República de Moçambique Ministério da Indústria e Comércio€¦ · funcionamento, foi...
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Lançamento do programa de apoio a certificação de PME
MIC
NATUREZA
Órgão central do aparelho do Estado que, de
acordo com os princípios, objectivos e tarefas
definidos pelo Governo, tutela e supervisa os
seguintes ramos da economia nacional: Indústria
alimentar e de bebidas; Indústria têxtil e de
vestuário, calçado e couro; Indústria química;
Indústria metalúrgica; Indústria metalo-
mecânica; Electrotecnia; Artes gráficas e
publicação; Distribuição, manutenção e
assistência técnica ao equipamento industrial;
Outra indústria ligeira; Comércio; Prestação de
serviços.
MISSÃO
Assegurar a formulação, elaboração e
implementação de políticas e estratégias
sectoriais, para a promoção do crescimento da
produção industrial, do comércio, da
comercialização agrícola e das exportações.
VISÃO
Ser uma entidade governamental
impulsionadora, facilitadora e reguladora da
indústria e comércio, proporcionando um
necessário ambiente institucional de
competitividade e de desenvolvimento da
iniciativa privada.
FICHA TÉCNICA:
Redação: Departamento de Comunicação e
Imagem (José Pachane, Olívia Navesse e Maria
Duménia M. Maposse)
Coordenação e Revisão: Assane Ibraimo
Correspondentes: DPIC`s e Instituições tuteladas
pelo MIC
Propriedade: Ministério da Indústria e Comércio
(MIC). Dispensa de registo: GABINFO-
DEC/2006 [email protected].
Impressão: MIC,
Distribuição: Electrónica, Destinatários: GPR;
GPM; GMIC; Direcções Nacionais e Instituições
subordinadas e tuteladas do MIC, sector privado
em geral, parceiros de cooperação, DPIC’s,
Conselheiros Comerciais.
Periodicidade: Semanal,
www.mic.gov.mz
www.madeinmozambique.gov.mz
Linha Verde: 800 320 883
Edição n.º 228, 18 de Setembro de 2020
República de Moçambique Ministério da Indústria e Comércio
precisa de agregar valor à vasta gama
de produtos primários que produz e
para o efeito, a industrialização do
país é mais do que nunca, um
imperativo nacional onde o sector
privado é um actor preponderante e
chave, cabendo ao governo aprovar
políticas e regulamentos que
melhorem cada vez mais o ambiente
de negócios.
Por sua vez, Luís Magaço, presidente
do conselho de gerência da ACIS, em
Maputo, disse que a iniciativa visa
apoiar a edificação de um setor
empresarial mais produtivo e
competitivo que contribua para o
desenvolvimento socioeconómico
do país. Considerou que o programa
é ajustado às condições específicas
das empresas nacionais e que com o
apoio dos parceiros, numa primeira
fase, vai se iniciar a capacitação de
300 empresas, em todo o território
nacional, ainda este ano.
O programa lançado recentemente
resulta de uma parceria entre a
Associação de Comércio, Indústria e
Serviços (ACIS) e a empresa INSITE,
com o objectivo de melhorar a
qualidade dos serviços e produtos
das empresas moçambicanas e
assegurar maior competitividade
destas no mercado.
A iniciativa vai abranger todos os
sectores de actividade económica
empresarial, permitindo que estes
compreendam o processo de
certificação e os fundamentos das
normas internacionais relevantes
para a qualificação de fornecedores.
Na ocasião, o Ministro da Indústria
e Comércio, Carlos Mesquita, disse
ser imprescindível a certificação das
Pequenas e Médias Empresas
moçambicanas (PME) para que
possam atingir os padrões de
qualidade requeridos no mercado
internacional.
Referiu ainda que Moçambique
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MIC - Ministério da Indústria e Comércio – Praça 25 de Junho n.º 300 – Maputo
A fábrica, já em pleno
funcionamento, foi construída
pela MIRUKU - Agro indústria,
uma organização não-
governamental que trabalha na
província de Nampula em
parceria com o governo, no
apoio aos micros, pequenos e
médios intervenientes da cadeia
de valor da comercialização
agrícola. A firma produz
atualmente, cerca de 4 a 8
toneladas por dia e prevê
aumentar a sua capacidade
produtiva para 12 toneladas nos
próximos anos.
