Relatório Anual 2011raonline2011.camargocorrea.com.br/port/pdf/CC_RELATORIO.pdf · Havaianas, a...

Relatório Anual 2011

Áreas de Negócios

Cimento Concessões de Energia Concessões de Transportes Engenharia e Construção Vestuário e Calçados Incorporação Naval

Desempenho Socioambiental

Gestão Social – Instituto Camargo Corrêa Gestão de Pessoas

Índice Remissivo GRI

Sobre o Relatório

Informações Corporativas

Expediente / Créditos

PerfilCorporativo

Valores do Grupo Camargo Corrêa Mensagem dos Acionistas Mensagem da Administração Estrutura Societária Principais Indicadores do Grupo Negócios Linha do Tempo de 2011 Premiações

Governança Corporativa

Gestão Corporativa de Riscos

Desempenho Econômico-Financeiro

3 | Relatório Anual 2011 - Camargo Corrêa S.A.

Negócios PremiaçõesMensagem dos Acionistas

Principais Indicadores

Valores do Grupo

Estrutura Societária

Linha do Tempo de 2011

Mensagem da Administração

PerfilCorporativo

Josanias Francisco Gonçalves da Silva, Estaleiro Atlântico Sul, Ipojuca (PE)

4 | Relatório Anual 2011 - Camargo Corrêa S.A. PerfilCorporativo



Valores do Grupo




A Camargo Corrêa S.A. é um dos maiores grupos empresariais privados do Brasil. Organizada como holding de capital fechado e controle familiar, consolidou, em mais de 72 anos de atuação, posição de destaque e liderança em setores-chave de construção e operação de infraestrutura, indústria e também na gestão de marcas consagradas pelos consumidores no Brasil e no exterior. |GRI 2.1, 2.2, 2.6|

No segmento de Cimento, é o segundo maior produtor da América do Sul, com posição de destaque no Brasil e na Argentina, além de participação relevante na Cimpor, empresa portuguesa com atuação internacional e posicionada como a 15ª maior do mundo.

Em Concessões de Energia, é o acionista privado de referência do bloco de controle da CPFL, maior geradora e distribuidora de energia elétrica do Brasil. Em Concessões de Transportes é, desde a fundação, acionista do bloco de controle da CCR, empresa avaliada como a melhor operadora de rodovias no Brasil e a maior na América Latina, além de ter conquistado posição entre aquelas com maior valor de mercado do setor no mundo.

No segmento de Engenharia e Construção, consolidou sólida reputação de qualidade, excelência operacional e pioneirismo. Realizou mais de 500 grandes obras no Brasil e no exterior, é a maior construtora de usinas hidrelétricas do mundo e está posicionada

como uma das organizações mais preparadas para a superação de desafios complexos de engenharia e grande porte logístico.

Em Vestuário e Calçados, atua por meio da Alpargatas, que fabrica, comercializa, representa e exporta produtos de marcas líderes de calçados e roupas esportivas. Destaque para Havaianas, a marca brasileira de maior valor no exterior. Com um portfólio robusto, a Alpargatas ocupa posição estratégica no mercado de consumo brasileiro e busca expansão internacional.

Em Incorporação, a CCDI carrega a tradição de qualidade e pioneirismo da marca Camargo Corrêa. Conquistou posição destacada em empreendimentos corporativos de padrão AAA e cresceu no segmento de baixa renda, com participação relevante no programa Minha Casa Minha Vida do governo federal.

Em Naval, o Grupo Camargo Corrêa é acionista fundador do Estaleiro Atlântico Sul (EAS), que possui instalações equiparadas às mais modernas do mundo, totalmente construídas e operacionais. É o maior do Brasil já habilitado para atender à demanda do pré-sal.

Com operações em 20 Estados brasileiros e presença em 17 países, o Grupo Camargo Corrêa é integrado por 58,4 mil funcionários. Em 2011, a receita líquida consolidada totalizou R$ 17,3 bilhões e o EBITDA somou R$ 2,1 bilhões. |GRI 2.5, 2.8|







Valores do Grupo

Respeito às pessoas e ao meio ambienteAgir sempre de forma justa e correta em relação a acionistas, profissionais, clientes, fornecedores, governos, comunidades locais e sociedade em geral. Atuar com responsabilidade em relação ao meio ambiente.

Atuação responsávelAtender ao que é estabelecido na legislação, onde quer que atuemos, agindo de forma íntegra. Respeitar a diversidade de acordo com as normas universais de boa convivência humana, sem discriminação de raça, credo, religião, cargo, função ou outra.

Valores do Grupo |GRI 4.8|

TransparênciaFornecer informações claras e abrangentes sobre as atividades, as realizações, as políticas e o desempenho do Grupo, de maneira sistemática e acessível.

Foco no resultadoBuscar sempre maximizar o desempenho do Grupo, como forma de garantir sua perenidade, seus investimentos, o retorno aos acionistas e condições adequadas aos profissionais.

Qualidade e inovaçãoGarantir a qualidade de serviços e produtos e investir continuamente no aperfeiçoamento dos profissionais e das empresas.


Negócios PremiaçõesPrincipais Indicadores

Valores do Grupo




Mensagem dos Acionistas

Mensagem dos Acionistas |GRI 1.1|

Para nós, acionistas do Grupo Camargo Corrêa, essas palavras têm um profundo e vívido significado. Elas representam o dia a dia de nossas empresas, a forma como pensamos e administramos os nossos negócios há mais de 72 anos. No ciclo da vida e da atividade empresarial, há tempo de semear e tempo de colher; essa é a ordem natural das coisas. Como Grupo comprometido e com visão de longo prazo que somos, estamos sempre semeando oportunidades e colhendo resultados, alternando os ciclos e trilhando uma trajetória transformadora, ascendente e virtuosa para nossos negócios, nossas pessoas, nossas comunidades e para os países onde estamos presentes.

Em 2011, colhemos resultados e semeamos muito. Foi um ano de intensos investimentos, marcados pelo pioneirismo e inovação em diversas áreas de nossas atividades, como: • Inovação na gestão de marcas, consolidando Havaianas como uma das marcas brasileiras mais valiosas e reconhecidas do mundo;

• Criação de um operador de concessões intermodal, por meio da CCR; • Consolidação de nosso posicionamento como player de classe mundial na indústria de Cimento; • Construção das usinas hidrelétricas Jirau e Belo Monte – obras de envergadura e complexidade sem precedentes em termos técnicos, ambientais e sociais; • Investimentos significativos em energias renováveis, por meio da CPFL; • Participação pioneira na criação e instalação da indústria naval no Brasil, essencial para a viabilização do Pré-Sal, uma das maiores vantagens competitivas do País.

Não temos dúvidas de que esses investimentos, alimentados pela solidez de nosso Grupo e potencializados por sua inovação, por meio da excelência estratégica e de execução, impulsionarão ainda mais nossa performance no futuro. Manteremos nossas empresas em posição de destaque e liderança nos segmentos em que atuamos, tanto no cenário

Pioneirismo.Desafios.Superação.Inovação.Crescimento.Sustentabilidade.


Negócios PremiaçõesPrincipais Indicadores

Valores do Grupo




Mensagem dos Acionistas

empresarial brasileiro e global, como importantes contribuintes do desenvolvimento sustentável.

Mas essa história de sucesso só tem sido e continuará a ser possível com o constante apoio da nossa gente – Líderes e Colaboradores que sustentam nossa assinatura e que são o significado de sermos Grupo Camargo Corrêa. Aspiramos seguir aprendendo para implementar melhores práticas, treinar nossa gente e desenvolver melhores líderes. Aprendemos constantemente com nossos clientes, parceiros, fornecedores e comunidades. Por isso acreditamos que podemos ser melhores e que nada pode nos desviar dessa evolução.

Como um grupo familiar que teve sua origem no Brasil, reiteramos nossa confiança no crescimento e desenvolvimento de nossa Nação. Temos orgulho em fazer parte da história dos séculos XX, XXI e dos próximos que virão, deixando um legado diferenciado e positivo para as próximas gerações e para a sociedade.

Acionistas do Grupo Camargo Corrêa




Valores do Grupo




2011 foi marcado por um cenário macroeconômico desafiador para as empresas. Os desdobramentos da crise financeira mundial chegaram também aos campos políticos e sociais, provocando mudanças profundas até mesmo em economias consolidadas e desenvolvidas. Nossa geração experimenta uma guinada histórica: as expectativas de crescimento do mundo estão projetadas nos países emergentes, sobretudo os chamados Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), e não mais nos países desenvolvidos.

O mundo cada vez mais interdependente, ao mesmo tempo em que oferece oportunidades, apresenta riscos. No caso brasileiro, o fluxo recorde de investimentos estrangeiros, a consolidação do mercado doméstico, os grandes eventos internacionais, além das potencialidades do pré-sal, exigem das empresas criatividade e determinação. É preciso enfrentar a escassez de mão obra qualificada, o consequente declínio da produtividade, o aumento de custos das matérias-primas e a crônica baixa taxa de poupança interna da economia nacional.

Nesse contexto, as organizações são obrigadas a repensar constantemente suas estruturas e processos. Coerente com seu perfil empresarial e empreendedor na cadeia de valor

Mensagem da Administração |GRI 1.1|

Antonio Miguel Marques, Vitor Hallack, Carlos Pires Oliveira Dias, Luiz Roberto Ortiz Nascimento e A.C. Reuter (da esquerda para a direita) compõem o Conselho de Administração da Camargo Corrêa S.A.




Valores do Grupo




de infraestrutura e na gestão de marcas desejadas, o Grupo Camargo Corrêa readequou seu portfólio com a venda de suas participações nos setores siderúrgico (Usiminas), gestão ambiental (Cavo) e aeroportuário (A-port). Também registrou investimento recorde em suas linhas de negócios principais, que desde 2005 somaram cerca de R$ 20 bilhões. Esses movimentos estratégicos reforçaram o balanceamento entre os segmentos de atuação que sustentaram o vigoroso crescimento dos negócios nos últimos anos. Cimento, Concessões de Energia e Transportes e Engenharia e Construção responderam por 70,4% da receita líquida apurada em 2011.

A agenda da sustentabilidade se impôs como fio condutor de nossas metas para aumentar a produtividade e a geração de valor para clientes, acionistas, profissionais e comunidades. Somos o primeiro grupo empresarial do setor de infraestrutura a elaborar diretrizes de negócios sustentáveis para a Região Amazônica, abraçando um compromisso que ultrapassa as questões legais e enfoca o legado pelo qual queremos ser reconhecidos: efetiva contribuição no desenvolvimento das comunidades onde atuamos.

Em 2011, a InterCement, holding que integra os negócios de cimento do Grupo Camargo Corrêa, avançou no caminho de internacionalização com o lançamento de sua nova marca

corporativa e importantes investimentos na ampliação da produção no Brasil, onde registrou crescimento de participação de mercado, além de Argentina, Paraguai e Angola. Além disso, merece registro evento subsequente, em março de 2012, com o anúncio de oferta pública para a aquisição da totalidade do capital da Cimpor, reforçando o compromisso de crescimento internacional em mercados emergentes.

No âmbito da divisão de Concessões, a constituição da CPFL Renováveis, que nasce líder na geração de energia eólica na América Latina, agregou quase 2 mil megawatts ao volume disponibilizado a seus clientes e a CCR cresce além das estradas, diversificando frentes de negócios nos segmentos de mobilidade urbana: anéis rodoviários, sistemas de transporte de massa (metrô) e aeroportos.

A Construtora Camargo Corrêa, empresa que deu origem ao Grupo, completou um ciclo de transição para a nova liderança de executivos e posicionamento estratégico no segmento de projetos de engenharia de alta complexidade e grande porte logístico. A reorganização reforçou a cultura e o padrão Camargo Corrêa de qualidade, que seguem valorizando a eficiência de processos e o foco no cliente. Merece destaque no período a entrega da Ponte Rio Negro, uma das mais importantes obras da Região Norte brasileira e que já beneficia o desenvolvimento de




Valores do Grupo




Manaus e arredores e a superação das dificuldades e avanço nas obras de construção da Usina Hidrelétrica Jirau.

A Alpargatas, um caso de sucesso na gestão de marcas desejadas de vestuário e calçados pelos consumidores brasileiros e do exterior, modernizou sua marca institucional e anunciou investimentos de R$ 180 milhões em nova fábrica em Minas Gerais. A companhia, proprietária da marca brasileira de maior valor no mundo, Havaianas, segue buscando oportunidades de expansão, de acordo com as características de cada mercado, por meio de fusões e aquisições.

