Revista AESOP Nº28

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r e v i s t a AESOP VOL.X · Nº 28 · Abril 2009 · 21,00 · ISSN 0874-8128 AssociaçãodosEnfermeiros de Sala de Operações Portugueses 2 8 rev28fim 09.04.03 17:27 Page 1

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Revista AESOP Nº28

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r e v i s t a

A E SO PVOL.X · Nº 28 · Abril 2009 · 21,00 · ISSN 0874-8128

AssociaçãodosEnfermeiros de Sala de Operações Portugueses

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e d i t o r i a ln.º 28

PELO SONHO É QUE VAMOS

Sem sombra de dúvida, pelo sonho é que vamos. E é por isso que dedicamos a totalidade deste número

da REVISTA AESOP à Comemoração do Dia Europeu do Enfermeiro Perioperatório

que culminou com a realização de uma actividade de rua no dia 14 de Fevereiro, em Lisboa e no Porto.

PELO SONHO É QUE VAMOS...Recordo-me que esta actividade estava a germinar

na minha cabeça desde 1996 e este ano, quase sem perceber,tudo se foi proporcionando para a sua concretização.

Muito antes de sabermos qual era a temática para o Dia Europeu

a ideia foi tomando corpo, foram equacionadas todas as hipóteses, foram surgindo ideias,

foram feitos contactos e eis que, de um momento para o outro,

todos estávamos seguros que este ano seria o dito ano o ano da concretização do sonho.

Desde sempre que sentimos a importância de divulgar QUEM SOMOS,

QUANTOS SOMOS, O QUE FAZEMOS,

assim como a necessidade de envolver os cidadãos nos cuidados perioperatórios. Neste contexto surgiu a ideia

de apostarmos na exigência da marcação do local da cirurgia, prática que consideramos

fundamental e hoje mandatada pela OMS como uma das medidas

a implementar no contexto global da segurança do doente.

Como em todas as associações houve os mais empenhados, os mais receosos, os mais “velhos do Restelo”,

mas quando todos se consciencializaram da força do impacto,ninguém ficou indiferente e todos deram o seu melhor.

Começaram os preparativos ...- A construção de um flyer para distribuir à população.- A estruturação do cenário em termos de equipamento

- A estruturação do que se iria passar na tenda- A organização dos recursos humanos

- A organização dos recursos materiais e equipamentos- A gestão das necessidades/recursos disponiveis

- ....etc.......

Percebemos que queríamos mostrar o nosso dia-a-dia,

portanto era um teatro real. Construiu-se a ideia geral,

baseada nos objectivos traçados e a partir daí a nossa actuação fluiria

consoante as necessidades expressas pelos nossos visitantes.

3 AESOPrevista vol.X · nº 28 · ABRIL · 2009

indice

3editorial

5CARTA DA

PRESIDENTEDA EORNA

6CONVITE

7PROCEDIMENTOS

SEGUROS SALVAM VIDAS

10PRESS RELEASE

11FLYER

13ACTIVIDADE EM LISBOA

27T E S T E M U N H O S

33ACTIVIDADE NO PORTO

35NOTICIA

36agradecimentos

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4AESOPrevista vol.X · nº 28 · ABRIL · 2009

AESOP revista

VOL. X nº 28ABRIL 2009

PROPRIEDADE E EDIÇÃO

Associação dos Enfermeirosde Sala de OperaçõesPortugueses – AESOP

SEDE, REDACÇÃO,ADMINISTRAÇÃO, PUBLICIDADE E

ASSINATURAS:Av. Do Brasil, 1 1700-062 Lisboa

Telefone: 217923705Fax: 214824578

e-mail: [email protected]

DIRECTORA

Fátima Ferreira

SUB DIRECTORA

Carla Cambotas

CORPO REDACTORIAL

Conceição ChambelIsabel Lajas

Marília Franco HenriquesPaula Rola

COLABORADORES

Eduarda PinheiroFilomena Tavares

Helena MartinsIsabel SequeiraMargarida Guia

Maria José Dias PinheiroMercedes BilbaoTeresa Rodrigues

DESIGN E PAGINAÇÃO

Madalena Dias Costa

IM P R E S S Ã O E A C A B A M E N TO

Espaço Grafico, Lda.

NÚMERO AVULSO

Portugal · 22,00Europa · 30,50

ASSINATURAS

Portugal · 50,00Europa · 68,00

Alunos de Enfermagem · 32.00

PUBLICAÇÃO

3 vezes / ano

TIRAGEM

2000 exemplares

ISSN 0874-8128

DEPÓSITO LEGAL

147626/00

ficha técnicae d i t o r i a l

As actividades foram programadas mas a resposta seria individualizada,

cada visitante era único e especial e a nossa resposta seria centrada nas suas necessidades

e orientada para dar resposta às suas dúvidas e inquietações.

Tivemos a colaboração de colegas que até então nunca tinham colaborado de perto connosco,

e o seu envolvimento foi tão grande e o seu testemunho tão importante

que sentimos que temos que continuar a sonhar.

PELO SONHO É QUE VAMOS… e no final do dia,

quando a praça ficou de novo deserta, na boca dos que tinham vindo pela primeira vez

a pergunta era … e para o ano, o que é que fazemos?

PELO SONHO É QUE VAMOS e quando acreditamos naquilo que fazemos

e na importância de que se reveste a nossa prática diária,

todos os sonhos são permitidos para continuarmos a crescer

e a dignificar a profissão que escolhemos e a área de cuidados pela qual

nos apaixonámos.

Obrigada a todos com quem tenho trabalhado

ao longo destes 23 anos. Obrigada por serem loucos

o suficiente para me acompanharem nos meus sonhos,

para me refrearem quando sonho alto de mais,

por me apoiarem sempre, por estarem envolvidos comigo,

neste e noutros sonhos e na batalha pela melhoria da qualidade dos cuidados

com vista à segurança do doente.

Também a todos, que não enfermeiros, que nos ajudaram a concretizar este projecto,

e que em lugar especial desta revista destacamos, o nosso BEM HAJAM.

Maria José Dias PinheiroFevereiro 2009

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CARTA DAPRESIDENTE DA EORNA

Dear colleagues and EORNA members all over Europe

I would like to invite you all to join the fourth celebration of the“Perioperative Nurses Day” which is going to take place on 15th February 2009.

E O R N A’s Educational Committee proposes you the followed theme for2009 which is:

“Safe surgery Saves lives”This year, EORNA supports the WHO 2nd Global Challenge for Patient

S a f e t y, for patients benefit worldwide.“Safe surgery safes lives” is priority one for our profession as Operating

Room Nurses, in other words giving the best care, secure and protect the patient under-going surgery from various risks and many faceted situations pre, - intra - and posto-p e r a t i v e l y.

In this theme, “Safe surgery saves lives”, we have to give deep focus inevery patient’s needs of care, showing our professional knowledge, skills, responsibilityand visions in this global extremely important issue.

Let us share this Challenge, which aims to patient safety in general and inthis case specifically – the patients undergoing surg e r y.

Attention Operating Room Nurses! Join this celebration in order toaccomplish this mission in every Operating Department all over Europe.

