Revista Eletrolar News - Ed82

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Ano 13 - nº 82 – 2012 ANTENAS BICICLETAS ELÉTRICAS Sinal digital abre novos negócios para o varejo Em um ano, mercado triplica de tamanho DOSSIÊ / NOTEBOOKS Produtos mais caros têm vendas maiores SMARTPHONES Produtos são campeões em faturamento no 1º semestre AR CONDICIONADO CLIMATIZADOR VENTILADOR Aparelhos dão a largada para a temporada 2012/2013 Guerra de preços não beneficia ninguém COMPRADORES

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A revista de negócios para a indústria e o varejo de eletrodomésticos, eletroeletrônicos, celulares e TI. COMPRADORES - Guerra de preços não benefi cia ninguém

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Ano 13 - nº 82 – 2012

ANTENAS

BICICLETAS ELÉTRICAS

Sinal digital abre novosnegócios para o varejo

Em um ano, mercadotriplica de tamanho

DOSSIÊ / NOTEBOOKSProdutos mais carostêm vendas maiores

SMARTPHONESProdutos são campeões emfaturamento no 1º semestre

AR CONDICIONADOCLIMATIZADOR

VENTILADORAparelhos dão a largada

para a temporada 2012/2013

Guerra de preços não benefi cia ninguémCOMPRADORES

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MATÉRIA ESPECIAL SmartphoneS Produtos são campeões em faturamento no 1º semestre Pág. 98

DOSSIÊnoteBooKProdutos mais caros têm vendas maiores Pág. 102

EMPRESA Microservice Pág. 108

ABRADISTI Pág. 110

LANÇAMENTOS Pág. 112

EDITORIAL Pág. 16

8ª ELETROLAR SHOW Pág. 30

CONSUMO GfK Pág. 36

VAREJO Notícias do setor Pág. 38

VITRINE ESPECIALAr-condicionado e climatizadores Pág. 50Ventiladores Pág. 64

MATÉRIA ESPECIALVentiladores Pág. 58

ENTREVISTAEconomista Reinaldo Pereira Pág. 76

EMPRESABritânia Pág. 78

INSIDE Pág. 80

LANÇAMENTOS Pág. 82

ARTIGOSEletros Pág. 86 FecomercioSP Pág. 88Abrasa Pág. 90

FEIRA Hong Kong Electronics Pág. 92

MOVIMENTO Pág. 94

SUMÁRIO

20AR-CONDICIONADO

ANTENAS

BICICLETAS ELÉTRICAS

Aparelhos dão a largada para a temporada 2012/2013

Sinal digital abre novos negócios para o varejo

Em um ano, mercado triplica de tamanho

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MATÉRIA DE CAPA CompraDoreS Guerra de preços não beneficia ninguém

CADERNO TI

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Diretor-executivo - Carlos Clur Diretor - Mariano BotindariEditora-chefe - Leda Cavalcanti(Jorn. resp. – MTb. 10.567) Chefe de Redação - Neusa Japiassu Revisoras - Abgail Cardoso e Maria Inês CaravaggiColaboradores - Igor Carvalho, Letícia Cardoso, Maria Cristina Teixeira Duarte e Regina Passig (texto), Mariana Garcia Itoiz, Mariana Oliveira, Poline Lys, Reinaldo Canato e Roberto Assem (fotografi a)Direção de Arte - Mariela Ponce e Leandro Ferreira Assistente de Arte - Rafael VieiraMarketing e Assinaturas - Regina Martins e Tatiana LopesPublicidade - Nivaldo Salgado, Ricardo Kühl, Antonio Nascimento e Andréa SoaresGerente Operacional - Marcus FerrariCapa - Ana Maria Castro-Medivil

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Tiragem desta edição: 20.000 exemplares com circulação nacionalImpressão: PROL Editora Gráfi ca

D iversidade de produtos, compras e negociações são alguns dos elementos que compõem o universo no qual se movimentam os compradores, profi ssionais

que atuam em área estratégica, principalmente no mercado de eletros, onde é constante a introdução de novas tecno-logias.Pelo muito que têm a contar e pelas transformações que o relacionamento entre indústria e varejo vem sofrendo nos últimos tempos, os compradores são os personagens da matéria de capa desta edição.

O mercado do conforto, integrado por aparelhos de ar-con-dicionado, climatizadores e ventiladores, é mais um assunto especial, escolhido por duas razões: pela proximidade da temporada do verão 2012/2013 e pelo potencial que o Brasil oferece para essas três categorias de produtos. Um exemplo demonstra o espaço a ser explorado – apenas 11% dos lares do País têm um aparelho de ar-condicionado. Hoje, também, é frequente o revezamento dos produtos como medida para reduzir o consumo de energia.

Mais um mercado que se abre para o varejo é o de antenas. O desligamento do sinal analógico de televisão no Brasil, pre-visto pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para 2016, vai marcar a substituição defi nitiva da transmissão

VHF para a digital (UHF). A mudança, que exigirá adequações para a captação do novo sinal, abre rentáveis oportunidades de negócios, como o leitor confere nesta matéria especial.

Os produtos que tiveram maior participação no faturamento do mercado de bens duráveis nos primeiros cinco meses do ano ganham espaço neste número. No caderno de TI, a estrela da matéria central é o campeão da lista, o smartphone, que até 2015, segundo as projeções, deve abocanhar metade do mer-cado de celulares. E para o Dossiê, escolhemos o notebook, produto que fi cou em terceiro lugar no quesito faturamento, no período analisado pela GfK.

Muitos outros assuntos você acompanha em Eletrolar News 82. Entre eles, o mercado de bicicletas elétricas, as novidades da Eletrolar Show 2013, feira que este ano teve o recorde de 23 mil visitantes, os lançamentos de produtos, a movimentação do mercado e a entrevista do economista Reinaldo Pereira, do Instituto Brasileiro de Geografi a e Estatística (IBGE).

Bons negócios

Carlos Clur

www.editoracec.com.br - [email protected] - [email protected]@editoracec.com.br - [email protected]

EXPEDIENTE ANO 13 - Nº 82

EDITORIAL

ELETROLAR NEWS É UM PRODUTO DE: 5 CANAIS PARA VENDER MAIS NO VAREJO

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MATÉRIA DE CAPAMATÉRIA DE CAPA

O negócio deles É COMPRAR E VENDER

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O negócio deles É COMPRAR E VENDER

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Pesquisas da indústria, análise do comportamento do consumidor, estudos de mercado, observação das tendências em outros países, contato com os lançamentos e atenção às observações da equipe de vendas das lojas são alguns dos elementos importantes de que o comprador dispõe para embasar a formação de seu estoque. Se a esses indicadores for acrescentada boa dose de feeling e de vivência, será praticamente impossível o profissional não optar pela melhor solução.

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Leda Cavalcanti (colaboraram Igor Carvalho e Neusa Japiassu)

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Matéria de capa

Comunicação pró-ativa, ha-bilidade para planejar, para pensar rápido e sob pressão,

domínio do cálculo financeiro, inte-gridade, paciência e conhecimento da concorrência são atributos inerentes ao bom comprador. A eles, porém, se somam mais dois que são essenciais, de acordo com o professor do Núcleo de Estudos e Negócios do Varejo da Esco-la Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), Roberto Nascimento Azeve-do de Oliveira. “O ideal é que o profis-sional tenha pensamento estratégico e habilidade para ouvir e persuadir”, afir-ma ele, que é o responsável também pelo curso “Compras e negociações estratégicas”, da mesma instituição.

A carreira é atrativa e tem boa dose de adrenalina até porque, como diz o professor, hoje, basicamente, não há negociação mais fácil ou mais difícil para o comprador. “O que existe é o formato de negócios que propicia, nes-te momento, vantagem competitiva para o médio e o pequeno varejo, que têm dinamismo maior para tomar uma decisão. No passado, era difícil para o pequeno, mas agora ele negocia até melhor do que as grandes redes. A in-dústria se preparou bem para atender a todos os tipos de varejo, este é o fato novo dos últimos dois anos”, explica Oliveira.

Desde o ano 2000, as indústrias vêm ampliando a sua rede e adaptando o seu modelo de negociação devido à concentração do mercado e à própria complexidade do grande varejo (às vezes, a matriz nem é no Brasil). Deixa-ram para trás o tempo em que canais de diferentes portes eram atendidos da mesma forma e criaram condições diferenciadas para cada formato, conta o professor. “Com isso, a concentração no Brasil não é mais um problema para a indústria, e as grandes redes ficaram um pouco para trás. Antes, o tamanho era poder, hoje é a proposta atrativa e

bem colocada. A negociação também mudou. É melhor, mais limpa e trans-parente.”

Ao mudar o seu comportamento, a indústria deu força para os pequenos varejistas, os que têm entre uma loja de 200 m² até 10 unidades, e são os que hoje mais crescem no País, cerca de 15% ao ano. “Ganham ao ter argu-mentos coerentes e manter atitude de cooperação e parceria com a indús-tria, que, por sua vez, pode ajudá-los a melhorar a loja. Ao vender para o pe-queno, a indústria tem lucratividade e rentabilidade maiores do que ocorre quando negocia com as grandes redes. Estas já sabem disso e repensam o seu modelo de negócios”, diz Oliveira. Em síntese, mesmo grandes precisam pen-sar localmente.

Hora da escolha No planejamento de uma compra, o profissional analisa vários pontos – entre eles, o histórico dos produtos, os fatores climáticos, o desenvolvimento da indústria e a cultura de cada região. “Mas o grande balizador de tendências é o consumidor. Ao entrar em nossas lojas, ele indica suas demandas e pre-ferências às equipes de vendas, que nos repassam as informações. Isso aju-da na tomada de decisões”, diz Joyce Argenta, compradora da linha branca das Lojas Colombo (340 unidades nos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Minas Gerais).

Gestora da categoria de linha branca e portáteis do Carrefour (mais de 170 lojas no País), Elisabete Mucédola mantém-se atenta às tendências no exterior. “É preciso entender o que está acontecendo no mundo, pesqui-sar com a indústria o que já é suces-so na China, participar de feiras para conhecer as novidades e colocar-se como consumidor para avaliar as suas necessidades e valer-se da experiência

Fotos: Divulgação

Professor Roberto Nascimento Azevedo de Oliveira, da ESPM

Elisabete Mucédola, do Carrefour

Joyce Argenta, das Lojas Colombo

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profissional adquirida no dia a dia”, explica.

Fernando Moraes, diretor comercial da Móveis Brasília (21 lojas no Paraná e em Santa Catarina), conta que ba-seia as escolhas a partir de sugestões da indústria, que frequentemente faz pesquisas para entender o que precisa e quer o consumidor. “A partir dessas informações, avaliamos se o preço está competitivo e qual a margem de ren-tabilidade. A relação com os fabrican-tes tem de ser transparente e honesta para que se consiga estabelecer bom diálogo na hora de fazer negócios.”

Edair Werlich, gestor de compras da Koerich (84 lojas no Estado de Santa Catarina), revela que sistematicamen-te realiza pesquisas de mercado e ten-

dências junto aos consumidores. “Es-tamos antenados com as mudanças comportamentais relacionadas ao va-rejo em todo o País e assim traçamos um panorama das tendências. Tudo com muita experiência e cautela para que nossos passos não sejam dados na contramão do que o cliente necessita.”

Feeling ajudaGerente das categorias portáteis, bazar e automotiva das Lojas Quero-Quero (212 unidades, sendo 188 no Rio Grande do Sul, 16 em Santa Cata-rina e oito no Paraná), Fernanda Badin afirma que o segredo do sucesso no varejo é estar sempre atento aos de-sejos do consumidor. “Cabe também

As indústrias deixaram para trás o tempo em que atendiam da mesma forma a canais de diferentes portes. Hoje, há condições diferenciadas para cada formato de varejo.

Fernando Moraes, da Móveis Brasília Edair Werlich, da Koerich

Eduardo Silva Firme, das Lojas Sipolatti

Fernanda Badin, das Lojas Quero-Quero

muita análise e um pouco de feeling, até porque, quando acreditamos no potencial de um produto ou marca, direcionamos as ações e preparamos o ponto de venda.”

O feeling é um dos fatores para esco-lher certo, diz Eduardo Silva Firme, exe-cutivo de compras de informática das Lojas Sipolatti (30 unidades no Espírito Santo). “Ele é a soma das habilidades que o profissional adquire com o tem-po, é a junção do know-how com a vi-vência de mercado, é o fiel da balança, mas, antes de decidir, analiso as pesqui-sas de mercado, os lançamentos, tro-co informações com minha equipe de vendas e faço um planejamento estra-

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tégico, em que associo as escolhas com os números do estoque atual.”

“O comprador tem de ter um pouco de feeling, talento e experiência”, desta-ca Jayme Manoel Soares Júnior, diretor de negócios da BJ Santos (46 lojas no interior dos Estados do Paraná, São Paulo e Rondônia e planos de abrir novas unidades este ano). “Além disso, é preciso estar atento à sazonalidade de alguns produtos”, acrescenta.

Roberto Conque, gestor de compras de áudio, vídeo, cine, foto e games do Grupo Dadalto (25 lojas, sendo 10 em Minas Gerais e 15 no Espírito Santo), conta que, para escolher um produto, foca nos lançamentos e tendências do mercado. “É preciso planejamento,

informação, experiência, timing do negócio, conhecimento do mercado em que se atua e, principalmente, da expectativa de seu cliente.”

Janicleub Cunha, comprador de todas as categorias de produtos das lojas Shopping Lar (cinco unidades no Esta-do do Pará), diz que o bom comprador é aquele bem informado, que sabe as novidades que estão chegando e vai atrás para conhecê-las e levá-las para sua região. “Não adianta ficar de braços cruzados esperando o representante, porque muitas vezes ele nem chega, é complicado. Viajar e ir atrás das empre-sas é caro, mas acredito que vale a pena. Conhecemos as pessoas e vice-versa, pois estamos sempre atrás de parceiros honestos, que têm uma pegada segura igual à nossa e que chegam à região.”

Guerra de preçosComo os compradores analisam a dis-puta de preços entre as grandes redes concorrentes? De fato, é guerra ou estratégia promocional? “Existe uma guerra de preços, sim. Os fornecedores e produtos são os mesmos no merca-do, e os clientes estão pesquisando mais antes de ir às compras. Nego-ciam preço à vista, parcelas e condi-ções. Precisamos estar preparados no ponto de venda, com uma exposição vendedora e equipe treinada para atender melhor”, diz Fernanda, das Lojas Quero-Quero. “É preciso manter a rentabilidade do negócio, saber até onde podemos e queremos chegar. Deve haver equilíbrio para aumentar o volume e rentabilizar a operação”, acrescenta.

“Grandes redes que adquiriram muitas lojas, especialmente na Região Sul, têm política de preços predadora e quei-mam produtos de massa como tele-visores de LCD de 32” ou lavadoras de 10 kg. Para assegurar competitividade, nossa estratégia é fugir dos produtos que o mercado queima e oferecer itens e serviços diferenciados, entrega mais rápida e atendimento com qualidade. Vender muito a preços baixos não traz dinheiro. Acreditamos que, no nosso negócio, nem tudo é só preço. Muitas lojas estão se matando, mas, na hora de calcular os resultados, a conta não fe-cha”, afirma Moraes, da Móveis Brasília.

Werlich, da Koerich, também é taxati-vo. “A guerra existe e é muito acentu-ada. Como as grandes redes varejistas realizam acordos diretamente com

Jayme Manoel Soares Júnior, da BJ Santos

Janicleub Cunha, do Shopping Lar

Roberto Conque, do Grupo Dadalto

Há algum tempo, o tamanho do varejista representava poder na negociação, mas, hoje, o que realmente interessa é a proposta

atrativa e bem colocada.

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grandes marcas, o médio e o peque-no varejo sofrem na negociação de preços e condições de aquisição dos produtos. Mas, na contramão dessa situação, se destacam aqueles que criam diferenciais. Por isso, é preciso investir na qualidade dos serviços, do atendimento, no pré e pós-venda, nas condições para compra e pagamento e em benefícios aos clientes fiéis.”

Preço x rentabilidade Baixar os preços para vender mais não é uma verdade, diz Firme, das Lojas Sipolatti. “Somos competitivos, então temos de ser criativos, investir esforços em melhorias no ponto de venda, em produtos e atendimento. Temos metas

claras de volume de vendas e margens e precisamos obter o equilíbrio entre ambos. As empresas que querem con-tinuar crescendo não podem escolher por preço ou rentabilidade, têm de ob-ter os dois simultaneamente, de forma equilibrada e dentro dos objetivos pre-viamente definidos.”

Os produtos são muito parecidos, e é grande a disputa pelo consumidor, lembra Elisabete, do Carrefour. “Há empresas que pedem exclusividade de dois a três meses antes de o produ-to ir ao mercado. O volume de vendas ajuda inclusive o fluxo, mas sem ren-tabilidade não dá para trabalhar.” No varejo, há momentos, conta Conque, do Grupo Dadalto. “Dependendo de-les, optamos pela prática de uma ou outra modalidade de negócio. Traba-lhamos visando o maior lucro bruto, e hoje o momento, na nossa operação, é de aposta no volume.”

Essa guerra não beneficia ninguém, diz Soares Júnior, da BJ Santos. “Muitas vezes acredita-se que, derrubando pre-ços ou aviltando margens, incremen-tam-se as vendas, mas como ficam os resultados das empresas? O mercado necessita de mais rentabilidade, vive-mos um momento de alta volatilida-de, que não víamos desde a época da inflação. O tempo e os problemas são outros, é hora de fazer a reengenharia dentro das empresas em busca de mar-gens mais sadias e resultados positivos. Atualmente, buscamos maior renta-bilidade em detrimento do volume.”

Joyce, das Lojas Colombo, prefere subs-tituir a expressão guerra de preços por

ciclos promocionais. “Entendo que a promoção de chamada do consumi-dor já se incorporou às ações diárias do varejo. O que muda é o produto e o dia em que ele é ofertado como grande promoção. O importante é a empre-sa encontrar seu ponto de equilíbrio entre o momento de baixar o valor e aumentar o volume sem perder tanta rentabilidade”, afirma.

Relação com o e-commerceSe a internet ajuda o comprador a comparar os preços da concorrência, ela também traz para ele o dilema de como conviver com o e-commerce. “É um terreno ainda muito compli-cado, pois a indústria não consegue equilibrar o preço nas plataformas de e-commerce em relação às lojas físi-cas. A operação online no Brasil tem preços abaixo dos praticados nas lo-jas físicas, o que é tendência em países emergentes. Nos Estados Unidos e no Japão, por exemplo, o e-commerce tem preços superiores aos das lojas fí-sicas, pois vigora o conceito de que, se o consumidor quer comprar um pro-duto no conforto de sua casa, ele deve pagar mais por isso”, conta o gestor de compras da Koerich.

É preciso se adequar à realidade do e-commerce, mas é preciso repensar esta importante ferramenta de ven-das, destaca o diretor de negócios da BJ Santos. “É necessário reavaliar o conceito deste canal, em que o con-

sumidor tem todos os benefícios possíveis, como segurança, facilidade, conforto e a possibilidade de trocar o produto em até sete dias após recebê-lo, caso não tenha ficado satisfeito. Isso tem um custo que a maioria dos e-commerces não vem computando. O consumidor pode e deve continu-ar tendo todos os benefícios citados, mas precisa pagar por eles.”

O varejo precisa dar ao consumidor a opção de compra, seja por marca, preço ou

diferenciais.

A guerra de preços não beneficia ninguém. Aviltar as margens de lucro pode incrementar as vendas momentaneamente, mas é preciso ficar de olho no resultado da

empresa. Caso contrário, será difícil fechar a conta.

