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Sumário

Apresentação Gato: Origem até sua domesticação Relação do dono X animal de estimação Doenças e tratamentos

Problematização

Justificativa

Objetivos Geral Especificos

Metodologia

Desenvolvimento Tipos de doenças mais comuns entre gatos Tiposdetratamentosalternativos

Análises

Consideraçõesfinais

ReferênciasBibliográficas

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Hoje com a Evolução da Medicina Veterinária podemos contar com vários tipos de tratamentos para os animais de estimação. Além dos tradicionais encontramos também diversas terapias alternativas.

De acordo com um estudo publicado na revista Science (2006), que tratava sobre o DNA de gatos

selvagens e domésticos, apontou que os gatos modernos se originaram na Ásia há 11 milhões de anos. Segundo a pesquisa, feita por uma equipe internacional de cientistas, os ancestrais das 37 espécies de felinos que existem atualmente migraram pelo planeta, se estabelecendo em todos os continentes, exceto na Antártida.

Oito grandes linhagens emergiram, incluindo as que levaram ao surgimento de leões, onças pintadas e gatos domésticos. O estudo, também diz que o gato da raça moggy é mais próximo geneticamente do gato selvagem europeu e do africano.

Por volta do ano 1000 A.C, o gato selvagem foi tratado pela primeira vez como animal de estimação. Na época, os mercadores descobriram que os gatos eram bons companheiros de viagem, pela eliminação da população de ratos dos navios. Eram tratados como uma mercadoria valiosa, que podiam alcançar ótimos preços em terras

origem até sua domesticaçãoGATO:

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estrangeiras. À medida que esses mercadores percorriam suas rotas

comerciais, os gatos foram se espalhando por cada

parte do mundo.Ao optar por

viver perto de povoamentos humanos, o gato selvagem deixou aos

poucos de caçar a sua comida

para rouba-la. As cidades

pequenas passaram a ser fonte de alimento, e a dieta do gato foi reforçada com camundongos e ratos que manifestavam os armazéns. Inevitavelmente, alguns gatos, os mais mansos ou aqueles que pediam comida, foram adotados como animais de estimação. Assim começou a domesticação e a seleção de raças. Usufruindo dos benefícios da companhia humana, o gato selvagem deixou-se domar e com o seu entrecruzamento de diversas espécies, o tornando menor e menos agressivo aos seres humanos.

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Com o passar dos anos e com a sua domesticação os gatos começaram a adquirir grandes espaços. Segundo

pesquisa encomendada pela Comissão para Animais de Companhia (Comac) e pelo Sindicado Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (Sindam) (2009), mostra que 44% dos lares brasileiros têm animais de estimação.

O Brasil possui 25 milhões de cães e 7 milhões de gatos domésticos.

Luiz Luccas (2009), presidente da Comac afi rma que é comum em cidades onde o número de casas

Relação do dono

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animal de estimação

Lares brasileiros com animais de estimação

Preferências dos brasileiros

XRelação do dono

XRelação do dono

animal de estimaçãoXanimal de estimaçãoé maior que prédios haver mais animais de estimação nas casas, esta afi rmação refere-se à pesquisa realizada em 8 cidades que mais adotam animais. Estudos da Radar Pet (2009), apontam que 59% dos animais pertence às mulheres da casa e que 66% delas são que geralmente cuidam dos pets.

A preferência por animais de estimação estão geralmente em lares de casais com fi lhos jovens e adolescentes. Luccas (2009) afi rma que na hora de adquirir um pet, os pais pensam nos benefícios que eles trazem aos fi lhos, trazendo maior socialização

e o aumento da responsabilidade ao cuida-los. Geralmente pais que tiveram um animal de estimação quando jovens tendem a comprar um para os fi lhos.

As pessoas mais maduras são de uma geração que animal fi cava no quintal e o convívio com ele era distante, mas esta relação esta cada vez mais se estreitando, pois hoje 34% dos donos de gatos os colocam pra dormir principalmente em seu quarto e 24% na sala, deixando de permanecer nas ruas.

