retratos do alentejo - CCDR A · O índice sintético de desenvolvimento regional do Alentejo...
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retratos do alentejo
Direcção de Serviços de Desenvolvimento Regional
ficha técnicapropriedade:Comissão de Coordenação e Desenvolvi-mento Regional do AlentejoAvenida Engenheiro Arantes e Oliveira, nº1937004-514 ÉvoraTel.: 266 740 300 | Fax: 266 706 562Email: [email protected]
director:António Dieb
director executivo:Figueira Antunes
concepção gráfica e paginação:Divisão de Informação e Informática
colaboraram neste número:Amável CandeiasJoaquim ColaçoMaria João AlfaceTeresa Godinho
tiragem: ex.
edição: Setembro 2012
índice03• nota de Abertura
04• população residente• população residente nos lugares sede de concelho
05• jovens• idosos
06• pirâmide etária• nascimentos
07• óbitos• nível de ensino
08• abandono escolar precoce de educação e formação
• niveis de instrução da população activa
09• cultura - frequência de actividades culturais• despesas municipais em actividades culturais
10• população residente por sectores de acti- vidade económica• taxa de desemprego
11• produtividade• rendimento disponível bruto das famílias
12• indicador per capita do poder de compra - alentejo - portugal = 100• produto interno bruto
13• empréstimos concedidos a sociedades não financeiras• crédito vencido/concedido sociedades não financeiras
14• comércio externo• taxa de cobertura exportações / importa- ções
15• médicos e enfermeiros por 1000 habitantes• infra-estruturas de água e saneamento básico
16• resíduos sólidos urbanos• recolha selectiva de resíduos sólidos urba- nos
17• consumo de água• produção de energia eléctrica
18• ligação à internet de banda larga• investigação & desenvolvimento
19• despesas i & d no pib• índice sintético de desenvolvimento regio- nal (isdr)
20• Glossário
02
nota de aberturaA brochura ‘’Retratos do Alentejo’’ inclui uma síntese de indicadores que revelam a evo-lução do Alentejo no âmbito do seu desenvolvimento económico, social, e ambiental, o que permite conhecer o ‘’estado’’ da região de forma factual, global e sintética. É pois um documento informativo e destina-se fundamentalmente a todos os cidadãos que se interessam por conhecer melhor a região, com vista a melhorar e qualificar a participação pública na definição de estratégias futuras para este território, num contexto nacional e regional que se avizinha de preparação da aplicação dos significativos fundos comunitários provenientes da União Europeia para o desenvolvimento da região e do país. De salientar o facto de estarmos num período de crise que se acentuou a partir de 2008 e de alguma informação disponível não ultrapassar o ano 2009 o que não permite ainda, nesses casos, conhecer os seus efeitos. De forma sintética destaca-se:
A população residente revela uma tendência decrescente acentuada, com cada vez mais idosos e menos jovens e reside cada vez mais nas sedes de concelho;A qualificação dos alentejanos melhorou substancialmente na última década, quer quanto ao número de pessoas com ensino superior (praticamente duplicou) quer no que concerne à diminuição da taxa de abandono precoce (cerca de metade);Os municípios do Alentejo têm feito, proporcionalmente ao número de habitantes, um esforço superior, em actividades culturais e de desporto, à média do país, apesar de nos últimos anos esse esforço ter diminuído;Os alentejanos vão ao cinema, em média, em número substancialmente inferior à média do país, continuando a tendência decrescente nomeadamente no Alentejo Central e no Baixo Alentejo;Os alentejanos trabalham cada vez mais no sector terciário, sendo este o sector de actividade preponderante e o sector primário tem revelado uma tendência decres-cente; A taxa de desemprego tem vindo a crescer a partir de 2000, à semelhança do que se passa no país e na Europa; O ano de 2008 revelou-se um marco na alteração da tendência de alguns indicado-res, nomeadamente no incumprimento de compromissos assumidos com a banca que tem vindo a crescer a partir desta data ou os empréstimos concedidos a socie-dades não financeiras que apesar de um decréscimo de 2008 para 2009, têm tido uma tendência crescente;A produtividade revelou uma tendência crescente até 2008;Apesar do rendimento disponível bruto das famílias revelar uma tendência decres-cente face ao seu posicionamento a nível nacional, a tendência deste rendimento no Alentejo tem-se mantido crescente e o indicador per capita do poder de compra, apesar de não atingir os valores médios do país, tem registado um aumento contí-nuo face à média nacional;O PIB também revelou uma tendência crescente até 2008, com inflexão a partir des-te ano;As exportações e o saldo da balança comercial têm-se revelado positivos;Os recursos humanos em saúde ou a cobertura de infra-estruturas de água e sanea-mento básico têm melhorado de forma sustentada;A recolha selectiva de resíduos sólidos urbanos revela uma tendência continuamen-te crescente, predominando a recolha de papel, cartão e vidro;O índice sintético de desenvolvimento regional do Alentejo quando comparado com o do país, evidencia uma posição divergente negativamente, principalmente devido à componente competitividade que apresenta valores muito baixos. No entanto, as componentes Coesão e Qualidade Ambiental apresentam valores que chegam a su-perar os valores nacionais.
