Revista HG Casa - edição n°49

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*��+�,��Oportunidade explorada por lojistasatentos às necessidades do mercado

(��-"��Em diversas regiões do País,

empresas inovam e dão exemplo

.��Natureza dá o tom às tendências

em todos os segmentos

GIFT FAIR comemora com o mercado 20 anos de sucesso

Tarso Jordão Mauro Jordão

2 HG HOUSEWARE & GIFT NE WS | MARÇO DE 2009

MARÇO DE 2009 | HOUSEWARE & GIFT NEWS HG 3

HG Casa > sumário

8 ENTREVISTAA designer gaúcha Gértri Bodini, cujas peças

já conquistaram 11 vezes o Prêmio House

& Gift de Design, aborda as tendências do

design nacional e conta o que considera em

seu processo de criação.

10 MARKETING DE VAREJO Em artigo, a sócia-diretora da Shopfitting,

Heloísa Omine, dá continuidade à série

Equação de Sucesso, revelando as formas

de estreitar os relacionamentos com os

clientes.

12 OPORTUNIDADE DE MERCADOLinha Bar conquista os consumidores que

planejam montar ou mantêm barzinhos

caseiros. Por isso, cresce a participação da

venda de copos e utensílios no faturamento

de lojistas.

16 HISTÓRIA DE UM PRODUTO Talheres da Linha Bicollore, da Di Solle

Cutelaria, se destacam por combinar

tecnologia, design moderno e diferenciado,

durabilidade e praticidade – tudo para

conferir mais charme à mesa.

22 PRÊMIO giaEstão abertas as inscrições para a maior

premiação mundial do setor varejista de

artigos para casa, que destaca quem tem

muito talento no momento de inovar nos

negócios.

26 GIRO PELO MUNDO A Macef, na Itália, a Maison & Objet, na

França, e a Ambiente, na Alemanha, foram

evidenciadas no calendário do design do

primeiro trimestre por aliarem inovação à

preocupação ambiental.

32 NEGÓCIOS O sucesso conquistado ao longo da trajetória

de empresas como Startec, Art Des Caves e

Dianneli deve-se à visão empreendedora de

seus fundadores e administradores.

40 MERCADO NACIONAL Confira, nas 13 páginas da seção, as

tendências mais relevantes em iluminação,

móveis, eletrodomésticos, têxtil, artigos

de decoração e presentes, utilidades

domésticas e suprimentos.

54 ESPECIAL GIFT FAIRAo completar 20 anos de existência, a

Gift Fair, hoje em duas edições – uma

promovida pela Laço e outra pela Grafite

Feiras e Promoções –, revela uma trajetória

recheada de conquistas.

66 40ª GIFT FAIRO Expo Center Norte, em São Paulo, vai

abrigar em março mais uma edição da

feira que já se consagrou como importante

exposição de artigos para casa, decoração e

design da América Latina.

72 PRÊMIO HOUSE & GIFT DE DESIGNEm sua 11ª edição, evento traz novidades,

como a possibilidade de profissionais e

estudantes se inscreverem pela internet e

a ampliação das categorias, que passam a

contemplar 27 subcategorias.

74 DESTAQUESEm diferentes regiões do País, lojas

são exemplos às suas concorrentes por

oferecerem muito mais do que produtos de

qualidade, preços justos e bom atendimento. 77 DICAS DE SÃO PAULOQuem visita a capital paulista para participar

de feiras de negócios tem bons motivos

para estender a estada: bares e restaurantes

oferecem o melhor da gastronomia mundial,

e museus completam o circuito cultural.

79 AGENDAManter-se atualizado em relação às feiras e

aos eventos internacionais do setor, assim

como consultar obras relacionadas aos

negócios, são diferenciais que ajudam os

empresários a crescer.

81 NOTÍCIAS DO SETOR Lançamentos de produtos,

redimensionamento de espaços e tendências

marcantes do mercado podem ser conferidas

– e adotadas – por fabricantes e lojistas que

desejam inovar nos seus negócios.

90 CONTATOSTodos os entrevistados e as empresas

mencionadas nesta edição podem

ser contatados por telefone e pela

internet. Consulte a página para

localizar os protagonistas dos temas

de seu interesse.

4 REVISTA HG CASA | FEVEREIRO DE 2010

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AGrafite Feiras e Promoções, assim como seus parceiros e todos os

envolvidos na cadeia produtiva do segmento de decoração e utilida-

des domésticas, tem muito que comemorar neste 2010, quando se

completa 20 anos da criação da Gift Fair. Na trajetória da feira, muitos desa-

fios foram vencidos para que hoje a feira, dividida em duas edições (Gift Fair

em março e House & Gift Fair em agosto), se posicione como o maior e mais

importante evento profissional do setor na América Latina.

Os números confirmam o sucesso. Em agosto último, a 39ª edição da House

& Gift Fair recebeu mais de 46 mil visitantes, que conferiram novos espaços

e as tendências apresentadas por cerca de mil expositores nacionais e inter-

nacionais. Além disso, empresários de várias partes do mundo participaram

ativamente das Rodadas de Negociação e jornalistas de vários países contri-

buíram para projetar o design nacional. Já a Gift Fair, hoje promovida pela

Laço, reuniu 700 expositores em sua 38ª edição, realizada em março do ano

passado, e apresentou novidades como o Espaço Novos Talentos e o projeto

do Pavilhão de Pernambuco, que deve ser estendido a outros estados. Nesta

edição, a HG Casa faz uma retrospectiva desses 20 anos de história, relem-

brando as principais conquistas e a evolução da feira.

Esta publicação também apresenta as novidades do Prêmio House & Gift

de Design, como a ampliação do número de categorias e subcategorias e a

possibilidade de os profissionais e estudantes inscreverem seus trabalhos no

site da Grafite Feiras e Promoções. Outro prêmio destacado é o Global

Innovator Award (gia), com o testemunho de vencedores de versões passa-

das sobre a satisfação da conquista.

Todas essas realizações demonstram a maturidade de um segmento que

inova continuamente. Tanto que, atentos às tendências de mercado, lojistas

e fabricantes apostam em novos nichos, como a Linha Bar, que também pode

ser conferida nesta edição, e em produtos fabricados com as mais sofistica-

das tecnologias – caso da Linha Bicollore, da Di Solle Cutelaria, abordada na

seção História de um Produto.

Este exemplar traz ainda 13 páginas destinadas ao Mercado Nacional, que

apresenta as tendências em iluminação, móveis, eletrodomésticos, têxteis,

decoração e presentes, utilidades domésticas e suprimentos. Já na seção Des-

taques, lojas de diversas regiões do País revelam seus diferenciais de sucesso.

E a seção Negócios homenageia vários empresários, mostrando que o em-

preendedorismo é capaz de sustentar excelentes trajetórias.

Com essas e muitas outras novidades, a HG Casa espera e deseja conti-

nuar contribuindo para os avanços do segmento de decoração e utilidades

domésticas e, consequentemente, para o fortalecimento dos negócios e da

economia do País.

Ano de celebrar a trajetória de êxito

HG Casa > editorial

HG Casa - Ano XVIII - Nº 49

PRESIDENTE Tarso Jordão DIRETOR EXECUTIVO Frederico CuryGERENTE OPERACIONAL Cristiano AmadeuDIRETOR EDITORIAL Tarso JordãoCOORDENAÇÃO GERAL Maria Beatriz [email protected] PRODUÇÃO EDITORIAL Editora Contadinowww.contadino.com.br JORNALISTA RESPONSÁVEL Erika Mazon MTb: 21.138 REDAÇÃO Erika Mazon, Gustavo Dhein, Márcia Vilas Boas e Marina BuenoFOTOS Danilo Máximo, Windsor M. Borges e divulgação PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO Multi Propagandawww.multisp.com.br REVISÃO Editora ContadinoPUBLICIDADE NACIONAL Álvaro [email protected] INTERNACIONALEdson [email protected] PRODUÇÃO GRÁFICAMárcia Soares da CostaIMPRESSÃOPancrom Indústria Gráfica Ltda.

ASSINATURA E DISTRIBUIÇÃORicardo Cardeal F.: (11) 2105-7000Envie e-mail com dados completos e ramo de atividade para: [email protected] Circulação nacional: fevereiro, julho e outubro

PARA ANUNCIAR Ligue: (11) [email protected]

INFORMAÇÕESSAC - Serviço de Atendimento ao ClienteF.: (11) 2105-7000E-mail: [email protected] Site: www.grafitefeiras.com.br

ADMINISTRAÇÃOGrafite Feiras e PromoçõesAvenida Juscelino Kubitscheck, 1.830 – 13° andar – Torre 204543-900 – São Paulo (SP)Brasil

HG Casa – Ano XVIII – Nº 49A revista HG Casa é uma publicação da Divisão Editorial da Grafite Feiras e Promoções que circula nos meses de fevereiro, julho e outubro. A distribuição é gratuita para lojas e magazines especializados no Brasil e na América do Sul. Os pedidos de exemplares anteriores estão sujeitos à disponibilidade de estoque. Os direitos autorais estão reservados à Grafite Feiras e Promoções Ltda. A reprodução total ou parcial de artigos e reportagens é permitida desde que citada a fonte.

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> entrevista

A beleza se revela nas formas

simples e o excesso atra-

palha a funcionalidade. As

afirmativas são da designer gaúcha

Gértri Bodini, que acumula em

seu currículo nada menos que 13

prêmios, dos quais 11 são House

& Gift de Design, concedidos pela

criação de peças como o bowl para

marinar Origin (Origin Ecologic),

os potes organizadores empilháveis

Tot (Martiplast), as Argolas Gloss

(Forma Inox) e o pendente Big Bang

(Cristais de Gramado).

Ela avalia com propriedade o de-

SIMPLICIDADEA premiada designer Gértri Bodini defende a escolha de materiais alternativos como uma obrigação dos ��

Uma adepta da

REVISTA HG CASA | FEVEREIRO DE 2010 9

Entre suas peças,

Gértri destaca os

potes empiháveis

Tot, pela eficiência

senvolvimento do design no Brasil.

Afinal, já circulou por diversas de

suas áreas: gráfica, de embalagens, de

propaganda e cenográfica, além de

ter atuado como diretora fotográfica.

Graduada em Letras e pós-gradu-

ada em Design Estratégico, a profis-

sional, que já trabalhou um ano na

Itália desenvolvendo produtos para

o setor de oggettistica d’arte (com-

ponentes para muranos), também

é coordenadora do setor de criação

da DG+Design, presta consultoria

em estratégia, branding e posiciona-

mento de produto, e integra diversos

comitês de desenvolvimento de pro-

duto em empresas da Serra Gaúcha.

Credenciada por esse vasto currí-

culo, Gértri concedeu à HG Casa a

entrevista a seguir, em que faz uma

breve análise das tendências do

design nacional e revela os diferen-

ciais de seu próprio trabalho.

Como você avalia o desenvolvimen-

to do design no Brasil?

Academicamente o design no Bra-

sil está muito bem, temos ótimos

cursos e muita gente nossa gerando

conhecimento. Na economia não é

diferente. Os empresários entendem

a importância do design na geração

de valor para seus produtos e sabem

que não podem prescindir dele se

pretendem competir no mercado. O

profissional do design está evoluindo

e se preparando para atuar nas em-

presas como uma peça cada vez mais

importante, com competências inte-

ligentes e não somente operacionais,

contribuindo de forma profunda nas

decisões estratégicas.

A busca por materiais alternativos,

com apelo ecológico, na criação dos

produtos pode ser um diferencial

para o design brasileiro?

Insistir na escolha de materiais alterna-

tivos e sustentáveis é mais do que um

diferencial: é uma responsabilidade do

designer na hora de propor um novo

produto. Acho que a grande maioria

dos profissionais não subestima esse

seu poder de formar opinião, lançar

tendências. Alertar o cliente para a es-

colha correta já entra no projeto como

pré-requisito. Claro que nem tudo o

que se sugere é possível de ser feito

ainda, mas pelo menos um dos vários

aspectos pode ser viável: a utilização

de resíduos como matéria-prima, a

adequação de processos, o uso de

energias limpas ou mesmo a coleta de

descartes pós-consumo. Toda iniciati-

va é bem-vinda e faz a diferença.

Você costuma criar peças funcio-

nais, como a Trolley Mesa Auxiliar

Origin e as argolas para guardana-

pos Gloss. Acredita que esse seja

um diferencial de seu trabalho?

No meu trabalho existe uma coerência

que é resultado daquilo em que acre-

dito. Procuro associar função e estilo,

nessa ordem. Quero dizer que a fun-

ção vem sempre antes; por isso é que

muitas vezes minhas criações são con-

sideradas muito simples. O excesso

atrapalha a funcionalidade. A beleza se

revela nas formas simples, em que os

materiais falam por si e não é preciso

muita interferência.

Quais as fontes de inspiração para

o desenvolvimento de produtos tão

diversificados?

As minhas fontes de inspiração são

as mais diversas. Sou observadora e

interessada por natureza. Então, todo

estímulo é matéria para compor mi-

nha biblioteca pessoal. Tudo o que

chama a minha atenção é coletado e

será, muitas vezes inconscientemen-

te, reinterpretado em uma nova ideia

no futuro. Eu observo, analiso, re-

corto, fotografo, salvo e deixo lá, na

memória, sem compromisso de uso,

nem pressa.

Entre suas peças premiadas há uma

que você destacaria?

Cada uma tem seu valor pra mim,

mas vou promover uma criação que

eu considero atemporal e exemplifica

bem o conceito de design racional, evi-

denciando a beleza na simplicidade

com especial atenção à funcionalidade:

os potes empilháveis Tot, premiados

no H&G e no Abiplast (foto). São po-

tes muito eficientes, que fecham her-

meticamente por meio de um sistema

muito simples, sem anéis de vedação,

nem travas. Suas tampas transparen-

tes revelam o conteúdo sem precisar

abrir e seu encaixe perfeito permite

que sejam empilhados na quantidade

que se desejar. Além disso, a assime-

tria no corte seco das bordas forma

um belo visual ondulado, discreto e

sem excessos.


Realizar desenhos e sonhos.

Esse é o compromisso das

lojas com os seus clientes,

firmado por meio da construção de

relacionamentos propiciados pelos

serviços prestados. E quais são esses

serviços? As seleções de marcas e

produtos que solucionem a vida do

cliente, mantenham sua autoestima,

traduzam seu estilo de vida e, prin-

cipalmente, valorizem suas escolhas.

E como se pode efetivar esses pro-

pósitos? Na construção dos relacio-

namentos, criamos vínculos com os

clientes. Assim, nada mais impor-

tante do que ouvi-los e correspon-

der às suas expectativas na forma de

produtos e serviços. Neste artigo,

trataremos da segunda variável da

equação de sucesso na construção

de histórias: desenvolvê-las e criar

os cenários para contá-las. A cons-

trução de cenários para uma boa

história compreende três etapas:

planejar, desenvolver e positivar.

O papel da vitrine

A vitrine é hoje um canal de co-

municação da loja e deve ser pensada

como uma página de anúncio. Por-

tanto, precisa ter uma estrutura que

atenda às necessidades de exposição

de conceitos, produtos, marcas, lan-

çamentos entre outros.

Mas como pensar a vitrine? Os

principais aspectos a serem anali-

sados referem-se à necessidade de

expor simultaneamente diferentes

segmentos e produtos, de maneira

harmoniosa e equilibrada. Portanto,

é preciso verificar as disponibilida-

des de suportes na vitrine para aten-

der às diferentes necessidades de:

Iluminação – Poderá ser direcio-

nada, com foco em um produto ou

marca? Existe carga suficiente para a

iluminação complementar em vitri-

nes temáticas?

Piso e fundos – Quais as limita-

ções existentes no piso e no fundo

em relação a medidas, peso e volu-

me de produtos a serem expostos?

Esses espaços estão preparados para

receber outros revestimentos, ade-

sivos, displays, backlights e comuni-

cação visual, entre outros?

Suportes – Desenhar suportes

básicos para facilitar a exposição

de produtos e que estejam integra-

dos ao projeto da loja, como cubos,

prateleiras/estantes e tubos, entre

outros. O cuidado deve também ser

mantido em relação aos materiais de

revestimento. Além disso, atenção

tem de ser dispensada para que eles

sejam fáceis de transportar, possam

ser retirados da vitrine quando não

estiverem em uso e tenham flexibi-

lidade para permitir diferentes for-

matos de exposição.

Com essas preocupações, o que

é fundamental para um bom uso de

vitrine está contemplado. No entan-

to, o piso de venda deverá ser ana-

lisado como sequência da vitrine, já

que a loja como um todo também

deve ser pensada como um canal de

comunicação com o cliente, conti-

nuando a contar a história.

Assim, estarão definidos na se-

torização os locais de exposição de

produtos e marcas que darão conti-

nuidade à vitrine – no caso, expondo

outras opções, mas apresentando ao

cliente a diversidade do portfólio de

produto. Com esse formato de clas-

sificação de exposição, uma quan-

tidade maior de produtos e marcas

poderá ser apreciada pelos clientes.

