Revista Amarelinha nº1
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![Page 1: Revista Amarelinha nº1](https://reader034.fdocuments.net/reader034/viewer/2022052308/568bdd421a28ab2034b527de/html5/thumbnails/1.jpg)
para chegar ao céu
O fim do mundo está próximo?O povo maia usou as estrelas e planetas para criar dois calendários - que
terminam em dezembro de 2012. Será que a previsão estava certa?
Como se tornar piloto de kart
ETs podem nãoser mais ficção
Oxigênio em outros planetas pode ser
sinal de vida alienígena, dizem
os cientistas
Revista Amarelinha Edição 1 Ano 1 Setembro de 2011
![Page 2: Revista Amarelinha nº1](https://reader034.fdocuments.net/reader034/viewer/2022052308/568bdd421a28ab2034b527de/html5/thumbnails/2.jpg)
2 amarelinha
![Page 3: Revista Amarelinha nº1](https://reader034.fdocuments.net/reader034/viewer/2022052308/568bdd421a28ab2034b527de/html5/thumbnails/3.jpg)
amarelinha 3
Será que nós vamos encontrar ETs?
SUMÁR I O
O mais legal,
nesse e em outros
planetas!
Conheça pilotos de corrida da sua idade!
Saiba como lutar contra um
ditador!PÁG. 14
Quem disse que o mundo acaba em 2012?
Londres: a cidade da
rainha
Você já foi à Bisbilhoteca?
PÁG. 264
Veja os filmes mais legais do Festival de Cinema Infantil! PÁG. 26
filmes e mais!Aliens, viagens,
E MAIS...
A mulher mais impor-
tante do paísPÁG. 30
6
11
18
34
![Page 4: Revista Amarelinha nº1](https://reader034.fdocuments.net/reader034/viewer/2022052308/568bdd421a28ab2034b527de/html5/thumbnails/4.jpg)
4 amarelinha
![Page 5: Revista Amarelinha nº1](https://reader034.fdocuments.net/reader034/viewer/2022052308/568bdd421a28ab2034b527de/html5/thumbnails/5.jpg)
amarelinha 5
A letra A...A letra “A” é o início de prati-camente todos os alfabetos do mundo, inclusive do nos-so. Entre os povos antigos, ela representava um grande po-
der mágico. Em alguns países, ela corresponde à nota musi-cal “lá”. Além disso, também
existe na física, na química, e na matemática. Mas, ape-sar de conhecida por todos, faz parte de algumas palavras que não costumamos usar e nem ver outras pessoas usa-rem! Por exemplo, você sabe
o que quer dizer...
... AMPLEXO?
... ABREUGRAFIA?
Método para tirar ra-
diografias (fotos
de raio-X) do pul-
mão. O nome
foi dado por
ter sido de-senvolvido por Manuel Dias de ABREU.
É um nome cientifico usado para quando o macho está fertili-zando a fêmea, es-pecialmente en-tre os anfíbios (como o sapo). Mas também pode ser um abra-ço aper-
tado!
ABC
![Page 6: Revista Amarelinha nº1](https://reader034.fdocuments.net/reader034/viewer/2022052308/568bdd421a28ab2034b527de/html5/thumbnails/6.jpg)
6 amarelinha
escrito por Camila Toppel, ilustrações por Marcela Lorenzoni
Vida em outros planetas, via-gens espaciais, seres extra-terrestres convivendo com humanos. Coisas que an-tes pareciam filme de ficção científica, hoje estão cada vez mais próximas do real. Em agosto desse ano cientis-tas descobriram na nebulosa constelação de Órion – onde existem muitas estrelas bril-hantes visíveis para o mundo todo - moléculas de oxigênio
em pleno espaço.
O oxigênio é um dos elemen-tos fundamentais para a ex-
istência da vida. O gás ajuda a produzir a energia e é essen-
cial para nossa respiração. A professora Eliana Maria do 3º ano da Escola Municipal Marçal Justen explica que para existir vida há a necessidade
de vários elementos.
“Não é possível confirmar que existe vida, como con-hecemos, apenas por hav-
er oxigênio”, afirma.
