revista dada ed.37

52
DISTRIBUIÇÃO GRATUITA Publicação Bimestral 37 2012 SAIBA MAIS SOBRE A ORIGEM E O SUCESSO DA REVISTA DADA COMO TUDO COMEÇOU PRODUÇÃO FOTOGRÁFICA EXCLUSIVA HOMENAGEM AOS NOSSOS ANUNCIANTES AMIGOS DO PEITO EDIÇÃO ESPECIAL CINCO ANOS

description

EDIÇÃO ESPECIAL CINCO ANOS

Transcript of revista dada ed.37

Page 1: revista dada ed.37

dis

tr

ibu

içã

o

gr

atu

ita

Publ

icaç

ão B

imes

tral

372012

saiba mais sobre a origem e o sucesso da revista dada

como tudo começou

produção fotográfica exclusiva homenagem aos nossos anunciantes

amigos do peito

edição especialcinco anos

Page 2: revista dada ed.37
Page 3: revista dada ed.37

abrilmaio5sábado dia 28 abril, 17h00, festa do vinho

‘às cinco, um brinde aos 5 anos revista dada’

domingo dia 29 abril, 17h00

produção fotográfica ‘a melhor mãe do mundo’

cinco

ano

s

Traga os seus filhos e venha passar um momento divertido!

A revista DADA convida mães e filhos para uma produção fotográfica no nosso espaço na Festa do Vinho (Pavilhão Interior).

apoios

Vitor Neno photo studio

Marco Sereno consultor de imagem

convite

Page 4: revista dada ed.37

4 • revista dada

sum

ário rubricas

dada Revista de lazer e divulgação cultural distribuição gRATuITA

propriedade Potenciais publisher Fátima Machado Rebelo diretor António Dias coordenadora de edição Rosa Belda

colaboradores Ana Benavente, Margarida Serrão, Renato J. Campos, Rogério Coito, Sónia Parente, Teresa Rolho, Vera Alves

colaboram nesta edição gonçalo gaspar, Joana Leal, Renato V. Campos, Vasco Casimiro, Vitor Neno periodicidade bimestral

redação e sede Rua Nova da Boa Vista, 1 2070 - 105 Cartaxo contribuinte 510148123 projeto gráfico e paginação Potenciais

tiragem por edição 5 000 exemplares impressão SoARTeS, artes gráficas, Lda número de registo 125185 depósito legal 262622/07

www.revistadada.com | [email protected] | 243 779 057 / 918 717 072

interdita a reprodução total ou integral de textos e imagens por quaisquer meios e para quaisquer fins

Esta revista foi escrita segundo as novas regras do acordo ortográfico

11 economia, em trocos!

12 mudar de vida Depois da tempestade vem a bonança

14 montras Sugestões dia da mãe

19 e nós... As discussões

21 destrava línguas O porquê dos erros…

42 o cartaxo e a sua história Dâmaso Xavier dos Santos Lavrador e Liberal

47 a esfera Escravos da aparência

Page 5: revista dada ed.37

nesta edição editorial

Há meia década, Fátima Rebelo e Joana Leal lançaram um projeto inovador no Cartaxo. A DADA é uma revista que pretende ser uma lufada de ar fresco no panorama jornalístico da região. Atraiu novos leitores, promoveu o comércio local e as gen-tes desta terra que é a nossa. Entretanto, o mundo mudou bastante. A crise que toda a gente fala abateu-se sobre a sociedade. Atra-vessamos tempos difíceis mas, temos que confessar, estas palavras arrepiam-nos. Que-remos que tudo mude para melhor e é esse o nosso objetivo: contribuir, à nossa medida, para o progresso da região, ajudando os nos-sos anunciantes a dar a conhecer melhor os seus negócios e a promover as caras que fa-zem o concelho andar para a frente.

Foi esse espírito que presidiu ao trabalho fotográfico que destacamos nesta edição. Quisemos agradecer aos empresários que nos apoiam desde o início mas, igualmente, dar o exemplo de pessoas que acreditam em dias melhores, não se deixando abater.

Esta é, portanto, uma DADA especial. Alterá-mos, ligeiramente, o aspeto gráfico da revista e conversámos com algumas personalidades, leitores e distribuidores sobre o impacto des-te projeto editorial na região.

Vamos estar a celebrar os cinco anos da revis-ta na Festa do Vinho, por isso, está convidado a aparecer no pavilhão municipal de exposi-ções no Cartaxo, no sábado, 28 de abril, às cinco horas para um brinde ao quinto aniver-sário da revista DADA!

Ainda nesta edição, deixe-se envolver pelas cores da primavera que abundam nas nossas páginas de montras e continue a visitar o nosso site em www.revistadada.com, ou seja nossa amigo em facebook.com/fbrevistadada.

22 dada 5 anos geNTe que goSTA De NóS

opinião 24 Renato Campos 45 Vasco Casimiro 46 Gonçalo Gaspar 50 Ana Benavente

e ainda

9 DADA SEM MEDOS 49 Programa – Festa do Vinho 2012

Fazem parte das forças vivas da região. Leia o que têm a dizer sobre a nossa revista

6 entrevista FátiMA REBELO

REVISTA dada

ASSINE JÁ!

Receba já a próxima revista no conforto da sua casa!

Faça a sua assinatura em www.revistadada.com ou envie-nos o seu pedido por email para: [email protected]

Em papel – 1 ano, 6 edições 12 euros + OFERTA 2 EDIÇÕES EXTRA

OFEREÇAUMA

ASSINATURA

a melhor prenda para

o dia da mãe!A revista continua gratuita, só paga os portes de envio

C

M

Y

CM

MY

CY

CMY

K

Como tudo começou

26 dada 5 anos AMIgoS Do PeIToProdução fotográfica exclusiva de homenagem aos nossos anunciantes

36 dada 5 anos SAI uMA DADA Se FAz FAVoR!São autênticos colaboradores desde o primeiro número contribuindo na distribuição da revista

António Dias

Page 6: revista dada ed.37

6 • revista dada

como tudocomeçou

Fátima Rebelo tem 41 anos e uma filha chamada DADA. tudo começou

por mero acaso. Aliás, a vida da fundadora desta revista que tem nas

mãos, está repleta de acasos. Fique pois a conhecer um pouco melhor a

mentora deste projeto editorial, há cinco anos sempre consigo

Como surgiu a DADA?Numa das minhas idas a Lisboa deparei-me com um projeto editorial, chamado Convi-da, que me interessou bastante. A revista tem distribuição gratuita em alguns bairros de Lisboa, conteúdos leves, publicidade dos comerciantes, alguns artigos jornalísticos, contactos, informações úteis, entre outros pormenores. Achei que fazia todo o sentido criar um projeto idêntico no Cartaxo.

Mas era um sonho fazer uma revista deste género?Não. Eu comecei por estudar Direito, em Lisboa, mas acabei por querer mudar. Não me identifiquei com o curso e depois tomei conhecimento do currículo do curso de Co-municação Social, no iSLA, em Santarém. Agradou-me a variedade de disciplinas, des-de o jornalismo, ao design, passando pelo tratamento de imagem, marketing, fotogra-

fia, comunicação empresarial, entre outras. Achei o curso com uma enorme abrangência e foi aí que decidi estudar jornalismo. Ao fim de algum tempo acabei por fundar o jornal académico Slogan, que durou até eu sair do instituto. O projeto permitiu-me pôr em prá-tica aquilo que andava a aprender, ao mesmo tempo que começava a tomar o gosto na área editorial. Saí do iSLA e fui parar a um pólo de empresas, onde fui convidada para produzir uma publicação interna e ainda passei por uma empresa de design e comunicação onde estava antes de decidir avançar com a dada. Em to-dos os lados fui muito feliz e todos os lugares me ajudaram a crescer profissionalmente e a perceber que gostava desta área.

Foi complicado colocar de pé a DADA?Um pouco. Quando tive a ideia, no final de 2006, comecei por delinear o projeto, na altu-

entrevistafátima rebelo

|texto António Dias

Page 7: revista dada ed.37

revista dada • 7

ra com o nome provisório de ViVA, elaborei um número zero, com o qual fui vender o projeto aos comerciantes do Cartaxo. Sabia que, sem publicidade, seria impossível so-breviver. Quando consegui reunir o apoio financeiro suficiente, desafiei uma colega de curso e amiga, a Joana Leal, para me apoiar e acabámos por lançar a revista em abril de 2007. O projeto teve um ótimo acolhimento na comunidade em geral e isso deu-nos âni-mo para continuar.

Qual o segredo do sucesso?A gratuitidade conta muito. Mas penso que o formato pequeno, facilmente trans-portado dentro de uma mala, um saco, os artigos interessantes e a ampla distribuição em locais chave, possibilitaram que a revis-ta tenha sido acolhida com muito agrado pela grande maioria das pessoas. Depois os anunciantes começaram a ter bastante retorno e isso ajudou, ainda mais, a impul-sionar a revista. A relação de proximidade também é essencial. Aliás, o nosso primei-ro entrevistado foi o Rui Silva, um atleta muito querido da região, que as pessoas conhecem e admiram. Queríamos mostrar que também somos da terra.

dada 5 anos

lançamento revista dada centro cultural do cartaxo abril 2007

Page 8: revista dada ed.37

8 • revista dada

Há uma atenção especial com os anunciantes...Sim, é verdade. Sabemos que os leitores são muito importantes, mas sem publicidade seria impossível sobreviver. Estimamos os nos-sos anunciantes, como se fossem da família. E, de facto, são. Não nos limitamos a colar anúncios, mas procuramos estabelecer uma relação o mais próxima possível de forma a entender as necessidades deles com as possi-bilidades do mercado. Queremos que os seus negócios brilhem! É isso que permite que haja retorno. Atualmente temos anunciantes satis-feitos que comentam como vêm desaparecer produtos das suas lojas só porque foram pu-

blicitados na dada. É esse feedback que mantém o nosso projeto vivo, coe-rente e de qualidade. Tanto que, muitos dos nossos anunciantes estão presentes nas nossas páginas também porque gostam, apreciam e reconhecem o mérito de fazerem parte da revista. É

uma questão de imagem institucional, o que muito nos apraz e demonstra como há já em-presários que vêm a publicidade como mais do que uma forma de anunciar e vender coi-sas, mas sim como um forma de passar uma imagem de seriedade de confiança, vestindo também a nossa camisola.

