Resolução Comentada - ITA 2019 - Curso Objetivo...separadamente, observando-se: I. A combustão...
Transcript of Resolução Comentada - ITA 2019 - Curso Objetivo...separadamente, observando-se: I. A combustão...
QQUUÍÍMMIICCAA
Constantes
Constante de Avogadro (NA) = 6,02 x 1023 mol–1
Constante de Faraday (F) = 9,65 x 104 C mol–1 =
= 9,65 x 104A s mol–1 = 9,65 x 104 J V–1 mol–1
Volume molar de gás ideal = 22,4 L (CNTP)
Carga elementar = 1,60 x 10–19 C
Constante dos gases (R) = 8,21 x 10–2 atm L K–1 mol–1 =
= 8,31 J K–1 mol–1 = 1,98 cal K–1 mol–1
Constante gravitacional (g) = 9,81 m s–2
Constante de Planck (h) = 6,63 x 10–34 m2 kg s–1
Velocidade da luz no vácuo = 3,0 x 108 m s–1
Número de Euler (e) = 2,72
Definições
Pressão: 1 atm = 760 mmHg = 1,01325 x 105 N m–2 =
= 760 Torr = 1,01325 bar
Energia: 1 J = 1 N m = 1kg m2 s–2 = 6,24 x 1018 eV
Condições normais de temperatura e pressão (CNTP):
0°C e 760 mmHg
Condições ambientes: 25°C e 1 atm
Condições padrão: 1 bar; concentração das soluções =
= 1 mol L–1 (rigorosamente: atividade unitária das espé -
cies); sólido com estrutura cristalina mais estável nas
condições de pressão e temperatura em questão.
(s) = sólido. (�) = líquido. (g) = gás. (aq) = aquoso.
(conc) = concentrado. (ua) = unidades arbitrárias.
u.m.a. = unidade de massa atômica. [X] = concentração
da espécie química X em mol L–1
ln X = 2,3 log X
II TTAA -- 22ªª FFAASS EE ((11ºº DD II AA )) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22001188
Massas Molares
II TTAA -- 22ªª FFAASS EE ((11ºº DD II AA )) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22001188
1Considere reações de combustão do etanol.
a) Escreva a equação química balanceada para a reaçãocom oxigênio puro.
b) Escreva a equação química balanceada para a reaçãocom ar atmosférico.
c) Escreva a equação química balanceada para a reaçãocom 50% da quantidade estequiométrica de ar atmos -férico.
d) Classifique as reações dos itens a), b) e c) em ordemcrescente de variação de entalpia reacional.
Resoluçãoa) Combustão do etanol com O2 puro:
C2H5OH + 3 O2 → 2 CO2 + 3 H2O + calor
b) Combustão do etanol com ar atmosférico:Composição aproximada do ar atmosférico, emvolume:79% N2 + 21% O2
Logo, temos:
1 mol de O2 para 3,76 mol de N2
C2H5OH + 3 (O2 + 3,76 N2) →
→ 2 CO2 + 3 H2O + 3 . 3,76 N2 + calor
O gás N2 não participa da reação.
c) Combustão do etanol para 50% da quantidade
estequiométrica de ar atmosférico, ou seja,
1,5 (O2 + 3,76 N2)
C2H5OH + 1,5 (O2 + 3,76 N2) →
→ CO2 + C + 3 H2O + 1,5 . 3,76 N2 + calor
Novamente, o gás N2 não participa da reação.
d) Tanto na reação a como na reação b, ocorre a
oxidação total dos átomos de carbono do álcool,
logo a energia liberada será a mesma.
Na reação c, a oxidação dos átomos de carbono
não é total, logo a energia liberada será menor do
que nas anteriores.
�ΔH �C < �ΔH �A = �ΔH �B ou
ΔHC > ΔHA = ΔHB
Nota: A variação de entalpia (ΔH) considera rea -gentes e produtos na mesma temperatura. Por -tanto, o N2 está na mesma temperatura no 1.o e 2.o
membros.
