Remuneracao Versus Motivacao
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CENTRO UNIVERSITÁRIO LUTERANO DE MANAUS - CEULMCOMUNIDADE EVANGÉLICA LUTERANA “SÃO PAULO”
Portaria Ministerial n.º 84 de 29/1/96 – DOU de 30/01/96.
CURSO DE PSICOLOGIA
GLAERDSON MENDONÇA DE OLIVEIRA
REMUNERAÇÃO versus MOTIVAÇÃO: UMA ABORDAGEM DAS
TEORIAS MOTIVACIONAIS
Manaus
2005
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GLAERDSON MENDONÇA DE OLIVEIRA
REMUNERAÇÃO versus MOTIVAÇÃO : UMA ABORDAGEM DAS
TEORIAS MOTIVACIONAIS
Manaus
2005
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REMUNERAÇÃO VERSUS MOTIVAÇÃO: UMA ABORDAGEM DAS TEORIAS
MOTIVACIONAIS
Declaração de Aprovação
Projeto de Conclusão de Curso aprovado com média final _______ (_____) como requisito parcial para aobtenção do título de psicólogo no Curso de Graduação em Psicologia do Centro Universitário Luterano deManaus, pela comissão formada pelos professores:
___________________________________Presidente: Prof. Esp. Émili de Leon
___________________________________Prof. Ms. Cláudio Ladys
___________________________________Prof. Ms. Júlio Carregari
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Dedicatória
Em especial aos meus pais: Santelma e
Ernande que sempre estiveram ao meu lado
nesta importante etapa de minha vida, não
medindo esforços para a conquista deste grande
sonho. Serei eternamente grato.
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Agradecimento
Agradeço a minha estimada orientadora,Profª Esp. Emili de Leon, que com maestria noconhecimento concebeu o auxílio e colaboraçãopara elaboração deste trabalho;
A meus colegas de faculdade que fizeramparte desta grande jornada: Alê, Andreza,Carem, Keila, Wandeco, Paulo, Tadeu, Nina,Mika, Lu e a todos os demais que estarãosempre na memória desta grande vitória.
Em especial ao meu amor, que soube serpaciente em todos os momentos.
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RESUMO
O contexto das organizações atuais vem sendo influenciado com o passar dosanos por diversos avanços tecnológicos. O ser humano passou a ser visto não apenascom um enfoque puramente mecanicista, mas também, humanista. Este fator humanopassou a ser de primordial interesse na busca de uma vantagem competitiva em umambiente organizacional que está em constante mutação. Nesta vertente encontramos arelação motivação versus remuneração como um dos aspectos que mais intrigam ointeresse pelos estudos sobre suas influências no comportamento organizacional. Estetrabalho buscou verificar, investigar e analisar as diferentes abordagens motivacionais,bem como, sua estruturação e aplicação em um contexto que pudesse abranger suasrelações com os aspectos da remuneração. Através da análise de diversas teorias foipossível explicitar quais as singularidades características que cerceiam o complexocontexto da remuneração e sua aplicação na perspectiva motivacional do indivíduo, bemcomo seus aspectos no ambiente organizacional.
Palavras chaves: Remuneração, Salário, Motivação, Teorias Motivacionais.
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO...................................................................................................................................... 08
1 Conceito de remuneração.................. ............................................................... ............................ 11
2 .1Histórico da Motivação................................................................................................................ 19
2. 2 Conceito de Motivação.............................................................................................................. 23
2. 3 Ciclo Motivacional....................................................................................................................... 25
3.1 TEORIAS MOTIVACINAIS................................................................................................................ 27
3.1.1 Hierarquia das Necessidades................................................................................................... 27
3.1.2 Teoria dos Dois Fatores........................................................................................................... 29
3.1.3 Teoria da Tríade Realização-Poder-Afiliação.......................................................................... 32
3.1.4 Teoria do Reforço.................................................................................................................... 34
3.1.5 Teoria da Expectação........ ..................................................................................................... 36
3.1.6 Teoria da Auto Eficácia............................................................................. .............................. 37
3.1.7 Teoria da Fixação de Metas...................................................................... ............................. 38
3.1.8 Teoria da Equidade ................................................................................................................. 40
3.1.9 Teoria X e Teoria Y de McGregor............................................................................................ 42
3.1.10 Teoria ERG............................................................................................................................ 44
3.1.11 Teoria da Avaliação Cognitiva .............................................................................................. 45
CONCLUSÃO...................................................................................................................................... 47
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................................................. 51
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INTRODUÇÃO
A remuneração tem sua origem desde o estabelecimento do mérito de um trabalho
exercido pela troca de um valor respectivo financeiro ou de valia para o indivíduo. Este
valor, durante a evolução histórica da sociedade, tem sofrido diversas modificações em
seu formato, porém, sua essência continua a mesma: promover uma equiparação justa
que gere ao indivíduo um bem estar socioeconômico, mesmo que em alguns casos essa
questão reflete-se às condições mínimas para a sobrevivência do sujeito.
Uma vertente sobre o estudo da remuneração está voltada para a questão da
motivação. Este elemento que envolve um amplo contexto psicossocial é até hoje fonte
de inúmeras pesquisas sobre seus componentes e suas influências no contexto
organizacional. A partir desta concepção a motivação se tornou cada vez mais uma
característica importante e ao mesmo tempo preocupante para as empresas e para os
profissionais que lidam com esta perspectiva diariamente.
Este universo, que engloba os aspectos motivacionais do indivíduo e a remuneração
financeira, tem se tornando alvo de inúmeras pesquisas como se pode observar. Nas
experiências de Taylor, no apogeu da Revolução Industrial, nas pesquisas de Elton Mayo
até os avanços da escola humanística com McGregor sempre se notou uma condição
essencial para a evolução histórica da sociedade: a preocupação com o fator Humano no
trabalho.
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Heil (2002) relata que é de fundamental importância saber lidar com o lado humano
da empresa, tratar seus funcionários como seres vivos com metas individuais e não como
engrenagens de uma máquina. Isto consiste em direcionar o homem de acordo com suas
necessidades, ou seja, com o intuito de direcionar suas ações para satisfazer suas
metas; e a necessidade mais urgente é a que determina suas ações em qualquer tempo.
Cada vez mais as organizações conduzem levantamentos de atitudes no trabalho
para identificar os sentimentos de satisfação de seus empregados, para entender como a
organização opera e para avaliar os efeitos de práticas gerenciais específicas e de
arranjos organizacionais.
Motivar, na perspectiva organizacional é incentivar pessoas e equipes a trabalhar
da melhor maneira possível, através da construção de um ambiente favorável ao
desempenho de suas aptidões.
É sob este prisma que o referido trabalho desenvolve-se. Buscando um estudo que
esteja voltado para o papel do indivíduo em seu contexto social, econômico e
motivacional onde através da análise dos aspectos da remuneração bem como seus
componentes inerentes à motivação buscou-se aprofundar através de uma análise crítica
neste universo que se torna a cada dia fonte de diversos estudos e pesquisas para o
aprimoramento do comportamento organizacional.
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Capítulo 1
Conceito de Remuneração
Segundo Marras(a) (2002) o ato de remunerar é uma das principais atividades da
organização, e por esta razão merece um cuidado especial por parte dos responsáveis
por esta atividade. A necessidade de atrelar-se um salário justo em contrapartida com um
trabalho de força equivalente é um critério delicado e que com o passar dos anos tem se
tornado uma vertente de grande importância para o mundo empresarial.
Para Bohlander (2003), a remuneração constitui-se de uma medida quantitativa do
valor relativo a um funcionário. Segundo o autor, grande parte dos funcionários tem a
idéia de que o pagamento possui um peso direto não apenas quanto ao padrão de vida,
mas também no status e no reconhecimento que eles são capazes de atingir tanto no
emprego quanto fora dele. Uma vez tendo o conhecimento de que o pagamento
representa a recompensa recebida em troca das contribuições de um funcionário faz-se
necessário que o pagamento seja condizente com as contribuições deste colaborador
para a organização.
