Revista Condomínios - edição 49

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A Revista Condomínios de fevereiro está, mais uma vez, repleta de matérias especiais. Que tal conhecer um pouco mais sobre a arreira de Adriana Birolli, a ousada Amanda de “Império”? Mesmo com pouco tempo de carreira na teledramaturgia - começou em 2009, em “Amor à Vida” -, ela é considerada um dos principais talentos da nova geração de atores da Rede Globo. Leia matéria completa...

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FEVEREIRO DE 2015

Publicação mensal daEDITORA CONDOMÍNIOS

DIRETOR RESPONSÁVELAlessandro Rios - MTB 31.649

DIRETORA ADMINISTRATIVAKelly Rios

ASSISTENTE ADMINISTRATIVABianca Marchione

DEPARTAMENTO COMERCIALFabiano Rios

DEPARTAMENTO DE ARTEJuliana Siqueira

ASSESSORIA JURÍDICADr. Daniel Figueira de Barros

PUBLICIDADE19 3445.5125

[email protected]

IMPRESSÃOCoan Gráfica

TIRAGEM8.000 exemplares

PERIODICIDADEMensal

CIRCULAÇÃOCondomínios de Limeira, Piracicaba,

Rio Claro e Americana

PONTO DE VENDARevista Condomínios (Escritório Regional)

Rua Tenente Belizário, 763 | CentroLimeira - SP | Fone: 19 3445.5125

Os anúncios e informes publicitários são espaços adquiridos pelos anunciantes e seu conteúdo é de inteira responsabilidade de

cada um deles, cabendo à Revista Condomí-nios apenas reproduzi-los nos espaços comer-cializados. A opinião dos colaboradores não reflete necessariamente a opinião da revista. Matérias assinadas são de responsabilidade

de seus autores.

Leia a Revista Condomínios pela internet:www.revistacondominios.com

FSC Alessandro [email protected]

Kelly [email protected]

A Revista Condomínios de fevereiro está, mais uma vez, reple-

ta de matérias especiais. Que tal conhecer um pouco mais so-

bre a carreira de Adriana Birolli, a ousada Amanda de “Império”?

Mesmo com pouco tempo de carreira na teledramaturgia - co-

meçou em 2009, em “Amor à Vida” -, ela é considerada um dos

principais talentos da nova geração de atores da Rede Globo.

Para quem gosta de arquitetura e decoração, preparamos uma

reportagem em que a arquiteta Patrícia Martinez apresenta

um apartamento com características escandinavas. Já a coluna

Moda Fashion, assinada por nossa colunista Tatty Medeiros, traz

dicas importantes para quem quer arrasar neste verão de altís-

simas temperaturas. A edição deste mês traz também a guerra

pela audiência entre os telejornais matutinos, a aposentadoria

de David Letterman, os bastidores da TV, as novidades do mun-

do automotivo, a repercussão sobre o fraco resultado do Enem

e a polêmica na área médica envolvendo as novas regras para

incentivar o parto normal. Aproveite ainda para conferir os ar-

tigos assinados por nossa equipe de colaboradores. Enfim, eis

mais uma edição imperdível da Revista Condomínios. Tenha

uma excelente leitura e até a próxima!

Editorial’’

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COLABORADORES 20

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Miguel Augusto

Enrico Ferrari Ceneviz

Dr. Manoel Francisco de Oliveira Filho

Dr. Luiz Ricardo Menezes Bastos

Dra. Eliane Dibbern

Rosângela Barbeitos

Dr. Mauro Merci

Dra. Stella M. F. Pranzetti Vieira

Dr. Luis Amaral M. Di Paolo

Lucas Brum

Valter Garcia

Andréa C. Bombonati Lopes

Patrícia Milaré Lonardoni

Cássia Reis

Fabiana Massaro

Émerson CamargoÍNDI

CE

46 NegóciosCanadá se esforça para atrair startups brasileiras

CapaAdriana Birolli comemora o sucesso de seus papéis no horário nobre

EducaçãoResultado do Enem mostra fragilidade do ensino brasileiro

TelevisãoGuerra pela audiência chega aos telejornaismatutinos

SaúdeEspecialistas divergem sobre medidas queincentivam o parto normal

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82

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38 DesignEntenda o processo de criação do modelo de um novo carro

CapaAdriana BirolliAtriz da Rede GloboFoto: Jorge Rodrigues Jorge/CZN

108 93

ErrataDiferentemente do

que foi publicado na

edição passada da

Revista Condomínios,

as legendas corretas

das fotos ao lado são:

Gislaine e Marcelo Gusson (Aqualax)

Altemício e Maria Azevedo (Azecon)

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Reconhecido como material de qualidade fun-cional, o azulejo vem readquirindo o status ar-tístico e sai da cozinha e banheiro para os quar-

tos e salas. Respaldados pela herança da azulejaria modernista brasileira, artistas e arquitetos trabalham na reconfiguração do material, que passa de mero re-vestimento prático para objeto decorativo atraente.

Alexandre Mancini, discípulo da tradição de Athos Bulcão, é considerado um dos principais nomes da azu-lejaria brasileira contemporânea. O artista acredita na valorização do azulejo como suporte artístico integrado aos espaços arquitetônicos. “À medida que as pessoas se interessam pela utilização do azulejo elas começam a enxergar o potencial plástico de expressão que o revesti-mento tem”, afirma.

Em grande parte de seus painéis, Mancini utiliza o conceito da composição modular aleatória. O resul-tado se mostra em obras que harmonizam o espaço e instigam a participação dos espectadores através da percepção sensorial.

As obras, assinadas e datadas, dão destaque ao con-ceito de azulejaria residencial. Para Mancini, pode ser interessante colocar o painel na sala de estar ou no hall de entrada da casa. “Como trabalho artístico, o azulejo necessita de um espaço que o valorize dessa forma. Assim, o painel torna-se um ponto de referência da casa, além de conferir personalidade ao ambiente.”

A arquiteta Bruna Albuquerque monta painéis de azulejos para transformar espaços com desenhos e co-res. Em 2010, ela criou a Lurca Azulejos, marca que

Material ganha ares artísticos e ressurgeem outros espaços, como quartos e salas

O novo (velho) azulejo

TEXTO Gabriela Korman/AE FOTOS Divulgação/AE

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serve de base para sua produção. Os 40 modelos po-dem ser comprados por metro quadrado, mas a empre-sa também oferece kits que misturam desenhos.

A outra opção são painéis personalizados, assina-dos pela arquiteta. O orçamento é feito de acordo com o local e o tamanho da parede. “Tem muita gente que me diz que queria um revestimento diferente, pois são sempre os mesmos modelos no mercado. As pessoas querem algo especial”, diz Bruna, que sugere a insta-lação de um painel completando uma parede na sala de estar.

Criado em 2011 pelos designers Bruna Vieira e João Tolentino e pelos arquitetos Diego Uribbe, Duke Capellão e Rodrigo Kalache, o Coletivo Muda se de-dica a instalações urbanas com painéis compostos por

módulos com revestimentos como azulejos e ladrilhos hidráulicos, combinados a uma estética gráfica con-temporânea. Os painéis são pensados especificamen-te para aquele local e cada módulo é estudado para manter a harmonia da composição, tornando o espaço mais lúdico, diversificado e colorido. Os cinco inte-grantes participam da criação e produção, fazendo a pintura dos azulejos.

O grupo segue a técnica tradicional, com painéis colados diretamente na parede, mas também adota ou-tra metodologia: painéis móveis desenvolvidos com madeira. Segundo Kalache, o trabalho tem chamado atenção. “Cada vez mais as pessoas têm pedido para pôr em salas, áreas comuns de prédios e até mesmo fachadas”, comenta.

Painel de azulejo de Alexandre Mancini A arquiteta Bruna Albuquerque monta painéis para transformar ambientes

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Antes de o sol nascer, horário em que as ruas ainda estão calmas, o ritmo de trabalho ficou alucinante nas redações dos telejornais. Tra-

tados com menos importância até pouco tempo atrás, os telespectadores que madrugam viraram alvo de uma batalha. A exibição do Hora Um da Notícia - que estreou no dia 1º de dezembro -, às 5 horas na Globo, movimentou a audiência em uma faixa em que cada fração de ponto no Ibope tem um peso importante.

Comandado por Monalisa Perrone, que tem dor-mido das 18h à 1h, para poder entrar ao vivo tão cedo, o novo jornalístico da Globo surpreendeu. No primei-ro dia no ar, marcou 5 pontos, ante os 3 da semana

anterior. O índice é superior ao que canais abertos, como a RedeTV! - que, em média, alcança 2 pontos à noite, no horário nobre - atingem. Cada ponto do Ibo-pe equivale a 65 mil domicílios na Grande São Paulo.

“Na padaria, supermercado, shopping, igreja, aca-demia do meu prédio e no elevador, todos querem saber como estou sobrevivendo. Passada a primei-ra curiosidade, dizem que está ‘legal’ ter uma nova companhia na madrugada”, disse a Monalisa à repor-tagem. Segundo ela, a vantagem do horário é poder relatar fatos da madrugada com mais frescor.

Antes do surgimento do Hora Um, apenas o SBT se arriscava em exibir um telejornal no horário. Gra-

Manhãs viram alvo de disputa entre telejornais

Guerra declarada

TEXTO João Fernando/AE FOTOS Reprodução

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vado por volta da 1 hora, o Jornal do SBT Madrugada, com Hermano Hen-ning e Karyn Bravo, é exibido às 4h e re-apresentado às 5h. O jornalístico foi afe-tado com a chegada do concorrente. Na primeira semana de dezembro, a média da Globo passou de 2 para 4 pontos, en-quanto a do SBT caiu de 3 para 2. Entretanto, o ca-nal manteve-se em segundo lugar no ranking da TV aberta.

O foco das emissoras, porém, é a faixa das 6 h. Em novembro, o SBT anunciou Neila Medeiros para substituir César Filho e fazer dupla com Patrícia Ro-cha no Notícias da Manhã. O canal aproveitou a ida do apresentador para a Record para dar novos ares ao jornalístico. A emissora do bispo Edir Macedo, ali-ás, também renovou o Balanço Geral SP. A edição

matinal, que entra no ar no mesmo horário, passou meses sem apresentador fixo até ser comandada por Fabíola Gadelha.

O programa foca em notícias de crimes com toques de des-contração A manaua-ra chega a dizer que o repórter do link ao vivo está “gatinho”. O primeiro mês dela

no ar fez a atração subir três décimos de audiência, em relação a outubro. “Acho interessante que as mu-lheres estejam dominando um horário que sempre foi tão masculino. A audiência também é feminina, então ocorre uma identificação”, analisa Fabíola.

O Café com Jornal, exibido pela Band, das 6h às 9h, também deve ganhar novo fôlego com a chegada de Luiz Bacci, apresentador que perdeu recentemente o programa Tá na Tela. Para competir com os outros canais, a atração ganha meia hora a mais.

“Hora Um da Notícia” da Globo vem liderando a audiência na madrugada

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nova equipe econômica deve aumentar impostos, já houve aumento na energia elétrica e combustíveis, as taxas de juros estão altas, o que não ajuda em nada as empresas que já se en-contram em situações difíceis.

Diante de tal cenário, logi-camente sentimos um grande reflexo no ramo imobiliário, o qual deve continuar com de-sempenho ruim no decorrer do ano de 2015, pois, está ha-vendo grande oferta de imó-veis – inclusive vários lança-mentos do ano passado ainda não foram comercializados, e é só andar pelas ruas para ver a quantidade de imóveis com placa de venda ou aluguel.

Logicamente, quanto me-lhor estiver a economia inter-na, com taxas de juros baixas, baixo índice de desemprego, melhor será para o ramo imo-biliário, porém, está ocorrendo o inverso, ou seja, nossa eco-nomia está estagnada, a proje-ção para o ano de 2015 não é nada favorável, os juros estão altos e com previsão de aumen-to, aumento do desemprego, tudo isso reflete direto no ramo imobiliário, que está vivendo sua pior crise dos últimos cin-co anos, com grande oferta de imóveis tanto para venda quan-to para locação.

É bem verdade que entre os anos de 2009 a 2013, houve

uma super valorização dos imó-veis (bem acima do normal), mas somente isso não justifica o mercado imobiliário estar praticamente parado, e os imó-veis não estão valorizando nada se levado em conta a inflação. O que ocorre é que muitas pes-soas estão adiando o sonho de adquirir sua casa própria, pois, não têm garantias de que irão conseguir arcar com as parcelas do financiamento, pois, sequer têm garantia que estarão em-pregadas a médio prazo.

O que justifica então o mer-cado imobiliário estar parado, e pior, tendo projeções pessi-mistas para o ano de 2015?

A economia brasileira, to-

Miguel Augusto | Corretor de imóveis e proprietário da Bella Morada (Limeira) | Fone: 19 3443-1832

mando por base o PIB, teve um ótimo crescimento no ano de 2010, e nos três anos seguin-tes continuou crescendo numa média de pouco mais de 2% ao ano, porém, no ano de 2014, teve seu pior desempenho dos últimos cinco anos, em que se projetava um crescimento en-tre 3% e 5%, haja vista, que os impactos ocasionados da pior crise internacional dos últimos anos ser quase nulo em nos-so país, porém, teve modesto crescimento de 0,15%.

Com a estagnação da eco-nomia, e pela projeção de que neste ano de 2015 a econo-mia brasileira deva continu-ar estagnada, haja vista que a

Impactos da economia no ramo imobiliário

ARTIGO

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Impactos da economia no ramo imobiliário

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Será que vai dar quórum?

ARTIGO

Se você ainda tem dúvidas sobre o que é necessário para se aprovar determinadas questões em assembleia, leia este matéria

Envie suas dúvidas

Acesse nossa página na internet:www.grupomercurio.com.br

Na Divisão Administração de Condomínios, envie sua per-

gunta pelo campo “Contato”. As dúvidas mais frequentes serão selecionadas e publicadas nas

próximas edições.

Enrico Ferrari CenevizDiretor geral do Grupo MercúrioBacharel em Administração de

Empresas e Ciências ContábeisEspecialização em Administração

de Condomínio, Qualidade e Produtividade

Corretor de ImóveisCRA-SP 130083 (conselho Regional de

Administração)CRC-SP1SP231763/0-3 (Conselho Regio-

nal de Contabilidade)CRECI 83940(Conselho Regional de Corre-

tores de Imóveis)www.grupomercurio.com.br

Uma assembleia de condo-mínio não costuma estar entre os programas favoritos dos mo-radores. Muitos, aliás, até saem correndo ou inventam desculpas ao ficarem sabendo de uma pró-xima reunião. Não é à toa, por-tanto, que nem todo mundo sai-ba o quanto é importante marcar presença em encontros como esse. Quando se fala em quórum de aprovação, o objetivo é mos-trar qual a representatividade mínima para se aprovar decisões no cotidiano do condomínio. Se a alteração da convenção do condomínio entra em pauta, é necessário que dois terços dos moradores aprovem.

Outro caso muito comum é o quórum de maioria simples. Esse tipo consegue aprovar re-formas e obras simples que não

alterem a estrutura do empre-endimento. As previsões orça-mentárias e as eleições de um novo síndico também podem ser enquadradas dentro desse tipo de quórum e, para isso, basta a aprovação de cinquenta por cen-to dos presentes na assembleia.

Outra questão muito co-mum: todo mundo pode compa-recer e votar?

A resposta é: não. Até pouco tempo antes de o novo Código Civil entrar em vigor – em 2003 –, inadimplentes e locatários tinham poder de voto. Com a vigência do novo Código Civil, essas questões passaram a ser encaradas dentro de uma nova visão. Com o Novo Código Ci-vil, os inadimplentes perderam o direito de votar e de estarem presentes na assembleia.

Quem mora de aluguel e de-seja participar das assembleias também pode pedir à imobiliária ou diretamente ao dono um ter-mo permissão de participação e representação.

