Resenha do livro Aplicando Maquiavel no Dia a DiaAutor: Fernando Csar Gregrio

Baseado no livro O Prncipe de Nicolau Maquiavel

ndice1 Introduo........................................................................................................................................... 32 - Como acontece o planejamento e o gerenciamento de um projeto? ..................................................... 33 Elaborao de um projeto....................................................................................................................63.1 - Estudo e pesquisa preliminar.................................................................................................63.2 - Anteprojeto............................................................................................................................63.2.1 Guia de Projeto Definitivo (Project Charter) ........................................................73.3 Projeto...................................................................................................................................84 Gerenciamento de Projetos...................................................................................................................94.1 - Execuo ...............................................................................................................................94.2 - Monitoramento e Avaliao...................................................................................................94.2.1 - Monitoramento .....................................................................................................104.2.2 - Avaliao ..............................................................................................................104.3 - Encerramento .......................................................................................................................104.3.1 - Encerramento junto equipe do projeto ...............................................................114.3.2 - Lies Aprendidas ................................................................................................115 Concluso............................................................................................................................................116 - Bibliografia...........................................................................................................................................12

1 - IntroduoNeste livro o autor aborda os temas do livro original, escrito por Nicolau Maquiavel no sculo XVI, de uma forma dinmica e atualizada, chamado O Prncipe, contextualizando a linguagem e as dicas de Maquiavel para os dias de hoje.Maquiavel foi um grande pensador, que exerceu na poca inmeros cargos pblicos, e era admirado por sua habilidade de observao e entendimento dos pensamentos ocultos dos homens.O nome de Maquiavel foi sinnimo de crueldade, por ser incompreendido, pois, em seu livro O prncipe ele tentou criar um mtodo de conquista e manuteno do poder poltico, que foi dedicado a Loureno de Mdici, em que descreve os meios nus e crus pelos quais alguns tentaram conquistar o poder e mant-lo fornecendo instrumentos para agir em tempos de permanente mudana e crise. A norma fundamental de Maquiavel agir com prudncia ou rudeza, conforme a necessidade, afim de atingir nossos objetivos. Diz tambm, que uma das mais importantes virtudes que temos a prudncia, prevendo as dificuldades e as solues no futuro.

2 - Como atingir o poderQuais so as formas possveis de se alcanar o poder? Segundo Maquiavel, s existem trs maneiras: devido pura sorte, por intermdio de mrito prprio ou por herana.Quando o poder atingido por herana, ele mais fcil de ser mantido, pois, geralmente s manter os procedimentos adotados anteriores, e ter cautela para agir nas situaes novas.

3 - O novo chefeDepois de atingir o poder, resta mant-lo, e quando se atinge esse poder por mrito pessoal, voc desperta todo tipo de inveja. Nas mudanas sempre h uma expectativa de melhora, porm, pode gerar conflitos, por aqueles que faziam parte da estrutura antiga.O novo chefe tambm tem uma necessidade natural, de fazer as mudanas conforme sua viso, trocando pessoas de lugar, o que deve se feito com muita cautela, pois, seus inimigos so todos os que se acham prejudicados com a nova situao, e devemos conhecer perfeitamente os inimigos, embora em muitas situaes devemos temer mais nossos erros que os nossos inimigos.No incio no aconselhvel tomar atitudes enrgicas ou precipitadas contra nossos subalternos. Quando eles eram submetidos a uma autoridade forte e presente, mister aniquilar a linhagem do antigo antecessor, buscando manter as demais coisas na antiga situao, no promovendo grandes diferenas de costumes, para as pessoas no se sentirem muito atingidas.O grande papel do lder fazer com que um grande grupo de pessoas persiga o mesmo sonho, e uma das maneiras mais eficazes a presena constante, de forma fsica ou por meio de reunies constantes, se mantendo ciente dos problemas que possam surgir, e remediando no tempo certo. Com essa presena os subalternos se sentiro mais satisfeitos e motivados para am-lo ou para tem-lo.4 - Da colonizaoInstalar agentes de sua confiana nos vrios lugares de seu domnio uma boa estratgia, ou seja, deve-se ocupar os espaos, tendo gente nossa em todas as partes . Seja o defensor dos mais fracos e com sutileza, procure debilitar os mais poderosos. uma boa poltica, estabelecer projees nos espaos conquistados, promovendo o desenvolvimento dos menos poderosos. Deve-se tambm espalhar e enfraquecer os que foram prejudicar, que geralmente so minorias.