II TTAA -- 22ªª FFAASS EE ((11ºº DD II AA )) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22001188
2Uma determinada quantidade de um composto A foimisturada a uma quantidade molar três vezes maior deum composto B, ou seja, A + 3B. Essa mistura foisubmetida a dois experimentos de combustão (I e II)separadamente, observando-se:
I. A combustão dessa mistura A + 3B liberou 550 kJ deenergia.
II. A combustão dessa mistura A + 3B, adicionada de umcomposto C em quantidade correspondente a 25% emmol do total da nova mistura, liberou 814 kJ deenergia.
Considerando que os compostos A, B e C não reagementre si, determine os valores numéricos
a) da quantidade, em mol, de A, B e C.
b) do calor de combustão, em kJ mol–1, do composto C,ΔHc (C).
Dados: ΔHc (A) = –700 kJ mol–1;
ΔHc (B) = –500 kJ mol–1.
Resolução
Para a mistura A + 3B, a proporção em mols de cada
composto é de 1 para 3.
Cálculo da quantidade em mols de cada composto,
A(x) e B (3x), sabendo que um mol de A libera 700 kJ
e 3 mol de B liberam 3 x 500 kJ, e que a mistura libera
no total 550 kJ.
x . 700 + 3x . 500 = 550
700x + 1500x = 550
2200x = 550
x = 0,25 mol
Portanto, a mistura contém 0,25 mol de A e 3 x 0,25 mol = 0,75 mol de B.Na mistura A + 3B + tC, a proporção em mols de Ccorresponde a 25% do total da mistura.
(0,25 + 0,75 + n) mol –––––––––– 100%n mol –––––––––– 25%
25 (0,25 + 0,75 + n) = 100 . n
25 + 25n = 100n
75n = 25
n = mol1
–––3
II TTAA -- 22ªª FFAASS EE ((11ºº DD II AA )) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22001188
a) A ⇒ 0,25 molB ⇒ 0,75 mol
C ⇒ mol
b) A quantidade de calor liberado pela queima de
mol de C corresponde à diferença
(814 – 550) kJ = 264 kJ
mol de C –––––– 264 kJ
1 mol de C –––––– y
y = 792 kJ
Portanto, o calor de combustão de C será:
�Hc (C) = –792 kJ . mol –1
1–––3
1–––3
1–––3
II TTAA -- 22ªª FFAASS EE ((11ºº DD II AA )) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22001188
3Considere uma porção de uma solução aquosa de umeletrólito genérico AB, em formato de um cilindro de 2 cm de diâmetro e 314 cm de comprimento, cuja con -centração seja de 1,0 x 10–2 mol L–1. Sabendo que aresistência elétrica dessa porção é de 1,0 x 104 ohm,calcule a sua condutividade molar em S cm2 mol–1.
Resolução
Cálculo da condutividade (�):
Sendo R: resistência; �: resistividade, �:
comprimento; A: área; �: ohm; S: siemens (�–1 ou
mho), temos:
R = = . ⇒
⇒ � = =
� = 1 . 10–2�–1 . cm–1 = 1 . 10–2 S . cm–1
Cálculo da concentração em mol/cm3:
1 . 10–2 mol ⎯⎯→ 1000 cm3
x ⎯⎯→ 1 cm3
x = 1 . 10–5 mol/cm3
Cálculo da condutividade molar (Λ):
Λ = = = 1. 103
��––––
A
1––––
�
�–––A
�–––––R . A
314 cm–––––––––––––––––––1 . 104� . 3,14 . 1 cm2
�––––
C
1 . 10–2 S . cm–1–––––––––––––––1 . 10–5 mol/cm3
S . cm2––––––
mol
II TTAA -- 22ªª FFAASS EE ((11ºº DD II AA )) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22001188
4Uma solução aquosa de água oxigenada a 3% (v/v) foiadicionada a soluções aquosas ácidas em dois experi men -tos diferentes. Foram observados:
I. No primeiro experimento: a adição a uma soluçãoaquosa ácida de permanganato de potássio resultou naperda da coloração da solução, tornando-a incolor.
II. No segundo experimento: a adição a uma soluçãoaquosa ácida de iodeto de potássio inicialmente incolorresultou em uma solução de coloração castanha.