Por onde passa o futuro da DADA?Pela internet. Quando criámos o nosso site – www.revistadada.com – as redes sociais eram pouco faladas, e pouca gente acreditava no online como veículo de publicidade. Hoje, há já anunciantes que querem conciliar o seu investimento com anúncios no mundo virtu-al. E há retorno, sobretudo se partilhado no facebook, por exemplo. Renovámos o site há cerca de um ano e sentimos uma mudança clara no número de visitantes. Hoje somos consultados por mais de 500 pessoas por dia. É, portanto, um caminho a seguir.

Que balanço pode fazer de meia década da DADA?(sorri, faz uma pausa, olha para o chão, pen-sa um pouco) Na altura que o projeto surgiu, comigo e com a Joana Leal, trabalhámos com o horizonte de um ano. Passaram-se cinco. Agora quero chegar aos dez anos de existência. Os tempos de facto estão maus, mas qual o caminho? Desistir? Acho que não! Os negócios têm que continuar. As lojas têm que vender porque as pessoas pre-cisam de comprar. Os leitores continuam a querer ler e é fundamental haver veículos de comunicação. Estamos cá para isso.d

lançamento revista dada abril 2007

Page 9: revista dada ed.37

revista dada • 9

A revista dada é prova válida de que “em tempos de crise” é possível concretizar so-nhos e lançar projectos de sucesso. É que, se bem se lembram, já há cinco anos se falava muito na crise – na que já se fazia sentir e na que ainda havia de vir. Os mais pessimis-tas, na altura, terão pensado que lançar uma revista regional gratuita, dependente de anun-ciantes, numa altura em que, nomeadamente no comércio tradicional, se viviam tempos difíceis era, à partida, uma aposta falhada. Na verdade, esta aposta foi ganha. E a vitória é partilhada por todos aqueles que, ao longo destes cinco anos, colaboram na revista.

A dada nasceu com o intuito de envolver a comunidade, a vários níveis: lúdico, cultural, informativo, comercial; dando a conhecer, gratuitamente, locais de interesse, pessoas, opiniões, eventos, entre tantas outras infor-mações e curiosidades. Esta foi a fórmula do sucesso que levou muitos empresários da re-gião a apostarem na revista, mesmo vivendo momentos de crise, porque a dada lhes dava a visibilidade merecida, não só pelos conte-údos publicados, mas também pela imagem gráfica e qualidade de impressão.

Também os leitores ficaram rendidos à qua-lidade da revista dada, mesmo aqueles que duvidaram da sua continuidade e que várias ve-

zes insinuaram que a qualidade da revista, mais dia menos dia, seria repensada por questões económicas. Cinco anos passados, a revista continua com a mesma qualidade de papel e impressão, já para não falar nos conteúdos e grafismo que conseguem sempre surpreender pela positiva, edição após edição. Daí a grande procura da revista nos pontos de distribuição, sempre que sai uma nova edição.

A aposta em projectos inovadores que sur-gem para acrescentar valor à comunidade em que se inserem pode ser ganha, mesmo em circunstâncias adversas e com parcos recursos financeiros. Haja conhecimento, persistência, orientação e empenho e os objectivos serão alcançados. A revista dada comprova-o e desafia todos aqueles que têm sonhos a lutar pela sua concretização e a ultrapassar o medo da “crise”.

dada sem medos|texto Joana Leal

Loja GourmetPUB

Joan

a Le

al e

scre

ve d

e ac

ordo

com

a a

ntig

a or

togr

afia

Page 10: revista dada ed.37

10 • revista dada

PUB

O SEU ANIMAL DE COMPANHIA é para nós um membro da família.

Acompanharemos o seu futuro tal como o nosso.

Rua do Progresso Lote 19 r/c esq. – Cartaxo (em frente do Centro de Saúde)

URGÊNCIAS 24 Horas (entre as 20.30 e as 10.00 H) Ligue 918 820 942

Durante horas de expediente Ligue 243 770 020

A Primavera também traz coisas indesejá-veis, principalmente para quem tem ani-mais de estimação. Nesta estação, inicia-se a época das pulgas e das carraças, sendo recomendado o uso de antiparasitários nos cães e gatos, pelo menos até ao outono

proteJa o seu animal dos parasitas da Época

Page 11: revista dada ed.37

revista dada • 11

economia, em trocos!Renato J. [email protected]

Gestão e Assessoria

Fiscal

Tel. 967 328 346 | 243 770 931/2 [email protected] Rua Dr. Manuel Gomes Silva, 21 | Cartaxo

A contabilidade adequada à sua actividade

Drª Lurdes Gonçalves Fiscalista (ISCAL) TOC 8651

PUB

REViStA DADA

Nem mais! Em edição especial comemorativa dos cinco anos da re-vista DADA, é tempo também de dar os parabéns a esta revista, que tem conseguido uma notável adaptação aos diversos segmentos de leitores que constituem o seu público-alvo. Destaco aliás, a forma inovadora e interessante como esta revista tem conseguido captar sinergias derivadas de novas plataformas, como as redes sociais, para se dar a conhecer e desta forma amplificar o seu mercado. Para-béns à revista, aos seus anunciantes e aos seus leitores!

em altaPREçO DOS COMBUStíVEiS

Recentemente, o preço dos combustí-veis em Portugal atingiu novos máximos históricos. Começa a ser cada vez mais di-fícil explicar a tendência crescente destes preços no nosso pais. De facto, mesmo aplicando taxas de desconto intertem-porais, levando em conta equiparações cambiais e demais variáveis exógenas que contribuem para a formação do preço desta matéria-prima, nenhum português entende como é que o barril de Brent está a 125 dólares nos mercados internacionais, quando em 2008 estava a 160 dólares e nós tínhamos o combustível bem mais ba-rato! São contas fáceis de fazer e bastante difíceis de explicar! Em Portugal, sabemos da inércia da Autoridade da Concorrência (ou quiçá, da falta de autoridade) e que mais de metade do custo dos combustí-veis é imposto. Sabemos que as marcas praticam uma evolução assimétrica dos preços dos produtos refinados nos perío-dos de subida e de descida das cotações de crude. Sabemos que da liberalização de preços não resultou propriamente concor-rência.

todos sabemos também, o enorme impacto do preço incomportável deste recurso nos bolsos de cidadãos e empre-sas. talvez comece a fazer sentido, voltar a criar o sistema de preços máximos para os combustíveis que vigorou até 2004 e que deveria ter como referencial, o preço médio da zona euro antes de impostos. Os cidadãos agradeciam e as empresas fica-riam também, certamente, gratas por este ganho acrescido de competitividade face à concorrência externa.

em baixa

Page 12: revista dada ed.37

12 • revista dada

Atualmente, vivemos um clima de incerteza quanto ao futuro. Todos os dias ouvimos falar da crise, do desemprego, da recessão económica, do aumento das taxas de juro, corte nos créditos, famílias que perdem as suas casas, etc, e claro, a comunicação social não se poupa a esforços para nos lembrar que o mundo vai de mal a pior.

Claro que tudo isto é verdade e vivemos, de facto, tempos difíceis.

No entanto, se sucumbirmos a este clima de derrota, de desgraça e precariedade, estamos simplesmente a desistir, e ao desistirmos es-

tamos também a perder algo que, desde os primórdios dos tempos da existência da hu-manidade, nos tem feito andar para a frente, estou a falar da esperança.

Se olharmos para o passado da humanidade, várias foram as vezes em que vivemos tem-pos conturbados, tempos de guerra, de fome, de doença, de recessão económica. No entan-to, a esperança foi sempre o último reduto do Homem, e foi aquilo que nos fez erguer mesmo quando tudo parecia estar perdido.

Olhando para trás no tempo, após cada momen-to de crise que vivemos, seguiram-se sempre momentos de prosperidade. É como se hou-vesse um equilíbrio entre a perca e o ganho.

Se foi fácil? Não, não foi. Mas é a esperança que nos faz acreditar que o amanhã será um dia melhor.

Por isso, mantenham a esperança bem acesa dentro de vós. Acreditem e ajam em confor-midade com essa crença. Mantenham essa confiança inabalável de que tudo irá melhorar e quando derem por isso, já tudo estará melhor.

Afinal, depois da tempestade vem a bonança.

Parabéns Revista dada pelo 5º aniversário. Votos que muitos mais se sigam cheios de sucesso.

mudar de vida

depois da tempestade vem a bonança

PUB

Margarida Serrão Formadora de Desenvolvimento Pessoal

[email protected] | 961 778 950

Page 13: revista dada ed.37

agenda maioHoje vou falar-vos das associações das cores pois

estamos a entrar na primavera e começa a altura da Mãe Natureza nos presentear com múltiplas cores de flores, um autentico arco-íris. É altura de sairmos do recolhimento do inverno.

O vermelho está associado com saúde e vitali-dade, também tem a ver com raiva, com perigo ou “parar” (semáforo.) Por sua vez temos a pa-lavra “cruz vermelha” que nos traz à mente a energia do serviço e da ajuda. O verde é espe-rança. também se diz por vezes que a pessoa está esverdeada, está com náuseas e com ar in-feliz. O azul em geral é visto como a cor favorita de todos. É uma cor de paz, mas pode indicar associações com a solidão e com a depressão por isso se usa o termo “blue” quando alguém está triste ou melancólico. O Amarelo é a cor da felicidade, sabedoria e imaginação embora associado com covardia e com outros atributos indesejáveis. O preto a cor do mistério.

a magia das cores na nossa vida

todos estes significados foram gravados no nosso inconsciente em épocas remotas para que mais tar-de viessem à tona e pudessem ser trabalhadas. Se tiver uma cor favorita e “usa” e “abusa” dela , ou se odeia intensamente uma cor, será interessante des-cobrir o motivo desse magnetismo desequilibrado quer na rejeição quer na atração. As cores devem ser todas usadas com harmonia para ajudar no equilíbrio do nosso corpo energético que tem uma influência muito importante no nosso ser.

PUB

Rua 5 de Outubro, nº5, Bloco B, 1º, sala 4 • CARTAXOT. 962 431 098/ 914 949 936 • [email protected]

2as feiras às 21h

Meditaçãocom

Gina Henriques

atividades por inscrição

Consultas e terapias, diárias, por marcação

dia 4 21h PAlesTRA com Clara de Almeida – o novo livro ‘Crianças Felizes’ dias 5 e 6 CuRsO de TAROT com Clara de Almeida

dias 5 e 6 evenTO AlTeRnATivO atividades gratuitas todo fim de semana

dia 11 21h PAlesTRA Reencarnações com a escritora isabel lopes

dia 13 1º nivel de Reiki com Gina Henriques

dia 18 MensAGeiROs de PAz e de AMOR com Prof. Teresa luzio

Gina Henriques Mestre de Reikie Numeróloga no Espaço Viver

Page 14: revista dada ed.37

14 • revista dada

onde comprarOURiVESARiA

MONtEiROR. Batalhoz,19 e 73

t. 243 703 306 243 704 065

CARtAXO

LoJA goLD Pandora

montras

tendências novidades&

SugeSTõeSDIA DA Mãe

anel e medalha

base com íman,

para poder trocar

o centro à sua escolha.