03
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população residente
a população residente no Alentejo regista decréscimos continuados que se iniciaram nos anos cinquenta. A redução mais significativa ocorreu na década de sessenta du-
rante a qual sofreu um decréscimo superior a 22%. Nas últimas décadas a intensidade do declínio reduziu-se, em particular nos anos noventa, durante os quais se registaram sal-dos migratórios positivos. Segundo os resultados do último censo a população acentuou o seu declínio numa proporção próxima do dobro da década anterior.
população residente nos lugares sede de concelho
m ais de metade da população do Alentejo reside nos lugares sede de concelho. A con-centração populacional nos lugares de maior dimensão tem sido um processo que
se vem acentuando ao longo do tempo, em paralelo com a desertificação das zonas do interior e de menor dimensão. Em 1960 a população a residir nas sedes de concelho não chegava aos 30%.
500
550
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650
700
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1950 1960 1970 1981 1991 2001 2011
anos
População residente
mil.
Fonte: INE – Censos de 1950 a 2001, 2011 (Resultados provisórios)
1960 1970 1981 1991 2001 2011
29,133,1
39,343,2
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0
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%
anos
População residente nas sedes de concelho
Fonte: INE – Censos de 1950 a 2001, 2011 (Resultados provisórios)
04
05jovens
a população jovem, com menos de 14 anos, é hoje, em termos absolutos, 3 vezes e meia inferior àquela que existia em 1950, e atinge um efectivo que pouco ultrapassa
os 13% da população residente.
20
70
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1950 1960 1970 1981 1991 2001 2011anos
Jovens (0 - 14 anos)
mil.
Fonte: INE – Censos de 1950 a 2001, 2011 (Resultados provisórios)
idosos
r esidem no Alentejo, 129 mil pessoas com mais de 64 anos, um valor superior ao dobro dos jovens e que representa mais de ¼ da população residente. O crescimento deste
extracto populacional tem sido continuado nas últimas décadas, acompanhando a desci-da dos níveis da mortalidade e o aumento da esperança de vida.
20
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1950 1960 1970 1981 1991 2001 2011anos
Idosos (+ 64 anos)
mil.
Fonte: INE – Censos de 1950 a 2001, 2011 (Resultados provisórios)
pirâmide etária
a conjugação de um efectivo elevado de idosos com um número cada vez mais reduzido de jovens dá origem a um significativo envelhecimento da população alentejana. A
estrutura etária do Alentejo, que em meados do século passado de afigurava bastante jovem, encontra-se actualmente duplamente muito envelhecida, tanto no topo como na base da estrutura.
nascimentoso número de nascimentos tem vindo a reduzir-se e nos últimos anos sofre uma dimi-
nuição próxima dos 20%. No presente, o número de filhos por mulher fica-se pelos 1,3, o que irá reflectir-se numa redução do número de jovens e, no futuro, de população em idade activa.