Em incorporação, a CCDI iniciou a construção de dois empreendimentos inovadores e emblemáticos de lajes corporativas de padrão AAA em São Paulo. Um complexo de torre comercial e shopping center na Avenida Paulista e outro arrojado projeto com arquitetura ícone e atributos de sustentabilidade exclusivos no terreno onde se encontra a sede do Grupo.

Em 2011, foi constituída a Divisão Naval, que reúne os principais ativos no setor: o Estaleiro Atlântico Sul (EAS), com a maior capacidade produtiva do Hemisfério Sul, já instalada e operacional, e a Quip especializada em plataformas marítimas de petróleo. São marcos importantes da retomada

da indústria naval brasileira e estão estrategicamente posicionados para atender à forte demanda com o avanço da exploração do pré-sal.

Com objetivo de valorizar, atrair e reter talentos se destaca entre as iniciativas no período a parceria firmada com o Insead, escola que é referência mundial na educação e no desenvolvimento de executivos. Já o Instituto Camargo Corrêa inicia seu 12º ano de atuação estendendo o alcance dos benefícios de seus projetos de responsabilidade social a praticamente todas as comunidades onde estamos presentes.

Ao final de mais um exercício, temos convicção de que o constante apoio dos acionistas, aliado à irrestrita confiança de nossos clientes, a forte parceria de fornecedores e a determinação de nossas equipes de profissionais sob liderança da alta gestão de cada empresa formam um poderoso diferencial de atuação. Suportado por uma história de superação e pioneirismo, o Grupo Camargo Corrêa acredita na ampla capacidade de empreender e inovar para assim seguir crescendo com o Brasil.

Vitor HallackPresidente do Conselho de Administração

Camargo Corrêa S.A.




Valores do Grupo




InterCementBrasil S.A.

Camargo CorrêaNaval

Participações Ltda.

Camargo CorrêaEnergia S.A.

®

T 33,3%

T 27,25%

T 99,99%T 99,0%

T 99,99%

T 7,06%

T 64,71%

Obs: Posição em 31/12/2011, excluindo A-port

T = participação % sobre capital total

T 99,99%T 99,99% T 66,11% T 44,12%

T 100%

T 100%

T 91,45%

T 18,69%T 31,01%

T 99,91%

T 99,5%

T 80%

T 25,7%

T 17%

T 80%

T 35%

T 46,65%

T 28,23%

Estrutura Societária |GRI 2.3|



Valores do Grupo





Principais Indicadores Consolidados |GRI 2.8|

2007 2008 2009 2010 2011Receita líquida (R$ milhões) 10.484 13.167 16.183 17.937 17.304EBITDA (R$ milhões) 1.911 2.429 3.215 3.172 2.138Lucro líquido (R$ milhões) 1.476 982 1.630 1.343 588Investimentos (R$ milhões) 1.630 1.846 4.666 5.244 2.431Capital empregado médio (R$ milhões) 13.022 13.138 18.428 21.689 23.388Valor Adicionado (R$ milhões) 6.104 7.156 9.245 10.611 11.332Ativos (R$ milhões) 18.078 19.707 27.037 34.125 35.157Patrimônio líquido (R$ milhões) 6.543 7.073 9.426 9.501 10.313Nº de empregados próprios (mil) 56,8 54,4 57,9 61,7 58,4Consumo de água (mil m3) (1) - 14.100 14.100 21.886 21.573Consumo de energia (milhões de GJ) (1) - 32,4 34,6 38,2 30,8

(1) Dados consolidados dos negócios de Engenharia e Construção (Brasil, Argentina e Peru), Cimento (Argentina e Brasil), Vestuário e Calçados (Brasil), Incorporação, Camargo Corrêa S.A., Tavex e Centro de Soluções Compartilhadas (CSC)




Valores do Grupo




Mapa das operações |GRI 2.5|

Cimento Concessões de Energia Concessões de Transportes Engenharia e Construção Vestuário e Calçados Incorporação Naval


PremiaçõesMensagem dos Acionistas


Valores do Grupo



Mensagem da Administração Negócios

Negócios

Charles Ribeiro Mendes, Construtora Camargo Corrêa, RefinariadoValedoParaíba,São José dos Campos (SP)




Valores do Grupo




Produtos Cimento, concreto, agregados

Marcas Cauê (Brasil), Cimento Brasil (Brasil), Loma Negra (Argentina), Lomax (Argentina), Palanca (Angola), Yguazú (Paraguai)

Vendas em 2011 Cimento: 12,6 milhões de toneladasConcreto: 2.060 mil metros cúbicosAgregados: 2.917 mil toneladas

Unidades de produção Brasil: 7 de cimento, 16 usinas de concreto, 2 jazidas de agregadosArgentina: 9 de cimento, 11 usinas de concreto, 1 jazida de agregadosParaguai: 1 de cimento, em construçãoAngola: 1 de cimento, em construção

TOTAL DE EMPREGADOS 5.061

Cimento |GRI 2.7|

A InterCement possui um dos maiores parques industriais do setor na América Latina. O Grupo é acionista da Cimpor, com sede em Portugal e atuação em 12 países




Valores do Grupo




Serviços Distribuição, geração e comercialização de energiaPotência instalada de geração 2.750 MWEnergia distribuída 54,9 mil GWhPopulação atendida 17,8 milhõesMunicípios atendidos 569Usinas em operação 8 hidrelétricas (1.991 MW), 2 térmicas (180 MW), 3 biomassa (85 MW), 44

Pequenas Centrais Hidrelétricas – PCHs (230MW), e 8 parques eólicos (264 MW)Usinas em construção 4 biomassa (123 MW) e 25 parques eólicos (425 MW)TOTAL DE EMPREGADOS 7.547

Concessões de Energia |GRI 2.7|

A CPFL Energia é a maior empresa privada brasileira do setor de distribuição de energia




Valores do Grupo




Serviços Operação Rodoviária, Operação Metroviária, Inspeção Veicular Ambiental e Meios Eletrônicos de Pagamento (STP)

Concessões de rodovias 2.445 kmTráfego nas rodovias sob concessão 962,4 milhões de veículos equivalentesTOTAL DE EMPREGADOS (1) 9.659

(1) Considera 100% das controladas em conjunto (STP, Controlar e Renovias)

Concessões de Transporte |GRI 2.7|

A CCR é o maior grupo privado de operação de infraestrutura da América Latina




Valores do Grupo




Segmentos de atuação Energia, Óleo e Gás, Infraestrutura e Indústria Principais obras em execução em 2011Usinas hidrelétricas Jirau, Belo Monte, Luiz Carlos Barreto, Batalha Transporte de passageiros Metrôs de Salvador, Fortaleza e São Paulo (Linhas 2, 4 e 5)Metrô Metrôs de Salvador, Fortaleza, Linhas 5 e 2 em São Paulo Ferrovias Ferrovia Norte-Sul Lote 03, Ramal Ferroviário Rio Colorado (Argentina),

Terminal Ferroviário Ponta da Madeira (TFPM)Refinarias Repar, RnestPontes Ponte Rio Negro (AM)Rodovias e estradas Estrada da Batalha (Brasil), Soledad (Brasil), Puente Chino (Peru), Interoceânica

(Peru), 5ª e 6ª avenidas (Angola), Cajamarca (Peru)Linhas de Transmissão Uige-Maquela do Zombo (Angola)Dutos Mineroduto, EtanoldutoPresença internacional Peru, Venezuela, Colômbia, Argentina, Bolívia, Equador, Moçambique e AngolaTOTAL DE EMPREGADOS 23.642

Engenharia e Construção |GRI 2.7|

A Construtora Camargo Corrêa é referência em empreendimentos complexos e de grande porte, e líder mundial na construção de usinas hidrelétricas




Valores do Grupo




Marcas Havaianas, Dupé, Topper, Rainha, Mizuno, Timberland, Sete Léguas, MeggashopVolume de vendas Sandálias: 226,6 milhões de pares

Artigos Esportivos: 27,2 milhões de peçasUnidades de produção Brasil: 5 fábricas (1 em construção)

Argentina: 8 fábricasTOTAL DE EMPREGADOS 17.594

Vestuário e Calçados |GRI 2.7|

A Alpargatas gerencia marcas líderes nos mercados de sandálias, artigos esportivos e outdoor




Valores do Grupo




Unidades comercializadas 5.714 Unidades entregues 3.613 Empreendimentos em execução 36 Residencial Médio e Alto Padrão, 25 Residencial Econômico,

4 Salas Comerciais e 2 AAATOTAL DE EMPREGADOS 2.527

Incorporação |GRI 2.7|

A Camargo Corrêa Desenvolvimento Imobiliário atua nos segmentos residenciais e de salas comerciais de médio e alto padrão, lajes corporativas AAA e, por meio da marca HM Engenharia¸ no segmento econômico




Valores do Grupo




Produtos e serviços Navios cargueiros de grande porte, navios de apoio à indústria petrolífera, plataformas de produção offshore e navios de perfuração offshore

Unidades de produção EAS (Ipojuca, PE), Quip (Rio Grande, RS) e CCI (Ipojuca, PE)TOTAL DE EMPREGADOS 7.060

Naval |GRI 2.7|

Além do Estaleiro Atlântico Sul (EAS), maior e mais moderno do Hemisfério Sul, participa da Quip, especializada em EPC de plataformas offshore, e da CCI, responsável pela construção da plataforma P-62




Valores do Grupo





Janeiro• A Construtora Camargo Corrêa conclui a subestação de energia Maquela do Zombo, em Angola, que beneficia cerca de 250 mil pessoas.• O Grupo Camargo Corrêa doa cerca de R$ 2 milhões para as vítimas das chuvas na região serrana do Rio de Janeiro.• Consórcio liderado pela Camargo Corrêa inicia a construção da plataforma de petróleo FPSO P62 para a Petrobras.

Fevereiro• Instituto Camargo Corrêa e BNDES assinam Acordo de Cooperação Técnica e Financeira para financiar ações do programa Futuro Ideal. A parceria terá duração de cinco anos e prevê investimentos

R$ 50 milhões, sendo R$ 25 milhões de cada parte.

• A Fitch Ratings eleva os ratings da Camargo Corrêa S.A. em moeda estrangeira e local e os ratings nacionais de longo prazo e curto prazo.

Março• A Construtora Camargo Corrêa e o Instituto Camargo Corrêa apresentam em Porto Velho (RO) ações sociais e empreendedorismo comunitário para a região da Usina Hidrelétrica Jirau. As iniciativas estão relacionadas aos programas Infância Ideal, Escola Ideal e Futuro Ideal.• Construtora Camargo Corrêa e empresa Energia Sustentável do Brasil inauguram biofábrica em Jirau, para fomentar agricultura sustentável e geração de renda em pequenas propriedades.• Grupo Camargo Corrêa vende participação que detinha nas controladas Loga e Cavo Serviços e Saneamento S.A., detentora de participações na Essencis Soluções Ambientais S.A. e na Unidade de Tratamento de Resíduos S.A. |GRI 2.9|




Valores do Grupo




Abril• Constituição da InterCement, nova holding para o negócio de cimento no Brasil e no exterior com nova identidade corporativa• CPFL Energia anuncia a aquisição da Jantus SL, detentora do maior portfólio de parques de geração de energia eólica do Brasil.

Maio• CCDI e Cyrela Commercial Properties (CCP) iniciam as obras de empreendimento conjunto na Avenida Paulista. O complexo padrão AAA, formado por uma torre comercial e shopping center, terá área verde aberta ao público de 2.380 metros quadrados.

Junho• Alinhada com processo de globalização, São Paulo Alpargatas muda nome para Alpargatas S.A e adota nova identidade visual corporativa.

• EAS assina contratos para a construção de sete navios-sonda de perfuração em águas ultraprofundas para a Sete Brasil.

Julho• A HM Engenharia recebe da Fundação Vanzolini a certificação OHSAS 18001, de saúde e segurança ocupacional.• Alpargatas anuncia a construção de uma nova fábrica, na cidade de Montes Claros, norte de Minas Gerais. A unidade receberá investimentos de R$ 180 milhões.• InterCement anuncia novos investimentos na Argentina que somam US$ 400 milhões e incluem nova fábrica em San Juan, com capacidade para produzir 900 mil toneladas de cimento ao ano.

Agosto• CPFL Energia e Ersa se associam para criar a CPFL Renováveis, que nasce como a maior empresa da América Latina no segmento.• Terceira edição do Dia do Bem-Fazer reúne mais de 11 mil pessoas entre profissionais do Grupo Camargo Corrêa, amigos, familiares e fornecedores para ações de voluntariado no Brasil e em mais oito países.