Desenvolvimento da setorização

Definida a forma de contar a his-

tória para o cliente, devem ser pen-

sadas as mudanças necessárias no

layout/circulação e nas formas de

exposição de produtos e marcas em

cada setor da loja, com o objetivo

de criar pequenas vitrines. O ideal é

verificar como é a entrada/acesso a

cada setor para determinar as áreas

de exposição de maior impacto.

Nesse momento, deverão ser

criados também os suportes e ex-

positores que serão acrescenta-

dos a cada setor. Deve-se avaliar o

design dos suportes de vitrine e

aproveitá-los para o interior da

loja. Assim, a sinergia entre os es-

paços de exposição fica estabeleci-

da. Nesse sentido:

Relacionar os produtos e as mar-

cas e definir um cronograma de

troca dessas exposições, tanto

na vitrine como no interior da

loja, são primordiais para que

o cliente tenha a percepção de

mudança e de novas propostas,

e os fabricantes tenham a opor-

tunidade de expor seus produtos

e marca.

Aliar todos os fornecedores re-

sulta no estabelecimento de par-

cerias para o desenvolvimento

das histórias.

A loja é hoje um importante canal

de comunicação e concretização das

expectativas do consumidor. Por isso,

o ideal é desenvolver novas maneiras

de se comunicar com eles.

Boas vendas!

> marketing de varejo

Histórias possibilitam estreitar relacionamentos

HELOÍSA OMINE Sócia-diretora da Shopfitting, empresa especializada em store design, visual merchandising e marketing sensorial.

Ouvir o cliente e corresponder às �� parcerias com fornecedores, leva ao fortalecimento dos negócios

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> oportunidade de mercado

PRIVACIDADEFabricantes e lojistas investem em linhas diferenciadas de copos e acessórios capazes de conferir charme aos barzinhos montados em casa

Bebidas e petiscos com muita

Para aliviar a tensão de um dia cansativo, homens e

mulheres buscam no happy hour uma forma de rela-

xar. Mas como nem todos estão dispostos a enfren-

tar trânsito e estabelecimentos barulhentos e lotados, boa

alternativa é montar em casa o próprio bar e, assim, poder

apreciar bebidas refrescantes e petiscos saborosos em com-

panhia da família ou de amigos.

De olho nessa tendência, fabricantes e lojistas investem

para oferecer aos consumidores novidades que agradam

desde os que preferem simplicidade até os adeptos da so-

fisticação. Tanto que no mercado é vasta a oferta de linhas

de copos, taças, coqueteleiras, petisqueiras, adegas e outros

itens indispensáveis para um barman eficiente.


Os copos são as vedetes desse

mercado. Uma das mais tradicionais

empresas desse segmento, a Crista-

leria Ruvolo produz artesanalmente

grande variedade de taças e copos

por meio de técnica de sopro, que

dá mais leveza à peça. Os produtos

integram duas linhas: a Profissional,

composta de copos e taças especiais

para drinks, vinhos, whisky e cerve-

jas; e a Premium Beer, que inclui ta-

ças para os diversos tipos de cerveja

premium. “Aproveitamos o bom mo-

mento do mercado – o consumo de

cerveja tem aumentado muito nos

últimos anos – para lançar uma linha

que vem ao encontro dos anseios de

quem gosta de apreciar a bebida.

A Beer foi desenvolvida a partir de

longa experiência no fornecimento

de copos e taças para as grandes cer-

vejarias do País. Cada modelo tem a

função de manter as características

próprias dos diferentes tipos de cer-

vejas, como temperatura e espuma”,

destaca Tennison Ruvolo, diretor co-

mercial da Ruvolo.

As duas linhas representam cer-

ca de 15% das vendas da empresa,

sendo que as taças Pilsen, Pils e

Tulipa são as mais demandadas na

Premium, enquanto as taças Tulipa

Normal e Nevada e o copo Calder-

ta são os campeões de vendas da

Profissional.

�� mais exigente, procura novidades, quer ��

Tennison Ruvolo, diretor comercial da Ruvolo

Balde Inox para

Garrafas, da

Tramontina

Kit Caipirinha,

da Tramontina

Taças e copos variados, da loja Xarmonix

Kit Ferramentas Bar,

da Imaginarium

>


Para o lojista que ainda não dispõe

da linha bar, mas pretende ingressar

nesse mercado, Ruvolo dá uma dica:

“Inovar sempre! Não dá pra ficar só

com os produtos de ontem. O cliente

hoje está mais exigente, procura novi-

dades, quer qualidade e sofisticação”.

Além de copos variados, o merca-

do está recheado de novidades em

utensílios destinados a deixar o bar

caseiro equipado e mais charmoso.

A Tramontina, por exemplo, dispõe

de completa linha de acessórios em

aço inox, como baldes e pegadores de

gelo, coqueteleiras, abridores de gar-

rafa e lata e dosadores, além de uma

série de petisqueiras e conjuntos para

caipirinha em madeira tratada.

Comércio

Assim como os fabricantes, mui-

tos lojistas já perceberam que po-

dem incrementar suas vendas com a

oferta de produtos do segmento bar.

A Xarmonix é uma delas. Especia-

lizada em presentes e artigos para

decoração, a loja, sediada na capi-

tal da Bahia e vencedora da edição

2009/2010 do Prêmio gia, etapa na-

cional, já trabalha há algum tempo

com essa linha, que hoje representa

cerca de 20% das vendas.

Uma curiosidade que foge à lógica

é que os itens mais procurados não

são os copos para chope – o que

seria de esperar em razão do calor

do nordeste –, mas sim as taças de

vinho. “Antigamente só vendíamos

taças de prosecco na época do Natal.

Hoje essa bebida passou a ser muito

consumida em festas durante o ano

todo, além de ser a pre-

ferida das mulheres. O

mesmo acontece com

as taças de vinho, tanto

tinto como branco”, es-

clarece Katiane Cunha

Arcoverde, uma das

proprietárias da loja.

Para a empresária,

as vendas da linha bar

têm crescido porque

as pessoas estão mais

propensas ao convívio

em família. “O estresse

e a violência as levaram

para dentro de casa. E

a alternativa foi montar seu próprio

bar”, enfatiza. Além das linhas clás-

sicas, a Xarmonix dispõe de taças e

copos coloridos e apetrechos diver-

tidos para o bar, o que, segundo Ka-

tiane, refletem o espírito baiano.

A Presentes Mickey é outra que

investe fortemente na linha bar.

Possui cerca de 1,5 mil itens, entre

acessórios e diversos modelos e ta-

manhos de copos e taças. Além dos

copos para whisky, cerveja, sucos e

água, os porta-copos e saca-rolhas

estão entre os mais vendidos.

Segundo o diretor da empresa,

Paulo Cimerman, a linha

tem grande representati-

vidade para os negócios.

“Em um país tropical como

o Brasil, onde a diversidade

de drinks e o gosto pelas

cervejas e aperitivos, al-

coólicos ou não, vinhos e

outras bebidas vêm numa

crescente, o consumidor

tende a procurar mais pelos

produtos destinados a esse

fim. Até mesmo as bandejas

já podem ser consideradas

itens da lista de um bar”,

ressalta o empresário.

> oportunidade de mercado

Apesar de não ter uma linha ex-

clusiva, a loja Imaginarium também

dispõe de itens bem irreverentes

para o barzinho caseiro. São copos,

canecas para chope, tulipas, kit cai-

pirinha e até um inusitado estojo

de acessórios que mais parece uma

mala de ferramentas. O conjunto

contém filtro de gelo, dosador, abri-

dor de vinho, martelo abridor de

garrafa e serrote cortador de lima

e limão.

Taças para

prosseco,

da Xarmonix

Kit para

caipirinha,

da Cinquetti

Coqueteleira em aço

inox, da Tramontina

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> história de um produto

INOVAÇÃOLinha Bicollore coloca

na mesa��

da Di Solle conferem praticidade à cozinha – pela facilidade de limpeza – e

mais charme à decoração


>



ADi Solle Cutelaria apresen-

tou recentemente ao merca-

do uma nova tendência em

talheres. Trata-se da linha Bicollore,

composta por facas de churrasco,

mesa e sobremesa, garfos de mesa

e sobremesa e colheres de mesa, so-

bremesa e chá. Ao design criativo,

que entre outras vantagens facilita

a limpeza, somam-se características

que garantem às peças mais resis-

tência e durabilidade. Como diferen-

cial, a nova linha oferece ainda uma

moderna combinação de cores nos

cabos – resultado de um inovador

processo de dupla injeção.

A fabricação dos novos talheres

incorpora o que existe de mais avan-

çado em equipamentos e sistemas

de produção, complementados por

criterioso controle de qualidade para

que o consumidor possa ter à mão

um produto de excelência. Esse alto

padrão é uma exigência

que a Di Solle segue

desde os primei-

ros passos do

processo fabril,

com a seleção de

matérias-primas de

primeira linha, até a entre-

ga do produto.

Tanto que os talheres da Bi-

collore são produzidos sob um

novo padrão de montagem. Nele, a

Composição

Faqueiro com 24 peças6 facas de mesa6 garfos de mesa6 colheres de mesa6 colheres de chá

Faqueiro com 42 peças6 facas de mesa6 garfos de mesa6 colheres de mesa6 colheres de chá6 facas de sobremesa6 garfos de sobremesa6 colheres de sobremesa

Blister com 3 peças

r

eres

avan-

istemas

ados por

idade para

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e são produzidos sob uum m

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Composição Composição

queiro com 24 peçasde mesa

esa

>18 REVISTA HG CASA | FEVEREIRO DE 2010



Respeito e integridade

Fundada em 1996, a Di Solle

Cutelaria é hoje uma das principais

produtoras de talheres do Brasil,

além de exportar para mais de 20

países. Localizada na cidade de

Gramado, no Rio Grande do Sul,

ocupa atualmente uma área cons-

truída de 5,8 mil metros quadrados

e reúne 150 colaboradores diretos.

Para atender ao exigente segmen-

to de mesa posta, a empresa investe

fortemente em pesquisa de novas

tendências e na constante inovação

de seus produtos.

Todos esses diferenciais podem

ser conferidos nos detalhes que

integram as 25 linhas de talheres

– com mais de 800 combinações –

disponíveis no mercado, indicadas

tanto para o lar quanto para clientes

institucionais, como hotéis, bares,

restaurantes e similares.

O crescimento contínuo da

empresa nesse segmento é fruto de

intenso planejamento e do investi-

mento em recursos humanos, prin-

cipalmente no treinamento e na

motivação dos profissionais, além

da sólida relação com fornecedores,

parceiros de negócios e comunida-

des vizinhas, construída por meio

da adoção de rigorosos princípios

éticos e morais.

Outra característica que faz da

Di Solle um exemplo de empresa

sustentável é o respeito dedicado ao

meio ambiente, seja por meio da uti-

lização de matérias-primas certifi-

cadas, seja pelo uso de mecanismos

de fabricação mais limpos.

lâmina de aço inoxidável é injetada

diretamente em um cabo de poli-

propileno – processo responsável

por assegurar maior durabilidade e

melhor acabamento. O cabo injeta-

do sobre a lâmina também evita o

acúmulo de resíduos, o que facilita a

limpeza e higienização da peça.

As lâminas das colheres e dos gar-

fos, além disso, são fabricadas com

aço inox AISI 430. Já as das facas

são produzidas em aço inox AISI

420 e passam por tratamento térmi-

co a uma temperatura de 1050ºC e

posterior revenimento a 220ºC, de

forma a proporcionar vida longa ao

fio, maior resistência à corrosão, ex-

celente poder de corte, além da van-

tagem de não danificar o prato.

O traçado reto dos cabos ainda

facilita o armazenamento das peças

e se destaca com o incremento de

cores mais alegres: vermelho, laranja

e verde, além do tradicional branco.

Essa vivacidade foi planejada para

conferir um toque todo especial à

decoração das mesas neste verão.

A linha Bicollore está disponível

em caixas com 24 ou 42 peças e em

blister com três.



Estão abertas as inscrições

para o mais importante re-

conhecimento mundial à

inovação promovido pelo setor va-

rejista de artigos para casa: o Prê-

mio Global Innovator Award (gia),

etapa 2010/2011.

Organizado desde 2000 pela In-

ternational Housewares Associa-

tion (IHA), dos Estados Unidos, o

evento é uma vitrine para o mer-

cado internacional, que valoriza as

melhores práticas adotadas pelas

empresas com visão mercadológica,

atentando para os pontos de vendas

como base de atração de clientes.

Além disso, é uma excelente ferra-

menta de estímulo à criatividade.

O Prêmio está organizado em

duas etapas: nacional, cujo resulta-

do será conhecido no dia 9 de agos-

to, durante a cerimônia de entrega

do Prêmio House & Gift de Design,

no Museu de Arte Moderna de São

Paulo (MAM); e internacional,

que terá o resultado divulgado em

março de 2011 durante a Home +

Houseware Show, feira realizada

em Chicago, nos Estados Unidos.

Em cada país ou região partici-

pante, o gia é copatrocinado por

uma publicação, responsável pela

escolha dos vencedores da etapa

nacional. No Brasil, esse trabalho

está a cargo da revista HG Casa.

Além de receber o troféu e repre-

> prêmio gia

Inscrições abertas para oRECONHECIMENTO

sentar o Brasil na etapa internacional,

disputada por mais de 20 países, a

empresa vencedora também poderá

expor seus diferenciais em espaço ex-

clusivo na 41ª House & Gift Fair, que

este ano será realizada de 14 a 17 de

agosto, em São Paulo. Para o evento,

estima-se um público de mais de 50

mil visitantes, de todas as partes do

Brasil e de mais de 60 países.

Por toda essa projeção, o dire-

tor-executivo da Grafite Feiras e

Promoções, Frederico Cury, afir-

ma que o Prêmio gia tem colabo-

rado, ao longo de suas edições,

para elevar o padrão das lojas

brasileiras ao patamar das me-

lhores do mundo. “Vencer a etapa

nacional já é um grande marco e

uma honra para qualquer loja do

País. Mas concorrer nos Estados

Unidos, ao lado das melhores do

mundo, é uma oportunidade única

de benchmarking”, enfatiza.

Lojas de decoração e utilidades domésticas de todo o País têm a chance de destacar seus diferenciais

Acima fachada

da loja Utilplast,

(esq.) interior da

loja e (dir.) entrada

da loja Pepper

>


idadem

ídia


2010

Prêmio rende bons frutos

Vencedora da etapa nacional

2009/2010, a Xarmonix, loja espe-

cializada em presentes e artigos para

casa, localizada em Salvador (BA),

representará o Brasil na disputa inter-

nacional que ocorre no próximo mês

em Chicago (EUA).

Em 2008/2009 foi a vez de a Utilplast

representar o País – fato que, para

a empresa, significou o coroamento

de uma jornada de muito trabalho e

a certeza de estar no caminho certo

para o sucesso.

Desde a instituição do Prêmio gia,

duas lojas brasileiras já venceram a

etapa internacional: a Tok&Stok, em

2004, e a Pepper, em 2008. Para Michel

Papescu, sócio-proprietário da Pepper,

a conquista é o reconhecimento do

trabalho árduo realizado pela empre-

sa, aliado à constante atualização, a

investimentos em tecnologia, ao trei-

namento de equipe, além de muito

planejamento. “O reconhecimento é

bom porque dá mais motivação para

prosseguir. Até hoje recebo pessoas

que souberam do prêmio por meio de

notícias publicadas em várias partes do

mundo, que destacaram a honra que

recebemos. Isso nos deixa muito orgu-

lhosos”, ressalta.


>


> giro pelo mundo

PRATOS CHEIOSpara o setor�� !�� " ��#� $��%��da Maison & Objet, na França, e da Ambiente, na Alemanha

De 15 a 18 de janeiro, a cidade italiana

de Milão sediou a 88ª edição da Macef

– Salão Internacional da Casa, que foi

visitada por mais de 80 mil pessoas e reuniu,

em uma área de 100 mil metros quadrados, 1,8

mil expositores.

As vedetes foram os objetos de cozinha, de-

senhados para qualificar as formas de preparo

dos alimentos e economizar tempo na elabora-

ção das receitas. Várias atividades promovidas

durante o evento ressaltaram a combinação dos

utensílios com o prazer proporcionado pela co-

mida, entre elas, aulas de culinária que envol-

veram os expositores: eles cederam produtos

exibidos na feira – talheres, utensílios e louças,

entre outros – para a confecção dos pratos e,

assim, reforçaram atributos como funcionali-

dade e beleza.

Além disso, inovações em revestimentos

cerâmicos e esmaltes, tintas ecocompatíveis,

novos materiais e soluções práticas, como

LED que acende quando a frigideira atinge o

calor ideal para o preparo do alimento, foram

apresentadas para fixar a ideia de que ainda

há muito espaço para avançar no segmento. A

culinária regional foi outro destaque, com a se-

leção dos melhores pratos artesanais da região

da Lombardia.

A Macef incorporou ainda, como em edi-

ções anteriores, as áreas Creazioni e Creazio-

ni Designer, dedicadas a revelar a qualidade e

o design de peças únicas criadas por grandes

artesãos. E, assim como ocorre há seis anos >


Espaço para novos talentos

Este ano, a Ambiente, um dos mais

tradicionais eventos de design do

mundo, abriu espaço para que 36

novos talentos, de 13 países, mos-

trassem ao mercado a que vieram.