Para ter uma ideia da com-plexidade da vida é só pen-sarmos que a Terra surgiu há
Nós podemos não
DO LADO DE FORA
Eles estão entre nósser os únicos habitantes do universo
![Page 7: Revista Amarelinha nº1](https://reader034.fdocuments.net/reader034/viewer/2022052308/568bdd421a28ab2034b527de/html5/thumbnails/7.jpg)
amarelinha 7
DO LADO DE FORA
aproximadamente 4,6 bilhões de anos e a vida só começou há pouco mais de 3,5 bilhões de anos. As primeiras formas de vida se chamavam procari-ontes, que viviam no mar e foram se dividindo. Dos pro-cariontes até chegar a nós, hu-manos (Homo sapiens) muitas outras formas de vida chega-ram e evoluíram no planeta, se alimentando das substân-
cias que havia na Terra.
Mas não dá para ter certeza de que isso aconteceria do mes-mo jeito em um planeta difer-ente. Por isso é muito difícil, quase impossível, afirmarmos com certeza a existência de seres extraterrestres apenas por causa do oxigênio. Mas esse já é um passo impor-
tante.
Para estudar e buscar as evi-dências de ETs, entra em cena
o trabalho dos ufólogos.
Os ufólogos fazem pes-quisa e todo o trabalho que sirva para provar a existência de seres extra-terrestres: tiram fotos, gravam vídeos e coletam materiais que podem ter
vindo do espaço.
O ufólogo Carlos Alberto Machado, fundador da As-sociação Nacional dos Ufólo-gos do Brasil, conta que eles trabalham para analisar as condições de um planeta:
escrito por Camila Toppel, ilustrações por Marcela Lorenzoni
![Page 8: Revista Amarelinha nº1](https://reader034.fdocuments.net/reader034/viewer/2022052308/568bdd421a28ab2034b527de/html5/thumbnails/8.jpg)
8 amarelinha
pressão atmosféri-ca (força do ar), ti-pos de gases, entre outros – para de-pois tentar imagi-nar a forma desses seres. Por exemplo: planetas com maior pressão atmos-férica teriam criaturas mais baixos, achatados, porque o ar os empurraria para baixo.
Carlos explica que existem poucas pesquisas sobre aliení-
genas porque
as pessoas ainda têm muito medo do que podem
encontrar – é só pensar em todos os filmes em que os ETs são maus e tentam destru-ir a Terra, para
entender isso.
Com todas essas pesquisas, os ufólogos esperam que, em um futuro próximo, pos-samos con-viver com os alieníge-nas, viajar e até viver em outros planetas.
DO LADO DE FORA
Famosos interplanetários
ET - O Extrater-restre, tem que vol-tar para casa com a ajuda do menino
Elliot.
Stitch é um fugitivo espacial que cai no Havaí e é adotado por Lilo como um
cãozinho.
Spock e Kirk são soldados da USS Enterprise, e vivem grandes aventuras
no espaço.
Wall-E é um robô que tem que limpar a Terra, depois dos humanos irem em-
bora do planeta.
escrito por Camila Toppel, ilustrações por Marcela Lorenzoni
![Page 9: Revista Amarelinha nº1](https://reader034.fdocuments.net/reader034/viewer/2022052308/568bdd421a28ab2034b527de/html5/thumbnails/9.jpg)
amarelinha 9
escrito por Fulano de Tal, ilustrações por Fulando de Tal
![Page 10: Revista Amarelinha nº1](https://reader034.fdocuments.net/reader034/viewer/2022052308/568bdd421a28ab2034b527de/html5/thumbnails/10.jpg)
10 amarelinha
escrito por Fulano de Tal, ilustrações por Fulando de Tal
![Page 11: Revista Amarelinha nº1](https://reader034.fdocuments.net/reader034/viewer/2022052308/568bdd421a28ab2034b527de/html5/thumbnails/11.jpg)
EM MOVIMENTO
amarelinha 11
escrito por Camila Toppel, fotos por Camila Toppel, ilustração por Marcela Lorenzoni
Em suas marcas,Preparar,JÁ!
ser pilotos!
1,2, 3 - Largaram! Os carros aceleram, fazem uma curva perigosa e ultrapassam o opo-nente. Essa parece uma narra-ção de corrida de fórmula 1, mas é um esporte que pode ser praticado por crianças de
6 anos: o Kart.O Kart inicia as pes-soas que amam ve-locidade para que elas comecem a entender sobre a pista, o regu-lamento e a direção para que um dia elas possam competir na Fórmula 1 – a mais fa-mosa modalidade de
automobilismo do mundo. O esporte começou nos Esta-dos Unidos e foi criado por pilotos de avião da Segunda Guerra Mundial que estavam com vontade de fazer alguma
Todos podem
![Page 12: Revista Amarelinha nº1](https://reader034.fdocuments.net/reader034/viewer/2022052308/568bdd421a28ab2034b527de/html5/thumbnails/12.jpg)
EM MOVIMENTO
12 amarelinha
coisa diferente nas suas hor-as de folga. No Brasil, o Kart começou a ser praticado nos anos 60 e ficou muito famoso na corrida de 500 Milhas de Kart Granja Vianna, em que a prova durava 12 horas! Imag-ine só, ficar dirigindo por
metade do dia!