5 - Da ofensaFaa aos outros o que eles fariam a voc Mas faa primeiro e seja definitivo.Sempre procuramos seguir o bom caminho, mas o destino pode mudar tudo e nos obrigar a enfrentar o mau cara a cara.No acredite na neutralidade dos seus inimigos, s h duas formas de relacionamento com eles: a colaborao ou a concorrncia. Inimigo batido no inimigo vencido. Ou eles devem ser bem tratados ou devem ser exterminados, pois, se causamos danos superficiais, damos a chance da vingana, mas quando os danos forem devastadores eles no conseguiro reagir. Na vida poucas vezes vale a pena ser rude, mas se ofender, no ofenda pela metade.Evite embates demasiadamente longos, pois, desgastam foras e posies, e sempre h um terceiro se alegra.

6 - Seja previdenteSegundo um ditado campesino: O olho do dono que engorda os porcos. Devemos ficar atentos e prever os possveis problemas que possam surgir, de forma a poderem ser facilmente corrigidos, no permitindo que os fatos nos surpreendam. Ns somos a revoluo do nosso futuro e o melhor meio de prev-lo inventando-o. Diante dos problemas os fracos ficam indecisos e se pem a lamentar, enquanto os fortes optam por buscar a soluo.O vcio - nosso grande inimigo interno, e quando descoberto, deve ser radicalmente extirpado.O gestor precavido no confia no tempo para resolver os problemas, somente conta com a prpria fora e prudncia.

7 - Preservando o domnioS h trs maneiras de se preservar o domnio, evitando que caia sobre influncia dos outros:1 Extinguir aquilo que no se submete a sua autoridade. Pode ser feita de muitas e sutis maneiras, uma opo extinguir a unidade, ou torna-la to esvaziada de importncia que no possa mais incomodar.2 Manter forte presena junto ao posto sobre o qual se quer conservar o comando, devendo ser uma presena macia, constante e forte.3 Confiar a rea pessoas amigas e de confiana, de tal forma que seus interesses sejam mantidos, contando com o apoio das prprias pessoas que esto ali presentes. preciso analisar com percia caso a caso, pois, se um espao mais comportado e menos sujeito a revoltas, podemos nomear uma pessoa de nossa confiana, porm, se aquela posio mais propensa a se rebelar, devemos cuidar dela pessoalmente ou extermin-la conforme j foi dito anteriormente.

8 - A sabedoria em seguir bons exemplosOs homens trilham com frequncia estradas j trilhadas pelos antigos, e uma pessoa comedida deve conhecer a histria e os caminhos trilhados por aqueles que tiveram sucesso, buscando conhecer e reproduzir suas faanhas. Tambm interessante conhecer a biografia de homens de sucesso e daqueles que j ocuparam a posio que ocupamos atualmente para aprender com os erros e acertos.Alm de tomar como modelo o que deu certo importante que tenhamos a coragem de sair da mediocridade, de ousar, sonhar e ter projetos grandes.Tambm importante investir em ns, buscando a sabedoria e o aperfeioamento pessoal. imprescindvel ser capaz de fazer as coisas acontecerem. A sorte o encontro da oportunidade com a capacidade. Sabe-se tambm que o sucesso no a ausncia de problemas, mas a capacidade de lidar com eles, de encontrar as solues adequadas.

9 - Dos efeitos colaterais que as mudanas podem criar para a manuteno da posio adequadaAps conquistada uma posio passa-se a enfrentar os problemas para mant-la. Toda troca de comando est associada a inovaes e mudanas, que algo sempre difcil e arriscado, pois, os que se beneficiavam anteriormente se sentiro prejudicados, enquanto os novos beneficiados ainda estaro tmidos para defender a nova situao. sempre importante analisar as circunstncias antes de propor mudanas, pois, fcil convencer as pessoas de algo, mas difcil mant-las nessa convico, por isso sempre bom estar preparado a fazer pela imposio. Lembre-se: sempre prefervel convencer do que impor.