Together we shall succeed.Best wishes

Yo u r sIrini A n t o n i a d o u

E O R N A P r e s i d e n t

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O C O N V I T E A E N T I D A D E S :Ministério da Saúde

Direcção Geral de SaúdeOrdem dos Enfermeiros

Ordem dos Médicos Parque Expo

C V PCâmara Municipal do Porto

Presidente da Câmara de LisboaDirector de Enfermagem do Centro Hospitalar do Porto

Associações de Enfermeiros: - FNOPE- APE, Trabalho, Saúde Materna e Obstétrica, Reabilitação, Alto Alentejo, Sindicato,

Escola Superior de Enfermagem Francisco GentilEscola Superior de Enfermagem Calouste Gulbenkian

Escola Superior de Enfermagem Maria Fernanda ResendeEscola Superior de Enfermagem S. Vicente de Paulo

Escola Superior de Enfermagem da Cruz Vermelha PortuguesaOutros convites que as pessoas da Direcção entregaram pessoalmente.

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A Aliança Mundial para a segurançados doentes foi criada em 2004 para darresposta à Resolução 55.18 da AssembleiaMundial da Saúde, da Organização Mundialde Saúde.

O grande objectivo desta Aliança éformular desafios para implementar e garan-tir a segurança dos doentes.

O primeiro desafio foi sobre ainfecção relacionada com os cuidados desaúde e o segundo tem a ver com “SafeSurgery Saves Lives”.

A A E S O P, como membro daEORNA tornou-se parceira neste desafiosentindo a responsabilidade de ser motor eimpulsionador desta Campanha.

Os cuidados cirúrgicos tornaram-seum componente essencial nos cuidados desaúde no último século.

Com o aumento de incidência dogrande trauma, das doenças oncológicas ecardio - vasculares o impacto do aumentodas cirurgias cresce e tem uma importânciacada vez maior nos Sistemas de Saúde.

Estima-se que em todo o mundo serealizem, anualmente, cerca de 234 milhõesde cirurgias major, o que corresponde a umacirurgia por cada 25 pessoas.

Como os serviços cirúrgicos estãodistribuídos de uma forma muito desigual30% da população mundial é submetida a75% das cirurgias major.

A falta de serviços e cuidados desaúde de qualidade continua a ser um pro-blema significativo em todo o mundo apesardas cirurgias poderem ter um custo muitosignificativo em termos de morte e sequelas.

Hoje em dia a cirurgia é por vezes aúnica alternativa para reduzir a invalidez e amorte.

A actual estimativa é que em cadaano 63 milhões de pessoas são submetidas acirurgias por causas traumáticas, 10 milhõespor complicações de gravidezes e trinta eum milhões por doença maligna.

Cirurgia Major inclui todos os pro-cedimentos realizados em sala de operaçõesque envolvam incisão, excisão, manipu-lação e sutura de tecidos requerendoanestesia geral ou loco regional ou sedaçãoprofunda para controlo da dor.

Procedimentos cirúrgicos insegurospodem provocar danos muito grandes.

Nos países industrializados surgemcomplicações major em 3-16% dos procedi-

mentos cirúrgicos, com incapacidade per-manente ou mortalidade em aproximada-mente 0.4 a 0.8% dos casos.

Nos países em vias de desenvolvi-mento a mortalidade situa-se em 5 a 10%das cirurgias.

Nestes países, pelo menos 7 milhõesde doentes cirúrgicos apresentam sequelasgraves por complicações cirúrgicas e pelomenos 1 milhão morre durante ou imediata-mente após a cirurgia.

Cinco factos acerca da segurançacirúrgica:1. As complicações cirúrgicas surgem emcerca de 25% dos doentes;2. A mortalidade documentada por cirurgiamajor é de 0.5 a 5%;3. Nos países industrializados metade doseventos adversos, nos doentes hospitaliza-dos, são devidos aos cuidados cirúrgicos;4. Pelo menos metade dos “danos” cirúrgi-cos podem ser evitados;5. As “boas práticas” são utilizadas de umaforma muito desigual mesmo nos blocosoperatórios mais sofisticados.

A Campanha “SAFE SURGERYSAVES LIVES” tem por objectivo alterar asituação através da implementação/utiliza-ção de BOAS PRÁTICAS, garantindo aosdoentes cuidados de saúde com padrões dequalidade elevados.

Não há um remédio simples paraimplementar a segurança nos procedimentoscirúrgicos.

Tem que ser feito através de umasequência correcta de etapas, não só pelocirurgião mas por toda a equipa de saúde,trabalhando juntos, num sistema de saúdesustentável, que tenha como objectivo obeneficio do doente.

O objectivo desta Campanha éimplementar a segurança do doente em todoo mundo.

Peritos de vários grupos de trabalhochegaram a um consenso sobre as áreasprioritárias de intervenção: · Prevenção da infecção no local cirúrgico,· Anestesia segura,· Equipas cirúrgicas seguras,· Estatísticas cirúrgicas fiáveis.

A infecção do local cirúrgico conti-nua a ser uma causa muito frequente dascomplicações cirúrgicas. Foi evidenciado onão cumprimento da profilaxia antibiótica ede má prática no processo de esterilização

P R O C E D I M E N TOS SEGUROS SALVAM VIDAS

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dos dispositivos médicos. Estes factos nãosão devidos à falta de recursos, mas sim àfalta de sistematização dos processos.

Anestesia segura: as complicaçõesanestésicas continuam a ser uma importantecausa de morte, apesar da existência de stan-dards para monitorização segura que dimi-nuíram consideravelmente a mortalidade emorbilidade anestésica.

Equipas cirúrgicas seguras: o traba-lho de equipa é um elemento vital nofuncionamento efectivo dos sistemas quetrabalham com pessoas. Na sala de opera-ções onde o stress é muito grande e onde hávidas em perigo, o trabalho de equipa é umelemento essencial para a prática segura. Aqualidade do trabalho em equipa depende dacultura existente e da comunicação entre osvários intervenientes, bem como da suacompetência, consciência e interacção.Dotações seguras são fundamentais.

Estatísticas cirúrgicas fiáveis: umdos grandes problemas, no contexto dosprocedimentos cirúrgicos seguros é a faltade dados fiáveis. É necessário definir osindicadores necessários para se obter umaestatística fiável. Pretende-se atinjir esteobjectivo ao:- Providenciar informação que demonstre opapel e os padrões da segurança cirúrgica nasaúde pública, a médicos, administraçõeshospitalares e funcionários dos serviços desaúde,- Definir quais os “dados estatísticosvitais”para monitorizar nacional e interna-cionalmente os cuidados cirúrgicos,- Identificar um determinado número de“standards” de cuidados seguros que sejamaplicáveis em todos os países e lugaresque possam ser compilados em checklistspara serem utilizadas em todas as salas deoperações,- Divulgar e implementar a utilização daschecklist em “centros piloto”.Os grupos de peritos identificaram 10 objec-tivos que devem ser atingidos pelas equipasc i r ú rgicas durante os procedimentoscirúrgicos.

Estes objectivos foram sumarizadosnuma tripla checklist, contida numa sópágina, para ser utilizada pelos profissionaisde saúde, de modo a garantirem “procedi-mentos seguros”. Esta checklist foi chama-da de “WHO SURGICAL S A F E T YCHECKLIST”.

Os 10 objectivos essenciais parauma cirurgia segura são:1. A equipa opera o doente correcto, no localcorrecto2. A equipa utiliza métodos que previnam

“dano” causado pelos agentes anestésicos,ao mesmo tempo que protege o doente dador3. A equipa reconhece e está preparada pararesponder aos riscos relativos à função res-piratória4. A equipa reconhece e está preparada pararesponder ao risco de perda de sangue5. A equipa evita qualquer risco ou reacçãoadversa sabendo que isso pode acarretar umenorme risco para o doente6. A equipa utiliza todos os meios para pre-venir a infecção do local cirúrgico7. A equipa realiza “contagens” de modo aprevenir a eventual retenção de compressasou instrumentos, no doente8. A equipa garante a correcta manipulaçãodos espécimes9. A equipa comunica e informa com efec-tividade de modo a que o procedimento sejarealizado de uma forma segura10. Os Hospitais e os Serviços de Saúdemonitorizam o movimento cirúrg i c o ,números e resultados.