Valores do Grupo



• CPFL Renováveis inaugura nova usina térmica: a UTE Bio Buriti (SP), movida à biomassa de cana-de-açúcar, com potência instalada de 50 MW.

Novembro• Grupo Camargo Corrêa anuncia a venda de sua participação acionária no bloco de controle da Usiminas. |GRI 2.9|

Dezembro• Estaleiro Atlântico Sul (EAS) entrega sua primeira encomenda à Petrobras: o casco da plataforma P-55, projetada para operar em águas profundas.• Chega ao Brasil o navio Petroleiro VLCC, que será convertido na Plataforma FPSO P62, em construção pela CCI.• Assinatura de contrato para construção de fábrica integrada de cimento da InterCement em Angola, com capacidade de 1,9 milhão de t/ano e início de operação previsto para dezembro 2014.


Setembro• CPFL Renováveis inaugura usina de biomassa de bagaço de cana-de-açúcar, no município de Baía Formosa (RN), com investimento de cerca de R$ 130 milhões. • Cerimônia de desvio do Rio Madeira no canteiro de obras da Usina Hidrelétrica Jirau, construída pela Camargo Corrêa.

Outubro• Camargo Corrêa conclui a maior ponte estaiada do Brasil, erguida sobre o Rio Negro, em Manaus (AM), importante vetor de desenvolvimento da região metropolitana da capital amazonense.

• Célula de construção própria da CCDI recebe certificação de qualidade ISO 9001.


NegóciosMensagem dos Acionistas


Valores do Grupo



Mensagem da Administração Premiações

Premiações |GRI 2.10|

PESQUISA CNT 2011

Prêmio 2012

Estradas

PREMI ADA SUL

PRÊM

IO ABRADEE 2011

PR

EMIA

DA GESTÃO ECONÔMICO-FIN

ANCE

IRA

PRÊM

IO ABRADEE 2011

PREMI ADA SUL

PRÊM

IO ABRADEE 2011

PR

EMIA

DA GESTÃO ECONÔMICO-FIN

ANCE

IRA

PRÊM

IO ABRADEE 2011




Valores do Grupo




Grupo Camargo Corrêa• O prêmio Líderes do Brasil, organizado pelo Lide, homenageia

a Camargo Corrêa por sua destacada atuação no segmento Construção Civil.

• Relatório do Boston Consulting Group (BCG) apontou o Grupo Camargo Corrêa no ranking de 2011 das 100 Global Challengers – empresas que estão crescendo e se globalizando tão rapidamente a ponto de representarem ameaças iminentes para líderes mundiais em suas indústrias.

Instituto Camargo Corrêa• Prêmio LIF (Liberdade, Igualdade e Fraternidade) da Câmara

de Comércio França-Brasil na categoria Apoio às Comunidades Locais, com o projeto Escola Ideal. O prêmio tem por objetivo estimular a criação e a multiplicação de iniciativas que visam melhorar as condições de vida em comunidades.

• O programa Futuro Ideal foi reconhecido pelo programa Aplausos 2011 do Grupo Anglo American. Na obra do Mineroduto Minas–Rio, profissionais concorreram com os projetos Bordadeiras de Natividade e Alimentos do Santo Antonio do Grama e ganharam na categoria Sustentabilidade, na modalidade Equipe.

• O projeto PET Limpa, em conjunto com a Construtora Camargo Corrêa e o Instituto Meio, venceu o Prêmio Planeta Casa 2011, na categoria Ação Social. O projeto consiste em uma fábrica de vassouras ecológicas feitas a partir do reaproveitamento de garrafas PET.

• O Prêmio Aberje 2011, da Associação Brasileira de Comunicação Empresarial, foi concedido ao Dia do Bem-Fazer, iniciativa de voluntariado que mobiliza colaboradores do Grupo Camargo Corrêa no Brasil e no exterior.

InterCement• A empresa recebeu o selo Prata do Programa Brasileiro GHG

Protocol da FGV para o Inventário dos Gases de Efeito Estufa no Brasil em 2010.

• Prêmio Popai 2011 por peça promocional desenvolvida pela Loma Negra, na Argentina, para ser instalada em distribuidores. A Popai é uma associação sem fins lucrativos presente em vários países e que incentiva atividades promocionais e de comunicação nos pontos de vendas.




Valores do Grupo




Concessões de Energia• O Prêmio Nacional da Qualidade (PNQ) foi concedido a

duas distribuidoras da CPFL Energia: CPFL Paulista e RGE, reconhecidas por sua gestão excelente, aliada a um processo contínuo de melhoria e adaptação às demandas do mercado.

• O Prêmio Abradee, da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica, reconheceu a CPFL Piratininga como a melhor do Brasil em Gestão Econômico-Financeira.

• O Prêmio Valor 1000, iniciativa do jornal Valor Econômico, inclui a CPFL Energia como a melhor companhia do Brasil no setor de energia elétrica, com base em critérios como crescimento sustentável, receita líquida, geração de valor, rentabilidade, margem de atividade, liquidez corrente e giro do ativo.

• A CPFL Brasil foi a vencedora na categoria Energia, do 38º prêmio Melhores e Maiores da revista Exame.

Concessões de Transportes• O ranking do Guia Estradas 2011, da revista Quatro Rodas (Editora

Abril), referência no setor, indicou a Rodovia dos Bandeirantes como a melhor do Brasil, pelo quinto ano consecutivo.

• A AutoBAn foi considerada a melhor concessionária do Brasil pela NTC & Logística (Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística) por cinco anos consecutivos.

• A Rodovia Castello Branco em São Paulo foi eleita a melhor do País pela Confederação Nacional do Transporte (CNT).

• A equipe de Relações com Investidores do Grupo CCR foi eleita a melhor dos setores de transporte, indústria e aviação pela revista Institutional Investor.




Valores do Grupo




Engenharia e Construção• A Construtora Camargo Corrêa conquistou, em julho de

2011,cinco certificações nas obras da Refinaria Abreu e Lima: ABNT NBR ISO 9001:2008 – Sistemas de gestão da qualidade; ABNT NBR ISO 14001:2004– Sistemas da gestão ambiental; ABNT ISO TS 29001:2010 – Sistemas de Gestão da qualidade para as indústrias do petróleo, gás natural e petroquímica; BS OHSAS 18001:2007 - Sistemas de gestão da saúde e segurança no trabalho; e ABNT NBR 16001:2004– Responsabilidade social.

• Nas obras da Refinaria do Paraná, a construtora obteve a premiação nacional do Sesi de qualidade no trabalho, com um case sobre cultura organizacional

• A Construtora integra o ranking “As melhores da Dinheiro”, da revista IstoÉ Dinheiro, e recebe o título de líder em Responsabilidade Social e Ambiental no mercado nacional de construção pesada.

• O Plano de Gestão de Carbono da Construtora Camargo Corrêa foi destacado como ação exemplar e de vanguarda entre as iniciativas empresariais para o combate às mudanças climáticas. O reconhecimento partiu da Confederação Nacional da Indústria (CNI), na reunião da Plataforma Empresas pelo Clima (EPC).

Vestuário e Calçados• O Troféu Transparência 2011 reconheceu a Alpargatas

como uma das cinco empresas mais transparentes do País, pela qualidade das demonstrações contábeis publicadas. A premiação é concedida pela Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras (Fipecafi) e Serasa Experian.

• Prêmio DCI – As Empresas Mais Admiradas do Ano 2011 foi concedido à Alpargatas na categoria Têxtil & Calçados. A nona edição do evento, realizado pelo jornal Diário do Comércio Indústria e Serviços, premiou 31 empresas de setores como alimentos, cosméticos, finanças e siderurgia.

• A companhia foi reconhecida entre As melhores da Dinheiro, da revista IstoÉ Dinheiro, como Melhor Empresa no Setor Têxtil, Couro e Vestuário.

• A Alpargatas foi apontada como a Empresa Mais Admirada no segmento de calçados, em sondagem realizada pela revista CartaCapital, entre mais de mil empresários e executivos brasileiros.



A Camargo Corrêa S.A. pertence a Participações Morro Vermelho S.A, empresa que reúne as três famílias de acionistas.

A governança corporativa do Grupo Camargo Corrêa alia características de empresa familiar a um modelo profissional de administração e agrega as melhores práticas do mercado para assegurar a perenidade dos negócios.

Criada em 1996, a Camargo Corrêa S.A. é a holding que lidera a gestão e o controle dos negócios do Grupo. No mercado de capital aberto, atua como acionista de referência em empresas como CPFL Energia e CCR S.A., listadas no Novo Mercado da BM&FBovespa, além de Alpargatas S.A. É a controladora da InterCement e da Camargo Corrêa Engenharia e Construção, empresas de capital fechado que são referência em seus segmentos. É também acionista fundadora do Estaleiro Atlântico Sul (EAS). No segmento de incorporação, lançou, em março de 2012, oferta pública de aquisição de ações com vistas ao fechamento de capital da CCDI – Camargo Corrêa Desenvolvimento Imobiliário.

Governança Corporativa

Comportamento ético |GRI 4.8|

Por incentivar a ética na condução dos negócios, o Grupo elaborou o Código de Conduta Empresarial Camargo Corrêa, que reúne os princípios que norteiam o relacionamento de empresas, executivos, acionistas e colaboradores.

Além disso, o Grupo conta com o Canal de Ética, um meio eletrônico de comunicação para receber denúncias e sugestões para a melhoria de processos e alinhamento de conduta. É garantida total confidencialidade, preservando-se a identidade das pessoas envolvidas nos relatos. O Canal é acompanhado pelo Comitê de Ética, formado por representantes das empresas do Grupo, que debatem e tratam as principais ocorrências e as reportam ao Conselho de Administração, quando necessário.

A estrutura de governança do Grupo é liderada pelo Conselho de Administração, composto pelo presidente, Vitor Hallack, pelos três vice-presidentes representantes dos acionistas – A.C. Reuter, Carlos Pires Oliveira Dias e Luiz Roberto Ortiz Nascimento – e pelo conselheiro Antonio Miguel Marques. O presidente do Conselho é profissional contratado para a função e também exerce o cargo de presidente do Comitê-Executivo. |GRI 4.1, 4.2|

O Conselho de Administração supervisiona a gestão das áreas de negócios e orienta o posicionamento estratégico para a captura de sinergias por meio de comitês de assessoramento: Executivo, Financeiro e de Recursos Humanos.

30 | Relatório Anual 2011 - Camargo Corrêa S.A. Governança Corporativa


Estrutura Organizacional |GRI 4.1|

Conselho de Administração

Comitê Executivo Comunicação

Comitê Financeiro

Controle, Auditoria e Risco

Comitê de Recursos Humanos

Sustentabilidade

Divisão Engenharia e Construção

Divisão Concessões

Divisão Cimento

Divisão Corporativa

Divisão Naval

31 | Relatório Anual 2011 - Camargo Corrêa S.A. Governança Corporativa


Por entender a gestão de riscos como um diferencial competitivo, em 2011 o Grupo Camargo Corrêa iniciou a estruturação de amplo sistema de gestão e controle de riscos corporativos. Com a criação da Diretoria de Controle, Auditoria e Riscos desenvolveu e adotou um modelo denominado GRC (Governança, Riscos e Controles) para identificar, avaliar, monitorar e gerir o ambiente de riscos inerentes a cada linha de negócios.

A partir da identificação dos riscos em quatro categorias - Estratégicos, Operacionais, Financeiros e Regulamentares -, será elaborada uma matriz para conhecer o nível de exposição ao risco e os respectivos controles-chaves mitigatórios, além de ser base para o planejamento anual dos trabalhos de auditoria interna.

A aplicação de Autoavaliação de Controle (Control Self Assesment – CSA), respondida por mais de 90% dos executivos de todos os níveis hierárquicos do Grupo, permitiu analisar o grau de adequação das práticas de gestão e controles internos

das empresas com base no framework COSO Internal Controls, padrão mundialmente respeitado. Visando à maior eficiência do sistema de controles, também foi estabelecida uma certificação formal pela qual os gestores assumem responsabilidade pelos procedimentos de gestão.

Em 2012, está previsto o início da implementação do Plano de Continuidade do Negócio (PCN) com o objetivo de definir estratégias e ferramentas para minimizar impactos causados por ocorrências relacionadas a contingências ou crises e assegurar a manutenção das atividades e dos processos, além de garantir a segurança e a integridade dos profissionais.

A estruturação do modelo GRC no Grupo Camargo Corrêa vem sendo precedida por um extenso trabalho de mudança de cultura interna, que inclui a realização de seminários e palestras, ministrados pelas áreas de Auditoria Interna e Gestão de Riscos e organizações como Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social e Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), entre outros.