Dos mais de 2.100 lares entrevistados, segue alguns dados:

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A média de idade dos gatos nas residências é de

Segundo a pesquisa Radar Pet (2009) a classe A ainda é a que mais tem animais, chegando a 52% sendo que 85% é pela preferência

Quantidade de gatos nos lares

Raças de gatos

5

4 anos

a cães, em seguida a classe B com 47% e a C com a quantidade de 36% e sendo 12% a preferência por gatos.

As 56% das pessoas que moram em casa tendem mais a ter animal de estimação do que as 30 % que moram em apartamento.

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Ter um animal é sempre bom e o contato é saudável, desde que eles sejam corretamente tratados, geralmente quando

os fi lhos nascem, o cuidado com os animais diminui, período este que deveria ser justamente o contrário para que sejam evitadas doenças. Se o animal de estimação for submetido a visitas periódicas ao veterinário de forma alguma ele representará algum tipo de risco. Com o aumento da paixão pelos animais, em termos de prevenção, o brasileiro ainda cuida pouco. Radar Pet (2009) afi rma que as pessoas tendem a levar os animais ao veterinário apenas quando estão doentes e que este comportamento se repete em todas as classes sociais.

Doenças e tratamentos

ProblematizaçãoComo é possível desenvolver ações e /ou

equipamentos para serem utilizados no estímulo a um felino enfermo na sua recuperação sem interferir no tratamento clinico?

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Visitam o veterinário quando estão doentes

O felino no estado de enfermidade se comporta de um modo bastante diferente do normal, o que pode ser logo percebido. Ele fi ca deitado e apático, onde costumava brincar, re-cusa o alimento costumeiro, procura companhia, mas não quer ser tocado, frequenta várias vezes a sua caixa de areia, seus olhos fi cam lacrimejan-tes podendo até apresentar espirros, sofre com diarreia. Dados alguns destes sintomas é então chegada a hora de levá-lo ao veterinário, que só ele por sua vez poderá afi rmar seu diagnóstico e assim indicando o melhor tratamento.

De acordo com a Revista Além do Mais (2007) nos Estados Unidos, cerca de 80% dos animais recebem em paralelo ao tratamento veteriná-rio convencional algum tipo de me-dicina complementar, as chamadas terapias alternativas. No Brasil, ain-da não há tamanha procura, apesar de tratarem com altos índices de su-cesso as diversas patologias. Porém em Brasília, a medicina alternativa como a utilização de acupuntura e fi toterapia está sendo uma das mais comuns e tem despertado o interesse de vários proprietários de animais de estimação.

O felino no estado de enfermidade se comporta

de um modo bastante diferente do normal, o que pode ser logo percebido.

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Justificativa

Objetivos

Objetivo geralDesenvolver um projeto de

Design para a recuperação de felinos enfermos.

Objetivos específicos∞ Identificar quais doen-

ças são mais comuns entre felinos, investigando os tipos de tratamento/ estímulos já existentes e reconhecer qual o mais utilizado para tais doenças;∞ Investigar quais ferra-

mentas de design podem ser utilizadas no desenvolvimen-to de soluções terapêuticas;∞ Analisar pesquisas reali-

zadas;∞ Propor possíveis soluções

projetuais.

O Brasil é a 4ª maior nação do mundo em população total de animais de estima-ção e a 2ª em cães e gatos.

De acordo com dados da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet, 2013), o mercado pet deve faturar R$ 15,4 bilhões em 2013 e o setor deverá crescer 8,3% até o final do ano de 2013.

O levantamento também mostrou que entre 2011 e 2012 a população de animais teve um crescimento de 5,1% totalizando a 106,2 milhões de animais. Os cães e gatos representam

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mais de 58% da população, sendo os gatos os de maior preferência como animais de estimação já que em grandes cidades, onde a vida em apartamentos requerer pets menores e mais independentes.