Os primeiros Karts eram muito diferentes dos que ex-istem hoje, os pilotos diri-
giam quase deitados. Hoje, os pilotos dirigem sentados. O veículo é simples, tem qua-tro rodas e um motor e pesa
cerca de 90 quilos.
Mateus da Silva tem oito anos e é um desses competidores. Ele ficou em 1º lugar no Sul Brasileiro de Kart 2011, na categoria mirim, e 3º lugar no Brasileiro de Kart. O piloto Ma-teus começou em 2009, quan-
escrito por Camila Toppel, fotos por Camila Toppel, ilustração por Marcela Lorenzoni
![Page 13: Revista Amarelinha nº1](https://reader034.fdocuments.net/reader034/viewer/2022052308/568bdd421a28ab2034b527de/html5/thumbnails/13.jpg)
EM MOVIMENTO
amarelinha 13
do tinha 6 anos. Ele conta que se inspirou no piloto Felipe Mas-
sa para começar a correr.
“Sempre assistia o Massa na TV e queria ser como
ele”.
Mas, para andar no kart, deve-mos tomar alguns cuidados.
O diretor de provas do Kartódromo Internacional de Pinhais (PR), João Carlos Padilha, sempre redobra a atenção com os pilotos
menores. “Explicamos todas as regras e cuidados para que nenhum acidente aconteça.Esses ensinamentos trans-formam os pequenos pilotos em grandes competidores”. O professor de educação física do Colégio Militar de Curitiba,
Edoliz Rofco, avisa que
“as crianças devem sempre seguir as recomendaçõese usar os equipamentos de segurança (capacete, macacão, entre outros)”.
É bom que os pais vão junto para ajudar com o equipamen-to, o carrinho – e para torcer
pelos filhos, é claro!
escrito por Camila Toppel, fotos por Camila Toppel, ilustração por Marcela Lorenzoni
![Page 14: Revista Amarelinha nº1](https://reader034.fdocuments.net/reader034/viewer/2022052308/568bdd421a28ab2034b527de/html5/thumbnails/14.jpg)
14 amarelinha
Vários povos na Arábia ABAIXO A DITADURA!COISA DE GENTE GRANDE
escrito por Marcela Lorenzoni, ilustrações por Marcela Lorenzoni, fotos de divulgação
malvado do poder?lutaram e coseguiram
derrubar ditadores. E
você? Saberia tirar um
![Page 15: Revista Amarelinha nº1](https://reader034.fdocuments.net/reader034/viewer/2022052308/568bdd421a28ab2034b527de/html5/thumbnails/15.jpg)
amarelinha 15
No Brasil, nós vivemos em uma democracia – o que quer dizer que é a população quem decide o que fazer com o país. Ou seja, aqui, nós po-demos votar, escolher quem tem idéias parecidas com as nossas e reclamar do que não gostamos. Em alguns lugares, porém, as pessoas vivem em ditaduras. Nós também tive-mos uma época assim no Bra-sil, mas ela acabou em 1985.
Na ditadura, só um grupo pode mandar em tudo, o grupo que concorda com o ditador (que seria como
um rei ou presidente).
Era o caso dos países árabes Egito, Líbia e Tunísia. Nesses lugares, era um crime ter idé-ias diferentes do presidente, e nem a TV ou o jornal podiam falar mal do governo. Tam-bém não havia eleições (e, se havia, eles roubavam e diziam
que tinham ganhado, mesmo), então podiam ficar no poder até morrerem, se quisessem. Mas o povo começou a se ir-ritar com isso, e, desde o iní-cio desse ano, realizou vários protestos – e conseguiu ex-pulsar alguns ditadores! Nas próximas páginas, descubra o que aconteceu em cada país.