As guidelines da OMS para cirurgiasegura evidenciam os componentes essen-ciais aos cuidados cirúrgicos seguros quesão a base da checklist.

A Checklist é um instrumento sim-ples e prático que qualquer equipa cirúrgicaem qualquer lugar do mundo pode utilizarde modo a garantir que as fases pré intra epós operatórias são realizadas, para benefí-cio do doente, atempada e eficientemente.

A checklist estabelece uma meto-dologia segura, que compreende umasequência de procedimentos no pré, intra epós-operatório de forma que os riscosespecíficos sejam minorados.

Na fase pré operatória deve ser veri-ficado o consentimento informado, a confir-mação da identidade do doente, a cirurgia e olocal a operar, devem ser verificados osequipamentos anestésicos e fármacos, bemcomo tudo o que é necessário para a cirurgia.

Na fase intra operatória, deve ter-se em atenção o uso adequado de antibióti-cos, a imagiologia, a monitorização efectivado doente, a eficácia do trabalho de equipa acompetência anestésica, o julgamento clíni-co, uma técnica cirúrgica meticulosa e umaeficiente comunicação entre todos os ele-mentos da equipa e a correcta dotação daequipa (cirurgião, anestesista e enfermeiros)de modo a garantir resultados seguros.

Na fase pós operatória um bomplano de cuidados baseado nos aconteci-mentos intraoperatórios e empenhado nagarantia da qualidade dos cuidados promove

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a segurança do doente e conduz a bonsresultados.

O objectivo da WHO SURGICALCHECKLIST é garantir que todos os ele-mentos de segurança são incorporados narotina da sala de operações e nos cuidadosperioperatórios.

Esta checklist foi elaborada com oobjectivo de ajudar toda a equipa a mini-mizar o risco de “dano”, não é um instru-mento regulador mas sim uma ferramentade trabalho prática e eficiente.

Na sua elaboração foram tidos emconta os princípios de simplicidade, aplica-bilidade e mensurabilidade.

Simplicidade porque toca nos acon-tecimentos mais importantes para a segu-rança, aplicabilidade pois pode ser utilizadaem qualquer bloco operatório, do maissofisticado ao mais elementar e mensurabi-lidade pois vai permitir quantificar, com-parar e avaliar, através de benchmarking.

INSTRUÇÕES PARAA UTILIZAÇÃODA WHO SAFETY CHECKLIST:

É essencial haver uma pessoa acoordenar a utilização da checklist – coor-denador da checklist – responsável pelopreenchimento de cada uma das 3 caixas dachecklist. Normalmente essa pessoa é oenfermeiro circulante.

A checklist está dividida em 3 fases,cada uma correspondendo a um período es-pecifico do procedimento: período anteriorà indução (Sign In), período depois daindução e antes da incisão (Time Out) eperíodo imediatamente anterior ou posteriorao encerramento da ferida cirúrgica (SignOut).

No Sign In o coordenador da check-list confirma verbalmente com o doente(quando possível) a sua identidade, cirurgiae local e verifica que foi obtido o consenti-mento informado. Verifica ainda a marcaçãodo local da cirurgia, confirma com o aneste-sista a probabilidade da necessidade desangue, via aérea, alergias bem como con-firma o teste dos equipamentos e a existên-cia dos fármacos apropriados. Idealmente ocirurgião deveria estar presente durante estaverificação.

Para o Time Out a equipa faz umapausa, imediatamente antes da incisão econfirma, em voz alta, a cirurgia e o local aser intervencionado. Todos os membros daequipa devem verbalizar os pontos impor-tantes da sua actuação, utilizando para oefeito a sua checklist. Confirmam tambémque 60 minutos antes foi administrado aodoente antibioterapia profiláctica.

Para o Sign Out a equipa, em conjunto, revêa cirurgia realizada, a efectivação das con-tagens de compressas, instrumentos ecorto-perfurantes e o acondicionamento dosespécimes. Revê necessidades do doentepara o recobro e cuidados pós operatórios.

Para o sucesso desta Campanha,cirurgiões, anestesistas e enfermeiros devempublicamente comprometer-se em aceitar oconceito de que a segurança é uma priori-dade e que a utilização da checklist é essen-cial para garantir cuidados seguros.

É fundamental que o cirurg i ã oresponsável pelo bloco operatório seja oprimeiro a dar o exemplo, utilizando semprea checklist nas suas cirurgias e monitorizan-do a implementação em todas as equipas.

Esta forma de trabalhar vai permitiro diálogo para a resolução de problemase permitir benchmarking intra e interorganizacional.

Esta metodologia vai permitir medira importância dos efeitos da cirurgia nasaúde pública e medir a efectividade doscuidados.

Foram identificados cinco “indi-cadores estatísticos vitais” para estimar acapacidade cirúrgica, o volume de cirurgiase os resultados, que podem ser utilizadosnos blocos operatórios para avaliar a ade-quação dos cuidados perioperatórios.

SAFE SURGERY SAVES LIVES éuma iniciativa multifacetada e tem comoobjectivo minimizar “o dano” atrvés decuidados perioperatórios seguros.

Todos os países são convidados aparticipar nesta Campanha que inclui:· 10 objectivos para procedimentos seguros· 5 indicadores vitais para medir o progresso· 1 checklist cirúrgica para cada cirurgia.

Os cinco indicadores vitais são: · Número de salas de operações em cadapaís· Número de cirurgias realizadas nas salasde operações de cada país· Número de cirurgiões, anestesista e enfer-meiros perioperatórios em cada país· Número de mortes no dia da cirurgia· Número de mortes no hospital, em conse-quência da cirurgia. · Estes dois últimos itens permitem calculara mortalidade aliada à cirurgia.

M.J. Dias PinheiroTradução livre do documento da WORLD ALIANCE

FOR PATIENT SAFETY

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PRESS RELEASE

“ D I A EUROPEU DO ENFERMEIRO PERIOPERAT Ó R I O ”

EUROPEAN PERIOPERATIVE NURSING DAY

Celebra-se em toda a Europa, no dia 15 de Fevereiro de 2009 o Dia Europeu doEnfermeiro Perioperatório.

Para este ano a European Operating Room Nurses Association (EORNA) escolheu otema “Safe Surgery Saves Lives” – “Procedimentos Seguros Salvam Vidas”, fazendo umaparceria com a Organização Mundial de Saúde para o lançamento da Campanha com este tema.

Em Portugal, a A E S O P (Associação dos Enfermeiros de Sala de OperaçõesPortugueses) celebra esta data com actividades de rua em Lisboa (Parque das Nações – Praçada Estação) e no Porto (Praça dos Leões), dia 14 de Fevereiro, entre as 10:30 e as 16.30.

Serão reproduzidas salas de operação, onde se procurará desdramatizar a ideia geral-mente concebida relativamente ao espaço cirúrgico e ambiente perioperatório e aproximar apopulação dos cuidados inerentes à prática da enfermagem perioperatória.

Os procedimentos seguros serão abordados fazendo uso de uma checklist, ferramentade trabalho que está presentemente a ser implantada em todo o mundo. Através desta represen-tação, procura-se alertar e informar a população acerca da necessidade da sua participaçãoactiva nas questões relativas à segurança nas cirurgias.

É necessário que a problemática dos “procedimentos seguros” passe a fazer parte dasnovas politicas de saúde.

