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    ▪ ViagensReportagem à Gurué / Zambézia

    ▪ Hotelaria  Residencial Nagardás

    ▪ F&BVinhos

      Colaboração: Rodolfo Tristão▪ Cultura

    Eduardo white (Eu quero um chá)

    ▪ FotografaColaboração: A.A. / Pedro Canteiro, Victor Julien

    ▪ DecoraçãoFotografas de A.A. & V.J.

     Argos de Opinião: Maura Estáquia de Oliveira (Turismo Cultural)

     Amin M. Noormahomed (Qualidade )

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     Zalala Beach Lodge

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    Ficha Técnica

    Propriedade: A.A.

     Direcção: Acine Abdul

    Concepção / Edição / Revisão: A.A.

    Markeng & Vendas: A.A.

    Colaboradores:

    Maura Estáquia de OliveiraAmin M. Noormahomed

    M. Naguib OmarVictor Julien

    Design / Layout: Nuno Marco

    Assistente: Jaime Novela

    Consultores Técnicos: Acbar Khan ; Vali Issufo

    Fotograa: Acine Abdul; Pedro Canteiro;

     Victor Julien

    Bebidas: Rodolfo Tristão(Autor do Livro “ À descoberta do vinho”

    F&B / Gastronomia: A.A.

    Impressão:Tiragem: 5.000 Exemplares

    Registo: INLD – 8107/RLINLD/2014

    e-mail: [email protected]

    e-mail:  [email protected]. Phone (+258) 84 768 37 90 Cel. Phone (+258) 82 489 58 20

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    EDITORI A L

    Acine Abdul

    H T L  é uma revista que vem preencher um grande vazio no sector de Hotelaria e Turismoparcularmente em Moçambique e nos países da SADC, bem como nos PALOP ´S (...)! A HTL

    tem como foco, contribuir para o incremento da inf ormação e comunicação neste sector de

    acvidade, nomeadamente nas áreas de Viagens, Hotelaria, Restauração, Gastronomia, F&B,

    Cultura, Moda, Decoração, Fotograa, Negócios e Lazer.

    Propõe-se contribuir para agregar valor ao sector de Turismo. Como? Intervindo, cricando,

    propondo soluções, abrindo espaço para o debate de ideias e troca de experiências entre os

    diferentes actores que intervêm nesta área.É sabido que o Turismo é um sector económico de primeira grandeza. Contribui para col-

    matar uma parte signicava dos déces da balança de pagamentos de muitos países, pela

    entrada de divisas que gera nos mercados receptores.

    Proporciona também uma melhor distribuição de riquezas entre os diferentes países, con-

    tribuindo para o desenvolvimento das regiões desfavorecidas e para a criação de inúmeros 

    postos de trabalho.Actualmente o Turismo é visto como uma indústria de grande efeito mulplicador, que faz

    movimentar variadíssimos sectores da economia. Atentemos para o exemplo da Hotelaria,

    cujo sector, movimenta a construção civil, agro - pecuária, indústria de bebidas e alimentar,ramo têxl, indústria de madeira, f abrico de papel e cartão, indústria de gás e iluminação,

    cerâmica e vidro, espectáculos, instuições de crédito, carburantes e lubricantes, energia

    eléctrica, comunicações e transportes, publicidade, seguros, entre outros.

    No respeitante as populações, o Turismo benecia os habitantes da região onde ela se in-

    sere, pois empregando mão-de-obra e pagando salários, vai contribuir para gerar o consumo

    de produtos ou serviços da região, e do ponto de vista social, contribui para aproximar um

    determinado número de pessoas que trabalham para o mesmo ideal, trocam ideias e f omen-

    tam socialmente o meio.Os países mais ricos e industrializados cujas populações usufruem de um bom nível de vida, con-

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    tribuem para a reparção das suas riquezas em favor daszonas mais pobres através da emissão dos seus turistas.Por outro lado, o intercâmbio gerado entre a populaçãodo país receptor (ou inter-regiões) com os turistas, valori-za socialmente ambas as partes através do conhecimentode outras civilizações e culturas.Outras das vantagens do Turismo na economia nacionalde um país é o de permir que os seus produtos sejamconhecidos pelos visitantes, despertando “ à posteriori ”o desejo de connuar a consumi-los aquando do regres-so aos seus países de origem.Cada um de nós deve fazer a sua parte; o governo, o sec-tor privado; os prossionais de todos os níveis hierárqui-cos, etc.; à todos, reclama-se empenho e prossionalis-

    mo.O Turismo, tem que ser sinónimo de evasão, de bem-es-tar, de sonhos, de conforto, de bom acolhimento con-substanciado na cortesia, no sorriso, na empaa, noprofundo respeito para com o cliente que paga, e comotal merece desfrutar de um bom produto agregado a umexcelente serviço. Mas, para que isso aconteça, todos osintervenientes na operação, terão que se empenhar decorpo e alma, imbuídos de paixão e espírito de sacricio,para não só corresponder às expectavas dos clientes

    como também estabelecer uma relação de delização emovação para recomendarem os nossos serviços.

    Kanimambo / Bem hajam!

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    Artigo

     Turismo Cultural

    Uma questão de imaginação  Maura Estáquia de Oliveira

    Criatividade e imaginação. Sem estes ingredientes não há serviço turístico quese sustente, mesmo tendo um bom suporte logístico. Pior ainda, se o segmentode atuação fôr o turismo cultural. Quem procura este tipo de roteiro é um via-jante de cultura acima da média, que já descobriu o duplo prazer das excursões: conhecer

    novas terras e aumentar o seu caudal de conhecimentos sobre povos, línguas, costumes,

    histórias e tradições. É um apaixonado pelo conhecimento, no mínimo. Logo exige umtratamento diferente.

    No Brasil, é a criatividade que salva, de certa forma, os hotéis e serviços de apoio turísti-

    co: entretenimento, comércio, restaurantes, transportes, etc. – de Belo Horizonte, capital

    do estado de Minas Gerais, de uma crise aguda durante o Carnaval que, embora marcado

    nos calendários apenas um dia, dura na verdade uma semana no mínimo.

    Minas Gerais é uma região de colonização antiga, conservadora, altamente religiosa

    (católica), montanhosa, cuja gente não tem muita graça para desfrutar do Carnaval. Falta

    à gente desconiada das montanhas a descontração, a “malandragem” (no bom sentido),

    para se soltar e desfrutar do convite ao sonho, à magia e sedução do samba no Carnaval.

    O que fazer, então para manter um ritmo razoável de ocupação dos hotéis e de actividade

    das agências turísticas mineiras nessa época? A resposta foi óbvia, até demais: atrair para

    a capital das montanhas, com a sua tranquilidade e silêncio, os que detestam o Carnaval,

    os que escolhem esse período para um encontro consigo mesmos, participando de retiros

    espirituais, workshops de esoterismo, auto- ajuda, artes lorais entre outros.

    Assim, enquanto o Rio de Janeiro dança com suas magníicas Escolas de Samba para os

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    turistas, Salvador mostra toda a exuberante alegria dos baianos - tão bem descrita por

    Jorge Amado, desilando atrás dos trens elétricos, e Recife e Olinda contagiam foliões

    com o mais autêntico frevo, Belo Horizonte é um “mar de tranquilidade”.

