Revista Capital 83.pdf

80

Transcript of Revista Capital 83.pdf

  • De LETZG 1 hora e 10 minutos

    De machimbombo 1 dia

    De cinquentinha 4 dias

    De bike 10 dias

    A p 21 dias

    Agora a LAM tem o LETZG.Com voos para 4 destinos Nacionais, a preos baixos, a partir de Maputo.

    Beira - 4.699MT | Quelimane - 5.699MT | Tete - 5.699MT | Nampula - 6.699MT.E ainda de: Nampula Quelimane - 2.699MT | Beira Tete - 2.699MT

    Aproveita estes preos e d um djico pelo nosso Pas.

    Apenas 4.699MT(preo nico de ida, com taxas includas)

    Compra adicional de quilos extra via Bagagem ExpressoTermos e condies: Voos de compra imediata, sem alteraes permitidas e no reembolsvel .No acumula milhas. Viagens em classe nica (econmica),sem servio de refeies e com oferta de 5kg de bagagem de mo e uma pea de 10 kg de bagagem de poro. Tarifas para voos especficos.

    MAPUTO BEIRA

    NICO EMPRESAS CARTO PR-PAGO

    No Banco nico h um carto Certo para a sua empresa e Certo para os seusColaboradores. Por ser pr-pago, o carto Certo pode ser carregado quandoe com quanto quiser. Pode mesmo agendar transferncias, facilitandoo pagamento de salrios e de despesas da empresa ou dos seus colaboradoresem qualquer parte do mundo. E isso numa empresa muda tudo. E porquea sua empresa tem necessidades nicas, o mais certo falar connosco.

    www.bancounico.co.mz

    O CARTODUPLAMENTE CERTO PARA A SUA EMPRESA.

    ImpCartPrePago_Empres_01_20x26.7_Hr.pdf 1 16/01/15 11:00

  • NICO EMPRESAS CARTO PR-PAGO

    No Banco nico h um carto Certo para a sua empresa e Certo para os seusColaboradores. Por ser pr-pago, o carto Certo pode ser carregado quandoe com quanto quiser. Pode mesmo agendar transferncias, facilitandoo pagamento de salrios e de despesas da empresa ou dos seus colaboradoresem qualquer parte do mundo. E isso numa empresa muda tudo. E porquea sua empresa tem necessidades nicas, o mais certo falar connosco.

    www.bancounico.co.mz

    O CARTODUPLAMENTE CERTO PARA A SUA EMPRESA.

    ImpCartPrePago_Empres_01_20x26.7_Hr.pdf 1 16/01/15 11:00

  • 33 Moambique marca posio. China cada vez mais influente O ano de 2015 ser movido a gs.

    Parte importante dos 12 pases que registaro o maior crescimento estar a reboque desta commodity. Apesar do bear market do carvo, Moambique estar na elite das oito naes com o melhor PIB em 2015, uma demonstrao de fora, numa altura em que os pases emergentes comeam a crescer menos.

    40 Prioridades e pilares para os prximos cinco anos A indstria de fundio de alumnio

    Mozal voltou a ser considerada a maior empresa de Moambique, lugar que ocupa h mais de uma dcada no ranking das 100 Maiores Empresas de Moambique da KPMG. Nota de destaque foi tambm dada Empresa Petrleos de Moambique (Petromoc) pela sua segunda e honrosa posio.

    46 Porto de Nacala, o Epicentro das economias da regio

    A reabilitao do Porto de Nacala est a despertar o interesse de investidores nacionais e estrangeiros, que crem que a sua potencialidade vai imprimir uma nova dinmica no desenvolvimento da regio. Saiba como o Porto, localizado na Zona Econmica Especial, pode vir a constituir um alicerce s iniciativas do sector privado, melhorando a articulao entre todos os investidores.

    51 Vocacionada para a gesto das Finanas Pblicas

    A MB Consulting uma empresa especializada na prestao de servios de consultoria, assistncia tcnica, formao, desenvolvimento do sector privado, gesto de projectos e servios de apoio sociedade civil. A empresa foi fundada por Mariam Umarji, uma jovem moambicana, especialista em Gesto Financeira.

    Sumrio

    Destaques

    Propriedade e Edio: Mozmedia, Lda., 1 Rua Perpendicular n 15 - Telefone: +258 21 416186 - Fax: +258 21 416187 [email protected] Director Geral: Andr Dauane [email protected] Directora Editorial:HelgaNeida Nunes helga.nunes@mozmedia. Redaco: Belizrio Cumbe - [email protected], Srgio Mabombo [email protected], Gildo Mugabe - [email protected] Secretariado Administrativo: Indira Muss [email protected]; Cooperao: CTA; Ernst &Young; Ferreira Rocha e Associados; PriceWaterHouseCoopers, ISCIM, INATUR, INTERCAMPUS Colunistas: Antnio Batel Anjo, E. Vasques; Elias Matsinhe; Federico Vignati; Fernando Ferreira; Hermes Sueia; Joca Estvo; Jos V. Claro; Leonardo Jnior; Levi Muthemba; Maria Uamba; Mrio Henriques; Nadim Cassamo (ISCIM/IPCI); Paulo Deves; Ragendra de Sousa, Rita Neves, Rolando Wane; Rui Batista; Sara L. Grosso, Vanessa Loureno; Fotografia: Zein Hassam; Gettyimages.pt, Google.com; Ilustraes: Marta Batista; Pinto Zulu; Raimundo Macaringue; Rui Batista; Vasco B. - Traduo: Anacleto Machava; Paginao: Arlindo Magaia Design e Grafismo: Mozmedia Departamento Comercial: Neusa Simbine [email protected], Ral Kadzomba - [email protected] ; Distribuio:mpia [email protected]; Mozmedia, Lda.; Mabuko, Lda. Registo: N. 046/GABINFO-DEC/2007 - Tiragem: 7.500 exemplares. Os artigos assinados reflectem a opinio dos autores e no necessariamente da revista. Toda a transcrio ou reproduo, parcial ou total, autorizada desde que citada a fonte.

    Dossier

    Tema de Fundo

    Actual

    Brasil 7 maior economiae China deve passar EUA

    Moambique marca posio. China cada vez mais influente

    A virtude do negciocom as comunidades

    31

    33

    16

    CapaMoambique, frica,e o mundo em 2015

    4 FEVEREIRO 2015 CAPITAl Magazine Ed.83

  • Editorial

    Bem-vindo

    Foco Economia

    Estilos de vida

    Prioridades e pilares para os prximos cinco

    anos

    Uma dcada de MODAcelebrada com grande pompa

    40

    UP-GRADEPorto de Nacala, o Epicentro das economias da regio

    46

    Perspectiva Consumo

    Depois das festas,hora de fazer contas!

    56

    69

    Existe uma pedra de toque na maior parte dos discursos proferidos, se os lermos de forma trans-versal, e a mesma a incluso. O desenvolvimento inclusivo passou a ser muito mais do que um conceito em frica, e de modo particular em Mo-

    ambique, para passar prtica. Hoje, milhares de cam-poneses moambicanos colhem frutos silvestres, sendo os principais fornecedores de pequenas empresas de derivados de fruta. A virtude do negcio com as comuni-dades ressalta vista e o Simpsio organizado pelo LINK (Mecanismo de Apoio a Negcios Inclusivos e Parcerias) permitiu perceber at que ponto os negcios inclusivos so vantajosos com o enquadramento dos fornecedores locais. A revista Capital descobriu que a reabilitao do Porto de Nacala est a despertar o interesse dos investidores. Empresrios que apostam que o mesmo ir imprimir uma nova dinmica no desenvolvimento da regio. Segura-mente que o porto, pela sua ligao intrnseca Zona Econmica Especial, constituir um alicerce s iniciativas do sector privado. Alis, a descoberta e o incio da ex-plorao dos recursos minerais no Pas acordou srios desafios no domnio da logstica e a melhoria das linhas frreas e dos portos constitui em si outra pedra de toque do desenvolvimento.Paralelamente, o Plano Quinquenal do Governo ao qual a revista Capital teve acesso nesta edio revela-lhe as linhas mestras para a Economia do Pas, sem esquecer a necessria preocupao pela vertente social. Veja como o desenvolvimento sustentvel e inclusivo foi acomo-dado naquele documento, que ir nortear o destino do pas nos prximos cinco anos. E, ao mesmo tempo, a sua revista econmica no deixa de traar uma anteviso economia do Mundo e de frica, com um olhar extrema-mente analtico.c

    Pedras de toque

    CAPITAl Magazine Ed.83 FEVEREIRO 2015 5

  • 8790 TV Cabo Campanha Novos Pacotes Duplos IMPRENSA_A_Capital_200x267.pdf 1 03/11/14 09:32

  • IPHONE-5C-CAPITAL-200x267MM.ai 1 1/19/15 3:03 PM8790 TV Cabo Campanha Novos Pacotes Duplos IMPRENSA_A_Capital_200x267.pdf 1 03/11/14 09:32

  • 8 FEVEREIRO 2015 CAPITAl Magazine Ed.83

    Contents

    Property and Edition: Mozmedia, Lda., 15- 1 Rua Perpendicular-Coop, Telephone: +258 21 416186 | Fax:+258 21 416187 [email protected] Managing Director: Andr Dauane [email protected] Editorial Director: Helga Neida Nunes helga.nunes@mozmedia. Editorial Staff: Belizrio Cumbe - [email protected], Srgio Mabombo [email protected], Gildo Mugabe - [email protected] Administrative Secretariat: Indira Muss [email protected]; Cooperation: CTA; Ernst &Young; Ferreira Rocha e Associados; PriceWaterHouseCoopers, ISCIM, INATUR, INTERCAMPUS Columnists: Antnio Batel Anjo, E. Vasques; Elias Matsinhe; Federico Vignati; Fernando Ferreira; Hermes Sueia; Joca Estvo; Jos V. Claro; Leonardo Jnior; Levi Muthemba; Maria Uamba; Mrio Henriques; NadimCassamo (ISCIM/IPCI); Paulo Deves; Ragendra de Sousa, Rita Neves, Rolando Wane; Rui Batista; Sara L. Grosso, Vanessa Loureno; Photography: Celso Zaqueu, Marco P. Nicolau; Gettyimages.pt, Google.com; Illustrations: Marta Batista; Pinto Zulu; Raimundo Macaringue; Rui Batista; Vasco B. - Translation: Nuno Santos;Page make-up: Arlindo Magaia Design and Graphics: Mozmedia Commercial Department: Neusa Simbine [email protected], Ral Kadzomba - [email protected]; Distribution: mpia [email protected]; Mozmedia, Lda.; Mabuko, Lda. Registration: N. 046/GABINFO-DEC/2007 - Printing: 7.500 copies. The articles reflect the authors opinion, and not necessarily the magazines opinion. All transcript or reproduction, partial or total, is authorised provided that the source is quoted.

