Responsabilidad Social Corporativa con la Primera Infancia ... Proyectos Actividad... · empresas...
-
Upload
hoangxuyen -
Category
Documents
-
view
218 -
download
2
Transcript of Responsabilidad Social Corporativa con la Primera Infancia ... Proyectos Actividad... · empresas...
1
ENCUENTRO: RESPONSABILIDAD SOCIAL EMPRESARIA
Y PRIMERA INFANCIA
1 al 3 de Septiembre de 2010
Buenos Aires, Argentina
Responsabilidad Social Corporativa con
la Primera Infancia en Brasil
Marcos Kisil
RESPONSABILIDADE SOCIAL: DE QUEM?
• Governo – deveres constitucionais
• Individual (Cidadania)
• Sociedade Civil
• Empresas - ???
FATORES
• CRISE DO SETOR PÚBLICO
Cultura de Dependencia del Estado para todo
Dever Constitucional
Incapacidade de atender demanda
• SURGIMENTO DO TERCEIRO SETOR
(ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL)
Expressão da Cidadania, sem recursos
• PREVALÊNCIA DO MERCADO
LIVRE INICIATIVA
EMPREENDORISMO ECONOMICO/ SOCIAL
RESPONSABILIDADE SOCIAL
EMPRESA E O SOCIALContexto
• ESTADOS UNIDOS:
Premia Indivíduo
Responsabilidade Individual
• EUROPA
Paga-se Imposto
Responsabilidade do Estado
• BRASIL
Pune-se o indivíduo: pobreza
Governo: não arrecada/gasta mal
Baixa Responsabilidade Individual (“levar vantagem”)
Responsabilidade Estado Parcial (e política)
Responsabilidade Empresarial
Walmart é a 6a entidade
geradora de renda (revenue-
producing) no mundo.
Somente os governos dos
EEUU, Alemanha, UK, Italia e
Japão produzem mais.
A riqueza de Bill Gates é
maior que o PIB de
muitos países, incluindo
Marrocos, Vietnam e
Kuwait.
Poder e recursos do setor privado
Fluxo de Capital para os países em desenvolvimento
Setor Governamental: 70%
Setor Privado: 30%
Setor Governamental : 20%
Setor Privado: 80%2003
1970
Poder e recursos do setor privado
SITUAÇÃO DO INVESTIMENTO SOCIAL NO BRASIL
PESQUISA IPEA
(junho de 2008)
• 59% das 782 mil empresas pesquisadas (462.000) realizam algum tipo de investimento social;
• 39% das 462.000 empresas têm intenção de ampliar.
SITUAÇÃO DO INVESTIMENTO SOCIAL NO BRASIL IDIS – Vários Estudos
O Brasil desconhece quanto é o investimento social privado (não existe agencia de governo que contabilizaeste valor)
comunidades não tem informações sobre filantropia e investimento social que recebem;
empresas não têm informações sobre o produto e impacto do investimento social que realizam;
esforços são isolados;
distribuição é casuística;
atitude paternalístia dos doadores;
relação com receptor termina na doação;
falta prioridade;
falta controle e avaliação;
falta profissionais;
falta eficiência e eficácia.
DO ASSISTENCIALISMO AO INVESTIMENTO SOCIAL
ASSISTENCIALISMO
• Paternalista
• Reagir ao presente
• Centrado no interess só da empresa
• Preocupado com problema visível
• Boas intenções, mas...
• NÃO MUDA STATUS QUO
INVESTIMENTO
SOCIAL
•Desenvolvimento
•Projetar o
futuro
•Centrar no receptorfinal da ação
•Foco em resultados
•Alinhamento estratégico
Requerimentos
para a mudança
Passar de uma
posiçáo reativa
para pró-ativa
Planejar
•Capacitar-se
Investir além do
cumprimento legal
ATUAR DE MANEIRAPRÓ-ATIVA
• TER FOCO
• IDENTIFICAR IDÉIAS
• DESENVOLVER PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
• TER PROGRAMAS
• IDENTIFICAR EMPREENDEDORES SOCIAIS (Indivíduos)
• IDENTIFICAR ORGANIZAÇÕES PARCEIRAS
• IDENTIFICAR OPORTUNIDADES
UM BOM INVESTIMENTO SOCIAL
• CATALISADOR: abrevia resultados
• ALAVANCADOR: atrai novos parceiros
• INOVADOR: ocupa novo “nicho”
• PROVOCADOR DE MUDANÇAS: sustentabilidade e
institucionalização
13
DIFICULDADES PARA OS EMPRESÁRIOS
• Busca valor agregado para sua empresa (marketing/branding)
• Consegue entender efeitos/problemas sociais resultantes, tem dificuldade
de investir em causas
•Dificuldade em entender necessidades de infra-estrutura de organizações
da sociedade civil
• Dificuldade de estabelecer parcerias duradouras com causas sociais
• Dificuldade de estabelecer parcerias com empresas fora de sua cadeia de
valor (competidores).