Óxidos, jÓias únicas

e personalizadas.

eternas e especiais como o amor de mãe, as jÓias pandora são o presente perfeito para homenagear um sentimento tão nobre e genuíno.

uma linha em Prata com Perolas

e zircónias. As peças podem ser

usadas sozinhas para um look

intemporal e elegante ou podem

ser combinadas para um look

mais floral e primaveril.

Dia da Mãe 2012

“uma história

de adormecer...”

na compra de peças pandora

(valor superior a 85€), oferta*

do livro “a minha mãe é a melhor mãe

do mundo” autografado pela autora

maria joão lopo de carvalho.

*oferta limitada ao stock existente

Page 15: revista dada ed.37

onde comprarBOUtiQUE 2070

R.Dr.Manuel Gomes Silva, 12

t. 243 779 503CARtAXO

saco, 29,90€ echarpe, 13,90€ colar, 9€

macacão 29,90€

cinto 8,50€

blusa, 27,50€ saia, 49,90€ echarpe, 12€

vestido, 73€ casaco, 23,90€ lenço, 7€ mala, 38,90€ echarpe, 11,90€ cinto, 11,90€

vestido 39,90€

vestido 59€

Page 16: revista dada ed.37

16 • revista dada

onde comprarO LAçAROtE

R.Mariano Carvalho, 80

tel. 300 303 821ViLA CHÃ D’OURiQUE

Page 17: revista dada ed.37

revista dada • 17

onde comprarPERFUMARiA

ESPALHAROMASR.Dr.Manuel

Gomes Silva, 12

t. 243 779 946CARtAXO

flora bY gucci - the garden collection A gucci lança a coleção de perfumes Flora gucci – The garden, composta por cinco fragrâncias florais. A coleção ‘The garden’ inclui novas variações do já famoso perfume Flora by gucci. As cinco fragrâncias são as cinco flores principais estampadas no lendário lenço gucci desenhado por Vittorio Accornero para a princesa grace Kelly do Mónaco.

celebre o melhor do verão com escada Island Kiss é um perfume quente, moderno e floral. Inspirado nos dias tranquilos e inebriantes de uma praia do caribe, Island Kiss captura aquela deliciosa sensação de beira-mar e sol brilhante.

tous sensual touch A sensualidade em perfume. Para mulheres cuja presença não passa despercebida.

light blue dolce & gabbana É irresistível e extraordinário - um verdadeiro turbilhão de frescura. Light Blue, Dreaming in Portofino, é um tributo ao sol ardente, ao mar e à sensualidade do mediterrãneo. É um perfume sensual, fresco, frutado e floral.

oferta saco de praia ganhe um saco de praia na compra de um perfume escada Island Kiss de 100ml e Body Lotion

bolsa de praia ganhe uma bolsa de praia na compra de um perfume escada Island Kiss de 50ml

Page 18: revista dada ed.37

18 • revista dada

onde comprarCARMy

R.Luís Camões,42A tel. 243 703 641

CARtAXO

malas sapatos

sandáliasem pele

fabricados em portugal

Page 19: revista dada ed.37

revista dada • 19

as discussões

e nós...

Não existe um manual para a discussão perfeita. Quando uma discussão acontece é porque uma parte (ou ambas) não está satis-feita, sente-se magoada/o ou zangada/o.

É comum a zanga ou a mágoa surgir por má perceção da situação ou da atitude do outro. Só quando se consegue escutar é que, na maior parte das vezes, fica claro que hou-ve uma má interpretação do outro ou nossa que deu origem à discussão.

É muito fácil começar por contrapor: “a culpa é tua”, “mas tu também fizeste...”, ou “tu fizeste primeiro...”. É o caminho ideal para a agressão mútua, tornando-se a comu-nicação num tiroteio cruzado, em que cada um culpa o outro pelas coisas que deveria ter feito ou dito. A meio do tiroteio deixam de se ouvir e passam a estar mais centrados em magoar. Altura em que as balas passam a granadas. Não há espaço para o entendi-mento do outro. Só zanga e raiva.

Quando, ao contrário, se começa por ex-plicar a forma como foi compreendida determinada atitude do outro e como a mes-ma nos magoou, evita-se chegar à troca das granadas, pois iniciar assim dá espaço para que o outro explique porque o fez ou disse.

Expressões como: “Eu percebi que...”, “Quando disseste aquilo senti-me magoa-do”, “Não percebi porque...”, “Explica-me porquê...”, dá lugar a que cada um fale sem atropelar o outro.

Conseguir ouvir, sem disparos de parte a

parte, os motivos e as justificações, é o passo fundamental para entender o que motivou a discussão. Podem assim conversar e evitar que volte a ocorrer.

A zanga pode ser boa, pois só nos zangamos com quem é importante! A zanga também é um sinal de investimento na relação, quando se é capaz de a utilizar de maneira positiva para melhorar a relação e não para atacar gratuitamente o outro.

Saber escutar pacientemente o que o ou-tro tem para nos dizer é a melhor forma de discutir. E quando se escuta, normalmente surgem surpresas agradáveis. Escutem.

Vera Alves Psicoterapeuta e Terapeuta de Casal [email protected] | 931 102 245

onde comprarOURiVESARiA

CONCEiçÃO R. Batalhoz,14A

tel. 243 770 070CARtAXO

novas cores primavera verão swatch lady collection sugestão

dia da mãe

Page 20: revista dada ed.37

20 • revista dada

onde comprarMARiAS &

MiGUEiS R. Batalhoz,30A

tel. 243 108 383CARtAXO

coleção primavera | verãomayoral

PUB

programas para as férias escolares

alimentação e transporte

apoio pedagógico até ao 9º ano

explicações

www.academialapismagico.blogspot.com

centro de estudos

Ballet com inês xavier

oficina d’arte com

luís Qual

Page 21: revista dada ed.37

revista dada • 21

o porquê dos erros…

destrava línguas

Ao contrário da fala que é aprendida de forma natural, a leitura e escrita, requerem a passa-gem por um sistema de ensino formal.

Embora o português seja uma língua alfabé-tica que pretende representar os sons, muitas vezes fá-lo de forma ambígua. Vejamos um pequeno exemplo: se a criança não dominar o som /s/, irá ter dificuldade em escrever corretamente as palavras; sesta, cintura, poça, passeio e máximo, pois pode ser represen-tado de várias formas. Mas se ao contrário pensarmos na letra ‘S’ (letra e som são dife-rentes), podemos ter dois sons o som /s/ de sapo, e o som /z/ como em casa, quando esta mesma letra aparece entre vogais. Já fi-cou confuso?

O porquê dos erros reside exatamente no facto de muitas crianças não conseguirem fa-zer o exercício de corresponder sons e letras. Como nem sempre há uma correspondência linear é essencial o desenvolvimento da Cons-ciência Fonológica. Esta é a competência que permite perceber que uma palavra é um con-junto de letras, que se divide em (sílabas) e

dentro destas existem os sons (fonemas) que depois vão corresponder às letras (grafemas), fazendo-se a correspondência grafo – foné-mica (relação letra – som).

Estas capacidades permitem-nos não só aprender a leitura e escrita com sucesso, co-mo também corrigir os erros.

A criança pode confundir vários sons, sem que isto signifique que tem problemas de audição, muitas vezes necessita de desen-volver competências para melhor dominar o funcionamento da língua. Conta também a memória (auditiva, visual etc.) por isso, para ajudar o seu filho, não há nada melhor que o treino e o contacto com os sons da língua. Promova a leitura diária e a escrita espontâ-nea (recados, lista de compras, convites). E quando detetar erros pergunte-lhe que outra letra poria naquele lugar, levando-o a refletir sobre o erro.

A aprendizagem requer diversão, por isso músicas infantis, rimas e lenga-lengas são re-comendáveis.

PUB

Teresa Rolho Terapeuta da Fala [email protected] |962 212 098

Page 22: revista dada ed.37

22 • revista dada

jovens, as famílias e as empresas. A dada é um destes projetos. Desejo, sinceramen-te, os melhores sucessos à revista e quero deixar aqui um reconhecimento especial à Fátima Rebelo pela sua entrega, profis-sionalismo e perseverança em tempos tão complicados. Ela é a prova de que não há sonho que não se concretize com trabalho. Parabéns!”.

“a dada é importante para a região”

mário silvestre comandante dos bombeiros municipais do cartaxo

“Confesso que não sou o leitor mais assíduo da dada, até porque tenho sempre muita coisa para fazer. Ela chega aqui ao quartel através de outras pessoas e acabo por ler. Fico sempre muito contente quando são abordados assunto do Cartaxo, sobretudo quando são ligados aos soldados da paz. Mas, é sempre bom haver projetos editoriais que

gente que gosta de nós

|texto António Dias

São leitores da DADA e fazem parte das forças vivas da região. Eis o que

têm a dizer sobre a nossa revista

“parabéns!”paulo varanda

presidente da câmara municipal do cartaxo

“A revista dada surgiu como um projeto inovador no panorama da comunicação so-cial escrita no concelho e na região e assim se tem mantido ao longo destes cinco anos. inovador na relação com a comunidade, na escolha dos temas, com especial atenção a assuntos ligados ao ambiente, cultura e à região e inovador até na relação com os anunciantes, propondo novos modos de presença publicitária, o que lhe conseguiu garantir a sustentabilidade financeira. Tudo isto aliado a uma linha gráfica atraente, que convida à leitura e contribui para que cada edição seja uma surpresa sempre espera-da, agradável e interessante. O concelho precisa de projetos ganhadores que, com espírito positivo e ambição, possam con-tribuir para concretizar o sonho que penso ser de todos: um Cartaxo cada vez mais ativo, orgulhoso de si, capaz de se afir-mar como espaço de atratividade para os

©V

itor

Nen

o

Page 23: revista dada ed.37

revista dada • 23

dada 5 anos

ajudam outros profissionais, que deem voz a pessoas que, se calhar, não eram conhecidas. Sei que a revista tem muitos leitores e isso é prova do sucesso, certo?”

