Revista Exper

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Edição Número 11

Transcript of Revista Exper

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Editorial................................................4

Entrevista..............................................6

Capa....................................................10

Festa das Orquídeas............................16

Exper News........................................18

Destaque Empresarial.........................21

Rotinas Trabalhistas............................22

Case de Sucesso..................................23

Direito.................................................24

Incubadora Tecnológica......................26

Nesta Edição >>>>>>

Entrevista

Prefeito Municipalde Suzano

Marcelo Candido

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Flashes do 3º Encontro das Indústrias em Suzano

capa

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Para expressar sua opinião,

dar sugestões, enviar releases e

fazer contato com a nossa redação,

escreva para:

[email protected]

e siga-nos nas redes sociais:Uma Comissão da Expoá se reuniu com Diretor da Clariant

Festa das Orquídeas

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De 9 a 12 de agosto de 2011, as Indústrias do Alto Tietê tiveram um encontro marcado com o futuro da nos-sa região. Nestes 4 dias Suzano esteve no centro das atenções de profi ssionais, prestadores de serviços e empresários que acreditam e apostam em um futuro promissor. De 7 a 11 de setembro, Poá rea-liza a 2ª Feira das Indústrias e promete ser uma das principais atrações da 39ª edição da Exposição de Orquídeas e Plantas Or-namentais - Expoá. E nos dias 20, 21, 22 e 23 de setembro acontece o 1º Encontro das Indústrias em Itaquaquecetuba, este even-to contará com mais de 60 expositores. As Feiras são de grande impor-tância para o segmento industrial, por exemplo, no 3º Encontro das Indústrias em Suzano alguns expositores apresen-taram novidades para o mercado, como a esteira transportadora motorizada em curva da MRS Motoredutores Sul. É um produto com bom nível tecnológico,

Feiras Industriais promovemo desenvolvimento da região

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bom acabamento e com um preço justo. A MRS também apresentou seu eleva-dor de carga pneumático. Outra novi-dade veio da Total Quality Engenharia que está desenvolvendo um projeto inte-grado para instalar estações meteoroló-gicas, pluviômetros e sensores de nível para monitorar em tempo real as condi-ções do tempo e do clima. A estação vai

informar a defesa civil de cada cidade do Alto Tietê e disponibilizar consultas via internet. As Feiras acontecem em um momento de otimismo no setor, em que novos produtos e equipamentos ganha-rão visibilidade e, possivelmente, um bom retorno fi nanceiro. Nosso destaque empresarial vai para a Marka Gestão de RH, e o case de sucesso para a MRS Mo-toredutores Sul. Esta edição conta com fl ashes do 3º Encontro das Indústrias em Suzano para fi car eternizado na memó-ria de nossos leitores. Boa leitura.

Milton SobrosaDiretor CIESP Alto Tietê

Expediente

Publisher: Márcio Junior MTB 59904-SP, Conselho Editorial: CIESP Alto Tietê, Editoração Ele-trônica: Offmktweb, Assessoria Jurídica: Marcelo Inocêncio, Colunistas: Luiz Antônio, Dr. Epa-minondas Nogueira e Bruno Barattino. Releases: Assessoria de Imprensa Poá, Mogi das Cru-zes, Suzano e Itaquaquecetuba, Publicidade: 11 2819-4457 ou 11 9472-8104 / [email protected], Fotógrafo: Diego Barbieri - 11 9607-7662 A revista é distribuída aos associados do CIESP Alto Tietê, Fempi, SESI, SENAI, UMC, ACMC, ACE SUZANO, ACIDI, ACIFV, ACIP, Sebrae, Secretarias de Indústria e Comércio, Centros e Prédios Comerciais e algumas bancas. A revista não se responsabiliza pelo conteúdo dos anúncios e as opiniões emitidas em artigos assinados são de responsabilidade dos autores.

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Entrevista

Exper - O que o levou a in-gressar na vida pública?Marcelo Candido - Desde os 15 anos faço política partidária, mas não pensa-va em disputar uma eleição. Participei do movimento estudantil na década de 1980, era militante do Partido dos Tra-balhadores (PT) e acompanhei a atua-ção como vereador em Suzano do meu pai (José Cândido, deputado estadual atualmente em seu segundo manda-do). A decisão de me lançar candidato pela primeira vez, em 2000, foi defi ni-da pelo PT, que considerou que o meu nome seria o ideal para romper com um projeto político que governou a ci-dade por quase 30 anos. Apresentamos uma nova proposta de governar e por pouco não ganhamos a eleição. Dois anos depois, fui eleito deputado esta-dual e, em 2004, prefeito de Suzano.

Exper - No quesito desenvolvimen-to industrial, quais foram os maio-res avanços desde que o senhor assumiu a Prefeitura de Suzano?Marcelo Candido - Suzano tem um grande destaque nos cenários estadu-al e nacional devido ao parque indus-trial instalado no município. Isso se deve à visão de futuro do prefeito Pedro Sinkako Miyahira, que administrou a cidade 1969 a 1973. Ele foi o respon-sável pela consolidação das bases para o desenvolvimento industrial da cida-de, o que faz com que hoje o município

seja um dos líderes em arrecadação no Estado de São Paulo. Há mais de 40 anos ele vislumbrou aquilo que estamos usufruindo hoje, sabendo aproveitar o momento que o Brasil vivia, no fi nal da década de 1960 e início dos anos 70, com o processo de abertura econô-mica, contatando várias empresas que decidiram por se instalar em Suzano.Especifi camente no que tange a indús-tria, está em fase de elaboração o edital para abertura da licitação para con-cessão do direito real de uso do imó-vel de 24.775 metros quadrados, locali-zado na Rodovia Ín-dio Tibiriçá (SP-31), 4.000. Isso permitirá a criação do Distri-to Industrial Índio Tibiriçá, destinado à ampliação do par-que industrial do município.