O que levar em conta• Certos assuntos requerem pre-sença e votação de todos os con-dôminos, como, por exemplo, as mudanças na finalidade de uso de áreas comuns;• Nem todo mundo pode votar. Inadimplentes perderam o direi-to desde o novo Código Civil, em 2003, e locatários precisam de autorização;• O síndico tem total deliberação para resolver questões emergen-ciais, como obras de emergên-cia. Para isso não é necessário haver quórum em assembleia.

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Neste artigo, vou esclarecer algumas dúvidas so-bre tratamento odontológico na gravidez. Em primei-ro lugar, é importante destacar que qualquer gestante pode se submeter a um tratamento odontológico.

Cabe ressaltar, por exemplo, que não existem ris-cos quanto à anestesia local. Nós, dentistas, conhe-cemos os efeitos dos anestésicos e as mudanças que ocorrem no corpo da mulher durante a gravidez. A questão central é escolher o anestésico mais apropria-do para cada paciente.

Outra dúvida muito comum diz respeito às radio-grafias. Sobre isso, vale ressaltar que, no primeiro tri-mestre (período da embriogênese), o raio-x deve ser evitado. Agora, se as tomadas radiográficas forem im-prescindíveis, o avental de chumbo deve ser utilizado em qualquer fase gestacional.

Há quem diga que, durante a gravidez, os dentes da mulher estragam com mais facilidade, mas isso não é verdade. A gravidez não é responsável pelo apa-recimento de cárie, nem pela perda de minerais dos

FOREIGNERS ARE WELCOMEThe dentist understands English.English language call: (19) 3451.8769. With Dr. Manoel.

- Implante- Próteses Fixas- Próteses Móveis- Porcelana Pura- Aparelhos para apneia e ronco- Clareamento dental- Cirurgias- Tratamento de ATM

Dr. Manoel Francisco de Oliveira Filho | Cirurgião Dentista graduado pela USP e especialista em Prótese Dental | Consultório: 19 3451.8769 (Limeira-SP)

Odontologia para gestantesSAÚDE BUCAL

Dentistry for pregnant

dentes da mãe para formar as estruturas calcificadas do bebê. O aumento da atividade cariogênica está relacio-nado a alterações da dieta e presença de placa bacteriana pela limpeza inadequada dos dentes.

Por todas essas razões, a gestante não tem o que te-mer. Basta procurar um profissional de confiança e ini-ciar o tratamento.

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Arte, arquitetura, design. Todas as disciplinas se conectam no trabalho do artista conceitual italiano Massimo Uberti. Nunca, porém, de

forma excludente. Comissionado para conduzir a edi-ção inaugural da Bentley Elements - programa cultu-ral lançado pela fabricante de carros de luxo inglesa na última edição da feira Design Miami, no mês de dezembro -, ele marcou presença no Design District com uma instalação que, por meio de uma estrutura de néon, colocava em evidência os valores institucio-nais da marca. No cerne da proposta, seu desejo per-manente de apresentar a luz em sua forma mais pura, em Miami.

Como conceitua seu trabalho?Diria que procuro perceber a arquitetura por meio da luz. Tal como acontece com todos os pintores, desde o início da história, a luz é o dado essencial. Ao contrá-rio deles, no entanto, trabalho com o tridimensional, construindo espaços que convidam à reflexão e, de al-guma forma, procuram captar a dimensão poética das coisas. O que, aliás, considero essencial em qualquer disciplina criativa, incluindo a arquitetura e o design.

Como isso se dá na presente instalação? Basicamente, o espaço sugere a intersecção entre o homem e seus espaços, seja ele o laboral ou o habi-

De Miami, artista conceitual italianoexplica como idealiza seus trabalhos

Massimo Uberti

TEXTO Marcelo Lima/AE FOTOS Divulgação/AE

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’’tacional. Fazendo referência à forma de um edifício - no interior do qual aparecem uma mesa apoiada em um cavalete e uma cadeira (foto acima) -, pretendi homenagear o trabalho manual e o toque humano pre-sentes no processo produtivo da marca.

Como o projeto se conecta com o universo da Ben-tley?Ao visitar a fábrica deles na cidade de Crewe, na In-glaterra, o aspecto que mais me tocou, por sua imedia-ta conexão com meu trabalho, foram as baias de ins-peção final dos veículos, todas iluminadas por néon. Eram ambientes não só visualmente impressionantes, mas também a própria expressão da preocupação da Bentley com a exclusividade de sua tecnologia, do fazer artesanal e do design. Não por acaso, os tubos de néon desse trabalho foram fundidos em Miami e dessa galeria não poderão mais sair, nem ser reutiliza-dos. Mesmo com a instalação desativada.

Procuro captar adimensão poéticadas coisas

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Sempre gostei muito de ler. Desde criança fui estimu-

lado a isso. Tive o privilégio de contar em casa com uma biblioteca e mais que isso, pai e mãe professores, que manti-nham enciclopédias, coleções e jornais sempre à disposição.

Naquele tempo, professores ganhavam bem e eram valori-zados, respeitados e até consi-derados autoridades. Diferente das “otoridades” de hoje. Mas voltemos à leitura. O contato com os livros me proporcionou viagens imaginárias, contato com civilizações antigas, diá-logos com heróis e guerreiros.

Na adolescência, sonhos com espiãs russas e beijos em cortesãs francesas, entre ou-

Dr. Luiz Ricardo Menezes Bastos - Médico

tras. Os livros de Seleções do Reader’s Digest, com as con-densações enviadas mensal-mente, eram aguardados com ansiedade e devorados em pou-cos dias. Montesquieu disse: “Nunca tive desgosto algum que uma hora de leitura não dissipasse”. O prazer de ler é o prazer supremo, pode-se assim dizer, pois permite todas as pos-sibilidades. Uma visita a uma boa livraria ou biblioteca, até mesmo a um sebo, mesmo que só para folhear os livros, ainda hoje me proporciona muita di-versão. Porém, livros hoje são anti-ecológicos. Gastam-se flo-restas, gasta-se água, gasta-se tinta para produzi-los, e tantas coisas que poluem o planeta.

Ocupam-se espaços, hoje tão caros e preciosos, para guardá--los. Ficam velhos, juntam tra-ças. Então alguém teve a ideia de criar os leitores digitais de livros. Os “e-readers”, como os chamam. Num tabletezinho cabem várias obras, não ocupa espaço, a bateria dura bastante, baixa-se o livro rapidamente da loja virtual, e boa leitura. Des-conhece tal palavra? Clica em cima e abre o dicionário. Não sabe o que foi a “Guerra dos Cem Anos”? Clica em cima e abre a Wikipédia. A letra está pequena? Clica na tela e ela aumenta. Quanto falta para acabar? Clica na tela e mostra quanto falta. Achei que isso era o futuro, comprei um, e con-

fesso que estou me divertindo, mais pela comodidade e pela ra-pidez de se ter o livro em mãos. Livro? Não, agora é “e-book”. Tudo quase perfeito.

Mas falta o cheiro do livro, falta a sensação de tê-lo na mão, falta o peso que faz sobre nossa barriga quando adormecemos no meio da leitura. Sensações até agora sem substitutos. Hoje me deparei com uma notícia na internet, no jornal eletrôni-co que agora leio. A venda de livros de papel está voltando a crescer na Inglaterra, e os jo-vens de lá estão preferindo os li-vros de verdade aos “e-books”. Será que os “e-readers” e os “e--books” são apenas um modis-mo? O tempo dirá.

O prazer de ler

Artigo

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Fotoproteção - A exposição à ra-diação ultravioleta (UV) tem efeito cumulativo e penetra profundamen-te na pele, sendo capaz de provocar diversas alterações, como o bron-zeamento e o surgimento de pintas, sardas, manchas, rugas e outros pro-blemas. A exposição solar em excesso também pode causar tumores benig-nos (não cancerosos) ou cancerosos, como o carcinoma basocelular, o car-cinoma espinocelular e o melanoma.

Sobre os protetores solares (fotopro-tetores) - O fotoprotetor ideal deve ter amplo espectro, ou seja, ter boa absor-ção dos raios UVA e UVB, não ser irri-tante, ter certa resistência à água, e não manchar a roupa. Eles podem ser físi-cos ou inorgânicos e/ou químicos ou orgânicos. Os protetores físicos, à base de dióxido de titânio e óxido de zinco, se depositam na camada mais super-ficial da pele, refletindo as radiações incidentes. Eles não eram bem aceitos antigamente pelo fato de deixarem a

pele com uma tonalidade esbranquiça-da, mas isso tem sido minimizado pela coloração de base de alguns produtos. Já os filtros químicos funcionam como uma espécie de “esponja” dos raios ul-travioletas, transformando-os em calor.

Radiação UVA e UVB - Um fotopro-tetor eficiente deve oferecer boa pro-teção contra a radiação UVA e UVB. A radiação UVA tem comprimento de onda mais longo e sua intensidade pou-co varia ao longo do dia. Ela penetra profundamente na pele, e é a principal responsável pelo fotoenvelhecimento e pelo câncer da pele. Já a radiação UVB tem comprimento de onda mais curto e é mais intensa entre as 10h e 16h, sendo a principal responsável pelas queimaduras solares e pela vermelhi-dão na pele. Um fotoprotetor com fator de proteção solar (FPS) 2 até 15 possui baixa proteção contra a radiação UVB; o FPS 15-30 oferece média proteção contra UVB, enquanto os protetores com FPS 30-50, oferecem alta proteção

Dra. Eliane Dibbern

UVB e o FPS maior que 50, altíssima proteção UVB. Pessoas de pele clara, que se queimam sempre e nunca se bronzeiam, geralmente aqueles com cabelos ruivos ou loiros e olhos claros, devem usar protetores solares com FPS 15, no mínimo.

Como aplicar o fotoprotetor? O pro-duto deve ser aplicado ainda em casa, e reaplicado ao longo do dia a cada 2 horas, se houver muita transpiração ou exposição solar prolongada. É neces-sário aplicar uma boa quantidade do produto, equivalente a uma colher de chá rasa para o rosto e três colheres de sopa para o corpo, uniformemente, de modo a não deixar nenhuma área desprotegida. O filtro solar deve ser usado todos os dias, mesmo quando o tempo estiver frio ou nublado, pois a radiação UV atravessa as nuvens. Use também chapéus e bonés para auxiliar na proteção!!!

Bronzeamento artificial e saúde -

Câncer de pele - Parte 2

Dermatologia

Uma Resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), publicada em dezembro de 2009, proi-biu a prática de bronzeamento artificial por motivações estéticas no Brasil. As câmaras de bronzeamento artificial trazem riscos comprovados à saúde, e em 2009 foram reclassificadas como agentes cancerígenos pela Organização Mundial de Saúde (OMS), no mesmo patamar do cigarro e do sol. A prática de bronzeamento artificial antes dos 35 anos aumenta em 75% o risco de câncer da pele (principalmente melanoma), além de acelerar o envelhecimento pre-coce e provocar outras dermatoses. Se você tem interesse em fazer bronzea-mento artificial, não esqueça: qualquer estabelecimento no Brasil que ofereça esse procedimento com motivações es-téticas atua de forma irregular e está sujeito a fechamento e outras penalida-des. Não compactue com uma prática proibida, que pode comprometer seria-mente a saúde. Aceite o tom da sua pele como ela é. Pele bonita é pele saudável.

O que é o câncer da pele?

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Há 21 anos à frente do late show que leva seu nome, David Letterman apresentará a última edição em 20 de maio de 2015, data anuncia-

da pela CBS, rede norte-americana em que a atração é produzida. O apresentador está na função desde 30 de agosto de 1993.

Em 2014, Letterman declarou que havia conver-sado com a direção da emissora sobre sua saída. “O homem que é dono desta emissora, Leslie Moonves, com quem tenho uma relação por anos e anos, con-versou comigo no passado. Concordamos que traba-lharíamos juntos conforme as circunstâncias. Liguei para ele e disse: ‘Você foi ótimo, a emissora foi ótima,

mas vou me aponsentar”, contou o apresentador, em abril. O norte-americano ganhou cinco estatuetas do Emmy, o Oscar da TV, por causa do programa.

No Brasil, o The Late Show with David Letterman já foi exibido pelo GNT e hoje vai ao ar pela Record News, de segunda a sexta, às 23h30. As entrevistas são transmitidas dois dias após a exibição nos Esta-dos Unidos, para que as legendas sejam preparadas. Por lá, especula-se que Stephen Colbert, que coman-da o Colbert Report no canal Comedy Central, seja o substituto de Letterman.

Veja a seguir momentos marcantes na carreira de Letterman.

Apresentador diz que vai se aposentardepois de pemanecer 21 anos no ar

David Letterman

TEXTO Da Redação/AE FOTOS Reprodução

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Três entrevistas memoráveis de David Letterman

Barbado e aparentemente sem von-tade de ser entrevistado, o ator disse que iria se tornar rapper e confron-tou o apresentador. Era uma inter-pretação que foi para o “documen-tário” ‘I’m Still Here’, que retrata a transformação de Phoenix em artis-ta da música. Posteriormente, o ator pediu desculpas a Letterman.

O ator, que morreu no ano passado, foi criticado por dizer no programa de Letterman que a escolha do Rio de Janeiro para sediar as Olimpía-das de 2016 se deu porque “o Brasil mandou 50 strippers e meio quilo de pó”.

Há quem diga que Oprah e Letter-man são rivais, mas ela esteve por duas vezes em seu programa. A se-gunda foi em 2013.

JOAQUIN PHOENIX ROBBIN WILLIAMS OPRAH WINFREY

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Rosângela Barbeitos - Arquitetura & Interiores (Piracicaba SP) | Tel.: 19 3427.2596 | [email protected]

www.robarbeitos.com.br

Vamos empapelar?Arquitetura

Se há alguns anos as revistas e os pro-fissionais de arquitetura e decoração estão falando sobre o retorno dos papéis de pa-rede, os últimos eventos do meio mostram que seu uso está virando uma obrigação.

Destaque na Maison&Objet, em Paris, uma das feiras de decoração e design mais abrangentes do setor, e no Paris Déco Off, evento que ocorre paralelamente à feira, em 2014 os papéis de parede também fo-ram os queridinhos de arquitetos e deco-radores na Casa Cor SP e outras mostras de decoração do país. Com a expansão da tecnologia, o mercado nos oferece uma va-riedade de opções que vão desde o clássico até os com relevo, em 3D, laváveis (ideais para áreas úmidas) vinílico, com veludo,

com matéria (madeira, fibra, tecido, etc.) e até para pintar. Versátil e surpreendente, o papel de parede pode alterar drasticamente a decora-ção de qualquer espaço, dando-lhe amplitude, camuflando “acidentes”, causando um toque dramático ou elegante. Basta escolher o padrão e cores certas. Por isso minha dica é: consulte um profissional!

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Há uma série de processos nas montadoras para definir o desenho de um veículo. Além de projetos, concursos internos e pesquisas com

consumidores, é preciso haver integração entre a área responsável pelo visual do carro e os departamentos de marketing e engenharia.

Primeiramente, os estúdios de design recebem ins-truções do setor de estratégias, que define o segmento no qual a marca precisa de novidades.

Para identificar as preferências dos clientes, as montadoras costumam fazer as primeiras clínicas de experimentação, que são reuniões com potenciais compradores sem revelar a marca organizadora.

“Antes mesmo de apresentar o carro, mostramos produtos como óculos, eletrodomésticos, entre ou-tros, para saber se o consumidor procura algo mais moderno ou conservador. A partir daí norteamos o desenvolvimento da proposta”, explica o chefe de de-sign da Ford na América do Sul, João Marcos Ramos.

O próximo passo é preparar os desenhos em duas dimensões, os chamados “sketches”, ou esboços, que podem ser feitos em papel ou no computador. “Quan-do o projeto é global, fazemos um concurso com cen-tros de design de outros países para definir onde o carro será concebido”, afirma o chefe da Renault De-sign América Latina, Massimo Barbieri.

