Revista do Guará 20

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Setembro de 2014 - n o 20 - Distribuição Gratuita Carlinhos Nogueira Depois de investir pesado na ocupação de áreas verdes e na construção de equipamentos públicos, o ex-administrador quer agora cuidar dos interesses do Guará na Câmara Legislativa Sindicato do Reggae mantém viva a cultura jamaicana + Pesquisa da Codeplan derruba mitos sobre o Guará Conheça os guaraenses que fazem a cena cultural da cidade O ultramaratonista Juvam Palmeira prepara projeto social

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setembro de 2014

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Page 1: Revista do Guará 20

Setembro de 2014 - no 20 - Distribuição Gratuita

Carlinhos NogueiraDepois de investir pesado na ocupação de áreas verdes e na construção de equipamentos públicos, o ex-administrador quer agora cuidar dos interesses do Guará na Câmara Legislativa

Sindicato do Reggae mantém viva a cultura jamaicana

+Pesquisa da Codeplan derruba mitos sobre o Guará

Conheça os guaraenses que fazem a cena cultural da cidade

O ultramaratonista Juvam Palmeira prepara projeto social

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Guará I / DF (Ao lado da Farmácia Pague Menos)

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Revista do Guará4 setembro de 2014

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5setembro de 2014Revista do Guará

Edição Alcir de Souza (DRT 767/DF)

Reportagem e fotos:Rafael Souza (DRT 10260/DF)Lígia Moura (DRT 7858/DF) Endereço:EQ 31/33 Ed. Consei,salas 113/114 - Guará II

Fone: 3381.4181

Fax: 3381.1614

E-mail:[email protected]

Site: jornaldoguara.com

Facebook:facebook.com/jornaldoguara

Impressão: Gráfica Ideal

Circulação: Bancas de revistas, comércio, órgãos

públicos, consultórios médicos e odontológicos, restaurantes, portarias de edifícios comerciais, lideranças co-munitárias e empresariais, autoridades que moram ou interessam ao Guará, Câmara Legislativa, bancada do DF no Congresso Nacional e na Região Ad-ministrativa do Guará.

um produto

jornaldoguara.com /jornaldoguara@JornaldoGuaraDF

10O Sindicato do Reggae, maior acervo sobre Bob Marley do país é do Guará

Preservação da cultura jamaicana

14Ex-administrador quer manter trabalho pela cidade na Câmara Legislativa

Carlinhos Nogueira

18Pesquisa mostra que o Guará é menor do que se acreditava, mas cresce mais que a média do DF

Nem tão grande, nem tão rica

9615 4181Este é o número do WhatsApp do Jornal do Guará

A proximidade com o leitor é uma preocupação constante do Jornal do Guará. Por isso, mantemos contato permanente com os cidadãos do Guará através de nosso telefone, e-mail, Facebook, Twitter e nossa página eletrônica. E agora, você pode mandar mensagens, fotos e vídeos diretamente para o Jornal do Guará através do WhatsApp.

Quem já usa o aplicativo, basta adicionar o nosso número na sua agenda de contatos do telefone e pronto, estará apto a nos enviar qualquer informação.

Mande sugestões, dúvidas, denúncias e qualquer tipo de contribui-ção para o Jornal do Guará. Além de publicarmos nas plataformas eletrônicas, sua mensagem pode virar uma reportagem no jornal semanal. Ajude-nos a fazer um jornal cada vez mais completo para nossa cidade.

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Revista do Guará6 setembro de 2014

Alcir de SouzaPOUCAS&BOAS

EstádioMesmo órfão de um time para torcer – o Clu-

be de Regatas Guará chegou a ser o segundo clube brasiliense de maior torcida, depois do Gama e antes da criação do Brasiliense – o gua-raense pode ganhar um moderno estádio, com a reforma do Cave, que já deveria ter sido ini-ciada no primeiro semestre. O GDF continua garantindo que o projeto da reconstrução do Cave está pronto e a licitação deve ser publica-da nos próximos dias.

A ironia é que o novo estádio, do mesmo ta-manho do atual mas bem mais moderno, no “padrão Fifa”, não terá um clube para levar o torcedor.

Golpe em nome de crecheO nome da creche Santo Aníbal, que fun-

ciona no Polo de Moda, está sendo usado por uma quadrilha para arrecadar recursos através de telemarketing.

A creche não tem telemarketing e quem for abordado pedindo ajuda em nome dela deve denunciar à polícia.

A creche, que atende 250 crianças carentes, não recebe recursos públicos e sobrevive ape-nas das contribuições espontâneas.

Quem quiser ajudar basta depositar na con-ta bancária da instituição. Contate www.san-toanibal.org.br ou [email protected] ou 3301.1960 e saiba como ajudar.

Detran no GuaráMesmo com a discordância de alguns mem-

bros do Conselho de Planejamento do Guará (Conplan), está confirmada a instalação do Posto do Detran no Guará.

O posto será instalado dentro do Clube de Vizinhança do Guará II, ao lado da Administra-ção do Guará e da Feira e vai oferecer todos os serviços do Detran - emplacamento, licencia-mento e segunda via de documentos.

A previsão é que o posto comece a funcionar em setembro.

Novo clubeA outra metade da área do clube, cerca de 5

mil metros quadrados, será revitalizado e vai ganhar uma nova quadra poliesportiva, banhei-ros e churrasqueiras. Essa revitalização já está sendo licitada pela Administração do Guará.

Morreu AlemãoMorreu no mês passado massagista Alemão

(Geraldo Bueno de Toledo), um dos mais co-nhecidos massagistas do futebol profissional brasiliense. Trabalhou por muitos anos no Clu-be de Regatas Guará. Foi, também, um dos cra-ques do período romântico do futebol brasilien-se, quando ainda era semiamador, na década 60.

Moradores do GuaráAdversários políticos do deputado dis-

trital e candidato a federal Alírio Neto andam espalhando que ele não mora no Guará.

Alírio mora sim no Guará, mais pre-cisamente no condomínio Guará Park desde 2010, depois de passar apenas um ano morando no condomínio Jardim Botânico.

O deputado já morava no Guará desde 1973.

O mesmo acontece com Carlinhos Nogueira, ex-administrador e candidato a deputado distrital pelo PEN. Apesar dos boatos, Carlinhos vive na Super Quadra Brasília, no Guará, ao lado do Shopping Florida Mall.

Associação dos PioneirosEstá sendo criada a Associação dos

Pioneiros do Guará, com o objetivo de resgatar melhor a história da cidade e homenagear aqueles que participaram dessa história desde o mutirão.

A iniciativa é do pioneiro José Neife de Alcântara. Quem quiser juntar-se a ele, basta ligar para 9981.3889.

De olho nas administrações

As constantes denúncias de irregularidades com gastos pú-blicos em administrações regio-nais motivaram uma mudança na estrutura do Ministério Pú-blico do DF.

Por decisão do Conselho Su-perior do órgão, serão criadas três promotorias de defesa do patrimônio público regionais.

Todas as cidades serão dis-tribuídas em três pontos cen-trais: Taguatinga, Paranoá e Santa Maria. Quem assumir o posto terá muito trabalho pela frente.

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7setembro de 2014Revista do Guará

Lei inconstitucionalO Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJ-

DFT) julgou inconstitucional a lei distrital que dispensava a apresentação de alvará de constru-ção e carta de habite-se para obtenção de libe-ração de funcionamento a quiosques, trailers e bancas de revista.

A lei dispensava as documentações para edifi-cações construídas há mais de cinco anos e que tivessem dimensões e materiais de fácil remoção, implantados em espaços públicos.

O tribunal considerou a lei inconstitucional por entender que é da competência privativa do Governador do Distrito Federal a iniciativa de projetos de lei que tratem sobre áreas públicas e do uso e ocupação do solo.

Dois andaresA foto ao lado foi tirada na sexta-

feira (22) na praça da QE 15. O quiosque de dois andares é o cha-veiro, que ficava do outro da rua, na esquina do bloco A. A realo-cação do quiosque foi autorizada pela Coordenadoria das Cidades e tem inclusive a anuência dos vizinhos.

O problema é que a constru-ção está fora dos padrões para quiosques. O segundo andar foi demolido assim que a edição do Jornal do Guará que denunciava a irregularidade chegou às bancas.

Morreu Tito Costa, fundador da Pão DouradoMorreu em agosto de complicações no coração, Tito Viana Costa, fundador da rede de panificação Pão Dou-

rado, que nasceu no Guará há 25 anos. Seu Tito, como era conhecido, vinha há alguns anos com problemas de saúde, que se agravaram nos últimos dias.

A Pão Dourada, fundada por ele, transformou-se na maior rede de panificação do Distrito Federal, com nove lojas, superando inclusive a Panitália. Hoje, é administrada pelos filhos Darlan e Tito Lívio.

DesecantoNo trânsito, percebe-se o desencanto do povo com a política. Pouquíssimos veículos ostentam propaganda de candidatos, bem diferente de anos anteriores. Se o voto não fosse obrigatório...

