RELATÓRIO TÉCNICO Nº
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RELATÓRIO TÉCNICO Nº R01
CLIENTE:
PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE
FOLHA 1de 27
OBRA: PAVIMENTAÇÃO DA RUA SERGIO MARTINI DA SILVA
ÁREA:
RUA SÉRGIO MARTINI DA SILVA - PORTO ALEGRE/RS
TÍTULO:
PROJETO DRENAGEM PLUVIAL
CONTRATO Nº:
Nº PROJETISTA:
RESPONSÁVEL: FERNANDA S. DUARTE
CREA: RS-088255
ÍNDICE DE REVISÕES
REV. DESCRIÇÃO E/OU FOLHAS ATINGIDAS
00
EMISSÃO ORIGINAL – PARA APROVAÇÃO
REV. 0 REV. 1 REV. 2 REV. 3
REV. 4
REV. 5 REV. 6 REV. 7 REV. 8
DATA PROJETO
EXECUÇÃO VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO
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TÍTULO:
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ÍNDICE
1. OBJETIVO .............................................................................................................................................................. 4
2. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA .................................................................................................................... 4
3. CRITÉRIOS DE PROJETO : ............................................................................................................................... 4
4. LOCALIZAÇÃO DO PROJETO: .......................................................................................................................... 4
5. ESTUDO HIDROLÓGICO: .................................................................................................................................. 5
5.1 BACIA DE CONTRIBUIÇÃO .................................................................................................................................... 5
5.2 CARACTERÍSTICAS FISIOGRÁFICAS ................................................................................................................. 6
Figura-03 –Mapa da vegetação ...................................................................................................................................... 9
Fonte: Diagnóstico Ambiental de Porto Alegre ............................................................................................................. 9
Figura-04 – Mapa da vegetação ..................................................................................................................................... 9
Fonte: Diagnóstico Ambiental de Porto Alegre ............................................................................................................. 9
5.3 TEMPO DE CONCENTRAÇÃO ............................................................................................................................... 9
5.4 DECLIVIDADE .......................................................................................................................................................... 10
5.5 COEFICIENTE DE ESCOAMENTO SUPERFICIAL.......................................................................................... 10
5.6 TEMPO DE RETORNO .......................................................................................................................................... 12
5.7 PRECIPITAÇÃO MÁXIMA PONTUAL - IDF ........................................................................................................ 13
5.8 MÉTODO RACIONAL ............................................................................................................................................. 14
6. PROJETO DE DRENAGEM PLUVIAL ............................................................................................................. 15
6.1 BOCAS DE LOBO.................................................................................................................................................... 16
Figura 05 – Boca de Lobo- modelo padrão DEP. ...................................................................................................... 16
6.2 POÇOS DE VISITA ................................................................................................................................................ 16
Figura 07 – Poços de Visita -modelo padrão DEP .................................................................................................... 17
6.3 TUBULAÇÃO PLUVIAL ......................................................................................................................................... 17
Figura 09 – Tubulação em concreto - modelo padrão DEP ..................................................................................... 18
6.4 PROJETO EXECUTIVO DA VIA .......................................................................................................................... 20
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7. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS E INTERFERÊNCIAS ................................................................................ 21
8. ANEXO ................................................................................................................................................................. 22
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1. OBJETIVO
O objetivo deste relatório é a descrição dos procedimentos utilizados para a
elaboração do Projeto Executivo de Drenagem Pluvial da Rua Sérgio Martini da
Silva, trecho Rua Olávio José de Souza – Rua Lauro Mota Duarte, no município de
Porto Alegre/RS.
Pretende-se com este projeto executivo de Drenagem Pluvial, manter as
características lançadas no projeto geométrico, melhorando as condições de
captação e emissão das águas pluviais até seu destino final.
2. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
Documento Título
SMS_GEOPAV_GEO_R00.dwg PROJETO GEOMÉTRICO
SERGIO MARTINI DA SILVA SOLEIRAS.dwg
LEVANTAMENTO PLANILATIMÉTRICO
EG0113-OJS-PD-01-01.dwg PROJETO DE DRENAGEM PLUVIAL DA RUA OLAVO JOSÉ DE SOUZA
3. CRITÉRIOS DE PROJETO :
Conforme o Projeto Geométrico apresentado, o levantamento topográfico, as
diretrizes do PLANO DIRETOR DE DRENAGEM URBANA, Manual de Drenagem
Urbana de Encargos DO MUNICÍPIO DE PORTO ALEGRE – Esgotos Pluviais, as
recomendações das diretrizes do DEP foram elementos utilizados e obedecidos
para o desenvolvimento do projeto.