Entre 12 e 16 de fevereiro, eles expu-

seram seus trabalhos em Frankfurt.

Metade integrou o setor Loft da feira,

apresentando projetos e protótipos,

enquanto os demais participaram da

área reservada ao design contemporâ-

neo para mesa. Todos levaram novas

visões sobre processos e produtos

tradicionais, e não apenas reviveram

técnicas, mas as desenvolveram e

conferiram a elas um ar contempo-

râneo. Foi o caso do alemão Gervers

Stephen, cujo trabalho – Stukolief,

uma instalação de sala que pode ser

empregada em aplicações modulares

como fonte de luz artificial ou natural

– foi descrito como uma nova inter-

pretação do estuco.

Os estreantes mostraram que a

inspiração pode vir de coisas sim-

ples. Alguns apresentaram peças

funcionais e de grande qualidade

estética, como o alemão Samuel

Treindl, com sua lâmpada Leuchtick,

com base retrátil, sombra girató-

ria e cabo ultralongo que permite

sua instalação em qualquer parte da

casa. Outro projeto de destaque foi

o tapete Chaotick, cujo miolo pode

ser destacado por zíper e, assim,

compor uma lixeira para papéis. No

segmento de cozinha, a polonesa

Joana Opalska mostrou lâmpadas e

prateleiras de cerâmica, transitando

no limite entre arte e funcionalidade.

Mas essas não foram as únicas

novidades do evento que reúne arti-

gos de mesa, cozinha, presentes e

decoração e acessórios. A nova dis-

posição do espaço permitiu aos visi-

tantes definirem os roteiros de acor-

do com estilo, segmento de mercado

ou categoria de produtos. “O concei-

to permitiu destacar o perfil de cada

área, em resposta às demandas do

mercado”, disse o diretor do evento,

Thomas Kastl.

na edição de janeiro do evento, foi

entregue o Prêmio Massimo Mar-

tini de Design, promovido pelo site

Designboom, que atrai milhares de

interessados de todo o mundo.

Como país convidado, a Índia

também brilhou. Seus produtos se

destacaram pelas cores em um es-

paço que teve o casamento como

principal tema. Desfiles relaciona-

dos a ele, filmes indianos que mos-

tram as famosas cerimônias, além de

conferências, tatuagens de henna e

degustações de chás marcaram a ho-

menagem. O ponto alto, no entanto,

– ao redor do qual giraram as outras

atividades – foi a referência ao Shadi,

os sete passos em torno do fogo sa-

grado. Expositores da Índia levaram

à feira artesanato, bijuteiras, moda,

acessórios, artigos de decoração,

móveis e têxteis. Eles têm se desta-

cado pela participação na Macef nos

últimos anos, com aproximadamen-

te 50 empresas a cada edição. >

> giro pelo mundo


�� A Maison & Objet, realizada entre 22 e

26 de janeiro, em Paris, teve como tema

central a coabitação, ou seja, a ideia de

que cada vez mais é preciso aprender a

conviver, conciliar gerações e culturas,

bem como unir a cidade e a natureza.

Para os organizadores, o mundo vive hoje

um novo momento, que substitui o perí-

odo de valorização da individualidade.

Nesse contexto, a casa torna-se o espaço

para uma nova urbanidade, que concilia

as diferenças.

O talento homenageado na edi-

ção foi o francês Phillipe Starck

(foto ao lado). O “Designer do

ano” é conhecido por seu tra-

balho inovador: os ambientes

e as peças que projeta levam

o observador a um mundo de

imaginação e surpresas intensas.

Entre suas filosofias está a do

design democrático, que

busca o aumento

da qualidade dos

objetos, mas a

preços mais acessíveis. O objetivo é sim-

ples: dar o melhor para mais gente. O

talento de Starck está traduzido também

no fato de já ter se aventurado em áreas

diversas, de móveis a iates de grandes

dimensões. É ainda conhecido por sua

preocupação ecológica, manifestada antes

mesmo de o tema ser recorrente no seg-

mento. Adepto da Ecologia Democrática,

o francês criou, com um grupo italiano,

um departamento de alta tecnologia para a

democratização da energia, o que resultou

em uma escultura eólica individual

que dá a todos a possibilidade de

gerar a própria energia.

Na feira, destacou-se tam-

bém a área destinada às scènes d'intérieur, com obras de gran-

des criadores mundiais relacio-

nadas à moda para casa. A

Formia Internacional, por

exemplo, convidou o

designer Hilton

M c C o n n i c o

para criar

uma coleção exclusiva de vasos e cande-

labros de vidro murano. Já a sueca Fanny

Aronsen fez sucesso com seus têxteis,

que combinam traços escandinavos com

experiências de outros países, resultan-

do em obras que transcendem fronteiras

geográficas.

A gastronomia também foi evidenciada.

Uma das novidades foi o espaço dedicado

à história de sabores, onde foi abordada,

por exemplo, a associação de comida com

design, traduzida em formatos inovadores

de massas e em embalagens para óleos

dignas da indústria de cosméticos.

Ainda teve lugar na feira a segunda edi-

ção do Paris des Chefs, que reúne um chef de cozinha e algum fotógrafo, designer ou

músico para, juntos, criarem e compar-

tilharem ideias de gastronomia e design.

Nos encontros de 40 minutos, eles falaram

sobre a história da criação e suas interpre-

tações do mundo contemporâneo. Cerca

de 500 pessoas puderam acompanhar de

perto os diálogos, que também foram

transmitidos por telão.

> giro pelo mundo

> negócios


Seja pela qualidade e beleza, seja pela

agilidade e oferta de preços compe-

titivos, várias empresas se desta-

cam no concorrido mercado de decoração

e utilidades domésticas em virtude da vi-

são empreendedora de seus proprietários

e administradores. Confira o que esse di-

ferencial é capaz de fazer pelos negócios.

SUCESSOEmpresas que têm suas trajetórias marcadas pela visão inovadora

Condutores de fórmulas de

Pioneirismo nas importações

Fundada em 1987 pelo empresário Mario Hauser, a MCD – nome que homenageia suas filhas Mônica, Caroline e Daniele – é hoje uma das principais importadoras de artigos para casa e houseware do Brasil. Com sede administrativa na cidade do Rio de Janeiro, abriga em seu estoque cerca de 1,4 mil itens, trazidos de diversos países da Europa e Ásia, e mantém uma carteira com mais de 1,8 mil clientes ativos. Ao longo desses 23 anos, a marca se transformou num case de sucesso no mercado nacional e serviu de inspiração para o surgimento de outras importadoras do ramo.

Filho do empresário Pedro Hauser, dono da Cristais Drohaoser, Mario se valeu dos anos de experiência do trabalho em família para lançar-se em carreira solo no mercado de artigos para casa. Para driblar as dificuldades dos primeiros anos, quando a importação para grandes cidades como São Paulo e Rio de Janeiro ainda era proibida, montou uma pequena fábrica na Zona Franca de Manaus, onde produzia uma linha complementar à oferecida por seu pai.

Foi só a partir de 1990, com a abertura do mercado brasileiro às importações, que Hauser partiu em visita às fábricas estrangeiras. Pioneiro nessa área, trouxe

para o Brasil produtos das linhas J.G. Durand (França), composta por vasos, copos e outros artigos de vidro; Soga Glass (Japão), de pratos e saladeiras também de vidro; e Wood&Sons (Inglaterra), de artigos de cerâmica.

Sob essa visão empreendedora, a MCD vem trilhando uma trajetória bem-sucedida e hoje conta com 46 funcionários fixos, além de 40 representantes comerciais. Entre as marcas comercializadas pela empresa estão Cristais da Bohemia, Soga, Nachtmann, Borgonovo e Royal Porcelain. Essas e muitas outras são levadas anualmente às feiras Gift Fair e House & Gift Fair, espaços onde são efetuadas cerca de 36% das vendas da MCD. “Participar dessas feiras foi, e ainda é, o principal motivo de sucesso da empresa. Eu nunca me esqueço do semblante dos irmãos Tarso e Mauro Jordão diante das filas que se formavam

todos os dias ao redor do nosso estande, que tinha apenas 12 metros quadrados na primeira edição da Gift Fair. Todo mundo disputava um espaço para conhecer as novidades trazidas do exterior. De lá pra cá foram muitas vitórias. Com certeza, é uma parceria que deu certo”, destaca Hauser.

Apesar de não possuir loja física, que na opinião do empresário seria uma forma de concorrer com seus clientes, a MCD coloca à disposição o website www.mcdbrasil.com.br, por meio do qual é possível efetuar compras no atacado. Contudo, ressalta que esse tipo de negócio representa menos de 3% de suas vendas. “O respeito aos clientes e a ética profissional sempre nos acompanharam. Por isso crescemos num mercado tão competitivo como o brasileiro. Além, é claro, do bom gosto na escolha dos produtos e da variedade, também essenciais nesse ramo”, conclui.

> negócios

>

> negócios


União de esforços para o sucesso

“Você merece este carinho!” Com este slogan, a Dianneli, empresa fundada em 1989 em Guabiruba (SC) pelo casal Estela e Edson Morsch, tornou-se referência no concorrido mercado de roupas para banho, composto por toalhas, roupões, pisos e saídas de praia. A falta de capital para contratar mão de obra especializada – maior dificuldade enfrentada no início da jornada – foi contornada graças ao empenho e à dedicação dos fundadores e de seus familiares, que arregaçaram as mangas e não se intimidaram diante do desafio.

A proposta da Dianneli, desde a sua fundação, é a de oferecer produtos diferenciados que se destaquem em relação aos concorrentes e tornem especial a vida das pessoas. Para isso, o foco sempre foi direcionado ao atendimento dos desejos e das necessidades dos clientes.

Da origem modesta, em um galpão de apenas 500 metros quadrados,

que abrigava 15 funcionários, os proprietários guardam boas recordações, assim como das práticas que ajudaram a Dianneli a crescer em seu segmento de negócio e de alguns clientes fiéis que acompanham a empresa nesses seus 20 anos. A fábrica humilde deu lugar a um moderno parque industrial, hoje instalado em uma área de 6 mil metros quadrados, onde são feitas a produção e distribuição dos produtos da marca para todo o Brasil, e que abriga 118 colaboradores. Soma-se a essa estrutura uma filial de distribuição em Ibitinga, no interior de São Paulo.

Há pouco mais de um ano, a empresa incrementou seus negócios com o ingresso no segmento de cama, por meio de coleção exclusiva de produtos em malha, desenvolvidos com a delicadeza do fio penteado.

Para acompanhar as tendências e novidades do setor, a Dianneli realiza intenso trabalho de pesquisa que

resulta no lançamento, sempre no mês de maio, de uma nova coleção. O reconhecimento por todo esse empenho e pela qualidade superior empregada nas peças rendeu fruto no ano passado, com a conquista do Prêmio House & Gift de Design, na categoria Têxtil/Banho, com o Roupão Combinatto.

Dianneli prima

pela inovação,

não apenas em

produtos, mas

também na busca

de novos nichos

de mercado

> negócios

>


1 a 4 de março 2010EXPO CENTER NORTE

Realização simultânea com as feiras D. A. D. e Complements

www.giftfair.com.brExclusivo para lojistas e profissionais do setor

#�$��%�&'()

sacr

ini.

com

.br

> negócios


Visão com foco nas oportunidades A Art Des Caves é uma empresa

genuinamente nacional. Fundada em 1997, se especializou na fabricação de adegas climatizadas e especiais, climatização de ambientes e prestação de serviços. Seu foco de atuação foi impulsionado pelo fato de até então só existirem no País adegas importadas, que além de feias, não funcionavam de forma adequada ao clima local. Por isso, desde que foi fundada, a companhia lançou mão do uso de compressores com sistema antivibração – mais apropriado às condições climáticas brasileiras. Outra medida que acabou se revelando fundamental para o sucesso do empreendimento foi a adoção de design mais arrojado nas peças, para valorizar o ambiente e agradar as pessoas.

No início de sua trajetória, a Art Des Caves – situada na zona sul de São Paulo – contava com poucos funcionários, que acumulavam funções. Hoje mantém ampla infraestrutura, que compreende uma unidade de mais de 10 mil metros quadrados, onde estão concentrados os setores de produção de linha (metal e madeira) e projetos especiais (climatização de ambientes), e atuam mais de

200 colaboradores. A área produtiva abriga equipamentos modernos que asseguram agilidade ao sistema produtivo, o que possibilita manter a maior linha de adegas climatizadas do mundo, com qualidade reconhecida. São mais de 27 modelos regulares, além de projetos personalizados para residências, restaurantes, hotéis e lojas em todo o Brasil.

A empresa também possui oito pontos de vendas (Maison Des Caves) espalhados por São Paulo, Curitiba, Brasília e Rio de Janeiro. Além disso, desde 2006 é proprietária do Dioniso Clube de Vinhos, que reúne cerca de 1,5 mil associados, para os quais oferece conhecimento, entretenimento e interatividade por meio de degustações, cursos, palestras, harmonizações e jantares.

Para se manter atualizada, a companhia ainda investe constantemente em pesquisa de mercado. Assim, é capaz de desenvolver produtos que atendem tanto os clientes que admiram tecnologia, design moderno e objetividade como os que seguem as tradições, preservam a cultura à risca e gostam de vivenciar o estilo dos vinhos.

Art Des Caves

reúne todos os

diferenciais para

agradar aos que

apreciam um

bom vinho

>


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www.feiradad.com.brExclusivo para lojistas e profissionais do setor

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ini.

com

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> negócios

Muita luz projetada no futuroConfiança e dedicação são funda-

mentais para alcançar o sucesso nos negócios, especialmente quando a concorrência é acirrada. Foram justamente esses dois requisitos que levaram o arquiteto Arnaldo de Albanesi a acreditar no mercado nacional e fundar, em 1998, a Startec Iluminação.

Amparado pela experiência adqui-rida no exercício de sua profissão, ele montou uma pequena fábrica em um galpão de apenas 300 metros quadrados, em São Paulo, e, com seis funcionários, pôs em prática seu sonho: fornecer produtos de iluminação residencial que fossem valorizados pela qualidade, e não apenas pelo preço.

As dificuldades iniciais exigiram boa dose de otimismo e muito traba-lho. A composição da linha de pro-dutos e a escolha de fornecedores, por exemplo, foram criteriosas, para que a empresa pudesse oferecer aos consumidores diferenciais competi-tivos. Albanesi também buscou no exterior peças exclusivas e, assim, ampliou o portfólio.

Passados 12 anos, a Startec, hoje instalada em uma área de 5,5 mil metros quadrados, é referência no exigente segmento brasileiro de iluminação. Sinônimo de tecnologia, que se alia à beleza e a preços aces-síveis, mantém uma linha de produ-tos nacionais e importados com os mais altos padrões de qualidade.

Aos lojistas, a empresa coloca à disposição grande mix de produtos, excelentes condições de revenda e farto material de apoio às ações de marketing, o que inclui catálogos técnicos, folderes, banners, displays e brindes. Para isso conta com a eficiência de uma equipe de 150 funcionários e 67 representantes externos. “A preocupação com a satisfação dos clientes e a busca por produtos que aliem qualidade, bele-za e modernidade foram preponde-rantes para o nosso crescimento e

sucesso. A isso se soma o compro-metimento de uma equipe que está sempre em busca de melhorias”, destaca Albanesi.

Com base nesses diferenciais, o empresário acredita na capaci-dade da empresa de aproveitar as grandes oportunidades projetadas para o setor de iluminação decora-tiva que, segundo ele, ainda está engatinhando no Brasil.

Sucesso da Startec é reflexo da forma como administra seus relacionamentos com os clientes e colaboradores


Realização simultânea com as feiras Gift Fair e D. A. D.

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mercado nacional

Inovação e praticidade norteiam as tendências�

Uti

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Hou

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Uti

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omés

tica

smercado nacional

Em um setor tão concorrido como o de utilidades

domésticas, o plástico, assim como o vidro e o aço

inox, conquistou posição de destaque. É o que

revela a grande quantidade de itens disponíveis no

mercado.

Além da durabilidade, o material resulta em

produtos com design diferenciado, o que confere

modernidade às peças e chama a atenção do

público mais exigente. “O consumidor está sempre

procurando por itens inovadores e que agreguem

praticidade ao seu dia a dia. Além disso, gosta de

artigos bonitos, que encham os olhos e alegrem a

casa”, destaca Cristina Zatti, principal designer e

responsável pelo desenvolvimento de produtos da

Coza. Segundo ela, a modernidade dos produtos está

atrelada ao fato de o plástico ser uma matéria-prima

mais acessível, o que possibilita aos fabricantes

ampliarem os investimentos em design.

Em relação às tendências futuras, Zatti diz que as

cores fortes e alegres devem continuar prevalecendo.

“Os tons de rosa e violeta, por exemplo, trazem

energia positiva e estão em alta. Da mesma forma,

o translúcido vem crescendo e deve continuar forte

este ano, tanto em produtos polidos como em

texturizados”, reforça.