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Para a gestora de módulos portáteis do Carrefour, o e-commerce é um canal diferenciado. “A loja tem espaço de-terminado. No e-commerce é possível ter muito mais itens, e o consumidor pesquisa. Acho que isso ajuda, traba-

lhamos aliando a loja virtual e a física”, explica. “Percebemos que muitos podem até pesquisar os preços no e-commerce, mas ainda preferem ir à loja e ver o produto. Nosso foco é reverter a venda para a loja física, mantendo

Acompanhar as constantes mudanças de comporta-mento do consumidor é item importante na rotina dos compradores. Sabem, por exemplo, que o poder aquisiti-vo da classe C ainda estimula as vendas, que as mulheres, devido à jornada dupla de trabalho, optam por produtos que facilitam o dia a dia e que o consumidor está mais exigente e, assim, prefere gastar mais e comprar um ar-tigo melhor. O mix de produtos, no entanto, não sofre grande distinção entre as diferentes regiões brasileiras. Veja em quais produtos os compradores apostam neste semestre:

“Em eletroportáteis, haverá aumento na demanda pela linha de cozinha saudável, fomentada por soluções cada vez mais inovadoras propostas pelas indústrias e com preços acessíveis ao consumidor. O semestre será marcado também por muita tecnologia, com a venda de tablets, smartphones, ultrabooks e telas grandes.” (Fernanda Badin / Quero-Quero)

“Fritadeiras sem óleo e outros produtos voltados à ques-tão da saúde venderão bem. É um movimento que vai ao encontro do verão, que está chegando. Além deles, há tendência de fortes vendas de televisores, devido às rápidas mudanças de tecnologia na categoria. E, como tradicionalmente ocorre, serão altas as vendas de li-quidificadores, ferros de passar e aspiradores de pó.” (Elisabete Mucédola / Carrefour)

“Os notebooks continuarão em alta, a exemplo do que ocorreu no primeiro semestre, mas há um amadureci-mento dos tablets, que vêm criando corpo nas vendas e poderão surpreender. A mídia tem colocado o produto em destaque, e surgem novos fabricantes com preços mais acessíveis.” (Eduardo Silva Firme / Sipolatti)

“A área de produtos tecnológicos continuará em ascen-são, com destaque para os televisores de tela fina LED e Smart TV e para os ultrabooks, que chegarão com

preço mais acessível, desbancando os computadores de mesa e até alguns notes e netbooks. Os smartphones venderão bem até em decorrência das mídias sociais e do crescente número de internautas no País, bem como os tablets, que seguem o raciocínio da conectividade.” (Edair Werlich / Koerich)

“O segundo semestre caracteriza-se pela alta sazonali-dade de produtos como splits, climatizadores e refrige-radores, que já está sendo avaliada e programada em função das prováveis rupturas que enfrentaremos nos próximos meses: os splits, em função da saída de muitas marcas pelas barreiras protecionistas, e os refrigerado-res de inox, pela crescente demanda dos últimos meses.” (Joyce Argenta / Colombo)

“Venderão bem televisores LED, Smart TVs, celulares e tablets. Os games também têm tendência muito gran-de de crescimento neste segundo semestre.” (Janicleub Cunha / Shopping Lar)

“Creio que os principais produtos desejados pelo con-sumidor, no segundo semestre, serão refrigeradores, la-vadoras, tablets, notebooks, celulares e televisores LED.” (Jayme Manoel Soares Júnior / BJ Santos)

“Smartphones, principalmente, tablets e notebooks deverão liderar as vendas neste segundo semestre e no Natal. Fazem parte de um mercado que está crescendo bastante, e o que o consumidor mais procura são mode-los menos sofisticados, mas com Wi-Fi e que conectem o usuário à internet. Apostamos, também, na linha de móveis, pois, depois de comprar fogão e geladeira, o con-sumidor quer arrumar a sua casa.” (Fernando Moraes / Móveis Brasília)

“Os televisores LED, LED 3D e LED 3D Smart serão os produtos que registrarão maiores vendas.” (Roberto Conque / Dadalto)

os preços alinhados com o mercado e com diferenciais nas condições de pagamento”, afirma a gerente das ca-tegorias portáteis, bazar e automotiva das Lojas Quero-Quero.

PRoDutoS Do SEgunDo SEMEStRE

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ELETROL AR SHOW

Rumo À 8ª ElEtrolar ShowA feira B2B, visitada unicamente por profissionais qualificadosdo varejo brasileiro de todos os portes, já está com maisde 65% de seu espaço vendido para o próximo ano.

Fotos: Divulgação

ELETROL AR SHOW

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A 8ª Eletrolar Show já tem data marcada. Será realizada de 15 a 18 de julho de 2013, no

Transamerica Expo Center, e ocupará o espaço total do centro de convenções, 36 mil m². A maior feira brasileira de ele-trodomésticos, eletroeletrônicos, celu-lares e TI, com o conceito B2B e que tem foco exclusivo no varejo, deverá supe-rar todas as expectativas: apresentará mais de mil marcas, número superior a 10 mil produtos e receberá 23 mil pro-fissionais qualificados, que respondem por mais de 25 mil pontos de venda em todo o Brasil.

Carlos Clur, presidente do Grupo Ele-trolar, que organiza a feira, afirma que ela é um espaço cada vez mais forte de negócios e oportunidades para todo o setor. “A Eletrolar Show tem lastro, marcas famosas, produtos inovado-res em tecnologia e design e é visitada pelos grandes varejistas do País. Como não é aberta ao público, possibilita à indústria e ao varejo ampliarem seu relacionamento, facilita o contato pessoal e a formação de parcerias que contribuem para o fechamento de bons negócios.”

Os resultados positivos obtidos pelas empresas na feira deste ano, que incluíram o encontro com seus principais parceiros e o contato com novos, principalmente os de regiões mais distantes, levaram muitas de-las a reservar espaço para a edição de 2013 ainda durante o evento. “A feira recebe a visita de grandes redes varejistas, de compradores de outros Estados e de profissionais do e-com-merce, e isso é importante para os expositores, pois suas marcas ficam mais conhecidas”, diz Clur.

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ELETROL AR SHOW

Fotos: Divulgação

EvoluçãoOs números mostram os avanços da Eletrolar Show a cada ano. No balanço das edições mais recentes, a feira rece-beu, em 2010, 11 mil visitantes, núme-ro que subiu para 20 mil em 2011 para 23 mil em 2012. A área de exposição evoluiu bastante: 8 mil m² em 2010,

20 mil m² em 2011 e 32 mil m² em 2012. O mesmo ocorreu com o número de marcas: 150 em 2010, 500 em 2011, e mais de mil em 2012.

Aumentou também o número de compradores de grandes redes que têm sede fora de São Paulo e cuja vin-da e hospedagem para a feira são pa-trocinadas pela organização do evento

– de 200 em 2010 para 300 em 2011 e 500 em 2012. O investimento acompa-nhou o crescimento da Eletrolar Show – de R$ 3,6 milhões em 2011 para R$ 7,2 milhões em 2012. “À medida que cresce o investimento fortalecemos a característica B2B da feira”, destaca o executivo.

Canal de negociação, de visibilidade e de relacionamento, a Eletrolar Show ganha peso com a presença das prin-cipais marcas do segmento e de todo o varejo nacional. Como ocorre em todas as edições, o Grupo Eletrolar vai reforçar o investimento em ações de comunica-ção e marketing para 2013, conta Clur. “Com isso, comprovamos o nosso com-promisso com todo o varejo nacional.”

Com mais de mil marcas e 10 mil produtos, a feira de 2013 será visitada por 23 mil profissionais qualificados, que respondem por 25 mil pontos de venda em todo o Brasil.

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CONSUMO

Campeões de faturamentoApenas cinco produtos contribuíram com dois terços da receita do mercado de bens duráveis entre janeiro e maio deste ano. O aumento do consumo no Nordeste e a redução do IPI também colaboraram para o crescimento do setor.

Igor Carvalho

Os sinais de desaceleração do consumo, reflexo do com-prometimento da renda do

brasileiro com o pagamento de dívidas, não impactaram o comércio de bens duráveis graças ao desempenho das vendas de smartphones, televisores de tela fina, notebooks, refrigeradores e máquinas de lavar. De acordo com levantamento realizado pela empresa de pesquisa e consultoria GfK e apre-sentado na Eletrolar Show 2012, essas categorias de produtos representaram dois terços do total de R$ 32,2 bilhões que o mercado faturou entre janeiro e maio deste ano, resultado 2% maior no comparativo com 2011.

As vendas desses cinco produtos cor-responderam a 67% da arrecadação do mercado de bens duráveis no período, e os smartphones tiveram a maior participação nesta fração, 20,9%. “O resultado reflete a migração para esses modelos em detrimento dos celulares simples”, explica o gerente de negócios da GfK, Oliver Römerscheidt. Em se-gundo lugar, figuram as televisões de tela fina, segmento que abrange os apa-relhos de LED, LCD e plasma, com par-ticipação de 17,5%, seguidas pelos no-tebooks, com contribuição de 11,3%, categoria que também se beneficiou da migração dos usuários de desktops.

Smartphones e televisores, que enca-beçam a lista de produtos mais rentá-veis para o setor, registraram vendas

muito maiores do que a receita obtida devido à redução de seus preços, diz o executivo. A mesma situação foi obser-vada em alguns itens da linha branca, beneficiada pela redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), o que alavancou as vendas de refri-geradores e lavadoras automáticas, produtos que também listam entre os que mais contribuíram para a receita do setor nos cinco primeiros meses do ano, com participação de 11,2% e 6,1%, respectivamente.

Desempenho por categoriaO incentivo fiscal sobre alguns itens da linha branca, analisa Römerscheidt, foi determinante para o crescimento de 11,4% obtido entre janeiro e maio deste ano ante 2011. Foi o maior índice entre as linhas que a GfK audita, cons-tituídas por 66 diferentes produtos, comercializados em 38 mil pontos de

venda. O campeão de vendas dessa categoria foi o micro-ondas, que, mes-mo fora do benefício da redução do IPI, cresceu 36% no faturamento, seguido pelas lavadoras, com 16,6%. “São dois produtos com menor penetração nos lares, por isso apresentam tendência

positiva”, diz. As lavadoras automáticas, por sua vez, estão presentes em menos da metade dos domicílios brasileiros.

As vendas de televisores, os principais produtos da linha marrom, contribu-íram pouco para o faturamento do segmento, ao se manterem estáveis em relação ao ano passado. “O desempe-nho em valor é mais modesto do que o crescimento em unidades vendidas por causa da queda dos preços obser-vada não só nesta linha”, acrescenta Römerscheidt. Nessa categoria, apre-sentaram crescimento os aparelhos de DVDs com som surround, home theater, equipamentos de som, além de micro e mini system, que juntos avançaram 8,7% na receita.

Na análise do faturamento isolado da categoria de telecom, a linha de ta-blets foi a que apresentou expressivo

crescimento, variação de 220% em re-lação ao ano passado, mas o executivo adverte que a comparação partiu de arrecadação muito baixa registrada em 2011, por se tratar de produto in-troduzido no mercado recentemente. Os smartphones foram os campeões

Pela primeira vez na história, em 2012 o mercado mundial de bens duráveis deverá

faturar US$ 1 trilhão.

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eletrolarnews 37

Fotos: Poline Lys

da média, 6,2%. “Junto com o Nordeste eles respondem por 26,27% do fatura-mento do setor”, revela o gerente de negócios. A cidade de São Paulo e a região metropolitana, segundo as aná-lises da empresa, perdem força e apre-sentam desempenho abaixo da média, 0,8%. No entanto, ainda representam um terço do faturamento do setor.

No mundoO setor de bens duráveis, no mundo, deverá faturar US$ 1 trilhão em 2012, mesmo com a desaceleração do con-

Smartphones e televisores encabeçam a lista de produtos mais rentáveis para o setor.

de vendas da linha e, assim como no mercado de televisores, o faturamento apresentou pouca variação devido à redução dos preços.

Mapa do consumoO desempenho do setor varia de acordo com a região, afirma Römers-cheidt. “O Brasil é como se fossem vários países num só, porque temos comportamentos diferentes de uma região para outra. O faturamento do mercado de bens duráveis no País, nos cinco primeiros meses do ano, foi

puxado pelo Nordeste, que cresceu 14% em relação a 2011 e tem impul-sionado esse desempenho.” A região já responde por mais de um terço da receita do setor – no ano passado, a participação era de apenas 15%.

“O consumo no Nordeste é diferente da média brasileira. Em geral, o con-sumidor compra produtos básicos, o mix de produtos é mais simples, mas já se observa crescimento de categorias como Blu-ray e máquinas lava e seca. A região está adaptando-se muito ra-pidamente aos itens mais sofisticados e atingindo os patamares do Sul, im-pulsionada pelo consumo da classe C”, diz o executivo. Essa realidade pode ser ilustrada pelo desempenho da linha de informática. Enquanto o faturamento da categoria de desktops teve retração de 11,9% na média nacional, diante do crescimento de 28% do mercado de notebooks, nos Estados nordestinos os modelos de mesa avançaram.

Outras regiões que ganham impor-tância no consumo, de acordo com os dados coletados pela consultoria, são o Centro-Oeste e o Norte, cuja parti-cipação no mercado cresceu acima

sumo e a recessão econômica, mais sentida em países da Europa e Estados Unidos, afirma José Pinto Guedes, diretor-geral da consultoria GfK. “É a primeira vez na história que o mercado ultrapassa esse número, que represen-ta crescimento de 5% sobre o obtido no ano passado.”

Na América Latina, uma das principais regiões a beneficiar o crescimento do mercado global, os bens duráveis deverão registrar 11% de aumento no faturamento na comparação com o ano passado. O Leste Europeu deverá crescer 18% até o final do ano, enquan-to na Ásia o número chegará a 17% a mais do que em 2011.

Daqui para frente, de acordo com o di-retor-geral da GfK, a tendência é que os equipamentos menos móveis, gradati-vamente, irão perder mais espaço. “Os produtos que vão impactar o avanço serão os smartphones e principalmen-te os tablets. Até 2017, estimamos que eles serão mais representativos do que os desktops e os notebooks”, prevê Guedes, lembrando, ainda, que o celular tradicional caiu 18% em fatu-ramento no mundo todo.

Oliver Römerscheidt

José Guedes

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38 eletrolarnews

Varejo

A atividade comercial nas lojas de todo o País cresceu 1,3% no mês de julho em comparação com junho, na série com ajuste sazonal. Sobre julho de 2011, a

alta foi de 11,3%, a maior desde dezembro de 2010. O varejo acumulou avanço de 8,1% de janeiro a julho de 2012 sobre o mesmo período de 2011, revelou o Indicador de Atividade do Comércio, divulgado no início de agosto pela Serasa Ex-perian. O resultado positivo prenuncia ritmo mais acelerado do comércio no segundo semestre por causa da queda das taxas de juros e da inadimplência e da manutenção das bai-xas taxas de desemprego.

O maior crescimento em julho na comparação com junho foi verificado no setor de móveis, eletroeletrônicos e infor-mática (2%), seguido pelo de supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas (1%), combustíveis e lubrificantes (0,6%) e material de construção (0,6%). Os segmentos de veículos, motos e peças e de tecidos, vestuário, calçados e acessórios apresentaram retração de 0,1% e 0,5%, respectivamente.

De acordo com estudo realizado pela Forrester, o Brasil é o mercado mais avançado da América La-tina quando se trata de e-commerce – ultrapassa

Argentina e México. A expectativa é que as vendas online do varejo alcancem US$ 25 bilhões no País até 2017, mais do que o dobro dos esperados US$ 12,2 bilhões de 2012. Para efeito de comparação, o Brasil, sozinho, representou mais da metade do total da receita do Mercado Livre no primeiro trimestre deste ano, com US$ 83,7 milhões.

A pesquisa destaca o fato de que esse avanço acontece na mesma medida da rápida evolução do mercado brasileiro. Em tempos passados, a maioria dos compradores pertencia à classe média, mas o panorama mudou, e o e-commerce se expandiu para todas as camadas da população. O estudo também observa que a maioria das compras continua sendo de eletrônicos e artigos de informática (como hardwares para PCs), mas o mercado está indo em direção a “categorias mais avançadas”, como acessórios e vestuário.

O lucro líquido da Viavarejo, braço do Grupo Pão de Açúcar que engloba Casas Bahia, Ponto Frio e as operações da Nova Pontocom, atingiu R$

5,4 milhões no segundo trimestre deste ano. O resultado contrasta com o prejuízo de R$ 5,5 milhões reportado no mesmo período de 2011. No consolidado do semestre, o lucro apurado é de R$ 20,2 milhões – contra perdas de R$ 30,2 milhões em 2011. A receita líquida registrou alta de 5,5% no trimestre – somou R$ 5,3 bilhões.

O volume de vendas do segundo trimestre chegou a R$ 6,075 bilhões, alta de 7% sobre o mesmo período do ano passado, segundo resultado divulgado no final de julho pelo grupo. A Viavarejo representou, dessa forma, 45,3% das vendas consolidadas da holding, estimadas em R$ 13,4 bilhões. No trimestre, foram investidos R$ 73 milhões nas empresas da Viavarejo. Parte dos recursos foi aplicada na abertura de seis lojas, três para cada empresa (Casas Bahia e Ponto Frio). Para o ano estão previstas mais 18 unidades, que já estão em construção.

Arede Lojas Colombo dá continuidade ao plano de expansão, que tem como meta abrir 20 novas lojas este ano e reforçar a presença nos Estados

onde já atua. Com investimentos de R$ 2 milhões, anuncia a inauguração, este mês e no próximo, de mais oito lojas no Estado de São Paulo, nas cidades de Dracena, Olímpia, Jundiaí e Monte Mor; no Paraná, no município de Lapa; e no Rio Grande do Sul, em Santa Maria, Bagé e Canoas.

Uma grande empresa é feita de grandes histórias. É esse o conceito que marca a campanha publi-citária em comemoração aos 45 anos da rede

Quero-Quero. Nas peças, são destacados os 45 motivos para a grande festa, como o relacionamento com as co-munidades onde a empresa atua, programas como Quero Contribuir e Posso Transformar e os projetos Casa Fácil e Fábrica de Cores. Fundada em 15 de agosto de 1967, na cidade gaúcha de Monte Cristo, a rede tem hoje mais de 210 pontos de vendas nos três Estados do Sul.

AtividAde no vArejo em julho

e-commerce no BrAsil deve dobrar até 2017

lucro dA viAvArejo atinge r$ 5,4 milhões no segundo trimestre

colomBo ABre novas lojas

Quero-Quero comemora 45 anos

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Matéria especial - ar-cONDiciONaDO e cl iMat iZaDOres

Dois tipos de consumidores movimentam o mercado atual de ar-condicionado e climatizadores, os consumidores de primeira compra e os que já estão habituados com esses produtos e buscam soluções com mais tecnologia. De olho no mercado que cresce, principalmente nas regiões mais quentes do País, as indústrias lançam produtos com atributos e preços diversos.

Leda Cavalcanti

Matéria especial - ar-cONDiciONaDO e cl iMat iZaDOres

Confortoo ano todoConfortoo ano todo

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eletrolarnews 41

Matéria especial - ar-cONDiciONaDO e cl iMat iZaDOres

o Brasil é um grande mer-c ado p ara a c ategor ia d e a r- c o n d i c i o n a d o

– ap arelh o c r ia d o há 110 an o s pelo engenheiro norte-america-no Wil l is Carrier –, p elo fato de que apenas 11% dos lares têm um

equipamento, segundo dados do Instituto Brasi leiro de Geograf ia e Estatística (IBGE). O País ainda p ro du z p ouco. Até mai o d este an o, fo r am f ab r i c a da s na Zo na Franca de Manaus 147.550 uni-dades de condicionadores de ar de janela ou de parede de corpo e 374.745 aparelhos split system. No ano pass ado, a produção de condicionadores de ar tipo jane-la ou de parede de corp o foi de 1.124.427 unidades, e a de produ-tos do tip o spl it system atingiu 1.652.330 unidades, informa a Su-p erintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa).

