Revista Glee

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Entrevista com Jenna Ushowitz, a Tina do seriado Conheça os vencedores do seriado The Glee Os maiores sucessos do seriado Bullying e as polêmicas do seriado 15 motivos para ouvir glee revista nº 1 ano 1 Revista Glee.indd 1 02/12/11 21:06

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Revista elaborada pelos acadêmicos Douglas Reis e Renata Scholles na aula de Produção Gráfica e arte-finalização do Curso de Publicidade e Propaganda da Universidade Feevale.

Transcript of Revista Glee

Entrevista com Jenna Ushowitz, a Tina do seriado

Conheça os vencedores

do seriado The Glee

Os maiores sucessos

do seriado

Bullyinge as polêmicas do seriado

15motivospara ouvir

gleerevista nº 1 ano 1

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Editorial O seu consagrado seriado GLEE agora ganha uma nova cara: revista glee.

Todas as informações do seu seriado favorito ganham uma edição fresquinha cheia de novidades para você fã da série.

A partir de agora, a cada mês, você vai ficar ligado em tudo o que acontece no universo de GLEE, o seu seriado musical preferido.

Expediente

RedaçãoDouglas Reis e Renata Scholles

DiagramaçãoRenata Scholles

Fotografiadivulgação

RevisãoVera Dones

Direção de arteDouglas Reis

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Na sua revista

Entrevista com Jenna Ushowitz, a

Tina do seriado

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Bullying e as polêmicas do seriado

Reality show chegou ao final nos Es-tados Unidos e não teve apenas um ganhador, como era esperado

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Canções que fazem existência da série valer a

pena

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1. Somebody To Love O elenco da série nos presenteia com essa bomba que reúne toda a força criativa dos produ-tores musicais. O cover da canção do Queen é um marco para o programa. A canção tem tantas revira-voltas emocionantes que chega a dar um nó na gar-ganta. É uma das preferi-das do elenco até hoje.

2. Defying Gravity Rachel e Kurt dividem esse dueto maravilhoso, que na série foi motivo de uma disputa que acabou não muito bem para o rapaz. A canção, do musical Wick-ed, tem uma letra sensível e combina perfeitamente nas vozes de Lea Michele e Chris Colfer.

3. To Sir, With Love Nos anos 80, quando grupos de crianças cantantes eram muito comuns, um produtor quis abrir uma concorrência direta com O Trem da Alegria e criou Os

Abelhudos. O carro chefe do trio era uma versão dessa canção, chamada Ao mestre com carinho. A canção foi um estrondo e tocou em 99% das for-maturas do ensino funda-mental e médio dos anos seguintes. Aqui, a série Glee dá um tratamento tão elegante, com um lindo

arranjo de violinos, ao hino clichê dos mestres, que não poderia estar ausente dessa lista.

4. Don’t Rain on My Parade Um dos melhores momentos da primeira temporada aconteceu antes doww hiato, na competição seccional dos corais, quando Rachel é obrigada a pensar num número improvisado e en-

tra pela platéia cantando Dont Rain on my Parede, do musical Funny Girl. O arranjo e a força da inter-pretação da atriz é tão ar-rebatador que o momento ficou marcado como um dos mais catárticos da série.

5. Dream On Sei que os

fãs do Aerosmith não vão gostar do que eu vou dizer, mas essa versão de Dream On dá uma bal-ançada boa no pessoal do Steve Tyler. O arranjo é perfeito e o dueto entre Matthew Morrison e Neil Patrick Harris é redond-inho.

6. Bad Romance Aqui te-mos outro caso de versão original que fica devendo

pro cover. O elenco da série transformou a ralen-tada, ruidosa e superes-timada canção de Lady Gaga  numa explosão de animação muito mais clean and fashion… walk, walk, fashion baby…

7. Lean On Me O clássico de Bill Withers ganha uma versão no episódio Ballad e tira todo mundo do eixo de novo. A canção segue a métrica de Somebody To Love, com arranjo forte e vocais emocionados.

8. Rose’s Turn O per-sonagem gay da série não poderia deixar os musicais de lado e Kurt acaba ganhando a maioria dos números ao lado de Rachel. Aqui, ele canta essa bomba do musi-cal Gypsy num momento incrível do personagem.