    Highlights

    Background Theme

    Current

    Brasil is the 7th biggest economyand China will overtake the US

    Mozambique takes position. China increasinlgy influencial

    The virtue of doingbusiness with communities

    32

    37

    17

    Dossier

    On the coverMozambique, Africaand world in 2015

    37 Mozambique takes position.

    China increasinlgy influencial

    The year 2015 will be gas-powered. An important part of the 12 countries displaying the highest growth will depend on this commodity. Despite the bear market in coal, Mozambique will be among the first of the eight nations with highest GDP growth in 2015, a show of force at a time when emerging countries begin to grow less.

    42 Priorities and pillars for the next five years Meeting in another ordinary

    session of the Council of Ministers, the Government approved last December the proposed Five-Year Government Programme (FYGP) - an economic planning tool that will guide the activities undertaken by the country during the next five years

    48 Port of Nacala, the Epicenter of the regions economy

    The rehabilitation of the Port of Nacala is attracting the interest of national and foreign investors who believe that its potential will give new momentum to the development of the region. Learn how the port, located in the Special Economic Zone, may offer a solid basis for private sector initiatives, improving coordination between all investors.

    53 Oriented to Public Financial Management MB Consulting is a Mozambican

    consulting company specialized in providing technical assistance, training and capacity building, private sector development, project management and civil society organisations supporting services. The company was established by Mariam Umarji, a young Mozambican, specialized in Financial Management.

  • CAPITAl Magazine Ed.83 FEVEREIRO 2015 9CAPITAl Magazine Maro 2013 9

    Editorial

    Welcome

    Most speeches made have a cornerstone in them, if we read them through carefully, and here it is inclusive development. This kind of development has become much more than a concept in Africa, and particularly in Mozambique, where it is put into practice. To-

    day, thousands of Mozambicans harvest wild berries and have become the main suppliers of businesses produc-ing fruit products. The advantage of doing business with communities is obvious and the Symposium organized by LINK (Support Mechanism for Inclusive Businesses and Partnerships) made one realize to what extent an inclusive business can take advantage of working with local suppliers.The magazine Capital noticed that the rehabilitation of the Port of Nacala is attracting investor interest. Entre-preneurs believe that it will give new momentum to the development of the region. It is certain that the port, through its connection with the Special Economic Zone, will offer a solid basis for private sector initiatives. As a matter of fact the discovery and the beginning of the exploitation of mineral resources in the country poses serious challenges in the field of logistics, and the impro-vement of railway lines and ports is itself another deve-lopment cornerstone.At the same time the magazine Capital had access to the Governments Five Year Plan, and this issue shows how it offers guidelines for the countrys economy, without for-getting to pay the necessary attention to social aspects. It shows how the document has accommodated sustai-nable and inclusive development, which will guide the destiny of the country over the next five years. Capitals economic analysis offers a preview of the global and the African economy, with an extremely analytical approach.c

    Cornerstones

    CAPITAl Magazine Ed.83 FEVEREIRO 2015 9

    Focus Economy

    LifeStyles

    Priorities and pillarsfor the next five years

    A decade of FASHIONcelebrated with great pomp

    42

    UP-GRADE

    Nacala Port, the Epicenter of the regions economy

    48

    Consumption Perspective

    After the holidays, timeto do the math!

    59

    75

  • CM

    Y

    CM

    MY

    CY

    CMY

    K

    AF_Capital.pdf 1 1/20/15 2:48 PM

  • CM

    Y

    CM

    MY

    CY

    CMY

    K

    AF_Mag-Capital.pdf 1 1/20/15 4:31 PM

  • 90% DOS CHAPEiROS SO iLEGAiSUm trabalho levado a cabo por agentes da Polcia de Trnsito, do Instituto Nacional dos Transportes Terrestres e da Administrao Nacional de Estradas, no ano passado, e em Maputo, concluiu que 90% dos condutores de transportes pblicos, vulgos chapa 100, no esto habilitados a conduzir aquele gnero de viaturas.

    iNCERTEzAS NO CARVOO que era visto como uma soluo rpida para o crescimento pas tornou-se numa incerteza. A queda do preo do carvo mineral - que alimentava tantas esperanas - obriga agora a adiar o sonho.A ministra dos Recursos Minerais, Esperana Bias, admite as dificuldades no sector do carvo, mas acalmou os investidores renovando as esperanas de que o cenrio de quebra dos preos no mercado internacional venha a mudar em breve.

    COISAS QUE SE DIZEM

    EM AlTA

    EM BAIXA

    Capitoon

    AGRiCULTURA GANHA 12 NOVOS REGADiOS Aproximadamente 570 hectares de terra irrigada estaro disponveis nas provncias de Manica, Sofala e Zambzia, at ao primeiro semestre de 2015, no quadro da implementao do Projecto de Desenvolvimento de Irrigao Sustentvel (PROIRRI). Com efeito, esto a ser implantados 12 sistemas de regadio, que envolvem um custo estimado em 19 mil dlares..

    DEVEDORES DO iNSS NO NiASSA PAGAM DViDAS

    Acordos celebrados entre o Instituto Nacional de Segurana Social e alguns contribuintes em situao de devedores ao sistema j esto a produzir resultados na provncia do Niassa, assim como em outras provncias do pas. A ttulo de exemplo, a delegao provincial do INSS no Niassa conseguiu recuperar 1.826.514,69 Mt durante o terceiro trimestre de 2014, que estavam retidos por quatro empresas devedoras daquela regio.

    DENNCiA O que se est a passar na marginal e no mangal (em Maputo) no agradvel. A destruio do mangal um crime organizado. Digo isto porque no se mede a consequncia do que se est a fazer.

    Jos Forjaz, arquitecto, in jornal O Pas.

    FOi MESMO POR AzAR Eu solicitei esse crdito com base na garantia de um contrato que tinha. S que o mesmo acabou no sendo renovado e alargado por mais tempo. Esta situao baralhou os meus planos de honrar os compromissos com a banca. Eu estava a trabalhar e a ganhar dinheiro e em funo do meu contrato, com promessas de que seria renovado, solicitei um emprstimo bancrio, contando com o que iria auferir. Mas, por azar, isso no aconteceu.

    MC Roger, msico, in jornal Notcias.

    12 FEVEREIRO 2015 CAPITAl Magazine Ed.83

  • Capitoon

    ON TOP

    ON THE BOTTOM

    THINGS BEING SAID

    CONDEMNATiON What is happening on the marginal and in the mangroves (in Maputo) is not pleasant. The destruction of mangroves is an organized crime. I say this because people do not take into account the consequences of what they are doing.

    Jos Forjaz, architect, in newspaper O Pas.

    iT REALLY WAS BAD LUCK I applied for this credit based on the guarantee of a contract I had. But in the end it was not renewed and extended. This scuppered my plans to honour my commitments with the bank. I was working and making money and based on my contract and the promise of its extension, I applied for a bank loan, counting on what I would earn. But, unfortunately things worked out differently.

    MC Roger, musician, in newspaper Notcias.

    TWELVE NEW iRRiGATiON SCHEMES iN AGRiCULTURE AApproximately 570 hectares of irrigated land will become available in the provinces of Manica, Sofala and Zambzia by the first half of 2015, as part of the implementation of the Sustainable Irrigation Development Project (PROIRRI). Twelve 12 irrigation systems are being deployed, at an estimated cost of 19 thousand dollars [please check: 19 thousand only?]

    iNSS DEBTORS iN NiASSA PAY ARREARS

    AAgreements entered into between the National Institute of Social Security and some contributors in arrears are already producing results in Niassa province, as well as in other provinces. For example, in the third quarter of 2014 the provincial INSS delegation in Niassa managed to recover 1,826,514.69 Mt owned by four debtor companies in that region.

    90% OF CHAPEiROS ARE iLLEGALUA survey conducted last year in Maputo by the Traffic Police, the National Institute of Land Transport and the National Roads Administration found that 90% of the drivers of minibuses, the so-called chapa 100, are not entitled to drive that kind of vehicle.

    UNCERTAiNTiES AROUND COALWhat was considered to be a quick solution to the countrys growth problem has become something of an uncertainty. The plummeting coal prices on which so many hopes were based - now force one to readjust the dream.The Minister of Mineral Resources, Esperana Bias, admits to difficulties in the coal sector but she reassured investors by renewing hopes that the scenario of falling prices in the international market will soon come to an end.

    C

    M

    Y

    CM

    MY

    CY

    CMY

    K

    Capital.pdf 1 6/17/14 6:07 PM

    IT IS A NEW CONCEPT OF MODERNITY, OF OPTIMIZING RESOURCES AND OF ECONOMIES OF

    SCALE IN AIR, RAIL AND SEA TRANSPORT. OUR MOTTO IS INNOVATION AND SPEED.

    14 FEVEREIRO 2015 CAPITAl Magazine Ed.83

  • CM

    Y

    CM

    MY

    CY

    CMY

    K

    Capital.pdf 1 6/17/14 6:07 PM

  • aCtual

    A virtude do negciocom as comunidades

    16 FEVEREIRO 2015 CAPITAl Magazine Ed.83

    Milhares de camponeses colhem frutos silvestres em muitas florestas moambicanas. Eles so os principais fornecedores das pequenas empresas

    de derivados de fruta que absorvem a totalidade da oferta. A Agro Servios uma das vrias empresas que j firmou parcerias fortes com estes fornecedores. O conceito denomina-se negcios inclusivos. Em Moambique, o mecanismo j ganhou a parceria do LINK, o mecanismo que liga empresas; empreendedores e as populaes de baixa renda como fornecedores locais.O Simpsio organizado em Novembro pelo LINK (Mecanismo de Apoio a Ne-gcios Inclusivos e Parcerias) apoiado pela SNV e SEED Initiative - projecto da Organizao das Naes Unidas - permitiu perceber at que ponto os negcios inclusivos so vantajosos com o enquadramento dos fornecedo-res locais. No se trata de caridade. Estamos a ganhar dinheiro, tal como eles tam-bm, segundo explica Pedro Tomo, representante da Agro Servios. Com efeito, a empresa dificilmente iria conseguir matria-prima sem a par-ceria das comunidades. Estes so os fornecedores que melhor conhecem a floresta bem como os pontos estra-tgicos onde se pode colher as frutas

    silvestres, que garantem o stock da empresa. Por outro lado, o canal das lojas, vendedores informais e outros inter-venientes podem ser enquadrados na linha de produo e na cadeia de distribuio dos diversos tipos de negcio, estabelecendo assim a dife-rena, segundo Rik Overmars, director da SNV Moambique.No actual cenrio em que as opor-tunidades de negcio crescem em Moambique fica a descoberto o elevado potencial econmico do Pas. Assim, as PMEs vm incrementando a sua competitividade medida que as multinacionais vo chegando ao mercado. Mas estes ganhos so pouco significativos se no houver o envolvi-mento das comunidades locais, segun-do explica Overmars. No Pas, mais de 90% da populao de baixa renda e ganha menos de oito dlares por dia. Mas este facto no visto como barreira para uma parceria com os membros das comunidades: Por que no fazer negcio com eles?, questiona Overmars da SNV Moam-bique. O conceito de negcios inclusivos implica fazer um modelo de parceria com indivduos de baixa renda. E no apenas a venda de produtos de con-sumo que relevante, mas tambm a criao de maiores oportunidades de

    emprego; a melhoria das condies de vida em termos de acesso sade, gua, energia, educao, entre outros bens e servios. medida que o conceito de negcio inclusivo vai brotando no mercado nacional, a rede LINK, implementada pela SNV, apontada como o instru-mento que ir jogar um papel catali-sador: Ir abrir oportunidades para as empresas desenvolverem melhores planos de negcios, assim como tecer uma ligao com o mercado global para fazer negcios e trocar experin-cias. O organismo j tem 10 empresas moambicanas cadastradas no seu website: https//iba.ventures. Todas elas tm algo em comum: Os seus modelos empresariais so inclusivos e tm as comunidades como parceiros de destaque.c