Com base nas observações experimentais, escreva asreações químicas balanceadas para cada experimento eindique os agentes oxidantes e redutores em cada caso,quando houver.
ResoluçãoI) Reação I:
Semirreação de redução
Semirreação de oxidação
Balanceando os átomos de oxigênio usando H2O,temos:MnO–
4 → Mn2+ + 4 H2OH2O2 → O2
Balanceando os átomos de hidrogênio usando H+,temos:MnO–
4 + 8 H+ → Mn2+ + 4 H2OH2O2 → O2 + 2H+
Balanceando as cargas por adição de elétrons,temos:
MnO–4 + 8 H+ + 5 e– → Mn2+ + 4 H2O
H2O2 → O2 + 2 H+ + 2 e–
Balanceando os elétrons, temos:
2 MnO–4 + 16 H+ + 10 e– → 2 Mn2+ + 8 H2O
5 H2O2 → 5 O2 + 10 H+ + 10 e–
Equação global:
2MnO–4 + 5 H2O2 + 6H+ → 2Mn2+ + 5O2 + 8H2O
Agente oxidante: MnO–4 (permanganato de potás sio)
Agente redutor: H2O2 (água oxigenada)
II TTAA -- 22ªª FFAASS EE ((11ºº DD II AA )) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22001188
II) Reação II:Semirreação de redução
Semirreação de oxidação
Balanceando os átomos de hidrogênio usando H+,temos:2H+ + H2O2 → 2 H2O2 I– → I2
Balanceando as cargas por adição de elétrons,temos:
2e– + 2 H+ + H2O2 → 2 H2O2 I– → I2 + 2 e–
Equação global:
2 H+ + H2O2 + 2 I– → 2 H2O + I2
Agente oxidante: H2O2 (água oxigenada)
Agente redutor: I– (iodeto de potássio)
II TTAA -- 22ªª FFAASS EE ((11ºº DD II AA )) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22001188
5Classifique cada uma das substâncias abaixo corno óxidosácido, básico ou anfótero.
a) SeO2
b) N2O3
c) K2O
d) BeO
e) BaO
Resolução
a) SeO2 – óxido ácido (não metal com O)
Se: grupo 16, não metal
b) N2O3 – óxido ácido (não metal com O)
N: grupo 15, não metal
c) K2O – óxido básico (metal com O)
K: grupo 1, metal
d) BeO – óxido anfótero (reage com ácido e com base)
Be: grupo 2, metal
Nota: Be é similar ao Al, que também forma óxidoanfótero: Al2O3.
e) BaO – óxido básico (metal com O)
Ba: grupo 2, metal
II TTAA -- 22ªª FFAASS EE ((11ºº DD II AA )) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22001188
6Considere a seguinte reação genérica, nas condiçõespadrão e a 25°C:
2 A3+ + 2 B– →← 2 A2+ + B2
Determine a constante de equilíbrio dessa reação a 25°C,sabendo que os valores dos potenciais de eletrodo padrãode semicélula das espécies envolvidas são iguais a+ 0,15 V e – 0,15 V.
ResoluçãoI) Cálculo do ΔE0 da reação:
Como a espécie A3+ sofre redução, ela possuimaior potencial de redução (+ 0,15V). B– sofreoxidação, logo possui menor potencial de redução(– 0,15V).
ΔE0 = E0sofre redução – E0
sofre oxidação ⇒⇒ ΔE0 = 0,15V – (– 0,15V) = 0,30V
II) Cálculo da constante de equilíbrio (K). Usando aEquação de Nernst, temos:
ΔE = ΔE0 – �nQ
No equilíbrio, ΔE = 0, logo:
ΔE0 = �nK ou ΔE0 = 2,3 log K
0,30V =
log K = 10,16
K = 1010,16
RT–––nF
RT–––nF
RT–––nF
8,31 J K–1 mol–1 . 298 K . 2,3 log K–––––––––––––––––––––––––––––––
2 . 9,65 . 104 J . V–1 mol–1
II TTAA -- 22ªª FFAASS EE ((11ºº DD II AA )) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22001188
7Uma solução comercial de HCl é vendida com 37% (emmassa) de HCl em água. A densidade dessa solução deHCl é de 1,15 g cm–3,
a) Considerando que o HCl se dissocia completamente,determine o pH dessa solução comercial.
b) O valor do pH determinado no item a) possui signifi -cado físico? Justifique.