Segundo Zimpeck (1999) em uma sociedade constituída de acordo como nossos
padrões o trabalhador atua estimulado por fatores como: ambição e orgulho profissional,
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necessidades de reconhecimento social e compensação financeira. Quanto aos dois
primeiros elementos, estes se referem a fatores ambientais e tem grande influência sobre
o bem estar do indivíduo. A compensação financeira está ligada ao que a empresa
oferece como retribuição pelo trabalho produzido.
Zimpeck (1999) destaca a existência de duas formas de salário. Um salário relativo
que refere-se à forma como o empregado percebe o que ganha em relação aos outros e
um salário absoluto que consiste no que está representado em sua folha de pagamento,
independente de outros fatores, este provê o sustento do indivíduo e define seu padrão
de vida.
Por fim o autor declara que a determinação do salário e o seu uso como
instrumento para o estímulo e o bem estar do indivíduo não é simples, pois depende de
elementos que escapam ao controle do contexto organizacional.
Segundo Marras (2000), o conceito de remuneração envolve a soma do salário
total e dos benefícios. Quando se refere ao salário, o autor define a existência de
diversas formas de configuração do mesmo. Dentre eles encontramos: Salário nominal,
que é definido pelo que consta da ficha de registro do trabalhador; salário efetivo que é o
valor efetivamente recebido pelo trabalhador; salário complassivo que é o tem inserido no
seu conteúdo toda parcela adicional como horas extras, bonificações, etc.; salário
profissional é aquele cujo valor está expresso na constituição em vigor da categoria;
salário relativo que é a figura da comparação entre um salário e outro na mesma
empresa e o salário absoluto que é o montante que o empregado recebe líquido de todos
os descontos constantes na folha de pagamento.
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Quanto aos benefícios, Marras (2000) define este conceito como um conjunto de
programas oferecidos pela organização como complemento ao sistema de remuneração.
Nesta perspectiva, o plano de benefícios deve compreender a adequação às
necessidades intrínsecas e extrínsecas do indivíduo. Nas necessidades intrínsecas
compreendem-se as questões endógenas, que nascem no interior do indivíduo como as
necessidades sociais e de relacionamento. Nas necessidades extrínsecas encontramos
sua gênese nos fatores externos ao indivíduo e neste ponto encontramos os incentivos
financeiros, serviços e seguros.
Schermerhorn (1999) relata que a remuneração pode ajudar as organizações a
atrair e manter funcionários capazes e a satisfazer e motivar os que trabalham
arduamente para ter um ótimo desempenho, mas se houver insatisfação com o
pagamento, o resultado poderá ser refletido em greves, ações judiciais, absenteísmo, alta
rotatividade e possíveis problemas físicos e de saúde mental.
O referido autor aborda a prática da remuneração em diferentes aspectos. Em sua
composição podemos encontrar:
Remuneração baseada nas habilidades onde através desta forma
recompensam-se as pessoas quando adquirem e desenvolvem habilidades importantes
ao trabalho. Este sistema de remuneração baseia-se pelo conjunto e habilidades da
pessoa e não pelo seu cargo específico.
Remuneração por planos de participação em ganhos que relaciona o pagamento
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com o desempenho, dando oportunidade ao funcionário de participar nos ganhos da
produtividade através do pagamento por participação nos lucros adquiridos pela
empresa. Entre os benefícios pretendidos, tem-se uma maior motivação dos funcionários
por conta dos incentivos do pagamento por desempenho e um maior senso de
responsabilidade pessoal para contribuir com o desenvolvimento da organização.
Como terceira prática de remuneração, Schermerhorn (1999) define a
remuneração por acréscimos de pagamento de importância global, onde o trabalhador
define se pretende receber o pagamento do prêmio em um ou mais pagamentos globais.
De qualquer forma, a motivação cresce em função do aumento da renda que é anexada o
que é altamente valorizado pelo mesmo.
Para Milkovich (2000) a remuneração é a principal arma para atrair, manter e
motivar os empregados. A remuneração inclui o retorno financeiro e os serviços tangíveis
que os empregados recebem como parte de pagamento em uma relação de trabalho. Sob
o ponto de vista dos empregados, a remuneração é o principal determinante de seu bem
estar econômico, todavia, a remuneração engloba aspectos além desta fronteira,
afetando também o bem estar social e psicológico das pessoas.
A remuneração tem um papel importante dentro das organizações. Para
Chiavenato (1999) as pessoas trabalham nas organizações em função de certas
expectativas e resultados. Estas pessoas estão dispostas a trabalhar dentro da
organização, buscando metas e objetivos desde que isto lhes traga algum retorno
significativo pelo esforço e dedicação aplicado na tarefa. Logo o planejamento da
remuneração deve consistir em atrelar o comprometimento profissional aos bons
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resultados obtidos durante o processo produtivo. Temos então, a partir desta perspectiva,
um elevado interesse em projetar sistemas de recompensas que aliem um crescimento do
comprometimento das pessoas com os objetivos da organização.
O conceito de remuneração para Chiavenato(b) (1999) consiste da elaboração de
três elementos distintos que compõem uma remuneração total. Temos primeiramente o
conceito de remuneração básica que consiste no pagamento fixo que o funcionário
recebe de maneira regular na forma de salário mensal ou por hora trabalhada. Como
segundo componente da remuneração total temos os incentivos salariais que são
programas utilizados para recompensar funcionários com bom desempenho, como por
exemplo, os bônus e títulos. O terceiro elemento componente da remuneração total são
os benefícios como: férias, seguros de vida, refeições subsidiadas, etc.
Assim o referido autor conclui seu pensamento no conceito de remuneração total,
onde através de um pacote de recompensas quantificáveis a empresa oferece ao
funcionário ou colaborador, um elemento que de acordo com sua utilização poderá
alinhavar os objetivos da empresa aos do trabalhador de forma que possibilite o
crescimento mútuo.
Estabelecer uma forma de alinhar a remuneração com os fatores motivacionais é
um trabalho delicado. Para McGregor (apud Gary Heil, 2002) as organizações seriam
muito mais eficazes e poderosas se os gerentes oferecessem aos funcionários a
oportunidade de alinhar suas metas individuais com aquelas da empresa. Seu
pensamento reforçava a idéia de Maslow, que consistia em focar a capacidade das
pessoas em realizar tarefas extraordinárias se conseguissem satisfazer às suas próprias
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necessidades de realização pessoal, alcançando ao mesmo tempo as metas da
organização. Trata-se, portanto, de uma gestão esclarecida.
Quando adentramos ao campo da motivação encontramos este elemento, a
remuneração, com diferentes características que se intercalam, formando assim um
aparato científico na elaboração de diversas teorias que abordam esta temática bem
como sua importância no contexto organizacional. Segundo Deprose (1995), motivação
refere-se à relação de incentivar pessoas e equipes a trabalhar da melhor maneira
possível, através da construção de um ambiente favorável ao desempenho de suas
aptidões. Com isso abre-se um leque de opções para um gerente influenciar o potencial
de motivação interna de um funcionário, para que atinja os resultados que a empresa
espera. E uma dessas opções motivacionais é o dinheiro, a remuneração.
Para Dubrin (2003 p156) “um reforçador natural para os trabalhadores em
qualquer nível é o oferecimento de incentivos financeiros para um bom desempenho”
Estes incentivos financeiros tendem a obter uma eficácia elevada a partir do momento
que possuem uma ligação direta com o desempenho satisfatório no ambiente de
trabalho, atuando assim, de maneira reforçadora na manutenção de um comportamento
estabelecido como meta. Faz-se necessário que estes critérios sejam claramente
estabelecidos para que não haja uma contaminação ou falha na elaboração do incentivo
financeiro como elemento de reforço no contexto motivacional.
Dubrin (2003) continua seu pensamento salientando que o dinheiro não precisa
ser a única maneira de manter resultados. Os gerentes que tem pouco acesso a
recompensas financeiras para seus funcionários podem valorizá-los de várias outras
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maneiras, freqüentemente bem mais eficazes. Muitas pessoas são motivadas por fatos
que nem sempre podem ser mensurados.
Segundo Davis (2004), o dinheiro é essencialmente uma recompensa extrínseca,
sendo facilmente administrável através de programas de modificação de comportamento.
