Revista Chega+

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pode prejudicar a audição Som alto A herança que o rock deixou para o Brasil JACK JONHNSON o cara mais tranquilo da música pop, toca e canta com fã Editora Ideia NÚMERO I MAIO DE 2014

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pode prejudicar a audição

Som alto

A herançaque o rock deixou para o Brasil

JACK JONHNSON

o cara mais tranquilo

da música pop, toca e canta

com fã

Editora Ideia

NÚMERO I MAIO DE 2014

ÍNDICE

14CAPA

JONHNSONJACK convida fã para tocar e cantar

5 6 10 12

Tribus A herança do Rock no Brasil

AudiçãoCuidados com som alto

MúsicaJack o cantor pop surfista

ÁlbumDiscogra-fia de jack Jonhnson

Editorial

Chega+ a revista que vai compartilhar opinião e também atualidades com você leitor! Na primeira edição uma entrevista exclusi-va com o fã Hugo Carvalho, que cantou e to-cou com o seu ídolo. Também falamos sobre saúde, na matéria “Som auto pode prejudicar audição” a especialista Tanit Ganz Sanchez dá dicas para curtir a balada e cuidar dos ouvidos. Mais que uma estreia hoje realizamos um sonho, colocamos no mercado uma revis-ta com informações relevantes e interessantes, e você leitor pode participar das próximas ed-ições. Entrem em contato por e-mail com sug-estões de pauta e envie fotos. Vamos analisar e escolher as melhores sugestões para publi-car na revista. Então Chega+ e boa leitura!

Foto de capa: DivulgaçãoEditora chefe: Jéssica Silva

Distribuição: InternetDiagramação: Geraldo Campos

Email: [email protected]

Os roqueiros surgiram entre os anos de 1960 e 1970, em países da América e Europa. Costumam usar roupas pretas com estampas de caveiras e ban-das, usam calças de couro, jeans ou skinny. Também usam muitos assessórios como cordão, anéis, ban-danas entre outros. Pregam a liberdade sexual, uso de drogas, tatuagens e piercings. O corte de cabelo tam-bém tem estilo, geralmente os roqueiros preferem ca-belos longos porque chama mais atenção na hora de “curtir” um som e sair por aí balançando a cabeça. O som que essa “galera” curte é o Rock, um gêne-ro musical que evoluiu do Blues e do Country, com uma levada de guitarra eletrônica, bateria e baixo. Em 1956, surge o rei do rock Elvis Presley, seu estilo era diferente, ele usava um macacão branco era jovem e galã e assim contribui para tornar o movimento do Rock Roll popular entre os jovens da época. Não posso deixar de citar o can-tor Bill Haley o primeiro a popularizar o rock nos anos 50. E nos anos 60 surge o fenômeno mundial The Beatles, os quatro jovens de Liverpool, estouram nas paradas da Europa e Estados Unidos. E no período da Guerra do Viatnã, os jovens roqueiros passaram a orga-nizar manifestações contra a guerra, e assim, originou o titulo de anos rebeldes para os anos 60. E nos anos 70 o rock ganha uma pegada mais pesada o “heavy metal” de bandas como Led Zeppelin, Black Sabbath e Deep Pur-ple. E nos anos 80 Surge a emissora MTV que transmite videoclipes de bandas de rock na televisão em Nova York. No Brasil o rock fez o seu papel de interven-ção social, nos anos de 1970, anos da ditadura mili-tar, inspirou cantores da época a produzirem músi-cas com letras que criticavam o governo militar da época. Na década e 80, surgiu bandas do rock popular brasileiro Titãs e Os Paralamas do Sucesso, até hoje fa-zem muito sucesso. Bandas que também foram imor-talizadas como Barão Vermelho e Legião Urbano. Quando eu era pequeno sempre ouvia alguém cantando “tomo banho de chuva” naquela época eu não sabia que essa música era rock. A cantora Celly