05
10152025303540455055606570758085
6 4 2 0 2 4 6%
idad
es
H M
1950
2010
Fonte: INE – Censos de 1950, Anuário Estatístico 2010
4000
4200
4400
4600
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5200
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1991 2001 2010anos
Nascimentos
Fonte: INE – Censos de 1950 a 2001, 2011 (Resultados provisórios)
06
07óbitos
a ocorrência de um número elevado de óbitos, 80% superior ao número de nascimen-tos, contribui para a existência de um saldo natural negativo e para a diminuição do
efectivo populacional.
70007100720073007400750076007700780079008000
1991 2001 2010anos
Óbitos
Fonte: INE – Censos de 1950 a 2001, 2011 (Resultados provisórios)
nível de ensino
n a última década a população com formação superior quase duplicou, cifrando-se ac-tualmente em cerca de 10% da população residente. O número de analfabetos tem
vindo a diminuir mas ainda representa perto de ¼ da população residente.
0
5
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15
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25
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35
2001 2011anos
Analfabetos
Ensino Superior
%
Fonte: INE – Censos de 2001, 2011 (Resultados provisórios)
abandono escolar precoce de educação e formação
o abandono escolar precoce, no contexto da educação e formação, no Alentejo sofreu, na última década, uma redução para cerca de metade, apesar de, em 2011, um em
cada cinco alunos não completar o respectivo nivel de ensino. Mesmo assim, a taxa de abandono escolar precoce na região é das melhores do país, situando-se abaixo da mé-dia nacional, e só a região Centro regista um valor ligeiramente melhor.
niveis de instrução da população activaa qualificação dos recursos humanos é um dos requisitos mais importantes no contexto
de desenvolvimento regional. No Alentejo, este indicador tem vindo a melhorar signi-ficativamente, registando-se um aumento continuado de população activa detentora dos níveis de instrução mais elevados, ao mesmo tempo que se verifica uma redução muito considerável dos activos analfabetos ou com níveis escolares muito baixos.
0
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2000 2005 2008 2011anos
%
Abandono escolar precoce
Fonte: INE – Infoline
0%
10%
20%
30%
40%
50%
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70%
80%
90%
100%
2011200820052000 anos
Superior 2000=8,5% 2011=15,4%
Secundário 2000=10,4% 2011=20,9%
Básico 3ºciclo 2000=13,8% 2011=24,2%
Básico 1º e 2º ciclo 2000=59,3% 2011=35,8%
Nenhum 2000=8,0% 2011=3,7%
Fonte: INE – Infoline
08
09cultura – frequência de actividades culturais
o número de espectadores de cinema, por habitante, no Alentejo apresenta caracte-rísticas particulares que diferem das que se verificam de uma forma geral no país.
Enquanto no país se verifica uma tendência de retoma no último ano, no Alentejo, no período em análise, mantem-se uma tendência decrescente, nomeadamente no Alente-jo Central e no Baixo Alentejo.
Cinema - nº de espectadores por habitante
0
0,2
0,4
0,6
0,8
1
1,2
1,4
1,6
1,8
Portugal Alentejo AlentejoLitoral
AltoAlentejo
AlentejoCentral
BaixoAlentejo
Lezíria doTejo
2006200720092010
Fonte: INE – Anuários Estatísticos do Alentejo de 2006 a 2010
despesas municipais em actividades culturais
a despesa regional em actividades culturais, em particular no âmbito municipal, con-figura um esforço significativamente superior àquele que é despendido no âmbito
nacional, patente quer na despesa com a cultura que é efectuada por habitante, quer no peso que esta despesa representa no total das despesas municipais. Contudo, nos últimos anos o montante das despesas das câmaras municipais em actividades culturais e de desporto por habitante tem vindo a diminuir.