Gestão Corporativa de Riscos |GRI 2.1|


Em 2011, a Camargo Corrêa S.A. reiterou a ênfase nas áreas de negócios que garantiram os resultados e a rentabilidade obtidos nas últimas décadas. Com esse posicionamento, conseguiu administrar parte dos efeitos decorrentes da queda no ritmo de expansão da economia e obteve receita líquida consolidada de R$ 17.304 milhões ante R$ 17.937 milhões no ano anterior (ou menos 3,5%).

Desempenho Econômico-Financeiro

Contribuíram para atingir essa marca os negócios de Engenharia e Construção, Cimento, Concessões de Energia e de Transportes, e Vestuário e Calçados, os quais, em conjunto, representaram 85,2% da receita consolidada do Grupo. Destaque para o desempenho da divisão Cimento, que refletiu o excelente momento vivido pelo setor no Brasil e encerrou o ano com 12,5% de crescimento de vendas em relação a 2010.

20102007 2008 2009 2011

EBITDA(R$ milhões)

1.9112.429

3.215 3.172

2.138

1.343

Lucro Líquido (*)

(R$ milhões)

1.476

982

1.630

20102007 2008 2009 2011

588

Receita Líquida(R$ milhões)

10.48413.167

16.18317.937 17.304

2007

*Contempla equivalência da Cimpor

2008 2009 2010 2011

Investimento Consolidado

(R$ milhões)

1.630 1.846

4.6665.244

2.431

2007 2008 2009 2010 2011

33 | Relatório Anual 2011 - Camargo Corrêa S.A. Desempenho Econômico-Financeiro

20102007 2008 2009 2011

EBITDA(R$ milhões)

1.9112.429

3.215 3.172

2.138

1.343

Lucro Líquido (*)

(R$ milhões)

1.476

982

1.630

20102007 2008 2009 2011

588


10.48413.167

16.18317.937 17.304

2007

*Contempla equivalência da Cimpor

2008 2009 2010 2011

Investimento Consolidado

(R$ milhões)

1.630 1.846

4.6665.244

2.431

2007 2008 2009 2010 2011

A desaceleração econômica de 2011 impactou o negócio de Engenharia e Construção, assim como a falta de mão de obra qualificada, além da apreciação do câmbio e a ainda baixa taxa de investimentos públicos, apesar dos avanços nos últimos anos.

Para fazer frente a esse quadro, a Camargo Corrêa buscou conduzir suas operações com a devida cautela e continuou a fazer importantes ajustes no seu portfólio de negócios. Nesse sentido, vendeu sua participação de 13% no capital votante na Usiminas S.A., alienou a totalidade da participação que detinha na Loga e na Cavo Serviços e Saneamento S.A. e promoveu ampla reestruturação da gestão dos negócios de Engenharia e

Construção e de Incorporação. |GRI 2.9|

A geração de caixa do Grupo, medida pelo EBITDA, foi de R$ 2.138 milhões. As maiores contribuições foram da Divisão de Concessões de Energia (R$ 1.021 milhões) e do negócio Cimento (R$ 695 milhões), com evoluções de 7% e 12,8%, respectivamente, sobre 2010. Outro destaque foi registrado na Divisão de Concessões de Transportes, que apresentou evolução de 21,9% em comparação ao ano anterior, com EBITDA de R$ 499 milhões. Por outro lado, a Divisão Naval, que trilha a curva de aprendizado de um projeto novo e marco da retomada da indústria naval brasileira, registrou o maior impacto na geração de caixa (- R$ 449 milhões).

Outros 18,9%

Naval 2,2%

Incorporação 0,1%Vestuário e

Calçados 5,9%Engenharia e

Construção 8,5%

Concessões de Transportes 5,0% 35,6% Concessões de Energia

23,8% Cimento

Distribuição do Investimento


Outros 15,2%

Naval 5,7%

Incorporação 7,0%

Vestuário e Calçados 6,9%

Engenharia e Construção 10,1%

7,9% Concessões de Transportes

28,8% Concessões de Energia

18,4% Cimento

Capital Médio Empregado

O resultado consolidado foi um lucro líquido de R$ 588 milhões (R$ 1.343 milhões em 2010). Parte significativa do resultado reflete ganhos sobre vendas de ativos (Usiminas e Cavo), bem como contribuição relevante da Divisão Cimento, que registrou lucro líquido de R$ 421 milhões no ano.

Os investimentos consolidados em ativos (Capex) alcançaram R$ 2.161 milhões no período, comparativamente a

R$ 1.332 milhões 2010. Entre os aportes mais significativos, estão os investimentos da InterCement na subsidiária argentina Loma Negra e para a construção de fábricas no Paraguai e em Angola. A área de Concessões de Energia também foi destaque, com os investimentos para aquisição de ativos de geração de energia renovável. No total, somando os recursos direcionados às operações, os investimentos totalizaram R$ 2.431 milhões (R$ 5.244 milhões em 2010).

Outros 5,8%Naval 3,5%

Incorporação 5,5%

Vestuário e Calçados 14,9%

Engenharia e Construção 29,8% 5,0% Concessões de Transportes

18,8% Concessões de Energia

16,7% Cimento

Composição da Receita Líquidapor Unidade de Negócio


Distribuição do Valor Adicionado (R$ milhões) |GRI EC1|

2007 2008 2009 2010 2011Receita operacional 12.923 15.432 18.834 22.075 22.332Insumo adquiridos de terceiros 7.655 8.418 10.041 11.807 11.280Valor adicionado bruto 5.268 7.014 8.793 10.268 11.052

Depreciações e amortizações 818 856 828 933 872Valoradicionadolíquidoproduzido 4.450 6.158 7.965 9.335 10.180

Receitas financeiras 1.411 755 1.101 1.126 1.047Resultado da equivalência patrimonial 243 243 179 150 105

Valor adicionado a distribuir 6.104 7.156 9.245 10.611 11.332Pessoal 1.025 1.736 2.347 3.065 3.063Impostos, taxas e contribuições 2.824 3.093 3.436 3.836 4.439Remuneração de capitais de terceiros 969 1.772 1.837 2.657 2.967Remuneração de capitais próprios 1.286 555 1.625 1.053 863

O valor adicionado, que representa a capacidade de geração de riqueza da empresa e os efeitos sociais produzidos pela distribuição desses recursos, somou R$ 10.180 milhões em 2011 (R$ 9.335 milhões em 2010). Ele é calculado a partir da diferença entre a receita obtida com a comercialização dos produtos e serviços e as despesas decorrentes de pagamento de bens e serviços adquiridos de terceiros e os custos de depreciação e amortização. O valor foi distribuído da seguinte forma: 39,2% para governo e sociedade, na forma de impostos, taxas e contribuições; 26,2% como remuneração de capitais de terceiros (juros e aluguéis); 27,0% para colaboradores (salários, encargos trabalhistas e benefícios); 7,6% para acionistas (dividendos).

36 | Relatório Anual 2011 - Camargo Corrêa S.A. Áreas de Negócios

Cimento Concessões de Energia

Concessões de Transportes

Engenharia e Construção

Vestuário e Calçados Incorporação Naval

Áreas de Negócios

Monica Silva, Construtora CamargoCorrêa,RefinariaAbreu e Lima, Ipojuca (PE)





Vestuário e Calçados Incorporação NavalCimento

Cimento

Alisson Silva, Fábrica da InterCement em Ijaci (MG)






Os negócios de cimento do Grupo Camargo Corrêa estão sob a responsabilidade da InterCement Participações S. A., holding criada em dezembro de 2010. A nova estrutura da organização foi consolidada no primeiro semestre de 2011, dando suporte ao crescimento contínuo, sem deixar de assegurar foco e excelência nas operações atuais.

Com alinhamento das áreas de negócio e padronização de procedimentos, a holding é integrada por InterCement Brasil, cimenteira argentina Loma Negra e participações estratégicas em outras empresas relacionadas ao setor. A nova identidade corporativa, modernizada com o lançamento da marca InterCement, reflete o movimento de internacionalização e a capacidade de harmonizar pessoas e culturas. O Grupo possui, desde 2010 aproximadamente 33% do capital da Cimpor, empresa com sede em Portugal e presente em 12 países, com destaque nos mercados emergentes.

Em março de 2012, como evento subsequente, foi anunciada oferta pública para a aquisição da totalidade do capital da Cimpor. Com o objetivo de dotar a companhia de uma estrutura acionária estável e de uma estratégia de crescimento forte e eficaz, a InterCement reforça seu compromisso de longo prazo com desenvolvimento nos mercados do Brasil e de Portugal,

Milena Gomes Barreto, Fábrica da InterCement em Ijaci (MG)






além dos demais países de atuação da Cimpor, especialmente no continente africano.

Em 2011, foram anunciados mais de U$ 400 milhões em investimentos na ampliação de instalações na Argentina, que incluem uma nova fábrica em San Juan que produzirá mais 900 mil toneladas de cimento ao ano. No Paraguai, segue

a construção da fábrica da Yguazú Cementos, com início de operações previsto para março de 2013. Abrindo espaço no mercado paraguaio, a empresa importou aproximadamente 180 mil toneladas de cimento no ano, o que lhe proporcionou alcançar market share de 23%.

Em dezembro de 2011, a InterCement assinou contrato para a construção de fábrica integrada de cimento em Angola, com capacidade de produção de 1,9 milhão de toneladas/ano a partir de dezembro de 2014. No Brasil, destaque para as obras de nova moagem de cimento em Cubatão (SP), com início de operações previsto para setembro de 2012.

O ano de 2011 trouxe recordes nas vendas mensais da InterCement: no Brasil, 630 mil toneladas de cimento em agosto; na Argentina, 486 mil toneladas em setembro. No ano, foi batida a marca de 12,6 milhões de toneladas, com crescimento de 9,1% em relação a 2010. Houve retomada das operações das jazidas de agregados de Guarulhos e Barueri na Grande São Paulo, que vinham sendo operadas por terceiros, com utilização na operação de concreto da totalidade dos agregados produzidos, diminuindo o custo e melhorando a qualidade.

Raquel Cristina Chagas, Fábrica da InterCement em Ijaci (MG)






2007 2008 2009 2011

EBITDA(R$ milhões)

400 420

641 616 695


1.5982.042

2.362 2.4742.885

2007 2008 2009 2011 2007 2008 2009 2011

Lucro Líquido(*)

(R$ milhões)

211186

541421

337

2007 2008 2009 2011

2,22,5 2,5 2,3

2,1

8,810,1 10,2

11,512,6

2007 2008 2009 2010 2010 2010

2010 2010 2010

2011 2007 2008 2009 2011

3,23,9 3,9

5,14,8

Vendas de Cimento(em milhões de toneladas)

Número de Empregados(em milhares)

Vendas de Concreto(em milhões de metros cúbicos)

* Contempla equivalência da Cimpor

A aquisição de participação de 4,5% da Usina Hidrelétrica de Estreito, no Brasil, foi mais um passo da empresa para avançar na estratégia de investir na geração de energia renovável, que proporciona a garantia de um contrato de longo prazo para fornecimento de energia elétrica um preço total reduzido e estável.

Diversas iniciativas incentivaram a promoção da eficiência por meio do trabalho em equipe. O programa Vamos Fazer Mais estimulou os colaboradores a sugerirem soluções para o aumento do volume de produção – as ações decorrentes geraram aproximadamente 17 mil toneladas adicionais de cimento no último trimestre do ano. Já o Reduzir para

Somar, também criado em 2011, em pouco mais de dois meses assegurou reduções de custos e despesas de R$ 10,2 milhões, a partir de medidas propostas pelo corpo funcional. Nas operações, os grupos de melhoria contínua promovem o aprimoramento dos processos.

Em 2011, a receita líquida de Cimentos totalizou R$ 2.885 milhões, 16,6% acima do anterior, impulsionada pelo aumento de volumes comercializados. A geração de caixa, expressa pelo EBITDA (resultado antes de juros, impostos, depreciações e amortizações), atingiu R$ 695 milhões, com margem de 24,1% sobre a receita líquida. O lucro líquido foi de R$ 421 milhões.