Conheça todas as etapas de criação de um novo modelo de automóvel

Como nasce o design

TEXTO Thaís Villaça/AE IMAGEM Ilustrativa/Shutterstock

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O desenho então é transformado em um modelo em 3D, feito com material chamado de “clay” (argi-la), uma massa feita de barro e elementos químicos, e recebe detalhes de acabamento como faróis, vidros e grades. A forma é preparada por máquinas, mas o acabamento final é praticamente artesanal. Essa fase é acompanhada de perto pela área de engenharia, que avalia a viabilidade técnica do projeto.

“A engenharia se esforça ao máximo para atender a ideia dos designers, analisando até que ponto é pos-sível esticar uma chapa de aço antes que ela se rompa, por exemplo”, diz o diretor de design e package para a Volkswagen América do Sul, Luiz Alberto Veiga.

As mesmas fases são aplicadas para o interior do veículo. Há uma equipe que escolhe cores, formas e materiais de revestimentos. O objetivo é deixar a cabine com texturas agradáveis e sem brilhos inde-sejados.

Na etapa final, é feito um protótipo virtual do car-ro. No estúdio da Fiat, em Betim (MG), há uma sala destinada à visualização de modelos em 2D ou 3D. A alta resolução da tela permite observar os detalhes do projeto para que seja feita uma análise de superfícies e reflexos da carroceria. Isso permite reduzir o tempo de desenvolvimento e os custos de construção.

Os “sketches”, ouesboços, ajudam a

definir o projeto

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Cada vez mais, nos dias de hoje, usa-se o cartão de crédito para todas as operações do dia a dia. Apesar da segurança do mé-todo, o cartão de crédito também é vítima de pessoas que utilizam da clonagem como meio de seu uso indevido. Contudo, uma vez detectadas as operações efetua-das à margem da legalidade, estas não devem ser cobradas pelo ban-co no vencimento da fatura.

Recentemente, um consumi-dor após ter recebido mensagem pelo SMS do celular, sobre uma compra efetuada no valor de R$ 5.900,00 em seu cartão de crédito, informou ao banco que não havia efetuado referida transação apon-tada. O banco, por sua vez, ape-nas bloqueou o cartão e manteve o valor da referida compra como

Cartão de crédito clonado

devido na fatura, apontando, como se não bastasse, o nome do titular nos órgãos de restrição ao crédito. O titular promoveu ação em face do banco requerendo o reconhecimento da inexistência do débito, bem como indenização por dano moral, mediante a inclu-são de seu nome no cadastro dos maus pagadores. Para a 2ª Turma Recursal do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, mediante a comprovação do aviso pelo pró-prio titular da clonagem havida, a instituição bancária, ao cobrar o valor e apontar o nome do con-sumidor aos órgãos dos maus pa-gadores tem o dever de indenizar o correntista pela má prestação de serviço, pois deveria bloque-ar o cartão e não cobrar o valor supracitado. Restou claro que não

houve culpa do consumidor, mas ficou comprovada a falha na pres-tação dos serviços do banco, que manteve a cobrança do valor da compra mediante fraude, com o consequente apontamento do seu nome nos órgãos de restrição ao crédito. Apontar o nome de forma indevida em cadastro de inadim-plentes é passivo de indenização por dano moral, visto que macula a reputação e a moral, bem como restringe o crédito de forma ilícita do consumidor. Pelos contornos dos fatos julgou-se a demanda como procedente para declarar a inexistência do débito, baixar o nome do consumidor dos órgãos de restrição ao crédito e condenar o banco ao pagamento da indeni-zação de R$ 4.000,00 a título de dano moral.

MAURO MERCI | [email protected] | MAURO MERCI Sociedade de Advogados (Piracicaba-SP)

Direito

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BastidoresNOVO PROJETO

Já estão adiantados os trabalhos da sé-rie da Globo derivada dos quadrinhos de Paulo Garfunkel e Libero Malavo-glia. A “HQ” narra a história de um ex-presidiário que se torna samurai. Para fazer os roteiros os profissionais envolvidos tiveram de entrevistar po-liciais civis, urbanistas e historiadores. A atração ainda não tem data de lan-çamento divulgada. A direção será de Luiz Fernando Carvalho.

NOVO PROJETO 2

Por falar no diretor da novela “Meu Pedacinho de Chão”, ele também

POR Diego Palmieri/AE

está envolvido em outra série neste ano.Trata-se de “Dois Irmãos”, ba-seada no livro homônimo de Milton Hatoum. O programa contará com um elenco de peso, incluindo Juliana Paes, Cauã Reymond e Maria Fer-nanda Cândido.

JÁ EM ESTÚDIO

Depois de muita especulação, o novo programa de Luiz Fernando Guima-rães (ex-Globo) já tem nome definido e mês de estreia acertado. “Acredita na Peruca” será lançado pelo Mul-tishow em abril. Uma das atrizes do elenco é Fernanda Nobre, que fez “Copa Hotel” (GNT).

PAPEL DE RESPONSA

Interpretar uma personagem com qua-se 30 anos de história não é para qual-quer atriz e Cacau Protásio sabe disso. A comediante, que fez sucesso na TV como a Terezinha em “Vai Que Cola” e Zezé em “Avenida Brasil”, interpreta Olímpia, uma empregada atrapalhada, que é o centro da trama de “Trair E Co-çar É Só Começar”, exibido de segunda a sexta, às 22h30, no Multishow.

EM ALTA

Outro nome que deve chamar a aten-

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ção na TV paga é Samantha Schmütz (ex-”Zorra Total”). No ano passado, ela fez dois programas no Multishow, “Não Tá Fácil pra Ninguém” e “Vai que Cola”, que chamaram a atenção do espectador. Neste ano, ela deve voltar ao ar com uma atração inédita.

MARIETA NA TV

E a vida segue para Marieta Severo depois do final de “A Grande Famí-lia” (Globo). Neste ano, a atriz con-tinua com a turnê do espetáculo de teatro “Incêndios” e ainda encaixa na sua agenda de trabalho as gravações de “Verdades Secretas”, nova novela de Walcyr Carrasco para o horário das 23h da Globo.

AQUECIMENTO

Débora Bloch e Domingos Montagner formarão um casal na próxima novela das seis, “Sete Vidas” (Globo), de Lícia Manzo. Na trama, ela será Lígia, uma

mulher que sempre se dedicou à carrei-ra e deixou o amor em segundoplano. No auge de sua vida profissional, ela percebe o quanto gostaria de construir uma família, mas Miguel(Montagner) não deseja o mesmo.

AQUECIMENTO 2

Com previsão de estreia para março de 2015, o folhetim contará ainda com Ângelo Antônio e Jayme Matarazzo. Eles serão pai e filho em “Sete Vidas”. Ângelo interpreta Vicente e Jayme, Pedro. Completam o elenco Isabelle Drummond, André Frateschi, Fernan-da Rodrigues, Bianca Comparato e Paula Burlamaqui.

DE OLHO NO MERCADO

Além da sitcom “Quero Ter Um Mi-lhão de Amigos”, a TV Cultura deve investir mais em séries nacionais. O projeto mais recente é “Condomínio Jaqueline”, atração em que, a cada epi-

sódio, um personagem assume o papel desíndico de um edifício. A emissora ainda não divulgou a data de estreia de ambas as atrações.

NOS HOLOFOTES

Na próxima novela da Record, “Os Dez Mandamentos”, trama bíblica que estreia em março, Guilherme Winter será o protagonista. Depois de partici-par da série “José do Egito”, na qual interpretava o impetuoso Ruben, ele as-sume agora o posto de Moisés. No elen-co, estão também Juliana Didone, Kiko Pissolato, Larissa Maciel e Gisele Itié.

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A pouco mais de seis meses dos Jogos Pan--Americanos, Toronto já é considerada uma das cidades com maior número de guindastes

no mundo, diz a lenda local. Mas a competição está longe de ser o único atrativo da região no momento. Na cidade gelada, o ecossistema de startups está cada vez mais quente.

Toronto é só um reflexo de um movimento que se espalha por toda a província de Ontário, que abriga grande polo tecnológico em conjunto com as cidades de Waterloo e Ottawa, onde já nasceram empresas como Blackberry, Nortel e Open Text. O crescimento do número de novos negócios e a chegada de imi-grantes de todos as partes do mundo para trabalhar neles - cerca de 250 mil pessoas ganham residência

permanente no Canadá todos os anos, sendo que me-tade delas estabelece moradia em Toronto - causou um boom imobiliário.

Nesse cenário, o Canadá elegeu no último ano o seu mais novo alvo de interesse: o Brasil. Em se-tembro, o governo canadense anunciou um programa de intercâmbio de startups com o País. A intenção é abrir os mercados brasileiro e latino para as empresas locais aumentarem a clientela, algo essencial para a sobrevivência dos negócios canadenses. Em contra-partida, oferece casa, comida e roupa lavada na forma de diversos benefícios fiscais e uma ponte de comér-cio com os EUA para os brasileiros interessados em se mudar para lá.

“Temos um acordo de livre comércio e as trocas

Cidades do Canadá querem atrair startups brasileiras

Oportunidade

TEXTO Ligia Aguilhar/AE IMAGEM Ilustrativa

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comerciais entre Canadá e EUA atin-gem mais de US$ 700 bilhões por ano”, diz o cônsul comercial de On-tário, Todd Barret. O custo de fazer negócios no Canadá, segundo o Ban-co Mundial, é 7,2% menor do que nos EUA.

O programa de intercâmbio de startups é uma parceria da acelerado-ra brasileira Project-1 com as também aceleradoras Canadian Digital Media Network (CDMN), em Toronto, e Communitech, em Waterloo, que são apoiadas pelo governo local. “Vemos o Canadá como o melhor destino para uma startup entrar na América do Norte e ficar pronta para ir aos EUA”, diz Ricardo Sodré, CEO da Project-1.

Quatro empresas brasileiras e cinco canadenses foram selecionadas para participar da primeira fase do programa. Até agora, apenas uma, a Psystems, que está mudando o nome para Acanto, usufruiu dos três meses gratuitos de permanência na aceleradora canadense. Outras duas tiveram passagens rápidas pela acelerado-ra, com a promessa de voltar no início do ano para uma melhor análise da oportunidade, e uma não conseguiu

o visto para entrar no país.“Aqui tem um talento técnico que

não vejo no Brasil”, diz Wallace San-tos, cofundador da Acanto, que está determinado a se estabelecer no Ca-nadá. A empresa, que desenvolve uma plataforma de integração de sistemas, está há dez anos no mercado, tem uma equipe de 25 funcionários e fatura-mento de R$ 2,5 milhões. “Na minha projeção mais pessimista, dobraremos o faturamento aqui”, diz Wallace.

Do outro lado, o interesse também é grande. O Brasil ainda não é exatamente um desti-no popular para os empreendedores canadenses, mas o anúncio de uma palestra sobre o programa de in-tercâmbio com o País atraiu 100 startups para uma aceleradora local recentemente. “Ouvimos falar que o mercado brasileiro é difícil, mas acreditamos que uma vez que as regras sejam compreendidas, teremos muitas oportunidades no País”, diz Megan Gill, ge-rente de comunicação da startup canadense Eyedro, dona de um sistema que monitora o uso de eletricida-de em residências e escritórios que tem interesse em ampliar seu negócio para o Brasil.

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Intercâmbio fora do País deixou de ser motivo para ficar longe da família. Nos últimos anos, as agên-cias multiplicaram os pacotes especiais, que per-

mitem viagens com parentes. E nem todos seguem o mesmo roteiro: cada membro da família tem aulas ou atividades segundo seus interesses e faixa etária.

Em 2013, a cientista da computação Eliane San-tiago, de 39 anos, precisava estudar inglês no exterior para tentar uma vaga no doutorado, mas não queria se afastar dos dois filhos, na época com 9 e 11 anos. “Minha maior dificuldade no idioma era escutar e en-tender o que as pessoas diziam”, lembra. Para superar o obstáculo, ela considerava fundamental uma tem-porada em outro país.

A solução foi arrumar a bagagem dos três rumo a

Auckland, na Nova Zelândia, durante as férias esco-lares de verão. Enquanto Eliane ia ao curso avançado, as crianças, que nunca haviam frequentado aulas de idioma fora da escola, assistiam a aulas mais básicas. “Eu sabia que eles não iam voltar falando inglês, mas desenvolveriam habilidades que facilitariam a apren-dizagem depois”, conta a mãe.

O Natal e o ano-novo do outro lado do mundo não foram problema. Durante os 40 dias de intercâmbio, os três ficaram hospedados em um lar neozelandês. Em geral, as agências oferecem a possibilidade de alugar um imóvel, ficar em um hotel ou se hospedar na casa de uma família local.

Ricardo Ramos, o filho mais velho, aprovou. “Me-lhorei muito minha pronúncia”, diz. “Em 2013, eu

Turismo e estudos unem famílias em intercâmbio

Útil ao agradável

TEXTO Victor Vieira/AE IMAGEM Ilustrativa

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tirava notas ruins (em inglês). Neste ano, passei di-reto”, acrescenta o adolescente, que sonha com outro intercâmbio, desta vez na Inglaterra ou no Canadá. Para ele, a experiência em família também ajudou. “Se alguém tinha dúvida com uma palavra, o outro ajudava”, afirma.

Malas prontasEstados Unidos, Canadá e Ingla-

terra estão entre os destinos preferi-dos das famílias que viajam juntas para fazer intercâmbio. Os pacotes têm aulas que vão desde as tradicio-nais, de idiomas, até artes ou culi-nária estrangeira.

Os preços variam de acordo com o serviço. O pacote com curso e es-tada para um adulto e uma criança em uma apartamento alugado na Flórida por duas se-manas fica em cerca de R$ 7,5 mil. Se as duas pessoas optarem por ter aulas de idioma em Londres e morar em um apartamento alugado, pelo mesmo período, o preço quase dobrará. Ficar em casa de família costu-ma ser mais em conta.

A maioria aproveita períodos de férias, em janeiro ou julho, para fazer intercâmbios de poucas semanas. Outros ficam temporadas maiores, como um semestre ou um ano sabático. Em geral, os grupos são forma-dos por pais e filhos menores, já que os adolescentes

em geral preferem uma viagem in-dependente.

“Em muitos casos é uma ex-periência que os pais não tiveram oportunidade e querem aproveitar a chance agora”, explica Fabia-na Fernandes, gerente de produtos da Central de Intercâmbios (CI). Segundo ela, o número de inter-câmbios em família contratados na agência neste ano subiu 50% em re-lação a 2013.

Crescimento semelhante foi re-gistrado na agência Student Travel Bureau (STB). “Já há viagens desse tipo até para feriados”, diz a gerente de produtos Márcia Mattos. Em alguns casos, a fa-mília viaja ao mesmo tempo, mas não para o mesmo lugar. “Os pais podem fazer um curso em Londres e os filhos em Cambridge, por exemplo “

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Para Rodman Primack, o ofício de colecionista começou cedo. Mais especificamente aos 12 anos, ao retornar do México com a bagagem

cheia de objetos de arte popular. “Não só gosto de colecionar como recomendo que outros também o fa-çam”, diz o americano Rodman Primack, desenhista industrial, consultor especializado e diretor executivo da mostra Design Miami.

No cargo desde fevereiro, ele promete reforçar os laços entre o evento e o mundo das artes e interiores. Setores que conhece muito bem. “O arquiteto Peter

Marino me fez ver que mesas e cadeiras eram mais que utilitários, mas itens colecionáveis”, afirma.