    Srgio Mabombo (texto)

    No Pas, mais de 90% da populao de baixa renda e ganha menos de oito dlares por dia. Mas este facto no visto como barreira para uma parceria com os membros das comunidades

  • CuRRENt

    CAPITAl Magazine Ed.83 FEVEREIRO 2015 17

    Srgio Mabombo (text)

    Thousands of peasants are harvesting wild fruits in many Mozambican forests. They are the main suppliers of small companies producing fruit products, which acquire the

    entire supply. Agro Servios is one of several companies that entered into strong partnerships with these suppliers. The concept is called inclusive business. In Mozambique, it entered into a partnership with LINK, the mechanism that links companies, entrepreneurs and low-income popu-lations as local suppliers.A Symposium organized in November by LINK (Support Mechanism for Inclusive Businesses and Partnerships), supported by SNV and the SEED Initiative a United Nations project showed to what extent inclusive businesses have advantages by including local suppliers.This is not charity. We are making

    money, and they as well, according to Pedro Tomo, representative of Agro Servios. As a matter of fact the company would hardly obtain raw materials without the partnership of the communities. These are the suppliers who are most familiar with the forest and with the strategic points where the wild fruits, guaranteeing the stock of the company, can be harvestedIn addition, the channel of shops, informal vendors and other stakeholders may be integrated in the production line and the distribution chain of the various kinds of business, thus making the difference, according to Rik Overmars, director of SNV Mozambique.In the current scenario, with business opportunities in Mozambique increasing, the high economic potential of the country is something still to be discovered. Thus, SMEs

    The virtue of doing business with communities

    are increasing their competitiveness to the extent that multinationals enter the market. But these gains are negligible if there is no involvement of local communities, according to Overmars.More than 90% of the countrys population is low-income and earns less than eight dollars a day. But this is not seen as a barrier to partnerships with community members: Why not do business with them? Overmars asks.The concept of inclusive business involves entering into a partnership model with low-income individuals. And it is not only the sale of consumer products that is relevant, but also the creation of more employment opportunities and the improvement of living conditions in terms of access to health, water, energy, education and other goods and services.As the concept of inclusive business will grow in the domestic market, the LINK network implemented by SNV is seen as the instrument that will play a catalytic role: it will open up opportunities for companies to develop better business plans, as well to establish a link with the global market to do business and exchange experiences. At present 10 Mozambican companies are already registered on its website: https // iba.ventures. They all have something in common: Their business models are inclusive and have communities as prominent partners.c

  • Briefing MuNDO

    CAPITAl Magazine Ed.83 FEVEREIRO 2015 19

    10 pases da Zona Euro vo crescer mais do que Portugal

    A ECONOMiA portuguesa vai crescer ligeiramente acima da mdia da Zona Euro este ano. Mas sero ainda 10 os pases do Euro com um desempenho superior a Portugal.As previses da Comisso Europeia apontam que 10 pases da Zona Euro vo apresentar, este ano, um crescimento econmico superior ao de Portugal, enquanto sete pases tero um desempenho inferior.Entre os pases do Euro que vero o PIB a crescer acima de Portugal esto trs perifricos que precisaram de financiamento da Unio Europeia: Irlanda, Grcia e Espanha. As previses reveladas por Bruxelas ficam marcadas por uma reviso em baixa para a maioria dos pases em causa. Segundo os dados publicados nas Previses de Outono,o PIB portugus dever avanar 1,3%em 2015, 0,2 pontos percentuais abaixo das estimativas do Executivo Luso.

    Fonte: Jornalnegcios.pt

    O PRESiDENTE francs Franois Hollande disse que no se recandidatar a novo mandato no Eliseu se a taxa de desemprego no recuar dos patamares superiores a 10% em que se encontra actualmen-te.Acham que eu posso dizer ao povo francs: No con-segui resolver a situao nos ltimos cinco anos mas prometo resolver nos prximos cinco? No assim que funciona, disse no dia que marcou a primeira metade do seu mandato.Na resposta s questes colocadas por trs jorna-listas, Hollande assumiu ter cometido erros (Quem no os comete?), para assegurar depois que levar os franceses a 2017 at as coisas voltarem ao nor-mal.c

    Quanto s maiores economias do Euro, as previses para a Alemanha foram revistas em forte baixa (PIB crescer 1,1% e no 2% como previsto na Primavera) e as estimativas para a Frana so

    tambm sombrias. Em 2015, o PIB francs crescer 0,7%, menos de metade do previsto anteriormente (1,5%). J a economia italiana dever crescer metade (0,6%) do que era previsto em Maio de 2014.c

    2014 2015Finlndia -0.4 0.6Estnia 1.9 2Letnia 2.6 2.9Alemanha 1.3 1.1Eslovquia 2.4 2.5Eslovnia 2.4 1.7ustria 0.7 1.2Itlia -0.4 0.6Grcia 0.6 2.9Chipre -2.8 0.4Malta 3 2,9Espanha 1.2 1.7Portugal 0.9 1.3Rep. Irlanda 4.6 3.6Holanda 0.9 1.4Blgica 0.9 0.9Luxemburgo 3 2.4Frana 0.3 0.7

    MAPA do PIB dA ZonA EuRo

    Hollande admite no se recandidatar caso no reduza o desemprego

  • 20 FEVEREIRO 2015 CAPITAl Magazine Ed.83

    Briefing MuNDO/WORlD

    Queda de preo do petrleoBear market atinge pico em finais de Junho

    COMMODiTiES

    ESTiMATiVAS, do banco de investimento Goldman Sachs, colocam crude e brent nos 70 e 80 dlares, respectivamente, no final do primeiro semestre de 2015.Desde a entrada do petrleo em terreno bear market no incio de Outubro de 2014, aps os mximos do ano atingidos em meados de Junho, que vrias casas de investimento tm vindo a rever em baixa as suas estimativas para a evoluo dos preos da matria-prima. Goldman Sachs o exemplo mais recente. O banco de investimento divulgou, recentemente, uma nota onde antev que os preos do crude e do brent possam recuar - no primeiro semestre do ano - para mnimos de meados de 2010. O Goldman Sachs estima que a cotao do crude transaccionado em Nova Iorque possa desvalorizar para um preo mdio de 70 dlares por barril na primeira metade deste ano. Ou seja, cerca de menos 10 dlares face cotao de Novembro de 2014. J o preo do barril de brent poder deslizar cinco dlares no mesmo perodo,

    para se situar em mdia nos 80 dlares. Estas previses resultam do facto de o banco de investimento acreditar que o final da primeira metade do ano em curso ser a altura em que os desequilbrios entre a oferta e procura do ouro negro atingiro o seu pico. Um desequilbrio que o Goldman Sachs acredita dever ser suportado pelo aumento da produo de petrleo dos pases fora da esfera da Organizao dos Pases Exportadores de Petrleo (OPEP). Isto porque, enquanto os principais produtores da OPEP esto a optar por efectuar descontos de preos para assegurar a sua quota de mercado em vez de reduzir a produo de forma a impulsionar os preos, o output de petrleo russo est prximo do valor recorde da era ps-sovitica e o ritmo de extraco dos EUA est em mximos de trs dcadas. O aumento de produo em pases como o Brasil, o Mxico e o Azerbeijo tambm dever ajudar a alimentar esse excesso de oferta.c

    THE Portuguese economy will grow slightly above the Eurozone average this year. But there will still be 10 countries in the Eurozone performing better than Portugal.European Commission forecasts show that this year 10 Eurozone countries will show higher economic growth than Portugal, while seven countries will grow less.Among the Euro countries with GDP growth outperforming Portugal are three countries in the periphery that needed funding from the European Union: Ireland, Greece and Spain.The forecasts revealed by Brussels

    10 Eurozone countries will grow faster than Portugal

    Source: Jornalnegcios.pt

    2014 2015Finland -0.4 0.6Estonia 1.9 2Latvia 2.6 2.9Germany 1.3 1.1Slovakia 2.4 2.5Eslovenia 2.4 1.7Austria 0.7 1.2Italy -0.4 0.6Greece 0.6 2.9Cyprus -2.8 0.4Malta 3 2,9Spain 1.2 1.7Portugal 0.9 1.3Ireland 4.6 3.6Holland 0.9 1.4Belgium 0.9 0.9Luxemburgo 3 2.4France 0.3 0.7

    GdP MAP oF tHE EuRo ZonE

  • CAPITAl Magazine Ed.83 FEVEREIRO 2015 21

    Briefing WORlD

    are marked by a downward revision for most of the countries concerned. According to the data published in the Autumn Forecasts, Portugals GDP is expected to increase 1.3% in 2015, 0.2 percentage points below the Exe-

    cutivo Luso estimates.As far as the largest economies in the Eurozone are concerned, the forecasts for Germany were revised sharply downwards (GDP will grow 1.1% and not 2% as expected in the spring)

    and the estimates for France are also bleak. In 2015 French GDP will grow 0.7%, less than half the previously forecast 1.5%. The Italian economy is also expected to grow half (0.6%) of what was predicted in May 2014.c

    FRENCH President Franois Hollande said he would not run again for a new mandate at the lyse if the current unemployment rate of more than 10% is not diminished.Do you think I can say to the French people: I was unable to resolve the situation in the last five years but I promise to solve the problem in the next five? That is not how things work he said on the day that marked the first half of his mandate.In response to questions from three journalists, Hollande admitted to have made mistakes (Who does not make them?), and later ensured that it will take the French to 2017 to get things back to normal.c