9. Over the Rainbow Não sou muito chegado aos momentos musicais de Matthew Morrison no

Glee está cercada de arranjos impressionantes e vocais de tremer a espinha, e pode não ter 15 motivos para ser a melhor série da atualidade, mas tem pelo

menos 15 canções que fazem sua existência valer a pena.

‘‘ (...) como Poker Face, numa canção comovente que acabou começando a ser executada até pela própria Gaga

em seus shows. ’’

15 motivos para ouvir glee

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programa, mas essa emo-cionada versão do clás-sico de O Mágico de Oz é de comover qualquer um. É bem verdade que a ilus-tração da música dentro do episódio ajuda muito a categorizar a faixa, mas mesmo assim, o perfeito arranjo de violão e vocal-izes dá o tom adequado de doce tristeza à canção.

10. What it feels like for a girl Outra de Ma-donna. Só que essa, só pra ilustrar o quanto um arranjo pode enriquecer uma canção. A versão excessivamente dançante da diva, combinada com o clipe ridículo e machista produzido por seu então marido Guy Ritchie, me faziam ter ojeriza dessa música. Mas aqui, cantada pelos rapazes de Glee, ela ganhou um arranjo meio lounge que faz querer dançar e ao mesmo tempo impressiona pela sensibi-

lidade. O cadeirante Artie tem um ótimo momento nessa canção. No episó-dio ela perdeu espaço para os clássicos da can-tora e é executada muito rapidamente. No entanto, trata-se de uma pequena obra-prima que representa bem o quanto Glee pode ser sagaz e interessante.

11. Like a Virgin Nunca gostei muito dessa canção de Madonna, que é também o seu primeiro grande sucesso. Mas a união das vozes de Rachel, Jesse, Will, Emma, Finn e Santana dentro de um arranjo inspirado, elevaram a canção à outra categoria. Os vocalizes de Naya Rivera merecem outro destaque aqui. Embora a base da canção fosse a mesma da original, a ousadia dos arranjos vocais a tirou totalmente do lugar comum.

deram com a força pop de Bad Romance e mais ainda, com a lapidação de um chiclete como Poker Face, numa canção comovente que acabou começando a ser executa-da até pela própria Gaga em seus shows. O dueto entre Lea Michele e Idina Menzel é tão lindo que você se pergunta como algum dia alguém chegou a dançar nas pistas ao som dessa música.

14. Faithfully Todos de-vem estar se perguntando como Dont Stop Believing, do Journey, ainda não apareceu nessa lista, mas embora a canção mereça uma menção honrosa pelo que representou para os personagens e para a banda , a melhor remon-tagem de uma faixa do Journey, pra mim, é essa belíssima balada brega chamada Faithfully.

15. Science Fiction Double Feature Para abrir a coletânea da segunda temporada, nada melhor do que a faixa de abertura do episódio Rocky Horror Glee Show. Naya Rivera dá sua voz ao clássico nessa faixa que considero a melhor dessa versão do musical. A canção tem um lindo arranjo de saxofone e salva a parte musical do episódio da mesmice absoluta da qual foi acu-sado pela crítica após a exibição.

12. Bohemian Rhapsody Essa é, sem dúvida, a minha canção preferida da série. É também o melhor momento do programa nesse primeiro ano, embo-ra ironicamente não seja protagonizado pelo elenco do show. Mas o seg-redo para uma coletânea coesa é não colocar suas músicas preferidas pelo

começo, ou o final do álbum perde força. Esse cover do Queen é tão po-deroso que não tem nem como explicar. É a sobera-nia visual da série e um primor musical que deve ser agradecido a Freddie Mercury pra sempre!

13. Poker Face Quando o episódio com canções de Gaga foi ao ar, ninguém imaginava que qualquer produção da Mama Mon-ster fosse ser maculada com arranjos desconstruí-dos. Todos se surpreen-

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O BullyingEm apenas três temporadas – a terceira iniciou em setembro - a série de televisão Glee já causou diversas polêmicas, ape-sar de ser uma série musical e juvenil, passada em ambiente escolar. Polêmicas necessárias, principalmente porque elas mexem com esse mesmo ambiente escolar que, embora já tenha sido tratado com a devida complexidade em filmes – como o vencedor do Oscar de Melhor Filme Estrangeiro do ano passado, Em um mundo melhor, da Suécia – em seriados populares nunca teve o tratamento que Glee lhe está dis-pensando.