Qual o papel desempenhado hoje pela Design Mia-mi na cena internacional? No seu segmento - design colecionável deste e do século passado - sua contri-buição é única. Existe também um forte componente cultural. Não é incomum encontrar aqui curadores de museus selecionando peças para seus acervos, da mesma forma que designers consagrados, como Hella Jongerius ou os Irmãos Campana, têm a oportunidade

Rodman Primack, da mostra Design Miami, fala sobre a importância das coleções de móveis

Aspecto cultural

TEXTO Marcelo Lima/AE FOTO Divulgação/AE

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de apresentar suas coleções em tiragem limitada para colecionadores e imprensa internacional

Em seu 10º aniversário, a mostra veio cheia de no-vidades. Qual a estratégia por trás delas? Sempre fomos um catalisador de novos projetos, desde nossa primeira edição, com a instalação Elastika, de Zaha Hadid. Queremos continuar sendo uma plataforma para os colecionadores, mas também um ponto de confluência para todo o público interessado em de-sign. Nossa intenção é ampliar o raio de interesse do evento para além de seu aspecto comercial.

Quais os principais projetos nesse sentido? O prê-mio Design Visionary (design visionário), que este ano foi concedido a Peter Marino, vai apresentar per-sonagens que, por suas ações, ampliaram a compre-ensão do design. Também demos início ao programa Curio, que é um convite a designers, instituições e pequenas galerias para integrarem nosso pavilhão, apresentando projetos de conteúdo interessante, mas que normalmente não seriam exibidos na feira.

’’Mesas e cadeirassão mais quemeros utilitários

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O segmento de peruas está agonizando. Em todo o mundo elas vêm sendo substituídas por cros-sovers. No Brasil, o tamanho mais modesto do

mercado não permite muitas variações que aumentem os custo de produção. Daí as fabricantes terem deixado de investir nas station wagon. Na Europa, as peruas sofrem, mas resistem. As marcas seguem apostando nelas como carros de nicho. Em alguns casos, em ni-chos ainda mais específicos, como a superesportiva RS4 Avant, da Audi – uma forma que a marca alemã inventou há mais de duas década de valorizar as sta-tions. Esta versão, inclusive, é uma das raras stations que ainda tem uma importação regular para o Brasil – apesar da exclusividade imposta pelos R$ 448.600 pedidos pelo modelo.

O visual é conservador, mas com um toque acentuado de esportividade. A grade dianteira tem formato hexagonal com contorno em alumínio fosco e abriga na parte inferior a licença do veículo. Os faróis de xenon recebem luzes diurnas de led e o para-choque é bem encorpado e com grandes entradas de ar. De perfil, destacam-se as saias la-terais e as rodas de 19 polegadas. Já a traseira traz spoiler e duas grandes saídas de escape ovais.

O interior é todo revestido em preto com alguns de-talhes cromados e em vermelho. Os bancos são espor-

Audi RS4 Avant é uma das últimas peruas superesportivas que ainda resistem

Fera solitária

TEXTO Márcio Maio/AutoPress FOTO Divulgação/AutoPress

tivos da linha S, em couro, com ajustes elétricos – os tipo concha são opcionais. O volante multifuncional é forrado em couro com detalhes em alumínio – mes-mo material usado nos pedais, apoio de pés, teclas e controles do sistema de entretenimento. A alavanca do câmbio, também em couro, tem costura em branco com a manopla exclusivo dos modelos RS.

A lista de itens de série inclui diversos equipamen-tos de assistência à direção, ar-condicionado automá-tico, teto solar, chave presencial, indicador de pressão dos pneus, sensores de luz, chuva e estacionamento traseiro e dianteiro, rádio com MMI, Bluetooth, DVD player, sistema de navegação e o som Bang & Oluf-sen. E para manter sua vocação de veículo familiar, o porta-malas leva bons 490 litros.

Sob o capô, o Audi RS4 Avant esconde um motor V8 de 4.2 litros capaz de descarregar 450 cv e torque de 43,8 kgfm. Com essas especificações, o modelo sai do zero e chega aos 100 km/h em apenas 4,7 segun-dos. A transmissão é automatizada de dupla embrea-gem e sete velocidades e a velocidade máxima é limi-tada eletronicamente a 250 km/h. Um trem de força capaz de empolgar tanto na função familiar da perua quanto os motoristas com um instinto mais raivoso na hora de carregar no pé direito.

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mento e que às vezes nem perce-bíamos. E como temos medo de que alguma coisa venha abalar o nosso mundo! Talvez seja um exercício de humildade pensar nas pessoas que estão passando por problemas como fazendo parte do nosso mundo e não ter pena, mas se solidarizar, dar a mão, ficar ao lado para ajudar a diminuir a dor e o sofrimento. E nunca esquecer de agradecer todos os dias o milagre da vida, do acordar com saúde, pensan-do que problemas que parecem enormes são tão pequenos fren-te a tudo que estamos sujeitos o tempo todo. É preciso ser feliz, ter fé e força para enfrentar as dificuldades que surgirem, va-lorizando a graça suprema que é a vida.

Estou escrevendo este ar-tigo no inicio de janeiro ainda sob fortes emoções das festas do fim do ano e a alegria de ter conseguido reunir a minha fa-mília nestes dias.

Cada dia tenho mais certeza que a família é a base de tudo e a grande razão da nossa vida.

A definição correta seria um grupo de pessoas que se amam, se entendem, se desentendem, brigam e fazem as pazes, mas que só são felizes quando estão juntas. Talvez por isso mesmo esperamos tanto o Natal que é um momento de reencontros, de estar juntos, pôr a conversa em dia e comemorar a vida. Aliás, falando em vida, acho que da-mos pouco valor a ela e, quando tudo vai bem, achamos muito

normal e nem questionamos quantas coisas tiveram que dar certo para isso acontecer. Por exemplo, quando nasce uma criança bem, sem problemas, parece tão natural, mas, se pa-ramos para pensar, concluímos que é um milagre um bebê nas-cer bem sem nenhum problema e com saúde porque neste cami-nho, desde a primeira célula que formou este novo ser, existiram inúmeras condições e interfe-rências que poderiam impedir que tudo desse tão certo. Con-cluímos então que presencia-mos inúmeros milagres todos os dias, nem nos damos conta e nem paramos para agradecer porque parece normal quando, tudo vai bem. Por outro lado, quando algo sai errado, alguém

Stella M. F. Pranzetti Vieira | Médica Pediatra

fica doente em casa, ou acontece alguma coisa ruim, ficamos apa-vorados porque surge um fato não previsto como se, até aque-le momento, nos sentíssemos protegidos e isto só aconteces-se com outras pessoas. Quando digo a uma mãe que a sua crian-ça tem um problema ou precisa de um procedimento, vejo o pâ-nico se instalar muitas vezes, e é comum a pergunta: “por que comigo?” ou “porque o meu fi-lho?”. E eu sempre digo que é porque somos todos suscetíveis a tudo e as coisas boas, assim como as não tão boas, aconte-cem com todas as pessoas, além do que não somos melhores nem diferentes dos outros. Nes-sa hora valorizamos tudo o que tínhamos de bom até aquele mo-

O milagre da vidaARTIGO

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Adriana Birolli encara seu trabalho com pai-xão. E é através de seus expressivos olhos azuis que a intérprete da ácida Amanda, de

“Império”, evidencia o orgulho por sua ascendente trajetória na tevê. Depois de ganhar repercussão com seu primeiro papel fixo em ‘’Viver a Vida’’, de 2009, ela integrou o elenco de ‘’Fina Estampa’’, em 2011, e agora está no ar na atual trama de Aguinaldo Sil-va, após ter interpretado a vilã Maria Marta, papel de Lília Cabral, na primeira fase do folhetim. A atriz de 28 anos é taxativa quanto ao fator sorte por ter acu-mulado, em relativamente pouco tempo de carreira, apenas folhetins do horário nobre. “Tive a estrela de cair nas graças de autores e diretores conceituados. Foram papéis muito fortes e que ficaram na mente do público. A carreira na tele-visão é muito vulnerável. Estou sempre à mercê dos convites”, afirma ela, que acredita ter maior controle de sua trajetória nos pal-cos. “No teatro, sou atriz produtora. Tenho as rédeas do que quero ou não fazer”, ressalta.

Natural de Curitiba, no Paraná, Adriana sempre manteve o foco na atuação. Após fazer a Oficina de Atores da Globo e uma breve participação em ‘’Be-leza Pura’’, a atriz foi chamada para um teste para interpretar a geniosa Isabel em ‘’Viver a Vida’’, da Globo. E foi justamente o papel na trama de Manoel Carlos que fez com que Adriana ganhasse visibilidade na tevê. “Foi um ótimo começo para entender o ritmo de televisão. Os capítulos chegavam em cima da hora. Isso me deixou muito mais ‘safa’”, lembra ela, que, logo depois, foi convidada para viver a doce Patrícia, de “Fina Estampa”. “Uma mocinha é sempre diferen-te, né? Até hoje as pessoas me chamam de Patrícia”, completa.

Você interpretou a Maria Marta, personagem da Lília Cabral, na primeira fase. Como foi seu mé-

todo de trabalho para construir duas personagens diferentes em uma mesma trama? Primeiro, foquei apenas na Maria Marta. Até porque era um trabalho muito referencial com a Lília (Cabral). Então, a gente precisava manter essa unidade na forma de falar, an-dar e agir nas duas fases da história. Era preciso que o público visse um amadurecimento na personagem. Mas é claro que as nossas semelhanças físicas aju-daram também (risos). Depois, só pensei na Amanda quando já tinha gravado todas as minhas cenas como Maria Marta. Aliás, soube as informações sobre a tra-ma do meu segundo papel muito tempo depois.

Assim como a personagem da Lília, a Amanda é bastante irônica e ácida. Como foi seu período de

composição? Eu gosto de me basear em filmes antigos. Te-nho um acervo de DVD´s que uso para referências de traba-lho. Pautei a Amanda através de uma personalidade mais malvada, “sexy”, lânguida e louca. Foi uma inspiração em vilãs mesmo.

Existiu algum trabalho para marcar a diferença entre os dois papéis? Sim. A caracterização foi um ponto fundamental. O próprio Aguinaldo sugeriu que eu voltasse loura e com os cabelos mais curtos. Isso ajudou a dar um toque de modernidade e jovialidade ao novo papel. A Maria Marta era uma personagem dos anos 1980, com cabelão, sobrancelhas grossas e maquiagem. Era paulista e tinha um leve sotaque. Isso foi bom parar marcar a diferença entre as duas logo de cara. Mas eu não construí um trabalho para depois me virar em outro. Tentei manter uma linha entre o contexto dos dois papéis.

Como assim? A ideia é que as duas personagens te-nham traços semelhantes na personalidade, mas se-jam pessoas totalmente diferentes e ninguém fale: “Nossa, voltou a mesma coisa no quesito atuação”.

No ar em “Império”, Adriana Birolli valoriza sequência de trabalhos no horário nobre

Na mesma trilha

TEXTO Caroline Borges/TV Press FOTO Jorge Rodrigues Jorge/CZN

“O trabalho do ator é muitocomplicado. É uma

profissão muito vulnerável. Novela é um dos trabalhos

mais difíceis de fazer.”

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Elas são tia e sobrinha, precisavam ter detalhes em comum no jeito de pensar e agir. O caráter é o mesmo.

Você já tinha uma carreira de 14 anos no teatro antes de estrear na tevê. Como se deu seu interesse pelo veículo? Simplesmente aconteceu. Eu não fui atrás. O Leo Gama, produtor de elenco, viu meu es-petáculo em Curitiba e me chamou para uma reunião. Acabei fazendo uma seleção para a Oficina de Atores da Globo, passei e fiquei contratada da emissora por dois anos como “oficineira”. Logo depois, surgiu a oportunidade para o teste de ‘’Viver a Vida’’. Acho que me preparei a vida inteira para essa oportunidade. Não fiquei ansiosa ou neurótica para fazer tevê logo.

Mas você teve algum problema para se adaptar à linguagem da televisão após anos nos palcos? A mi-nha sorte é que a Isabel, de “Viver a Vida”, era muito irônica e meus personagens no teatro foram muito por essa vertente. Então, fui coroada com aquilo que eu fiz minha vida inteira. Mas, na minha estreia na tevê, nem me preocupei com a linguagem do veículo. Es-tudava meu papel e fazia. Depois que fui pensar nisso e prestar atenção nos ajustes que deveriam ser feitos. Mas isso é uma estrada eterna. Atores estão sempre insatisfeitos.

Você estreou na tevê em uma participação em “Beleza Pura”. Logo depois, se sobressaiu como a vilãzinha de ‘’Viver a Vida’’ e a mocinha jovem de “Fina Estampa”. Agora, volta ao horário nobre mais uma vez. Você se surpreende com essa leva de personagens de destaque? Claro. Quando eu come-cei na televisão, nunca pensei que faria uma trinca tão boa em sequência. Tive muita sorte de cair nas graças de dois autores muitos bons como o Manoel Carlos e Aguinaldo Silva. Nunca imaginei que o Aguinaldo fosse me ver na tevê e escrever um papel para mim. Foi muita estrela. Ele podia não passar pela televi-são naquele dia. Tenho muito orgulho da carreira que construí até hoje. O trabalho do ator é muito compli-cado. É uma profissão muito vulnerável. Novela é um dos trabalhos mais difíceis de fazer.

Por quê? São oito meses de trabalho muito intenso. A nossa vida vira uma loucura. Não há rotina. Os ho-rários de gravação são totalmente confusos. A gente nunca sabe o que o autor vai escrever para você. Isso nos obriga a ficar sempre em alerta. Ou seja, ficamos à mercê mesmo.

Como essa visibilidade da tevê influencia em sua carreira nos palcos? A coisa ficou mais intensa. Mu-dou tudo. Desde criança, eu queria viajar com as mi-

nhas peças. Depois da tevê, ficou bem mais fácil. Por conta dessa repercussão do vídeo, o público acaba tendo um interesse maior no espetáculo. Nos grande pólos, nem tem muita diferença porque a procura por peças é maior. Mas, quando viajo para o interior, faz toda a diferença na hora de lotar um espaço.

Você tem trabalhado mais a partir de convites. Como isso influencia na sua vaidade profissional? Não acho que fazer teste seja algo ruim, mas é mara-vilhoso saber que alguém está escrevendo um papel para você. Nada melhor do que estar na sua casa ou viajando em turnê e receber um e-mail de um autor para uma novela. É maior a glória que um ator pode receber. Espero receber muitos convites ainda (risos).

TRAJETóRIA TELEVISIVA:

# "FAçA SUA HISTóRIA" (GLOBO, 2008) - PASSAGEIRA.# "BELEZA PURA" (GLOBO, 2008) - VIVIANE.# "VIVER A VIDA" (GLOBO, 2009) - ISABEL.# "FINA ESTAMPA" (GLOBO, 2011) - PATRíCIA.# "IMPÉRIO" (GLOBO, 2014) - MARIA MARTA (1ª FASE) E AMANDA.

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A postura altiva e a elegância de Sil-via Pfeifer chamam atenção. E dão a ela o “physique du rôle” para

viver personagens “classudas”. Basta ana-lisar seu currículo para perceber que esse perfil é comum em sua trajetória de cer-ca de 25 anos na televisão. Atualmente no ar como a Úrsula, de “Alto Astral”, Silvia interpreta mais uma mulher chique. Mas, apesar de ser um universo conhecido, ela se sente estimulada com o papel, que exi-ge a exploração de várias facetas que vão além do viés do requinte. “A Úrsula está me dando muitas possibilidades e um certo trabalho porque tenho de aprender a me fa-zer de vítima e a ter o prazer da maldade ao mesmo tempo. Minha preocupação é fazer bem”, afirma a atriz de 56 anos.

Antes de estrear na televisão como protagonista de “Boca do Lixo”, minissé-rie exibida pela Globo em 1990, Silvia foi modelo de passarela internacional. Mas a falta de experiência com a atuação não a impediu de ser escalada para personagens grandes, em tramas como “Meu Bem, Meu Mal”, também de 1990, “Perigosas Peru-as”, de 1992, e “Tropicaliente”, de 1994, entre outras. Já a partir dos anos 2000, sua presença na tevê se tornou menos constan-te. Isso porque, entre uma participação e outra, ela morou um período nos Estados Unidos e em Portugal. “A década de 1990, que foi exatamente a década em que eu co-mecei, para mim, foi a mais fértil. Os pa-péis que me marcaram mais foram os que fiz até 1998, até ‘Torre de Babel’”, avalia, referindo-se à novela de Silvio de Abreu em que encarnou Leila, que vivia uma re-lação homossexual com Rafaela, de Chris-tiane Torloni.