Com um índice elevado da preocupação por parte dos donos pelo bem estar dos seus animais, a procura pelo veterinário esta cada vez mais frequente. Além dos tratamentos tradicionais está sendo recomendando as terapias alterna-tivas como um complemento ou até mesmo como solução de doenças com isso o aumento pela procura de

profissionais especializados. Decretar que o animal é velho e

que não há mais nada a fazer para muitas pessoas não é a resposta definitiva e procuram alternativas, afirma Lusa Cátia Sá (2013) médica veterinária e especialista em trata-mentos complementares para ani-mais de companhia

Então com a evolução da medici-na veterinária foi possível conhecer melhor este novo ramo de tratamen-tos e com isso induzindo a aplicação das ferramentas do Design para o desenvolvimento de melhorias para as soluções terapêuticas.

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Tipos de doenças mais comuns entre gatos

Estudo ComparativoA fim de comparar os tratamentos

alternativos com as áreas do Design, tendo como resultado o apontamento de possíveis soluções para a proposta de TCC.

Em busca das doenças de felino e seus tratamentos, me deparei com a possibilidade de ser investigado na área da medicina veterinária, as soluções terapêuticas e suas técnicas.

De acordo com Paracelso (1943-1541) todas as substâncias são venenosas, não há uma só que não seja um veneno. A dose correta diferencia um veneno de um medicamento. Com esta afirmação foi percebido que em todos os tipos de tratamentos é imprescindível o

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MetodologiaPesquisa BibliográficaUtilizada para o levantamento e

estudo das principais doenças que acometem os felinos.

Estudo de CasoSelecionado para compreender

as doenças e com isso buscar seus possíveis tratamentos.

Desenvolvimento da pesquisaacompanhamento de um veterinário especialista, pois até mesmo os tratamentos alternativos como, por exemplo, a homeopatia que age através das essências de ervas, exige uma dosagem exata de suas substâncias para a eficácia.

Um estudo inédito realizado pela empresa da Mars, durante 2,1 milhões de atendimentos clínicos de cães e cerca de 450 mil gatos em 770 hospitais veterinários de 43 estados norte-americanos identificou que são

doenças corriqueiras as que estão afetando os animais de estimação nos últimos anos.

Segundo Jeffrey Klausner (2013), diretor-médico do Banfield Pet Hospital, “Por meio do nosso compromisso em oferecer um mundo melhor para os pets, queremos utilizar o nosso conhecimento para ajudar os veterinários e donos a cuidarem de seus animais, além de sensibilizar para os problemas de saúde que afetam cães e gatos”.

Conhecer às doenças mais comuns em felinos, evidenciando seu transmissor, sintomas e possíveis tratamentos.

Tranmissor: Parvovirus felino, saliva, fezes e contato com animal contaminado

Prevenção: Vacinação dos filhotes e pela revacinação anual, para que os níveis de anticorpos permaneçam seguros

Sintomas: Febre alta, perda de apetite, vómitos, depressão, desidratação, inflamação intestinal no gato, causando diarréia altamente contaminante.

Tratamento: É recomendada fluidoterapia no combate à desidratação, antibióticos, antieméticos e compostos de vitamina B

Panleucopenia

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Tranmissor: A causa mais comum da insuficiência renal crônica é o processo normal de envelhecimento

Prevenção: A prevenção é bastante complicada, considerando-se que na maioria dos gatos não se determina a causa da doença renal. A administração de uma dieta bastante úmida para o felino desde pequeno ajuda a evitar.

Sintomas: Aumento da ingestão de líquidos e do volume urinário, perda de peso, diminuição ou mesmo ausência de apetite, enjôos, vômitos, anemia, apatia, diarréia escura, úlceras, desidratação e urina com cor esbranquiçada ou alaranjada.

Insuficiência Renal Crônica

Giardiase

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3Insuficiênciarenal aguda Rim normal

Insuficiência renal crônica

Tratamento: Sem cura, pode ter seus sinais bastante amenizados por meio do tratamento adequado (que inclui a reposição de líquidos no corpo desidratado do animal), e suas piores consequências também podem ser retardadas – sendo que a antiinflamatórios não esteroidais

Observação: Comum em felinos com idade avançada

Transmissor: Protozoário intestinal chamado giárdiaPrevenção: Limpeza adequada e diária das caixas sanitárias com utilização

de desinfetantes e água fervente.Sintomas: Vômito e diarréia.Tratamento: Fenbendazol (Panacur), Metronidazol (Flagyl), Albendazol,

Desinfecção das caixas sanitárias e troca da areia diariamente.

