Revista ELEGANT

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A Garota de Ipanema eternizada em canção Helô Pinheiro E mais... Tecnologia, Beleza, Saúde, Viagem, Esporte e outras surpresas! Limousine Erika Rodrigues: Glamour, talento e simpatia betoferreira.com.br Cultura Mauricio de Sousa fala sobre carreira e sucesso edição 6 2010 7,90 R$

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Revista Elegant - Beto Ferreira

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Page 1: Revista ELEGANT

A Garota de Ipanema eternizada em canção

HelôPinheiro

E mais...Tecnologia, Beleza, Saúde, Viagem,

Esporte e outras surpresas!

LimousineErika Rodrigues: Glamour, talento e simpatia

betoferreira.com.br

CulturaMauricio de Sousa fala sobre carreira e sucesso

edição 6 • 2010

7,90R$

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Diretor Presidente Beto Ferreira - Diretores de Redação Débora Dreyer Dornella, Jéssica Tokarski e Emerson Roberto - Diretor Financeiro Marcelo Scheliga - Fotografia Alex Marcelo Janzen - Jornalista Responsável Vicente Rockenbach - Arte/anúncios Jr. Milek - Departamento Jurídico Fabricio de Lima Moraes - Departamento Comercial Oscar Molina e Wilma Taurino - Colaboradores Marcos Grabowski, César Romão, Fábio Arruda, Heloisa Bernardes, Lucas Kotovicz, Fernando Mad, Jr. Milek, Wilma Taurino, Alexandre Ferraz Bello, Leidinara Batista, Carla Portinari, Alexandre Böhm, Maicon Guedes, Juliano Zemuner e Oscar Molina - Revisão Alessandra Domingues - Redação 41 3079-5634 - [email protected] - Projeto gráfico e direção de arte Marcelo Winck - Os textos assinados ou afirmações contidas nessa revista são de responsabilidade de seus autores não refletindo a opinião política dos editores. Entre em contato conosco e envie suas sugestões para [email protected] - www.betoferreira.com.br

Sempre é tempo de transformação. Tudo em nossa vida se transforma. Os objetos se modificam, as pessoas mudam, o cenário evolui. Transformar significa criar, reinventar. Por isso crie, ouse e viva!

É com base nisso que a revista Élégant está com um novo formato. Para diferenciar essa nova edição das demais, trazemos mais páginas com matérias interessantíssimas para que você, leitor, possa deleitar-se diante de conteúdos que vão fazer a diferença em sua vida, mais cedo ou mais tarde.

Nossa preocupação é tratar de diversos assuntos, prezando, é claro, por qualidade. A capa da Élégant desse mês traz a beleza e a espontaneidade de uma mulher incrível, Helô Pinheiro. Na entrevista, pode-se perceber a perseverança de uma mulher batalhadora, com vontade de viver a vida. Por isso, feche os olhos, esqueça os problemas, sinta sua respiração, aprenda a dar valor ao seu corpo e a cada órgão que está nele. Acredite em si mesmo, pois você é capaz de conquistar seus objetivos, como é o caso da eterna garota de Ipanema.

Já dizia o autor Pablo Casals: “Eu estou sempre renascendo. Cada nova manhã é o momento de recomeçar a viver. E isso não significa uma rotina mecânica, mas sim algo essencial para a minha felicidade”. E é isso que queremos para nós, para vocês. Que comecem ou recomecem, sempre que necessário. E quer sentimento maior e mais bonito do que a felicidade que existe dentro de cada um de nós? Impossível!

A Élégant está com um novo desafio, o que é bastante animador, mesmo com a saída da nossa querida amiga jornalista Kelly Domingues, a quem devemos tanto por nos ensinar a persistir e a buscar nossos sonhos e ideais. O resultado desses ensinamentos resume-se a mais uma vitória: mais uma edição da Élégant nas bancas!

Para finalizar, desejamos que você, nosso prezado leitor, aproveite cada instante de leitura. Pois criamos esse espaço para falar sobre moda, saúde, beleza, cultura, turismo e entretenimento de modo geral, na intenção de lhes agradar. Então, só nos resta dizer: ótima leitura!

Jéssica Tokarski, Emerson Roberto & Débora Dreyer DornellaEditores da Élégant

Editorial

A Garota de Ipanema eternizada em canção

HelôPinheiro

E mais...Tecnologia, Beleza, Saúde, Viagem,

Esporte e outras surpresas!

LimousineErika Rodrigues: Glamour, talento e simpatia

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CulturaMaurício de Sousa fala sobre carreira e sucesso

edição 6 • 2010

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34 58 6 Élégant

editorial 04 Moda&Beleza

Elas são imprescindíveis 07por Jéssica Tokarski

Look certo para estar na moda 08por Emerson Roberto

O que vestir em eventos sociais 10por Débora Dornella

Gravata: o mais clássico dos acessórios 12por Emerson Roberto

CorpoResultado garantido! 14

por Jéssica Tokarski

Sonho ser modelo 15por Wilma Taurino

etiquetaComo frequentar eventos 16

por Fabio Arruda

BeM estarO seu perfume diz muito sobre você 18

por Jéssica Tokarski

Sacuda a poeira e dê a volta por cima nas alergias 20

por Jéssica Tokarski

Respire felicidade em seu ambiente 22por Emerson Roberto

Vida atiVaNas alturas 24

por Beto Ferreira

Pôquer: o esporte da mente! 26por Emerson Roberto

saúdeQueimaduras: saiba como agir 28

por Débora Dornella

Estratégias para uma longa vida! 30por Heloisa Bernardes

Implantes melhoram a saúde bucal e a autoestima 31Salto alto: beleza x problemas 32

por Jéssica Tokarski

deCoraçãoEstilo Clássico 33

por Alexandre Ferraz Bello

CapaA eterna garota de ipanema 34

aMor&sexoPor que nos apaixonamos? 38

por Jéssica Tokarski

CoMportaMentoIsso é coisa de homem! Quem disse? 40

por Débora Dornella Acelerar é com elas mesmas! 42

por Jéssica Tokarski

prograMa Beto Ferreira 44 aniMais

Que fofinho! 46por Débora Dornella

Fotografia de animais 50por Emerson Roberto

liMousineLimousine com Érika Rodrigues 52

por Beto Ferreira

proFissãoUma profissão nas nuvens 54

por Débora Dornella

agronegóCioÉ tempo de pinhão! 56

por Carla Portinari

gastronoMiaSabor do Caribe 57

Por Jéssica Tokarski

ViageMEm terras espanholas 58

por Emerson Roberto

Viajar, estudar, se divertir... Intercâmbio: a possibilidade de viver uma experiência inesquecível 62

por Leidinara Batista

Cachorro louco e outros bichos 65por Alexandre Böhm

eConoMiaO tradeoff da Chapeuzinho Vermelho 66

por Lucas Kotovicz

negóCiosDicas de um profissional de vendas 67

por Oscar Molina

exopolítiCaTenha sucesso na vida 68

por Marcos Grabowski

direitoReclamando no prazo de garantia 70

por Maicon Guedes

teCnologiaDiversão e saúde de mãos dadas72

por Jéssica Tokarski Ociosidade tecnológica 74

por JRmilek

aConteCeu 75 MotiVação

Quando estender a mão não mostre o rosto 78por Cesar Romão

CulturaNas páginas da vida 79

por Juliano Zemuner

Um bate papo com Mauricio de Sousa 80por Débora Dornella

CrôniCaO fazedor de sorrisos 82

por Fernando

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Elas são imprescindíveisModa&Beleza

olsas são acessórios fundamentais para uma mulher. Quem nunca ouviu que os segredos femininos estão guardados ne-

las? Pois é, além de tornar quem a usa mais elegan-te e charmosa, elas são úteis em todas as ocasiões.

Suellen Valduga, é estilista de bolsas, e vai dar dicas de como ficar bonita e chique com a ajudi-nha deste acessório. Segundo a estilista, o tema da sua nova coleção é bem verão: “A inspiração dessa linha vem do boudoir, dos quartos de vestir femininos e da cultura francesa. Outra vertente é o folk romântico com inspiração bucólica, ou seja, os campos floridos que exaltam a beleza da vida campestre”.

Além de serem peças chaves, esses utensílios devem estar de acordo com vários itens, como lu-gar que estamos, roupa que vestimos, e até estação do ano. Nos próximos meses, o que impera são as tendências primavera / verão, que pedem leveza,

luminosidade e frescor. Devido a isso, Suellen diz que os metais das peças seguem em ouro e que os couros são mais leves deixando o destaque da coleção para as plumas de avestruz que estão em alta. Quanto à cor, também há muito que observar na mudança de estação. “ O nude (cores neutras), continua muito forte, bem como o pêssego e os rosados suaves. Em contrapartida, os tons rústi-cos como verde floresta e marrons, representam o tema campestre”, explica.

Como a palavra acessório é imprescindível em todos os momentos da vida de uma mulher, as pastas para notebook, também ganharam um di-ferencial para agradar suas compradoras. “A linha é extremamente feminina, deixando de ser apenas uma simples pasta para se tornar um acessório fashion. E todas as peças vêm com mimos, como espelho, porta-batom, porta-chaves e chaveiros”, diz Suellen. O couro é um tecido que nunca sai de moda, mas até mesmo no couro são feitas algumas mudanças para seguir as tendências do momen-to. “Textura fosca e toque macio estão em alta. O trabalho manual nesse tecido também tem desta-que na estação com os diversos tramados e tressês (trançados)”, dá a dica a designer.

Com certeza, a beleza dos itens é essencial para o sexo feminino, porém outra coisa que se torna um diferencial na hora da compra, é a praticidade. “De nada adianta uma bela bolsa que não ajude a mulher no seu dia a dia. Ela precisa de algo que a acompanhe a todo o momento, complementando seu estilo”, comenta a estilista.

Nada melhor do que estar por dentro da moda e ter certeza que ao comprar algo não vai errar. Aproveite as dicas da designer de bolsas Suellen e acerte no visual.

Élégant 7

por Jéssica Tokarski

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Coleção Primavera/Verão DHOTI

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Élégant Quais os penteados que estão na moda para festas sociais?

Vavá Amadei É relativo, cada um tem um estilo. Mas a maioria das pessoas gosta de cabelo preso.

Élégant Ainda se usa coque?

Vavá Amadei Não tem sido muito usado, nem mesmo as noivas têm feito.

Élégant Para quem tem cabelo longo, qual é o melhor penteado?

Vavá Amadei Minha dica é usar ele meio pre-so. Prender as duas partes da frente é uma ótima opção. Élégant E quem tem cabelo curto?

Vavá Amadei Quem apresenta um cabelo Cha-nel, deve virar as pontas e fazer uma escova. Se for muito curto, a franja pode ajudar no seu look. Élégant Está na moda usar acessórios no cabelo?

Vavá Amadei Sim. Uma ótima opção são as flo-res, que estão em alta. Também é possível optar por acessórios com brilhos e o ponto de luz. Élégant Se usa mais cabelos lisos em festas ou cabelos cacheados?

Vavá Amadei Hoje se usa mais os cacheados. Mas é aquela velha situação, quem tem liso quer encaracolar e quem tem enrolado quer liso, mas com as pontas onduladas. Se você optar por ca-chear seus cabelos, uma dica para isso é utilizar mousses de cabelo. Passe-o nas mechas e, depois, enrole-as no dedo. Prenda-as com grampo, seque-as bem e, só então, solte-as. Dessa forma os cachos duram mais tempo.

Élégant A trança embutida está em alta?

Vavá Amadei Ainda é muito usada, mas tam-bém ganha novas maneiras de uso. Pode ser meio presa, com o resto do cabelo solto. Quem gosta de coque, uma ajuda é usar tranças finas junto, para dar um ar moderno. Élégant O penteado moicano veio para ficar?

Vavá Amadei O penteado moicano diminuiu. Mas ainda é muito usado como base para cabelo preso.

Élégant Para quem quer arrasar em uma festa, qual o penteado que, talvez, fará mais sucesso?

Vavá Amadei Parecer o mais natural é sempre a melhor opção. Mas os cabelos presos também são uma ótima sugestão, porque duram mais e, por isso, traz mais segurança para alguém que preten-de manter o penteado intacto durante a festa.

Look certo para estar na moda

8 Élégant

Moda&Beleza

por Emerson Roberto

Uma boa maquiagem e um bom penteado mudam o visual e, também, o humor de qualquer pessoa. Pois quando nos sentimos bonitos, parece que o mundo conspira ao nosso favor. A revista Élégant entrevistou o profissional de beleza, Vavá Amadei, para saber quais são as tendências de como adquirir um visual elegante e, ao mesmo tempo, moderno para frequentar festas sociais, na moda primavera verão.

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Élégant Quem apresenta a pele clara, quais as cores ideais?

Vavá Amadei Qualquer tipo, só que com uma dosagem menor. Tanto para batom, sombra e blush. Élégant A tendência da moda primavera verão, 2010/11, pede cores mais vibrantes?

Vavá Amadei Pode até ser uma tendência, mas é possível que não fique adequado para alguma pessoa. E se ela ousar nas cores perderá o estilo. Se não quiser ter erro, opte pelo clássico. Élégant O batom vermelho está na moda?

Vavá Amadei A pessoa tem que usar, quando gosta de usar. Muitas estranham quando passam batom vermelho, se não são acostumadas. Élégant Ao se tratar de maquiagem, o que não deve faltar dentro da bolsa de uma mulher quando está em uma festa?

Vavá Amadei Gloss, batom e blush.

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MAQUIAGEM Élégant Para fazer uma maquiagem básica, o que é preciso?

Vavá Amadei Base e pó, pancake ou pan sitck (corretivo mais profissional). O uso desse material dependerá da pele. Quem apresenta a pele oleosa: o pancake. E quem tem a pele seca: a base ou o pan sitck (usar no rosto inteiro). Se tiver muita olhei-ra, usar um corretivo. Caso contrário, o pan sitck ajuda bastante para deixar a pele perfeita. Usa-se depois blush, gloss e rímel. Élégant Para uma festa social, a maquiagem tem que ser mais forte?

Vavá Amadei Sim, geralmente as maquiagens são mais fortes. Atenção: não precisa utilizar som-bra que combine com o vestido. Mas é claro, é ne-cessário que permaneça o bom senso.

Élégant Quem tem a pele morena, qual cor deve prevalecer?

Vavá Amadei Usar um blush mais rosado, e a sombra em tons cobre. Não aconselho muito o branco, pois se destaca demais.

“Parecer o mais natural é sempre a melhor opção”

Vavá Amadei

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moda muda constantemente e é preciso es-tar atento para não ficar com seu guarda-roupa desatualizado. Cada estação tem uma

tendência, e para descobrir qual é a moda primave-ra/verão para festas sociais, a revista Élégant rece-beu algumas dicas do estilista Eder Fernandes.Para Eder, os vestidos que estão na moda tanto para festas sociais quanto casamentos, os curtos para jovens e longos para pessoas de meia idade ou idosas. Esse úl-timo estilo é a melhor opção por ser mais clássico. O brilho continua em alta, garante o estilista. O es-tampado também deve continuar para as estações pri-mavera/verão. Os tons dourados, prateados, marrons, vermelhos e amarelos são os que predominam. “O ves-tido tomara que caia, ainda continua sendo o top de linha”, afirma Eder.Segundo Eder, uma boa dica para quem tem a pele clara, é optar por cores mais fortes. Quem apresen-ta a pele mais escura, pode usar tons mais suaves e tons pastel. Para as mais gordinhas, os vestidos mais indicados são os que possuem corte evase, pois não apresentam recorte na cintura e são mais soltos no quadril. Já as magrinhas devem optar pelos modelos delineados, que marcam mais o corpo. “É importante cuidar para não usar o vestido muito colado, pois pode parecer vulgar”, sugere o estilista. Se você é mais bai-xinha, não deve optar por vestidos longos e justos, e se for alta, evite usar vestidos curtos, aconselha Eder.E atenção! É preciso tomar cuidado com a cor preta. “Devido ao uso gradativo, essa cor está em declínio”, acrescenta Eder. O estilista também acha que em casa-mentos deve-se evitá-la: “Devido às regras de etique-ta, o preto significa luto. Quando a pessoa usa muito essa cor, pode aparentar falta de criatividade”, alerta o estilista.Se você pretende atualizar o seu guarda-roupa, a moda retrô terá destaque nessa estação. O uso de corpetes, saias rodadas e amassadas com comprimento até o jo-elho, serão usadas para todas as idades. “O corpete es-partilho ganha atenção, tanto para o dia a dia, quanto para festas”, conclui o estilista.

O que vestir em eventos sociais

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Moda&Beleza

por Débora Dornella

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Gravatas

Seja um representante!www.betoferreira.com.br

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ocê conhece a história da gravata? Ou nunca passou por sua cabeça saber a origem desse adereço usado, todos os dias, por milhares de

homens? Se há alguma dúvida, ela será esclarecida aqui, por meio da entrevista com a compradora de moda Sônia Díocles, realizada pela Élégant.

Sônia explica que na França, em 1635, na guerra dos Trinta Anos, muitos soldados croatas chamavam a atenção por usar um uniforme tradicional que apre-sentava um curioso xale amarrado ao redor de seus pescoços. Os franceses gostaram da novidade e ade-riram à moda ‘a la croate’. Essa expressão logo mais originaria a palavra francesa cravate. Porém, foi so-mente no século 20 que a gravata tomou a forma que conhecemos hoje.

Além desse fato curioso, a compradora de moda também nos esclarece outras dúvidas a respeito do assunto.

Élégant Quais cores de gravata usar quando se está com uma camisa clara?

Sônia Quando pensamos em uma combinação, é imprescindível criar uma sintonia entre as cores e texturas dos tecidos. A camisa branca combina com todas as cores de gravata. Se ela for lisa, combine-a com gravatas listradas. Se quiser parecer mais clássi-co, opte por uma gravata em tonalidade fria como, por exemplo, um lilás ou azul-marinho. Para um homem mais ousado, pode-se usar uma gravata listrada ou com um padrão geométrico, desde que as cores sejam da mesma família e conversem entre si. Essa última opção é mais usada em ambientes informais.

GRAVATAo mais clássico dos acessórios

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Moda&Beleza

por Emerson Roberto

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Élégant E com camisas escuras?

Sônia É muito elegante um homem usar camisa preta lisa e uma gravata de seda texturizada na mesma cor. Op-tar por gravatas com padrões pequenos também é uma es-colha inteligente, visto que ficará diferente, sem chamar a atenção. Além disso, o mais importante na escolha das camisas, gravatas e costumes é que não interfira na sua personalidade, use sempre o que lhe cai bem e combina com sua pele.

Élégant O que diferencia a gravata tradicional da gra-vata borboleta?

Sônia A gravata tradicional é usada muito para traba-lhar ou para ir a eventos. Já a borboleta é vista por pesso-as que buscam um estilo próprio e adéquam a peça a um look despojado e moderno.

Élégant Existem diversos tipos de nó. Quais são eles?

Sônia Podemos citar centenas deles, mas os principais e mais usados são o windsor, semi-windsor e o four-in-hand (também conhecido como “nó simples”).

Élégant Qual é a solução ideal quando um homem se sente sufocado com a gravata devido ao calor?

Sônia Infelizmente se tratando de trabalho, algumas empresas obrigam que o funcionário use o acessório. O mais indicado é que a pessoa tente sempre dar um nó que não dê essa sensação, mas que visualmente não fique fol-gado.

Élégant Existem gravatas com zíper. Acredita que essa modernidade pode fazer com que o fato de dar um nó em uma gravata perca a essência?

Sônia Não. O nó de gravata é clássico e inclusive muitos estilistas e designers acreditam que essa técnica desva-loriza o nó e suas variações. O uso da gravata com zíper é muito usado por crianças em festas, por pessoas que não tenham paciência de dar o nó ou uniformes.