    A partir desta “descoberta”, outras ideias paralelas foram surgindo: resgatar o antigo

    prestígio do Circuito das Águas - antigo roteiro turístico constituído por seis cidades quesão estâncias de água mineral, dos mais diferentes tipos – sulfurosa, radiativa, magnesi-

    ana etc., etc. – atraindo para elas os turistas de Terceira Idade (acima dos 50 anos) para

    os banhos rejuvenescedores e restauradores; as mulheres vaidosas (há alguma que não o

    seja?) para os banhos nas lamas curativas e cosméticas de araxá seguidos dos relaxantes

    “banhos de pérolas” em micro-piscinas borbulhantes de hidromassagem; casais de todas

    as idades para as águas milagrosas de Caxambu, que restauraram a fertilidade de nossa

    princesa Isabel, assegurando-lhe o casamento e a descendência. E para os jovens, carna-

    val da pesada nos clubes e nas piscinas dos hotéis, sob o olhar tranquilo dos pais, livresdos perigos das grandes cidades e portanto mais à vontade. Tudo isto, bem trabalhado

    pela publicidade nas agências e pelo Governo do Estado - através de um programa es-

    pecial “Minas além das Gerais”- tem dado resultados surpreendentes, nos últimos anos.

    Como imaginação e criatividade não faltam aos brasileiros, um novo ilão turístico benei-

    ciou-se do retorno dos turistas ao Circuito das Águas: o turismo místico. Perto de Cax-

    ambu no Sudeste de Minas, há uma antiquíssima vila – São Tomé das Letras – no alto da

    Serra da Mantiqueira. Esta cidade até há poucos anos estava a morrer com a exaustação

    de suas pedreiras que fornecem material de acabamento – pedra a vista – para a con-strução civil.

    Foi quando historiadores jovens se interessaram pelas tradições locais e descobriram

    histórias narradas pelos antigos moradores do lugar, que dão conta de ser ali um sítio

    especial na conformação cósmica, fazendo curiosa relação com outras cidades místicas e

    míticas dos Incas, no Perú.

    Sem nenhuma base cientíica, incadas apenas nas lendas e tradição oral do povo da

    região, estas informações correram o País, atraindo para São Tomé centenas de visitantes

    interessados em explorar suas grutas e cavernas, em ouvir a “música” do vento nas pe -dras das casas centenárias e tentar ver os estranhos visitantes que segundo os mais vel-

    hos, ali chegam em certas noites de lua saindo das grutas que só acabam no Perú.

    Hoje a cidade é outra: menos bucólica, talvez para os saudosistas como eu, mas mais an-

    imada, repleta de “hippies”, jovens ligados ao estudo dos OVNI,S (objectos voadores não

    identiicados) e simples amantes de belas paisagens.

    Tudo isto porque Belo Horizonte não gosta de Carnaval...

    (*) Professora da PUCMINAS – Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais / Mestre e Dou-

    torada em Literaturas de Língua Portuguesa

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    Seja bem-vindo `a uma das Províncias mais ricas de Moçam-bique e deixe-se maravilhar pela sua beleza ímpar.Superfície:105.008 Km2População: 3.848.276 habitantes (censo de 2010)Localização GeográficaA Província da Zambézia fica situada na região Centro / Norte doPaís, que é delimitada pelas províncias de Nampula e Niassa a N epelo Canal de Moçambique a Leste, pela província de Sofala a W ea província de Tete e o vizinho Malawi a Sul.

    Rios

    A norte os rios Ligonha e Lúrio separam-na das Províncias deNampula e Niassa respectivamente. A Sul o Rio Zambeze serve delimite natural com a província de Sofala. A Oeste, com a Repúblicado Malawi e a província de Tete, através do rio Chire. A Este é ban-

    hada pelo Oceano Índico numa extensão aproximada de 400km dalinha do Litoral.

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    GUIA TURÍSTICO

    &POTENCIALIDADES DA

    ZAMBÉZIA

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    Recursos Hídricos

     A Rede hidrográica da Província é constituída por dez rios com osseus aluentes e subaluentes, sendo de destacar:- O rio Zambeze que nasce no planalto de Katanga, em Angola, atraves-sa sete Países, entra em Moçambique em Zumbo(Tete) e serve de lim-ite sul, separando a Zambézia de Sofala. Na província, banha os distri-tos de Mopeia e Chinde e possui um enorme potencial hidroeléctricoe hidro- agrícola (Bacia de 820 km2; 140.000km de extensão), e irrigaos verdes campos chazeiros de Gurué.- O rio Lúrio, este último, que nasce no monte Malema, da cordilheirado Namúli, próximo do lago Chirua e serve de fronteira com as provín-cias de Niassa e Nampula (bacia de 605 km2 e 600 a 800km de com-primento).Para além dos acima descritos, são de mencionar os rios Raraga,Chirua, Muleia, Molócue, Ligonha, Meluti, Chire e Cuácua (“ bons sinais

    ”). As principais lagoas com água permanente são: a Lagoa Azul, situadaem Nicoadala e a de Ruguria na Maganja da Costa. Estas Lagoas apre-sentam grande interesse sob diversos pontos de vista, pois mantêmuma fonte de água disponível todo o ano, constituem uma fonte impor-tante de proteínas provenientes do peixe e são singularidades pais-agísticas que podem vir a ter um grande valor turístico.

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    As zonas agro-ecológicas podem ser divididas em três grupos, a saber: . Zona da Alta Zambézia: abrangendo os distritos de Alto Molócué (Nauela), Gurué (Li-oma), Gilé, Ile (Socone), Namarrói e Milange (Mongwe, Liciro, Mulumbo), que se de-dicam `a produção de milho, mandioca, feijões, gergelim, amendoim, batata-reno, soja,alho, cebola, repolho, chá, castanha de cajú, café e tabaco;

    . Zona da Média Zambézia: cobrindo os distritos de Lugela (Munhamade e Tacuane),Mocuba, Pebane, Morrumbala, vocacionados para a produção de milho, arroz, amendo-im, feijões, copra, cajú, algodão, tabaco, mandioca e fruteiras;Zona da Baixa Zambézia: congregando os distritos de Maganja da Costa (Nante), Chinde(Chacuma e Sombo), Mopeia (Thewe), Nicoadala (Mucelo, Mziva e Licuari), Inhassungee Quelimane cuja missão será a produção de arroz, feijão - nyemba, mandioca, copra,tomate, repolho, ananás e castanha de cajú e fruteiras.Fontes de água:Existem 14 fontes de água termais localizadas em 7 distritos, nomeadamente em Mor-

    rumbala (2), Nicoadala (1), Lugela (4), Mocuba (4), Maganja da Costa (1), Pebane (1) eGilé (1).Topograia:A Província da Zambézia é caracterizada por 3 grupos morfológicos nomeadamenteplanícies, planaltos e montanhas.As maiores altitudes encontram-se na região de Gurué, onde se localiza a Cordilheirados Montes Namuli, as Formações do Chire- Namuli com 2.419 metros acima do mar,ponto mais alto da Província e o segundo mais alto do País, com um relevo paisagísticobastante aprazível.Em Gurué encontram-se locais históricos e naturais como a Santinha, Sétima Pedra,

    Casa dos Noivos, Grande Chaceira, Lagos Naturais e Quentes do Rio.Economia:Os principais produtos de exportação são o camarão, amêndoa de cajú, milho, óleo decopra, chá, madeira serrada, bagaço, semente de algodão, tantalite e cairo de côco. AProvíncia também possui um enorme potencial turístico.