    Hollande admits not to run again if unemployment is not reduced

    Collapse of the oil price Bear market reaches peak in late June

    COMMODiTiES

    ESTiMATiVES, of the investment bank Goldman Sachs place crude and brent at 70 and 80 dollars respectively, in the first half of 2015.Since oil entered into bear market terrain in early Octo-ber 2014, after the years high reached in mid-June, va-rious investment houses have been revising downwards their estimates for the development of raw material pri-ces. Goldman Sachs is the latest example. The investment bank recently released a note predicting that crude and brent prices will fall - in the first half of the year to mid-2010 lows.Goldman Sachs estimates that the price of crude oil tra-ded in New York may decrease to an average 70 dollars per barrel in the first half of this year. In other words, about 10 dollars less than in November 2014. The price of a barrel of brent may decrease five US dollars in the same

    period, to 80 dollars on average.These estimates result from the fact that the investment bank believes that the imbalance between supply and demand for the black gold will be largest at the end of the first half of this year.An imbalance that Goldman Sachs believes should be supported by increased oil production from countries outside the Organization of Petroleum Exporting Countries (OPEC). The reason is that while the main OPEC producers are choosing to offer price discounts to ensure their market share rather than reduce production to boost prices, Russian oil output is close to the record level of the post-Soviet era and the US rate of extraction is the highest in three decades. The increase of production in countries such as Brazil, Mexico and Azerbaijan should also help feed this oversupply.c

  • CM

    Y

    CM

    MY

    CY

    CMY

    K

    AF_revista_indico.pdf 1 1/16/15 10:03 AM

  • CAPITAl Magazine Ed.83 FEVEREIRO 2015 23

    Briefing FRICa

    BAD movimenta 100 bilies de dlares

    O BANCO Africano de Desenvolvi-mento (BAD) completou, em Novem-bro passado, 50 anos de existncia. Criado em 1964, em Lagos, na Nig-ria, ao BAD foi atribudo um duplo mandato: a transformao social e econmica de frica, bem como a integrao econmica do continente. Trata-se de uma misso que to relevante hoje, quanto o era na altu-ra.O que comeou como uma parceria continental entre um punhado de pases africanos (23) tem emergido como uma das parcerias globais mais eficazes de frica, com uma adeso universal. Ao longo do caminho, 26 membros no-africanos juntaram-se s fileiras, e dois deles nos ltimos dois anos, segundo dados revelados pela organizao.Segundo o presidente do BAD, Do-nald Kaberuka, a instituio comeou com um capital inicial modesto, na ordem dos 370 milhes de dlares. Hoje, a mesma movimenta pouco mais de 100 bilies de dlares. Des-te modo, transformou-se num orga-nismo de classe mundial, com uma condio financeira slida e robusta. Mais... h 50 anos tinha apenas 10

    funcionrios. Hoje conta com cerca de dois mil, operando em 54 pases. Contudo, h novos desafios e h os que ficaram por concretizar: encontrar formas inovadoras de financiamento de infraestruturas, a construo de capital humano, a luta contra as mu-danas climticas e as epidemias que assolam o continente, acrescentou Donald Kaberuka.Quando o Banco foi criado em 1964, a populao africana no era mais do que 300 milhes de habitantes. Esse nmero, desde ento, triplicou. Em 2040, prev-se que a mesma atinja os dois bilies de pessoas.c

    IDE nigeriano cresce quatro vezes mais de 2011 para 2014

    O iNVESTiMENTO Directo Estrangeiro (IDE) na Nigria passou de 15 bilies de dlares em 2011 para 59,6 bilies de dlares no ano passado, segundo a agncia de notcia Panapress. Isto , em quatro anos, o fluxo de capitais

    estrangeiros naquele pas cresceu quatro vezes mais. Trata-se do cm-puto de investimentos que abrangem vrios sectores da economia como a manufactura, a petroqumica e a indstria automvel.c

    TACV vende avies para pagar dvidas

    A TRANSPORTADORA Area Cabo--verdiana (TACV) vendeu, recente-mente, dois avies ATR 72 para aju-dar a companhia a reduzir de imedia-to os custos operacionais e permitir um encaixe financeiro para liquidar as dvidas.Num comunicado de imprensa, a transportadora de bandeira cabo-ver-diana, garantiu que com a concluso da venda dos ATR 72, a TACV realiza um encaixe financeiro destinado liquidao de dvidas referentes s prestaes h muito vencidas do em-prstimo contrado aquando da com-pra dos referidos aparelhos, bem como

    CRESCIMEnto do IdE nA nIGRIA (BILIES

    dE dLARES)

    2011

    2012

    2014

    15

    30

    46

    59.6

    2013

  • 24 FEVEREIRO 2015 CAPITAl Magazine Ed.83

    Briefing FRICa/aFRICa

    O primeiro drone supersnico africano ser fabricado em 2016 na Arglia no quadro da cooperao cientfica entre este pas e a frica do Sul, anunciou o diretor-geral argeli-no de Pesquisa Cientfica e Desenvolvimento Tecnolgico, Hafidh Aourag, citado pela Agncia Argelina de Notcias. Segundo Aourag, os motores deste tipo de avio de uso

    tctico inovador sero construdos na Arglia.A cooperao entre os dois pases ser concretizada com a instaurao de uma equipa comum que agrupa as competncias e a percia da Arglia e da frica do Sul para a realizao deste objectivo dentro de 18 meses o mais tardar.c

    SABiA QUE?

    Primeiro drone supersnico africano ser construdo na Arglia

    da totalidade das prestaes com as vendas dos mesmos.Os gestores asseguram ainda que a venda dos dois ATR 72 ir assumir um impacto significativo na vida da empresa, que busca a sustentabilidade a par de uma melhor adequao ao mercado e conjuntura econmica.c

    ADBs 100 billion dollar turnover

    THE African Development Bank (ADB) celebrated its 50 years of exis-tence last November. Created in 1964 in Lagos, Nigeria, the ADB was given a dual mandate: the social and economic transformation of Africa and the continents economic inte-gration. It is a mission that is as rel-

    evant today as it was then.What started as a continental part-nership between a handful of African countries (23) has emerged as one of the most effective global partner-ships in Africa, with universal adher-ence. Along the way, 26 non-African members have joined the ranks, two of them in the last two years, accord-ing to data released by the organiza-tion.According to ADB chairman Donald Kaberuka, the institution started with a modest initial capital, in the order of 370 million dollars. Today, it has a turnover of a little over 100 billion dollars. Thus, it has become a world-class organization enjoying a solid and robust financial condition. But ... 50 years ago it had only 10 em-ployees. Today there are about two thousand, operating in 54 countries. However, there are new challenges and there are those that still are to be realized: finding innovative ways of

    financing infrastructure, building hu-man capital, the fight against climate change and the epidemics that plague the continent, so Donald Kaberuka.When the Bank was created in 1964, the African population added up to some 300 million people. That num-ber has since tripled. Estimates are that it will be two billion people by 2040.c

    Nigerian FDI grows four times between 2011 and 2014

    FOREiGN direct investment (FDI) in Nigeria increased from 15 billion dollars in 2011 to 59.6 billion dollars last year, according to the Panapress news agency. In other words, the flow of foreign capital into the country grew fourfold in a four-year period. This calculation includes investments covering various sectors of the econ-

  • CAPITAl Magazine Ed.83 FEVEREIRO 2015 25

    Briefing aFRICa

    omy such as manufacturing and the petrochemical and automotive indus-tries.c

    OThe Algerian director general of Scientific and Technolo-gical Development Hafidh Aourag, quoted by the Algerian News Agency, announced that the first African supersonic drone will be manufactured in 2016 in Algeria, within the framework of scientific cooperation between this country and South Africa. According to Aourag, the engines of this

    type of aircraft for innovative tactical use will be built in Algeria.Cooperation between the two countries will be achieved by establishing a joint team comprising skills and experti-se of Algeria and South Africa in order to obtain the above objective, within a period of at most 18 monthsc

    DiD YOU KNOW ...?

    First supersonic African drone will be built in Algeria

    FdI GRowtH In nIGERIA (BILLIonS oF doLLARS)

    2011

    2012

    2014

    15

    30

    46

    59.6

    2013

    THE Cape Verde Carrier TACV re-cently sold two ATR 72 aircraft in order to help the company to imme-diately reduce operating costs and enable financial proceeds with a view to settle debts. In a press release, the Cape Verdean flag carrier stated that with the com-pletion of the sale of the two ATR 72, TACV generates cash flow for the set-tlement of debts related to long over-due installments of the loan taken at the time of purchase of those aircraft,

    as well as for the settlement of all other installments from the sales of the same [please check bem como da totalidade das prestaes com as vendas dos mesmos Refers to what exactly?] Managers also ensure that the sale of the two ATR 72 aircraft will have a significant impact on the company, which is seeking sustainability better suited to the market and the economic environ-ment.c

    TACV sells aircraft to pay debts

  • 26 FEVEREIRO 2015 CAPITAl Magazine Ed.83

  • CAPITAl Magazine Ed.83 FEVEREIRO 2015 27

    Briefing MOaMBIQuE

    EM Moambique, o acesso gua potvel continua a ser um luxo de uma minoria que vive nas zonas urbanas. Nas zonas rurais, onde reside a maioria do povo moambicano, apenas 30% da populao tem aces-so gua potvel. Mas existem moambicanos que esto alheios a este dilema, visto que o nvel das suas necessidades est em aferir a qualidade e a prove-nincia da gua engarrafada que consomem. Dados do Mapa Empresarial, produzido por John Sutton, docente de economia na London School of Economics, revelam que, em Moambi-que, trs grandes empresas produzem gua engarrafada (entre mineral e mineralizada) que abastece 90% do mercado. Os restantes 10% so preenchidos pelas importaes. A Sociedade de guas de Moambique representa 60% do mercado. A gua Vumba, que concentra as suas actividades na zona Centro do pas, com destaque para a provncia de Tete, arrebata 20% do total das vendas nacionais. E a Celfer que atravs da sua marca Montemor preenche 10% da quota do mercado. Os restantes 10% so prove-nientes das guas de vrios pases, com destaque para Portugal, que so destinadas sobretudo a hotis e restaurantes sofisticados.c

    Moambique s importa10% da gua engarrafada

    Fonte: Mapa Empresarial

    60%

    SoCIEdAdE dE GuAS dE MoAMBIquE

    20%

    GuA VuMBA

    10%

    CELFER (MontEMoR)

    10%

    IMPoRtAES

    China vai receber gs nacional

    A CHiNA tem actualmente em Ango-la um dos seus principais fornecedo-res de petrleo, mas ao mesmo tem-po est a posicionar-se para, no futuro, ter Moambique como uma importante fonte de fornecimento de gs natural.Para assegurar o financiamento ne-cessrio extraco e exportao de gs natural, a petrolfera norte--americana Anadarko Petroleum est j no mercado a negociar contratos de longo prazo, tendo um dos cinco primeiros a ser fechado sido, de acor-do com a agncia financeira Reuters, com a China National Offshore Oil Corp (CNOOC).A estatal CNOOC negociou a com-pra anual de entre 2 milhes e 2,5 milhes de toneladas de gs, um quarto da capacidade de produo da primeira unidade de liquidificao associada rea 1 da bacia do Rovu-ma, cuja explorao liderada pela Anadarko.O interesse das petrolferas chinesas no gs natural de Moambique tinha j resultado na compra pela Sinopec petrolfera italiana ENI de uma par-ticipao de 20% na rea 4, vizinha da explorada pela Anadarko, por 4,2 mil milhes de dlares.O negcio uma forma de mobilizar meios de investimento e tambm de elevar a apetncia da China pela produo do gs natural.c