“desde o primeiro número que me habituei a ir pro-curá-la nos locais onde é distribuída”

filomena fonsecadiretora da escola secundária do cartaxo

“Considero a dada uma revista eclética re-lativamente aos temas, com um excelente aspeto gráfico, um ar moderno que não fica mal perante uma revista até de nível mundial. Os temas são sempre muito interessantes, desde o primeiro número que me habituei a ir “procurá-la” nos locais onde é distribuída.

Penso que é bastante importante para o Car-taxo ter a dada, revista que divulga quer as atividades quer as personalidades da terra, sem nunca entrar nas informações pessoais e sem fazer distinção ideológica”.

“espero que continue em força”

jorge tavares diretor do agrupamento escolar marcelino mesquita do cartaxo

“Conheço a revista há vários anos e tem-me surpreendido sempre no modo como aborda os temas e na variedade de assuntos que tra-ta. É muito importante uma região, qualquer que ela seja, ter um meio de comunicação so-cial generalista, com a qualidade da dada: no

grafismo, no papel e até no formato. Tenho uma família em casa que adora a revista, que a coleciona e a partilha. Na escola e à minha volta vejo que ela tem impacto nas pessoas, que a devoram num instante. É por isso pro-va do sucesso que alcançou nos seus cinco anos de existência. Espero que, no futuro, o projeto continue em força, que não se esque-ça das atividades do nosso agrupamento, que mostre o trabalho das pessoas da nossa terra que é tão importante”.

“há famílias que nos visitam por terem lido sobre o museu na dada”

pedro passos canavarropresidente da fundação

passos canavarro, santarém

“Quando a dada publicou um artigo sobre a Fundação Passos Canavarro [edição agos-to/setembro de 2011], tive conhecimento de algumas famílias que nos vieram visitar porque tinham lido sobre o nosso museu na revista. Fiquei muito contente na altura e percebi a importância que a revista tinha junto dos leitores e da região. É sempre de louvar este tipo de projetos, pela sua qua-lidade, variadade de assuntos, atenção que dão às gentes da nossa terra e publicidade que fazem à nossa cultura e património, sobretudo a quem nos visita, que, às vezes, num café ou num consultório, ou de pas-sagem por aqui, fica a conhecer um pouco mais sobre a região. Nos nossos dias, com a crise de que tanto se fala, fico contente por persistirem revistas como esta que trás até nós o que de melhor acontece. Con-fesso que desconhecia a dada há algum tempo, mas agora gosto muito”.

Page 24: revista dada ed.37

24 • revista dada

Renato Campos, Economista A revista dada comemora 5 anos, por isso,

muitos parabéns pela efeméride !

É um facto que o público-alvo da revista não se restringe ao Cartaxo, mas a um território mais envolvente, particularmente, abrangendo Santarém. A sua edição tem sido um sucesso, malgrado o mercado onde opera não estar fácil. Tal como o país, também a região ribatejana, atravessa uma crescente recessão económica com graves consequências sociais.

Se outrora esta região mostrou algum dina-mismo, de anos para cá, parece ter entrado numa letargia. Não têm surgido investimen-tos empresariais de vulto; o tecido produtivo é cada vez mais assente em micro empresas com poucas hipóteses de sobrevivência; o capital industrial tem sido progressivamente

substituído pelo “capital financeiro especu-lativo”; o associativismo empresarial é débil e não consegue concretizar no terreno es-tratégias de competitividade; nos territórios municipais, para além das antigas “zonas industriais”, não foram até hoje concretiza-dos os megalómanos Parques de Negócios e, incompreensivelmente, as tradicionais zonas comerciais das cidades foram abandonadas. Em resultado disto, as falências sucedem-se, o desemprego sobe em flecha, o consumo vai caindo, as medidas de combate ao desempre-go tardam em aparecer e a degradação social das populações não augura nada de bom.

Mas, de forma alguma, a região pode continu-ar neste “deixa andar”. Perante a inoperância dos autarcas e dos políticos e a frustração dos agentes de desenvolvimento face às inadiáveis necessidades de financiamento que lhe são negadas, urge concertar estratégias de parceria que possibilitem que a região, se assuma como um território de potencialidades e que, princi-palmente, acredite mais no seu futuro.

Sabemos que a crise é enorme e não mostra provas de abrandar. Mas se não se souber agir agregando vontades, então a região vai entrar num torpor de empobrecimento do qual se-rá muito difícil recuperar. Neste processo, os municípios e os agentes económicos en-volvidos, deverão saber encontrar parcerias, liderando este processo com pragmatismo e, fundamentalmente, assumirem-se como a parte mais importante da solução e nunca o pior do problema.

opi

niã

o

aniversário, em tempos difíceis!

Farmácia robotizada, com serviço FARMADRIVE e gabinetes de atendimento personalizado. Puericultura, dermocosmética,

homeopatia, fitoterapia, ortopedia e veterinárioSeviços de enfermagem, fisioterapia, cardio-pneumologia,

nutrição e dietética

Rua Mariano de Carvalho, 15A,C e E. Vila Chã de Ourique T. 243 700 110/5, [email protected]

Direcção Técnica Manuel José Rodrigues Dionísio

Aberto de Segunda a Domingo das 9 às 24 horas

FAZEMOS BEM À SUA SAÚDE

PUB

Page 25: revista dada ed.37

PUB

Page 26: revista dada ed.37

26 • revista dada

amigos do peitotrabalhamos para os leitores. Sem eles, a DADA não existiria. Mas sem

anunciantes, seria impossível sobrevivermos. Esta é a homenagem aos

nossos anunciantes que, desde o primeiro dia, nos apoiam:

uma produção fotográfica exclusiva. Fica o nosso agradeci-

mento e a promessa de continuarmos a fazer sempre melhor

a cada edição que sai para as bancas

Edite Costa, proprietária da perfumaria Es-palhAromas, chega ao Centro Cultural do Cartaxo (CCC), onde decorreu esta sessão fotográfica, um pouco nervosa. Apesar de o negar no início, acaba por afirmar: “não gosto lá muito de tirar fotografias”. Exibe a outra muda de roupa que trouxe, faz per-guntas e mostra-se interessada. “Então mas o que é que vou ter que fazer? Algumas po-ses? Eu fico sempre tão mal! Raramente tiro fotos, mesmo quando vou a casamentos!”,

confidencia. Convidámos para esta produ-ção fotográfica, sete anunciantes que, desde o início, nos apoiam neste projeto editorial. É um presente pelos cinco anos de cola-boração, amizade e confiança mútua que queremos celebrar. E todos aceitaram!

Pode ter sido complicado para Cecília Ta-vares, da Boutique 2070, “sempre avessa a fotografias”, mas até foi fácil e divertido para o casal Romana e Miguel Cruz, da

sessão fotográfica • bastidores | produção Potenciais |fotÓgrafo Vítor Neno | luzes Vítor Lima | texto António Dias | local centro cultural do cartaxo

Page 27: revista dada ed.37

loja Marias & Migueis. Sorriem, abraçam-se e trazem a filha pequena consigo, com quem trocam piropos. Apesar de algum constrangimento inicial, ambos aproveitam esta oportunidade para mostrar o seu lado jovem e divertido.

Uma agradável surpresa foi Raquel Mon-teiro, da Ourivesaria Monteiro, que se mostrou uma verdadeira top model à frente da câmara. O fotógrafo nem precisou de dar indicações. Bom, talvez ao início. Mas, após atingir a velocidade cruzeiro, Raquel Mon-teiro fez o que quis e lhe apeteceu. “isto é giro”, atirou. Mexeu no cabelo, fez poses, ora de mão na cintura, ora sentada, em pé, com sorriso rasgado e ar bem disposto. Ela é bem disposta por natureza. “Tento ser. Sou assim”, admite.

Maria do Carmo, da loja Carmy, com o seu ar calmo, seguiu as nossas indicações e agora pode descobrir como de facto é mais fotogé-nica do que imaginava. “Achei a ideia muito gira, apesar de ter sempre algum receio em tirar fotografias. Mas era um desafio interes-sante e eu gosto de arriscar”, disse, com um largo sorriso.

Adélia Machado e a filha, Filipa Heitor, da ►

LABCartaxo, estavam em vantagem por trabalharem juntas. Mãe e filha, empresá-rias, funcionárias, amigas e agora modelos (quase) profissionais. Aceitaram o convite, verdade seja dita, ambas com um nadinha de vergonha. “A experiência foi positiva”, garantiu Filipa, a filha, mas “cansativa”, advertiu Adélia, a mãe. Ao fim de alguns (muitos) minutos de posições, mais ou menos divertidas, Adélia, questiona a neces-sidade de tantas fotografias. As explicações do fotógrafo deixaram-na com um sorriso no rosto. Maria do Carmo também per-gunta, às tantas: “é mesmo preciso tanta fotografia?”. Claro que sim, respondemos nós! Queremos captar os melhores ângulos dos nossos anunciantes!

Finalmente, Mário e Luísa Jordão, da media-dora de seguros Viasegura, apareceram no CCC calmos, sorridentes e curiosos com a sessão fotográfica. Marido e mulher ouvem os conselhos do fotógrafo e participam, com alguma timidez, até “porque esta é a primei-ra vez que vivem esta experiência”. Durante quase meia hora, sentam-se, levantam-se, abraçam-se, olham para a câmara e tentam seguir as indicações. Ficam curiosos por ver o resultado. Pois, eis o trabalho final. Espe-ramos que seja do agrado de todos.

dada 5 anos

sessão fotográfica • bastidores | produção Potenciais |fotÓgrafo Vítor Neno | luzes Vítor Lima | texto António Dias | local centro cultural do cartaxo

Page 28: revista dada ed.37

28 • revista dada

edite costa

“a dada é um dos melhores investimentos que fiz”

revista dada

“Sempre fui um pouco renitente em investir em publicidade. Mas, um dia, quando a re-vista me convidou para um passatempo, um concurso de montras de lojas do Cartaxo, fiquei tão surpreendida com o sucesso que acabei por mudar de ideias. E nunca mais me arrependi” confessa Edite Costa. Hoje, a empresária sabe que anunciar na revista dada “é um dos melho-res investimentos” que faz.

perfumaria espalharomas

Há cerca de onze anos, Edite Costa era em-pregada de escritório. O marido, empresário, sugeriu-lhe montar o seu próprio negócio. “Não tinha experiência alguma, nem sabia o que havia de fazer. Um dia, ele passou por uma loja que estava por alugar e, sem me dizer nada, alugou o espaço. Quando chegou a casa apenas me informou que eu tinha agora um negócio. Fiquei surpreendida, mas serena”. Depois do primeiro impacto, tudo começou a correr melhor. Fez formações, especializou-se no setor dos perfumes, produtos de beleza e maquilhagem e, atualmente, é uma ‘expert’ no assunto. Hoje faz aquilo que mais gosta.