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    Recursos Agrícolas:A Província possui um potencial de terras aráveis de cerca de 8 milhões de ha, estando a serexplorados apenas 16% do potencial existente. Ela possui os solos mais férteis a nível nacion-al, podendo-se destacar as seguintes características:- Solos vermelhos e castanhos, localizados na região Norte e Noroeste, férteis e propíciospara o cultivo de chá, batata, soja, árvores de fruta de climas temperados e pastagens; Solosriolíticos (líticos), de textura grossa, localizados nos declives das montanhas. No geral, porpossuírem pouco humo, estes solos são apenas propícios para a prática da pecuária. Por outrolado, os mesmos são susceptíveis a erosão, uma vez removida a vegetação;- Solos vermelhos arenosos, de textura média e argilosos, situados na maior parte do interiorda Província. Estes solos são pouco desenvolvidos, geralmente pouco profundos, com reduz-ido teor de matéria orgânica e susceptíveis `a erosão nos declives. No geral, estes solos apre-

    sentam limitações para a prática de agricultura;- Solos de aluvião, com origem nos aluviões do vale e delta do rio Zambeze, apresentando nal-guns deles manchas dispersas de solos arenosos e franco arenosos de fase dunal, situados noChinde, Namacurra, Nicoadala e Maganja da Costa. Estes solos são aptos, principalmente, paraa cultura do arroz.

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    Recursos Florestais e Faunísticos: 

    A Província possui uma área lorestal de cerca de 10.5 milhões de hectares, entre mangais e sa-vanas, composta por uma grande diversidade lorestal, sendo 5 milhões de hectares de área deconservação (reserva do Derre e Gilé) com 1.700km2 e 2.700km2, respectivamente.

    Esta área representa cerca de 17% do total de recursos lorestais do País.Nas regiões montanhosas, a loresta é sempre verde e são comuns as espécies como Missanda,Panga Panga e Umbila, enquanto no planalto lorescem a Umbila, Jambirre, Chanfuta, Pau-ferro.

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    Recursos Minerais 

    A Província possui enorme potencial em recursosminerais com destaque para a existência de Tantalite,Turmalinas, Águas Marinhas, Quartzo e outras gemas,que são extraídas dos jazigos existentes nos distritosde Ile, Gilé e Alto Molocué. No Distrito de Pebane ex-iste um potencial jazigo de areias pesadas. Todos osjazigos estão concessionados a empresas mineiras,

    não obstante nos últimos anos as mesmas estarema enfrentar sérios problemas inanceiros, associadosà contracção do mercado devido à crise económi-ca mundial. Na província, há ocorrências de calcárionos distritos de Namacurra e Morrumbala, Bauxite nodistrito de Morrumbala, Gemas, Tantalite e Berilo In-dustrial, no distrito de Maganja da Costa e areias paraconstrução no distrito de Nicoadala.

    Recursos Florestais e Faunísticos:

     A Província possui uma área lorestal de cerca de 10.5 milhões de hectares, entre mangais e sa-vanas, composta por uma grande diversidade lorestal, sendo 5 milhões de hectares de área deconservação (reserva do Derre e Gilé) com 1.700km2 e 2.700km2, respectivamente.Esta área representa cerca de 17% do total de recursos lorestais do País.Nas regiões montanhosas, a loresta é sempre verde e são comuns as espécies como Missanda,

    Panga Panga e Umbila, enquanto no planalto lorescem a Umbila, Jambirre, Chanfuta, Pau-ferro,Pau-preto, Murroto e Umbawa. Entre as espécies exóticas com boa adaptação, citam-se varie-dades de eucaliptro e casuarina.

    As lorestas têm maior densidade nas terras altas e planaltos do interior e a savana circunda aloresta terminando em savana herbácea, no litoral. Na zona de conluência dos rios com o mar,desenvolvem-se os mangais, recurso potencial para a reprodução da fauna marinha, em especialo camarão e caranguejo.

    Devido ao tipo de associação vegetal que se desenvolve, principalmente em Chinde, Mopeia, Mor-rumbala, Milange, Inhassunge, Nicoadala, Maganja da Costa, Namacurra, Ile e Gurué, Alto Mo-locué, estes Distritos são reconhecidos para a prática de bovinicultura. O mapa a seguir apresen-ta o uso e cobertura de toda a extensão da província da Zambézia.A província dispõe de 05 espécies madeireiras: Umbila, Jambirre, Chanfuta, Mondzo e Pau-Ferro.

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    Cultura

    Existem dois Eventos Anuais que constituemum grande atractivo turístico, como é o caso doCarnaval em Fevereiro e o Festival de Zalala em

    Outubro.Destacam-se também algumas danças tradi-cionais como é o caso da dança das cobras, dodistrito de Namarroi, bem como o nyambalo, ni-ketche, entre outros.O Artesanato também ocupa um lugar de des-taque. Os Artesãos socorrem-se dos materiaislocais para produzirem autênticas obras de Arte,

    mormente a partir do côco, da palha, do bambú,da madeira, etc.

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    Recursos Marinhos

    A linha costeira da Província é extensa com cerca de 400km e abrange um terço dosdistritos litorais de Chinde, Inhassunge, Quelimane, Namacurra, Nicoadala, Maganja daCosta e Pebane. Nas suas águas marinhas encontra-se uma diversidade de espécies depeixe de grande valor comercial. Sendo por isso, a actividade pesqueira, uma das prin-cipais fontes de rendimento das comunidades locais. De notar que é na costa marítima da Zambézia, onde se situa a maior porção do bancode Sofala, constituindo assim a zona onde ocorre a maior captura de camarão, lagosta,caranguejo entre outros crustáceos e lulas.

     

    Devido à elevada turbidez nas águas litorais, os recifes de coral ocorrem apenas no ex-tremo norte. Os referidos corais em franja circundam as ilhas do chamado Arquipélago

    das Primeiras ao largo do distrito de Pebane. De salientar que é nesta ilha onde foramlocalizadas as maiores Tartarugas verdes do país.

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    Gastronomia

    A Gastronomia Zambeziana é muito apreciada pelas suas características exóticas.É famosa pelo uso exacerbado do côco na maior parte dos seus pratos tradicionais.A galinha `a zambeziana, confeccionada com leite de côco (galinha grelhada na bra-

    sa, pincelada com leite de côco no acto da cocção), acompanhada de Mucapata (umprato tipicamente zambeziano, feito com feijão seroco, arroz e leite de côco), con-stitui um dos seus ícones. A Zambézia é rica em mariscos, peixes, aves, côcos, man-dioca, amendoim, quiabos, beringelas, alho, gengibre, malaguetas, etc. o que con-tribui grandemente para tornar a sua gastronomia muito rica e diversiicada.Também possui uma Doçaria típica bastante sugestiva . Como são o caso dos bolinhos desura, sanana e nicate, acompanhados do famoso Chá de Gurué. O lanho e respectiva águasão deinitivamente um cartão de visita da Zambézia. No rol dos sabores da Zambezianão se pode omitir a riqueza e diversidade da sua fruta, que chega a diicultar na hora

    de escolher entre maracujás, litchias, abacaxi, mangas, laranjas e respectivos sumos.Por tudo isto e outras coisas mais, é que a Zambézia se revela uma Província não sóabençoada como também bastante apelativa!

