Revista Bookstore

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Siga este exemplo... 1º ED. /NOVEMBRO 2010 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

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Revista elaborada para avaliação de Planejamento Gráfico pelas alunas Nayra Bastos e Mizuko Koga , da Universidade da Amazônia, Unama.

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Escrever um livro dah trabalho. Durante meses

e as vezes ate anos, o autor se fecha em um

mundo so dele. No inicio eh tudo so um amon-

toado de idéias. Aos poucos, ele vai organizan-

do as cenas, tecendo cada dialogo, montando

cada pagina. Escreve e depois apaga. E es-

creve de novo, desta vez um pouco melhor.

E assim as paginas vão ganhando forma, ate

chegar na arte-final.

Fazer uma revista não eh tão diferente. So que

ao invés de contar historias, fazemos matéri-

as. E ao invés de paginas amareladas e cheias

de palavras, diagramamos tudo em colunas e

caixas. Tudo isso da um trabalho. Mas quando

finalmente fica pronto, quando a revista estah

ali, finalizada, nos enchemos de orgulho. Eh

como um filho que acaba de nascer.

Institucional

Abrimos as portas da biblioteca da UNAMA.

Reportagem

Não deixe de ler isso.

EpílogoUm sessentão roqueiro, e um monte de zumbis caminhando.

Por Nayra Bastose Mizuko Koga

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Planejamento Gráfico

Organização heterogênea e uso de caixas em cores berrantes para indicar que são vários as-suntos.

Fonte Futura nos boxes

por ser condensada e

divergir da reportagem.

Cor marrom para combi-

nar com a matéria.

Nome, fonte e design escol-hidos por se tratar de re-vista sobre literatura, fazendo alusão a uma livraria. Foto es-colhida para servir de exem-plo para leitores esporádicos.

Fonte título Cooper por ser uma fonte cheia e impactante.Foto escolhida por apresentar uma pessoa lendo inserida em uma superfície maior, não atrapalhando na leitura da reportagem.Cor marrom de fundo pro se as-semelhar a cor de página de livro.

Fonte utilizada : Verdana pois é uma letra simples e de fácil leitura por ser grande. Cor do título por represen-tar a cor da Universidade. Fotos representando a imensidão de títulos pre-sentes na biblioteca.

Universalidade

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Não se pode julgar uma universidade pelo nome ou pela fama. Mas existem critérios fundamentais que fazem de uma instituição universitária um lugar for-mador de grandes profis-sionais. Entre estes critérios está o principal: uma boa biblioteca.

Por Mizuko Koga

Todas as instituições têm bibliote-cas. Algumas de forma precária, é verdade, mas todas têm este espaço especial reservado para os livros. No quesito biblioteca a Universidade da Amazônia - Unama é a melhor den-tre as instituições de ensino superior particulares. Este foi o resultado de uma pesquisa feita por 30 alunos di-vididos em seis grupos de cinco fac-uldades particulares que tem cam-pus em Belém. Entre elas estão: FAP, CESUPA,UNAMA,ESAMAZ e FACI.A pesquisa consistia em levar o grupo de alunos para conhecer as bibliotecas de diferentes universi-dades, incluindo todos os campi das que tivessem mais de um pólo de ensino.Na análise os alunos levaram em conta o ambiente como um todo, re-

lação que o bibliotecário estabelecia com as pessoas e a disponibilidadedos livros.A Unama, com suas bibliotecas di-vididas em Campus BR, Senador Lemos, Alcindo Cacela e Quintino (Pós-Graduação), foi à faculdade particular melhor colocada no ranki-ng, tendo o campus BR como o que possui a melhor biblioteca de todos os campi da instituição.

Análise final

Ao saber sobre a colocação da fac-

O livre acesso aos livros e o ambiente acolhedor são marcas da Biblioteca Unama.