O potencial de crescimento é re-almente grande, mas o mercado desses produtos é bastante sus-cetível à s inf luên cia s d o cl ima , especialmente no caso dos apa-relhos de entrada , af i rma Adel-s on Co elho, diretor de pro duto e vendas para a l inha branca da

Samsung. “Por essa característica , o ano p a s s ado fo i d i f íc i l p ara o segmento, mas projetamos para 2 0 1 2 c re s c i m e nto qu e p o d e r á chegar a dois d ígitos . E a class e C será a grande compradora”, diz Coelho.

B o as p ersp ectivas tem tamb ém a Elgin, que esp era f aturamento 10% superior ao de 2011, segundo o gerente nacional de vendas va-rejo, Luiz Henrique Virtuoso. “Há mudança no padrão de consumo dos bras i le i ros , o que contr ibui for temente p ara a exp ans ão do setor. Devido ao maior poder de compra , produtos que até há al -

O aumento da renda do brasileiro e as facilidades de acesso ao crédito abrem espaço para novos consumidores buscarem

soluções de refrigeração doméstica.

No Brasil, o potencial de crescimento do mercado é realmente grande. Há ainda muito espaço para a produção local. Até maio deste ano, foram produzidos pouco mais de 520 mil equipamentos na Zona

Franca de Manaus. Confortoo ano todoConfortoo ano todo

gum temp o er am s ó um s o nh o são, cada vez mais , realidade para a grande mass a”, d iz . “E les estão com preço mais acessível a todas as classes so ciais , pr incipalmen-te no Nordeste, onde o cl ima faz com que s e jam necess ár ios nos lares”, emenda Adriano Rebellato Pereira , key account manager da De’Longhi .

O m e rc a d o e st á e m e v o l u ç ã o, conf irma Henrique Mascarenhas, d i reto r d e marketing da Mi d ea C ar r i er. “A o m e sm o tem p o em que o Bras i l ass iste a uma maior p ar tic ip aç ão das class es consu-midoras nas decisões de compra , os preços desses produtos se tor-nam ainda mais competitivos em

função da alta oferta . Tecnologia e novas soluções têm sido o nos-s o es cop o pr incip al p ara que o f luxo de vendas seja o melhor em c ada ép o c a do ano.” S egundo o executivo, as soluçõ es de cl ima-tização de ambientes começam a ser procuradas não só nos perío-dos mais quentes como, também, no meio do ano.

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Matéria especial - ar-cONDiciONaDO e cl iMat iZaDOres

Alexandre Faraco de Souza, gerente nacional de vendas especializadas, e Luiz Henrique Virtuoso, gerente nacional de vendas ao varejo da Elgin

Produtos

Elgin

indicados para quem quer ficar num ambiente com variação de temperatura mais próxima das condições naturais, os climatizadores refrescam, umidificam e pro-

porcionam sensação de conforto em qualquer estação do ano, diz o executivo da Midea Carrier. “Os condicionadores

de ar, por sua vez, são voltados para atenuar os efeitos ou modificar a condição natural, principalmente de locais que enfrentam altas temperaturas, uma vez que efetivamente refrigeram o ambiente”, acrescenta. Nos dois casos, o mer-cado tem lançamentos, como pode ser conferido abaixo.

sua grande novidade é o exclusivo con-dicionador de ar portátil com capaci-dade de 9.000 BTUs/h, à prova d´água

e dotado de sistema reversível, que permite sua utilização para refrigeração ou aqueci-mento. “O produto é ótima alternativa para quem não pode ou não quer instalar um split e oferece a comodidade de poder ser levado para vários ambientes”, diz Virtuoso, gerente nacional de vendas varejo. O produto tem preço sugerido de R$ 1.499.

Dois outros lançamentos da empresa são os umidificadores de ar ultrassônicos de três e seis litros, com timer, saída dupla de névoa e certificação do Inmetro. “São produtos ex-celentes para repor a umidade relativa do ar em níveis satisfatórios, principalmente nesta época do ano, em que a baixa umidade cau-sa inúmeros problemas respiratórios”, explica Faraco de Souza, gerente nacional de vendas especializadas. O preço sugerido para o pro-duto de seis litros é de R$ 189 e para o de três litros, R$ 129.

A Elgin destaca, também, a linha Split Hi-Wall, com modelos que vão de 7.000 a 30.000 BTUs, a Compact, que substitui os antigos aparelhos de janela, e a Split Cassete, com design exclu-sivo, saída de ar de 360°, com modelos de 24.000, 36.000 e 48.000 BTUs/h, voltada para ambientes requintados e comerciais. Para es-tes, tem ainda a linha Split Piso-Teto, fabricada no Brasil, que consome pouca energia e ofe-rece a vantagem de faturamento via Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Split Cassete

Ar Portátil

Split Hi-Wall

Umidificador de arultrassônico (3 litros)

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Matéria especial - ar-cONDiciONaDO e cl iMat iZaDOres

Adriano Rebellatto Pereira, key account manager da De’Longhi

De’Longhi

no Brasil, atua com duas cate-gorias de ar-condicionado portátil, Ar-Ar com 12.000

BTUs e Ar-Água com 12.500 BTUs. A tecnologia Ar-Água possui poder de resfriamento maior. Consequente-mente, o produto pode ser utilizado em ambientes com mais de 40 m² ou, se colocado em espaços de 25 m², chegará ao resultado desejado mais rapidamente.

A característica do produto com tec-nologia Ar-Água é ter um comparti-mento onde é colocada a água, a qual é utilizada para aumentar o poder de resfriamento do ar. “Além de não res-secar o ambiente, o aparelho conta com um sistema de tripla filtragem de ar. A utilização com água potencializa a forma de trabalho do produto, que atua também sem o líquido em área de 25 m²”, explica o key account ma-nager da empresa.

Fáceis de instalar, ambos podem ser utilizados em todos os ambientes da casa e adquiridos por meio das facilidades na forma de pagamento oferecidas pelas revendas brasileiras, afirma Rebellatto Pereira. “O Ar-Água (WE125 Pinguino Turbo Freeze), que custa R$ 3.599, atende aos que que-rem refrigerar uma área maior e com mais pessoas. O Ar-Ar (PAC AN120 Pinguino) é o nosso modelo mais ba-rato e compacto, tendo preço suge-rido de R$ 2.500.”

PAC AN120 Pinguino

PAC WE125 Pinguino Turbo

Freeze

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Matéria especial - ar-cONDiciONaDO e cl iMat iZaDOres

Henrique Mascarenhas, diretor de marketing da Midea Carrier

Midea Carrier

A joint venture formada no ano passado entre a Midea do Brasil e a Carrier Corp deu

origem à Midea Carrier, que neste mês de agosto faz vários lançamentos de aparelhos das marcas Springer, Carrier, Midea, Toshiba, Comfee e Admiral. En-tre os climatizadores, destaque para o Springer Wind, o Midea Fine e o Midea Fun. Na linha de condicionadores de ar, as novidades são o Hi Wall Springer Way e o ar-condicionado portátil Mi-dea Tango.

O Springer Wind é competitivo pelo seu novo sistema de filtragem e preço, diz Mascarenhas, diretor de marketing. “O filtro power clean é feito com mate-rial que pode ser reciclado e apresen-ta maior rendimento do volume de umidificação, pois não fica submerso no reservatório de água como ocorre na filtragem por toalha. E o tanque de água removível tem caixas de gel que podem ser congeladas e inseridas no reservatório para aumentar a duração do efeito climatizador.” De fácil trans-porte, o Midea Fun tem o sistema Pump – a água é bombeada uniforme-mente para o filtro honey comb, o que diminui o nível de ruído e aumenta a eficácia da climatização e umidificação do ambiente.

Filtros especiais que retêm partículas de poeira, bolores, mofo e fibras ori-ginadas por tecidos estão também no novo produto, o Springer Way, que de-

Climatizador Midea Fun

Hi Wall Springer Way

tém o Selo Procel e é apresentado nas capacidades de 7.500 e 9.000 BTUs/h frio e quente/frio e na capacidade de 12.000 BTUs/h frio, com grande econo-mia de energia. “O Split Hi Wall Carrier é o menor aparelho do mercado, che-gando a ser 27% mais compacto que os da concorrência”, afirma o executivo da Midea Carrier.

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Matéria especial - ar-cONDiciONaDO e cl iMat iZaDOres

Adelson Coelho, diretor de produto e vendas para a área de linha branca da Samsung

SamSung

tem linhas de ar-condicionado com produtos nas versões de 9.000, 12.000, 18.000 e 24.000

BTUs e nas versões de ciclo frio e seco reverso (frio/quente), com preços que variam de R$ 1 mil até R$ 3.199. “Nossa aposta é no sistema Inverter, que re-presenta o futuro do ar-condicionado, pois é a tecnologia que faz o produto render melhor, economiza entre 40% e 60% no consumo de energia, é mais ecológica e tem menor nível de ruído”, diz Coelho, diretor de produto e ven-das para a área de linha branca.

As duas linhas de condicionadores de ar do tipo split da empresa, a Max Plus e a Smart Inverter, contam com a tecnologia Virus Doctor, capaz de eliminar até 99,9% das bactérias, fun-gos, ácaros e vírus. A primeira tem o novo filtro Full HD, que retém mais partículas de poeira em suspensão no ar, conta o executivo. “Esses filtros são reutilizáveis, bastando lavá-los em água corrente. Outro recurso é o Auto Cleaning, que mantém o funciona-mento do ventilador para secagem in-terna, evitando a propagação de bac-térias e o acúmulo de mofo no local.”

Em agosto, a Samsung inicia a atuação no segmento de sistemas de ar-condi-cionado DVM (Digital Variable Multi). Por meio de sua tecnologia embarca-da, o sistema possibilita volume de gás refrigerante variável, proporcionando alta eficiência energética, além de po-

Split Smart Inverter

Split Max Plus

der interligar várias unidades internas (evaporadoras) com apenas uma uni-dade externa (condensadora). É indi-cado para os que têm restrição de es-paço técnico para instalar aparelhos de ar-condicionado ou para quem precisa de um controle centralizado de todo o sistema. Serve para residências, proje-tos comerciais e industriais.

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V ITR INE AR-CONDICIONADO E CL IMAT IZADORES

AMVOX BOSCH BRITÂNIA

CADENCE CONSUL

Climatizador aCl 650

ECo-logiC invErtEr Climatizador Brisa Pr

ClimatizE 503 BEm-Estar

O produto da Amvox é 3 em 1: climatizador, circulador e umi-

dificador de ar. Foi desenvolvido para evitar a sensação de secura e minimi-zar os desconfortos causados pelo clima. Tem design moderno, três velo-cidades, baixo consumo de energia e tanque com capacidade para 6,5 litros de água. Vem acompanhado de dois recipientes com gel para resfriamento, rodinhas e alças laterais que facilitam o deslocamento e o transporte. Disponí-vel em 127 V e 220 V.

O modelo Split Hi-Wal Eco-Logic Inverter é silencioso e permite

reduzir o consumo de energia em até 30%. Isso graças à utilização do gás R410a e à tecnologia Inverter. O apa-relho conta com sistema de filtragem que previne a propagação de bacté-rias e odores e mecanismo Auto Clean, que faz a limpeza do sistema interno por meio de processo de evaporação. Disponível nas versões frio e quente/frio com capacidades de 9.000, 12.000 e 18.000 BTUs e na versão quente/frio de 24.000 BTUs.

O climatizador Brisa PR, modelo 3 em 1, ventila, umidifica e purifi-

ca. Vem com tanque de água com ca-pacidade para cinco litros, timer com funcionamento de 30 minutos a 7,5 horas, ventilação com três velocidades e funções oscilação (distribui o vento em todas as direções), natural (simula brisa) e sleeping (aumenta e diminui a intensidade da brisa). Dispõe de luz indicadora de funcionamento, rodas e alça lateral para facilitar o transporte. Vem com duas caixas-gelo. Disponível em 127 V e 220 V.

Omodelo CLI503 é um aparelho 3 em 1: climatizador, circulador e

umidificador de ar. Dispõe de sistema Cooling Pad com filtro colmeia, que refresca o ambiente sem ressecar o ar. Tem operação eletrônica silenciosa, função oscilar nas aletas, timer, filtro de ar lavável e antipoeira e não emite gases. Vem com recipiente com gel, rodinhas e alças laterais que facilitam o deslocamento e o transporte. Dis-ponível em 127 V e 220 V.

O lançamento da Consul é o clima-tizador de ar 4 em 1: umidifica,

refresca, filtra e ventila. Vem com exclu-sivas aletas automáticas, reservatório re-movível com capacidade para seis litros de água, filtro antimofo e antibactéria. Leve e com design clean, tem baixo con-sumo de energia, puxador ergonômi-co, rodas giratórias e enrola-cabo. Vem com controle remoto e compartimen-to para guardá-lo no topo do aparelho. Disponível nas versões frio e quente/frio, em 127 V e 220 V.

CLARICE sPlit ClariCE

O climatizador de ar tipo split Cla-rice está disponível nas versões

quente/frio com capacidades de 9.000, 12.000 e 18.000 BTUs. Possui painel ele-trônico, controle de temperatura, filtro antibactéria, funções sleep, quente, frio, swing e ventilar. Vem com controle remoto multifunção e kit de instalação. Fornecido apenas em 220 V.

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52 eletrolarnews

V ITR INE AR-CONDICIONADO E CL IMAT IZADORES

ELECTROLUXInverter techno

O Split Hi Wall Inverter Techno possui tecnologia Inverter, que

economiza até 40% de energia, clas-sificação energética A do Inmetro e o sistema Tripla Filtragem Ultra Filter, que retém até 99% das bactérias do ambien-te; o Carbono, responsável pela redução de odores; e Nylon, que retém partículas de poeira. Conta com as funções turbo, desumidificar, sleep e siga-me. Disponí-vel nas versões frio e quente/frio, com capacidades de 9.000, 12.000, 18.000 e 22.000 BTUs.

GREEhI Wall SérIe U

O lançamento da Gree é o ar-con-dicionado Série U, aparelho com

design clean, 153 mm de espessura e baixo nível de ruído (23 dB). Possui tec-nologia G10 Inverter, gás R410a, filtros de alta densidade e função secagem de serpentina. Possui display digital, sete velocidades de ventilação, funções sleep, swing, timer e turbo, e controle remoto com sensor de temperatura. Disponível nas versões frio e quente/frio com capacidades de 9.000, 12.000 e 18.000 BTUs.

JOAPEclImatIzador BoB

Indicado para residências, o climatiza-dor Joape BOB é econômico e portá-

til. Possui reservatório com capacida-de para sete litros de água e funciona, também, em um único lugar, com o abastecimento realizado diretamente na rede hidráulica. O fluxo de ar é de 250 a 800 m³/h. Apresenta baixo nível de ruído (52 a 60 dB) e está disponível em 127 V e 220 V.

KOMECOlInha Inverter

Os lançamentos da Komeco são os condicionadores de ar da li-

nha Inverter, com opções de 9.000 a 18.000 BTUs/h, que reduzem o consu-mo de energia em até 40% e utilizam o gás refrigerante R410a, que não agride a camada de ozônio. Têm aletas inteligen-tes, compressores eficientes, autodiag-nóstico, autorreinício, unidade externa anticorrosão, controlador de fluxo de ar, desumidificador, painel digital e funções antifrio, economy running, swing e sleep timer. Vem com controle remoto.

LG lIBero artcool

O split Libero ArtCool, da linha Inverter V, está disponível nas

versões frio e quente/frio com capa-cidades de 8.500, 9.000, 12.000, 18.000 e 24.000 BTUs. Com design exclusivo, tem funções autolimpante, resfria-mento rápido, controle eletrônico de temperatura e timer de 7 horas. Possui filtros antivírus (H1N1), antibactéria (lavável) e antialergênico. Oferece economia de até 50% em gasto com energia. Vem com controle remoto e garantia de dois anos. O compressor é garantido por cinco anos.

M.CASSABPIU, da olImPIa SPlendId

O ar-condicionado portátil PIU, da marca Olimpia Splendid, impor-

tado pela M.Cassab, tem 12.000 BTUs, potência de 1.050 watts e baixo nível de ruído (38 a 48 dB). Conta com três velocidades de ventilação, funções res-friar, ventilar, desumidificar e aquecer, temperatura mínima de 16 °C e máxi-ma de 27 °C, e é indicado para áreas de aproximadamente 25 m². Possui controle remoto com display em LCD e está disponível em 127 V e 220 V.

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eletrolarnews 53

MONDIALClimatizador max air Premium

AMondial apresenta seu mais recente lançamento, o Clima-

tizador Max Air Premium (CL-01). O aparelho funciona também como umidificador, liberando íons que purificam o ar. Tem três velocidades, capacidade para sete litros de água, display digital, função timer e vem com controle remoto. Disponível em 127 V e 220 V.

PHILCO CondiCionador de ar Portátil

O condicionar de ar portáti l PH13000, da Philips, é um mode-

lo 4 em 1: ventila, desumidifica, aquece e resfria. Possui 13.000 BTUs, função autoevaporação de água, timer, con-trole de ventilação (alto, médio, baixo e automático), painel de funções com display luminoso e controle remoto. O aparelho tem rodas e alças laterais para facilitar o transporte. Disponível em 127 V e 220 V.

RHEEMlinha mini SPlit

Com display digital no painel e classificação A no Inmetro, a li-

nha Mini Split da Rheem possui hélices com design especial, que proporcio-nam baixo nível de ruído. As unidades evaporadoras e condensadoras con-tam com tubos de ranhuras internas, aumentando a eficiência térmica do sistema. O Mini Split vem com con-trole remoto e as funções sleep, turbo, restart automático e timer. Disponível com capacidades de 7.000 a 60.000 BTUs. A garantia é de três anos.

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Matéria especial - vent il adores

Ventiladores com aprimorado design, mais silenciosos e que apresentambaixo consumo de energia ganham espaço no mercado do conforto.

Leda Cavalcanti e Igor Carvalho

Integrante de um mercado sazonal, o ventilador, aliado do conforto térmico em residências e escritó-

rios, tem vendas crescentes a cada ano e não raro, em épocas muito quentes, o estoque do produto chega a escassear nas lojas de varejistas de todo o Brasil. “Como o mercado depende muito da condição do clima, a indústria e o vare-jo devem estar aptos a responder com agilidade às mudanças repentinas na demanda. O acompanhamento des-sas alterações e o tempo de resposta são fatores de sucesso para este mer-cado”, afirma Joaquim Alfani, gerente de produto da Arno.

De concorrente do aparelho de ar-condicionado, como era considerado, o ventilador passou à condição de companheiro. “O ar-condicionado e o ventilador de teto podem ser vistos como produtos complementares e utilizados ao mesmo tempo, o que melhora a distribuição do ar e reduz signif icativamente o consumo de energia. A escolha é questão pessoal, por gosto ou disponibilidade econô-mica”, diz Ronis Paixão, gerente de pes-quisa e desenvolvimento, engenharia e qualidade da Latina Eletrodomés-ticos. “Ventilador, climatizador e ar-condicionado fazem parte da mesma

linha, mas são segmentados por preço e utilização. Um não extingue o outro”, ressalta Guilherme Santos, diretor da Amvox.

Utilizar o ar em horários mais restritos, em alternância com o ventilador, é uma opção que vem sendo adotada em muitas cidades do País. “Cada vez mais, o brasileiro entende que o ven-tilador não é concorrente de outros equipamentos de refrigeração, mas sim produto complementar. Ele deve ser utilizado como potencializador do efeito de refrigeradores e aquecedo-res, possibilitando conforto, redução

Matéria especial - vent il adores

Seu trunfo é a economia

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energia e tem alça para o transporte. “Somos uma indústria que atende à necessidade do consumidor. Por isso, produzimos itens para agradar a todos os nichos. Nesta temporada, que vai até março de 2013, vamos aproveitar o crescimento do poder de compra das classes C e D, com foco nas Regiões Norte e Nordeste”, conta Santos.