10 - Quando se conquista o poder pelo apadrinhamentoQuando se despende poucos esforos para atingir a posio desejada, torna-se ainda mais difcil a manuteno dele. razovel pensar que sejam pessoas despreparadas que no saibam nada de administrao e liderana, e tambm geralmente no possuem foras pessoais e amigas que lhe garantam a manuteno do poder.Aqueles que no prepararam os alicerces somente sero capazes de executar o trabalho se possurem excepcional capacidade.Geralmente aqueles que transferem sua herana a algum, deve faz-lo de forma adequada, prevendo a sua secesso.

11 - Quando se conquista o poder pelo crimeAo obter o poder pelo crime, pela perversidade, utilizando mtodos ilegais e imorais, no fcil mant-lo. Para esse ato ser bem praticado, deve ser executado de uma s vez, no satisfazendo s os seus interesses, mas tambm o interesse dos subalternos. Aquele que age de forma diferente ter a necessidade continua de manter a faca na mo e jamais poder confiar nos seus comandados.

12 - Quando se conquista o poder pela simpatia uma situao muito mais confortvel que precisa de um pouco de finura, astcia, malcia e sagacidade. Voc pode atingir o poder pela simpatia dos poderosos, ou dos subordinados.Essa situao de comandantes e comandados geram diversas situaes interessantes. Quando o comandante percebe que no poder resistir s presses, comea a fabricar a fama de algum e trabalha para torna-lo lder. Os comandados tambm podem criar a reputao de uma pessoa de sua influncia para elev-la ao poder e manter mais seguro sobre sua autoridade. Manter o poder quando apadrinhado pelos liderados mais fcil, pois, seus interesses e objetivos so mais honestos, que quando se deve satisfazer os ideais dos comandantes. Em ambas as situaes o grande segredo conquistar a simpatia e a amizade dos subalternos. mais fcil satisfazer os grandes porque so poucos, porm, no se pode os satisfazer sem prejudicar os demais. A sua administrao deve parecer imprescindvel, e convena que os interesses dos demais dependem do sucesso de sua administrao.

13 - A verdadeira arte do comandoUm lder deve estar constantemente pensando e se preparando para o enfrentamento das adversidades, seguindo planos definidos, mantendo sua prpria disciplina e a de seus subordinados, estando sempre preocupado com o futuro. sempre necessria a atitude de cautela e de preveno, e se descuidar da arte guerreira pode ser a primeira causa a levar algum a perder o que conquistou. A sorte s ajuda quem a procura. Um lder que no tenha angariado conhecimento necessrio para exercer sua funo, no contar com a estima de seu subordinados, e mesmo nos tempos de prosperidade e paz, deve manter-se preparando para os desafios do futuro.Um lder deve ser bem formado fsica e intelectualmente, investindo constantemente no seu conhecimento, lendo biografias de grandes homens, e aprendendo com os erros, e jamais se acomodar, jamais permanecer ocioso.

14 - Da reputaoComo deveramos nos comportar com os outros? Aquele que confia unicamente na bondade estar fatalmente condenado runa, pois, quando necessrio devemos saber usar uma certa dose de crueldade no agir. Para defender e conservar aquilo que temos preciso usar um pouco de severidade, rusticidade e frieza.Quando nos encontramos em posio de destaque, as pessoas esto sempre nos julgando, e nossa reputao de extrema importncia. Mas como seres humanos falveis, devemos evitar defeitos que possam prejudicar nossa posio e praticar nossas qualidades, indicado investir apenas em uma delas, por exemplo: honestidade. A reputao seu carto de visitas, porm, no devemos nos importar se temos alguma fama de defeitos, pois, um administrador muitas vezes deve ser enrgico e avarento para que os negcios no entrem em crise, neste caso pouco importa o que falem de voc, o importante que os negcios continuem bem.Um lder que no saiba usar um pouco de crueldade para disciplinar seus subordinados estar fadado ao insucesso.

15 - Generoso ou avarento preciso saber dirigir o dinheiro para que o dinheiro no nos dirija.Temos duas situaes possveis: - Aquele que pretende desfrutar da fama de generoso e gastador no deve deixar de lado a exibio. O problema que gastos os recursos alm dos limites de sua capacidade, e no conseguindo manter o ritmo anterior de dispndios, ainda ser tachado de miservel.- Outro caso o lder comedido ao gastar recursos, pois, com o decorrer do tempo poder se mostrar mais generoso, pois, trar segurana aos seus subordinados, pois, age com parcimnia e no traz prejuzos aos seus comandados. Fica claro que um lder deve ser exemplo de poucas despesas, no devendo nos importar com a fama de econmicos.