Resoluçãoa) Determinação da massa de 1 litro de solução de
HCl:1,15 g –––––– 1 cm3
m –––––– 1000 cm3
m = 1150 g de solução
Determinação da massa de HCl nessa solução:1150 g –––––– 100% de solução
x –––––– 37% de HClx = 425,5 g de HCl
Determinação da quantidade de matéria, em mol,de HCl:1 mol de HCl –––––– 36,46 g
y –––––– 425,5 gy = 11,67 mol de HCl
∴ a concentração de HCl é 11,67 mol/L
Considerando que o HCl se dissocia comple -tamente, temos:
H2OHCl ⎯⎯→ H+ + Cl–
11,67 mol/L 11,67 mol/L
Cálculo do pH:
pH = – log [H+]
pH = – log 11,67
pH � – log 12
pH � – (log 3 + log 4)
pH � – (0,5 +0,6)
b) Sim, o sinal negativo no valor do pH indica que aconcentração de H+ é maior que 1 mol/L.
pH � – 1,1
II TTAA -- 22ªª FFAASS EE ((11ºº DD II AA )) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22001188
8Considere as variações de entalpia de processo abaixotabeladas.
a) Esboce o diagrama de Born-Haber para a formação doNaCl(s) a partir de Na0(s) e Cl2(g) e calcule a variaçãode entalpia de formação do NaCl(s).
b) Sabe-se que o valor absoluto (em módulo) da entalpiade rede do CaO(s) é maior do que a do NaCl(s).Explique por quê.
Resoluçãoa)
ΔHf = +97,4 kJ + 121,3 kJ + 495,8 kJ – 349 kJ – 787 kJ
ΔHf = –421,5 kJ/mol de NaCl (s)
b) A energia de rede é a energia necessária para se -pa rar completamente 1 mol de um compostoiônico sólido em íons gasosos.
A energia de rede do Ca2+
O2–
(s) é maior do que a do
Na1+
Cl1–
(s) porque as cargas nos íons Ca2+
e O2–
são
duas vezes maiores, cada uma, do que as cargas
em Na1+
e Cl1–
.
Conclusão: quanto maior as cargas dos íons,maior a energia de rede.
Processo ΔH (kJ mol –1)
Ionização do Na0 495,8
Energia de ligação Cl — Cl 242,6
Entalpia de vaporização do Na0 97,4
Afinidade eletrônica do Cl – 349
Entalpia de rede do NaCl – 787
II TTAA -- 22ªª FFAASS EE ((11ºº DD II AA )) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22001188
9A figura abaixo mostra a estrutura básica de umtriacilglicerídeo, em que R, R' e R" representam cadeiascarbônicas, saturadas ou insaturadas, com pelo menosoito átomos de carbono. Sabe-se que o triacilglicerídeopode reagir tanto por transesterificação (reação A) quantopor hidrólise básica (reação B). Em ambos os casos, umproduto comum dessas reações pode ser usado naprodução de nitroglicerina (reação C). Com base nessasinformações, escreva as equações que descrevem asreações A, B e C.
Resolução
II TTAA -- 22ªª FFAASS EE ((11ºº DD II AA )) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22001188
10Considere a reação genérica 2A(g) →← B(g). No instanteinicial, apenas o reagente A está presente. Sabendo quea reação direta é exotérmica, construa os gráficos deconcentração de cada substância em função do tempo dereação para as seguintes condições:
a) desde o instante inicial até o equilíbrio, na presença ena ausência de catalisador.
b) a partir do equilíbrio inicial, com um rápido aumentoda temperatura, até um novo equilíbrio.
c) a partir do equilíbrio inicial, com um rápido aumentoda pressão, até um novo equilíbrio.
d) a partir do equilíbrio inicial, com a remoção rápida de50% do produto B, até um novo equilíbrio.