Vale lembrar que muitos homens ainda não sabem dar o nó corretamente em uma gravata. No entanto, você pode aprender, basta acompanhar a imagem abaixo, do nó simples, o mais usado pelos brasileiros.

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Page 14: Revista ELEGANT

Corpo

por Jéssica Tokarski

ocê já ouviu alguém falar que consegue manter o corpo definido sem fazer muscu-lação ou ficar horas e horas suando para

alcançar esse objetivo? Provavelmente você pensou que ela estava contando vantagem. Mas não duvi-de, porque para ficar com tudo em cima, você re-almente não precisa se enfurnar em uma academia.

O pilates é o exercício da moda, e sabe por que ele faz a cabeça das pessoas? Porque ele é a receita para um corpo bonito e saudável sem sofrimento. Além dessa enorme vantagem, o resultado obtido é uma forma bem definida sem parecer artificial. “O pilates modela o cor-po e não causa distor-ções estéticas, dan-do uma forma visual equilibrada nos tônus musculares”, conta o professor Igor Preca-ro Barankiewicz.

Estresse, má pos-tura e encurtamento muscular são outros problemas que me-lhoram com a ajuda do método que bene-ficia inúmeras áreas do corpo. O professor Barankiewicz enumera as vantagens: “Aumenta a resistência física e mental; alongamento e maior controle corporal; correção postural; aumento da flexibilidade, tônus e força muscular; alívio das tensões, estresse e dores crô-nicas; melhora da coordenação motora; maior mo-bilidade das articulações; estimulação do sistema circulatório e oxigenação do sangue; facilita a dre-nagem linfática e a eliminação das toxinas; forta-lece os órgãos internos; aumenta a concentração; trabalha a respiração e promove relaxamento”. Não há como não se interessar por toda essa tentação.

O método é desenvolvido em diversos aparelhos como plataformas, colchões, paredes, molas, cadei-ras etc. Deve ser praticado continuamente, de duas a três vezes por semana. A faixa etária mínima parte

da adolescência, mas depois disso não há limite de idade. “Os benefícios do Pilates são sentidos em to-das as idades, e quanto mais cedo iniciar, mais po-derá usufruir da qualidade de vida, da saúde e dos efeitos estéticos e mentais que ele propicia. Para os mais maduros, é a atividade ideal para evitar os problemas musculares e de postura que costumam surgir com a idade”, aconselha o professor.

É importante salientar que o Pilates não age como musculação, pode ser praticado para entrar em forma, porém os resultados não são iguais. “O trabalho muscular com o Método Pilates é di-

ferente, atinge uma gama muscular mais completa e interage de forma equilibrada com os demais órgãos do corpo. Depois que me aprofundei no método Pilates e nos seus benefícios, optei em não mais praticar musculação, e meus resultados melhora-ram ainda mais”, con-ta Barankiewicz.

Cada pessoa que decide desfrutar do método chega com um obje-tivo diferente, portanto, as aulas são ministradas de acordo com o que cada um deseja. Intensidade, frequência, duração e aparelhos são usados de di-versas maneiras para que todos consigam alcançar o desejado.

Qualidade de vida, diminuição do estresse, pos-tura correta e corpo bonito podem ser alcançados em pouco tempo. “Esses resultados são obtidos em tempo relativamente rápido. “Em sessenta dias já se consegue notar os avanços”, explica o instrutor do método. Mas é importante lembrar-se de que após seu objetivo ser atingido, você não deve pa-rar. Continuar com os exercícios e uma boa alimen-tação é fundamental para uma vida melhor e mais saudável.

Resultado garantido!

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profissionalização no merca-do da moda está ao alcance daqueles que conseguem se

destacar por uma beleza excepcional, juntamente com o carisma e persona-lidade marcante. Vencer algum dos concur-sos de beleza do mercado e ter as caracterís-ticas físicas procuradas pelas indústrias da moda ou da publicidade facilita o ingresso, embora não garanta a permanência.

O modelo é a pessoa que disponibiliza sua imagem para ser registrada em fotografia, pintura, desenho ou desfiles. Nesse registro, o objetivo não é a pessoa em si, nem a sua personalidade, mas o personagem mais ou menos definido (pelo diretor da obra), para qual o modelo representa.

Portanto, para se tornar um profissional nessa área, alguns pré-requisitos são exi-gidos por todas as agências sérias do mer-cado. Contudo, as exigências dependerão de cada segmento (moda, publicidade ou arte), visto que modelos artísticos, de pro-vas ou comerciais, tendem a ter um perfil menos específico ou exigente.

Perfil feminino idealMínimo de 1,70 m de alturaQuadril de, no máximo, 90 cmTer entre 12 e 26 anos para iniciar a carreiraCorpo delgado e pernas longilíneasManequim 38 (ou perto disso)

Perfil masculino idealMínimo 1,80 m de alturaCorpo definido, sem ser musculosoTer entre 15 e 22 anos para iniciar a carreiraManequim 38 (ou perto disso)

Esses perfis são ideais mas, como to-das as regras, podem ser mudados. Ge-ralmente, esses modelos são avaliados por Scouters ou Bookers (olheiros), que conseguem identificar o potencial de cada um individualmente, mesmo que eles não sigam fielmente o padrão.

SONHO SER

A

Corpo

DicasAqui vão algumas dicas pra quem quer ingressar no mercado da moda: procure uma agência

séria para ter mais orientação. Cuide da pele, dos dentes, do corpo, dos cabelos e da postura. Faça fotos, mas não gaste fortunas em books, pois geralmente você precisará fazer novas foto-

grafias com profissionais da agência. Não adianta fazer poses com mãozinha no queixo, dedinho na boca ou cabelinho arrumado. Quem lida com moda é cruel! Não vai nem olhar para suas fotos.

As agências sérias não cobram taxas de inscrições, elas ganham de 20 a 30% do valor de seu cachê. A linguagem da moda muda muito. O que é interessante hoje pode não ser amanhã.

Se for menor de idade, esteja sempre acompanhado por seus pais ou responsáveis. Ser um top pode ser menos glamouroso do que parece. Mas se você deseja e sonha com isso,

tenha persistência, força de vontade. Isso exige muito suor e cuidados com o corpo.

Wilma TaurinoProdutora e Scouter

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Page 16: Revista ELEGANT

Etiqueta

interessante pensar que nem sempre es-tarmos presentes em um evento significa, aos olhos dos organizadores e patroci-

nadores, que somos presenças marcantes. Parece complicado, mas não é.

Vamos às regras básicas para este e qualquer outro evento: ao receber o convite, fique atento ao dia, horário e local da festa. Caso estejam presen-tes aquelas quatro famosas letrinhas R.S.V.P. - “Ré-pondez s’il vous plaît” (uma sigla em francês que pede a confirmação de sua presença), não deixe de fazê-lo. Se não puder ir, avise da mesma forma. É uma maneira de os anfitriões estimarem o número de pessoas que estarão presentes.

O horário do início do evento não foi co-locado ali apenas por enfeite: 20h, por exemplo, permite a chegada até as 20h30. Vamos eliminar o tal “Dar uma passadinha”. É de mau gosto, e sempre está fora do relógio (não do seu, mas dos organiza-dores do evento). Não tente ser múltiplo, seja úni-co. Jamais leve acompanhantes além dos inclusos no convite. Senhor e Senhora Fulano de Tal, é ex-tenso apenas ao casal. Senhor Fulano de Tal e Famí-lia, compreende as filhas e filhos que residam com o casal, sem namorados ou afins incluídos. Caso não tenha nenhuma citação explícita do número de pessoas incluídas neste convite, lembre-se: você e um acompanhante, nada mais. Não acredito muito em convites individuais. Assim como eu, os gran-des “promoters” do país enviam convites que sem-pre valem, para você e mais uma pessoa.

Se existir lugar marcado, nada de reclamar da-

quela mesa na segunda ou terceira fileira. A distri-buição foi feita pelos organizadores, sejam eles os anfitriões ou profissionais contratados. Fique feliz com o que lhe foi destinado.

Quando o convite especificar traje, procure adequar-se a ele. Querer chamar atenção por origi-nalidade e extravagância costuma ser um mergu-lho de cabeça no ridículo. Evite!

Circule pela festa e procure conhecer pessoas novas. A troca de ideias é uma das melhores situa-ções nos encontros sociais. Porém, saiba conversar de forma a não impor seus conceitos ou valores. Procure equilibrar a proporção entre ouvir e falar. Em caso de dúvida, ouça mais do que fale. Respei-tar diferentes opiniões é um passo fundamental para ser alguém agradável e, mais que isso, indis-pensável para próximos acontecimentos sociais.

Jamais peça algo fora do oferecido. É de mau gos-to e, muitas vezes, impossível. Não importa o nível de elegância do local, é um evento contratado e o cardá-pio já está definido. Sirva-se de maneira satisfatória do que for oferecido para comer. Mas “tirar a barriga da miséria” é imperdoável! Bêbado de festa é a pior coisa. Ninguém quer um por perto, e tenha certeza de que ele jamais será convidado novamente.

O horário de saída, que em geral não está estipu-lado no convite, também deve ser alvo de atenção. Os últimos serão os primeiros, apenas nos ditos popula-res. Chegar no horário correto e sair enquanto ain-da há animação e quantidade de pessoas presentes adequada, também é prova de elegância. Aí a regra é o bom senso. Não queira ser o último a deixar um evento. Portanto, chegue dentro do horário sugeri-do, desfrute ao máximo esses momentos agradáveis, mas perceba que o fim da festa cabe aos anfitriões e pessoas contratadas para garantir o seu sucesso.

Se houver algum souvenir, é um por pessoa (muitas vezes destinado apenas às mulheres, o que me parece absolutamente injusto.). Espero que as-sim desfrutem mais dos eventos.

Em casa, lembre-se de duas coisas fundamen-tais para o sucesso da sua noite e da de todos: sor-riso franco e sincero nos lábios, e disposição bem humorada para aproveitar o melhor da festa.

Como frequentar eventos

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Fabio Arrudawww.fabioarruda.com.br

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Bem Estar

inônimo de elegância, beleza e mistério, o perfume é indispensável para qualquer mulher. Escolher uma fragrância é como

escolher joias ou roupas. Cada detalhe deve ser mi-nuciosamente pensado e analisado para que não haja possibilidade de erro. Um perfume é tão pes-soal quanto uma peça de roupa íntima, os aromas são diferentes em cada pessoa. Em contato com a pele, cheiros naturais e outros fatores, os perfumes

por Jéssica Tokarski

ganham uma fragrância única em cada um.Segundo a especialista em perfumes, Renata

Ashcar, nunca se deve escolher um perfume ba-seado no cheiro que eles têm em outra pessoa. “O perfil genético, os hábitos alimentares, o grau de transpiração e até o temperamento de cada um afetam o aroma do produto. A mistura dos odores corporais com a fragrância resulta em diferentes cheiros”, explica Renata.

O seu perfume dizmuito sobre você

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Além dos cheiros naturais de cada um, algumas pessoas costumam misturar sabonetes, cremes corporais e desodorantes com o perfume. Isto é extremamente errado, pois os aromas acabam con-flitando entre si e nem sempre resultam em uma fragrância agradável. Outra dúvida frequente é a respeito dos nomes desses tão importantes alia-dos. Eau de parfum, desodorante colônia, água de colônia, afinal, qual é a diferença entre eles? Para entender melhor e poder escolher com mais pro-priedade o que você deseja utilizar, o pesquisador do O Boticário, Cesar Veiga, explica o que significa cada uma dessas nomenclaturas.

*Parfum ou Extrait: Produtos mais caros e com alta concentração de essência, podendo chegar a 30%. São vendidos nos famosos frascos pequenos.

*Eau de Parfum: A concentração de essência no produto varia de 18% a 20%.

*Eau de Toilette ou Desodorante Colônia: Forma mais diluída do perfume. Deve apresentar em sua composição um ingrediente ativo desodo-rizante. A concentração de essência varia muito de acordo com o tipo e preço, sendo o mais comum a faixa de 5% a 15%.

*Splashes Colônias (Body Mist): Possui uma concentração de essência de 3% a 5%, suficiente para perfumar sem ser demasiadamente forte. Sua função principal é prolongar o frescor e conforto do banho. Pode ser reaplicado várias vezes ao dia para renovar a sensação de um banho recém tomado.

*Colônias ou Águas de Colônias: Geralmente são usadas para designar produtos infantis, pois apresentam baixa concentração de essência, no máximo 2%.

Combinar a fragrância certa, com seu estilo de ser, também é algo que merece atenção. Segundo os especialistas em perfumes, cada pessoa possui um diferente perfil que se adéqua a determinados aromas. De acordo com a aromatóloga, Sâmia Ma-luf, a combinação entre fragrâncias e estilos é a se-

guinte: Esportivo: herbais e cítricos; Clássicos: flo-rais com um toque amadeirado; Moderno: frutais; Despojado: cítricos; Requintado: amadeirados.

Além de estar de acordo com todos esses ele-mentos, ainda é preciso observar seu tipo de pele para ter certeza de que o perfume vai fixar e ter o aroma desejado. “Em peles mais oleosas, o perfume fixa melhor e é mais intenso. Nas peles secas, os aromas são mais difíceis de permanecer, portanto, passar um hidratante da mesma marca aumenta a capacidade de retenção. Nas peles normais, a fixa-ção é ideal, geralmente dura horas”, conta a espe-cialista em perfumes, Renata. Aliado a isso, ainda leve em conta sua intenção em relação à duração do perfume. Os odores mais densos como amadei-rados, vanila e resinas duram mais tempo no corpo, já os cítricos, herbais e lavandas são mais voláteis e evaporam facilmente.

Ufa! Quem disse que era fácil escolher o per-fume certo? Depois de descobrir o seu favorito, o próximo passo é partir para a prática e aplicá-los! Essa parte também é complicada. Normalmen-te, aplicamos borrifadas de perfumes nos pulsos, pescoço e atrás das orelhas, mas será que estamos fazendo da maneira correta? Conforme as especia-listas Renata Ashcar e Sâmia Maluf aconselham, os lugares em que os perfumes fixam melhor são as partes do corpo que possuem maior irrigação san-guínea. Umbigo, nuca, atrás dos joelhos, virilha e os já conhecidos, pulso e atrás da orelha são os mais indicados. “Mas o mais certo a se fazer, é bor-rifar uma névoa de spray e então passar por ela”, esclarece Sâmia.

Sabemos que os perfumes representam atitude, charme e classe, mas é muito importante aplicá-lo da maneira certa, pois exagerar é uma tremenda gafe! O bom senso é imprescindível, perfumar-se de acordo com o período do dia e lugar que pre-tende ir é essencial. “Quando escolhemos uma fra-grância, buscamos um meio para transmitir nossa personalidade, nossos sentimentos e intenções. Nunca devemos esquecer que é muito mais fácil aumentar ou renovar o seu perfume do que retirá-lo, se usado em excesso”, aconselha o pesquisador da área, Cesar Veiga.

Agora que já estamos elegantes e cheirosas, po-demos arrasar por aí.

Élégant 19

Page 20: Revista ELEGANT

Bem Estar

lergias respiratórias são muito comuns e afetam cerca de 30% da população. Se você não tem esse problema, certamente conhe-

ce alguém que tenha. E por que isso acontece? A hipersensibilidade a certas coisas é o resultado da combinação entre: predisposição genética e expo-sição a causadores de alergias.

Os ácaros, polens, fungos e epitélios de animais são os grandes vilões. “Objetos que possam acumu-lar pó dentro do domicílio e os gatos são os maiores perigos para os alérgicos”, explica a médica aler-

Sacuda a poeira e dê a volta por cima nas alergias

Apor Jéssica Tokarski

gologista, Adriana Schmidt. Todas as alergias são tratáveis, porém sempre haverá épocas em que a pessoa passará por crises no quadro. “Elas podem permanecer em remissão e para o paciente a sen-sação é de estar curado. Mas os medicamentos não curam a alergia, apenas tratam e previnem compli-cações delas”, esclarece Dra. Adriana.

Apesar de ser um problema crônico, os avanços médicos na área são grandes e trazem vacinas e tra-tamentos cada vez mais eficazes e seguros. Além dos remédios, é importante também prevenir. Evi-

20 Élégant

Page 21: Revista ELEGANT

tar contato com alérgenos é o primeiro passo para fugir de uma crise alérgica. Manter a casa sem po-eira, não deixar gatos dentro de casa e ter uma boa higiene são atitudes simples que podem impedir um problemão. Uma opção ainda é utilizar filtros de alta eficiência que limpam e purificam o ar.

Se você é do tipo que odeia tomar remédio e prefere ser mais natural, procure terapias alter-nativas, pois por meio delas também é possível obter melhoras para o problema. “Ervas chinesas, acupuntura e homeopatia podem dar resultado, especialmente quando existe um fator emocional associado. Entretanto, ainda são necessários mais estudos na área”, esclarece Dra. Adriana.

Você pode viver melhor mesmo sendo alér-gico, tome os cuidados básicos e informe-se com seu médico como proceder em momentos de crise.

Adriana Schmidt, médica alergologistadi

vulg

ação

Page 22: Revista ELEGANT

ara quem não sabe, Marketing Olfativo é um meio que se utiliza dos aromas dos ambientes e de materiais para atrair os

interesses dos consumidores. Para saber mais sobre o assunto, confira a en-

trevista que a Revista Élégant traz para você com a aromaterapeuta Janice Zanatta, formada pelo Institute The Herbal Medicine e Aromatherapy de Londres, na Inglaterra.

Élégant Por que os cheiros nos remetem a certas sensações e lembranças?

Janice O olfato é a maneira mais íntima de se eternizar momentos. Leva apenas um terço de segundo para provocar uma resposta do cérebro, que é capaz de armazenar até 10.000 aromas. A imagem, por exemplo, fixa-se por alguns meses. Já os aromas, ficam por anos, ainda mais se hou-ver envolvimento emocional.

Élégant Qual a importância do olfato nas nos-sas vidas?

Janice O sentido do olfato é um fenômeno subjetivo. Muitas vezes, ao sentir um aroma, é possível lembrar-se de momentos agradáveis, si-

Respire felicidade em seu ambiente

Ppor Emerson Roberto

Bem Estar

• RODAPÉVERTICALPERSIANAS

22 Élégant

Page 23: Revista ELEGANT

tuações do passado ou outras ocasiões que foram marcantes, e assim continuamente. A respiração é umas das funções essenciais no organismo e res-ponde aos odores de forma emocional e intelectu-al. O olfato é a arte de despertar sensações profun-das nas pessoas em diversas áreas.

Élégant Os cheiros podem ser usados em trata-mentos? Cite exemplos.

Janice Sim, e de forma muito positiva. A Psicoa-romaterapia é uma área em plena expansão na

Europa e nos EUA, em que os aromas em sua forma mais pura, isto é, óleos essenciais

também chamados de ‘‘a alma da planta’’, são utiliza-

dos como terapias em hospitais, clínicas e consultórios por meio de

massagens corporais. Os resultados são otimizados quando exercidos por

um profissional com formação em Aro-materapia, apto a desenvolver essas práti-

cas com responsabilidade e conhecimento.

Élégant Por que existem diversos tipos de aro-mas?

Janice As famílias aromáticas compõem um uni-verso bastante diversificado. A extração das plan-tas, por exemplo, pode ser realizada por meio de folhas, caule ou frutos, dando origem a diversas notas olfativas existentes, isto é, florais, cítricas, amadeiradas, frutadas e assim por diante. Pode, assim, haver uma mistura de todas essas notas e criar o que chamamos de sinergia aromática.

Élégant Como funciona o processo de produção do marketing olfativo?