O Secretário de Estado de
Nampula, Mety Gondola,
visitou as instalações da Indústria
e de seguida reuniu-se com
alguns parceiros, onde apelou
aos industriais presentes no
encontro, para que estabeleçam
ligações de cooperação com
outros actores do sector de
fortificação de alimentos.
Gondola apontou como
exemplo, a MOSAGRE LTD,
uma empresa de capital
estrangeiro, localizada em
Mossuril, que produz e exporta
grande parte da Moringa para
Holanda, de modo que haja
retenção de pelo menos 25 a
40% deste produto, para
alimentar as indústrias locais,
uma vez que é considerada
bastante nutritiva, podendo
servir também como ingrediente
de fortificação.
De salientar que a fortificação de
alimentos comercializados no
mercado, é uma acção
coordenada pelo Ministério da
Indústria e Comércio, através do
Programa Nacional de
Fortificação de Alimentos –
CONFAM, com representação
nas Direcções Provinciais. O
programa tem em vista, o
combate à desnutrição crónica no
país, onde Nampula lidera a lista
de pessoas afectadas por esta
doença, com um universo de
mais de 50 porcento, entre
crianças e mulheres grávidas.
Importa sublinhar que uma das
acções prioritárias anunciadas
pelo Ministro da Indústria e
Comércio, Carlos Mesquita,
aquando da realização do Fórum
Agroindustrial, que teve lugar em
Agosto último, em Monapo,
Província de Nampula, foi a
promoção da venda de alimentos
fortificados, como medida de
controlo e combate à desnutrição
no país.
Nampula conta com fábrica de papas enriquecidas e farinha de milho fortificada
Com objectivo de imprimir
maior dinâmica no trâmite dos
procedimentos internos do
Ministério da indústria e
comércio, técnicos da Inspeção
Geral beneficiaram,
recentemente de uma
capacitação subordinada ao
tema “Planificação, Contas de
Gerência, Controlo e auditoria
Interna”.
A formação foi ministrada pela
Inspeção Geral do Ministério da
Economia e Finanças, com
enfoque em acções relacionados
com a Planificação das
Actividades baseada no risco,
análises de conta de gerência,
controlo interno, auditoria
interna, monitorização e
avaliação de recomendações de
auditoria através do sistema de
gestão de recomendações. Os
formandos no término da
formação receberam
certificados de participação.
Capacitação dos técnicos da inspeção da Indústria e Comércio
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MIC - Ministério da Indústria e Comércio – Praça 25 de Junho n.º 300 – Maputo
O Ministério da Indústria e
Comércio (MIC), através do
Instituto para Promoção de
Pequenas e Médias Empresas
(IPEME), realizou, recentemente,
na cidade de Maputo, um retiro
visando encontrar o melhor
modelo de gestão para
sustentabilidade da Incubadora
de Empresas de Manica (IEM) e
ainda definir mecanismos para
fazer cumprir cabalmente a sua
missão de produzir novos micro
e pequenos empresários jovens
do meio rural.
A IEM é uma plataforma de
promoção, formação, assistência
de micro e pequenos negócios,
intermediação e demonstração
tecnológica. Visa oferecer
treinamento a jovens estudantes
finalistas da área industrial e
agronegócio, para a promoção
do auto-emprego através do
desenvolvimento de
competências de
empreendedorismo no sector
industrial, adicionando valor a
micro e pequena produção local
(industrialização rural), assim
como promover, estruturar,
gerar e fortalecer micro e
pequenos negócios locais
(Profissionalização e
modernização), através da
demonstração, réplica e
facilitação do acesso a
tecnologias simples e adequadas
ao meio rural (intermediação).
Durante a sua intervenção, a
Directora Geral do IPEME,
Joaquina Gumeta, instou aos
presentes a reflectir sobre um
modelo específico da
funcionalidade da IEM com vista
a alcançar a sua sustentabilidade.