Porém, apresenta limitações, independentemente de quanto a administração associar
salário a desempenho, salário ainda é algo que se origina fora do cargo e útil somente
longe do cargo. Dessa forma tende a ser imediatamente menos gerador de satisfação do
que as recompensas intrínsecas.
Contra o aspecto motivador do dinheiro, Deprose (1995) argumenta que as
maiores recompensas monetárias são dadas anualmente, e seu efeito se desfaz ao longo
do ano. Explica que um aumento ou uma gratificação pode causar um aumento
significativo na produção, mas quando gastos perde-se o valor que a princípio tinha.
Justifica também, que uma recompensa excepcional tende a ser percebida como um
direito adquirido, ou seja, depois de várias gratificações o bônus acaba sendo visto como
algo normal, isso irá sempre acontecer.
Conclui seu pensamento expressando a idéia de que as pessoas são pagas para
efetuar tarefas específicas, e que o dinheiro tende a suplantar a motivação intrínseca,
mais duradoura. Desta forma, a tarefa que antes era feita pelo prazer de realizá-la será
substituída pela condição de somente efetuá-la pelo dinheiro a mais que poderá receber.
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Capítulo 2
2.1 Histórico da Motivação
Durante o processo de evolução do histórico da motivação, faz-se necessário
salientar os primórdios do pensamento administrativo. Temos então primeiramente a
Teoria da Administração Científica de Taylor. Segundo Pontes (2002), esta teoria, dentro
de uma abordagem mecanicista, procura conciliar empresa e empregado em termos de
produtividade e salário. Taylor acreditava poder tornar as fábricas da época, em meados
do século XX, mais produtivas através da simplificação das tarefas e dos movimentos
executados pelos empregados, procurando também uma maior especialização dos
funcionários. O relacionamento social era excluído desse processo. Como recompensa, o
empregado recebia melhores salários, mais estes, embora altos, não lhes trazia
satisfação, eram apenas uma forma de garantir a sobrevivência.
De acordo com Taylor (1990) seria impossível obter que os operários
trabalhassem por um longo período de tempo, mais que a média dos outros na
vizinhança, sem que lhes fosse assegurado o aumento de salário grande e constante. Em
suas experiências, Taylor considerava que muitos operários estão sempre desejosos de
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trabalhar com maior rapidez, desde que lhe dêem um liberal acréscimo de ordenado. Isto
significa que é absolutamente necessário, quando os trabalhadores estão encarregados
de tarefa que lhes exija muita velocidade de sua parte, que a eles também seja atribuído
pagamento mais elevado, cada vez que forem bem sucedidos. Isto implica não somente
determinar, para cada um, a tarefa diária, mas também pagar boa gratificação ou prêmio
todas as vezes que conseguir fazer toda a tarefa em tempo fixado.
Segundo Wood (2002), este enfoque previa que o administrador não só pode,
como deve mudar o comportamento dos subordinados de forma a fazê-los adotar
comportamentos predeterminados pela orientação filosófica da organização. Os
trabalhadores nesse caso seriam passivos e sofreriam sem reagir à ação das variáveis
condicionantes do meio ambiente de trabalho.
O referido autor conclui seu pensamento ao explicitar que nesta teoria as pessoas
são consideradas como praticamente iguais umas às outras e portanto, reagiriam
invariavelmente de uma mesma maneira.
Para Tachizawa (2003), na Administração Científica, preconizada por Taylor, as
pessoas são motivadas para trabalhar exclusivamente por razões pecuniárias, de forma
que as emoções humanas devem ser eliminadas e afastadas do funcionamento das
organizações. Por esta razão, a forma mais adequada de organizar o trabalho baseia-se
na análise das funções e na eliminação da individualidade. O trabalhador, portanto, deve
ser encarado como uma peça de uma máquina.
Contudo, esta visão mecanicista foi perdendo sua força com o decorrer dos anos.
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Segundo Tachizawa (2003), com o desenvolvimento do capitalismo nas primeiras
décadas do século XX, que terminou com a crise econômica de 1930, houve um
questionamento a respeito da racionalidade, enfatizada por Taylor, na organização do
trabalho. A contestação do modelo mecanicista, em que o homem é considerado parte de
uma máquina, ganha força ao redor do mundo. As pessoas passam a ser consideradas
em suas emoções e necessidades sociais e é neste ambiente que se vai tornar possível
o aparecimento de uma nova visão das organizações, conhecida como Escola das
Relações Humanas.
A Experiência de Hawthorne pode ser considerada como um dos primórdios para o
estudo das Relações Humanas no ambiente de trabalho, isto é, uma das bases para a
avaliação do papel do indivíduo no contexto organizacional. Segundo Chiavenato (2000),
em 1927, o Conselho Nacional de Pesquisas (EUA), realizou uma experiência na fábrica
da Western Eletric Company com o intuito de pesquisar a correlação entre iluminação e
eficiência dos operários, medida por meio da produção. A experiência foi coordenada por
Elton Mayo e estendia-se aos efeitos das condições de trabalho sobre a produtividade do
pessoal. Os pesquisadores verificaram que os resultados da pesquisa sofriam influências
das variáveis de natureza psicológica. Na época a Western, desenvolvia uma política de
pessoal que valorizava o bem-estar dos operários mantendo salários satisfatórios e boas
condições para desempenharem suas funções.
Segundo Maximiano (a) (2000) este projeto teve seu início com a aplicação de
métodos da psicologia experimental. A experiência consistia no aumento da intensidade
de luz em uma sala correlacionando-a ao aumento de produção. Realizava-se a
diminuição de energia na sala de experimento, porém, a produção continuava em seu
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crescimento constante. Foram adicionados, posteriormente, certos benefícios como
intervalos de descanso, lanches, porém ao contrário do que se esperava a produção
continuava em um aumento progressivo.
Para Chiavenato (2000) a experiência de Hawthorne permitiu a contextualização
de que o pagamento ou recompensa salarial, mesmo quando efetuado em sua forma de
maneira justa e generosa, não é o único fator decisivo na satisfação do trabalhador
dentro da situação de trabalho em uma organização. Observou-se então uma tomada
para uma nova teoria da motivação, oposta à idéia de um indivíduo voltado somente para
o lado econômico. O homem passa a ser visto como motivado não por estímulos
econômicos e salariais, mas por recompensas sociais e simbólicas, não materiais.
Finaliza com o pensamento de que com a Teoria das Relações Humanas houve uma
mudança no processo do contexto organizacional. Com uma nova visão, passou-se a dar
uma ênfase mais apurada sobre a estudar a influência da motivação no comportamento
humano.
Carvalho (2004), ressalta que a contribuição de Elton Mayo para a consolidação
do movimento das Relações Humanas no trabalho foi decisiva, com influência duradoura
e penetrante sobre a literatura e prática das relações humanas na empresa. Neste
contexto a motivação é a grande mola propulsora que leva o empregado a agir com
vistas a consecução das metas de seu grupo de trabalho.
Tachizawa (2003) corrobora no sentido de que as organizações são sistemas
sociais complexos, portanto, seus membros não podem ser controlados por regras rígidas
e incentivos puramente econômicos, os seres humanos têm necessidades econômicas e
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emocionais, assim, o formato do trabalho deve ir ao encontro destes dois tipos de
necessidades. Só desta forma os trabalhadores podem ser eficientes.
2.2 Conceito de Motivação
Chiavenato(b) (2003) relata que a motivação constitui-se de um importante campo
para conhecimento e explicitação da natureza humana e seus comportamento. Para
entender este comportamento faz-se necessário conhecer sua motivação, bem como, a
interação da mesma no indivíduo. O referido autor continua seu pensamento destacando
a dificuldade de se estabelecer exatamente um conceito para motivação, uma vez que o
mesmo é utilizado em diferentes sentidos. Sua teoria aborda a idéia de que “motivo” é
tudo aquilo que impulsiona o indivíduo a agir de uma forma específica, ou origina um
comportamento específico. Esta tentativa de gerar uma ação pode ser provocada por um
estímulo externo e também pode ser gerada internamente através de processos mentais
do indivíduo.