Em “Alto Astral”, Úrsula é uma mulher manipuladora, capaz de inventar uma doença terminal para manter o casa-mento. O que mais chamou sua atenção

Em “Alto Astral”, Silvia Pfeifer vive mais uma mulher fina em sua carreira

Um toque de classe

TEXTO Luana Borges/TV Press FOTO Jorge Rodrigues Jorge/CZN

na personagem quando recebeu o convi-te? Quando vim para a reunião com os di-retores, autores e o Silvio de Abreu, que foi quem me convidou, e eles começaram a me falar sobre a personagem, fiquei ao mesmo tempo feliz e estarrecida, no bom sentido. Primeiro, pelo fato de terem me chamado para fazer a novela. E segundo, por voltar para a Globo, fazer uma novela com o Sil-vio, que foi com quem eu entrei na emisso-ra, em “Boca do Lixo”, e ainda interpretar uma pessoa com tantas possibilidades.

Você é conhecida por ser uma mulher elegante. E a maioria de suas persona-gens seguiu por esse perfil, assim como Úrsula. Esse rótulo já incomodou? Ser elegante é uma coisa que eu tenho, não posso brigar com isso. É claro que, como atriz, eu gostaria de ter oportunidade tam-bém de fazer uma outra coisa. Não sei nem o quão difícil seria fazer essa outra coisa, mas acho que seria realmente difícil por-que tenho esse jeito e teria de sair dele. Eu não vim de uma escola de teatro. Quando estreei, em “Boca do Lixo”, eu não tinha experiência anterior que me permitisse fa-zer uma personagem que não fosse elegan-te. Mas também tenho de agradecer porque acho que não são todas as atrizes que po-dem se encaixar nessa exigência de ter esse perfil que eu tenho. Acho que, por um lado, prejudica e, por outro, me ajuda.

A sua estreia na tevê, aliás, foi logo no posto de protagonista da minissérie. Quais são as suas principais recordações dessa experiência? Recebi muita crítica depois. Eu me preparei para fazer um filme que não fiz e essa preparação ficou gravada em fitas. A Bia Lessa, com quem eu fazia essa preparação, levou esse material para o Daniel Filho, que sugeriu meu nome ao Ro-berto Talma, que queria lançar alguém para fazer “Boca do Lixo”. E eu tive a sorte de

ser escolhida por ele. Não sabia que era tão difícil, fui na ingenuidade, digamos assim.

Por quê? Eu não sabia nada, não tinha ex-periência. O que consegui fazer foi mérito da direção do Talma, foi a visão dele. Até porque eu disse “sim” e, em menos de 72 horas, já estava no local gravando. Tive preparação zero. O pique de gravação era tão puxado que, às vezes, eu decorava o texto no deslocamento entre uma cena e outra. Talvez, se eu tivesse um pouco mais de preparo, o Talma tivesse conseguido ti-rar mais ainda de mim. É claro que, se eu não tivesse dado nada, talvez não tivesse sido chamada para, em seguida, fazer uma novela e nem teria ficado nessa profissão. Foi uma chance que eu tive e que bom que aconteceu. Foi o que me tornou atriz. Mas foi um susto! Foi muito difícil e desgastan-te para mim. Por causa disso, acho que as críticas foram muito intensas.

O quão difícil foi lidar com elas? É muito difícil a gente lidar com crítica ruim. Lo-gicamente, hoje em dia, estou mais acos-tumada, mas não é nada agradável você acordar, sentar para tomar café da manhã, abrir o jornal e ler uma crítica horrível so-bre você. Ainda mais porque eu não esta-va acostumada naquela época. Eu era uma modelo famosa no meu meio, mas tinha muita gente que não me conhecia e ques-tionava: “Quem é essa mulher? Como ela entrou para fazer protagonista?”.

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ganismo. Os olhos podem ser atin-gidos com formação de catarata, hemorragias do fundo do olho, des-colamento da retina e isto pode ser evitado ou diminuído com o contro-le da doença pelo oftalmologista; • É errado afirmar que quem tem vista fraca não deve forçá-la. O esforço visual é muito importante para melhorar as condições dessa deficiência e desenvolvê-la; • Nunca use colírios caseiros (leite, açúcar, limão ou chá).

Dr. Luis Amaral M. Di Paolo | - Oftalmologista | Consultório: 19 3451.8575 (Limeira SP)

pensa, principalmente na menina dos olhos (pupila) - estes casos são sempre de urgência. CUIDADO: O uso repetido de colírio anestésico pode levar à perda do olho; • A Degeneração Senil da Mácula afeta a parte central da retina. Toda retina contribui para a visão nítida, que permite ver detalhes, portanto, se sua vista ficar distorcida ou com mancha escura, faça logo um exa-me ocular; • Diabetes é uma doença causada pelo aumento de açúcar no sangue e pode afetar várias partes do or-

Curiosidades em Oftalmologia - Parte 2

Artigo

• Nos adultos, os acidentes perfu-rantes oculares ocorrem principal-mente no trabalho ou no trânsito, já, nas crianças, ocorrem em casa; • O ambiente de trabalho deve ser iluminado, de preferência com luz branca, sem sombra; • Se, no trabalho, você fica exposto à poeira, inseticidas, vapores áci-dos, nunca deixe de usar óculos de proteção, há mais olhos perdidos em acidentes de trabalho do que braços e pernas; • ATENçÃO: cisco no olho pode ser muito mais perigoso do que se www.drluisamaral.com.br

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A maturidade com que Guilherme Leicam enca-ra a profissão de ator chama atenção. Aos 24 anos, o intérprete do Gustavo de “Alto Astral”

tem plena consciência da dedicação que precisa ter para se manter trabalhando na televisão. E passa lon-ge de qualquer deslumbramento com a fama, comum a jovens intérpretes que ganham destaque em algu-ma produção. Afinal, desde que estreou, em “Tem-pos Modernos”, de 2010, ele entendeu que se trata de uma carreira com muitos altos e baixos. Por isso mesmo, começar com personagens pequenos e ir ga-nhando mais espaço aos poucos foi fundamental para que o ator entendesse as engrenagens de seu trabalho. “Comecei com um papel menor, entendi o público, fiquei um tempo fora do ar. Eu sei o que é estar no ar e depois não estar mais. Fica um vazio em que as pes-

soas não reconhecem mais você”, avalia. Foi quando protagonizou a temporada 2013 de “Malhação” e, em seguida, viveu o perturbado Laerte na segunda fase de “Em Família” que as portas se abriram mais. “Fui trabalhando com vários diretores que me deram base para eu me aprofundar e sempre ter chão para pisar. É nessa fase de bastante trabalho que tenho de me pre-parar para o futuro. Depois dos 30 é que virão grandes personagens”, imagina.

É com esse mesmo foco que Guilherme encara seu atual papel. Na trama de Daniel Ortiz, Gustavo é um nadador e uma espécie de aprendiz de vilão. Interes-seiro e mal-educado, ele é capaz de xingar e maltra-tar as pessoas apenas como uma válvula de escape de suas frustrações, assim como ter atitudes conde-náveis para conseguir o que quer. “Em cada núcleo,

Guilherme Leicam se dedica à intensa preparação para viver vilão em “Alto Astral”

Degrau por degrau

TEXTO Luana Borges/TV Press FOTO Isabel Almeida/CZN

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ele é um personagem diferente. Com a família, é malcriado; com Marcos, é completamente servil; e, no clube, é o melhor competidor e levanta a cabeça para quem passa. Aí que está o legal: são vários em um só”, comemora. Para entender o papel, o ator, antes de qualquer coisa, tentou se livrar de qualquer tipo de julgamento. Em seguida, estudou a personalidade de Gusta-vo com a ajuda do “coach” André Monteiro três meses antes do iní-cio das gravações. “O trabalho que fazemos juntos é o de entender a mente do personagem. Entendendo como ele reagiria a uma situação, pode vir a cena que for que estarei preparado”, confia ele, que também se aprofunda em conceitos de Filosofia com o “coach”. “Faz uns qua-tro anos que trabalho com André. Ele fala de Filosofia a partir de exemplos do cotidiano” completa.

Os encontros com o elenco também foram funda-mentais para o processo criativo de Guilherme. Além dos “workshops” promovidos pela Globo, o ator se reuniu por conta própria com os colegas com quem mais contracena, como Sophia Abrahão, Giovanna

Lancellotti e Sérgio Malheiros. “A gente fez uma social para se co-nhecer porque o resto é só na cena. E gravação é uma correria. Você chega e nem pode ficar conversan-do porque tem de gravar e se con-centrar”, conta. Além disso, como Gustavo é nadador, Guilherme faz aulas de natação com a professo-ra que acompanha as gravações. As cenas que exigem movimentos mais complexos são feitas por um dublê. Mas o ator busca melhorar sua performance na piscina a cada treino. “Estou praticando o nado

borboleta, mas ainda não estou muito bem. No ‘crawl’, sou melhor”, revela.

Como boa parte da motivação do personagem gira em torno do universo da natação, o visual de Guilher-me precisou acompanhar esse raciocínio. A primeira mudança foi nos cabelos. A princípio, o diretor Jorge Fernando pediu que o ator apenas “baixasse” um pou-co o corte. Mas o próprio Guilherme sugeriu raspar as laterais da cabeça. E foi além: resolveu raspar os pelos do corpo também. “Para um nadador, isso significa mi-límetros de vantagem em uma competição”, explica.

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tudo, inclusive banquinhos para descansar por R$ 5. Para fazer o esforço valer a pena, visite também o acervo do museu, o Par-que da Luz que fica ao lado e atravesse a rua para se encantar com a Estação da Luz e o Museu da Língua Portuguesa, de graça aos sábados e vazio nessa época. A exposi-ção Ron Mueck na Pinacoteca funciona de terça à domingo, das 10h às 20h, excepcio-nalmente até às 22h as quintas-feiras. Aos sábados, a entrada é gratuita (e é o dia mais lotado, claro). Os ingressos custam R$ 6.

Ultrarrealismo é a palavra definitiva para as obras do australiano Ron Mueck.

Hoje morando em Londres, o artista ficou mundialmente famoso pelas escul-turas extremamente detalhadas de pessoas comuns vivendo seu cotidiano, enquanto demonstram a fragilidade e emoções hu-manas em suas ações. As obras expostas na Pinacoteca de São Paulo, um edifício ícone da capital paulista, já fazem a visita ser memorável.

São nove esculturas de tamanhos dis-tintos, que vão do gigante casal de idosos tomando banho de sol no saguão principal do museu a um homem nu, introspectivo e triste, sentado em um longo barco à de-riva do que parece ser seu fim. O impacto dos detalhes é tanto, que o visitante logo se apaixona por nuances tidas como feias

ARTIGO

e defeituosas do corpo humano, valendo a reflexão do que vale ser considerado belo. As estátuas possuem rugas, veias saltadas, pele frágil, flacidez, cabelos que parecem desgastados com o tempo, gordura que denota sedentarismo e pelos. É a exposi-ção do frágil contrastando com a força da vivência do homem, do comum e bonito ao mesmo tempo. A experiência do que é a vida real, sem mexer no roteiro. A expo-sição está na Pinacoteca até o dia 22 de fe-vereiro, mas já adianto que demanda muita paciência. O verão forte desse início de ano não dá trégua e você deve ficar (mes-mo chegando cedo e antes do museu abrir) pelo menos duas horas na fila, seja qual for o dia da semana. Leve protetor solar, sombrinhas e guarda-chuvas e ingira bas-tante líquidos. Há ambulantes vendendo de

Lucas Brum | Editor de imagens R7 da Rede Record e TV Cultura

O GIGANTISMO DE RON MUECK Obras do artista têm visitação disputada em São Paulo

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O e-commerce nacional fechou 2014 com faturamento de R$ 39,5 bilhões, apon-ta a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm). O resultado repre-senta um crescimento de 27%, em relação a 2013.

O ano fechou com 57 milhões de e-con-sumidores. As categorias moda e acessó-rios, eletrodomésticos, saúde e beleza, ele-trônicos e informática, foram as de maior destaque no período.

“Apesar da desaceleração da economia, o e-commerce se manteve em alta, e uma das razões é a oferta de preços mais bai-xos praticados em relação ao varejo físi-co”, afirma Mauricio Salvador, presidente da ABComm.

A previsão para 2015 é de que o setor

Valter Garcia Junior | Administrador de Empresas Especializado em e-commerce | www.cakeweb.com.br | Fone: (19) 98117.2187

E-commerce brasileiro deve faturar R$ 49,8 bilhões em 2015

Artigo

movimente R$ 49,8 bilhões, crescimento de 26%, em relação ao ano passado. “A maior utilização do celular – o chamado mobile com-merce - deve incentivar a categoria de serviços online, como viagens, alimentos e ingressos, e assim impulsionar o comércio eletrônico na-cional”, disse Salvador, que ainda espera um número total de 62 milhões de compradores ao final do próximo ano.Fonte: Investimentos e Notícias

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“Bullying” entrou de vez no vocabulário dos brasileiros nos últimos anos, mas a palavra inglesa não se refere a qual-

quer tipo de agressão ou bate-boca entre colegas. São classificadas com esse termo as violências físicas ou psicológicas feitas sistematicamente contra uma pes-soa.

“No geral, a vítima se apresenta numa condição de inferioridade em relação ao agressor”, explica Marilda Pierro, especialista em psicologia escolar da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC--SP). Para ela, outro erro é considerar o bullying um fenômeno à parte, “desvinculado de outras formas de violência na sociedade”.

De acordo com a especialista em bullying e dou-

tora em Educação Cleo Fante, é importante diferen-ciar o bullying de uma ação pontual e também de brincadeiras que são próprias da idade. “O tema é novo e ganhou muita visibilidade. Mas não podemos nem pensar em banalização, porque se banaliza pode haver a legitimização por quem pratica e por quem sofre.” Cleo também ressalta que o fenômeno não pode ser confundido com casos, por exemplo, de ra-cismo no futebol.

O pesquisador Fábio Camilo da Silva, mestre em avaliação psicológica, acaba de lançar uma fer-ramenta que se propõe identificar possíveis vitimas ou autores de bullying dentro do ambiente escolar. A chamada Escala de Avaliação do Bullying Esco-lar (EAB-E). “A gente criou escala direcionada para

Especialista revela a melhor forma deidentificar o problema

Combate ao bullying

TEXTO Paulo Saldana e Victor Vieira/AE

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profissionais da educação que pode ser utilizada pelo coordenador, ou mesmo em outros ambientes. Em qualquer momento que tenha reunião com intuito escolar, como aulas de balé”, diz ele. A ideia, se-gundo ele, é que as crianças respondam ao conjunto de questões e, com base nisso, sejam criados dados científicos que deem base para fazer interferências. Silva lembra que, antigamente, a propagação de in-formações era diferente, o que coloca atualmente a prática em outra dimensão. “Hoje as consequências são maiores.”

A prevenção e o combate ao bullying, de acordo com Marilda Pierro, da PUC-SP, depende da aproxi-mação correta dos professores. “Como todo e qual-quer ato reprovável socialmente, as agressões ten-dem a ser camufladas”, afirma. “Havendo confiança e proximidade entre educadores e educandos, as coi-sas ficam mais fáceis”, recomenda.

Situações de violência, na opinião da pesquisa-dora, também podem se tornar oportunidades pe-dagógicas. “Se os conflitos não forem evitados ou ignorados, é possível tratá-los como objeto de refle-xões e aprendizagem para a convivência respeitosa”, aponta.