Tranmissor: Calicivírus

Prevenção: Uso de vacinas anualmente e evitar aglomeração de animais.

Sintomas: Salivação, dor à mastigação, ausência de apetite e odor fétido na boca: halitose

Calicivirose / Estomatite Viral

Tratamento: Não há tratamentos paliativos. Os Florais de Bach, a Homeopatia, Fitoterapia, etc., podem ajudar no tratamento tradicional, proporcionando mais conforto ao animal, em relação aos sintomas.

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Tranmissor: Herpesvírus, contato direto entre um animal saudável e um infectado (secreção)

Prevenção: Vacinação polivalente Tríplice, Quádrupla ou Quíntupla anualmente e evitar aglomerados de gatos.

Sintomas: Tosse, espirros, depressão, falta de apetite, febre e corrimentos nasais e oculares.

Tratamento: Antibióticos, ventilação e limpeza do ambiente são imprescindíveis para sua melhora.

Rinotraqueite

Perionite infecciosa (PIF)

Clamidiose

Observação: Além de causar muito incômodo por causa de seus sintomas, a perda da visão e até mesmo o óbito são possibilidades reais quando não tratadas da maneira correta.

Tranmissor: Chlamydia Psittaci var.felis

Prevenção: Vacinação e evitar grandes aglomerados de gatos

Sintomas: Conjuntivite severa apresentar tosse e espirros

Tratamento: Varia de acordo com os principais sintomas, mas inclui desde a aplicação de colírios e a limpeza da região ocular (com soluções fisiológicas) até o uso de medicamentos como antibióticos e anti-inflamatórios, entre outros.

Tranmissor: CoronavirusPrevenção: No Brasil existem vacinas para a prevenção.Sintomas: Perda de peso, falta de interesse pelo alimento, aumento

de volume abdominal, ascite ou dificuldade respiratória, líquido no espaço pleural. Podendo apresentar sintomas neurológicos como dificuldades em se locomover, saltar ou até mesmo convulsões

Tratamento: Fatal, não há tratamento Observação:

Somente 10% dos gatos que entram em contato

com o coronavírus chegam a desenvolver a doença, uma vez desenvolvida o

quadro é irreversível

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Cistites

Transmissor: Infecção bacteriana das vias urinárias. Também incluem pedras na bexiga, que friccionam a parede do órgão, causando irritações, sangramentos e até o bloqueio parcial ou total do fluxo urinário.

Prevenção: Utilizar dietas adequadamente formuladas para prevençãoou mesmo tratamento da cistite, também conhecida como doença do trato

urinário inferior dos felinos, e estimular a ingestão de água.Sintomas: Urinar em pequenas quantidades e repetidas vezes, presença de

sangue na urina, dor à micção e alguns machos podem apresentar obstrução da uretra e, conseqüentemente, retenção de urina.

Tratamento: Antibióticos, dietas e medicações ou até mesmo removido cirurgicamente.Observação: Hoje, sabe-se que o estresse exerce um papel bastante importante na perpetuação da inflamação das

bexigas desses gatos, portanto evitar estresse é mandatório na prevenção do problema.

IntoxicaçõesTransmissor: Plantas, rodenticidas (venenos para ratos) e parasiticidas

(remédios contra parasitas)Prevenção: Evitar plantas, rodenticidas (venenos para ratos) e

parasiticidas (remédios contra parasitas)Sintomas: Convulsões, hemorragias, tremores, dificuldade para respirar,

alteração de consciência e vômitosTratamento: A administração de antídotos específicos e a internação do gato para a observação sendo

que transfusões de sangue também podem ser recomendadas de acordo com o caso.