Para desenvolver itens ecologicamente corretos,

já que essa também é uma das preocupações

crescentes entre os consumidores, a Coza, a

exemplo de várias outras empresas, aposta no uso

de biopolímeros – plásticos produzidos a partir de

matérias-primas renováveis, como cana-de-açúcar,

milho e óleos de girassol, soja e mamona – na

fabricação de linhas como a Ciclos, composta por

utensílios para diversas aplicações na casa.

Ainda em relação ao meio ambiente, a designer

defende o plástico, afirmando que ele não é o grande

vilão e que as pessoas precisam aprender a reutilizar

e reciclar melhor. “Um copo de plástico, por exemplo,

pode se tornar um porta-lápis, e, depois de um

tempo, um vasinho para plantas”, exemplifica.

Saladeira modelo

Retrô, da Coza


< Cestos em vime com

forração em tecido, da

Décor Glass

Jogo de canecas em

cerâmica da Cromus,

ideal para o Dia das

Mães ou dos Namorados

<

> Lixeiras com

ou sem tampa,

da linha Bios,

fabricada pela

Coza.

< Copo Tubo Baixo

Cristal em acrílico

transparente,

comercializado

pela Kos

Taças para champagne da

linha Veneza, de vidro, da

polonesa Krosno, à venda

na Pepper

Lixeira com pedal

da Cinquetti

mercado nacional


Peças agregam preocupação com a natureza e equilíbrio�

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ação

Revisteiro Tramas

Original, da Forma

Inox, à venda na

Doural

Assim como em outros segmentos, a preocupação com

o meio ambiente está expressa nos objetos de decoração

e artigos para presentes. Seja nas telas pintadas com

tintas não tóxicas, seja nas esculturas e objetos feitos a

partir de materiais reciclados, o design segue padrões

que passam primeiramente pela preservação da natureza.

É o que diz a arquiteta e designer de interiores Cilene

Monteiro Lupi.

A profissional não gosta de usar a palavra “tendência”

quando se refere à decoração. Diz que o termo cai melhor

no mundo da moda, porque roupa é um bem descartável,

enquanto decoração é mais perene, e por isso deve se basear

em padrões de conforto e bem-estar e, acima de tudo, que

não destruam a natureza. “Costumo falar que decoração é

estar em sintonia com o equilíbrio, a simetria, e projetar o

essencial para o seu estilo, deixando o ambiente clean. Isso

sim é tendência”, ressalta.

Nesse contexto, Cilene destaca a relevância de

trabalhos artesanais desenvolvidos por Organizações

Não Governamentais (ONG), peças produzidas com fibras

naturais e madeiras de demolição, entre outros, em projetos

de decoração. “Outra questão importante é saber entender

a personalidade de cada cliente, pois ele não compra uma

peça apenas por comprar; ele compra a emoção que ela

agrega. É por isso que o estilo oriental faz tanto sucesso no

País: justamente porque exprime harmonia, sentimento que

o povo brasileiro tanto procura”, enfatiza.

Apesar de ser uma cultura rica em cores e adereços e de

imprimir alegria ao ambiente, a designer sugere bom senso

na hora de escolher as peças que irão compor os espaços,

para que a mistura de linguagens não entre em conflito.

“Deve haver precaução na utilização das cores, porque são

tons fortes. Em matéria de decoração, sou adepta da filosofia

de que menos é mais”, defende.


Coleção de bonecas

Mensageira, feitas

em madeira e

tecido, da Varanda

Escultura de

parede em madeira

MDF pintada, da

Arquitetando

> Vasos em

cerâmica com

tampa da

coleção Marfin,

da Decor Glass

> Vaso de papel

reciclado,

da Dynasty


mercado nacional

Harmonia coloca o Oriente em destaque�

Line

a D

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óvei

smercado nacional

O Oriente vem influenciando a decoração

brasileira há muito tempo. Peças chinesas,

marroquinas, indianas e japonesas, entre

outras, que trazem como diferencial técnicas

decorativas minuciosas e sofisticadas,

atravessam o tempo e provam que o antigo

continua sempre atual e cai muito bem em

ambientes que exigem decoração mais

requintada.

Elementos orientais – especialmente os

do Sudeste Asiático – estão cada vez mais

presentes nos trabalhos de decoradores e

arquitetos e, frequentemente, são usados na

composição de móveis e peças decorativas. O

mobiliário pode resultar em uma combinação

eclética, com peças empalhadas de estilo

chinês mesclada a outras modernas, em

bambu e ratam.

Na avaliação de Joaquim Pedro Palma,

designer de estilo da Bali Express, a tendência

oriental deve continuar crescendo nos próximos

anos. “A globalização abriu portas para que

as pessoas busquem, cada vez mais, culturas

alternativas, em especial as que transmitem

harmonia, como a oriental”, destaca.

Também segundo o profissional, a palavra

de ordem neste século é sustentabilidade. Por

isso, os materiais empregados devem ressaltar

a consciência de preservação da natureza. “As

vitrines devem retratar exatamente a linguagem

de que o mínimo é o máximo e o natural é

sempre mais belo, seja na tendência oriental,

seja em outra qualquer”, enfatiza Palma.

Ao estilo oriental somam-se ainda peças

produzidas a partir de matérias-primas naturais,

como as fibras e as madeiras. “Muitos projetos

de decoração adotam um estilo um pouco mais

casual, realçando a simplicidade e a utilização

de materiais que valorizam os ambientes e

os tornam mais relaxantes, próprios para o

consumidor que preza a qualidade de vida.

Prova disso é que as vitrines estão cheias de

sofás, mesas e outros móveis com designs mais

despojados”, ressalta a arquiteta de interiores

Sandra Faleiros.

> Carrinho de

bambu, da

Bali Express

Jogo de mesas

de canto em

bambu, da

Bali Express


Mesa de jantar

Carajás em madeira

guarantã, da Tora

Brasil

Janela em

estilo oriental,

da L’entrepôt

> Armário em

estilo chinês,

em madeira

pintada à mão,

da Nusa Dua

> Sofá Fasano

em junco,

da Armando

Cerello

>


mercado nacional

Consumidor está atento à preservação�

Elet

ro H

ouse

– E

letr

odom

ésti

cos

mercado nacional

Quando o assunto é eletrodomésticos, versatilidade é a palavra de ordem. Hoje em dia, os aparelhos, tanto na cozinha quanto na sala de estar, tendem a ser cada vez mais multimídia: fogões também cumprem o papel de micro-ondas e lavadoras de roupa agregam secadoras.

Os consumidores procuram praticidade e tecnologias integradas. É justamente para atender a essas exigências que as grandes empresas do setor investem tempo e dinheiro na busca incessante de soluções mais avançadas e capazes de conferir sofisticação aos ambientes. A Brastemp, por exemplo, inaugurou um novo conceito em sua marca no final do ano passado ao lançar a linha Gourmand. São geladeiras, fogões, micro-ondas, fornos elétricos, cooktops e lava-louças, além de uma linha de acessórios com utensílios e panelas. Todas as peças são fabricadas em aço inox e oferecem ao consumidor a possibilidade de montar uma cozinha completa, com alinhamento estético de todos os eletrodomésticos.

Segundo a gerente geral de Marketing da Whirlpool Latin America para Linhas Especiais da Brastemp, Cláudia Sender, a Gourmand foi criada para atender o número crescente de consumidores interessados em gastronomia e que valorizam o ato de cozinhar. “É um público muito atento ao desempenho e design”, destaca.

A preocupação com o desenvolvimento de produtos sustentáveis também move o mercado de eletrodomésticos. “Se observarmos países como Brasil e Japão, a eficiência energética é hoje o segundo fator relevante na decisão de compra. Na Europa, esse direcionamento se torna ainda mais evidente, uma vez que desde o ano de 2003 o consumo de energia por eletrodoméstico vendido caiu entre 9% e 15%. Portanto, percebe-se um claro direcionamento do consumidor em sua consciência social e ecológica, dando preferência a produtos eficientes e que não agridam o meio ambiente”, ressalta Frederico Seixas, gerente de produto da área de Linha Branca da LG.

Segundo o executivo, a empresa é uma das pioneiras nesse direcionamento, e todos os seus produtos recebem classificação A no Selo Procel (Programa Nacional de Consumo de Energia Elétrica), da Eletrobrás. “Mais do que isso: no caso de lavadoras, a clara tendência de investimento do mercado de front load (abertura frontal), que reduz em média em 50% o consumo de água e em 40% o de energia, evidencia este fator. O mesmo ocorre nos refrigeradores, dotados de iluminação por LED, 12 vezes mais econômica do que a convencional”, enfatiza.

Quanto às novas tendências, Seixas diz que em relação a cores e materiais, por exemplo, os eletrodomésticos começam a fugir do padrão (apenas branco). As novas apostas são cores como a preta (que remete à sofisticação) e vermelha (que agrega ousadia, sensualidade e uma personalidade única ao ambiente).

Coifa Prisma Mabe. Com controle

LCD, relógio e sensor térmico que

ajusta a velocidade à medida que a

temperatura do ambiente aumenta.

Possui ainda filtro de metal lavável e

baixo nível de ruído


Fogão Gourmand Vapor Inox de 5

bocas, da Brastemp. Único no mercado

dotado de sistema de cozimento a

vapor no forno, além de chama flex,

com três intensidades, e chapa grill

Refrigerador Inverse

Frost Free Brastemp.

Freezer embaixo e

geladeira em cima.

Dotada de controle

eletrônico com funções

pré-programadas e

bar expert, que avisa

quando a bebida está

no ponto

Lava & Seca Prime

LG, com sistema Front

Load e motor Direct

Drive, que ajudam a

economizar água e

energia. Disponível em

cinco modelos, com

capacidade para 8,5kg

e 10kg

Máquina de café espresso

digital Gran Dama - ESAM

6600, da DeLongui. Possui

o patenteado sistema

Automatic Cappuccino, que

prepara cappuccino e o

autêntico caffelatte italiano

Forno multifunção digital

Oster. As bandejas internas

possuem três opções

diferentes de altura que

possibilitam colocar maior

variedade de alimentos. À

venda na Pepper


mercado nacional

�

In L

ight

– Il

umin

ação

mercado nacional

Abajour Wine, da

Zull, com base

em acrílico e

cúpula em seda

estampada

Em se tratando de iluminação, um bom projeto faz toda a diferença. Além dos

resultados estéticos, a escolha da luz ideal para cada ambiente pode transmitir

sensações de tranquilidade, dinamismo e bem-estar.

De acordo com o artista plástico e designer de iluminação da Paleolítico,

Fernando Guimarais, com a tendência atual das residências de multiuso, são

necessárias luzes para atender às diversas funções de cada cômodo sem tirar do

morador a sensação de conforto. “O projeto de iluminação deve estar afinado,

primeiramente, com a personalidade do morador; depois, com as necessidades

da casa. Há uma luz específica para cada ambiente e função que ele exerce”,

explica Guimarais.

Defensor das culturas alternativas, o designer ressalta que a moda no segmento

de iluminação é algo secundário. Por isso, os materiais usados seguem tendências

diversas. “O acrílico e a madeira são matérias-primas que vêm ganhando cada

vez mais espaço no mercado. Da mesma forma, os cristais voltaram ao topo e

devem permanecer por um bom tempo. A cerâmica é sempre uma boa escolha

por sua versatilidade, assim como o alumínio é melhor alternativa que o ferro,

Mais do que estética, busca é por conforto

P4 Luminária Pirce, da La

Lampe. Feita em alumínio

cortado a laser, com

design de Giuseppe

Maurizio Scutellà

P4 Luminárias em

madeira e fibra

natural, do Ateliê

Paleolítico, com design

de Fernando Guimarais


> Candelabro com

brilho de níquel e

cristais Swarovsky,

da Hudson

Furniture

principalmente em regiões mais

úmidas. Mas antes das escolhas

é preciso criar harmonia entre a

dinâmica do espaço e a luz. Assim, o

morador terá um ambiente muito mais

bonito e aconchegante”, diz.

Deixados de lado por um bom tempo,

os lustres estão de volta e romperam

as fronteiras da sala de jantar.

Atualmente, eles são instalados

em salas de estar, corredores, hall

de entrada e quartos, tornando o

ambiente aconchegante e conferindo

charme à decoração. Os materiais

mais usados são a malha de níquel,

o aço inoxidável, o ferro e os cristais.

Segundo a arquiteta Ângela Tasca, o

segredo do lustre está na proporção

entre ele, os móveis e o ambiente:

tudo deve estar em perfeita sintonia.

A preocupação com o consumo

de energia e com o meio ambiente,

sem perder conforto e exigências

estéticas, também é a tônica

do segmento. “Hoje, o mercado

está repleto de lâmpadas com

características que atendem a

essas expectativas. A tendência

é o balanceamento entre essas

opções, sempre por meio do uso

de bons equipamentos, entre eles

os controladores, ou dimmers,

os acessórios e as luminárias

propriamente ditas, que garantem

o resultado pretendido”, observa

a arquiteta.

Luminária de

alumínio, da

Nusa Dua


mercado nacional

Fibras naturais continuarão em alta �

Têxt

il H

ouse

– C

ama,

Ban

ho e

Mes

amercado nacional

O uso de fibras naturais na concepção de produtos

têxteis é uma tendência que deve prevalecer ainda

em 2010, segundo os especialistas do setor. O

algodão, a lã, a seda, o linho e o rami, largamente

utilizados no País desde os primórdios da tecelagem,

ganharam ainda mais força em 2009, considerado

o Ano Internacional das Fibras Naturais (iniciativa

lançada pela Assembleia Geral das Nações Unidas).

A onda naturalista levou fabricantes a apostarem em

linhas completas desenvolvidas artesanalmente.

É o caso, por exemplo, da Trousseau, que lançou

recentemente a Green Colection, composta por

tapetes, toalhas de banho e rosto, jogos de lençóis,

cobertores, colchas e até mesmo uma edição

especial para berço, todas confeccionadas com

tecido 100% algodão orgânico.

Segundo Vanda Dias, gerente de Marketing da

marca, a nova coleção atende a uma demanda

crescente por produtos desenvolvidos a partir de

fibras naturais. “Essa tendência veio para ficar. Além

do apelo ecológico, as peças têm um toque suave,

ideal quando se trata de roupa de cama e banho”.

Aposta que também conquista cada vez mais

adeptos entre fabricantes é a parceria entre as

fibras naturais e as sintéticas. Fruto dessa mistura,

os tecidos ganharam novos aspectos, elasticidade,

texturas e possibilidades de tratamentos.

Além disso, estampas transitam com facilidade entre

o retrô e o lúdico em tecidos que enfeitam cortinas,

almofadas e artigos para cama, mesa e banho.

A fibra natural também está presente nos pisos,

que, na estação, pede leveza, com tapetes

neutros, mas que não passem despercebidos. A

Casa Fortaleza Vitrine, por exemplo, reeditou sua

coleção Tapetes do Brasil, composta por linhas

cujas peças são trabalhadas em tear manual e

cumprem um importante fator social e ecológico: o

aproveitamento de matérias-primas descartadas,

como resíduos, e a valorização do ser humano em

sua comunidade.

Tapete em fibra

natural, feito em

tear manual, da

coleção Tapetes

do Brasil, da Casa

Fortaleza Vitrine

Tapete Comtempos em

fibra natural, da Casa

Fortaleza Vitrine


Jogos de toalhas

de banho e tapete,

desenvolvidos com

fibra natural, da

Trousseau

Tapete Abracas

Stripes, da Casa

Fortaleza Vitrine

> Jogo de cama em

fio orgânico, da

Trousseau

mercado nacional


� Leitor de código de

barras a laser LS-

1203, da Symbol.

Equipamento de

última geração

destinado a uma

ampla variedade

de aplicações,

podendo operar

nos modos manual

e por apresentação

CN4 Mobile Computer da Intermec. Com tecnologia wireless

3G integrada, possibilita coleta de dados e comunicação

de alto desempenho, garantindo ganhos de produtividade,

melhora na oferta de serviços e redução de overhead

Assim como no segmento de artigos para a casa, o de suprimentos para lojas não para de crescer. Desde mobiliários modernos e versáteis até avançados sistemas de automação, tudo é desenvolvido com o objetivo de facilitar e organizar, da melhor forma possível, o trabalho do ponto de venda. Na área de automação, os equipamentos ganharam velocidade e melhoraram em eficiência. Os modelos compactos e os sem fio, por exemplo, podem ser transportados pelos ambientes com mais facilidade, e coletores de dados em forma de miniterminais agilizam as atividades dos vendedores e ajudam a diminuir as filas nos caixas.