Estimativas apontam para a realização anual de cerca de 234 milhões de cirurgias major,ou seja, 1 por cada 25 habitantes no planeta Terra. É esperado um aumento do número dec i r u rgias. As cirurgias, de modo geral, têm altos índices de mortalidade e morbilidade – pelomenos 7 milhões de pessoas, anualmente, ficam incapacitadas devido a complicaçõesc i r ú rgicas e mais de um milhão morrem.

A OMS (Organização Mundial de Saúde), na sua campanha para “SAFE SURGERYS AVES LIVES” estabelece 10 objectivos para os “procedimentos seguros”, que incorporanuma checklist que deve ser implementada em qualquer parte do mundo.

Esta checklist foi testada em países desenvolvidos e em vias de desenvolvimento efoi provado que houve maior adesão ao cumprimento de standards de cuidados e redução damorbilidade e mortalidade.

Estas checklist devem ser aplicadas em três momentos específicos do processoc i r ú rgico: imediatamente antes do doente ser anestesiado, antes da incisão e assim que ac i r u rgia estiver acabada.

O Enfermeiro perioperatório é um profissional de saúde, com formação superior, comconhecimentos e habilidades que lhe permitem ajudar o doente, profissionalmente, no BlocoOperatório, a manter a sua estabilidade, segurança e bem estar, antes, durante e imediatamenteapós a cirurg i a .

A Associação dos Enfermeiros de Sala de Operações Portugueses (AESOP), é umao rganização profissional, de âmbito nacional, sem fins lucrativos, fundada em Fevereiro de1986 e considerada como Entidade Colectiva de Utilidade Pública desde 28 de Setembro de2 0 0 1 .

Em Abril de 1989 iniciou o trabalho com um grupo de enfermeiros europeus para acriação de uma Associação Europeia de Enfermeiros de Sala de Operações que foi constituídaoficialmente em 1992 sendo portanto a A E S O P membro fundador da European OperatingRoom Nurses Association – EORNA ( w w w. e o r n a . e u ) .

Para mais informações: AESOP: www. a e s o p - e n f e r m e i r o s . o rgAssessoria de Imprensa: Inês Pimenta

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AA A E S O P, enquanto associaçãoexiste há cerca de 23 anos e ao longo da suaexistência tem perseguido um objectivo: ode sensibilizar os cidadãos sobre o ambienteperioperatório e sobre os cuidados de enfer-magem que se prestam aos doentes da áreado bloco operatório. Finalmente, o sonhopôde concretizar-se e no passado dia 14 deFevereiro, através da celebração do DiaEuropeu do Enfermeiro Perioperatório osonho tornou-se realidade e alguns cidadãosde Lisboa e do Porto puderam visitar umbloco operatório improvisado numa tendainsuflável. A desmistificação de algunsmedos, receios, aproximando o ambiente, àpartida, hostil, satisfazendo a curiosidadede quem nunca viveu aquela experiêncianum bloco, e se o fez, foi numa outradimensão, a de doente, a de alguém queestando vulnerável, teve que se entregar econfiar naqueles que iriam cuidar dele.

O dia 14 de Fevereiro aproximava-se, mas o tempo teimava em chover, acom-panhado de frio, o que de todo não eraagradável. Mas, a vontade e o querer eramsuperiores e desejavam vencer as condiçõesatmosféricas. E foi assim que, quandoaquele dia chegou, o sol brilhou no céu azule ajudou o dia a tornar-se mais alegre,iluminando e aquecendo a tenda que a todosa c o l h e u .

Assim, o dia 14 de Fevereirocomeçou muito cedo para algumas de nós.Já na véspera tínhamos saído tarde daAssociação para empacotar tudo, rever tudo,para que nada faltasse na altura.

Com toda a excitação, chegámos aolocal meia hora antes do que tínhamos com-binado, e depois de uma breve inspecçãolocal e conversa com os seguranças, repará-mos que a carrinha que transportava algumequipamento já lá estava estacionada ànossa espera.

Descarregámos essa carinha e deupara irmos beber um café.

Entretanto foram chegando as cole-gas e as carrinhas das outras empresas queemprestaram equipamentos. Nada de CruzVermelha. Preocupadas fizemos o telefone-ma e ficamos tranquilas quando ouvimosdizer: “estamos a chegar”. E chegaram; umacarrinha, uma ambulância e uma enormecamioneta com a tenda.

Saíram os voluntários da CVP,talvez uns sete, eles e elas muito simpáticose bem-dispostos e, de dentro do camião iamsaindo coisas. Discutiu-se a colocação datenda, onde seriam as entradas e tudo istotendo em conta a existência de “um pontode luz” que forneceria a electricidade para atenda.

O gerador começou a funcionar e empoucos minutos tínhamos a tenda montada.Pediram muita desculpa de o chão estar sujoe a Teresa conseguiu descobrir uma vas-soura, nas empregadas de limpeza da Garedo Oriente.

Limpo o chão, começou o improvi-so. A Bilbao comandava as hostes. Criou-seuma área de recepção, com espaço para ascrianças fazerem desenhos e os adultosescreverem a sua opinião e organizaram-seoutros espaços, nomeadamente para as cri-anças se vestirem (com roupa de B.O.), paraa sala de operações e ainda para arrumações.Equipou-se a sala, improvisou-se um ecrãpara se projectarem alguns vídeos, impro-visaram-se actividades e sem seremnecessárias mais explicações ou combi-nações cada uma percebeu o essencial doque era necessário ser feito, o que somos, oque fazemos, a importância que a segurançado doente tem para nós e a informação sobrea marcação do local da cirurgia. No fundo, eapesar de não haver um discurso combina-do, cada uma de nós percebeu o essencial ecom base na filosofia da nossa práticadiária, falámos daquilo que conhecemos, doque é a nossa vivência diária, de comopodemos ajudar os outros naquele momen-to, que cuidados oferecemos, como trans-mitimos a segurança que aquela pessoanecessita, etc..

Umas saíram da tenda e iam falarcom as pessoas, explicando o que se passa-va e distribuindo os “flyers”, outras acolhi-am as pessoas e faziam com elas um percur-so inventado, respondia-se a perg u n t a s ,tiravam-se dúvidas.

Crianças e adultos, portugueses eestrangeiros, escuteiros, um invisual, todosse mostravam interessados e curiosos. Asp e rguntas tanto eram relacionadas comcirurgia como com a doença actual e até, adoença no geral. Contavam histórias dedoença, contavam histórias de passagempor hospitais, questionavam sobre tudo equeriam informações sobre as áreasmais variadas.

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Dão vacinas? Fazem pensos?Mudam algálias? Fui mordido aqui por umbicho, o que devo fazer? Piquei-me numaroseira, acha que está infectado? A squestões eram imensas.

Gente com necessidade de falar,gente que só queria ouvir, gente que queriaintervir.

Para todos uma resposta, um sorriso,muita compreensão.

O que o invisual gostou quando aCristina lhe explicava as coisas e lhe colo-cava as mãos nos objectos para ele podersentir.

Convidei um casal de língua inglesapara entrar e encaminhei-o para a Bilbao.Foi ela que fez a visita guiada, que explicoutudo, com a sua enorme sabedoria, reparan-do quão atenta estava a senhora.

No final a senhora diz: “sou enfer-meira, professora na área do perioperatório,e este tema foi a aula que dei ontem, naSuécia, aos meus alunos”. Como o mundo épequeno! Como a enfermagem perioper-atória tem a mesma filosofia por toda aEuropa! Como as preocupações dos enfer-meiros perioperatórios são idênticas!