Para Gil (2001) a motivação é a força que estimula as pessoas a agirem. Relata
que no passado, acreditava-se que esta força era determinada em especial pela ação de
outras pessoas como pais, professores e chefes. O referido autor completa sua idéia
quando estabelece que na verdade a motivação é conseqüência de necessidades não
satisfeitas, e que estas necessidades são intrínsecas às pessoas.
Michinsky (2004) destaca que a motivação no trabalho refere-se ao domínio dos
processos motivacionais direcionados ao campo do trabalho, sendo um conjunto de
componentes que se originam tanto no interior como no exterior do indivíduo com o
objetivo de iniciar o comportamento relacionado ao trabalho bem como sua forma,
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direção, intensidade e duração. Quanto a direção defini-se como a escolha das
atividades que serão realizadas no dispêndio do esforço. Na intensidade, implica-se em
ter o potencial para desenvolver vários níveis de esforço que serão utilizados nas
atividades despendidas, e na duração que reflete a persistência da motivação ao longo
do tempo.
Bowditch (2004) esclarece uma distinção entre a motivação extrínseca e a
motivação intrínseca. Quando se refere à motivação extrínseca, o autor revela que esta
refere-se essencialmente a um tipo de relação entre meios e fins, ou seja, ao adotar
certos tipos de comportamentos para receber certos incentivos externos a uma tarefa,
desta forma o indivíduo são motivados a realizar tarefas para receber a recompensa
desejada. Quanto à motivação intrínseca, a mesma está relacionada essencialmente à
motivação pelo próprio trabalho, ou seja, um desejo de trabalhar arduamente
simplesmente pelo prazer de cumprir uma missão.
Vergara (2003) define a motivação como sendo um produto não acabado, onde o
mesmo pode ser considerado como um processo que se configura a cada momento, no
fluxo permanente da vida, isto é, tem um caráter de continuidade.
Robbins (2002) estabelece a motivação como um processo responsável pela
intensidade, direção, persistência dos esforços de uma pessoa para o alcance de uma
determinada meta. Estabelece três elementos como sendo de fundamental importância
para definição da motivação, estes são: a intensidade, a direção e a persistência. A
intensidade está relacionada à quantidade de esforço que a pessoa despende para a
atividade, sendo que este elemento necessita de uma direção a qual beneficie o
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processo motivacional. E por último elemento tem-se a persistência que está ligada à
quanto tempo uma pessoa consegue manter seu esforço para determinada atividade.
2. 3 Ciclo Motivacional
Chiavenato(c) (2003) nos relata que o primeiro passo para compreender a
motivação humana deriva da tentativa de explicitar como ocorre este comportamento nas
pessoas. Seu modelo consiste na utilização de um estímulo que poderá variar de acordo
com a percepção da pessoa, bem como seu modelo de cognição, sua representação
interna. Através deste estímulo encontramos uma necessidade que quebra o estado de
equilíbrio do organismo, ocasionando uma tensão, desconforto. Estes conteúdos tendem
a proporcionar um determinado comportamento que vise suprir este desequilíbrio. Se o
comportamento for eficaz o sujeito passa a obter o estado de equilíbrio anterior.
Porém, para o referido autor, as necessidades ou motivos não são estáticos, isto é,
estas consistem de forças dinâmicas e persistentes que ocasionam determinados
comportamentos. Com o processo de aprendizagem os comportamentos se tornam de
forma gradual mais eficazes no que se refere à satisfação das necessidades.
Continua salientando que a satisfação de algumas necessidades pode ser
temporal e passageira, ou seja, a motivação humana é um processo cíclico e orientado
de acordo com as diversas necessidades. O comportamento é praticamente um processo
de resolução de problemas, de satisfação de necessidades à medida que elas vão
surgindo.
Gil (2001) esclarece que o comportamento humano é motivado pelo desejo de
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atingir algum objetivo, porém este objetivo nem sempre é conhecido pelo indivíduo. Os
motivos é que impulsionam e mantêm o comportamento do indivíduo. São por assim dizer
as molas da ação. Também se pode identificar os motivos com as necessidades e dizer
que os indivíduos são movidos pelas necessidades. Os motivos ou necessidades
dirigem-se para os objetivos, que estão fora dos indivíduos. Os indivíduos possuem
milhares de necessidades e todas competem por seu comportamento. A necessidade
mais forte em determinado momento é a que conduzirá à atividade.
Capítulo 3
3.1 Teorias Motivacionais
3.1.1 Hierarquia das Necessidades
Chiavenato (2003) relata que Maslow formulou uma teoria da motivação com base
no conceito de hierarquia de necessidades, pela qual influencia o comportamento
humano. Maslow definiu sua teoria desta forma pelo fato de que o homem é um ser que
expande suas necessidades no decorrer de sua vida, de modo que a partir do momento
em que o homem satisfaz suas necessidades mais básicas outras mais elevadas tomam
o predomínio de seu comportamento.
Mussak (2003) corrobora com a idéia de que os seres humanos somente são
realizados através da motivação e estes estão sempre motivados para um propósito:
atender às suas necessidades.
Gil (2001) colabora ao relatar que as diversas teorias sobre motivação partem do
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princípio de que mediante oportunidades e estímulos adequados, as pessoas passam a
trabalhar com maior motivação e entusiasmo. A teoria de Maslow é particularmente
importante no ambiente de trabalho, porque ressalta que as pessoas não necessitam
apenas de recompensas financeiras, mas também, de respeito e atenção dos outros.
Spector (2002) define que na Teoria da Hierarquia das necessidades, descrita por
Abraham Maslow, é inato dos seres humanos cinco sistemas de necessidades que são
dispostos hierarquicamente em forma de pirâmide. Estas necessidades são de extrema
importância para a saúde física e mental do indivíduo. Quando uma necessidade de
qualquer nível é satisfeita, o nível seguinte passa a predominar. A necessidade mais
baixa é aquela relacionada à manutenção da própria vida: alimentação, vestuário e
abrigo (fisiológica). Em seguida vem a necessidade de segurança, de autopreservação,
percebendo e estando atento ao perigo. Posteriormente vem a necessidade de filiação,
necessidade de partilhar a proximidade física com os outros bem como se sentir aceito
pelo grupo. Em seguida, está a necessidade de estima, esta que se refere a necessidade
de reconhecimento pelo outro como importante por alguma razão, bem como auto-estima
que se baseia no reconhecimento pelos outros.
A seguir, depois de satisfeita a necessidade de estima, a auto-realização é a que se
torna dominante como motivadora. Esta é ligada à concepção individual de vida, do
homem e de todas aquelas coisas que cada indivíduo considera necessária para
maximizar o seu potencial, qualquer que seja ela.
Gil (2001) ao explicitar esta teoria relata quanto às necessidades fisiológicas estas
são as básicas para a manutenção da vida. Referem-se à alimentação, vestimenta e
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abrigo, essencialmente. Enquanto essas necessidades não estiverem satisfeitas, as
pessoas provavelmente darão pouca atenção aos outros níveis. No que se refere às
necessidades de segurança estas relacionam-se à necessidade de estar livre de perigos
e da privação das necessidades fisiológicas básicas. Envolvem, portanto, a preocupação
com o futuro, no tocante à manutenção principalmente do emprego e da propriedade.
Elas manifestam sua força depois de estarem satisfeitas as necessidades fisiológicas. O
terceiro nível é das necessidades sociais. Uma vez satisfeitas as necessidades
fisiológicas e de segurança, as pessoas passam a sentir necessidade de relacionar com
os outros, de participar de vários grupos e de serem aceitas por estes. Uma vez
satisfeitas as necessidades sociais, as pessoas passam a desejar mais do que
simplesmente participar de um grupo. Passam a querer estima, tanto em termos de amor
próprio quanto de reconhecimento pelos outros.
Como último nível, Gil (2001) conclui sua colaboração ao explicitar a Teoria de
Maslow. Ele relata que após a satisfação das necessidades de estima, surgem as
necessidades de auto-realização, que se referem à realização do máximo de potencial
individual. Neste nível, as pessoas desejam, se tornar aquilo que são capazes de ser.
Naturalmente, este potencial varia de pessoa para pessoa.