Fundação Maria Cecília Souto
Vidigal – FMCSV
Sobre a FMCSV• Instituidor: banqueiro Gastão Vidigal
• Fundação familiar, criada em 1965, com sede em São Paulo, SP
• Mudança estratégica em 2006. Atualmente dirigida pela 2ª. e 3ª.
Gerações.
• Fundo Patrimonial, independente de empresa
• Caracteriza-se como uma Organização de Inteligência
Conhecimento
Informação
Dados
Inteligência
Hierarquia do
Conhecimento
Disponibilidade
Organizada
Foco de Atuação
Inteligência
Conhecimento que pode ser aplicado para
a solução de problemas atuais ou futuros
da sociedade
Objetivos da GC na Fundação
1. Ser uma organização que coleta, gera, interpreta, sistematiza e dissemina conhecimentos
2. Ser uma organização que usa conhecimento para sua ação através do uso de “comitês de inteligência” que orientam suas decisões programáticas
3. Ser um pólo agregador de conhecimento, tornando-se referência nas causas e enquanto organização que contribui para o desenvolvimento social.
Elementos Críticos da FMCSV
Gestão do
Conhecimento
Tecnologia da
Informação Comunicação
Em resumo: Papel da FMCSV
Coletar, interpretar, gerar, sistematizar e disseminar inteligência sobre
temas específicos, promovendo mudanças culturais em prol da
transformação social.
LITERATURA
Programas FMCSV
IDENTIFICAÇÃO DE CONHECIMENTO
GERAÇÃO DE CONHECIMENTO
Sistematização de
Conhecimento
GERAÇÃO DE INTELIGÊNCIA
CASOS
PROJETOS
BENEFÍCIO
SOCIAL
Objetivo Estratégico
Missão
Desenvolver a criança para desenvolver a
sociedade.
Gerar e disseminar conhecimento
para o desenvolvimento integral da criança.
Visão
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO INFANTIL
Concepção aos 3 ANOS
Foco: critérios
• Foco em problema real para a sociedade
• Área ainda negligenciada
• Existência de conhecimento técnico-científico para ser aplicado
• Espaço para a participação de uma organização de caráter
fundacional
• Necessidade de inversão de recursos em modelo de atuação com
potencial multiplicador
• Interesse de potenciais parceiros interessados no foco21
• Os primeiros anos de vida de uma pessoa são críticos para o desenvolvimento
cerebral que estabelece os caminhos para seu desenvolvimento integral
A importância do Desenvolvimento Infantil (DI)
• A experiência influencia no desenvolvimento das bases para os comportamentos
cognitivo, emocional e social do indivíduo
• O desenvolvimento do cérebro não acontece somente a partir das características
genéticas de uma pessoa, mas também das experiências vividas especialmente em
seus primeiros anos de vida
O desenvolvimento do cérebro nos primeiros anos de vida
tem impacto na saúde, aprendizado e comportamento social
do indivíduo por toda sua vida
Experiência: todo tipo de estímulo ou vivência ao qual a pessoa é exposta antes e depois de seu
nascimento e durante a vida adulta (sons, toques, cheiros, alimentos, pensamentos, drogas, doenças...)
Descobertas da neurociência
Crianças necessitam de cuidados especiais e investimento
A formação na 1ª
infância tem impacto
por toda a vida.
Até 2 anos
de idade
Estabilidade
emocional fortemente
afetada
Até 3 anos
de idade
Potencial do
vocabulário é
determinado
Até 4 anos
de idade
Bases neurológicas para
a matemática e lógica
definidas
Importância da Primeira Infância
FISICO
MENTAL
EMOCIONAL
SOCIAL
Importância da Primeira Infância
100
0
50
Até os 6 anos, 90% das sinapses
cerebrais são formadas*90%
100 %
Até os 4 anos, a criança já alcançou MAIS DA
METADE do potencial mental que terá quando
adulto**
*Relatório SIB, UNICEF, 2006
** Boosting Poor Childre’s Chances: Early Development services for poor children. Banco Mundial, 1999
*** Craig Ramey, Universidade do Alabama
Desenvolvimento
Cerebral de 0 a 3
anos
Importância do DI para a sociedade
Investimentos em políticas públicas de DI possuem alto custo benefício:
• Baixo investimento e alto retorno social*
*Redução de gastos com segurança pública, saúde, assistência social,
educação, entre outros
Comportamentos:
Cognitivo
Emocional
Social
Pré-requisito para uma
população saudável,
competente e tolerante
produtividade
econômica
O mercado de trabalho favorece pessoas com flexibilidade intelectual,
habilidades para solução de problemas, resiliência emocional e capacidade
de trabalhar bem com outras pessoas, em um ambiente econômico de alta
competitividade
Nesse contexto, o prejuízo pessoal e social de uma população com
capacidade reduzida é tremendo e portanto a necessidade de maximizar o
potencial humano será cada vez maior.