• RODAPÉVERTICALPERSIANAS

Janice Por meio de orientações técnicas, é pos-sível uma empresa recriar através do olfato um universo singular e personalizado. O trabalho é realizado por uma consultoria especializada para definição dos aromas mais condizentes com cada ambiente ou situação, desde uma loja de decora-ção até uma festa de casamento, por exemplo.

Élégant Com qual propósito ele foi desenvolvi-do?

Janice O marketing olfativo foi desenvolvido com o intuito de reforçar e personalizar a atmosfera de cada ambiente, de acordo com a vontade do públi-co simpatizante. Com essa expressiva ferramenta de comunicação da atualidade, cria-se uma nova linguagem entre as pessoas.

Élégant Existe um cheiro para cada tipo de am-biente e situação?

Janice Sim. As notas olfativas são criteriosamen-te estudadas para cada situação. Sejam em festas, lojas, clínicas, recepções, entre outros. É realizado um prévio estudo de cada detalhe, desde a faixa etária, fluxo de pessoas e metragem para, só en-tão, ser definida a logística de aplicação do marke-ting olfativo de forma assertiva e personalizada.

Élégant Há algum aroma preferido pela maioria das pessoas?

Janice O mundo olfativo é muito particular e ín-timo. Muitas vezes, o que é atrativo para alguns é o oposto para outros. Eu diria que não existe uma preferência unânime, porém vale reforçar que no universo masculino, por exemplo, prevalece o gos-to por notas amadeiradas, enquanto no feminino as notas florais são mais solicitadas.

Page 24: Revista ELEGANT

uem nunca sonhou em poder voar? Olhar tudo do alto, enxergar as coisas lá embai-xo como se fossem miniaturas, sentir o vento tocando o rosto como nunca havia

sentido antes e o coração a mil por hora. Ter a sen-sação de flutuar nesse céu azul é algo indescrití-vel! Apesar do medo de altura, eu topei saltar de paraquedas e, com certeza, agora sei que eu não poderia viver sem ter passado por essa inesquecível experiência!

Confira a entrevista que fiz com o instrutor Oc-

távio Brasil, antes do meu salto.

Beto Ferreira Otávio, qual o percentual de ris-co do Paraquedismo?

Octávio Brasil Não existe um percentual. Mas o risco é inerente a toda prática. Se você sai de carro, principalmente em feriado, existe um risco muito grande. Eu costumo falar para as pes-soas depois que saltam: Cuidado na estrada, que agora vem a parte perigosa do seu passeio. O risco depende muito do praticante. O esporte está muito evoluído, os paraquedas são construídos basea-dos em alta tecnologia. Foi feito para funcionar, e funciona. Se ele tiver uma boa manutenção e se o

Nas alturasQ

Vida Ativa

por Beto Ferreira

24 Élégant

Page 25: Revista ELEGANT

paraquedista for responsável, do mesmo jeito que um motorista precisa ser responsável, ele terá vida longa sem riscos.

Beto Ferreira O que precisa para praticar o pa-raquedismo?

Octávio Brasil Precisa em primeiro lugar, do paraquedas. Você carrega o principal e reserva-o, para alguma emergência. Usa-se um macacão, al-tímetro (para saber a altura durante a queda), ca-pacete, óculos de salto (para poder ficar de olhos abertos, senão o vento atrapalha) e geralmente um segundo altímetro sonoro (dá um alerta na altura pré-programada).

Beto Ferreira Para saltar sozinho, o que pre-cisa fazer?

Octávio Brasil Para você se tornar paraque-dista, precisa de 10 horas de aulas teóricas. Depois disso, uma sequência de oito saltos, sendo sete deles na companhia de instrutores. Em cada um desses saltos o aluno desenvolve alguns exercícios para demonstrar que pode passar para a etapa se-guinte, até que esteja apto a saltar sozinho.

Beto Ferreira Os materiais para a prática do esporte são muito caros?

Octávio Brasil O paraquedas é 100% importa-do. Um paraquedas individual novo custa entre 6 e 7 mil dólares. O paraquedas de salto duplo (utili-zado só por instrutores experientes para levar uma pessoa para saltar) custa mais de 15 mil dólares.

Beto Ferreira O paraquedas é proporcional ao peso da pessoa?

Octávio Brasil Sim. O tamanho e a engenha-ria do paraquedas sempre devem ser adequados ao peso e à experiência da pessoa. Uma pessoa leve não pode usar direto um paraquedas muito peque-no se não tiver experiência para isso.

Beto Ferreira A segurança é imprescindível em qualquer esporte. Por isso, no paraquedismo, é im-portante ter um instrutor experiente nos primeiros saltos.

Octávio Brasil Sempre que se fala em seguran-ça, as pessoas pensam: “O paraquedas vai abrir?”. Sim, ele vai abrir. Mas existem outros fatores que

devemos nos preocupar. O avião usado para o salto deve ser preparado, o tamanho da porta, a veloci-dade, o piloto deve ser habilitado para fazer lança-mento de paraquedistas. As condições climáticas do dia devem ser analisadas. Tudo isso envolve a questão de segurança.

Beto Ferreira Qual é o preço para fazer um sal-to acompanhado de um instrutor?

Octávio Brasil Para fazer um salto duplo, você investirá cerca de 270 reais para viver essa emoção. Nesse preço, já está incluído o custo do paraque-das, do instrutor, do lugar no avião.

Beto Ferreira Eu tenho medo de altura, mas vou saltar para as pessoas sentirem como vale a pena quebrar paradigmas. Obrigado Otávio.

Octávio Brasil Seja bem-vindo. Tem gente que diz que passear de avião é voar. Se fosse, passear de barco seria nadar. Para nadar, é preciso mergu-lhar na água, e para voar é preciso mergulhar no ar. Essa é a sensação mais próxima do sonho de voar que o homem tem.

Élégant 25

Page 26: Revista ELEGANT

PôQUERo esporte da mente!

O

Vida Ativa

por Emerson Roberto

damente, o pôquer como um jogo de azar ou sorte, antes de saber, exatamente, como ele funciona.

Para responder a dúvidas como essa, a Élégant entrevistou Luis Geraldo Campelo, presidente da Liga Curitibana de Pôquer.

Essa modalidade cresce cada vez mais por vários fatores. Um deles deve-se ao fato de a internet ofe-recer sites nos quais você pode disputar torneios on-line com pessoas dos mais diversos países. E funciona da seguinte maneira: cada jogador paga

uma inscrição e recebe determinado número de fichas. Quando há um perdedor, todas

as suas fichas são eliminadas, e só ganha o jogo quem possuir todas

elas. Apesar dessa moderniza-ção, Campelo ainda opta e se

interessa mais pelo jogo “ao vivo”.

Mas foi apenas no início deste ano que o Pôquer foi

oficialmente aceito como um dos cinco jogos reconhecidos

pela Associação Internacional dos Esportes da Mente (IMSA).

Para quem não sabe como ele funciona, o presidente explica

alguns passos importantes dessa atividade, na qual existe uma hie-

rarquia de mãos que definem qual o vencedor de cada jogada. Elas são de-

finidas por sequência de cinco cartas, que podem ser divididas das seguintes

maneiras:

pôquer é um jogo de cartas que pode ser jogado por duas ou mais pessoas. Trata-se de um esporte que necessita de habili-

dades do jogador, além de uma pequena parcela de sorte do participante. Existem laudos científicos, estatísticos e jurídicos que atestam que um bom jogador sempre levará vantagem sobre aquele que não joga bem. Por isso, não se deve julgar, precipta-

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Page 27: Revista ELEGANT

• Royal Straight Flush – trata-se de uma mão formada pela maior sequência possível: 10-J-Q-K-A. Essas cartas devem ser do mesmo naipe.

• Straight Flush - sequência de 05 cartas, tam-bém do mesmo naipe. Exemplo: 5-6-7-8-9.

• Quadra – São 04 cartas iguais e 01 outra qualquer. Exemplo: 9-9-9-9-A.

• Full House - 03 cartas iguais e 02, também iguais, diferentes das demais. Exemplo: K-K-K-Q-Q.

• Flush - 05 cartas do mesmo naipe sem ne-nhuma sequência. Exemplo: 4-7-9-10-K

• Trinca - 03 cartas iguais e outras 02 quais-quer. Exemplo: 9-9-9-4-J

• 2 Pares - 02 cartas iguais, outras 02 iguais e 01 qualquer. Exemplo: J-J-K-K-5

• 1 Par - 02 cartas iguais e as outras 03 quais-quer. Exemplo: A-A-4-9-6.

Se por acaso os jogadores envolvidos numa mão não tiverem nenhum dos jogos acima, aquele que possuir a carta mais alta será o vencedor.

Por ser um jogo mental, exigem-se dos jogado-res perspicácia, inteligência, estudo e dedicação. Além disso, para se sobressair bem perante os ad-versários, devem-se ter boas noções de matemáti-ca, estatística, psicologia, comportamento huma-

no, expressão corporal e paciência.Se você pensa que o Pôquer é um jogo feito ape-

nas para os homens, enganou-se. Campelo afirma que muitas mulheres também praticam essa ativi-dade. “Hoje é um jogo exercido por todo tipo de pessoa. Criamos na Liga Curitibana de Texas Hol-dem um ambiente familiar onde pessoas de todas as idades, sexo, classe social, credo, raça reúnem-se para praticar o seu lazer favorito”, diz ele.

O Pôquer faz parte da indústria do entreteni-mento e cresce em um ritmo espantoso. Qualquer pessoa pode se aprimorar e se tornar um excelen-te jogador ou, então, um profissional dessa área. “Conheço centenas ou milhares de pessoas que vivem exclusivamente disso. Porém, a decisão de se profissionalizar deve ser bastante pensada e amadurecida. Apesar de fascinante, também tem seus momentos de dificuldade. É diferente jogar por diversão e lazer, pois profissionalmente você precisará que o jogo lhe dê bons resultados, pois é dali que virá o seu sustento”, finaliza Campelo.

Divertido não é? Deu até vontade de jogar. Mas se você ainda ficou na dúvida e quer conhecer cada detalhe desse esporte, não perca tempo, ainda está em tempo de aprender como ele funciona.

Page 28: Revista ELEGANT

ueimaduras são comuns. Mas você sabe como agir quando se queima? E como ajudar alguém nessa situação? Para saber mais sobre o assunto, a revista Élégant en-

trevistou o Dr. Luiz Henrique Auerswald Calomeno, especialista em Cirurgia Plástica, membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e membro da Sociedade Brasileira de Queimaduras.

Élégant O que é a queimadura?

Dr. Luiz É resultado da ação sobre o indivíduo de agentes como fogo, líquidos, metais aquecidos, produtos químicos e eletricidade. Élégant Em quantos graus são classificados as queimaduras?

Dr. Luiz Em 1°, 2° e 3°graus. Alguns autores classificam o 4°grau os casos de lesões muito gra-ves com queimaduras ósseas, comum em descargas elétricas por contato, cujo tratamento vem acom-panhado de amputações. Mas, na prática, utiliza-mos 1°, 2°e 3°grau. As queimaduras de 1° grau atingem a epiderme, apresentam-se com vermelhidão, dolorosas ini-cialmente, mas que estarão cicatrizadas em me-nos de uma semana. As de 2°grau podem agredir de maneira variável a camada dérmica, evoluem com bolhas e a dor persistente até a cicatrização que pode chegar a três semanas. Queimaduras de 3° grau atingem toda a espessura da pele, podendo comprometer também estruturas mais profundas.

No tratamento dessas lesões, os enxertos de pele são necessários.

Élégant Câncer de pele é um tipo de queimadura?

Dr. Luiz É o resultado da agressão solar (irradia-ção solar) sobre a pele durante toda a vida.

Élégant Pode-se perfurar as bolhas que apare-cem na pele depois da queimadura?

Dr. Luiz As bolhas são uma defesa à agressão, uma barreira à infecção. O rompimento da bolha (vesícula) deve ser realizado somente em ambiente hospitalar por alguém qualificado. Élégant Quando a pessoa sofre uma queimadura como ela deve proceder?

Dr. Luiz Para aliviar a dor, utilizar água fria, fa-zer uso de analgésicos comuns em casos de peque-nas queimaduras. Em casos de grandes extensões queimadas, proteger as lesões, evitando conta-minação e encaminhar-se a um serviço médico de urgência.Élégant Se a boca ou os olhos forem afetados, o que fazer?

Dr. Luiz Utilizar água em abundância e, nos olhos, preferencialmente, utilizar soro fisiológico e, também, dirigir-se a um serviço médico.

Élégant Devido à dor causada pela lesão, é nor-mal muita gente colocar pasta de dente, azeite ou

QUEIMADURAS saiba como agir

Q

Saúde

por Débora Dornella

28 Élégant

Page 29: Revista ELEGANT

borra de café para aliviar. É certo fazer esses pro-cedimentos?

Dr. Luiz Usar produtos pode dificultar o diag-nóstico das lesões, bem como complicar o trata-mento, quando se utiliza clara de ovo contaminada com a bactéria salmonela.

Élégant Houve casos em que pessoas depois de serem tratadas no hospital passavam mel para ajudar a refrescar e não deixar manchas. O mel tem esse poder?

Dr. Luiz Como descrevemos anteriormente, o resultado da cicatrização tem haver com o grau da queimadura e característica cicatricial de cada in-divíduo.

Élégant Em casos mais graves é possível regene-ração da pele? É recomendado cirurgia plástica?

Dr. Luiz O tratamento de casos graves devem sempre ser acompanhado por um cirurgião plásti-co, que desde o início realiza procedimentos para

acelerar o processo de cicatrização e minimizar as sequelas.

Élégant Em algum caso de lesão, a cirurgia plás-tica é contra indicada?

Dr. Luiz Em casos graves, muitas vezes existem limitações de resultado, ou seja, por mais cirurgias que se faça, sempre teremos cicatrizes.

Élégant Quais as dicas básicas para evitar quei-madura?

Dr. Luiz Evitar panelas de cabo para fora do fogão;Utilizar bocas do fundo do fogão;Cuidados com a tampa do forno aquecida;Cuidados com o aquecimento de líquidos no mi-cro-ondas;Cuidados com extensões elétricas e tomadas;Cuidados com o ferro de passar roupa;Cuidados com álcool líquido ao alcance das crian-ças.

Page 30: Revista ELEGANT

e observarmos o ser humano em suas funções biológicas, constatamos que a natureza só fa-vorece o ser vivo se ele ainda é reprodutivo.

Dos 28 aos 35 anos, somos descartados dessa tão sábia “natureza”, seja pela falta de flexibili-dade das articulações, pelo declínio da memória, em função das doenças degenerativas ou por pro-blemas como a “idade do condor”, enfim todos os problemas que vão aparecendo por conta da idade. Em geral, após os 35 anos, as funções biológicas di-minuem de 3 a 6% por década.

Hoje, com os avanços da ciência, podemos enga-nar a mãe natureza, repondo hormônios, tomando vitaminas, suplementos, com transplantes, inse-minação, plástica e tantos outros recursos que nos dão a chance de viver mais com a qualidade equiva-lente aos 28 e 30 anos. No caso de populações mais idosas, não é raro encontrar indivíduos de bem com a vida, aproveitando com saúde tudo o que a natu-reza reservou somente para os reprodutivos.

Em contrapartida, encontramos muitos jovens

que destroem esse favorecimento, levando uma vida desequilibrada, usando drogas, com alimen-tação desprovida de nutrientes e rejeitando o que a natureza lhes oferece. Na grande maioria, no entanto, só se darão conta da estupidez de seus péssimos atos quando chegarem à implacável co-brança da vida. E pagarão um preço caro por não ter cuidado bem da sua saúde.

A natureza é dura na cobrança. Os juros são altos: dor, sofrimento e até a morte prematura, apresentando declínio radical nas defesas naturais contra o envelhecimento.

Respeitando os limites, o ser humano consegue prorrogar esse declínio, podendo ser contemplado com um acréscimo de longevidade.

O ritmo de envelhecimento tem um declínio que varia muito de indivíduo para indivíduo. Há uma série de estudos relativos sobre longevidade e qualidade de vida. Podemos escolher, colocar anos em nossas vidas ou vida em nossos anos.

A variedade na capacidade de manter sua fun-ção é impressionante. Embora algumas pessoas percam uma função ao envelhecer, outras quase não apresentam declínio. Na verdade, no caso de determinadas funções, como acuidade mental e QI, alguns indivíduos podem até melhorar entre os 35 e 80 anos.

Será que você é uma dessas pessoas que quase não demonstram declínio com o passar do tempo?

O meu novo livro, As Fontes Da Longevidade (Editora Academia), objetiva fazer as viverem me-lhor, com menos doenças e incapacidades. Também apresenta um teste para saber qual sua idade verda-deira e como colocar mais anos de vida com saúde.

Estratégias para uma longa vida!

S

Heloisa BernardesTerapeuta Ortomolecular

30 Élégant

Saúde

Page 31: Revista ELEGANT

correria do dia a dia faz com que muitas pessoas descuidem de vários aspectos de sua vida. A saúde é a primeira a ser negli-

genciada, ainda mais quando se fala de saúde bu-cal. Com o passar do tempo a má higienização pode ocasionar doenças gengivais e até mesmo a perda dos dentes. Por vergonha, muitas pessoas passam a sorrir menos e deixam de conquistar melhores tra-balhos e relacionamentos por estarem com a auto-estima abalada. A falha na dentição pode ser a cau-sa de outros problemas, como a mastigação errada.

O implante é a solução para ambos os casos e também pode ser visto como prevenção para ou-tras doenças. O empresário Luis Carlos Fernandes, 40 anos, fez implante superior com dentes de por-celana e tratamento estético. Ele diz: “Decidi fazer porque estava em busca de mais qualidade de vida, e desta forma, somei o fator estético ao funcional. Recuperei minha autoestima e hoje, diferente do passado, consulto o dentista a cada dois meses, fa-zendo a manutenção preventiva”.

Para o procedimento ser bem sucedido é preciso atender não somente as necessidades funcionais, mas também estéticas do paciente. “Para saber o tamanho ideal e formato da nova dentição, aquele que deseja ser atendido, deve ter um encontro com o protético no próprio consultório, para juntos discu-tirmos com o profissional responsável pela confec-ção de seus novos dentes. É feito o molde da boca e definimos qual material será usado, a maioria opta pela cerâmica. O paciente pode dizer como gostaria que fosse seus novos dentes”, diz Gurkewicz.

A realização de im-plantes é um procedimento comprovadamente seguro e eficaz. Estudos mostram que implantes de boa pro-cedência apresentam ta-xas de sucesso acima de 90% no maxilar superior e 97% no inferior.

Uma das maiores causas de pessoas ficarem por um longo tempo sem algum dente é o medo de reali-zar procedimentos odontológicos. Tendo em men-te estas, o Dr. Eduardo Gurkewicz é adepto de um método especial. “Para estes atendimentos, junto comigo fica um anestesista, que usa um sedativo, induzindo o paciente ao sono, enquanto eu faço todo o procedimento. O especialista também cuida de dois itens fundamentais, que são a respiração e a pressão do atendido”, explica o dentista.

O medo da broca era um dos problemas do em-presário Fernandes. “Ela causa um desconforto enorme, mas o método que o Dr. Eduardo utiliza dá muita tranquilidade e segurança, além da possibi-lidade do profissional trabalhar sem maiores preo-cupações. É como se eu estivesse em casa: sem ne-nhuma dor”, conta ele, que há 12 anos se consulta com o dentista.

Quando o assunto é saúde, a prevenção é sempre o melhor caminho. E cuidar do corpo e da boca é funda-mental para garantir uma melhor qualidade de vida.

IMPLANTES melhoram a saúde bucal e a AUTOESTIMA

A

Saúde

O empresário Luis Carlos Fernandes: “Decidi fazer porque estava em busca de mais qualidade de vida.”