Diabetes MelitusTransmissor: Sedentarismo, a obesidade e receber dietas ricas em

carboidratos Outro fatos que pode aumentar o risco de Diabetes em gatos é o uso de antialérgicos ou antiinflamatórios à base de cortisona

Prevenção: evitar a obesidade,sendo este um fator predisponente, evitar que os animais consumam uma dieta rica em lipídeos e açúcares.

Sintomas: Presença de formigas no local onde o animal urinou, o que sugere a presença de glicose na urina. Pode-se também observar no animal os 4 Ps: poliúria ( urinar demais), polidipsia ( beber água de forma exagerada), polifagia ( desejo exagerado de comer) e perda repentina de peso sem motivo aparente, como restrição de alimento por exemplo.

Tratamento: estimular a prática de exercícios pelo gato, além da perda de peso e oferecer dietas com teores baixos de carboidratos e ricas em proteínas.

BronquiteTransmissor: A inflamação de brônquios e bronquíolosPrevenção: Devem ser afastados de ambientes onde vivem fumantes, ou

que esses parem de fumar, trocar o granulado sanitário por sílica, não usar "sprays" como "Bom Ar" ou produtos para fixação de cabelos.

Sintomas: Tosse que pode perecer "engasgo" ou tentativa de eliminação de bolas de pêlos, dificuldade respiratória de aparecimento súbito e decorrente de um espasmo brônquico severo.

Tratamento: Broncodilatadores, corticóides, antibióticos e supressores de tosse. Nos casos agudos dos sinais clínicos, oxigênico via máscara e um cateter venoso colocado em qualquer veia disponível, as medicações emergenciais são aplicadas via intravenosa ou intramuscular de acordo com a gravidade.

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Tratamento: Não existe tratamento

100% efi caz , mas limpezas de

tártaro e a extração de dentes com

problemas ajudam.

Gengivite

Dermatofi tose

Transmissor: Infl amação da gengiva.Prevenção: Manter higiene bucal do animal, produtos especifi co para

animais também auxiliam nesta higiene.Sintomas: Difi culdade para se alimentar,

salivação e odor bucal fétido, infl amação da gengiva, perda dos tecidos de sustentação dos dentes, perda dos dentes, endocardite bacteriana, alterações em fígado, rins, articulações, meninges, pulmões, bactérias da placa bacteriana, bem como seus subprodutos e toxinas, podem ganhar a corrente sanguínea e atingir o organismo como um todo.

Transmissor: Alimentação inadequada e sedentarismo.

Prevenção: Controle da alimentação e pratica de exercicios.

Sintomas: Excesso de pesoTratamento: Encorajar o gato a fazer

exercícios físicos e oferecer dietas menos calóricas.

Observação: Doenças articulares degenerativas como a Lapidose Hepática e a Seborréia.

Transmissor: Microsporum CanisPrevenção: VacinaSintomas: Lesões cutâneas descamativas, que podem ser únicas ou

múltiplas.Tratamento: Manter o ambiente limpo. Tratamento local: shampoos ou

cremes antifúngicos,mas a medicação oral é essencial no tratamento.Observação: Bastante frequente entre os gatos de pelagem longa ou

semilonga.

Obesidade

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MicoplasmoseTransmissor: Através de brigas e mordeduras. Micoplasma haemofelis é

um parasita dos glóbulos vermelhos (hemácias) , a pulga pode ser um vetor desse parasita.

Prevenção: evitar que o gato saia à rua e brigue com outros gatos e usar freqüentemente preventivos para pulgas.

Sintomas: Principal sintoma é a anemia.Tratamento: O gato doente deve, sempre , que possível, ser testado para o

vírus que causam imunossupressão em gatos (FelV e FIV).

Lipidose Hepática/ Doença do Fígado GordoTransmissor: Quantidade excessiva de gordura armazenada no interior das

células hepáticas, acarretando numa disfunção dessas células.Prevenção: Evitar a obesidade do gato, estimulando exercícios e oferecendo

dietas restritas em calorias.Sintomas: Ausência de apetite, icterícia (pele e mucosas amareladas), vômito,

salivação e perda de peso.Tratamento: Medicamentos para controlar as náuseas e vômitos, restabelecimento da função hepática e o

principal: fornecer alimento hipercalórico e hiperprotéico através de alimentação forçada, com náusea ele não comerá sozinho. Pode haver necessidade de colocação de sonda esofágica para que o gato receba o alimento diretamente no estômago.