Vincou ainda que sendo uma
entidade pública, virada para
educação vocacional, criando
dessa forma novos empresários,
o foco daquela unidade não
deve se concentrar no lucro, mas
sim em produzir receitas para o
seu pleno funcionamento.
Reiterou, igualmente, a
necessidade de encontrar formas
de manter os técnicos existentes
naquela unidade.
Por seu turno, Rajeev Kumar,
Alto-Comissário da Índia em
Moçambique, enalteceu o facto
de a IEM ter sido implantada
próximo da matéria -prima e de
mercado, considerando neste
caso o vizinho Zimbabwe,
cidades de Tete, Beira,
Inhambane incluindo Maputo.
MIC debate sustentabilidade da IEM
Planeamento Estratégico
Este facto, de acordo com
Kumar, irá permitir a
flexibilização da produção dos
jovens incubados. Sugeriu ainda,
o recurso ao sistema de auto-
ajuda com o envolvimento de
familiares dos incubados no
fornecimento da matéria-prima
a ser processada, bem como
atribuição do nome que se
associa a região de implantação
e recurso ao marketing digital de
modo a criar um sentimento de
apropriação na população local
e ampliar o seu mercado.
O dirigente ainda manifestou
abertura em criar parceria de
modo a dinamizar a Incubadora
de Empresas da Machava, entre
outras.
O evento que contou com a
presença da Direcção Geral e
técnicos do IPEME, do Alto-
Comissário da Índia e
representante da Direcção
Nacional da Indústria, surge da
necessidade de tornar a IEM, um
programa robusto e sustentável.
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MIC - Ministério da Indústria e Comércio – Praça 25 de Junho n.º 300 – Maputo
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Açúcar branco Nacional Kg 84.50 83.50 -1 88.00 88.00 0 76.00 76.00 0
Açúcar castanho Nacional Kg 74.00 74.00 0 70.00 70.00 0 67.00 67.00 0
Milho Nacional Kg 40.00 40.00 0 20.00 20.00 0 18.00 21.00 17
Farinha de milho Nacional Kg 43.50 44.00 1 49.50 49.50 0 34.00 34.00 0
F de trigo Nacional kg 49.00 49.00 0 58.00 58.00 0 35.00 35.00 0
F. Trigo Flor bela Nacional kg 51.00 51.00 0 - - - - - -
Arroz corrente Importado Kg 59.00 60.00 2 49.80 49.50 -1 48.00 48.00 0
Arroz extra Importado Kg 80.50 80.50 0 59.08 59.08 0 50.00 50.00 0
Feijão manteiga Nacional Kg 101.00 101.00 0 93.33 93.33 0 83.00 83.00 0
Feijão manteiga Importado Kg 155.50 155.50 0 - - - - - -
Amendoim Nacional Kg 107.00 107.00 0 120.00 120.00 0 107.00 107.00 0
Amendoim Importado Kg 158.00 158.00 0 - - - - - -
Batata Nacional Kg 39.00 39.00 0 40.00 40.00 0 40.00 36.00 -10
Batata Importada Kg 40.00 42.00 5 48.33 48.33 0 50.00 48.00 -4
Tomate Nacional Kg 45.00 45.00 0 57.50 57.50 0 43.00 43.00 0
Tomate Importado Kg 57.50 57.50 0 90.00 90.00 0 43.00 - 0
Cebola Nacional Kg 48.00 47.50 -1 47.50 47.50 0 45.00 50.00 11
Cebola Importada Kg 43.75 43.50 -1 45.00 45.00 0 39.00 39.00 0
Óleo alimentar Nacional Litro 122.00 124.00 2 120.00 120.00 0 76.00 76.00 0
Óleo alimentar Importado Litro 176.50 152.00 -14 150.00 150.00 0 106.00 106.00 0
Ovos Nacional Dúzia 104.00 103.00 -1 96.40 96.40 0 96.00 96.00 0
Ovos Importado Dúzia 104.00 103.00 -1 - - - 96.00 96.00 0
Frango congelado Nacional Unidade 259.00 263.00 2 202.13 202.13 0 0.00 - 0
Frango congelado Importado Unidade 255.00 251.00 -2 - - - - - -