A novidade da Arno para o verão 2012/2013 é a linha de ventiladores de teto Ultimate, com design diferen-ciado. “Com exclusiva e patenteada tecnologia de motor, o Arno Ultimate é até 35% mais econômico e mais si-lencioso. Dispõe de controle remoto com a função dormir, que permite rotação mais baixa para noites tran-quilas, e timer para oito horas. É de fácil instalação e aceita o uso de lâm-padas econômicas”, explica Alfani. A linha tem três opções: Ultimate, com corpo e pás brancos (R$ 349,99), Cle-ar, corpo branco e pás transparentes (R$ 369,99), e Silver, corpo prata fosco com pás transparentes (R$ 399,99). A marca também expandiu e fortaleceu a linha Turbo Silencio Maxx 6 pás de ventiladores de mesa.

de consumo de energia e manutenção dos demais aparelhos, por poupar o esforço exagerado de compressores”, explica Pherson Coelho, gestor de marketing da SPRT Company (marcas Spirit e Brizair).

Na velocidade máxima, um ventilador de teto chega a gastar 36 kWh/mês e um aparelho de ar-condicionado de 7.500 BTUs, ligado só na ventilação, 45 kWh/mês. “O produto traz grande conforto térmico com a melhor rela-ção custo-benefício, tanto que hoje a grande maioria das pessoas das classes B, C e D tem mais de um ventilador em casa”, destaca Giovanni Marins Cardo-so, diretor comercial e de marketing da Mondial. O executivo lembra, ainda, que os importados têm participação muito pequena nesse mercado. “Além da especificação e preferência dos bra-sileiros, existe a proteção antidumping para os ventiladores de mesa de 30 e 40 cm”, acrescenta.

Este ano, o Selo Procel Eletrobras foi concedido para quatro novas cate-gorias: ventiladores de mesa, de pe-destal, de parede e circuladores de ar. Os produtos que recebem esse selo são testados em laboratório e preci-sam atingir um índice de eficiência energética, de segurança, potência e de vazão mínima de ventilação para serem aprovados. Devem demonstrar que estão preparados para que os usu-ários não tomem choque ou tenham contato com as hélices do ventilador.

Alto verão Em 2012, a Amvox investiu no seg-mento e apresenta ao mercado o ventilador de coluna AMV 1640, preto, com três velocidades, grade removível, sistema de oscilação au-tomática, inclinação ajustável, motor silencioso e luz indicadora. Desmon-tável e fácil de limpar, consome pouca

Fotos: Divulgação

Modelo Arno Ultimate

Ventilador de coluna AMV 1640, da Amvox

Guilherme Santos, diretor da Amvox

Joaquim Alfani, gerente de produto Arno

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Matéria especial - vent il adores

Giovanni Marins Cardoso, diretor comercial e de marketing da Mondial

Ronis Paixão, gerente de pesquisa e desenvolvimento, engenharia e qualidade da Latina Eletrodomésticos

Lumen Control Glass

Lumen Control Gray

Lumen Control Black, modelos da Latina

Eletrodomésticos

Os ventiladores de teto Lumen (R$ 299) e Lumen Control (R$ 399) são os produtos da Latina Eletrodomésti-cos, que têm como diferencial as pás, desenvolvidas em túnel de vento no Departamento de Aeronáutica da Universidade de São Paulo (USP). “A alta vazão de ar e o baixo ruído são surpreendentes. Ambos foram clas-sificados pelo Inmetro com o triplo A em consumo de energia e ganha-ram o prêmio Procel pela eficiência energética”, afirma Paixão. A luminá-ria aceita lâmpadas convencionais ou econômicas, e o Lumen Control tem controle remoto por radiofre-quência – não é preciso apontá-lo para o ventilador. Dispõe de dimmer para a iluminação e função sleep, que podem ser utilizados no dia a dia in-dependentemente do ventilador. O produto é de fácil instalação.

Os destaques da Mondial são os ventiladores Turbo e Silêncio Bravio, modelos VT-30 e VT-40, com 30 cm (R$ 109,90) e 40 cm (R$ 149,90), res-pectivamente. “Ambos têm grande vazão de ar, design moderno, osci-lação, inclinação regulável, motor superpotente e silencioso e ef ici-ência energética”, conta Cardoso, que acredita em mais vendas. “Com a ascensão da classe C, aumento do volume de crédito e salário míni-mo em alta, mais pessoas poderão comprar os produtos”, diz. A Mon-dial produz um ventilador a cada 1,5 segundo, considerando as horas úteis de trabalho. Seus produtos são

Modelo Turbo (VT-30), da Mondial

Silêncio Bravio (VT40), da Mondial

Produto econômico, o ventilador não resseca o ar do ambiente e pode diminuir a temperatura em até três graus. Em algumas regiões do Brasil, o consumidor opta

pelo seu uso combinado com o ar-condicionado.

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Matéria especial - vent il adores

testados de acordo com a norma da International Electrotechnical Commission (IEC).

Para o próximo verão, a SPRT Com-pany tem dois lançamentos. “O modelo de teto Spirit 212 (R$ 319) é uma nova opção de lustre, com formato slim e perfeitamente har-mônico ao premiado design dos nossos ventiladores. E outra frente,

na qual depositamos muitas expec-tativas, é a nova série infantojuvenil, que chega às prateleiras no início do verão com os personagens da Turma da Mônica e Turma da Mônica Baby, lançada na Eletrolar Show. A linha é licenciada junto à Maurício de Sousa Produções”, relata Coelho. Os mo-delos com aplicação dos temas in-fantis têm preço sugerido de R$ 349.

TendênciasInserir de forma harmoniosa o venti-lador no ambiente é hoje uma preo-cupação dos fabricantes. “O produ-to deve estar integrado à decoração, por isso temos um leque de cores que se adapta a qualquer ambien-te e também o modelo Glass, com pás fabricadas em policarbonato transparente, para quem busca algo neutro”, conta o gerente de pesqui-sa e desenvolvimento, engenharia e qualidade da Latina Eletrodomés-ticos. “O ventilador é uma peça de decoração, f ica exposto, por isso deve ter design e combinar com os

Nos dias atuais, com muitas opções de cores e desenhos, os ventiladores são vistos,

também, como peças de decoração.

Pherson Coelho, gestor de marketing da SPRT Company

Linha infantil de ventiladores de teto

Turma da Mônica

Modelo Spirit 212

demais móveis e acessórios da casa”, emenda o diretor da Amvox, que aponta como tendência para o ve-rão os ventiladores de coluna.

Para o gerente de produto da Arno, o consumidor ainda entende a ca-tegoria como pouca inovadora . “As principais fraquezas giram em torno da baixa força do vento e do alto nível de barulho emitido, que

atrapalha o sono. As respostas da Arno trazem solução direta a esses problemas, e um exemplo é a linha Turbo Silencio Maxx. O design toma peso na integração com o ambiente, e segmentos como o de torre cres-cem, uma vez que os consumidores querem cada vez mais expor produ-tos com design moderno e acaba-mentos diferenciados, como black piano e metalizados.”

Em sua história de 10 anos de atua-ção no mercado brasileiro, a Spirit construiu um grande legado, afirma o gestor de marketing da empresa. “Elevou o ventilador de teto ao nível de item de decoração e planejamen-to de interiores. Esta é, certamente, uma tendência marcante no mer-cado, que temos orgulho de haver iniciado. Mas, além da variedade de cores e do design arrojado, o cliente de ventilação de teto busca ef iciência . Por isso investimos de forma criteriosa para garantir a qua-lidade técnica dos nossos produtos.”

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V itr ine especial - Vent il aDOres

ALMALUX BATIKI BLACK&DECKER

BRITÂNIA DELLAR

AlmAcolor VentAnA Vt550

turbo 40 Inox

DVt 803

Com design inovador, o Almaco-lor tem três hélices, lustre de vidro,

motor de 1.500 rpm com relê térmico de proteção e exclusiva função dim-mer para ajuste da velocidade de 0% a 90%. Vem com a função turbo, que representa até 30% a mais de vento, consome pouca energia e oferece bai-xo nível de ruído. É encontrado em dez opções de cor e/ou acabamento e tem garantia de um ano.

O ventilador de coluna Ventana tem três velocidades e 40 cm de

diâmetro. Possui regulagem de altura e inclinação, sistema oscilatório e bai-xo nível de ruído. O produto também permite menor consumo de energia. Tem design clean na cor branca e está disponível em 127 V e 220 V.

O v e n t i l a d o r V T 5 5 0 d a Black&Decker está disponível

em duas versões: mesa e semipedes-tal. Tem três velocidades, inclinação regulável em até quatro posições na vertical, oscilação lateral e regulagem na altura, para ser colocado na mesa ou no chão. Consome pouca energia e tem um ano de garantia. É encontra-do em preto (VT550P) e em branco (VT550B), em 127 V e 220 V.

Oventilador de coluna Turbo 40 Inox possui três velocidades,

sistema de oscilação horizontal de 75° e inclinação vertical de 30°. As hélices têm 30 cm de diâmetro e a haste, altura ajustável de 110 a 140 cm. Tem baixo consumo de energia elétrica e nível reduzido de ruído, grade protetora removível e alça para facilitar o transporte. Encontrado em 127 V e 220 V.

Oventilador de coluna DVT 803, da Dellar, tem design moderno,

40 cm de diâmetro e potência de 60 watts. Dispõe de três velocidades, re-gulagem de altura, inclinação e oscila-ção para ampla distribuição do ar no ambiente. É silencioso, possui grade de segurança e garantia de um ano. Dispo-nível em 127 V e 220 V.

CADENCEeroS (Vtr 403)

O ventilador de mesa Eros tem design clean, 40 cm de diâme-

tro e pode ser usado sobre a mesa, no piso ou fixado na parede. Sua inclina-ção vertical garante o ângulo certo nas três opções. Silencioso, tem três velo-cidades, oscilação horizontal e baixo consumo de energia. Conta com grade adequada às normas internacionais de segurança e é desmontável, para faci-litar a limpeza. Disponível em branco, em 127 V e 220 V.

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V itr ine especial - Vent il aDOres

O novo ventilador de torre FVT 8099 tem design moderno e ex-

clusivo, painel de controle em LED no topo, local onde fica também o com-partimento para guardar o controle remoto, em formato de disco embor-rachado. Dispõe de três velocidades, dois modos de vento (natural e brisa, com variações na intensidade), função oscilação e timer. Conta com porta-fio na base e está disponível nas versões prata (FVT 8099S) e vermelho metáli-co (FVT 8099R), em 127 V.

Com design moderno, o ventilador de mesa Houston 307M é compac-

to, possui hélices de 30 cm de diâmetro e grade de plástico. Conta com três veloci-dades, oscilação com 90° de amplitude e inclinação regulável. Disponível nas cores branco/vermelho, preto e rosa/verme-lho, em 127 V e 220 V.

A LorenSid apresenta o primeiro ventilador de teto do mercado

com iluminação LED. O lustre com LED ilumina o equivalente a uma lâm-pada de 25 W fluorescente e tem baixo consumo de energia. O aparelho tem três pás com diâmetro de 1,10 m, três velocidades, tanto na ventilação como na exaustão, e é silencioso. Disponí-vel em branco e em preto, em 127 V (135 W) e 220 V (145 W).

ELECTROLUX

FREEWAY

ETERNY

HOUSTON

FAET

LORENSID

Slim Fan Ventilador 3 em 1

FVt 8099

euruS 30

307m led

Com design exclusivo, o Slim Fan é um modelo com três venti-

ladores que podem trabalhar inde-pendentemente no mesmo aparelho. Com três velocidades e três opções de ventilação cada um (normal, natural e sleeping), permite até 21 combina-ções diferentes, informa a empresa. É silencioso, dispõe de controle remoto, painel Touch Control e função timer. Disponível em 127 V e 220 V.

A Yins do Brasil apresenta o venti-lador 3 em 1 da marca Eterny, um

modelo prático que pode ser utilizado em pedestal, pendurado na parede ou apoiado na mesa. O aparelho vem com todos os suportes, e o usuário escolhe o formato na hora de utilizar. Tem 80 watts de potência, três velocidades, grade de metal, alça para transporte e está disponível em 127 V e 220 V.

Omodelo Eurus 30 possui potên-cia de 40 watts, três velocidades,

inclinação vertical ajustável, sistema de oscilação automática e grades remo-víveis. O ventilador, que é silencioso e apresenta baixo consumo de energia, está disponível em cinza, nas versões 127 V e 220 V.

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V itr ine especial - Vent il aDOres

MALLORY MARTAU

SOLASTER

NKS

OSTERO2 COOL

Turbo Silence 6 HerculeS

claSSic

TF400 nKS MaiS Você

bionaire bT36r

VenTila DeSK

A Mallory apresenta o seu mais re-cente lançamento, o ventilador

de mesa Turbo Silence 6, modelo com design exclusivo e patenteado pela em-presa. Com seis pás e três velocidades, tem alto desempenho de ventilação e é supersilencioso. Vem com sistema de oscilação horizontal, inclinação vertical regulável, alça para transporte e é de fácil limpeza. Disponível em 220 V e 127 V.

Oventilador Hercules tem design clássico, acabamento em aço

escovado, cinco pás de madeira dupla face (azul e cinza) com 121 cm de diâ-metro e quatro lustres tulipas. Indica-do para áreas de até 25 m², dispõe de três velocidades com reversão, motor silencioso de 16 polos e controle remo-to Wi-Fi. Tem certificado Triple A do Inmetro e está disponível em 127 V (90 W) e 220 V (85 W).

Oventilador Torre TF400 NKS Mais Você tem design moderno,

e sua aerodinâmica foi projetada para permitir maior eficiência com menor consumo, informa a empresa. Com po-tência máxima de 40 watts e 78 cm de altura, dispõe de seletor de controle de velocidade com seis níveis, sendo três com rotação. Disponível em preto, em 127 V e 220 V.

Para esta Vitrine especial, a O2 Cool destaca o modelo 2283

Ventila Desk, ventilador de mesa portátil com design compacto, fácil de transportar e guardar. Possui cinco hélices, duas velocidades e dupla fon-te de energia: plugue com adaptador 12 V AC ou duas pilhas grandes (fon-tes não incluídas).

O ventilador tipo torre Bionaire tem 91,6 cm de altura, três velo-

cidades e modos de ventilação brisa e dormir. Possui timer, função de desliga-mento automático, oscilação horizon-tal automática, grade giratória, ajuste de inclinação e velocidade. Vem com controle remoto e suporte na parte traseira da torre, para guardar o aces-sório. Disponível em 127 V e 220 V.

O ventilador de teto modelo Classic tem quatro pás com

diâmetro de 124 cm e é supersilencio-so. Segundo a empresa, o maior ângulo de inclinação das pás (12°) dá ao pro-duto esse atributo. Possui três veloci-dades, opção de controle de parede ou controle remoto e lustre com ligação para duas lâmpadas. Disponível em preto ou branco, em 127 V e 220 V.

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66 eletrolarnews

V itr ine especial - Vent il aDOres

SUGGAR TRON VENTBEM

VENTI-DELTA VENTISOL

Ventilador de coluna

Solano Mônaco

delta clean Mini 20 cM

O modelo de coluna da Suggar tem 40 cm de diâmetro e po-

tência de 70 watts. Dispõe de três ve-locidades, coluna com altura ajustável, inclinação vertical regulável e oscilação horizontal automática. É silencioso, possui grade de segurança e baixo consumo de energia. Disponível em 127 V e 220 V.

Com design exclusivo, o ventila-dor de teto Solano tem potência

de 130 watts, rotação máxima de 480 rpm e três pás com 1,40 m de diâme-tro. Possui lustre oval em vidro fosco e tem capacidade para duas lâmpadas eletrônicas de 15 watts ou incandes-centes de 60 watts. Modelos com versão de aço escovado e cobre e pás de MDF em branco, tabaco e verniz, em 127 V e 220 V.

A Ventbem, marca da WS Moldes, destaca o ventilador de teto

Mônaco, modelo com três pás nas opções MDF ou policarbonato trans-lúcido em várias cores. Dispõe de três velocidades, e seu motor funciona de 340 a 527 rpm, com potência de 100 watts na velocidade máxima. Tem lustre de plástico para uma lâmpada e classificação de consumo de energia A, selo Procel. Disponível em 127 V e 220 V.

O ventilador de teto Delta Clean tem design arrojado, corpo cro-

mado e três pás transparentes com proteção contra raios ultravioleta e ranhuras por ressecamento. Possui três velocidades, potência de 130 watts, lustre em vidro temperado e li-gação para duas lâmpadas. Disponível em 127 V e 220 V.

A Ventisol destaca o modelo pes-soal 2 em 1, que pode ser utiliza-

do apoiado na mesa ou preso com o clip. Com apenas 20 cm de diâmetro, é silencioso, tem duas velocidades, 2.400 rpm, ajuste de inclinação horizontal e vertical e baixo consumo de energia. Disponível em 127 V (14 W) e 220 V (18 W).

Vco croMado

A escolha da Ventisilva para esta Vitrine especial é o ventilador de

coluna VCO cromado, modelo com 40 cm de diâmetro e 1,35 m de altura. O aparelho possui controle de veloci-dade deslizante, movimento oscilante, baixo nível de ruído e garantia de dois anos. É bivolt e está disponível em di-versas cores.

VENTISILVA

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WANKE WAP ZEEXDomestik turbo bora VentilaDor

De coluna

Com design moderno, em preto, o ventilador de mesa da linha Do-

mestik tem potência de 50 watts e 40 cm de diâmetro. Conta com três velo-cidades e inclinação regulável. Conso-me pouca energia e tem baixo nível de ruído. Fácil de montar, o produto pode ser encontrado em 127 V e 220 V.

O Wap Turbo Bora é um modelo portátil com 34 cm de diâmetro

e 45 watts de potência. Pesa só dois quilos. O ventilador tem design clean e três velocidades, acionadas por um botão prata integrado à coluna do aparelho. Possui base de sustentação e grade com proteção frontal, que im-pede o acesso de crianças às hélices. Disponível em 127 V e 220 V.

Com design moderno e funcional, o ventilador de coluna Zeex tem

três velocidades, baixo consumo de energia e de ruído. Dispõe de luz no-turna, sistema de segurança contra superaquecimento, grade removível e alça para transporte. Tem inclinação, oscilação e regulagem de altura na co-luna. É encontrado em branco (VC-40) e em preto (VC-41), em 127 V e 220 V.

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Matéria especial - l iNHa MarrOM

AntenA ligadaO apagão analógico, previsto para o ano de 2016, amplia as oportunidades para a venda de antenas, categoria pouco explorada pelo varejo, mesmo sendo rentável.

Igor Carvalho

O desligamento do sinal ana-lógico de televisão no Brasil, previsto pela Agência Na-

cional de Telecomunicações (Anatel) para o ano de 2016, vai marcar a subs-tituição definitiva da transmissão VHF para a digital (UHF). A mudança, con-duzida gradativamente em todo o ter-ritório nacional, exigirá dos domicílios adequações para a captação do novo sinal e tem criado, consequentemente, oportunidades promissoras de negó-cios, principalmente para os fabrican-tes de antenas – mercado que espera crescer muito com a substituição dos modelos de recepção incompatíveis com o sinal da TV digital, presentes na maioria dos domicílios brasileiros.

Embora não haja consenso sobre o po-tencial de crescimento desse segmen-

to até o apagão analógico, a indústria de antenas projeta, no pior dos cená-rios, incremento nas vendas de 30%, mas há também estimativas otimistas e apostas em até 100% de aumento. O mesmo entusiasmo, entretanto, não é observado no varejo nacional, canal onde a comercialização do produto ainda é subaproveitada. “Os magazines

não despertaram para a importância desse acessório. Antena é um mercado muito promissor, pois a transição na transmissão do sinal analógico para o digital já está acontecendo”, diz Miguel Barbosa, gestor comercial da Antenas Castelo.