Literária

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O livre acesso aos livros e o ambiente acolhedor são marcas da Biblioteca Unama.

sos de de comunicação, mídia e as-suntos derivados como cultura, mídias, psicologia, filosofia e os maisdiversos títulos sobre direito.As bibliotecas da Unama possuem uma ifnra-estruturada parecida en-tre seus campi, com computadores localização de títulos e leitura indi-vidual, em grupo e salas para es-tudos em grupo e para exibição de vídeos. Além de títulos acadêmicos, a Universidade ainda disponibiliza títulos informais para que a leitura dos acadêmicos não esteja tão re-strita. Esta parte inclui livros, revis-

uldade na lista das melhores biblio-tecas, a revista Bookstore foi conh-ecer suas instalações para compro-var os resultados obtidos. As biblio-tecas separam os títulos conforme os assuntos mais necessários a cada campus.O da BR, por exemplo, com os cur-

tas em quadrinhos e mangás japo-neses, alguns adquiridos por com-pra ou por doação dos acadêmicosda instituição. No campus BR, cons-iderado o melhor, está à biblioteca mais ampla de todas com livre ace- sso ao aluno para escolha dos livros diretamente nas estantes, incluindo no ambientes salas especiais para empréstimo de filmes e artigos aca- dêmicos de antigos alunos da uni-versidade.A UNAMA está de parabéns com sua moderna infra-estrutura de bib-liotecas. Se depender de livros que a instituição oferece aos seus alu-nos, todos os acadêmicos terão um futuro promissor em suas carreiras profissionais.

Gibis, comics norte americanos e revistas semanais também podem ser encontradas no acervo da biblioteca Unama.

nome da seção

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TÍTULO

Ler é

PRAZERnome da seção

Pena que mais da metade dos brasileiros não concordem com isso. Dados de uma pesquisa realizada em 2006 pelo Instituto Pro-Livro apontam que as pessoas preferem assistir TV, ouvir música e até mesmo dormir a ler. Veja o que alguns dos mais fa-mosos escritores do país acham que seja necessário para chegar aonde eles chegaram.

Por Nayra Bastos

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Escritores analisam como anda a leitura no Brasil.

Por Nayra Bastos

As aulas de português eram as preferidas do escritor Ignácio de Loyola Brandão. Usava um di-cionário comprado pelo pai para buscar o significado dos termos ditados pela professora. Procurava um pouco aqui, escrevia ali... Logo os colegas passaram a pedir para que ele os ajudasse a encontrar as respostas. O garoto até aceitou, mas sob uma condição: queria fig-urinhas e bolinhas de peteca em troca.A lembrança de infância inspiraria seu primeiro conto: “O menino que vendia palavras”. Dali em di-ante, Ignácio de Loyola passaria de freqüentador assíduo da bib-lioteca de sua casa para trabalhar em jornais e escrever estórias. Em resposta à nossa enquete, “a im-portância da leitura para o ato de escrever”, a paixão pela leitura é comprovada: “é preciso desmontar os bons livros para aprender como funciona o motor”.Mas histórias como a dele são ex-ceção no Brasil. Poucas crianças passam para a quinta série: a maioria larga os estudos para ajudar no sustento da família. E as que continuam, muitas vezes não gostam tanto assim de assistir as aulas.Ler...?

Manoel Nilson de Lima e Andréia Melquíades explicam em seu ar-

TÍTULO

Ler é

PRAZER

Pena que mais da metade dos brasileiros não concordem com isso. Dados de uma pesquisa realizada em 2006 pelo Instituto Pro-Livro apontam que as pessoas preferem assistir TV, ouvir música e até mesmo dormir a ler. Veja o que alguns dos mais fa-mosos escritores do país acham que seja necessário para chegar aonde eles chegaram.

Por Nayra Bastos

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analisar gramaticalmente frases po stas fora de contexto, transform-ando-o em um mero decodificador. O conhecimento de mundo parece desnecessário, já que o debate dentro da sala de aula não é estimu lado. O resultado? Índices elevados de analfabetismo funcional. E de m-uita gente que não gosta de ler.“Escrever e ler textos aborrece” é o que afirma a diretora da área de letras da Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Paraná, Marta Morais. Em seu artigo “Formação do leitor envolve escola e família” ela conta que até a chegada da im-prensa no Brasil, em 1808, quase todo o conhecimento era repassadooralmente. Ou seja: ficamos três séculos aprendendo a ver e a ouvir.E o Estado, que deveria ter ofereci-do um sistema de ensino atraentepara a população, não cumpriu seu dever com eficiência.