20102009
2008
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Euro
s
anos
Alentejo
Portugal
Despesas das câmaras municipais em actividades culturais e de desporto por habitante
Fonte: INE – Censos de 2001, 2011 (Resultados provisórios)
população residente por sectores de actividade económica
o sector de actividade económica preponderante no Alentejo é o Sector Terciário que ocupa mais de 60% da população activa e tem registado um crescimento contínuo
ao longo do tempo, acompanhando o decréscimo da população que se ocupa no Sector Primário que não representa mais de 12% dos activos. As actividades industriais têm tido uma evolução constante, com ligeira tendência crescente, mas não atingem ¼ da população activa.
taxa de desempregoa taxa de desemprego atinge um valor de 15% da população activa, com uma tendência
crescente que tem acompanhado a evolução da crise económica em que a Europa e o país se encontram. Ao decréscimo verificado na última década do século passado, estabeleceu-se uma tendência crescente que se iniciou a partir do ano 2000.
0
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1991 2011anos
Sector Terceário
Sector Primário
Sector Secundário
%
Fonte: INE – Censos de 1991, 2011 (Resultados provisórios)
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2ºT_20122011201020052001200019981981
anos
%
Obs: 2012 resultados do 2º trimestre para Alentejo com Lezíria do Tejo
Fonte: INE – infoline
10
11produtividade
a produtividade do Alentejo teve um crescimento continuado até 2007 com ligeira di-minição a partir de 2008.
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1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009anos
Milh
ares
€
Obs: Dados referentes ao Alentejo incluindo a Lezíria do Tejo
Fonte: INE – Infoline
rendimento disponível bruto das famílias
o rendimento Disponível Bruto das Famílias (RDBF) mostra uma tendência crescente, que não acompanha a evolução nacional, como o revela a proporção do seu con-
tributo para o total nacional, de aproximadamente 6,8% em 2009 uma das mais baixas registadas.
0
1.000
2.000
3.000
4.000
5.000
6.000
7.000
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9.000
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
anos
Milh
ões
€
6,2
6,4
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7,0
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% d
o na
cion
al
Alentejo % do Nacional
Obs: Dados referentes ao Alentejo incluindo a Lezíria do Tejo
Fonte: INE – Infoline
€€
indicador per capita do poder de compra - alentejo - portugal = 100
o indicador per capita do Poder de Compra tem registado um aumento continuo face à média nacional, que no entanto não atinge os valores médios do país.
produto interno brutoo PIB do Alentejo tem vindo a apresentar tendência crescente, com inflexão a partir de
2008.
70
77
8687
88
2000 2002 2005 2007 2009anos
Obs: Dados referentes ao Alentejo incluindo a Lezíria do Tejo
Fonte: INE – Infoline
0
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1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
anos
Milh
ões
de €
Obs: Dados referentes ao Alentejo incluindo a Lezíria do Tejo
Fonte: Contas Regionais – (2009 Preliminares)
12
€ €
€€
€€
13empréstimos concedidos a sociedades não financeiras (saldo no final do trimestre)
o saldo do montante financeiro do crédito concedido no Alentejo registou um valor máximo no 4º trimestre de 2008, após o que sofreu um decréscimo considerável. No
entanto, a partir de 2009 os valores do saldo têm vindo a revelar um acréscimo contínuo, apesar de ligeiro.
4800
5000
5200
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4º T 2007 4º T 2008 4º T 2009 4º T 2010 4º T 2011 1º T 2012
Milh
ões
€
Fonte: Banco de Portugal – Boletim Estatístico - Maio 2012
crédito vencido/concedido sociedades não financeiras
o incumprimento dos compromissos assumidos com a banca, no Alentejo, apresenta uma tendência crescente a partir de 2010.
0
1
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4º T 2007 4º T 2008 4º T 2009 4º T 2010 4º T 2011 1º T 2012Trimestres/anos
%
Fonte: Banco de Portugal – Boletim Estatístico - Maio 2012
€€
€€
2876 5849 0656 9808
€
comércio externo
o saldo da balança comercial do Alentejo apresenta-se positivo. Apesar do valor do sal-do ser inferior em 2009, a partir desta data apresentou sempre uma posição ascen-
dente.
taxa de cobertura exportações / importaçõesa taxa de cobertura das importações pelas exportações revelou-se continuadamente
favorável ao Alentejo. Apesar de nos últimos anos se verificarem algumas oscilações com ligeira tendência decrescente, a situação da região encontra-se confortável.