4. LOCALIZAÇÃO DO PROJETO:
Abaixo apresentamos a Figura-01 , com a indicação da Rua Sérgio Martini onde
ocorrerão as intervenções.
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Figura-01 – Localização do Empreendimento Projetado
5. ESTUDO HIDROLÓGICO:
Para o desenvolvimento do projeto de drenagem pluvial, foi elaborado o Estudo
Hidrológico, para dar requisitos aos dimensionamentos das redes projetadas em
questão.
Para fins de entendimento e clareza na elaboração do referido Projeto Executivo
de Drenagem Pluvial, apresentamos abaixo o referido Estudo Hidrológico e o
dimensionamento da rede de Drenagem Pluvial.
5.1 BACIA DE CONTRIBUIÇÃO
Uma bacia de contribuição é uma unidade fisiográfica, limitada por divisores
topográficos, que recolhe a precipitação e escoa através dos talvegues formados,
defluindo-os em uma seção fluvial única, denominada exutório. Os divisores
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topográficos ou divisores de água são as cristas das elevações do terreno que
separam a drenagem da precipitação entre bacias adjacentes.
5.2 CARACTERÍSTICAS FISIOGRÁFICAS
- Solo
A região onde está localizada a via, em estudo, é uma área de aterro, com
associação de solos Planossolos Hidromórficos e tipos de terrenos com aterros de
empréstimos, decapagem de terraplenagem, que são nas áreas de planícies aluviais
e lagunares que tiveram parte de suas áreas alteradas pela ação humana,
caracterizando os “tipos de terreno” (TT).
Figura-02 – Mapa geológico do solo. Fonte: Diagnóstico Ambiental de Porto Alegre
- Relevo
O relevo da região é de formação planície de aterro, com potencial turístico
lagunar e com uma altitude baixa próximo ao nível do mar.
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- Clima
O clima do município de Porto Alegre é subtropical úmido. Apresenta as quatro
estações do ano, embora por situar-se numa zona de transição, tenha como
característica a grande variabilidade dos elementos do tempo meteorológico. A
temperatura média anual é de 19,5°C, e a constituindo de quatro estações bem
definidas, com outono (março á junho) temperaturas entre 10°C á 25 °C, inverno
(junho á setembro) temperaturas entre 2°C á 20 °C, primavera(setembro á
dezembro) temperaturas entre 15°C á 30°C e verão(dezembro á março)
temperaturas entre 25°C á 35°C. A sensação térmica no verão pode passar dos
40 °C. As chuvas ocorrem em todo ano, chegando a atingir 1.397 mm anuais.
Quadro 1 – Dado de temperaturas anuais para cidade de Porto Alegre/RS. Fonte: pt.climate-data.org
Média histórica de Precipitação Pluviométrica de Porto Alegre, por mês*:·.
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
100,1 108,6 104,4 86,1 94,6 132,7 121,7 140,0 139,5 114,3 104,2 101,2
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*Valores informados em mm. Informações do 8º Distrito de Meteorologia,86 mm refere-se à precipitação do mês de Abril, que é o mês mais seco. Apresentando uma média de 139 mm, o mês de Setembro é o mês de maior precipitação.
Quadro 2 – Dados Climáticos para cidade de Porto Alegre/RS.
Fonte: pt.climate-data.org - Vegetação
A zona do projeto está inserido numa região de mata degradada e Campo
manejado.
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Figura-03 –Mapa da vegetação
Fonte: Diagnóstico Ambiental de Porto Alegre
- Hidrografia
O município está inserido na região
hidrográfica do Guaíba, pertencendo a
bacia do Arroio Cascatinha, na região de
jusante, quase no seu desemboque ao
grande lago do Guaíba.