“Cada vez mais, o varejista vem descobrindo as vantagens de automatizar sua loja. Dessa forma, consegue tomar decisões rápidas para realizar uma negociação, ter indicadores de desempenho, planejar conscientemente o estoque e a compra e venda de mercadorias, acompanhar o fluxo de caixa e as tendências do mercado, além de atender com mais qualidade o consumidor”, destaca Flávia Ponte Bandeira S. Costa, assessora de Soluções de Negócios da GS1 Brasil (Associação Brasileira de Automação).Entre outros produtos e serviços, a entidade, que administra no País a numeração do código de barras, criou o guia Como

Automatizar sua Loja. A publicação mostra aos pequenos e médios varejistas como a automatização do ponto de venda é útil na conquista da fidelidade dos clientes, na redução de custos e na ampliação da eficiência e velocidade na entrada de dados, além de eliminar erros de digitação e permitir o controle rápido e preciso das informações. “O guia detalha ainda o que é necessário para automatizar os estabelecimentos e como obter benefícios rápidos com o processo”, diz Flávia. Gratuita, a publicação pode ser obtida no centro de serviços da Associação (www.gs1brasil.org.br), na seção Biblioteca Virtual.

Tecnologia a serviço do varejo

Loja Ramsons no

shopping Manauara,

em Manaus. Projeto A6

Arquitetura+Design

Guia Como Automatizar

sua Loja, publicação

elaborada pela GS1

Brasil

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Supr

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tos


20anosNas páginas seguintes, iremos voltar no tempo

para contar uma trajetória de sucesso.


A ousadia e o empreendedorismo dos irmãos Jordão estão impressos na trajetória da feira que, no ano passado, reuniu � �� '()�� " �

> especial gift fair

Um brinde aos vinte anos de SUCESSO

Os irmãos Mauro, Osmar e Tarso Jordão


Criada em 1990, pelos irmãos Tarso,

Mauro e Osmar Jordão, a Gift Fair

comemora duas bem-sucedidas déca-

das. Considerada a maior feira de artigos para

casa, decoração e design da América Latina

e, pelo seu profissionalismo, uma das mais

importantes do circuito internacional, reúne

anualmente profissionais de diversas partes do

mundo em duas edições: Gift Fair, em março,

e House & Gift Fair, em agosto.

Os eventos se renovam ano a ano, ditam ten-

dências ao segmento e estimulam e desenvolvem

o mercado. Não à toa, em 2009 as duas versões

receberam cerca de 120 mil visitantes que, em 70

mil metros quadrados (cada uma), conferiram

novidades como o Espaço Conceito Casa – ino-

vação da House & Gift Fair que teve a assinatura

da designer Viviana Hauck e encantou o público

pela forma inusitada com que harmonizou pe-

ças de profissionais renomados e objetos do dia a

dia – o projeto Novos Talentos, mantido na Gift

Fair, e o Espaço Projeto, na House & Gift Fair,

destinados para expor e potencializar o trabalho

de pequenos empresários do segmento.

Apesar de o evento ter sido realizado pela

primeira vez oficialmente em 1990, sua con-

cepção é mais antiga: teve origem em 1982,

quando o empresário Tarso Jordão, hoje pre-

sidente da Grafite Feiras e Promoções, criou o

Gift Trade Center (GTC), um centro perma-

nente de exposição de presentes finos, com

a participação de 35 fabricantes nacionais.

Devido à grande aceitação pelo público, o es-

paço inspirou a criação da Semana Nacional

de Presentes Finos (Senapre), que passou a ser

realizada nos meses de março e agosto, com

o objetivo de ampliar as vendas do segmento

industrial. As datas foram definidas para aten-

der aos apelos dos representantes das mais de

5 mil empresas que, à época, viam no GTC a

oportunidade de incrementar seus estoques

com produtos de qualidade e atualizados.

Essa experiência de Tarso Jordão na con-

dução dos negócios somou-se à trajetória de

Mauro Jordão na área publicitária e ao apoio

de Osmar Jordão, resultando na fundação, em

1988, da Laço Editora, que dois anos depois,

promoveu a 1ª Gift Fair, no Clube Espéria, em

São Paulo. A empresa era responsável ainda pela

elaboração do Anuário de Presentes e da revista

Presente – publicações que conquistaram posi-

ção relevante no segmento. Mais tarde, ambas

foram substituídas pela Gift News, precursora

da HG Casa, que hoje circula em companhia

de outros dois títulos: HG Made in Brazil e

Christmas News.A união de esforços à frente do trabalho vi-

gorou até 1992, quando os irmãos tomaram a

decisão estratégica de atuarem separadamen-

te. Assim, Mauro continuou à frente da Laço,

responsável pela edição da feira de março, e

Tarso fundou a Grafite Feiras e Promoções, à

qual coube promover a versão de agosto, que

mais tarde incorporou o segmento de hou-seware e passou a se chamar House & Gift

Fair. Já Osmar, que sempre atuou com ambos,

veio a falecer no ano seguinte.

Apesar da mudança organizacional e de

pequenos detalhes que diferenciavam as duas

versões, a feira seguiu coesa ao seu projeto

inicial e crescendo de 15% a 20% ao ano, em

cada etapa. Mas seu sucesso não se limitou

a expansões tangíveis. Ao longo desses 20

anos, o evento promoveu mudanças profun-

das no mercado varejista e é considerado um

dos grandes responsáveis por sua formatação.

Aos olhos dos expositores, a maior vitrine de

negócios do País se destaca ainda pelo alto

potencial de negócios e pela oportunidade de

ampliar o leque de relacionamentos com lo-

jistas e representantes. Além disso, por meio

de incentivos como os prêmios House & Gift

de Design e Global Innovator Award (gia), tem

contribuído de forma relevante para a profis-

sionalização e melhoria do design brasileiro,

que adquiriu identidade e atualmente é reco-

nhecido inclusive nos mais modernos merca-

dos internacionais.

A evolução da feira ao longo

dos anos


Foi a constatação de que o mercado

de presentes precisava se organi-

zar para crescer que levou o em-

presário Tarso Jordão a criar um espaço

semestral em que lojistas e fabricantes

pudessem interagir e mostrar suas no-

vidades. Assim, para planejar e colocar

em prática a mais importante feira de

utilidades domésticas e presentes da

América Latina lançou mão de sua larga

experiência em organização de eventos.

Nesta entrevista à HG Casa, Jordão res-

gata os desafios e as conquistas da tra-

jetória Gift Fair e revela suas otimistas

perspectivas.

Como surgiu a ideia de montar uma feira

direcionada ao segmento de presentes

e quais as principais dificuldades desse

desafio?

Eu já atuava nessa área há algum tempo.

Em 1982, reuni um grupo de fabricantes

e montei o Gift Trade Center (GTC), que

funcionava no prédio da sede da minha

empresa, na Vila Nova Conceição, em São

Paulo. O resultado dessa empreitada veio

ao encontro da necessidade do mercado

na ocasião e, assim, passei a organizar a

Semana Nacional de Presentes Finos (Se-

napre), com duas edições anuais. A ideia

era mostrar as novidades do setor neste

momento e trabalhar o lançamento desses

produtos no varejo nacional. A partir daí,

o mercado começou a ampliar a demanda

e identificamos a necessidade de uma feira

maior, mais estruturada. Em 1988, me as-

sociei ao Mauro e ao Osmar, que também

tinham boa bagagem na área, e criamos a

Laço Editora. E em agosto de 1990, sur-

gia a primeira edição da Gift Fair. Como

acontece em qualquer feira, de qualquer

segmento, a maior dificuldade foi conse-

guir a adesão do mercado.

E como foram os resultados?

Foram muito satisfatórios. Logo na aber-


Hoje as feiras estão muito bem-estruturadas, com cerca de mil expositores em cada edição, e estamos localizados num dos maiores pavilhões do País. Foram 20 anos � ��*�� +��/�

�� *��()�� *��3��4�� evento de criar condições para que as pequenas empresas evoluam de forma organizada

tura já deu para ver que a feira seria um

sucesso e que chegava para ficar. Conta-

mos com cerca de 50 expositores e um

bom número de visitantes. Os convites

expedidos para o exterior resultaram na

visita de compradores e representantes

de países como Paraguai, Chile, Argen-

tina, Angola, Holanda, Canadá, Itália,

Japão, Estados Unidos, França, Nova Ze-

lândia e Dinamarca.

Como o mercado se comportou nos anos

seguintes?

A cada edição, as feiras cresciam e reu-

niam mais gente. Passou a ser destaque

também no exterior. Algumas empresas

que participaram da primeira edição es-

tão conosco até hoje – caso da Ricaelle,

Dayhome, Kaballa e MCD, por exemplo.

O mercado assimilou a ideia e associou

seus lançamentos às datas de realização

dos eventos. Mesmo com a separação

das empresas, em 1992, as feiras não se

diluíram; ao contrário, ganharam mais

fôlego. E incorporaram novos salões,

como o DAD (objetos de decoração, ar-

quitetura e design) e o Complements, na

edição de março, e, mais recentemen-

te, o Espaço Conceito Casa, em agosto

passado, entre tantas outras inovações.

Contudo, foi só a partir de 1995 que elas

realmente deslancharam e assumiram

ares de grandes feiras.

Você acredita que o modelo de duas edi-

ções ao ano seja compatível com a reali-

dade do mercado brasileiro?

Seguimos um modelo mundial, em que as

coleções são apresentadas semestralmen-

te. Além disso, esse modelo requer inves-

timentos menores por parte dos exposito-

res, o que é ideal para o perfil das nossas

feiras, que reúnem produtos médios, de

valor agregado baixo. Se fosse uma venda

particular, com valor agregado alto, como

uma feira de automóveis, por exemplo,


poderia perfeitamente ser realizada em

um intervalo de dois anos, visto que o

resultado compensaria o alto investimen-

to. Isso sem falar que participar das duas

edições é uma forma de vender mais e,

consequentemente, aumentar os ganhos.

Você considera que as feiras estejam hoje

consolidadas?

Eu acho que ainda existe muito espaço

para crescer, pois o mercado não está

todo coberto. Hoje as feiras estão muito

bem-estruturadas, são cerca de mil ex-

positores em cada edição e estamos lo-

calizados num dos maiores pavilhões do

País. Foram 20 anos de trabalho árduo

para chegarmos até aqui. E em todo esse

tempo não nos limitamos a fazer somente

uma feira de presentes. Desenvolvemos

também ferramentas de promoção, como

o Anuário de Presentes e as revistas Pre-sente, Gift News, HG Casa, HG Made in Brazil e Christmas News, desbravamos

novos setores e aumentamos o leque de

opções dos eventos. Além disso, criamos

um concurso para melhorar a qualida-

de do design brasileiro (Prêmio House &

Gift de Design) e funcionar como incen-

tivo aos profissionais da área, e passamos

a apoiar e promover a etapa nacional de

prêmio gia (Global Innovator Award). Ou

seja, estimulamos, desenvolvemos o mer-

cado e geramos lucro a todos da cadeia

produtiva. Tudo isso foi fundamental para

conquistarmos, além do respeito dos nos-

sos parceiros de negócios, a liderança no

mercado latino-americano e a confiança

de expositores e compradores de diversas

partes do mundo.

Que fatos você destacaria desses 20

anos?

Antes da primeira edição, um uruguaio

nos disse que para participar da feira

teria de vender o carro. O Mauro, mui-

to otimista, respondeu: ‘Pode vender

que vai valer a pena’. Ao final do even-

to, esse expositor nos cumprimentou e

disse que tinha ganhado o equivalente

a quatro carros. Outro momento que

ficou gravado na minha memória foi a

mudança para o Mart Center, na Zona

Norte de São Paulo, na segunda edição.

Quando chegamos ao pavilhão e demos

de cara com a grandiosidade dos estan-

des, as pernas começaram a tremer. Era a

constatação de que o nosso projeto tinha

dado certo. Foi emocionante demais! O

Clovis Tramontina, presidente da Tra-

montina, disse: ‘É a primeira feira em que

não vejo meninas com as pernas de fora,

não abrimos uma caixa de vinho e todos

os representantes tiraram pedidos para

lojistas do Brasil todo’.

Quais são as suas perspectivas para os

negócios?

Devemos continuar no Expo Center Nor-

te, o pavilhão foi todo reformado e ainda

tem bastante espaço para o crescimento

das feiras. Vamos continuar oferecendo

aos expositores e ao público eventos de

excelência, com diferenciais e muitas no-

vidades. Além disso, estamos focados no

crescimento sustentável, para o qual que-

remos atrair também as pequenas empre-

sas do setor. Estamos direcionando nosso

trabalho no sentido de criar condições

para que elas possam crescer de forma

organizada, seja por meio de consultoria,

seja por meio de incentivos para exporem

seus produtos. Mas é bom lembrar que,

como toda mudança conceitual, essa de-

manda tempo e muito planejamento.

Estamos focados no crescimento �� qual queremos atrair também as pequenas �� /�

"Quando chegamos ao pavilhão e demos de cara com a grandiosidade dos estandes, as pernas começaram a tremer. Era a constatação de que o nosso projeto �� /�


Publicitário por formação, o em-

presário Mauro Jordão enfrentou

o ceticismo do mercado e as difi-

culdades econômicas pelas quais passa-

va o Brasil no início da década de 1990 e

contribuiu para criar um novo conceito

de exposição de produtos – mais orga-

nizado e com o intuito de promover as

empresas do segmento varejista de arti-

gos para a casa.

Com essa credencial, o presidente

da Laço diz que sua formação, aliada à

grande vivência na área promocional, o

ajudou a entender melhor o segmento e,

assim, a propor soluções mais eficazes.

Nesta entrevista à HG Casa, ele resume

a trajetória da feira, que, em muitos mo-

mentos, se confunde à sua própria.

Montar uma feira de presentes no Brasil

no início da década de 1990 não deve ter

sido fácil. Quais foram os principais de-

safios que tiveram de ser vencidos?

O maior problema daquela época era,

sem dúvida, a instabilidade econômica.

Não sabíamos nem mesmo como iria

acabar o mês, quanto mais planejar um

evento dessa proporção e com o tempo

necessário de antecedência. Isso nos im-

punha um trabalho dobrado no sentido

de conscientizar os empresários da im-

portância para o seu negócio de partici-

parem de uma feira como esta.

Como foram esses primeiros anos?

Foram de dedicação e trabalho contínuos.

Aprendíamos com os erros e a cada edi-

ção procurávamos melhorar. Foi uma

época dif ícil, mas também marcada por

profundas mudanças nos cenários polí-

tico e econômico. A abertura da nossa

economia ao mundo, operada pelo en-

tão presidente Fernando Collor, mudou

a forma e o comportamento das empre-

sas, principalmente no nosso setor. O in-

gresso de produtos estrangeiros no País

obrigou os empresários a repensarem

seus negócios. Por outro lado, o consu-

midor saiu ganhando, pois contava com

uma variedade maior de produtos, com

qualidade e preços competitivos.

Como você classifica o papel da Gift Fair

nessa mudança?

Até aquele momento, o setor não tinha

uma forma. Não existia, por exemplo,

uma data específica para o lançamento

de produtos. A Gift Fair organizou o

mercado: deu a ele uma formatação e

um calendário semestral. Hoje, o seg-

mento brasileiro de presentes e artigos

para casa é respeitado e admirado inter-

nacionalmente, e nossa feira está entre

os mais importantes eventos desse setor

no mundo.

Como e quando a feira passou a atrair

expositores, negociadores e jornalistas

internacionais?

Foi um processo que cresceu com ela.

A primeira edição foi uma novidade e,

como tal, causou muita expectativa en-


Eu me lembro como se fosse hoje quando, ao término da primeira edição, no Clube Espéria, um expositor se aproximou, me abraçou e disse: ‘Pena �� $ ��*��6/�

Contribuição à globalização do mercado Ao fazer um balanço da história da feira, Mauro Jordão evidencia a participação dela na evolução e modernização do segmento de artigos para casa e garante: valeu a pena!


tre os envolvidos. Mas ainda éramos

pequenos, com pouco mais de 50 expo-

sitores. No ano seguinte, esse número

mais que dobrou, assim como a quan-

tidade de novidades. Nossa função,

como promotores e organizadores, era

também de levar a feira além das divisas

brasileiras. Para isso, participávamos de

eventos internacionais e convidávamos

compradores e empresas de outros paí-

ses a virem para a nossa feira. A respos-

ta foi positiva e o crescimento do evento

passou a atrair a atenção da imprensa,

inclusive estrangeira, que queria conhe-

cer os produtos brasileiros que já come-

çavam a fazer sucesso lá fora. Se hoje o

nosso setor está globalizado, pode ter

certeza que Gift Fair foi um dos princi-

pais canais que contribuíram para essa

posição de destaque.

Quais são esses diferenciais que atraem

tanta gente?

Na minha avaliação, o segmento de ar-

tigos para casa se assemelha muito ao

da moda. Tanto que são duas edições ao

ano, com muitas tendências em cores,

estilos, etc. É na Gift Fair que as coisas

acontecem e é onde os lojistas podem

conferir o resultado de meses de traba-

lho de arquitetos e designers.

A feira ajudou o design brasileiro a se

projetar mundialmente?

Sem dúvida. Foi por meio dela que sur-

giram muitos talentos que estão aí até

hoje e outros tantos que despontam a

cada edição. Foram 20 anos de labu-

ta que colaboraram muito para que os

nossos produtos ganhassem qualidade

e visibilidade. Antes disso, o design era

importado e reproduzido aqui. Hoje,

graças ao talento dos nossos profissio-

nais, que foram em busca de conheci-

mento e formação, temos um corpo

próprio de designers. E aqui, abro pa-

rênteses para homenagear a iniciati-

va do Tarso, que criou, já na primeira

edição da feira, um concurso para ho-

menagear e incentivar esses talentos: o

Prêmio House & Gift de Design.