3.1.2 Teoria dos Dois Fatores
Segundo Gil (2001) o psicólogo Frederick Herzberg ofereceu importante
contribuição aos estudos sobre motivação ao considerar os fatores conhecidos como
higiênicos e motivadores. Os fatores higiênicos referem-se aos fatores necessários para
ajustar os empregados a seu ambiente, tais como pagamento e condições de trabalho.
Esses fatores não são suficientes para promover a motivação, mas precisam ser pelo
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menos satisfatórios para não desmotivar as pessoas. Os fatores motivadores estão
relacionados à responsabilidade e reconhecimento e são os que realmente promovem a
motivação.
Quanto à elaboração da Teoria, Robbins (2002) descreve que em seus estudos
Herzberg investigou a questão sobre o que as pessoas desejam de seu trabalho. Ele
pediu às pessoas que descrevessem em detalhes situações nas quais se sentiram
excepcionalmente bem ou mal a respeito de seu trabalho. As respostas foram então
tabuladas e categorizadas. Das respostas categorizadas, Herzberg concluir que aquelas
referentes aos momentos em que as pessoas se sentiram bem com o trabalho eram
significativamente diferentes das referentes aos momentos em que elas se sentiram mal.
Os fatores intrínsecos, como o trabalho em si, a responsabilidade e a realização,
parecem estar relacionados com a satisfação com o trabalho. Os respondentes que se
sentiam bem com seu trabalho atribuíam estes fatores a si mesmos. Por outro lado os
insatisfeitos tendiam a indicar fatores extrínsecos como supervisão, a remuneração, as
políticas da empresa e as condições de trabalho. De acordo com Herzberg, os fatores
que levam à satisfação com o trabalho são diferentes e separados daqueles que levam à
insatisfação. Se quisermos motivar as pessoas para o trabalho, Herzberg sugere à
ênfase nos fatores associados com o trabalho em si ou nos resultados diretos dele, como
oportunidades de promoção, oportunidades de crescimento pessoal, reconhecimento,
responsabilidade e realização. Estas são características que as pessoas consideram
intrinsecamente recompensadoras.
Para Herzberg (apud Spector, 2002) existe uma distinção entre satisfação no
trabalho e motivação no trabalho. O referido autor afirma que a motivação é resultado da
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natureza do trabalho e não de recompensas extrínsecas ou das condições do trabalho.
As necessidades humanas no trabalho são divididas em duas categorias denominadas
de fatores higiênicos (Extrínsecos) e fatores de motivação (Intrínsecos). Os fatores que
levam a satisfação no trabalho são denominados fatores higiênicos. Esses fatores estão
relacionados com as condições em que o trabalho é realizado.
O referido autor continua seu pensamento explicitando que os fatores
motivacionais são aqueles que estão diretamente relacionados com a tarefa ou o
trabalho, e influenciam diretamente a produtividade dos membros da organização. Neste
modelo o dinheiro ou remuneração tende a obter uma escala dentro dos fatores
higiênicos como: condições físicas no trabalho, benefícios, segurança no trabalho. Como
fatores motivacionais em sua Teoria, Herzberg define que: liberdade, responsabilidade,
criatividade, e inovação do trabalho, são elementos que levam o sujeito a formar atitudes
positivas em relação ao trabalho.
Quanto aos fatores higiênicos, Herzberg (apud Spector 2002), relata que os
mesmos são necessários, mas, não são suficientes para promover a motivação e a
produtividade dos membros dentro de uma organização. A forma de motivar os
funcionários esta no oferecimento de níveis apropriados de fatores de motivação.
Mussak (2003) corrobora na explicitação desta teoria quando relata que os fatores
extrínsecos ou higiênicos são fatores que estão fora da pessoa, mas nos quais ela pode
interferir. O clima psicológico que o ambiente estabelece pode inferir na motivação para o
trabalho. E isto se torna responsabilidade de todos que estão contribuindo para este
ambiente.
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Para o autor neste âmbito encontramos a questão salarial, considerado um fator
higiênico e não motivacional. A conclusão de seu pensamento está em que um bom
salário não motiva, porém, um mau salário desmotiva. Por isso trata-se de um fator
higiênico. A higiene é o mínimo que se pode esperar de um ambiente de trabalho.
Finaliza com a idéia de que os fatores extrínsecos, por melhores que sejam não serão
suficientes para garantir a motivação se não forem acompanhados dos fatores
intrínsecos.
3.1.3 Teoria da Tríade Realização-Poder-Afiliação
De acordo com Robbins (2002) a Teoria das necessidades foi desenvolvida por
David McClelland. A teoria enfoca três necessidades: realização, que engloba a busca da
excelência de se realizar em relação a determinados padrões de lutar pelo sucesso;
poder: que revela a necessidade de fazer as outras pessoas se comportarem de uma
maneira que não o fariam naturalmente e associação, que demonstra o desejo de
relacionamentos interpessoais próximos e amigáveis. Em sua pesquisa sobre a
necessidade de realização, McClelland descobriu que os grandes realizadores se
diferenciam das outras pessoas pelo seu desejo de fazer melhor as coisas. Buscam
situações que possam assumir a responsabilidade de encontrar soluções para os
problemas nas quais possam receber rápido retorno para saber se estão melhorando e
para quais possam estabelecer metas moderadamente desafiadoras. A necessidade de
poder é o desejo de impactar, de ter influência e de controlar as outras pessoas. Os
indivíduos que tem esta necessidade em alta, gostam de estar no comando, buscam a
influência sobre os outros, preferem estar em situações competitivas e de status e
tendem a se preocupar mais com o prestígio e a influência do que propriamente com o
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desempenho eficaz. A terceira necessidade identificada e a de associação, que consiste
no desejo de ser amado e aceito pelos outros. As pessoas que tem esta orientação
buscam a amizade, preferem situações que envolvam um alto grau de compreensão
mútua.
Motta (2002) corrobora ao relatar que para McClelland, um motivador é a projeção
de um estado, um objetivo ou uma condição futura que impulsiona, direciona e seleciona
o comportamento do indivíduo, encaminhando suas ações em uma certa direção.
Vergara (2003) argumenta que de acordo com esta teoria não nascemos com tais
necessidades, estas são adquiridas socialmente, através do contato com outras pessoas
no decorrer do convívio do indivíduo.
Uma outra leitura que sobre esta teoria e explicitada por Maximiano (a) (1997) onde
o referido autor define a existência de três necessidades específicas de grande
importância, estas estão classificadas da seguinte forma: Tríade
Realização-Poder-Afiliação. Esta teoria relata que existem outras necessidades que
influenciam no comportamento além das expostas na teoria das necessidades de
Maslow. Para McClelland as pessoas adquirem ou aprendem certas necessidades de
acordo com sua cultura, isto é, influências como família, meios de comunicação e o
próprio ambiente de trabalho podem contribuir decisivamente sobre as decisões relativas
à tríade realização-poder-afiliação.
A necessidade de realização, que consiste em adquirir algum objeto de desejo com
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seus próprios méritos; a necessidade de poder que tem como base o desejo de controlar
outras pessoas para influenciar seu comportamento e ser responsável por ela; e a
necessidade de afiliação que é o desejo de estabelecer e manter um relacionamento
amigável e caloroso com os outros. Todos estes três fatores citados exercem influência
quando se envolve a remuneração para realização dos mesmos. O valor do dinheiro, na
conquista de tais objetivos os quais são traçados pelo sujeito dentro de um ambiente
organizacional, tende a variar de acordo com o desenvolvimento de suas conquistas,
podendo estar atrelado ou não a elas.
3.1.4 Teoria do Reforço
Gil (2001) relata que se nota na prática, certa preferência por modelos de motivação
fundamentados na aplicação sistemática de objetivos, sobretudo o da modificação do
comportamento organizacional, fundamentado no trabalho de Skinner. De acordo com
esse modelo, o comportamento depende de suas conseqüências e que torna possível,
portanto, controlar ou pelo menos afetar, certo número de comportamentos dos
empregados mediante a manipulação de suas conseqüências. De acordo com a lei do
efeito, que fundamenta este modelo, uma pessoa tende a repetir aquele comportamento
que foi acompanhado de conseqüências favoráveis.