E as visitas não paravam. De vez emquando cada uma de nós ia à área da arru-mação comer uma fatia de tarte, uma fatiade bolo, uma peça de fruta que cada uma,por sua própria iniciativa tinha trazido decasa.

E apareceram a RTP1, o “Correio daManhã”, o Director da Escola de Saúde daCruz Vermelha Portuguesa, o representanteda Direcção de Enfermagem de um Hospitalde Lisboa, o representante da DirecçãoGeral de Saúde, representantes de outrasassociações de enfermeiros, elementos dasempresas que foram sponsers desta activi-dade. E quando demos por nós eram horasde acabar.

Estafadas, mas muito satisfeitas,cansadas, mas com a sensação de ter validoa pena.

E quando a praça ficou de novovazia estávamos felizes e com a sensação deque o nosso objectivo (de sensibilizar aspessoas) tinha sido totalmente alcançado.

Maria José Dias Pinheiro

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Para a edificação deste projecto anível nacional, foi necessário arranjar maiscolaboradores. Foi assim, que após convitesdirigidos a enfermeiros perioperatórios dealgumas instituições, houve quem sedisponibilizasse connosco para a concretiza-ção deste projecto. De facto, para algunsenfermeiros esta era a primeira vez queiriam colaborar em actividades com aAESOP.

Senti-os apreensivos, inquietos, masansiando que o dia chegasse. A f i n a l ,estavam envolvidos numa actividade degrande responsabilidade pessoal, profis-sional e associativa, em que lhes era pedidoque dessem a cara pela AESOP.

Também os senti motivados e confi-antes, principalmente, pelo facto de iremfalar de algo que diariamente faziam, ocuidar do doente na área perioperatória.Eles, melhor que ninguém, falam do seudia-a-dia com o fascínio, a emoção de quemgosta do que faz e como faz. Além do mais,e apesar de não “pertencerem” a esta asso-ciação, ao vestirem a camisola, identi-ficaram-se com a filosofia, objectivos evalores que caracterizam e identificam estaassociação.

Foi, também, para mim um diamuito especial, com muitas emoções eregistos positivos, acreditando desde oprimeiro momento, que seria uma mais-valia para todos os que nos visitaram econnosco puderam viver e partilhar este dia.Senti que éramos um grupo simples, único,coeso e dinâmico.

Foi assim que depois deste dia, lhesfoi pedido que cada uma falasse da suaexperiência e vivência deste dia, pelo queaqui é reportado o registo dessas experien-cias.

Carla Cambotas

P

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·Visitei a vossa exposição,gostei muito, a vossa simpa -tia foi inesgotável. Pessoal-mente achei positiva e enri-quecedora a ideia. Conti-nuem a salvar vidas. Conta-mos convosco.

· Agradeço esta iniciativapois como futuras enfer -meiras sentimo-nos muitomais elucidadas re l a t i v a -mente a todos os diferentesp rocedimentos re a l i z a d o sno bloco operatório.

· Vim ver a vossa exposiçãoe é de facto muito impor -tante, porque como eu ireiser operada brevementeassim podemos estar a par do que no fundo é uma

operação, e ver tambémtodos os aparelhos que vãoestar em contacto connosco.Continuem a fazer isto que ébom. Obrigada.

· É sempre preferível visitaruma sala de cirurgias emvez de ser utilizador, mas ébom saber que podemosestar descansados quandolá vamos e que tudo acon -tece para nos ajudar.

· Muitos parabéns pelaexcelente iniciativa que visae n t re outros aspectos odesmistificar o bloco opera-tório. Acções como esta nãosão só sempre bem-vindascomo desejáveis. Bemhajam.

· Iniciativas como esta sãode extrema import â n c i apara a sensibilização paraas questões da saúde, ealertam para a responsabil -idade da prevenção do erroperioperatório. Parabéns emantenham o espírito deiniciativa.

· Gostei imenso. Parabénspela iniciativa. Continuem aapostar no conhecimento emuito, muito na humaniza -ção dos hospitais.

· Considerei esta exposiçãode extrema import â n c i apara clarificação das popu -lações sobre as inter -venções no pré, durante eno pós-operatório.

No passado dia 14 deFevereiro, decorreu em

Lisboa e no Porto uma activi-dade de rua para celebrar odia Europeu do EnfermeiroPerioperatorio.

Oconvite foi-me estendidopela Sr.ª Enf.ª Carla

Cambotas, Presidente daAESOP, e desde logo o aceitei.

Aactividade pretendeu teruma vertente de educação

para a saúde e não tendo sido aprimeira em que participei, foisem dúvida a que mais memarcou, não só por ser aprimeira durante o meu per-curso profissional, mas tam-bém por ser a primeira vez queesta iniciativa se realizou emPortugal.

Foi do meu ponto de vista,um marco importante na

história da EnfermagemPerioperatória, pois conse-guimos através de um proces-so sistemático e planeadoexplicar às pessoas comosolicitar uma assistênciaadequada e individualizadaaquando da sua passagem porum Bloco Operatório.

Transmitimos os aspectosmais importantes do perío-

do perioperatorio explicandoque uma assistência integral eindividualizada possibilita aimplementação de inter-venções que atendem às reaisnecessidades do paciente, deforma a minimizar a suaansiedade e os riscos inerentesao procedimento cirúrg i c o .Facto que se verificou através

da distribuição de panfletosque corroboravam as nossasexplicações.

Verificou-se a presença demuitos curiosos, a maior-

ia leigos, que de uma formamuito sincera demonstraram oseu interesse e fizeram comque esta nossa acção tenhaasas para voar, ou seja, que nospróximos anos se possa vir arepetir.

Um aspecto que meagradou particularmente

foi a presença das crianças, e aforma como, com a sua simpli-cidade, tornaram ainda maisespecial esta iniciativa.

Fica este acontecimentocomo um marco na vida de

cada um que participou.

Joana Reis IPO Lisboa

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· A d o rei visitar o stand.Muitos sucessos para aA E S O P. Parabéns pelaideia de sensibilizar paraa importância que todosdevemos dar aos procedi -mentos cirúrgicos.

· Parabéns pela iniciativa.Ajuda a divulgar o que sepassa num bloco operatóri-o, o que desmistifica. É bomsaber o que se encontra.

· Iniciativa útil, com pessoalsimpático e competente. Arepetir em outras partes dopaís.

· Com a vinda à tenda dobloco operatório A E S O P,fiquei encantada porconhecer este bloco, muito

bem acompanhada pelaEnf.ª Carla, é maravilhosoconhecer onde entramospara ser operados. Muitosparabéns a todas vocêsque são os anjos dosdoentes. Muito obrigadapor tudo quanto dão. Umgrande beijo.

· Iniciativas como esta dão-nos sempre um bocadinhode reconforto. Parabéns.

· Achei uma ideia fantástica.Estão de parabéns.

· Discordo que não hajaacompanhamento psicoló-gico, a nível de informaçõesclínicas. Para esclare c e rdúvidas e interrogações emque eu neste momento me

debato. Obrigada, agrade-ço que me compreendam eque possa haver umarelação melhor de diálogoentre médico e paciente.

· Parabéns pela iniciativadesta exposição. De certaforma, o trabalho do médi -co e do enfermeiro seassemelham ao do artista.Mas a responsabilidade éoutra, bem maior!

· Parabéns pelo dia e pelainiciativa. Muitas saudades.

· São as maiores.

· Muitos parabéns! Foi semdúvida uma oport u n i d a d epara contactar com a reali -dade hospitalar.