Exper - O que os expositores e o mercado podem esperar com o 3º Encontro das Indústrias?Marcelo Candido - O 3º Encontro das Indústrias tem o objetivo de in-tegrar o empresariado local. Por ser uma grande vitrine para as em-presas de todos os portes, também é

uma forma de a população conhecer o que é produzido em nossa região.Nossa expectativa é das melhores para a terceira edição do encontro. Queremos superar o número de visitantes da se-gunda edição, que foi de 8 mil pessoas.

Exper - Qual a sua opinião sobre os investimentos feitos por empresas pri-vadas nas questões relativas à respon-sabilidade socioambiental? E quais os maiores desafi os para o município quando o assunto é meio ambiente?

Marcelo Candido - Acredito que estamos evoluindo muito, em-bora ainda existam empresas que não investem nas ques-tões socioambientais, e outras que inves-tem apenas por uma

necessidade de cumprir os pré-re-quisitos da ISO 14.000. Mas observo que há uma preocupação real cres-cente em relação ao meio ambiente.Sobre os desafi os para Suzano, ainda te-mos muitos a enfrentar, principalmente devido à ocupação desordenada que o município sofreu, sob a conivência do poder público que administrou a cida-de no passado e fechou os olhos para o

Marcelo CandidoGraduado em Geografi a na Unesp, cursou Planejamento Urbano na Universidade de Brasília, foi Deputado Estadual e atualmente exerce a função de Prefeito da Cidade de Suzano desde 2005.

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“Criamos a Central de Nego-ciação da Dívida Ativa, o sis-tema de gerenciamento eletrô-nico do ISS, disponibilizamos a Nota Fiscal Eletrônica, e adotamos a modalidade pre-gão presencial nas licitações”

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crescimento em áreas de proteção am-biental, que representam 7% do nosso território, e em áreas de proteção de mananciais, que são 73% do município.Para tratar especifi camente dos pro-blemas socioambientais da cidade, criamos em 2009, no início do nosso segundo mandato, a Secretaria Munici-pal de Meio Ambiente, que tem tido uma atuação forte na educação ambiental. Mas ainda buscamos implantar uma fi scalização que perpasse por todo o território, assim como desenvolver um diagnóstico ambiental, que permitirá gerar o plano de restauração ambien-tal, necessário para trabalhar política de conservação dos recursos naturais. Ampliar a coleta seletiva é também grande desafi o. Ainda buscamos imple-mentar a universalização do abasteci-mento de água e o esgotamento sanitá-rio até 2018, em conjunto com a Sabesp.

Exper - Na sua opinião o que as pes-soas precisam para se sentir cidadãs?Marcelo Candido - As pessoas preci-sam sentir que seus direitos são ga-rantidos pelo Estado para se sentirem cidadãs. Ao contrário do que pensam os que defendem o “estado mínimo” e são a favor do mercado, considero que a presença do Estado na vida das pessoas é essencial para garantir uma sociedade igualitária. Nosso gover-no busca, em Suzano, que as pessoas tenham direito à educação, à saúde, à informação. E acesso com qualida-de, não como era feito no passado, em que as escolas eram feitas de madeira e as unidades de saúde não tinham sala de espera apropriadas, por exemplo.

Exper - Na área de assistência so-cial, o que o município tem feito para lidar com a ociosidade dos jovens?

Marcelo Candido - Nossa atuação é bastante ampla, pois acreditamos que é necessário possibilitar que os jovens busquem o seu potencial de maneira in-tegral. Além de projetos voltados à qua-lifi cação para o mercado de trabalho, investimos em cultura e esporte como forma de oferecer novas perspectivas. O número de vagas em ofi cinas culturais, por exemplo, soma atualmente cerca de 5 mil - e de forma descentralizada, já que atualmente temos, além do Centro de Educação e Cultura Francisco Car-los Moriconi, os centros culturais das regiões do Boa Vista, Colorado e Pal-meiras, além de dez Pontos de Cultura no município. O Projeto Crianças de Ouro, criado em nossa administração, que leva aulas de diferentes modali-dades esportivas, atendendo a 4.500 crianças e jovens. Por meio da Secre-taria de Defesa Social e Prevenção á Violência, também incentivamos pro-jetos de Cultura de Paz, com o objeti-vo de estimular um espírito de respei-to ao próximo e redução da violência.