HipertireodismoTransmissor: Doença endócrina hiperatividade das glândulas tireóides. Prevenção: Não existem medidas para prevenir o hipertireoidismSintomas: Perda de peso acentuada, vômito, hiperatividade e

agressividade, apetite voraz, ingestão exagerada de água e perda de pêlos.Tratamento: Diminuir os níveis de hormônios tireoidianos circulantes.

Existem três opções: Medicamentos de administração diária, remoção cirúrgica do tecido glandular e tratamentos com iodo radioativo. Das três opções, apenas a cirurgia e a aplicação de iodo radioativo levam a cura.

Transmissor: Bactérias, fungos, ácaros.Prevenção: Animais com orelhas caídas são mais susceptíveis a otites.

Devemos sempre orientar as pessoas que dão banho no animal para proteger bem os ouvidos e não permitir que entre água nos condutos. Depois do banho os ouvidos devem ser secos com algodão.

Sintomas: Causa prurido (coceira), dor, vermelhidão, odor forte , produção exagerada de cerúmen, que este poderá estar com a coloração alterada.

Tratamento: O tratamento pode ser feito por meio da utilização somente de soluções tópicas dentro do canal ou associação de solução tópica mais um anti-inflamatório e antibiótico oral.

Otite externa

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ReikiUm sistema suave e não invasiva,

onde as mãos canalizam a energia e irradiam vibração de harmonia, restabelecendo o equilíbrio da energia vital do paciente. Sem efeitos colaterais ou contra indicações e pode ser aplicado juntamente com os tratamentos convencionais. Trata problemas de comportamento como agressividade, stress, depressão e também após cirurgias ajudando

Tipos de tratamentos alternativos Observando as doenças mais comuns que acometem os felinos e seus possíveis tratamentos convencionais, foi

possível constatar a existência de tratamentos alternativos.

Homeopatia

Definição: O medicamento que causa o sintoma físico é o mesmo que será usado para restabelecer o equilíbrio do organismo. Os medicamentos são pedidos de acordo com a doença do animal e administrados através da ingestão de água ou ração, o tratamento é indicado para doenças como cinomose, mal que afeta os órgãos respiratórios e o sistema nervos, alergias e doenças comportamentais. A homeopatia pode dar resultados em poucas horas ou em até 40 dias, dependendo do caso.

no processo de cicatrização, em animais idosos promovendo uma melhora na qualidade de vida e em animais com doenças terminais ajuda a suavizar e dar mais conforto, aliviando a dor e facilitando a transição para a morte. Para os animais saudáveis, ajuda a manter a saúde, melhora o relaxamento e promove uma sensação de calma e contentamento.

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Florais de BachÉ uma terapia pouco invasiva que ajuda a estimular o bem estar e também

cura os problemas musculares, articulares, e nervosos, por meio da aplicação de gotas de essências concentrada de flores diariamente. As essências não são tóxicas e também não tem nenhum efeito colateral, e é muito usada para os problemas comportamento como a agressividade, o medo e também é usado para os problemas de pele e de outros males. Cada essência é indicada para um problema especifico e nenhum floral pode ter conservantes alcoólicos.

AcupunturaAplicação de finas agulhas na

pele em pontos específicos que são relacionados com um órgão causando estímulos no corpo do seu animal, fazendo com que a energia que estava bloqueada se espalhe e o corpo volte a funcionar de forma equilibrada e ocasione a cura ou o controle de varias doenças. Pode- se usar agulhas, a pressão dos dedos, fontes de calor, ou outros métodos que manipulem os pontos específicos, é usada para tratar artrite, alergias, diabetes, doenças nos rins, doenças hepáticas. Recomendada para tratar patologias musculoesqueléticas ou neurológicas, como displasia, osteoartrose, hérnias de disco, paralisias e epilepsias, distúrbios gastrointestinais, como: vômitos, diarreias e prisão de ventre. Disfunções urinárias, caso da insuficiência renal e cálculos, alterações imunológicas, como alergias, problemas respiratórios, reprodutivos e de comportamento.