A Cromus do Brasil, cuja produção é destinada exclusivamente ao varejo, acredita que esse é o melhor canal de vendas de antenas. “No mercado de antenas parabólicas, a nossa expec-tativa para 2012 é superar em 17% o faturamento de 2011”, revela Renata Romo Martins, gerente de negócios da empresa. A executiva lembra, tam-bém, que esse tipo de produto tem amplo espaço, uma vez que transmite via satélite, o que faz sua comercializa-ção não depender do cronograma de

liberação do sinal digital terrestre, que é feito gradativamente e por regiões pela Anatel.

As vendas da categoria, seja qual for o modelo, ainda se concentram em lojas especializadas, de materiais para construção e home centers. Segundo o executivo da Antenas Castelo, a parti-

O volume de vendas de antenas no varejo é extremamente baixo se comparado ao de televisores. O canal ainda não despertou para as oportunidades de comercialização

do acessório.

Miguel Barbosa, gestor comercial da Antenas Castelo

Renata Romo Martins, gerente de negócios da Cromus do Brasil

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eletrolarnews 69

cipação no varejo de eletroeletrônicos ainda é pequena porque o canal não tem a cultura de comercializar aces-sórios de modo geral. “Não adianta vender o televisor mais moderno se o lojista não oferecer ao consumidor a antena que capta o sinal adequado. O usuário vai procurar por esse pro-duto em outro lugar, assim que deixar a loja. O varejista geralmente tem difi-culdade em fazer essa venda porque os vendedores estão interessados em oferecer itens de maior valor agrega-do”, acrescenta.

Outro gargalo observado pelo diretor comercial da Aquário, Márcio Sen-deski, é o fato de muitos fabricantes não desenvolverem produtos ade-quados para a comercialização nas lojas de eletroeletrônicos. “Para aten-der o varejo é preciso fornecer um kit completo, com tudo o que o consumi-dor precisará na hora de fazer a instala-ção, diferente das especializadas, onde o consumidor encontra consultoria, além da disponibilidade de periféricos que eventualmente precisará”, explica o executivo.

Novas oportunidadesApesar de algumas dificuldades, os fa-bricantes começam a sentir as redes varejistas mais receptivas a vender o produto, estimuladas, sobretudo, pela rentabilidade. “O varejo tem mudado em relação à introdução de antenas em seu mix, mas ainda há muito es-paço para comercializá-las nesse ca-nal, que concentra o maior volume de vendas de televisores. As antenas entregam boas margens de lucro aos lojistas”, diz Patrick Leung, gerente de marketing e produtos da One for All. “O produto ainda não gera concorrên-cia entre as lojas, e isso permite mar-gens saudáveis”, acrescenta o diretor comercial da Aquário.

O consumidor até que procura ante-nas em magazines e hipermercados,

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TV digital e a Copa do Mundo abrem caminho para a incorporação das antenas

ao mix de produtos dos varejistas.

Patrick Leung, gerente de marketing e produtos da One for All

Márcio Sendeski, diretor comercial da Aquário

mas desiste porque esse tipo de varejo ainda oferece poucas opções de mo-delos, conta o gerente da One for All. “Tal situação faz com que os clientes busquem alternativas como as lojas especializadas e o e-commerce.” Por sua vez, o gestor comercial da Ante-nas Castelo nota que aumentou o nú-mero de fornecedores para as redes varejistas. “Isso é uma evolução. Antes o varejo tinha uma ou duas marcas para disponibilizar, o que restringia a escolha dos consumidores.”

Oportunidades maiores de vendas, porém, ainda dependem da disponi-

bilidade da transmissão em UHF. Se-gundo dados da Anatel, 45% da popu-lação brasileira tem acesso ao sinal da TV digital, e a cobertura é feita em 433 municípios. Logo, quanto maior for o número de cidades abrangidas pela tecnologia, mais o varejo poderá ex-plorar as vendas de antenas, sobretudo próximo à Copa do Mundo, quando tradicionalmente cresce a comercia-lização de televisores. “Isso se reflete também no mercado de antenas. Competições esportivas chegam pra-ticamente a dobrar as vendas”, conta Sendeski.

Para aumentar as chances de negócios, as fabricantes de antenas incluem em seu portfólio, além do receptor, itens como o conversor, que faz a adequa-ção do sinal digital para o televisor. Modelos de antenas que captam nú-mero maior de canais via satélite, bem como o sinal digital HD, também são alternativas para alavancar as vendas, observa a executiva da Cromus. “Como a maioria dos brasileiros não pode con-

tratar TV por assinatura, continua crescendo a venda de parabólicas. Essas antenas proporcionam ima-gens analógica, digital e digital em alta definição, mas sem assinatura mensal”, diz Renata.

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MATÉRIA ESPECIAL - L INHA MARROM

Antenas CasteloAposta na venda de modelos que captam mais de um tipo de sinal, como a Digiblack Master M-1088, antena externa que recebe transmis-são digital, analógica e FM. Produzida no País, tem design moderno, assim como a versão Di-giblack M-1038, cujo acabamento black piano combina com televisores mais sofi sticados. O segundo modelo capta os mesmos sinais, com o diferencial de ser antena para utilização tanto interna como externa.

AquárioDe olho no mercado criado pela TV digital, complementa sua linha com o conversor DTV-8000. O produto tem a função de gravação de programas, entrada USB, conexão HDMI e padrão ISDB-T para recepção de sinal digital da TV aberta, sendo indicado para instalação em televisores que não possuem o conversor digital integrado. E a antena DTV-3000 capta o sinal analógico tradicional e também o UHF e o HDTV.

Cromus do BrasilLançou a linha de receptores TV FREE, com dois modelos: o HD para transmissão via saté-lite e terrestre e o Premium, que recebe sinais analógicos e digitais em alta defi nição. Ambos permitem a captação de canais abertos na-cionais, em VHF e UHF, além de internacionais abertos com transmissão digital via satélite. Os receptores possibilitam, também, assistir à programação regional e vêm preparados para receber múltiplas antenas.

One for AllOferece a antena interna SV 9394, que capta e amplifi ca a recepção dos sinais da TV aberta e do rádio FM. Conta com tecnologia que eli-mina interferências e amplifi cador integrado com controle de ganho de até 42 dB. Recebe sinais analógicos e digitais (incluindo HD). Para ambiente externo, tem a SV9350, desenvolvida para a recepção dos sinais digitais de TV aber-ta, compatível com transmissões em HD, e à prova d’água para garantir melhor recepção.

Antena M-1088 Digiblack Master

Antena M-1038 Digiblack

AntenaDTV-3000

Receptor TV FREE HD

Antena interna SV 9394

ConversorDTV-8000

Receptor TV FREE Premium

Antena externa SV9350

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Matéria especial

A bicicletA do futuro

O mercado de e-bikes, modelos dotados de motor elétrico, ainda engatinha no Brasil, mas deverá ganhar fôlego diante das preocupações sociais com o meio ambiente e com o colapso do trânsito nas metrópoles.

igor carvalho

Mesmo listada entre os meios de transporte mais antigos criados pelo ho-

mem, a bicicleta é o veículo do futuro. Desde os primeiros protótipos proje-tados por Leonardo Da Vinci no sécu-lo XV, muitos anos se passaram, mas, em tempos de aquecimento global e trânsito cada vez mais caótico, ela se destaca como promissora alternativa para o deslocamento do ser humano. Ainda mais depois de ganhar a versão elétrica, chamada e-bike, que permite chegar ao trabalho sem manchas de suor na roupa.

Nas e-bikes, o pedal tem o suporte de

um motor elétrico, que possibilita a utilização da bicicleta sem a necessi-dade de pedalar. Mas seu uso reduz a autonomia do veículo. Outra opção é utilizar o pedal e o motor, acionan-do este nas ladeiras, por exemplo, ou quando não quiser se esforçar. E a ter-ceira forma é a tradicional, por meio das pedaladas. O motor elétrico, que não polui, é um dos trunfos do produ-to frente à demanda por um mundo mais sustentável.

O mercado brasileiro de e-bikes, com menos de dez anos, ainda engatinha e não dispõe de base estatística para contabilizar quantos são os modelos

elétricos em circulação no País, afirma o diretor-presidente da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), Pietro Erber. “Estimo que tenham sido vendidas entre 5 mil e 15 mil bicicletas elétricas desde o início da comerciali-zação desses produtos no Brasil.”

Em outros países, o cenário é bastante diferente. A China lidera o consumo de e-bikes no mundo – absorve 95% da produção mundial da categoria e res-ponde pela fabricação de 21 milhões de unidades por ano, informa Alexan-dre Gaspar, gerente de planejamento de produto da VEX. Na Europa, foram comercializados 700 mil modelos elé-

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A bicicletA do futuro

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100 km são necessários 2 kWh, cujo va-lor é de R$ 0,50”, diz David Kamkhagi, diretor da Track & Bikes. A fabricante iniciou as atividades em 1999 e há três anos atua com bicicletas elétricas e motorizadas (49 cc). “Apesar de tímido, o mercado cresce rápido, tanto que, na comparação do primeiro semestre de 2012 com o mesmo período de 2011, as vendas cresceram três vezes”, conta Kamkhagi.

O varejo está atento ao movimento, diz o executivo da Track & Bikes, que mira também o e-commerce. “O inte-resse desses players pela bicicleta elé-trica aumenta porque é um produto extremamente rentável e de alto valor agregado.” O avanço do mercado tam-bém despertou o interesse da Dafra Motos, que em julho último lançou a marca VEX de e-bikes. “Estudos mos-tram que nos próximos anos as vendas de veículos elétricos motorizados de

duas rodas serão superiores às de qua-tro rodas. As e-bikes devem dominar esse segmento, com 56%, à frente das motos, com 43%, e os scooters, com 1%”, acrescenta Gaspar, da VEX.

No Brasil, algumas empresas trazem as e-bikes da China, país onde o custo de produção é muito baixo, o que permite preços competitivos no mercado do-méstico, apesar dos impostos. Outras importam só as peças e fazem a mon-tagem localmente, enquanto uma mi-noria é fabricante. “Com a produção na fábrica em Manaus (AM), temos condições de oferecer ótimo retorno ao varejista. O mercado deverá crescer exponencialmente com a fabricação

tricos em 2010, ou seja, 40% a mais que o ano anterior. Segundo o executivo, a expansão é notada, ainda, nos paí-ses africanos e do Oriente Médio. Só a África deverá crescer, anualmente, 56% até 2016.

Mercado promissor Apesar da carência de números para avaliar a evolução no Brasil, Erber acre-dita em forte avanço do mercado. Um dos termômetros utilizados pelo dire-tor-presidente da ABVE é o interesse das fabricantes de outros setores no segmento, como o de modelos tradi-cionais ou a indústria de motocicletas. Tanto que a entidade sediará, no final deste mês, mais um encontro da in-dústria cicloelétrica, que se articula em busca de representatividade.

Outro ponto a favor das bicicletas elétricas é a crescente demanda por alternativas de mobilidade humana

que não conturbem ainda mais o trân-sito, sobretudo nas metrópoles. “Existe uma necessidade cada vez maior de transporte individual, não só nas gran-des cidades, e que não cause impacto no tráfego ou exija amplas áreas para estacionamento. Esse é um dos moti-vos pelo qual acredito em crescimen-to substancial do mercado”, justifica Erber.

As e-bikes são, também, uma opção econômica à população de cidades médias, onde a oferta de transporte público não cobre a procura. São car-regadas na rede elétrica convencional, com custo inferior ao de encher o tan-que de um ciclomotor. “Para percorrer

Fotos: Divulgação

Alexandre Gaspar, gerente de planejamento de produto da VEX

David Kamkhagi, diretor da Track & Bikes

A China lidera o consumo de e-bikes no mundo. Absorve 95% da produção mundial da categoria e responde pela fabricação de

21 milhões de unidades por ano.

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nacional, e o resultado final será o preço mais acessível e boa margem de lucro para o varejista”, diz o gerente de planejamento de produto da VEX.

Mão no freioCom tantos pontos a favor e experiên-cias bem sucedidas no exterior, o que falta para as e-bikes ganharem as ruas do Brasil? Um dos principais aspectos apontados pelo diretor-presidente da ABVE é o preço desses modelos: hoje, a média fica entre R$ 2.000 e R$ 4.000. “Os fabricantes têm uma percepção de que há mercado para esse produto, mas o IPI que incide sobre ele é alto, 35%. Isso é um desestímulo, pois, além desse tribu-to, alguns fabricantes ainda têm tarifa de importação”, diz Erber. Com um incen-tivo fiscal, o preço poderia ser reduzido, pelo menos, em R$ 500.

O diretor da Track & Bikes destaca ainda o fato de a bicicleta elétrica ser

considerada ciclomotor e ter a mes-ma classificação fiscal que as motos de alta cilindrada. “Apesar de sua veloci-dade não atingir nem 25 km/h, os mo-delos elétricos pagam impostos como motocicletas de alta potência. Isso en-carece o produto e faz com que novas tecnologias não cheguem ao Brasil”, diz Kamkhagi, que também aponta a tributação como gargalo para a intro-dução das baterias de lítio nas e-bikes fabricadas no País. “Elas são mais leves, rápidas de recarregar e não possuem efeito memória. Entretanto, ainda uti-lizamos as baterias de chumbo ácido por causa do preço”, acrescenta.

A falta de legislação é mais um obstá-culo para o mercado. A resolução do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) que regulamenta o tráfego de bicicletas elétricas as equipara aos ciclomotores. Assim, as e-bikes são classificadas como veículo ciclomo-

tor, necessitando de emplacamento e habilitação específica. Segundo o ór-gão, a lei será alterada em breve, mas ainda não há data prevista. No Rio de Janeiro, a prefeitura publicou um de-creto que iguala os modelos elétricos aos tradicionais desde que o condutor obedeça ao limite de velocidade de 20 km/h hora e tenha, no mínimo, 16 anos de idade.

Apesar das dificuldades, o apelo sus-tentável é forte e já é possível obser-var algumas medidas para incentivar o uso de bicicletas em geral, lembra o gerente de planejamento de produto da VEX. “O poder público já está se movimentando para oferecer opções a quem utiliza a bike diariamente, seja na ampliação de ciclovias ou ciclofai-xas, na criação de mais bicicletários ou na educação da população para me-lhor convivência entre todos os atores do trânsito”, afirma Gaspar.

Tem dois modelos de bicicletas elétricas com bateria de chumbo e, em 2013, lançará uma versão com bateria de lítio. A TKX 900, para maiores de 18 anos, tem banco mais largo e potência de 250 W, o que permite desempenho de 30 km/h em terrenos com até 6º de inclinação e autonomia de 50 km. A TKX CITY, para maio-res de 16 anos, tem aceleração máxima de 25 km/h em área plana, motor de 250 W e bateria que dá autonomia de até 50 km, quando carregada corretamente. As e-bikes dispõem de painel indicador de bateria, farol, partida elétrica e bateria recarregável bivolt e vêm com carregador.

Lançou em julho último sua linha de e-bikes, com três modelos. O produto top é a DBO, desenvolvida pelo designer americano Robert Brady e considerada referência mundial em bicicleta elétrica dobrável. Utiliza um motor elétrico auxiliar que dá su-porte às pedaladas do usuário e tem bateria de lítio. A VEX VX possibilita percorrer, com carga de bateria, 42 km, e a VEX VL tem autonomia de até 35 km. Ambas possuem sistema de assistência ao pedal que garante, gradativamente, maior ou menor atuação do motor elétrico e baixo consumo mensal de energia, similar ao de um abajur.

Track & Bikes VEX

VEX VL

VEX DBOTKX CITY

TKX 900 VEX VX

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entrevista - economista

DíviDas e enfraquecimento da economia desaceleram o varejo

Leticia cardoso

Foto: divulgação

A Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), registrou redução de 0,7% nas vendas do comércio varejista ampliado. “Esse número acompanha a desaceleração da economia brasileira e o alto patamar de endividamento do consumidor”, diz Reinaldo Pereira, economista da Coordenação de Serviços e Comércio da instituição e responsável pela gerência do levantamento. Há 31 anos no principal órgão de pesquisas do governo brasileiro, ele explica as razões pelas quais a redução do IPI não está surtindo o efeito esperado.

entrevista - economista

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Por que as vendas no varejo ampliado, após dois meses consecutivos em alta, sofreram em maio a queda mais intensa desde novembro de 2008?

Reinaldo PeReiRa – A desaceleração de 0,7% reflete o comportamento de quase todas as atividades, em espe-cial a variação negativa de móveis e eletrodomésticos, com queda de 3,1% nas vendas entre abril e maio deste ano. São atividades que puxaram o consumo, mas no período citado desaceleraram, mesmo vindo de vários meses com sinal positivo.

a queda é motivo para grandes preocupações?

RP – De maneira alguma. Houve um arrefecimento, mas não é uma tendência. O resultado negativo não necessa-riamente significa uma inflexão de que a partir daquele mês o comércio não irá mais crescer. Em maio, deu nega-tivo, em outra oportunidade poderá ser positivo. Quando observamos em curtíssimo prazo, costumamos dizer que é um número nervoso, que sobe e desce em pequeno período de tempo. É um movimento pontual e temos de esperar os resultados dos meses seguintes para tirar as conclusões.

Quais foram as causas?

RP – O aumento dos níveis de endividamento e a inadim-plência das famílias podem ter colocado um pé no freio do consumo. Ao ter de pagar as dívidas, o consumidor acaba por tirar recursos do consumo.

Como o senhor avalia os números do acumulado deste ano?

RP – O acumulado de 2012 está positivo em 9%, ao ser comparado com o ano anterior. Nesse período, o resul-tado esteve fortemente influenciado pelo aumento da massa salarial, pela estabilidade no emprego, queda dos juros e a oferta de crédito, entre outros fatores. Na evo-lução entre maio de 2011 e maio deste ano, coisas boas aconteceram, como o crescimento da renda e da massa salarial, a redução da taxa Selic, o aumento da oferta de crédito e vários outros incentivos que contribuíram para que esse número não seja ruim.

esses fatores deram confiança ao consumidor?

RP – Com certeza. A estabilidade no emprego, por exem-plo, é extremamente importante, pois facilita a realização de empréstimos, principalmente no longo prazo. A redu-ção da taxa Selic também barateia a tomada do crédito e dá confiança para o aumento da renda. Outro ponto po-sitivo foi que o rendimento médio dos trabalhadores teve alta de 4,9% na comparação com maio de 2011. A massa de rendimento, que é a relação emprego versus salário, também teve aumento de 7,5%.

o iPCa de junho também acompanhou a onda de quedas. o que isso indica?

RP – A queda no IPCA significa que a inflação está sob controle, o que é bom para toda a economia. A sociedade como um todo está ganhando, e a influência é positiva, pois, teoricamente, se a inflação cai, a renda real aumenta. E a melhoria na renda, com certeza, vai influenciar o consu-

mo. Significa que a po-pulação está em uma situação melhor. É um ganho, principalmente para o assalariado, que é o principal prejudi-cado quando a inf la-ção aumenta. Quando ela é muito alta, é ne-cessário gastar muito mais da renda para pagar um conjunto de produtos.

Medidas governa-mentais têm beneficiado setores como o da linha branca. Como o senhor avalia a redução do iPi?

RP – Essa medida, até agora, não tem dado resultado. Em 2008, com a renúncia fiscal, houve aumento no consumo. Ouvimos de outros especialistas que, por causa do endi-vidamento, as famílias não estão respondendo aos apelos do governo. Neste ano, o governo está reduzindo imposto como em 2008. Só que, desta vez, há um componente que atrapalha: o endividamento.

Qual é então é o desafio da economia brasileira?

RP – Sem dúvida, é a retomada do crescimento.

