Revista Apê!

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1 Revista Apê! Edição 2 Abril Ano 1 2011 Como os ovos de chocolate tornaram-se símbolos da Páscoa. Foto Shutterstock I Ilustração Fábio Biofa Grupo Sensação Eterna sensação do samba paulistano Fábio Biofa Arte urbana na zona norte Entrevista Cabelos Tratamentos à base de chocolate Beleza Comportamento Pais carentes, lhos psicólogos Educação

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Revista Apê! Conteúdo, infomação e entretenimento GRÁTIS no seu condomínio.

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1Revista Apê!

Edição 2Abril

Ano 12011

Como os ovos de chocolate tornaram-se símbolos da Páscoa.

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ComportamentoPais carentes,

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Educação

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2 Março 2011

Aqui é você quem mandaEspaço do leitor

Agora os leitores da Revista Apê! podem mandar sugestões de matérias, críticas, elogios, enfi m o que qui-serem, montamos esse espaço com essa fi nalidade: ouvir vocês.

Ajude-nos a fazer as próximas edições, siga-nos no Twitter e participem de nossas promoções.

Recebi pela primeira vez essa revista em casa, e qua-se joguei fora, como faço com todas as propagandas que recebo....Porém, comecei a virar as páginas até chegar na sua matéria. E foi inevitável que eu lhe escrevesse. Além de concordar com exatamente tudo o que vc escre-veu, tive um momento de refl exão e despertou-me dois sentimentos: felicidade, por saber que alguém, ou algumas pessoas tb pensam como eu, que o amor é uma palavra pequena, mas de tão imenso signifi cado, que contempla tantas pessoas e tantas situações; e tb de tristeza, por saber que, infelizmente, o amor só tem um conceito na cabeça de muitas pessoas. E que é besteira dizer a todo tempo, mas com sinceridade, àqueles que amamos, o quanto os amamos.Viu só? Senti alegria e tristeza... como vc falou, senti-mentos estes que só podem existir se a pessoa tem AMOR.Parabéns, vc escreveu maravilhosamente.Sucesso e abraços,Erika Aivazoglou citando a matéria “Declaração gra-tuita da 1a edição, e parabenizando nosso redator MieliEdifício Santana Life StyleRua Macaia Mirim

Sigam a @revista_ape super indico!!!!!!!!!!!!!!!!!@lalay_lalay

@revista_ape =D adoreeei os #conteudos! Muito di-versifi cada e organizada ! #SHOW DE LETRA_@Rayaaaanne

Pra quem mora na região da Zona Norte sigam >>> @revista_ape eu indico@Lilian_Drumond

@revista_ape recebi as revistas, muito obrigada, ado-rei, fi cou lindo! parabéns pela revista, é bem legal! @robertacampos

sigam a @revista_ape ... ZONA NORTE BEM REPRESEN-TADA !@Renanzituo

@revista_ape Ótima entrevista com a @robertacam-pos que como sempre muito fofa e simpática. Obri-gadão mesmo.@Hamilton_Peres

@revista_ape tô seguindo com maior prazer .@peeuzinn

Parabéns pela publicação, muito diversifi cada e infor-mativa, gostei muito, espero receber sempre, vocês são a prova concreta de que nem tudo que é gratuito precisa ser ruim.Pedro HenriqueEdifício Solar dos FlamboyantRua Aluísio Azevedo

Que legal essa revistinha, adorei, achei superlegal a dica do Parque da Cantareira, moro tão pertinho e nun-ca tinha ido, depois que vi na revista eu fui e adorei, obrigado.Daniel RibeiroEdifício PanoramaRua Nunes Garcia

Vejam algumas mensagens que recebemos dos nossos leitores

E-mail Twitter

O playground que se lê.

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3Revista Apê!

ÍNDI

CE Capa .................... 4Entrevista ............ 6Entrevista ............ 8Idosos ................10Beleza ...............11Decoração .........12Reciclagem .......12Viagem ..............13Lazer ..................16Amor .................17

Saúde ................18Ed. Financeira ...19Condomínio ......20Cinema ..............22Locadora ...........22Livros .................23Música ...............23Receitas ............24Diversão ............25Educação ...........26

Expediente Revista Apê!

Rua Doutor César, 134 - Cj. 0402013-001 - Santana/SP

Tel.: 11 2362-0647

[email protected]

Jornalista ResponsávelNatália Andreotti

MTB: [email protected]

RedaçãoMieli Montaño

[email protected]

RevisãoGláucia Quênia

AgradecimentosAlexandre Venâncio

Fábio BiofaGrupo SensaçãoRodrigo Iglesias

Silas Ferreira

Edição de ArteAilton Augusto

[email protected]

PublicidadePatrícia CarvalhoSalete Venâncio

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CTP/ImpressãoGráfi ca Hawaii

Tiragem20.000 exemplares

Os artigos assinados nem semprerefl etem a opinião do jornalista e são

de responsabilidade do autor.

O editor não se responsabiliza pela idoneidade dos anunciantes.

Pessoal, muito obrigado a todos que colaboraram com a Revista Apê!, desde nossa jornalista Natália, até nosso responsável de logística Rodrigo, sem esquecer claro da Gláucia, que muito nos apoiou na revisão.

Trabalhamos bastante para essa edição e esperamos que todos gostem das matérias e entrevistas, estamos todos empenhados em levar para vocês mensalmente matérias interessantes e atuais sobre beleza, leitura, receitas, viagem diversão e muito mais, e o melhor, totalmente GRÁTIS.

Queremos agradeder também a todos que nos enviaram mensagens por Twitter e e-mail, muito obrigado pelos elo-gios e mensagens de apoio.

Pedimos licença mais uma vez para entrar no seu apê, e esperamos que gostem da publicação. Aproveite nosso es-paço do leitor para criticar, sugerir e participar.

Em breve, a Revista Apê! vai levar conteúdo, infomação e entretenimento, também para os bairros Tucuruvi, Manda-qui e Casa Verde.

Equipe Revista Apê!

A primeira vez a gente nunca esquece, mas o show tem que continuar

A número 2

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4 Março 2011

Ele já foi considerado moeda de troca, bebida sa-grada e até um poderoso afrodisíaco, mas a verdade é que o chocolate, pelo seu sabor e textura únicos, tornou-se quase unanimidade em qualquer canto do planeta. Não se tem certeza ainda sobre sua verdadei-ra origem, mas há indícios de seu consumo como be-bida, datados de centenas de séculos antes de Cristo.