Figura-04 – Mapa da vegetação
Fonte: Diagnóstico Ambiental de Porto Alegre
5.3 TEMPO DE CONCENTRAÇÃO
Tempo de Concentração é o tempo necessário para que todos os pontos da
bacia contribuam com vazões simultaneamente para a seção mais a jusante. Para
seu cálculo é adotado a fórmula de Kirpich. A equação de Kirpich é usualmente
aplicada em pequenas bacias, em áreas de drenagem inferior a 80ha (oitenta
hectares) :
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=
385,0
77,0
01947,0i
Lxtc
Sendo:
Tc = tempo de concentração (min);
L = Comprimento do talvegue ou rede contribuinte (m); e
i = Declividade média (m/m);
Quando não existirem contribuições externas e a área contribuinte for, no
máximo, 1 ( um ) ha e a declividade média menor ou igual a 0,2 m/m, o tempo de
concentração mínimo inicial adotado é de 5 ( cinco ) minutos.
5.4 DECLIVIDADE
A declividade média é calculada da seguinte forma:
=d
CCi jm .
Sendo:
i = declividade média (m/m);
Cm = cota montante (m);
Cj = cota jusante (m);
d = distância entre montante e jusante (m).
5.5 COEFICIENTE DE ESCOAMENTO SUPERFICIAL
O coeficiente de escoamento utilizado no método racional depende das seguintes
características:
- solo;
- cobertura;
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- tipo de ocupação;
- tempo de retorno;
- intensidade da precipitação.
Os coeficientes de escoamento recomendado para as superfícies urbanas estão
apresentados nas tabelas abaixo.
Tabela -01 :Valores de C por tipo de ocupação(adaptado:ASCE,1969 e Wilken,
1978)
Tabela-02 :Valores de C de acordo com superfícies de revestimento (ASCE,
1969)
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Para o projeto foi utilizado coeficiente C=0,60, conforme as diretrizes e
orientações do DEP.
5.6 TEMPO DE RETORNO
Tempo de Retorno (TR) é o período de tempo médio em que um determinado
evento pode se repetir.
=P
Tr1
Sendo: P- probabilidade de ocorrer um evento.
Tabela-03 : Tempo de retorno para projetos drenagem urbana
Para o projeto foi utilizado um período de retorno Tr= 5anos, conforme as
diretrizes e orientações do DEP.
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5.7 PRECIPITAÇÃO MÁXIMA PONTUAL - IDF
A IDF Intensidade- duração - frequência de um determinado local é obtida à partir
de registros históricos de precipitação de pluviógrafos. Esta precipitação é o máximo
pontual que possui abrangência espacial reduzida.
A curva IDF de determinado local fornece a intensidade da chuva (mmh-1) para
uma dada duração t (horas) e período de retorno Tr.(anos).
Porto Alegre possui dados pluviográficos em vários locais. Para estes locais
foram obtidas as curvas IDF em diferentes estudos e no desenvolvimento do
PDDrU.
Na Tabela-04 , são apresentadas equações da IDF para os locais da região de
Porto Alegre a área de abrangência sugerida para o seu uso. Conforme as diretrizes
e orientações do DEP, foram recomendadas para uso para este projeto a utilização
do Posto Pluviométrico número 4 “IPH.
Tabela-04 , Equações IDF recomendadas para Porto Alegre por bairro.
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5.8 MÉTODO RACIONAL
O método racional é largamente utilizado na determinação da vazão máxima
de projeto para bacias pequenas. Para o dimensionamento de redes, utilizando o
método racional.
Para as bacias hidrográficas, cuja área de drenagem é inferior a 2km², o processo
de transformação da chuva em escoamento superficial é feito através do método
racional, com coeficiente único de perdas, denominado C, estimado com base nas
características da bacia, que se resume na utilização da seguinte expressão
matemática:
Q = 0,278 × C × i × A, p/áreas até 30ha;
Q = 0,278 × C × i × A0,95, p/áreas entre 30 e 50ha;
Q = 0,278 × C × i × A0,90, p/áreas entre 50 e 150ha;
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onde:
Q = vazão de contribuição em l/s;
C = Coeficiente de escoamento médio superficial, adotado C=0,60;
i = intensidade máxima de precipitação em mm/h;
A = área de drenagem da bacia hidrográfica em ha.
Este método é dos mais difundidos e utilizados para o cálculo da vazão de pico à
saída de uma bacia hidrográfica.
Ele é aplicado a pequenas bacias hidrográficas, ou seja, as que atendem aos
seguintes critérios:
- distribuição uniforme da precipitação, no tempo e no espaço;
- a duração da precipitação usualmente excede o tempo de concentração da
bacia;
- há predomínio de escoamento superficial, como é o caso em áreas urbanizadas;
- efeitos de armazenamento superficial, durante o escoamento, são desprezíveis.