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Revista do Guará8 setembro de 2014

Projeção incorpora Fajesu

Mais um resultado dos movimentos de expan-são iniciados pelo Grupo Projeção em meados de 2009, a tradicional FAJE-

SU, Faculdade Jesus Maria José, que funciona em Taguatinga com quase 1.000 alunos e que pertencia, até julho de 2014, à rede de ensino que leva as iniciais do mesmo nome ( JMJ), foi incorporada pelo Grupo Projeção. A instituição vai iniciar o mês de setembro – conforme contrato assinado na tarde desta quarta-feira, 13 de agosto - como “FAJESU-PROJEÇÃO”. A aquisição, um dos maiores investimentos do Grupo Projeção em 2014 , segue o modelo de incor-porações institucionais que já trouxeram para o Grupo Projeção outras tradicionais faculdades privadas do Dis-trito Federal, como a antiga FACEB , adquirida em 2009 e hoje rebatizada de Faculdade Projeção de Ceilândia; e a ES-PAM (Escola Superior Pro-fessor Paulo Martins), que hoje tem o nome de Faculda-de Projeção de Sobradinho. Num primeiro momento a FAJESU-Projeção vai internalizar o bem-su-cedido modelo de gestão que fez do nome Projeção líder do ensino superior no Distrito Federal. Na sequência, serão realizados ajus-tes de infraestrutura no excelente edifício localizado na QNG 46, em Taguatinga Norte. Já nesta semana terão início dos trabalhos de transição.

Ato de assinaturaO contrato de incorporação foi assinado

na Sala da Presidência do Grupo Projeção, no complexo educacional de Taguatinga, às 15h20 desta quarta-feira. Participaram do ato

de assinatura, o professor Oswaldo Saenger, presidente-signatário do Grupo Projeção; e a irmã Anita Grespam, atual diretora da FAJE-SU e representante da signatária da Associa-ção JMS (mantenedora da FAJESU), Isabel Benedetti. Acompanharam o ato de assinatu-ra, pelo Projeção, a professora Catarina Fon-toura Costa, diretora geral das unidades edu-cacionais; o professor José Sérgio de Jesus, diretor acadêmico da Educação Superior; e o professor Márcio Dias, assessor especial da Presidência. A delegação da Associação JMJ que acompanhou Grespam era formada pelo advogado Valdecir Barboni e pela RH Marcia Linhares.

“Com satisfação comunico a todos que celebramos o contrato de parceira com a Associação Religiosa e Beneficente Jesus Maria José, Mantenedora da Faculdade Jesus Maria José –

FAJESU, localizada em Taguatinga. Assim, passamos a ter mais uma Unidade de Educação Su-perior integrada ao Grupo Projeção.Esperamos que todos

recebam a noticia com alegria e confiança no futuro, que nos impulsiona para o crescimento.Contamos com o apoio e a colaboração de todos para que menor tempo possível seja

implementado o modelo Projeção na nova unidade.”Oswaldo Saenger

Presidente do Grupo Projeção

Faculdade Jesus Maria José, que funciona em Taguatinga com quase 1.000 alunos, torna-se Projeção

Em pé, da esquerda para a direita: Val-decir Barboni, advogado da Associação JMJ; professor Márcio Dias; assessor especial da Presidência do Projeção; José Sérgio de Jesus, diretor acadêmico da Educação Superior Projeção; Márcia Linhares, RH da Associação JMJ; e Ca-tarina Fontoura Costa, diretora geral das unidades educacionais Projeção. Sen-tados: irmã Anita Grespam, diretora da FAJESU e representante dos signatários da Associação JMJ; e professor Oswaldo Saenger; presidente do Projeção

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9setembro de 2014Revista do Guará

Da visão empresarial de Manoel Branco, aliada ao sonho profissional da mulher Célia Barbosa, surgiu o mais completo instituto de beleza do Guará. Proprietário de uma factoring e de uma imobiliária, Branco viu no crescimento socioeconômico do guara-ense, especialmente no que está ocupando os novos condomínios na orla do Guará II, a oportunidade de montar um negócio para a esposa Célia, que já vinha dando sinais de que era esse o seu caminho profissional, através da realização de cursos na área da beleza femini-

na, mas ainda informalmente.Surgiu daí a ideia de criar um completo ins-

tituto de beleza, para aproveitar esse nicho da cidade. E chegou como presente de ani-versá-rio de Célia, no dia 9 de novembro de 2013. “Montei tudo sem que ela soubesse e a entre-guei no próprio dia”, conta Branco.

O Kaizen Intituto de Beleza, palavra japone-sa que significa melhoria constante e gradual, não é apenas um salão de cabeleireiro, mas um centro de estética avançado com serviços de cabelo, unha e pé, depilação, maquiagem,

estética facial (trata-mento de manchas, rugas, olheiras) e cor-poral (massagens rela-xantes e terapêuticas) e até podologia (unhas escravadas, calos, ra-chaduras, bo-lhas).

“A nossa proposta é oferecer um lugar agradável, em que a cliente (homem tam-bém) possa sair bem melhor do que entrou, inclusive na autoes-tima”, afirma Manoel

Branco, que ajuda a mulher no início do ne-gócio depois de aposentar-se como servidor da Câmara dos Deputados.

A qualidade do serviço não foi pensado ape-nas para as modernas instalações. De acordo com Célia, os 12 profissionais foram crite-riosamente selecionados, como é o caso do cabeleireiro Erik de la Vega, com passagens por salões do Plano Piloto e do Lago Sul, e a podóloga Isabela Gonçalves, uma das mais conceituadas no ramo no Distrito Federal.

Beleza completa da cabeça ao pés

O Cabeleireiro Erik de La Vega é um dos mais conceituados no DF

Manoel Branco e Celia: Experiência e afinidade

KaizenInstituto de Beleza

KaizenQE 40 Rua 3 lote 7

Polo de Moda

3301 6444www.kaizenbrasilia.com.br

SERVIÇO

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Revista do Guará10 setembro de 2014

Em um momento tão importante para a democracia brasileira e decisivo para o Guará, a Revista do Guará convida os leitores a refletir sobre uma questão: eleger ou não candidatos da cidade para a Câmara Legislativa.

Quem acompanha o processo eleitoral sabe que o voto do guaraense é de tal forma pulverizado que a cidade sozinha não conseguiu até hoje eleger um morador/candidato, apesar de ter con-dições para isso por conta dos mais de 110 mil eleitores aptos a votar.

Em eleições passadas os candidatos da terra só foram eleitos para a Câmara dos Deputados e Câmara Legislativa graças aos votos obti-dos em todo o Distrito Federal. Se dependessem exclusivamente dos votos do Guará não teriam sido eleitos.

A se confirmar essa tendência, a eleição deste ano para a Câmara Legislativa traz uma preocupação adicional: depois de três mandatos como distrital, Alírio Neto é candidato a deputado federal.

Enquanto distrital, Alírio destinou mais de R$ 20 milhões para obras de infraestrutura no Guará, o que transformou a cidade e trou-xe mais conforto, segurança e qualidade de vida para o morador.

Caso o Guará não eleja um candidato/morador corre o risco de fi-car sem um representante na Câmara Legislativa, comprometendo o desenvolvimento da cidade e atrasando a execução de obras que são necessárias para a cidade.

Todo mundo sabe que ao lado dos investimentos do Executivo, a emenda orçamentária é a mola propulsora do desenvolvimento das regiões administrativas.

O recurso da emenda é de responsabilidade do Legislativo. Cada distrital indica em que e onde deve ser aplicada. Como não poderia ser diferente, o distrital destina a maior parte das emendas para a cidade onde mora.

O especialista em Marketing Político, Sandro Gianelli, explica que eleger um morador para a Câmara Legislativa é a certeza do fortaleci-mento da cidade e faz um alerta: “Quem elege um candidato de fora terá mais dificuldade de cobrar depois o que foi prometido", diz ele.

A discussão está aberta sobre a conveniência do Guará continuar a ter um representante na Câmara Legislativa. A Revista do Guará entrevistou Carlinhos Nogueira, ex-administrador do Guará e um dos candidatos da cidade a deputado distrital. Confira os principais pontos da entrevista.

O homem que tranformou a cidade nos últimos quatro anos agora busca um mandato na Câmara Legislativa com o mesmo objetivo: cuidar do Guará

Carlinhos Nogueira

O senhor administrou o Guará de 2011 a 2014. Fez o que planejou?

O principal objetivo foi garantir qualidade de vida para o morador. Para isso investimos em infraestrutura e lazer. Acho que conse-guimos. Pesquisa da Codeplan atestou que o Guará tem qualidade de vida e boa infraestru-tura.

Sua gestão foi marcada pela instalação de equipamentos públicos em áreas verdes. O resultado foi o esperado?

Foi. Estão aí a ciclovia, as academias de gi-nástica ao ar livre, os parques infantis, as pis-tas de caminhadas, os campos de futebol de grama sintética, os centros de lazer integrados e as quadras poliesportivas que são aprovei-tados pelos moradores. Valeu o investimento.

Qual a maior realização do senhor como administrador?

A qualidade de vida conquistada pela po-pulação, que fortalece os laços familiares e o convívio entre a comunidade.

O que faltou fazer?Estamos querendo sempre mais para a cida-

de. Falta, por exemplo, a construção do Hos-pital Regional, a UPA, a biblioteca pública, a escola técnica, as creches, o prédio da regio-nal de ensino e do Ministério Público, levar a ciclovia para toda a orla, o posto do Na Hora, a reforma do ginásio, a sinalização do IAPI, o esgotamento sanitário do Bernardo Sayão, a instalação de câmeras de monitoramento...

São propostas caso seja eleito deputado distrital?

“Qualidade de vida é o maior legado”

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11setembro de 2014Revista do Guará

O homem que tranformou a cidade nos últimos quatro anos agora busca um mandato na Câmara Legislativa com o mesmo objetivo: cuidar do Guará

Carlinhos Nogueira

Algumas delas. Sou morador pioneiro e administrei o Guará. Conheço as principais demandas da cidade e ouvindo o morador vamos saber ainda mais o que ele quer.