A mística em torno do chocolate está presente, inclusive na origem do seu nome, já que a denomi-nação científi ca do cacaueiro - “Theobroma cacao” - é originária na palavra grega “Theobroma”, que signifi ca “alimento dos deuses” e cujo padrinho é o botânico sueco Carlos Linnaeus.

Hieróglifos maias mostram que o chocolate era usado no cotidiano e em cerimônias sagradas. Na-quela época, era consumido sob a forma de uma bebida amarga chamada “xocoatl”, uma mistura de semente de cacau, água e pimenta. Já os astecas eram obrigados a plantar cacau e usar as sementes como pagamento de impostos. Os nobres acredita-vam que a bebida proporcionava poder e vigor aos que a consumia. Por isso, os governantes e soldados tinham uma reserva especial do produto.

O cacau só chegou à Europa no século XVI, quando os espanhóis aportaram no novo mundo e Colombo foi apresentado à iguaria pelos astecas, levando a

A popularização do chocolate também contribuiu para que o ovo, um dos mais importantes símbolos de Páscoa, passasse a ser feito com a iguaria e dado como presente, principalmente às crianças, numa re-ferência ao nascimento e começo de uma nova vida.

Os costumes ligados à Páscoa têm origem tanto nos festivais pagãos que reverenciavam a chegada da primavera como nos judaicos, que celebravam a Pessach, uma referência ao êxodo do Egito, liderado por Moisés rumo à Terra Prometida, ou seja, a pas-sagem da escravidão para a liberdade.

Capa

bebida à corte, que substituiu a pimenta pelo açúcar e mel. As sementes agradaram tanto que, por mui-to tempo, foram cultivadas em segredo na Espanha, sendo que algumas plantações fi cavam escondidas nos monastérios.

Mas os nobres espanhóis não conseguiram man-ter essa delícia escondida por muito tempo. Logo, o chocolate se espalhou pela Europa, primeiramente através do casamento, em 1615, entre a infanta de Espanha Ana da Áustria e o rei francês Luís XIII. A jovem rainha era apaixonada por chocolate e levou em sua bagagem tanto as sementes de cacau como o material necessário para sua confecção.

A partir de então, o chocolate conquistou a corte francesa. Em 1657, foi aberta a primeira fábrica de chocolates inglesa e as lojas que vendiam o pro-duto, as chamadas “casas de chocolate”, passaram a ser ponto de encontro entre os mais abastados.

Mas foi só a partir de 1828, com a invenção da pren-sa de cacau, que os custos da produção diminuíram e o chocolate tornou-se um produto realmente popular. Apesar dos monges já fabricarem chocolates em pe-daços há séculos, foi em 1847 que as barras de choco-late se popularizaram. Em 1876, o suíço Daniel Peter desenvolveu a técnica de adição de leite ao chocolate, dando origem ao produto como consumimos hoje.

Como os ovos de chocolate tornaram-se símbolos da Páscoa.

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Natália [email protected]

A Páscoa para os Cristãos também diz respei-to a uma passagem, a ressurreição de Cristo, que passou da morte para a vida. Desta forma, eles se apropriaram da imagem do ovo para festejar a data. No início, os ovos eram aqueles de galinha, pintados à mão e trocados entre as pessoas, que não os comiam. Eram apenas um presente que simbolizava a origem de uma nova vida.

Mais de 800 anos deste ritual de troca se pas-saram para que o ovo fosse fabricado com cho-colate. Pelos registros, isso aconteceu apenas no século XVII por confeiteiros franceses. A invenção deu tão certo, que hoje é quase impossível pensar na Páscoa sem os deliciosos ovos de chocolate.

Confi ra como são feitos os principais tipos de chocolate:

Chocolate amargo: possui pelo menos 35% de massa de cacau e tem pouquís-sima adição de açúcar e manteiga. É con-siderado o mais saudável para consumo.

Chocolate ao leite: o tipo mais popular, possui cerca de 15% a 30% de massa de cacau, muito leite, açúcar e manteiga de cacau.

Chocolate branco: é feito com muita manteiga de cacau e quase nenhuma massa de cacau, leite, açúcar e lecitina, podendo ser acrescido de aromas como de baunilha.

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6 Março 2011

Entrevista

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Eterna sensação do samba paulistanoGrupo Sensação

Nos anos 80, a música pop internacional domina-va as rádios no eixo Rio-São Paulo. Na metade da década, o rock brasileiro chegava ao seu auge ga-nhando muito espaço nas grandes gravadoras e nos programas de televisão.

Mesmo com toda essa efervescência da cultura pop, infl uenciada por grandes astros da música estrangei-ra, na periferia paulistana o samba continuava fi rme no seu propósito: levar alegria na palma da mão.

Foi no fi m desta década, na quadra da Escola de Samba Camisa Verde e Branco, uma das maiores de São Paulo, um grupo de garotos teve a oportunidade de se reunir para fazer samba de qualidade. Logo, o jovem Cogumelo e sua turma foram incumbidos de garantir a alegria das tardes no “Botiquim do Camisa”.

“De pé no chão” os garotos ganharam entrosa-mento e “De malas prontas” partiram para animar as noites de São Paulo tocando em casas como ”Sambarylove”, “Projeto Radial”, “Clube da Cidade”, “Refi naria” e “Barracão de Zinco”. Assim surgiu um dos maiores grupos de samba e pagode do Brasil: o Grupo Sensação.

O primeiro disco só foi gravado em 1992, mas de lá para cá, o Grupo Sensação emplacou vários sucessos, como “Um coral de anjos”, “Preciso desse mel” e “Apelo”. Em 1997, o LP “Pra gente se en-contrar de novo” conquistou o disco de ouro e de platina, mostrando que o grupo da zona norte de São Paulo veio para fi car.

Não é difícil entender o porquê o Grupo Sensação se destacou e caiu nas graças do grande público, seu samba é capaz de fazer refl etir sobre o amor como em “Nessa Manhã”, A vida me ensinou/Va-mos viver o que há de bom/Isso que é o amor; ou através da crítica social como em “Crianças do Bra-sil”, Chega a polícia e mete o pau/Chega o político e mete a mão/Chega fevereiro é Carnaval, Fim do sofrimento é ilusão.