Page 32: Revista ELEGANT

Saúde

ualquer mulher sabe que salto alto é um incrível instrumento de poder e arma de sedução. A elegância de uma mulher que o calça é incontestável. No entanto, cui-

dado moças vaidosas: o salto pode ser lindo, mas traz prejuízos sérios à sua saúde. Encurtamento muscular, lombalgia, entorses de tornozelo e pro-blemas de equilíbrio, são alguns dos danos que esse perigoso aliado pode causar.

O ortopedista e traumatologista Edson Pudles explica o que acontece quando calçamos por mui-to tempo esses sapatos. “O salto alto provoca uma alteração da postura da mulher, e pelo uso contí-nuo dessa elevação, acaba desenvolvendo um en-curtamento da musculatura posterior da perna. A postura correta está diretamente relacionada ao alongamento muscular. Sendo assim, encurtamen-to muscular pode provocar dor lombar”.

Como o salto alto não é algo fisiológico do ser humano, com certeza trará consequências para aquelas que exagerarem na dose. As combinações de estilos dos sapatos também são arriscadas. “Es-sas associações com bico fino e salto agulha, por exemplo, provocam deformações no pé que estão relacionadas ao desenvolvimento de “Hallux Val-gus”, também conhecido como joanete. Tudo que provoca elevação aumenta a instabilidade e o risco de quedas e entorses é significativamente maior”, explica Dr. Pudles.

A essa altura, você já deve estar desesperada por

ter que abandonar o seu sinônimo de sensualidade. Mas fique calma, você não terá que abolir o salto da sua vida. Mas deve estar atenta a certos tipos de sapatos que não façam tão mal para a sua saúde. Afinal de contas, não adianta estar linda e radiante em cima de um salto alto sem poder dar um passo por conta das dores que ele lhe trouxe, não é?

Já que concordamos que o melhor é nos preve-nir, fique atenta a algumas dicas:

•Usesaltosomentequandohouvernecessida-de, como em festas e no trabalho.

•Prefirasaltosmenoresdoque5centímetros;•Opte por umbicomais largo, que acomode

confortavelmente os dedos dos pés;•Saltosmaisgrossosajudamamanteroequi-

líbrio, aposte neles;Abuse de exercícios voltados para o alongamen-

to, como RPG, Yoga e Pilates. “São ótimos coadju-vantes para combater o encurtamento muscular e a postura viciosa”, afirma o ortopedista.

Fique linda e saudável. Cuidar dos pés, das per-nas e da coluna é indispensável, afinal são eles que lhe dão a sustentação necessária.

SALTO ALTObeleza x problemasQ

por Jéssica Tokarski

Page 33: Revista ELEGANT

uitos são os estilos e tendências que tornam o Design de Interiores tão rico e vasto, proporcionando a realização dos mais inesperados projetos de in-

teriores. Vivemos um tempo de grande valorização da área. Conceitos surgem sempre que necessita-mos obter soluções para realizar os mais variados gostos dos clientes e, diante de tantas expectati-vas sobre os materiais e tendências que se reno-vam a cada ano, novos estilos sempre nascerão. Todas essas manifestações de conceitos tão varia-dos remetem-nos a entender o real valor do Estilo Clássico, um estilo que é atemporal e que possui nobreza, conforto, funcionalidade, beleza, elegân-cia e requinte, atributos tão almejados por todos os estilos.

O verdadeiro Estilo Clássico, algumas vezes confundido com o Estilo Rococó, iniciou na Anti-guidade Clássica Greco-Romana, resistiu ao tempo, influenciou o movimento renascentista europeu no início da Idade Moderna, e, teve seu ápice por toda a Europa em meados do século XVIII até mea-dos do século XIX,por meio do movimento cultural Neoclassicismo, que teve suas bases no Iluminismo e no interesse pela cultura da Antiguidade Clássi-ca, defendendo princípios de moderação e equilí-brio, reagindo contra os exageros decorativistas e dramáticos do Barroco e do Rococó.

Por ser um estilo mais depurado, ao contrário do Rococó, que é mais rebuscado, as suas linhas são mais suaves e as curvas simétricas. Assim dão sobriedade na decoração. Os contornos são exatos e há harmonia no colorido, sem perder a expressão de suntuosidade e nobreza.

Essas características marcantes tornam o Estilo Clássico sempre atual, em quase todos os tipos de ambientes. As cores predominantes são azul-ma-rinho, verde-esmeralda, bordô e preto que, com-

binados com composições douradas ou prateadas, cor de ferrugem e cor-de-rosa bebê, transmitem a leveza necessária para o estilo. Trazem para o contexto dos dias atuais as diversas tonalidades de castanho, tons bege, cru e branco que também fazem parte da paleta de cores do estilo, proporcio-nando muita sofisticação e requinte ao ambiente. Os materiais são nobres e os mobiliários antigos de qualidade. A novidade hoje são as réplicas, mas é sempre bom lembrar de que o original é o mais va-lorizado. Lustres de cristal, abajures entalhados, tapeçaria rica em detalhes, cortinas mais rebus-cadas em seda, veludo ou brocado, obras de arte como quadros e esculturas, peças em cristais e por-celana, ornamentadas em prata ou douradas, es-pelhos com molduras imponentes completam com muito charme a decoração.

O bom gosto e a tradição definem bem esse estilo. Um projeto no Estilo Clássico quando bem elaborado agrada praticamente a todos. Elegante e rico em detalhes sempre nos indicarão o caminho equilibrado e harmônico que o design e a decora-ção de interiores devem seguir, avançando para os tempos modernos, mas sempre valorizando o lado humano das coisas.

Estilo Clássico

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Decoração

Alexandre Ferraz BelloDesigner de Interiores

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A eterna garota de ipanema

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por Emerson Roberto

“Olha que coisa mais linda, mais cheia de graça”. É assim que pode-

mos definir, previamente, dentre tantas qualidades, a famosa garota de Ipanema: Helô Pinheiro. Sim, é

ela mesma a musa inspiradora da canção mais conhecida da bossa nova dos saudosos Tom Jobim e Vinicius de Moraes. E não é para

menos, já que a Helô é uma mulher belíssima e batalhadora. Prova disso

se deve ao fato dela ser apresen-tadora, empresária, modelo, mãe

de família e, é claro, dona de uma beleza invejável.

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Élégant Como você ficou sabendo que a famo-sa canção “Garota de Ipanema” foi inspirada em você?

Helô Pinheiro Eu morava na Rua Montenegro, hoje nomeada como Vinicius de Moraes. E nesta rua havia o Bar Veloso, conhecido atualmente como Ga-rota de Ipanema. Era desse local que o Tom Jobim e o Vinicius de Moraes me viam passar e disparavam alguns “fiu fius” ou gracejos respeitosos. Eu me sentia vaidosa, mas não sabia de quem se tratava e nem de onde vinham esses elogios. Só posso dizer que foram momentos marcantes em minha vida. E que, só três anos depois, o Tom e o Vinicius revela-ram em uma entrevista, na Revista Manchete, que eu era a verdadeira garota de Ipanema.

Élégant E ouvir a sua canção através do grande ícone da música mundial, Frank Sinatra, qual é a sensação?

Helô Pinheiro É uma sensação indescritível, por ele ser dono de uma voz impressionantemen-te linda e escolher a música brasileira para colocar o seu charme absoluto. Todos nós brasileiros nos sentimos envaidecidos por isso.

Élégant Você já fazia algumas fotos na época em que o Tom e o Vinícius compuseram a música para você. Sua beleza já era reconhecida antes de se tor-nar a “Garota de Ipanema”?

Helô Pinheiro Fiz alguns comerciais e fotos para capas de revistas. E foi justo o fotógrafo Yl-lenker, da Revista Senhor, que me disse ter sido eu a musa inspiradora da dupla Tom e Vinicius.

Élégant É verdade que o Tom Jobim pediu você em casamento?

Helô Pinheiro Sim. Eu achava que era brinca-deira. Quando ele falou, pensei: “Ah, isso é piada”. O Tom realmente gostaria de casar comigo. E na época ele era casado, mas afirmou que a sua vida sentimental estava abalada. Depois que se separou da Teresa, certo dia, na casa do Vinicius, chegou com outra moça, a Ana Beatriz, com a qual ele ha-via se casado, e depois me disse: “Você não quis casar comigo, mas eu casei com a Ana, que lembra muito você”. E assim era o Tom, espontâneo, não

media as palavras, mas sempre sem maldade. Tudo isso dentro de sua timidez.

Élégant Mas o seu coração não balançou, na-quela época por nenhum dos dois?

Helô Pinheiro Sempre achei o Tom e o Vinicius rapazes bonitos, mas o meu coração, na época, já estava ocupado. E, apesar de balançada, resisti, pela fidelidade.

Élégant Como teve inicio sua carreira artística?

Helô Pinheiro Comecei com a novela “Cara a Cara” na Band. Mas antes disso, gravei muitos comerciais, fiz fotos e desfilava. Depois, então, fui para a Globo fazer “Água Viva”, e, em seguida, “Coração Alado”. Mas me identifiquei mesmo como apresentadora, onde fiz “Ela” na Band. Por isso me inspirei e fui fazer faculdade de Jornalismo e me formei, em 1987, pela FIAM.

Élégant Tem vontade de voltar atuar em nove-las?

Helô Pinheiro Algumas vezes eu sinto vonta-de, sim. Mas como sei das dificuldades dos horá-rios e das viagens, desisto, só de pensar.

Élégant Você é dinâmica. Formou-se em Jor-nalismo e Direito. E, atualmente, é apresentadora de TV e empresária. Como consegue conciliar es-sas funções? Tem um carinho especial por alguma delas?

Helô Pinheiro Conciliar tudo é difícil. Ainda assim temos que dar prioridades e se organizar, para atender os próprios objetivos. Mas a TV é a mi-nha paixão.

Élégant Como surgiu a ideia de criar a linha moda praia?

Helô Pinheiro Primeiro criei a linha moda praia “Garota de Ipanema”, hoje muito procura-da pelos turistas na loja do Rio de Janeiro, onde minha sócia, Ana Simões, toma conta enquanto fico em São Paulo com a grife “Helô Pinheiro By Amarras”, uma linha de roupas. E tenho meus par-ceiros Edgard Elias e a Vera Lúcia Nascimento, que

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também me ajudam bastante. Além disso, viajo bastante pelo Brasil, para desfilar e apresentar os modelos das estações.

Élégant Como você define a Helô Pinheiro como mãe?

Helô Pinheiro A Helô Pinheiro como mãe, é a “coroa” avó que ama seus filhos e netas acima de tudo. E é por causa desta família que luto pela hon-ra, dignidade e generosidade.

Élégant Qual a definição de beleza, segundo a Garota de Ipanema?

Helô Pinheiro Beleza é um dom da natureza, mas que nos dias atuais, ao se tratar da parte esté-tica, todos os recursos são válidos para que as pes-soas se amem. Por outro lado, a beleza se destaca no comportamento educado e digno de qualquer pessoa.

Élégant Como você faz para cuidar da sua saúde e da sua beleza? Faz exercícios físicos? Usa cremes para a pele?

Helô Pinheiro Saúde eu traduzo como men-te sã em um corpo são. Por isso, cuido da mente fazendo exercícios com os neurônios, através de estudos. Quanto aos exercícios físicos, faço dan-ça “Aero Jazz”, duas vezes por semana, além de um acompanhamento de um personal trainer. Em relação a alimentação, sigo as orientações de uma endocrinologista. E para cuidar da pele, vou a cada duas semanas tratar as machas de praia, que fica-ram de herança de Ipanema (risos).

Élégant Qual foi o melhor e o pior momento da sua vida?

Helô Pinheiro O melhor foi o nascimento dos meus filhos e o pior foi a perda dos meus pais.

Élégant Quais são os seus projetos para o futu-ro?

Helô Pinheiro Hoje faço o programa “Código de Honra” na TV Justiça. Gostaria de voltar a ter um programa de variedades, como os que eu já fiz. E, também, realizar o projeto de dar continuidade aos produtos Helô Pinheiro.

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uem nunca desenhou corações quando estava apaixonado? Corações pintados de vermelho com dois nomes dentro. Eles

estão no cantinho dos cadernos, nos es-pelhos embaçados, nas cartas de amor. Pois é, sempre pensamos que o amor nascia no coração. Sinto decepcioná-los, mas o amor, a paixão, a atração são processos químicos que acontecem no nosso cérebro.

Além das substâncias químicas e reações que ocorrem, os hormônios também são culpados pela nossa vida amorosa. “Os estrogênios são responsá-veis principalmente pela proliferação e pelo crescimento de células específicas no corpo, que formam as característi-cas sexuais secundárias femininas. Os testículos secretam diversos hormô-nios sexuais masculinos e estes foram denominados coletivamente de andro-gênios, incluindo a testosterona, dii-drotestosterona e androstenediona”, explica a psicóloga Luz Maria Romão.

Se amor à primeira vista existe, não sei. Este é um tema complicado. Entre-tanto, a atração certamente ocorre ao primeiro olhar, melhor dizendo, ao pri-meiro contato. Porque outros sentidos que não a visão, muitas vezes, são mais estimulados no momento da fascinação. Olfato e audição são dois importantes responsáveis pelo encanto que senti-mos por outra pessoa. O cheiro, a voz, e até mesmo a pele do nosso alvo, podem ser os motivos pelos quais aquele friozi-nho na barriga da paixão começa.

Por que nos apaixonamos?Q

Amor&Sexo

por Jéssica Tokarski

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E aquela história de que os opostos se atraem, será que é mesmo verdade? É difícil você se dar bem sem brigas com alguém totalmente diferente de você, mas pesquisas indicam que procuramos alguém que nos complemente. “Geral-mente somos atraídos por personali-dades que complementam a nossa. Por exemplo, se eu sou uma pessoa mais quieta é bem provável que alguém ex-trovertido seja mais interessante para mim”, esclarece Luz Maria.

Provavelmente, todos aprenderam algumas normas referentes a relacio-namentos: após sentir atração por al-guém, sente-se paixão, depois da fase da paixão, aí sim viria o amor. Atual-mente, sabe-se que cada um é diferente do outro e existem vários exemplos de diversos tipos de relacionamento que nos mostram isso. Mas os sentimentos não possuem regras para seguir. Assim como gostamos e desgostamos de pes-soas de uma hora para outra, a inten-sidade e duração das emoções variam. “Não acredito que seja possível falar de tempo em meses ou anos. Sei que depois de conhecermos um parceiro, outros as-pectos não relacionados aos físicos são mais importantes em relações em longo prazo e na atividade sexual prazerosa e duradoura”, conta a psicóloga.

Como saber o que sentimos? Os sin-tomas já são conhecidos. Frio na bar-riga, borboletas no estômago, coração acelerado, mãos suadas, com certeza o diagnóstico para isso é amor. Mas como o cérebro diferencia atração, paixão de amor? “Nosso cérebro, por meio do hipotálamo, intervém no desejo e no interesse sexual quando reconhece os estímulos enviados pelos hormônios. Assim os controla e emite uma respos-ta”, explica Luz Maria. Portanto, antes de sair impulsivamente gritando um novo amor, tenha uma conversinha com seu cérebro e observe as respostas que você obtém. Depois de o sentimento descoberto, é só partir para o abraço, beijo, amasso, enfim. Boa sorte!

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las são corajosas, batalhadoras e char-mosas. Cada vez mais cresce o número de mulheres que atuam em profissões tipica-

mente masculinas.Cada qual tem as suas características, mas to-

das têm algo em comum: levam muito a sério a profissão, enfrentam as barreiras do preconceito e mostram que homens e mulheres podem exercer a mesma função.

A revista Élégant entrevistou algumas dessas mulheres que além de desenvolverem bem o seu trabalho, são apaixonadas pelo que fazem.

A estrada sempre fez parte da sua vida. Seu pai, seu irmão e seus tios influenciaram Michele Cristina Mundo nessa profissão. Há oito anos ela é motorista de carreta. Trabalha com Bitrem tanque de 45 mil litros de carga com um peso bruto total de 60 toneladas.

Michele sempre transportou combustível. Para ela, a maior dificuldade do seu trabalho consiste no preconceito. Quanto à vantagem, ela considera que há sempre uma novidade. “A cada dia há sem-pre algo novo para aprender”, diz a motorista.

Em média, dirige 9 horas por dia. Sua paixão por caminhão fez com que não tivesse dificuldade em aprender a dirigir.

A motorista indica que, para quem pretende se-guir essa profissão, deve ter muita força de vontade, porque não é fácil, principalmente para as mulheres. Afirma também que não pensa em mudar de profis-são e sonha em ter um dia o seu próprio caminhão.

Fernanda Madlener é estudante de design grá-fico e instrutora de Krav Maga, reconhecido mun-dialmente como arte de defesa pessoal. Ela começou a praticar por intermédio do seu pai, que trouxe o esporte para o Paraná. A preparação não é fácil. “O processo para ser Instrutor é muito rígido, o curso dura ao todo um ano, cerca de 400 horas, e é neces-sário fazer estágio e, só então, poder ter uma autori-zação para poder dar aula”, comenta a instrutora.

Ela ressalta que nunca sofreu preconceito aberta-mente, mas que percebe um receio por parte dos ho-mens em ter uma mulher como instrutora de defesa pessoal, principalmente no começo dos treinamen-tos. “Porém, sou muito boa no que faço, séria e com-petente. Assim que veem meus movimentos e fazem

Isso é coisa de homem!

Quem disse?

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Comportamento

por Débora Dornella

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as minhas aulas, aprendem a me conhecer. Aí, então, conquisto o respeito de todos os meus alunos”. Fer-nanda acrescenta também que o treinamento para homens e mulheres é o mesmo, pois o Krav Maga visa tratar situações de sobrevivência urbana.

Para a instrutora, esse esporte tem papel funda-mental em sua vida. “Ensinou-me e transformou-me muito, e só sou o que sou hoje por conta de todas as experiências que passei praticando todos esses anos... e ver o progresso de um aluno é muito gratificante para mim, pois cada um tem algo para acrescentar, e se eu puder fazer parte dessa histó-ria para eles de maneira positiva, estou satisfeita e feliz”, conclui Fernanda.

Ynaiti Dandara Yasmin Dias, 2° tenente QOBM (Quadro de Oficiais Bombeiros Militares) escolheu ser bombeira por se identificar com a profissão e admirar o trabalho dos bombeiros. Ela é da pri-meira turma do curso de formação de oficiais a ter mulher no estado do Paraná. “O preparatório é bas-tante rígido, pois exige condicionamentos físico e mental. Estudamos três anos em regime integral, aprendendo técnicas e táticas necessárias para o bom desempenho das atividades”.

A tenente considera como a maior vantagem da sua profissão poder ajudar os outros, ela comenta que é gratificante sair na rua uniformizada e re-ceber elogios da instituição em que presta servi-

ços. “A população gosta e reconhece o trabalho dos bombeiros. Não podemos, também, deixar de con-siderar a estabilidade financeira”, diz ela.

A tenente Ynaiti optou em ir para o interior do estado quando se formou, e na região em que tra-balha não há nenhuma outra bombeira, portanto a curiosidade das pessoas, segundo ela, foi algo tão grande que chega até a ser engraçado, e que outros demonstram até “espanto” por ver uma mu-lher desempenhar essa profissão. Mas ela não so-fre preconceito, as pessoas admiram e elogiam sua iniciativa. “Hoje é uma realidade e uma tendência de termos mulheres trabalhando em todos os se-guimentos”, ressalta.

A sociedade evoluiu, não existe uma definição de qual profissão é exclusiva para o homem e qual é para mulher. Ambos podem seguir a atividade, mas é fundamental a postura no ambiente de trabalho. “A mulher deve ter atitudes que sejam condizentes com o que escolheu. Não deve ficar se lamentando se houver privação de algumas vaidades ou que-rendo se esquivar do expediente por meio de des-culpas... todas as pessoas são livres para fazerem suas escolhas, e a partir delas desenvolverem suas ações”, conclui a tenente Yanaiti.