Quais outros projetos estão na sua pauta?No Guará I, trocar os bloquetes das ruas

internas, resolver a questão das grades que cercam os prédios e a situação dos conjuntos entre a QE 08/18, discutir o que fazer com os quadradões, ociosos desde 1969...

É uma proposta para cada região?Exato. Temos projetos para o Guará como

um todo. Mas as necessidades do Guará II, do Lúcio Costa, do setor de oficinas, das co-lônias agrícolas, do Polo de Modas, enfim, de cada setor do Guará, são específicas e preci-sam de soluções diferentes, assim como para a cultura, o esporte, os idosos, as crianças, os empresários, as pessoas com deficiência, as mulheres, os cristãos...

Como pretende encaminhar essas questões?

Por meio de emendas orçamentárias e de articulação política com o Execu-tivo, experiência adquirida quando fui administrador. Com o respaldo do morador podemos fazer a di-ferença. Estou preparado para representar o Guará na Câmara Legislativa, com ética e trans-parência.

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Revista do Guará12 setembro de 2014

Investimentos para uma cidade mais acolhedoraOcupar os espaços públicos como forma de promover a convivência entre os moradores, hábitos saudáveis e o envolvimento da comunidade foi uma aposta de Carlinhos Nogueira que tem dado certo. Com menos áreas ociosas, a criminalidade e o uso de drogas também diminuíram

A determinação de Carlinhos contribuiu para que o Fórum do Guará fosse construído na cidade. A meta agora é a construção do Hospital Regional e da escola técnica. Os terrenos estão disponíveis.

As academias de ginástica ao ar livre são uma opção de lazer para a comunidade. Para que os equipamentos sejam usados de forma correta, Carlinhos quer professores de educação física orientando os exercícios.

Tudo junto no mesmo lugar: parque infantil, pec, pista de caminhada, campo de futebol de grama sintética. Lazer de qualidade para toda a família. Só o Guará tem, graças a Carlinhos e ao Alírio.

Para quem gosta de bater uma bolinha, o Guará é muito bem servido de campo de futebol de grama sintética. São diversos espalhados pela cidade. Gol de placa do Carlinhos, que vai fazer muito mais como distrital.

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13setembro de 2014Revista do Guará

Investimentos para uma cidade mais acolhedoraOcupar os espaços públicos como forma de promover a convivência entre os moradores, hábitos saudáveis e o envolvimento da comunidade foi uma aposta de Carlinhos Nogueira que tem dado certo. Com menos áreas ociosas, a criminalidade e o uso de drogas também diminuíram

As academias de ginástica ao ar livre são uma opção de lazer para a comunidade. Para que os equipamentos sejam usados de forma correta, Carlinhos quer professores de educação física orientando os exercícios.

A ciclovia é uma das grandes conquistas do morador. Beneficiou o trabalhador, o estudante e aquele que só quer curtir um momento de lazer. Carlinhos quer agora estender a ciclovia por toda a orla.

Para quem gosta de bater uma bolinha, o Guará é muito bem servido de campo de futebol de grama sintética. São diversos espalhados pela cidade. Gol de placa do Carlinhos, que vai fazer muito mais como distrital.

A creche do Lúcio Costa está quase concluída. Vai atender cerca de 300 crianças de zero a cinco anos. Tem mais duas programadas para o Guará. Carlinhos vai trabalhar para que elas também sejam construídas.

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Revista do Guará14 setembro de 2014

Emendas orçamentárias e articulação política são os instrumentos que o deputado distrital tem para acelerar o desenvolvimento das cidades. Daí a importância, segundo Carlinhos, de dar voz à comunidade e ouvir o que ela quer. Só assim, diz ele, vamos continuar a ter cada vez mais qualidade de vida.Estas são algumas propostas de Carlinhos em um possível mandato na Câmara Legislativa:• a construção da biblioteca pública; • da escola técnica na EQ 19/17; • do prédio da regional de ensino; do Hospital Regional; • da UPA no Jockey Club; • da creche da EQ 28/26; • do centro de atividades esportivas no Cave; • a recuperação estrutural e asfáltica das vias da cidade; • da implantação do sistema de esgotamento sanitário da Colô-

nia Agrícola Bernardo Sayão; • sinalização e iluminação do IAPI; • da drenagem e remanejamento de rede de águas pluviais ao

longo da via de contorno da QE 42; • de novos abrigos para ônibus; • da ampliação do sistema de iluminação pública e troca de lâm-

padas por outras com maior luminosidade; • da instalação de câmeras de monitoramento; • do aumento do efetivo policial do 4º BPM e da 4ª DP; • de uma destinação melhor para os terrenos dos quadradões do

Guará I, ociosos desde 1969; • recuperar/revitalizar as praças; • trocar os bloquetes das ruas internas do Guará I; • trabalhar para regularizar as áreas públicas que cercam os pré-

dios; • acelerar o processo de reforma do estádio do Cave; • estender a ciclovia para toda a orla do Guará II; • a reforma do ginásio de esportes, da pista de skate; • a implantação da pista de ligação entre a QE 38 e a quadra do

servidor; • implantar um posto do Na Hora; • fortalecer os Centros de Convivência com computador e inter-

net e atividades diversificadas, com supervisão de monitores; • que professores de educação física orientem as pessoas sobre a

maneira correta de usar os aparelhos das academias de ginásti-ca ao ar livre;

• criar políticas de proteção ao idoso vítima de violência e em situação de vulnerabilidade social e financeira;

• criar programas de capacitação para quem queira trabalhar; • levar ao conhecimento do idoso os benefícios a quem tem di-

reito; • garantir atendimento médico domiciliar para o idoso com mo-

bilidade reduzida, entre outras ações;• regularização dos terrenos do Polo de Moda, QE 40 e AE 2A,

com a individualização do hidrômetro.

Quais sãos as propostas de Carlinhos para o Guará?

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15setembro de 2014Revista do Guará

A guaraense Thaís Imobiliária se consolida como a imobiliária mais lembrada pelo brasilien-se, ao conquistar pela sétima vez - sexta seguida - o prêmio

Top of Mind, do Jornal de Brasília. Além des-se prêmio, a empresa recebeu também pelo sexto ano – cinco consecutivos – o troféu Co-libri, concedido pelo Conselho Regional de Corretores de Imóveis (Creci) por indicação do portal WImóveis por ter sido a imobiliá-ria mais acessada no maior site de anúncios de imóveis do Distrito Federal, em primeiro lugar nas pesquisas de locação e segundo nas consultas sobre venda de imóveis. E tem mais: o fundador da Thais, Giordano Garcia Leão, foi agraciado com um diploma de Hon-ra ao Mérito pela Câmara Legislativa no Dia do Corretor de Imóveis por ser destaque no seguimento.

Os prêmios confirmam a trajetória ascen-dente da empresa, que é hoje a segunda no DF no mercado de locação, com cerca de 2.200 mil imóveis na carteira.

Ao completar 37 anos, a Thaís aumenta não apenas no conceito do cliente mas também no horizonte. Desde 2009 está presente em Águas Claras e em 2012 abriu a filial do Pla-

no Piloto.E mesmo onde não está presente fisica-

mente, a Thaís chega ao locador, locatário ou vendedor de imóvel através da Rede Brasília de Imóveis e da Rede Avançada de Locação, que partilham as ofertas imobiliárias do DF, no caso da Rede Brasília, e do país, no caso da Rede Avançada.

Há 37 anosTudo começou em 1978, quando Giorda-

no, a irmã Olímpia e o cunhado Danilo, que haviam deixado a pequena Bambui, interior

de Minas Gerais, para abrir um escritório de contabilidade no Guará, para onde vieram morar com a mãe. Através do escritório de contabilidade, descobriram que o ramo imo-biliário era mais rentável e havia um nicho no Guará. Alugaram uma sala no edifício Itaipu, na QE 7 para começar o negócio. O nome surgia da homenagem póstuma à filha de Olímpia e Danilo, Thaís, que falecera com apenas um ano de idade. Depois, juntaram-se ao grupo os irmãos Landoaldo e Júlio.

Em 1985, Júlio foi embora para Belo Horizon-te, onde viera a falecer dois anos depois. Aqui, os irmãos continuaram o negócio, que foi se ampliando na carteira e no espaço físico. Aos poucos, as salas do primeiro andar do edifício Centro Empresarial do Guará, na QE 7, foram se incorporando ao patrimônio da empresa, que hoje ocupa uma área de 400 metros quadrados.

Em 2007, Landoaldo, o irmão mais velho, deixou sua função na administração da Thaís, depois de também aposentar-se como fun-cionário da Câmara dos Deputados. Ficaram Giordano, a esposa Liene e os filhos Hugo e Lupércio - a outra filha Carolina é psicológa e trabalha num órgão público. Giordano, além de presidente da empresa, foi presidente da Rede Brasília de Imóveis de 2009 a 2013.

Thais Imobiliária conquista Top of Mind pela 7ª vez

Natália e Hugo Leão, Leninha e Giordano Garcia Leão e João Paulo Martins Neto

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Revista do Guará16 setembro de 2014

A última Pesquisa Distrital por Amostragem de Domicílios, realizada pela Companhia de Planejamento do Distrito Federal, desconstruiu alguns

mitos sobre a população guaraense. O prin-cipal deles é quanto à dimensão populacio-nal da cidade. O próprio Jornal do Guará, embasado em informações de urbanistas da Administração Regional nos últimos anos, divulgava uma população estimada de 145 mil habitantes. Os próprios administradores regionais e outros técnicos do governo utili-zavam esta estimativa para planejar ações na cidade. A última PDAD, divulgada há duas semanas, mostra que o Guará tem apenas 125.808 habitantes, mesmo sendo uma das cidades do DF que mais cresceu desde 2011, data da pesquisa anterior. A metodologia uti-lizada pela Codeplan na pesquisa tem eficiên-cia comprovada pela sua utilização em censos populacionais em todo o mundo, sendo, por-tanto, o número apurado pela pesquisa muito próximo ao número real de habitantes.