Famílias Saber identificar é também um desafio para as

famílias. Uma publicitária de São Paulo que pediu anonimato diz que precisou de muita conversa com a filha de 10 anos para perceber que era hora de ir até a escola - uma das mais tradicionais da ci-dade. “Ela não achava a escola mais interessante e fomos tentando entender o por quê. Aos poucos ela foi falando que não se sentia mais à vontade de falar na sala porque sempre tiravam sarro dela. E teve crises de choro”. Antes que as gozações contí-nuas evoluíssem, a mãe foi até a escola, que soube contornar a situação. “Em uma viagem, a escola colocou no mesmo quarto minha filha exatamente com a menina que mais a perseguia. Foi algo muito positivo”, diz ela. “A minha preocupação é mais relacionada à maneira como isso pode comprome-ter o aprendizado “

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Estava remexendo caixas no maleiro do guarda-roupas e encontrei uma máscara de carnaval antiga, de vários e vários anos atrás. Fui pegá--la nas mãos e as lembranças vieram todas: quando foi, com quem estava, as músicas, os sentimentos... (desista, leitor, não vou revelar nada). Mas no momento em que ia me desfa-zer dela, entre as arrumações domésticas, ela me olhou fixo, convidando-me a pensar ape-nas no objeto-máscara. Más-caras são itens obrigatórios no guarda-roupas de cada um de nós. Ainda que saíssemos nus, não nos livraríamos delas. São artefato da civilidade, do verniz de cordialidade que a vida em sociedade nos impõe. Todos os dias, enveredamos por deter-minadas situações que requi-

Andréa C. Bombonati Lopes | Psicóloga e Psicanalista | Rua Frederico Ozanan, 94 | Limeira SP | Fone: 8132-7989

digo, eu fizer diferente, eu re-quisitar o meu desejo outro? E se...?”

Usar máscaras é pertencer e reconhecer-se compactuando com a engrenagem da ordem das coisas, do todo. Mas decli-nar delas, em certas circunstân-cias, promove em nós a fratu-ra no circular; rasga o roteiro; engripa a mecânica; inscreve o estranho naquilo que antes era esperado. E é esse estra-nhamento, esse desconhecer--nos, esse “– Como assim??” do outro, perplexo, que pode, efetivamente, fundar o reco-nhecimento de nós mesmos, tanto para quem está de fora da cena, apenas contemplando, sob sua própria máscara, como especialmente, para quem está em cena, protagonizando a co-rajosa retirada dela.

sitam respostas para as quais nem sempre estamos prontos. Quantas vezes não dissemos sim, querendo mesmo dizer não (ou vice-versa), e masti-gamos um indigesto arrependi-mento por vários dias? Quan-tas vezes fingimos que estava tudo bem quando nada estava bem? Quantas vezes saímos da mesa em direção ao banheiro, dizendo que íamos retocar a maquiagem, e choramos diante de estranhos, lavamos o rosto e retornamos à mesa com os demais, dando continuidade à conversa interrompida, como se não houvesse um vendaval acontecendo dentro de nós? E quantas vezes dissemos a al-guém que íamos dar um jeito sem ter a menor ideia de como fazê-lo? Da saudação ao vizi-nho pela manhã, à solicitude

ao departamento na empresa, a sinceridade ensaiada ou a in-diferença planejada, são todos componentes de máscaras so-ciais que vestimos para nos mo-vimentar em meio aos círculos aos quais pertencemos. O exer-cício do autocontrole, da pala-vra comedida, do ouvir antes de dizer, também se afiguram, por tantas vezes, contornos de máscaras de uma espécie de prudência que, utilizada o tem-po todo, nos torna previsíveis, óbvios e aborrecidamente in-sípidos. Porque a dimensão do humano se caracteriza por uma certa graça do inconse-quente, do risco, da subversão da ordem, do perguntar-se: “e se ao invés de concordar como sempre concordo, de abrir mão como sempre abro, de dizer que não me importo como sempre

MáscarasArtigo

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Na última edição do Exame Nacional do Ensi-no Médio (Enem), apenas 250 pessoas tira-ram a nota máxima 1.000 - enquanto 529.374

zeraram a redação. Os números, segundo especialis-tas, revelam fragilidade no ensino e na formação de jovens que, cada vez menos, conseguem articular ideias próprias. Faltam leitura e prática de escrita.

“É um número expressivo. Estamos falando de meio milhão de jovens que tiraram zero. A maioria não conseguiu sequer se prender ao tema. O nosso aluno do ensino médio é aquele que não consegue ler o tema proposto, não está conseguindo escrever mini-mamente dentro do que foi pedido”, analisa o profes-sor do Colégio JK, em Brasília, Marcelo Freire.

O balanço divulgado pelo Ministério da Educa-ção mostra que 217.339 zeraram a prova por fugir ao tema, esse foi o principal motivo para a anulação. Para Freire, os números devem servir de alerta tam-bém para a outra ponta. Dos quase 6,2 milhões que fizeram a prova, apenas 250 conseguiram a nota má-xima. Na edição anterior, em 2013, entre os 5 milhões que fizeram o exame, 481 obtiveram a nota 1.000 e 106.742 zeraram.

Ele explica que o aluno nota máxima é o que en-tende os critérios do Enem, que se prepara, mas não se trata “de um novo Machado de Assis, de um super-dotado. É bom aluno, que está preparado para falar sobre qualquer tema. São poucos os que podem apre-sentar o que se espera do bom aluno”, diz.

O resultado pode, no entanto, servir para que haja uma mudança no sistema de ensino, segundo Freire. O coordenador de Redação do Colégio Sigma, Eli Guimarães, concorda que as escolas passarão a dar mais valor à produção textual. Ele defende que não apenas a disciplina de português, mas todas as disci-plinas trabalhem a leitura de vários gêneros textuais. “O texto, seja ele qual for, verbal e não verbal, tem que ser o elemento central no processo de ensino e aprendizagem”, diz.

Segundo Guimarães, para escrever bem, é preciso praticar. Os alunos devem escrever e ter os textos cor-rigidos. “Não podemos deixar o problema textual na

Resultado do Enem mostra fragilidade na leiturae na escrita dos alunos, dizem professores

“E agora, José”

TEXTO Mariana Tokarnia/Agência Brasil FOTO Wilson Dias/Agência Brasil

leitura, mas na escritura. Precisamos de uma correção orientada. Os alunos devem produzir textos regular-mente e esses textos devem ser corrigidos de forma adequada. Não adianta escrever 20 redações sem que elas sejam corrigidas”, defende.

Para o CEO (sigla, em inglês, de Chief Executive Officer - diretor executivo, em português) da Rede Educacional Alub, Alexandre Crispi, além do ensino, o contexto em que o jovem está inserido hoje tam-bém causa impacto na produção textual. O jovem está bastante conectado na internet, o acesso à infomação é grande. A leitura, no entanto, é mais superficial e voltada para interesses específicos. Redes sociais, whatsapp também influenciam a escrita. Não é inco-mum, segundo ele, que os alunos abreviem palavras ou deixem de usar conectivos.

Praticar foi o que ajudou a estudante Victória Ma-ria Luz Borges a conseguir a nota 1.000. Este foi o terceiro Enem da estudante, que quer cursar medicina em uma universidade federal. No Colégio Lerote, em Teresina, ela diz que a redação era muito incentivada. Toda semana produzia um texto. “Acho que o segre-do é ter muito foco, ler muito, praticar. A leitura tem que ser associada à escrita. É preciso também, antes de tudo, compreender os critérios do Enem para co-locar em prática. Assim consegue-se escrever sobre qualquer tema que venha”.

A candidata Lorena Loschi considerou as provas fáceis, porém com textos muito longos

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e bebidas alcoólicas destiladas. Neste período é muito co-

mum as pessoas consumirem alimentos rápidos e práticos, esquecendo-se que muitos de-les têm altíssimo teor de gordu-ra, fazendo com que a digestão seja lenta, o que deixa o fígado sobrecarregado. Alimentação gordurosa, somada ao álcool, às noites mal dormidas, entre ou-tras coisas, o resultado não será muito satisfatório... A regra de alimentar-se a cada 3h continua, pois evita a queda da pressão arterial e a queda do açúcar no sangue. Um saudável e excelen-te Carnaval para você!!

No tradicional feriado de Carnaval, há quem vá para a Sa-pucaí, para a praia ou a um retiro. Mas, independente do seu caso, as dicas de alimentação sempre são bem-vindas e devem ser seguidas à risca se seu desejo é aproveitar o feriado prolongado e voltar com pique total após o mesmo. Em primeiro lugar, fique atento à perda de água, pois esta-mos no verão, e os dias quentes nos fazem transpirar intensa-mente. No mínimo, 1 copo de 200 ml de água deve ser consu-mido a cada 1h, mas quem tem mais sede, pode tomar mais água num intervalo menor de tempo.

Dra. Patrícia Milaré Lonardoni | Nutricionista | Tel: 19 3443.3236 (Limeira SP) [email protected]

Lembre-se que chopp e cerveja não matam a sede. Ao contrário, desidratam.

Se você for consumir bebi-das alcoólicas, o melhor a fa-zer é alternar 1 copo de bebida alcoólica com 1 copo de água, deixando a desidratação bem longe, afinal a ressaca é desi-dratação e a desidratação leva à fraqueza, cansaço, dores de ca-beça, sensações desagradáveis na boca, náusea e perda de cons-ciência. Mantenha- se hidratado e não ingira álcool em jejum.

Nessa época, o organismo fica mais sensível aos condi-mentos fortes e gorduras, po-

dendo sofrer desconforto, mal- estar e diarreias, provenientes de má alimentação ou de falta de higiene no preparo. Por isso, fique atento para o lugar onde você come e prefira consumir alimentos leves, como frutas le-gumes, verduras, cereais e pães integrais, carnes magras e so-bremesas à base de frutas. Não consuma alimentos gordurosos, como carnes gordas, embutidos (como salsichas, bacon, lingui-ça e queijos gordurosos), con-dimentos, massas, molhos em geral, principalmente aqueles à base de creme de leite, maio-nese, lanches pesados, frituras

Alimentação para o carnaval

Nutrição

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A Bio Ritmo Limeira lançou no mês passado um novo programa de treinamento funcional no revo-

lucionário equipamento Synrgy360, cha-mado Treinamento Coletivo Funcional, com acompanhamento do Grupo de Trei-namento Especializado montado dentro da academia.

Quem experimenta o treinamento se surpreende com o potencial da atividade. Durante 45 minutos em circuito, são feitos exercícios de equilíbrio, agilidade, coorde-nação motora, resistência muscular, força e potência. Tudo em um só equipamento. O circuito motiva por ter um estilo dinâ-mico, proporcionar alto gasto calórico e ainda trabalhar várias capacidades físicas na mesma seção de treinamento.

Outro diferencial é que a atividade pode ser praticada por alunos em diferen-tes graus de condicionamento físico. As rotinas são totalmente flexíveis à realidade do aluno, levando em consideração o his-tórico do praticante e os objetivos futuros.

O estilo de treinamento é bastante com-pleto. Por conta disso, o aluno começa a sentir as primeiras mudanças em pouco tempo de treino. A ideia é estimular um circuito de médio para alta intensidade, trazendo resultados no período de 2 a 3 meses com prática regular da atividade.

O espaço montado foi intitulado de Es-túdio Synrgy360, a proposta é trabalhar o corpo como um todo, com base em treina-mento funcional que segue também uma linha estilo Crossfit, intercalando treinos coletivos e também atendimento individu-al personalizado sem custo adicional.

Em boa parte das atividades são tra-balhados exercícios que ativam a força muscular, previnem a rigidez articular, es-timula a circulação sanguínea, aumenta a queima calórica e é capaz de favorecer o

Bio Ritmo lança revolucionário programa de treinamento

emagrecimento de uma maneira mais di-vertida.

O Synrgy360 oferece diversas opções de treinamento personalizável. Por ser multi-funções com diversos acessórios, permite a realização de centenas de exercí-cios. O equipamento comporta de 8 até 15 pessoas simultaneamente.

Na inauguração, a academia colocou 4 treinos por semana na grade de horários, as aulas são realizadas todas as segundas, ter-ças e quartas. Com essas novas implemen-tações em 2015, a grade de horários está superior a 135 aulas por semana, conside-rando as atividades de Ginástica e Body Systems.

Treinar em um ambiente sem limites é atualmente o grande diferencial da Bio Ritmo Limeira, local onde você pode fa-zer atividades estilo Crossfit, estilo Boot Camp, integrando atividades militares e utilizando técnicas de funcional, quebran-do assim a tradicional rotina de uma sala de musculação.

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Cássia Reis | Designer de Interiores | 9115.5495 | 3011.2091

Não existem regras, mas combinar o rodapé com portas e guarnições, ou fazer o acabamento com o mesmo material do piso, são soluções que dificilmente dariam errado. A escolha vai muito do objetivo podendo servir tanto para harmonizar ou criar contrastes. Em um espaço moderno, com paredes claras, podemos fazer o ro-dapé e as portas em preto, seguindo a mes-ma linguagem, e, se a parede é de uma cor forte, devemos então pintar o rodapé com a mesma cor para que ele fique neutraliza-do. Adequá-lo a mesma cor do piso é outra maneira de atenuar o destaque, mesmo que sejam de materiais diferentes. No caso de pisos de madeira, devemos usar o mesmo material, mesmo que seja em tons dife-rentes, criando uma continuidade. Uma das funções do rodapé é conferir unidade

ao ambiente. Ele também serve como re-curso para disfarçar a diferença de altura entre espaços desnivelados, colocando-se um rodapé baixo e outro alto, fazendo suas linhas se igualarem.

Entre as últimas tendências da decora-ção estão os rodapés altos, às vezes altíssi-mos. Se antes o padrão era 7 cm, atualmen-te eles podem chegar a 45 cm, embora os de 15 cm sejam os mais procurados. Esses modelos deixam o ambiente mais impo-nente e caem bem em projetos em que o pé direito é bastante generoso. Quanto maior for a área da peça do chão, mais altos e de-talhados podem ser os rodapés. Podemos apostar nas pedras, como o mármore e o granito, se a ideia é dar um ar de sofistica-ção, embora sejam mais caras que outros matérias.

Para quem quer gastar menos, o rodapé em MDF é uma excelente opção e funcio-na muito bem em diversos pisos, inclusive laminados e porcelanatos. O MDF é exclu-sivo para área seca, não sendo recomenda-do para regiões com muita umidade. Ele pode ser pintado com esmalte sintético à base de água, tintas látex ou acrílicas.

Rodapés – nem sempre discretosDesigner de Interiores

O rodapé deve combinar com o que?

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Motor Show

O utilitário-esportivo 2008, modelo derivado do hatch 208, será fabrica-do pela Peugeot em Porto Real (RJ), com vendas a partir do segundo trimestre de 2015.

A Renault acaba de lançar a série Exclusive do Logan. Limitada a 3 mil unidades, a edição

parte de R$ 51.070 e é baseada na versão de topo, Dynamique. Embora seja R$ 710 mais em

conta, tem itens exclusivos, como retrovisores e interior, além das rodas pintadas de grafite. O

motor é o 1.6 flexível de até 106 cv e há câm-bios manual ou automatizado.

Dentre os diversos lançamentos da Hon-da para 2015, o primeiro já confirmado é a NC 750X, já lançada na Europa e que chega como substituta da NC 700X. Equipada com motor de 745 cm³, tem potência de 54,8 cv, apenas 2,3 cv a mais do que os 52,5 cv da NC 700X. A versão no Brasil deve chegar às lojas com preço de R$ 30 mil.

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A Volkswagen acaba de ampliar a oferta da versão “Cross”. Depois de Fox, SpaceFox e Saveiro, chegou a vez do Up! ganhar visual aventurei-ro. Apresentado no Salão do Auto-móvel, em novembro, o Cross Up! já está nas autorizadas com tabela a partir de R$ 38.490 com câmbio manual e de R$ 41.440 com a caixa automatizada I-Motion.