2007 2008 2009 2011

EBITDA(R$ milhões)

400 420

641 616 695


1.5982.042

2.362 2.4742.885

2007 2008 2009 2011 2007 2008 2009 2011

Lucro Líquido(*)

(R$ milhões)

211186

541421

337

2007 2008 2009 2011

2,22,5 2,5 2,3

2,1

8,810,1 10,2

11,512,6

2007 2008 2009 2010 2010 2010

2010 2010 2010

2011 2007 2008 2009 2011

3,23,9 3,9

5,14,8

Vendas de Cimento(em milhões de toneladas)

Número de Empregados(em milhares)

Vendas de Concreto(em milhões de metros cúbicos)

* Contempla equivalência da Cimpor

PerspectivasOs mercados emergentes continuam demonstrando taxas de crescimento consistentes, especialmente em razão do fortalecimento das economias domésticas, que têm o fluxo de consumo mantido em patamares elevados, e da continua ativação de programas de construção de moradias e grandes obras de infraestrutura, que sustentam a comercialização do produto. O Brasil assume destaque potencializado nesse cenário. A InterCement se preparou para aproveitar as oportunidades com investimentos que já somam mais de R$ 8 bilhões em modernização e aquisições desde 2005.





Vestuário e Calçados Incorporação NavalConcessões

de Energia

Concessões de Energia

Eduardo Collago, CPFL Energia, Campinas (SP)






de Energia

O Grupo Camargo Corrêa é o acionista privado de referência no bloco controlador da CPFL Energia, maior companhia privada do setor elétrico no Brasil, detendo participação de 25,6% do capital total.

Em abril de 2011, a CPFL Energia firmou contrato de joint venture com a Energias Renováveis S.A. (Ersa) para projetos de energia renovável (unidades de energia eólica, biomassa e pequenas centrais hidroelétricas). O negócio deu origem à CPFL Renováveis e foi um dos grandes destaques do Grupo nessa divisão de negócios. A nova empresa já nasceu como a maior da América Latina no segmento, com 1.417 MW de potência em operação e construção, além de 3.037 MW em desenvolvimento.

A CPFL Energia é uma companhia integrada que, por meio de suas subsidiárias, distribui, gera e comercializa energia elétrica no Brasil, nos mercados regulado e livre. É a maior companhia privada do setor, e líder no segmento de distribuição, com 13% de market share. Atua por meio de oito distribuidoras nos Estados de São Paulo e do Rio Grande do Sul, atendendo 7,0 milhões de clientes.

Em geração de energia, reúne ativos com capacidade instalada de 2.750 MW. Em comercialização, atua em todo o território nacional, por meio de sua subsidiária CPFL Brasil. No segmento de serviços, mantém a CPFL Serviços, CPFL Atende e Chumpitaz Serviços.

No ano, a receita líquida proporcional à participação na CPFL Energia foi de R$ 3.262 milhões, variação de 2,6% comparativamente ao ano anterior. A geração de caixa (EBITDA) alcançou R$ 1.021 milhões, com margem de 31,3% sobre a receita líquida. O resultado líquido foi de R$ 298 milhões.

Parque eólico da CPFL Renováveis, Camocim (CE)


Cimento Concessões de Transportes



de Energia

2007 2008 2009 2011

487 491 750 954 1.0211.490

1.606

3.049 3.178 3.262

2007 2008 2009 2011 2007 2008 2009 2011

179 128 341 298312

2007 2008 2009 2011

8.951 8.904

13.269 12.262 12.17346.47549.033 48.568

52.04454.590

2007 2008 2009 2010 2010 2010

2010 2010 2010

2011 2007 2008 2009 2011

1.588 1.704 1.7372.750

2.309

EBITDA(R$ milhões)


Lucro Líquido(R$ milhões)

Energia Distribuída (*)(GWh)

Capacidade de Geração(MW instalados)

Venda de Energia - GWh(gerada e comercializada)

* Mercado cativo + Tarifa de Uso dos Sistemas Elétricos de Distribuição






de Energia

PerspectivasO setor de energia é estratégico nos planos de crescimento da economia brasileira. Em geração, será dada prioridade ao crescimento em energias renováveis. No segmento de distribuição, há uma tendência de consolidação de ativos, na qual a CPFL é candidata natural ao papel de consolidadora, dada a sua escala e excelência operacional. O terceiro ciclo de revisão tarifária promovido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que irá contribuir para a modicidade tarifária, tende a acelerar ainda mais o processo de consolidação no setor, ao exigir das distribuidoras uma operação mais eficiente.

A CPFL está preparada para esse novo cenário, como resultado do Programa de Transformação adotado em 2011, que envolveu revisão de processos, sistemas e práticas e tornou a empresa mais eficiente e competitiva. A prioridade será investir em segurança e modernização, a exemplo da instalação de medidores e redes inteligentes, com ganhos de qualidade e agilidade no atendimento aos clientes.

2007 2008 2009 2011

487 491 750 954 1.0211.490

1.606

3.049 3.178 3.262

2007 2008 2009 2011 2007 2008 2009 2011

179 128 341 298312

2007 2008 2009 2011

8.951 8.904

13.269 12.262 12.17346.47549.033 48.568

52.04454.590

2007 2008 2009 2010 2010 2010

2010 2010 2010

2011 2007 2008 2009 2011

1.588 1.704 1.7372.750

2.309

EBITDA(R$ milhões)



Energia Distribuída (*)(GWh)

Capacidade de Geração(MW instalados)

Venda de Energia - GWh(gerada e comercializada)

(*) Valores proporcionais à participação do Grupo Camargo Corrêa na VBC Energia. Não considera ativos de autoprodução de energia, que são contemplados em Cimentos





Vestuário e Calçados Incorporação Naval Concessões

de Transportes


Marcelo Cruz dos Santos e Alexandre Miato, equipe de atendimento ao usuário da Autoban, Rodovia dos Bandeirantes (SP)

Marcelo Cruz dos Santos e Alexandre Miato, equipe de atendimento ao usuário da Autoban, Rodovia dos Bandeirantes (SP)






de Transportes

Os ativos do Grupo Camargo Corrêa nos setores de concessão de rodovias, transporte de passageiros e inspeção veicular ambiental são reunidos na CCR, maior empresa de seu segmento na América Latina.

No final de 2011, a companhia administrava 2.445 quilômetros de rodovias da malha concedida nacional, nos Estados de São Paulo, do Rio de Janeiro e do Paraná, sob a gestão de dez concessionárias. No ano, a CCR registrou tráfego recorde em suas rodovias, 14,2% maior do que em 2010.

A CCR detém ainda 38,25% do capital social da STP, que opera os meios eletrônicos de pagamento Sem Parar e Via Fácil; o contrato para a operação da Linha 4 do Metrô de São Paulo; e 45% do capital da concessionária Controlar, responsável pela inspeção veicular ambiental na cidade de São Paulo.

No início de 2012, os acionistas da CCR aprovaram o ingresso da companhia no setor aeroportuário. O negócio prevê a exploração de infraestrutura nos aeroportos internacionais do Equador, da Costa Rica e de Curaçao a partir da compra

20102007 2008 2009 2011

EBITDA(R$ milhões)

276331 359

409499

20102007 2008 2009 2011


140168

104127

294


437 489 538

769873

2007 2008 2009 2010 2011

Tráfego - Veículos Equivalentes(mil)

552,0 598,0700,7

868,6962,4

2007 2008 2009 2010 2011

Medida calculada adicionando aos veículos leves os veículos pesados multiplicados pelo nº de eixos. Um veículo leve equivale a um eixo de veículo pesado

CONCESSIONÁRIAS KM DE RODOVIASRodonorte 568Rodovia Presidente Dutra 407Rodovia dos Lagos 56Ponte Rio-Niterói 23Autoban 317Castello Branco-Raposo Tavares 168Rodoanel Mário Covas 32Renovias 345SPVias 516ViaQuatro 13






de Transportes

de ativos pertencentes à A-Port, joint venture liderada pelo Grupo Camargo Corrêa, e à Andrade Gutierrez. O valor definido para a aquisição desses ativos foi de US$ 214,5 milhões, em um movimento direcionado não só à entrada em um novo segmento de atuação em infraestrutura, mas também para permitir melhor compreensão e análise de novas oportunidades de crescimento nesse setor.

20102007 2008 2009 2011

EBITDA(R$ milhões)

276331 359

409499

20102007 2008 2009 2011


140168

104127

294


437 489 538

769873

2007 2008 2009 2010 2011

Tráfego - Veículos Equivalentes(mil)

552,0 598,0700,7

868,6962,4

2007 2008 2009 2010 2011

Medida calculada adicionando aos veículos leves os veículos pesados multiplicados pelo nº de eixos. Um veículo leve equivale a um eixo de veículo pesado

* Valores proporcionais à participação do Grupo Camargo Corrêa. Não inclui dívida de aquisição de participação na CCR, em 2010

Em 2011, os negócios de concessões de rodovias, transportes e mobilidade urbana proporcionaram receita líquida de R$ 873 milhões, acréscimo de 13,5% em relação ao ano anterior. A geração de caixa (EBITDA) foi de R$ 499 milhões, com margem de 57,2% sobre a receita líquida e variação de 21,9% sobre 2010. O lucro líquido evoluiu 20,0% e somou R$ 168 milhões, com margem líquida de 19,2%.






de Transportes

PerspectivasA área de negócios mantém expectativas otimistas para cenário econômico do Brasil. Além do crescimento das atividades, com as potenciais demandas pelo desenvolvimento em infraestrutura, há novas oportunidades decorrentes de eventos como a Copa do Mundo (2014) e as Olimpíadas (2016). Esse cenário exige investimentos em rodovias, aeroportos e sistemas de transporte urbano, segmentos em que a CCR apresenta diferenciais competitivos e potencial de agregação de valor.

Luciano Conceição, equipe de atendimento ao usuário da Autoban, Rodovia dos Bandeirantes (SP)





Vestuário e Calçados Incorporação NavalEngenharia e

Construção


Alex Marques Santos, Construtora Camargo Corrêa,refinariaAbreueLima, Ipojuca (PE)






Construção

Referência no setor de construção pesada pela sua participação nos principais projetos de infraestrutura desenvolvidos no Brasil, a Construtora Camargo Corrêa enfrentou em 2011 um cenário complexo de atuação.

O ano foi marcado pela alta dos custos das matérias-primas, escassez de mão de obra especializada e atraso na aprovação de grandes obras de infraestrutura, fatores que tiveram impacto sobre o desempenho da empresa.

O cenário desafiador, contudo, não impediu a companhia de continuar avançando em busca de uma estrutura organizacional mais eficiente e adequada às necessidades dos clientes e dos projetos. Neste processo, foram criadas cinco vice-presidências, das quais três totalmente focadas no mercado – Comercial, de Relações Institucionais e de Novos Negócios –, para fortalecer a capacidade de prospecção e o aproveitamento de oportunidades. Além dessas instâncias, alinhadas ao propósito de fortalecer a atuação no mercado, a empresa criou a Vice-Presidência de Operações, destinada a intensificar a busca de produtividade, eficiência e redução de custos – objetivos amparados pela Vice-Presidência de Administração e Finanças, também fruto da reorganização.

A nova estrutura consolida a decisão estratégica da Camargo Corrêa de privilegiar projetos de grande porte e alta complexidade

2010


2.993

4.7655.758 6.047

5.157

2007 2008 2009 2010 2011

Número de Empregados(mil)

27,6 26,631,7 32,9

23,6

2007 2008 2009 2010 2011

2007 2008 2009 2011

EBITDA(R$ milhões)

147

462

889

561

166

298


115

280

638

20102007 2008 2009 2011

-188

AntoniodaSilva,ConstrutoraCamargoCorrêa,RefinariaAbreueLima,Ipojuca(PE)






Construção

logística, construtiva e de engenharia, que exijam elevado grau de especialização. Nesse sentido, a empresa tem o respaldo de ser líder mundial na construção de hidrelétricas e posição destacada nos segmentos industrial (mineração), de óleo e gás, rodoviário, portuário, de transportes de massa e de saneamento.

A construção da Usina Hidrelétrica Jirau, uma das maiores obras de infraestrutura em andamento no País, que em 2011 atingiu seu pico de profissionais envolvidos, trouxe desafios inesperados à empresa, quando, em março, um pequeno grupo de vândalos iniciou um tumulto no canteiro que provocou a destruição parcial das instalações de alojamento e lazer. O evento, classificado pelas autoridades de segurança pública do Estado de Rondônia como uma ação criminosa travestida de movimento grevista, dado que não havia pauta de reivindicações estabelecida e não contava

com o apoio do sindicato profissional da categoria, forçou a paralisação temporária das atividades, retomadas gradativamente. Em setembro, já com o ritmo de execução do empreendimento normalizado, foi realizado o desvio do Rio Madeira, marco contratual que permite iniciar a construção da barragem principal. No início de abril de 2012, novos atos de vandalismo depredaram parte das instalações de alojamento, em uma atitude desvinculada de qualquer reivindicação de caráter trabalhista. Após ação das forças de segurança pública estadual e federal, as atividades puderam ser retomadas.