“A estabilidade no emprego é extremamente importante , pois facilita a realização de empréstimos, principalmente no longo prazo. A redução da taxa Selic também barateia a tomada do crédito e dá confiança para o

aumento da renda. “

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EMPRESA

A nacionalização de alguns produtos que eram impor-tados ganha corpo na Britâ-

nia. A empresa se prepara para inau-gurar, no primeiro semestre de 2013, a primeira fase das obras de ampliação de seu parque fabril em Joinville (SC), que está aumentando em 70 mil m². Lá serão fabricados vários itens até então trazidos de fora. “A decisão está ligada à incerteza com o valor do dólar e ao fato de serem produtos de alto giro. Logo, nos sentimos mais seguros com a pro-dução local”, conta o diretor comercial da empresa, Iberê Martello.

O que agrava o problema da indústria não é o valor do dólar, mas o fato de a moeda sofrer muitas variações em cur-to espaço de tempo. Ao manter-se em patamar estável, permite às empresas o planejamento de seus processos de

Iberê Martello, diretor comercial da Britânia

NacioNalização de produtos Incerteza em relação ao dólar é um dos motivos que levaram a Britânia a ampliar a sua fábrica para nacionalizar boa parte de sua produção.

leda cavalcanti

Foto: divulgação

importação e exportação, bem como o cumprimento dos prazos de comer-cialização. Outro fator limitador das atividades é a carga tributária, aponta o executivo. “Se o governo baixasse os tributos, em pouco tempo ele equi-libraria a arrecadação perdida, e os ganhos viriam com o fortalecimento e desenvolvimento da economia.”

Com a nacionalização, a Britânia pro-cura, também, racionalizar o seu pro-cesso industrial e ter controle sobre as diversas etapas da produção, da matéria-prima à venda. Hoje, todos os liquidificadores, batedeiras, espreme-dores e a linha de ventilação da marca já são produzidos no Brasil. Há pouco, iniciou a fabricação dos modelos de ferros de passar roupa. A centrífuga de roupas, o processador Multipro all in one com a marca Philco e a linha de cafeteiras serão os próximos, provavel-mente para o final do ano.

Mercado A oferta de eletroportáteis aumentou muito nos últimos anos, mas a ven-da não acompanhou a oferta, e isso levou a indústria a diversificar a sua produção, explica Martello. “Foi uma saída, tanto que éramos uma empre-sa exclusiva de eletroportáteis e hoje agregamos linha branca, marrom e in-formática, utilizando as marcas Britânia e Philco. Se a empresa estivesse atuan-

do só com eletroportáteis, seria bem menor, mas hoje é grande por causa da diversificação. Está entre as cinco maiores de eletroeletrônicos do País. Fomos atrás de outros segmentos, de novos caminhos e produtos.”

Os principais eletroportáteis conti-nuam sendo liquidificadores, batedei-ras, ferros de passar roupa e ventilação, produtos praticamente de uso diário. Mas a tendência aponta para os cha-mados multiutilidades. “É o caso do Multipro all in one, processador, liqui-dificador e espremedor de frutas que acabamos de lançar, com muito suces-so. É uma tendência cada vez mais forte juntar três ou quatro funções num só produto”, afirma o diretor comercial. Em cor, o preto predomina em todas as linhas, e os tons fortes surgem como alternativa para públicos específicos.

Até o final deste ano, a Britânia lançará cerca de 30 produtos, entre eles a fri-tadeira Airfry, que não exige óleo para preparar os alimentos, ar-condiciona-do portátil, aspirador de pó antiácaro, panela elétrica multicooker, com 10 funções e ventilador de teto. Neste mês de agosto, apresenta o seu frigo-bar duplex, com congelador e geladei-ra em portas separadas, produto para hotéis, escritórios, residências e áreas domésticas que abrigam equipamen-tos de lazer como churrasqueiras.

Multipro all in one Philco

Foto: roberto Assem

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INSIDE

Presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho acredita que o Brasil é uma das poucas economias

que têm todas as condições de sustentar taxa de cresci-mento superior a 4% nos próximos anos. Entre os motivos que dão essa possibilidade ao País, Coutinho aponta o mercado rígido e saudável, Banco Central capacitado e redução das taxas de juros.

O comentário do presidente do BNDES foi feito duran-te o encontro promovido pela Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Conta-bilidade (Anefac) em São Paulo, no último dia 30 de julho. Coutinho reforçou a expectativa do BNDES de desembolsos na casa dos R$ 150 bilhões neste ano e disse que a instituição quer aumentar os projetos na área de infraestrutura e logística.

Distribuidora de equipamentos de informática e eletrônicos, a All Nations lançou em 1º de agosto o programa de fidelidade Club Diamond, cujo ob-

jetivo é ser uma ferramenta comercial e de marketing que permite aos seus clientes acumularem pontos, chamados de quilates, a cada compra. Os pontos podem ser resgatados a cada três meses e possibilitam a participação em viagens, encontros de negócios específicos, verba cooperada para ações de marketing, treinamento para equipe de vendas, prorrogação para pagamento do boleto e voucher para restaurantes e cinemas. Todos os produtos da All Nations foram divididos em três categorias: master, plus e essencial. Duas formas de obter mais pontos são comprar os produtos master e realizar os pagamentos em dia.

A escolha dos primeiros associados, um grupo formado por 150 clientes, foi feita a partir da adimplência, volume de com-pras, assiduidade nos negócios e participação nas compras das três categorias de produtos criadas. Eles foram classifica-dos em cinco faixas – Black Diamond, Green Diamond, Blue Diamond, White Diamond e Yellow Diamond – de acordo com o seu patamar de compras. “Os diamantes foram es-colhidos como tema porque fazem parte da categoria de pedras preciosas mais raras da natureza e são muito utili-zadas para presentear pessoas especiais. O Club Diamond é um reconhecimento aos clientes fiéis da All Nations, que compram assiduamente e pagam suas contas em dia”, des-taca Camila Nascimento, gerente de marketing da empresa.

Os 34 milhões de celulares em operação na Região Metropolitana de São Paulo e municípios do inte-rior que usam o DDD 11 tiveram o dígito 9 acresci-

do a seus números de telefone. Nos primeiros dias de agosto, as ligações sem o dígito 9 eram direcionadas para o número correto. Agora, a ligação não será completada, e a pessoa ou-virá uma mensagem da Anatel. A fase de adaptação irá até 15 de janeiro de 2013, quando discagens sem o nono dígito não serão completadas nem haverá qualquer aviso da Anatel. Usuários de smartphones podem usar aplicativos como o SP+9, no caso do iPhone, ou 9d+, para Android, para incluir automaticamente o nono dígito em sua agenda de celular.

O governo aumenta a fiscalização e o combate às importações irregulares com a criação do Centro Nacional de Gestão de Riscos Adua-

neiros (Cerad), que começa a monitorar todas as infor-mações produzidas no País sobre as mercadorias impor-tadas que chegam aos portos e aeroportos brasileiros. O novo órgão, administrado pela Receita Federal, tem a colaboração da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento. O Cerad também terá a responsabilidade de checar se as ações de defesa comercial do governo estão funcionando e de sugerir ini-ciativas de combate às importações ilegais e irregulares.

O Cerad era uma das principais esperanças do governo de Dilma Rousseff quando ela determinou, entre maio e junho do ano passado, a estratégia de “combate implacá-vel” às importações irregulares. Em junho de 2011, o go-verno criou o Grupo de Inteligência de Comércio Exterior (GI-CEX), que iniciou a parceria formal entre técnicos do Desenvolvimento e do Fisco.

BRASIL PODE SUSTENTAR CRESCIMENTO DE 4% NOS PRÓXIMOS ANOS

NONO DÍGITO NOSCELULARES DE DDD 11

IMPORTAÇÃO TERÁ MAIS CONTROLE

PROGRAMA DE FIDELIDADE ALL NATIONS

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L ANÇAMENTOS PRODUTOS

OUm dos recentes lançamentos do Grupo Digibras é a TV CCE

LED 14” widescreen com resolução 1366 x 768, disponível nas cores preta e branca. Pequena e leve (pesa cerca de 800 g), é fácil de transportar, tem base removível e suporte para fixação na parede. Possui conversor digital integrado, tempo de resposta de 8 ms, função SAP, HDTV, AVL e entradas VGA, USB e DC para conexão a fonte de energia externa, como a bateria do carro. Acompanha cabo de alimenta-ção DC 12 V.

A Equipo, distribuidora de ins-trumentos musicais, destaca o

teclado Keypro 54, modelo com design compacto, indicado para iniciantes de qualquer idade. Dispõe de diversos rit-mos e timbres, teclas de percussão, mú-sicas demo, ajuste de tempo, controles de efeito e função de ensino inteligente. Permite gravar e reproduzir as músicas criadas no próprio teclado. É bivolt, vem acompanhado de microfone e pode ser utilizado também como karaokê.

BLACK&DECKER

CCE EQUIPO

BRITÂNIA

HOMEDICS

Umidificadores

TV Led 14” - L 144

TecLado Keypro 54

paneLa eLéTrica mULTi cooKer

A Black&Decker apresenta os umidificadores UC100 e US3750, produtos que umidificam o ambiente por meio de gotículas de água

e também tornam o ar ligeiramente mais fresco. Destaque para o modelo UC100, indicado para pequenos ambientes, que tem reservatório para 1 litro de água, autonomia de funcionamento para até 9 horas, saída de né-voa com giro de 360° (ajuda a manter a umidade de forma homogênea) e botão liga/desliga luminoso. Seguro e silencioso, desliga automaticamente quando a água do reservatório acaba. É bivolt.

A Britânia lança no mercado a Multi Cooker, panela elétrica

com diversas funções: cozinha, frita, aquece, assa, tosta, gratina, grelha, prepara alimentos no vapor, molhos e também fondue. Possui revestimento antiaderente, luz indicadora de funcionamento, sis-tema de aquecimento automático, pés emborrachados e tampa que evita respingos e cheiro de fumaça. Acompanha panela removível, cesto para escorrer macarrão, suporte para cortar cebola, grelha para cozinhar no vapor, colher e seis garfos para fondue. Disponível em 127 V e 220 V.

O produto combina massagem de percussão pro-funda com sistema de aquecimento e proporcio-

na sensação maior de relaxamento e bem-estar, informa a HoMedics. O massageador de percussão HHP-300 tem dois níveis de intensidade de massagem, cabo extensor de até 7 cm, que permite alcançar qualquer parte do corpo, design moderno e cabo emborrachado e anatômico. É indicado para massagear costas, abdô-men, braços, pescoço, pernas e pés.

MULTILASER

AMultilaser lança um novo conceito de home theater para quem tem pouco espaço ou não quer espalhar

caixas acústicas pelo ambiente. Com formato de barra e largura de TV LCD de 40”, o Super Bass Sound Bar 3D pode ser instalado sobre o televisor na parede ou apoiado em móveis. Bivolt, o equipamento tem sistema de som 2.0, potência total de 60 W RMS, dois alto-falantes, função 3D que simula um efeito surround, rádio FM, alarme e entradas auxiliar e USB para pen drive, permitindo a reprodução de músicas no formato MP3. Vem acompanhado de kit para instalação.

sUper Bass soUnd Bar 3d massageador de percUssão HHp-300

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L ANÇAMENTOS PRODUTOS

novidade da linha marrom da Philco é a TV LED Smart 3D 55”, FULL HD, resolução 1920 x 1080

pixels, com receptor de TV digital integrado e som estéreo (20W RMS). O aparelho tem entradas para

recepção em CATV/VHF/UHF (TV DIGITAL) em até 125 canais, entradas HDMI, USB, vídeo composto/

componente, Ethernet LAN (RJ45) e saída para fone de ouvido, saídas áudio digital óptica e áudio estéreo.

Permite conexão com o computador (D-Sub e P2) e dispõe de sistema de cor PAL-M/N e NTSC, busca

automática de canais e sensor de luminosidade. Vem com controle remoto e diversas funções.

OPECO

PHILCO

SAMSUNG

SINGER

ZEEX

CalCuladora Sharp

TV lEd SmarT 3d (ph55m)

rEfrigErador frEnCh door aW3

STyliST 7258

ChalEira EléTriCa inox (Sh-3000)

A Opeco apresenta ao mercado, com exclusivi-dade, a calculadora ELS25BBL, um equipa-

mento que os pais não precisam deixar longe dos filhos em idade de aprendizagem, segundo informa a empresa. A calculadora é educativa e es-timula o raciocínio das crianças. Vem com exercí-cios matemáticos e de tabuada pré-programados, exibe símbolos para demonstrar se a resposta está certa ou errada e apresenta a resposta correta. O produto está disponível na cor azul.

Com 614 litros de capacidade, o novo refrigerador da Samsung tem design avançado, dimensões externas

compactas e o maior espaço interno da categoria, segundo a empresa. Possui quatro portas, duas para o refrigerador central, uma para o freezer na parte inferior e uma para a gaveta Flex Zone, compartimento extra com quatro temperaturas diferentes. Vem com dispenser de água e gelo externo, sistema de refrigeração Twin Cooling Plus™, composto por dois ventiladores independentes, um no freezer e outro no refrigerador, iluminação LED interna e externa e painel acionado por toque. ASinger anuncia o lançamento da máquina eletrônica de costura

doméstica Stylist 7258, modelo com a tecla start/stop, um controlador de velocidade manual. Com ele, o usuário pode iniciar e parar a costura utilizando a tecla, sem a necessidade de acionar o pedal. Tem passador de linha na agulha, caixa de bobina horizontal, 91 pontos, seis casas de botão de um passo e uma de três passos e braço livre para costuras tubulares. Vem com nove sapatilhas para pregar zíper, fazer ponto acetinado, bainha invisível, quiltar e bordar, entre outras. Pode ser encontrada em 127 V e 220 V.

nova chaleira elétrica da Zeex tem capacidade para 1,8 litro de água e é indicada para o preparo de chás, cafés, chimarrão e a mama-

deira das crianças. Conta com botão para ligar e sistema de segurança que desliga automaticamente quando a água está pronta. É portátil, tem design

clean, corpo de aço inox e espaço na base para guardar o cabo de eletricida-de. Disponível em 127 V (1.200 W) e 220 V (1.800 W).

TECNO rEfrigErador aCCESS

A Tecno, marca própria da Lofra Sud America, apresenta o refrigerador

Access, modelo side by side, com design contemporâneo e capacidade de 512 litros. Dispõe de Home Bar, que permite acesso rápido aos alimentos e bebidas mais utilizados no dia a dia, e dispenser, que oferece gelo em cubo ou picado e água gelada. O compartimento aceita jarra de até 22 cm de altura. Possui a função Quick Refrigeration, que resfria os alimentos rapidamente, e Quick Freezing, de congelamento rápido. O produto é embutível, tem acabamento em aço inox Finger Proof, que protege de manchas, e iluminação em LED. Consome pouca energia. Disponível em 127 V.

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ELETROS

A grAnde transformação dos televisoresLourival Kiçula, presidente da Eletros – Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos

A tecnologia tem sido um fator propulsor de mui-tas transformações no mercado de eletroele-trônicos, e os televisores são um dos melhores

exemplos disso. Do papel de precursores em levar som e imagem até as pessoas, hoje os televisores estão cada vez mais amigáveis e interativos. E não é preciso voltar tanto no tempo para lembrar de como esses aparelhos fizeram uma trajetória crescente de conquistar corações e ga-nhar mais importância nas casas brasileiras nas últimas décadas.

Os televisores chegaram ao mercado timidamente, nos anos 1950, ocupando lugar de um móvel na sala de estar, com estruturas moldadas em madeira e portas que se fe-chavam em frente à tela. As imagens em preto e branco e em baixa definição foram a primeira experiência de poder ver as notícias do mundo dentro de casa.

De lá para cá, muita coisa mudou. Os televisores são um dos eletroeletrônicos que mais se transformaram nos últi-mos anos. A evolução tecnológica foi ampla: no tamanho, no peso, na espessura e na qualidade de som e imagem. Um dos exemplos mais visíveis está no tamanho da tela. Na geração tubo, a dimensão das telas normalmente va-riava de 14 a 29 polegadas. Hoje, a média do mercado é de displays de 36 polegadas, e já há modelos que chegam às 80 polegadas. Não deve demorar muito para vermos quase “paredes” com imagens, som e movimento.

As telas de LCD ou plasma, por sua vez, deram vida a uma imagem mais definida, e o conceito de som do home thea-ter completou o conjunto para quase “entrar na tela” quan-do se assiste a um filme ou a uma competição. O peso se reduziu quase na mesma proporção da espessura, e as TVs de tela plana e fina caíram no gosto do consumidor.

foto: roberto assem

Não é por menos que os televisores estão entre os objetos de desejo de consumo dos brasileiros. O mercado nacional tem a previsão de chegar aos 15 milhões de aparelhos vendidos neste ano, dos quais cerca de 1 milhão do modelo com tubo. Em 2011, foram 14 milhões de unidades, 2,7 milhões ainda da linha analógica.

Tecnologicamente falando, há outro motivo para a geração pioneira dos televisores de tubo encerrar em breve seu ciclo de produção. É que 2016 é a data-limite estabelecida pelo governo brasileiro para transformar todos os aparelhos do País em receptores da transmissão digital. O Brasil possui atualmente um parque estimado de 75 milhões de televiso-res, 50 milhões deles analógicos e 25 milhões digitais.

Esse grande parque instalado de televisores de tubo tam-bém poderá acessar o mundo digital por meio de aparelhos de conversão de sinal. Mas o foco, cada vez mais, será nas inovações, e estas virão ainda mais rápidas. Conectividade é uma das palavras de ordem. Televisores que se conectam a computadores e outros aparelhos devem crescer de uma participação de 20% em 2011 para 80% em 2014.

Outra possibilidade aberta pela conectividade está em per-mitir a interatividade, personificada nas chamadas Smart TVs. O acionamento por voz e movimentos, entre outros recursos, ainda é uma novidade para grande parte do público, mas deve cair no gosto popular nos vários modelos que chegarão ao mercado ainda neste ano.

A indústria brasileira de televisores não deixa hoje nada a dever para os outros mercados do mundo, como Estados Unidos, Japão e Europa. E caminha no mesmo passo para trazer rapidamente as inovações que farão dos televisores uma experiência ainda maior de entretenimento.

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FECOMERCIOSP

O modelo brasileiro de cres-cimento, centrado na ex-portação de commodities

valorizadas e na expansão de crédito ao consumo interno, dá mostras de es-gotamento. Os resultados do Produto Interno Bruto (PIB), de apenas 2,7% em 2011 e de pífios 0,8% no primeiro tri-mestre deste ano (com expansão de apenas 0,1% da produção industrial), são preocupantes. O crédito total em relação ao PIB saltou de 24,7% no início de 2005 para 49,6% atualmente. A facilidade de financia-mento deu fôlego a muita gente, mas também criou um buraco enorme no bolso dos consumidores: hoje, 14 mi-lhões de famílias não conseguem pagar as dívidas. Nas contas externas, o déficit em 2011 foi de US$ 52,6 bilhões, recorde nega-tivo nas transações correntes desde 1947, e tende a crescer. Preocupado em vender commodities, o Brasil au-mentou as importações de serviços e mercadorias, ao mesmo tempo em que menosprezou a produção e a ex-portação de bens de valor agregado. Nessa situação, continuar a contar apenas com o binômio commodities e crédito, aliado às intervenções pontu-ais de redução de impostos em alguns segmentos, é miopia que compromete o parque produtivo como um todo e afeta o setor de comércio e serviços,

responsável pelo excelente desempe-nho atual do mercado de trabalho. Equivale a enxugar gelo, pois não en-frenta os entraves sobejamente conhe-cidos como infraestrutura precária, educação e qualificação profissional insuficientes, burocracia e tributação excessivas e arcaicas. Mais do que repensar a política eco-nômica, o momento que vivemos exige a definição de um projeto de de-senvolvimento alicerçado em novos paradigmas. A redução das taxas de juros descor-tinou um horizonte mais amplo, ao sinalizar a superação de décadas de financismo selvagem. Mas não é su-ficiente para garantir a elevação da poupança e o consequente aumento do investimento produtivo. Dotar o País de condições para con-correr no mercado internacional é algo que depende muito mais de pesquisa, ciência e tecnologia aplicadas à pro-dução do que de isenções fiscais ou de um eventual câmbio favorável. Quanto ao mercado interno, em vez do protecionismo contra o produto importado, inaceitável por restringir as possibilidades de escolha do con-sumidor, é mister garantir redução dos custos para a indústria, que por sua vez não precisa pretender fabricar tudo,

Abram Szajman, presidente da FecomercioSP, e Ricardo Patah, presidente licenciado do Sindicato dos Comerciários (Fecomerciários) e da União Geral dos Trabalhadores (UGT)

mas sim se concentrar no que sabe fazer melhor. Nas relações de trabalho, não é admis-sível que patrões e empregados não tenham autonomia para fazer acordos mutuamente vantajosos, porque a ca-misa de força da lei restringe a liberdade e o alcance das negociações entre as partes. Não deve, finalmente, o Brasil abdicar da condição de líder socioambiental, que a conferência Rio+20 novamente evidenciou, apesar das limitações de seus resultados. Isso significa que o nos-so desenvolvimento não pode ser feito à custa de desmatamento e de energias poluidoras, assim como é fundamental que prossigamos na retirada de compa-triotas da pobreza e da miséria, garantin-do a todos, no mínimo, o direito a três refeições por dia. Em resumo, parar de enxugar gelo signi-fica abdicar da improvisação em prol da adoção de uma estratégia de longo pra-zo, baseada em educação de qualidade, inovações tecnológicas e investimentos produtivos públicos e privados. No presente cenário mundial de crises e incertezas, temos a possibilidade e a responsabilidade de indicar caminhos para conciliar um crescimento vigoro-so e continuado com um processo civi-lizatório que coloque a economia a fa-vor da vida humana, e não o contrário.