ABAIXO A DITADURA!COISA DE GENTE GRANDE
escrito por Marcela Lorenzoni, ilustrações por Marcela Lorenzoni, fotos de divulgação
Conheça cada país:
Tunísia
Capital: Túnis
Idioma: árabe
Egito
Capital: Cairo
Idioma: árabe
Líbia
Capital: Trípoli
Idioma: árabe
![Page 16: Revista Amarelinha nº1](https://reader034.fdocuments.net/reader034/viewer/2022052308/568bdd421a28ab2034b527de/html5/thumbnails/16.jpg)
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![Page 17: Revista Amarelinha nº1](https://reader034.fdocuments.net/reader034/viewer/2022052308/568bdd421a28ab2034b527de/html5/thumbnails/17.jpg)
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![Page 18: Revista Amarelinha nº1](https://reader034.fdocuments.net/reader034/viewer/2022052308/568bdd421a28ab2034b527de/html5/thumbnails/18.jpg)
18 amarelinha
Os maias eram um povo muito
Quem disse que o mundo acaba em 2012?
NA ESCOLA
inteligente para a sua época.
escrito por Francielle Ferrari, ilustrações por Marcela Lorenzoni, fotos de divulgação
Eles usaram dois calendários para prever o fim do mundo.
![Page 19: Revista Amarelinha nº1](https://reader034.fdocuments.net/reader034/viewer/2022052308/568bdd421a28ab2034b527de/html5/thumbnails/19.jpg)
NA ESCOLA
amarelinha 19
Quem disse que o mundo acaba em 2012?
escrito por Francielle Ferrari, ilustrações por Marcela Lorenzoni, fotos de divulgação
![Page 20: Revista Amarelinha nº1](https://reader034.fdocuments.net/reader034/viewer/2022052308/568bdd421a28ab2034b527de/html5/thumbnails/20.jpg)
NA ESCOLA
20 amarelinha
de clima ou qualquer coisa que pudesse estragar a plantação era prevista nesse calendário. Além disso, mostrava a época boa para a plantação e para a colheita. “O povo Maia precisava fazer com que o calendário funcionasse bem, porque se alguma coisa desse errado
com a plantação, eles perdiam toda a colheita e dependiam dela para sobreviver”, conta o professor.
Mas estes dois calendários não funcionavam sozinhos: a cada 3172 anos ocorria o encontro dos calendários (ou seja, terminavam os dois ao mesmo tempo, ao invés de cada um em uma data diferente, como de costume) e, com isso, o começo de uma nova fase.
Assim, dia 21 de dezembro de 2012 não é o fim do mundo, mas o fim de um ciclo maia: é chegado o ano do Sexto Sol. Para eles, é o iní-cio de uma nova era na Terra. Não se sabe o que é que pode acontecer, mas alguns estudiosos falam sobre desastres naturais – como tsunamis, terremotos e furacões – e outros acreditam que as pessoas deixarão de se preocupar com o dinheiro e os bens materiais.
escrito por Francielle Ferrari, ilustrações por Marcela Lorenzoni, fotos de divulgação
viveu há muito tempo: os maias. Os maias foram um grupo indígena
que morou na região onde hoje fica o Méx-ico e a Guatemala, mais ou menos em 1500 a.C.
Eles conheciam a astronomia (o estudo dos planetas e estrelas – isso quando não existia nem uma lente, imagine um
telescópio!) e a matemática.
A agricultura era a atividade mais importante – plantavam milho, feijão, mandioca, além do algodão, que era transformado em tecido e tingido para vender. Os Maias se
dedicavam também a caça, pesca e a criação de animais para a alimentação.Segundo o professor de história do TecPuc do Paraná, Filipe Remowicz, os maias tinham dois calendári-
os diferentes. O religioso – onde havia previsões baseadas nas estrelas para a vida das pessoas, sobre saúde, trabalho e família. Neste calendário, o ano tinha 260 dias e era dividido em 13 meses. O outro era o agrícola, que
tinha a ver com a organização do povo – servia, principalmente, para dividir as estações do ano. As chuvas, as mudanças
Você já ouviu falar várias vezes sobre o fim do mundo, não é? Mas, com certeza, não sabe que o fim está ligado ao calendário de um povo que
O calendário dos maias
era baseado nas es-trelas e planetas, isso muito antes da inven-ção do telescópio.
![Page 21: Revista Amarelinha nº1](https://reader034.fdocuments.net/reader034/viewer/2022052308/568bdd421a28ab2034b527de/html5/thumbnails/21.jpg)
NA ESCOLA
amarelinha 21
de clima ou qualquer coisa que pudesse estragar a plantação era prevista nesse calendário. Além disso, mostrava a época boa para a plantação e para a colheita. “O povo Maia precisava fazer com que o calendário funcionasse bem, porque se alguma coisa desse errado
com a plantação, eles perdiam toda a colheita e dependiam dela para sobreviver”, conta o professor.