Gil (2004) continua ao descrever que o modelo de modificação de comportamento
enfatiza a importância das variáveis externas. A vantagem desse modelo para as
organizações é que ele confere maior grau de controle nas mãos dos gerentes. Ele
encoraja-os a analisar o comportamento dos empregados, diagnosticando por que este
ocorre, com que freqüência, e identificando conseqüências específicas que os auxiliam
quando os esquemas de motivação são aplicados sistematicamente.
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Bowditch (2004) afirma que para os cientistas da linha comportamental, à medida
que o indivíduo explora o meio ambiente e reage a ele, certos comportamentos serão
reforçados e subseqüentemente repetidos, assim sendo, o comportamento ou a
motivação de um indivíduo é uma função das conseqüências daquele comportamento,
isto é, se recompensarmos os indivíduos no comportamento de um certo modo, estes
começarão a fazer uma ligação entre o comportamento apropriado e a recompensa e
continuarão a apresentar aquele determinado comportamento.
Para a Teoria do Reforço, (Dubrin, 2003 p.150): “o comportamento é determinado
por suas conseqüências. As conseqüências são as recompensas e as punições que as
pessoas recebem por se comportar de certa maneira. As pessoas aprendem a repetir os
comportamentos que lhes trazem resultados prazerosos e evitam os comportamentos que
levam a resultados desagradáveis”. Nestes aspectos a remuneração funciona como
elemento reforçador que de acordo com sua aplicação pode ter significados distintos
tanto como recompensa, quando se atrela o bom comportamento com um bom salário,
criando assim um ambiente motivador para o trabalhador, visto que este associa seu
comportamento ao salário recebido, ou como punição quando existe alguma forma de
desconto na remuneração do trabalhador em virtude de alguma meta não atingida que
passa a agir de forma punitiva, visto que uma determinada quantia que poderia ser
adquirida não foi viável devido ao não cumprimento do comportamento esperado.
3.1.5 Teoria da Expectação
Segundo Davis (2004), um enfoque amplamente aceito sobre motivação é o
modelo da expectância, também conhecido como a Teoria da Expectação, que foi
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desenvolvido por Victor H. Vroom, este, explica que a motivação é um produto de três
fatores: do quanto uma pessoa deseja uma recompensa, sua estimativa da probabilidade
que o esforço resultará num desempenho bem sucedido e a estimativa de que aquele
desempenho resultará no recebimento da recompensa.
Wagner (2004) relata que este modelo de motivação é uma teoria ampla que tenta
explicar os determinantes das atitudes e dos comportamentos no local de trabalho. Esta
Teoria baseia-se em três princípios: Valência, que está atrelada à suposição de que em
qualquer momento a pessoa prefere um resultado à outro, derivando assim, a lógica da
escolha do indivíduo em função do resultado exercido sobre o mesmo no que se refere à
satisfação adquirida. Quanto à instrumentalidade, este elemento diz respeito à convicção
de uma pessoa acerca da relação entre executar uma ação e experimentar um resultado.
O terceiro elemento da teoria é o conceito que dá origem à teoria, o conceito de
expectativa refere-se às convicções entre fazer um esforço e realmente desempenhar
bem sua função.
A teoria da expectação define que a motivação resulta de escolhas nas quais o
sujeito define a fim de atingir resultados que lhe tragam benefícios. Bergamini (1997)
corrobora ressaltando que as expectativas dos indivíduos sobre seus esforços ou
desempenhos e suas crenças sobre seu desempenho e recompensa, são influenciados
por amplo número de fatores que inclui a cultura organizacional e as experiências
passadas do indivíduo. É necessário que organizações concebam a idéia, de tal modo
que os indivíduos possam perceber uma ligação entre desempenhar bem e receber as
recompensas que valorizam. Para ser motivadora uma recompensa precisa ser não só
importante, mas também passível de obtenção para um membro da organização.
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Bowditch (2004) afirma que para que um indivíduo esteja motivado, ele precisa dar
valor ao resultado ou recompensa, precisa desta forma, acreditar que um esforço
adicional o levará a um desempenho melhor e que este desempenho resultará em
recompensas e resultados maiores.
Vergara (2003) relata que a teoria da expectação relaciona o desempenho com
recompensa, isto é, ela esta associada diretamente ao desempenho da produtividade do
colaborador em relação a seu ganho dentro da empresa.
3.1.6 Teoria da Auto Eficácia
Para Spector (2002) esta teoria afirma que a motivação e o desempenho são em
parte determinadas pela crença das pessoas sobre o quanto elas podem ser eficientes,
isto é, pessoas com uma grande capacidade de auto eficácia acreditam que são capazes
de realizar tarefas e estão motivadas a aplicar o esforço necessário para realização das
mesmas. Do outro lado, porém, tem-se a idéia de que pessoas com pequena auto
eficácia não acreditam ser capazes de realizar determinadas tarefas e nem serão
motivadas para se esforçar no exercício das mesmas.
A Teoria da Auto Eficácia tem suas utilidades e apresenta resultados na
determinação do trabalho, esta abordagem sugere que a motivação e o desempenho
podem ser melhorados pelo aumento da auto eficácia dos funcionários.
Bandura (apud Spector 2002) discorreu em seu trabalho de como a auto eficácia
pode ser desenvolvida através de uma série de sucessos em tarefas de dificuldades
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crescente. Esta estratégia pode ser aplicada com funcionários relativamente novos na
empresa, onde através da introdução de tarefas que consistem em sua essência, de
conteúdos a priori fáceis, com o adjunto de tarefas mais difíceis sendo introduzidas
lentamente, de forma que as pessoas experimentem pouco ou nenhum fracasso. A
medida em que o indivíduo experimenta o sucesso em tarefas mais difíceis sua auto
eficácia tende a aumentar.
Wagner (2004) corrobora com este pensamento ao comentar que a auto eficácia
determina quanto esforço as pessoas despenderão e por quanto tempo persistirão diante
de obstáculos ou experiências adversas. Quando confrontadas por dificuldades, as
pessoas que possuem dúvidas a respeito de suas capacidades esmorecem em seus
esforços ou desistem completamente, à medida que outras que possuem um forte senso
de eficácia envidam um esforço maior para dominar os desafios.
3.1.7 Teoria de Fixação de Metas
Spector (2002) define o trabalho desenvolvido por Locke e Latham em meados da
década de 90 como tendo em sua premissa básica a idéia de que o comportamento é
regulado por valores e metas. Meta é o que uma pessoa de maneira consciente tenta
realizar. Esta teoria afirma que as pessoas empenharão seus esforços na consecução de
seus objetivos e que o desempenho no trabalho é uma função dos objetivos definidos.
Bowditch (2004) define que a idéia básica da teoria da fixação de metas é que as
intenções conscientes de uma pessoa são os principais determinantes da motivação
relacionada à tarefa, visto que as metas direcionam nossos pensamentos e ações.
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Davis (2004) define que quando os indivíduos estão envolvidos na fixação de
metas, os mesmos, percebem como seus esforços irão levar ao desempenho,
recompensas e satisfação pessoal. Desta forma, os objetivos efetivamente orientam os
empregados para as direções aceitáveis. Além disso, a obtenção dos objetivos é
recompensadora, já que ajuda a satisfazer o impulso de realização e necessidades de
estima e uso integral de próprio potencial.
Dentro da abordagem organizacional, Spector (2002) relata seu pensamento ao
observar que a fixação de metas pode ser uma maneira eficiente de manter ou aumentar
o desempenho do indivíduo no trabalho. Porém, existem alguns fatores que se tornam
necessários para que a fixação de metas aumente o desempenho no trabalho. Estes
fatores consistem no comprometimento do indivíduo com a meta estabelecida de forma
que a mesma seja aceita por ele; o retorno da informação delegada ao indivíduo de forma
a criar um ambiente que vise à avaliação da fixação de metas; estabelecimento de metas
desafiadoras que encorajem o sujeito a alcançá-las de forma que o mesmo esteja
trabalhando em sintonia com seu limite e capacidade e por fim o estabelecimento de
metas específicas de forma que o indivíduo tenha parâmetros objetivos e não vagos para
o seu desenvolvimento.