Se hoje os escritores são o que são, é porque lêem muito e de tudo. Isso já está claro. Mas como fazer com que cada vez mais pessoas leiam, ainda que com todas essas barreiras? Para começar, já estamos lendo mais. “Graças ao trabalho de professores, que têm experimenta-do com formas criativas de desper-tar o interesse pela leitura entre os jovens” conta Luís Fernando Verís-simo, outro entrevistado (vide box).Um exemplo dessa criatividade po-de ser uma pequena escola munic-ipal de Minas Gerais. A Professor Doriol Beato faz reuniões frequen-tes com a equipe docente. Os edu-

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As aulas de português eram as preferidas do escritor Ignácio de Loyola Brandão. Usava um di-cionário comprado pelo pai para buscar o significado dos termos ditados pela professora. Procurava um pouco aqui, escrevia ali... Logo os colegas passaram a pedir para que ele os ajudasse a encontrar as respostas. O garoto até aceitou, mas sob uma condição: queria fig-urinhas e bolinhas de peteca em troca.A lembrança de infância inspiraria seu primeiro conto: “O menino que vendia palavras”. Dali em di-ante, Ignácio de Loyola passaria de freqüentador assíduo da bib-lioteca de sua casa para trabalhar em jornais e escrever estórias. Em resposta à nossa enquete, “a im-portância da leitura para o ato de escrever”, a paixão pela leitura é comprovada: “é preciso desmontar os bons livros para aprender como funciona o motor”.Mas histórias como a dele são ex-ceção no Brasil. Poucas crianças passam para a quinta série: a maioria larga os estudos para ajudar no sustento da família. E as que continuam, muitas vezes não gostam tanto assim de assistir as aulas.

Manoel Nilson de Lima e Andréia Melquíades explicam em seu artigo “A formação de leitores na escola pública” que no nosso país há uma cultura de ler por obrigação.O sistema educacional ensina o est-udante a localizar informações e

Ler...?

Ler!

cadores trocam idéias e criam no-vas, como a do “bichonário: alunos do ensino primário pesquisam tudo o que podem sobre os animais. De-pois, escrevem um livro. Índice de evasão: zero. Satisfação garantida tanto de alunos e professores quan-to da diretora, Rosângela da Silva. “Procuramos diversificar para que as crianças sintam vontade de vir às aulas”, explica.Ana Maria Machado lembra que os pais também devem dar o seu ex-emplo. “Lendo para eles, lendo nafrente deles, escrevendo bilhetes uns para os outros. Conversar so-bre livros, favorecer um acesso va-

riado a obras diferentes, deixando que cada leitor vá descobrindo o que prefere. Pode ser em bibliote-cas, em livrarias, na escola ou em casa.”

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Superlativo, Super Veríssimo.

Filho do famoso romancista Érico Veríssimo, Luís Fernando costumava observar o pai usando a má-quina de escrever, redigindo a mesma estória cen-tenas de vezes. Em entrevista à UOL, contou que Érico – a quem ele só se refere como “o pai” – cos-tumava usar espaços enormes entre as linhas e desenhar nos cantos das páginas. Hábitos que pa-ra Luís Fernando, estão sumindo graças à internet. Da qual, aliás, ele garante só saber usar o Google. Mas apesar do aparente pessimismo em relação às novas tecnologias, o autor vê com bons olhos o crescente movimento no mercado editorial. Mesmo não gostando de algu-mas obras, acredita que elas servem para que os leitores venham até as livrarias e acabem por folhear títulos “de boa qualidade” nas estantes, como Moacyr Scliar, Rubem Fonseca, Milton Hatoum e José Roberto Torero.Milton Hatoum já teve até o sobrenome emprestado em um dos livros do escritor gaúcho: “O opositor”, cujo título vem do... Dedo polegar. Mas escrever sobre um dedo? “A idéia foi da editora. Escolhi o polegar porque é um dedo importantíssimo, o dedo que nos separa das outras espécies animais. Não houve método para escrever o livro. Eu fui inventando e foi saindo.”Não importa qual é o tema. Muito menos de onde ele sai. O que importa é que Luís Fernando Veríssimo escreve – e escreve muito. Ele já foi colunista, jornalista, tradutor, cartunista, redator de programas de televisão e autor de mais de vinte obras publicadas como cronista. Mesmo com todo este currículo, ainda sobra tempo para ele tocar como saxofonista na sua banda, Jazz 6. Mesmo que a agenda de shows e gravações dependa da agenda dele.