Mas estes dois calendários não funcionavam sozinhos: a cada 3172 anos ocorria o encontro dos calendários (ou seja, terminavam os dois ao mesmo tempo, ao invés de cada um em uma data diferente, como de costume) e, com isso, o começo de uma nova fase.
Assim, dia 21 de dezembro de 2012 não é o fim do mundo, mas o fim de um ciclo maia: é chegado o ano do Sexto Sol. Para eles, é o iní-cio de uma nova era na Terra. Não se sabe o que é que pode acontecer, mas alguns estudiosos falam sobre desastres naturais – como tsunamis, terremotos e furacões – e outros acreditam que as pessoas deixarão de se preocupar com o dinheiro e os bens materiais.
viveu há muito tempo: os maias. Os maias foram um grupo indígena
que morou na região onde hoje fica o Méx-ico e a Guatemala, mais ou menos em 1500 a.C.
Eles conheciam a astronomia (o estudo dos planetas e estrelas – isso quando não existia nem uma lente, imagine um
telescópio!) e a matemática.
A agricultura era a atividade mais importante – plantavam milho, feijão, mandioca, além do algodão, que era transformado em tecido e tingido para vender. Os Maias se
dedicavam também a caça, pesca e a criação de animais para a alimentação.Segundo o professor de história do TecPuc do Paraná, Filipe Remowicz, os maias tinham dois calendári-
os diferentes. O religioso – onde havia previsões baseadas nas estrelas para a vida das pessoas, sobre saúde, trabalho e família. Neste calendário, o ano tinha 260 dias e era dividido em 13 meses. O outro era o agrícola, que
tinha a ver com a organização do povo – servia, principalmente, para dividir as estações do ano. As chuvas, as mudanças
Você já ouviu falar várias vezes sobre o fim do mundo, não é? Mas, com certeza, não sabe que o fim está ligado ao calendário de um povo que
Eles eram o único povo a possuir uma escrita.
Também conheciam a matemática e tin-ham comércio.
escrito por Francielle Ferrari, ilustrações por Marcela Lorenzoni, fotos de divulgação
![Page 22: Revista Amarelinha nº1](https://reader034.fdocuments.net/reader034/viewer/2022052308/568bdd421a28ab2034b527de/html5/thumbnails/22.jpg)
EDITORIA
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escrito por Fulano de Tal, ilustrações por Fulando de Tal
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![Page 23: Revista Amarelinha nº1](https://reader034.fdocuments.net/reader034/viewer/2022052308/568bdd421a28ab2034b527de/html5/thumbnails/23.jpg)
EDITORIA
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escrito por Fulano de Tal, ilustrações por Fulando de Tal
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![Page 24: Revista Amarelinha nº1](https://reader034.fdocuments.net/reader034/viewer/2022052308/568bdd421a28ab2034b527de/html5/thumbnails/24.jpg)
24 amarelinha
CLAUDIA Serathiuk era uma menina que adorava ler. Quando criança, ia quase to-dos os dias à biblioteca com seus colegas, para encontrar
seus livros preferidos.- Era um programa muito di-vertido – ela conta, hoje, 20
anos depois.
Quando cresceu, Claudia ficou preocupada: perce-beu que as crianças de hoje não se interessavam por livros como as crian-
ças do seu tempo.
Foi então que ela resolveu montar uma nova biblioteca. Clima agradável, cantinho aconchegante, com almofadas coloridas embaixo da escada: - Era num lugar bem parecido
com esse que eu vinha com os meus amigos no meu tempo de escola – diz Claudia, muito satisfeita com o resultado. O nome desse lugar mágico?
Bisbilhoteca.
Ler é chato?
NA ESTANTE
Não na
escrito por Francielle Ferrari, fotos por Francielle Ferrari
![Page 25: Revista Amarelinha nº1](https://reader034.fdocuments.net/reader034/viewer/2022052308/568bdd421a28ab2034b527de/html5/thumbnails/25.jpg)
NA ESTANTE
amarelinha 25
Essa biblio-teca difer-ente, colori-da, foi feita
especialmente para crianças e adolescentes, com livros le-gais para o público jovem - “A História Sem Fim”, “A Montanha Encantada”, a coleção de Mon-teiro Lobato. A Bisbil-hoteca tem um palco pequeno, mas com uma luz especial para a apresenta-ção de teatro de bonecos e conta-ção de histórias,
que acontece todos os sábados, às 16h.