    Potencialidades Turísticas da Zambézia: . Turismo Balnear

    . Turismo de Montanha

    . Turismo de Aventura

    . Turismo Cinegético

    . Eco -Turismo

    . Turismo de Safaris

    . Turismo Desportivo .Turismo de Contemplação. Turismo Gastronómico. Turismo Cultural 

    A Reserva Nacional do Gilé, abrangendo os distritos de Pebane e Gilé, possui umaloresta de miombo alternada por pântanos e savana, podendo encontrar-se umavariedade de animais selvagens, de entre elas o leão, leopardo, elefante africano,hipopótamo, zebra, cabrito cinzento, cabrito vermelho, cudo, impala e búfalo.

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    Monte Namúli(Gurué)

    Ilhas

    A Província possui 6 Ilhas, sendo o distrito de Pebane o detentor de maior número de Ilhas.A destacar o arquipélago das Ilhas Primeiras com 5 ilhas (ilha de Fogo, Ilha Casuarinas, Ilha Co-roa ou Careca e Ilha Silva) e a sexta, Ilha de Idugo localizada no distrito de Maganja da Costa).

    Praias

    Na Província da Zambézia existem 16 praias distribuídas da seguinte forma: Pebane com águas

    cristalinas (06); Mocuba (); Maganja da Costa (04); Nicoadala (03); Chinde (02); Namacurra (01).

    O Distrito de Chinde possui grandes potencialidades para estabelecimento de áreas de ex-ploração para ins turísticos. Pebane com águas cristalinas revelam-se excelentes para desportoaquático.Até ao 1º trimestre de 2010, a província possuía 275 estabelecimentos turísticos, 985 quartos, e1280 camas.Distritos Os 16 Distritos que a constituem são:

    Alto Molocué; Chinde; Gilé; Ile; Inhassunge; Lugela; Maganja da Costa; Milange; Mocuba; Mopeia;Morrumbala; Namacurra; Nicoadala; Pebane; Cidade de Quelimane.

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    MunicípiosQuelimane, Mocuba, Gurué, Milange, e Alto Molocué.

    Mocuba encontra-se num importante eixo rodoviário tanto para quem sai ou entra na provínciacomo para quem se desloca para o Malawi. É abraçada pelo Rio Licungo, que nasce nas mon-tanhas de Gurué.

    Gurué

    No interior , na região montanhosa de Gurué, ica situado o Monte Namúli, o 2º ponto mais altode Moçambique com 2419m de altitude, coberta de numerosas plantações de chá e onde o am-biente natural ajuda à descontração e proporciona bons momentos fotográicos para os amantesdesta Arte.

    Clima

     Clima tropical húmido no Litoral, tropical seco no interior e tropical de altitude nas terras altasdo interior. A vegetação apresenta-se esverdeada desde o litoral ao interior.

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    ProdutosAs principais culturas alimentares são a mandioca, o milho, o arroz, a batata doce, acana –de-açúcar, feijões diversos, o amendoim, o ananás, a manga, a banana girassol e alaranja.

    Produtos Minerais

    Tantalite, turmalinas, águas marinhas,quartzo e outras gemas.

    Produtos de Rendimento

    Copra, chá, camarão, castanha de cajú,madeira toro e cerrada, bagaço, milhobranco, óleo crú, semente de algodão,côco, amêndoa de cajú, soja, água mineral,

    gado bovino, caprino, suíno, e aves.

    Principais Dialectos

    Para além da Língua oicial (Portugês),que é falada por uma larga maioria daPopulação Zambeziana, existem tambémvários dialectos, tais como o Elomwe, Ech-uabo, Sena, Merenje, Manhawa, Nhúngué .

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    Produtos MineraisTantalite, turmalinas, águas marinhas,quartzo e outras gemas.

    Produtos de RendimentoCopra, chá, camarão, castanha de cajú, ma-deira toro e cerrada, bagaço, milho bran-co, óleo crú, semente de algodão, côco,amêndoa de cajú, soja, água mineral, gadobovino, caprino, suíno, e aves.

    Principais DialectosPara além da Língua oicial (Portugês),que é falada por uma larga maioria daPopulação Zambeziana, existem tambémvários dialectos, tais como o Elomwe, Ech-uabo, Sena, Merenje, Manhawa, Nhúnguée Tcheua. Com destaque para o Echuwaboque é falado maioritariamente na cidadede Quelimane e nos distritos periféricosnuma percentagem de 31% de falantes.

    Onde ficarHoteis, complexos turísticos, residenciais,são algumas das opções que garantem aos

    hóspedes uma agradável estadia.

    O que visitarA Catedral Velha, de linhas sóbrias, a Igre-

    ja de Nª Senhora do Livramento construí-da em 1880, e a Mesquita de Quelimane,de construção moderna.As “ Fontes Quentes” junto da Vila de Mor-rumbala, Lugela e Gilé, cujas águas brotamdo solo a temperaturas elevadas; a LagoaAzul no distrito de NicoadalaOnde comer:

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    A Cidade capital da ZambéziaQuelimane é uma cidade apetecível com caracteríscas únicas. Assumidamente orgulhosa de

    ser a capital provincial da Zambézia.O pulsar da cidade, obedece ao pedalar das bicicletas que pululam a cidade. As suas gentes transbor-dam uma alegria contagiante, sem pressa de chegar ao desno. Diferentemente das grandes cidades,onde o stress se tornou devastador.Quelimane, tal como a Zambézia em geral, não deixam ninguém indiferente. Todos aqueles que avisitam cam prenhes da sua magia.Venha conhecer esta cidade das bicicletas, e desfrute de experiências únicas.Os sabores e prazeres desta abençoada província esperam por si.Indubitávelmente, não irá resisr ao prazer de começar o dia com a água do lanho, seguido de umsumo de maracujá, de laranja, ou abacaxi, conforme a época do ano, acompanhado com bolos pi-

    cos de sura , nicate, sanana e outros; depois de uma pausa poderá deliciar-se com a mucapata e ofrango à zambeziana, ou se preferir, desviar o apete para os peixes e mariscos que abundantementeas águas do Índico nos oferecem.Mas outras surpresas esperam por si, a apenas 30 a 40 km desta cidade abraçada pelo rio dos “bonsbons sinais”. Falamos da famosa praia de Zalala, tão apelava quanto refrescante. De seguida aven-ture-se por uma estrada de terra bada e vá conhecer a aldeia do Supinho e deixe-se encantar peloZBLS, `a beira-mar plantado. Conheça os rios adjacentes e deixe-se maravilhar.Ao amanhecer, desfrute do chilrear dos pássaros, regale a vista com um bonito nascer do sol e enchaos pulmões com o cheiro à maresia.Seguramente não irá resisr a tentação de fazer uma caminhada ao longo da praia, experiência estaque lhe proporcionará momentos de puro prazer.

    QUELIMANE

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    Estrada de acesso ao distrito de Gurué.

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    Adolescente transportando combustívellenhoso.

    Pequenos pastores de gado caprino, que desenvolvem a sua actividade na zona montanhosa.

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    Crianças de Gurué.

    Menina regressando da machamba.

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    Uma imagem peculiar da população infantíl de Gurué, cujos semblantes irra-diam simpatia e naturalidade.

    A.A. junto aos camponeses no local onde cultivam a terra.

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    Mulher camponesa deGuruéMulher camponesa de Gurué, com as suas enxadas decabo curto, com as quais produz o seu sustento.

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    As plantações de chá esten-

    dem-se pelas montanhasacima.

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    Antiga fábrica de chá localizada no meio das cha-zeiras, junto ao monte Namúli.