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e as polêmicas do seriado

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Bullying, palavra que tem ganhado fama nos últimos anos, que significa, mais ou menos, o ato de inco-modar, maltratar, abusar, cometido, geralmente, por um estudante no tratamen-to de outro estudante mais fraco e com menos recur-sos para se defender. Pela

própria estrutura de Glee, o bullying era um assunto incontornável. Reunindo um grupo de estudantes relativamente excluídos da sociedade “popular” do colégio McKinley High, o grupo de atividades extra-curriculares, New Directions, sob a tutela

do professor Will Schuster (Matthew Morrison), deu a esses jovens vozes, e, embora de maneira muitas vezes cômica, uma certa dignidade.A série musical Glee também já foi acusada por grupos ativistas da Inglaterra de promover a pedofilia no episódio “Sexy”, que contou com a participação da atriz Gwyneth Paltrow. No capítulo Gwyneth can-tou a canção Do You Want to Touch Me?, hino erótico do cantor e compositor Gary Glitter, acusado de molestar duas meninas de 10 e 11 anos em 2005. Glitter também já ficou quatro meses preso na Grã-Bretanha em 1999

por manter material por-nográfico infantil em seu computador e é persona non grata no Camboja e nas Filipinas, pelo mesmo

problema. Segundo o jornal The Guardian, o composi-tor ganhou uma fortuna para liberar os direitos da música ao programa, que na voz de Gwyneth foi ao topo das paradas ameri-canas esta semana. Em comunicado, a organi-zação Kidscape, que pro-tege crianças molestadas na Inglaterra, disse que era lamentável que uma das afiliadas da BBCtenha optado por exibir o episódio sem censuras. Nos Estados Unidos, o capítulo foi exibido pelo Fox Channel, também na íntegra. Curiosamente, na série, a personagem de Gwyneth, Holly Holiday, repreende

um casal de adolescentes por eles terem feito um vídeo pornográfico, afir-mando que isso era crime pela lei americana.

Glee retrata problemas reais que adolescentes vivem, como a gravidez prepoce

Constantemente vítima de críticas, Glee vem quebrando tabus e tratando de assuntos polêmicos de um jeito suave e até mesmo divertido, tentando da sua maneira influenciar a sociedade a deixar para trás, de uma vez por todas, o moralismo, o preconceito e a intolerância.

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Polêmico, o episódio de Glee é todo centrado na questão sexual adoles-cente. Na trama, o pro-fessor Will Schuester (Matthew Morrison) conta com a ajuda de Holly para orientar seus alunos a se protegerem de doenças sexualmente transmis-

síveis durante as relações. No meio tempo, Blaine (Darren Criss) questiona o pai de Kurt (Chris Colfer) por ele nunca ter falado de sexo com o filho somente pelo fato do jovem ser gay. Enquanto isso, a espevitada Santana (Naya Rivera) declara ser apaix-onada pela amiga Brittany (Heather Morris) e canta uma canção para mostrar tudo o que ela sente.Já no episódio “INSERIR NOME”, o programa exibiu a primeira vez de casais adolescentes na cama – incluindo uma relação homossexual –

no que foi considerado “repreensível” pela organi-zação Parents Television Council (PTC).Segundo o presidente da PTC, Tim Winter, o musical atrai muitas crianças, que podem ser influenciadas a se tornaram sexual-mente ativas precoce-

mente. “A Fox sabe que a série inerentemente atrai crianças. Celebrar o sexo adolescente constitui uma imprudência grosseira”, disse.Já o criador do programa, Ryan Murphy, não vê a situação da mesma forma. Para ele, o mais impor-tante foi equiparar casais heterossexuais e gays. “Todo mundo sempre vê casais heteros perdendo a virgindade, mas ninguém nunca deu a mesma im-portância para as histórias gays”, declarou.Outro grande problema retradado por Glee é a