Há algum momento especial da feira

que você destacaria?

Foram tantos que fica dif ícil eleger um.

A feira, na minha visão, é um grande la-

boratório profissional e de vida. Eu me

lembro como se fosse hoje quando, ao

término da primeira edição, no Clube

Espéria, um expositor se aproximou, me

abraçou e disse: ‘Pena que a festa aca-

bou.’ Esse foi um fato marcante.

É na Gift Fair que as coisas �� /8�� lojistas podem conferir o resultado de meses de trabalho de arquitetos e designers/�

"Se hoje o nosso setor ��+��*��;�� certeza que a Gift Fair foi um dos principais canais que contribuíram para essa ��


Testemunhas do sucessoA importância da Gift Fair e da House & Gift Fair sempre foi enaltecida por expositores, visitantes, compradores e pela imprensa, que consideram as feiras não apenas excelentes canais de negócios, mas espaços onde é possível estreitar o relacionamento com parceiros e adquirir uma visão mais ampla do mercado e de suas tendências.

Pelo que foi demonstrado, é o �� /<�$ ��+�� +�� /Pudemos ter um contato direto com os fabricantes, sem �� $ �=��!*��/8��$ �� segmento. Os organizadores e os participantes merecem os ��*��/�>�$�?��$�� +� ��/�

Roberto Ferreira, proprietário da loja A Queridinha, durante a 1ª Gift Fair

É a primeira vez no Brasil que se faz uma feira exclusivamente para os interessados: $*�� /@ �� +��/�

Samuel Cimerman, proprietário da Mickey Presentes, durante a 1ª Gift Fair

Valeu a pena investir na feira, pois o nosso retorno foi além da expectativa prevista. Todos os dias nosso estande era um dos mais movimentados. Parabéns aos organizadores que tão bem divulgaram este importante evento."

Mário Hauser, diretor da MCD, durante a 7ª Gift Fair

A participação na feira ��*�� !*��*�� /�

Antônio Sá, diretor da fábrica de porcelanas portuguesas para mesa Vista Alegre, durante a 13ª Gift Fair

O Espaço Conceito Casa �� * ��!*�� $��*��/�� K>�$�?�� ;� �� /�

Katiane Arcoverde, proprietária da Xarmonix, durante a 39ª House & Gift Fair

Participamos da feira �� !*�� lançamentos e as inovações, além de fazer novas parcerias. Precisamos estar sempre atualizadas, principalmente nas linhas de decoração e iluminação, que costumam seguir as tendências de �� /�

Fabiana Souza, compradora da C&C, durante a 33ª House & Gift Fair


Capa do catálogo

oficial de

expositores da

1ª Gift Fair, que

aconteceu em 1990

no Clube Espéria


Acho fundamental colocar a marca da nossa empresa em um evento reconhecido pelo seu �� /�

Andréa Zatyrko, da Zoot, durante a 31ª House & Gift Fair

Participar da House & Gift Fair é �� $�� ;� $; ��Y ��+��Z ��[� �nacional como também internacional. Hoje contamos com �� %��que é o berço da arte nesse material. A feira permite essa ��*�� !*�� /�� +��*��" �/�

Paulo Molinari, proprietário da Cristais São Marcos, durante a 35ª House & Gift Fair

A organização da House & Gift Fair sempre me impressionou porque, além da competência técnica e da ��=�� =��realizações desse gênero. Cubro 60, 70 feiras por ano, por isso percebo bem essa diferença. O enfoque é altamente ��*�� /�

Santino Limonta, correspondente da revista italiana Ottagono-Disign, Architettura, Idee, durante a 37ª House & Gift Fair

Participo de cinco feiras e a mais importante é a Gift Fair. Ela é ideal para apresentar os �� /

Otair Becker, diretor da Oxford, especializada em cerâmica e porcelana, durante a 16ª Gift Fair Para o mercado brasileiro, a Gift

hoje é tudo. Graças a ela somos uma realidade com a marca La Vida, que se tornou conhecida nacionalmente. Assim, �� $�� /^�� _)`��$�� /�

Antonio Bucker, da Europa Cristal, durante 19ª Gift Fair

Aqui se canaliza tudo o que se cria, tudo o que é lançamento. É a oportunidade para os compradores de todos os estados e de fora do Brasil terem acesso a tudo isso. Para nós, a feira representa cerca de quatro meses de ��/�

Elvira Schuartz, diretora da Espaço Zero, durante a 23ª House & Gift Fair

^�� ;�>�$�/Quando comecei a $� �� $ �� pequena, eu mesma montava o estande, cujo tamanho ��/�� k+�� ;��k�� /%��+��w$ ��/�

Genésia Rodrigues, diretora da fábrica de porcelanas e enxovais L&G, durante a 27ª House & Gift Fair

Editorial da 1ª

edição da revista

Presente, lançada

em março de 1988

Capa da edição comemorativa de 10 anos da revista

Presente, lançada em 1997


> Em 1990 nascem a Gift Fair e o concurso de design,

que mais tarde viria a ser substituído pelo Prêmio House &

Gift de Design. No mesmo ano, acontece um encontro na

Câmara de Comércio Exterior da França no Brasil, inter-

mediado pela revista Presente, com o objetivo de agilizar o

intercâmbio entre os dois países na comercialização de pre-

sentes finos e artigos de luxo.

> A 2ª Gift Fair, realizada em março de

1991, teve de ser relançada devido ao grande número de ex-

positores interessados que disputavam o melhor espaço na

feira. No ano foi realizada a primeira pesquisa de opinião

com expositores. O resultado apontou que 35% aumenta-

ram o volume de negócios em relação à edição anterior e

24% classificaram a organização da feira como “ótima” (63%

como “boa” e apenas 13% como “regular”).

> A abertura da 7ª Gift Fair foi realizada com

um café da manhã e recebeu ampla cobertura da mídia. En-

tre outros veículos de comunicação, estiveram presentes

repórteres das TVs Globo, Cultura e Record. Os exposito-

res da edição realizaram mais de 30 mil pedidos no atacado.

> Em agosto de 1994, a organização enfrentou pro-

blemas na realização da 9ª Gift Fair: faltou espaço no pavilhão

do Mart Center para atender a todos os interessados em par-

ticipar do evento. O fato motivou a alteração do layout do

pavilhão no ano seguinte. Foram projetadas avenidas retas ao

longo de toda a sua extensão, dando ao Mart Center uma nova

configuração visual e proporcionando mais facilidade e con-

forto a expositores e visitantes.

> A 15ª Gift Fair foi realizada no Pavilhão

da Bienal do Ibirapuera e contou com inovações em sua es-

trutura. Surgiram os salões de Tableware (mesa posta e cozi-

nha), Houseware (acessórios de decoração e flores artificiais),

Presentes de Empresas (peças de uso pessoal e para escritório,

canetas e semi-joias) e Supri Shop (suprimentos para lojas).

Na edição foram lançadas no Brasil as panelas Le Creuset, que

continuam fazendo sucesso.


Editorial do 1ª catálogo oficial de expositores da 1ª Gift Fair, que

aconteceu em 1990 no Clube Espéria

Capa da 1ª edição da revista Presente, lançada em março de 1988

Fatos dignos de lembrança


> Em 1997, a edição de março da Gift Fair foi realizada

pela primeira vez no Expo Center Norte. No ano seguinte, foi in-

corporado o D.A.D. – Salão Internacional de Decoração, Arquite-

tura e Design, que segmentou a feira, abrigando o setor de objetos

de decoração e design. O evento recebeu 45 mil visitantes e movi-

mentou US$ 900 milhões.

> A 19ª Gift Fair foi marcada pela entrada

de um novo segmento: o de cama, mesa e banho, que reuniu 17

expositores. A edição contou também com representantes de

33 países. Estiveram presentes empresas de Hong Kong, Ale-

manha, Portugal, Índia, Estados Unidos, entre outros.

> Em 2000, a 21ª Gift Fair, realizada em agosto, mu-

dou-se para o International Trade Mart (ITM) e adotou o ter-

mo Housewares em seu nome, passando a chamar-se São Pau-

lo International Housewares & Gift Fair. A edição contou com

700 expositores e teve o apoio da Federação das Indústrias do

Estado de São Paulo (Fiesp). Foi na edição também que o prê-

mio de design passou a ser chamado Prêmio House & Gift de

Design. A mídia deu ampla cobertura ao evento, com matérias

nos principais veículos de comunicação, entre eles os jornais

Gazeta Mercantil e O Estado de S. Paulo, as rádios Bandeiran-

tes e CBN, e as TVs Bandeirantes e Record.

> A partir de 2002, a House & Gift Fair

também passou a ser realizada no Expo Center Norte. A nova

estrutura, mais ampla, atraiu ainda mais expositores e compra-

dores, nacionais e internacionais.

> A 33ª House & Gift Fair trouxe

novidades quanto à disposição dos salões. Os produtos foram

divididos em seis espaços: In Domus (iluminação, flores per-

manentes e paisagismo, acessórios de decoração, quadros e

molduras, velas decorativas e artesanato), Utility House (mesa

posta – cristais, porcelanas e pratarias, utensílios de cozinha e

limpeza e organização doméstica), Têxtil House (cama, mesa,

banho e revestimentos), Eletro House (eletroportáteis, linha

branca e eletrônicos), Linea Domus (móveis de linha alta e ta-

petes) e World of Gifts (presentes corporativos, cartões e pa-

pelaria fina, malas e acessórios de viagem).

> A 37ª House & Gift Fair contou com

o Espaço França, organizado pela Ubifrance (agência francesa

para o desenvolvimento internacional das empresas da França)

e pela Missão Econômica da França em São Paulo. O espaço

reuniu cinco marcas mundialmente famosas: Appolia, Invicta,

Cristel, Luminarc e Tisserant Art & Style.

> Em 2009, o Expo Center Norte passou por uma pro-

funda reforma e adquiriu status de pavilhão internacional, reco-

nhecido como um dos melhores e mais confortáveis do mundo.

As duas edições da feira acompanharam a inovação e apresen-

taram mudanças significativas. A Gift Fair inaugurou a Galeria

Pró-Arte, com uma mostra especial de telas e esculturas de re-

nomados artistas nacionais, e a House & Gift Fair revolucionou

com o Espaço Conceito Casa, uma luxuosa exposição mostran-

do a importância das cores no comportamento e na decoração.

Capa da 2ª edição da revista Presente, lançada em agosto de 1988

“Espaço Conceito Casa”, mais uma inovação após 20 anos de feira


Anúncio veiculado para lançamento da 1ª Gift Fair - 1989.


anúncio 20 anos

São Paulo, fevereiro de 2010.

Caros amigos,

20 anos de dedicação, visão e empreendedorismo.

O sucesso resulta de uma vontade que nasce de uma oportunidade. E a união do profissionalismo com a competência nos permitiu escrever uma bela história.

Hoje colhemos os frutos desse trabalho e com você podemos comemorar esta realização.

Se em 20 anos conseguimos atingir este sucesso, imagine o que podemos fazer pelo mercado daqui para frente.

Gift Fair e House & Gift Fair

20 anos desenvolvendo o mercado, fazendo sucesso e gerando lucro.

Abraços,

Mauro Jordão Tarso Jordão

1 a 4 de março – 2010 14 a 17 de agosto – 2010

NOVIDADES Mais uma edição recheada de> 40o gift fair

Importante feira de artigos para casa e decoração da ��{�� *� �� !*�� de acordo com expectativa dos organizadores

Já está tudo preparado para a realização

da conceituada exposição de artigos para

casa, decoração e design da América La-

tina: de 1º a 4 de março, o Expo Center Norte,

em São Paulo, abrirá seus portões para a 40ª

Gift Fair, promovida pela empresa Laço Ltda.

Um dos eventos que resultou da divisão da

Gift Fair, a feira, que leva o nome do evento

original, é parte integrante da formatação do

segmento no Brasil.

“O design se transformou em primo-irmão da

moda. Os profissionais da área estão cada vez

mais criativos e, a cada temporada, se esmeram

no desenvolvimento de formatos, cores e tex-

turas que se revelam em objetos de decoração,

móveis, louças, talheres, artesanato e outros itens

que compõem uma casa”, afirma Mauro Jordão,

presidente da Laço.

A primeira edição anual da feira deve receber

cerca de 70 mil profissionais do setor e mais de

700 expositores, muitos deles internacionais. Em

uma área de 67 mil metros quadrados estarão

distribuídos os salões de objetos para o lar (hou-seware), mesa posta (tableware) e utensílios de

copa e cozinha (kitchenware), além do D.A.D.

– objetos de decoração, arquitetura e design – e

> Caixa

Empilhável,

da Coza

> Suporte

para doces

e bolos em

aço inox, da

A&S Elegant

Solutions

Novidades da feira

>


Eles fazem parte do seleto grupo de empresários satisfeitos!

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Rochère, importada

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em vime e

bambu, na cor

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Vaso da Linha

Octopus,

assinada

pela designer

Odete Cavalli,

fabricado pela

Cristais di

Murano

> 40o gift fair

>


do Complements, composto por arte-

sanato, variedades, complementos de

decoração e artigos de uso pessoal. O

evento vai abrigar ainda o Espaço No-

vos Talentos e o projeto For Export.

Para Jordão, o momento não pode-

ria ser mais propício à realização da

feira. “Existe um grande otimismo no

ar por conta da recuperação da eco-

nomia nacional. Tanto que os empre-

sários estão apostando em resultados

superiores aos do ano passado. A ex-

pectativa é de que o volume de ven-

das ultrapasse a casa de US$ 1 bilhão”,

declara.

Novos Talentos

Lançado há dois anos, o projeto

Novos Talentos, dedicado a artesãos,

designers e pequenos empresários do

setor, vem crescendo em média 50% a

cada edição. Este ano os organizado-

res da Gift Fair estimam que de 150 a

180 expositores participarão do even-

to. Para que possam integrar uma feira

com as dimensões da Gift Fair, a Laço

oferece subsídios diferenciados, como

a montagem do estande, por exemplo.

“É muito importante criar meios para

que as pequenas empresas possam

mostrar seu talento ao mercado. E a

Gift é um excelente canal para isso.

Temos diversos exemplos de profis-

sionais que começaram de forma mo-

desta e hoje são grandes negociantes”,

lembra Jordão.

Exportações

Criado em 2005, com o objetivo de

prospectar o mercado internacional, o

projeto For Export tornou-se um dos

grandes impulsionadores das expor-

tações por parte das empresas brasi-

leiras participantes da Gift Fair. Por

meio de ampla estrutura de logística,

a Laço tem possibilitado o aumento

da participação de compradores es-

trangeiros na feira. Além disso, realiza

intenso trabalho com os expositores,

orientando-os sobre todos os aspectos

importantes da exportação adequada,

como a linguagem e os padrões de

venda adotados internacionalmente e

regras mercadológicas.

2010Fonte dos principais fabricantes e fornecedores mundiais de artigos para casa -produtos inovadores que ainda não estão disponíveis nas feiras européias ou asiáticas.

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14 – 16 de março em Chicago, EUA

Pré-credenciamento online grátis:

Visitantes - www.housewares.org/attend

Expositores - www.housewares.org/exhibit

Para maiores informações sobre a feira e sobre planos de viagem, por favor contate:iEvento Promoções e Turismo, Jairo Klapp Tel: +55 11 3297-2275, Email: [email protected]

2.000 expositores de mais de 35 países

60.000 visitantes profissionais de mais de 100 países

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Saladeira e

cremeira da

linha Kas, da

Cinquetti

40ª GIFT FAIR

13° SALÃO INTERNACIONAL

DE DECORAÇÃO,

ARQUITETURA E DESIGN –

D.A.D.

9ª COMPLEMENTS

Data e horário: 1º a 4 de

março, das 10h às 20h.

Entrada até às 19h e dia 4 até

às 16h.

Local: Pavilhões Azul, Branco,

Verde e Vermelho do Expo

Center Norte, à Rua José

Bernardo Pinto, 333 – São

Paulo (SP)

Ingressos: O credenciamento

deve ser feito diretamente

no site da empresa, na

página http://www.

paginasdinamicas.com.br/

laco/visitante/convites/

Convite_internet_GIFT.pdf,

pelo telefone 11 4446-6116 ou

e-mail: [email protected],

para os profissionais do setor

que não dispõem de CNPJ.

Acesso: Serviço de transporte

gratuito durante o período

do evento. Vans, com

identificação, sairão a cada

30 minutos da estação do

Metrô Terminal Tietê (Rua

Voluntários da Pátria, 560) em

direção ao Expo Center Norte.

O Pavilhão está localizado

próximo da estação Tietê

do Metrô e do Terminal

Rodoviário do Tietê, a 20

quilômetros do Aeroporto

Internacional de Guarulhos

e a 16 quilômetros do de

Congonhas.

A TAM, companhia aérea

oficial do evento, oferece

tarifas especiais aos

participantes por meio

da Agência TAM Viagens.