Page 29: revista dada ed.37

revista dada • 29

cecília tavares

“os produtos que aparecem na dada esgotam logo”

boutique 2070Cecília tavares estudou moda no iADE, em Lisboa. “Era um sonho ser estilista, mas isso acabou por não acontecer”, recorda a lojista. “Surgiu a possibilidade de trabalhar numa lo-ja de roupa no Cartaxo e acabei por aceitar”. Mal sabia ela que, um dia, seria ela a dona daquele espaço. “As antigas proprietárias de-cidiram desfazer-se do negócio e acabei por ficar aqui”. Deu-lhe o seu “cunho pessoal”, com “novas roupas, novas formas de apresen-tar os produtos na montra” e uma visão do negócio que lhe permitiu “criar uma cliente-la frequente”. O segredo, diz, “é conhecer as pessoas e adaptar o nosso negócio às clientes, nas quantidades, nos produtos que se vendem e, sobretudo, não crescer mais do que aquilo que podemos”, sugere.

revista dada

“Depois do primeiro número da DADA, achei que o projeto era interessante e resolvi tam-bém fazer publicidade”, conta a dona da boutique 2070. A relação permanece até hoje. E a razão é simples: “sei que tenho retorno”, garante a empresária. Cecília tavares assegura que, a cada edição, tem exemplos claros do alcance que a revista tem nos leitores. “Os produtos que publicito nas páginas acabam, muitas vezes, por esgotar. Ou, então, são os mais procurados. E isso deixa-me satisfeita pe-lo investimento que faço e que, assim, quero continuar a fazer”, concluiu.

Page 30: revista dada ed.37

30 • revista dada

raquel monteiro

“a dada é um veículo fundamental para publicitar os meus produtos”

ourivesaria monteiro | om2Raquel Monteiro é responsável pela OM2, uma das ourivesarias mais modernas do Car-taxo. Localizada no centro da cidade, “aposta, sobretudo, no cliente mais jovem”, afirma. Foi esse o intuito, refere, da nova loja. “Quando decidi criar este novo espaço [vinda de uma família de ourives], achava que fazia falta um local que satisfizesse a procura de uma clientela mais moderna. Queria, sobretudo, apostar em novos designers portugueses que eram pouco ou nada conhecidos na região”. A ideia revelou-se um sucesso. As montras re-cheadas de nomes até então desconhecidos, atraíram o público que se habituou à quali-dade, à simpatia e ao serviço da ourivesaria. Raquel Monteiro critica uma certa apatia que a sociedade vive, a fraca aposta dos responsá-veis pelo comércio local, mas acredita que “os tempos maus vão passar”.

revista dada

“Para mim, a DADA é um veículo fundamental para publicitar os meus produtos”, afirma. O público que lê a revista é exatamente aquele que eu quero que vá à minha loja e tenho tido razão”, revela. Raquel Monteiro explica que “os produtos que são anunciados, em deter-minada edição, são os que logo a seguir mais se escoam”. Prova que o retorno vale a pena.

Page 31: revista dada ed.37

revista dada • 31

mário e luísa jordão

“a presença de um anúncio da viasegura na dada é sinónimo de prestígio”

viasegura

Casados, com dois filhos de 8 e 11 anos, Mário e Luísa investiram num negócio de família. “O meu avô e pai foram mediadores de seguros”, recorda ele. Quando casaram, Luísa Jordão acabou por também participar no negócio, e quando surgiu a hipótese de criar uma empre-sa não hesitaram. “Uma concorrente vendeu o seu património e percebemos que era a oportunidade perfeita para investirmos numa marca própria”. No fundo, formalizaram algo que já vinha de gerações. “Se um dos nossos filhos quiser seguir o negócio ficaremos con-tentes, mas não os obrigamos a nada”, revela a empresária. O futuro passa pela aposta em novas áreas de negócio. “A crise assusta mui-ta gente, mas o caminho é a privatização de quase todos os setores, incluindo o da saúde, e como tal essa é uma área onde acreditamos que podemos crescer”.

revista dada

“Para nós, a presença de um anúncio da Viasegura é sinónimo de prestígio”, come-ça por explicar Luísa Jordão. “Sinceramente, nem procuramos com este investimento tra-zer mais clientes. Sempre considerámos que é importante marcarmos presença na revista como forma de mostrarmos o nosso valor, a nossa importância e a atenção que prestamos às empresas da nossa região”, explica. ►

Page 32: revista dada ed.37

32 • revista dada

maria do carmo alves

“mais publicidade na dada é sinónimo de mais vendas”

carmY

A vida de Maria do Carmo tem sido uma aven-tura, recheada de projetos interessantes. tudo começou numa fábrica de malas e sapatos, que existia no Vale de Santarém. “Comecei por ajudar a minha mãe que trabalhava lá. Produzíamos acessórios de grandes desig-ners e estilistas que eram vendidos em lojas no mundo inteiro”, gaba-se. A unidade fabril acabou por fechar, “fruto da concorrência chinesa”. Lembrou-se, depois, de investir na mesma área, mas numa loja. “Percebia do as-sunto, o Cartaxo tinha e tem uma localização perfeita, entre Azambuja e Santarém, e que eu considerava ideal para poder abarcar toda a região”, explica. E lá está, a Carmy. “Fomo-nos adaptando aos tempos, introduzindo outros acessórios e, agora, algumas peças de roupa. trato cada cliente como uma amiga e acho que esse é um dos segredos do sucesso”, assevera. No passado mês de março, a loja ce-lebrou 25 anos de existência. “O tempo voa!”, suspira.

revista dada

Maria do Carmo é uma das pessoas que acre-ditou, desde o início, no nosso projeto. “Quis arriscar porque sei que mais publicidade é si-nónimo de mais vendas. Não havia nada do género no Cartaxo e achei que tinha tudo pa-ra ter sucesso. E assim foi”, revela, contente. Passados cinco anos, a comerciante reconhece que a parceria tem sido perfeita e quer conti-nuar. “Criei laços com a DADA, gosto de ler a revista, reconheço-lhe a qualidade do grafis-mo, dos textos, das imagens, da cor, do papel. Não tenho qualquer reparo a fazer”, remata.

dada 5 anos

Page 33: revista dada ed.37

revista dada • 33

adélia machado e filipa heitor

“investir na dada é apoiar um projeto local”

labcartaxo“A LABCartaxo existe há 26 anos”, começa por contar Adélia Machado. Já passou por muitas mudanças, “normais para qualquer negócio”, alega a proprietária do laboratório de análises clínicas. “Fizemos obras, mudámos de sítio, tentamos apostar noutras áreas de interesse, já entraram e saíram empregados. Hoje, estamos estáveis, apesar de abalados com a crise”, re-sume a fundadora da empresa. Filipa Heitor, a filha, contrapõe: “acreditamos que isto vai dar uma volta. tem que dar. Apesar dos cortes orça-mentais, há áreas por explorar, como os seguros de saúde”. Atualmente, é a Filipa que toma con-ta do negócio, por iniciativa própria. “Nunca a obriguei a estudar nesta área”, garante a mãe. “Ela assim o quis. É claro que fico satisfeita e é,

para mim, uma forma de garantir a continuida-de e a segurança do negócio”, concluiu.

revista dada

Ambas as responsáveis pela LABCartaxo reco-nhecem a importância de anunciar na DADA. “É claro que o objetivo não é, propriamente, an-gariar mais clientes. Até porque a maioria vem diretamente dos centros de saúde, hospitais e empresas”, explica Adélia Machado. O intuito, revela, “é vestir a camisola de um projeto local, que, sabemos, é feito por pessoas da região e, ao mesmo tempo, ser útil em alturas de neces-sidade, porque os contactos estão na revista e a qualquer altura, alguém que precisa de nós tem o contacto nas páginas da revista”.

Page 34: revista dada ed.37

34 • revista dada

romana e miguel cruz

“a dada é a companheira perfeita do negócio”

revista dada

“Ela era mais desconfiada”, segreda Miguel. “A princípio, ela até nem queria muito fazer publicidade, mas eu insisti na ideia, porque sabia que era uma forma de projetar a nossa marca para outras partes do concelho”. Ainda apostaram na distribuição de folhetos mas o retorno era nulo. “Com as produções feitas na DADA, onde até o nossos filhos aparecem, os leitores e os nossos clientes têm uma forma de conhecer os produtos que, em consequên-cia, esgotam garantidamente. Fiquei, por isso, convencida”, responde, assertivamen-te, Romana. “Pelo caminho o nosso rebento passou a ser conhecido como modelo e até já dá autógrafos”, brincam. Ambos reconhecem os “maus tempos que o país atravessa”, mas acreditam que “o caminho só pode ser para a frente. E a DADA é a companheira perfeita. Sabemos que podemos contar com a equipa da revista para mostrarmos os nossos produ-tos. Sem ela, seguramente teríamos menos impacto”, assegura Miguel Cruz.

maria & migueis

O nome Marias & Miguéis diz tudo: uma lo-ja de roupa para rapazes e raparigas, dos 0 aos 16 anos. Criada há sete anos, a empresa foi um escape e uma salvação para Romana. “Estava desempregada na altura e sentia-me muito em baixo. O meu marido tentava-me animar mas eu estava muito deprimida. Até que ele sugeriu criar um negócio. No início não acreditei que tivesse alguma viabilidade, mas ele foi insistindo até que me conseguiu convencer”, diz, lançando um sorriso cúmplice a Miguel Cruz. “Acabei por me reinventar co-mo lojista”. Hoje, Romana sente-se realizada e todos os dias acorda com outra motivação. “Dou atenção a todos os pormenores: à mon-tra, aos produtos e à sua relação qualidade/preço, aposto em marcas boas e baratas, co-mo a Mayoral, e ganhei uma nova vida”.

Page 35: revista dada ed.37

revista dada • 35

sessões fotográficas | Potenciais/ Vitor Neno

Em estúdio ou no exterior, em família ou entre amigos.

Seja top model durante umas horas e realize o seu sonho.

Marque já a sua sessão fotográfica com: fotógrafo profissional,

consultor de imagem,

cabeleireiro e maquilhagem

PUB

BOOKS

ALBUNS

[email protected]

918 717 072

Vitor Neno é fotógrafo e fotojornalista, tem colaborado com diversos jornais e revistas a nível nacional, tais como o Record, Público, Revista Espaço & Design e empresas como a Casa das Peles, CNEMA, Easy Contact, Buss e Agências de Comunicação.