Ainda que a estimativa populacional esteja aquém dos levantamentos extra-oficiais, o Guará foi uma das cidades que registrou o

maior crescimento no DF, atrás apenas de cidades mais novas, que receberam grandes assentamentos, como a Sol Nascente, Estru-tural, São Sebastião e parte de Planaltina. O Guará cresceu 5,58% nos últimos 3 anos, um acréscimo de 18 mil habitantes. Diferente do que boa parte dos veículos de comunicação do DF divulgou na última semana, o acrésci-mo não é resultado do aumento de nascimen-tos na cidade, que nem tem maternidade, mas da ocupação de novos prédios residenciais, principalmente no SOF Sul ou Guará Park. Essas novas ocupações residenciais acaba-ram por atrasar a divulgação da pesquisa da Codeplan, já que o órgão utiliza o Cadastro Nacional de Endereços para Fins Estatísticos do IBGE, onde os novos prédios ainda não foram incluídos. Os pesquisadores precisa-ram então caminhar de prédio em prédio para fazer o levantamento. Outro motivo para o crescimento da população é o adensamento demográfico que o Guará vem experimen-tando ao longo dos últimos anos por conta do aumento da altura dos prédios, e conse-quentemente, do número de moradores por lote. Ainda que o número de moradores por domicílio (3,09) seja o menor de todo o DF.

Mercado ImobiliárioNão apenas as estimativas populacionais

estavam erradas, mas a crença de que o valor do metro quadrado dos imóveis do Guará é um dos maiores do DF também ruiu. E isso o mercado imobiliário já sabia há anos. A cida-de hoje tem preços de imóveis bem inferiores que suas vizinhas Águas Claras, SIA, e Plano Piloto. A desvalorização atinge principalmen-te os imóveis comerciais. Segundo o Sindica-to da Habitação, Secovi, o metro quadrado para a locação de uma loja no Guará vale em média R$22, enquanto em Taguatinga R$26, no Plano Piloto vale R$47 e no Riacho Fundo R$ 29. As salas comerciais do Guará são pou-co mais valorizadas por conta da baixa oferta, mas ainda assim os seus valores estão bem atrás das cidades vizinhas.

Dos mais de 40 mil domicílios no Guará, metade são casas e metade apartamentos. Mais de 60% são próprios e cerca de 30% alu-gados, e quase 40% não tem garagem, ainda que 80% dos domicílios guaraenses possuam carro. A maioria dos domicílios do Guará tem entre 61 e 150 m2, praticamente todos com água fornecida pela Caesb, coleta de esgoto e energia elétrica da CEB.

Pesquisa da Codeplan mostra que o Guará tem população menor que a apurada extra oficialmente pela Administração Regional e pelo Jornal do Guará nos últimos anos, mas a pesquisa mostrou uma cidade mais coesa e independente

Nem tão grande, nem tão rico

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17setembro de 2014Revista do Guará

Pesquisa da Codeplan mostra que o Guará tem população menor que a apurada extra oficialmente pela Administração Regional e pelo Jornal do Guará nos últimos anos, mas a pesquisa mostrou uma cidade mais coesa e independente

Renda Entre a renda per capita e familiar, o Guará

está na sexta posição entre as 31 cidades do DF. Mas, como pesquisa da Codeplan é di-vulgada por região administrativa e Lago Sul, Plano Piloto e Sudoeste ainda não tiveram seus números contabilizados, o Guará pode cair para a décima posição. Cada família do Guará ganha em média R$7.267 por mês, ou 10,04 salários mínimos. A renda per capita é de 3,32 salário mínimos, com mais de 27% da população ganhando entre 10 e 20 salários mínimos por mês. Quando comparada com a renda nos últimos anos, houve um acrés-cimo em valores contatos em Reais, mas um decréscimo quando contabilizada em salários mínimos, principalmente por causa da grande valorização do SM no período.

Ainda assim, todos os indicadores sociais, como escolaridade, acesso a serviços de saú-de, taxa de analfabetismo ou desemprego apresentaram melhora. A distribuição da renda também melhorou, dando à cidade uma unidade social maior. O Coeficiente de Gini do Guará é 0,426, o do DF é de 0,584 e o de Santa Catarina, o Estado de renda melhor distribuída, de 0,436. O Coeficiente de Gini é

utilizado para calcular a desigualdade de dis-tribuição de renda. Consiste em um número entre 0 e 1, onde 0 corresponde à completa igualdade de renda e 1 corresponde à com-pleta desigualdade (onde uma pessoa tem toda a renda, e as demais nada têm).

IndependênciaUm dos mitos derrubados também pela

pesquisa é o de cidade dormitório. Ainda que a maioria da população trabalhe no Plano Pi-loto, principalmente no serviço público, cres-ceu o percentual de pessoas que trabalham na própria cidade (29,58%). O recorte mais relevante da pesquisa para provar esse fato é que o guaraense consome e utiliza serviços na própria cidade. Quase 90% das compras de roupas, calçados, eletrodomésticos, da ali-mentação e da contratação de serviços é feita no Guará. E mesmo as atividades culturais e de lazer, 67,31% são oferecidas aqui mesmo. Da metade da população que não tem Plano de Saúde particular, 79,68% utilizam os ser-viços de saúde do Guará, seja no hospital ou nos postos. Os alunos guaraenses também ficam na cidade, quase 60% deles estudam em escolas ou faculdades da própria região

administrativa.Os dados mostram que os guaraenses vivem

hoje a cidade em tempo integral, ainda que boa parte tenha seus empregos no Plano Pi-loto, a maioria servidores públicos. Os restau-rantes, supermercados, padarias e mercearias da cidade provém quase a totalidade dos ali-mentos consumidos, o que também acontece com os demais produtos. Essa independência das demais cidades é uma comprovação im-portante para o Guará, que por anos teve o apelido de cidade dormitório. O crescimento e modernização da cidade manteve a sua tra-dição bucólica, o bairrismo e a qualidade de vida que motivaram a escolha de morar no Guará de toda a sua população. Mesmo entre os times de futebol local, o Clube de Regatas Guará foi lembrado por 27% dos moradores, mesmo tendo campanhas pífias nos últimos campeonatos.

Nem tão grande, nem tão rico

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Revista do Guará18 setembro de 2014

O Guará em números

80%

125.8085,28%

habitantes

Somos

Em relação a 2011, um crecimento de

São mulheres. Elas chefiam 33,54% das famílias

54%

Idosos Crianças até 14 anos

19% 15%

40,673domicílios

Casas Apartamentos

48% 47%

61% dos domicílios são próprios, e53,81% tem escritura definitiva

29% dos domicílios são alugados, o 3o maior percentual do DF

28,77%dos habitantes tem

curso superior completo

58,02%estuda no Guará

e 29,89% no Plano Piloto

0,53%são analfabetos

17,37%lêem 3 a 5 livros por ano

dos domicílios têmao menos um carro

e 35 % possuem bicicletas

40%não possuem garagem

18%dos habitantes

praticam caminhada

47%

27%

da população nasceu no DF. Minas Gerais é o estado que mais enviou moradores ao Guará

das famílias guaraenses já morou no Plano Piloto

3,09 pessoas vivem, em média, em cada domicílio

R$ 7,266Cada família guaraense

ganha, em média,

por mês

A renda per capita é de

3,32 salários mínimos(em 2011 era de 3,40)

6a maior renda per capita do DF

68% 80% 84%tem TV por assinatura tem telefone fixo tem celular pré-pago

Para ler a íntegra da Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios, da Codeplan, fotografe

o QR Code ao lado com seu celular ou tablet, ou acesse jornaldoguara.com de seu computador

0,43é o Coeficiente de Gini,a medida relativa da distribuição de renda. Varia de 0 (igualdade perfeita) a 1 (desigualdade máxima)

52%

16% 30%

da população trabalha32,52% destes no serviço público e 20,1% como autônomos

são aposentados trabalham no Guará

40%

são solteiros

7%

são portadores de necessidades especiais

27%dos que acompanham o futebol local torcem para os C.R. Guará.Entre os torcedores dos times de fora do DF, 44,48% preferem o Flamengo. O Vasco é o segundo

dos moradores fazem compras e consomem serviços na própria cidade90%

80% dos guaraenses que utilizam os hospitais públicos o fazem no Guará

67%preferem frequentar atividades culturais e de lazer no Guará

Mais de

99%das casas

são atendidas pelas redes de água, esgoto e energia elétrica

ARTE RAFAEL SOUZA

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19setembro de 2014Revista do Guará

O Guará em números

80%

125.8085,28%

habitantes

Somos

Em relação a 2011, um crecimento de

São mulheres. Elas chefiam 33,54% das famílias

54%

Idosos Crianças até 14 anos

19% 15%

40,673domicílios

Casas Apartamentos

48% 47%

61% dos domicílios são próprios, e53,81% tem escritura definitiva

29% dos domicílios são alugados, o 3o maior percentual do DF

28,77%dos habitantes tem

curso superior completo

58,02%estuda no Guará

e 29,89% no Plano Piloto

0,53%são analfabetos

17,37%lêem 3 a 5 livros por ano

dos domicílios têmao menos um carro

e 35 % possuem bicicletas

40%não possuem garagem

18%dos habitantes

praticam caminhada

47%

27%

da população nasceu no DF. Minas Gerais é o estado que mais enviou moradores ao Guará

das famílias guaraenses já morou no Plano Piloto

3,09 pessoas vivem, em média, em cada domicílio

R$ 7,266Cada família guaraense

ganha, em média,

por mês

A renda per capita é de

3,32 salários mínimos(em 2011 era de 3,40)