Estudo americano: Perry Preschool (1993)
ESTUDO*:
Visitas semanais à
família e pré-escola
de alta qualidade
por dois anos (3 e
4 anos de idade)
Aos 14 anos, 60% a
mais na escola
Grau de
aprendizagem 3 vezes
maior
Salário 36% maior
aos 40 anos de idade
Alta rentabilidade : Cada
dolar retornou $4.17 para
os participantes e $12.90
para a sociedade = $17.07
- Maiores salários- Impostos- Menos criminalidade- Educação eficiente
Principais achados do Perry Preschool Study
55%
40%
60%
15%
38%
28%
36%
60%
77%
49%
61%
67%
0% 20% 40% 60% 80% 100%
Preso 5x até os 40 a.
Renda anual US$20K+ aos 40 a.
Ensino médio
Ensino fundam/ aos 14 a.
Continuidade escolar aos 14 a.
Prontidão p/ escolaridade aos 5 a.
Grupo do Programa Grupo Controle
Fonte: Early Child Development. From Measurement to Action. Banco Mundial. Mary
E. Young. Pág. 89
Perry Preschool Study: Grande retorno sobre investimento(Por participante em 2000)
$ 1
5.1
66
$0 $50.000 $100.000 $150.000 $200.000 $250.000 $300.000
Custos
Benefícios
Retorno sobre investimento = US$ 258,888; US$17,07 por dolar investido: US$12,90 economia p/ governo; $4,17 para participantes
Bem-estar social Educação Rendimentos
Pagto. Impostos Criminalidade
Fonte: Early Child Development. From Measurement to Action. Banco Mundial. Mary
E. Young. Pág. 92
Situação da Primeira Infância no Brasil
Freqüência à creche– Brasil 2006*
Dos 13 milhões de
criaças de 0 a 3 anos, 11
milhões não têm acesso
à creche
* Fonte: IBGE 2006
Maioria das crianças de 0 a 3
anos está em casa ou em outros
espaços da comunidade
Maioria das crianças de
4 a 6 anos é atendida na
pré-escola
Temas que requerem maior atenção quando se busca focar as necessidades
do desenvolvimento da Infância no Brasil 0-3 ANOS
1) DI (Desenvolvimento Infantil) no grupo etário de 0-3 anos é uma área
negligenciada no Brasil e de baixa prioridade no estabelecimento de politicas
públicas
2) Necessidade de serviços e atenção se manifesta de maneira diferente entre
classes sociais, vitimizando pobres tanto urbanos quanto rurais.
3) Fragmentação das políticas, programas, e serviços oferecidos entre o setor
saúde, educação e bem estar social. Criança não é tomada de maneira integral
e integrada
4) Constitucionalmente responsabilidade por implantar políticas se encontra no
nivel dos municípios, que não apresentam condições de fazê-lo (questões
orçamentárias, inexistência de infra-estrutura, falta de recursos humanos em
número e qualidade adequada)
5) DI sofre o forte impacto da violência (ambiental, emocional e física, incluindo
abuso sexual)
6) DI sofre o impacto de crianças serem concebidas, nascerem e se
desenvolverem no interior de um número crescente de famílias desestruturadas
7) Falta preparação dos profissionais para DI
8) Falta de entendimento da importancia do DI entre os administradores públicos.
Uma boa estratégia para DI:
Atua desde o início da gestação (pré-natal): Envolvimento dos pais
Profissionais qualificados em programas de treinamento relevantes
Sistemas comunitários de atendimento de qualidade: saúde, educação,
assistência social.
Alocação suficiente de recursos
Mobilização social para o DI
Politicas públicas efetivas
Monitoramento e avaliação de processos, produtos e impactos
Estratégia para promoção do DI
O que podemos fazer como Fundação privada?