O Grupo Sensação já cantou com diversas persona-lidades do samba como Reinaldo, o príncipe do pago-de, Leci Brandão e Arlindo Cruz. Aliás, estes monstros sagrados da música estiveram presentes no DVD Sensação ao Vivo gravado no Carioca Clube em São Paulo. O trabalho reuniu os 20 maiores sucessos do grupo, que foi cantado em coro pela plateia.

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Revista Apê! Além da formação, o que mais mudou no Grupo Sensação nesses 25 anos de estrada?

Grupo Sensação Hoje, podemos afi rmar que temos muito mais experiência, mais musicalidade e ale-gria por aceitar um novo desafi o.

Apê! Quem ou quais foram as grandes infl uências do Grupo Sensação?

GS Os grandes mestres inspiradores do grupo Sen-sação são Cartola, Nelson Cavaquinho, Paulinho da Viola, Fundo de Quintal, Arlindo Cruz, além de al-guns grandes nomes da MPB, como Djavan, Chico Buarque, Gilberto Gil, Caetano Veloso, entre outros.

Apê! Qual a diferença de um grupo de pagode que nasce dentro de uma quadra de escola de samba?

GS Acreditamos que dentro de uma quadra de escola de samba você já nasce com infl uências e com a essência de samba de quadra, enredo, par-tido alto, samba romântico, fora disso o trabalho fi ca sem diretriz.

Apê! O que a Camisa Verde e Branco representa para vocês? E ainda frequentam ou fazem samba na quadra?

GS A Camisa Verde e Branco representa o início, os primeiros passos do Grupo. Ainda frequentamos e continuamos com raízes dentro da escola, pois um integrante (Cogumelo) é intérprete.

Mieli Montañ[email protected]

www.gruposensacao.com

Apê! Vocês têm várias músicas que falam de amor, mas também algumas músicas que discutem a questão social, como “O menino da capoeira” e “Oya (canto de oração)”. O pagode também tem a função de proporcionar refl exão às pessoas?

GS Com certeza, é uma marca do Grupo Sensação, em todos os nossos álbuns, fazemos questão de fa-lar sobre assuntos sociais, isso ajuda as pessoas a enxergarem melhor nossos problemas.

Apê! Como vocês veem o samba e o pagode hoje? Está muito diferente da época que vocês começaram?

GS Sim, muito diferente. Hoje as músicas estão muito descartáveis e banais, a maioria está sem conteúdo. Antigamente, a preocupação com a qualidade das letras e dos arranjos era muito grande, hoje infeliz-mente não.

Apê! Quais novidades os fãs podem esperar do Gru-po Sensação?

GS Nossos fãs podem esperar um disco com seu lado romântico, político e um bom partido alto, além de um DVD contando nossa história.

Nós conversamos com o grupo, que gentilmente cedeu a seguinte entrevista:

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8 Março 2011

Entrevista

Arte urbana na zona norteFábio Biofa

Talvez você Já tenha topado com alguma de suas ilustrações que estão espalhadas pela cidade, prin-cipalmente na zona norte, ou visto alguns de seus trabalhos expostos em programas de televisão. Se ainda não viu, agora poderá ver os trabalhos do ar-tista plástico Fábio Biofa, o mais novo parceiro da Revista Apê!

Sempre Ligado no underground, Fábio Biofa rela-ciona seu trabalho com a linguagem das ruas, com personagens do skate e do movimento Hip-Hop, seja com “graffi ti” ou com vídeo. O que começou como uma brincadeira, hoje se tornou trabalho sério. Misturando técnicas diversas, com spray, co-lagens e látex, Biofa desenvolveu um estilo único: cores fortes, traços marcantes e personagens que parecem ganhar vida.

Não existe lugar ruim para o artista desenvolver suas ilustrações: paredes descascadas, casas aban-donadas, vielas estreitas. Fábio Biofa sabe aproveitar toda arquitetura da cidade para produzir arte urbana, ainda mais com a ajuda da Computação Gráfi ca.

Fábio Biofa já participou do “Projeto São Paulo Capital Graffi ti”, expôs individualmente sua obra no programa “Metrópolis”, da TV Cultura, emprestou ilustrações para o “Painel de Graffi ti”, da TV Bandei-rantes, além de incontáveis outros trabalhos.

Agora, quando você caminhar pela zona norte, ob-serve os muros e as praças, com certeza vai encon-trar alguma ilustração do nosso novo colega. Nós batemos um papo com Fábio Biofa e registramos aqui nossa conversa para que você possa conhecê-lo melhor, foi assim:

Rua Doutor CésarDescolado - Filme e Instalação Avenida Cruzeiro do Sul

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Revista Apê! Quando decidiu ser ilustrador?

Fábio Biofa Desenho desde criança, sempre gostei de retratar as pessoas. Na escola já fazia charges e caricaturas de alunos e professores. Minha histó-ria no universo das artes foi acontecendo natural-mente, onde fui me aperfeiçoando, até encontrar meu estilo próprio de criar. Foi quando assumi ser ilustrador. Durante minha trajetória, conheci vários outros segmentos de arte como o Graffi ti, Escul-tura, Computação Gráfi ca e outras técnicas que ajudaram meu trabalho a fi car plural. Hoje meu trabalho tem uma linguagem bastante particular e me sinto cada vez mais maduro e seguro para enfrentar novos desafi os.

Apê! Qual seu graffi ti preferido?

FB Difícil citar meu preferido! Desde os mais an-tigos, todos fazem parte da minha história e do desenvolvimento do meu estilo. Atualmente estou produzindo uma sequência de rostos ampliados e coloridos que estou gostando bastante do resultado.

Apê! Qual a diferença de graffi ti e pichação? Você já sofreu preconceito com seu trabalho?

FB A ferramenta para execução de ambos é a mesma (Látex e Spray), por isso confundem pixa-ção com graffi ti! Os elogios são tão superiores, que grande parte de meus contatos profi ssionais surgi-ram durante a execução de meus graffi tis.

Apê! Que mensagem você quer passar com sua arte?