Exper - Quais os recursos que a Prefeitu-ra utiliza para acompanhar as tendências do mercado e estar sempre inovando?Marcelo Candido - A Prefeitura vem in-vestindo mais de R$ 9 milhões na mo-dernização administrativa, por meio do Programa Nacional de Apoio à Gestão Administrativa e Fiscal dos Municípios Brasileiros (Pnafm), do governo fede-ral. Oferecemos treinamento e capaci-tação e adquirimos equipamentos de tecnologia e informação, além de novo

Entrevista >>>>>>

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mobiliário, o que melhora não só as condições de trabalho dos funcionários, mas também contribui para agilizar os processos e o atendimento ao público.Também criamos a Central de Nego-ciação da Dívida Ativa (CNDA), o sistema de gerenciamento eletrônico do Imposto sobre Serviço (ISS), dis-ponibilizamos a Nota Fiscal Eletrôni-ca e adotamos a modalidade pregão presencial nas licitações, que traz grande economia aos cofres públicos.Outro avanço está em disponibilizar as informações da Prefeitura na internet, por meio do site www.suzano.sp.gov.br, e nas contas no Twitter e no You-tube, que trazem maior transparência às ações da administração e facilitam o

acesso às informações pela população.

Exper - Qual a maior realização da Prefeitura durante o seu mandato?Marcelo Candido - Acredito que a maior realização do nosso governo é deixar Suzano pronta para o futuro. Quando assumimos a Prefeitura, em 2005, en-contramos na cidade problemas do sé-culo 19, como ausência de saneamento básico, bairros inteiros sem asfalto, es-colas de madeira e de lata. Em menos de oito anos dos dois mandatos, subi-mos de 35% de ruas pavimentadas para 63%. As escolas de madeira que ainda existiam no município foram totalmente reconstruídas em alvenaria. Ampliamos consideravelmente o número de equipa-

mentos de saúde, de educação, de espor-te e de cultura. Isso assegurou que mais pessoas tenham acesso às redes de saúde e de educação, ambas com muito mais qualidade nos serviços oferecidos, além de oportunidade de participar de ofici-nas culturais e de geração de renda e de escolinhas de modalidades esportivas. Ainda há muito a fazer pela cidade, mas conseguimos garantir a entrada do mu-nicípio no século 21, na era da ciência e da tecnologia, com a instalação do polo universitário no Jardim Monte Cristo.

Exper - Algum assunto ou acon-tecimento que deixamos de lado e que o senhor queira comentar?Marcelo Candido - Outro grande avan-ço em nosso governo foi a criação e a ampliação de mecanismos de participa-ção popular nas ações do poder público municipal, garantindo a oportunidade de a população decidir, de forma con-junta com a Prefeitura, o que é melhor para a cidade e o bairro em que vive. Contamos, até o momento, com a par-ticipação de mais de 60 mil pessoas em encontros preparatórios e plenárias dos ciclos do Orçamento Participativo (OP), em que as pessoas puderam de-cidir pela realização de diversas obras, algumas já concluídas, outras anda-mento pela cidade. Também ampliamos o número de conselhos municipais e a participação da população nestes ór-gãos. Com a realização de conferên-cias (assistência social, comunicação social, políticas para a juventude, dos direitos dos idosos, dos direitos da mu-lher etc.), garantimos a participação dos suzanenses na definição de políti-cas públicas dos mais diversos setores.

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Encontro das Indústrias promove a integraçãoA desaceleração do mercado favorece a inovação e a iniciativa

O 3º Encontro das Indústrias aconteceu nos dias 10, 11 e 12 de agosto, das 14h às 22h.

Além de reunir empresários de diversos setores produtivos do Alto Tietê e das regiões adjacentes, o encontro fomentou negócios. Promovido pela Prefeitura de Suzano e pelo Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) do Alto Tietê, o evento reuniu mais de 15 mil pessoas que percorreram estandes de cerca de 130 empresas do município e da região. Para o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Traba-lho, Negócios e Turismo, Mauro Vaz, a cidade de Suzano já conta com um par-que industrial de peso, que certamente será incrementado com a chegada do trecho leste do Rodoanel, facilitando ainda mais o acesso ao município e o es-coamento da produção. “Suzano é uma cidade privilegiada por suas empresas. O 3º Encontro das Indústrias é um en-contro de integração entre as empresas e também a população”, destaca. De 7 a 11 de setembro, Poá rea-liza a 2ª Feira das Indústrias e promete ser uma das principais atrações da 39ª edição

da Exposição de Orquídeas e Plantas Or-namentais - Expoá. E nos dias 20, 21, 22 e 23 de setembro acontece o 1º Encontro das Indústrias em Itaquaquecetuba, este even-to contará com mais de 60 expositores. As Feiras são importantes, pois nos primeiros cincos meses de 2011, o crescimento industrial não chegou a 2%, muito longe da taxa alcançada no mes-mo período do ano passado (17,3%) ou do ano como um todo de 2010 (10,5%). A queda do dólar e a avalanche

de produtos e componentes importados continuam a desestimular a produção industrial nacional. Segundo dados di-vulgados pela Fundação Getúlio Var-gas nesta quarta-feira, 31, o Índice de Confi ança da Indústria, divulgado men-salmente pela FGV, caiu de 105,0 para 102,7 pontos. Foi a oitava queda consecutiva registrada pela pesquisa, com o índice de agosto voltando ao nível de agosto de 2009. A produção industrial em ju-

fonte Julio Gomes Almeida, Fernando Sarti e Célio Hiratuka

Secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho, Negócios e Turismo, Mauro Vaz