O mercado de trabalho está mais aberto, e os preconceitos estão se quebrando. Então não im-porta a profissão em que atue, mas sim como você se dedica a ela, fazendo a diferença!

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arquivo pessoal

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odos nós sabemos que as mulheres têm ganhado cada vez mais espaço em todas as áreas, inclusive nas predominantemen-

te masculinas. O campo automobilístico é um dos que se destaca pela participação do sexo feminino. Atualmente, as mulheres são responsáveis por mais da metade das compras de automóveis no Brasil. Esses dados incluem vendas diretas e indiretas, pois além das mulheres estarem adquirindo mais carros, também estão influenciando homens na compra. Segundo pesquisa do Denatran, o número de mulheres habilitadas já passou de 44%, o que representa mais de quinze milhões de pessoas.

A partir do momento em que o mercado come-çou a crescer para o público feminino, muitas coi-sas tiveram que ser consideradas no momento da fabricação dos carros. Ao contrário dos homens, elas não dão muito valor à potência do motor e à estética. Os itens mais valorizados para elas são os que trazem conforto, praticidade e segurança. “Para a mulher, o mais importante é que o carro tenha bom espaço interno com diversos itens de conforto, porta-objeto, boa ergonomia para diri-gir, itens de segurança passiva (freios ABS, airbags etc.), normalmente em uma carroceria compacta”, explica a gerente de marketing do portal Webmo-

Acelerar é com elas mesmas!

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Comportamento

por Jéssica Tokarski

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tors, Daniela Cutlip.Algumas marcas mudaram a produção dos car-

ros para valorizar e agradar mais o público femini-no. A Volkswagen foi uma das pioneiras a introdu-zir itens de maior valor para esse público. Espelho nos para-sóis, maçanetas internas e externas com diferente design para privilegiar a facilidade no manuseio, banco do motorista com regulagem de altura, são alguns dos artigos incluídos nos au-tomóveis para chamar a atenção delas. “Cada vez mais a Volkswagen está ouvindo o sexo feminino. Hoje, os grupos de pesquisa são divididos em igual percentual entre homens e mulheres, e em alguns casos fazemos grupos somente de mulheres”, co-menta Herlander Zola, gerente de Propaganda.

Entretanto, nem todas são totalmente indepen-dentes. Muitas das compradoras ainda consultam marido, pai, irmão, na hora de adquirir um veí-culo. “Essa consulta limita-se à confiabilidade da marca escolhida, à motorização e à relação custo-benefício. No entanto, ao fazer essa consulta, a mulher já tem em mente quais os modelos mais lhe

agradam”, conta Daniela.Apesar de o design não estar em primeiro lugar

na lista de prioridades da mulherada, muitas estão preferindo carros com apelo esportivo e utilitários, pois normalmente esses veículos proporcionam maior segurança e conforto. Além do mais, qual-quer mulher fica ainda mais charmosa acompanha-da de um automóvel desses. Uma opção bastante explorada no design dos carros é a cor, uma vez que as mulheres são mais receptíveis. Preto e prata são clássicos e, com certeza, permanecem no topo da lista, mas cores novas têm muita aceitação en-tre as consumidoras. Se há uma coisa indispensá-vel para elas, são as facilidades na direção. Direção hidráulica ou elétrica é fundamental, mas os carros automáticos estão se tornando muito procurados, pois a praticidade é imensa.

Como concluímos, para uma mulher, o funda-mental em um carro é segurança, conforto, esta-bilidade, segurança e bem-estar. Pois o charme e a beleza dos veículos ficam por conta das belas mo-toristas que os conduzem.

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domingo, 18h, todo o Brasil

sexta, 13:30htoda Santa Catarina

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odo mundo pensa isso ao ver um animalzi-nho de estimação, não é mesmo? Mas além de fofinhos esses animais tem o poder de me-

lhorar a qualidade de vida de muitas pessoas, afinal eles conseguem alegrar o ambiente e o seu dono.

Se você pensa em ter um companheirinho, a re-vista Élégant foi buscar a opinião de profissionais e, principalmente, de quem possui algum para po-der compartilhar essa experiência. Se você já tem o seu, aproveite para ler um pouco mais sobre outros bichinhos e ver algumas dicas.

PSICOlOGIAPara a Dra. Aracy Katzinski, é tão importante

receber amor quanto compartilhar esse sentimen-to. O cuidado com o animal ajuda a melhorar a saú-de mental e também contribui para desenvolver o afeto positivo. “Estabelecer trocas afetivas é fun-damental para o ser humano“, afirma ela.

Na psicologia, eles podem ser usados como for-ma de tratamento. A Dra. Aracy diz que são indica-dos para pessoas sozinhas, introspectivas e até em mudanças de vida, como aposentadoria ou perdas súbitas. Ela já teve paciente que obteve melhora depois de ter um animal. A pessoa tornou-se mais amável e menos ansiosa. “Em alguns casos o ani-mal pode representar uma motivação para superar as dificuldades, reunir famílias e ajudar crianças a superarem perdas e desenvolverem afeto e respon-sabilidade”, segundo a psicóloga.

Mas atenção, os animas não são indicados para pessoas que não gostem deles e nem em alguns ca-sos de tratamentos psiquiátricos, “jamais indicaria um animal a um psicopata ou sociopata” comenta a Dra. Aracy. Ela acredita que um animal só poderá fazer mal há uma pessoa que não saiba dosar seu afeto e, por conseqüência, deixe de ter uma vida normal por causa do seu bichinho. “Estes são casos

Que fofinho!

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Animais

por Débora Dornella

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PÁSSAROMarli Izabet Borges, diretora administrativa,

optou em ter pássaro porque acha que, além de ser uma ave bonita, é também muito inteligente. Ela tem uma calopsita há seis anos, o Bibi, que já faz parte da família.

Marli conta que os principais cuidados com o pássaro são: trocar água todos os dias, cobrir a gaiola durante a noite e dar muita atenção durante o tempo livre que tem.

“O Bibi fala muitas palavras como, por exemplo, ‘mãe, cadê meu amor, oi meu amor’, e muitas outras”, acrescenta Marli, e diz que quando o pássaro está com sono, não gosta que ninguém se aproxime dele.

Para concluir, ela indica às pessoas terem calop-sitas, mas com uma condição: amar os pássaros in-condicionalmente. Para ela é preciso que as pessoas conversem com sua ave e dediquem muita atenção, pois esse tipo de pássaro é muito dócil e amável.

COElHOO pequeno Nasser Nizar Hassan Zahra, de 10

anos, optou em ter um coelho, o Fred. Ele diz que o seu animal é o seu amigão.

Para Nasser, Fred trouxe alegria e o ajudou em momentos difíceis como, por exemplo, no momen-to em que a sua avó faleceu.

patológicos de dependência emocional e de fuga da realidade”, ressalta a psicóloga.

Às pessoas que tem fobia há algum animal, recomenda-se que façam tratamento. Usam-se técnicas de aproximações sucessivas que consis-tem em apresentar o estímulo causador do medo de forma gradativa e controlada. “Só existe uma forma de tratar o medo, é enfrentando-o”, con-clui a Dra.

MeDiCinA VeTeRinÁRiAPara a Dra. Maria Rita Franco de Souza, os ani-

mais podem trazer benefícios para as pessoas, mas é preciso respeitar as características e particulari-dades de cada espécie. Quanto ao temperamento, é controverso que ele tem ligação com o dono, mas ela acredita que o animal absorve com o meio em que vive. “Seu comportamento advém de um conjunto de fatores como genética, o próprio meio e o apren-dizado que recebe no decorrer da vida. É tão com-plexo quanto o ser humano.”, afirma a veterinária.

Em seu trabalho, ela tem como hábito conversar muito com os animais. A fala passa a ter sentido devido à entonação e ao seu aspecto lúdico. “É im-pressionante a maneira como conseguem expressar seus sentimentos. Eles não falam, mas entendem e respondem a tudo”. Para a veterinária, nós é que precisamos aprender a entender as expressões e manifestações do sentimento dos animais.

Quem tem medo de animal, mas pensa em ter algum, a dica da doutora é considerar qual o moti-vo de querer, se é para sua segurança, companhia, entre outros. Mas antes é preciso conhecer alguma espécie para saber com qual se identifica. “Ao meu entender, a pessoa precisa gostar para que ocorra uma boa convivência e tentar compreender o por-quê desse medo”, ressalta Dra. Maria Rita.

Mas não esqueça de que eles precisam de cuida-dos como alimentação, água fresca, não deixá-los expostos a lugares quentes e nem em ambientes frios. Além de vaciná-los anualmente e desvermi-ná-los, de quatro em quatro meses, com visitas pe-riódicas ao veterinário. Fica um alerta: não se pode automedicar seu animal em casa com remédios para humanos, pois alguns podem causar sérios danos à vida do seu animalzinho. E se você optar por ter um, a veterinária aconselha: “É muito bom ter um animal de estimação, mas tenha muito claro que ele irá depender totalmente de você e que eles terão uma vida longa”.

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MeDiCinA VeTeRinÁRiA

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Ele comenta que o Fred alegra todos da famí-lia fazendo coisas engraçadas e curiosas e dá um exemplo: “Todos os dias na hora de jantar ele bate na porta querendo uma bolacha de água e sal”.

Nasser indica o coelho como animal de estima-ção e garante que não dá nenhum trabalho cuidar de um, porém é preciso educá-lo, “O meu tem um lugar próprio para fazer suas necessidades e a mi-nha mãe agradece”, brinca.

GATOA artesã Ana Herbstith Bihain é apaixonada por

felinos. Para ela, os gatos são cheios de personali-dades, brincalhões, carinhosos e ótimos amigos.

Ela tem dois gatos, a Dolores e o Zé. Ana diz que eles se adéquam facilmente a rotina da casa. “Gos-tam de comida, água fresca, caixa sempre limpa, colo e chamego” declara ela.

Um fato curioso é que Dolores adora roubar caneta da escrivaninha e passear com ela na boca pela casa. “Além disso, adora mandar as visitas em-bora quando é hora de dormir, fica miando e cami-nhado de um lado para outro, mas claro que só nós percebemos o que significa” descontrai Ana.

Ela indica ter gatos de estimação: “Vão se apai-xonar e entender a magia daquele pequeno grande amigo”, conclui Ana.

CACHORROA assistente financeira Patrícia Juraski tem seis

cães: a poodle chamada Sophia, os SRD (Sem Raça Definida) Scubi e Leona, uma basset Lilica e, seu filhote, Lilico, e o Marley, um labrador. Mas a von-tade de ter cachorro não para por aí, Patrícia diz que cada vez que vê um cachorro sofrendo na rua, tem vontade de levar para casa. Mas acredita que eles precisam de um tratamento e de um espaço adequado e, por isso, não tem como adotá-los.

A convivência com seus cães é capaz de reno-vá-la em um dia estressante em apenas algumas horas. Ela acrescenta que para cuidar deles exige cuidados especiais, principalmente com os mais idosos. E destaca a importância da alimentação, vacinação, amor e carinho.

Conta ainda que histórias engraçadas não fal-tam. E a que mais a marcou não foi exatamente um episódio divertido, mas, sim, a simbolização do amor canino. “A nina (uma pastor alemão que tive-

mos, já falecida por câncer) não costumava entrar em casa, e após algumas cirurgias relativas aos tu-mores, já com 13 anos, ela andava bem manhosa... um dia ouvimos um barulho no meu quarto e quan-do fomos ver ela não só tinha entrado lá, como já havia subido e deitado na cama, toda cheia de pose! Tiramos fotos. Ainda bem que registramos pois era a sua despedida” lembra a assistente financeira.

Ela recomenda que as pessoas tenham cães, mas que precisam estar cientes de que eles precisam de cuidados, e lembra a importância da adoção. Para ela, o amor dos cães é o amor mais sincero que pode existir, pois eles não guardam nenhum tipo de má-goa e estão sempre a procura de carinho e atenção.

Se desejar ter um animal ou se já tem um, não esqueça: eles dependem de você. Eles não são ob-jetos que podem ser trocados na hora que bem en-tender. Estamos falando de vida e de seres que nos trazem alegria e carinho, mas que precisam muito de sua atenção e cuidado. Se eles não forem consi-derados os melhores amigos do homem, pode se di-zer que são os grandes companheiros de uma vida!

Animais

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ida de modelo não é brincadeira. Para se-guir essa profissão, são necessários alguns requisitos como, por exemplo, altura, qua-

dril, peso e beleza. Além dos modelos de passarela, existem tam-

bém os modelos fotográficos que são aqueles que posam para fotos de editoriais, capas ou produtos co-merciais. Essas fotografias podem ser artísticas, expe-rimentais ou, apenas, entretenimento. Pois quem não gostaria de ter um book para guardar de recordação?

E quando se trata de animais? Já pensou em fazer do seu bichinho de estimação modelo por alguns ins-tantes? Isso mesmo, você pode, sim, fazer um book do seu animal predileto. E quem nos conta mais so-bre esse assunto é o fotógrafo Vicente Dezgeniski.

Élégant Quando começou a fotografar animais?

Vicente Desde o início da minha carreira, por-que sempre gostei de animais. Porém, profissio-nalmente, a partir de 2001, quando inauguramos o Pet Foto, nosso estúdio especializado para foto-grafia de animais.

Élégant Como surgiu essa ideia?

Vicente Muitos dos nossos clientes de book pediam para trazer seus bichinhos de estimação durante os ensaios fotográficos. A partir daí surgiu a ideia de criar um espaço exclusivo para os animais. Isso tam-bém se deve ao respeito a aqueles clientes que não gostam de bichos, tem medo ou alguma alergia.

Élégant É difícil fotografá-los?

Vicente Sim. Por eles terem vontades e vícios, é difícil fazer boas fotos, principalmente se o local for estranho. Élégant Para chamar a atenção deles para a foto, como você faz?

Vicente É necessária uma boa equipe de pro-dução com pessoas que realmente gostam de animais, com sensibilidade no toque e na fala. E também que conhecam algumas técnicas para deixá-los à vontade naquele ambiente. Isso faz grande diferença.

Fotografia de animais

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Animais

por Emerson Roberto

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Vicente Dezgeniski

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Élégant Quem procura esse serviço?

Vicente Os apaixonados por seus animais e que querem guardar uma boa lembrança dos seus bi-chinhos de estimação, considerando que a vida deles é mais curta que a nossa.

Élégant Já aconteceu algo engraçado durante uma sessão de fotos? O quê?

Vicente Sempre acontece, alguns lambem, mor-dem, fogem, fazem xixi e cocô no tapete. Há tam-bém aqueles que até dormem durante a sessão.

Élégant Qual animal é mais fácil fotografar?

Vicente O cachorro é, sem dúvida, o animal mais fácil de fotografar, porque responde mais facil-mente aos comandos.

Élégant Você utiliza quais materiais para com-por uma sessão fotográfica? Faz uso de figurinos, cenários, etc.?

Vicente Utilizamos diversos materiais como fundos

coloridos, tapetes, acessórios, brinquedos, cestos e outros produtos que possam somar na composição. Mas tudo sempre que combine com o fotografado.

Élégant Os donos participam da sessão fotográ-fica ou é só o animal?

Vicente Depende do animal e do relacionamen-to dele com o seu dono. Muitas vezes é necessário que o dono fique em outra sala.

Élégant Você tem algum animal preferido para fotografar? Qual?

Vicente O cachorro é o preferido. Porém, gosto, também, de fotografia externa onde tiro fotos de cavalos, gados e, principalmente, flores e pássaros.

Então, não pense duas vezes: corra e faça logo o book do seu animalzinho. Depois, coloque a foto dele em um belo porta-retrato em um lugar de destaque na sua casa. É muito bom olhar a foto de quem amamos.

Page 52: Revista ELEGANT

uando vamos passear de Limousine, pen-samos sempre em uma mulher bonita e talentosa. Dessa vez, para complemen-tar essas qualidades, alguém que tivesse

uma linda voz. Nossa entrevista é com a cantora Erika Rodrigues.

Beto Você começou a cantar por acaso?

Erika Eu me descobri artisticamente desde pe-quena. Eu fingia que era cantora com microfone

de mentira. Quando ia com a minha mãe para Mi-nas Gerais e por se tratar de uma viagem longa, eu cantava para os passageiros. E, foi assim que eu comecei a me descobrir como cantora.

Beto Mas você só assumiu esse lado musical aos 18 anos?

Erika Sim. Aos 18 anos comecei a cantar profis-sionalmente. Foi aí que vi que era essa a profissão que gostaria de seguir.

Limousine com Erika Rodrigues

Limousine

por Beto Ferreira

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Beto Muitas cantoras brasileiras contam que ini-ciaram a carreira pela igreja. Você acha que a igreja atualmente ensina muito para aqueles que estão iniciando?

Erika Eu acho que, para o primeiro passo, é o caminho mais fácil que encontramos, além de bo-nito. Nas escolas brasileiras não existe educação musical, então a Igreja me levou a crescer musical-mente e a treinar a minha voz.

Beto Você despontou na mídia através do Raul Gil. Ele te ajudou muito nesse mo-mento?

Erika Sim, muito. O Raul me ajudou a dar um passo na minha carreira que foi bem importante. Não só eu, mas vários artistas que começaram no programa dele como, por exem-plo, Titãs, Edson e Hudson, entre outros. O Progra-ma do Raul tem essa tradição de revelar talentos. Tive a sorte de estar naquele lu-gar, naquele mo-mento.

Beto Que tipo de música você cantava?

Erika Eram músicas de Whitney Houston. Isso aconteceu em uma fase que o Brasil vivia uma ca-rência musical muito grande. Por isso, as pessoas tinham prazer de assistir ao programa. Foi um mo-mento bonito.

Beto Você cantou com o Agnaldo Rayol e me sur-preendi com a sua voz. Como foi essa experiência?

Erika Depois do Programa Raul Gil, eu comecei

a me desenvolver na parte do teatro. Eu queria procurar algo que ajudasse a me libertar da timi-dez. Depois daquela fase do programa de calouros, senti a necessidade de me aprimorar. Fiz musicais do Wolf Maia e do Maksoud. Foi neste último que eu conheci o Agnaldo Rayol, que foi me assistir. O Agnaldo é uma pessoa incrível, generoso e brilhan-te. Ele me convidou para fazer uma participação no seu DVD, então, gravei uma música, que se tornou a canção de trabalho do seu DVD. E esta melodia é uma versão minha, que fiz com o Alexandre Arez, para a música The Prayer.

Beto O que você achou de atuar e cantar ao mesmo tempo?

Erika Fiz um cur-so do Wolf Maia, que despertou em mim a vontade de atuar. Não vou di-zer que sou atriz, porque quando olho para grandes atrizes como, por exemplo, Fernanda Montenegro, acho que devo tomar cuidado ao dizer isso. Mas me apai-xonei.

Beto Eu sei que você está com al-guns segredos a respeito da sua carreira. O que vai acontecer?

Erika Depois que eu gravei o disco no Progra-ma Raul Gil, eu me dediquei por muito tempo ao teatro. Agora decidi voltar para o mercado fono-gráfico. Quero algo diferente. Na verdade, busco um lado meu que as pessoas ainda não conhecem. A música que gravei com o Agnaldo é uma música clássica, mas agora as coisas vão ser diferentes. Nesse projeto, me envolvi com tudo, desde o figu-rino até o marketing.

A cantora erika Rodrigues

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uando se é pequeno, uma das frases mais faladas é: eu quero voar!

Quantas crianças já vestiram a roupa de super-herói e foram tentar tal façanha,

para ver se conseguiam? Nem que se jogassem de uma árvore ou, às vezes, de um lugar mais alto com o risco de se machucar.