Milkovich (2000) colabora ao declarar que nas teorias comportamentais são
necessárias três condições para que a remuneração afete o desempenho: os
comportamentos e as condições necessárias para o alcance dos objetivos precisam estar
sob o controle do indivíduo; a remuneração tem que estar claramente vinculado a
conquistas dos objetivos; a remuneração tem que ser suficientemente grande para
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justificar o esforço requerido para o alcance do objetivo.
Porém o referido autor também considera que muitos empregados não estão em
condição de administrar riscos em sua vida financeira, muitos começam a contar com as
gratificações mesmo sem ter certeza do alcance das metas acarretando uma
problemática quanto ao estabelecimento de diretrizes seguras para a motivação deste
indivíduo.
3.1.8 Teoria da Equidade
Vergara (2003) relata que segundo esta teoria as pessoas se sentirão mais ou
menos motivadas para o trabalho na medida em que percebam, ou não, a presença da
justiça e da igualdade nas relações de trabalho.
Quanto aos fatores referentes à injustiça Adams (apud Muchinsky, 2004) define
dois tipos de iniquidade: Iniquidade de sub-remuneração, onde a pessoa percebe a si
mesma como recebendo menos recompensas do que o outro, quando ambos estão
contribuindo com subsídios comparáveis. Iniquidade de super-remuneração, que consiste
na condição do indivíduo perceber a si mesmo como recebendo mais recompensas de
um emprego do que o outro indivíduo, quando ambos estão contribuindo com subsídios
comparáveis.
Adams (apud Spector, 2002) afirma que as pessoas são motivadas a alcançar uma
condição de igualdade ou justiça nas suas relações com outras pessoas e com as
organizações. Os funcionários que se encontram em situação de desigualdade
experimentam uma insatisfação e tensão emocional que eles procurarão reduzir. Esta
desigualdade refere-se a um estado psicológico quando eles entram em comparação com
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os demais funcionários.
Continua relatando que o que é especificamente comparado é a razão entre o
resultado e sua contribuição. O resultado é constituído das recompensas pessoais que o
funcionário conquista trabalhando na instituição, incluindo nisto o salário. A contribuição
consiste em todas as colaborações realizadas pelo funcionário à organização, incluindo
não apenas o trabalho que este realiza, mas também, sua experiência e seu talento. A
teoria supõe que os funcionários fazem comparações psicológicas de suas razões ou
contribuições com as de outros funcionários.
Para Adams (apud Spector 2002) a desigualdade por má remuneração induz à
raiva, e a remuneração excessiva leva a um sentimento de culpa. Em ambos os casos o
funcionário se sentirá motivado a reduzir a desigualdade por diferentes meios possíveis.
Dentro da organização estes mecanismos podem se referir à alteração das contribuições,
onde o funcionário pode mudar a contribuição aumentando ou diminuindo sua
produtividade; a modificação de resultados que consiste na tentativa do indivíduo buscar
recompensas adicionais no trabalho como: solicitação de aumento ou estabelecimento de
uma queixa formal; ou abandono da situação, que consiste no abandono temporário do
trabalho que pode ser feito através de faltas ou atrasos.
3.1.9 Teoria X e Teoria Y de McGregor
Robbins (2002) afirma que Douglas McGregor propôs duas visões distintas do ser
humano, uma basicamente negativa, chamada de Teoria X e outra basicamente positiva,
chamada de Teoria Y. Depois de avaliar a forma como os executivos tratavam seus
funcionários, McGregor conclui que a visão que os executivos tem na natureza dos seres
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humanos se baseia em certos agrupamentos de premissas, e que eles tendem a moldar
seu próprio comportamento em relação aos funcionários de acordo com elas.
Sobre a Teoria X, de acordo com McGregor (apud ROBBINS, 2002) as quatro
premissas dos executivos são: os funcionários, por natureza, não gostam de trabalhar e
sempre que possível, tentarão evitar o trabalho; como eles não gostam de trabalhar,
precisam ser coagidos, controlados ou ameaçados com punições para que atinjam as
metas; os funcionários evitam responsabilidades e buscam orientação formal sempre que
possível; a maioria dos trabalhadores coloca a segurança acima de todos os fatores
associados ao trabalho e mostram pouca ambição.
Contrapondo com estas visões acima descritas, Mcgregor (apud ROBBINS, 2002)
relata quatro premissas positivas sob a chamada Teoria Y, são elas: os funcionários
podem achar o trabalho algo tão natural quanto descansar ou se divertir; as pessoas
demonstrarão auto-orientação e autocontrole se estiverem comprometidas com os
objetivos; as pessoas podem aprender a aceitar ou até buscar a responsabilidade; a
capacidade de tomar decisões inovadoras pode estar em qualquer pessoa, não sendo
um privilégio exclusivo daquelas em posições hierárquicas mais altas.
Gil (2001) relata que a maneira de pensar dos gerentes influencia
significativamente o comportamento das pessoas com quem convivem. Devido a isto,
convém que eles conheçam suas características pessoais, especialmente suas ambições
profissionais, antes de tentar motivar os outros. Continua seu pensamento ao relatar que
na Teoria X supõe-se que a maioria das pessoas não gosta de trabalhar e
consequentemente sua equipe funciona apenas pela disciplina e pela possibilidade de
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recompensa. Os adeptos da Teoria Y consideram que seus colaboradores encaram o
trabalho como fonte de satisfação e são capazes de dedicar-se para obter os melhores
resultados. Como conseqüência, os adeptos da Teoria X tendem a trabalhar afastados de
sua equipe, ao passo que os adeptos da Teoria Y costumam partilhar com seus
subordinados as decisões a serem tomadas e a dar um retorno antes de serem
implementadas as mudanças. Na verdade a maioria dos gerentes não pode ser
classificada apenas como X ou Y. O mais viável é que apresentem características de
ambas as teorias e se situem num ponto entre as duas.
Robbins (2002) conclui que a Teoria X assume que as necessidades de nível
baixo dominam o indivíduo; a Teoria Y que as necessidades de nível alto dominam.
McGregor acreditava que as premissas da Teoria Y eram mais validas que as da Teoria
X. Para maximizar a motivação dos funcionários, propôs idéias como a do processo
decisório participativo, a das tarefas desafiadoras e com muita responsabilidade e a de
um bom relacionamento de grupo.
3.1.10 Teoria ERG
Esta teoria tem como bases os princípios da Teoria de Maslow. Clayton Alderfer da
universidade de Yale (apud ROBBINS, 2002) relacionou em três itens os grupos de
necessidades essenciais, são estes: existência, relacionamento e crescimento. O grupo
da existência consiste nos requisitos materiais básicos, isto inclui os requisitos que
Maslow definiu nas necessidades fisiológicas. O segundo grupo se refere às
necessidades de relacionamento e isto implica o desejo de manter importantes relações
interpessoais, este desejo de status e sociabilidade precisa da interação com outras
pessoas para ser estabelecido e equipara-se as necessidades sociais de Maslow e aos
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componentes externos de sua classificação de estima. Por fim Alderfer estabelece as
necessidades de crescimento como sendo um desejo intrínseco de desenvolvimento
pessoal, isto inclui os componentes intrínsecos da categoria estima de Maslow, bem
como as características incluídas sob a auto-realização.
Alderfer (apud ROBBINS, 2002), continua seu pensamento ao distinguir algumas
diferenças entre a sua teoria e a de Maslow. Quanto à sua dinâmica a Teoria ERG não
assume uma estrutura rígida, na qual uma necessidade de nível mais baixo tenha de ser
satisfeita substancialmente antes de se poder seguir adiante. A teoria ERG também
possui uma dimensão de frustração-regressão, isto é, quando uma necessidade de nível
alta é frustrada, cresce a necessidade de atender a uma de nível mais baixo. A
incapacidade de satisfazer a necessidade de interação social, por exemplo, pode
aumentar o desejo de ganhar mais dinheiro ou de ter melhores condições de trabalho,
assim a frustração pode levar à regressão e a uma necessidade de nível mais baixo.