6a maior renda per capita do DF

68% 80% 84%tem TV por assinatura tem telefone fixo tem celular pré-pago

Para ler a íntegra da Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios, da Codeplan, fotografe

o QR Code ao lado com seu celular ou tablet, ou acesse jornaldoguara.com de seu computador

0,43é o Coeficiente de Gini,a medida relativa da distribuição de renda. Varia de 0 (igualdade perfeita) a 1 (desigualdade máxima)

52%

16% 30%

da população trabalha32,52% destes no serviço público e 20,1% como autônomos

são aposentados trabalham no Guará

40%

são solteiros

7%

são portadores de necessidades especiais

27%dos que acompanham o futebol local torcem para os C.R. Guará.Entre os torcedores dos times de fora do DF, 44,48% preferem o Flamengo. O Vasco é o segundo

dos moradores fazem compras e consomem serviços na própria cidade90%

80% dos guaraenses que utilizam os hospitais públicos o fazem no Guará

67%preferem frequentar atividades culturais e de lazer no Guará

Mais de

99%das casas

são atendidas pelas redes de água, esgoto e energia elétrica

ARTE RAFAEL SOUZA

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Revista do Guará20 setembro de 2014

O sindicato do Reggae foi fundado em 1980 por Nar-delli Gifoni, Sebastião José da Silva (Basto), Fábio Gonçalves Leite (Ras Cryollo) e Edson Carlos Silva

(Mergulhão). Tudo começou na QE 32, na casa de Nardelli, como um movimento de divulgação do Reggae em Brasília. Naquela época eles eram adolescentes e tinham o mesmo ideal e o mesmo amor pela música Reggae, principalmente pelo Bob Marley. Desde 1977 que Nardelli vem divulgando o Reggae em Brasília e ele lembra que poucas pessoas conseguiam pronun-ciar a palavra Reggae e não conheciam o estilo musical muito bem. Então os jovens começaram a divulgar o Reggae por meio de fitas cassetes, eventos e lazeres em praças. "No final da dé-cada de 70 e início de 80 a gente chegava com uma fita cassete para tocar o Reggae nas festas. Muitos DJ’s não queriam tocar. Então, nós obrigávamos eles tocarem para poder valer o nosso direito de ouvir Reggae" lembra Nardelli. Curiosamente anos depois, com a internet, os integrantes da associação descobri-ram que na Jamaica os amigos de Bob Marley faziam a mesma coisa com os DJ’s sem o mesmo saber. O Reggae na Jamaica nos anos 70 era proibido. O governo boicotava e proibia as rádios de tocar porque era considerada música revolucionária. O governo não via com bons olhos aquela música tocando e incentivando as pessoas a lutarem pelos seus direitos. "O estilo fascinou pela mística natural que Bob Marley conseguia passar

O maior acervo sobre Bob Marley do Brasil está no Guará

Sindicato do Reggae tem mais de 30 anos de exis-tência e atrai admiradores do Brasil e do Mundo

A presidente Dilma Rousseff sancionou a lei que institui o Dia Nacional do Reggae, a ser comemorado no dia 11 de maio.

Sindicato do Reggae

Page 21: Revista do Guará 20

21setembro de 2014Revista do Guará

através de suas músicas" conta Nardelli. Ele lembra que no início não foi nada fácil por-que muitas pessoas tinham e ainda tem pre-conceito e acham que quem escuta Reggae é "maconheiro". Na verdade os jamaicanos ras-tafáris seguem um movimento religioso que incluem o uso sacramentado da maconha ou erva. Entre outras coisas alguns tipos de carnes são desaconselhados, por isso muitos deles tornam-se vegetarianos. O Reggae vai muito além de estereótipos pré-definidos porque tem uma força política, social e es-piritual muito forte. A idéia do Sindicato é cultuar a mensagem e a filosofia de vida do

Em 1978, Bob Marley foi convidado pela ONU para ir à Nova York para receber a Medalha de Paz do terceiro Mundo.

Reggae. "Se hoje existe o reggae em Brasília deve-se ao grande esforço da turma que hoje faz parte do Sindicato em divulgar e lutar por esse ritmo", destaca Nardelli.

Ações sociais

O Sindicato do reggae realiza vários shows com bandas internacionais, nacionais e locais. Para 2014 vamos ter o III Festival Internacional do Sindicato do Reggae com bandas jamaicanas e brasileiras. Nesse even-to, que tem caráter social, a entrada será um quilo de alimento que vai ser distribuído para entidades filantrópicas e creches. No último evento, realizado em 2013, foram seis mil toneladas de alimentos que foram distribuídos para as 10 entidades associadas. É importante destacar que esse tipo de ação é realizado continuamente e se algum lugar precisar de ajuda poderá entrar em contato,

Sindicato do Reggae

Page 22: Revista do Guará 20

Revista do Guará22 setembro de 2014

pois a turma esta de portas abertas para tra-balhar por causas de cunho social.

ReferênciasRobert Nesta Marley, conhecido como

Bob Marley, foi um cantor, compositor e guitarrista e a mais forte influência dentro do estilo musical chamado reggae. Ele preo-cupou-se em trabalhar com o problema dos pobres e oprimidos. Por meio da musica, Marley levou o movimento Rastafári e suas diretrizes como libertação, liberdade, irman-dade, preservação ambiental, igualdade so-cial entre outros. "Bob Marley é o Reggae em pessoa e está acima de tudo e de todos. Ele é referência e não tem como chegar ao Reggae a não ser através dele", enfatiza Nardelli. A grande referência brasileira é a banda "Tribo de Jah", do Maranhão. É importante frisar que a banda maranhense continua até hoje

na estrada, há mais de 25 anos e mantém a chama acessa, conseguem passar uma men-sagem de otimismo e luta. Outras grandes bandas brasileiras de São Paulo são "Os leões de Israel" e "Mato Seco". Quando se fala de musicalidade, Nardelli diz que o Reggae tem que ser rústico e tradicional.

Quem já veio tocar no Brasil Conhecer pessoalmente o ídolo é o grande

sonho da maioria dos fãs. Para o pessoal do Reggae, esse sonho se transformou em rea-lidade. Julian Marley, filho de Bob Marley, conheceu o Sindicato. Além de cantar ele almoçou no local e ficou fascinado com o acervo que viu, sendo este o maior do Brasil. Nardelli disse que nunca viu outro espaço tão rico em detalhes e materiais físicos (vi-nis, souvenir, fita cassete, revistas, livros...). Dentre os convidados ilustres, já receberam

os "The Wailers", que é a banda composta pelos músicos originais que acompanharam Bob Marley. Outras bandas como o Steel Pulse (Inglaterra), Groundation (USA), Bambu Station (Ilhas Virgens), Max Romeo ( Jamaica) entre outras já vieram conhecer o Sindicato do Reggae e gostaram muito da estrutura, da receptividade e do acervo que encontraram.

Muitos empresários ligam para o Sindicato e dizem que gostariam de conhecer o local. Como bom anfitrião, Nardelli e sua esposa Vânia Maria Pereira, carinhosamente cha-mada de "Zuzu" recebem muitos visitantes com almoços e jantares a base de peixe e co-mida natural preparados especialmente para os Rastafáris. Grupos culturais nacionais e internacionais procuram o Sindicato para fa-zer um intercâmbio sobre noticias a respeito do Reggae.

Diretoria reunida em típico encontro do Sindicato do Reggae: culto à cultura jamaicana de ao som de Bob Marley

Page 23: Revista do Guará 20

23setembro de 2014Revista do Guará

Sindicato do ReggaeAberto ao público

no sábado e domingo das 15h às 20h.

Shop RastaLoja especializada em produtos de Reggae

- QE 32 conjunto J casa 01 (vestuário, calçado, masculino, feminino).

Telefone (61) 8283-6367/ (61) 8478-6446 [email protected] / [email protected]

DificuldadesPara conseguir algum material de Reggae

nos final dos anos 70 e anos 80 era muito difícil. Nardelli lembra que quando achava uma foto de Bob Marley em uma revista, a turma fazia uma festa. Se chegasse um disco, era coisa de outro mundo, devido à dificuldade de encontrar no mercado musi-cal produtos sobre o Reggae. Mesmo sendo uma música boicotada em muitos países, pouco a pouco esse estilo entrou no Brasil e o mundo.

Tributos a Bob MarleyO primeiro Tributo dos jovens para Bob

Marley foi realizado quando ele faleceu em 1981, no Guará. No ano seguinte foram aproximadamente três mil pessoas na praça da QE 32, lugar esse que é considerado o berço do Reggae em Brasília. Todo o evento foi realizado ao som do bom e velho vinil. Nesse evento Nardelli passou a noite na de-legacia por organizar o evento e ser conside-rado subversivo. Na época o regime militar não permitia esse tipo de manifestação. "De-pois de anos realizando eventos pela cidade, nós não fomos mais perseguidos porque as autoridades perceberam que não éramos revolucionários" conta Nardelli. Ele destaca que toda a trajetória que começou com um som mecânico, hoje é realizada com bandas de todos os lugares do mundo.