  • 28 FEVEREIRO 2015 CAPITAl Magazine Ed.83

    Briefing MOaMBIQuE/MOZaMBIQuE

    Gs e petrleo impulsionam GALP

    A REA da explorao e produo de petr-leo e gs j responsvel por cerca de 60% do valor da GALP, mas dever crescer at 80% ao longo desta dcada, segundo o pre-sidente executivo da petrolfera portuguesa, Ferreira de Oliveira, em entrevista agncia Lusa.Hoje, cerca de 60% do nosso valor j est na rea de produo e explorao, e, ao longo desta dcada, vai crescer at aos 75% a 80%, afirmou Manuel Ferreira de Oliveira.O responsvel sublinhou que a GALP uma empresa integrada que continuar empenha-da numa refinao eficiente e competitiva no mercado europeu e na distribuio.Brasil, Moambique e Angola so os focos da petrolfera portuguesa na rea da explorao de gs e petrleo.c

    GALP no RoVuMA - REA 4

    ConsrcioGALP EnERGIA EnH KoGS EnI

    70%10%10%10%

    Fonte: Galp Energia

    Mozambique only imports10% of its bottled water

    Source: Mapa Empresarial

    60%

    SoCIEdAdE dE GuAS dE MoAMBIquE

    20%

    GuA VuMBA

    10%

    CELFER (MontEMoR)

    10%

    IMPoRtAES

    iN Mozambique, access to drinking water remains the luxury of a minor-ity living in urban areas. In rural ar-eas, where the majority of the Mo-zambican people live, only 30% of the population has access to drinking water.But there are Mozambicans un-touched by this problem, their concern is assessing the quality and provenance of the bottled water they consume. Data from the Business Map, produced by John Sutton, an economics professor at the London School of Economics, shows that in Mozambique three large companies producing bottled water (mineral and mineralized water) supply 90% of the market. The remaining 10% are covered by imports.The Sociedade de guas de Moam-bique Mozambiques has a market

  • CAPITAl Magazine Ed.83 FEVEREIRO 2015 29

    Briefing MOZaMBIQuE

    share of 60%. gua Vumba, which focuses on the countrys central re-gion, especially the province of Tete, is responsible for 20% of total do-mestic sales. And Celfer has a 10% market share through its Montemor brand. The remaining 10% is cov-ered by water imported from several countries, especially Portugal, sold primarily to hotels and sophisticated restaurants.c

    China will receive natural gas

    AT present China has in Angola one of its main oil suppliers, but at the same time it is positioning itself in order to secure Mozambique as an important future source for the supply of natural gas.In order to ensure the necessary funding for the extraction and ex-port of natural gas, the US oil com-pany Anadarko Petroleum is already in the market negotiating long-term contracts. According to Reuters news agency one of the first of five to be concluded is with the China National Offshore Oil Corporation (CNOOC).

    The state-owned CNOOC negotiat-ed the annual purchase of between 2 million and 2.5 million tons of gas, a quarter of the production capacity of the first liquefaction unit associated with Area 1 of the Rovuma Basin, the exploration of which is led by Anadarko.The interest of Chinese oil compa-nies in natural gas from Mozam-

    bique already resulted in the acqui-sition by Sinopec of a 20% share in Area 4 from Italian oil company ENI, operating adjacent to Anadarko, for 4.2 billion dollars.The above deals are a way to mo-bilize investment resources and to increase Chinas appetite for the production of natural gas.c

    Gas and oil drive GALP

    THE exploration and production of oil and gas already accounts for about 60% of GALPs value, but is expected to grow to 80% in the course of this decade, according to the chief executive of the Portu-guese oil company, Ferreira de Oliveira, interviewed by Lusa news agency.Today, about 60% of our value is already to be found in production and exploration, and, in the course of this decade, this will grow to 75% - 80%, according to Manuel Ferreira de Oliveira.He stressed that GALP is an integrated company that will remain com-mitted to efficient and competitive refining in the European market and to distribution.When it comes to oil and gas exploration the Portuguese oil company focuses on Brazil, Mozambique and Angola.c

    GALP In tHE RoVuMA BASIn - AREA 4

    ConsortiumGALP EnERGIA EnH KoGS EnI

    70%10%10%10%

    Source: Galp Energia

  • 30 FEVEREIRO 2015 CAPITAl Magazine Ed.83

    Av. 25 de Setembro Nr. 2009 Caixa Postal Nr. 2183

    Tel. +258 21309068/328998Fax. +258 21328997/333809

    [email protected] - Moambique

    A mais de 13 anosa proporcionar

    os mais altos padresde Servios,com Produtos

    de Qualidade, Preos Competitivos,Ideias Inovadoras,

    atendimento personalizado

    MOAMBIQUE TANZANIA

    CHIPRE SWAZILNDIA

    DELEGAESQuelimane,

    Tete e Nampula

  • CAPITAl Magazine Ed.83 FEVEREIRO 2015 31

    DOSSIER

    Belizrio Cumbe (Texto)

    O Banco Mundial classificou o Brasil como a stima maior economia do mundo. Pelos dados divulgados, tambm possvel prever que a China deva ultrapassar os Estados

    Unidos da Amrica como a maior economia do mundo.O estudo considera o critrio de paridade de poder de compra (PPP, na sigla em ingls).O clculo consid-erado a melhor maneira de comparar o tamanho de diferentes economias, por reflectir melhor o custo de vida.Em 2005, o PIB (Produto Interno Bru-to)brasileiro equivalia a 12% do PIB norte-americano, segundo o relatrio. Este nmero passou para 18% em 2011, considerando novos critrios (explicados abaixo). Com isso, o Brasil assumiu a stima posio entre as maiores economias mundiais.Tambm entre 2005 e 2011, o PIB da China passou de 43,1% para 86,9% do PIB dos EUA. Os EUA continuam sendo a maior economia do mundo, seguidos pela China, mas o cres-cimento acelerado chins aponta para a possibilidade de a economia chinesa superar a norte-americana, de acordo com o Banco Mundial.

    ndia destrona Japo e assume 3 lugar

    Outro destaque do relatrio foi o crescimento da ndia, que passou de 10 economia do mundo para o ter-ceiro lugar, secundarizando o Japo, que agora aparece na quarta posio.

    Em seguida, aparece a Alemanha e, logo atrs, a Rssia, seguida pelo Brasil. Frana, Reino Unido e Indon-sia fecham o ranking das dez maiores economias, nesta ordem.

    Nova metodologia do estudo

    O ltimo relatrio do BM tinha sido baseado em dados de 2005; o actual leva em conta informaes sobre os pases em 2011.Neste ano, pela primeira vez, o Banco Mundial adotou o critrio de Pari-dade do Poder de Compra para com-parar as economias dos pases.Essa metodologia aproxima-se mais de uma medida do custo de vida real, por comparar a possibilidade de aquisio de um bem em diferentes economias.O Banco Mundial ressalta, no en-tanto, que os resultados destes dois relatrios no so directamente comparveis, por causa da mudana de metodologia.Em distribuio de renda, Brasil fica em 80 lugarNum ranking baseado no PIB per capita, que tambm usa o critrio de Paridade do Poder de Compra, a situ-ao bastante diferente. O PIB per capita um critrio mais confivel para medir a distribuio de renda.Por este parmetro, o Brasil ocuparia apenas a 80 posio num ranking mundial. Os Estados Unidos apare-cem em 12 lugar e a China na 99 posio.c

    Brasil 7 maior economia e China deve passar EUA

    6RSSIA

    8FRAnA

    10IndonSIA

    4JAPo

    Fonte: Banco Mundial

    1 EStAdoS unIdoS

    2CHInA

    3 ndIA

    5 ALEMAnHA

    7 BRASIL

    9 REIno unIdo

    Maiores econoMias do Mundo

  • DOSSIER

    6thRuSSIA

    8thFRAnCE

    10thIndonSIA

    4thJAPAn

    Source: World Bank

    1st unItEd StAtES

    2ndCHInA

    3rd IndIA

    5th GERMAny

    7th BRAZIL

    9th unItEd KInGdoM

    Biggest econoMies of the world

    World Bank ranked Brazil as the seventh largest economy in the world. From the one can also predict that China will overtake the United

    States of America as the worlds larg-est economy.The study [which study?] considers the criterion of purchasing power parity (PPP). This calculation is con-sidered the best way to compare the size of different economies, because it offers the best reflection of the cost of living.In 2005 Brazilian GDP (Gross Do-mestic Product) amounted to 12% of US GDP, according to the report. This percentage increased to 18% in 2011, considering the new crite-ria (explained below). Consequently Brazil occupied seventh place among the worlds largest economies.Between 2005 and 2011 Chinas GDP increased from 43.1% of US GDP to 86.9%. The USA remains the largest economy in the world, followed by China, but the Chinese accelerated growth points to the possibility of the Chinese economy surpassing the US, according to the World Bank.

    india dethrones Japan and occupies 3rd place

    Another highlight of the report was the growth of India, which from 10th economy in the world moved to third

    place, surpassing Japan, which now is fourth.Next comes Germany and not far behind is Russia, followed by Brazil. France, the United Kingdom and Indonesia close the ranking of the ten largest economies in order.

    New study methodology

    The last World Bank report was based on data from 2005; the current report takes into account information about countries from 2011.This year, for the first time, the World Bank adopted the criterion of Pur-chasing Power Parity in order to compare the economies of countries. This methodology better measures the real cost of life, by comparing the possibility of buying goods in differ-ent economies.The World Bank points out, however, that the results of these two reports are not directly comparable be-cause of the change in methodology.When it comes to income distribu-tion, Brazil occupies the 80th position.In a ranking based on GDP per capita, which also uses the Purchasing Power Parity criterion, the situation is quite different. GDP per capita is a more reliable criterion for measuring income distribution.Using this parameter, Brazil would only occupy the 80th position in the world ranking. The United States appears in 12th place and China in 99th place.c

    Brasil is the 7th biggest economy and China will overtake the US

    32 FEVEREIRO 2015 CAPITAl Magazine Ed.83

  • CAPITAl Magazine Ed.83 FEVEREIRO 2015 33

    tEMa DE FuNDO

    O crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) mun-dial, em 2015, no ser dominado pelos mercados emergentes. curioso que, de acordo com a prestigiada

    revista The Economist, a Papua Nova Guin, uma ilha localizada na Ocea-nia, vai liderar o restrito ranking das 12 economias que registaro maior expanso, com 14.8%.Trata-se de uma importante viragem na economia global. Se antes os mercados emergentes, com desta-que para os BRICS (Brasil, Rssia, ndia, China e frica do Sul), ditavam as regras no crescimento do PIB, agora os pequenos mercados com um sector industrial em expanso chamaram a si essa responsabilida-de. importante destacar que o cres-cimento da maioria das economias que constam no ranking ser impul-sionado pela indstria do Gs Natu-ral Liquefeito (LNG). O crescimento da Papua Nova Guin, por exemplo, est a reboque de um projecto de LNG, que, em 2014, entrou na fase de explorao.