FB Gosto de pintar e revitalizar lugares esquecidos pela sociedade. Estudar o lugar, antes de executar minha arte. Colorir nossa cidade que está poluída de cinza, tanto nos muros quanto no céu. Interagir minhas criações com as pessoas. Minha mensagem é colocar minhas ideias em prática.

Apê! Quais os materiais que você utiliza?

FB Trabalho bastante com tintas e sprays, apesar de estar sempre experimentando novos suportes e mate-riais novos! Atualmente estou trabalhando muito com materiais reciclados! Reciclando minhas ideias! (risos)

Mieli Montañ[email protected]

Brasil Miscigenado - Índio, Amarelo, Negro e Branco

www.fl ickr.com/biofawww.myspace.com/fabio_biofa

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10 Março 2011

Idosos

Jessica [email protected]

Existe o preconceito quanto ao idoso morar numa casa de repouso, pois passa a ideia de abandono e de esquecimento, mas isso não é de fato verdade.

O cotidiano das pessoas tem sido cada vez mais cor-rido e a longevidade tem ganhado mais anos. Com isso, cuidar da pessoa com mais de 60 anos fi ca com-plicado, e colocá-la numa clínica de repouso torna-se a melhor opção para algumas famílias. Em casas es-pecializadas, o idoso acaba por ter uma melhora na qualidade de vida, vivendo mais anos.

Numa clínica para idosos é obrigatório ter profi s-sionais responsáveis e qualifi cados, dentre os quais pode-se destacar o médico geriatra, que examina e analisa a condição dos idosos pelo menos duas vezes por semana, uma equipe de enfermagem de plantão com uma enfermeira para cada dois ou três idosos, uma equipe de fi sioterapeutas com visitas diárias, e um nutricionista, que realiza uma visita semanal e desenvolve um cardápio de alimentação adequada e equilibrada para cada indivíduo.

Dona da Clínica de Repouso Jardim, Ladir Moreira Lemos conta que virou uma referência na área de cuidado com idosos em Santo André porque ofe-receu mais que atenção e cuidado: “Nós damos respeito, carinho, boa alimentação, higiene de qua-lidade e temos o que chamamos de tripé, baseado em organização, disciplina e rotina. Isso traz tranqui-lidade, paz de espírito e segurança ao idoso”.

Ladir chama a atenção sobre os cuidados que pre-cisam ser tomados quando uma pessoa mais velha fratura alguma parte do corpo, em especial a bacia e o fêmur. Quando ocorre uma queda em casa, o idoso é levado ao hospital e volta para casa sob responsabilidade dos familiares. Um problema re-corrente nesse caso é de que nem sempre alguém

da família pode fi car o dia todo com o idoso, para atendê-lo em suas necessidades. Numa clínica de repouso, ele tem cuidado 24h por dia.

A Vigilância Sanitária tem regras para se manter uma casa de idosos. Muitos locais, que pretendem fugir das visitas da Vigilância acabam por trabalhar na clandestinidade. Esse é um problema para a ci-dade e principalmente para os idosos, que vivem nesses lugares sem o mínimo de higiene e digni-dade. A prefeitura tem difi culdades em encontrar esses locais, justamente pela falta de indícios para a identifi cação, e conta com a denúncia de familiares ou funcionários.

A escolha das famílias do século 21Clínicas de repouso

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11Revista Apê!

Beleza

Além de ser uma delícia, o chocolate também contribui para a beleza feminina. Várias clínicas de estética, spas e salões de beleza dos mais variados portes têm adotado cada vez mais o produto como matéria-prima para tratamentos de beleza. Entre eles, está a escova de chocola-te, indicada para domar fi os rebeldes e tratar os cabelos danifi cados. A substância usada é feita à base de queratina líquida, proteína da seda a extrato de cacau. O efeito da escova dura cerca de 60 dias (2 meses) e o tratamento leva aproxi-madamente duas horas para ser fi nalizado.

É possível optar ainda pelo banho de imersão à base de chocolate, realizado em uma banheira ou ofurô, indicado para hidratar e revitalizar a pele ressecada. Mais simples e que também pode ser feita em casa, é a máscara facial de chocolate, que não é indicada para peles oleosas ou com acne, pois é extremamente hidratante.

Tratamentos à base de chocolateCabelos

• 1/3 de xícara de cacau em pó

• 4 colheres de sopa de creme de leite

• 1/4 xícara de mel

• 3 colheres de sopa de aveia

Confi ra como fazer a máscara em casa:

Natália [email protected]

Page 12: Revista Apê!

12 Março 2011

Dicas para aplicação do adesivo:

Antigamente, as pessoas criavam desenhos e man-davam fazer peças autocolantes. Depois, chegaram os adesivos importados. Agora, o item se populari-zou, é acessível e existem modelos dos mais varia-dos. Mudar a cara do seu apê pode ser mais simples do que você imagina. Em inúmeros formatos e cores, os adesivos de paredes vêm ganhando espaço nos lares brasileiros, um jeito rápido e econômico de mu-dar a decoração. Além da simplicidade no manuseio e aplicação, os adesivos podem dar um toque mo-derno e glamuroso à decoração do seu apê.

Decoração

Nas compras para a Páscoa, você já pensou em subs-tituir a tradicional sacolinha plástica por uma bolsa de pano ou de feira? Desde 2009, quando o Ministério do Meio Ambiente lançou a campanha Saco é um Saco, a indústria já deixou de fabricar mais de 5 bilhões de sacolas plásticas. O objetivo não é eliminar totalmente a sacolinha, mas reduzir seu consumo ano após anos.

Seguindo exemplos de países europeus como Ir-landa, Alemanha e Itália, que proíbem ou cobram taxas para o uso da sacolinha, a campanha tem orientado os consumidores para que façam uso consciente do produto. E a melhor dica de todas é justamente a reciclagem do lixo doméstico.

Cabe ao consumidor consciente separar o material reciclável e levá-lo aos pontos de coleta, como as grandes redes de supermercados ou cooperativas de catadores. O chamado lixo seco: papéis, plásti-cos, vidros e metais, depois de lavados, podem ser colocados em caixas de papelão ou sacos de lixo reciclados, que são aqueles pretos e azuis. Aqueles sim são feitos com material reciclado. Já as sacoli-nhas de supermercado não podem ser recicladas, pois entram em contato direto com alimentos.