Resoluçãoa) Como apenas o reagente A está presente, a reação
ocorrerá no sentido direto, ou seja, no sentido deconsumo de A e de produção de B, na proporçãode 2 : 1.Vamos admitir que no equilíbrio a concentraçãode A seja maior que a de B. Sabe-se que napresença de catalisador a reação é mais rápida e oequilíbrio será atingido em menor tempo.
Na ausência de catalisador.
II TTAA -- 22ªª FFAASS EE ((11ºº DD II AA )) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22001188
Na presença de catalisador.
b) Com um rápido aumento de temperatura, oequilíbrio será deslocado no sentido da reaçãoendotérmica, ou seja, no sentido do consumo de Be de produção de A.
c) Inicialmente, devido ao aumento rápido da pres -são, as concentrações de A e B aumentam devidoà diminuição rápida do volume. Ocorre, então, odes locamento do equilíbrio no sentido da con -tração de volume, o que faz aumentar a quan -tidade em mols de B e diminuir a de A, de tal modoque o Kc e o Kp fiquem constantes. No final tere -mos um aumento das concentrações de A e B comrelação ao equilíbrio inicial.Teremos, portanto, o seguinte gráfico:
d) Com a remoção rápida de 50% do produto B, oequilíbrio será deslocado no sentido em quehouver produção de B e consumo de A.
II TTAA -- 22ªª FFAASS EE ((11ºº DD II AA )) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22001188
MMAATTEEMMÁÁTTIICCAA
Notações
R : conjunto dos números reais
i : unidade imaginária i2 = –1
[a, b] = {x ∈ � : a ≤ x ≤ b}
Observação: Os sistemas de coordenadas consideradossão os cartesianos retangulares.
1Determine os valores reais de a e b para os quais asequações x3 + ax2 + 18 = 0 e x3 + bx + 12 = 0 possuamduas raízes em comum e, a seguir, determine essas raízes.
Resolução
1) Sejam r e s as raízes comuns às duas equações.
Seja p a terceira raiz da equação x3 + ax2 + 18 = 0
e q a terceira raiz da equação x3 + bx + 12 = 0.
2) Pelas relações de Girard, temos:
e
Assim,
= ⇔ q = .
Substituindo nas primeiras relações de Girard,temos
⇒ = – a ⇔ p = – 3a
Desta forma, – 3a é uma das raízes da primeiraequação dada.
3) (– 3a)3 + a . (– 3a)2 + 18 = 0 ⇔ – 18a3 = – 18 ⇔⇔ a3 = 1 ⇔ , pois a ∈ �.
Substituindo resulta p = – 3 e q = – 2
Além disso, r + s + (– 3) = – 1 ⇒ r + s = 2 ⇔⇔ s = 2 – r r . s . (– 3) = – 18 ⇔ rs = 6 e
b = rs + q (r + s) = 6 + (– 2) . 2 ⇒
Desta forma, r(2 – r) = 6 ⇔
r + s + q = 0
rs + rq + sq = b
rsq = – 12�r + s + p = – a
rs + rp + sp = 0
rsp = – 18�2p–––3
– 18–––––– 12
rsp–––––
rsq
p–––3
r + s + p = – a
r + s + = 02p–––3�
a = 1
b = 2
II TTAA -- 22ªª FFAASS EE ((11ºº DD II AA )) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22001188
⇔ r2 – 2r + 6 = 0 ⇔ r = ⇔
⇔ r = ⇔ r = 1 ± ���5 i
Para r = 1 + ���5 i ⇔ s = 1 – ���5 i e
para r = 1 – ���5 i ⇔ s = 1 + ���5 i
Respostas: a = 1, b = 2 e as raízes comuns são
1 + ���5 i e 1 – ���5 i
2 ± ������ –20––––––––
2
2 ± 2 ���5 i–––––––––
2
II TTAA -- 22ªª FFAASS EE ((11ºº DD II AA )) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22001188
2Determine todas as soluções da equação
sen6x + cos6x = .