16 - melhor ser amado ou ser temido?Qualquer um que esteja no comando tem a pretenso de ser querido por todos, mas e se para manter sua posio for necessrio ser temido em vez de amado? Um bom administrador deve ser eficiente e no necessariamente bonzinho. O excesso de compaixo poder prejudicar toda uma comunidade, enquanto poucas e exemplares penalizaes prejudicaro pouqussimos.O bom lder deve agir com humanidade, moderao e prudncia, tratando os subordinados como gostariam de ser tratados, mas se for preciso devero ser duros. Na realidade nas horas mais crticas os homens se mostram ingratos, fugindo do perigo e nessas horas eles respeitaro mais o governante temido que o amado. Neste caso para gir contra um subordinado deve haver uma causa clara e justa, evitando ao mximo causar qualquer prejuzo material ou financeiro.Em resumo: Os homens amam quando conveniente para eles e temem quando conveniente para o lder, assim sempre mais seguro ser temido que amado.

17 - Como devemos cumprir nossas promessas? muito louvvel que um lder seja um cumpridor da palavra dada, pois, a fidelidade um princpio tico, e essa reputao poder lhe abrir portas. Porm, em situaes de guerra, as coisas no so como gostaramos que fossem, portanto h duas formas de combater: dentro das regras, ou usar a fora no se importando com as regras.Quando necessrio alcanar um objetivo, e a primeira forma se mostra insuficiente, preciso lanar mo da segunda forma. Podemos pensar na figura do leo que evoca a figura do poder, porm, esse excesso de poder pode lhe tornar um tirano, e a figura de uma raposa, que maliciosa, audaciosa e esperta. Esses dois conceitos devem ser sabiamente aplicados, pois, indispensvel ser uma raposa para reconhecer as armadilhas e ser um leo para espantar os lobos. Por essa razo, uma pessoa prudente no deve manter a palavra quando o seu cumprimento se volta contra ela mesma, ou quando os motivos da promessa j desapareceram.Mesmo no direito h a previso do no cumprimento de uma promessa, quando um motivo de fora maior impossibilite o seu cumprimento, porm, caso no cumpra a promessa, preciso saber disfarar bem essa natureza, que inerente ao ser humano, sabendo simular e dissimular, pois, a autoimagem deve ser uma preocupao incessante. Sabemos que muito difcil que uma pessoa se declare dissimulada, fingido ou ganancioso, e essa caracterstica de se achar perfeito indica debilidade de carter, devemos entender que nem ns nem o mundo somos certinhos, e precisamos estar dispostos a mudar de opinio e a no cultivar preconceitos.H lapsos de excees mesmo para os valores mais altos e, algumas vezes precisamos fazer o que preciso para a defesa dos nossos interesses e os dos nossos dependentes. E quando tivermos xito nessas misses os meios sero louvados por todos, pois, as pessoas normalmente se deixam seduzir pelas aparncias e pelo resultado final das coisas.Conclumos que, devemos sempre ser cautelosos ao confiar nas promessas de algum, e agir com o devido cuidado ao efetuarmos uma promessa.

18 - A importncia fundamental da reputao para o sucesso um tesouro que deve ser cuidadosamente aumentado e protegido, pois, pode criar uma aura de respeito ou at mesmo de medo. aquilo que os outros pensam de ns, e pode ser bem diferente do que realmente somos.Devemos evitar tudo aquilo que nos torne odiosos nos olhos dos outros, como vulgaridade, covardia e indeciso e nossas aes devem demonstrar grandeza de esprito, valor, seriedade e a crena que a felicidade feita de coragem e trabalho. No se iluda, mas as aparncias so o ponto de partida do julgamento da sociedade.Quando tivermos nossa reputao atacada pelos inimigos, no podemos demonstrar insegurana, e devemos nos defender com unhas e dentes, sem demonstrar desespero. A stira e a ridicularizao dos rivais difamadores uma boa tcnica de defesa.