• Promover a criação e/ou fortalecimento de Planos Municipais
para o desenvolvimento da Primeira Infância
• Fortalecer as competências municipais na atenção às crianças
de 0 a 3 anos, aumentando a qualidade e oferta dos serviços
• Qualificar líderes comunitários e formadores de opinião para a
importância da primeira infância (juízes, promotores, prefeitos,
vereadores, radialistas, jornalistas, empresários, membros da sociedade civil
organizada, técnicos de saúde e educação e membros dos Conselhos
Municipais)
Ações desenvolvidas pelos projetos comunitários
• Conscientização das famílias e comunidade sobre os conceitos de DI
desde a concepção até os primeiros anos de vida do bebê
• Capacitação de famílias para cuidado adequado ao bebê: estímulos,
amamentação, afeto qualidade do vínculo desenvolvimento do
bebê
• Promoção e ampliação do acesso das famílias a serviços de qualidade
para atenção aos bebês
• Capacitação dos serviços comunitários (equipe de saúde da família,
postos de saúde, hospitais, maternidades, profissionais, creches,
serviços sociais e comunitários – ligados a igreja, centros
comunitários,clubes de serviços, etc) para melhoria do atendimento das
crianças e suas famílias
Ações desenvolvidas pelos projetos comunitários
• Adequação da formação de profissionais (inicial e continuada):
Assistente Social, Pedagogo, Educador, Psicólogo, Médicos,
Enfermeiras, etc
• Apoio à criação de redes sociais de pessoas, profissionais e entidades
locais para o desenvolvimento sustentável dos projetos de DI
• Capacitação de lideranças locais para promoção e manutenção de
programas de DI
• Fortalecimento da legislação vigente e das competências municipais
• Sensibilização e Integração dos meios de comunicação existentes
(rádio, jornal e TV) para a divulgação do tema
Os Projetos Comunitários
35
• Parceria com 6 municípios do Estado de São Paulo
• FMCSV: disponibilização de recursos para capacitação de profissionais/serviços
nos municípios; apoio técnico para elaboração e implantação dos projetos e
realização de avaliação (marco-zero, processo, resultados e impactos)
• Prefeitura: disponibilização de recursos (financeiros, humanos e infra-estrutura) e
facilitação do processo de elaboração e implantação dos projetos
• Organização Social: gestão dos recursos financeiros disponibilizados pela
FMCSV e acompanhamento da implantação dos projetos.
• Apoio técnico da FMCSV aos municípios
• Sistematização e Disponibilização de conhecimento sobre DI
• Base conceitual sobre DI
• Intervenções-chave para qualificação dos serviços locais
• Metodologias de capacitação de profissionais/serviços
• Capacitação de gestores dos projetos sobre conceitos como:
• Diagnóstico Situacional;
• Elaboração de Projetos;
• Elaboração de Plano de Ação;
• Gestão e Monitoramento de Projetos;
• Comunicação;
• Avaliação de Projetos.
AgendaProjetos Comunitários
PAIS/FAMÍLIAS
PROFISSIO-NAIS
SERVIÇOSCOMUNI-
DADECRIANÇA
Públicos-alvo
AgendaProjetos Comunitários
PROFISSIONAIS
SERVIÇOS
COLEÇÃOTEMÁTICA
GESTÃO PÚBLICA E LIDERANÇA
CAPACITAÇÕES
AgendaProjetos Comunitários
PAIS/FAMÍLIAS
PROFISSIONAIS
SERVIÇOSCOMUNI
DADE
FOLHETOSCOLEÇÃOTEMÁTICA
GESTÃO PÚBLICA E
LIDERANÇA
MOBILIZAÇÃOMIDIA LOCALSEMANA DO
BEBE
CAPACITAÇÕES
AgendaProjetos Comunitários
PAIS/FAMÍLIAS
PROFISSIONAIS
SERVIÇOSCOMUNI
DADE
FOLHETOSCOLEÇÃOTEMÁTICA
GESTÃO PÚBLICA E
LIDERANÇA
MOBILIZAÇÃOMIDIA LOCALSEMANA DO
BEBE
CAPACITAÇÕES
Atividades de apoio
• Tornar acessível conhecimento sobre o “estado da arte”
Enciclopedia da Primeira Infancia (Canada), Material del Banco Mundial
Acordo com BvLF
Publicações próprias
Site
• Financiar pesquisa operacional (Fundo Fapesp/FMCSV)
• Criar o primeiro programa de especialização em DI (UNESP)
• Encontros técnicos, conferencias, workshops para profissionais e
autoridades públicas, sociedade civil e autoridades públicas
• Ativar e participar de redes sociais40