ENXUGAR GELO

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ABRASA

SuStentabilidade e sua aplicação

a palavra da moda é sustentabilidade em suas mais diversas formas de aplicação: ambiental, social, em-presarial e pessoal. Você já parou para pensar so-

bre isso? O momento é de reflexão sobre algumas questões. Quais as ações que você tem praticado em seu negócio? Quais suas atitudes sociais? Quem responde honestamente a essas questões tem elementos para fazer uma avaliação correta da imagem que passa em sua vida profissional e na pessoal. Afinal, o retrato do ser humano é formado por ações, atitudes e reações.

Quando falamos em sustentabilidade ambiental, demons-tramos preocupação com o planeta em seus múltiplos aspectos, o que envolve não só os cuidados com recursos naturais como as medidas para evitar o sucateamento pre-coce de produtos. Os consertos são uma alternativa boa e sustentável, que caminha ao lado do reaproveitamento de materiais e resíduos por meio da logística reversa na cadeia produtiva. No âmbito empresarial, abrange a geração de em-pregos, a produtividade, a responsabilidade pela qualidade dos produtos, o fornecimento de peças aos prestadores de serviço, a garantia do melhor atendimento, relacionamento e fidelização do consumidor com a marca.

No momento em que nos aprofundamos sobre o que é sus-tentabilidade social, constatamos que, sem ações voltadas à construção de moradias, aos serviços de saúde e ao pleno exercício da cidadania, não haverá melhora na qualidade de vida. Esses são os pilares que permitirão a distribuição equânime da renda, a diminuição das diferenças sociais e a inserção da população no mercado de consumo. O con-junto desses fatores representa dignamente o termo sus-tentabilidade.

Wagner Gatto, diretor da Associação Brasileira das Entidades Representativas e Empresas de Serviço Autorizado em Eletroeletrônicos (Abrasa)

Foto: Divulgação

XI Prêmio Abrasa de Pós-Vendas e Sustentabilidade AmbientalA Abrasa convida as empresas fabricantes, importado-ras e seguradoras de garantia estendida do segmento das linhas branca, marrom, verde e azul a inscreverem seus cases e suas dez assistências técnicas autoriza-das para participarem da XI edição do Prêmio Abrasa, que será entregue em novembro próximo. No mesmo evento, a associação entregará o prêmio para os Des-taques de 2012: Executivo, TOP 10 e Melhor Empresa em cada categoria. Mais informações e inscrições pelo e-mail [email protected].

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fe ira

A edição de outono da HKTDC Hong Kong Elec-tronics, uma das maiores feiras do mundo, será realizada de 13 a 16 de outubro, simultaneamen-

te com a electronicAsia. Ambas terão lugar no Hong Kong Convention and Exhibition Centre, sendo organizador da primeira o Hong Kong Trade Development Council e da segunda a Asia Pte Ltd, em parceria com o HKTDC.

Como uma das principais fornecedoras mundiais de produtos eletrônicos, a cidade de Hong Kong sediará os dois eventos, que contarão com a participação de 3.700 expositores de todo o mundo. A Hong Kong Electronics Fair terá novidades inteligentes do setor, inclusive em smartphones e tablets, e a electronicAsia apresentará componentes e hospedará a conferência solar mundial sobre a aplicação de novas energias em aparelhos ele-trônicos.

A Hong Kong Electronics Fair mantém a sua importância porque demonstra profundo conhecimento das necessi-dades do mercado. Antecipou, por exemplo, a ascensão do varejo online e detectou que os comerciantes que se adaptassem a ele fariam compras em menor volume, mas com maior frequência. Nesta edição, mais uma vez, terá o Hall da Fama, com marcas reconhecidas pela qua-lidade, design e inovação, como Alcatel, Binatone, Coby, Desay, Fujikon, Goodway, Motorola, Nextbase, Philips e Westinghouse.

Os expositores das duas feiras terão, também, a oportu-nidade de acompanhar seminários e poderão concorrer, gratuitamente, ao Prêmio Destaque de Inovação HKEIA para produtos de tecnologia, que será entregue no dia 13 de outubro, no espaço de recepção dos eventos.

Os dois eventos serão realizados em Hong Kong, em outubro.

Hong Kong ElEctronics Fair e electronicAsiA

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MoviMento

DLRicardo Malta é o novo diretor comer-cial e de marketing da DL. O executivo tem mais de 17 anos de experiência no segmento de tecnologia e varejo, com passagem por empresas como Philips Divisão Consumer Electronics, Pósi-tron, Grupo Taurus e e-Tiger.

IBM BRASIL Rodrigo Kede assume a presidência da IBM Brasil. Ocupa o lugar de Ricardo Pelegrini, que foi para a vice-presidên-cia de indústrias e iniciativas estraté-gicas na organização de mercados emergentes da IBM, a GMU (Growth Markets Unit). Formado em engenha-ria mecânica pela PUC/RJ, com MBA em finanças pelo Instituto Brasileiro de Mercados de Capital (SP), Kede está na IBM desde 1993.

KASPERSKY A Kaspersky Lab promoveu Eljo Ara-gão ao posto de diretor-geral no Bra-sil. Na empresa desde julho de 2008, quando iniciou como country mana-ger, o executivo tem mais de 18 anos de experiência no mercado empresarial de TI, sendo 17 deles no segmento de segurança da informação.

SOFTWARE AGA Software AG anuncia a contratação de Glaucia Maurano, que passa a res-ponder pela diretoria de marketing no Brasil e na Argentina. Com 18 anos de experiência, a executiva já atuou em empresas como SAS Brasil, Yahoo!, NCR Brasil e AT&T. É graduada pela Universidade Anhembi Morumbi e pós-graduada em marketing pelo Mackenzie.

LOGICA Marcos Saltini assumiu como execu-tivo sênior de vendas de TTI (Trade, Transport, Industry) da Logica no Bra-sil. Formado em tecnologia de proces-samento de dados, com especialização em administração de tecnologia da in-

formação pela FGV, tem experiência de mais de 30 anos na área de TI em companhias como HP Enterprise Ser-vices, TIVIT e Lloyds Bank.

AMDA AMD anunciou a contratação de Jim Keller Joins como vice-presidente e arquiteto-chefe da área de micropro-cessadores. O executivo é ex-diretor do grupo de plataforma de arquitetura da Apple, trabalhou na AMD durante anos e tem passagens, também, pela SiByte e Broadcom.

CISCOA Cisco nomeou Jordi Botifoll para o

cargo de líder da empresa para a região da América Latina. Assume a vaga de Jaime Vallés, que foi promovido a chefe da região Ásia Pacífico, Japão e Grande China. Botifoll ingressou na Cisco em 1999 e era vice-presidente sênior da região sul da Europa, Oriente Médio e Ásia Pacífico.

OSTER DO BRASILEmpresa do grupo americano Jarden Consumer Solutions, a Oster do Brasil designou Wagner Bauer para assumir as suas operações no mercado nacio-nal. O executivo tem larga experiência e trabalhou em empresas como Whirl-pool e Kraft Foods.

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MATÉRIA ESPECIAL SmartphoneSProdutos são campeões emfaturamento no 1º semestre

DOSSIÊNOTEBOOKProdutos mais carostêm vendas maiores Pág. 102

EMPRESAMicroservice Pág. 108

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ABRADISTI Pág. 110

LANÇAMENTOS Pág. 112

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Aumente em mais de 1 milhão as chances de sua marca ser vista

Eletrolar.com 1,8 milhões de pageviews por mês

Mais de 50 mil acessos

5 CANAIS PARA VENDER MAIS NO VAREJO

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Aumente em mais de 1 milhão as chances de sua marca ser vista

Mais de 70.000 envios de Newsletter por semana

E-mails marketing personalizados

11 3034-4100www.grupoeletrolar.com

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T I -eleTrol ar news - MaTÉrIa esPeCIal - sMarTPHones

Os celulares inteligentes chegaram para ficar e têm reconfigurado não só o mercado de telefonia móvel como o dia a dia dos usuários. Quem ainda não tem em breve vai cobiçar um aparelho desses.

Igor Carvalho

O s brasileiros não querem mais utilizar o celular ape-nas para falar. Seduzidos

pelos modelos inteligentes, subs-tituem cada vez mais os aparelhos convencionais pelos smartphones –

dispositivos com recursos avançados e funcionalidade equivalente à do computador, como a possibilidade de fazer download de aplicativos por meio da internet. O avanço dos celu-lares smart, entretanto, não é apenas

questão de preferência: eles têm dado novo significado à relação que o ho-mem estabelece com a tecnologia. No Brasil, 27 milhões de habitantes, o que equivale a 14% da população, têm um aparelho inteligente, segun-

Ilustração: Istock photo

Um smartphone para chamar de seu

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eletrolarnews 99

ano passado, foram vendidos 17 apa-relhos por minuto em lojas de todo o País. Em 2012, esse número deverá saltar para 29 smartphones por minu-to”, diz o analista de mercado da IDC, Bruno Freitas.

O desempenho da comercialização do produto nos cinco primeiros me-ses deste ano, monitorado pela em-presa de pesquisa de mercado GfK, reforça essa previsão. Entre janeiro e maio, os celulares inteligentes corres-ponderam a 25% do mercado em vo-lume e a mais de 50% do faturamento da categoria. Ao comparar as vendas dos dois modelos com o mesmo perí-odo de 2011, os aparelhos inteligentes cresceram 69% em unidades vendidas e 52% em receita, enquanto os celu-

lares comuns avançaram apenas 2,5%. Graças a essa performance, o produto figura como o que mais contribuiu para o faturamento do mercado de bens du-ráveis nesse intervalo de tempo.

O comportamento do mercado bra-sileiro de celulares segue a mesma

do pesquisa realizada pelo Google no País. Mas o que faz esse produto tão especial?

A tecnologia móvel caiu nas graças dos consumidores e foi rapidamente incorporada por eles. Os resultados do estudo da companhia norte-ame-ricana evidenciam como o vínculo dos usuários com os smartphones é forte: 73% dos entrevistados não saem de casa sem o aparelho e 92% afirmam realizar alguma ação inter-mediada pelo dispositivo. O celular inteligente também é utilizado por 80% dos usuários como ferramenta de auxílio na hora das compras, para buscar informações, se inteirar de um trajeto e escolher um restauran-te. Eles ainda recorrem ao aparelho

para acessar as populares redes so-ciais (88%), ler jornais (57%) e assistir a vídeos (27%).

Em altaOs reflexos dessa conjuntura já são percebidos pelo mercado. Projeções da IDC Brasil, empresa de inteligência de mercado e consultoria nos seg-mentos de tecnologia da informação e telecomunicações, indicam que até o final deste ano a participação des-ses modelos na categoria de celula-res como um todo deverá aumentar para, no mínimo, 24% – porcentagem que era de 14% em 2011. “Diante do declínio dos modelos tradicionais, 50% desse mercado será represen-tado por smartphones até 2015. No

Foto: Divulgação

Bruno Freitas, analista de mercado da IDC

Um smartphone para chamar De seu

Redução no preço e melhores condições de pagamento do aparelho no varejo

alavancam o mercado de smartphone no País.

Nos cinco primeiros meses do ano, os celulares inteligentes abocanharam 25% do volume e 50% do faturamento do mercado

de celulares.

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T I -eleTrol ar news - MaTÉrIa esPeCIal - sMarTPHones

linha por habitante, é evidente que mais de uma classe social contribui para esse crescimento”, diz Freitas.

Nem tão smartOutra consequência do avanço dos celulares inteligentes é a evolução dos tradicionais, que estão se rein-ventando e adquirindo roupagem mais smart, tanto que para consumi-dores mais desavisados até passam por um smartphone. “O conceito pode mudar de uma fabricante para a outra, mas a nossa definição para esse tipo de aparelho é dispositivo com sistema operacional aberto, que possibilita o desenvolvimento de aplicativos feitos por outra empre-sa, além de ter capacidade maior de

processamento”, esclarece Freitas, da IDC. Inspirados nos modelos inteligentes, os tradicionais agora pos-sibilitam navegar na inter-net e vêm com conteúdo embarcado e pré-definido.

O executivo da GfK acredita que esses modelos convencionais es-tão longe de sair de circulação. “Com a melhora das tecnologias do portfólio tradicional, surgem novas opções para o segmento. Como o celular tradicio-nal atende à necessidade básica, que é a de telefonar, há muitos consumido-res que não necessitam e talvez nem venham a necessitar daquilo que o smartphone oferece”, comenta Rö-merscheidt.

Boa notícia para o varejo: quem não tem um celular inteligente ainda vai querer um. E, se já tem, em breve cobi-çará um novo modelo. A indústria es-tima que a troca do aparelho ocorre a cada semestre, mas o levantamento da IDC aponta o período de apro-ximadamente 18 meses. “O prazo é maior por estar condicionado ao pla-no da operadora ou ao parcelamento da aquisição do modelo.”

tendência de crescimento global e influencia muito esse avanço. “Em 2011, o Brasil passou de 16º no ranking mun-dial de smartphones para a 10ª posi-ção. Segundo os estudos da IDC, em 2016 o País será o quarto colocado no ranking”, diz Freitas. No ano pas-sado, foram vendidos 491,4 milhões de aparelhos no mundo. O número representa aumento de 61,3% e par-ticipação de 31,8% no total de celu-lares vendidos em 2011.

Para todos os bolsosA redução no preço desses modelos é um dos fatores que promoveram a arrancada dos smartphones. Da-dos da GfK indicam maior oferta de produtos com preços mais acessíveis ao consumidor, principal-mente entre R$ 300 e R$ 449, faixa que representou 33% das vendas entre ja-neiro e maio de 2012 – no mesmo período de 2011 correspondia a somente 14%. O aumento da ofer-ta de produtos com valor mais baixo responde pela retração de 13% no preço do smartphone pago pelo consumidor em maio de 2012 na comparação com o mesmo mês do ano passado.

Outros motivos tamb ém contri-buíram para a popularização dos ce-lulares inteligentes. De acordo com Freitas, o aumento das vendas é re-flexo ainda do crescimento da oferta do produto no varejo, que passou a disponibilizar modelos desbloquea-dos e possibilitou o parcelamento do pagamento; da oferta de pacote de dados e do subsídio para a compra de smartphones por parte das ope-radoras, interessadas em ampliar a receita por usuário; e do próprio avanço da tecnologia, que provoca desaceleração no preço do produ-to à medida que encolhe o custo de produção.

Para todos os gostosAs oportunidades para explorar o mercado de smartphones ampliaram a importância dessa categoria para empresas que já atuavam no País e também atraíram outras, de olho no potencial dos consumidores brasilei-ros. O que prevaleceu, entretanto, foi a ampliação do portfólio de celulares inteligentes, representados hoje no Brasil por 13 marcas.

De janeiro a maio de 2012, segundo informações da GfK, foram lançados 22 novos modelos de smartphones. “Várias empresas novas entraram na disputa por esse mercado, mas não notamos que tenham tido cresci-mento expressivo. O que vimos é a

pulverização de novas opções de aparelhos, principalmente os multi-card”, diz o gerente de negócios da empresa, Oliver Römerscheidt. Só em maio último, as vendas dos mo-delos com capacidade para mais de um chip corresponderam a 13% das unidades comercializadas.

Com mais funções e design inovador, os smartphones disponíveis no mer-cado assemelham-se aos dispositivos utilizados em filmes de ficção científi-ca – os mais modernos, por exemplo, obedecem a comando de voz, tiram diversas fotos por segundo e selecio-nam a melhor, interagem mais com o usuário e não têm preços exorbitan-tes. Os usuários têm diversificados perfis e, por enquanto, não é possí-vel identificar qual o segmento da população que responde pelo bom desempenho da categoria. “Com 1,3

Modelos smart têm influenciado a introdução de novas tecnologias

nos aparelhos tradicionais.

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DOSSIÊ - NOtebOOkS DOSSIÊ - NOtebOOkS

Esses equipamentos fizeram bonito no primeiro semestre, auxiliados, em boa par-te, pelas vendas do Dia das Mães, quando foram comercializadas 21 marcas. Os notebooks apresentaram crescimento de 56,8% em volume e 39,6% em valor, en-quanto o preço médio teve retração de 11%. Representaram 68,6% dos computa-dores ante 49,6% no mesmo mês do ano passado. O canal especializado em ele-trônicos foi o que mais contribuiu para a venda de notebooks no período, segundo dados da consultoria GfK.

No mês de maio do ano passado, 71% do volume de notebooks estava concentra-do em faixas de preço inferiores a R$ 1.499, o que representou cerca de 270 mil unidades. No mesmo mês de 2012, 78% do volume ficou alocado nessa faixa, mas representou cerca de 464 mil peças. No entanto, desde fevereiro deste ano, as faixas de preço acima de R$ 1.500 voltaram a ganhar importância. Este Dossiê traz uma gama de notebooks com diferentes capacidades e funções.

Notebooks em alta no primeiro semestre

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A marca apresenta o Dexbook Black, modelo que pode ser encontrado em diversas configurações. O equipamento vem com a segunda geração de

processadores Intel Core i5 2300 HD 1 TB, memória de 4 GB e Windows 7. Possui tela LED de 14”, webcam de 1.3 megapixel e bateria de Li-ion de 6 células. Dispõe de DVD, leitor de cartões 4 em 1 (SD/MMC/MS/MSPro), portas USB, DC-in, CRT, RJ-45, HDMI e áudio.

O notebook Bitway possui tela de 14.1” LED Back Light com alta definição, processador Intel Core i5, 4 GB de memória e armazenamento com HD de

500 GB. Dispõe de leitor de cartão de memória, saída HDMI, Wi-Fi, placa de rede 10/100/1000, webcam frontal de 1.3 megapixel, múltiplos alto-falantes, entrada para fone de ouvido e microfone, 3 portas USB, saída de vídeo VGA, DVD-RW e bateria de 6 células. Disponível com sistema operacional Windows 7 ou Linux.