Oenfermeiro perioperatórioé responsável pela pro-

moção da segurança do doenteno Bloco Operatório e naU C PA, devendo aplicar a(s)check-list(s) relativa(s) à con-firmação de todos os procedi-mentos seguros aplicáveis aesse doente. A comemoraçãodo dia internacional do enfer-meiro perioperatório eviden-ciou a união dos enfermeirosperioperatórios portu-gueses e,promoveu a divulgação do seutrabalho às pessoas que visi-taram a tenda com o BlocoOperatório improvisado.

Todos os visitantes da tendademonstraram interesse

em conhecer as funções doenfermeiro perioperatório, as-sim como, o equipamento/instrumentos necessários paraa realização de uma cirurgia.

Aactividade realizada pelaAESOP permitiu-me par-

tilhar os meus conhecimentoscom outros enfermeiros perio-peratórios, mas principalmentecom diversas pessoas de outrasáreas profissionais interes-sadas em ver um Bloco Ope-ratório pela primeira vez ounoutra perspectiva, sem ser a

de doente que vai ser operado.Foi importante, estar com aspessoas, ouvir os seus medosou as suas percepções erradassobre o Bloco Operatório, porforma a corrigi-las e diminuiro stress associado à realizaçãode uma cirurgia. Tive a oportu-nidade de apresentar o “nosso”Bloco Operatório a muitaspessoas, de diversas nacionali-dades e diferentes faixas etá-rias e, todas expressaram aimportância da repetição destaactividade noutras cidades dopaís, a fim de desmistificar oBloco Operatório.

Esta foi a primeira activi-dade em que participei

enquanto membro da AESOP,pelo que senti uma respons-abilidade acrescida na men-sagem transmitida à popula-ção. Procurei explicar sucinta-mente as funções do enfer-meiro perioperatório no BlocoOperatório, ao mesmo tempoque criava um espaço paraexposição de dúvidas ou dereflexão com base nas experi-ências verbalizadas por algu-mas pessoas. De todos os visi-tantes, foram as crianças quevivenciaram o momento commais curiosidade e tiveram

uma participação mais activadurante a visita à tenda.Colocaram a touca, a máscara,vestiram a bata e os menose n v e rgonhados até “simula-ram” uma cirurgia, sob o olharatento dos pais e de outrosvisitantes. No fim, foi solicita-da a cada criança a realizaçãode um desenho alusivo aoque aprenderam em relaçãoao Bloco Operatório. Comoenfermeira perioperatória,posso dizer que fiquei contentecom a realização desta activi-dade e com o seu impacto napopulação abrangida. Senti aunião e o apoio de todos osenfermeiros presentes, com osquais interagi ao longo do dia.Penso que o espírito de grupoesteve mantido desde o inícioda actividade (montagem datenda e do Bloco Operatório)até ao fim, o que me fez sentirinserida no grupo e memotivou para a realização deoutros eventos desenvolvidospela AESOP.

Sara Fonseca Hospital D Estefania

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Desde o primeiro dia queentrei na Associação que

me senti envolvida por estagrande família composta porpessoas fantásticas quer anível pessoal, como a nívelprofissional e que rapidamenteme fizeram sentir envolvidanas suas actividades. Foi commuita alegria que recebi oconvite de participar nesteevento fantástico. Sonhamos,sentimos, concretizamos, foi oque senti nesse dia. O facto deter participado pela primeiravez numa actividade comoelemento da AESOP foi paramim motivo de orgulho e dealegria.

Inicialmente confesso queandava um pouco desapon-

tada com o tempo, pois parecia

que tão cedo São Pedro nãoabrandava as águas queteimavam em cair, mas ao queparece São Valentim pediutréguas, e o dia nasceu sola-rengo, e a calma sentida peloa m a n h e c e r, contrastava coma adrenalina que sentia aaumentar a cada hora que pas-sava. Inesperadamente senti-me calma, pois as colegasforam incansáveis a envol-verem-nos neste projecto, poisnunca me senti sozinha nemdesapoiada, muito pelo con-trário, sempre senti um olharde apoio e encorajamento.Profissionalmente senti-memuito realizada, de estar ao pédas pessoas, de mostrar onosso trabalho, de fazer sentirjunto da população que todasas horas do nosso labor, é emprol da segurança das pessoas,e creio que quem esteve nessatenda, nesse dia sentiu isso,deixando por escrito, men-sagens de alento e de parabéns,o que dá mais força a este pro-jecto e vontade de continuar.

Aabordagem das pessoasfoi simplesmente fantásti-

ca. Foram raras as situaçõesem que se recusavam, a ouvir-nos. A maioria das pessoas que

contactei foram simpáticas emostravam interesse, no queestávamos a dizer. As pessoasque não iam no primeiromomento em que as abordá-vamos, regressavam poucotempo depois com as suascrianças o que foi bastantegratificante. Foi extremamentecompensador, mostrar à popu-lação que a segurança noscuidados que prestamos áspessoas é para nós determi-nante no nosso trabalho.

Pessoalmente, a atençãoprestada pelas pessoas foi

determinante para o êxito danossa iniciativa, todos osolhares atentos foram moti-vadores, e dão-nos força paraquerermos continuar e ir maisalém. Obrigado por medeixarem fazer parte dessesonho, pelo carinho, peloapoio, e de pertencer a estagrande Associação.

Beijinhos

Carla Rainha Hospital D Estefania

· Excelente iniciativa! Maisdias assim e cá estaremospara apoiar (sponcer).

· Eu gostei do que vi. Aenfermeira foi excelente.Obrigada por o que vi.

· Como profissional desaúde este projecto serviupara lançar um Alerta paraa relação técnico/doente.Saber ouvir o doente e ir aoe n c o n t ro das suas verd a -deiras necessidades. Olado humano vai serv i rpara a recuperação física,psíquica e social. Daqui aminha realização pro f i s -sional passa por uma ati -tude humanista na saúde.Deixo o meu alerta paratodos os profissionais de

saúde. Continuação de umbom trabalho.

· Gostei muito de estar nobloco operatório. A p re n d imuitas coisas giras. (cri -ança)

· Discordo que não hajaacompanhamento psicoló-gico, a nível de informaçõesclínicas. Para esclare c e rdúvidas e interrogações emque eu neste momento medebato. Obrigada, agrade-ço que me compreendam eque possa haver umarelação melhor de diálogoentre médico e paciente.

· Gostamos muito do quevimos e do que aprendemos.É muito importante este tipo

de acções, para que as pes -soas crescidas tenham omáximo de conhecimentosobre o que lhes vai aconte -cer e às crianças é impor -tante pois assim vão per -dendo o medo dos médicos e das operações. Gostámosmuito do que vimos e decomo nos foi apresentado.Parabéns e continuem.

· Gostei muito destaexposição. Aprendi muitascoisas e achei interessante(criança).

· Na minha opinião achoque deveria ser feito maisdestas iniciativas, poisassim se vê que o sensocomum nem sempre é o real.Aprende-se mais assim.

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· Acho que cada vez mais eainda bem, que as pessoassão mais elucidadas, e prin -cipalmente as crianças.Acho muito interessante, sóque deveria ser mais tempo.Parabéns. Continuem.

· Gostei da iniciativa, achoútil para que as crianças eadultos possam ter contactocom aparelhos e utensíliosh o s p i t a l a res, que tantosdramas e confusão nosfazem quando deles pre -cisamos.

· Podia dizer que adorei aideia e a iniciativa mas nomeu caso só posso dizer quepodem sempre contar comi -go. Nestas e noutras inicia -tivas pensadas no doente.

Adoro trabalhar convosco.(sponcer)

· Que continuem com amesma força para que estasiniciativas se possamalargar a muitas crianças.