Cenas de sexo em Glee causam polêmica nos EUA

gravidez na adolescência. A história: Quinn Fabray (Diana Agron) é líder de torcida, presidente do Clube de Celibato e namorada do quarterback Finn Hudson(Cory Mon-teith). Mas, seu mundo desmorona quando ela descobre estar grávida do melhor amigo de seu namorado, Noah “Puck” Puckerman(Mark Salling). Ela até consegue enrolar o namorado por um tempo, mas logo todos desco-brem a verdade. Ela perde o namorado, o status e tudo o que batalhou tanto para conseguir. No final da primeira temporada, sua filha, Beth, nasce, mas é adotada pela mãe biológi-ca de Rachel.Agora, se Glee vem dis-cutindo assuntos sérios como homofobia e bullying com sucesso, parece que o mesmo não está acontecendo com o tema adoção.Depois que a mãe adoles-cente Quinn declarou no episódio do dia 27 de se-tembro que queria pegar sua filha de volta de sua mãe adotiva Shelby, mais de 750 pessoas assinaram um petição online pedindo ao criador de Glee, Ryan Murphy, para produzir um vídeo institucional para neutralizar o fato da série perpetuar os mitos sobre adoção que ferem as crianças adotadas, os pais adotivos e os biológicos.”A criadora da campanha,

Amber Austin, disse ao The Hollywood Reporter: “Quando as pessoasconsideram a adoção, há muitas preocupações e confusão sobre o rela-cionamento com a mãe bi-ológica. Eu sei que Glee é uma série dramática, mas ela usa o drama para falar a respeito de assuntos importantes como racis-mo, homofobia e sexismo. Uma vez que a adoção é uma parte importante de Glee, os produtores tem uma oportunidade de esclarecer como a adoção realmente funciona.”A petição se apóia no fato de que “em uma adoção real, legítima, a mãe bi-ológica não pode simples-mente pegar a criança de volta da família adotiva ou aparecer do nada na vida da criança… Além disso, a maior parte das adoções nos Estados Uni-dos são abertas até certo ponto, então essas cenas dramáticas com as mães naturais nunca acontecem porque a relação existe desde o começo. Para as crianças adotivas, a série faz crescer o medo de que elas possam ser tiradas de suas famílias. E para os pais adotivos e mães bi-ológicas, a série cria uma confusão sobre a natureza da adoção – confusão e inverdades que as pes-soas que querem adotar constantemente lutam para esclarecer.”

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Famosa pelo seu visual alternativo e descolado de Tina Cohen-Chang (Jenna Ushkowitz), que na verdade acaba por disfarçar uma personalidade tímida e insegura. Em um clube do coral repleto

de minorias que sofrem algum tipo de preconceito na escola, Tina tem o maior orgulho em ressaltar

sua origem asiática diante de uma escola padrão americana. Confira a seguir a entrevista exclusiva

que a atriz e cantora concedeu ã Revista Glee.

Entrevista com Jenna Ushowitz,

a Tina do seriado

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Jenna Ushkowitz pode ser mais conhecida por interpretar Tina,

a membra do “New Direc-tions” que sofria de gague-ira em Glee, mas a atriz, de 25 anos, tem uma história bem longa em sua carreira, história que começa bem antes do McKinley.Confira abaixo a entrevista cedida por ela para a Glee, onde ela conta se pensa em sua carreira solo, se gostaria de fazer algum filme de TV, e diz que “A vez de Tina irá chegar.”

Primeiro, há rumores de que você estará partici-pando do próximo vídeo da Lady Gaga, intitulado “Marry the night”. Pode me dizer algo sobre isso?Unhh. Onde você ouviu isso? (Risos). Eu não posso confirmar nem negar nada no momento.

Bom, você tweetou isso então acho que você pode confirmar. Você esteve no estúdio gra-vando uma música para Glee. Todos estão ansio-sos para ouvi-la nova-mente…. Você pode nos dizer o que Tina irá per-formar?Eu não canto muito, não será um solo. Eu estive no estúdio para gravar um dos “mash-up” que não havíamos feito. O episó-dio 6 terá uma história en-graçada com mash-ups. Eu cantei um pouco em alguns deles.

Você sabe sobre algum solo vindo para Tina?Não sei sobre isso. Estou

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apenas esperando pacien-temente, eu sei que a hora de Tina irá chegar. Mas nada acontecerá agora.

Qual episódio estão fil-mando?Estamos filmando o 6 e o 7. Estamos passando “West side story” nesse momento e nos preparando para o episódio das “Sectionals” e quem irá voltar para o New Directions. Nós perdemos alguns membros e iremos obter alguns de volta… Iremos ter todo o grupo de novo para as “Sectionals”.