A marca especializada em scooters retrô Motori-no inaugurou sua primeira revenda na cidade de São Paulo. Os modelos são produzidos na China e na índia e há sete disponíveis por aqui. Destes, apenas o Vitesse não tem visual antigo. Entre os modelos estão o Cappuccino, Custom, LML Star, Velocette, Vitesse, Volti e Velvet.

A segunda geração do Audi Q7 acaba de ser apresentada. O utilitário ficou 363 kg mais leve

e traz nova grade frontal e lanternas redese-nhadas. Todos os motores são turbo. Na linha a gasolina, o 2.0 gera 252 cv e o 3.0, 333 cv. A diesel há o 3.0 com 218 cv ou 272 cv. No

interior, chamam a atenção os novos desenhos de volante e alavanca do câmbio.

Com ações agressivas, descontos, facilidades de pagamento e vendas diretas para frotistas, a Volkswagen garantiu para o Gol a primeira posição no ranking de emplacamentos de dezem-bro. Ainda assim, a marca não conseguiu barrar o avanço do Fiat Palio, que deu fim ao “reinado” de 27 anos do hatch VW e, no acumulado de 2014, foi o carro mais vendido do Brasil.

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Cada vez mais importante no de-sign contemporâneo, os tons metá-licos invadiram nossas tendências e paletas para 2015. Substituindo os tons frios de azul e verde das últi-mas temporadas, a grande tendên-cia para o ano que vem é o Laranja Acobreado, que combina perfeita-mente com rosas, neutros, brancos e demais tonalidades de laranja, além de tons metálicos e cores amadeira-das. Calorosa, ela representa a pa-leta natural da terra, desde tons de barro até as matizes mais brilhan-tes do amarelo, e reflete uma visão mais positiva em todo o mundo.

Trazendo todo aconchego e con-forto das tonalidades quentes, essa cor nos remete a lugares que nos trazem bem-estar. Porém, é preciso se atentar ao tom exato para a cor, pois o efeito mais elegante é o mais “queimado” e não o mais “aceso”, que acaba tornando o ambiente can-sativo. Dentro dessa gama de cores que puxam para o Laranja Acobre-ado, pode se explorar muito em fa-chadas e em paredes específicas de interiores. Lembrando que estamos no ano do equilíbrio, vale pôr esse adjetivo também na decoração para que o resultado final seja agradável.

Fabiana Massaro | Contatos: 19 9-7406.6806 | 9-9706.8232 | Limeira SP

Tendências de cores para 2015

Designer de Interiores

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As novas medidas da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) para estimular o parto normal na rede privada e reduzir nascimentos antes da

hora por cesariana foram comemoradas por especialistas em saúde maternoinfantil. Associações médicas, no entan-to, questionam as regras, que preveem mais informações para auxiliar a gestante na escolha do obstetra e incluem o preenchimento, pela equipe de saúde, de um gráfico sobre etapas do trabalho de parto, o partograma.

As recentes regras foram adotadas para tentar reduzir o alto índice de cesarianas na rede privada, que chegam a 84% dos nascimentos, enquanto somam 40% nas unidades públicas, segundo o Ministério da Saúde. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que o número fique próximo de 15%.

Segundo Silvana Granato – uma das coordenadoras da pesquisa Nascer no Brasil da Fundação Oswaldo Cruz, que ouviu mais de 24 mil mães em todo o país –, a exigência do partograma obriga a equipe médica a esperar a mulher entrar em trabalho de parto, em vez de realizar cesarianas pré-agendadas, antes mesmo de indicação médica. “Com esse documento, teremos como saber qual a justificativa para a cesariana.”

Silvana contou que é normal gestantes da rede privada agendarem as cesarianas com antecedência, por uma série de razões culturais, como a falta de informação sobre o parto normal humanizado. Ela alerta que, em alguns casos, os bebês nascem a partir da 35ª semana, antes de estarem totalente formados, entre a 39ª e 40ª semana. “A cesariana é um evento para salvar vidas, só deve ser feita sob reco-mendação porque têm grandes chances de causar prejuí-zos”. Quando os bebês nascem antes do tempo, têm mais chances de terem problemas respiratórios e serem interna-dos em UTI.

As associações médicas concordam que é alto o núme-ro de cesarianas na rede privada de saúde, mas são reticen-tes às novas regras da ANS. O Conselho Federal de Medi-cina (CFM) questiona a obrigatoriedade de apresentação de percentuais de partos cesáreos e normais e teme que os especialistas sejam estigmatizados na rede.

“Temos hospitais e médicos especializados em alto ris-co que, obviamente, fazem mais partos cesáreos”, explicou o vice-presidente do CFM, Mauro Luiz de Britto Ribeiro. Ele defende que outras variáveis sejam divulgadas junto com os percentuais, como a própria especialidade médica

Especialistas divergem sobre regras da ANS que incentivam parto normal

Opiniões divididas

TEXTO Isabela Vieira/Agência Brasil FOTO Shutterstock

e as condições de cada unidade de saúde para atender a eventualidades.

A Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) questiona quem ficará responsável pela confecção dos partogramas, caso o papel não seja for-necido pelos hospitais e clínicas. O Ministério da Saúde, no entanto, informou que se o documento não estiver dis-ponível pode ser solicitado pela internet à ANS. Já no caso de não poder ser preenchido por alguma intercorrência no parto, autoriza os planos a receberem um relatório médico detalhado.

Outra preocupação dos profissionais é com a disponibi-lidade de leitos. Mesmo na rede privada, alertam que há di-ficuldade de remanejar uma paciente para o leito cirúrgico, caso o parto normal evolua para uma cesariana. Por isso, muitos médicos optam pelo pré-agendamento.

“Preconizamos que existam maternidades com toda a equipe para atender a parturiente, com anestesista, gineco-logista auxiliar, pediatra, neonatologista e leitos obstétri-cos, coisa que está desaparecendo na saúde suplementar”, alertou Britto Ribeiro, do CFM.

As associações também recomendam uma mudança na formação dos obstetras para que o parto normal humaniza-do seja uma realidade. “O estudante só vê cesariana, então, chega na hora, ele acaba preferindo”, acrescentou o presi-dente da Febrasgo, Etelvino Trindade.

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Moda

FashionPOR TATTY MEDEIROS

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[email protected] face Tatty Medeiros www.tattymedeiros.com

Tatty Medeiros

ALTO VERÃO 2015QUIMONO Peça com influência oriental, modelagem quadrada e aberta que imita um colete longo. Detalhes como franjas dão ainda mais destaque para o quimono, que se tornou um que-ridinho da estação.

MACACÃO JEANSícone que mostra o quanto a moda é cíclica - tendências vão e vêm. Longo, curto, skinny ou boyfriend, o macacão jeans esbanja estilo e promete ficar em alta pelas próximas es-tações.

BOLSA SACOA queridinha das mulheres aparece pequena ou média, com longas alças e um estilo jovem. Nesta estação, as cores vivas ganham espaço nos acessórios e mostram que com-binar é possível - invista no seu estilo!

BODYPeça com inspiração nos maiôs e biquínis, mas que sai da moda praia e invade as ruas nesta estação. De mangas longas ou regata, as costas ficam de fora e viram as protago-nistas da produção.

TOP CROPPEDBlusas que encurtaram e caíram no gosto das mais descoladas, nas ruas e na moda praia, os croppeds têm a cara do verão, mas, para não errar, brinque com as proporções, para mos-trar a barriga, use calça ou saias na altura do joelho e outra dica é não mostrar o umbigo.

TÊNISEssa peça deixou de fazer parte apenas da moda fitness e aparece nas ruas e nos looks das mais fashionistas. Muitas cores e estampas deixam o tênis ainda mais vivo. Podem apostar: essa tendência é atemporal e continua na próxima estação.

Estamos curtindo o ápice da estação mais quente e colo-rida do ano. O verão reflete boas energias, muitas cores e um estilo próprio, que tem a cara do nosso País. As tendências estão nas vitrines e já começam a compor o nosso closet. Confira a se-guir as tendências da esta-ção e aproveite a temporada de liquidações, antes que os estoques acabem.

Aproveitem o alto verão e a temporada de promoções para garantir as principais tendências. E, claro, acompanhe nossas edições, que estão sempre recheadas de dicas indispensáveis!

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O tecido mais queridinho da história da moda se renova a cada estação. Do tradicional black, ou azul, até o mais atual, com lavagem destonada e detalhes destroyed, liso com bordados metalizados ou cheios de bossa, como no mo-delo flare (antiga boca de sino). Tanto nas calças, como nos shorts e saias, a atitude é a mesma: montamos looks dos mais básicos aos mais produzidos e, o melhor de tudo: quanto mais usamos, mais bonito fica. O jeans nasceu em terras america-nas. Por ser um tecido forte, era utilizado para uniforme de mineradores e também na construção de cabanas. Ao longo do tempo, foi se transformando e hoje é conhecido nos quatro cantos do mundo.

Fotos: Edu de PaulaBeleza: Paulo Renso

Modelo Nathalia SilvestriniProdução de moda: Tatty Medeiros

Estilo: Mariana Spagnol para Campanha Substance Jeans

#dicaFashionAproveite esta temporada de sales e promoções e garanta o seu sonho de consumo em jeans. Vai fundo, pois esse investimento é certeiro!

Clássico, tradicionale o indispensáveljeans

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Clássicas, românticas, poderosas e ricas em be-leza, as pedras naturais são atemporais e nunca saem de moda. É um acessório único! Valoriza qualquer produção e estilo, além de ser um ver-dadeiro imã na atração de energia positiva. Você sabia que cada cor de pedra tem um significado e pode nos ajudar em termos terapêuticos e psicológicos? Pois bem, um verdadeiro amuleto da moda. Invista nessas peças e tenha acessórios para a vida toda. Na Mi-chele Buck uma linha especial de pedras está com super descontos. Esta é a hora!

O poder e a beleza das

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Moda na rede Que tal dicas de aplicativos? A moda de usar as redes sociais para fotos está crescendo cada dia mais, melhor ainda se dermos iden-tidade ao conteúdo postado. Mudar cores, in-cluir bordas ou desenhos, juntar uma ou mais fotos e, até mesmo, fazer vídeos ficou muito mais fácil e divertido. Separei algumas dicas para vocês:

FRAMATIC

Aplicativo para você combinar várias fotos em uma só imagem no formato de colagens, e compartilhar o re-sultado nas redes sociais. Disponível na versão paga e gratuita para iOS, o aplicativo é bem intuitivo e oferece modelos pré-definidos para você fazer sua combinação de fotos. Seu uso é muito simples: basta escolher um modelo e tocar em cada parte para carregar uma imagem. Para cada uma delas, escolha um dos filtros dispo-níveis. Além disso, você pode ajustar os cantos, alterar a cor da borda ou aplicar efeitos. Para quem gosta de utilizar a câmera diretamente do aplicativo, também é possível. Basta escolher um modelo, clicar no ícone de uma câmera, registrar as imagens e depois voltar à tela anterior para editá-las.O app também tem uma função muito legal: você pode registrar imagens com a câmera de seu dispositivo móvel e, ao abrir o app, agite o apa-relho para que ele crie quadros com as últimas fotos captadas. Depois, você fica à vontade para personalizar borda, inserir filtros, rotacioná-las etc.

PIC COLLAGE

Este aplicativo permite que você crie painéis com fotografias salvas na memória de seu aparelho ou com ima-gens feitas na hora. O sistema é simples: basta abrir o Pic Collage e tocar sobre a tela para importar fotogra-fias do gadget ou criar novas capturas. Nesse aplicativo podemos montar painéis com fotos, desenhos, adesivos e frases.

PHOTOMIRROR

Com o efeito de reflexo de espelho, uma foto vira duas. Possui características de qualidade, leveza e é de fácil manuseio. O photomirror é basicamente o efeito espelhado. O aplicativo está disponível tanto para iOS quanto para Android.

FLIPAGRAM

Montagem de vídeos de maneira fácil e prática. O aplicativo permite que você reúna fotos e monte um sli-deshow com direito a textos e músicas. Com o aplicativo “Flipagram”, é possível ajustar o tempo de exibição de cada imagem; escrever textos, que devem ser curtos, pois aparecem em cima de cada foto; e acrescentar efeitos e uma música que você goste de fundo, que você pode importar do iTunes ou usar da biblioteca mesmo. O app ideal para quem quer fazer bons videos, é grátis e está disponível para Android e iOS.

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TOMARA QUE CAIAJá é um clássico da moda praia, esse modelo valoriza as mulheres com seios pequenos e que querem fugir das marquinhas de biquíni.

FRENTE ÚNICAModelo com alça mais grossa - ideal para seios gran-des, por possuir mais sustentação e segurança.

CORTININHAO mais queridinho para se bronzear. Ideal para seios pequenos e médios, lembrando que ele também apare-ce com a opção de bojos removíveis.

As estampas estão, a cada estação, mais vivas e colo-ridas, já os detalhes aparecem nas alças de amarração com pedras e bordados metalizados. Invista nas saídas de praia, elas deixam as praias e piscinas mais bonitas e também invadem as ruas, pode apostar!

Praia, sol esensualidade!Os biquínis ganharam modelagens diferentes e que valorizam todos os biotipos das brasileiras. E como para o beach wear o verão está apenas começando, invista no seu preferido e curta ainda mais essa estação ensolarada.

Fotos: Salsa e Feriado Nacional para Planeta Água

Fones: 19 3443.4828 / 3443.4829Rua Barão de Campinas, 964 | Centro | Limeira SP

Instagram: @lojaplanetaagua

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Quais são as principais reclamações do “pós férias”? O campeão de reclamação é a retenção de líquidos. Nessas fé-rias de fim de ano. As pessoas relaxam em todos os sentidos, e a alimentação saudável e equilibrada é esquecida. O con-sumo de sal, gordura e bebida alcóolica aumenta, levando à retenção hídrica. A solução nesse caso é realizar drenagem linfática, aumentar a ingestão de água e voltar com a ali-mentação balanceada. Outra reclamação é a pele do corpo ressecada, isso ocorre principalmente por longos períodos de exposição ao sol e, às vezes, ao cloro. Nesse caso reco-menda-se a esfoliação corporal seguida de hidratação. A es-foliação, além de retirar as células mortas, deixa a pele com cor uniforme. Também é muito comum ocorrer acne após longos períodos de exposição solar, ou exposição solar sem protetor (a exposição solar faz com que a pele produza mais oleosidade, o que facilita o aparecimento de novos cravos e espinhas) ou pelo uso de protetor solar com base de creme que, em geral, é mais gorduroso. Nesse caso é indicada uma limpeza de pele e acompanhamento dessa pele.

As manchas brancas, aparentes principalmente na pele morena, são tratadas de que maneira? As manchas bran-cas podem ocorrer por despigmentação dos melanócitos (células responsáveis pela cor a pele), chamada de hipopig-mentação, e também podem ser sinal de alguma infecção fungíca como micose – o ideal nesse caso seria consultar um médico dermatologista para definir um diagnóstico e um melhor tratamento.

Quando a pele está ardendo e se mostra sensível, qual a indicação? Para pele ardida, o melhor remédio é a hidrata-ção, passando loção pós-sol, cremes hidratantes e tomando banhos frios. Suspenda a exposição solar e abuse do protetor solar. Nesses casos, fica contra–indicada a esfoliação da pele.

Quais tratamentos são os mais procurados para essa temporada? São os tratamentos corporais, como a drena-gem e tratamentos para se recuperar dos excessos, como massagem modeladora e heccus (aparelho de terapia combi-nada). É bom ressaltar que para todos os casos deve-se pas-sar por avaliação prévia para saber qual tratamento é mais indicado para o seu corpo.

ENTREVISTA

Cuidados com a peleO verão exige cuidados especiais com pele. Por essa razão, conversamos

com a fisioterapeuta Érica Bigon, do spa urbano Sundara, sobre saúde e estética durante o período mais quente do ano. Confira!