Reduzindo o consumo das sacolinhas, o consumidor ajuda diretamente o Meio Ambiente, pois elas contri-buem, por exemplo, com o entupimento de bueiros e acúmulo da água da chuva, além de poluírem mares e rios, causando a morte de animais marinhos, que as ingerem confundindo-as com alimento.

Portanto, recusando, reduzindo ou reaprovei-tando, faça a sua parte!

Ailton [email protected]

Reciclagem

• Antes de colar a imagem, certifi que-se de que a superfície esteja limpa, lisa e seca. • Use uma espátula para eliminar bolhas ao transfe-rir o adesivo para a parede. • Se o desenho é grande, peça ajuda. Demarcar a área desejada também é uma boa estratégia. • Ao reunir temas diferentes, opte por uma pequena variação de cor. Para acertar na composição, ensaie antes. Recorte o contorno das fi guras, pregue fi ta crepe por trás e experimente a melhor composição. • Limpe, preferencialmente, com pano úmido.

Mieli Montañ[email protected]

Adesivos de paredeFaça você mesmo

Ajude o meio ambienteSaco é um saco

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13Revista Apê!

Viagem

Não é à toa que Campos do Jordão é carinhosa-mente chamada de “A Suíça Brasileira”. Além do clima ameno, que lembra cidades europeias, ela também é conhecida pelos seus deliciosos choco-lates feitos artesanalmente. Portanto, para quem deseja aproveitar um fi nal de semana ou então o feriadão da Páscoa, a cidade é uma ótima opção de lazer e descanso.

Aliás, Campos do Jordão oferece opções de hos-pedagem para os mais variados gostos e bolsos, de pousadas simples e aconchegantes a hotéis cinco estrelas, passando por chalezinhos rústicos, com suas lareiras charmosas.

Passear pelo centrinho de Capivari é uma atração à parte, repleto de lojinhas de malhas e chocolates, é possível gastar horas andando sem destino certo. Na Páscoa, a região ganha um ar todo especial, pois é enfeitada a caráter, com coelhinhos e ovos por toda à parte. Quando a fome bater, opções de restaurantes não faltam. Aliás, o turismo gastronô-mico é muito forte na cidade, com receitas à base

Um pedaço da Europa no BrasilCampos do Jordão

Campos do Jordão

de frutas, pinhão, além dos obrigatórios fondues de queijo, carne e, claro, chocolate.

Outro passeio imperdível é percorrer os 1.800 metros que levam ao Morro do Elefante no tele-férico, que existe na cidade desde 1970. O ponto fi nal é um Mirante que descortina uma linda vista da cidade. Conhecer Campos do Jordão através do bondinho ou ir até a vizinha Santo Antônio do Pinhal pela Estrada de Ferro também são ótimas opções de passeios.

Natália [email protected]

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14 Março 2011

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16 Março 2011

No almoço da sexta-feira que antecede a Páscoa não pode faltar a tradicional bacalhoada. Que tal escolher os ingredientes deste prato tão gostoso no Mercadão, local conhecido pelos ingredientes de primeira linha e os deliciosos sanduíches de morta-dela e pastéis de bacalhau?

Localizado no centro de São Paulo, o local foi total-mente revitalizado em 2004 e possui uma infi nida-de de bancas de frutas, queijos, especiarias, peixes e muito mais. Depois das compras, nada melhor do que descansar no mezanino, que conta com vários bares e restaurantes.

Inaugurado em 1933, o projeto do edifício é do arquiteto Francisco de Paula Ramos de Azevedo, responsável também pelo Teatro Municipal, Palácio das Indústrias e Pinacoteca. Inspirado nos mercados e estações ferroviárias europeias, o prédio tem co-lunas em estilo grego, dórico e jônico e conta com 72 vitrais, que por si só já valem a visita.

Elaborados pelo artista russo Conrado Sorgenicht Filho, cuja arte também pode ser apreciada na Cate-dral da Sé, os vitrais reproduzem o trabalho manual do colono, como o cultivo e colheita de alimentos

e o transporte de gado. Curiosamente, o Mercadão seria inaugurado em 1932, mas devido à Revolução Constitucionalista, ele acabou sendo utilizado como depósito de armas e munição, vindo a ser aberto ao público somente um ano depois.

Este local tão especial e que faz parte da história da cidade conta ainda com visitas monitoradas, com três roteiros diferentes, realizados às terças, quartas e quintas, sempre às 10 horas, que passa pelo me-zanino e 15 boxes de diferentes categorias, entre eles, a famosa Barraca do Juca, que fi cou conhecida depois que Tony Ramos interpretou seu proprietário na novela “A Próxima Vítima”.

Endereço: Rua da Cantareira, 306

Horário de funcionamento: segunda a sábado, das 6h às 18h/ domingos e feriados, das 6h às 16h.

As visitas monitoradas devem ser agendadas através do telefone 3313-2444, ramal 231

No feriado, o Mercadão estará fechado apenas no domingo de Páscoa.

Mais informações pelo site:www.mercadomunicipal.com.br

Natália [email protected]

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O mercado mais visitado por turistasMercado Municipal

Lazer

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Amor

A saudade é um sentimento que embala poetas e move amantes, no entanto ela é tão complicada que na maioria das vezes confunde-se com outro sentimento parecido: o enternecimento.

Saudade e enternecimento são separados por uma linha tênue, causando muita confusão na cabeça das pessoas. Saudade vem do latim soli-tátis, que expressa solidão, desamparo; já enter-necimento vem do que é “terno”, do latim ternus, signifi ca brandura, delicadeza.

Portanto, saudade é a falta, o desejo de uma de-terminada situação ou pessoa de volta. É querer re-viver experiências. Já enternecimento é o carinho, você pode lembrar de uma antiga paixão, mas não necessariamente querer tal sentimento ou experi-ência de volta.

Muitos casais têm difi culdade em aceitar uma separação por não saber discernir os sentimentos: pensam que é saudade o que muitas vezes é en-ternecimento; pensam que é paixão o que muitas vezes é carinho. Assim enfrentam monstros da pró-pria criação, como já dizia Renato Russo.