Onde Tina se encontra em termos de competição no ND??Nós vimos que Mercedes queria passar por cima, e eu acho isso muito triste. Mercedes é amiga de Tina, e ela sempre esteve lá para ajuda-la, além disso ela estava no começo do ND, com 5 pessoas hor-ríveis. Isso é chato, tina é muito sensível.

Verdade. Ela é muito sen-sível. As poucas vezes que há vimos cantar, ela estava em lágrimas.Eu sei! Eu adoraria um número agradável, vitorio-so, um a coisa grande.

Falando sobre “West Side Story”. Tina irá par-ticipar do show? Nós não vimos muitos nomes na lista de chamada!Sim, Tina estará na peça, acredite ou não! Ela interp-retará Consuelo no número da “América”.

O tema que vêm sido

mais abordado agora é a desputa pela presidên-cia. Quem Tina está apoi-ando?Isso não foi escrito, mas eu optei a me aliar à Kurt. Eu acho que Rachel foi má ao entrar para a competição, não foi justo com seu am-igo. Brittany é uma pessoa engraçada, mas Tina é uma menina mais esperta que ela e não quer vê-la ganhando a competição.

Qual suas esperanças para Tina nesta tempo-rada?No momento, gostaria de algum desafio ou um tema que envolva a sua própria vida e não seu re-

lacionamento. Eu acho que descobrimos muita coisa, então eu gostaria de uma música que “falasse” sobre seus conflitos. Podemos ir em uma sequência de son-hos..

Tem algum artista em particular que você gos-taria de cantar no show?Sempre quis cantar Adele, além dela queria Sara Ba-reilles ou Pink… algo di-vertido assim. Eu acho que isso faz o estilo de Tina.

Vocês do elenco ficam atentos em audiência ou quantas músicas estão

vendendo?Não. O que importa é pas-sarmos os anos fazendo algo realmente bom. Se noticiamos algo positivo, como “Wow, sua música é n° 2 hoje.”, é mais como um elogio e um sentimento de orgulho.

No último episódio nós conhecemos os pais de Mike. Você já pensou como seria os pais de Tina e como eles intera-giriam?Teria muito interesse. Nada foi gravado ou escrito, mas sempre penso na mãe de Tina, extremamente femi-nista e muito tradicional, além de um pai judeu. Os

pais de Mike são muito tradicionais no modo deles e iriam se dar melhor com a mãe de Tina do que com o pai. Eu sempre quis San-dra Oh como minha tia.

Nesta temporada, o es-tilo de Tina mudou um pouco. Você fez parte da decisão ou ficou de fora disso?Foi  uma evolução.  Tudo começou com  a idéia de que nós não iríamos fazer o cabelo azul mais. Eu tinha a cor loira no fundo do meu cabelo e perguntei-lhes se eu poderia  mantê-la. Eles disseram que

sim.  Eu  ia deixar certas partes em azul,  mas en-tão eu disse que “Sabe de uma coisa, vão fazer dois anos agora. Seus anos de caloura e segundani-sta já foram bem aprovei-tados.” Eu não acho que um adolescente  per-maneça o mesmo  de ano para ano. Eu pensei nisso como  crescimento.  Na 2ª temporada que ela passou daquela coisa punk para algo mais natural, agora ela será um pouco mais retro e um mais crescida.

Você teve um período de crescimento semelhante nos seus tempos de en-sino médio?Totalmente. Nós usavamos uniformes em sala de aula, mas  fora da escola  eu fui de  brilhos  e estrelas á clipes de borboleta.

Nós perguntamos aos fãs o que eles queriam saber e a pergunta mais escolhida foi se você quer ver Artie e Tina jun-tos novamente e como eles devem voltar a ficar juntos.Eu adoro ver que Tina  e  Mike estão viv-endo o último ano jun-tos,  mas considerando que  Tina  e  Artie  são  jun-iores e  estarão juntos  no próximo ano só terão praticamente um ao out-ro  neste momento, eu adoraria vê-los tentar reav-ivar  algo que  eles perd-eram. Eu acho que precisa ser feito  no tempo devi-do,  mas sim, eu  adorar-ia se  Tina  e  Artie  vol-tassem.  Acho que  nunca

‘‘Sempre quis cantar Adele, além dela queria Sara Bareilles ou Pink… algo divertido assim. Eu acho que isso faz o estilo de

Tina.’’

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tivemos cenas para relem-brar isso. Era sempre dra-ma e luta.

