Resumo Texto 2 Praticas Extensionistas

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UNIVERSIDADE TIRADENTES ENGENHARIA PETRÓLEO E PRODUÇÃO BRENA CAMILA OLIVEIRA BRIAN BARRETO DANTAS CLARICE NABUCO DO NASCIMENTO GUSTAVO MARQUES ENEDINO ITALO CLAUDIO SANTOS DE ARAUJO JARBAS GOMES DELMAS JOSÉ JEFFERSON DOS SANTOS MYLLENA LIMA DOS SANTOS WESLEY ALVES DOS REIS RESUMO EDUCAÇÃO SUPERIOR – CONSTRUINDO A EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA NAS IES PARTICULARES

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UNIVERSIDADE TIRADENTES ENGENHARIA PETRÓLEO E PRODUÇÃO

BRENA CAMILA OLIVEIRABRIAN BARRETO DANTAS

CLARICE NABUCO DO NASCIMENTOGUSTAVO MARQUES ENEDINO

ITALO CLAUDIO SANTOS DE ARAUJOJARBAS GOMES DELMAS

JOSÉ JEFFERSON DOS SANTOS MYLLENA LIMA DOS SANTOS

WESLEY ALVES DOS REIS

RESUMOEDUCAÇÃO SUPERIOR – CONSTRUINDO A EXTENSÃO

UNIVERSITÁRIA NAS IES PARTICULARES

Aracaju Março, 2013

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BRENA CAMILA OLIVEIRABRIAN BARRETO DANTAS

CLARICE NABUCO DO NASCIMENTOGUSTAVO MARQUES ENEDINO

ITALO CLAUDIO SANTOS DE ARAUJOJARBAS GOMES DELMAS

JOSÉ JEFFERSONMYLLENA LIMA DOS SANTOS

WESLEY ALVES DOS REIS

RESUMOEDUCAÇÃO SUPERIOR – CONSTRUINDO A EXTENSÃO

UNIVERSITÁRIA NAS IES PARTICULARES

Resumo apresentado como requisito parcial de avaliação da disciplina de Práticas Extensionista I, ministrada pelo Prof. Arionaldo Rodrigues, no primeiro semestre de 2013.

Aracaju Março, 2013

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As IES particulares atendem uma fatia da sociedade que não foi atendida pelo poder público, e elas cumprem um papel social importante, já que a educação que deveria ser ofertada pelo governo não atende toda a demanda.

De acordo com o instituto Nacional de estudos e pesquisas educacionais Anisio Teixeira (Inep) e com o MEC, 90% das IES do Brasil são instituições particulares (cerca de 2,7 milhões de estudantes), e que empregam diretamente 500 mil funcionários de forma direta. A partir destes dados, podemos observar a importancia das práticas extensionistas nestas instituições, já que se trata de um universo bastante representativo.

As Universidades partículares se uniram em 2003 e criaram com o apoio da Fundação nacional de desenvolvimento do ensino superior particular (Funadesp), o Fórum de Extensão das IES brasileiras, porém em 2006 houve uma mudança de estatuto e a organização passou a denominar-se Fórum de extensão das IES particulares. As práticas extensionistas, independentemente de sua natureza jurídica, servem para fortalecer a dimensão social e a ética do ensino e da pesquisa. O principal motivo para isso foi que os fóruns que antecederam, eram focados no universo das IES públicas.

No começo da década de 90 começaram a desenvolver politicas normativas de ensino e pesquisa, e em 1995 começou a implantação de programas que articulam o estado, o mercado e a população civil para o desenvolvimento das práticas extensionistas, tais quais: Alfabetização solidária; Universidade Solidária, Capacitação solidária, etc.

A constituição federal estabelece a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, porém há criticas em que se duvida que um professor universitário seja obrigatoriamente um pesquisador, e em um extensionista, já que a afirmação é que isso não passa de uma ideologia que mascara a realidade, e que este papel deve ser da instituição, já que é muita coisa para uma pessoa só fazer. Afirmar que um pesquisador precise ser um professor, pelo fato do conhecimento adquirido, torna-se leviano, pois o ato do magistério passa pelo dom de saber transmitir com clareza tal conhecimento. O papel do professor tem que ser o de dar totais condições para que um estudante possa tornar-se um pesquisador.

A extensão universitária pode ser compreendida sob três aspectos: a articulação entre ensino e pesquisa; a via de mão dupla entre prática do conhecimento acadêmico em camadas da sociedade e a posterior comparação entre o saber dos livros e a realidade da comunidade; trocas do saber academico e popular, que favorece a democratização do conhecimento academico e o direcionamento da atuação das universidades, ou seja, estabelece uma ponte entre universidade e sociedade, viabilizando uma relação transformadora. Tudo isso gera uma retroalimentação, já que possibilita a construção e aprimoramento do conhecimento acadêmico, e o desenvolvimento do país.

As práticas extensionistas servem para questionar e direcionar a atuação das IES, numa dimensão ética; Na dimensão formadora, elas servem para formar cidadãos e para transformar a sociedade em algo mais justo; Na dimensão acadêmica serve para romper as barreiras físicas das salas de aula e laboratórios; Na dimensão didático-pedagógica gera recursos que agregam aspectos participativos, criticos e reflexivos. Numa dimensão estratégica, serve para melhorar o marketing da instituição.

Em 2004 foi instituída a norma de responsabilidade social das IES, que diz respeito sobre o papel das IES na sociedade brasileira, porém não há uma certeza no que quer dizer responsabilidade social. O sistema nacional de avaliação do ensino superior (Sinaes) indica que ela refere-se à formação acadêmico-científica e o avanço da ciência e da cultura, porém o que entende-se por responsabilidade social seria algo remetido à

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inclusão social, o que indiretamente repassa às IES o papel de salvar o país de suas mazelas sociais.

A educação superior é a chave para uma sociedade do futuro, e para isso, deve-se criar cidadãos capazes de serem críticos, criativos e autônomos, e cabe às IES criar tais cidadãos, para culminar numa sociedade não-violenta e sem exploração.

O modelo operacional mais comum das atividades extensionistas se dá através das pró-reitorias em universidades. Já nas faculdades se dá através de coordenações, decanos ou diretores.

Um fato que chama bastante atenção é no desenvolvimento das práticas, que em algumas instituições, são realizadas somente por obrigação, já que elas prezam pela minimização dos gastos nesta área, porém há várias IES que transformaram as práticas em algo viável. O caminho para isso foi unificar todas as áreas, já que diminui-se a quantidade de profissionais, de espaço físico e de custos operacionais, o que tornam estas pró-reitorias auto suficientes financeiramente.

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REFERÊNCIAS

CALDERÓN, Adolfo. Educação Superior: Construindo a Extensão Universitária

nas IES particulares. 1. ed. Editora Xamã. São Paulo, 2006.