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    A natureza verdejante de Gurué,constui um autênco regalopara os amantes da Natureza.

    Almeida Lee, um dos grandes responsáveis pela preservação dopatrimónio natural de Gurué e pela manutenção de inúmeros postosde trabalho da empresa Chazeiras de Moçambique.

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     O Rio Licungo cuja nascente se situa no topo dos montes Namúli,a 2419 metros de altude.

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    “A Zambézia no máximodo seu esplendor” A.A.

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    A rosa de porcelana despontando no seu habitat.

    Um local muito calmo e aprazível de Gurué , onde o lago se assumecomo a ‘‘jóia da coroa’’ no meio das plantações de chá.

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    45Mulheres de Gurué em traje

    domenical.

    Uma paisagem no topo da montanha onde o ar é mais puro e o céumais límpido e a paz se confunde com um silêncio transbordante.

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    População de Gurué banhando-se elavando a roupa no rio.

    Flores que despontam naturalmente por

    cima dos rochedos, junto a estrada deacesso às montanhas.

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    Nascer do sol a entrada de Gurué.

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      CURSO INTENSIVO DEGESTÃO HOTELEIRA & TURISMO 

    Objecvo: Formar e Capacitar Gestores de Nível Internacional através de uma formação de

    excelência.Desnatários: Futuros Prossionais de TopoDuração: 09 MESES ( 900HORAS) + 03 MESES (estágio & implementação de projectos)

      Concebido por: Acine Abdul (consultor & formador)

    30 Módulos (teórico-prácos)

    Técnicos

    1-Introdução à Gestão Hoteleira2- Introdução ao Turismo/Factores de Desenvolvimento do Turismo3- Importância do Turismo na Economia. Turismo Sustentável; Eco-Turismo4- Organização e Gestão de Hotéis e Restaurantes5- Recepção (Front Oce) / Gestão do Alojamento6- Acolhimento aos Hóspedes / Relações Públicas & Boas Maneiras7- House Keeping - Serviço dos Quartos8- Produtos e Serviços Hoteleiros / Conceito de Qualidade Total9- Agências de Viagens e Operadores Turíscos10- Markeng Turísco & Técnicas de Comunicação11- Organização e Gestão de Eventos & Animação Turísca e Lazer12- Gestão de Compras e do Economato13- Organização dos Serviços de Cozinha

    14- Gestão de Produção / F&B/ Comidas e Bebidas / Planeamento & Controlo15- Concepção / Organização e Gestão de Restaurantes e Bares16- Serviço de Catering / Inight & Gestão de Refeitórios17- Turismo Gastronómico / “Sabores de Moçambique”18- Higiene Pessoal e Prossional19- Qualidade & Segurança Alimentar20- Gestão de Equipamentos hoteleiros & As novas tecnologias aplicadas à hotelaria21- Concepção e Implementação de Projectos e/ou Simulação de Negócios/ EstágiosMódulos Complementares:22- Inglês Práco23- Informáca

    24- Contabilidade Hoteleira e Gestão Financeira25- Gestão do cash ow: teoria acineana “como car rico em 10 anos”26- Legislação Hoteleira / Lei e Normas do Invesmento Estrangeiro / Instuições de Apoio ao Turismo27- Gestão de Recursos Humanos/ Legislação Laboral/Contratos de Trabalho e Análise da Classicação

    Nacional das Prossões de Moçambique. Gestão de conitos.28- Cultura Geral (património histórico / geograa do turismo / ciências sociais, psicologia geral, usos e

    costumes, especicidades religiosas, etc.)29- A Importância dos Artesãos e dos Arstas na divulgação da Cultura de cada País (Artesanato/Artes

    Pláscas/Música/Dança/Moda, etc.)30- Éca Prossional.

     Informações: [email protected] ou [email protected]

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    CIDADE DE QUELIMANE

    HotéisVilla Nagardás

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    Escultura de um viajante exausto e sonolento descançandoà entrada da Villa Nagardás (no jardim).

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    5656Esplanada do Gani. Um espaço de referência em Quelimane.

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    Um pescador fazendo-se transportar no rio dos bons sinais junto à esplanda do Ganí.

    As acácias de

    Quelimane.

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    ZALALA BEACH

    LODGE

    Conforto

    &

    tranquilidade

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    Bem-vindos à Zalala Beach Lodge, Um Moçambique por descobrir, onde você deixapra trás as suas preocupações e se entrega aos encantos da natureza virgem: um

    mar enorme, que se estende por milhas adentro, a praia arenosa e interminável,habitada sómente por uma miríade de pequenos caranguejos, e barcos artesanaisdos pescadores; os coqueiros altos, que se escam para o céu brilhante...faz comque você adormeça ao som das ondas gens e brincalhonas, que se estendem nasmargens e acorde ao som manal do espraiar das mesmas. Quando você descobrireste oásis afastado que se aninha entre as margens da praia de Zalala e o delta doRio Namacurra, nesta costa pouco conhecida do centro de Moçambique, não quererásair! Nós, a equipa do Zalala Beach Lodge, não pouparemos esforços, para fazer da

    sua estadia, uma experiência tão confortável e memorável, quanto você merece!

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    Conforto e tranquilidade

    O alojamento no Lodge consiste em 10 bangalôs, cada um elegantemente mobilado num estiloque combina o conforto moderno com o requinte local. Toda mobília de madeira foi esculpidapor carpinteiros locais.Dispondo de água canalizada, com ar condicionado e tv; cada bangalô tem o seu pátio ondepoderá sentar e fruir a brisa do mar, ouvir o som dos pássaros e de noite observar o céu cobertode estrelas.O Bar e o Restaurante que dão para o mar, estão abertos desde o amanhecer até ao anoitecer,servindo pequenos-almoços, almoços, jantares e lanches.Também poderá relaxar em paz à beira da piscina, descansar na praia, ou explorar os lindos es-paços à volta do Lodge. Ou se preferir passeios de canoa, viagens e excursões diurnas para outros

    locais próximos, ou mais distantes, estão disponíveis para os interessados.

    Uma visão...

    A estância turística “Zalala Beach Lodge and Safaris” nasceu de sonhos e paixões de uma pequenaequipa composta por Europeus e Zambezianos. Apaixonados pela beleza natural desta costa vir-gem, acreditando no seu potencial para o desenvolvimento turístico, social e económico, lança-mo-nos de coração aberto para este projecto ambicioso. Três anos depois de muitas noites semsono, eis que o sonho se está transformando em realidade! Venha daí estimado visitante, partilharconnosco, esta beleza mágica num ambiente bastante acolhedor e extremamente simpático.

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      A 2ª edição do livro será publicada oportunamente.Reserve já,através do email: [email protected]

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    GASTRONOMIA 

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      Modo de Preparação1. Lave bem os caranguejos e escalde-os durante 5

    minutos apenas em lume forte.2. Separe as patas das carapaças.3. Separe o corpo comestível do resto da carapaça.

    Limpe todas as impurezas.4. Corte os caranguejos aos quartos ou aos meios.5. Num recipiente coloque o alho, o sal q.b., a

    malagueta, o louro e o sumo de limão.6. Golpei as patas para que o interior das mesmas

    possam absorver melhor o tempero.7. Deixe os caranguejos a marinar neste preparadodurante meia hora, enquanto prepara o grelhador.