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lho, por sua vez, cresceu 0,5%. Entre os fatores que explicam a queda, estão os estoques acima do desejado. Também pesou a menor dispo-sição para contratar: 22,6% das 1.184 empresas consultadas preveem contratar no próximo trimestre, enquanto 11,9% afi rmam pretender demitir. O nível de utilização da capacidade instalada tam-bém caiu: de 84,1%, em julho, para 83,6%, em agosto, o menor nível desde agosto de 2009, segundo a FGV. É claro que esses últimos índi-ces têm correspondência em um proces-so de recuperação de nossa economia à crise internacional, razão pela qual fo-ram mais expressivos. Mas, se retrocedermos ao pe-ríodo pré-crise, a comparação também faz sobressair o magro desempenho de 2011: no ano cheio de 2007, a expansão industrial foi de 6% e de 6,3% no perí-odo acumulado entre janeiro e maio de 2008. Outro ponto relevante a ser ob-servado: o encolhimento da produção tem sido generalizado. Assim, acusam redução abso-luta setores tão relevantes quanto distin-tos como alimentos, bebidas, indústria têxtil, vestuário, calçados, edição e im-pressão, perfumaria, produtos químicos, mobiliário, máquinas para escritório e equipamentos de informática. Em vários outros casos a produção cresceu, porém muito pouco (abaixo de 3%), a exemplo de celulose e papel, madeira, borracha e plástico, metalurgia básica, produtos de metal, máquinas e equipamentos e má-

quinas e materiais elétricos. Como se vê, é grande o número de segmentos com perda de dinamismo ou mesmo retração absoluta, conferindo uma ampla abrangência ao baixo cresci-mento desta primeira metade de 2011. Mesmo nos casos dos ramos favorecidos pela conjuntura interna e internacional, a expansão, embora ainda presente, tem sido menor do que antes,

como na extração mineral, refi no de pe-tróleo e álcool, farmacêutica, minerais não metálicos, material eletrônico e de comunicações, veículos automotores e outros equipamentos de transporte. Exceção à regra, o setor de equipamentos de instrumentação mé-dico-hospitalar teve performance supe-rior a de qualquer outro momento e foi o campeão de crescimento industrial.

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Esses casos contribuíram para sustentar uma taxa positiva para a indústria. Medidas tomadas pelo governo para desacelerar o crescimento econômi-co - cortes de gastos públicos, elevações da taxa de juros e controle do crédito - e que já reduzem o ritmo de crescimento do consumo devem ter contribuído. Mas, a valorização cambial e um contexto global em que economias muito competitivas como China, Coreia e Alemanha, buscam mercados alter-nativos diante do frágil progresso das economias centrais, são os fatores prin-

cipais que prejudicam a indústria brasi-leira. Esta vem perdendo posições em mercados de outros países, assim como no mercado interno diante da produção externa. Apesar disso, não se pode di-zer que um desenvolvimento econô-mico mais sustentado, associado a um desenvolvimento industrial robusto está assegurado. Pelo contrário, persistem desafi os enormes, que historicamente sempre estiveram presentes no processo de desenvolvimento industrial brasilei-ro, juntamente com novos desafi os co-locados pelas mudanças recentes no ce-nário mundial, que a crise internacional apenas explicitou e tornou mais visível. A perspectiva adotada é que a indústria brasileira vai passar nos pró-ximos anos por um momento chave e terá que decidir qual a contribuição da indústria para esse ciclo de crescimento e, consequentemente, a centralidade da política de desenvolvimento industrial. Uma primeira opção será sus-

tentar a expansão da demanda agrega-da com o crescimento do consumo e das exportações, com base nas rendas e transferências geradas pelas atividades com vantagens competitivas naturais ou já construídas, sobretudo aquelas produtoras de commodities agrícolas e minerais; e nas futuras atividades extra-tivas do Pré-sal. Neste caso, a política de desenvolvimento industrial será prescin-dível e subordinada à política macroeco-nômica e a estrutura produtiva tenderá

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para um padrão de maior especialização, com o país ampliando sua dependência e revelando sua preferência pelo consumo de bens importados. Na segunda opção, o padrão de desenvolvimento econômico será liderado pela expansão e acumulação industrial. Asseguradas as condições de crescimento e de acumulação no curto e médio prazo, sustentadas inicialmente na demanda interna (consumo e sobre-tudo investimento) e crescentemente

reforçadas por uma maior e mais ativa inserção externa, tanto comercial quanto produtiva, o Brasil terá a oportunidade de promover um salto no seu padrão de desenvolvimento industrial com a gera-ção de um ciclo virtuoso do consumo, produção, emprego, renda, investimen-to, capacitação e mudanças tecnológicas e crescente, diversifi cada e sustentada inserção externa. Mesmo com este cenário o Brasil está sendo reconhecido no mun-do todo como um país onde o mercado está com bases sólidas. O crescimento populacional, aliado a um incremento de renda do brasileiro e à vasta extensão territorial do País, também é um gran-de responsável pela forte demanda por investimentos no setor de infraestrutura. Eventos esportivos, tais como a Copa do Mundo e as Olimpíadas que serão reali-zadas aqui, contribuem para esse cená-rio favorável, bem como alguns projetos do governo. Mesmo com o anúncio de cortes de verbas para programas como

o “Minha Casa, Minha Vida”, as proje-ções continuam ótimas, principalmente para a construção civil e obras rodoviá-rias. Portanto, este é um grande mo-mento para o Brasil, é hora de arrega-çarmos as mangas e não medir esforços para que o nosso país venha a ter um pa-pel fundamental neste novo modelo de mundo pós-crise. E a equação é simples: se há crescimento ordenado, há distri-buição de renda, com isso, há uma me-lhora substancial na qualidade de vida de todos. Ao trabalho então.