LimeiraRua Piauí, 134 | Vila Cláudia

Fone: 19 3702.5634

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Érica Ferreira comanda a The Agency One, especializada na preparação, formação e agenciamento de modelos. Com 23 anos de atuação, a agência conta com modelos para campanhas e desfiles, recepcionistas para eventos, fotógrafos, produtores de moda e beleza. Rua Duque de Caxias, 1.137 | Centro | Limeira SP | 19 3702-3941 | 3033-4883.

Wilson Arado comanda o Camarim. É cabeleireiro e maquiador há 12 anos e especialista em noivas e loiros. Wilson Cursou academias internacionais, como Vidal Sasson e Kamua em Hollywood. É o principal responsável pelas transforma-ções feitas no Camarim onde é sócio--proprietário.Rua Paraíba, 747 | Vila Cláudia | LimeiraFone: 19 3792.2022

Nelson Shiraga - fotógrafo de moda, institucional e publicidade, além de consultor de fotografia para empresas, estúdios e fotógrafos. Também é professor de fotografia no Punctum - Núcleo de Fotografia. Saiba mais: nelsonshiraga.com.br

Bruno Mazzer - cabeleireiro, maquiador e hairstylist de moda, atuante no segmento há 7 anos. Atualmente, atende no Studio Bergamo, localizado em Limeira.Rua Dr. José Botelho Veloso, 47 - Vila São João. Fones: 19 3702.5122 | 9 8330.3993

Edu de Paula - atento, inquieto, ousado, mais de 30 anos de experiência em todas as áreas da fotografia industrial, comercial e artística. edudepaula.com.br – Experiência Profissionalstilloitaliano.com.br - Clássico Espontâneoolharboudoir.com.br - Sensual Sofisticado

Demétrio Razzo - fotógrafo profissio-nal há mais de 10 anos. Tem aliado suas técnicas diferenciadas com um olhar atento e sensível às necessidades de seus clientes. Atendendo diversos segmentos de mercado, seus trabalhos são diretamente enriquecidos com anos de experiência em tratamento de imagens e na área gráfica. Sempre em busca de desafios e de boas parcerias, suas fotos certamente atrairão os olhares certos para o seu produto. Seu estúdio fica em Limeira. 9 8114.2985 | 3701.3801 | demetriorazzo.com

Moda

FashionEquipe de Colaboradores

Até a próxima

edição commuito mais

tendências!

Tatty Medeiros

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Ao selecionar o rosto de Lorenzo Richelmy para o papel de Marco Polo, os produtores da série, que leva o nome da figura histórica, não

imaginavam as coincidências entre os dois. “Também sou italiano e estive em muito lugares, viajei bastante na infância, desde os 9 anos. Passei por toda a Ásia”, contou o ator, que esteve no País para o lançamento da atração, que está disponível no Netflix.

Rodada na Itália, Casaquistão e Malásia, Marco Polo reconta - com exageros permitidos pela ficção - a trajetória do protagonista, que, no século 13, saiu de Veneza e partiu para o Oriente com o pai, que, ao apresentá-lo ao imperador mongol Kublai Khan, ofe-rece o herdeiro como servo do governante. Com o jei-to poético de descrever o que está ao seu redor, Marco Polo conquista o novo patrão e passar a ocupar um

cargo de confiança. “Não vemos os dois como ami-gos. Um é um pouco mentor e o outro funciona como terapeuta”, compara Lorenzo, de 24 anos.

A nova série é a mais cara das produzidas pelo Netflix. Apesar de a locadora virtual não divulgar as cifras, a imprensa norte-americana estima que foram gastos US$ 90 milhões, distribuídos pelos dez episó-dios, que entram no ar de uma vez. “Eles nos deram todos os recursos criativos que precisamos. Queria contar a história direito, queria viajar e usar o fundo eletrônico o menos possível. Tudo o que você vê é um cenário de verdade, não é tela verde”, explica o pro-dutor executivo e roteirista Patrick MacManus. Só o departamento de arte da atração teve mais de 160 pes-soas. Na figuração, 300 homens receberam figurino de época para representar o exército de Kublai Khan,

Estimada em US$ 90 milhões, nova série refaz passos de Marco Polo

Jornada histórica

TEXTO João Fernando/AE FOTO Divulgação

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descendente do lendário Gengis Khan.

De acordo com Mac-Manus, o fato de o pro-tagonista ser um perso-nagem histórico o ajudou na hora de vender a ideia da série, que passou por um pitching, em que pro-dutores oferecem pro-gramas aos canais. “Em geral, os executivos fi-cam todos mexendo no celular. Desta vez, prestaram atenção”, garante.

Originalmente criada nos Estados Unidos, a sé-rie tem equipe estrangeira. “É estranho, é a primeira produção norte-americana que não tem atores norte--americanos”, analisa Lorenzo, que confessa ter me-lhorado seu inglês após ser recrutado. “Só sabia dizer meu nome, a primeira reunião com eles foi ridícula”, relembra o ator.

Como a maior parte da trama se passa no Orien-te, foram chamados atores com traços locais, como a canadense de origem chinesa Olivia Cheng. “É uma oportunidade de mostrar esse meu lado. Sempre fiz

filmes ou séries norte--americanas em que eu era local. Agora, posso mos-trar minha história e cul-tura”, filosofa a atriz, que interpreta a concubina Mei Lin, uma infiltrada na cor-te de Kublai Kahn.

Na série, sobram cenas de lutas e artes marciais coreografadas, que todo o elenco teve de aprender.

“Treinávamos às 7 horas e depois íamos gravar”, con-ta Chin Han, que encarna um dos vilões, o chanceler da corte inimiga. “Talvez por isso é que eu ficava tão cruel nas cenas, pois ficava cheio de dor depois dos treinos”, confessa.

Para Lorenzo Richelmy, além de resgatar fatos da an-tiguidade, a série vai ajudar a recuperar o moral de seus conterrâneos. “A Itália é sempre lembrada pela economia ruim, política corrupta e pizzas, mas também somos po-etas”, diverte-se. O ator acredita que vai conseguir trazer uma nova perspectiva da história. “Ele (Kublai Kahn) foi um dos maiores imperadores, mas não sabemos nada so-bre ele, pois somos muito ocidentais.”

Lorenzo Richelmy durante gravações de “Marco Polo”

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Émerson Camargo - Pós-graduado com especialização em Segurança Pública e Privada MBA em gestão estratégica de negócios MBA em gestão de pessoas | Fone 7802-5064 – ID 55*139*7222

A cultura da segurança privada em condomínios

Segurança

renciados de condôminos, mora-dores típicos e suas reações, são eles: o condômino parasita - sua característica principal é fazer o mínimo para usufruir o máximo. Às vezes, nem chega a pagar a taxa mensal.

O condômino amorfo – partici-pa pagando, porém não vai a assem-bleias, não faz mal a ninguém, só não quer ser incomodado.

E por fim, o cidadão condo-minial – é o que se preocupa com o condomínio e com a comunida-de, não só com a própria família, participa das assembleias e, não raro, ocupa cargo de diretoria ou conselho”.

Bem, agora que você já sabe como funciona o sistema de segu-rança, fica fácil contribuir com a segurança de todos. Pense nisso!

A segurança privada como um todo está ligada à cultura nacio-nal. A maioria dos brasileiros en-xerga a segurança como um custo e não como um meio de proteger o seu maior bem “sua vida”. A cultura brasileira é reativa, pois só se tomam providências após ocorrer um fato criminoso, sendo esse o ponto que marca a diferen-ça de compreensão do problema no Brasil em comparação a outros países, como por exemplo, os Es-tados Unidos - lá a prevenção e a segurança são encaradas como investimento e sinônimo de boa qualidade de vida. Vamos conhe-cer um pouco sobre segurança privada aqui no Brasil, ver como funciona, quem faz parte desse sistema e o que é realmente im-portante você saber.

Partiremos do Sistema Inte-grado de Segurança composto dos meios humanos, meios tecnológi-cos e organizacionais. Neste con-ceito, o primeiro que se destaca são os profissionais de segurança privada que recebem o nome de vigilantes, formados por empresas autorizadas pelo Departamento de Polícia Federal e especializadas em curso de formação de vigi-lantes, com 200 horas aulas, di-vididas em teóricas de legislação e práticas incluindo atividades de tiro, primeiros socorros e defesa pessoal.

O segundo conceito tem a função de auxiliar o vigilante a realizar a segurança física das ins-talações, ou seja, estão integrados muros, cercas elétricas, telas lami-nadas ou concertinas, câmeras de

segurança, guarita blindada com sistema de CFTV para monitora-mento, computadores, geradores de energia, iluminação, portões em sistemas de clausura, aumen-tando com isso a sensação de se-gurança de forma ostensiva e pre-ventiva. O terceiro conceito é tido como o mais importante de todos “a conscientização” de quem utili-za e contrata esses serviços. Sim, o dever de conhecer e cumprir as normas e as regras de segurança é que fortalece o planejamento estratégico e colabora para orga-nizar todo o sistema de seguran-ça. Porém, é comum vermos uns fazendo muito, outros não fazen-do nada e outros atrapalhando os que querem fazer. O psiquiatra Dr. Içami Tiba, em seu livro Anjos Caídos, identifica três tipos dife-

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No primeiro capítulo, Beatriz, personagem de Glória Pires, e Evandro, Cássio Gabus Men-des, passeiam por pontos turísticos de Paris,

como a Ponte Alexandre III, os Jardins de Luxem-burgo e a Praça de Voges. Mas a relação amorosa in-cipiente e os cenários românticos da capital france-sa escondem cobiça e calculismo puro. Começa aí a trama escrita por Gilberto Braga para a nova novela das nove da Globo, que tem previsão de estreia para o dia 23 de março de 2015. Entre ambições pessoais desmesuradas e corrupção política e empresarial, Ba-bilônia - ou Rio Babilônia, o título segue indefinido - volta ao Brasil do vale-tudo.

Depois dos workshops com todo o elenco em no-vembro, no Brasil, as primeiras cenas serviram como

o pontapé inicial do projeto, substituindo Império, de Aguinaldo Silva. As gravações tiveram início em duas locações no exterior, primeiro em Dubai, nos Emirados Árabes, e, a seguir, em Paris.

Após o sucesso de Carminha em Avenida Brasil, Adriana Esteves volta a viver uma vilã. Suas primei-ras gravações aconteceram no emirado ao lado de So-phie Charlotte - sua filha na história, uma prostituta de luxo - e Tuca Andrada. Adriana vai travar uma es-pécie de duelo de vilania com Glória Pires, que entrou em cena dias mais tarde, em Paris, sob o frio de 3ºC do inverno europeu. As gravações, realizadas em três dias, exigiram a contratação de uma equipe de produ-ção local e o deslocamento de 19 pessoas do Brasil, em um total de 45 participando nas oito locações.

Atores consagrados começam a gravar apróxima novela das 21h da Rede Globo

“Babilônia”

TEXTO Andrei Netto/AE FOTO Divulgação/AE

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Nas primeiras imagens gravadas pelo diretor da novela, Dennis Carva-lho, ela aparece ao lado de Cássio Gabus Mendes, ora passeando em parques e avenidas, ora jantando no Tour d’Argent, um dos mais tradicionais e elitis-tas restaurantes de Paris. A ideia é mostrar a riqueza de Evandro e o refinamen-to do casal no início do re-lacionamento, em 2005 - entre o primeiro momento e o desenrolar da história, passam-se 10 anos.

Empreiteiro megalomaníaco que perdeu a mulher - melhor não revelar as circunstâncias da morte -, Evandro se deixa seduzir por Beatriz durante a via-gem a Paris, onde passam o ano-novo juntos. Detalhe: além de empresária falida, ela faz tipo viúva-negra, aficionada por sexo. “A Beatriz acaba cometendo um assassinato, mas é circunstancial”, revela Glória. “Ela chega quebrada ao Brasil, está viúva, vive de aparên-cias e planeja um casamento com Evandro.”

O problema é que o personagem de Cássio Gabus

Mendes também não é um exemplo de ética. “Evan-dro é um empreiteiro sem escrúpulos e bon vivant”, conta, brincando: “Gambá cheira gambá. Vamos ver o que vai acontecer. Vai ser interessante. Vamos ter uns conflitos pela fren-te que são muito legais, muito interessantes”.

A multiplicação de vi-lões na novela terá como

contrapeso a heroína Camila Pitanga. Mas a densi-dade demográfica de cretinos e malfeitores por cena escrita por Gilberto Braga, Ricardo Linhares e João Ximenes Braga lembra outra novela, do mesmo autor e também com Glória Pires e Cássio Gabus Mendes, que fez história na Globo: Vale Tudo (1988). Assim como a já clássica história de Raquel Accioli (Regina Duarte), Maria de Fátima (Glória Pires) e Odete Roit-man (Beatriz Segall) girava em torno da ‘Lei de Gér-son’, a cultura de levar vantagem em tudo, Babilônia traz à tona os desvios éticos da sociedade brasileira, um tema recorrente nas novelas de Gilberto Braga.

Cássio Gabus Mendes e Gloria Pires durante gravações de ‘Babilônia’

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Poucos acontecimentos foram mais decisivos na trajetória profissional da arquiteta paulistana Patricia Mar-

tinez do que aquele inesperado convite para expor na Suécia, durante o verão de 2007. “Participei da Casa Cor Estocolmo e passei dois meses por lá. Foi um momento de pre-ciosa troca. De consolidação de uma visão estética que, desde então, nunca mais dei-xei de perseguir”, conta.

“Nos países escandinavos, eles procu-ram levar a simplicidade ao limite. Os es-paços muitas vezes são até austeros de tão simples. No entanto, a despeito de todo esse rigor, eles exalam uma sensação única de calor e aconchego. Um desejo de estar em casa que me agrada muito”, resume ela, que acaba de concluir o projeto de interiores deste apartamento de 320 m², onde a inspi-ração nórdica, mais uma vez, se faz sentir.

“Tudo o que meus clientes - um jovem casal, com três filhos pequenos - não abriam mão era de dispor de uma área social ge-nerosa, já que é por lá que eles passam a maior parte do tempo”, diz a arquiteta, que, de imediato, optou por conectar living, sala de jantar e varanda. Além de unificar o pro-jeto das suítes das crianças. “O desenho é o mesmo. Só o que muda são os detalhes da decoração”, diz.

“Por causa das condições climáticas, os escandinavos aprenderam a viver em casas

Arquiteta usa inspiração escandinava paradecorar apartamento no Brasil

Nórdico tropical

TEXTO Marcelo Lima/AE FOTO Divulgação/AE

menos ornamentadas, mas esteticamente mais elaboradas”, afirma Patricia, que, fiel a esses princípios, procura não descuidar de nenhum detalhe na hora de compor seus projetos. A começar pela escolha dos aca-bamentos.

Com base neles, a ideia foi construir um entorno suave e acolhedor, com paredes branco-neve e assoalho de madeira e porce-lanato (presente no hall de entrada, galeria, varanda, lavabo e banhos). Na prática, de-limitar um grande contêiner, pontuado por pitadas pálidas de azul e vermelho - com destaque para a divisória de madeira ripa-da, logo na entrada - e apenas esparsamente preenchido por móveis e objetos.

Dadas as condições locais, especial atenção foi também dedicada ao projeto de iluminação. “Como o living possuía apenas duas janelas estreitas, optei por unificar a iluminação por meio da instalação de brises de madeira em toda a extensão da parede”, explica a arquiteta, que dotou o restante da área social de uma iluminação de tipo pe-rimetral com o objetivo de proporcionar a sensação de um pé direito mais alto.

“Acredito que o luxo não pode ser des-vinculado da funcionalidade”, afirma Patri-cia, sintonizada com o mais bem guardado segredo dos interiores escandinavos: a per-cepção de que a grande beleza repousa na utilidade.

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