Mas e os poetas? Ah os poetas! Para eles a saudade é a mola propulsora, procuram materializar em pala-vras o que lhes falta no íntimo, buscam viver nova-mente o que não existe mais. Assim preenchem o vazio e espantam a solidão.

Saudade é um desconforto entre o estômago e o coração. Enternecimento é a brisa fresca num fi m de tarde quente.

A saudade é ruim então? Claro que não... a sau-dade é o alimento que sustenta as relações amo-rosas! Não há sensação melhor do que contar as horas, de um longo dia, para encontrar a pessoa amada no anoitecer. Não há sensação pior doque saber que a pessoa amada não te espera mais. Então a saudade se torna grande vilã do coração.

A saudade não pode ser sofrimento. Em alguns casos, é mais saudável tentar transformá-la em en-ternecimento. Não há nada melhor na vida do que a paz de espírito.

Mieli Montañ[email protected]

Dois sentimentos confundíveisSaudade e enternecimento

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18 Março 2011

A Arteterapia é um processo terapêutico que usa a atividade artística como fonte de autoconhecimen-to. Atualmente, um recurso muito efi caz usado em diversos tratamentos psicológicos.

A Arteterapia nasceu baseada nas ideias do antro-pólogo austríaco Rudolf Steiner, entre 1889 e 1896. Rudolf afi rmava que o homem é um ser espiritual composto de alma e corpo vivo. Surge, então, um processo terapêutico que utiliza a expressão artística como instrumento de autoconhecimento, uma ma-neira alternativa que o paciente tem para externar seus sentimentos de forma divertida e espontânea.

De acordo com o Family Guide to Alternative Me-dicine, ou Dicionário de Medicina Natural, a Artete-rapia recebe qualquer pessoa que tenha problemas emocionais, psicológicos ou apenas queira saber mais sobre si. Há pessoas que sentem difi culdades de se expressar por palavras. Outras sentem difi cul-dades em relacionar-se.

Há também os indivíduos que sofrem com o al-coolismo, anorexia, bulimia, dependência de dro-gas, defi ciências físicas ou mentais que atrapalham e intimidam a capacidade de comunicação. Esses problemas, porém, estão tão profundamente es-condidos que a pessoa normalmente não tem co-nhecimento deles. Dar uma forma visual a esses problemas com tintas, barro ou qualquer outro meio artístico, pode ser a primeira fase no processo de cura, pois ajuda o indivíduo a reconhecer seus pro-blemas e a redescobrir sua capacidade criativa.

Não é preciso ser artista para fazer terapia com arte, a Arteterapia está ao alcance de todos, nas sessões não se busca o belo, o certo, mas a livre expressão das emoções, o afl oramento das ideias, a tomada de consciência do comportamento inconsciente, pro-curando a transformação. Além disso, os pacientes têm a possibilidade de resgatar as brincadeiras da infância, muitas vezes esquecidas e abandonadas à medida que crescem e se tornam adultos.

Na busca de auxiliar o processo terapêutico, a Ar-teterapia atua como um catalisador, ou seja, promo-ve um caminho para o indivíduo entrar em contato com seus dilemas internos, muitas vezes escondi-dos dentro de si, sentimentos estes bloqueados por diversas razões.

Saúde

Mieli Montañ[email protected]

Conheça-se brincandoArteterapia

A Arteterapia desenvolve o potencial criativo do paciente, procurando aquecer a alma e estimular uma vida saudável e autônoma, ou seja, indepen-dente e capaz de tomar suas próprias decisões. Promove uma reestruturação das emoções e, con-sequentemente, a transformação do ser.

Muitas vezes, as pessoas não conseguem falar sobre seus confl itos pessoais. Então, a Arteterapia se apre-senta como ferramenta motivadora, propondo uma refl exão através dos processos no desenvolvimento dos trabalhos artísticos, aumentando a autoestima, diminuindo o estresse e buscando entender as ex-periências traumáticas vividas pelo paciente.

A utilização de instrumentos como pincéis, tintas, papéis, argila, cola, fi guras, desenhos, recortes tem como fi nalidade auxiliar a exposição dos sentimen-tos que se encontram perdidos na escuridão da alma. Tanto as técnicas quanto a utilização desses materiais não objetivam à profi ssionalização ou à comercialização dos trabalhos realizados, mas sim o desenvolvimento da atenção, percepção, memória, raciocínio, juízo, imaginação, pensamento e, princi-palmente, a linguagem.

Por meio de uma obra de arte é possível perceber sentimentos como alegria, desespero, angústia e felicidade, de maneira única e pessoal, relacionadas ao estado espiritual em que se encontra o autor no momento da criação.

Muitos autores classifi cam como Arteterapia so-mente as atividades terapêuticas que fazem uso das artes plásticas, ou seja, do desenho, pintura, fotografi a. Desta forma, as demais linguagens como dança, teatro, música, poesia são consideradas tera-pias expressivas.

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Agora, todo mês na Revista Apê, vamos abordar um assunto muito importante nos dias atuais: o pla-nejamento fi nanceiro.

Por meio do planejamento fi nanceiro você pode adquirir uma ideia ampla dos seus ganhos e dos seus gastos. Desta forma, você aprende a poupar e a gastar seu dinheiro de acordo com as suas fi nan-ças e seus objetivos.

O planejamento fi nanceiro proporciona uma vida estável, equilibrada e, consequentemente, agradá-vel socialmente.

Hoje já não existe mais estabilidade no trabalho como há 30 anos, quando você entrava numa empre-sa com possibilidades de permanecer e se aposentar nela. Em tempos modernos, trabalhar a vida inteira para a mesma empresa não é mais regra, mas sim exceção. Portanto, todo trabalhador deve estar pre-parado para períodos de desemprego e difi culdade.

Outro fator importante que justifi ca o planeja-mento fi nanceiro é a lentidão do crescimento dos salários. Embora a infl ação, atualmente, não atinja patamares absurdos como há 20, 30 anos, e a polí-tica salarial constantemente passe por reformas, a

Educação Financeira

questão do salário ainda é delicada no Brasil, por-tanto uma programação que oriente para o melhor uso do dinheiro é fundamental para uma vida equi-librada, dentro da realidade do nosso país.

