REPÚBLICA VELHA REPÚBLICA DAS OLIGARQUIAS 1894-1930.

11
REPÚBLICA VELHA REPÚBLICA VELHA REPÚBLICA DAS OLIGARQUIAS REPÚBLICA DAS OLIGARQUIAS 1894-1930 1894-1930

Transcript of REPÚBLICA VELHA REPÚBLICA DAS OLIGARQUIAS 1894-1930.

Page 1: REPÚBLICA VELHA REPÚBLICA DAS OLIGARQUIAS 1894-1930.

REPÚBLICA VELHAREPÚBLICA VELHA

REPÚBLICA DAS OLIGARQUIASREPÚBLICA DAS OLIGARQUIAS

1894-19301894-1930

Page 2: REPÚBLICA VELHA REPÚBLICA DAS OLIGARQUIAS 1894-1930.
Page 3: REPÚBLICA VELHA REPÚBLICA DAS OLIGARQUIAS 1894-1930.
Page 4: REPÚBLICA VELHA REPÚBLICA DAS OLIGARQUIAS 1894-1930.
Page 5: REPÚBLICA VELHA REPÚBLICA DAS OLIGARQUIAS 1894-1930.

PONTOS DE APOIOPONTOS DE APOIO: : MECANISMOS POLÍTICOS

PARA GARANTIR O PODER NAS MÃOS DA ELITE AGRÁRIA

CORONELISMO e “VOTO DE CABRESTO”

coronelismo: raízes nas Regências

(padre Feijó, criador da Guarda Nacional – 1831 : os grandes proprietários que a formavam passaram a adotar o título de coronel.

Mais tarde, todos os chefes locais passaram a ser indistintamente chamados de coronel pelos sertanejos.

“voto de cabresto”: forçava eleitor a apoiar o candidato do coronel local

voto : mercadoria de barganha

pouca politização das camadas populares

violência por parte dos coronéis

Page 6: REPÚBLICA VELHA REPÚBLICA DAS OLIGARQUIAS 1894-1930.

CORONELCORONEL em relação ao eleitorado:

padrinho e compadre visitas de cortesia oferecia favores: arranjava escolas, hospitalizava doentes,

conseguia empregar pessoas no setor público, tirava gente da cadeia

doava ou expropriava terras patrocinava as festas de santosfazia doações para as quermesses

em troca, exigia:

fidelidade e respeito atuação de seus bandos armados:

eliminação dos “ingratos”garantiam a dominação regional de um coronel contra a possível interferência

de um outro

Page 7: REPÚBLICA VELHA REPÚBLICA DAS OLIGARQUIAS 1894-1930.

POLÍTICA DOS GOVERNADORES CAMPOS SALESCAMPOS SALES

acordo entre governadores estaduais e governo central

presidente respeitava e apoiava decisões dos governos estaduais e, em contrapartida, os governos estaduais comprometiam-se a ajudar a eleger para o Congresso Nacional parlamentares simpatizantes com o presidente da República.

COMISSÃO VERIFICADORA DE PODERES – constituída por membros da Câmara dos Deputados ou das assembléias estaduais

missão: verificar as possíveis fraudes eleitorais e, depois, diplomar, ou seja, declarar deputados os candidatos eleitos

“degola”: qualificava de honestos apenas aqueles que o governo assim designasse; os outros sofriam o não reconhecimento da vitória

fraude eleitoral: os grupos oposicionistas perdiam qualquer possibilidade de ganhar eleições

harmonizou as relações entre as oligarquias estaduais e o governo federal criando uma estabilidade que durou até 1920.

Page 8: REPÚBLICA VELHA REPÚBLICA DAS OLIGARQUIAS 1894-1930.

COMISSÃO VERIFICADORA DE PODERES

LEGISLATURA Nº DE DIPLOMAS NÃO RECONHECIDOS

1900 - 1902 74

1903 - 1905 12

1906 - 1908 17

1909 - 1911 12

1912 - 1914 91

1915 - 1917 63

1918 - 1920 3

1921 - 1923 5

1924 - 1926 6

1927 - 1929 -

1930 - 1930 -

Page 9: REPÚBLICA VELHA REPÚBLICA DAS OLIGARQUIAS 1894-1930.

POLÍTICA DO CAFÉ-COM-LEITEPOLÍTICA DO CAFÉ-COM-LEITE SÃO PAULO - estados mais poderosos

MINAS GERAIS - referência à alternância de seus representantes no poder

domínio econômico correspondeu ao domínio político (garantido pela própria Constituição de 1891 que determinava a forma federativa com ampla autonomia dos estados e representação proporcional ao número de habitantes na Câmara de Deputados. Os estados mais populosos tinham maior número de representantes no Congresso).

representação proporcional, somada às divergências internas entre militares, como as que envolviam Deodoro e Floriano, facilitou não só a conquista como também a manutenção da hegemonia política por parte dos cafeicultores.

CONCLUSÃO: a existência de uma rede de interesses e poderes que unia as instâncias federal, estadual e municipal se constituiu na característica geral da política durante a República Velha.

Page 10: REPÚBLICA VELHA REPÚBLICA DAS OLIGARQUIAS 1894-1930.

TENSÕES SOCIAIS E URBANASTENSÕES SOCIAIS E URBANAS

GUERRA DE CANUDOS (1896-1897 - BA)

REVOLTA DA VACINA (1904 – RJ)

REVOLTA DA CHIBATA (1910 – RJ)

REVOLTA DO JUAZEIRO (1911 – Nordeste)

GUERRA DO CONTESTADO (1912-1916 – PR/SC)

CANGAÇO (final XIX até 1940 – Nordeste: Antônio Silvino, Lampião

e Corisco)

Page 11: REPÚBLICA VELHA REPÚBLICA DAS OLIGARQUIAS 1894-1930.

RELAÇÕES EXTERNASRELAÇÕES EXTERNAS Fronteira com a Argentina: Zona de Palmas (1895)

Fronteira com a Guiana Francesa: Amapá (1900)

Fronteira com a Bolívia: o caso do Acre (1903)

Fronteira com a Guiana Britânica: a região do Pirara (1904)

Fronteira com o Peru: a região do rio Juruá (1909)

Fronteiras com o Equador (1904), Venezuela (1905), Guiana Holandesa (1906) e Colômbia (1907)

Questão do Uruguai: direito de navegação na Lagoa Mirim e no rio Jaguarão (1909)

Questão de Trindade com a Inglaterra (1895-1896)

Brasil e o Pan-americanismo

Brasil na Conferência de Haia (1907)

Brasil na Primeira Guerra Mundial (1914-1918)

Brasil em Versalhes e na Liga das Nações (1919)