Apesar das adversidades do ano, a empresa comemorou a conclusão de vários projetos. Entre as obras finalizadas, estão a fábrica da Fosfértil em Uberaba – fase III e o projeto Moatize, de extração de carvão para a Vale, em Moçambique. Também

2010


2.993

4.7655.758 6.047

5.157

2007 2008 2009 2010 2011

Número de Empregados(mil)

27,6 26,631,7 32,9

23,6

2007 2008 2009 2010 2011

2007 2008 2009 2011

EBITDA(R$ milhões)

147

462

889

561

166

298


115

280

638

20102007 2008 2009 2011

-188






Construção

entregou a Ponte do Rio Negro (AM), a maior ponte estaiada já construída sobre rio de água doce no Brasil. Com 3.595 metros de extensão, seu apoio central tem 162 metros de altura e vão central de 55 metros de altura, para possibilitar a passagem de navios de grande porte. Com a obra, a população da Região Metropolitana de Manaus passou a fazer a travessia em cinco minutos – até então, de balsa, o percurso demandava de 30 a 40 minutos. O empreendimento facilitou também a integração entre municípios e o desenvolvimento regional. Em 2011, também foi concluído o Projeto Barro Alto, de exploração de níquel pela mineradora Anglo American.

Outro marco do ano foi a conquista, pelo consórcio CNCC – integrado pela construtora e pela CNEC Worley Parsons Engenharia S.A. –, de cinco certificações que atestam a excelência da gestão. Após 18 meses de atuação, o consórcio, responsável por obras na Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, obteve a NBR ISO 14001 (meio ambiente), NBR ISO 9001 (qualidade), NBR OHSAS 18001 (saúde e segurança do trabalho), NBR 16001 (responsabilidade social) e ISO/TS 20001 (qualidade nas atividades da indústria de petróleo e gás).

No ambiente complexo de negócios, a receita líquida de Engenharia e Construção totalizou R$ 5.157 milhões, em comparação a R$ 6.047 milhões no ano anterior. A geração de caixa (EBITDA) foi de R$ 166 milhões e o resultado líquido ficou negativo em R$ 188 milhões.

PerspectivasA área de negócios prepara-se para a retomada do calendário de grandes obras por parte do governo federal, como parte do compromisso com o crescimento da economia brasileira e da ampliação dos investimentos em infraestrutura. O otimismo é referendado pelo anúncio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) de ampliação do financiamento de grandes obras, como forma de sustentar a taxa de investimentos na economia em meio à instabilidade internacional.

SebastiãoWagnerXavier,ConstrutoraCamargoCorrêa,EclusasdeTucuruí(PA)





Vestuário e Calçados Incorporação NavalVestuário e Calçados

Vestuário e Calçados

Loja Havaianas, São Paulo (SP)Loja Havaianas, São Paulo (SP)






O Grupo Camargo Corrêa atua no segmento de vestuário, calçados e acessórios por intermédio da Alpargatas S.A., que gere marcas líderes associadas à inovação, design, tecnologia e comunicação: Havaianas, Dupé, Topper, Rainha, Mizuno, Timberland e Sete Léguas.

A valorização superior a 15% das ações e o retorno sobre o capital de 23% são sinais inequívocos do sucesso da Alpargatas em 2011. Esses ganhos são o resultado de uma estratégia empresarial consistente, executada de forma sistemática por uma equipe que atua com excelência e se beneficia plenamente do momento favorável propiciado pelo crescimento do consumo interno no Brasil.

A estratégia da Alpargatas de se estabelecer como uma gestora de marcas líderes tem se materializado por meio da consolidação de sua liderança no mercado calçadista brasileiro, da expansão internacional e da ampliação de oferta de produtos, tanto em vestuário como em calçados. A visão da empresa é tornar-se uma companhia global nos setores de vestuário e de calçados, contando com uma sólida rede de varejo própria.

Para sustentar essa estratégia, a Alpargatas investe anualmente de 2% a 3% de sua receita em pesquisa, design e desenvolvimento. Também destina recursos expressivos à elaboração de materiais de pontos de venda e à veiculação de peças publicitárias que destacam os atributos das marcas.

A Alpargatas conta com todos os elementos necessários para alcançar sua visão. Conta com um efetivo de 17,6 mil trabalhadores qualificados e motivados, já estabeleceu um histórico de sucesso no desenvolvimento e na gestão de marcas e consolidou seus processos internos, tendo conduzido em 2011 vários projetos estruturantes que sustentaram seu ritmo de crescimento, entre eles novos processos de sourcing – logísticos e industriais –, uma plataforma global de gestão e o Planejamento Financeiro Global (Prophyx). Finalmente, conta com um sólido balanço financeiro que lhe permite prospectar oportunidades de aquisição de novas marcas líderes no Brasil e no exterior.


Shirleide Azevedo da Silva, fábrica da Alpargatas em Campina Grande (PB)






O cenário dos negócios em 2011 combinou manutenção de demanda aquecida e desafios, expressos pelo aumento de 40% no preço de sua principal matéria-prima, a borracha, e pelos dissídios em suas categorias de trabalhadores que resultaram em reajuste médio de 16%, muito superior à inflação do período.

Em 2011, foram dados importantes passos alinhados à estratégia de internacionalização da Alpargatas: a companhia passou a exportar para os mercados da Índia, do Paquistão, da China e da Indonésia; inaugurou lojas Topper nos principais shopping centers de Buenos Aires e encerrou o período com seis lojas Havaianas, em Londres, Paris, Nova York, Roma, Barcelona e Valência. Para dar suporte a essa universalização, alterou sua identidade visual, o que resultou na modernização

2010


1.370

1.978 2.0152.266

2.575

2007 2008 2009 2010 2011 2007 2008 2009 2011

EBITDA(R$ milhões)

215

292 298

405 405

2010

Vendas Consolidadas(milhões de unidades)*

185,9

222,8 218,9244 249,6

2007 2008 2009 2010 2011 2007 2008 2009 2011

Exportação(milhões de pares)

25,328,7

19,4

27,0 28,0

Lucro Líquido (*)

(R$ milhões)

89 90 68

20102007 2008 2009 2011

134 136

*Calçados, vestuário e acessórios


do logotipo e na eliminação da inscrição “São Paulo” de seu nome – agora Alpargatas S.A.

Como resultado dessas ações, a companhia comercializou no ano 222,6 milhões de pares de calçados, e 16,8 milhões de peças de artigos esportivos. As exportações totalizaram 28,0 milhões de pares, em comparação a 27,0 milhões no ano anterior.

Com esse desempenho, a Alpargatas proporcionou receita líquida R$ 2.575 milhões, acréscimo de 13,6% na comparação com 2010. A geração de caixa, expressa pelo EBITDA (resultado antes de juros, impostos, depreciações e amortizações), foi de R$ 405 milhões (margem de 15,7%), estável relativamente ao ano anterior (2010), e o lucro líquido ficou em R$ 136 milhões.






PerspectivasApesar da expectativa de um cenário macroeconômico mais difícil em 2012, principalmente nos mercados maduros, a Alpargatas manterá o foco na sustentação de suas marcas e poderá vir a agregar outras por meio de aquisições. No Brasil, a estratégia de crescimento envolve ações direcionadas a cada marca. As iniciativas para o segmento de sandálias – consolidar Havaianas como marca dominante e ampliar a presença de Dupé em segmentos onde Havaianas não está presente – serão respaldadas pela inauguração, no segundo semestre de 2012, de uma fábrica em Montes Claros (MG). A empresa ampliará em 30% a 40% a capacidade de produção de sandálias, hoje em 252 milhões de pares/ano. Nos mercados internacionais, a companhia seguirá fortalecendo suas operações para buscar, por meio da expansão geográfica, resultados cada vez mais importantes no conjunto de vendas.

2010


1.370

1.978 2.0152.266

2.575

2007 2008 2009 2010 2011 2007 2008 2009 2011

EBITDA(R$ milhões)

215

292 298

405 405

2010

Vendas Consolidadas(milhões de unidades)*

185,9

222,8 218,9244 249,6

2007 2008 2009 2010 2011 2007 2008 2009 2011

Exportação(milhões de pares)

25,328,7

19,4

27,0 28,0

Lucro Líquido (*)

(R$ milhões)

89 90 68

20102007 2008 2009 2011

134 136

*Calçados, vestuário e acessórios

(*) Valores proporcionais à participação do Grupo Camargo Corrêa na Alpargatas






Vestuário e Calçados Incorporação NavalIncorporação

Incorporação

Eurico Dimas, empreendimento da CCDI em São Paulo (SP)

Eurico Dimas, empreendimento da CCDI em São Paulo (SP)






A Camargo Corrêa Desenvolvimento Imobiliário – CCDI organiza sua atuação em três áreas: imóveis residenciais para o segmento econômico, por meio da controlada HM Engenharia; empreendimentos de médio e alto padrão; e imóveis comerciais ou corporativos de grande porte e alto padrão (AAA).

Em 2011, as vendas contratadas dos três segmentos atingiram R$ 1.174,2 milhões, estáveis em relação ao ano anterior, pelo esforço de vendas dos estoques, que representaram 91,1% do total. No ano, foi registrado o maior volume de entregas da história da CCDI, com 3.613 unidades. Esse maior volume acarretou o reconhecimento de desvios significativos dos custos dos empreendimentos tradicionais e consequente impacto negativo nos resultados financeiros. Eles refletem pressões de custo de mão de obra e materiais, desafios de gestão e disputas contratuais com algumas construtoras terceirizadas. No total, as unidades comercializadas somaram 5.714.

Para fazer frente aos desafios, a CCDI reestruturou a gestão de negócios. O controle mais efetivo dos custos de construção e a melhoria das margens passaram a ser uma preocupação ainda mais constante e uma das medidas foi assumir a construção própria dos empreendimentos. Adicionalmente, foi dada ênfase ao segmento baixa renda, em que as vendas cresceram 87% no ano.

Na área de imóveis comerciais, a empresa encerrou 2011 com dois grandes projetos, ambos na cidade de São Paulo: o projeto JK, no bairro Vila Olímpia – no terreno da sede do Grupo Camargo Corrêa –, e um empreendimento a ser construído no antigo terreno da mansão da família Matarazzo, na Avenida Paulista.

No ano, a unidade de Incorporação registrou receita líquida de R$ 947 milhões, redução de 8,0% sobre 2010. Reflexo das dificuldades do ano, o EBITDA (resultado antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) e o lucro líquido ficaram negativos, em R$ 121 milhões e R$ 127 milhões, respectivamente.

2010


230

579 632

1.029960

2007 2008 2009 2010 2011

Unidades Comercializadas

1.130

5.9054.991

4.590

5.714

2007 2008 2009 2010 2011

2007 2008 2009 2011

EBITDA(R$ milhões)

-16

51

101

196

-117

95


437 38

20102007 2008 2009 2011

-123






PerspectivasA prioridade em 2012 será a gestão de caixa e o controle de gastos, mantendo um processo contínuo de depuração do banco de terrenos. No segmento tradicional, o foco será a gestão de obras, para entregar as unidades no prazo e na qualidade planejados. A HM intensificará sua atuação no segmento econômico. No segmento AAA, a companhia se concentrará no avanço das obras de seus dois empreendimentos.

Como fato subsequente, no dia 16 de março de 2012, a Camargo Corrêa lançou uma oferta pública para fins de cancelamento de registro da CCDI como empresa aberta.

2010


230

579 632

1.029947

2007 2008 2009 2010 2011

Unidades Comercializadas

1.130

5.9054.991

4.590

5.714

2007 2008 2009 2010 2011

2007 2008 2009 2011

EBITDA(R$ milhões)

-16

51

101

196

- 121

95

Lucro Líquido (*)

(R$ milhões)

437 38

20102007 2008 2009 2011

- 127

(*) Valores proporcionais à participação do Grupo Camargo Corrêa na CCDI





Vestuário e Calçados Incorporação NavalNaval

Naval

Erivaldo dos Santos, Estaleiro Atlântico Sul, Ipojuca (PE)

Erivaldo dos Santos, Estaleiro Atlântico Sul, Ipojuca (PE)






Por acreditar no potencial de crescimento do setor de óleo e gás no Brasil nos próximos anos, os negócios do Grupo Camargo Corrêa nesse segmento foram concentrados, em 2011, na Divisão Naval, passando a se reportar diretamente à holding Camargo Corrêa S.A.