Saiba mais

Marta Morais. Formação do leitor envolve es-cola e família.

http://migre.me/2qkxT

Manoel Nilson de Lima e Andréia Melquíades. A formação de leitores na escola pública.

http://migre.me/2qktn

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nome da seção

E o Capitão Nascimento está de volta. Só que dez anos mais velho.“Tropa de Elite 2 – O inimigo agora é outro” estreou dia dez de outubro e já alcançou nove milhões e meio de espectad-ores. Superou o fenômeno “Eclipse” e até o final do ano esp-era-se que ultrapasse a maior bilheteria nacional, “Dona Flore seus dois maridos”. Em “Tropa”, o capitão é promovido a sub-secretário de Inte-ligência da Secretaria de Segurança da cidade do Rio de Ja-neiro após conter uma rebelião no presídio Bangu I. A asce-nsão era esperada por ele como uma chance de acabar como tráfico. Ele só não sabia que comb-ater as milícias praticad-as pelos policiais e políticos seria até pior do que enfrentar bandidos. Vale a pena pela montagem ágil e bonita de Daniel Rezen-de e pelo choque de realidade promovido pelo diretor José Padilha.

A loja da Apple, a Itunes, disponibilizou LP´s dos Beatles desde o dia 16 de no-vembro. Junto vêm letras, fotos e vídeos da banda!

Paul Mccartney nem precisaria de microfone. As 36 músicas de todas as fases da sua carreira foram fervorosamente cantadas pelas 50 mil pessoas que lotaram o Estádio Beira-Rio em Porto Alegre, no dia 8 de novembro. Sir Paul cantou três músicas em homenagem a John Lennon e uma para George Harrison. Animado, ele também cumprimentou a platéia e pronunciou palavras em português to-mando o máximo de cuidado. E ainda autografou o braço de uma fã que havia escrito em um cartaz que tatuaria a assinatura dele!

Mudando de assunto

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O filho do Thriller com o Resident EvilBaseada em HQ criada por Robert Kirkman, The Walk-ing Dead, a nova série da Fox , vem atraindo mais audiencia a cada episódio. A série mostra um grupo de sobreviventes de uma epidemia de zumbis que, liderados por um xerife, buscam um local seguro para se refugiarem, percebendo que os zumbis não são seus únicos problemas. Para quem gosta de zumbis, de quadrinhos ou de uma série bem feita, fica a dica.

Este é o Sec-ond Life Mobile Phone. Ele tem duas te-

las sobrepostas: a de cima é colorida e serve para a função touch, e a segunda... Avisa quando a bateria

está acabando. Como? Simples: ela clareia. Quanto menos bateria o telefone tem, mais transparente ele fica. Essa tec-nologia, E-ink, é ecológica e ainda se encontra em fase de

testes. Mas os chineses Cho Sinhyung e Jeon Jungjae já demonstraram que o seu celular é bem mais

econômico do que muito smartphone. E ainda ajuda os mais desatentos.

Being Erica

Série de muito sucesso no Canadá, conta a vida de Erica Strange, que ao enfrentar o ápice de um mo-mento muito difícil na sua vida, conhece Dr. Tom, um psicólogo que a fará superar todos os seus arre-pendimentos do passado através de uma constante viagem no tempo. Ainda sem previsão de estréia no Brasil, os episódios da série podem ser vistos através de downloads na internet. Repleta de reflexões e mo-mentos divertidos, atualmente ao fim de sua terceira temporada , é indicada a todos que um dia já pen-saram em voltar no tempo e fazer tudo diferente.Mudando de assunto

(porque nem só de livros vive o ser humano)