    8. Na sequência faça um môlho com: sumo de limão,acrescido de coentros/salsa q.b. picados na hora,1 malagueta, tomilho a gosto, orégãos, 4 gotas detabasco, 1 colher de margarina vegetal, azeite/óleo. Coloque num recipiente de barro e reserve.

    1. Ponha ao lado da grelha para apanhar um pou-co de calor, mexendo de vez em vez para irpincelando os caranguejos no acto da cocção.

    2. Quando o carvão estiver em brasa, coloqueuma grelha ao lume e ponha os carangue-jos a grelhar, pincelando de vez em vez como referido môlho. Grelhe entre 5 a 10 minu-tos de cada lado no máximo, em lume médio.

    3. Depois de pronto regue os caranguejos como respectivo môllho e sirva de imediato!

    4. Serve-se acompanhado de pão de alho e bebidaa preceito.

    Extraído do Livro “Sabores de Moçambique-Gas-

    tronomia Moçambicana Contemporânea” – ReceitaNº 30 A.A.

      Ingredientes para 04 pessoas:

    4kg de Caranguejo/Sapateira (fresco)• 4 dentes de alho + 1 folha de louro

    • 2 limões cortados ao meio• sumo de 2 limões• 3 malaguetas (esmagadas)• molho tabasco + sal q.b.• salsa/coentro, tomilho, orégãos q.b.• azeite/óleo de girassol q.b.• margarina vegetal q.b.• 1 fogão `a carvão (ou uma grelhador eléctrico)

    CARANGUEIJO GRELHADO À ILHA DE MOÇAMBIQUE

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    SEGREDOS DE COZINHA  ******

    1-Para conservar as alfaces mais frescas, guarde-as no frigoríico dentro de um saco depapel, ao invés de guardá-las num saco de plástico.

    2-Para eliminar o cheiro à alho das mãos, esfregue as mãos c/ sal, lavando de seguida c/um detergente líquido apropriado.

    3-Para conservar o alho por mais tempo sem que ele perca as suas propriedades, bastadescascá-lo e mergulhá-lo numa garrafa com óleo.

    4-Para descascar facilmente os alhos, ponha-os primeiro numa tigela c/ água, durante 15minutos. Ou pressione o alho c/ a palma da mão sobre uma mesa, ou dando um “murro”no alho, (que é, o que eu costumo fazer quando me proponho fazer um bife na frigideira).

    5-Para cozinhar muito bem o arroz, observe 2 requisitos básicos fundamentais: 1º- Cozê-lo na quantidade exacta da água; (nem água a menos, nem água a mais). 2º-lugar, contro-lar o calor (o lume, a temperatura), ou seja, dar o calor necessário na altura certa.

    6-Para calcular bem as quantidades, observe a seguinte proporção: para 1 chávena dearroz, utilize 1chávena e meia de água (para o arroz basmati ou similar); para o arroznormal a regra é utilizar-se o dobro de água.

    7-O 3º- requisito é o de demolhar o arroz em água, durante 10 a 15min. (arroz basmati ousimilar) e em alguns casos de 20 a 30 minutos. Para outros tipos de arroz, imediatamenteantes de o cozinhar, tendo o cuidado de o deixar escorrer bem antes de o meter na panela.

    8- O 4º- requisito tem a ver c/ o tacho (panela). Este deverá ter um fundo grosso, paraevitar que o arroz se possa queimar, na última fase da cozedura, quando toda a água tiver

    sido absorvida.

    9-Para o arroz não transbordar da panela, coloque dentro desta, um pouqinho de mantei-ga, quando estiver a cozê-lo.

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    10-Para que o arroz ique solto, coloque 1 colher de chá de vinagre na água do arroz,quando estiver a cozinhá-lo. Ou ponha um pouco de água fria com umas gotas de limão,quando a primeira água estiver a secar. Para que o arroz ique muito solto, destape a panela depois de prontoe deite 1 colher de sopa de água fria.

    12- Para eliminar o excesso de água (humidade) que se possa veriicar no acto da coz-edura do arroz, basta que introduza dentro da panela, uma fatia de pão, 5 minutos antesdo inal, mantendo a panela tapada. O pão encarregar-se-á de absorver todo o excesso

    de humidade.

    13-Também se pode colocar um pano húmido por cima da tampa, no inal da cozedura,quando se pretenda um arroz “tipo malandrinho”ou um arroz de mariscos; depois doscomensais se servirem, deve-se manter a panela tapada.14-Para que as batatas cozidas (sem casca) iquem inteiras e perfeitas, (não se colandoao fundo do tacho), deite um pouco de óleo na água da cozedura.

    15-Para que as batatas fritas se tornem mais sugestivas, só deve pulverizá-las com sal(ino), assim que as retirar da frigideira e colocá-las por cima dum papel absorvente.

    16-Se gosta da batata-palha bem seca, basta que as deixe de molho em água gelada den-tro do frigoríico, meia hora antes de as fritar.

    17-Se gosta de puré de batata leve e saboroso, coza as batatas sem casca, espremen-do-as imediatamente a seguir à sua cozedura. Pois o puré deverá ser feito c/ as batatasbem quentes. Poderá acrescentar uma pitada de fermento, para torná-lo ainda mais fofoe saboroso.

    18-Para limpar convenientemente os bróculos, antes de os cozinhar, basta que os mer-gulhe em água salgada por algum tempo.

     A.A

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    Glossário de Vinhos

     Acídulo

    Vinho que apresenta grande acidez ao nível do sabor. Na boca é perceptível pela produção desaliva. Quanto mais saliva for produzida, mais acídulo é o vinho.

     AdstringênciaSensação de aspereza e de encortiçamento, sensível nos tecidos da boca ao contacto com algunsvinhos (sensação de como comer uma banana verde, dióspiro ou marmelo).

     AgressivoDiz-se do vinho novo, demasiado adstringente.

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     AromaCheiro encontrado num vinho. Associado ao cheiro dos vinhos novos.

     Aromas primáriosAromas que advêm do próprio tipo de casta.

     Aromas secundáriosAromas que se formam durante e depois da fermentação.

     Aromas terciáriosAromas que se desenvolvem na garrafa, devido à grande qualidade dos vinhos que têm estes

    aromas.

     AveludadoUm vinho que, na boca, apresenta suavidade e uma estruturaagradável.

    BacoDeus do vinho da mitologia romana

    Bouquet Odores e sabores que caracterizam e dão vida ao vinho; associados avinhos com alguma idade.

    CastaTipo de uva; exemplo: arinto, cabernet sauvignon, etc.

    ComplexoCom bouquet intenso e diícil. Vinho que apresenta uma grande estrutura. Vinhos quetêm uma grande intensidade.

    Corpo

    Característica de um vinho dada pela sua graduação alcoólica, aro-mas intensos e sabores fortes. Equilibrado. Quanto mais corpo existirno vinho mais qualidade tem.

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    do com um novo copo, para provar uma nova garrafa de vinho. Contudo se se tratar do mes-mo vinho e ano, uma vez que o vinho seja aprovado pelo anitrião, não será necessário trocaros copos dos outros clientes.Se houver alterações de ano de colheita ou vinho, aí sim, os copos devem obrigatoriamenteser mudados.3- Quando se serve o vinho, a garrafa não deve tocar a orla do copo.

    Cortesia de Rodolfo Tristão

    Rodolfo Tristão, transmitindo os seus con-hecimentos sobre vinhos num workshoprealizado em Maputo.