Então, fi ca combinado, a partir do próximo mês vol-taremos a abordar o assunto com mais profundidade, por enquanto fi ca uma questão: quanto você conhe-ce sobre administrar o dinheiro da sua família?

Esse texto tem como fonte de pesquisa o livro “Como fazer o orçamento” familiar, da série, su-cesso profi ssional.

Mieli Montañ[email protected]

Aprenda a se planejarFinanças Pessoais

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20 Março 2011

Rede nas janelas e atenção constante a objetos caídos ao chão. Portões automáticos de veículos não combinam com adultos a pé, menos ainda com crianças circulando embaixo.

No elevador, é proibido pela Prefeitura andar menores de 10 (dez) anos sem supervisão de um adulto responsável.

Hoje em dia faz parte do projeto de construção de qualquer condomínio, seja ele um edifício de apartamentos, seja ele de casas residenciais, a instalação de equipamentos de lazer os quais pro-porcionam além do entretenimento o desenvol-vimento psicossocial e físico dos frequentadores, principalmente das crianças moradoras. Na maio-ria das edifi cações encontramos playground geral-mente instalado ao ar livre e composto de escor-regador, trepa-trepa, balanços, gira-gira, gangorras que podem ser feitos de ferro, madeira ou plástico e cada um terá a sua durabilidade e manutenção mais ou menos exigida conforme o próprio mate-rial, isto é, o playground com peças de ferro enfer-ruja e pode desmanchar, soltar parafusos geran-do acidentes graves como quedas. O playground de madeira pode apresentar lascas e farpas ou a pintura com tintas tóxicas provocando envenena-mento e ferimentos nas mãos. O playground de plástico gera energia eletrostática com o atrito do corpo da criança e, consequentemente, queimadu-ras, portanto em qualquer tipo de playground há sempre necessidade da supervisão de um adulto junto enquanto a criança brinca nos equipamentos prevenindo danos físicos que podem ser de leves a graves. Há um equívoco muito sério por parte dos pais em relação aos funcionários do condomínio quanto à supervisão dos pequenos moradores. Isso só existirá se um monitor for contratado especifi ca-mente para esta fi nalidade. Zelador/Porteiro/Faxi-neiro têm suas atribuições funcionais determinadas em Lei (Federal nº 2.757/56, Lei do Condomínio nº 4.591/64) e em Convenções Coletivas do Sin-dicato da Categoria Profi ssional e de modo algum inclui ou cabe diretamente a eles pajear as crianças nas áreas comuns da edifi cação. Nos condomínios ainda encontramos como equipamento de lazer, piscinas, quadras poliesportivas, brinquedotecas, salas de cinema, lan house e salão de ginástica, e sendo que neste último é restrita a utilização para menores de 18 (dezoito) anos. Nas piscinas o Esta-do exige exames médicos periódicos e um monitor

Cuidado dobrado, pois proteção nunca é demaisCrianças no Condomínio

Condomínio

com instrução específi ca no salvamento de afoga-dos, o que é exceção e não a regra nos prédios. De modo geral, mesmo nos condomínios designados como clube não há o controle efetivo das atividades aquáticas, da sujidade e da quantidade dos micro-organismos nocivos, o que faz do uso da piscina um risco à saúde de todos, e mais ainda das crianças, inclusive com caso de acidentes em ralos de drena-gem e aspiração da água acionados indevidamente. Nas quadras destinadas a praticas de esporte como tênis, basquete, vôlei e o mais apreciado: o futebol; cada um em um tipo de piso, sendo o mais comum o piso de cimento pintado com as demarcações pró-prias a cada esporte, podendo conter áreas cobertas ou ao ar livre e com fechamento lateral em alam-brado. É da responsabilidade do Síndico inspecionar todas as áreas de recreação e os seus equipamen-tos conforme os critérios da Associação Brasileira de Normas Técnicas, por exemplo, em São Paulo temos a NRB 14.350 – Segurança de Brinquedos de Play-ground. Aos pais cabe o dever também de cobrar do corpo diretivo do condomínio o fi el cumprimento das normas para a segurança não só de seus fi lhos, mas os de todos os demais moradores com os quais poderiam se revezar no cuidado e acompanhamen-to das brincadeiras infantis, participando da grande satisfação que é ver a criançada se divertindo muito nos equipamentos de lazer do condomínio com a atenção devida da segurança.

Rejane de AlbuquerqueSíndica/Administradora do Condomínio Edifício Ana Carolina

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22 Março 2011

Sinopse: As histórias das três mães, Ruth, cujo fi lho um jovem que enfrenta problemas com drogas, Elisa, que tenta superar a perda do fi lho junto com o marido, o pequeno Theo, e Lara, uma professora que enfrenta o dilema de uma gravidez não planejada, se cruzam quando recebem conforto e reencontram a esperança de vida através do médium Chico Xavier.

Título: As mães de Chico XavierEstréia: 1o/4/2011Direção: Glauber Filho e Halder GomesElenco: Via Negromonte, Vanessa Gerbelli, Gabriel Pontes, Tainá Muller, Nelson Xavier, Herson CapriGênero: DramaFaixa Etária: 18 anos

Título: A Lenda dos GuardiõesAno de Produção: 2010Duração: 90 minutosFaixa Etária: 14 anos

Título: Perdido Pra Cachorro 2Ano de Produção: 2011Duração: 84 minutosFaixa: 16 anos

Título: Um Parto de ViagemAno de Produção: 2010Duração: 100 minutosFaixa Etária: 14 anos

Cinema

Locadora

As mães de Chico XavierChico Xavier

Filmes em lançamento nas locadorasPara ver em casa

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CorvosUma Segunda Chance

Autor: Wilson, SusanEditora: Sextante/GmtCategoria: Literatura Estrangeira /Romance

Autor: Green, George DawesEditora: Leya BrasilCategoria: Literatura Estrangeira/Ficção Cientifi ca

Femme FataleArtista: Britney SpearsGravadora: Sony MusicCategoria: Pop/Rock Int.

Bola de Cristal - Ao VivoArtista: Fernandoe SorocabaGravadora: Som LivreCategoria: Regional/Sertaneja

Goodbye LullabyArtista: Avril LavigneGravadora: Sony MusicCategoria: Pop/Rock Int.