Felipe Augusto Xavier, 9 anos, visitou a Bis-bilhoteca pela primei-
ra vez e contou:
“É um lugar bem di-vertido, com muitos livros legais. Gostei da apresentação de música porque eles
contam histórias, cantam e se vestem de outros per-
sonagens”
Nos fins de semana, as famí-lias também vêm contarem os
“causos da família”.
escrito por Francielle Ferrari. fotos por Francielle Ferrari
![Page 26: Revista Amarelinha nº1](https://reader034.fdocuments.net/reader034/viewer/2022052308/568bdd421a28ab2034b527de/html5/thumbnails/26.jpg)
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Simba e Chapeuzinho em 3 dimensões!A VOLTA DO REI
Lembra do filme clássico da Disney, “O Rei Leão”? Então, o filme vai voltar aos cine-mas, agora em 3D! A estreia no Brasil está prevista para o dia 26 de agosto. Essa é a a história de Simba, um leãozinho que nasce prínc-ipe. O nascimento de Simba foi uma alegria para todos, menos para o seu tio Scar
– ele acabou perdendo o seu futuro trono para o sobrinho. Por isso, o malvado Scar bola um plano para matar o rei e o
seu filho.
NA TELA
![Page 27: Revista Amarelinha nº1](https://reader034.fdocuments.net/reader034/viewer/2022052308/568bdd421a28ab2034b527de/html5/thumbnails/27.jpg)
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PARA PIÁS E GURIAS
O Teatro Guaíra criou o Proje-to “Teatro para Piás e Gurias”. São peças infantis que aconte-cem todo o domingo às 11h. A primeira foi “Histórias que vem debaixo da cama” – é so-bre uma mãe e um filho que têm suas vidas cheias de com-promissos e não têm tempo para conversar – esse assunto, que parece meio chato, acaba
sendo divertido no palco; durante a apresentação, os atores mudam de persona-gens, dançam e cantam. A entrada é gratuita para crianças até 12 anos. As peças vãp até dezembro
de 2011.
CHAPEUZINHO LOUCO
E lá vem outra novi-dade em 3D! O filme “Deu a Louca na Chapeuzinho 2” estreia em setembro. Chapeu-zinho é chamada para desvendar um misté-rio: o que aconteceu com João e Maria, que desapareceram?
NA TELA
![Page 28: Revista Amarelinha nº1](https://reader034.fdocuments.net/reader034/viewer/2022052308/568bdd421a28ab2034b527de/html5/thumbnails/28.jpg)
28 amarelinha
Como assim, Natureza?
NÃO ENTENDI
Imagine pingar uma gota de tinta em uma colher com água. A tinta ia se espalhar por toda a água. Agora, imagine pingar uma gota de tinta dentro de
uma piscina! Logo o pingo de tinta ia
Por que,quando os raios
caem na água, os peixes não
morrem?
desaparecer, como se nem tivesse existido. Com os raios acontece o mesmo: é muita água para pouca eletricidade. O choque que os peixes levam é tão pequeno que eles nem
sentem.
![Page 29: Revista Amarelinha nº1](https://reader034.fdocuments.net/reader034/viewer/2022052308/568bdd421a28ab2034b527de/html5/thumbnails/29.jpg)
amarelinha 29
NÃO ENTENDI
Por que a Lua às vezes aparece também durante o dia?
A Lua gira em torno da Terra, completando uma volta a cada 24h, ou seja, um dia. Sendo assim, ela só está visível para nós na metade do tempo. Já o sol gira mais devagar - de-mora um ano para completar uma volta no nosso planeta.
O que acontece à noite é que o sol ainda está lá, mas es-condido pela lua, por isso não vemos seu brilho e escurece. Mas, como a lua e o sol giram em velocidades diferentes, às vezes eles se desencontram, e a Lua pode ficar online mesmo
quando não é noite.
Chega de ouvir “porque sim”
como resposta! Tem uma dúvi-
da que não sai da sua cabeça?
MANDE UM E-MAIL PARA A
GENTE!
[email protected]: BBC Magazine
![Page 30: Revista Amarelinha nº1](https://reader034.fdocuments.net/reader034/viewer/2022052308/568bdd421a28ab2034b527de/html5/thumbnails/30.jpg)
30 amarelinha
escrito por Marcela Lorenzoni, ilustração por Marcela Lorenzoni
A presidente Dil-ma usava nomes falsos, lutava e vivia escondida para acabar com a ditadura. Você imagina como uma guerreira virou a mulher mais impor-tante do país?