Foi anunciado a poucos dias que Chord Over-street estará de volta em breve. Você já ouviu algu-ma coisa sobre isso?Realmente estamos no set e vimos a notícia online. Preferimos ficar longe da internet até tudo ser rev-elado pela própria boca de Ryan Murphy e Brad Ellis.  Vai ser ótimo se ele  voltar, mas  não temos ideia do que está aconte-cendo.  Eu não  acho que alguém tenha falado com ele ainda. Todo mundo es-tava  em  seu Twitter,  e ao mesmo tempo disseram: “O que está acontecen-do?!”

Vocês acompanham notí-cias de uns aos outros online?Na verdade não.  Eu não  acho que nin-guém gosta de ouvir coisas sobre si mesmos. Nós ten-tamos  ficar longe dessas coisas, porque  não sabe-mos  se é verdade.  Nós vamos  perguntar, se  é realmente muito  grande, mas  caso contrário,  fica-mos longe disso, porque é bobagem.

Você esteve na Broad-way, fez Glee por 3 anos, e o que você quer fazer a seguir?É engraçado,  a única coi-sa que  eu realmente não tenho feito até agora é cin-ema. Eu tenho música e a coisa da TV (Glee), e até fiz Broadway. Eu adoraria faz-

er uma cena  de qualquer filme.  E eu  não sei, ainda não encontrei um som para mim, mas eu  adoraria experimentar  a música para  uma coisa pessoal, não apenas para “Glee”.Você tem qualquer tipo de som ou artistas de que tome como in-spiração pessoal?Tudo, mas  principalmente Florence and the Machine,

Kelly Clarkson, Lady Gaga, Sara Bareilles - é um mon-te de  mulheres divas e compositores. Pink, eu amo Pink. Uma alternativa, um pouco pop.

Você toca algum instru-mento?Eu tocava piano, to-cava.  Uma coisa que eu  adoraria fazer  é ter aulas de  piano e adorar-ia  começar a escrever, mas eu simplesmente não sei  como fazer isso com todo o tempo livre que não temos.

É difícil arranjar tem-po para projetos com as gravações de Glee acon-tecendo?Temos que  ser real-mente  apaixonados pele projeto e  realmente se preocupar para que va-mos até Ryan para dizer: “Eu quero  fazer isso, por favor,  deixe-me sair  de três  episódios  para ir  faz-

er isso.”  Mas  eles es-tão realmente  muito bem com  isso,  eles são real-mente  bons em dar-nos tempo.  Darren (Criss)  vai fazer  ”How To  Succeed” e  Lea (Michele)  foi fazer “New Year’s Eve”. Eles querem que  sejamos bem-sucedidos  e quer-em nos ver fazendo out-ras coisas,  mas eu  não pediria nada, a menos que fosse  algo que eu real-mente preocupasse.

Você está em Nova York… Há alguma coi-

sa na Broadway agora que você gostaria de es-tar?Eu estou tentando pensar o que está  neste momento, é tão estranho não  saber o que está  ao redor.  Eu sempre quis estar em “Av-enue  Q”,  e isso poderia ser possível pra mim.  Eu sempre  quis fazer  ”RENT” também.

Quem você sonha ser em “RENT”?Maureen  ou  Joanne. As canções de Maureen são tão maravilhosas.

Que tipo de papéis na TV ou filme que você gos-taria de fazer?Estou disposta a  fazer qualquer coisa, realmente, mas para mim não se trata de uma função específica, e sim a versatilidadedele e  do arco  do mes-mo. Tem que ter um ótimo começo e  fim. A próxima coisa que eu quero fazer é algo  totalmente diferente de Tina. Sou totalmente dif-erente da forma dela, e eu adoraria mostrar um lado diferente  que as pessoas não  ficam presas pensan-do que eu  sou  Tina  Co-hen-Chang.  Papéis  mais escuros são  muito di-vertidos para mim, talvez um filme de ação, ou um indie  muito bom com grandes atores. É ap-enas  uma questão de en-contrar a combinação total de quem você está trabal-hando com  e onde você está vindo.

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Reality show che-gou ao final nos Estados Unidos e não teve apenas

um ganhador, como era espe-

rado.

“The Glee Project”, reality show que

prometia ao vencedor um ciclo

de sete episódios na série “Glee”, chegou ao final

de forma sur-preendente: todos os quatro finalistas

levaram para casa algum agrado.