6. PROJETO DE DRENAGEM PLUVIAL
Quanto aos dispositivos utilizados no projeto de drenagem pluvial para o referido
loteamento, foram concebidos a partir do ”CADERNO DE ENCARGOS DO
MUNICÍPIO DE PORTO ALEGRE – Esgotos Pluviais VOL. IV”. A relação de
projetos-tipo utilizados são apresentado seguir:
-Boca de lobo;
-Poços de visita;
-Tubulação pluvial.
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6.1 BOCAS DE LOBO
As bocas - de - lobo ( BL ) utilizadas serão no pavimento conforme anexo 5.22 do
Caderno de Encargos do As bocas - de - lobo ( BL ) são padronizadas conforme as
Figura 05.
Figura 05 – Boca de Lobo- modelo padrão DEP.
6.2 POÇOS DE VISITA
O poço de visita tem a função primordial de permitir o acesso às canalizações para
limpeza e inspeção, de modo que se possam mantê-las em bom estado de
funcionamento. Sua locação é sugerida nos pontos de mudanças de direção,
cruzamento de ruas (reunião de vários coletores), mudanças de declividade e
mudança de diâmetro. O espaçamento recomendado para os poços de visita é de 50
m
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Os poços de visita ( PV ) são padronizadas conforme a Figura 07 .
Figura 07 – Poços de Visita -modelo padrão DEP
Os poços de visita com mais de 1,50m de profundidade deverão ser executados
conforme item 5.16.1 do Caderno de Encargos do DEP (PVs tipo A).
6.3 TUBULAÇÃO PLUVIAL
O projeto de captação de águas pluviais foi elaborado de modo a permitir o rápido
escoamento das precipitações pluviais, facilitando a limpeza e manutenção dos
diversos pontos das redes, visando garantir, funcionalidade e durabilidade do sistema,
para os índices pluviométricos estatísticos locais.
O sistema de captação de águas pluviais foi projetado de forma totalmente
independente da rede de esgoto, sendo proibido, qualquer tipo de conexão entre eles,
o que poderá causar risco de contaminação aos usuários.
Recomendações:
O emprego de cada material deverá ser executado seguindo sempre as
recomendações dos fabricantes.
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Para a fixação das tubulações, devem-se considerar os movimentos causados pela
variação de temperatura, estrutura da edificação ou por outros esforços mecânicos.
As distâncias entre os pontos de fixação deve ser tal que não provoque trechos de
acumulação de detritos e ou contra declividades.
O diâmetro do tubo em junta rígida a ser utilizado é de 0,40metros.
Figura 09 – Tubulação em concreto - modelo padrão DEP
Em seguida, pode-se calcular a vazão de projeto, como descrito pela equação,
utilizando a ponderação do coeficiente de escoamento multiplicado pela sua
intensidade de precipitação com a área de contribuição para aquele ponto de
captação. Para o dimensionamento, utilizou-se a fórmula de Manning aliada a equação
da continuidade.
A máxima vazão do tubo se verifica com a tubulação funcionando a uma relação de
h/D, onde h é a altura da lâmina d’água e D o diâmetro da tubulação.
Desta relação, obteve-se:
Para tanto, elaborou-se a planilha de cálculo de galerias pluviais que existe a parte
de dados de entrada e os dados calculados por ela. Os dados de entrada diz respeito
a extensão da galeria, sua declividade e a área de contribuição, mediante a concepção
do projeto de drenagem em específico.
D H
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Tendo a vazão de projeto assim como dados de entrada, é possível calcular o
diâmetro da tubulação a ser adotada. Da mesma forma, utilizando a fórmula de
Manning e a Equação da Continuidade:
e substituindo, obtem-se:
Onde:
A - área da seção reta do tubo (m²);
Q - vazão da tubulação em (m³/s);
I - declividade do trecho a ser adotada (m/m);
R - raio hidráulico (m);
n - Coeficiente de Manning.
Após o diâmetro calculado, precisa-se verificar a relação h/D para a vazão de
projeto dentro da tubulação adotada, que é única para cada relação. Neste caso,
utilizou-se o coeficiente de Manning como sendo n=0,013 (concreto), já considerando
seu desgaste ao longo do tempo.