Resolução
Sendo sen6x + cos6x = , temos:
(sen2x + cos2x)3 = 13
sen6x + 3 . sen4x . cos2x + 3 . sen2x . cos4x + cos6x = 1
3 . sen2x . cos2x . (sen2x + cos2x) + = 1
3 . sen2x . (1 – sen2x) =
36 . sen4x – 36 . sen2x + 5 = 0
sen2x = ou sen2x =
sen x = � ou sen x = �
x = arc sen� � + n . 2π; (n ∈ �)
x = arc sen�– � + n . 2π; (n ∈ �)
x = arc sen� � + n . 2π; (n ∈ �)
x = arc sen�– � + n . 2π; (n ∈ �)
S = �x ∈ � � x = ± arc sen + n . 2π ou
x = ± arc sen + n . 2π; (n ∈ �)
7–––12
7–––12
7–––12
5–––12
5–––6
1–––6
�30–––––
6
�6––––
6
�6––––
6
�6––––
6
�30–––––
6
�30–––––
6
�6––––
6
�30–––––
6
II TTAA -- 22ªª FFAASS EE ((11ºº DD II AA )) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22001188
3Determine o número complexo z de menor argumentoque satisfaz �z – 25i� ≤ 15.
ResoluçãoSejam z = a + bi, com a ∈ �, b ∈ � e α = arg (z)
I) ⎥z – 25i⎥ � 15, temos:
⎥a + bi – 25i⎥ � 15 ⇔ ⎥a + (b – 25)i⎥ � 15 ⇔
⇔ a2 + (b – 25)2 � 152, que representa a região
em que α é o menor argumento entre todos osnúmeros que atendem à região.
II) Assim, o número complexo z de menor argu mentoque satisfaz ⎥z – 25i⎥ � 15 é z = a + bi, logo:
⇒ ⇒
⇒
Assim, z = 12 + 16i é o número complexo de menorargumento e que satisfaz a região mostrada acima.
a2 + b2 = 400
a2 + (b – 25)2 = 225�� a2 + b2 = 20a2 + (b – 25)2 = 152�
a = 12
b = 16�
II TTAA -- 22ªª FFAASS EE ((11ºº DD II AA )) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22001188
4Sabendo que x pertence ao intervalo fechado [1, 64],determine o maior valor da função
f(x) = (log2x)4 + 12(log2x)2 . log2 .
Resolução
f(x) = (log2x)4 + 12(log2x)2 . [log28 – log2x]
f(x) = (log2x)4 + 12(log2x)2 . (3 – log2x)
f(x) = (log2x)4 – 12(log2x)3 + 36(log2x)2
f(x) = (log2x)2 . [(log2x)2 – 12 . log2x + 36]
f(x) = (log2x)2 . [log2x – 6]2
Se 1 ≤ x ≤ 64 então, 0 ≤ log2x ≤ 6 e, portanto, o gráfico
de f em função de log2x é
A função f é o quadrado de g(x) = log2x . (log2x – 6)
cujo gráfico é
A função g é mínima para log2x = 3 e
gmín = 3 . (3 – 6) = – 9
Para log2x = 3, a função f, que é o quadrante de g será
máxima e, portanto, fmáx = (– 9)2 = 81.
Resposta: O maior valor de f é 81.
�8–––x�
II TTAA -- 22ªª FFAASS EE ((11ºº DD II AA )) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22001188
5Seja F o foco da parábola de equação (y – 5)2 = 4(x – 7),e sejam A e B os focos da elipse de equação
+ = 1. Determine o lugar geométrico
formado pelos pontos P do plano tais que a área do
triângulo ABP seja numericamente igual ao dobro da
distância de P a F.
Resolução
1) A equação (y – 5)2 = 4(x – 7) representa uma pará -
bola de concavidade voltada para a direita, com
vértice no ponto (7; 5) e f = 1. Assim, F(8; 5).
2) A equação + = 1 representa uma
elipse com eixo maior paralelo ao eixo x, centro no
ponto (4; 2), a2 = 9 e b2 = 8. Assim,
f = ���������� a2 – b2 = �������� 9 – 8 = 1. Logo as coordenadas dos
focos são A(3; 2) e B(5; 2).