Livros

Música

Algumas dicas de leituraLançamentos

Lançamentos musicaisMúsica

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24 Março 2011

Receitas

Tempo de preparo: Mais de 1 horaServe: 5 ou mais porções

Ingredientes

1 xícara de farinha de trigo1 tablete de margarina culinária (100 g)1 gema1 colher de sopa açúcar1 pitada de cravo em pó1 pitada de canela em pó5 colheres de sopa de amido de milho1 1/2 xícara de leite3 colheres de sopa de açúcar100 gramas de chocolate meio amargo ralado1 unidade de sorvete sabor chocolate com creme

A gosto para embalar: fi lme plástico

A gosto para enfarinhar: farinha de trigo

A gosto para decorar: chocolate meio amargo derretido; 10 pinhões cozidos e descascados

Modo de preparo

Em uma tigela coloque a farinha, a margarina, a gema, o açúcar, o cravo e a canela. Amasse delicadamente com a ponta dos dedos até que a massa solte das mãos. Embale em fi lme plástico e reserve na geladeira por 15 minutos.

Pré-aqueça o forno em temperatura média (180ºC).

Enfarinhe uma superfície seca, coloque a massa e utilize um rolo para abri-la na espessura de 0,5 cm. Coloque sobre uma forma desmontável média (24 cm de diâmetro) e forre o fundo e a lateral, pressionando com os dedos.

Faça furos na massa com um garfo e leve ao forno por 20 minutos ou até dourar levemente. Reserve até esfriar.

Em uma panela média, dissolva o amido de milho no leite, junte o açúcar e cozinhe em fogo médio, mexendo sempre, por 5 minutos ou até ferver e engrossar. Adicione o chocolate e misture até derreter. Reserve até esfriar.

Coloque o recheio na massa reservada e cubra com bolas do sorvete sabor carioca.

Decore com fi os do chocolate derretido e com o pinhão. Sirva em seguida.

Variação

Se preferir, misture ao recheio meia xícara (chá) de pinhão cozido, descascado e picado.

Dica

Derreta o chocolate em banho-maria com cuidado para não deixar entrar o vapor no chocolate.

www.portalvital.com.br

Se você tem alguma receita e gostaria de compartilhar, envie para nós. e-mail: [email protected]

Torta de chocolate com sorveteGastronomia

Foto

Shu

tters

tock

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Diversão

Caça-PalavrasNa Páscoa o chocolate pode ser apresentado das seguintes maneiras:

7 ErrosEncontre os 7 erros na ilustração do nosso entrevistado Fábio Biofa.

Respostas no site:www.revistaape.com.br

BOMBOM

CHOCOLATE

BRANCO

AMARGO

AO LEITE

COELHINHO

OVO

PASCOA

CACAU

CROCANTE

TRUFADO

J A L R F U L A M T F E Q P G J B N F WQ R Y C A Z O E T N A C O R C E U G Z P V A R K S N P V Y M I P M L A B Q K V SC M M W B O M B O M F R Y A O Y B F O QO A J S D O S X R Y B E N W L B I I M KE T C C R T E H D R C A E D E T X V J CL X S L H Q L R A N C Q S F I L A K R KH K R Y A O E N X G R M P R T A R M E HI T A O A R C N D O E Q E L E S R O V ON R R G O O H O R Z G L Q T U N U R G LH F E U P Z E R L R P M L M O L I O B RO G R T F E C A C A L A M T C K U P V T E F I U G A U E A M T S I V Y N U X R UW P N V Y M D O A C L E O Q M F A C V RS N H R A W C O T O M T I K M E N A O WV S A M R S P A R C X N U T H D L K F LS I Y J A A M A I M Y K H A O I A N R WA Y A P A O O A M A M V W Y A P Y V G WA Q F E R O G R A M A V R C A C A U U HM U I Y B P M Y Z L L L H J I D B S S A

Divirta-seJogos

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26 Março 2011

Educação

Certa ocasião, em um supermercado, um homem empurrava seu carrinho de compras com cara de poucos amigos. Dentro do carrinho, uma criança, aparentemente de uns cinco anos de idade, diver-tia-se com o iogurte que tomava e com o vento que batia em seu rosto, como se andasse em alta velocidade. De repente o garoto perguntou:

− O que vamos comprar agora, papai?

Mal-humorado, o pai respondeu:

− Comprar, leite, você já viu a gente vir ao super-mercado e sua avó não pedir para comprar nada? Você não conhece sua avó, como ela é, gosta de fi car pedindo as coisas?

− Vai comprar, então? Perguntou inocentemente o menino.

Sempre que observo algumas relações entre pais e fi lhos, lembro-me de “O Pequeno Prínci-pe”, obra clássica de Antoine de Saint-Exupéry: “As pessoas grandes não compreendem nada so-zinhas, e é cansativo para as crianças, estar toda hora explicando”.

Nessa simples conversa em um supermerca-do, podemos observar a atitude afl ita de um pai e a posição de “aconselhador” do fi lho. A singela pergunta do garoto “vai comprar, en-tão?” deixou implícita a proposta para uma refl exão: se não quer comprar nada para vovó, vai comprar por quê?

É muito comum encontrar pais (entenda-se pais e mães) que de maneira inconsciente tratam as crianças como psicólogas; contan-do-lhes suas frustrações e angústias, deposi-tando na perspicácia infantil a esperança de encontrar uma saída benevolente para seus problemas. Sendo assim, há uma inversão de valores, pois normalmente os pais devem ser a referência na relação.

No caso do supermercado, o pai degrada a relação familiar falando mal da avó, ignorando a ideia de família que seu fi lho está formando no seu consciente. Que ele tenha diferenças com a avó do garoto é compreensível, mas não seria mais fácil resolver os problemas com a própria avó? O garoto sugere isso.

Não se propõe tratar as crianças como ingênuas, visto que elas não são nada ingênuas. No entanto, pais não deveriam expor seus problemas de adultos para as crianças, pois elas escolhem em quem con-fi ar. Se mostrarem somente o lado ruim da família, vão aprender só o lado ruim e, futuramente, vão ensinar somente um lado também, formando um ciclo vicioso. Pais carentes e sem personalidade for-marão adultos com o mesmo perfi l.

Mieli Montañ[email protected]

pais carentes, fi lhos psicólogosComportamento

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28 Março 2011