O atual corpo de gestores da divisão tem por responsabilidade administrar as participações do Grupo Camargo Corrêa no Estaleiro Atlântico Sul (EAS), em Ipojuca, no Estado de Pernambuco; na Quip, em Rio Grande, no Rio Grande do Sul; e na CCI Construções Offshore, em Ipojuca (PE), além de buscar novas oportunidades de negócio no setor.

A carteira de encomendas reunidas nesses empreendimentos, que totaliza US$ 10,2 bilhões, é composta de 22 navios-petroleiros, para a Transpetro; sete navios-sonda de perfuração para águas ultraprofundas, para a Sete Brasil, e três plataformas de produção de petróleo para a Petrobras.

Em 2011, com a saída da PJMR do capital do Estaleiro Atlântico Sul, as participações do Grupo Camargo Corrêa e da Queiroz Galvão Participações e Concessões na empresa aumentaram para 47%. Como fato subsequente, em março de 2012 os sócios nacionais do EAS, alinhados ao programa brasileiro de retomada da indústria naval, decidiram exercer opção de preferência para

adquirir os 6% das ações em poder da Samsung Heavy Industries, passando a deter 50% cada no empreendimento.

A Quip continua apresentando bons resultados, consolidando sua expertise como empresa de EPC (Engineering, Procurement and Construction) especializada na construção de plataformas offshore.

Apesar dos resultados favoráveis da Quip, em razão das dificuldades enfrentadas pelo Estaleiro Atlântico Sul, a Divisão Naval registrou em 2011 receita líquida de R$ 609 milhões, com redução de 12,2% em relação a 2010. O EBITDA e o resultado líquido ficaram negativos em R$ 449 milhões e R$ 628 milhões, respectivamente.

2010


6

123

428

694609

2007 2008 2009 2010 2011

Número de Empregados (*)

1.880

3.803

5.652

7.060

2008 2009 2010 2011

2007 2008 2009 2011

EBITDA(R$ milhões)

-3 1085 106

- 449 40


0,4 4 54

20102007 2008 2009 2011

-628

*EAS e QUIP, em 2009 e 2010; inclusão de CCI em 2011






PerspectivasO Grupo deposita grandes expectativas na área naval e entende que a exploração de petróleo na camada de pré-sal, assim como os investimentos que envolvem essa atividade, deve resultar em sólidas oportunidades de negócios.

2010


6

123

428

694609

2007 2008 2009 2010 2011

Número de Empregados (*)

1.880

3.803

5.652

7.060

2008 2009 2010 2011

2007 2008 2009 2011

EBITDA(R$ milhões)

-3 1085 106

- 449 40


0,4 4 54

20102007 2008 2009 2011

-628

*EAS e QUIP, em 2009 e 2010; inclusão de CCI em 2011


Gestão Social Gestão de Pessoas

Desempenho Socioambiental Arlindo Rekel e Valdecir Rekel,beneficiáriosdoPrograma Tempo de Empreender, distrito de Abunã, Porto Velho (RO)

65 | Relatório Anual 2011 - Camargo Corrêa S.A. Desempenho Socioambiental


No Grupo Camargo Corrêa, os conceitos de sustentabilidade estão incorporados às práticas de planejamento e gestão, de forma a assegurar a perenidade dos negócios e buscar benefícios para todos os públicos de interesse. Essa aspiração é retratada na Carta da Sustentabilidade: o Desafio da Inovação, que em 2006 definiu a necessidade de o Grupo comprometer-se com aspectos que vão além do sólido desempenho financeiro.

O processo de planejamento anual e plurianual baseia-se em uma ferramenta desenvolvida internamente, o Radar da Sustentabilidade, que inclui a análise de mais de 40 questões críticas de sustentabilidade, em itens adaptados ao setor de atuação e à realidade de cada empresa. Esse exercício visa apoiar o processo de planejamento e elaboração orçamentária, para assegurar que temas de sustentabilidade estejam devidamente contemplados. Indicadores de sustentabilidade impactam diretamente a remuneração variável dos executivos de todas as linhas de negócio.

Um importante instrumento de governança é o Fórum dos Guardiões da Sustentabilidade, composto por diretores de cada negócio, que se reúne regularmente e tem a responsabilidade de apoiar a implantação das estratégias corporativas, propor alternativas para o engajamento das lideranças, acompanhar os avanços da sustentabilidade e realizar benchmarking.

Agenda Climática |GRI EC2|

A Agenda Climática é um conjunto de nove compromissos assumidos em 2009, que determinam a inserção da variável carbono no planejamento estratégico e na gestão de cada empresa; a mensuração e o estabelecimento de metas para reduzir emissões atmosféricas; a racionalização do uso de recursos e a adoção de insumos sustentáveis; o investimento em reflorestamento; a busca por parcerias que visem à inovação; a adoção do consumo consciente; e a influência sobre clientes e fornecedores para que adotem práticas sustentáveis.

Como consequência desses compromissos, por exemplo, a InterCement incluiu seu inventário de emissões na base de registro público do Programa Brasileiro GHG Protocol, da Fundação Getúlio Vargas. Além disso, é uma das empresas do setor que apresentam menores índices de emissão de carbono por tonelada de cimento produzida, comparada às empresas que compõem o Cement Sustainability Initiative (CSI), iniciativa do World Business Council for Sustainable Development (WBCSD). A empresa também homologa seus fornecedores considerando critérios de sustentabilidade.

A Construtora Camargo Corrêa acompanha o volume de emissões de cada obra e estabeleceu metas de redução de emissões – de 21% até 2016 e 37% até 2020 – embasadas



em um Plano de Gestão de Carbono que prevê, entre outras iniciativas, redução da supressão vegetal nos canteiros, substituição de combustíveis fósseis e diminuição no consumo de energia. A empresa fomenta o uso de madeira de manejo florestal sustentável e desenvolve o Programa de Recuperação Florestal, para compensar as emissões geradas por máquinas e equipamentos na construção de usinas hidrelétricas.

Região Amazônica |GRI SO1|

As Diretrizes Amazônia do Grupo Camargo Corrêa buscam aprofundar o conhecimento sobre a região e definir diretrizes para a implantação de empreendimentos mais sustentáveis nos próximos anos. Na primeira etapa do projeto, foram realizadas consultas a empresas, a organizações da sociedade civil, ao setor público e à academia que atuam e conhecem a região, tais como Instituto Piabirú, Imazon, Fundação Amazônia Sustentável e Universidade de São Paulo.

Com base na percepção e nas recomendações desses públicos de interesse, foram mapeados os riscos e as oportunidades de atuação, considerando peculiaridades relacionadas ao cuidado necessário para operar em biomas sensíveis, à carência de infraestrutura e à necessidade de desenvolvimento de parceiros locais. As diretrizes têm como premissa o planejamento das atividades do Grupo, a fim de garantir o investimento adequado

de tempo e recursos para conhecer os aspectos sociais, ambientais, econômicos, políticos e culturais que possam ser impactados pelas operações das empresas e vice-versa.

As sete diretrizes incluem o investimento na formação de capital humano com ênfase na capacitação profissional local e no desenvolvimento e fortalecimento de fornecedores regionais;

Filipe Bruno Cerqueira dos Santos, biofábrica da Usina Hidrelétrica Jirau, Porto Velho (RO)



a preocupação de investir em inovação tecnológica e fomentar iniciativas comunitárias de produção sustentável; o apoio à proteção a infância e adolescência nas comunidades próximas aos empreendimentos; e assegurar o diálogo e o respeito aos valores tradicionais, além da transparência e pró-atividade na comunicação.

InovaçãoA visão de futuro expressa na Carta da Sustentabilidade requer mudanças na condução dos negócios. Assim, são priorizadas ferramentas e iniciativas que incentivem as inovações capazes de melhorar o desempenho, proporcionar ganhos de produtividade e contribuir para o aumento da competitividade, com equilíbrio ambiental e equidade social.

Nesse contexto, o Prêmio Inovação Sustentável soma-se aos esforços para a promoção da agenda da sustentabilidade. Dirigido aos profissionais de todas as empresas do Grupo, recebeu 897 inscrições de cinco países em sua segunda edição,

em 2010. Foram destacados seis vencedores: três na modalidade Ideias e três na modalidade Prática. Em 2011, foi criada a Rede de Inovação Sustentável, um espaço virtual de colaboração para buscar soluções inovadoras. Até o final de 2011, 52% das inovações do Prêmio 2010 foram aperfeiçoadas, implantadas ou replicadas. Em 2012, acontece sua terceira edição.

Academia de SustentabilidadeConstituída em parceria com a Fundação Instituto de Administração (FIA – USP) e a Fundação Getúlio Vargas (FGV), promove a formação em sustentabilidade por meio de cursos e workshops abertos a todos os profissionais do Grupo. O programa sobre gestão de carbono contou com a participação de 80 profissionais de todas as empresas. Adicionalmente, foram realizados cursos que abordaram a sustentabilidade na cadeia de valor dos negócios, a identificação de impactos e o desenvolvimento da política de sustentabilidade para fornecedores e o investimento social nas comunidades.



Investimentos sociais (R$ mil) |GRI EC8|

2009 2010 2011Total de investimentos 13.877 23.336 33.658Instituto Camargo Correa (1) 11.800 12.600 18.600Instituto Alpargatas 1.800 2.200 2.400Fundación Loma Negra 277 527 491Doaçõesepatrocínios Recursos próprios (R$ mil) - 1.865 2.317Incentivo à Cultura, via Lei Rouanet - 4.101 6.567Lei de Incentivo ao Esporte - 993 1.642Fundo Municipal da Criança e do Adolescente (Fumcad)

- 1.050 1.641

Investimentos de organizações parceirasInstituto Camargo Correa 6.000 5.500 6.600Fundación Loma Negra 256 245 160

(1) Projetos iniciados em 2008

Indicadores de Sustentabilidade

Projetos sociais apoiados e desenvolvidos |GRI EC8|

2009 2010 2011Número de projetos Instituto Camargo Corrêa 73 114 133Instituto Alpargatas (1) 132 33 39Número de cidades Instituto Camargo Corrêa 42 47 60Instituto Alpargatas (2) 10 15 16Fundaçión Loma Negra 18 14 70Públicobeneficiadodireto(emmilhares)(3) Instituto Camargo Corrêa 18 20 24Instituto Alpargatas 39 66 68Fundaçión Loma Negra 6 9 22Públicoindiretobeneficiado(emmilhares)(4)

Instituto Camargo Corrêa 65 111 283

(1) Em 2009 cada escola era considerada como projeto. Em 2010, os projetos representam as ações em cada cidade ou especificidade de atendimento (2) Além das 16 cidades brasileiras, sete fábricas na Argentina e escritórios internacionais participaram do Dia do Bem-Fazer(3) Público objeto da ação(4) Público beneficiado pelas ações – números estimados



Empregados por Região |GRI LA1|

2011BRASILCentro-Oeste 723Nordeste 20.227Norte 13.890Sudeste 10.645Sul 3.028Subtotal 48.513

ExTERIORAmérica (exceto Brasil) 10.125África 439Europa 78Subtotal 10.642TOTAL 59.155

Indicadores Ambientais – Consumo de Água |GRI EN8|

2010 2011Consumo total de água (m3) 21.886.361 21.573.269Águas de fornecedores (m3) 960.341 896.000Águas superficiais (m3) 13.019.700 13.096.732Águas subterrâneas (m3) 7.904.977 7.596.039Água reutilizada/reciclada (m3) 414.374 644.077Índice de água reciclada (%) |GRI EN10| 1,89 12,31

(*) Dados consolidados dos negócios de Engenharia e Construção (Brasil, Argentina e Peru), Cimento (Argentina e Brasil), Vestuário e Calçados (Brasil), Incorporação, Camargo Corrêa S.A., Tavex e Centro de Soluções Compartilhadas

Indicadores Ambientais – Fontes de Energia |GRI EN3|

FONTES 2010 2011Gás natural 30,1% 38,1%Coque 28,9% 18,3%Energia elétrica 16,5% 20,2%Carvão 5,0% 3,6%Moinha 5,0% 4%Diesel 8,0% 8,6%Resíduos sólidos 1,3% 1%Madeira 0,7% 1,6%Outros 4,5% 4,6%TOTAL 38,2 GJ 30,8GJ

(*) Dados consolidados dos negócios de Engenharia e Construção (Brasil, Argentina e Peru), Cimento (Argentina e Brasil), Vestuário e Calçados (Brasil), Incorporação, Camargo Corrêa S.A., Tavex e Centro de Soluções Compartilhadas



ProfissionaisporContratodeTrabalhoeRegião|GRI LA1|

2010 2011

CLT ESTATUTÁRIO(1)

ESTAGIÁRIO TERCEIRO (2)