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2ª Feira das Indústrias será uma das atrações da Expoá A Secretaria de Indústria e Co-mércio de Poá está trabalhando para defi -nir os últimos detalhes para a realização da 2ª Feira das Indústrias que, será uma das principais atrações da 39ª edição da Expo-sição de Orquídeas e Plantas Ornamentais - Expoá, realizada entre os dias 07 e 11 de setembro. A Feira neste ano, fi cará situa-da no lado esquerdo do novo Centro de Convenções que está sendo construído na Praça de Eventos e tem como objetivo incentivar e valorizar as indústrias da cida-de. “Teremos aqui uma grande diversida-de de produtos que vão desde embalagens de papel e madeira, fraldas, entre outros”, concluiu a secretária. Para a secretária da pasta, Adria-

na Borges, o espaço serve como um canal de negócios e relacionamento entre as in-dústrias do município, da região e de ou-tras localidades. “A Expoá é visitada por pessoas de diversos locais, por isso, tem uma grande visibilidade e, consequente-mente, se torna uma grande vitrine para as nossas indústrias”, disse. Ela também ressaltou que o es-paço, além de servir para expor os produ-tos, também é utilizado pelos empresários do município para efetuarem novos conta-tos e, ao mesmo tempo, realizar negócios com outras empresas. “Na 1ª edição do evento, realizado em 2010, o quesito ne-gociações acabou sendo muito positivo e vários negócios foram fechados durante a realização da Feira”, afi rmou a secretária.

O prefeito Francisco Pereira de Sousa, o Testinha, assim como o vice-prefeito, Marcos Borges, entendem que a realização desta Feira é muito importante para incentivar as empresas da cidade. “Esse é um dos objetivos, pois, reconhe-cemos a importância de cada empresa e, portanto, abrimos esse espaço a fi m de que possam expor os seus produtos e realizar novos negócios”, disse o prefeito. “As indústrias têm um papel im-portantíssimo para o desenvolvimento do município e, sendo assim, cabe ao Poder Público incentivar o desenvolvimento des-sas empresas para que elas permaneçam em nossa cidade por meio deste circulo de crescimento mútuo”, afi rmou Marcos.

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Marcos Borges, Francisco Pereira Sousa e Adriana Borges

Secretaria de Indústria e Comércio de Poá Adriana Borges

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Vice-prefeito e Secretária de Indústria e Comércio se reúnem com Diretor da Clariant O vice-prefeito Marcos Borges e a Secretária de Indústria e Comércio, Adriana Borges, estiveram na empresa Clariant, situada no município de Suzano, para realizar a entrega do convite oficial da

2º Feiras das Indústrias para o Diretor da Fábrica, Werner Ludwig Stripecke, que no próximo dia 26 de setembro assume a fun-ção de Diretor Regional da Fiesp/Ciesp no Alto Tietê. O objetivo da visita, segundo a

secretária, além de entregar o convite, foi para estreitar os laços de relacionamento entre a empresa, o diretor e a secretaria. “Trata-se de uma grande empresa com um excelente profissional como diretor, por isso resolvemos vir pessoalmente fazer esse convite”, salientou Adriana que, além do convite, fez questão de entregar uma orquídea ao diretor. Para o vice-prefeito, esse relacionamento com as empresas da é muito importante. “Não é porque se trata de uma secretaria municipal que não pode-mos ter esse contato, esse relacionamento com as grandes empresas que se destacam em nossa região, e a Clariant é uma dessas empresas”, disse Marcos Borges.

Comitiva faz vistoria técnica na Praça de Eventos Uma comitiva formada pelo pre-feito Francisco Pereira de Sousa, o Testi-nha, o vice-prefeito Marcos Borges, a Se-cretária de Indústria e Comércio, Adriana Borges, os vereadores Ricardo Massa e Ivan Machado e diversos empresários do município estiveram na Praça de Eventos para conhecer o Centro de Convenções e realizar uma vistoria técnica do local, uma vez que, todos participarão da 2ª Feira das Indústrias, na 39ª Exposição de Orquídeas e Plantas Ornamentais (Expoá). “Os empresários foram convi-dados a conhecer o espaço afim de que possam preparar toda a logística para o evento e aproveitamos para entregar os ofícios com as informações sobre a Feira e o convite oficial para o evento”, disse a secretária Adriana. Serão 24 stands com uma área de

2,5x3 metros e será utilizado pelas empre-sas para expor os seus produtos e serviços. “O objetivo é incentivar as empresas da cidade e, ao mesmo tempo, proporcionar a possibilidade de novos negócios, assim como ocorreu na 1ª edição da Feira, reali-zada em 2010”, disse Testinha. Para Marcos Borges, a Feira das

Indústrias conta com todo apoio da Prefei-tura. “A maior prova de que essa Adminis-tração incentiva e apoia as empresas poa-enses é a liberação do sinal para internet via wi-fi que possibilitará a agilidade de comunicação entre os empresários, o que pode resultar maior rapidez nas negocia-ções”, concluiu o vice-prefeito.