· Acho muito import a n t eacções deste género princi -palmente junto dos maisjovens, para desmistificar obloco operatório, pois pos -sivelmente os nossos filhospoderão ter que vir a seroperados.

· Penso que é muito impor -tante este tipo de iniciativa,de forma a podermos todosperceber a importância detodas as pessoas no blocode cirurgia. Em relação à

explicação gostei muito efoi tudo muito bem explica -do. Obrigada.

· Parabéns pela iniciativa epelos profissionais destaca -dos para o evento, que são esforçados pela explicaçãodada. Devem apenas divul -gar melhor, na próxima vez,pois o interesse é grande emassistir a esta demons-tração. Sugiro [email protected]

· Os meus parabéns pelainiciativa.

· Parabéns pela iniciativa,ajudando a desmistificar ocenário das cirurgias.

Aparticipação no meuprimeiro evento da

AESOP, surgiu após o convitede uma colega de trabalho quealém de ser sócia, é tambémuma colaboradora activa emtodos os eventos da associ-ação.

No passado dia 14 deFevereiro, logo pela

manhã dirigi-me à tenda ondeestaria o simulacro de umasala de operações.

Em relação à minha partici-pação no evento, tinha

traçado apenas dois objectivosiniciais: participar no meuprimeiro evento da AESOP etentar dar a conhecer aosutentes um pouco do trabalhodo enfermeiro perioperatório.

Foi com grande satisfaçãoque, não só atingi os objec-

tivos traçados como tambémos ultrapassei em larga escala.

Naquelas curtas horas emque estive na tenda, tive

a oportunidade de dar aconhecer o meu trabalho avários utentes, que na suacondição de exploradores dasala de operações, me colo-

cavam as suas dúvidas,opiniões receios e medos deacordo com as suas experien-cias vividas.

Vi que todos nós temosuma forma única de nos

exprimirmos e o quanto nostornamos frágeis quando nosconfrontamos com algo queinvade a nossa integridade físi-ca e nos torna dependentes.Não importando a nossa idade,sexo, raça, condição social oueconómica.

Durante este dia, a trans-missão de conhecimentos

não foi, em nada, unila-teral.Aprendi muito…

Aprendi a importância quenós, enfermeiros periop-

eratórios, temos perante umser humano, ao qual lhe vamosinduzir um coma anestésico.

Aprendi que temos umgrande privilégio, ao

cuidarmos da pessoa, no seuestado mais vulnerávelenquanto condição humana.

Aprendi que tal como eles,nós também temos os

mesmos medos. Quando uma

criança me perguntou: “tam-bém tinhas medo se te fossemcortar a barriga?”.

Aprendi que estes medospodem ser diminuídos se

tirarmos a máscara e falarmoscom a pessoa que temos ànossa frente, de igual paraigual.

Aprendi a importância deum doente saber que, por

trás de tantos panos verdes,batas, máscaras e luvas estáalguém preocupado em dar oseu melhor.

Aprendi, aprendi, apren-di… para mim, esta foi a

melhor parte de todo o evento.Saber que não sou apenas umainstrumentista, uma circulanteou uma enfermeira de aneste-sia, mas acima de tudo, souuma pessoa que cuida de pes-soas como eu e tenho a certezaque confiam em mim, mesmoenquanto dormem.

Inês Pôla IPO Lisboa

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198 visitantes · act iv idade no Porto

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NNo Porto, a actividade realizou-se naPraça dos Leões, onde fizemos também aencenação de um Bloco Operatório monta-do numa tenda de campanha, com equipa-mentos e vários DM, desde ventiladores,monitores, marquesa, instrumentos cirúrgi-cos e obviamente com enfermeiros fardadoscomo se realmente estivessem num cenárioverdadeiro de Bloco Operatório, para divul-garmos junto dos cidadãos as actividadesdos enfermeiros perioperatórios.

Desde manhã e até ao encerramentoda tenda, por volta das 17horas, tivemosnumerosos visitantes, de todas as faixasetárias, que acorreram com a curiosidade dever como era um Bloco Operatório e o quefaziam os enfermeiros.

Apesar de ser um ambiente conheci-do, para alguns, foi com grande admiração erespeito que todos percepcionaram os recur-sos e meios necessários ao funcionamentode um BO, assim como a especificidade doscuidados que os enfermeiros desenvolvemdurante uma intervenção cirúrgica, com afinalidade de promover a sua segurança,prevenindo a ocorrência de acidentes ecomplicações.

Foi interessante verificar que noperíodo da tarde, após ter passado umareportagem desta actividade na televisão à

hora do almoço, surgiram algumas pessoasque tinham cirurgias planeadas e que mani-festaram curiosidade em conhecer um BO,saber o que iria acontecer durante a cirurgiae de que forma os enfermeiros iriam zelarpela sua segurança.

As pessoas que nos visitaram,deixaram expressos vários comentários desimpatia e apoio, que norteiam e reforçam anossa vontade de não baixar os braçosperante as adversidades e os obstáculosencontrados durante o desempenho dasnossas actividades.

Os enfermeiros perioperatóriosdevem, por isso, continuar a manifestar assuas opiniões e a demarcar as suas posições,apesar da incompreensão das organizaçõesrelativamente a determinados aspectosnomeadamente a segurança e gestão dorisco ( dotações seguras), a não utilização dotêxtil, o não reprocessamento dos DM deuso único, a ausência de processo de inte-gração dos enfermeiros recém-admitidos,entre outros.

Registámos com agrado a visita demuitos colegas, enfermeiros de BO, que sequiseram associar a Nós, dando voz e forçaa este projecto, e porque não um sonho,assim concretizado, abrindo as portas deuma Sala que permanece para muitaspessoas como um templo misterioso ondese restituí a saúde e melhora a qualidadede vida.

Queríamos ainda agradecer a todasas entidades, organismos e pessoas envolvi-

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· Gostei muito, porq u enunca tinha entrado e nãosabia que era tão interes -sante uma sala de ope-rações.

· A experiência prática detodos aqueles que exercema sua profissão num blocooperatório está aqui bemilustrada nesta tenda quenos dá a conhecer os riscose as práticas mais correctaspara uma boa cirurgia.

· Gostei muito das expli -cações. É muito intere s -sante.

· Muito boa iniciativa. Ainformação é essencialpara um bom cuidadoaos doentes.

· A partir de agora, dareisem dúvida mais importân -cia aos enfermeiros dobloco operatório.

· Fiquei informada do modocomo me explicaram oprocesso de uma operação.O doente deve estar dentrodo assunto

· Excelente iniciativa. Émuito importante dar a con -hecer o trabalho poucovisível destes técnicos.Parabéns.

· Eu gostei muito de vercomo se trabalha num blocooperatório.

· Gostei, foi uma experiên -cia muito boa.

· Adorei saber o que fazemos enfermeiros no blocooperatório.

· Gostei muito de conhecero afastador.

· Fiquei muito bem impres -sionada com as explicaçõesque me foram dadas. Muitoobrigada.

· Gostei de toda a infor -mação que me deram. Ose n f e r m e i ros no bloco têmtambém muita responsabili -dade. Parabéns pela vossatão simpática e útil divul -gação.

· Gostei de ver um blocooperatório. Foi a primeiravez e gostei.

· Acho que é muito interes -sante o esclarecimento. Jáfui operado algumas vezes enão sabia que estava tãovigiado! Bem-haja a estesprofissionais de saúde.

· Parabéns pela vossaacção. É uma excelenteforma de dar a conhecer àspessoas a área tão extensada saúde e sensibilizar asmesmas para a importânciade todos os que nela parti-cipam.

· Foi uma experiência emque fiquei esclarecida.