3) Seja P o ponto de coordenadas (xP; yP). A área do
triângulo ABP é dada por
S = = �yP – 2�
4) A distância de P a F é dada por
dP,F =
5) Como a área do triângulo ABP é numericamente
igual ao dobro da distância de P a F, temos
S = 2dP,F ⇔ �yP – 2� = 2 ⇔⇔ (yP – 2)2 = 4[(xP – 8)2 + (yP – 5)2] ⇔⇔ yP
2 – 4yP + 4 = 4(xP – 8)2 + 4yP2 – 40yP + 100 ⇔
⇔ 4(xP – 8)2 + 3(yP2 – 12yP + 36) – 12 = 0 ⇔
⇔ 4(xP – 8)2 + 3(yP – 6)2 = 12 ⇔
⇔ + = 1
que representa uma elipse com eixo maior para -
lelo ao eixo y e centro no ponto (8; 6).
(y – 2)2
––––––8
(x – 4)2
––––––9
(y – 2)2––––––
8
(x – 4)2––––––
9
xP
3
5
xP
2
2
1
1
1
1––2
(xP – 8)2 + (yP – 5)2
(xP – 8)2 + (yP – 5)2
(xP – 8)2
––––––––3
(yP – 6)2
––––––––4
II TTAA -- 22ªª FFAASS EE ((11ºº DD II AA )) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22001188
6Sejam a, b e c três números reais em progressãoaritmética crescente, satisfazendo
cos a + cos b + cos c = 0 e sen a + sen b + sen c = 0.
Encontre a menor razão possível para essa progressãoaritmética.
ResoluçãoSendo r a razão da progressão aritmética crescente(a; b; c), temos:
I. cos a + cos b + cos c = 0
cos(b – r) + cos b + cos(b + r) = 0
2 . cos b . cos r + cos b = 0
cos b . (2 cos r + 1) = 0
cos b = 0 ou cos r = –
II. sen a + sen b + sen c = 0
sen(b – r) + sen b + sen(b + r) = 0
2 sen b . cos r + sen b = 0
sen b . (2 . cos r + 1) = 0
sen b = 0 ou cos r = –
Para que a, b e c satisfaçam
cos a + cos b + cos c = 0
sen a + sen b + sen c = 0,
devemos ter:
cos r = – ⇔ r = ± + n . 2π, (n ∈ �)
Já que r > 0, a menor razão possível para esta
progressão aritmética crescente é .
Resposta: .
1__2
1__2
�
2π––––
31__2
2π––––
32π
––––3
II TTAA -- 22ªª FFAASS EE ((11ºº DD II AA )) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22001188
7Um número natural n, escrito na base 10, tem seis dígitos,sendo 2 o primeiro. Se movermos o dígito 2 da extremaesquerda para a extrema direita, sem alterar a ordem dosdígitos intermediários, o número resultante é três vezes onúmero original. Determine n.
Resolução
Se n = “2abcde”, com a, b, c, d, e algarismos, temos:
“abcde2” = 3 . “2abcde”
Substituindo “abcde” por y, temos:
10 . y + 2 = 3 . [2 . 105 + y] ⇔
⇔ 10y + 2 = 6 . 105 + 3y ⇔ 7y = 600 000 – 2 ⇔
⇔ y = 599 998 ÷ 7 ⇔ y = 85 714
Assim sendo, “abcde” = 85 714 e
n = “2abcde” = 285 714
II TTAA -- 22ªª FFAASS EE ((11ºº DD II AA )) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22001188
8Um cone circular reto, de altura h, e um cilindro circularreto têm bases de mesmo raio. O volume do cone émetade do volume do cilindro, e a área lateral do cone éigual à área lateral do cilindro. Determine, em função deh, o raio da esfera inscrita no cone.
Resolução
Sejam g a geratriz do cone, H a altura do cilindro, Ra medida do raio da base do cone e do cilindro e r oraio da esfera inscrita no cone.