...Uma guerreira que virou presidente
ERA UMA VEZ
![Page 31: Revista Amarelinha nº1](https://reader034.fdocuments.net/reader034/viewer/2022052308/568bdd421a28ab2034b527de/html5/thumbnails/31.jpg)
ERA UMA VEZ
amarelinha 31
escrito por Fulano de Tal, ilustrações por Fulando de Tal
ERA UMA VEZ uma menina que cresceu bem durante a época da ditadura no Brasil. Nesse tempo, o país ganhou muito dinheiro, mas qualquer um que falasse contra o presi-dente ou o governo era preso
e torturado.
Imagine você dizer que o Lula é narigudo ou rir porque o Obama é careca, e ir parar na cadeia por
causa disso!
Essa menina tinha só 16 anos e estava na escola quando
começou a se interessar por política. Ela entrou em uma organização contra o governo, chamada de Política Operária. A menina era Dilma Rousseff.
Mas nem todo o grupo con-cordava sobre como derrubar a ditadura. Alguns queriam conversar com o povo, seguir as leis e fazer uma votação. Outros preferiam usar armas para tomar o poder. Dilma es-tava tão indignada que acabou
Brasileiros
protestam
contra a ditadura
no país: era proi-
bido falar
mal do governo.
![Page 32: Revista Amarelinha nº1](https://reader034.fdocuments.net/reader034/viewer/2022052308/568bdd421a28ab2034b527de/html5/thumbnails/32.jpg)
32 amarelinha
escrito por Marcela Lorenzoni, ilustração por Marcela Lorenzoni
preferindo o segundo grupo, armado, que tinha o nome de Comando de Libertação Na-
cional, ou “Colina”.
Durante esse tempo, eles planejaram roubos e ataques contra os políticos, que ten-tavam prender os rebeldes e usavam todos os tipos de vio-lência para torturá-los – até
afogamentos ou choques elé-tricos. Por isso, Dilma e seus
amigos eram criminosos
e precisavam usar nomes falsos, como espiões, e mudar de endereço com freqüência para não ser-
em capturados.
Até que um dia, eles a en-contraram! Ela foi torturada e
ficou presa por três anos.
Quando foi solta, Dilma teve vários trabalhos importantes no governo, até virar ministra
ERA UMA VEZ
Dilma foi tortura-
da até denunciar
os seus colegas.
Depois, ficou
presa por mais
três anos.
![Page 33: Revista Amarelinha nº1](https://reader034.fdocuments.net/reader034/viewer/2022052308/568bdd421a28ab2034b527de/html5/thumbnails/33.jpg)
ERA UMA VEZescrito por Fulano de Tal, ilustrações por Fulando de Tal
amarelinha 33
da Casa Civil, onde ela ajuda-va o presidente Lula. Era tarefa dela ver se tudo que ele fazia estava den-tro das leis. Porém, enquanto foi ministra, ela recebeu várias acusações de armar contra o antigo presidente, Fernando Henrique. Dilma disse que não havia feito nada de errado, mas, mesmo assim, era uma história muito suspeita. Como
ninguém tinha provas, até
hoje não se sabe a verdade.Em 2010, Lula escolheu Dilma para se candidatar à presidên-cia pelo seu partido, o Partido dos Trabalhadores (PT). Ela concorreu com José Serra e
Marina Silva. No fim,
ela acabou vencendo, se tornando a primeira mul-her a ser presidente do
Brasil!
Em 1º de janeiro
de 2011, Dilma
Rousseff tomou
posse como a 1ª
presidente mul-
her do Brasil.
![Page 34: Revista Amarelinha nº1](https://reader034.fdocuments.net/reader034/viewer/2022052308/568bdd421a28ab2034b527de/html5/thumbnails/34.jpg)
34 amarelinha
escrito por Camila Petry, fotos de divulgação
Entre rainhas e palácios, Lon-dres cresceu ao longo do Rio Tamisa e mostrou ao mundo toda sua realeza. Tornou-se uma das maiores e mais im-portantes capitais da Euro-pa em questões econômicas e culturais. Para aproveitar o outono londrino, Mariana Koleski, 10 anos, viajou em setembro com os pais e a irmã mais nova e aproveitou
São parques, museus, rodas-
Diversão naterra darainha
NO GLOBO
gigantes para animar a via-gem de qualquer um
![Page 35: Revista Amarelinha nº1](https://reader034.fdocuments.net/reader034/viewer/2022052308/568bdd421a28ab2034b527de/html5/thumbnails/35.jpg)
amarelinha 35
NO GLOBO
para passear pela cidade e visitar lugares como o Palácio
de Buckhimgam.