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1ª Ação pelo Emprego em Itaquaquecetuba Décio de Almeida Diniz, secre-tário de Indústria e Comércio de Itaqua-quecetuba estará realizando em parceria com o Instituto Conquista do Emprego, a 1ª Ação pelo Emprego de Itaquaquece-tuba. O evento será realizado na Escola Estadual Homero Milano, no dia 29 de outubro, das 08h as 17h, e já conta com alguns parceiros, tais como: Escolas Pro-fi ssionalizantes, Instituições e Empresas. Esperamos suprir as necessida-des de nossos Empregadores, no que diz respeito a intermediação de mão de obra, e com a ajuda de nossos parceiros recolo-car grande parte destes desempregados no mercado de trabalho. Todos os participantes além do espaço cedido, terão mesas e cadeiras à

disposição, para divulgar o seu serviço, bem como a utilização de banners, cami-setas e brindes. As Escolas e Instituições, disponibilizarão bolsas de estudos, con-tribuindo assim para a evolução técnica e profi ssional dos contemplados. A Ação contará com palestras

Suzano passa a contar com Posto Sebrae Palestra em Itaqua O Posto Sebrae de Atendimen-to ao Empreendedor (PAE) de Suzano atenderá diariamente, de segunda a sex-ta-feira, das 9h às 17h, a partir da manhã desta quinta-feira (4/8). O telefone para informações é o 4745-2047. A instalação da unidade é re-sultado da parceria entre a Prefeitura de Suzano, o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Se-brae), a Associação Cultural Suzanense (Bunkyô), a Fundação Orsa e o Sindi-cato do Comércio de Mogi das Cruzes e Região (Sincomércio). Na região do Alto Tietê só existem PAEs em três cidades (Mogi

das Cruzes, Itaquaquecetuba e Ferraz de Vasconcelos). Com a unidade de Suza-no, o acesso dos empreendedores regio-nais aos serviços oferecidos pelo órgão é facilitado. Participaram da inauguração o diretor superintendente do Sebrae-SP, Bruno Caetano, a gerente regional do Sebrae do Alto Tietê, Ana Maria Magni Coelho, o presidente do Bunkyô Suza-no, Minoro Harada, do gestor da unida-de Suzano da Fundação Orsa, Humberto Braga e dos diretores do Sincomércio de Mogi e Região, Valterli Martinez (secre-tário) e Eduardo Massao Higa (tesourei-ro) e outras autoridades.

para orientar o candidato a elaborar seu currículo e se comportar em entrevistas, além de outras atrações. A Secretaria convida empresá-rios e empregadores a participem desta iniciativa. Maiores informações com Lu-cineide ou Fabiana pelo 4754-1424.

Administradores de micro e pe-quenas empresas (MPEs) assistirão, dia 28 de Setembro, às 19 horas, a palestra “Ma-rketing com Resultados”, que será apre-sentada gratuitamente no salão da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. O tema contribui para que o em-presário identifi que, conquiste e mantenha clientes, o que é indispensável para a ren-tabilidade de qualquer empreendimento, salienta o Secretário Municipal de Indús-tria e Comércio, Décio de Almeida Diniz. A ação integra o Circuito de Negócios do Sebrae-SP. As inscrições podem ser feitas pelo telefone 0800 570 0800.

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AMOA participa do 3º Encontro Para a Associação Mogiana Oficina dos Aprendizes - AMOA a parti-cipação neste no 3º Encontro das Indús-trias foi de grande valia, pois a associa-ção teve a oportunidade de divulgar seus trabalhos e apresentar para o público

presente o seu programa de treinamen-to de jovens para mercado de trabalho, além de destacar a importância, para a empresa, de contratar um aprendiz. Estiveram presentes no stand da AMOA, muitas autoridades, empre-

sários, visitantes e também muitos jo-vens, interessados em conhecer e utili-zar os trabalhos da entidade. A AMOA participou com sua equipe, constituída de psicóloga, assistente social, coorde-nadora pedagógica, professores, coorde-nadora de RH. Também estiveram presentes no encontro vários aprendizes que já es-tão trabalhando em algumas empresas, bem como aprendizes do curso atual, que aguardam, esperançosos, por uma oportunidade no mercado de trabalho. Queremos agradecer ao CIESP Alto Tietê, a todos os organizadores, vi-sitantes e principalmente pela oportuni-dade que a entidade nos cedeu de mos-trar nosso trabalho.

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Região ganha projeto inovador de mídia impressa No último dia 5, na Casa da Árvore, aconteceu o lançamento da revista “Rádio Revista”. Em ambiente acon-chegante e cheio de expectativa, a equipe da Rádio Revista, colaboradores, autoridades, imprensa e convidados se confra-ternizaram. O projeto foi idealizado por Soares Netto, fundador e diretor do Jornal Rádio Revista. Com a preocupação editorial em trazer informações úteis e que acrescentem sempre novos valores e conhecimento aos leitores, nasceu a Rádio Revista. A revista foi concebida com muito cuidado e tendo, como foco central, uma preocupação grande com o leitor e suas necessidades. Aborda diversifi cada temática, como meio ambiente, saúde, negócios, segurança, viagem. Cada uma das matérias é de conteúdo informativo ou visa o entretenimento do leitor. O design foi apurado para que suas páginas não fi -cassem poluídas, nem difíceis ou cansativas para leitura. Al-guns padrões foram utilizados na disposição das imagens em relação aos textos e vice-versa, e, às vezes, algo diferente, só

para chamar a atenção e dar mais beleza e descontração para a página. O surgimento de ideias inovadoras, a crença no pro-jeto, a junção de um grupo comprometido e o singular encai-xe da arte, fez da revista Rádio Revista um veículo dinâmico, surpreendente e bonito. Sempre com intuito de transformar o conteúdo em algo interessante para quem lê a revista.