    Passos para a aberturade uma garrafa de vinho

    1- Ir buscar a garrafa e trans-portá-la no antebraço.2- Colocar os copos indicados parao vinho a servir.3- Apresentar o vinho ao cliente,descrevendo a casta, ano, produtor, eregião.4- Todos os vinhos devem ser aber-tos na presença do cliente.5- Limpar o gargalo com um panode vinho, não sem antes, lhe retirar acápsula e a rolha.6- Introduzir o saca-rolhas e retirara rolha com cuidado.

    7- Limpar novamente o gargalo dagarrafa com o pano de vinho.8- Servir um pouco para o copo àprova, e dar a provar o vinho.9- Servir o vinho ao cliente, dando aprovar a quem o escolheu, para que estediga se está de acordo com o seu gosto.10- Colocar a rolha num prato e en-tregar ao cliente.

     

    “ SERVICE STANDARDS ”1- Dar a provar todos os vinhos,incluindo os vinhos a copo.2- O anitrião deve ser presentea-

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    CULTURA

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    Artes e Letras / Eduardo White – escritor/poeta

    Eu quero um chá

    ma mão adornada de maciez prepara a infusão. As folhas minúsculas pela água, o vapordo quente subindo, a loiça ina da xícara descansando. Amão dança um ritual de viagem

    e de mistério. Lembra velhos costumes de outras terras mais distantes.A seda dos tecidos, a madeira limpa dos calçados, a rasura da palha pelo chão. Se subirmos pelasmãos, podemos sentir-lhes tocadas pelo tumescente nervoso dos seios altíssimos e talhados a milcuidados.

    Neles residirá a nervura das aves, a limpidez com que voam, o sublime com que cantam. Por-ventura, um acrescento para o odor de um incenso de sândalo a convocar o interior. A gueishaenvidraçada pela sala, de joelhos para a ternura. À imagem, que é esta, acrescente-se um velhoalvo a levitar sobre a calma, as brancas barbas no exercício da meditação. De pernas cruzadas, a

    música risca a paisagem com sabedoria, não se impõe, insinua-se. Lá fora é primavera e as folhasno chão revisitam as amêndoas que hão-de ser.

    Da lenda do chá vive o Imperador She Nung seu arrozado de passas, amêndoas e pato. Sua vo-cação para os sabores, sua experimentação para as folhas caídas do jade incrustado na porcelana.2800 anos o separam de Cristo, da bondade cruciicada sob o vinho de Pilatos. Chegam-lhe comas mensagens, a cavalo, os bomais das apanhas da erva. Dona Camélia Sinensis, sentada, agora,num chalé de Londres enuvuada, gelada e chuvosa. Vitoriana e apertada, sonha o ImperadorNung num passeio por um mercado em Beijing. Ao lado dela, o mordomo em pose para o rigor,para as visitas deliciadas nos biscoitos de manteiga.

    O Big Ben avisa em suas badaladas que na côrte já se avizinha o bridge sobre a mesa real. AChina, ica dali, longe em séculos de sabedoria e o majong redige a paciência debruada das artesmarciais. Um chá é um mapa de rotas, desde o Dragão pelas muralhas, aos Samurais no Japão, àmúsica interior dos Zen Budistas. Bashô tomava-o olhando os sapos em seus Hai Kais. E Sir Shak-spear, enamorado, provando na boca de Romeu os lábios carnudos de Julieta, bebia-o? Por certoque sim.

    Nas naus Holandesas, a divina sabedoria do chá chegava aprisionada à Europa, depois de arran-

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    cada às mãos casamenteiras de Catarina de Bragança, em núpcias com Dom Carlos ll de Inglat -erra, no ano de 1662. De elmos luzidios o chá foi beber, entre a vodka, os bárbaros súbditos doCzar e transceder as peludas pernas moscovitas nas inas melodias da balalaica. Percorreu ainfusão os frios europeus, levando-lhes calores e afagos, prazeres e fábulas.

    Em África, Dona Camélia Sinensis se misturou, com outras infusões, nas adivinhações dassábias feitiçarias, na evocação dos poderes genitais e no milagre da procriação. Nasceu assim,a nossa primeira mulata Camélia Sinensis fervida em pote de barro com suas parentes africa-nas, como o chá de pau de Cabinda, entre batalhas, desavenças conjugais e ambições imperi-ais. Moçambicanizada, enveredou os Namuli, o Gurué ao pé de Deus e a norte de nós, a sul, lhe

    conferindo beleza e nome em caixa de madeira ina com adorno prateado na viagem de volta àaristocracia europeia.Sir Thomas Lipton, ao que dizem,vestiu-se na longínqua Índia, recita poemas em urdú enquan-to penteia, nas cordas de uma cítara, os seus longos cabelos negros. Ho voglio de te. O que seriao mesmo que dizer esse binómio do chá, ou, simplesmente, tão romântico como dizer, eu que-ro-te. Aqui me ico, em pausa, a olhar demoradamente as alucinogénicas e saudáveis visões queum chá, tomado a preceito, empresta ao que não icou escrito neste texto. 

    Eduardo White (poeta moçambicano)

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    DECORAÇÃOA nossa sugestão: 

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     As últimas notícias do Turismo.

    O Turismo cresceu 4% a nível mundial no ano de 2015, segundo a OMT.O Turismo mundial cresceu 4% nos primeiros quatro meses de 2015, segundo um relatório daOrganização Mundial de Turismo. De acordo com este organismo, os destinos de todo o mundo,acolheram cerca de 332 milhões de turistas, 14 milhões a mais em relação ao mesmo período de2014.

    O estudo Tourism Towards 2030 desenvolvido pela Organização Mundial de Turismo (OMT)aponta que o número de turistas internacionais em todo o mundo deverá aumentar a uma médiade 3,3% ao ano durante o período de 2010 a 2030. O documento indica que com o tempo, a taxa

    de crescimento irá diminuir gradualmente, partindo de 3,8% mas chegando aos 2,9% em 2030.

    Em números absolutos, a chegada de turistas internacionais vai aumentar 43 milhões por ano, emcomparação com a média de 28 milhões durante o período de 1995-2010. Assim, as chegadas deturistas internacionais em todo o mundo devem se aproximar dos 1,4 bilhões em 2020 e 1,8 bil-hões até 2030.

    O maior crescimento por regiões, deverá veriicar-se na Ásia-Pacíico, onde está previsto aumen-tar de 331 milhões para 535 milhões em 2030, mais 4,9% ao ano. No Médio Oriente e África é

    esperado uma duplicação das chegadas dos turistas internacionais, passando de 61 para 149milhões e de 50 para 134 milhões, respectivamente. Já a Europa e as Américas vão veriicar um

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    crescimento mais lento, de 475 milhões

    para 744 milhões e 150 milhões para 248milhões, respectivamente.Porém com relação à Europa, e num hor-izonte temporal até 2030, a França seráo país mais visitado do Mundo segundo aOMT, prevendo-se um crescimento mé-dio do turismo europeu na ordem dos3 a 4%. Porém, deixa um alerta para ospróximos 15 anos: o Velho Continente vaiperder quota de mercado (de 50,6% para

    41,1%), principalmente para o Norte deÁfrica.

    Outros MercadosO Turismo da China aposta em Portu-gal, segundo o Presidente de Turismo dePortugal Cotrim de Figueiredo; o núme-ro de visitantes pode aumentar mais de30%. O contributo do Turismo para a bal-

    ança comercial aumentará 20% em 2015.