Em resumo, Alderfer (apud ROBBINS, 2002) expõe que a Teoria ERG argumenta,
assim como Maslow, que as necessidades de nível mais baixo levam a um desejo de
satisfazer as necessidades de nível mais alto; mas múltiplas necessidades podem operar
em conjunto como motivadoras, e a frustração em tentar satisfazer uma necessidade de
nível alto pode resultar na regressão a uma necessidade de nível mais baixo. A Teoria
ERG é mais coerente com as diferenças existentes entre os indivíduos, levando em
consideração variáveis como educação, antecedentes familiares e ambiente cultural na
alteração da importância de cada um dos grupos de necessidades têm para a pessoa,
demonstrando assim que as pessoas em culturas diferentes classificam as necessidades
de maneira diversa.
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3.1.11 Teoria da Avaliação Cognitiva
Segundo Robbins (2002), historicamente os teóricos da motivação tem assumido
que as motivações intrínsecas como realização, responsabilidade e competência são
independentes dos fatores extrínsecos como alta remuneração, promoções e condições
agradáveis no emprego, ou seja, o estímulo de um não afetaria o outro. Mas a teoria da
avaliação cognitiva sugere que quando as recompensas externas são usadas pela
organização como forma de premiar desempenhos superiores, as recompensas internas,
que resultam do indivíduo fazer o que gosta, são reduzidas. Em outras palavras, quando
a recompensa externa é dada por um indivíduo ter realizado uma tarefa interessante, isto
causa uma queda no interesse pela tarefa em si.
Robbins (2002) continua a explicitação desta teoria ao relatar que em um ambiente
organizacional o fator remuneração só tem seu valor motivacional quando este ou o
pagamento de outras recompensas atuam de maneira contingente ao desempenho do
indivíduo. Para a Teoria da avaliação cognitiva, isto apenas reduziria a satisfação interna
que o indivíduo consegue ao realizar seu trabalho, substituindo um estímulo interno por
um externo, fazendo sentido ao tornar a remuneração um fator não contingente ao
desempenho, para assim reduzir a motivação intrínseca.
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CONCLUSÃO
A remuneração tornou-se um elemento importante no contexto organizacional. Não
se pode negar que este elemento exerce uma função característica no âmbito
motivacional e deste ponto surge o interesse pelo estudo das influências do fator
remuneração para esta nova abordagem no ser humano.
Durante muitos anos, a questão do fator humano foi colocado à parte em razão do
fator econômico que dominava as organizações no auge da Revolução Industrial. As
abordagens de Taylor, onde o homem era peça atrelada ao desenvolvimento das
organizações, detinham uma atenção especial sob o ponto de vista mecanicista da
época. Sentimentos e emoções eram vistos como elementos de não muita importância
para o crescimento das indústrias. Existia uma pesquisa intensa com vistas ao
aperfeiçoamento da produção e conseqüente desgaste da mão de obra operária da
época.
A remuneração era a base para o desenvolvimento da motivação do trabalhador,
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o pensamento da época era voltado ao aumento do salário atrelado ao bom desempenho
do indivíduo, porém, este recurso acabava por ser limitado, pois o crescimento salarial
não poderia extrapolar o bem estar econômico da organização.
A partir desta análise, passou-se a questionar os elementos da remuneração e seu
real valor no contexto motivacional.
Com as análises científicas de Elton Mayo as escolas administrativas da época
começaram a enxergar um novo conceito sobre o desenvolvimento organizacional e o
relacionamento humano. Uma escola humanística estava por surgir. O universo
psicológico toma um caminho que antes havia sido negado. O Fator Humano surge como
um nova vertente desafiadora e fundamental para o bom crescimento e sucesso
organizacional.
A partir deste momento da evolução dos estudos do elemento humano nas
organizações surgem diversas teorias e abordagens sobre o universo motivacional e
seus componentes intrínsecos à remuneração.
Dentre os autores que enveredam por esta vertente encontramos os seguintes:
Maslow: propõe a idéia de que as necessidades que o indivíduo estabelece, são
de grande importância para o seu despertar motivacional. Nesta perspectiva, um bom
ambiente de trabalho colabora paro crescimento do indivíduo, não descartando a questão
da remuneração que detém uma parcela significativa para o bom desempenho do
trabalhador.
Herzberg: que adota uma linha de pesquisa semelhante à de Maslow, onde a
remuneração está classificada como um elemento extrínseco à satisfação da
necessidade humana. Nesta teoria os elementos intrínsecos ao sujeito são fatores
predominantes da motivação.
McClelland: que enfoca as necessidades de realização, poder e associação como
elementos constituintes da motivação do indivíduo. Sob este aspecto, a remuneração
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pode influenciar na conquista destes elementos, podendo ser trabalhada de forma
paralela ao progresso do indivíduo no ambiente organizacional.
Ciência Comportamental: que atualmente tem sido alvo de constante interesse
devido à sua concepção prática de monitoramento do comportamento do sujeito. Ê
grande o número de empresas que enveredam por este caminho, onde o elemento
remunerador torna-se um aliado a manutenção do comportamento satisfatório adotado
pela empresa.
Vroom: em seu estudo sobre a Teoria da Expectação, o referido autor consegue
estabelecer um paralelo entre o desejo de uma pessoa por uma determinada recompensa
e o esforço despendido para o sucesso de tal tarefa. Um modelo que leva em
consideração os interesses do sujeito, bem como , o fator “salário” para a manutenção do
resultado almejado.
Bandura: onde a motivação e o desempenho são determinados pela crença no
potencial individual de cada ser humano. Sua compensação salarial pode ser trabalhada
a partir de uma escala relativa de aproveitamento do sujeito, baseado em um análise do
comportamento do mesmo.
Locke e Latham: o comportamento é regulado por valores e metas. As
organizações tendem a trabalhar com objetivos que atrelem tanto o desenvolvimento do
indivíduo como o da empresa. Com a compensação financeira atrelada ao alcance das
metas estabelecidas o indivíduo tende a buscar aquilo que lhe agrada e almeja como
desenvolvimento pessoal.
Adams: em sua teoria propõe que os funcionário realizam comparações
psicológicas de suas razões e contribuições com os outros funcionários. A desigualdade
da remuneração tende a ser vista como elemento desmotivador nos aspectos mais
diversos do contexto organizacional.
McGregor: Com as Teorias X e Y, o referido autor levanta uma abordagem voltada
para as práticas das ações gerenciais. Os componentes que delegam as funções e
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atividades dos funcionários devem se adequar com vistas ao aperfeiçoamento
profissional e organizacional. Gerente e trabalhador devem andar juntos em seus
interesses com vistas à um objetivo comum: o crescimento global.
Alderfer: com os grupos da existência, do relacionamento e do crescimento, o
autor propõe um modelo dinâmico de desenvolvimento organizacional, onde os níveis
são alcançados de maneira satisfatória pelo indivíduo sem que seja necessariamente
obrigatória a sua passagem por uma escala anterior de desenvolvimento. A
remuneração, portanto, estaria ligada a necessidade de existência do indivíduo.
Avaliação Cognitiva: uma teoria relativamente nova, tem em seus aspectos a
valorização dos motivos intrínsecos do sujeito. A remuneração sob este aspecto estaria
voltada para um âmbito delicado e controlado de maneira a não influenciar, de forma
prejudicial, nos valores individuais do sujeito.
Com o auxílio desta pesquisa foi possível verificar a importância da remuneração
no contexto motivacional. Não se pode negar que a remuneração tenha uma parcela
importante no desenvolvimento das aptidões do trabalhador, porém, é necessário
salientar que seus recursos são limitados e portanto, não deve ser adotado como o único
método para análise e desenvolvimento do fator humano nas empresas.
A remuneração, portanto, deve ser lida como uma característica auxiliar, uma
grande ferramenta que pode ser utilizada para o aprimoramento do indivíduo e da
organização. A idéia de que um bom salário não motiva, porém um mal salário desmotiva
pode ser vista como um pensamento que permeia a idéia deste trabalho. E que o
elemento motivador de cada indivíduo está dentro de si.
Cabe aos profissionais que lidam com esta importante tarefa da área de Recursos
Humanos saber desenvolver a capacidade de cada indivíduo, promovendo o crescimento
tanto do sujeito inserido neste contexto como de todo o aparato que engloba este
grandioso universo do comportamento organizacional.
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