Informações pelo telefone

0800 772 0340 ou em uma

das lojas TAM Viagens

espalhadas pelo Brasil.

SERVIÇO

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saladas da

marca Kitchen

CC, importada

pela Alimport

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tampa hermética, da

Trevisan Concept

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Buick em ferro,

da Dayhome

Abajur Retangular

Bolas, da

ArtMaison

> 40o gift fair



Sua criação merece ser reconhecidaDirigido a profissionais e estudantes, oPrêmio House & Gift de Design destacaos melhores trabalhos de design deartigos para casa. E vem, ano após ano,proporcionando muita visibilidade ereconhecimento aos criadores no cenárionacional e no internacional. Participe.

Inscrições abertas

Mais informações:www.grafitefeiras.com.br

Este material poderá ser alterado pela promotora sem aviso prévio. O visitante isenta a Grafite Feiras e Promoções por quaisquer vícios ou falhas decorrentes dos expositores e demais prestadores de serviços.

Revistas especializadas

Apoios institucionaisRealização Ação socialApoio


> prêmio house & gift de design

TALENTO Visibilidade ainda maior ao

Festa de entrega do 10o Prêmio House & Gift de Design,

realizada em agosto de 2009, no Museu

de Arte Moderna de São Paulo (MAM)

Com mais de uma década de exis-

tência, o Prêmio House & Gift de

Design alcançou a maturidade, po-

rém sem nunca ter deixado de inovar. A

próxima edição não será diferente: receberá

inscrições de profissionais e estudantes em

seis categorias e 27 subcategorias. São elas:

Decoração (acessórios de decoração, qua-

dros e molduras e gifts), Eletrodomésticos

(áudio e vídeo, eletroportátil e linha bran-

ca), Iluminação (acessórios de iluminação,

iluminação externa, iluminação de mesa,

iluminação de parede e iluminação de teto),

Movelaria (sala de jantar, living, dormitó-

rios, banheiros e mobiliário de exterior),

Têxtil (cama, mesa, banho e revestimento)

e Utilidades Domésticas (bar, mesa posta

casual, mesa posta tradicional, utensílios de

cozinha, limpeza e organização doméstica,

churrasqueira e piscina). Além disso, as ins-

crições poderão ser feitas – até 4 de junho

– pela internet, no site da Grafite Feiras e

Promoções (www.grafitefeiras.com.br), or-

ganizadora do evento.

Todo o cronograma da 11ª edição já está

definido: o julgamento da primeira fase (análi-

se das peças por meio de fotos) será de 14 a 16

de junho; a entrega dos produtos/protótipos

vai até 2 de julho; e o julgamento da segun-

da fase ocorrerá em 7 de julho. Já a cerimô-

nia de premiação, como no ano passado, será

realizada no Museu de Arte Moderna de São

Paulo (MAM), em 9 de agosto. A exposição

dos produtos vencedores terá como cenário o

Espaço Conceito Casa, instalado na 41ª Hou-

se & Gift Fair, marcada para 14 a 17 de agosto.

Este ano, a comissão julgadora, presidida

por Auresnede Pires Stephan, o professor

Eddy, será composta pela designer e profes-

sora da Faculdade de Arquitetura e Urbanis-

mo (FAU-USP), Cynthia Malaguti; pelo de-signer e artista gráfico Marcelo Lopes; pelo

designer e diretor-executivo da Vanguard,

Sidney Rufca; e pelo diretor da Associação

dos Designers de Produtos (ADP) e sócio-

diretor do escritório de projetos Questto

Design, Levi Girardi.

Quanto à premiação, o autor do melhor

trabalho em cada uma das categorias rece-

berá troféus – um nominal a ele e outro à

empresa que representa. No caso dos es-

tudantes, seu coordenador ou orientador

também será contemplado com um troféu.

Além disso, será eleito, entre os ganhado-

res, o autor da peça merecedora do Prêmio

Destaque – instituído há três anos pelos or-

ganizadores por sugestão de um grupo de

jornalistas estrangeiros. O vencedor nessa

categoria também será contemplado com

uma viagem à Alemanha para conhecer as

inovações apresentadas na Ambiente – um

dos mais tradicionais eventos do segmento

de design do mundo.

Um dos maiores reconhecimentos à criatividade dos designers brasileiros, premiação é inovada com o crescimento do �!� �� +�� *�� " �online

Referência no segmento

Ao longo de sua trajetória bem-

sucedida, o Prêmio House & Gift

de Design consolidou-se como uma

referência no segmento, já que,

além de estimular a criatividade e

dar visibilidade ao design nacio-

nal, reconhece o trabalho de pro-

fissionais já consagrados e reve-

la novos talentos. Saem ganhando

ainda as empresas que investem em

inovação, pois a exposição de suas

criações resulta em ampliação do

número de negócios e na agregação

de valor às suas marcas.

Cientes dessa importância, cria-

dores inscreveram 219 trabalhos na

última edição do prêmio, dos quais

163 na disputa Profissional e 56

na Estudante. O número total foi

recorde e representou crescimento

de 27,3% em relação ao evento de

2008, o que comprova o sucesso da

iniciativa e seu objetivo de “contri-

buir para o desenvolvimento indus-

trial do setor de artigos para casa”,

como declarou na cerimônia de

entrega do ano passado o presiden-

te da Grafite Feiras e Promoções,

Tarso Jordão.

O Prêmio tem como objetivo contribuir para o desenvolvimento industrial do setor de artigos para casa" Tarso Jordão, presidente da Grafite Feiras e Promoções

Professor Eddy, durante a entrega do 10o

Prêmio House & Gift de Design

> destaques

DIFERENCIAISque servem de exemplo

^�� +�" �do País, lojas tornam-se

referência e inspiram suas concorrentes graças a vantagens

competitivas

Oferecer ao público produtos de qualidade a preços jus-

tos e bom atendimento é a chave para obter sucesso nos

negócios. Muitas empresas, no entanto, vão além: colo-

cam à disposição serviços que conferem comodidade à vida dos

consumidores, investem no relacionamento com os funcionários

e detectam as demandas do mercado por meio de pesquisas. Con-

fira, a seguir, três empreendimentos evidenciados em suas regiões

pelo foco na manutenção de benef ícios competitivos.

Destacada pela inovaçãoInaugurada em dezembro de 2002, em uma das

principais avenidas comerciais de Natal (RN), a Empório

Rio Grande instaurou um novo conceito de loja na

região, com a oferta de ampla variedade de produtos

que envolvem a organização de uma casa, serviço

de entrega protocolizada, atendimento especial para

noivas e estacionamento próprio com manobristas.

A partir de uma concepção universal e planejamento

baseado em pesquisas feitas ao longo de mais de dois

anos de viagens pelo mundo pelas irmãs Nia e Margareth

Torquato, a empresa tem como marcas a originalidade e a

inovação. Para oferecer aos clientes itens modernos e de

qualidade nos segmentos de presentes, utilitários para

mesa e cozinha, linha gourmet, adornos e objetos de arte,

as proprietárias realizam intenso e constante trabalho

de pesquisa de mercado, o que inclui a participação nas

principais feiras mundiais do setor.

O atendimento eficiente e simpático também é prioridade

da loja. Para garanti-lo, Nia e Margareth investem

continuamente na formação e no aperfeiçoamento dos

colaboradores, sempre sob a crença de que cliente bem

atendido é sinônimo de satisfação e venda.

PERFIL

Área: 830 metros

quadrados

Produtos

catalogados:

13.553 (6.000 em

estoque)

Clientes

cadastrados:

12.000

Funcionários: 11


Foco direcionado à conveniênciaAs duas franquias da Multicoisas – maior rede de lojas especializada em soluções para as necessidades do dia a dia –, instaladas no tradicional bairro de Copacabana, no Rio de Janeiro (RJ), se diferenciam pela atenção às demandas de seus clientes, traduzida na oferta de serviços como entregas sem custo na região, parcelamento sem juros no cartão de crédito e bancada para a execução de pequenos serviços. Norteadas pelo conceito de conveniência, elas mantêm grande variedade de produtos para a casa, que vão de artigos para reparos a modernas linhas de utilidades domésticas de marcas

renomadas, nacionais e importadas. A atenção a valores éticos e ao bom relacionamento com os clientes é outro destaque, mantido graças ao investimento constante das unidades em treinamento de pessoal. Tanto que todos os funcionários são formados na Universidade Multicoisas, localizada na sede da franqueadora, no Mato Grosso do Sul. Além disso, nas próprias lojas há espaço para o acompanhamento de cursos ministrados a distância. Fruto dessa dedicação, as franquias, comandadas pelo empresário Alex Roussenq, tiveram seu faturamento triplicado nos últimos cinco anos.

PERFIL

Área: 150 e 100 metros quadrados

Produtos catalogados: 3.500

Clientes atendidos por mês: 8.000

Funcionários: 20


Abbonamenti e pubblicità / Subscription and advertising

infoline +39 0761 371773 Fax +39 0761 371951

Ediemme, ilMade in Italy in The Worldwww.emil.it e-mail: [email protected]

Siamo presenti in oltre 30 fiere in Italia e all’estero

You will find our desks on the occasion of morethan 30 trade fairs in Italy and abroad

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L’informazione più mirata su tutte le fiere del settore

Target information on all the fairs of the sector

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The Italian trade magazines of giftware, bonbonnières (wedding souvenir),

textiles and furnishing accessories

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Le testate per gli operatori del settore regalo,bomboniere, tessuti e complementi d’arredo

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HG

201

0

IN QUESTO NUMERO

ANNO XXIX N. 11/12 (334-335) NOVEMBRE/DICEMBRE 2009 – Poste Italiane S.p.a. – Spedizione in A.P. D.L.353/2003 (conv. in. L.26-02-2004 n°46 art.1, comma 1) Cns/Cbpa-Sud2CataniaIn caso di mancato recapito, rinviare al CMP di Catania per la restituzione al mittente previo addebito – contiene I.P. e allegati ISSN 1120-5830

il commercioOrgano uffi ciale Firb-Confcommercio

Mensile per le PMI dei settori: regalo, bomboniere, tessuti e complementi d’arredo - Fondato e diretto da Giovanni Mirulla

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Buone notizie per l’Italia: la crisi si al-lontana. Il superindice dell’economia Ocse (Organizzazione per la cooperazio-ne e lo sviluppo economico) di settembre rileva «forti segnali di crescita in Italia, Francia, Regno Unito e Cina». Secon-do le statistiche pubblicate all’inizio di novembre dall’organizzazione parigina, in settembre l’Italia mostra «rafforza-menti della crescita». Un miglioramento generalizzato, con «segnali di tentativi di espansione» anche in altri paesi su cui tuttavia la stessa organizzazione invita alla cautela nelle interpretazioni. Per-ché «l’atteso miglioramento dell’attività, relativo ai potenziali di lungo termine, può essere in parte attribuito a un calo degli stessi potenziali di crescita e non solamente a un miglioramento della stessa attività economica».In ogni caso, per la media dei 30 paesi dell’area Ocse, a settembre, il superin-dice ha segnato un incremento di 1,3 punti rispetto al mese precedente, e di 3,4 punti nel paragone su base annua. Per l’Italia è avanzato di 1,3 punti dal mese precedente, mentre la crescita su base annua, pari a 10,8 punti, è la più consisten-te tra i paesi considera-ti. Per l’organizzazione in Italia l’economia è «in espansione».Il presidente del Consiglio Silvio Berlusconi (nella foto) ha accolto la notizia con molta soddisfazione: «C’è un diffuso ottimismo. C’è effetti-vamente una sensazione, anzi segnali concreti di una ripresa con il peggio della crisi ormai alle spalle, basta guar-dare i dati dell’Ocse. Anche per quanto riguarda i contatti con il mondo delle imprese c’è ottimismo». Il premier ha sottolineato inoltre il dato secondo il quale «l’Italia sta meglio di altri paesi. Abbiamo superato anche l’Inghilter-ra. Siamo sesti contributori alle spese delle Nazioni Unite, terzi per quelle dell’Europa». Soddisfatto anche il mi-nistro dell’Economia Giulio Tremonti: «Stiamo andando nella media dei gran-di paesi, nella media dell’Europa. Il tempo è stato galantuomo, dobbiamo insistere».Anche il livello di soddisfazione delle famiglie italiane per la propria condi-zione economica del resto mostra segnali di miglioramento. Da una rilevazione dell’Istat arriva infatti un altro confor-tante dato. Nei primi mesi del 2009, la percentuale di famiglie che giudicano la

Secondo il superindicedell’organizzazione

internazionale,l’economia italiana

è di nuovo in crescita,fra le prime al mondo.

Il peggio è passato

Ocse: in Italiaavanza la ripresa

Made in Italy, fondi alle pmi per i mercati esteri

Il vice ministro allo Sviluppo econo-mico con delega al Commercio este-ro Adolfo Urso e il presidente della Confcommercio Carlo Sangalli hanno siglato un accordo di settore della du-rata biennale che permetterà il cofi -nanziamento da parte del ministero, attraverso i fondi promozionali Ice (Istituto per il commercio estero), fi no al 50 per cento delle iniziative concor-date con la confederazione.«Un accordo – si legge in una nota del ministero – che sancisce l’importanza delle aziende del terziario in tutte le sue espressioni (import/export, com-mercio all’ingrosso, grande distribu-zione, trading, a cui vanno aggiunte le imprese del turismo e dei servizi), che costituiscono una componen-te fondamentale del Sistema Italia. Basti pensare che delle 500 mila im-prese italiane dell’ingrosso almeno il cinquanta per cento svolge attività di commercio con l’estero». «Con questo accordo – ha spiegato il vice ministro Adolfo Urso – sosterremmo soprattut-to le piccole imprese che hanno mag-giori diffi coltà a crescere all’estero, individuando congiuntamente settori e aree geografi che su cui puntare. Certamente un primo passaggio ri-guarderà i mercati che chiedono sem-pre più made in Italy e che non sono stati colpiti dalla crisi economica: dai Paesi del Golfo all’area del Sud Est asiatico. In tempi brevi prepareremo un piano d’azione perché, come ci è stato riconosciuto dalla stessa Com-missione europea, saranno proprio le esportazioni a tirare fuori dalla crisi il nostro paese». Secondo il presidente della Confcommercio Carlo Sangalli, molto soddisfatto per l’importante obiettivo raggiunto, «l’accordo si ri-velerà uno strumento indispensabile di sostegno e di stimolo al processo di internazionalizzazione delle impre-se del commercio, del turismo e dei servizi, le quali non mancheranno di contribuire alla crescita dell’econo-mia italiana sui mercati internazionali fornendo un’immagine dell’Italia più completa, moderna e innovativa, in grado di rappresentare al meglio il grande bagaglio imprenditoriale pre-sente nelle nostre imprese».

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Siglato un accordo di settore fraConfcommercio e Ministero

dello Sviluppo economico peril cofi nanziamento fi no al 50%

delle iniziative concordate

propria situazione economica sostan-zialmente invariata rispetto all’anno precedente è più alta di quella rilevata nel corrispondente periodo del 2008 (44,9% rispetto a 39,4%). Nello stesso tempo, si regista una diminuzione del-la quota di famiglie che riferiscono un peggioramento della propria situazio-ne (dal 54,5% al 50%). Le famiglie che

considerano molto peggio-rata la propria condizio-ne passano dal 16,2% al 13,1%. Queste tendenze vanno valutate tenendo conto del fatto che tra il 2007 e il 2008 era stato osservato un incremento particolarmente rilevante di quanti percepivano la

propria situazione economica in peggio-ramento (da 41% a 54,5%). Sulle differenze territoriali, si rileva come siano le famiglie residenti nel centro a riportare una più frequente percezione di stabilità (il 48,3% affer-ma che la propria situazione economica è rimasta più o meno invariata, contro il 43,9% delle famiglie residenti nel nord). Al contrario, la quota di fami-glie che denunciano un peggioramento signifi cativo della propria condizione è nettamente più elevata nel Mezzogiorno (il 16,2% contro il 10,7% delle famiglie del centro).I dati dell’Ocse relativi al mese di set-tembre sono un primo concreto segna-le positivo di ripresa economica. La strada per uscire dalla crisi potrebbe essere ormai stata imboccata. Un’attesa ventata di ottimismo potrebbe presto contagiare gli italiani e innescare una spirale virtuosa che accelererebbe il rilancio dei mercati. Il nuovo scenario lo lascia sperare.