O projeto de drenagem deve considerar as características de superelevação e
declividade da pista em cada trecho do projeto viário e, ultrapassado os comprimentos
críticos, deve-se projetar um dispositivo de captação.
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6.4 PROJETO EXECUTIVO DA VIA
O projeto de drenagem pluvial elaborado para a Rua Sérgio Martini, na
implantação da rede pluvial conforme dimensionamento irá utilizar canalização do
tipo Ponta e Bolsa Φ0,40. Verificar conforme projeto em anexo que o trecho entre o
PV 01 e PV 02 será envelopado conforme o item 4.5.3 do Caderno de Encargos do
DEP. Esta rede funcionará com a coleta das águas superficiais por meio das bocas
de lobo e assim desaguando nos poços de visita que destinará as tubulações
dimensionadas para cada intervalo de PV á PV.
A rede terá seu destino final em uma redes existentes junto às ruas: Olavo José
de Souza (Galeria de 3,00mx1,80m) e Lauro Motta Duarte(Galeria de
0,45mx0,60m), que darão seu destino final.
Todos os dispositivos de drenagem utilizados no projeto de drenagem seguem os
modelos padrões do DOP/SMIM.
O dimensionamento da rede pluvial projetada, esta apresentado anexa.
Estamos apresentando abaixo a planilha de quantitativo do Projeto Executivo de
Drenagem Pluvial.
PLANILHA DE QUANTITATIVOS - REDE DE DRENAGEM - SÉGI O MARTINI
DISCRIMINAÇÃO UN.
QUANT. Pavimentos/Passeios Demolições Demolição pisos e remoção de entulhos m² 263,00 Envelopamento Base de Brita Graduada m³ 4,80 Radier de Concreto m³ 8,00
Reposição de passeio m² 263,00 Escavação Mecânica m³ 208,89 Reaterro Preenchimento de valas com material local m³ 128,37 Reenchimento de valas com saibro m³
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Transporte de Material Transporte com carga e descarga até 2km m³ 80,52 Escoramento Descontínuo m² 89,70 Contínuo m² 262,50 Fornecimento e Assentamento de Tubos de Concreto DN 0,30m - PB - C-2 m 22,50 DN 0,40m - PB - C-2 m 131,50 Execução de Poço-de-Visita Tipo "A" h < = 1,00m un 4,00 Tipo "B" h < = 1,50m un 1,00 Tipo "C" h < = 2,00m un 0,00 Metro adicional de PV tipo "A" m 1,68 Metro adicional de PV tipo "B" m 0,00 Metro adicional de PV tipo "C" m 0,00 Sistema de Captação Execução de Boca-de-Lobo un 9,00 Tampões e Grelhas Fornecimento de tampão f°f° Ø 0,60m un 0,00 Tampa em Concreto Armado un 5,00
7. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS E INTERFERÊNCIAS
Para a rede de abastecimento de água potável e rede de coleta de esgoto sanitário,
a rede de drenagem deverá ter preferência na passagem da tubulação e caso houver
cruzamentos de tubulações em mesmas cotas, tais projetos deverão ser
compatibilizados.
Recomenda-se usar os critérios de concepção e dimensionamento para o projeto de
drenagem pluvial, as normas NBR ABNT a seguir:
ABNT NBR 8.890/2008 – Tubo de concreto de seção circular para águas pluviais e
esgotos sanitários – Requisitos e Métodos de Ensaio;
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ABNT NBR 12.266/1992 – Projeto e execução de valas para assentamento de
tubulação de água, esgoto ou drenagem urbana – Procedimento;
ABNT NBR 15.645/2009 – Execução de obras de esgoto sanitário e drenagem de
águas pluviais utilizando-se de tubos e aduelas de concreto;
ABNT NBR 15.486/2007 – Segurança no tráfego – Dispositivos de contenção viária
– Diretrizes;
ABNT NBR 15.396/2006 – Aduelas (galerias celulares) de concreto armado pré-
fabricadas – Requisitos e Métodos de Ensaio.
- Normas do CE-DEP/2005 e Manual CTAAPS para Drenagem Pluvial.
8. ANEXO
Estamos apresentando abaixo, os modelos padrões dos dispositivos do DOP-
SMIM ,empregados para este Projeto Executivo.
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Eng. Fernanda S. Duarte
CREA nº 88.255-D
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