500000
700000
900000
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20112010200920082007
anos
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500000
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Sald
o - M
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Saldo Saídas Entradas
Fonte: INE - Infoline
100
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2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011anos
%
Fonte: INE - Infoline
14
15médicos e enfermeiros por 1000 habitantes
o s recursos humanos de saúde têm evoluído no sentido positivo evidenciando um li-geiro crescimento. De salientar que o número de enfermeiros por mil habitantes pra-
ticamente duplica relativamente ao número de médicos.
1,5
2
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3
3,5
4
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5
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2010200920082007 anos
%
Médicos
Emfermeiros
Fonte: INE – Anuários Estatísticos 2007 a 2010
infra-estruturas de água e saneamento básico
a Região do Alentejo apresenta boa cobertura de infra-estruturas de saneamento bási-co. Mais de 90% da população usufrui de sistemas de abastecimento de água, mais de
85% beneficia de sistemas de drenagem de águas residuais e mais de 75% da população é servida por Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETARs).
70,0
75,0
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2007 2008 2009 anos
%
Abastecimento de água Sistemas de drenagemde águas residuais
ETARs
Fonte: INE – Anuários Estatísticos 2008 a 2010
resíduos sólidos urbanos
o peso da recolha selectiva de resíduos sólidos urbanos tem vindo a verificar um cresci-mento contínuo e significativo na Região do Alentejo.
recolha selectiva de resíduos sólidos urbanosn os tipos de materiais recolhidos, dominam o papel, o cartão e o vidro, embora sem
alterações dignas de menção nas proporções apresentadas.
1
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201020092008200720062005200420032002anos
%
Fonte: INE – Infoline
0%
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2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
anos Papel/Cartão Plástico/Metal Vidro
Fonte: INE – Infoline
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17consumo de água
o s consumos de água da população alentejana têm vindo a crescer de forma continua-da acompanhando as melhorias que se têm vindo a verificar no contexto sanitário da
região. O Alentejo Litoral tem um consumo significativamente superior à média regional por influência do consumo que se verifica no sector industrial e turístico.
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105
2006 2007 2008 2009Anos
m³ /
hab
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e e
ano
Alentejo Alentejo Litoral Alto Alentejo AlentejoCentral Baixo Alentejo
Fonte: INE – Anuários Estatísticos
produção de energia eléctrica
a produção de energia no Alentejo tem tido uma evolução assimétrica nos últimos anos, com tendência crescente. A principal fonte de produção de energia eléctrica continua
a ser hídrica, embora nos últimos anos se tenha verificado um aumento considerável da produção de energia derivada das fontes alternativas, em particular da solar e da eólica.
0
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kWh
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0000
EOLICAHIDRICASOLAR
Fonte: INE – Anuários Estatísticos
ligação à internet de banda larga
n o Alentejo as ligações à internet de banda larga têm vindo a crescer, embora se situem em valores consideravelmente inferiores aos verificados no país. No último ano, a
proporção de agregados domésticos com pelo menos um indivíduo residente, com idade entre os 16 e os 74 anos, com ligação à internet de banda larga, ultrapassou os 50%.
investigação & desenvolvimento
a s despesas em I&D na região têm vindo a crescer significativamente até 2008, não apenas em volume, mas em proporção do total registado no país. A partir desta data
verificou-se uma queda acentuada do peso da despesa regional no total nacional.
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2007 2008 2009 2010 2011anos
% d
e ag
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dos
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os PortugalAlentejo
Fonte: INE – Infoline
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Milh
ões
€
2,0
2,2
2,4
2,6
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%
Despesa I&D no Alentejo% Despesa I&D no Nacional
Fonte: INE – Infoline
18
19despesas i & d no pib
a proporção de Despesas I&D no PIB regista no Alentejo uma tendência crescente, ex-ceptuando-se o ano de 2009, com uma tendência regressiva.