Londres tem várias opções de passeios e, claro, museus. Todos têm entrada gratuita. Uns pela interatividade, como é o caso do Museu de Ciên-cia. Sabe aquela história de que museu é chato e não tem nada de legal pra fazer? En-
tão, lá isso não existe.
É mais fácil você se sentir em um departamento da NASA do que em um mu-
seu.
Eles contam a história da ciên-cia e apresentam as novidades tecnológicas, e você pode par-ticipar de tudo. Ainda tem a galeria dos transportes onde estão expostos carros da Se
escrito por Camila Petry, fotos de divulgação
Mariana Koleski
se diverte nas
famosas cabines
telefônicas de
Londres
![Page 36: Revista Amarelinha nº1](https://reader034.fdocuments.net/reader034/viewer/2022052308/568bdd421a28ab2034b527de/html5/thumbnails/36.jpg)
36 amarelinha
NO GLOBO
e, de acordo com o consul-tor de vendas da ER Viagens, Fábio Ciqueira, os meses de julho, novembro, dezembro e janeiro são os mais procura-dos pelos brasileiros, já que são os meses das férias esco-
lares.
Gostos de Londres
O famoso chá das 5 pode ser servido com leite, açúcar ou limão. “Misturar leite com chá não é legal” contou Mariana. Outro prato que a decepcion-ou foi o feijão doce, já o “su
gunda Guerra Mundial, carros da década de 30 e a réplica de um foguete! Outra atração que não pode faltar no roteiro é o Museu de Cera Madame Tussauds. Nele estão as escutluras de cera – que são idênticas, mesmo – de grandes estrelas do mun-do artístico e personalidades históricas como os Beatles, Pelé e até a Lady Gaga e o Jus-tin Bieber. Mas o que Mariana mais amou foi a maior loja de brinquedos de Londres, a Hamley’s. Ela tem sete an-dares e brinquedos que até
escrito por Camila Petry, fotos de divulgação
os pais adoram: pia-nos gigantes para to-car com os pés, barcos com controle remoto e bonecas de todos os
tamanhos.
Londres recebe mais ou menos 12 milhões de visi-
tantes por ano
Carros, foguetes e
invenções
estão guardados
no Museu de Ciên-
cias de Londres
![Page 37: Revista Amarelinha nº1](https://reader034.fdocuments.net/reader034/viewer/2022052308/568bdd421a28ab2034b527de/html5/thumbnails/37.jpg)
amarelinha 37
NO GLOBO
São 12 horas de vôo para chegar à Londres, de avião. É cansativo, mas, apesar disso, Londres esconde muitas delí-
cias:
são ônibus de dois an-dares, para conhecer a cidade, igrejas históricas, roda gigante e cabines
telefônicas vermelhas.
E o melhor: em um lugar com palácios e
rainhas, a guarda
escrito por Camila Petry, fotos de divulgação
O Palácio de
Westminster é
a casa do
Parlamento
de Londres
real (que é conheci-da em todo o mundo pelo jaquetão vermel-ho e chapéu de veludo preto) não se descom-põe. Lembre-se: não deixe de tentar fazê-
los rir.
A Torre da Ponte,
ao lado da Torre
de Londres, cruza
o rio Tâmisa
per café da manhã com ovos, bacon, feijão, cereal e torrada foi a melhor coisa que comi”, garantiu ela, que também se ador-ou o fast food local Fish and Chips, que combina peixe em-
![Page 38: Revista Amarelinha nº1](https://reader034.fdocuments.net/reader034/viewer/2022052308/568bdd421a28ab2034b527de/html5/thumbnails/38.jpg)
EDITORIA escrito por Fulano de Tal, ilustrações por Fulando de Tal
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![Page 39: Revista Amarelinha nº1](https://reader034.fdocuments.net/reader034/viewer/2022052308/568bdd421a28ab2034b527de/html5/thumbnails/39.jpg)
EDITORIA
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escrito por Fulano de Tal, ilustrações por Fulando de Tal
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![Page 40: Revista Amarelinha nº1](https://reader034.fdocuments.net/reader034/viewer/2022052308/568bdd421a28ab2034b527de/html5/thumbnails/40.jpg)
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escrito por Fulano de Tal, ilustrações por Fulando de Tal
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