E quem, então, nunca parou para ver um avião passar? Muitas vezes, ocorre essa situação, en-quanto você está preso em meio a um engarrafa-mento, causando-lhe certa inveja de quem está lá no alto, com a passagem livre.

Mas não se deixe enganar, viver nas alturas não é um trabalho fácil e exige muita responsabilidade e dedicação.

Para saber mais sobre essa carreira, a revista Élégant entrevistou o comandante e presidente do Aeroclube do Paraná Mário Tetto, conceituado nes-se ramo, e o piloto Nícolas Smidth de Carvalho, que

está no início de sua profissão.Para quem pensa em seguir nessa área, precisa

ter em mente que precisará de muito estudo, é que é necessário que o profissional escolha entre a for-mação civil ou militar.

Na formação civil, pode-se optar por ser piloto privado ou comercial. No país, há diversas esco-las de pilotagens e aeroclubes que oferecem esses cursos, um exemplo é o Aeroclube do Paraná. Para o cmte. Tetto os Aeroclubes ajudam a iniciar essa carreira, servindo como escolas para os ensinos teórico e prático do aluno. “São consideradas o ‘berço da aviação’ e, em muitos casos, uma grande família”, diz o comandante.

Há, também, faculdades particulares que pos-suem o curso de Ciências Aeronáuticas com ênfase em Piloto Comercial, com duração de três anos e está em fase de reconhecimento pelo MEC.

Atenção: Porém, é preciso considerar se você re-

Uma profissão nas nuvensAmor, responsabilidade e dedicação

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Profissão

por Débora Dornella

Comandante Mário Tetto, presidente do

Aeroclube do Paraná

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almente quer essa carreira para a sua vida. “Temos que avaliar as opções e planejar bem, pois o inves-timento é alto e o retorno pode demorar. Não digo isso com o intuito de desanimar, mas com o propó-sito de alertar”, acrescenta o piloto Carvalho.

Para a carreira militar, há a possibilidade de cursar a Escola Preparatória de Cadetes do Ar, para isso, presta-se concurso no final da oitava série do Ensino Fundamental ou se pode optar em partici-par do vestibular da Academia da Força Aérea, após concluir o Ensino Médio.

Para os dois entrevistados a paixão pela profis-são iniciou na infância. O piloto Carvalho afirma que sempre gostou de aviação e aeroportos, mas que não conhecia o caminho para ingressar na car-reira. Enquanto cmte. Tetto conviveu desde cedo com essa experiência, já que a paixão por aviões sempre existiu em sua família, por seu pai também ser piloto de aeronaves. Ele diz ter tomado a de-cisão certa, pois ama o que faz: “Meu escritório é pequeno, mas tem uma vista sempre incrível”. Ga-rante o cmte. Tetto.

Por falar em visualização, pode se dizer que esse é um dos fatores fundamentais para esses profissio-nais gostarem tanto do seu trabalho. “Em minha opi-nião, a paisagem vista do alto é algo único, e muito bonita... já tive a oportunidade de voar durante o pôr do sol e me faltam palavras para descrever as lu-zes e as cores que vi”, relembra piloto Carvalho.

Os dois profissionais consideram como desvan-tagem da profissão os dias longe da família. “Vida familiar só tivemos antes de ser Piloto de Linhas Aéreas. Depois, você verá a sua mulher poucas ve-zes no mês e dará bom dia ou boa noite apenas por

telefone”, comenta o cmte. Tetto que, muitas ve-zes, precisa voar a qualquer hora para algum lugar do mundo. “Em festas, casamentos e batizados só podemos estar presentes se tivermos sorte ou se um colega nos substituir”. O comandante acrescen-ta que as pessoas pensam que ser piloto é conhecer vários lugares do mundo, mas que, na realidade, é conhecer várias pistas de aeroportos.

Mas o dia a dia desses profissionais depende do ramo a ser seguido, pois há diferenças em trabalhar em uma companhia área, em um avião particular ou como instrutor de voo.

Quanto ao campo de mulheres para essa profis-são, os resultados são otimistas. O piloto Carvalho diz que tem amigas que estão obtendo licença de voo e que tem como objetivo alcançar a carreira na linha aérea. O cmte. Tetto também afirma que elas fazem o mercado evoluir, tendo em vista que mui-tas companhias gostam do trabalho feminino devi-do à sua atenção, responsabilidade e segurança.

Em relação à dica para ser piloto de avião, o pi-loto Carvalho destaca que é preciso estudar muito e aprender a falar inglês, a linguagem padrão na aviação. Exemplo disso deve-se ao fato de ele resi-dir, agora, na Dinamarca para aperfeiçoar o idioma. O cmte.Tetto completa que, além desses fatores, é necessário ter raciocínio rápido, disciplina e saber trabalhar em equipe.

Então, se você pensa em seguir essa profissão, prepare-se, pois o mercado está em alta e a remu-neração é atrativa. Mas é preciso que o profissional se destaque e, principalmente, seja apaixonado pelo que faz.

Nícolas Smidth de Carvalho - piloto

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arquivo pessoal

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Agronegócio

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as festas de inverno, principalmente na re-gião sul do país, o pinhão vira estrela!

A semente da araucária, árvore típica de regiões frias, é comestível e altamente energéti-ca e rica em proteínas.. Mais comumente, o pinhão é consumido cozido, 40 minutos na panela de pressão e pronto! “Fui a Campos do Jordão e lá descobri um abri-dor de pinhão” que facilita bem a tiragem da casca.

Além de cozido, certamente há várias outras ma-neiras de saboreá-lo, e um bom e apetitoso exemplo é o risoto que, só de imaginar já me dá água na boca!

Alguns historiadores relatam que, no século XIX, a semente, por ser muito nutritiva, era base de alimen-tação de algumas tribos indígenas do Paraná.

Atualmente, as araucárias são protegidas por leis, pois houve um tempo em que quase foram extintas, principalmente por serem exploradas sem o mínimo cuidado de preservação da espécie. As leis ambientais são severas e devem ser cumpridas com rigor por quem quer explorar algum tipo de lavoura ou cria de animais para fins comerciais, e isso é uma grande conquista para o progresso do país.

Vale lembrar que o agronegócio brasileiro é res-

ponsável por grande parte do superávit (diferença, a mais, entre receitas e despesas; saldo positivo) da nossa economia e que vem se desenvolvendo a cada ano com tecnologia de ponta; leis mais aplicadas e funcionais e principalmente com a preocupação com o meio ambiente.

As plantações de araucária (também chamada de araucária angustifolia ou pinheiro-do-paraná) geram empregos diretos e indiretos, renda e divisas, princi-palmente na sua região originária e seu consumo vem crescendo novamente, o que também se deve à criati-vidade de alguns chefs e seus pratos deliciosos, uma boa logística e aumento do seu consumo em quase todo o país e no exterior.

Então, vamos aproveitar, pois é tempo de pinhão!

DICA FARinHA De PinHÃO: cozinhe em água com

sal, na panela de pressão, 1 kg de pinhão, du-rante 30 minutos. Escorra-os e coloque-os no forno por aproximadamente 15 minutos. Dei-xe os pinhões esfriarem e bata-os no liquidifi-cador até obter uma farinha.

É tempo de pinhão!N

Carla PortinariGestora de Agronegócios

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classe e a sofisticação não são as únicas ca-racterísticas de um drinque. Além de todo o glamour que envolve as famosas taças com

guarda-chuvinhas, os drinques são uma alquimia de sabores e sensações.

A Pina Colada é um dos exemplos mais conheci-dos e apreciados, principalmente pelas mulheres. Uma bebida Caribenha de sabor exótico e tropical. Seu gosto absolutamente incomum e delicioso remete às praias porto - riquenhas, caindo muito bem em dias quentes. É difícil imaginar uma cena de praia paradisíaca sem o charme desse coquetel.

Agora, vamos ao que realmente interessa: a re-ceita! O Bartender Juliano de Freitas explica passo a passo como preparar em casa essa prazerosa bebida.

Ingredientes para 300 ml:1 coqueteleira ou liquidificador1 dose de Rum Bacardi Branco (50 mL)100 mL de suco de abacaxi5 colheres de leite condensado30 ml de leite de coco

Mãos à obra:Bata todos os ingredientes na coqueteleira

ou no liquidificador. Sirva em um copo longo com algumas pedras de gelo.

Para decorar, corte em triângulos algumas fatias de abacaxi. Espete uma cereja ao marras-quino em um palito e enfeite a borda do copo.

Depois do brinde, é só apreciar essa delícia.

Sabor do Caribe

Apor Jéssica Tokarski

Gastronomia

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Viagem

Em terras espanholas

por Emerson Roberto

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ão é época de férias, mas sempre é bom, antes de viajar, pesquisar e conhecer com antecedência o lugar para o qual se pretende visitar. Por isso, a Revista Élégant traz para vocês, leitores, dicas sobre um lugar fantástico, localizado em terras es-

panholas: Barcelona. Já ouviu falar? Conheça um pouco sobre essa cidade e alguns dos seus pontos turísticos.

Em terras espanholas

NParque GüellO Parque Güell é outra grande obra de Gaudí. Foi

contruído entre 1900 e 1914, mas foi inaugurado ape-nas em 1922 para o público.

Apresenta um grande jardim com vários elementos arquitetônicos.

Pode-se observar mosaicos coloridos ou colunas com formas incríveis juntamente aos belos jardins do parque.

Do Parque Güell, é possível ter uma vista panorâ-mica da cidade de Barcelona.

Bairro GóticoÉ um local conhecido por suas ruas estreitas e em-

pedradas. É a zona mais antiga de Barcelona, e locali-za-se na parte da cidade velha.

Os edifícios góticos fascinam os olhos de quem passa por ali, por ter uma arquitetura impressionante. Além disso, conta, ainda, com vários restaurantes, lo-jas e bares de tapas (petiscos).

La Rambla A rua mais popular da cidade, pois é lá que se en-

contram os grandes restaurantes e lojas de Barcelona. Possui, ao todo, 1 km e 200 metros de distância.

Para quem quer levar um presente de lembrança da viagem para algum familiar ou amigo é uma ótima opção, pois nesse local encontram-se lojas com adere-ços de muita qualidade e bom preço.

É muito interessante apreciar os mímicos, atores e músicos que dão um show de interpretação para quem passa por ali e impressionam os turistas.

A cidadeBarcelona fica localizada no nordeste da Espanha.

É a segunda maior cidade do país, com uma população de aproximadamente 1,5 milhão de habitantes.

Trata-se de um lugar com uma riqueza histórica e uma arquitetura sensacional. Lá, é possível visitar vários pontos turísticos, e permite ao turista explorar magníficas áreas como, por exemplo, museus, par-ques, igrejas e ruas com características medievais.

POnTOS TuRíSTiCOSSagrada FamíliaQuem é que não gosta de ir a igreja para sentir um

pouco de tranquilidade e paz? Pois é essa a sensação que o Templo Expiatório da Sagrada Família ou, sim-plesmente, Sagrada Família, traz ao visitante.

O Templo católico foi desenhado pelo arquiteto Antoni Gaudí e é considerado como a obra-prima da arquitetura modernista catalã.

Torre de AgbarA Torre de Agbar faz com que as noites de Barce-

lona tornem-se ainda mais belas. Quando escurece, o prédio fica todo iluminado por cores azuis e verme-lhas.

É o terceiro edifício mais alto da cidade, após o Ho-tel Arts e a Torre de Mapfre. A torre possui cerca de 142 metros de altura.

Em sua construção, foram usados diversos tipos de materias, entre eles concreto, vidro, aço e placas de alumínio coloridas. Esse último material é o responsá-vel por iluminar o prédio todas as noites.

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Porto de Barcelona

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Porto de BarcelonaA cidade conta com um Porto contemporâneo e

com grande importância comercial. Devido à grande indústria turística, o Porto de Barcelona, que fica no bairro da Barceloneta, torna-se, pouco a pouco, o maior do Mediterrâneo em cruzeiros.

Mosteiro de MontserratA 40 km de Barcelona encontra-se o Mosteiro de

Mostserrat. A caminho desse lugar fascinante, duran-te o trajeto, já pode ser observado a distância a forma-ção geológica que se destaca.

O local, que tem uma estrutura fantástica, abriga a famosa Virgem de Montserrat, uma imagem negra que também pode ser chamada de Virgem Morena.

Depois de todo esse passeio, que tal dar uma pa-rada e saborear um prato típico da Espanha? A Paella Mista. Confira aqui como preparar esse prato delicio-so.

Paella MistaIngredientes- Azeite de oliva – Quanto baste- Sobrecoxa de frango cortada em 3 partes (com osso e pele) – 150 gr por pessoa- Lula cortada em anel – 60 gr por pessoa- Camarão pequeno – 30 gr por pessoa- Arroz Parboilizado – 100 gr por pessoa- Tomate batido – 30 gr por pessoa- Vagem – 60 gr por pessoa- Ervilha (in natura ou congelada) - 30 gr por pessoa- Pimentão vermelho cortado em tiras - 15 gr por pessoa- Mexilhão – 30 gr por pessoa- Camarões grandes - 2 por pessoa- Gomos de limão – 2 por pessoa- Sal- Páprica doce - Colorante

Viagem

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Torre de Agbar Bairro Gótico Sagrada Família

Mosteiro de Monteserrat La Rambla

Fotos: arquivo pessoal

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Modo de preparo- Tempere com sal o frango e os camarões grandes.- Aqueça o azeite numa paella.- Frite os camarões e o pimentão, retire e reserve para decorar.- no mesmo azeite, doure o frango.- Adicione a vagem, tempere com páprica e junte o tomate batido. Deixe cozinhar por dois minutos.- Adicione a lula e o camarão pequeno. Cozinhe por 5 minutos.- Coloque a água e deixe ferver por 15 minutos.- Junte o colorante alimentício e tempere com sal a gosto.- Adicione o arroz em cruz e cozinhe em fogo forte por 10 minutos. Abaixe o fogo e cozinhe até secar.- Decore com os mexilhões, o pimentão e os cama-rões grandes.

Observação: o principal ingrediente da paella é o arroz. Preocupe-se em dar sabor a ele, e não com o tamanho dos camarões.A Paella está pronta para servir!

Receita dos Chefs Mireia Vila Garcia e Mário Augus-to Ott - Restaurante La TascaAv. Carinás, 592 – Moema – São Paulo – SPTel.: (11) 2308-1091www.restaurantelatasca.com.br

Que tal partimos para uma sobremesa? Conheça a Natillas (uma variação da crema catalana).

Natillas

Ingredientes- 1 1/2 L de leite- 9 gemas- 85 g amido de milho- 450 g açúcar- 1 pau de canela- Raspas de limão

Modo de preparo- Misturar todos os ingredientes e levar ao fogo numa panela até engrossar.- Deixe esfriar. levar à geladeira por no mínimo, 3 h. Servir gelado.- Rendimento: 15 porções

Receita do Chef Luiz MacedoRestaurante MaripiliR. Alexandre Dumas, 1.152, Santo Amaro, São Pau-lo-SPTel.: (11) 5181-4422www.maripili.com.br

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Parque Güell arquivo pessoal

Page 62: Revista ELEGANT

Viagem

ocê já pensou alguma vez na vida em fazer um intercâmbio? Se você já fez um, vai re-viver algumas doces lembranças por alguns

minutos. Se você já teve vontade de fazer, advertimos que ler essa matéria até o final traz sérios riscos à sua conta bancária.

Viajar, estudar, se divertir... Intercâmbio: a possibilidade de viver uma experiência inesquecível

V Intercâmbio cultural tem várias definições, mas pode ser resumido em: você deixar a sua cultura de lado e viver por um tempo determinado em uma cultu-ra diferente. Conhecer lugares, agregar conhecimen-tos e viver experiências que no futuro servirão para ilustrar o livro que contará a sua história de vida.

Melissa Correia: Au Pair por 5 anos nos Estados Unidos

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por Leidinara Batista

arquivo pessoal

Page 63: Revista ELEGANT

Quando se pensa em passar uma temporada fora do país é preciso ter consciência de que deverá ir com a mente aberta para novidades. E isso não é difícil, se você pensar que quando viajamos, ficamos mais propícios às novidades, temos mais facilidade em fa-zer amizades e em conhecer o novo. Não ter receios é quase impossível, pois você está indo rumo ao desco-nhecido, mas ter um bom jogo de cintura para o que vai encontrar lá fora é fundamental. Cirena de Souza Valiati, diretora da agência Experimento de Curitiba, conta que os principais receios de quem procura pa-cotes de intercâmbio são o medo do que é diferente e da comunicação. “No entanto este novo idioma, nova cultura e a aprendizagem em situações reais do dia a dia fazem com que o intercambista reveja seus valo-res, estabeleça fortes vínculos de amizade, respeite as diferenças e amadureça”, afirma ela, que conta que geralmente quem procura a agência está em busca de aperfeiçoamento do idioma e de uma experiência in-ternacional.

Para a publicitária Ana Paula Almada, 22 anos, o grau de dificuldade depende da maneira como você encara as adversidades. Ana fez seu primeiro inter-câmbio aos 17 anos, passou o ano de 2005 nas Filipi-nas. Gostou tanto que repetiu a experiência em 2009, só que dessa vez na Califórnia. “Na Ásia as pessoas são mais conservadoras, já no caso dos Estados Unidos não tive dificuldade alguma, mas talvez porque eu já tivesse passado pela experiência antes”, reflete ela.

Para Melissa Correia, 31 anos, que foi para os Estados Unidos através do programa de Au Pair, as principais dificuldades foram se acostumar com o frio e a comi-da. “A comida era muito sem sal, sem sabor e o frio era demais. Teve um dia que sai para andar e me agasalhei bem, com exceção das pernas (fui só de jeans, sem meia-calça). Voltei para casa com as pernas queima-das de frio, me arderam por uma semana”, relembra ela.

O programa de Au Pair permite que as jovens de 18 a 26 anos morem num determinado país, traba-lhando como babá e estudando. Ao final de cada se-mana recebe-se uma remuneração. “Eu fui em janeiro de 2005. Fui primeiramente para ficar um ano com a mesma família, mas estendi para dois anos depois de ficar com eles 9 meses. Eles gostavam tanto de mim que decidiram até ter mais um bebê quando eu deci-di ficar”, conta Melissa, que estendeu sua temporada para cinco anos e hoje é analista de marketing e pro-fessora de inglês. “Após os dois anos como Au Pair, eu decidi ficar. Troquei meu visto e fiquei por mais três anos. Fiz outra faculdade, trabalhei, viajei, e cansei. Aí voltei para o Brasil, para começar a minha vida de “gente grande”, finaliza ela.

É possível também conciliar os estudos de idiomas com trabalho, como fez a Ana, que em seu segundo intercâmbio trabalhou numa estação de Ski nos Esta-dos Unidos. “Meus amigos haviam participado de um programa de final de ano em 2009 e adorei ouvir as

Ana Paula Almada: Conciliou estudo com trabalho remunerado nos Estados Unidos

Daniela Böhm: Conquistou bolsa e estudos na Croácia

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arquivo pessoal

arquivo pessoal

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histórias. Então em 2010 quando resolveram repetir a experiência, decidi participar. Em pouco tempo já es-távamos a caminho da Califórnia. Moramos em uma ci-dade pequena chamada Truckee, que fica bem no nor-te da Califórnia. Ao nosso redor, floresta, montanhas e neve, muita neve. Trabalhava numa cafeteria da esta-ção de esqui. Nossa montanha era pequena, mas nos dias de folga, ganhávamos ingressos para fazer ski e snowboard em montanhas próximas”, conta ela.