Visita a JamaicaO presidente do Reggae tinha um sonho

desde os 15 anos. Ele profetizou que sua primeira viagem internacional seria para a Jamaica. E foi exatamente o que aconte-ceu. Em 1998 ele viajou pela primeira vez e a segunda visita a Jamaica foi realizada 10 anos depois, em 2008. Ele conheceu a casa de Bob Marley que hoje funciona como um Museu. "O tempo parou para mim. Anos e anos atrás eu sonhava com isso e hoje eu estou aqui, onde ele morava, recebia amigos e jogou futebol. Ele pode conhecer lugares frequentados por Bob Marely e ver de perto objetos pessoais como a guitarra, roupas e o Jipe Land Rover que Marley usava.

Até as marcas de tiro do atentado de 1976 foram mantidas na parede da casa. O atenta-do de 1976 foi de teor político. Bob Marleu exercia uma poderosa força política e revo-lucionária e o governo americano não via com bons olhos a revolução que começava a surgir por meio das músicas do cantor.

SERVIÇO Local agradável reúne a família Sindicato do Reggae e sedia os eventos promovi-dos pelo grupo.

Page 24: Revista do Guará 20

Revista do Guará24 setembro de 2014

Instalado próximo à antiga Casa da Cultura, no antigo posto de abaste-cimento da Administração do Guará no Cave, um artista chama atenção pelo porte de seu trabalho. Na frente

do ateliê, um enorme peixe de metal recep-ciona os visitantes, preparando-os para as surpresas pre¬paradas por Zakeu. As obras feitas de metal reciclado encantam justamen-te pela leveza da forma, em contraponto ao peso do material. Cada obra esconde um sig-nificado, explicado pelo artista aos visitantes de seu ateliê. Simples e sempre com as mãos sujas de trabalho, Zakeu também surpreende pela erudição ao explicar suas obras e pelo vasto conhecimento estético.

Zakeu Gomes Vitor, desde criança sem-pre se inclinou para a arte. Começou com entalhes em madeira, colagens e montagens com figuras de revistas e criava móveis com metais. “Chegou um tempo em minha vida quando comecei a associar a sucata com a arte e eu trabalho com esse foco há quase 10 anos”, destaca.

Sempre convidado como destaque Zakeu tem participado de exposições aqui da ci-dade, em São Paulo, Recife, Belo Horizonte e Goiânia. Na feira Internacional de Arte-sanato, neste ano, era o artista que recep-cionava o público com suas esculturas. As

matérias primas usadas são exclusivamente materiais reciclados de metal, como alumí-nio, parafusos, porcas, peças envelhecidas e outros. A solda é usada para fixar as partes com uma delicadeza quase imperceptível. “Eu sou feliz com o dom que Deus me deu para transformar peças que podem degradar a natureza e poder usá-las para decorar o ambiente”. Suas obras estão espalhadas por Brasília, desde pequenas esculturas para apartamentos, a imensas instalações em jar-dins. O artista agora foca sua arte na criação de intervenções urbanas, para praças e pré-dios comerciais.

Tamanho não é problema para o artista que já fez um “Dom Quixote de La Mancha” de mais 2 metros de altura. Mas quem fez sucesso mesmo foi outra escultura de Dom Quixote que recebeu os visitantes logo na entrada principal da II Bienal do Livro e da Leitura que aconteceu em abril desde ano. “A procura por esculturas do personagem do escritor espanhol Miguel de Cervantes y Saavedra sempre foi grande, principalmente entre os que apreciam literatura. Fiquei feliz em participar de um evento tão especial e ter recebidos elogios e saber que minha es-cultura tinha tudo a ver com a proposta do evento”, ressalta Zakeu, que procura usar a simetria nas esculturas e é detalhista.

A improvável leveza do metal reciclado

Ateliê do Zakeu Esculturas em metal reciclado Cave, próximo ao kartódromo

Guará II Telefone: 8514-6217

SERVIÇO

Page 25: Revista do Guará 20

25setembro de 2014Revista do Guará

passeiopeloGUARÁ Joel Alves

Posto Boa Forma da QE 32Aos poucos o Posto de atendimento da QE 32 foi conquistando

literalmente o coração dos moradores. O sargento Levi Pinheiro do nosso Corpo de Bombeiros tem uma rotina diária de medir a pressão arterial do coração do pessoal e também um costume de iluminar suas mentes e espíritos com mensagens bíblicas que confortam a todos. Sempre de segunda-feira a sexta-feira na parte da manhã ele mantem o Posto Boa Forma aberto e atende a co-munidade, sempre com a bíblia aberta. A Emergência Médica, que tem sua Sede bem em frente, fornece o funcionário e ajuda muita gente. É um serviço simples mas muito importante, a exemplo do outro Posto que funciona também no calçadão do Guará II na frente da Administração do Guará e é administrado por volun-tários. Todo mundo que pratica sua caminhada ou corrida ou passeia de bicicleta tem este importante serviço de apoio.

Jardins da Dona AldenoraDona Aldenora cuida com muito carinho o Jar-

dim que cultiva bem na frente de sua residência na QE 26, do Guará II. Para ela é uma terapia e

uma maneira de passar o tempo, assim cultiva as flores e vê o resultado a todo raiar do dia. É um jardim muito bonito e as flores retribuem com sua beleza resplandecente. Ela cuida de

cada planta com um amor maternal e as plantas nunca ficam sem água.

Frutas públicasO Distrito Federal tem mais de 500 mil pés de árvores frutífe-

ras em área pública e o Guará não é diferente. Basta circular pela Orla do Guará II ou pela ciclovia do Guará I, paralela a Ferrovia, e pelas praças da cidade para constatar a maravilha com que as plantas brindam essa cidade. São os mais variados tipos de frutas. Abacate, mamão, amora, manga, acerola, pitanga, limão e muitos outros. Na frente do conjunto A da QE 26, por exemplo existem várias espécies de mangueiras que fazem a alegria dos moradores na época da colheita.

Page 26: Revista do Guará 20

Revista do Guará26 setembro de 2014

Page 27: Revista do Guará 20

27setembro de 2014Revista do Guará

Nascida em Pinheiro Machado (RS), a jor-nalista e artista plástica Nice Catharina Mecking chegou a Brasília no ano de 1976. Após se aposentar em 1991, começou a trabalhar com a arte. "A inspiração veio de uma caminhada no Parque da Cidade. Não sei o porquê uma folha de uma árvore me chamou atenção, e com ela eu curiosa-

mente fiz minha primeira obra. Olhando para os pássaros, árvores, folhas, borboletas eu me inspiro para realizar minhas obras", conta.

Nice lida com criações que remetem à natureza. Materiais orgâni-cos, folhas, conchas, papéis reciclados e tinta acrílica são algumas das matérias-primas utilizadas para produzir seus quadros. As se-

mentes de pau-ferro, por exemplo, mostram a sua expressão ana-tômica, com formatos de boca, olhos, nariz e assim podem trans-formar-se em rosto. Com conchas podem surgir árvores, jardins entre outras coisas. "A arte é quase como um sentimento, ela me relembra várias coisas, dentre elas minha infância em uma fazen-da no Rio Grande do Sul que é a inspiração de muitas de minhas obras", destaca.

A primeira exposição individual de Nice Mecking foi realizada no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), em 1999. Logo surgiram inúmeras outras exposições individuais, coletivas e oficinas. Uma exposição que merece destaque aconteceu no SESC, em 2006, com a apresentação de um painel voltado para deficientes visuais, que deu nome a mostra: "Veja também com as mãos".

Elementos da natureza viram obra de arte nas mãos de

Nice Mecking

Page 28: Revista do Guará 20

Revista do Guará28 setembro de 2014

sonsDAQUI Renato Menguele

Country RockO Guará abrigou vários shows underground da cena local e Na-

cional, produtores da cidade estão usaram bastante o espaço em muitos eventos porque a casa de show era bem localizada, o som bom e o público á em massa pra prestigiar as bandas.

Conselho de Cultura do Guará Nosso conselho está com dificuldades de exercer suas funções, como

falta de fomento e desenvolvimento por parte de Conselho e pela Se-cretaria de Cultura, falta de clareza na comunicação entre a gerencia de cultura e o conselho e o mais importante a comunidade artística tem que estar mais presente e atuante no que se diz melhor pra cultura do Guara. É preciso estudar, trabalhar, ouvir, fiscalizar, organizar e im-por a valorização da experiência e relevância regional de nossa cidade, contribuir com ideias e propostas para que possamos avançar a forma de organização e visão cultural da nossa sociedade civil.

Bandas!As bandas Sapiens, Regicídio e Suicídio Coletivo são os que estão fazendo bonito na cida-

de, representando muito bem a bandeira do Guará em eventos, casas de shows e seletivas, com características diferentes de som, mas com um mesmo pensamento: fazer música au-toral de qualidade.

Mariana Camelo

Cantora, compositora e instru-mentista essa Grande Artista da ci-dade desponta com garra e talento na luta por seu lugar ao sol.

Com cincos musicas gravadas como: pra onde você quiser, tocar rock and roll entre outras e com um webclip de maquiagem .

Vida longa para artistas talento-sos e de garra.