Marcos Soares e Daniela Mauro Araújo e Mirela

Walter Bolzani e Maurício Pissarro Ronaldo dos Santos e Michelle

Ambiente agradável e propício para rever amigos e parceiros

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Rotinas Trabalhistas >>>>>>

A perícia em regra ocorre quando ao se desligar um empregado, este sempre acredita que a sua ex-empregadora lhe fi cou devendo alguma coisa, seja direitos ou obrigações trabalhistas que supostamente não foram cumpridas. Assim, ele entra com uma reclamação trabalhista pleiteando direitos e entre eles sempre se apresentam o pagamento dos adicionais de insalubridade e/ou periculosidade. Via de regra, a empresa é notifi cada e, após os trâmites burocráticos chega-se a notícia de que vai ocorrer uma perícia na empresa. E agora? A perícia é uma atividade bem tranquila e deve ser encarado com naturalidade pelas empresas, ou seja, uma sim-ples rotina para que seja provado que a empresa toma todos os cuidados necessários com a saúde e o bem-estar de seus colaboradores. Deve-se proceder de forma normal para o dia em que foi agendado a perícia preparando as pessoas que acompanha-rão a perícia, que em regra devem ser: O perito assistente da empresa; o responsável pela área de Recursos Humanos, o Ge-rente ou Supervisor Industrial. É aconselhável separar os documentos exigidos nas perícias, tais como, Ficha de controle de entrega de EPI, ou de-monstrar a existência do EPC, o PPRA (Programa de Preven-ção e Riscos Ambientais) e o PCMSO (Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional). Estes são os básicos. Deve-se, ainda, salientar que via de regra o reclaman-te (ex-empregado) pode acompanhar a perícia e naturalmente

Perícia Trabalhista. E agora?

o perito indicado pelo juízo. A perícia pode contemplar a aná-lise de agentes físicos, químicos ou biológicos, dependendo de cada caso. No momento em que for ocorrer a perícia, é o Pe-rito quem decide o que quer conhecer da empresa, se todas as instalações da empresa ou somente o local de trabalho do reclamante, o que acontece em regra. Ele pode ainda, falar com os demais empregados onde o reclamante atuava. Após a realização dos levantamentos podem ocorrer duas sensações; A primeira, uma sensação de que tudo correu muito bem; a segunda, fi ca aquela desconfortável sensação de que algo saiu errado, e que pode ocorrer algo inesperado. E agora? Como mudar este quadro? O que pode ser feito para tentar reverter esta situação? Por óbvio, que além de respeitar a legislação trabalhista as empresas podem tomar outras atitudes administrativas que visam elidir a sua respon-sabilidade para os casos análogos. A RS Assessoria Empresarial e Jurídica, uma empre-sa do Group Solution, que atua no mercado na prestação de assessoria e consultoria empresarial pode-lhe ajudar, pois, ao longo de todos estes anos podemos-lhe orientar qual a melhor forma de enfrentar a situação envolvendo uma perícia traba-lhista. Para saber mais sobre este e outros temas, visite a home page: www.rsconsultoriajuridica.com.br ou a home page: www.groupsolution.net.br.

Luiz Antonio R. Souza

Advogado e Consultor jurídico

da RS Assessoria Empresarial

e sócio da empresa Group

Solution, especialista em di-

reito empresarial, atuou como

Gerente de Recursos Humanos

de grandes empresas da região

do Alto do Tietê.

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Direito >>>>>>

“As leis são relações necessárias que decorrem da natu-reza das coisas.” O espírito das leis, de Charles Louis de Sécondat, Barão de la Brède e de Montesquieu, Paris

1748. Eis aí o segredo da efetiva vigência e da efi cácia das leis: ser conforme a natureza das coisas. Nem sempre o que um corpo legislativo produz é re-almente uma lei, ainda que deva ser denominada assim, formal e necessariamente imposta à população. Aliás, a população bem distingue o que merece ser chamado de lei do que é simples entulho legislativo, ao dizer que uma lei pegou e outra não. Por exemplo: A lei que restrin-ge o hábito de fumar é uma lei que pegou. E isso aconteceu porque a população desejava esse resultado, esperava uma so-lução para esse problema. Já as leis que obrigam a utilização de cintos de segu-rança nos carros, dos capacetes dos motociclistas estão demo-rando um pouco mais, aqui e ali ainda encontram resistências, mas vingarão. Ao lado disso, há leis que mereciam “pegar” em toda extensão possível, por exemplo, as que criam e estabele-cem o uso de EPI e EPC, respectivamente, equipamentos de proteção individual e coletivo para os trabalhadores e empre-sas no interesse da saúde física daqueles e fi nanceira destas. Como se vê a lei favorece a vida. Equipamento de proteção, quer individuais quer coletivos, deveriam ter menos custo e sua fi scalização ser mais rigorosa, especialmente, por parte