Campello estourou nas rádios com os sucessos “Banho de Lua” e “Estúpido Cupido”. E também eis que surge a jovem guarda com Erasmo Carlos, Roberto Carlos e Wanderléia, referências do rock nacional do passado, mas se mantém atual quando falamos de rock no Brasil. Os acontecimentos que marcaram o rock da minha geração são no ano 2000, quando cantores impor-tantes do rock nacional passaram por problemas. Herbert Vianna guitarrista e vocalista do Paralamas do sucesso sofreu um acidente com um ultraleve e ficou paraplé-gico, os Raimundos se separaram e nunca mais foram os mesmo, e não posso deixar de citar a morte de Cássia Eller, que faleceu de enfarto. Mas também tiveram novi-dades boas nesse período, a banda CPM22 alcançou o sucesso nas paradas acompanhados da roqueira Pitty. Em quanto escrevo este texto percebo que minhas memorias musicais são mais recentes do que eu pensava, mas sinto falta de uma banda nova no cenário nacional que ques-tione os valores da sociedade e crie novas tendências.A vida imita a arteI nspirado no filme “Escola de Rock” protago-nizado por Jack Black, a escola de rock aqui no Brasil inaugurou a sua primeira filial em março de 2013, em São Caetano do Sul, a escola já tem 110 unidades es-palhadas pelo mundo. A franquia brasileira é mantida por quatro sócios, o que me chamou atenção é que são pessoas comuns, o dentista Ricardo Muniz e os engen-heiros Andre Munari e Marcelo Federici, e o professor de música Ricardo Fernandes. Um detalhe que cham-ou a minha atenção foi o fato de que a escola de rock é paga, as aulas custam de R$ 160,00 a R$ 300,00, e assim os jovens da população carente ainda não têm acesso a este tipo de projeto. Fica claro que no Brasil a cultura não é acessível para todas as classes sociais. É difícil citar todas as heranças deixadas pelo Rock, mas vou citar algumas. Na música te-mos boas referências musicais: Raul Seixas, Bea-tles, Elvis Presley, Rita Lee, Aerosmith e outros. E também a liberdade, o sentimento de estar livre.

Tribo dos roqueiros

Por Geraldo Campos

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Você conhece alguém que adora sair à noite e curtir

um som alto? É preciso ficar atento, pois ambientes com

barulhos e sons altos podem causar zumbido, um som que

as pessoas escutam no ouvido ou na cabeça, especialmente

no silêncio (apito, chiado, cigarra etc). Os médicos apon-

tam aumento na incidência de zumbido em pessoas que

frequentam baladas, shows e discotecas com equipamentos

usam poderosos alto-falantes que transmitem o som em um

volume muito elevado. Estresse, envelhecimento cigarro

e câncer também podem desenvolver distúrbio auditivo.

A Dra. Tanit Ganz Sanchez, otorrinolaringolo-

gista e coordenadora do Grupo de Apoio Nacional a Pes-

soas com Zumbido (Ganz) e da APIDIZ (Associação de

Pesquisa Interdisciplinar e Divulgação do Zumbido),

alerta “O limite seguro de som contínuo para o ouvi-

do é de 80 decibéis, é importante também nunca ouvir o

som tão alto a ponto de não ouvir o que está a sua volta”.

Por Geraldo Campos

Som alto pode prejudicar a audição

SAÚDE

Exposição a sons altos podem prejudicar a audição dos frequentadores de shows, bares e casas noturnas

- Até 80 dB – não há riscos

- 85 dB – até 8h de exposição

- 95 dB – até 2h de exposição (latido de cachorro, seca-

dor de cabelo)

- 105 dB – até 30 min. de exposição (obra dentro de

casa)

- 110 dB – até 15 min. de exposição

- 115 dB – até 7 min. de exposição (congestionamento

intenso, rojão, ficar na balada perto da caixa de som)

Para evitar que ocorram novos casos de lesões

permanentes no ouvido após a balada, é preciso que

o frequentador tenha atenção e tome medidas preven-

tivas, explica a otorrinolaringologista especialista em

zumbido Tanit Ganz Sanchez, como:

- Ficar a uma distância de, no mínimo, 10 metros do

equipamento de som.

- Atentar-se ao tempo de exposição ao som alto e aos

intervalos. A cada 1 hora de exposição, sugere-se fazer

um intervalo de 10 minutos.

- A ingestão de bebidas alcoólicas, comidas gordurosas

ou muitos doces podem causar zumbido no ouvido, por-

tanto, é preciso atenção também ao que se é consumido.