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29setembro de 2014Revista do Guará

Rafael Tavares, com apenas 19 anos, toca violão, sanfona, instrumentos de sopro, piano, bateria e cavaquinho, o mais novo instrumento da lista. Para chegar nesse nível, ele teve muita dedicação e esforço. Fez quatro anos de Escola Mar-cial e nesse período tocou trompete, trombone entre vários

instrumentos. Estudou sanfona por três anos e também piano e teclado. Aos 14 anos entrou na Escola de Música (EMB). Antes disso, fez aulas de sanfona da escola BSB Musical. “Na BSB pediram para eu cantar com uma pessoa, sendo que eu nunca tinha cantado antes. Aceitei o desafio e desde então não parei mais”, revela. Ele fez questão de aprender a tocar violão para poder acompanhar a voz. O jovem toca todos os estilos musicais apesar de seus ritmos preferidos serem MPB, rock pop e samba. Uma pequena curiosi-dade é que Rafael desenvolveu seu ouvido musical por causa da cantora Ana Carolina, sua preferida. Ele pesquisava na internet e não achava as cifras das músicas da cantora. “Eu queria tanto tocar, que pegava meu celular e tirava as músicas de ouvido. Hoje pelo tom musical eu levo qualquer música”, conta.

Oportunidade Aos 15 anos começou a tocar em barzinhos. A primeira vez que tocou

foi a convite do seu próprio pai, que disse ter um conhecido quem esta-va tocando em um estabelecimento e pediu para ele fazer uma “canja”. Ao chegarem ao local, o pai viu que quem estava presente não era o amigo, era outro cantor. Sobre pressão do dono do bar, Rafael levou uma advertência antes de tocar: “Se você não cantar bem, eu tiro você na primeira música!”. Para a felicidade do rapaz e de todos que estavam presentes, Rafael agradou muito. A partir daí, começou a cantar em bares da cidade. Agora que Rafael está em um nível profissional, o empresário é seu próprio pai. O mais inte-ressante é que o pai de Rafael aprendeu a tocar percussão para acompanhar o filho nas apresentações. A divulgação é por conta da mãe, Vanda Tavares, que abastece as redes sociais com informações sobre a carreira e a agenda do filho.

Foram cinco anos estudando na Escola de Música, onde se formou recen-temente em violão. Quando entrou na EMB achava que seria fácil, porque já conseguia ler partituras devido aos estudos com instrumentos de sopro, mas percebeu que ali era o início de toda a sua trajetória. Porém, depois que pegou o ritmo da escola, seguiu muito bem. Rafael recorda o início e percebe sua evolução, até porque quando começou era um adolescente e sua voz estava em processo de mudança. O jovem pretende dar conti-nuidade aos estudos e formar-se em violão técnico ou fazer o curso básico de canto. Atualmente e devido aos compromissos diários, ele esta tocando em festas particulares ou do governo nos finais de semana e estuda música regularmente.

Rafael TavaresJovem músico guaraense com carreira promissora

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Revista do Guará30 setembro de 2014

A paixão por música começou na vida de Janete desde crian-ça. “O meu pai já tinha uma veia artística, pois ele tinha um bar onde os clientes esco-

lhiam os discos que gostavam de ouvir, mas eu não lembro porque era muito pequena” conta.

Diferente dos formatos digitais, quem escu-ta um vinil tem uma experiência diferenciada. Colocar um disco na vitrola tem um toque de nostalgia e aproveitar cada um desses momentos é a saída de quem trabalha com música. Esse é o caso de Janete das Graças Oliveira, proprietária da loja CD Shop Music, localizada na Rua 17 do Polo de Moda.

Aos 17 anos ela começou a comprar seus discos, sendo que um dos primeiros que ad-quiriu foi de Nelson Gonçalves. Em 1997, a jovem empreendedora procurava uma loja pronta de CDs para comprar. “Eu achei uma locadora musical e me encantei. Em três dias a loja era minha”, lembra Janete. Segundo ela, a loja chegou a ter 15 mil CDs. Com a internet a locação caiu um pouco. Foi quando resolveu trazer a loja para sua casa, no Guará Park, onde continua alugando CDs e atende pela internet. A loja e espaço cultural depois migrou para o Polo de Moda, onde é referên-cia para pesquisadores e amantes saudosistas

da música.O espaço Em um espaço agradável e aconchegante,

cercado de posteres, quadros, antiguidades, vídeos, móveis antigos e fotos, especialmente preparado para receber os amantes da música, a pessoa encontrará coleções memoráveis de vinis, CDs e vídeos dos mais diversos artistas nacionais e internacionais. Além disso, tam-bém é um local de estudo e pesquisa onde as pessoas podem achar músicas que não se encontram na internet, ouvir a música na gravação original ou mesmo estudar as capas dos LPs ou fazer fotografias. A mídia no final da década de 1940 resiste ao tempo. Em um ambiente onde não tem música alta e a pessoa pode escolher o que quer ouvir e ao mesmo tempo tomar um café ou um vinho.

AcervoO acervo conta com cinco mil LPs, sendo

que 200 compõem uma coleção de novelas da Globo. As coleções trazem muitas curio-sidades. Tem uma coleção, por exemplo, que parece livros, quando se pega, vê que são CDs. “São muitos estojos e caixas decoradas, discos coloridos e elaborados. É muito rico o que se pode fazer com os discos” disse à proprietária que pretende fazer exposições na loja. “Eu assisti uma reportagem dizendo que pessoas estavam jogando os discos no

lixo. Como eu gosto de preservar a história, fiquei muito interessada no que ouvi”, lembra. Então, surgiu boa idéia: quem doasse os dis-cos para ela, ganhava crédito em sua locadora musical. Desde essa época ela tinha vontade de montar um espaço para os brasilienses, um local onde as pessoas pudessem descartar os discos de vinil ao invés de jogá-los fora. No último dia 14 de agosto, o sonho de ter um espaço aberto ao público com ajuda de outros parceiros tornou-se realidade. Agora o local é oficialmente uma ONG e tem como objetivo preservar a história musical.

5.000Discos de Vinil compõe o acervo da CD Shop Music

Paixão saudosista

Apreciadores de música e da cultura das décadas passadas encontram no CD Shop Music um amplo acervo de vinis e artigos preservados

CD Shop MusicRua 17 lote 01 - QE 40 Polo de Moda

Tel: 9986-9393, [email protected]

SERVIÇO

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31setembro de 2014Revista do Guará

Como vários atletas nacionais, Juvam Palmeira passou por diversos desafios para chegar onde está. Aos 41 anos, o ul-tramaratonista tricampeão da

Volta ao Lago Caixa (2010 a 2012) na corrida de 100 quilômetros, trabalha como mecânico e se dedica ao esporte que o transformou em um atleta.

Tudo começou há 15 anos, quando Juvam começou a praticar corrida porque estava acima do peso e quis buscar uma qualidade de vida. Ele era sedentário e não praticava esporte. Então, decidiu mudar a postura e convidou um vizinho para acompanhá-lo na corrida do calçadão ao redor do Guará. Juvam tomou gosto pelas caminhadas e aos poucos foi aumentando a distância, começou a par-ticipar de corridas e hoje é ultramaratonista. A ultramaratona se difere da maratona tradi-cional por ser corridas a pé que tenham uma distância superior a 42.195 metros.

No começo, Juvam disse que sua família não dava muito apoio. "Eu chamava meus familia-res, mas eles não compareciam aos eventos. Quando eu comecei a ganhar as provas, eles mudaram de opinião e passaram a participar mais" conta. Dentre os destaques estão às pro-vas Born to Run, Vice-campeão (Califórnia) e

Key 100 Miles - Campeão (Flórida). Em 2001 um amigo de Juvam o presenteou com um jornal de São Paulo onde havia uma reporta-gem sobre o ultramaratonista Valmir Nunes. Este atleta venceu os 246 quilômetros (153 milhas) da prova Spartathlon na Grécia. Ao terminar de ler a matéria Juvam disse: "Quan-do crescer eu quero ser como o Valmir". O so-nho ficou próximo de ser concluído. Em 2012 e 2013 Juvam viajou para a Grécia e partici-pou da prova Spartathlon. Ele não conseguiu terminar a prova devido às adversidades, falta de apoio e estrutura e por causa das extremas temperaturas que se contrastam durante o dia e a noite. "A ultramaratona exige muito do corpo, às vezes o atleta pode chegar a correr 25 ou 30 horas. Ao longo do tempo o desgaste é muito grande, porém é muito benéfico para o corpo e mente. Eu considero um vício do bem" brinca.

Busca de apoioJuvam Palmeira, após participar de tantas

corridas importantes, teve a ideia de lançar o projeto "24 horas nas capitais" como for-ma de chamar a atenção dos empresários da cidade a apoiarem os atletas. Ele correu 204 quilômetros no Parque da Cidade. O projeto que deveria ser levado para outras capitais brasileiras não deu certo por falta de patro-

cínio. Algum tempo depois a prova "24 horas de Brasília" tornou-se oficial em 2013. "Nesse ano eu estava em Brasília e participei da se-gunda edição. “Liderei 20 horas de prova, mas infelizmente eu passei mal no final da compe-tição e terminei a prova como vice-campeão", conta Juvam.

O esporte abre portas para os esportistas. Foi exatamente o que aconteceu com o atle-ta que teve o privilegio de conhecer vários países. "Nós dois últimos anos eu fiz quatro viagens internacionais, tive a oportunidade de conhecer gente do mundo inteiro, conhece lugares que nunca imaginaria conhecer" des-taca o atleta. Ele costuma dizer que a ultrama-ratona é uma meditação dinâmica. "Quando eu saio para correr eu esqueço os problemas e coloco a cabeça em ordem, converso com Deus" explica Juvam.