19 - Das conspiraesA preocupao com nossa reputao deve estar voltada para os que so por ns influenciados e para os estranhos. Somos trados apenas pelos que confiamos, pois, do inimigo sempre se espera a traio, contudo o conceito de inimigo nem sempre claro. Devemos nos preocupar com os opositores externos sem tirar os olhos dos possveis opositores internos. Evitamos que tramem contra ns evitando sermos odiados ou desprezados, e mantendo as pessoas mais prximas satisfeitas com nossas aes. Se a maioria das pessoas estiver descontente com voc, a possibilidade de sucesso de um conspirador muito maior. Quando mantemos a boa reputao o conspirador se acovarda e recua.As pessoas inteligentes se esforam o tempo todo para no contrariar nem os que esto acima dele nem os que esto abaixo. Uma observao importante que uma boa prtica delegar atos impopulares a outros e praticar pessoalmente atos que agradem a todos.

20 - A ingenuidade uma das fraquezas que mais pode nos trazer prejuzos. O ingnuo um inocente que manifesta abertamente seus sentimentos e suas ideias sem antes ter submetido os fatos a uma necessria reflexo. Geralmente esse deixa se levar pela emoo, o que deve ser evitado, utilizando sistematicamente da desconfiana, da cautela e da dvida, refletindo sobre as coisas e ampliando nossa conscincia sobre a realidade. Mas tome cuidado para no passar uma imagem ruim de pessoa desconfiada e que suspeita de tudo. As escolas filosficas antigas defendem o uso da razo para os relacionamentos humanos, e que este devem estar sempre frente da emoo, sentimentos e impulsos.

21 - Dividir para dominarAinda no inventaram uma receita nica para se manter a posio alcanada, mas aconselhvel que saibamos delegar poder s pessoas, dando autonomia para que elas mesmas diagnostiquem problemas e proponham solues, se sentindo dessa forma recompensados, dessa forma quem j era fiel a ti, continuar a ser e os demais, agora motivados passaro a jogar do seu lado, se sentindo em dvida com voc. Se voc uma pessoa muito centralizadora, pode estar ofendendo algumas pessoas que sentiro que voc no confia nelas.No caso de entrar na esfera de influncia de uma nova rea, no seguro confiar nos que estavam l antes de voc at que voc os conhea bem. Segundo Maquiavel voc deve pressupor que todas as pessoas so ms e que sempre agiro segundo a fraqueza de seus espritos quando tiverem chance.Uma outra tcnica muito utilizada na histria consiste em disseminar discrdia entre os subordinados, pois, enquanto esses estiverem distrados com sua diferena, no tero tempo de se unir contra voc.Devemos encarar as adversidades como uma possibilidade de adquiri o ouro da reputao, pois, ela nos permitem galgar posies mais elevadas, desta forma, em constante movimento evita-se a inrcia, pois, ela estreita nossos horizontes e nossas foras se enfraquecem.

22 - Construindo fortalezas em torno de siMaquiavel diz que essas barreiras nos traro, ao final, mais prejuzos que benefcios, pois, elas nos isolam do mundo l fora. O isolamento somente se justifica quando precisamos de silncio para refletir sobre as coisas ou para um merecido descanso.Devemos estar abertos e integrados ao mundo, mantendo contatos, circulando e ouvindo opinies, pois, somente desta forma podemos tomar decises mais acertadas. Lao Ts dizia que o medo constri barreiras e a verdade constri portas. Quando nos depararmos com as barreiras de algum, devemos agir sabiamente para enfraquec-las ao invs de usarmos foras para ultrapass-la. No confie em fortalezas e d importncia a sua reputao, o verdadeiro escudo contra os ataques inevitveis.

23 - Como devemos agir para sermos estimadosSe quisermos ter sucesso fundamental desfrutarmos da estima das pessoas, e nada atrai tanto a estima das pessoas como suas grandes realizaes na vida e seu exemplo como pessoa. Uma pessoa que alcanou o sucesso uma pessoa estimada, e esse o critrio para estimarmos o carter: as realizaes. Uma pessoa pode ser estimada por sua sinceridade, pois, sendo amigo ou inimigo se declara sem nenhum receio a favor ou contra algo. J a pessoa dissimulada, fingida e sem coragem, no desfruta de nossa admirao.Tomar uma posio sincera mais til que permanecer neutro, embora hajam ocasies em que a neutralidade importante. til tomarmos partido e procurar intervir abertamente no conflito, pois, nos mantendo neutros seremos considerados um traidor para o vencido, e no teremos a estima do vencedor que no tem interesse em amizades suspeitas.Ao nos declararmos corajosamente a favor de uma das partes e essa parte vencer, ele contrair uma dvida e um vnculo de amizade conosco, como diziam os franceses: a gratido a memria do corao. O sucesso nunca definitivo e o fracasso nunca fatal, o que conta a coragem demonstrada. Apenas devemos utilizar a boa e velha prudncia, e tomar aquela deciso que se estiver errada nos trar menos prejuzo no futuro.