Veja abaixo por até quanto tempo você pode ficar ex-

posto a cada intensidade sonora:

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Ariadne Pimenta assistente de palco do programa Leg-

endários da Rede Record, evita ficar próximo dos alto-falantes nas casas

de shows, e quando usa fones de ouvido procura manter o volume baixo

para proteger sua audição. Já Amanda Luz, estudante de Rádio e TV,

comparece com frequência na balada e nos ensaios de escola de sam-

ba “Na balada eu procuro ficar longe do palco por causo do som alto,

mas nos ensaios e durante o desfile fico ao lado da bateria e já senti in-

comodo nos ouvidos principalmente após os dias de ensaio e de desfile”.

Frequentadores:

O músico Daniel Ribeiro expli-

ca os cuidados com a sonorização dos

equipamentos de som “Em um ambi-

ente na qual o público não se sinta con-

fortável em questão ao barulho, além

de causar espanto faz com que o fre-

quentador não preste atenção no nosso

trabalho em cima do palco, acaba até

estragando o show, caso o volume seja

desproporcional ao tamanho da casa”.

Na esquerda Ariadne Pimenta, e na direita Amanda Luz.

Músico Daniel Ribeiro

Foto acervo pessoal

Foto: site Putz EventosOuvir música em um vol-ume adequado é fundamental para manter a saúde auditiva. E não é apenas o som alto que prejudica a audição. A espe-cialista conta que situações de estresse e alimentação inade-quada também são fatores que contribuem para a manifestação do zumbido. Tanit Ganz San-chez é otorrinolaringologista, professora livre-docente pela Faculdade de Medicina da USP e autora do livro “Quem Disse Que Zumbido Não Tem Cura?.

Dra. Tanit Ganz Sanchez foto de divulgação

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CAPAFo

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Jack nasceu em Honolulu, 18 de maio de 1975, e cresceu na Baía Norte de Oahu, Havaí. An-tes de lançar o seu primeiro álbum Brushfire Fairytales (2001) atuava em filmes de surf, com 14 anos apren-deu a tocar violão e começou tocando o som do Metal-lica (one) e do britãnico Cat Stevens (father and son). Jack tinha 17 anos, quando ao participar de uma competição de surfe, sofreu um acidente que o deixou 90 dias parado. Neste período ele passou a compor. Já com 18, decidiu que não seguiria carreira como surf-ista profissional e foi estudar cinema. Jack dirigiu o seu primeiro documentário Thicker than water, em 1997, quando estudava cinema na Califa. gravado a partir de uma aventura de um grupo de amigos viajando pelo mundo é estrelado pelos surfistas profissionais Patrick Shane Dorian, Rob Machado, Raimana Boucher, Saxon Boucher e Tim Curran. O filme chegou a ganhar pela

Surfer Magazine o prêmio de documetário do ano. O cantor também dirigiu outros longas como: A Broken Down Melody e September Sessions. O próprio Jack compôs as trilhas sonoras dos documentários. Pressionado por amigos como Ben Harper, Jack Johnson gravou seu primeiro CD. Em 2003, lançou seu segundo CD, On And On. Em 2005, Jack Johnson alcançou o topo de sua carreira com o lan-çamento de seu terceiro CD, In Between Dreams, onde conquistou o 2° lugar no Top 200 da revista Billboard. O cantor Surfista tem nove álbuns lançados o mais recente é From Here To Now To You (2013), con-hecido por seu som relaxante Sua música é influenciada por artistas como Nick Drake, The Beatles, Jimi Hen-drix, Tribe Called Quest, Bob Dylan, Ben Harper, Ra-diohead, G. Love and Special Sauce, Otis Redding, Neil Young, Bob Marley, Tom Curren, Kurosawa e outros.