Outra opção para morar fora demanda um pouco mais de sorte, são as bolsas de estudos. A publicitária Daniela Böhm, 31 anos, passou por essa experiência em 2009, conquistou uma bolsa de estudos na Croá-cia, onde ficou por oito meses. “A Croácia é linda, rús-tica com um povo mais reservado, mas com cidades e reservas naturais fascinantes”, indica ela, que é fã de intercâmbio. Em 2006 passou um ano em Madrid e tem doces recordações da rotina que vivia. “Quando se está em outro país todo dia temos algo novo espe-rando do lado de fora de casa, um lugar, uma pessoa, uma comida, um costume diferente do nosso, é um aprendizado diário”.

Outro fator que pode maximizar o seu rendimento no estudo do novo idioma é o tipo de acomodação es-colhido. São várias as opções: se você é jovem e vai em busca de festas e diversão (além dos estudos, claro), as residências estudantis são perfeitas. São aparta-mentos locados pela escola para vários alunos estran-geiros, então você convive com pessoas de diversas nacionalidades e o clima é sempre de festa. Mas se

você prefere mergulhar mais na rotina do país em que está visitando, as casas e famílias (chamadas de Host Families) são a melhor oportunidade. Uma família lhe recebe como se fosse um filho e além de vivenciar mais horas falando o idioma, você participa das atividades da casa e conhece com mais detalhes o dia-a-dia de uma família nativa. Ambas as escolhas, apesar de dis-tintas na essência, proporcionam momentos únicos.

Quando eu disse no inicio que sua conta bancária corria algum risco estava me referindo ao momento em que você precisa pagar por esse sonho. Os preços variam muito conforme o destino, mas para se ter uma noção, o investimento para um curso de 4 semanas no Canadá, por exemplo, fica em torno de CAD$ 1800 (com acomo-dação e refeições, sem a parte aérea). Já o programa de Au Pair sai mais em conta, cerca de R$ 1000,00.

Independente do tempo vivido em outro país, ou do dinheiro investido, o balanço final é quase unânime.

“Fazer um intercâmbio é deixar o teu mundo para conhecer outro. É um privilégio e uma experiência única!”, resume Daniela. “O período nos Estados Uni-dos foi o de maior crescimento emocional e cultural da minha vida. Intercambio deveria ser obrigatório para todo mundo”, afirma Melissa. “Fazer um intercâmbio é a melhor oportunidade de crescer, amadurecer e vi-ver intensamente. Respire fundo e pule de cabeça, vai ser uma das melhores coisas que você já fez na vida”, finaliza Ana Paula.

DiCAS PARA QueM QueR FAZeR uM inTeRCÂMBiO

•Visto:paraestudarempaísesdaEuropa(excetoIrlanda,ReinoUnido,Islândia,NoruegaeSuíça)não é necessário visto para uma permanência de até três meses. •Planosdesaúdecomcoberturanoexteriordevemseradquiridosantesdesairdopaís.•Acomodação:existemváriasopçõesdemoradia,porissoéprecisoescolhercomcuidadootipode alojamento que mais lhe agrada: Casas de família, alojamento estudantil, internatos, imóveis ou hotel.• Voluntariado: alguns países permitem intercâmbio com voluntariado. Uma oportunidade deaprender um novo idioma trabalhando com entidades sociais ou ligadas à preservação do meio am-biente.•Sevocêresolverfazerumagraduaçãooucursosdeespecialização,quandoregressarsaibaqueexiste um processo de validação dos diplomas, tanto de nível fundamental, médio ou superior.•Sevocêémulherentre18e26anos,podeconciliaroestudocomtrabalhodebaixocusto.SendoAu Pair, você mora com uma família americana enquanto conhece uma nova cultura, estuda e tem um trabalho remunerado.

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odo mundo já ouviu falar que agosto é o mês do cachorro louco. Porém, quase nin-guém sabe qual a origem dessa expressão

(ou mesmo parou para pensar sobre o assunto). Muitas das expressões idiomáticas que usamos no dia a dia são assim: todo mundo as repete, mas não dá para saber de onde elas vieram e nem se seu sig-nificado original é o mesmo de hoje.

A língua inglesa também tem expressões idio-máticas – os idioms – e muitas delas, como a nossa sobre o mês de agosto, envolvem animais. Algu-mas dessas expressões são facilmente identifica-das, porque são traduções quase literais de frases que usamos em português. Outras, entretanto, são difíceis de entender, principalmente porque se re-lacionam com questões mais culturais do que lin-guísticas.

Assim, é fácil entender o seu buddy (amigo americano) quando ele diz que tem um irmão que é o black sheep (ovelha negra) da família e se meteu numa enrascada porque the curiosity killed the cat (a curiosidade matou o gato).

A propósito de gatos, os bichanos dos países de língua inglesa têm nove vidas (the cat has nine lives), enquanto os nossos precisam se contentar com duas vidas a menos. Talvez lá eles precisem das vidas extras já que, quando se quer dizer que há mais de uma maneira de se fazer alguma coisa, a expressão é de que há mais de um jeito de tirar a pele de um gato (there’s more than a way to skin a cat).

Há idiomas que têm significado semelhante às expressões em português, mas com animais dife-rentes em ação. Os dois coelhos mortos com a ca-jadada se transformam em dois pássaros que levam uma pedrada (kill two birds with one stone). A gota que transborda o copo vira a palha que quebrou as costas do camelo (the straw that broke the camel’s back). Pode haver, ainda, modificações mais radi-cais: se a gente diz que está chovendo canivetes

em dia de temporal, o seu old chap (amigo inglês) diria que está chovendo cães e gatos (it’s raining dogs and cats).

Como podemos ver, para falar bem um idioma é preciso, além de ser bilíngue, ser bicultural. Ou seja, não basta ter um bom conhecimento de voca-bulário e gramática, mas também é preciso conhe-cer as diferenças culturais entre as duas línguas. Só assim para saber a razão pela qual, em inglês, coloca-se a carroça na frente dos cavalos, e não dos bois (put the cart before the horses) e que não se acerta na mosca, e sim nos olhos do touro (hit the bull’s-eye).

As expressões idiomáticas são ricas porque tra-zem em si o conhecimento popular dos falantes de um idioma. Muito mais poderia ser falado sobre o assunto, mas não dá para ficar aqui indefinida-mente ou, como se diz em inglês, até que as vacas voltem para casa (until the cows come home).

Quanto ao cachorro louco, descobri que as cadelas tendem a entrar no cio em agosto. Logi-camente os cães ficam mais próximos um dos ou-tros para procriar, e isso facilitaria a transmissão do vírus da raiva, aumentando os casos da doença em agosto. Felizmente, as campanhas de vacina-ção antirrábica tornaram a expressão apenas uma curiosidade histórica e linguística.

Cachorro louco e outros bichosT

Viagem

AlexandreBöhm

Professor de idiomaswww.tradutore.com.br

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Page 66: Revista ELEGANT

Economia

ocê conhece a história da Chapeuzinho Ver-melho? Se a resposta for não, pare imediata-mente de ler este texto. Você tem três opções:

ir conhecê-la e voltar a ler esta coluna, simplesmente desistir e virar a página ou continuar a ler e não enten-der nada (mas, sinceramente, acho pouco provável que alguém não conheça tal história). O ramo dos investi-mentos é parecido com a história da Chapeuzinho, mas com algumas ressalvas. Focaremos o meio da história: o lobo mau, o caminho mais longo e o caminho mais curto. A diferença é que, em vez de o lobo lograr a Cha-peuzinho e se disfarçar de vovó, nesta história aqui ele pode atacar a menina no meio do caminho.

O lobo nada mais é do que o mercado. De fato, ele pode influenciá-lo a seguir o caminho mais curto e arriscado. Porém, quem possui o controle de assumir a decisão é você. Durante a vida, todos nós passare-mos por várias escolhas conflituosas. A Chapeuzinho precisou optar por um dos caminhos, e nós também o faremos, mas em várias ocasiões. Lembra-se da es-colha no começo deste texto? Se você não conhecia a história, você escolheu uma das três opções. Econo-micamente falando, essas “escolhas conflituosas” são denominadas tradeoffs. Isto é, você está abrindo mão de algo para ganhar outro.

Para realizar um investimento, você passará por inúmeros tradeoffs, e é aqui que entra o caminho lon-go, o caminho curto e o nosso lobo mau. Peguemos como exemplo a escolha de uma profissão. Grosso modo, o ser humano um dia deverá optar por um dos caminhos: entrar para uma faculdade e percorrer um longo e árduo caminho (caminho longo, porém mais seguro) ou não realizar uma graduação e tentar ganhar dinheiro de qualquer outro modo (caminho curto, po-

rém muito mais arriscado). Dentro desse contexto, há o lobo: o mercado. É ele que determinará quem conse-guirá completar qualquer um dos caminhos. E o mer-cado, atualmente, está extremamente seletivo.

Pouco tempo atrás a opção do curto caminho não era tão arriscada como hoje. Existem muitos casos de pessoas que não fizeram faculdade e conseguiram ob-ter excelente status profissional. Quer melhor exem-plo do que os jogadores de futebol? Poucos conseguem tornar-se o que realmente pretendem. O jogador do Santos, Neymar, é um grande exemplo de quem teve sucesso ao fazer a opção pelo caminho curto. Com 18 anos de idade, o jogador ganha aproximadamente R$ 150 mil por mês, tem um passe avaliado em mais de R$ 50 milhões. Ele conseguiu passar pelo lobo, mas quan-tos meninos ainda estão tentando?

Investir no caminho mais longo dá um retorno pra-ticamente certo. É claro que também é preciso empe-nho por parte de quem opta por ele. O mercado está cada vez mais seletivo. O lobo olha frequentemente para o caminho mais longo com uma fome voraz. Não é à toa que o setor educacional cresceu nos últimos anos. Cada vez mais pessoas optam pela faculdade, pois há grandes chances de esse investimento dar um retorno financeiro e profissional de acordo com as suas expec-tativas. É por isso que hoje não basta apenas se formar, mas ter qualificação e ser ótimo profissional.

Quem investe quer retorno, independentemente do caminho a ser escolhido. Portanto, quando você passar por um tradeoff, analise minuciosamente suas opções. São diferentes circunstâncias que nos fazem escolher o que achamos ideal. O exemplo dado foi re-ferente ao plano profissional, mas a teoria vale para tudo: do horário em que você decide acordar (dormir até mais tarde e descansar ou dormir pouco e ir para a aula?), até o quanto de dinheiro você quer investir em ações (investir muito ou investir pouco dinheiro?). Você sempre estará abrindo mão de uma coisa para obter outra.

Esteja atento. Se o caminho escolhido não der cer-to, você ainda pode optar por outros caminhos. Seja por um lado ou pelo outro, você estará correndo riscos. E é preciso correr riscos. É o tamanho deles que está em jogo. A Chapeuzinho optou pelo caminho curto, mas ela não estava suficientemente equipada para comba-ter o lobo em um eventual ataque. Esteja preparado.

O tradeoff da Chapeuzinho Vermelho

V

Lucas KotoviczEspecialista em Economia

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Page 67: Revista ELEGANT

oje em dia, está cada vez mais claro para as pessoas que tudo é venda. Para poder realmente conduzir uma negociação,

não se deve ser apenas um vendedor, mas um pro-fissional de vendas.

Um detalhe importante: não podemos esquecer que antes de ser um bom vendedor, devemos tam-bém ser um bom negociador. Isto é um processo de mão dupla, cujo objetivo é chegar a um acordo mútuo sobre necessidades e opiniões divergentes. Negociar significa persuadir.

“Lembre-se não apenas de dizer a coisa certa,

na hora certa e no lugar certo, mas também, o

que é ainda mais difícil, de não dizer a coisa errada no momento

errado.”Benjamin Franklin

A negociação “ganha-ganha” é a maneira mais rápida de alcançar o seu objetivo. Envolve sensibi-lidade, compreensão, atenção, paciência e habili-dade.

Muito antes de saber negociar, devemos saber nos comunicar. Isso mesmo. Já dizia o Chacrinha: “quem não se comunica se trumbica”. Para comu-nicar-se bem, e de maneira simples, você deve ob-servar qual das três formas sensoriais o seu recep-tor possui: visual, auditiva ou sinestésica.

Visual: aquele que se comunica com os outros em forma de figuras ou rabiscos.

Auditiva: pessoa que utiliza o som (voz) para entender melhor.

Sinestésica: pessoa que pode ver cores quando ouve um som, ou pode sentir o gosto das palavras. A estimulação de um sentido.

Como posso entender isso na hora da minha ne-gociação? Observe:

* Se ele gosta de mostrar em figuras, rabiscos ou gráficos, tenha certeza de que ele vê as “coisas” com mais clareza. Você pode fortalecer com frases de efeito a sua atenção. Exemplo: veja o que venho lhe mostrar.

* Se ele gosta de falar muito e utiliza apenas a voz como ferramenta de comunicação ele é audi-tivo. Você pode capturar a sua atenção, dizendo: estou ouvindo o que o senhor diz.

* Se ele prefere refletir a conversa com gestos e emoção, é sinestésico. Pode prendê-lo sendo es-pelho do que ele faz (imitando os mesmos gestos).

Seguindo estes passos, você pode aprimorar, não só suas habilidades de vendas como também expandir seus negócios. Fique atento!

Na próxima edição conheça mais sobre negocia-ção. Até lá.

Dicas de um profissional de vendas

H

Negócios

Oscar MolinaProfissional de Vendas e

Bacharel em Administração

Élégant 67

Page 68: Revista ELEGANT

Exopolítica

essa edição, vou direto ao ponto: como você pode utilizar o Calendário Maia para conquistar o sucesso na sua vida?

A natureza está programada para dar-lhe isso, ou in-tensificar. Basta que você direcione a sua atenção às diferentes qualidades de energia que impulsionam a vida todos os dias por meio das Trecenas. Os Maias possuem uma tabela energética que descreve 20 qua-lidades diferentes de energia, os 20 signos Maia. Uma energia para cada dia, repetida 13 vezes no decorrer do Calendário Sagrado Tzolkin. Cada um desses 20 signos descrevem um perfil de personalidade diferen-te e influenciam a constituição da personalidade das pessoas nascidas sob eles.

Seu GuiA De eVOLuÇÃO PARA eSSA ViDASeu signo Maia pode ser compreendido tanto como

uma descrição da sua personalidade; sua intenção para essa vida como sua função no processo de evolução da consciência coletiva. Cada pessoa possui seu próprio “plano de voo na vida” ou “projeto de evolução para a própria consciência”. O que os Maias sabiam e sabem até hoje é como utilizar esses processos naturais para torná-los mais intuitivos, que é uma consequência

natural, uma vez que você passa a prestar atenção nos mecanismos que guiam INCONSCIENTEMENTE suas escolhas e decisões todos os dias! A partir dessa edi-ção, irei guiá-lo a conhecer a sua identidade Maia, seu signo Maia, e como sintonizar-se com a energia que favorece assustadoramente a sua vida, assim como a consciência coletiva.

TReCenA DA TeMPeSTADe – iníCiO: SeXTA-Fei-RA, 13 De AGOSTO De 2010

Eu ia colocar nessa edição a tabela para você mes-mo descobrir o seu signo Maia, porém, a atual Trecena está a todo gás e mexeu os pauzinhos na transforma-ção pessoal de um grande companheiro e eu dedico essa edição a ele. A atual Trecena é a Trecena da Tem-pestade, e iniciou-se na sexta-feira treze. O principal objetivo desse ciclo natural de transformação é lavar o ego, preparando-o para uma nova consciência, uma purificação. A Trecena da tempestade pode ser vista como uma força dinâmica de mudança que irá pre-parar você para a Trecena da Estrada, arrancando de você o tipo de consciência que lhe desfavorece em seu próprio aprendizado, em sua própria evolução. Na se-gunda-feira, dia dezesseis, a Trecena estava na etapa de ESTABILIZAÇÃO da manifestação dessas caracterís-ticas que acabei de descrever, sob a regência do signo do VENTO, que tem o papel de comunicar, informar, divulgar a manifestação da Trecena, como uma carta de demissão, uma rescisão de contrato etc.

lANÇAMENTOEm breve você terá bastante material de estudo

disponível na internet. O site está em desenvolvimen-to e tratará tudo o que você precisa para tornar-se um legítimo mago do seu destino. Aguarde! Boa intuição pra você! Para encomendar uma leitura Maia Pessoal, ligue (41) 3521-6449.

Tenha sucesso na vida

N

Marcos [email protected]

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garantia legal para produtos não duráveis, alimentos e cosméticos, por exemplo, é de trinta dias. Isso significa que, durante

esse prazo, poderá o consumidor realizar qualquer reclamação quanto à qualidade e quantidade dos produtos. Em se tratando de produtos duráveis, que possuem maior durabilidade, como os eletro-domésticos e móveis, o prazo para a reclamação é de noventa dias.

Esses prazos poderão ser maiores em decorrên-cia de contrato celebrado entre as partes. Normal-mente, eletrodomésticos e demais produtos du-ráveis costumam ser garantidos pelo prazo de um ano. Veículos costumam ser garantidos por prazos que superam dois anos. Surge, então, a dúvida: o prazo de garantia legal deve ser somado ao prazo de garantia contratual?

Para dirimir essa questão, costumam os termos de garantia mencionar que o prazo de um ano, cor-respondente à garantia contratual, engloba o perío-do de garantia legal. Se não houver disposição nes-se sentido, o entendimento que vem prevalecendo é o de que os prazos devem ser somados, ou seja, sendo de um ano o prazo de garantia contratual, será a garantia total de um ano e noventa dias, cor-respondente à soma dos prazos de garantia legal e contratual. Isso quando não houver disposição em sentido contrário no termo de garantia.

Uma coisa é certa: mesmo que o fornecedor não conceda garantia, qualquer produto durável adquirido em uma relação de consumo, ainda que usado, tem garantia de noventa dias.

Se comprarmos alimento com prazo de validade vencido, porque, infelizmente é muito comum a co-mercialização de produtos nessas condições, pode-mos reclamar no prazo de trinta dias, porque se trata de produto não durável. A reclamação pode ser feita perante o vendedor ou fabricante, que precisa resol-ver o problema no prazo máximo de trinta dias.

Caso o automóvel usado venha a apresentar problemas, temos o prazo de noventa dias para re-clamar, porque se trata de produto durável. Muitos fornecedores, irregularmente, concedem garantia tão-somente para motor e câmbio. Isso não é corre-to, muito embora o consumidor não possa preten-

der que um veículo usado tenha a mesma garantia de um novo. Dependendo do tempo de uso do veí-culo, é natural que determinadas peças tenham se desgastado. Esse desgaste natural das peças não pode ser invocado pelo consumidor, porque este adquire o produto no estado em que se encontra, ou seja, usado.

Avaliada a questão caso a caso, é possível recla-mar de outras peças de veículos usados, dentro do prazo de garantia de noventa dias, ainda que esta tenha sido restringida a motor e câmbio.

O importante, sempre, é que o consumidor efe-tue a reclamação dentro do prazo de garantia, 30 ou 90 dias, em se tratando de garantia legal, ou no prazo convencionado de garantia contratual. Ainda que a reclamação seja feita no último dia do prazo, terá o fornecedor que saná-la. Se este o fi-zer substituindo peças, passará o consumidor a ter direito à garantia do conserto que, por ser durável neste caso, é de noventa dias também.

É ônus do consumidor comprovar a reclamação pe-rante o fornecedor. Isso significa que terá que guardar o comprovante da entrada do produto para conserto e, depois, o comprovante do reparo feito. Isso é essen-cial a fim de que possa exigir os seus direitos.

Para que não tenha que decorar esses prazos, é melhor fazer a reclamação assim que o problema ocorrer, sempre documentando a reclamação por protocolo ou carta com aviso de recebimento. Dian-te da resposta negativa, poderão ser procurados o PROCON e os Juizados Especiais Cíveis. O importan-te é reclamar logo e comprovar a reclamação.