0,0
0,1
0,2
0,3
0,4
0,5
0,6
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2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 anos
%
Obs: Dados referentes ao Alentejo incluindo a Lezíria do Tejo
Fonte: INE – Infoline
índice sintético de desenvolvimento regional (isdr)
a análise global do ISDR mostra que o Alentejo tem revelado uma tendência ligeiramen-te decrescente, não chegando a atingir os valores verificados para o país. No entanto,
são de realçar os valores das componentes Coesão e Qualidade Ambiental, onde a Re-gião chega aos valores nacionais ou os supera, nalguns anos. A componente competiti-vidade é a responsável pelos valores globais menos favoráveis do ISDR, revelando uma tendência decrescente.
98 98 97 9897
99 100 100101
102
91 91 91 90
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104 104102
103102
2005 2006 2007 2008 2009anos
ISDR Componente CoesãoComponente Competitividade Componente Qualidade Ambiental
Portugal=100
Fonte: INE – Infoline
GLOSSÁRIOAcesso a computador: É a proporção de pessoas que possuem computador pessoal em relação ao total de residentesCrédito vencido/concedido sociedades não financeiras: Propor-ção da divida à banca por não pagamento dos compromissos as-sumidos no total dos empréstimos.Despesas em I&D: Valor dispendido em investigação e desenvolvi-mentoDespesas I&D no PIB: Proporção do valor dispendido em investi-gação e desenvolvimento no total da riqueza geradaEmpréstimos concedidos a sociedades não financeiras: Abonos concedidos pelos bancos a a sociedades que não desenvolvam ac-tividades na área financeiraEnergia eólica: Energia gerada pelo ventoEnergia hidrica: Energia gerada pelo movimento da águaEnergia renovavel: : Energia explorada a partir de forças naturais (vento, água, sol, ...) que provem de fontes inesgotáveis podendo renovar-seEnergia solar: Energia gerada pelo calor solarIdosos: População com mais de 64 anos de idadeIndicador per capita do Poder de Compra: Permite conhecer o poder de aquisição de bens, por cada indivíduoÍndice Sintético de Desenvolvimento Regional: Indicador formado por várias componentes que, por sua vez são também resultado da conjugação de vários indicadores parcelares que permitem es-tabelecer comparações entre países e regiões, em áreas como a qualidade do ambiente e qualidade de vida e capacidade de criar riqueza.Jovens: População com idades compreendidas entre os 0 e os 14 anosLigação à internet de banda larga: É a proporção agregados do-mésticos que possuem computador com uma ligação mais rápida à internetLugares sede de concelho: Localidades onde se situa a Câmara MunicipalNível de ensino: Grau escolar completoPirâmide etária: Gráfico que representa a estrutura de idades da população residentePopulação servida por água e saneamento básico: Proporção de população com água e esgotos em casa e servida por estação de tratamento de águasProdutividade: Riqueza gerada por cada empregadoProduto Interno Bruto (PIB): É um dos principais indicadores do potencial da economia de um país. Revela o valor (soma) de toda a riqueza (bens, produtos e serviços) produzida por um país num determinado período, geralmente um ano.Recolha selectiva de resíduos sólidos urbanos: Proporção lixo separado no total do lixo recolhido.Recolha selectiva de resíduos sólidos urbanos: Proporção da recolha separada, por tipo de lixo, em condições de ser reciclado.Rendimento disponível bruto das famílias: Rendimento result-ante para as famílias do trabalho e da redistribuição das Adminis-trações; permite comparar o nível de vida das Regiões.Saldo da balança comercial do Alentejo: Diferença entre o total de vendas de bens e serviços e das compras de bens e serviços ao estrangeiroSaldo natural: Diferença entre o número de nascimentos e o número de óbitos.Sector primário: Compreende as actividades agrícolas e extracti-vasSector secundário: Engloba as actividades industriaisSector terciário: Corresponde aos serviços prestados às pessoas e às empresasSectores de actividade económica: agrupamentos de tipologias de actividades económicas Taxa de Cobertura Importações/Exportações: Proporção do valor total das vendas de bens e serviços ao estrangeiro no valor total das compras de bens e serviços ao estrangeiro.Taxa de desemprego: É a proporção de pessoas desempregadas no conjunto da população em condições de desempenhar uma actividade económica (activa)