Logo após o anún-cio de Samuel

Larsen, de 19 anos, como ganhador,

foi anunciado que Damian McGinty, 18, também teria a chance de participar do seriado por sete episódios. Am-

bos eram, desde o princípio da competição, favoritos ao título. Além da dupla, no entanto, os outros finalistas Lindsay

Pearce e Alex Newell também figurarão em “Glee”: cada um aparecerá em três episódios.

Veja na página ao lado todos os concorrentes!

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O grande vencedor de The Glee Project

Samuel Larsen, o primeiro a ser anunciado vencedor do seriado The Glee Project (que teve Damian como segundo

vencedor) e, com isso, ter direito a participar de sete episó-dios na trama, conta para a Revist Glee como foi ganhar o show, estar em Glee, gravar a sua primeira canção e muito

mais! Leia toda a matéria traduzida ao lado:

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Parabéns por ser um dos vence-

dores do The Glee Project! Como foi

ganhar e depois per-ceber que Damian, Alex

e Lindsay também gan-haram?Obrigado! Quando me dis-seram que eu ganhei, eu es-tava tão chocado. Quando disseram que Damian tam-bém ganhou, parecia que eu tinha ganho duas vezes. Ele é como meu irmão e eu lhe disse no backstage antes de fazermos a nossa última apresentação que se eu não conseguir isto, quero que você consiga. Ele é um garo-to muito, muito legal e eu sei mais do que qualquer coisa, acima de talento ou qualquer outra coisa, o tão humilde que ele é, e sabia que poderia lidar com isso.

Você assistiu a estreia de Damian?Sim, estávamos todos na casa de Robert. Ele arra-sou. Ele realmente fez tudo ser incrível.

Você já teve a chance de conhecer todo o elenco de Glee?Quase. Eu conheci a maio-ria deles. Eu devo fazer isso em algum momento desta semana indo no set, conhecer todo mundo e me preparar.

Você canta “Santa Claus is Coming to Town” com Cory e Mark no álbum próximo de Natal. Como foi a gravação?Foi muito bom e foi a min-ha primeira vez gravando

algo para Glee. Fomos e gravamos na [Gravadora] Challace em Hollywood, que foi muito, muito legal. É uma loucura porque eu sabia que era uma canção feita entre Mark, Cory, e eu, mas eu não sabia quais partes eram minhas. Eles

só me enviaram a música e quando cheguei no es-túdio, eles disseram que estava tudo bem se eu cantasse essa parte e pois tenho a harmonia certa. Foi difícil e é um estilo to-talmente diferente do qual estou acostumado a can-tar, então teve que ser mais perfeito, arrasador, e não ser tão desleixado como eu sou quando eu canto minha própria música. Eu

sou muito influenciado por cantores que cantam muito desleixadamente, eu acho que soa bem, mas não é muito Glee. Então, foi um pouco difícil, mas foi ótimo.

Há rumores de que seu personagem vai ser um

parente de Puck. Você pode confirmar ou negar esse boato?Não posso confirmar isso desde que eu não esteja 100% certo. Eu acho que eles ainda estão tentando descobrir como eles vão fazer isso acontecer, mas talvez.

Como é ir do anonimato para a grande fama?

É incrível. Eu sou reconhe-cido agora!

E quanto ao cabelo; é assim que ele ficará no show?Sim! Meus dreads vão per-manecer.

Se você pudesse cantar uma canção em Glee, qual seria e por quê?Ah cara, apenas uma!? Eu gostaria de cantar ‘Awake My Soul’ da banda Mum-ford and Sons. Eles são um dos meus artistas favoritos desde sempre.

Se você pudesse de-screver The Glee Project em uma palavra, qual se-ria?Estressante. Muito, muito estressante.

Você é um músico tal-entoso. Você acha que Glee irá incorporar você tocando os instrumentos no show como eles fazem com Cory?Sim, eu realmente espero que sim. Na verdade, o que eu faço mais do que qualquer coisa é tocar ba-teria. Eu acho que sou um baterista melhor do que um cantor, mesmo que eu goste de cantar mais. Eu adoraria que nós façamos uma canção, onde po-demos tocar bateria jun-tos. Eu estava realmente pensando em ”Won’t Get Fooled Again”, de The Who, porque há um peque-no solo de bateria no meio. Eu realmente espero que eles façam alguma coisa do tipo.

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