Carapau (16 cm) Importado Kg 120.00 129.00 8 163.33 163.33 0 120.00 120.00 0
Carapau (18 cm) Importado Kg 132.00 128.00 -3 127.50 127.50 0 130.00 130.00 0
Carapau (20 cm) Importado Kg 159.00 169.00 6 155.00 155.00 0 - - -
Carapau (25 cm) Importado Kg 153.00 162.00 6 167.50 167.50 - - - -
Peixe seco Nacional Kg 200.00 200.00 - 200.00 200.00 0 280.00 280.00 0
Fonte: INFOCOM – MIC/DNCI, DPICOM de Maputo,Beira e Nampula, em colaboração com as Lojas/Mercearias Kuksar, Issufo Nur, Nina
Comercial e Mercado Mercados Municipais - Maputo: Casa Mamad, Mercearia Rugnate, Mercado Estrela, Mercearia July, Mercearia
Venancio, Mercado Mahotas, Mercearia C. Nilza, Mercearia Pitambar, Mercearia Bofrank, Mercado Janet, Mercado Central e Mercado
Xipamanine. - Beira: Bazar Filipe, Tarmahomed Hashan, Mercearia Maquinino e Mercado do Maquinino; Nampula: Mercado Waresta,Mercado
Municipal, Mercados dos Belenenses, Mercado Matadouro, Loja Atlas Comercial e Loja Afrivision Trading.
O
rig
em
u/m
Produto
Cidade de Maputo Cidade da Beira Cidade de Nampula
Monitoria de preços
Os preços médios dos produtos alimentares básicos praticados em algumas lojas e mercados nas cidades de
Maputo, Beira e Nampula, no período de 10 a 17 de Setembro de 2020, comportaram-se do seguinte modo:
Cidade de Maputo – Nesta cidade na semana em análise os preços dos produtos registaram oscilação com
tendência de subida. Incrementou o preço do carapau (16cm) na ordem de 5%, a custar 129,00Mt /Kg contra
120,00Mt/Kg da semana passada, o Carapau (20cm) em 6% passando para 169.00Mt/Kg contra 159,00Mt/Kg
da semana transacta, o carapau (25cm) em 6% passando para 162.00Mt/Kg contra 153,00Mt/Kg da semana
transacta, a batata reno importada em 5% custando 42.00Mt/Kg contra 40,00Mt/Kg da semana transacta, o
arroz corrente importado em 2% custando 60,00Mt/Kg contra 59,00Mt/Kg da semana transacta, o óleo
alimentar nacional em 2% custando 124,00Mt/litro contra 122,00Mt/litro da semana transacta, o frango
congelado nacional em 2% custando 263,00Mt/Kg contra 259,00Mt/Kg da semana transacta. Reduziram os
preços do Óleo alimentar importado, do carapau importado (18cm), e do frango congelado importado, em
14%, 3% e 2% respectivamente. Os restantes preços dos produtos registaram estabilidade.
Cidade da Beira – Nesta cidade na semana em análise os preços dos produtos registaram estabilidade.
Cidade de Nampula - Nesta cidade, na semana em análise o preço do milho nacional incrementou na ordem
de 17%, a custar 21,00Mt/Kg contra 18,00Mt/Kg da semana transacta, a cebola nacional em 11% a custar
50,00Mt/Kg contra 45,00Mt/Kg da semana transacta. A redução foi registada no preço da batata reno nacional
e batata reno importada em 10% e 4% respectivamente. Os restantes dos produtos registaram estabilidade.
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MIC - Ministério da Indústria e Comércio – Praça 25 de Junho n.º 300 – Maputo
Fonte: Banco de Moçambique, 18/9/2020
Graciete Quibe Angelica Jawana Alváro Fumo
15 de Setembro – DRH 16 de Setembro – DNI 17 de Setembro - GM
Moeda Compra Venda
Euro 84,4 86,09
Dólar 71,22 72,64
Rand 4,42 4,51
Frase do dia
“Um planejamento cuidadoso é capaz de vencer quase
todas as dificuldades.”
Amiano Marcelino