RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO ENSINO MÉDIO
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RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO ENSINO MÉDIO
RANI RODRIGUES DA SILVA
RECIFE, 31 DE JULHO DE 2018
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RANI RODRIGUES DA SILVA
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO ENSINO MÉDIO
Este relatório de estágio é parte do
processo de avaliação final da disciplina de
Estágio Supervisionado Obrigatório (ESO IV) do
Curso de Licenciatura em Matemática da
UFRPE, e que tem como um objetivo revelar as
atividades que são desenvolvidas na escola
campo de estágio. Este estágio foi separado em
fases, a saber: observações, co-participações e
regências e foram supervisionadas pelo professor
Leandro Gustavo Almeida da Silva
RECIFE, 31 DE JULHO DE 2018
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FOLHA DE IDENTIFICAÇÃO
Dados do estagiário(a):
- Nome: RANI RODRIGUES DA SILVA
- e-mail: [email protected]
- Curso: LICENCIATURA PLENA EM MATEMÁTICA
- Disciplina: ESTÁGIO SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO IV
- Endereço da escola campo: AV. OITO, S/N, CURADO IV
- Nome do supervisor na escola: LEANDRO GUSTAVO ALMEIDA DA SILVA
- E-mail do supervisor:
- Nome do orientador do estágio: WAGNER COSTA
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO................................................................................................................... ....PÁG. 04
2. DESENVOLVIMENTO DE ESTÁGIO..........................................................................................PÁG.04
2.1 FASE DE OBSERVAÇÃO....................................................................................................... ..PÁG.04
2.2 FASE DE CO-PARTICIPAÇÃO.................................................................................................PÁG.05
2.3 FASE DE REGÊNCIA......................................................................................................... .....PÁG.05
3. FICHAS DE ESO......................................................................................................................PÁG.06
3.1 DECLARAÇÃO............................................................................................................... .......PÁG.06
3.2 FICHA DE OBSERVAÇÃO.......................................................................................................PÁG.07
3.3 FICHA DE CO-PARTICIPAÇÃO...............................................................................................PÁG.09
3.4 FICHA DE REGÊNCIA............................................................................................................PÁG.10
3.5 FICHA DE FREQUÊNCIA.......................................................................................................PÁG.11
3.6 FICHA DE AVALIAÇÃO GERAL DE ESTÁGIO...........................................................................PÁG.12
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS......................................................................................................PÁG.13
5. REFERÊNCIAS......................................................................................................................PÁG.13
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1. INTRODUÇÃO
O estágio supervisionado obrigatório (ESO IV) tem como um dos objetivos, inserir o futuro
professor no espaço de sala de aula, possibilitando a oportunidade de compreender os diversos
contextos que o ambiente escolar oferece no processo de ensino e de aprendizagem. Outro objetivo
de ESO IV é possibilitar a investigação dos aspectos teórico-práticos da relação aluno-professor-
conteúdos. O estágio obrigatório foi realizado em uma escola da rede pública estadual, situado no
município de Jaboatão dos Guararapes, na turma A, Módulo I (EJA Médio equivalente ao primeiro
ano do ensino médio). O estágio na escola-campo foi executado em fases interligadas mutuamente,
a saber: Fase de observação, fase de co-participação e fase de regência, perfazendo um total de 18
horas.
2. DESENVOLVIMENTO DO ESTÁGIO
2.1 FASE DE OBSERVAÇÃO
Na fase de observação, executada em 9h, o estagiário foi apresentado à turma pelo professor
supervisor. Sempre calmo e constante, o professor mantinha um ritmo de aula compatível com as
necessidades dos alunos que frequentavam suas aulas. Os alunos, em sua maioria, são pessoas que
trabalhavam durante o dia e, à noite, demonstravam cansaço pelo labor diário. O professor adotava
uma técnica muito interessante de aula, baseada na concepção da escadinha, exemplificada por
Marcelo Câmara: aplicava um conteúdo em uma aula; apresentava exercícios em outra e respondia
os exercícios na terceira aula. Isso permitia que os alunos tivessem tempo para apreender aquilo que
fora proposto sem submetê-los à fadiga física e/ou mental.
À noite, o tempo das aulas ficava muito reduzido e por isso não havia possibilidade para se
ministrar uma aula diferenciada para uma turma com trinta ou mais componentes. A aula centrava-
se no aluno, à medida que a preocupação do professor era de ensinar um conteúdo acessível àqueles
participantes, por meio da concepção do reforço de mecanismos operatórios. Os estudantes eram
instados a utilizar conceitos, procedimentos e estratégias não apenas para resolver problemas, mas
também a desenvolver o pensamento computacional, condição prevista no BNCC. O incentivo ao
cálculo mental era feito de forma sistemática e compassada, por meio de exercícios avaliativos.