Hoje, o principal objetivo do ultramarato-nista é voltar à Grécia e concluir a prova de Spartathlon em setembro de 2015. "Essa prova é a mais glamorosa no mundo dos ul-tramaratonistas porque refaz o caminho de Fidípidis, o mensageiro Grego, quando teve a invasão dos persas na Batalha de Maraton" destaca. Uma curiosidade é que a prova é restrita apenas para 350 corredores ao redor do mundo.

Atleta do Guará é destaque em Ultramaratonas e busca apoio para lançar projeto comunitário

Juvan Palmeira

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Revista do Guará32 setembro de 2014

falandosobreVINHO Júlio Neves

Chope ou cerveja? No mundo inteiro usa-se apenas a palavra

beer, para designar a cerveja, independente-mente de sua forma de acondicionamento, seja ela em barril, garrafa ou latinha.

A palavra chope vem de schoppe, em alemão, na qual significa "copo de meio litro". No Brasil a palavra chope atribui à caracterís-tica de cerveja armazenada em barril, servida através de torneira.

Nossa indústria cervejeira atribui ao chope, uma característica de cerveja crua, ou seja, sem o processo de pasteurização aplicada na cerveja envasada em garrafas, a fim de estabi-lizar sua qualidade em termos de segurança alimentar, como é feito no leite. Podemos então afirmar que no geral, toda a cerveja é um chope pasteurizado.

Porém algumas marcas nacionais apre-sentam chope pasteurizado, esse chope nos proporciona segurança no consumo, mas a pasteurização modifica levemente o sabor original da bebida e em alguns casos apresenta aquela pequena sensação de “peso”, ou seja, nada mais que uma cerveja em barril.

Então fique de olho! Pois o chope crú, não pasteurizado, como assim é dito no meio da indústria, apresenta características de sabor original e “leveza”, mas uma curta data de validade, normalmente de 10 dias fechado e 1 dia aberto. Siga meu conselho, só beba chope em lugares de muito movimento, pois já vi por diversas vezes estabelecimentos armazenando seus barris fora da refrigeração por dias, resul-tando um grave perigo para nossa saúde.

Posso beber uma garrafa de vinho por dia? Para quem gosta de beber todos os dias, um estudo controverso afirmou que o vinho só trás pre-

juízo ao organismo se a pessoa consumir mais de uma garrafa por dia, de acordo com o especialista Kari Poikolainen.

Em sua pesquisa, divulgada pelo site britânico "Daily Mail", Poikolainen afirma que só a partir de 130 ml de álcool puro diário a nossa saúde começa a ser prejudicada.

A pesquisa ainda conclui que as pessoas que bebem além do recomendado pela Organização Mundial de Saúde, podem viver mais do que os abstêmios. "As evidências mostram que beber moderadamente é melhor do que não beber e que beber demais é pior do que não beber.” diz ele.

Vinhos brasileiros adulterados O Ministério da Agricultura, recentemente divulgou uma lista com 13 rótulos de vinícolas

investigadas por suspeita de adulteração com antibióticos no Rio Grande do Sul.De acordo com o chefe do serviço de inspeção vegetal do estado, José Fernando Werlang, exa-

mes constataram a presença da substância natamicina, antifúngico que prolonga a conservação do vinho. O uso da substância como conservante é proibido pela Anvisa.

Mas tenha calma, continue tomando seu vinho nacional normalmente, os vinhos que tiveram lotes recolhidos são uma minoria e do tipo SUAVE, com alto teor de açúcar. Não se preocupe, pois a maioria de nossas vinícolas são sérias e estão preocupadas em melhorar a qualidade do vinho nacional.

O que é harmonização? Para os amantes do vinho é a atividade mais complexa e prazerosa que podemos realizar:

combinar o sabor dos alimentos com as características do vinho, através do erro, até acertar a melhor combinação.

Temos a certeza, do que é bom pode ficar melhor e o que é ruim pode piorar, então usamos a harmonização para melhorar o que já é bom e o que não é passar por despercebido.

Devemos, exercitar nossa memória ofaltiva e gustativa para lembrar de algumas característi-cas básicas de vinhos, como a fruta doce de um Malbec argentino, acidez e frescor de nossos espumantes e a untuosidade de alguns Chardonnays, pois para realizar essa combinação é ne-cessário lembrar do sabor e intensidade do vinho e o sabor dominante de um prato.

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33setembro de 2014Revista do Guará

Acidez do azeite é importante? Imediatamente devo dizer que mais importante à acidez é o

sabor. O sabor e aroma do azeite é o resultado complexo de equilí-brio entre a espécie da oliveira, qualidade do fruto, sua maturação, processamento, clima e solo.

A acidez do azeite é praticamente impossível de ser percebida na boca, não deve ser um fator decisório de escolha na compra do produto. A acidez tende a ser menor quanto maior o grau de maturação da azeitona e na qualidade de seu processamento.

Quase sempre, bons azeites possuem baixa acidez, entretanto existem uma infinidade de azeites com baixa acidez acidez e com aromas e sabores sem nenhuma personalidade, praticamente insípidos, pobres gustativamente, onde no rótulo aparece em destaque a informação de 0,1 ou 0,5 % de acidez.

Podemos também ter azeites com alto poder de presença em boca, aromáticos, ricos gustativamente, mas de acidez não tão baixa. Ser um azeite extra virgem é ter qualidades físico-químicas e organolépticas pré-determinadas para isso é necessário possuir riqueza em aromas e sabores.

Na sua próxima escolha tente comprar um azeite diferente ao usual, não se prenda ao rótulo do produto quanto a informação sobre à acidez, procure a informação no que remete a espécie da azeitona e do produtor.

Dúvidas e sugestões basta mandar um e-mail para [email protected]

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Revista do Guará34 setembro de 2014

Lá no Porcão encontro meu amigo Caixa Preta para tomar a nossa tradicional cerveja e curtir um papo, comer o tira gosto sem gosto que é a especialidade da casa , sabor isopor... Figuras conhecidas povoam o bar nos finais de semana. Nas mesas, assuntos variados: quem tá querendo comer quem, política nacional, internacional, cultura inútil e outros "leros" que só ouvimos em mesa de bar.

Mas, aproveitando o assunto, deixa eu

contar essa que o velho Caixa me contou dizendo que tinha acontecido com um amigo,mas tenho quase certeza que o herói dessa história era o próprio :

“Perto da Feira do Guará um sujeito es-taciona sua moto em frente ao boteco e vai tomar umas e outras. Mas na volta descobre que a moto foi roubada. Furioso, ele chuta

umas cadeiras na calçada do boteco, vira uma mesa e entra gritando bem alto: - Quem foi o FDP* desgraçado que roubou minha moto?

Silêncio total, o ar ficou pesado parecia que o tempo tinha parado.

- Tudo bem! Eu vou tomar uma cerveja e se minha moto não estiver lá fora quando eu terminar, vou ter que fazer nesta cidade exatamente a coisa terrível que tive que fazer na Cidade Ocidental...

Pediu uma cerveja e tomou-a tranquila-mente, sob uma dúzia de olhares assustados e curiosos. Quando saiu, lá estava a moto estacionadinha no mesmo lugar. Foi quando um sujeito que estava próximo resolveu arriscar e perguntou:

- Só por curiosidade, o que é que o senhor fez na Cidade Ocidental?

- Voltei a pé pra casa... a pé, tem cabimento um negócio desse ?”

umas&OUTRAS José Gurgel

RodízioO Guerrilheiro do Cerrado estava

meio exaltado e falava da crise que está se abatendo na turma (os sem grana), para isso já estava bolando um plano miraculoso para enfrentar os tempos de dureza quando ele for atingido.

Diz ele que para economizar sapatos vai fazer rodízio de pé: Segundas,quartas e sextas usa o pé direito, terças,quintas e sá-bados o esquerdo e domingo fica em casa para não gastar nem o chinelo com isso espera economizar uma grana vendendo a idéia para o pessoal, tive que rir.

Todos na FeiraAproveitou e falou que está oficialmen-

te deflagrada a temporada de caça aos eleitores, já começou quente .Candidatos risonhos...distribuindo abraços e beijos, visitando a Feira do Guará, aproveitando e tomando uma gelada, conversando com a galera, um verdadeiro show de hu-mildade e simplicidade. Agora é assim...enterro de velhinha e festa de criança, tá na agenda, depois da eleição ele dá uma bela “banana” pra você.

PAEDepois do grande sucesso do programa

“Meu Quiosque, Minha Vida”lançado anteriormente por aqui parece que agora a onda vai ser estacionamento, com o pro-grama: PAE – Programa de Aceleração de Estacionamentos, todos serão contempla-dos desde que more perto de um templo evangélico, escola privada, ou amigo fiel.

Parece que a grande meta agora é encher

o Guará de estacionamentos, nada de calçadas ,nada de asfalto no interior das quadras, mas o seu estacionamento está garantido tudo feito a toque de caixa para agradar a alguns privilegiados...o resto...

bem o resto é o resto, fica para algum dia não muito próximo.

Esse clientelismo desbragado ainda vai custar muito caro ao Guará, que está vendo a sua qualidade de vida sendo

destruída apenas para atender aos “che-gados”, sem o mínimo de planejamento ou real necessidade de tais equipamentos públicos.

Talvez seja a hora de pensar no que disse uma figuraça dessas numa reunião com a comunidade: ”A qualidade de vida do Guará está caindo e vai cair muito mais, quem quiser qualidade de vida que compre um “terreninho” na roça e se mude pra lá”.

Caixa Preta, o mito

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35setembro de 2014Revista do Guará

Page 36: Revista do Guará 20

Revista do Guará36 setembro de 2014

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