    Moambique toma posio na elite global

    A explorao do gs, em Moambi-que, arranca dentro de trs anos. Ou seja, em 2018. Porm, a Prola do ndico j est a dar nas vistas pelo seu rpido crescimento e estabili-dade macroeconmica. Este ano, a economia vai crescer 7.6%, a oitava melhor a nvel global. O Pas vai perder apenas para dois pases afri-canos, nomeadamente a Repblica Democrtica do Congo (em terceiro lugar, com 8.6%) e a Eritreia (posi-cionada no quinto lugar, com 8.3%).Outros pases do continente negro,

    PIB (%)

    Moambiquemarca posio. China cada vezmais influenteO ano de 2015 ser movido a gs. Parte importante dos 12 pases que registaro o maior crescimento estar a reboque desta commodity. Apesar do bear market do carvo, Moambique estar na elite das oito naes com o melhor PIB em 2015, uma demonstrao de fora, numa altura em que os pases emergentes comeam a crescer menos.

    Papua nova Guin

    Macau

    Rd. Congo

    turquemenisto

    Eritreia

    Monglia

    Laos

    Moambique

    Congo (Brazzavile)

    Buto

    Cambodja

    tanznia

    1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16

    Pases com maior crescimento em 2015

    14.8

    9.0

    8.6

    8.5

    8.3

    8.0

    7.7

    7.6

    7.4

    7.3

    7.3

    7.3

  • 34 FEVEREIRO 2015 CAPITAl Magazine Ed.83

    que constam do Top 10 das econo-mias que mais crescero em 2015 so: a Repblica do Congo (Brazza-vile) cujo PIB poder expandir 7.4%, ocupando a nona posio. Trata-se de um pas que, apesar da pobreza que assola o seu povo, rico em recursos naturais tais como os dia-mantes, o ferro, o zinco, o petrleo, e no s.A revista The Economist sustenta que apesar da histrica queda do preo do petrleo, no mercado glo-bal (que est a ser negociado abaixo de 50 dlares o barril), ser precisa-mente este recurso que ir influen-ciar largamente o crescimento do PIB deste pas banhado pelo Oceano Atlntico.A Tanznia, que partilha fronteira

    com Moambique, outro pas africano que faz parte dos que re-gistaro um grande crescimento em 2015. A explorao do gs natural estar, igualmente, por detrs deste cenrio.

    sia domina

    O continente asitico (excluindo o Japo e a Austrlia) vai crescer 6% at 31 de Dezembro do ano em curso. Destacando-se como a regio do mundo com maior crescimento. E no para menos. na sia onde est localizada a segunda maior economia global (a China), que vai crescer nada mais, nada menos que 7%. Os tigres asiticos (Hong Kong,

    Singapura, Taiwan e Coreia do Sul) certamente que tero, tambm, uma palavra dizer.A frica Subsaariana vem logo de-pois da sia, com um crescimento do PIB na ordem dos 4.5%. A outra regio do continente negro, o nor-te, segue na terceira posio com 4.1%. J o PIB da Amrica do Norte, onde est a maior economia global (Estados Unidos da Amrica), vai expandir 3.2%.A regio do mundo que vai crescer menos a Europa Ocidental, com 1.4%. De referir que no ocidente muitas economias ainda sofrem os efeitos da crise da dvida que aba-lou, em larga escala, muitas naes localizadas no sul do Velho Conti-nente.c

    3.2%

    2.8%

    AMRICA DO NORTE

    AMRICA LATINA

    1.4%

    EUROPA OCIDENTAL

    4.5%

    FRICA SUBSAARIANA

    4.1%

    NORTE DE FRICA

    2.1%

    LESTE DA EUROPA

    2.7%

    AUSTRLIA

    1.6%

    JAPO

    6.0%

    SIA (EXCLUINDOJAPO E AUSTRLIA)

    PRoduto IntERno BRuto (PIB) PoR REGIo - 2015

  • CAPITAl Magazine Ed.83 FEVEREIRO 2015 35

    tEMa DE FuNDO

    Belizrio Cumbe (Text)

    Os ltimos cinco anos foram de uma grande recesso na economia global e o sector industrial esteve entre os mais penalizados. Mas, em 2015, os pases em desen-

    volvimento vo recuperar o tempo perdido expandindo a produo em cerca de 5.3%. J nos pases desenvolvidos a produo industrial crescer 2.5%, e os Estados Unidos da Amrica tero uma contribuio assinalvel.Espera-se que a indstria autom-

    vel venha a viver um ano de glria, registando um crescimento de 6%. Ou seja, o parque vai passar a contar com mais 20 milhes de viaturas.

    Consumo de energia

    As necessidades energticas globais vo conhecer um novo rumo duran-te o ano em curso. A procura vai au-mentar 3%, superando a procura do petrleo bruto, que no ir alm de

    indstria depoisda recesso

    2% (o nmero de barris por dia vai subir para 94 milhes). Trata-se de um momento em que as petrolferas procuraro maiores retornos em termos de investimentos ligeiros.

    Minerao

    A China est a desacelerar, mas con-tinua a destacar-se como o principal motor do mercado de metais e mi-nerao. O gigante asitico conso-me metade do cobre e alumnio dis-ponibilizados no mercado. Trata-se de um cenrio que vai prevalecer durante o ano em curso. importan-te destacar, igualmente, que a China vai aumentar a produo interna de cobre em 9%, porm o preo destas commodities no mercado mundial ir continuar estvel.

    China vai impulsionar turismo global

    O actual renascimento das receitas do sector do turismo demonstra o retorno das boas condies de vida para muitos cidados da clas-se mdia a nvel global, depois de sucessivos anos de crise, quando viajar no passava de um privilgio

  • 36 FEVEREIRO 2015 CAPITAl Magazine Ed.83

    para poucos.O nmero de turistas vindo da sia vai aumentar significativamente, razo de 10%. Trata-se de uma cifra que vai superar a Europa e os Esta-dos Unidos da Amrica. A China vai-se destacar neste movi-mento turstico. Por isso, pretende construir 50 novos aeroportos nos prximos cinco anos. No mesmo pe-rodo, mais de 100 milhes de chi-neses podero gastar mais de 200 bilies de dlares s em turismo. Porm, para no variar, os maiores beneficirios deste movimento sero potncias mundiais. Londres, capital da Inglaterra, prepara-se para um ano forte em termos turs-ticos. Os Estados Unidos da Amrica podero registar uma taxa mdia de ocupao hoteleira, durante o ano em curso, de 65%. A maior dos ltimos 20 anos.c

    turisMo negcios

    2011 4.9% 2011 5.5%

    2012 3.7% 2012 3.0%

    2013 3.2% 2013 2.9%

    2014 4.2% 2014 4.6%

    2015 4.3% 2015 4.6%

    EVoLuo dAS dESPESAS GLoBAIS EM VIAGEnS (%)

    3.8%

    3.5%

    1.7%

    8.4%

    8.4%5.9%

    5.9%

    CRESCIMEnto do MERCAdo AutoMVEL GLoBAL - 2015

    FRICA E MdIo oRIEntE 8.4%SIA E AuStRLIA - 5.9%AMRICA LAtInA - 3.8%EuRoPA oCIdEntAL 3.5%LEStE dA EuRoPA E RSSIA - 1.7%

  • CAPITAl Magazine Ed.83 FEVEREIRO 2015 37

    Belizrio Cumbe (Text)

    Mozambique takes position. China increasinlgy influencialThe year 2015 will be gas-powered. An important part of the 12 countries displaying the highest growth will depend on this commodity. Despite the bear market in coal, Mozambique will be among the first of the eight nations with highest GDP growth in 2015, a show of force at a time when emerging countries begin to grow less.

    GdP (%)

    Papua new Guinea

    Macau

    Rd. Congo

    turkmenistan

    Eritreia

    Mongolia

    Laos

    Mozambique

    Congo (Brazzavile)

    Butan

    Cambodja

    tanzania

    1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16

    countries with highest growth rate in 2015

    14.8

    9.0

    8.6

    8.5

    8.3

    8.0

    7.7

    7.6

    7.4

    7.3

    7.3

    7.3

    BaCKGROuND tHEME

    The growth of Gross Domestic Prod-uct (GDP) worldwide in 2015 will not be dominated by emerging markets. It is curious that, according to the prestigious magazine The Economist, Papua New Guinea, an island located in Oceania, will lead the restricted ranking of 12 economies show-ing further expansion, with 14.8% growth.This is a major turning point in the global economy. While the emerging markets, especially the BRICS (Brazil, Russia, India, China and South Africa), used to dictate the rules concerning GDP growth, now the small markets with an expanding industrial sector take over.It should be noted that the growth of most economies listed in the ranking will be driven by the Liquefied Natu-ral Gas industry (LNG). The growth of Papua New Guinea, for example, is based on a LNG project, which in 2014 entered its operational phase.

    Mozambique toma posio na elite global

    Gas exploration in Mozambique will start in three years. That is, in 2018. However, the Pearl of the Indian Ocean is already being noted for its rapid growth and macroeconomic stability. This year, the economy will grow 7.6%, the eighth best growth rate worldwide. Only two African countries, the Democratic Republic of Congo (third place, with 8.6%) and Eritrea (fifth place, with 8.3%). Show better growth rates.Other countries from the dark con-tinent, listed in the top 10 of fastest growing economies in 2015 are: the Republic of Congo (Brazzaville) whose GDP may grow 7.4%, ranking ninth. This is a country that, despite the poverty plaguing its people, is

  • 38 FEVEREIRO 2015 CAPITAl Magazine Ed.83

    3.2%

    2.8%

    NORTH AMERICA

    LATIN AMERICA

    1.4%

    WESTERN EUROPE

    4.5%

    SUB-SAHARAN AFRICA

    4.1%

    NORTH AFRICA

    2.1%

    EASTERN EUROPE

    2.7%

    AUSTRALIA

    1.6%

    JAPAN

    6.0%

    ASIA (WITHOUT JAPANAND AUSTRALIA)

    GRoSS doMEStIC PRoduCt (GdP) PER REGIon - 2015rich in natural resources such as diamonds, iron, zinc, oil etc.The magazine The Economist ar-gues that despite the historic fall of oil prices in the global market (which is trading below $ 50 a bar-rel), it will be precisely this resour-ce [here you seem to be talking of oil] that will greatly influence GDP growth of Mozambique.Tanzania, which shares a border with Mozambique, is another Afri-can country that will experience strong growth in 2015. This growth is also driven by the exploitation of natural gas. [is it gas or oil you are talking about?]