ALBUNS

diferentes formatos encardernamento

excelente acabamento

impressão de alta qualidade

Page 36: revista dada ed.37

36 • revista dada

sai uma dada se faz favor!

|texto António Dias

São autênticos colaboradores (e leitores) desde o primeiro

número. Em abril de 2007 aceitaram ajudar este novo pro-

jeto, contribuindo na distribuição de, em alguns casos, centenas de exem-

plares, em diversos pontos pela região. Hoje, fazem parte desta grande

família que é a DADA

helena vital papelaria marques vital

“às vezes levam mais que uma”

“O número que mais sucesso teve foi aquele que, há uns anos, vi-nha com uma amostra de perfume. Aí tive que controlar as entregas, porque muita gen-te pedia vários exemplares e não podia ser”, recorda Helena Vital. Desde o início que a proprietária da papelaria Marques Vital se in-teressou pelo projeto e tem estado atenta a todas as edições. “Gosto de a ler e sei que as pessoas apreciam os conteúdos. É uma for-ma de conhecer melhor as pessoas da nossa terra, as lojas, ficar a par de assuntos que não são tratados em nenhum outro meio”, opina. Também aqui as revistas desaparecem num instante. “Tenho sempre imensos clientes a perguntar pela dada”, confirma.

teresa pereirapapelaria académica

“não saiu e já perguntam pela dada”

Se, no início, po-deria haver alguma relutância em relação

ao nosso projeto editorial, depressa Teresa Pereira percebeu que a dada era também um chamariz para mais clientes. “Ainda a re-vista não saiu e já há pessoas que perguntam por ela. Muita gente sente falta, até antes de estar prestes a vir uma nova edição”, afir-ma. Como as edições saem às sextas-feiras, “raramente sobram exemplares para dar no sábado”, acrescenta. E segreda, sorrindo: “a maioria das pessoas que leva a revista é do sexo feminino, mas, muitas vezes, quando conheço bem os clientes, sugiro aos homens que a levem para as suas esposas ou filhas”.

Page 37: revista dada ed.37

PUB

josé matias casa da fortuna

“muita gente acabar por descobrir coisas que nem conhecia!”

José Francisco Matias é res-ponsável por um dos principais pontos de distribuição da dada, na rua Batalhoz, e mostra-se sa-

tisfeito pela colaboração que dura desde o lançamento da revista. “Há quem leve mais que um exemplar para depois distribuir noutros sítios do concelho, como pro-prietários de café”, exemplifica. Há mais de vinte anos à frente da Casa da Fortuna, o comerciante assegura que “todos os exemplares desaparecem num ápice. Se mais tivesse, mais dava”. Ao fim deste tempo, acredita que “a dada tem muita importância na vida das pesso-as. Dá a conhecer as pessoas da terra, tem curiosidades, temas fáceis de ler e muita gente acaba por descobrir coisas da região, que nem sequer conhecia”.

paula mendes leitora e fã no facebook

“A dada rompe com a mentalidade comodista e foi esse carisma diferen-te que me chamou logo a atenção”

“Devo dizer que, desde que descobri esta revista, que a guardo religiosamen-te. O facto de ser dada deveria fazer com que recebesse um louvor. A dada rompe com a mental idade comodista e foi esse caris-ma diferente que me cha-mou logo a atenção”.

Page 38: revista dada ed.37

38 • revista dada

laura batistapapelaria lucio

“se tem sucesso? então não tem?!”

Laura Batista abre muito os olhos quando lhe per-guntamos pelo sucesso da dada. “Se tem suces-so? Então não tem? As pessoas estão sempre a

perguntar por ela. ‘Então já há dada’?’”, ouve com frequência. O segredo também é onde se coloca a revista. “Se a ponho num local mais visível, à entrada da papelaria, por exemplo, ela desaparece numa questão de minutos. Por isso, acabo, muitas vezes, por guardar alguns exemplares, até porque sei que há pessoas que a vão pedir”, revela.

antónia figueira quiosque da igreja

“guardo umas dez de propÓsito”

Todas as edições distri-bui mais de 200 revistas, só no seu ponto de ven-da. “Muitos dias, antes de sair, já há clientes que

me perguntam quando a revista chega. Tenho mesmo que guardar alguns exemplares por-que há pessoas que fazem questão de a ler e colecionar religiosamente”. Antónia Figueira reconhece o impacto que este novo projeto editorial tem na vida das pessoas: “muita gen-te gosta dos artigos, aborda assuntos da terra, e isso interessa aos nossos leitores”.

A REVISTA DADA ESTá nO FACEbOOk

fátima silva papelaria palmira

“coleciono todos os números”

Fátima Silva tem to-dos os exemplares da dada, exceto dois ou três números. “Não tenho a coleção in-teira porque os clientes não deixam. Foi o caso desta última edição [abril/maio] que, quando me apercebi, já tinha desaparecido toda!”, exclama, apontando para a banca. A equipa de reportagem não hesita e vai logo buscar uma, o que a deixa feliz. “Ain-da bem!”, diz, sorrindo. “Nem tinha tido tempo para a ler! Mas isto é o exemplo do sucesso da revista. Aqui em Pontével, desa-parece muito depressa”. E conta: “é como se fosse um ritual. Algumas pessoas nem chegam a entrar. Aparecem à porta, dão os bons dias e depois perguntam se já chegou a dada. Ficam logo contentes quando tenho uma para entregar”.

“opinião com futuro”penúltimas sextas-feiras de cada mês 22h às 23h BAR QUO VADiS

Um espaço para debater temas atuais e pertinentes do âmbito nacional.

Page 39: revista dada ed.37

REVISTA dada

ASSINE JÁ!

Receba já a próxima revista no conforto da sua casa!

Faça a sua assinatura em www.revistadada.com ou envie-nos o seu pedido por email para: [email protected]

Em papel – 1 ano, 6 edições 12 euros + OFERTA 2 EDIÇÕES EXTRA

OFEREÇAUMA

ASSINATURA

a melhor prenda para

o dia da mãe!A revista continua gratuita, só paga os portes de envio

C

M

Y

CM

MY

CY

CMY

K

Page 40: revista dada ed.37

1. O que causa a filoxera, doença da vinha que chegou a Portugal em 1867?

5. Que ciência estuda a produção da uva?

3. Em que pais se encontram as caves de Mici Milestii, consideradas as maiores do mundo com 1,5 milhões de garrafas?

4. Em que ano foi publicado o primeiro livro sobre a vinha e o vinho português da autoria de Vicencio Alarte?

9. Em que ano, Carlos Paião e Candida Branca Flor cantaram no festival RtP da canção a música ‘Vinho Porto’?

7.Qual a região vitivinícola que produziu mais vinho em Portugal em 2010/2011?

8. Em que ano foi fundada a Adega Cooperativa do Cartaxo?

6. Que nome se dá a uma garrafa de vinho de 15 litros?

10. Que vinho da Quinta das Gregoças foi lançado para comemorar os 70 anos de Eusébio, o pantera negra?

Soluções: 1.Um insecto 2.Califórnia 3.Moldávia 4.1712 5.Viticultura 6.Nabucodonosor 7.Douro 8.1954 9.1983 10.Vinho do Porto

quizzzz enófilo2. Em que estado dos Estados Unidos decorre a ação do filme Sideways?

Vitivinicultura

Viticultura

Uvicultura

Um fungo Um inseto Uma bactéria

1981 1982 1983

Maine

Flórida

Califórnia

Vinho do Porto Vinho Moscatel Vinho da Madeira

Magnum

Nabucodonosor

Salmanazar

1612 1712 1812

tejo Douro Alentejo

Moldávia

Roménia

Bulgária

1934

1954

1974

Page 41: revista dada ed.37

17. A que ano remontam as origens do vinho Commandaria, do Chipre, o vinho mais antigo fabricado no mundo?

14. Que tipo de vinho da Quinta do Vallado 2009 foi escolhido para ser servido nas Olimpíadas de Londres?

11. Qual o nome do deus romano do vinho, das festas, do lazer e do prazer?

18. Como se chama a arte do fabrico de vasilhas em madeira para armazenamento de vinho?

7.Qual a região vitivinícola que produziu mais vinho em Portugal em 2010/2011?

16. Em que filme português o ator António Silva faz referência ao vinho do Cartaxo?

13. Que pais foi o maior produtor de vinho no mundo em 2011?

12. Como se chama a ciência que estuda todos os aspetos relativos ao vinho?

15. O Marquês de Pombal criou, em 1756, a primeira região de vinhos demarcada do mundo, qual foi?

Soluções: 11.Baco 12.Enologia 13.França 14.tinto 15.Douro 16.Pátio das Cantigas 17.2000 a.C. 18.tanoaria

quizzzz enófiloEnologia

Ecologia

Biologia

Pátio das Cantigas

Leão da Estrela

Canção de Lisboa

Vinho do Porto Vinho Moscatel Vinho da Madeira

Rosé Verde tinto

Dionísio

Baco

Júpiter

Carpintaria tanoaria Marcenaria

França Portugal Australia

tejo Douro Alentejo

Dão

Douro

Bucelas

2000 a.C. 1000 a.C. 500 a.C.

Page 42: revista dada ed.37

42 • revista dada

PUB

AcUMUlE pOntOS E gAnhE vAlES DE cOMprAS

pEçA O SEU cArtãO DE cliEntE

Directora Técnica: Drª Paula Almeida e Silva Farmc. Adj. Drª Isabel Pena

R. S. Sebastião, 1 – Cartaxo – Tel. 243 702 653

PUB

dâmaso xavier dos santoslavrador e liberal

o cartaxo e a sua história

Natural de Lisboa, casado e pai de três filhos, Dâmaso Xavier dos Santos Leite (1770–1844) veio para o Cartaxo onde montou um negócio, apaixonou-se pela terra e tornou-se lavrador e rendeiro de grandes propriedades agrícolas que iam dos campos de Valada até Almoster. Começou por criar gado bravo

para ter ferro próprio que no dizer de “La Voz de la Afición” dos tempos de hoje, deu origem à casta vazqueño, gerando di-ferentes gados pelos cruzamentos sementais, tornando-se num importante ganadeiro da Península ibérica. Conta-se que tinha um toiro que habituou a “comer à mesa”. No ter-raço dos Chavões tinha a mesa, o toiro subia a rampa para receber o seu mimo e depois voltava à manada.