Os conteúdos administrados estavam em concordância com a realidade dos alunos. Durante o
período de estágio trabalhou-se assuntos como razão, escala e proporção, ou seja, na área de
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grandezas e medidas. Resolver e elaborar problemas envolvendo proporcionalidade entre mais de
duas grandezas, incluindo problemas com escalas e taxa de variação é o que preceitua o PCMPE.
Verifica-se a participação do aluno no processo pois suas experiências são sempre consideradas
durante a aula predominantemente expositiva. Por meio de resolução de problemas pelos próprios
alunos, o professor fazia avaliação da aprendizagem e assim dar prosseguimento ao plano de aula.
A relação professor-aluno é bastante tranquila. Não havia autoridade do professor, havia respeito
mútuo. Desta feita, não havia necessidade de se chamar a atenção de ninguém. As dúvidas eram
retiradas no mesmo instante, nunca deixando para depois. Assim era confirmado um relacionamento
horizontal, pois os alunos não se viam como inferiores, e sim, como iguais neste processo mútuo de
construção de aprendizagem.
2.2 FASE DE CO-PARTICIPAÇÃO
Na fase de co-participação vivenciada em 8h, e, sempre cumprindo com o horário das aulas, o
professor permitiu a assunção da turma pelo estagiário para reforçar com os alunos conteúdos
anteriores. Uma experiência indescritível, posto que os alunos puderam revisar e reparar possíveis
dúvidas que não conseguiram sanar até aquele momento, por quaisquer motivos. Razão e escala
foram trabalhados em aplicações do dia-a-dia naquela oportunidade. Após isso, a aplicação que
motivou a aula fora a de proporção. Utilizou-se a história da matemática para ilustrar o uso das
proporções com o exemplo de Tales de Mileto no Egito. Num terceiro momento, revisou-se os
assuntos por meio de resolução de problemas. Por fim, a última co-participação serviu para tratar
com o supervisor de assuntos referentes à regência e aplicação de provas.
2.3 FASE DE REGÊNCIA
Para ajustar o calendário acadêmico às aulas na escola-campo, a fase de regência foi ministrada em
uma aula, momento em que o professor supervisor estava exerceu a função de espectador. O
objetivo do estagiário era de ministrar um resumo dos assuntos abordados até aquele momento,
visto que as provas seriam a partir da aula seguinte.
Nesta ocasião, elaboramos, dentro do assunto proposto, questões que retratassem os conteúdos
alcançados pelos alunos e abordados pelos professor. A aula foi desafiadora, pois era necessário um
ritmo um pouco mais enérgico do que o habitual para se ministrar tudo aquilo que se desejava.
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3. FICHAS DE ESO
3.1 DECLARAÇÃO
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3.2 FICHA DE OBSERVAÇÃO
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CONTINUAÇÃO DA FICHA DE OBSERVAÇÃO
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3.3 FICHA DE CO-PARTICIPAÇÃO
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3.4 FICHA DE REGÊNCIA
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3.5 FICHA DE FREQUÊNCIA
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3.6 FICHA DE AVALIAÇÃO GERAL DE ESTÁGIO
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4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Pode-se afirmar, apesar do tempo exíguo, um grande ganho na formação deste discente ao participar
deste formato de estágio. A troca de experiência com um público eclético e variado permitiu
observar diferentes momentos ricos em sala. As pessoas em geral eram adultas, com idades entre 20
e 63 anos. Havia mulheres que levavam seus filhos à sala de aula; alunos com problemas
neurológicos e senhoras cujas idades já passavam dos quarenta ou até mesmo dos cinquenta;
cidadãos brasileiros que finalmente retomaram seu tempo para concluir seus estudos básicos. A
reflexão sobre a condição da educação atualmente indica o quanto temos de evoluir e melhorar no
aprimoramento das técnicas de ensino e na aplicação dos conhecimentos adquiridos neste período
primordial da educação superior matemática que é o estágio na escola e com o olhar no futuro que
desejamos obter na carreira que desejamos seguir.
5. REFERÊNCIAS
Base Nacional Comum Curricular. Ministério da Educação.
Algumas concepções sobre o ensino-aprendizagem em Matemática. Santos, Marcelo C.
Parâmetros para a Educação Básica do Estado de Pernambuco. Governo de Pernambuco