    Asia dominating

    The Asian continent (excluding Japan and Australia) will grow 6% until 31 December of the current year. It stands out as the worlds fastest growing region, and for good reason. The second largest global economy (China), which will grow no more and no less than 7% is to be found in Asia. The Asian tigers (Hong Kong, Singapore, Tai-wan and South Korea) certainly count as well.Sub-Saharan Africa follows Asia, with GDP growth of around 4.5%. The other region of the dark continent, the north, follows in third place with a 4.1% growth rate. North American GDP, with the worlds largest economy (the USA), will grow 3.2%.The region of the world that will grow less is Western Europe, with 1.4%. It should be noted that many economies in the West are still struggling with the effects of the debt crisis which has severely shaken many southern nations from the Old Continent.c

    industry afterthe recession

    The last five years have seen a major downturn in the global economy and the industrial sector was among the worst hit. But in 2015, developing coun-tries will catch up expanding

    production by about 5.3%. Industrial production in developed countries will grow 2.5%, and the United States will make a notable contribution.It is expected that the automotive industry will have a good year, record-ing 6% growth. That is, the American car industry will produce more than 20 million vehicles [is this what you mean?]

    Energy consumption

    Global energy needs will take a new

    direction for the current year. Demand will increase 3%, exceeding the demand for crude oil, which will not surpass 2% (the number of barrels a day will rise to 94 million). This at a time when oil companies seek higher returns from small investments.[please check, original unclear]

    Mining

    China is slowing down, but continues to stand out as the main driver of the metals and mining markets. The Asian giant consumes half the copper and aluminum available on the market. This is a scenario that will prevail in the course of this year. It should also be noted that China will increase domestic copper production at 9%, however,

    BaCKGROuND tHEME

  • CAPITAl Magazine Ed.83 FEVEREIRO 2015 39

    tourisM Business

    2011 4.9% 2011 5.5%

    2012 3.7% 2012 3.0%

    2013 3.2% 2013 2.9%

    2014 4.2% 2014 4.6%

    2015 4.3% 2015 4.6%

    dEVELoPMEnt oF GLoBAL ExPEnSES tRAVEL (%)

    3.8%

    3.5%

    1.7%

    8.4%

    8.4%5.9%

    5.9%

    GRowtH oF tHE GLoBAL CAR MARKEt - 2015

    AFRICA And tHE MIddLE EASt 8.4%ASIA And AuStRALIA 5.9%LAtIn AMERICA 3.8%wEStERn EuRoPE 3.5%EAStERn EuRoPE And RuSSIA 1.7%

    prices of these commodities on the world market will remain stable.

    China will drive global tourism

    The current revival of tourism revenues shows that many middle class citizens wordwide enjoy good living conditions again after successive years of crisis, when travel was a privilege for the happy few.The number of tourists from Asia will significantly increase, at a growth rate of 10%. This surpasses the growth rates of Europe and the United States.China will figure prominently in this tourist movement. Therefore, it plans to build 50 new airports over the next five years. During the same period, more than 100 million Chinese will spend over 200 billion dollars just on tourism.However, the largest beneficiaries of this movement will be world powers.

    London, capital of England, prepares for a strong year in terms of tourism. The United States of America will be

    able to register an average hotel occu-pancy rate of 65% during the year, the highest of the past 20 years.c

  • 40 FEVEREIRO 2015 CAPITAl Magazine Ed.83

    Prioridades e pilares paraos prximos cinco anosReunido em mais uma sesso ordinria de Conselho de Ministros, o Governo apreciou, em Dezembro ltimo, a proposta do Programa Quinquenal do Governo (PQG) - um instrumento de planificao econmica, que ir orientar a realizao das actividades do Pas nos prximos cinco anos.

    Foco ECONOMIa

    de domnio comum que a economia moambicana con-tinua a crescer de forma ro-busta. Alis, vrios relatrios produzidos por especialistas nacionais e estrangeiros pro-

    vam a estabilidade macroeconmica que o Pas vive e que viveu durante o exerccio fiscal do quinqunio

    2010-2014. Nestes cinco anos, foram registados bons resultados macro-econmicos no Pas. No mesmo perodo, a inflao situou-se abaixo do objectivo estabelecido e o crescimento do PIB manteve-se na trajectria das previses realizadas.De acordo com o relatrio do Fundo Monetrio Internacional (FMI), o nos-

    so pas alcanou um crescimento de 6,8% em 2010 e de 7,1% em 2011.Em 2012, o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 7.5% e em 2013 atin-giu 7.9% segundo o documento produzido em conjunto pelo Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), pela Organizao para a Cooperao e Desenvolvimento Econmicos

    Gildo Mugabe (texto)

  • CAPITAl Magazine Ed.83 FEVEREIRO 2015 41

    (OCDE), pela Comisso Econmica da ONU para a frica (UNECA) e pelo Programa das Naes Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).Apesar das intempries verificadas no incio do ano passado e da insta-bilidade poltica protagonizada pela Renamo, Moambique conseguiu situar-se nos 7.5% do (PIB) tal como fez saber Ernesto Gove, Governador do Banco Central, durante a cerim-nia de encerramento do ano econ-mico de 2014.Estes dados constituem em si provas vivas de que a economia moam-bicana (segundo as projeces) continua no bom caminho rumo consolidao da sua robustez.

    Perspectivas em torno do quinqunio 2015-2019

    Posto isto resta-nos proceder an-

    lise daquilo que ser o quinqunio 2014-2019.Trata-se de um quinqunio bastante promissor para os moambicanos tendo em conta a recente descober-ta e incio da explorao dos recur-sos naturais com destaque para o gs natural e o carvo mineral.Alis, este ltimo recurso tem vindo a perder espao para o gs natural. Ou seja, o preo do carvo - quer do coque ou do trmico - est em que-da livre no mercado internacional, facto que preocupa no somente os investidores mas tambm o Estado moambicano.Um outro factor promissor est re-lacionado com as expectativas que giram em torno das polticas scio--econmicas a serem tomadas pelo novo Governo.O novo Governo assume o poder num ano em que os objectivos macroeconmicos passam por uma inflao anual de 5,5%, e de um crescimento anual do Produto Inter-no Bruto (PIB) de 7,7%.Para se atingir esta meta bem como o pressuposto na proposta do Plano Quinquenal do Governo, impres-cindvel a manuteno da paz.

    Desenvolvimento sustentvel e inclusivo na base dos objectivos

    Indo concretamente aos objecti-vos centrais, prioridades e pilares que iro nortear a implementao do Plano Quinquenal do Governo, importa destacar o aumento de emprego, a produtividade,a com-petitividade, a criao da riqueza para o alcance do desenvolvimento inclusivo e um ambiente de paz e segurana.Para os prximos cincos anos, o Governo pretende aumentar a ar-

    recadao das receitas do Estado de uma forma sustentvel e justa e assegurar a afectao criteriosa dos recursos.Tenciona, ao mesmo tempo, garantir a reduo do dfice oramental, melhorar a administrao e gesto prudente da previdncia social dos funcionrios e agentes do Estado; conceber e operacionalizar os sub-sistemas de planificao e oramen-tao e de monitoria.Pretende igualmente fortalecer a coordenao do desenho de polti-cas e estratgias sectoriais e territo-riais que contribuam para a promo-o do desenvolvimento sustentvel e inclusivo.Ainda na esteira da proposta do Pla-no em aluso, o destaque vai para a promoo do crescimento slido e estvel do mercado de seguros, melhorar a capitalizao bolsista e assegurar o acesso da populao de baixa renda aos servios financeiros, tanto nas zonas rurais como urbanas.Melhorar a gesto da poltica mo-netria com vista a torn-la ade-quada aos objectivos de uma baixa inflao, implementar uma poltica cambial prudente e adequada s transformaes econmicas em curso no pas, tambm constituem prioridades para o Governo.Incentivar o estabelecimento de um sistema de pagamento moderno, inclusivo, abrangente e ajustado ao nvel de desenvolvimento do siste-ma financeiro nacional; Assegurar um sistema financeiro saudvel e resistente aos impactos das crises financeiras so outros dos objecti-vos propostos.Por ltimo, e na rea social, o Gover-no atravs do seu Plano Quinquenal vai promover a expanso e o acesso s oportunidades educativas, vai ex-pandir a rede sanitria, e aumentar a proviso e o acesso da gua.c

  • 42 FEVEREIRO 2015 CAPITAl Magazine Ed.83

    Focus on ECONOMY

    It is common knowledge that the Mozambican economy continues to grow robustly. In fact, several reports produced by domestic and foreign experts point out the macroeconomic stability that

    the country enjoys and enjoyed during the five-year period 2010-

    2014. Throughout these five years the country showed a good macro-economic performance. During the same period, inflation remained below the target set and GDP growth maintained the trend that had been forecast.According to the International Mon-

    etary Fund (IMF) report, our country achieved 6.8% growth in 2010 and 7.1% in 2011.In 2012, the Gross Domestic Product (GDP) grew 7.5% and in 2013 7.9%, according to a document produced jointly by the African Development Bank (AfDB), the Organization for

    Gildo Mugabe (text)

    Priorities and pillarsfor the next five yearsMeeting in another ordinary session of the Council of Ministers, the Government approved last December the proposed Five-Year Government Programme (FYGP) - an economic planning tool that will guide the activities undertaken by the country during the next five years

  • CAPITAl Magazine Ed.83 FEVEREIRO 2015 43

    Economic Cooperation and Devel-opment (OECD), the UN Economic Commission for Africa (UNECA) and the United Nations Development Programme (UNDP).Despite setbacks recorded at the beginning of last year and the politi-cal instability caused by Renamo, Mozambique maintained a GDP growth of 7.5%, according to Ernesto Gove, Governor of the Central Bank, speaking at the closing ceremony of the financial year 2014.These data as such are living proof that the Mozambican economy (in ac-cordance with the forecasts) remains on track towards the consolidation of robust growth.

    Perspectives for the five-year period 2015-2019

    Having said that, we need to analyze what will happen in the course of the five-year period 2014-2019. This is a very promising period for Mozambicans, taking into account the recent discovery and exploitation of natural resources, above all natu-ral gas and coal.As a matter of fact, the latter re-source is losing out to natural gas. That is, the price of coal - either cok-ing or thermal coal - is in free fall in the international markets, something that worries not only investors but also the Mozambican state.Another promising factor is related to the expectations concerning the socio-economic policies to be real-ized by the new government.The new government assumes power in a year in which the macroeco-nomic objectives include an annual inflation of 5.5% and an annual GDP growth of 7.7%.In order to achieve this goal as well as the objectives proposed in the

    Governments Five-Year Plan, main-taining peace is vitally important.