Amigo de Garrett que lhe chamava a honra e alegria do Ribatejo, foi o primeiro presiden-te da Câmara Municipal depois do Cartaxo se emancipar de Santarém. Com o despo-letar da guerra civil entre os partidários do absolutismo que tinham como cabeça do movimento D. Miguel e os do liberalismo como bandeira D. Pedro iV, tornou-se par-tidário acérrimo dos liberais que instalaram o seu quartel-general no Cartaxo. Os seus celeiros e adegas foram abertos à causa. Deu hospedagem ao marechal Saldanha e abas-teceu as tropas em acampamento. Quando da batalha de Almoster a 18 de Fevereiro de 1834 foi um autêntico “general civil” tais eram os trilhos que calcorreava montado no seu cavalo indicando posições, o que lhe valeu depois a Ordem Militar de Torre e Es-pada de Valor, Lealdade e Mérito e o título de Comendador.

Mas a sua grande generosidade, associada

Rogério Coito Historiador

Page 43: revista dada ed.37

revista dada • 43

aos maus anos agrícolas e às complicações políticas conduziram-no à ruína financeira. Doente do coração, o Marquês de Niza de quem era amigo, levou-o para repousar na sua Quinta da Foz em Benavente, mas o seu estado piorava cada dia. Pediu então que o levassem aos Chavões para da varanda do terraço olhar a lezíria. Os campinos soube-ram e no dia da sua visita trouxeram gados de muitos lados que desfilaram por debaixo da varanda bamboleando os chocalhos numa autêntica sinfonia de despedida. Pela pri-meira vez as lágrimas toldaram-lhe os olhos. Voltou à Quinta da Foz, mas o seu coração já fraco, não aguentou. Trouxeram o seu cor-po para o cemitério do Cartaxo e no epitáfio escreveram a memória de um fidalgo e cava-lheiro. Mas no imaginário popular ficou para sempre a lembrança de alguém que entrou na política e ficou arruinado, mas que foi fiel aos seus ideais até ao fim.

Rogério Coito escreve de acordo com a antiga ortografia Rua 5 de Outubro, bloco C, r/c dto CARTAXOtelefone 243790765/6 fax 243790767

[email protected]

Director Clínico Dr Pedro José de Sousa Leal Teixeira Alves

ESPECIALIDADES MÉDICASMEDICINA GERAL E FAMILIAR, PEDIATRIA, PSIQUIATRIA, GINECOLOGIA/OBSTETRÍCIA

E SENOLOGIA (PATOLOGIA DA MAMA), MEDICINA DESPORTIVA, MEDICINA FÍSICA

E REABILITAÇÃO (FISIOTERAPIA E TERAPIA DA FALA), ORTOPEDIA, NEUROCIRÚRGIA

E CIRURGIA GERAL

ACORDOS DE SAÚDE

PARCERIASACP, Luis Mota & Filhos, Lda, ERA Cartaxo, Agrolex, Grupo Natação do Cartaxo, G.D de Pontével, AAC, Happy-Dente, Gravymedal, SerHogarSystem, entre outras empresas da região

A Clínica integra Serviços Médicos, Fisioterapia, Bem-Estar (Psicologia, Nutrição e Estética) e Medicinas Alternativas (Acupunctura). Procuramos facilitar o acesso à saúde eliminando as desigualdades existentes na sociedade

horário das 8h às 20h não encerra à hora de almoço

PUB

Dâmaso Xavier dos Santos

Page 44: revista dada ed.37

44 • revista dada

Vasco Casimiro [email protected]

Quase quarenta anos após a revolução de abril que nos trouxe a democracia e a liberdade de expressão, posso afirmar que passamos pelos momentos mais difíceis da democracia por-tuguesa. Os portugueses, e os cartaxeiros em especial, enfrentam momentos complicados, reforçados negativamente pelo crescimento do desemprego, pela redução salarial, pelo au-mento dos preços dos transportes públicos e dos cuidados de saúde, pela maior dificuldade em aceder a um verdadeiro “serviço público” de qualidade e essencial aos cidadãos.

O nosso futuro coletivo terá que, antes de mais, assentar nos bons exemplos do pas-sado, reconhecendo, naturalmente, os erros cometidos, corrigindo o que houver para cor-rigir, mas também enaltecendo o que de bom foi feito. Tanto haveria para discutir sobre o nosso país mas centraria este breve comentá-rio no “nosso” Concelho do Cartaxo.

Há poucas semanas, o jornal “O Povo do Cartaxo” brindou-nos com duas entrevistas a personalidades políticas da nossa terra que mui-to admiro, Renato Campos e Conde Rodrigues, ambos antigos Presidentes da Câmara Munici-pal do Cartaxo eleitos pelo Partido Socialista. São, para mim, referências políticas e pessoais pela sua simplicidade e humildade, mas também pela forma desprendida como contribuíram em funções públicas para o Cartaxo.

Das duas entrevistas conclui-se facilmente que, após 1974, o Partido Socialista do Car-taxo, conjugando esforços com outras forças partidárias, foi o principal responsável pela evolução do nosso concelho, dotando-o de

infraestruturas básicas e essenciais para o seu desenvolvimento, sustentabilidade e qualida-de de vida. Mas o Partido Socialista também é o principal responsável pelo estado pre-sente do nosso concelho. Assumir toda a responsabilidade é um caminho a fazer para continuar a merecer a confiança de todos os Cartaxeiros, independentemente dos prota-gonistas que surgirão.

A breve ilação a reter do passado para o futuro é a de que, com união, entreajuda e trabalho, se consegue fazer muito, havendo a necessidade de envolver todos os concidadãos e atuando de forma pragmática, clara e transparente.

O Cartaxo do futuro só poderá ser construí-do com base num espírito coletivo e de puro altruísmo!

Os meus parabéns à revista dada pelos seus cinco anos. Votos de muito sucesso para o futuro.

opi

niã

o

passado e futuro – altruísmo coletivo

Page 45: revista dada ed.37

Acordos com:ADSE|ARS|PT

MJ|CGDSAMS|SAMS quadrosADMG|MEDISMULTICAREComp. Seguros

Licenciado pela D.R. Saúde

ADM

PUB

trabalhamos em benefício da sua saúde

Rua 5 de Outubro, 5 - bloco C r/c esq. Cartaxo | Tel. 243 770 979 | 966 618 367 | 910 370 [email protected] | www.labcartaxo.pt

Direct. Técnica: Maria Adélia Machado Lic. em Ciências Farmacêuticas

Ana Filipa Machado Mest. Integrado em Ciências Farmacêuticas

Filipa Gaspar Lic. em Análises Clínicas

aberto à hora de almoço 2ª a 5ª 8h00/18h30, 6ª 8h00/18h00

sábado 9h00/11h00

Vasco Casimiro [email protected]

Page 46: revista dada ed.37

46 • revista dada

Gonçalo Gaspar [email protected]

O atual quadro legal concede competência à câmara municipal no âmbito do apoio a ati-vidades de interesse municipal: […] Apoiar ou comparticipar, pelos meios adequados, no apoio a atividades de interesse municipal, de natureza social, cultural, desportiva, recreativa ou outra – artº64º nº4 al.b) da Lei nº 169/99, de 18 de setembro que estabelece o quadro de competências dos órgãos dos municípios.

Para cumprimento político desta com-petência, a câmara municipal do Cartaxo inscreveu no seu orçamento municipal para o ano de 2012 uma verba de valor superior a cem mil euros, para apoio a atividades de interesse municipal, ou seja, para apoio às coletividades do concelho.

A simples consagração legal desta compe-tência, bem como a inscrição de verba no orçamento municipal, não gera, só por si, na câmara municipal o dever de comparti-cipar, nem gera nas coletividades o direito a

receber qualquer atribuição efetiva de apoio financeiro ou de outra ordem.

Para isso são necessários mecanismos de obrigação efetiva que possam gerar tal di-reito – a assinatura de protocolos entre a câmara municipal e as coletividades, através dos quais as partes se obrigam, uma a pagar e a outra a receber.

Contudo, a câmara municipal do Cartaxo já fez saber que não vai assinar quaisquer protocolos com as coletividades do concelho para o ano de 2012, dado que não existe disponibilidade financeira, o que significa, por um lado, a mi-séria financeira em que se encontra a câmara municipal e, por outro, o efetivo abandono do cumprimento da sua competência em apoiar as atividades de interesse municipal, de nature-za social, cultural, desportiva e recreativa.

Assim, pergunta-se – para que serve a ins-crição de tal verba no orçamento camarário? Erro ou mentira?

A cultura, o desporto e as atividades recre-ativas desenvolvidas pelas coletividades, acabam de ser abandonadas pela câmara municipal do Cartaxo, liderada pelo PS.

Contudo a força do associativismo po-pular, pelo seu dinamismo, criatividade e atualidade, continuarão a desenvolver o seu importante contributo social.

opi

niã

o

associativismo perde apoios do poder local

PUB

Page 47: revista dada ed.37

revista dada • 47

PUB

escravos da aparência

a esferaSónia Parente Psicóloga Clínica Mestre em Psicologia [email protected]

Na sociedade atual, a sobrevalorização da aparência gera pressões em busca dos padrões de perfeição impostos. Basta olharmos para a publicidade na televisão, folhear revistas, ob-servar outdoors para percebermos que somos invadidos com imagens de modelos de beleza e perfeição que ficam no nosso inconsciente.

O culto ao corpo ideal e a busca eterna da juventude são muito valorizados. É natural que, por vezes ao olharmos para o espelho, sintamos vontade de mudar alguma coisa em nós que pouco tempo depois passa, mas cada vez há mais pessoas que procuram um ideal de beleza e que ficam presas a modelos que são praticamente inalcançáveis. Nem todos podemos ter as medidas perfeitas e o esfor-ço para atender às pressões da perfeição pode levar ao esquecimento da singularidade pró-pria de cada sujeito. Cada pessoa tem as suas próprias características físicas bem como de personalidade. A insatisfação constante com a aparência em busca das medidas perfeitas revela que não existe autoaceitação e, por isso, se tem uma baixa autoestima, como se só ti-vesse valor se estiver dentro desses padrões.

O culto da aparência de uma forma tão marcante pode levar a vários tipos de trans-tornos alimentares, que na nossa cultura encontram várias formas de expressão: as constantes dietas mágicas, exercício físico em excesso, medicamentos milagrosos com efeitos secundários terríveis, cirurgias estéti-cas exageradas, e no extremo a anorexia e a bulimia, doenças que se têm vindo a tornar elas próprias sintomas da nossa sociedade (abordadas no próximo artigo).