I) Vcone = . Vcilindro ⇒
⇒ π R2 . h = . π R2 . H ⇒ H =
II) g2 = R2 + h2 ⇒ g = � R2 + h2
III) Alateral do cone = Alateral do cilindro ⇒
⇒ π Rg = 2 π R . H ⇒ g = 2H ⇒
⇒ g = 2 . ⇒ g =
Assim, g = � R2 + h2 ⇒ = � R2 + h2 ⇒
⇒ = R2 + h2 ⇒ R2 = ⇒ R =
IV) Da semelhança dos triângulos ATO e ABC,temos:
= ⇒ = ⇒
⇒ 4r = �7 h – �7 r ⇒ r = . h ⇒
r = . h ⇒ r = . h
Resposta: . h
1–––2
2h–––3
1–––2
1–––3
4h–––3
2h–––3
4h–––3
h �7–––––
37h2–––9
16h2––––
9
h – r––––––
4h–––3
r––––––h �7–––––
3
h – r–––––
gr
–––R
�7–––––––4 + �7
4�7 – 7––––––––
9
�7 . (4 – �7 )––––––––––––
9
4�7 – 7––––––––
9
II TTAA -- 22ªª FFAASS EE ((11ºº DD II AA )) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22001188
9Sejam A, B, C os vértices de um triângulo. Determine sen
^B, sabendo que
sen (^A +
^B) = = sen (
^A –
^C).
Resolução
1) Sendo A, B e C ângulos de um triângulo, tem-se
A + B + C = 180° ⇔ sen (A + B) = sen C
Se C > A, teríamos A – C < 0 ⇔
⇔ sen (A – C) < 0, o que é impossível, pois
sen (A – C) = .
Assim, A > C e, portanto, C não é o maior ângulo
do triângulo. Dessa forma, cos C > 0.
2) sen C = sen (A + B) = e, portanto, cos C =
Como sen (A – C) = , tem-se cos (A – C) =
ou cos (A – C) = –
Para cos (A – C) = , resulta:
sen A . cos C – sen C . cos A = ⇔
cos A . cos C + sen A . sen C =
sen A . – . cos A = ⇔
cos A . + . sen A =
3 sen A – 4 cos A = 4
3 cos A + 4 sen A = 3
⇒ sen A = e cos A =
4–––5
4–––5
3–––5
4–––5
3–––5
4–––5
3–––53
–––5
�4
–––53
–––5
�⇔
4–––5
4–––5
3–––5
3–––5
4–––5
3–––5
�⇔ ⇒
–7–––25
24–––25
II TTAA -- 22ªª FFAASS EE ((11ºº DD II AA )) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22001188
3) sen B = sen [180° – (A + C)] = sen (A + C) =
= sen A . cos C + sen C . cos A =
= . + . =
Para cos (A – C) = – , de modo análogo,
resultaria em sen ^A = 0, que é impossível.
Resposta:
44––––125�–7
–––25�4
––5
3––5
24–––25
3–––5
44––––125
II TTAA -- 22ªª FFAASS EE ((11ºº DD II AA )) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22001188
10Escolhem-se aleatoriamente três números distintos noconjunto {1, 2, 3, ... , 29, 30}. Determine a probabilidadeda soma desses três números ser divisível por 3.
Resolução1) O número total de maneiras de escolher, alea to -
riamente, três números distintos no conjunto {1, 2, 3, 4, …, 29, 30} é
C30,3 = = 4060
2) Sejam
A1 = {3, 6, 9, 12, 15, 18, 21, 24, 27, 30}
A2 = {2, 5, 8, 11, 14, 17, 20, 23, 26, 29}
A3 = {1, 4, 7, 10, 13, 16, 19, 22, 25, 28}
3) Os elementos de A1, são do tipo 3k, os de A2 do tipo
3k – 1, os de A3 do tipo 3k + 1
4) A soma de três dos 30 números será divisível por3 se:
a) os três forem elementos de A1: C10,3
b) os três forem elementos de A2: C10,3
c) os três forem elementos de A3: C10,3
d) for um de cada um dos três conjuntos: 10 . 10 . 10
5) O número total de casos favoráveis é, portanto:3 . C10,3 + 103 = 360 + 1000 = 1360
6) A probabilidade pedida é =
30 . 29 . 28–––––––––
3 . 2 . 1
68–––203
1360–––––4060
II TTAA -- 22ªª FFAASS EE ((11ºº DD II AA )) -- DDEEZZEEMMBBRROO//22001188