ATTUALITÀ 2 Conferenza di sistema

ConfcommercioTrend consumi, moderati

miglioramentiConvegno giovani

imprenditori, fondi per le pmi

NEWS 3 Premio della Confi ndustria

alle migliori aziende Aice, seminario su costi e

prezzi per l’estero I calici della RCR alla

mostra del cinema Al Vertice

FIRB-CONFCOMMERCIO 4 Rinnovata la dirigenza I seminari di aggiornamento Convenzioni,

Etrusco Arezzo Hotel

ECONOMIA & FINANZA 6 Proroga per le domande dei rimborsi Irap

Tassi effettivi globali e tassi soglia antiusura – IV trim. 2009

GUIDA AGLI ACQUISTI 8

ASSOCIAZIONI 9 Forum Anes sull’editoria ai tempi dei “new media”

Importante convegno al 27° salone Cersaie

FIERE & MERCATI 10 Macef autunno 2009, segnali

di ripresa economica Giftrends Madrid Christmasworld “ospita”

il carnevale di Venezia

Vebo e Casa in Fiera, oltre 25 mila visitatori

Catania Gift Fair decima, una clamorosa affermazione

Arezzo, Collezione Casa & Bijoux nuova formula “one”

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Além de sediar os mais importantes eventos comerciais do Brasil, a capital paulista

agrada em cheio os visitantes em busca de lazer e bons negócios. Afinal, possui nada

menos que 70 museus, restaurantes que reproduzem a gastronomia de mais de 50

países, cerca de 50 parques naturais e 42 ruas temáticas de comércio especializado,

segundo dados da São Paulo Turismo.

Quem planeja viajar até a metrópole a trabalho, portanto, pode agendar com antecedência

vários programas para cumprir nas horas livres, como jantar em um excelente

restaurante, saborear petiscos e ouvir boa música em um dos bares locais, e visitar museus

que contam parte da história e cultura brasileiras. Confira algumas boas pedidas.

RESTAURANTES Pasquale Primeiro lugar na categoria Italiano/Cantina na relação Comer & Beber – O melhor da cidade 2009/2010, da revista Veja São Paulo, o aconchegante restaurante serve antepastos de produção própria, como berinjela grelhada e corações de alcachofrinha em azeite, além de massas saborosas, saladas, saduíches, sopas e sobremesas. Também mantém uma excelente carta de vinhos. > Rua Amália de Noronha, 167 – Pinheiros.

Tel.: (11) 3081-0333

Friccó Carré de cordeiro com polenta e friccó de frango com pesto de agrião são algumas das delícias que constam no cardápio desse charmoso restaurante da Vila Mariana. O som ao vivo de piano completa o clima de aconchego, incrementado ainda pelas passadas do chef Sauro Scarabotta pelas mesas dos clientes. > Rua Cubatão, 837 – Vila Mariana. Tel.: (11)

5084-0480

Fillipa Tailândia, Vietnã, França e Brasil são as fontes de inspiração da chef Ina de Abreu para servir pratos inesquecíveis, como o Siciliano (filé de linguado no vapor ao molho de limão siciliano, com arroz de amêndoas, vagem holandesa e chips de cenoura). A casa possui ótima carta de vinhos, e, no almoço, oferece menu executivo. > Rua Joaquim Antunes, 260 – Jardim

Paulistano. Tel.: (11) 3083-3868

BARESBrahma Localizado na esquina mais famosa da cidade (Ipiranga com São João), o bar é um tradicional reduto paulistano da boa música, conduzida em um pequeno palco por artistas como Cauby Peixoto e grupos como os Demônios da Garoa. Os frequentadores se deliciam ainda com chopinhos gelados e os famosos petiscos de bar, com preparo pra lá de especial. > Avenida São João, 677 – Centro. Tel.: (11)

3333-0855

Famoso Bar do Justus Vencedor do último concurso Boteco Bohemia, que elege o melhor petisco da cidade, com sua cestinha de bacalhau, o bar é ponto de encontro para happy hour e, em dias de jogos de futebol, suas mesas na calçada ficam tomadas por torcedores que assistem a partida em um telão. Entre os petiscos o destaque é a empada de pernil, acompanhada de lascas de pernil e cerveja sempre gelada. > Rua Alferes Magalhães, 25/29 – Santana.

Tel.: (11) 2979-7195

Veríssimo O bar que homenageia o escritor e cartunista Luis Fernando Veríssimo alia gastronomia e literatura. Lá é possível escolher um prato (boa pedida é a feijoada servida aos sábados, embalada por chorinho) e, ao mesmo tempo, descobrir as crônicas do escritor e folhear um livro da biblioteca da casa. > Rua Flórida, 1.488 – Brooklin Novo. Tel.:

(11) 5506-6748

A cidade não é só capital dos negócios

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Editado pela Campus, esse guia, de autoria de Henry Dubroff e Susan Marks, reúne os ingredientes para a construção de uma empresa-nicho eficiente e a formação de uma equipe motivada. Assim, inclui temas como Fortalecer o empregado/ o elemento humano; Eficiência de marca; Vendas e clientes; e Inovação incansável.

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Na obra, o especialista em marketing Philip Kotler identifica, em cada capítulo, um dos dez erros mais comuns cometidos pelos profissionais da área e as formas de evitá-los. Editora Campus.

feiras internacionais> agenda

2010Março

> Gift Fair, Complements e D.A.D.

São Paulo – Brasil De 1° a 4 > Ideal Home Fair Instambul – Turquia De 25 a 28 > International Home &

Housewares Show Chicago – Estados

Unidos De 22 a 24 > Prêmio gia – Etapa

internacional Chicago – Estados

Unidos Dia 22 > Sipremium Seul – Coréia De 3 a 6 > Casaidea 2010 Roma – Itália De 13 a 21

Abril

> Expolux 2010 São Paulo – Brasil De 06 a 10 > ChinaBuild 2010 Dalian – China De 09 a 12 > Bangkok Internacional

Gift Fair & Bangkok Internacional Houseware Fair

Nonthaburi – Tailândia De 20 a 25 > Mega Macao Macao – China De 15 a 17 > Hong Kong Houseware

Fair Hong Kong De 20 a 23

Maio

> 15ª Toys Parties & Christmas Fair

São Paulo – Brasil De 15 a 18 > EEM Euro Expo Furniture

2010 Moscou – Rússia De 12 a 15 > EEM Euro Expo Furniture

2010 Odessa – Ucrânia De 20 a 23

Junho

> Aluminium China 2010 Shanghai – China De 09 a 11


Adegas mais inteligentes

>

> notícias do setor

Resultado de uma parceria entre

a Art Des Caves e a Troiano s –

empresa de áudio, vídeo e automação

–, chegam ao mercado três versões

(Silver, Gold e Platinum) de

adegas climatizadas que, graças à

tecnologia vantage controls, permite

ao usuário manejar suas funções

pelo computador, por smartphones e iPhones. É possível controlar

estoques, acionar automaticamente

portas e monitorar a entrada de

pessoas via biometria, entre outras

funcionalidades.

A novidade deve revolucionar a

maneira de gerenciar adegas, tornando

mais simples tarefas como catalogar

garrafas ou identificar suas posições

no estoque. A versão Platinum possui

ainda sistema de identificação visual

por meio de LED, que acende o casulo

onde se encontra a garrafa selecionada.

Assim, elimina a necessidade de

organização por critério.

O software de automação foi

desenvolvido integralmente no Brasil

e permite receber atualizações.

As próximas versões, já em

desenvolvimento, devem contar com

sistema de identificação de rótulos

por RFID (radiofrequência). Também

será possível receber a informação no

painel de controle da data adequada

para o consumo do vinho e até

sugestões de harmonização com

receitas gastronômicas.


Chocolate vira tema em maletas Quem gosta de malas estilosas

e irreverentes não pode perder

a coleção da Oren com o tema

Chocolate. A linha, disponível em

quatro tamanhos, traz desenhos

e palavras que fazem alusão à

iguaria. As peças são feitas de

madeira, revestidas de camurça

e contam com design moderno,

mas com um toque tradicional

que remete à antiguidade. Além

de úteis em viagens, podem ser

usadas como objetos decorativos.

Autoadesivos invadem a decoração A FastFrame/Moldura na Hora lançou a

linha de adesivos decorativos FastFrame

Stickers. São 92 modelos, com motivos

florais, de arabescos, pessoas, animais e

estrelas, entre outros, criados para deco-

rar paredes, objetos e móveis. Para cada

modelo há cores específicas: branco, preto

fosco, prata, azul marinho, vermelho,

laranja, verde e amarelo. Algumas cartelas

possuem uma composição harmoniosa de

imagens e cores, e dão mais destaque e ale-

gria ao ambiente.

A empresa é a maior rede de franquias de

molduras no mundo. No Brasil, possui mais

de 40 unidades.

Cheirinho de novidade nas roupas A ProAloe, empresa

especializada em

produtos à base

de Aloe Vera, que

atua também

nos segmentos

de cosméticos

e perfumaria,

incrementou

recentemente

sua linha Home

Fragance. São

aromatizadores

para tecidos

e roupas,

elaborados

com exclusivas fragrâncias importadas de

Punta Del Este. A inspiração para os nomes

Montoya, Portezuelo e Punta Ballena é uma

homenagem às famosas e badaladas praias

do fascinante balneário uruguaio.

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Iluminação inspirada nas belezas da terra Em novembro, o ateliê Paleolítico

Arte da Terra lançou sua nova

coleção para iluminação, compos-

ta por luminárias, arandelas de

parede, spots, abajures, colunas e

balizadores para jardim, capazes

de compor desde os mais sofisti-

cados aos mais simples projetos de

decoração de ambientes internos

e áreas externas. As peças são

inspiradas nas belezas da terra

e apresentadas em cores que

remetem à natureza. Os enigmá-

ticos desenhos rupestres são marcantes

na coleção, e a sutileza na difusão da luz

pode ser notada em cada produto.

Toda a coleção foi criada e desenvolvida

pelo artista plástico e designer Fernando

Guimarais, que utiliza cerâmica e fibras

naturais, como papel de fibra de bananei-

ra, juta, sisal e madeira. Alguns modelos

de abajures embutem proposta totalmente

inovadora: são produzidos exclusivamente

de cerâmica, uma novidade no segmento

de iluminação.

Dominici lança nova coleção de Jehs + Laub A grife especializada em luminárias de alto padrão Dominici acaba de trazer para o Brasil a coleção Dress, lançamento do

estúdio Jehs + Laub. Criada pelos designers alemães Markus Jehs e Jürgen Laub, a série de luminárias foi concebida como

um vestido dinâmico para a luz, que expressa ao mesmo tempo densidade e transparência. Alguns metros de fita de cetim

envolvem delicadas estruturas metálicas, criando um interessante efeito de iluminação e sombra em razão da sobreposição

do material. A nova linha é composta de arandela, abajur, lustre e coluna, ideais para complementar a iluminação nos mais

diversos ambientes.

Estilo e qualidade na linha bar Empresa destacada pela capacidade de agregar criativida-

de ao segmento de utensílios domésticos, a Top Line UD

lançou uma série de produtos que imprimem mais estilo

ao dia a dia. É o caso do Conjunto Minibar Aquarela

Onda, que inclui copo, prancha, socador de madeira,

colher e faca de inox. As peças, com design exclusivo,

revelam a preocupação da empresa com a qualidade. Não

à toa, a Top Line trabalha com parceiros como Nadir

Figueiredo, Tramontina e Niquelart.




Projeto dará novos ares à alameda

Endereço sofisticado

do comércio paulistano, a

Alameda Gabriel Monteiro da

Silva, no Jardins, vai passar

por um grande projeto de

requalificação nos próximos

anos. A iniciativa é fruto do

trabalho da Associação de

Lojistas local e leva a assinatura

do arquiteto Bruno Padovano,

coordenador do Núcleo de

Pesquisa em Tecnologia da

Arquitetura e Urbanismo da

USP (Nutau-USP).

Devido ao tombamento

do bairro, o projeto foi

apresentado no início de

2009 ao Conselho de Defesa

do Patrimônio Histórico,

Arqueológico, Artístico e

Turístico (Condephaat), do qual

recebeu o primeiro parecer

favorável. Agora, passa por

análise de documentações

para obter a aprovação final.

Sua concepção traz para o

olhar urbano a importância

das calçadas como referência

da arte e do design. Elas serão

substituídas por um piso

entremeado com faixas de

grama e ganharão ajustes para

se adequarem às condições de

acessibilidade e sinalização.

Estima-se que a aplicação

do projeto, incluindo custos

de distribuição subterrânea de

fiação e reposicionamento de

medidores de água, envolva

investimento de cerca de

R$ 60 milhões. Para tornar

viáveis todas as mudanças,

a Associação dos Lojistas

pretende firmar parceria

entre seus associados, o poder

público e a iniciativa privada.

A previsão é de que as obras

se estendam até 2015. >


Reconhecimento do trabalhoA Sazi Inox está entre as 150 Melhores Empresas

para Você Trabalhar no Brasil, segundo pesquisa do

Guia Você S.A. – título que garante à organização

posição destacada no mercado nacional. Segundo

o diretor da Sazi, Vagner Backes, essa credibilidade

foi construída com trabalho sério e eficaz. “Mais

do que uma certificação, é a prova de que é possível

evoluir em todos os aspectos e conquistar o maior

prêmio de todos: o reconhecimento”.


Avanti Mais é repaginado com coleções Referência em tapetes e carpetes de alto padrão, a Avanti

convidou o cenógrafo Marton para repaginar o espaço

Avanti Mais, usando as duas novas coleções da grife. Com

os tapetes da série Árvore da Vida, de Bia Lettiére e Marcia

Bergmann, e Elementos, de Baba Vacaro, o artista plástico

criou uma espécie de ateliê no showroom localizado na

Alameda Gabriel Monteiro da Silva, em São Paulo. “O obje-

tivo foi conceber um espaço sensorial para o cliente perce-

ber a textura dos produtos e, ao mesmo tempo, visualizar a

adaptação e o uso das estampas expostas”, explica Marton.

A coleção Árvore da Vida foi inspirada em umas das espé-

cies mais representativas da

floresta, a Castanheira, que

pode viver mais de 500 anos e

é fonte de riqueza para comu-

nidades amazônicas. Cada

modelo faz referência a uma

parte da árvore ou aos pro-

cessos naturais que a cercam.

São nove versões de tapetes, que ganharam nomes indíge-

nas: Apiaká, Araweté, Assurini, Caiapó, Kayaby, Parakanã,

Pukanu, Suruí e Xikrin.

Já a linha Elementos é baseada no vocabulário plástico da

arquitetura moderna brasileira, em especial a conhecida

como escola carioca, de geometria suave. Nomeados de

Tabique, Gradil e Cobogó, os tapetes com formas geomé-

tricas partem dos elementos arquitetônicos marcados na

memória pelo trabalho de arquitetos, paisagistas e artis-

tas como Oscar Niemeyer, Athos Bulcão, Burle Marx e

Cândido Portinari.

>


2010


Vinho na temperatura certa A empresa Bon Cheff, do grupo H&P Importação e Exportação, acaba

de trazer ao Brasil o refrescador instantâneo de vinhos Ravi. Prático e

fácil de manusear, o acessório compacto, feito especialmente para vinhos

tintos, permite que a bebida seja refrescada no momento de servir, em

apenas alguns segundos. Basta inserir a peça na garrafa para que atinja

temperatura entre 6ºC e 12ºC. O procedimento de resfriamento é feito

quando a bebida passa pelo conduto interno do acessório, fabricado com o

mesmo aço inox utilizado nos tanques de fermentação de vinhos.

O Ravi possui ainda uma válvula que controla a saída do fluxo da bebida

para regular sua temperatura, sendo muito eficiente também com vinhos

brancos e rosês, que requerem temperaturas diferentes da dos tintos. A

invenção canadense já foi testada na Itália, Áustria e no Japão.

Mix de produtos para conquistar mais clientesA Decor Glass, indústria referência nos segmentos de

utilidades domésticas e decoração em vidro, inova e

complementa sua linha de Fusing Glass nos últimos

anos. Acompanhando as tendências do mercado, coloca

à disposição dos consumidores produtos fabricados em

outros materiais, como palha e ferro. “O aumento do mix

de produtos tem sido muito satisfatório para a empresa.

Com ele esperamos alcançar novos nichos e melhorar

cada vez mais o atendimento e as parcerias com os atuais

clientes”, destaca Fabio Martins, gerente comercial da

companhia. As novidades poderão ser conhecidas no

próximo mês, durante a 40ª Gift Fair.


Correçõeses

O porta-talheres da Coza, vencedor

do 3º Prêmio House & Gift de

Design, é o da foto e não a peça

que ilustra a matéria Dez anos de destaque, publicada na edição

passada da revista HG Casa.

O nome correto da peça

da Startec que aparece

na seção Mercado Nacional, publicada

na 48ª HG Casa, é

Luminária de Mesa

Flash LED.


Nova marca, mas com a mesma confiançaA Edfort, líder na distribuição de

utilidades domésticas, anunciou em

novembro último o reposicionamento

de sua marca, agora, Casa Ambiente,

com nova identidade visual, embalagens

mais modernas e slogan que remete ao

benefício de seus produtos: “Essencial

para o seu lar”. A campanha teve início

em janeiro, para o público interno, e este

mês foi intensificada com a inauguração

do novo showroom. Em março, ela chega

à 40ª Gift Fair, onde a Edfort apresentará

também seus lançamentos para o

semestre.

A escolha da nova marca, segundo a

gerente de Marketing da empresa, Andréa

Bilheiro, é uma referência direta à extensa

linha de produtos comercializados – mais

de 1,5 mil –, que contempla os diversos

ambientes de uma casa. “A intenção

dessa nova identidade é apresentar uma

empresa mais moderna e antenada às

necessidades de clientes e consumidores,

que estão mais seletos e atentos na hora

da compra”, destaca.

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