Reclamando no prazo de garantia

A

Direito

Maicon Guedes

AdvogadoMestre em Direito - UFPRDoutorando em Direito -

Universidad de Buenos Aires [email protected]

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Tecnologia

á algum tempo atrás, ficar em casa jogando videogame era sinônimo de sedentarismo, mas hoje em dia, a visão sobre o assunto

mudou. Se divertir e praticar atividade física ao mes-mo tempo é possível. E para isso, a tecnologia age em nosso favor. A sensação do momento é o videogame Nintendo Wii, o aparelho possui controles sem fio que permitem a liberdade de movimento dos jogadores, fazendo com que interajam com os jogos. As opções de entretenimento que o Wii possui estão longe de ser convencionais. Partidas de tênis, lutas de boxe, re-gência de orquestras, pista de dança, fazem com que você movimente o controle da mesma maneira que o personagem do jogo deve fazer. Portanto, passar ho-ras brincando com esse game ajuda a movimentar o corpo e é um tipo de atividade física.

Se você gostou da ideia de ficar em forma, não espere para começar a jogar, porém não esqueça que para exercitar-se com segurança é indispensável a ajuda e um profissional adequado. “Todo exercício,

desde o lúdico como no ensino da Educação Física escolar, ao treinamento de alta performance voltado para competições, deve ser supervisionado por um profissional qualificado, caso contrário existe o risco de lesão, que pode variar de uma simples dor muscular até uma lesão muscular mais séria”,explica o personal trainer Paulo Vicente.

O jogo é um belo passo para o início de uma vida mais saudável, mas utilizar somente do game para atingir objetivos como emagrecer e modelar o corpo, não é apropriado. “Qualquer tipo de treinamento deve ser progressivo em seus graus de dificuldade, só assim o corpo pode sofrer as adaptações necessárias, com a devida segurança para o alcance dos objetivos”, es-clarece Paulo Vicente. Mas a coragem para iniciar al-gum tipo de exercício mais sério, sempre é difícil, pois exige disciplina e comprometimento, por isso, o Nin-tendo Wii é ótimo para dar um empurrãozinho. “Para pessoas sedentárias o sistema irá promover benefícios quanto ao condicionamento físico”, explica o perso-

Diversão e saúde de mãos dadasH

por Jéssica Tokarski

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Paciente em reabilitação com Nintendo Wii.

divulgação

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nal Marcelo Kryczyk.Se o videogame for utilizado da maneira corre-

ta, só trará benefícios. Movimentar o corpo de forma lúdica e divertida, melhorando a qualidade de vida e se tornando uma pessoa mais saudável, quer coisa melhor? Falando em saúde, são muitas as vantagens que o Wii possui neste campo. Hospitais conceituados estão usando o sistema como método de recuperação para seus pacientes, especialmente na área da fisiote-rapia. A ideia surgiu no Canadá e como surtiu ótimos efeitos, está sendo exportada para outros países, in-clusive para o Brasil.

O Hospital Vita, em Curitiba, é um exemplo da uti-lização do aparelho em prol da saúde. “Pode-se utili-zar a Wii-Reabilitação para qualquer doença que exija a movimentação do paciente, ou seja, para condicio-namento cardiovascular, para ganho de equilíbrio, de fortalecimento e amplitude de movimento de cada articulação”, conta o fisioterapeuta responsável pelo projeto no hospital, Dr. Esperidião Aquim. Além da re-abilitação, outro fator muito importante que o console pode proporcionar, é a parte da animação e da alegria do paciente. “Com o próprio entusiasmo da pessoa, já

é concedida uma melhora a cada sessão, pois ela con-segue vencer o desafio de enfrentar a si mesmo. Eles tentam cada vez mais melhorar a sua movimentação e ganhar mais pontos, já que o videogame consegue propor este retorno”, explica o fisioterapeuta.

E engana-se quem acha que essa história de vide-ogame e jogos tecnológicos é coisa só de jovem. Mui-to pelo contrário, o diferencial do Wii, é que ninguém consegue resistir à diversão que ele proporciona. Desde crianças, até idosos, o game é uma febre e vem con-quistando cada vez mais adeptos. “Achávamos que este novo método de interação fosse muito avançado para os idosos, mas chegamos à conclusão de que nós os subes-timamos demais. Todos os que utilizaram o videogame, aderiram muito bem ao tratamento. E por muitas vezes, se saíram até melhores que alguns pacientes mais jo-vens. Não foram poucos os que falaram que gostariam de ter um desse em casa ou até os que compraram o seu para brincar com os netinhos”, narra Dr. Aquim.

Se você ainda não experimentou essa sensação, está esperando o que? Vá correndo comprar o seu Wii e combata o sedentarismo com responsabilidade, ale-gria e prazer.

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Tecnologia

uitas vezes, não sabemos o que fazer quando estamos diante do computador com um pouco de tempo livre. Você vai

descobrir aqui que existem alguns sites bem interes-santes na Internet. Para começar, eu indico uma rede social e um site que, apesar de não ter conexão ne-nhuma com o primeiro, tem tudo a ver.

O primeiro chama-se: lastfm (www.lastfm.com)O que é?O lastfm é uma rede social musical. Nela, você

pode ouvir músicas on-line (algumas, apenas tre-chos), baixar músicas disponibilizadas gratuitamen-te, e também um aplicativo que lhe ajudará a intera-gir com o site.

Como é essa interação?Após baixar e instalar o aplicativo, escolha o player

(Windows Media Player, Winamp, iTunes, etc.) que mais utiliza para ouvir canções em seu computador. Ele vai enviar dados da sua playlist e montar uma ta-bela com os artistas que você escuta, também vai su-gerir cantores parecidos com aqueles que você ouve. Depois de certo tempo utilizando o programa, você

conseguirá observar: as músicas que você mais ouve, qual é seu cantor preferido, qual canção você ouviu mais vezes, etc. No entanto, uma das coisas mais inte-ressantes desse site é que ele corrige o nome da músi-ca ou do artista, caso tenha erro nas “tags” originais do arquivo que está em seu computador.

Por se tratar de uma rede social, ele compara sua tabela com a de seus amigos e mostra se há compatibi-lidade musical entre vocês apresentando-a em níveis. Lá também se pode interagir com pessoas que você não conhece, mas que possuem um gosto musical muito próximo do seu, são os “vizinhos”. Além disso, ajuda a encontrar aquela música que você procura há anos e não sabe o nome. Por intermédio do lastfm, en-contrei várias músicas que gostava quando criança e não sabia o nome.

Uma facilidade que esse site proporciona é a ver-são em português. Com ela, navegar pela página fica muito mais fácil para quem não tem intimidade com a língua inglesa.

O segundo site chama-se: Stereo Mood (Humor Es-téreo) (www.stereomood.com)

O que é?É um site todo em inglês. Mas seu conteúdo é mui-

to interessante, pois ele interage com seu humor. Ao entrar na página inicial, é possível observar algumas palavras que significam diferentes humores. Clicando na palavra que corresponde ao seu temperamento no momento, o Stereo Mood fornece uma lista de músi-cas compatíveis com essa informação, que você pode ouvir on-line.

Por meio desse site, descobri canções que nunca ouviria, mas que são realmente boas. Descubra você também!

Ociosidade tecnológica

M

JRmilekWeb Designer, especialista em Tecnologia

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Dicas do que fazer quando se tem um tempo sobrando em frente ao PC

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Produtora: Wilma Taurino (Modernittà Eventos)Modelos: Stephani Haluch e Caio BelliMaquiagem e Cabelo: Wagner AmadeiFotografia: Alex JanzenFigurino: eder Fernandes

Aconteceu

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Aconteceu

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Seleção Models in evidence 2010, na Wyn Lounge no dia 18 de julho, a Modernittà eventos, da produtora Wilma Taurino, realizou o coquetel de lançamento e seleção de new faces, no espaço de evento da Wyn Lounge. O evento tinha como objetivo selecionar 12 modelos com potencial para trabalhos publicitários. A Modernittà fechou parceria com a Revista Élégant, do grupo Beto Ferreira, na qual irá divulgar os vencedores. Confira as fotos abaixo:

Angelica Gallardo

Karla Fernanda

Rodrigo Hecker

Anna Carolina

laila Catani

Terry Medina

Joaquim Zaiatz

leticia Tavares

Willian Modesto Luiz Junior

Fotos: Davi Santos

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Relação dos participantesdo Models in evidence 2010Michael Zuge, Bárbara Carolina, Willian Cordeiro,Tatiane Oliveira,Charles Maycon, Amanda estegues,Joaquim Zaiatz, Angélica Gallardo,Diego Fernandes, Lana Carvalho, Bruno Ri-cardo, Letícia Sales, Gustavo Falarz, Samara Gomes, Rodrigo Hecker,Pamela Mitiko, Diego Harmuch, Eduarda Struck, Ter-ry Medina, Letícia Tavares,Mayko Cubis, Mônica Druzyk, Caio Belli, Karla Fernanda, Luiz Junior, Thayna Thuana, Fernando Griebel,Kamila Alves, Marco Aurélio, Stephani Haluch, Thia-go Reis, Bruna Theulen, Diego Assis, Anna Carolina, Tomas David, Paula Thaisa, Willian Modesto, laila Catani, Edicleiton Fagundes e Tânia Gonzaga.

Ao lado do diretor da revista Élégant

Amigos e seu esposo Wolney

Produtor Wagner, estilista Eder, casal vencedor e Beto Ferreira

Seus colaboradores: Cesar(coreógrafo), Davi(fotógrafo) e leandro(cinegrafista)

Fotos: Davi Santos

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raticar o bem é uma forma de gerar boas energias em nossa vida. O segredo para essa prática se tornar algo com efeitos be-

nefícos para qualquer pessoa é: quando estender a mão não mostre o rosto.

Existe muita gente que pratica o bem, mas es-pera o reconhecimento de quem recebeu a ajuda, o universo na maioria das vezes não funciona assim. Quando se espera reconhecimento de quem rece-beu a ajuda, pode vir na verdade uma boa decep-ção. Esta decepção tem feito com que muita gente se afaste deste tão importante principio de evolu-ção da energia positiva.

Praticar o bem é como construir um caminho pelo qual talvez nunca vamos passar, mas este caminho servirá de instrumento para nos tornar uma pessoa melhor em algum ponto primordial de nossa vida.

Não espere gratidão no ato de sua atitude quando fizer algo que possa beneficiar de alguma maneira uma pessoa que necessita de ajuda. Agir no caminho da bondade; da caridade; do perdão e da compreensão faz parte de nosso manual interior e são componentes que não combinam com expec-tativas de reconhecimento.

Por mais difícil que seja acreditar, existem leis do universo que atuam e funcionam indepen-dente de se ter ou não certeza sobre elas. A lei do bem é uma delas. Caso você queira ou não, quan-do praticar uma ação voltada ao Bem uma luz a mais vai estar pronta para iluminar o seu cami-nho, não onde o Bem foi praticado, mas em algu-ma parte muito distante deste local. Numa parte onde talvez seja a sua vez de receber algo de Bom num momento onde seu coração e sua mente não estejam preparados para atuar com plena ener-gia, ali o Bem que você praticou no passado, vai se transformar em impulso para suas realizações no futuro.

Quando estender a mão não mostre o rosto

P

Cesar Romão Escritor e consultor organizacionalwww.cesarromao.com.br

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Motivação

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ensar no real. Admirável contexto daquilo que nomeamos vida. Entre concordâncias e divergências a respeito do conceito de rea-

lidade, a única certeza são as infinitas possibilida-des que cada indivíduo produz na sua consciência. Mas como compreender os pensamentos de outrem? Talvez, uma das pontes sobre esse abismo enigmáti-co que é o pensamento humano, seja o livro. Nele, o autor constrói com palavras aquilo que nos é subje-tivo, ou seja, a literatura, em seus diversos gêneros, é a representação da realidade por outro ponto de vista, processo esse que amplia o horizonte de com-preensão do leitor sobre sua própria natureza.

Falar sobre a importância da leitura não é as-sunto novo, pelo contrário, há muito se debate a indispensável presença do livro na formação de cidadãos conscientes, aptos a compreender e transformar o mundo em que vivem. Porém, com o advento de novas tecnologias da informação, como a internet, essa discussão volta à tona, pois os processos de leitura estão em constante trans-formação. As novas gerações vivem a snack cultu-re, aquela “cultura em pedaços”, com mensagens breves e consumidas de forma instantânea, como

grande parte do conteúdo da rede mundial. Por-tanto, faz-se necessário questionar até que ponto o acesso ilimitado à informação é o suficiente para a formação do conhecimento.

É preciso dizer que o avanço tecnológico dos meios de comunicação digitais é importante para a democratização da cultura. Por outro lado, com a mesma rapidez com que novas informações são disponibilizadas e consumidas na rede, tem se per-dido o hábito de reflexão e introspecção que um livro permite. Esse momento de exercício mental é importante para que possamos projetar imagens, sentimentos e novas possibilidades proporciona-das pela leitura. Dessa maneira, temos elementos suficientes para desenvolver o conhecimento, que é diferente da mera obtenção de informações sem um propósito de construção do saber.

Se ler é ver o mundo pelos olhos de outra pes-soa, então podemos imaginar o quão interessante e mutável pode ser a nossa realidade na medida em que mergulhamos na literatura. Desenvolver esse costume e contagiar aqueles que nos são próximos a também fazê-lo é um ato de evolução da própria existência.

Nas páginas da vidaA literatura é um processo de aprendizagem e construção do conhecimento. Em frente a um livro, podemos refletir sobre nossa realidade e descobrir novas possibilidades a partir do ponto de vista do autor sobre o mundo.

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Cultura

Juliano Zemuner

livro: A CABANA (2008)Autor: William P. YoungGênero: FicçãoEditora: SextantePáginas: 240Descrição: Num mundo em que a religião parece tornar-se irrelevante, “A cabana” invoca a pergunta - ‘Se Deus é tão poderoso e tão cheio de amor, por que não faz nada para amenizar a dor e o sofrimento do mundo?’ As respostas encontradas por Mack podem surpreender o leitor.

livro: UMA BREVE HISTóRIA DO MUNDO (2007)Autor: Geoffrey BlaineyGênero: HistóriaEditora: FundamentoPáginas: 341Sinopse: Em “Uma Breve História do Mundo”, o autor faz um balanço da fantástica saga da humanidade, magistralmente compilada desde seus primórdios até os frenéticos dias em que vivemos.

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SuGeSTõeS De LeiTuRA

Page 80: Revista ELEGANT

Cultura

praticamente impossível nunca ter lido um gibi da Turma da Mônica, e depois de ler, sempre se quer ler mais e mais. Todo esse

sucesso é fruto de muito trabalho, dedicação e, por que não dizer também, talento. Para saber mais, a Élégant entrevistou quem melhor entende do assun-to: o pai da Turma da Mônica.

Como toda criança, Mauricio também não foi ex-ceção: sempre gostou de desenhar. E não parou por aí, colocou na cabeça que iria se tornar desenhista quando crescesse.

Conquistar seu sonho não foi fácil. Antes de al-cançá-lo, trabalhou em outras funções: fez cartazes

comerciais, datilografou em auto-escolas, foi locu-tor em um rádio do interior e até repórter policial, entre outros. “Até que resolvi partir para a fronteira final: tentar o desenho profissionalmente”, diz o quadrinista.

Seu primeiro personagem dos quadrinhos foi o cãozinho Bidu. Depois vieram os demais. A inspi-ração não podia ser melhor, o desenhista buscou em seus filhos novas ideias para criar personagens, como Mônica, Magali, Do Contra, Nimbus, Marina, entre outros.

Mauricio que no início fazia praticamente o tra-balho todo sozinho pode então contar com a ajuda de

Um bate papo com Mauricio de Sousa

Épor Débora Dornella

80 ÉlégantPrimeira revista publicada, abril/1970A Turma da Mônica

divulgação

divulgação

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mais artistas, aumentando o número de auxiliares na produção de gibis, por consequência dessas criações. “Foi uma delícia ver o negócio prosperar, à custa de muito trabalho, lógico”, ressalta o desenhista.

Depois de todo esse sucesso, Mauricio lançou, recentemente, a Turma da Mônica Jovem, direcio-nada ao público pré-adolescente. A revista ganhou o estilo dos mangás (quadrinhos japoneses) mis-turado à criatividade do quadrinista. E, mais uma vez, o pai da turma da Mônica acertou novamente

na escolha.Com o desenvolvimento do mercado internacio-

nal, reiniciou a produção de animações. “Dentro de um ano deveremos estar em mais de 50 países, com nossos filmes”, diz Mauricio. Além dessa novidade, ele conta que em breve será anunciado o novo Par-que da Mônica.

São mais de 50 anos de carreira que não vão parar por aí. “Vamos chegar aos nossos 60 anos de trabalho mais ativos do que nunca”, conclui o quadrinista.

Élégant 81

divulgação

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Crônica

ra um domingo nublado, quase deprimente. Eu andava sozinho pelo centro da cidade com um vazio interior silencioso. Lojas fe-

chadas. Ninguém nos bancos. Eu nunca fui de parar para observar os artistas de ruas comuns ao lugar, mas naquele momento me faziam certa falta. Quando eu refletia sobre continuar ou não minha jornada espe-rando o inesperado, noto um pequeno amontoado de pessoas gargalhando. Aproximo-me e percebo um pa-lhaço se apresentando. E entre todas as figuras, aquela não me era conhecida. Assisto por alguns instantes e o sujeito ganha mais do que minha admiração. Num do-mingo nublado, quase deprimente, ele me fez sorrir.

O palhaço nasceu numa cidadezinha do interior, mas sua vida começou de verdade 20 anos depois, quando visitou pela primeira vez um grande centro urbano. O então jovem desempregado ficou chocado com o clima pesado e sério de toda uma população que caminhava e seguia sua rotina sem um olhar esperançoso. Mas an-tes que o desespero e a vontade de retornar a sua vida

pacata tomassem as ideias, avistou um amontoado de gente que gargalhava com as graças dos artistas locais. Mais que os próprios artistas, o que conquistou o jovem foram os sorrisos. As expressões de felicidade dos que assistiam tocaram e mudaram para sempre o coração do então aspirante a artista de rua.

O palhaço começou a trazer alegria momentânea às pessoas que passavam pelo centro da cidade. Os trocados que eram entregues em seu chapéu serviam apenas para custear sua vida, não para enriquecimen-to. O verdadeiro pagamento era o sorriso admirado de cada observador. Logo Karcacho percebeu que precisava e podia mais. O mundo era grande. Com um pouco de esforço e força de vontade ele poderia levar aquela alegria a várias pessoas além da fronteira. Jun-tou economias, arrumou sua mochila e viajou.

Durante dois anos, a sensação do palhaço anda-rilho era de ganho mútuo, sorrisos por conhecimen-to. Aprendeu a adaptar-se às diversas culturas para entender onde estava a sensibilidade de cada povo, e então extrair o sorriso desejado. Quando esforço e força de vontade são tirados de letra, o sucesso é ga-rantido. Conheceu milhares de pessoas e lugares. Não era Karcacho que estava ganhando o mundo, era o mundo que ganhava Karcacho. E num momento de suas andanças o palhaço conheceu então seu último novo amigo, um jovem fotógrafo que fizera sorrir.

Não sei quando nem se vou encontrá-lo novamente. Não sei que outras pessoas extraordinárias os meus cami-nhos solitários vão me fazer encontrar. Mas eu me sinto bem em saber que outras pessoas, em outros domingos nublados, quase deprimentes, vão parar para admirar o trabalho do palhaço andarilho. E elas vão sorrir.

O fazedor de sorrisos

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Fernando MadFilósofo e escritor

82 Élégant

arquivo pessoal

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SEXTAS ÀS 13:30 HORASTODA SANTA CATARINA

WWW.BETOFERREIRA.COM.BR

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