As leis e o desenvolvimento

dos sindicatos dos empregados e dos pratões. A natureza das coisas relacionadas aos acidentes de trabalho exige isso cada dia mais, pois, os custos diretos e in-diretos crescem em prejuízo de toda sociedade, além dos so-frimentos das vítimas e familiares. Muita água passou debaixo da ponte até que o seguro do acidente de trabalho passasse a fi car mais caro para as empresas de maior risco e as mais relapsas. Todavia, o maior interessado que é o trabalhador, an-tes da ocorrência do acidente, do alto da sua saúde, da sua necessidade de emprego, numa loteria macabra arrisca tudo o que tem, mesmo quando só tem o próprio corpo, para con-tinuar empregado. Trabalhando sem o EPI adequado, às vezes porque não lhe é oferecido, não raras vezes por sua própria irresponsabilidade ao deixar de usar. Isso vem mudando e a mudança pode e deve ser ace-lerada com a informação por todos os meios possíveis, espe-cialmente, por cursos como os do SESI, SESC, SENAC que vão aos locais de trabalho. Muitas outras leis são bem-vindas e o povo as presti-gia: o Código de Defesa do Consumidor, o Estatuto da Crian-ça e do Adolescente, a Lei Maria da Penha, as Normas Técni-cas, as que regulam a qualidade de bens e serviços etc. Como se vê a lei, a boa lei favorece a vida, o desen-volvimento e a prosperidade social. Pense nisso e sugira aos legisladores as leis que en-tender convenientes.

Dr. Epaminondas Nogueira

Mogi das Cruzes - Av. Narciso

Yague Guimarães, 664, Centro

Cívico – Tel: (11) 4799-1510

São Paulo – Barra Funda

Rua do Bosque, 1589 –

Ed. Capitolium, Bl. II, Conj.

1207 - Tel: (11) 3392-3229

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Incubadora Tecnológica >>>>>>

Não é preciso ter vivenciado os primórdios da organi-zação da sociedade moderna para saber que a convi-vência de atores diferentes, mas inter-relacionados,

advém da necessidade desta mesma sociedade sobreviver. Ne-twork, palavra que tem origem no idioma inglês, signifi ca nada mais que “rede de relações”, ou seja, a boa e velha prática de manter ativos e bem cultivados os relacionamentos. A partir deste prisma, toda a ação que vise à difu-são da marca/empresa acaba por desencadear quase que na-turalmente a ativação e a prospecção de contatos e redes de contatos, que podem proporcionar às organizações ganhos e oportunidades muitas das vezes não imaginadas. A exemplo do ocorrido no 3º Encontro das Indústrias em Suzano, onde fi cou patente a importância deste tipo de evento para expansão de relacionamento e aumento de visibi-lidade. Demonstrando que ocasiões como esta são as mais ade-quadas para se trocar um cartão, conhecer eventuais fornece-dores, clientes em potencial, alternativas de parcerias, enfi m, valer-se de aspectos imprescindíveis para ganho de mercado. Consciente da relevância desta iniciativa na região, a INTEC-MOGI esteve presente no referido evento apresentan-do duas empresas associadas já em nível de mercado – Exa-M – Instrumentação Biomédica (www.exa-m.com.br) e Conserv – Efi ciência Energética (www.conservenergia.com.br). “Mais que participar de uma feira a fi m de divulgar um produto ou um serviço, o nosso objetivo é difundir, princi-palmente, o cunho social proposto pela Exa-M, afi nal, os nos-sos equipamentos se valem de um grande diferencial quando a questão é o acesso à saúde. (...) Neste ambiente, reforçamos o valor das empresas da nossa região, comprometidas com o crescimento sustentável e inovador que o nosso país tanto precisa” afi rmou Maurício Marques, sócio da Exa-M – Instru-mentação Biomédica, que produz equipamentos portáteis para a realização de exames clínicos. Já para a Conserv – Efi ciência Energética, o principal “gancho” de encontros como este está relacionado ao fato de

Encontros geram oportunidades

trazer ao conhecimento do público as soluções existentes na própria região: “Nós, da Conserv, estamos totalmente compro-metidos com a continuidade operacional e a efi ciência no uso da energia elétrica por parte dos nossos clientes, por isso ofe-recemos soluções que permitem às empresas estabelecerem o foco naquilo a que se propõem a fazer, confi ando que estamos cuidando para que suas operações não sejam prejudicadas nem oneradas em função do uso da energia (...) Mais que tudo, vis-lumbramos estas ocasiões para demonstrar que temos alterna-tivas de alta tecnologia mais perto do que se possa imaginar”. Assim, é possível confi rmar que o “grande fi lão” das relações, sejam estas comerciais ou não, está naquilo que se pode aproveitar enquanto parcerias e indicações, dado que desde que homem “descobriu a fala”, realizar e manter conta-tos se tornaram premissas do universo corporativo. Dessa forma, registra-se aqui o valor inestimável de iniciativas como estas, que aportam, talvez de forma intangí-vel, crescimento e desenvolvimento à região do Alto Tietê.

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