JACK JONHNSONo surfista já lançou nove álbuns, e conquista todos com a sua música suave

Por Jéssica Silva

Foto

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INFOGRÁFICO

CAPA

convida fã para tocar e cantar JACK JONHNSON

Em março deste ano, o can-tor Jack Johnson, passou pelo Brasil com a sua turnê mundial “From Here To Now To You” nome de seu último álbum e fez shows em três cidades: Rio de Janeiro, São Paulo e Florianópolis. No palco do Espaço das Américas na capital paulista, Jack convidou o fã Hugo Leonardo de Carvalho, 22, para cantar e tocar com ele no palco. A admiração do jovem Hugo Carvalho já dura anos, quando peque-no o primo apresentou algumas musi-cas do Jack, como “Times like these”, “Upside Down”, “Angel”. Hugo conta o que sentiu quando ouviu pela primei-ra vez o som do cantor surfista “o que mais me chamou a atenção, foi a sua-vidade da melodia e da voz do Jack”. Na turnê de 2011, Hugo foi a dois shows do Jack, o primeiro da turnê, em São Paulo, no dia 21 de maio de 2011 na Chácara do Jockey, ele chegou cedo para garantir um lugar na frente do palco, na primeira oportunidade

pediu a palheta do cantor, Jack aten-deu ao pedido, porém a palheta caiu próximo do palco e um segurança acabou ficando com o prêmio. Hugo não desistiu e foi com dois amigos para o show do surfista americano no Rio de Janeiro, “pegamos o ôni-bus na madrugada do sábado para o domingo, 00h e chegamos ao RJ às 07h da manhã. Fomos direto para o local do show, HSBC Arena. Neste dia, o portão abriria apenas às 18h, mesmo assim, nós três ficamos o dia todo na fila sem perder o bom humor”. Hugo decidiu adotar uma es-tratégia, “neste segundo show que fui, decidi fazer um cartaz, escrito Give me your pick JJ (Me dê sua pal-heta, JJ), e fiz o mesmo procedimento de tudo. Usando a mesma camiseta, fiquei no mesmo lugar, na grade”. Jack reconheceu o fã e jogou a pal-heta, entre tanto, a cena do Show em São Paulo se repetiu. Comov-ido com o carinho do fã, o cantor

parou o show e pediu para entregarem uma palheta para Hugo, e foi além, desceu do palco e abraçou o admirador, muito emocionado Hugo foi fotogra-fado pela esposa do cantor, Kim John-son (confira no link galeria de fotos). Na turnê de 2014, Hugo que-ria realizar mais um desejo, cantar e tocar com cantor Surfista. No show do Rio de Janeiro, no dia 13 de mar-ço, no HSBC Arena, Hugo levou três cartazes em um deles dizia: “ ‘I know all of your songs, let me play one with you?’ (Eu sei todas as suas músicas, deixe-me tocar uma de-las com você?), “ Ele olhou, deu ri-sada mas não disse que sim, nem que não, reparei que ele discutiu com a banda após eu ter levantado o cartaz, mas não sei dizer se foi sobre isso”. A realização deste sonho foi adiada. Hugo resolveu tentar de novo no show de São Paulo, e dessa vez o cantor atendeu ao pedido do fã, con-vidou Hugo para tocar e cantar com ele no palco “quando eu subi, Jack, muito humilde, conversou bastante comigo, pedi para que tocássemos ‘I got you’, música do novo álbum. Ele imediatamente concordou. Todo mun-do começou a gritar, e isso me deixou bem contente, e ao mesmo tempo mais a vontade”. A emoção de ter tocado com o ídolo é inesquecível para Hugo “foi sensacional, e até hoje estou sem palavras pra tudo o que aconteceu. Só tenho a agradecer a Deus, a minha esposa, a todos meus amigos que me acompanharam e todos que também não foram, mas que sabiam que eu es-tava tentando tocar com ele, ao próprio Jack que além de ser meu ídolo, é o cara mais sensacional que já conheci”. Hugo acompanha a car-reira do astro da musica havaiana, e planeja futuros encontros com o can-tor nas próximas turnês no Brasil.

Por Geraldo Campos

Hugo cantando e tocando com seu ídolo. Foto do instagran @JackJohnson

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Turnê "From Here To Now To You" 2014

GALERIA

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4Fotos 1, 2, 3 e 4 -Cantor Jack Johnson no Espaço das Améri-cas, 2014. Fotos Kari-na Chamklidjian.Foto 5 - Jack pulan-do do palco, HSBC Arena, Rio de Janeiro 2011. Foto Kim Johnson.

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