    Objectives based on sustainable and inclusive development

    Looking specifically at the central objectives, priorities and pillars that will guide the implementation of the Governments Five-Year Plan, one should highlight the increase in employment, productivity, competi-tiveness, the creation of wealth to achieve inclusive development and a peaceful and secure environment.Over the next five years, the Gov-ernment intends to increase the collection of state revenues in a sustainable and fair manner, and ensure the judicious allocation of resources.At the same time it seeks to reduce the budget deficit, improve the pru-dent administration and manage-ment of the social security of gov-ernment officials and employees; design and operate planning, bud-geting and monitoring subsystems.It also tries to better coordinate the elaboration of policies and sectoral and territorial strategies that con-

    tribute to the promotion of sustain-able and inclusive development.In line with the proposals from the Plan referred to, the focus will be on the promotion of sound and stable growth of the insurance market, on enhancing market capitalization and on securing access by low-income populations to financial services in rural as well as urban areas. Improving the management of monetary policy in order to make it suitable to the objectives of low inflation and implementing a pru-dent exchange rate policy that suits the economic changes underway in the country, are also priorities for the Government.Other objectives are encouraging the establishment of a modern, inclusive and comprehensive pay-ment system that is adjusted to the development level of the financial system; and ensuring a healthy financial system resistant to the impacts of the financial crisis.Finally, through its Five-Year Plan the Government will promote the expansion of and access to educa-tional opportunities, expand the health network and increase the provision of and access to water.c

  • 44 FEVEREIRO 2015 CAPITAl Magazine Ed.83 www.CSRMOZ.com ut

    ilize a

    refe

    renc

    ia RE

    CA

    para

    obt

    er 5%

    dESC

    OntO

    em pa

    sses

    de d

    eleg

    ado

    ConfernCia e exposio sobre responsabilidade soCial empresarial

    19 20 maro 2015 Maputo MoaMbique

    CSR Moambique: Promovendo a incluso social e a prosperidade!

    OrganizadO pOr OrganizadO pOr

    COm O apOiO de mdia parCeirO

  • CAPITAl Magazine Ed.83 FEVEREIRO 2015 45

    At FirstMetical, we are committed to provide advisory services with dependable quality and professionalism,

    so when you buy our services, youre not just buying advisory services, youre also buying a promise of

    value that will help your company/business to reach operational and management excellence. Send an email

    to [email protected], [email protected] or find us at www.firstmetical.co.mz

    FirstMetical a promise of value

    CORPORATE FINANCE ADVISORY

    CORPORATE BUSINESS ADVISORY

    CORPORATE INVESTMENT ADVISORY

    CORPORATE TRANSACTION ADVISORY

    bridging strategic investmentFirstMetical

  • 46 FEVEREIRO 2015 CAPITAl Magazine Ed.83

    Gildo Mugabe (texto) | Fotos: Helga Nunes

    uP-GRaDE

    O valor do Porto de Nacala pode ser medido em trs dimenses, nomeadamente, nas dimenses econmica, social e ambiental.Na verdade estas trs dimen-

    ses s sero vividas de forma eficaz quando aquela infraestrutura for capaz de produzir efeitos directos e indirectos que, por sua vez, vo dina-mizar outras actividades sua volta. Ou seja, s quando o Porto servir de

    alavanca para o desenvolvimento da regio, contribuindo para a gerao da riqueza nacional, garantindo o emprego e rendimento das famlias.Esta mega-infraestrutura est orada em 300 milhes de dlares norte-

    Porto de Nacala, o Epicentro das economias da regio

    A reabilitao do Porto de Nacala, localizado na provncia nortenha de Nampula, est a despertar o interesse de investido-res nacionais e estrangeiros que admitem que a sua potencialidade vai imprimir uma nova dinmica no desenvolvimento da regio.

  • CAPITAl Magazine Ed.83 FEVEREIRO 2015 47

    Porto de Nacala, o Epicentro das economias da regio

    A reabilitao do Porto de Nacala, localizado na provncia nortenha de Nampula, est a despertar o interesse de investido-res nacionais e estrangeiros que admitem que a sua potencialidade vai imprimir uma nova dinmica no desenvolvimento da regio.

    -americanos, um montante desem-bolsado pelo Governo do Japo e pelo Banco Africano de Desenvolvi-mento (BAD).Com o trmino previsto para 2017, as obras para a sua reabilitao

    incidem sobre a ponte-cais norte, pavimentao da rea de parquea-mento de contentores, instalao de equipamentos para a modernizao das operaes de manuseamento de combustveis, alargamento de portes e construo de um terminal ferrovirio, entre outras aces.Concretamente, este projecto, tido como estratgico para o desenvolvi-mento econmico da regio norte do pas, inclui a construo e reabilita-o de infraestruturas importantes que devero dar um suporte ao cres-cimento econmico.Considerado um dos mais profundos da costa oriental de frica, o Porto de Nacala serve no somente s re-gies situadas ao longo do Corredor de Nacala, como tambm ao Malawi e Zmbia, esperando-se tambm que a Repblica Democrtica do Congo venha a ser futuramente uma grande utilizadora do mesmo.O facto do projecto estar localizado na Zona Econmica Especial faz com

    que constitua um alicerce s inicia-tivas do sector privado, melhorando a articulao e a integrao que se pretende de todos os que investem na regio.Recorde-se que o PCA da Empre-sa Portos e Caminhos de Ferro de Moambique CFM, Victor Gomes, assegurou que com a concluso das obras ser possvel dar-se vazo a cerca de quatro milhes de tonela-das de carga diversa.Victor Gomes disse ainda que este porto exerce uma funo capital re-lativamente aos portos da Beira e de Maputo quando se trata de navios de grande calado. Enquanto decorrem as obras, medidas especiais devero ser adoptadas pelo operador por-turio no sentido de continuar as operaes regulares, como forma de responder aos desafios da logstica e de garantir as oportunidades de negcio e os investimentos, na Zona Econmica Especial e no Corredor de Nacala.c

  • 48 FEVEREIRO 2015 CAPITAl Magazine Ed.83

    Gildo Mugabe (text) | Photos: Helga Nunes

    uP-GRaDE

    Nacala Port, the Epicenter of the regions economyThe rehabilitation of the Port of Nacala, located in the northern province of Nampula, is raising the interest of domestic and foreign investors who recognize that its potential will give new momentum to the development of the region.

  • CAPITAl Magazine Ed.83 FEVEREIRO 2015 49

    Measuring the value of the Port of Nacala means taking into account economic, social and environmental aspects.As a matter of fact these

    three dimensions will only be truly effective when the port infrastruc-ture is capable of producing direct and indirect effects that, in turn, will boost other activities around the port. That is, only when the port serves as a catalyst for the develop-ment of the region, by contributing to the creation of national wealth and by ensuring employment and house-hold income.An estimated 300 million US dollars is budgeted for this mega-infrastruc-ture, an amount disbursed by the Government of Japan and the African Development Bank (ADB).With completion scheduled in 2017, works for the ports rehabilitation focus on the north jetty, the paving of the container storage area, the installation of equipment for the modernization of fuel handling op-erations, the enlargement of gates and the construction of a terminal railway, among other actions.The project, which is considered stra-tegic for the economic development of the countrys northern region, includes the construction and reha-bilitation of major infrastructure that will support economic growth.Known as one of the deepest har-bours on the east coast of Africa, the Port of Nacala serves not only the regions along the Nacala Corridor but also Malawi and Zambia, and it is ex-pected that the Democratic Republic of Congo will become a major user of the port in the future.Due to the fact that it is located in the Special Economic Zone the proj-ect constitutes a solid basis for pri-vate sector initiatives, improving co-

    ordination and integration required by all who invest in this region.It should be remembered that the CEO of Portos e Caminhos de Ferro de Moambique CFM, Victor Gomes, informed that with the completion of the works it will be possible to han-dle about four million tons of diverse cargo [per year/week/day?].Victor Gomes also stated that the port plays a very important role

    compared to the ports of Beira and Maputo when it comes to deep-draught ships. During the duration of the works special measures shall be adopted by the port operator so as to continue regular operations, with a view to meeting logistical challenges and ensuring business opportuni-ties and investments in the Special Economic Zone and the Nacala Cor-ridor.c

  • 50 FEVEREIRO 2015 CAPITAl Magazine Ed.83

  • CAPITAl Magazine Ed.83 FEVEREIRO 2015 51

    EMPREENDER

    Helga Nunes (Entrevista)

    Qual foi o percurso da empresa at este momento?ramos trs quando comemos e hoje, temos cerca de 50 colaborado-res. Temos colegas em Maputo e em vrias provncias, implementando projectos nas nossas reas de espe-

    cialidade. Desde 2013 que temos o selo Made In Mozambique e em 2014 recebemos a certificao ISO 9001, Certificado de Qualidade In-ternacional.

    Como olha para os incentivos da

    banca nacional?Existe bastante publicidade por par-te da banca mas que de especfico no corresponde ao que pequenos empresrios precisam. Onde o ban-co v em ns um risco ns vemos uma oportunidade e nem sempre

    Vocacionada para a gesto das Finanas PblicasA MB Consulting uma empresa especializada na prestao de servios de consultoria, assistncia tcnica, formao, desenvolvimento do sector privado, gesto de projectos e servios de apoio sociedade civil. A empresa foi fundada por Mariam Umarji, uma jovem moambicana, especialista em Gesto Financeira.

  • 52 FEVEREIRO 2015 CAPITAl Magazine Ed.83

    fcil o dilogo e o entendimento. Por outro lado, as condies de acesso ao financiamento em Mo-ambique so praticamente proi-bitivas, o que quase nos obriga a desistir.

    Na consultoria, o que mais difcil para vocs?A maior dificuldade o acesso aos trabalhos e aos concursos. Vivemos constantemente a situao do ovo e da galinha... Somos jovens como equipa e como empresa e, nesse sentido, nem sempre reunimos todos os requisitos dos concursos nacionais e internacionais, quer lanados pelo Estado quer pelos seus vrios Parceiros, mas por outro lado se no reunirmos desde j a experincia nunca saremos dessa situao. Vemos tambm uma ten-dncia de manter os trabalhos nas mos das grandes empresas interna-cionais e dos pases de origem dos fundos.

    Que outros desafios enfrentam?A reteno de jovens a quem pre-paramos e formamos um grande desafio. Eles vm para o mercado de trabalho completamente desprepa-rados e fazemos um grande esforo de formao e qualificao. Uma vez formados, os quadros tm tendncia de procurar colocao ou em pro-jectos dos doadores ou nas grandes empresas internacionais que pri-meira nunca recrutam jovens sem nenhuma experincia porque no querem arcar os custos de formao de quadros.

    E pode falar-nos sobre a vossa rea de especializao?A Gesto das Finanas Pblicas pode parecer algo complexo mas no . J a Gesto dos Recursos Pblicos essa sim complicada.

    MB inaugura Academiade Finanas Pblicas

    DESTAQUE

    A MB Consulting inaugurou, a 15 de Setembro de 2014, a Academia de Finanas Pblicas, um projecto que decorre da necessidade da promo-o de aces de capacitao e de desenvolvimento de competncias, nas reas de Planificao Estratgica e de Gesto de Finanas Pblicas. Nesse sentido, hoje os quadros do sector pblico em Moambique po-dero contar com aces de formao de curta e mdia durao, coa-ching e mentoring e um centro de recursos.c

    Quando ns trabalhamos com os governos nacionais ou provinciais, assembleias nacionais ou provin-ciais, ministrios se