24 - Das qualidades dos colaboradoresTanto a escolha dos amigos quanto a escolha das pessoas com que se convive, ser boa ou no de acordo com o carter e a prudncia de quem escolher. A primeira ideia que fazemos de uma pessoa se baseia nos homes que a rodeiam. Quando algum convive com pessoas reconhecidamente de bem, nosso conceito sobre esse algum ser tambm de uma pessoa de bem.Se uma pessoa escolhe como colaboradores indivduos competentes e leais, podemos considera-lo competente e capaz, devemos atentar que no o status ou a riqueza a verdadeira grandeza de um homem, mas sim o que realmente so como seres humanos. Por outro lado, fazemos um mau julgamento daquele que escolheu para suas relaes pessoas falsas, desleais, imorais ou incompetentes. fcil concluir que a escolha das pessoas que nos cercam pode significar o nosso sucesso ou o nosso fracasso na vida. As melhores companhias so aquelas que nos fazem melhores do que somos. Para que se possa conhecer realmente uma pessoa, h uma frmula que nunca falha: se a pessoa pensa mais em si mesma do que em ti, e busca preferencialmente as coisas que sevem para seu prprio proveito, em detrimento do seu, certamente no ser umna boa companhia e jamais poder confiar nela.No se iluda, ningum alcana o sucesso sozinho. O lder que quer alcanar o sucesso deve fazer com que todos que esto a sua volta cresam e desfrutem igualmente do sucesso.

25 - Evitando a m influnciaSe pretendemos ser um bom lder, no podemos nos comportar como aquelas pessoas vulnerveis e altamente influenciveis pela opinio alheia. No goza de confiana nem de boa reputao aquele que toma uma deciso hoje, outra amanh. Os que so hesitantes e instveis e esto constantemente mudando de lado e de objetivos , nada de sucesso alcanam, assim como aquele que d ouvidos a muitas pessoas.Devemos aprender a distinguir os conselhos sbios e judiciosos dos comentrios rotineiramente jogados pelas pessoas para no termos prejuzos, para tanto temos que cultivar uma certa crtica das opinies alheias, pois, duvidando, chegamos verdade. Devemos manter uma atitude de verdadeira franqueza, de modo que as pessoas compreendam que estamos abertos a ouvir a verdade sem nos sentirmos ofendidos , pois, a verdade sempre a melhor poltica.Nunca devemos acreditar em tudo que chega a nossos ouvidos, devemos pesquisar muito, escutar com a mente aberta s para depois tomar uma deliberao., portanto, salutar pedir conselhos, mas quando for de nossa vontade, e no quando os outros quiserem.

26 - Da indolnciaA sabedoria consiste em observar constantemente as lies e aprender com as experincias que a vida nos proporciona, no apenas ouvindo, mas assimilando e colocando em prtica, dessa forma, reformulamos nosso ponto de vista constantemente, resultando em aes mais justas e virtuosas. O mais importante para o sucesso a nossa postura correta no presente e o nosso entusiasmo em acertar, no importando se cometemos algum erro no caminho. Para atingir tima reputao, devemos praticar atitudes corretas e justas, dando exemplo de capacidade e trabalho.Devemos aprender pelo erro alheio, pois, se avaliarmos aqueles que perderam tudo, existe um erro em comum: no souberam evitar a averso das pessoas e nem se precaver dos ataques dos adversrios.Devemos ter determinao de fazer tudo o que tiver de ser feito, independente das circunstncias, jamais retrocedendo sequer um passo nesse intento. A nica coisa a temer o prprio medo. bom lembrar que a defesa contra as adversidades, somente so boas, seguras e duradouras quando dependem de ti e da tua virtude. Coragem, pois, no h melhor oportunidade para crescer do que nos tempos difceis.Sucesso!