O Grupo Digibras apresenta um dos notebooks da CCE Info, o X30S, com pro-cessador Intel® Dual Core™ D2500, memória RAM 2GB DDR3, disco rígido de

320 GB e chipset Intel® NM10. Dispõe de tela widescreen de 14”, gravador de DVD/CD, webcam de 1.3 megapixel e microfone embutidos, bateria Li-ion de 4 células, rede 10/100 Mbps, Wi-Fi, portas USB, RJ-45, áudio, HDMI e leitor de cartões 4 em 1 (SD, MS, MMC e MS-PRO). Vem com sistema operacional Windows® 7 Starter, Microsoft Office e óculos 3D.

Com design clean, o modelo ORO Intel I3/I5 possui tela LCD de 14” LED, me-mória DDR3 SDRAM 1066/1333 MHz até 8 GB, chipset Intel HM65, HD 640

GB SATA HDD (5400/7200 rpm). Vem com webcam de 1.3 megapixel e microfone integrados, gravador de CD e DVD, rede sem fio 802.11 b/g/n, slot para cartão 3 em 1 (SD/MMC/MS), bateria de 6 células Li-ion e sistema operacional Windows 7. Dis-põe de portas USB, RGB, VGA, microfone, headphone, DC-in Jack, RJ-45 e HDMI.

O Zenbook UX31E Metal Prata é o modelo escolhido pela Asus para este Dossiê. Tem design moderno, tela de 13.3” HD LED (16:9), processador Intel® Core™ i7

2677M, memória 4 GB DDR3 1333 MHz SDRAM, chipset Intel® QS67 Express, VGA Intel® HD Graphics 3000 e HDD de 256 GB (SATA III SSD). Dispõe de leitor de cartões, portas USB, HDMI, VGA, bateria 4 CELL 6840, conexão Wi-Fi b/g/n e Windows 7.

BITWAY

CCE INFO

HOUTER

ASUS

DEXCOM

NOTEBOOkS EM AlTA no primeiro semestre

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DOSSIÊ - NOTEBOOKS

O notebook PBL10 é baseado na nova arquitetura do chipset Intel® HM65 Express e oferece suporte a processadores Intel Celeron B e para a segunda

geração de processadores Intel® Sandy Bridge Core i3, i5 e i7. Suporta recursos de memória DDR3 até 8 GB em frequências de 1333/1066 MHz. Possui tela LED Blacklight 14.0”, câmera 1.3 megapixel, DVD/CD RW, rede Wireless ou Wireless + Bluetooth, portas USB 2.0, leitor de cartão 3 em 1 (SD,MMC,MS) e saídas HDMI e VGA.

O notebook A7520 conta com memória RAM de 2 GB (expansível até 8 GB), HD de 500 GB, processador AMD Dual Core C-60, tela LCD de 14” WXGA

16:9 LED, touchpad com 2 botões, funções multitoque e scrolling. Vem equipado com rede sem fi o Wi-Fi b/g/n, Bluetooth, leitor de cartões 4x1, webcam de 1.3 MP com microfone integrado, saída HDMI, USB e leitor e gravador de CD/DVD, sistema operacional Windows 7 e bateria Li-ion de 6 células.

O notebook G470 tem design moderno, tela HD de 14” com resolução 1366 x 768, processador de segunda geração Intel® Core™ i5 2410M (3M, 2.30

GHz), memória RAM de 4 GB, Wireless, Bluetooth, placa de vídeo, leitor e gravador de CD/DVD, conexões USB 2.0, HDMI, webcam de 2.0 megapixel e bateria de 6 células. Conta com sistema operacional Windows 7, Microsoft Offi ce, Adobe Reader e outros softwares integrados.

O Meganote Kripton com tela LED de 14” está disponível com tecnologia Vision AMD, processador e placa gráfi ca AMD Radeon juntas (APU), me-

mória de 2 até 4 GB, HD de 500 GB e sistema operacional Windows 7. Vem com câmera de vídeo integrada, gravador de CD/DVD, leitor de cartões 9 em 1, saída HDMI, portas USB 2.0, tecnologia TouchPad e redes Ethernet 10/100 e Wireless 802.11 b/g/n.

O Pavilion dv6-3240br tem tela de 15.5” LED e webcam com microfone digital integrado. Vem com disco rígido (SATA) de 500 GB, processador AMD Phe-

nom™ II Triple-Core Mobile N850, 2,20 GHz, Cache L2 de 1.5 MB, placa de vídeo ATI Mobility Radeon™ HD 5650 com 1 GB de memória dedicada, memória do sistema DDR3 de 4 GB (2 DIMM) 1333 MHz, máxima suportada 8 GB, e sistema operacional Windows 7. Conta com gravador CD/DVD e Blu-ray, LAN Ethernet e Bluetooth, leitor de cartão 5 em 1, portas USB, HDMI, VGA, RJ-45, microfone, fone de ouvido e bateria Li-ion de 6 células.

ITAUTEC

LENOVO

MEGAWARE

HP

LOGIN

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DOSSIÊ - NOtebOOkS

O notebook Série 7 Chronos tem corpo em alumínio, processador Intel® Core™ i5, memória 6 GB, HD de 1 terabyte, Wi-Fi 802.11 BG/N e Bluetooth 3.0. Con-

ta com tela de 15” LED HD+ MaxScreen, câmera de 1.3 megapixel HD, gravador e leitor de DVD/CD, duas entradas USB 3.0 e uma 2.0, saída HDMI e VGA, leitor de cartões de memória 4 em 1 (SD, SDHC, SDXC, MMC) e sistema operacional Win-dows® 7 Home Premium. A bateria tem autonomia para até 8 horas e o teclado, iluminação automática, que se adapta de acordo com a luz ambiente.

O notebook Mobile 8100 B tem tela de 14” LED Back Light LCD 16:9 e resolução de 1366x768. Está disponível com processador Intel Core i3, i5 e i7, disco

rígido SATA de 500 GB, Chipset Intel HM65 e memória DDR3-1333 MHz 4 GB com capacidade até 8 GB. Vem com webcam 1.3 megapixel, gravador de DVD, portas USB 2.0, RJ45, VGA, HDMI, leitor de cartões 3 em 1 (SD,MMC,MS), microfone e fone de ouvido. Conexão LAN 10/100/1000 Giga LAN, Wireless e Bluetooth.

O notebook 14G-P124WS tem tela LED de 14.0’’ (1366 x 768), gravador e lei-tor de DVD/CD e webcam e áudio com som estéreo integrados. Vem com

processador Intel® Atom Dual Core D2500, 1,86 GHz, 1 MB Cache L2, chipset Intel® NM10 Express), Intel® Graphics, memória 2 GB (DDR3, 1066 MHz), HD 500 GB (5400 rpm, Serial ATA), Windows 7, Microsoft Office Starter, rede Ethernet Gigalan 10/100/1000, Wi-Fi Wireless Lan 802.11 b/g/n e bateria Li-ion de 4 células. Dispõe de leitor de cartões 4 em 1, portas USB, VGA, RJ-45, HDMI, fone de ouvido e microfone.

Onotebook Premium N9250 tem tela LCD LED 14” widescreen, processador Intel Core i3 2310M e memória RAM DDR3 de 4 GB expansível até 8 GB e HD

de 500 GB. Possui webcam com microfone de alta definição, processamento de vídeo Intel HD Graphics 3000 com suporte a DirectX 10.1, rede sem fio IEEE 802.11 b/g/n/, conexão Bluetooth 3.0, portas USB 2.0, HDMI, VGA, leitor de cartões (MMC/MS/MSPro/SD/SDHC/SDXC) e sistema operacional Windows 7 Home Basic.

O VAIO YB45 tem tela LED de 11.6” (1366 x 768), bateria Li-ion e pesa apenas 1,46 kg. Vem com memória de 2 GB DDR3 SDRAM expansível até 4 GB,

processador AMD® Dual Core E-450 APU (1.65 GHz), memória cache de 1 MB e HD de 500 GB. Possui webcam VGA e microfone integrados, sistema operacional Windows 7, slot para cartão (MS Pro, SD, SDHC), portas HMDI, USB 2.0, VGA e conexões Bluetooth e Wi-Fi. Disponível nas versões preto e rosa.

O microcomputador portátil N3 Mobile tem processador Intel Core i5 2.3 GB 2410, memória RAM DDR3 1333 4 GB e disco rígido de 500 GB. Dispõe de tela

LCD LED de 14”, gravador de DVD Super Multi, webcam de 1.3 megapixel, leitor de cartões 4 em 1 (MMC/SD/MS/MS Pro), rede Wi-Fi, Bluetooth, portas USB, VGA e HDMI. Vem com sistema operacional Windows 7.

PHILCO

POSITIVO INFORMÁTICA

SONY

N3 COMPUTADORES

SAMSUNG

ZMAX

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GRUPO ELETROLAR5 canais de comunicação e plataformas para ampliar a divulgação de sua marca e de seus produtos junto ao grande, médio e pequeno varejo de eletrodomésticos, eletroeletrônicos, celulares e TI.

Revista Eletrolar News, a única b2b do segmento, com freqüência de 45 dias e 20 mil exemplares auditados pelo IVC.

Portal eletrolar.com,www.eletrolar.com, informações do setor, atualizadas várias vezes ao dia. É visitado por mais de 50 mil internautas/mês.

Newsletter Semanal, resumo das notícias do mercado veiculadas na mídia nacional, alcança mais de 65 mil profissionais qualificados.

Guia do Comprador Eletrolar, anuário com informações de mais

de 1.000 marcas e 3.000 linhas de produtos. Concentra a oferta

do mercado aos compradores que respondem por mais de 20 mil

pontos de vendas no país.

Feira Eletrolar Show, evento anual b2b que reúne a

indústria e o varejo, mais de 1.000 marcas e 15.000 produtos em

32.000 m2. Recebe a visita de mais de 22 mil executivos qualificados.

Em 2012, de 3 a 6 de julho, no Transamerica Expo Center - SP.

11 3034-4100www.grupoeletrolar.com

Há 13 anos, o Grupo Eletrolar atua com soluções diferenciadaspara o segmento de eletrodomésticos, eletroeletrônicos, celulares e TI.

CINCO CANAIS PARA VENDER MAIS NO VAREJO

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108 eletrolarnews

T I -eleTrol ar news - eMPresa

A comercialização de aces-sórios para gadgets, como smartphones e tablets, ainda

é tímida no varejo brasileiro de eletro-eletrônicos, mas bastante promissora. O potencial dessa categoria, impulsio-nado pelo vertiginoso crescimento do consumo nacional de celulares e tablets, foi determinante para a Microservice in-troduzir no mercado, por meio da sua marca Youts, cases para iPhone, iPad, fones de ouvido e speakers.

De acordo com a gerente de marke-ting da empresa, Cibele Fonseca, nos Estados Unidos, país onde a venda de acessórios está consolidada, os usuários investem, em média, US$ 50 para perso-nalizar cada produto vendido. No Brasil, não há dados semelhantes e, embora o consumo per capita não seja tão alto, a executiva acredita no avanço cada vez maior desse segmento. “As vendas estão concentradas em lojas especializadas e nas livrarias, mas observamos aumento na demanda do varejo tradicional. Nos últimos dois anos esse canal tem inves-tido na categoria, que é rentável e possui valor agregado.”

A partir do final de agosto, 12 novas linhas de produtos chegarão ao mer-cado e terão como público-alvo ado-lescentes e jovens, perfil facilmente reconhecível pelas cores e design dos acessórios. Para os tablets da Apple, segmento que deve crescer dez vezes nos próximos cinco anos, a companhia

lançou a linha de cases iLeather, capa feita em couro, a iTurn, com sistema de rotação que permite girar o iPad na horizontal e na vertical, além de possi-bilitar três ângulos diferentes para lei-tura, e o iSmart, mais fino e com cinco cores diferentes (azul, amarelo, verde, laranja e rosa).

Para os smartphones, a Youts traz para o mercado quatro linhas de capas que proporcionam, além de proteção, a personalização dos aparelhos. Entre as que se destacam pelo design estão a Illustrator Collection, composta por quatro ilustrações diferentes, assinadas por designers internacionais, e a Amour Love Series, disponível nas versões azul e rosa, que se combinam, sugerida para casais apaixonados. Outras duas op-ções são a ProCase Air, fabricada em policarbonato e poliuretano (é fina e tem as bordas emborrachadas, com modelos destinados também para BlackBerry) e a iFlex Case, ergonômica e translúcida, para preservar a aparên-cia e características dos aparelhos.

A empresa lança, ainda, a película pro-tetora iFilm para tablets e smartphones, produto incluso nos cases da marca, mas que também pode ser vendido separadamente; fones de ouvido, nas versões in-ear, com cabo flet, mais fácil de desenrolar, e headset; além de dois modelos de speakers, o Pebble e o Glo-be, que propagam o som por meio da superfície onde são colocados.

GadGets personalizadosMicroservice amplia o portfólio da marca própria Youts.

Igor Carvalho

Foto

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Cibele Fonseca, gerente de marketing da Microservice

Modelo Globe

Linha de case iLeather

Speaker Pebble

Capas Amour Love Series

Cases para iPhone Illustrator

Collection

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110 eletrolarnews

ABRADIST I

Para melhor analisar este tema, vamos adotar a palavra empreendedorismo como sendo o ímpeto propul-sor das pessoas que abrem o seu próprio negócio.

Nas últimas duas décadas, diversas consultorias especializa-das e conhecidas mundialmente sempre colocaram o Brasil como país em destaque nas listas de empreendedorismo.

Certamente, há várias explicações técnicas, econômicas e psicológicas que definem a capacidade de uma sociedade empreender, mas, de maneira genérica, podemos acreditar que é a admiração por casos de sucesso que leva as pessoas a se arriscarem a empreender e abrir o seu próprio negócio. Creio que essa é a base na qual se estabelece a cultura do empreendedorismo num país.

Uma vez decidido que abrir um negócio é o melhor caminho para atingir seus planos e objetivos de vida, o brasileiro em-preendedor precisa entender que, a partir desse momento, passará a ser um empresário e terá de assumir as responsabi-lidades associadas a isso e, independentemente do tamanho de seu negócio, estará sujeito às regras e às leis estabelecidas pela sociedade.

Tudo isso parece ser muito óbvio, porém ser empresário no Brasil certamente não é missão simples. Para trabalhar na legalidade são inúmeras as obrigações de uma empresa, e cada vez mais o governo exige controles fiscais e contábeis para declarações de operações e controle de recolhimento de impostos.

Dessa forma, os revendedores precisam estar atentos a todas as exigências legais necessárias e adotar as melhores práticas

fiscais e contábeis desde o início da operação. Para isso, é necessário entender qual é ou será a natureza de seu negócio, ou seja, se sua empresa presta serviços ou co-mercializa equipamentos ou, ainda, as duas coisas.

Uma revenda que tiver como atividade principal a co-mercialização de hardware e desejar ter a maior parte de seu negócio na compra e venda de desktop e note-book, ciente de que as margens de lucro geralmente são inferiores a 32%, deverá entender que para competir no mercado precisa adotar o regime de tributação por lucro real. Isso porque o sistema de tributação por lucro presumido supõe lucro mínimo de 32%, o que levará o revendedor a pagar mais imposto de renda, caso seu lucro seja inferior a isso.

Muitos revendedores, que são prestadores de serviços de TI e também comerciantes de hardware, acabam por não optar pelo lucro real porque a margem de serviços é alta e muitas vezes superior a 32%. Assim, acabam não conse-guindo ser competitivos em hardware diante das ofertas do grande varejo. Para resolver isso, o melhor caminho é separar a operação de serviço da operação de compra e venda, mantendo duas empresas abertas, uma para servi-ços no lucro presumido e, se possível, no sistema Simples de arrecadação, e outra comercial, no sistema de lucro real.

O empreendedorismo é, sem dúvida, o melhor começo para um bom negócio, porém será a visão empresarial, o planejamento tributário e o bom relacionamento para for-mação de fortes parcerias que irão determinar o sucesso e a longevidade do negócio.

Procedimentos que a revenda deve adotar para trabalhar na legalidadeMarco Antonio Chiquie, vice-presidente da Associação Brasileira dos Distribuidores de Tecnologia da Informação (Abradisti)

Foto: divulgação

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112 eletrolarnews

T I -eleTrol ar news-l anÇaMenTos

AC3 Tech, marca da Coletek, apresenta as webcams WB 2101-P, WB 2102-P, WB 2104-P e

WB2106-P, modelos que permitem a captura de ima-gens com poucas distorções. Contam com a função Snapshot para fotos instantâneas, um dos recursos mais procurados por hotéis, prédios comerciais e locais onde a identificação de visitantes é imprescin-dível, destaca a empresa. As webcams têm controle de luminosidade que garante imagens de qualidade mesmo em ambientes escuros, conexão USB 2.0 e microfone integrado. São compatíveis com o sistema operacional Windows 2000, XP, Vista e 7.

ABBLEY

C3 TECH

MULTILASER

GRADIENTE

Gametel

Novas webcams

celular stylos

smartphoNe Neo Dual touch

OGametel é um controle Bluetooth compatível com Android e iOS para usuários que curtem jogar em smartphones e tablets. O acessório tem um

braço retrátil emborrachado para ser acoplado ao aparelho de forma segura. Uma vez emparelhado, automaticamente conecta-se ao dispositivo cada vez que é ligado. Possui controle direcional, quatro botões principais, botões centrais de select e start e dois gatilhos. A bateria interna tem autonomia para até nove horas de uso contínuo. É recarregada via microUSB. O Gametel é homologado pela Anatel e distribuído no País pela empresa Abbley.

novo celular da Multilaser tem design moderno, tela LCD de 2.4” e diversos

recursos como Wi-Fi, Edge e Wap para rápido acesso a internet, e-mails e redes

sociais. Vem com câmera digital de 3.0 megapixels, Bluetooth, suporte para

aplicativos em JAVA e teclado Qwerty. O Stylos conta, também, com funções

rádio FM, MP3 e MP4 player, calcula-dora, alarme e despertador. Aceita até quatro chips, cartão microSD de até 8

GB e conecta-se com PC via cabo USB. Disponível em preto e em prata.

A Gradiente amplia a sua linha de telefonia móvel e lança o smartphone Neo Dual Touch com acesso

a TV digital e analógica em uma tela de 3.5”. Com de-sign moderno e display touch screen, o aparelho tem conexão Wi-Fi e Bluetooth, câmera de 3.0 megapixels, memória interna de 1 GB, suporte para cartão de até 32 GB, MP3 player e rádio FM. Vem desbloqueado e é compatível com dois chips. Disponível em preto e em branco.

O

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eletrolarnews 113

SAMSUNGUltrabook Série 9

Com design slim, acabamento 100% em alumínio e 1,16 kg de peso, o ultrabook Série 9 é o mais fino e compacto da

categoria de 13.3”. Vem com a segunda geração do processador Intel® Core™ i5 2467M, memória 4 GB DDR3, armazenamento 128 GB SSD SATA, webcam 1.3 megapixel, conexões HDMI, Bluetooth, USB 3.0 e 2.0 e leitor de cartões 4 em 1. Possui tela Super Bright LED HD+ de 13.3”, teclado retroiluminado por LED, sistema ope-racional Windows 7 Home Premium e bateria com autonomia de até sete horas de duração.

SONYCâmera digital dSC-W630

A câmera digital da Sony, com design slim, tem menos de 1 cm

de largura e visor LCD de 2.7”. Conta com lentes Carl-Zeiss, resolução de 16.1 megapixels, tecnologia Smile Shutter, Blink Warning e Optical SteadyShot, que anula a tremulação das mãos e garante fotos nítidas. Pos-sui quatro opções de efeitos visuais, entre eles o Cyber Color, que permite fotos com efeitos similares aos de câ-meras profissionais. Conta também com a tecnologia Foto Panorâmica 360° e filma em HD.

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E n t r a d a

S a í d a

P r a ç a d e A l i m e n t a ç ã o

P r a ç a d e A l i m e n t a ç ã o

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15 a 18 de julho de 2013das 13 às 21h

Transamerica Expo CenterSão Paulo - SP

11 3034 4100www.eletrolarshow.com.br

L o u n g e V a r e j o

V I P

M A P A

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