HidroterapiaÉ um tipo de fisioterapia, são exercícios feitos na água que

ajudam a atenuar o sofrimento das moléstias nos animais. É usada principalmente em

cavalos, mas vem sendo muito utilizada com cães e gatos para

tratar de lesões ortopédicas, da displasia coxofemoral e para aqueles animais com

problemas motores.

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HerbologiaCura pelas plantas, praticada desde o início da humanidade.

Atualmente a maioria dos medicamentos tradicionais e fitoterápicos vêm da natureza. Cães e gatos se submetem ao tratamento através de tintura ou cápsula diluídos na água. Uma boa técnica é misturar a alimentos. O tratamento deve ser feito de dois a sete meses, dando resultados nesse período, sendo indicado para aliviar sintomas em geral e tratamentos preventivos.

QuiropráticaA Quiropraxia concentra-se nos movimentos anormais da coluna

vertebral e nos efeitos que este desajuste causa no sistema nervoso e em todo o corpo. Tem como finalidade maximizar a mobilidade e aperfeiçoar a função do sistema nervoso para permitir troca de informação irrestrita entre o cérebro e o corpo.

MassoterapiaSão massagens em movimentos

circulares da ponta do focinho ao rabo, sempre no sentido do pelo, em que você auxilia seu animal a aliviar as dores musculares, tensões, falta de tônus, melhora a circulação linfática e também o seu sistema imunológico. Com a massagem o animal vai se recuperar mais rápido, vai melhorar sua flexibilidade, vai estimular a sua circulação sanguínea, e também este é um bom método para você examinar o seu corpo, pois você vai perceber qualquer alteração como inchaços, tumores, protuberâncias, feridas, e ele vai se acostumar com a manipulação o que ficará mais fácil para o veterinário examiná-lo.

AromaterapiaÉ utilizada em animais de várias formas: através de inalação, aplicada

no local onde ele dorme, através de banhos e massagens. Essa terapia é indicada para acalmar animais agressivos, para doenças de pele, carrapatos e pulgas, ajudar a manter o animal mais centrado em casos de adestramento, entre outros. Comprovadamente os animais têm capacidade de sentir cheiros que nós humanos não conseguimos sentir nem mesmo utilizando equipamentos científicos.

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ÁnalisesApós a pesquisa obtida e com o

auxilio das tabelas, será possível uma melhor visualização das analises.

Nesta tabela conseguimos identificar as áreas do Design com

maior presença nos tratamentos e onde cada um está presente, obtendo um resultado de qual área é mais exigida nas soluções terapêuticas.

Após conhecer as áreas do Design em que cada tratamento está inserido, chegou o momento de converter as técnicas utilizadas

para a efetivação desta solução terapêutica em informações especificas para cada área.

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A fim de maior compreensão sobre os felinos, foi constatado o momento histórico de quando ocorreu seu primeiro surgimento até quando permitiu-se domesticar. Buscando dados atuais e estatísticos foi possível consolidar a relação, a preocupação e a preferência que os donos têm com seus animais de estimação.

Perante a importância que o felino está adquirindo entre os humanos, investiguei as doenças com seus possíveis tratamentos e me deparei com uma nova área da medicina veterinária, esta que já existe e é eficaz entre os homens, as chamadas terapias alternativas que está sendo cada vez mais indicada no meio pet como trato principal de muitas doenças.

Após o estudo feito sobre estas soluções terapêuticas para animais, foi identificado 3 áreas do Design que atuam em destaque. A Embalagem que é utilizada no condicionamento das ervas e essências, o mobiliário que está inserido como chave importante para o desenvolvimento das técnicas e o produto que está presente em grandes proporções nestes tratamentos.

Considerações finais

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do Gato- 5ª Edição - 2 Volumes

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Curso de DesignFlávia Fernandes Figueiró

2014