    Outras NotíciasO sector do imobiliário hoteleiro africanoatrai cada vez mais investidores de outras partesdo mundo. Esta é a principal conclusão do estudo«Spotlight on Africa: Opportunity on the Hori-zon», da consultora JLL.

    A oferta hoteleira deverá aumentar 1,5% ao anono Norte de África, mas o maior incrementosupõe-se que venha a ocorrer na região subsaari-ana, aproximando-se dos 3,5%.

    De acordo com a JLL prevê-se um aumento anualde 5% na procura de Hotéis em África no períodode 2015 a 2017.

    É um facto notório que o investimento no sec-tor de Hotelaria teve um crescimento acentuadona última década, esperando que a demanda deturistas aumente 5,7% ao ano até 2030 contra os3,2% de crescimento médio anual a nível global.

    África aigura-se com grande potencial de desen-volvimento a nível turístico, conquanto os re-sponsáveis pelo sector implementem políticasauto- sustentáveis para a capitalização dos seusenormes recursos.

    46% dos investidores querem investir na pro-moção de hotéis em África, diz a JLL. 17% pre-tendem apenas apostar em aquisições e 37%estão interessados em ambas as operações.

    As razões consubstanciadas para o crescimentodo sector hoteleiro em África prendem-se com amelhoria da gestão iscal, uma classe média emcrescimento, uma demograia favorável (comuma população de 1,1 mil milhões de pessoas),uma rápida urbanização dos territórios, investi-mento considerável em infraestruturas, recursosenergéticos e matérias-primas abundantes e ain-

    da o próprio no cresimento do turismo.

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    Em termos mais especíicos, a JLL concluiu por exemplo, que a expansão económica e o cresci-mento do comércio regional vão, por seu lado, impulsionar o turismo de negócios e a procura doserviços hoteleiros. Mas, como referido inicialmente, o capital internacional está cada vez mais de olhos postos em

    África, e nas oportunidades geradas neste mercado.Soltas

    “ As Viagens e o Turismo são o segundo maior empregador do mundo, esperando-se que em2020 um em cada dez empregos se veriique nesta área” – Judy Hou - CEO da Glion Institute ofHigher Education - Suíça

    Investimentos & Negócios em MoçambiqueInvestimentos em Cabo Delgado.De acordo com as notícias veiculadas pelo “ Jornal O País” (2014-07-16) o Investimento global naprovíncia de Cabo Delgado atingiu cerca de 130 milhões de dólares norte-americanos, no pri-meiro semestre de 2014, em resultado de um total de 23 projectos aprovados em cinco sectores,nomeadamente: turismo, prestação de serviços, construção, agricultura e indústria, tendo criado978 postos de trabalho.

    Segundo a delegada do Centro de Promoção de Investimentos (CPI) de Cabo Delgado, VitóriaPaulo, o investimento dos primeiros seis meses de 2014, superam quase três vezes o do mesmo

    período de 2013, que se situou em pouco mais de 46 milhões de dólares, em 15 projectos quecriaram 526 postos de trabalho.

    Os projectos aprovados no primeiro semestre deste ano estão localizados nos distritos de Palma,Ancuabe, Metuge, Mecui e na cidade de Pemba, a capital provincial, sendo que o sector de turis-mo é o que mais projectos teve, em número de oito, seguido pelas áreas de prestação de serviços(seis), construção e indústria (quatro cada) e agricultura (um).

    Neste momento, estão em análise dois outros projectos dos sectores de turismo e indústria, osquais serão indexados no segundo semestre de 2014.

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     Aprovada Nova Estratégia para Alavancar o Turismo em

    Moçambique

    Em Dezembro de 2015, o Governo em sessão ordinária do Conselho de Ministros, aprovou oPlano Estratégico para o Desenvolvimento do Turismo, para o período 2015-2024, “tendocomo enfoque o aumento da competitividade, consubstanciado no seu potencial e na ofertade serviços turísticos de qualidade”. O plano de acção preconiza a melhoria da qualidade e

     serviços, da formação de pessoal e a criação de condições para que se possa investir mais nasvárias formas de turismo, entre as quais, o cultural, o balnear e o cinegético, por forma a con-tribuir para o desenvolvimento do Turismo como um vector fundamental para um rápido cresci-mento económico e a geração de emprego.

    Para tal, impõe-se o aumento do número de visitantes, de modo a incentivar a indústria hoteleiralocal, como também a diversiicação dos produtos e serviços oferecidos que possam atrair maisturistas ao País.

    Moçambique pode oferecer aos visitantes uma oferta diversiicada de produtos, (aos diferentesnichos de mercado), nomeadamente: turismo de sol e praia, eco-turismo, turismo cultural e

    artístico, turismo gastronómico, cientíico, de natureza, o rural, o de lazer, de negócios, de aventu-ra, de mergulho em áreas de corais, etc.

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    Nas suas 11 províncias encontram-sediversos atractivos que fazem deste país“uma autêntica pérola do Índico”.

    O seu rico e pouco explorado poten-cial turístico, torna o país um excelenteponto para investimentos estrangeiros

    e locais, com vista a aumentar a ofertade infraestruturas de apoio ao turismo,com grande enfoque para os transportesturísticos e outros serviços similarescomo agências de turismo e de viagens.

    Mormente agora que o Conselho deMinistros aprovou o Regulamento dasagências de viagens e turismo e de prois-sionais de informação turística, que é umquadro legal que vai reger o licenciamen-to e funcionamento de agências de via-gens e turismo, bem como as actividadesde informação turística.O Governo tem vindo a insistir no papelque o sector privado deve desempen-har no desenvolvimento do Turismoem Moçambique como alavanca para odesenvolvimento do sector.

    Preconiza também que os investimentosna área do Turismo devem contribuirpara alavancar a economia, com a ofertade serviços de qualidade, inovadores eatraentes de modo a conquistar de formasustentável, um espaço nos mercadosnacional e mundial.(fonte: jornal notícias de 09/12/15)

    Notícias do CPI - Centro de Pro-moção de Investimentos

     Os projectos de investimento aprova-dos em Moçambique em 2014 atingiram7.102 milhões de dólares.

    O Centro de Promoção de Investimentos(CPI) de Moçambique aprovou 487 pro-

    jectos de investimento no valor de 7102milhões de dólares durante 2014.

    O Investimento superou em 2,8 mil milhões dedólares o realizado em 2013 (4224 milhões dedólares), valor este que surpreendeu o próprioCPI.

    Moçambique tem assistido à uma explosão deinvestimentos no sector de recursos minerais,

    principalmente na área do carvão, facto este quetem contribuído para fomentar o desenvolvimen-to de infraestruturas bem como dos transportes eserviços.

    Na Lista dos Países Investidores em Moçam-bique, destacam-se Os Emiratos Árabes Unidos( 891 milhões de dólares), As Maurícias (547,1milhões), África do Sul (380,3 milhões), Portugal(336,4 milhões) e China ( 72,8 milhões).

    Para completar esta Lista acrescente-se o Rei-no Unido com 56,9 milhões de dólares, Macaucom 27 milhões, a Turquia com 21,08 milhões, oQuénia com 16,01 milhões e a França com 13,6milhões.

    Para 2015 estima-se um contínuo crescimento nomontante de investimentos.

    O serviço público de passageiros poderá estarisento de pagamento do Imposto sobre o ValorAcrescentado (IVA), o que poderá atenuar os cus-tos de operação neste sector de actividade.

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