· Gostei desta experiênciaporque aprendi mais o quese passa nos blocos opera-tórios.

· Iniciativa simples masde grande significância.Parabéns.

· Achei esta iniciativa muitoi n t e ressante. A e x p l i c a ç ã ofornecida ajudou muito atirar dúvidas e algunsmedos que se sentem quan -do se vai ser operado.

· Gostei muito.

· Eficiência que eu gosteimuito de saber e ver paraficarmos mais elucidados.

· Gostaríamos de agradecera experiência e os conheci -mentos transmitidos. A ini -ciativa é bastante boa.Obrigado.

· Foram fornecidas váriasinformações com bastanteutilidade. Continuem.

· Tudo muito bom.

· Fiquei bem informado daforma como me explicaram.

· É uma boa forma de infor -mar as pessoas e de lhesdesfazer alguns medos.Parabéns.

· Gostei desta experiênciaporque aprendi mais o quese passa nos blocos oper -atórios.

· Achei muito giro e as ope-rações são uma experiênciagira.

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act iv idade no Porto · 198 vis itantes

das, que de alguma forma tornaram pos-sível a concretização desta campanha desen-volvida pela AESOP, que pretendeu essen-cialmente dar visibilidade ao trabalho doenfermeiro de sala de operações, dando aconhecer aos cidadãos porque e para queexistem enfermeiros num BO.

A finalizar, não podemos deixar dedizer que no já longo percurso profissionalque temos como enfermeiros de BlocoOperatório, esta foi provavelmente uma dasexperiências mais gratificantes que tivemos

oportunidade de vivenciar, esta aproxi-mação aos cidadãos, potenciais doentes,permitiu-nos dar a conhecer as váriasdimensões da intervenção do enfermeiroperioperatório – QUE CUIDAMOS PELASUA SEGURANÇA.

Filomena CorreiaH.U.C. Coimbra

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d i v u l g a ç ã o

N O T I C I A ( L U S A )Saúde: Cirurgias devem ser feitas compelo menos três enfermeiros na sala

Lisboa, 15 Fev

A Associação dos Enfermeiros deSala de Operações Portugueses classificouhoje fundamental para minimizar o riscopara os doentes a presença de três enfer-meiros especializados nas cirurgias, "práticaque está a perder-se em alguns hospitais porrazões economicistas".

O alerta da associação surge navéspera do Dia Europeu dos EnfermeirosPerioperatórios, profissionais que possuemconhecimentos e habilidades que lhes per-mitem ajudar o doente no bloco operatóriomantendo a sua estabilidade, segurança ebem-estar antes, durante e imediatamenteapós a cirurgia.

"Alguns hospitais estão a reduzir onúmero de enfermeiros perioperatórios nasurgências e esta prática aumenta o risco devirem a ocorrer incidentes", disse à Lusa aenfermeira Dias Pinheiro, fundadora daassociação.

Segundo a enfermeira, com " a spolíticas economicistas, algumas unidadesde saúde permitem que as cirurgias sejamfeitas com menos de três enfermeiros, des -viando um deles para outras áreas" .

Cada um dos três enfermeiros quedevem acompanhar uma cirurgia tem umatarefa dentro de uma sala de operações,defendeu: "Um dos enfermeiros está atento atudo o que se passa no campo estéril e dosmateriais que são necessários, outro estácom os olhos no doente atento a cada sinal,auxiliando também o anestesista, e um ter -c e i ro é o gestor da sala, fazendo o contro l o

das infecções, dando os tempos certos efazendo o contacto com o exterior".

Os três garantem a segurança dodoente enquanto está a ser operado, defend-eu.

Ao ser reduzido o número de enfer-meiros dentro da sala, "aumenta o riscopara o doente e para a equipa cirúrgica",alertou Dias Pinheiro.

Em Portugal existem cerca de cincomil enfermeiros nesta especialidade mas,segundo a responsável da associação, seri-am precisos muitos mais.

A celebração pelo 4º ano do DiaEuropeu dos Enfermeiros Perioperatórios,no domingo, chama a atenção para estarealidade e visa divulgar esta actividadejunto da população, acrescentou.

Para assinalar a data este ano, aEuropean Operating Room NursesAssociation (EORNA) escolheu o slogan"Safe Surgery Saves Lives" ("CirurgiasSeguras Salvam Vi d a s "), fazendo umaparceria com a Organização Mundial deSaúde para o lançamento de uma campanhacom este tema.

Em Portugal, a Associação dosEnfermeiros de Sala de OperaçõesPortugueses promove hoje actividades derua em Lisboa (Parque das Nações - Praçada Estação) e no Porto (Praça dos Leões),entre as 10:30 e as 16:30.

Serão reproduzidas salas de oper-ação, onde os enfermeiros procurarão des-dramatizar a ideia que geralmente se criadestes espaços, bem como aproximar a pop-ulação dos cuidados inerentes à prática daenfermagem perioperatória.

G C .L u s a

D I V U L G A Ç Ã OFoi feita a divulgação tendo os Órgãos de Comunicação Social

dado cobertura a este acontecimento através de vários programas e artigos, nomeadamente:

Programa Sociedade Civil, dia 11 de FevereiroJornal da Tarde – RTP1 – notícias sobre a actividade de rua

no Porto dia 14 de FevereiroTelejornal – RTP1 – notícias sobre a actividade de rua

em Lisboa, dia 14 de FevereiroJornal Correio da Manhã do dia 15 de Fevereiro

Jornal Diário de notícias de 15 de FevereiroJornal Destak de 17 de Fevereiro

Jornal Expresso de 14 de Fevereiro

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AESOPrevista vol.X · nº 28 · ABRIL · 2009 3 4

A G R A D E C I M E N T O

A Associação dos Enfermeiros de Sala de Operações Portugueses (AESOP) vem agradecer a vossa disponibilidade e colaboração que possibilitou

a realização de uma actividade de rua para a comemoração do Dia Europeu do Enfermeiro Perioperatório.

Esta actividade estava nos nossos projectos há já bastante tempo, e este ano,graças ao vosso empenho conseguimos que se tornasse realidade.

Teve um impacto enorme nas pessoas, em Lisboa tivemos 293 visitantes e no Porto 198, houve reportagem na RTP 1 no Jornal da tarde

e Telejornal do dia 14, com cerca de 2,5 minutos cada peça.Temos testemunhos dos visitantes muito lisonjeiros e apelando para a repetição

da actividade porque foi muito importante e esclarecedora.Porque temos consciência da importância de envolver os cidadãos nos cuidados

de saúde e da sua participação activa no processo de doença entendemos ser esta uma das formas de alerta.

Por vezes temos que ser arrojados nas chamadas de atenção que fazemos.Estamos muito gratos, por nos ter sido possível,

enquanto enfermeiros perioperatórios, chamar atenção para aquilo que fazemos,como fazemos e a importância que para nós representa o promovermos

e garantir a segurança do doente no período perioperatórios. Por tudo isto o nosso bem-haja e a certeza de podermos contar convosco.

Carla CambotasPresidente da AESOP

EMPRESAS e

ENTIDADES ENVOLVIDASAbbott

AirliquideBaxter

B. BraunCâmara Municipal do PortoCentro Hospitalar do Porto

CitelCovidean

Cruz Vermelha Portuguesa – delegação LisboaCruz Vermelha Portuguesa – delegação Porto

IberdataLineamédica

MaquetMedicinália/Cormédica

MolnlyckeGeurbanaParquexpoParamédica

Paul HartmannPMH

Porto LazerPorto Saúde

Schering – PloughUniversidade do Porto

a g r a d e c i m e n t o s

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novo anuncio

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novo anuncio?

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