Cuidarmos de nós e da nossa aparência é saudável mas é importante sabermos aceitar-mo-nos como somos, sem ficarmos presos a modelos de corpos ideais em detrimento de sermos nós mesmos. De nada adianta preocuparmo-nos exageradamente com a aparência pois se não existir uma autoaceita-ção a insatisfação manter-se-á.

Comemoramos este mês cinco anos da re-vista dada e tenho a satisfação de a ter visto nascer e crescer. Parabéns!

Page 48: revista dada ed.37

48 • revista dada

10% oferta

Desconto de 10% na compra

de máquinas de lavar louça.

1 cupão por máquina

Av. João de Deus, 13 CARTAxo Telefone 243 709 724

CASA NOVALUz

COziNHAS

beleZa

churrasqueira frango douradoR. Batalhoz, 1-C T. 243 703 167 / 965 328 063

conceição e João esteticistas R. Dr. Manuel gomes Silva, 17r/cT. 243 704 639

CARtAXO

Joly day spaR. Dr. Manuel gomes Silva, 37AT. 243 779 808/ 916 273 337

moradas

Se procura um serviço, um cabeleireiro, um restaurante...

Aqui encontra um diretório de moradas de estabelecimentos locais

restaurantes

seguros

dr. João carlos fernandesR. Batalhoz, 2 - 2º FrtT. 243 703 [email protected]

autoCARtAXOJoão luÍs vicenteR. eN3-Palhão, Vila Chã ouriqueT. 243 704 023www.joaoluisvicente.pt

CARtAXOCARtAXO

CARtAXO

desportoCARtAXO

rosÉlia cabeleireirosR. Dr. Manuel gomes Silva, 40 Lj1T. 243 779 923

advogadosCARtAXO

mr. bike de J.m. ferreiraR. Serpa Pinto, 47, A T. 243 790 760 / 962 439 245 [email protected]

casa dos coelhos Casal da Pedreira – Ramada NorteT. 243 789 418/ 917 398 596

contabilistaCARtAXO

luis filipe p. vieiraR. Dr. Manuel Correia Ramalho, edif. Vivaldi, Lj.5 T. 243 759 580 / 968 217 148 [email protected]

R. Nova da Boa Vista, 1, r/cT. 243 789 [email protected]

saÚde

ortobestAv. João de Deus, 51 A r/c esq.T. 243 709 140/1www.ortobest.pt

CARtAXO

turismoCARtAXO

cupão

notário – pedro ramalhoAv. João de Deus, edif. Wagner, Lj.CT. 243 779132 / 935 674 [email protected]

cabeleireiro lenaR. Combatentes do ultramar, 5/7T. 914 717 273

inprint cristina roldão caeiroR. Batalhoz, 65T. 243 779 881 / 965 880 [email protected]

papelaria

foto cartaxoR. Dr. Manuel gomes da Silva, 31 - r/c esqT. 243 703 [email protected]

fotografia

axÉ styleR. Batalhoz, 70 - r/cT. 243 770 299

terapeuta da fala teresa rolhoR. Dr. Lopes Batista, 27, LjT. 962 212 098 [email protected]

[email protected]

dr. antónio nobreR. Serpa Pinto, 6 – 1º DtoT. 243 770372 / 914 501 [email protected]

pronto a comer

restaurante rosa alta quinta das Pratas, Av. 25 de Abril T. 243 704 700

padeirinha do cartaxoR. Dr. Manuel gomes da Silva, 28T. 243 770 783 / 919 462 [email protected]

padaria

ceficarte – centro de fisioterapia do cartaxoAv. João de Deus, 10 r/cT. 243 702 311 / 916 124 103 [email protected]

hotel quinta das pratasquinta das Pratas Av. 25 de Abril T. 243 092 183 / 913 551 [email protected]

CARtAXO

CARtAXO

CARtAXO

sair à noiteCARtAXO

JardimCARtAXO

hidrocampo sistemas de rega R. da Boavista, 27 – apartado 88T. 243 779 619 / 965 804 395 [email protected]

Bar das Piscinas Quinta das Pratas

musica ao vivoTODOS OS sábados

festas Privadas

psicóloga clÍnicasónia parenteRua Dr. Ramada Curto, 5 Vale da PintaT. 966 373 755

photo studio vitor neno

918 563 597963 230 408

Page 49: revista dada ed.37

PUB

Festa do VinHo 2012 PROGRAMA

27 abril a 1 maio Pavilhão Municipal de Exposições

27 de abril 09h00 ii Concurso de Vinhos Engarrafados do tejo 18h00 Abertura do Certame 19h30 Sessão Oficial de Abertura 21h00 Espetáculo com o Grupo Os Charruas 02h00 Encerramento do Certame

28 de abril 11h00 Abertura do Certame - na zona das tasquinhas 17h00 Orquestra de Acordeões da Sociedade Filarmónica Cartaxense 17h00 ás Cinco um brinde aos 5 anos da Revista DADA 17h30 Prova de Vinhos para a Restauração 19h00 Prova de Vinhos para o Público 20h00 Festival de Folclore 02h00 Encerramento do Certame

29 de abril 09h00 Feira Rural – Parque Central da Cidade 11h00 Abertura do Certame 15h00 Orquestra Filarmónica de Vale da Pinta 17h00 Sessão Fotográfica ‘A Melhor Mãe do Mundo’ A Revista DADA convida mães e filhos para uma produção fotográfica no seu espaço na Festa do Vinho (pavilhão interior) 19h00 Prova de Vinhos para o Público 21h00 Atuação do Cantor Jorge Manuel 00h00 Encerramento do Certame

30 de abril 11h00 Abertura do Certame 14h00 Desfile das Vindimas nas ruas do Cartaxo crianças do 1ºciclo 15h00 Seminário “O Poder Local, o Vinho e o Mundo Rural” Entrega dos prémios do concurso de Vinhos da Campanha 2011/12 do Melhor Vinho à Produção do Concelho do Cartaxo e da Região do tejo Auditório Municipal – Quinta das Pratas 18h15 Cerimónia do V Aniversário da AMPV Entrega dos Prémios Prestígio da AMPV Prémio Entidade do Vinho 2011 Personalidade do Vinho 2011 – Quinta das Pratas 18h30 Prova de Vinhos para Novos Consumidores 20h30 Vinha, Vinho e Fado 4 primeiros finalistas do i Concurso de Fado Amador do Concelho do Cartaxo promovido pela Rádio Cartaxo e O Povo do Cartaxo 02h00 Encerramento do Certame

1 de maio 11h00 Abertura do Certame 15h00 Grupo Coral Agrupamento Marcelino Mesquita 17h00 Corrida de touros – Praça de touros do Cartaxo 19h30 Provas de Vinho para o Público 20h30 Espetáculo musical 23h00 Encerramento do Certame

Page 50: revista dada ed.37

50 • revista dada

o que torna uma terra ‘viva’?

Uma terra não se torna nem mais viva nem melhor quando cresce. Durante muitos anos o lema dos responsáveis políticos autárquicos tem sido “quanto maior, melhor”. E mostram-se os nú-meros de habitantes que crescem, os bairros que proliferam, as casas que se constroem. Claro, os autarcas ganham mais quando se passa de vila a cidade.

Esse crescimento torna, só por si, a terra um lugar mais vivo, com mais qualidade de vida? Na minha opinião, a resposta é NÃO.

Uma terra torna-se mais viva quando as pessoas são a sua prioridade. Quando os espaços são pen-sados para elas. Quando há mais serviços que lhes são dedicados. Quando se respeitam e se levam a sério na sua identidade e nas suas necessidades. Quando é a qualidade de vida das pessoas “que mais ordena”. Quando se criam condições para alargar horizontes, das viagens a novos saberes.

Jardins, cine-teatro, lugares de convívio, tempo para conversar e para conviver, momentos de fes-ta e de alegria, associações – económicas, sociais, culturais, desportivas – iniciativas, desde o apoio aos animais abandonados à recuperação do pa-trimónio, da Eco-Cartaxo à história dos lugares e das pessoas, são esses os “indicadores” duma ter-ra amiga dos seus habitantes e em que gostamos de viver.

Bem sei que os tempos têm estado virados do avesso – o que interessava era tudo MUitO, GRAN-DE, ViStOSO e RáPiDO. isso não nos torna mais felizes, está provado. Não quero um Cartaxo que seja uma periferia de Lisboa, vazia de pessoas que só se encontram, ao fim de semana, nas compras em grandes superfícies.

Gosto do pequeno comércio – alguém se lem-bra da “mercearia da Paz”, da “loja do Pereirica” – desculpe, Sr. Pereira – da taberna do toni ou da sapataria do “Constantino”?

É essa identificação que nos faz sentir “em casa” e, quando estamos longe, ter saudades da nossa terra e das pessoas que são, também, um pouco “nossas”.

Nostalgias de primavera? NÃO.Vêm estas observações a propósito dos 5 anos

(uma proeza!) da revista DADA que tem sido um elo de ligação entre as pessoas, o pequeno co-mércio e a vida económica, cultural e cívica do Cartaxo. E que encontra eco no nosso distrito.

Quando desaparece o prémio “Rui Silva”, re-volto-me com a Câmara. Há dinheiro para coisas tão inúteis (como aquele horrível e quase invisível monumento de pedra à entrada do jardim – um arco cujo significado nunca percebi), o novo par-que de estacionamento central continua fechado e matam-se inciativas cheias de significado huma-no – modestas, aliás – como foi o caso do prémio Rui Silva?

Não terá chegado a altura de refletirmos sobre o que é realmente importante para o nosso bem estar individual e coletivo, para estreitarmos rela-ções entre nós? Há pouco tempo ouvi, dita por um filósofo francês, que “o crescimento não pode ser infinito num planeta finito”. Dá que pensar.

A DADA faz parte do mundo em que me sinto feliz. Parabéns pelos 5 anos de vida (difícil, bem o sei). Apesar da crise. Porque tenho a consciên-cia que somos donos do nosso futuro, se assim o quisermos. Não o temos sido ao longo da histó-ria? Entre derrotas e vitórias, o mais importante é LUtAR e não sermos indiferentes. Porque se o formos, ficamos sozinhos.

Ana Benavente, Socióloga

[email protected]

opi

niã

o

prin

gle

s e

feli

cid

ad

e

Page 51: revista dada ed.37

PUB

Page 52: revista dada ed.37

C

M

Y

CM

MY

CY

CMY

K

AF_anuncio150x220mmCC.pdf 1 4/18/12 4:05 PM

Cartaxo 243 702 433

PUB