CLT ESTATUTÁRIO(1)

ESTAGIÁRIO TERCEIRO (2)

BRASILNorte 15.552 - 3 2.917 13.499 - 2 2.010 Nordeste 15.343 - 16 791 20.087 - 17 965 Centro-Oeste 2.823 2 2 310 665 2 1 146 Sudeste 11.503 74 130 2.148 10.593 74 139 4.560 Sul 5.912 - 2 313 2.844 - - 704 Subtotal 51.133 76 153 6.479 47.688 76 159 8.385

ExTERIORAmérica (exceto Brasil)

10.150 5 14 2.188 10.131 7 37 1.462

Europa 57 - 1 - 78 - 1 - África 247 - - - 431 - - - Subtotal 10.454 5 15 2.188 10.640 7 38 1.462 TOTAL 61.587 81 168 8.667 58.328 83 197 9.847

(1) Estatutários: Administradores e dirigentes que representam a empresa estatutariamente(2) Exceto Brasil



ProfissionaisporPeríododeTrabalho(1) |GRI LA1|

2010 2011

TEMPO INTEGRAL

ABAIxO DE PERÍODO INTEGRAL

TEMPO INTEGRAL

ABAIxO DE PERÍODO INTEGRAL

BRASILNorte 15.552 - 13.499 - Nordeste 15.342 1 20.052 35 Centro-Oeste 2.825 - 667 - Sudeste 11.541 36 10.614 53 Sul 5.905 7 2.843 1 Subtotal 51.165 44 47.675 89

ExTERIORAmérica (2) 10.155 - 10.138 - Europa 57 - 78 - África 247 - 431 - Subtotal 10.459 - 10.647 - TOTAL 61.624 44 58.322 89

(1) Não considera estagiários(2) Exceto Brasil



Empregados de Terceiros

4.414

8.6679.847

2009 2010 2011

Registrados em empresas prestadoras de serviços contratadas para a realização de atividades acessórias ou de suporte à sua atividade principal, como limpeza e segurança

Evolução do Quadro de Colaboradores(em mil)

1,1

31,7 29,1 29,3 31,0 46,8 43,3 45,1 51,0 47,8

32,8 30,3 32,4 35,6

56,8 54,3 57,9 61,7 58,4

2003 2004 2005 2006 20102007 2008 2009 2011

1,2 3,1 4,6

10,0 11,012,8 10,7 10,6

Brasil

Outros países



Rotatividade |GRI LA2|

ADMISSõES ATé 30 ANOS DE 30 A 55 ANOS MAIS DE 55 ANOS TOTAL GERAL

MASC. FEM. MASC. FEM. MASC. FEM. MASC. FEM. TOTALBRASILNorte 6.701 252 5.256 185 189 - 12.146 437 12.583Nordeste 4.012 372 2.450 105 104 1 6.566 478 7.044Centro Oeste 167 13 153 12 5 - 325 25 350Sudeste 2.548 370 2.445 234 162 5 5.154 608 5.762Sul 21 6 17 5 - - 38 11 49Subtotal 13.449 1.013 10.321 541 460 6 24.229 1.559 25.788

ExTERIORAmérica (1) 139 51 96 45 11 5 246 101 347Europa 5 20 6 16 - - 11 36 47África - - - - - - - - -Subtotal 144 71 102 61 11 5 257 137 394TOTAL 13.593 1.084 10.423 602 471 11 24.486 1.696 26.182

(1) Exceto Brasil



Rotatividade |GRI LA2|

DESLIGAMENTOS ATé 30 ANOS DE 30 A 55 ANOS MAIS DE 55 ANOS TOTAL GERAL

MASC. FEM. MASC. FEM. MASC. FEM. MASC. FEM. TOTALBRASILNorte 5.750 405 5.546 429 290 5 11.586 839 12.425Nordeste 1.915 354 1.158 235 65 2 3.138 591 3.729Centro Oeste 3.771 90 3.516 76 167 3 7.454 169 7.623Sudeste 2.162 952 2.677 990 257 15 5.096 1.957 7.052Sul 1.138 70 847 86 75 1 2.060 157 2.217Subtotal 14.736 1.871 13.744 1.816 854 26 29.334 3.713 33.046

ExTERIORAmérica (1) 143 43 216 40 107 20 466 103 569Europa - - - - - - - - -África - - - - - - - - -Subtotal 143 43 216 40 107 20 466 103 569TOTAL 14.879 1.914 13.960 1.856 961 46 29.800 3.816 33.615TAxA DE ROTATIVIDADE

4,19%

(1) Exceto Brasil



Indicadores de diversidade – Idade (*) |GRI LA13|

MENOS DE 30 ANOS DE 30 A 55 ANOS MAIS DE 55 ANOS TOTAL GERAL

CATEGORIA FUNCIONAL

MASC. FEM. MASC. FEM. MASC. FEM. MASC. FEM. TOTAL

Executivo 2 1 80 5 58 - 140 6 146 Gerente 28 27 749 186 139 5 916 218 1.134 Técnico 555 179 1.258 233 220 22 2.032 434 2.466 Administrativo 853 740 1.660 818 275 50 2.788 1.607 4.395 Operacional 16.595 1.843 18.299 2.617 1.581 111 36.475 4.571 41.046TOTAL 18.032 2.790 22.046 3.858 2.273 188 42.350 6.836 49.186

(*) Não inclui profissionais no exterior ou aqueles empregados em consórcio

Indicadores de diversidade – Etnia (*) |GRI LA13|

BRANCA AMARELA PARDA NEGRA INDÍGENA TOTAL NãO DECLARADO

TOTAL GERAL

CATEGORIA FUNCIONAL

MASC. FEM. MASC. FEM. MASC. FEM. MASC. FEM. MASC. FEM. MASC. FEM.

Executivo 128 5 2 - - - - - - - 130 5 11 146Gerente 800 190 14 10 54 5 5 2 1 - 874 207 53 1.134Técnico 900 111 10 2 645 161 44 13 1 3 1.599 290 577 2.466Administrativo 1.990 1.198 18 25 597 237 59 33 1 3 2.665 1.495 235 4.395Operacional 7.350 1.100 105 40 24.258 2.650 1.231 118 41 9 32.985 3.917 4.144 41.046TOTAL 11.167 2.603 149 77 25.553 3.053 1.339 166 44 15 38.252 5.914 5.020 49.186

(*) Não inclui profissionais no exterior ou aqueles empregados em consórcio


Gestão de PessoasGestão Social

Responsável pela condução de todas as iniciativas decorrentes dos investimentos sociais do Grupo Camargo Corrêa, o Instituto Camargo Corrêa (ICC) desenvolveu 133 projetos em 60 cidades brasileiras em 2011, beneficiando diretamente 29 mil pessoas e impactando outras 250 mil pessoas. Foram investidos diretamente R$ 18,4 milhões e alavancados outros R$ 6,6 milhões com organizações parceiras.

Na sua atuação, o Instituto leva em consideração a diversidade e a abrangência dos negócios e das comunidades envolvidas para traçar, em parceria com as unidades de negócio, políticas que contribuam com o desenvolvimento regional sustentável. Possui um Conselho Deliberativo composto por acionistas do Grupo e principais executivos das empresas.

Em 2011, o ICC assinou contrato de parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES) que contempla a destinação de R$ 50 milhões, no prazo de cinco anos – R$ 10 milhões/ano –, para a realização de atividades no âmbito de seu projeto estruturante Futuro Ideal. A parceria tornou viável 17 iniciativas no ano, focadas em geração de renda e desenvolvidas especialmente nas Regiões Norte e Nordeste e nos chamados Territórios da Cidadania. Foram favorecidas 3,4 mil pessoas de 16 municípios, com o envolvimento de recursos de cerca de R$ 8 milhões.

Gestão Social |GRI SO1, EC8|

Projeto Casas de Brincar - Programa Infância Ideal, Ipojuca (PE)



Baseada no princípio de que os moradores do entorno de suas unidades estão mais preparados para apontar demandas e soluções para suas comunidades, a entidade atua como agente facilitador do desenvolvimento local. Seu público-alvo são crianças, adolescentes e jovens de até 29 anos, a quem beneficia por meio de três projetos estruturantes: Infância Ideal, Escola Ideal e Futuro Ideal; e um programa transversal – o Ideal Voluntário.

Infância IdealO mote do Infância Ideal é o compromisso com o desenvolvimento integral da infância. Para tanto, são desenvolvidos projetos com foco em educação infantil, fortalecimento do Sistema de Garantias do Direito da Criança e do Adolescente, humanização do atendimento à gestante e ao recém-nascido, entre outros. Em parceria com a Construtora Camargo Corrêa e com a InterCement, em 2011, foram realizados 37 projetos em 16 municípios: Porto Velho (RO), Altamira (PA), Juruti (PA), São Luís (MA), Alcântara (MA), Fortaleza (CE), Cabo de Santo Agostinho (PE), Ipojuca (PE), Cristalina (GO), Abre Campo (MG), Santana do Paraíso (MG), Pedro Leopoldo (MG), Ijaci (MG), Bodoquena (MS), Jacareí (SP) e Apiaí (SP).

Em 2011, teve início o Grandes Obras pela Infância em sete empreendimentos. O programa é uma aliança estratégica

entre ICC, Construtora Camargo Corrêa e Childhood Brasil para a realização de iniciativas de enfrentamento da exploração sexual de crianças e adolescentes em regiões de grandes obras. O Grandes Obras pela Infância tem duas linhas de atuação: interna, para a sensibilização de seus profissionais; e externa, para o fortalecimento da rede de proteção dos direitos de crianças e adolescentes.

Outro destaque do ano foi a parceria com a Associação Brasileira de Magistrados, Promotores de Justiça e Defensores Públicos da Infância e da Juventude (ABMP)

Programa Topper de Educação pelo Esporte, Campina Grande (PB)



para o desenvolvimento, em oito municípios, do projeto Proteção Integral e Atuação em Rede na Garantia de Direitos de Crianças e Adolescentes – Implantação dos Fluxos Operacionais Sistêmicos.

Escola IdealDirecionado a crianças e adolescentes de 6 a 16 anos, tem como objetivo contribuir para a melhoria da educação nas escolas públicas do ensino fundamental. Implantado em 15 municípios, engloba ações como a melhoria da gestão escolar e a premiação de práticas de incentivo à leitura. Em 2011, foram iniciadas as atividades nas cidades mineiras de Pedro Leopoldo, Ijaci, Santana do Paraíso e Ribeirão Vermelho, em ações que beneficiarão 7,4 mil crianças de 24 escolas. Projetos para a melhoria da gestão em 32 escolas também foram levados para Porto Velho e Guajará-Mirim (RO), beneficiando 7,5 mil alunos.

Em 2011, foi realizada uma avaliação dos resultados do programa Escola Ideal na Paraíba desenvolvido desde 2008 em seis municípios, em parceria com o Instituto Alpargatas. A avaliação, realizada por uma organização externa, foi composta de duas etapas: uma quantitativa, que utilizou o questionário Indicadores de Gestão para a Escola Ideal, e uma qualitativa, na qual alunos, professores, técnicos, famílias e gestores participaram de entrevistas e rodas de conversa.

Além de realizar uma análise geral do impacto do programa na região, a avaliação colocou em evidência cada um dos projetos realizados, destacando seus pontos fortes e fracos. Desde 2008, são realizados diferentes projetos, voltados para a valorização da leitura e escrita, a melhoria da gestão escolar, o envolvimento da comunidade com a escola, a melhoria das instalações das escolas e a educação pelo esporte, beneficiando cerca de 50 mil alunos de 274 escolas.

Futuro IdealFocado em jovens de 16 a 29 anos, promove o empreendedorismo e a geração de trabalho e renda, com atenção especial à inserção de jovens no mercado de trabalho. Em 2011, foram realizados 44 projetos em 42 cidades brasileiras. Por categoria de atividade: indústria e agroindústria de pequeno porte; estímulo ao empreendedorismo juvenil; serviços e tecnologia; artesanato; produção primária; reciclagem; formação e qualificação para o trabalho; e manejo sustentável.

Um dos projetos em andamento em Jirau (RO) é o Tempo de Empreender, para a produção primária de frutas típicas da região e o desenvolvimento da agroindústria local por meio de cooperativas. A iniciativa beneficia 295 famílias produtoras de abacaxi, açaí e banana, que recebem apoio em todas as etapas da cadeia de produção –de planejamento e plantio à



comercialização dos frutos. A ação é uma parceria entre o ICC, a Construtora Camargo Corrêa e o Sebrae/RO. Outro diferencial do projeto é o investimento em tecnologia, com destaque para a construção de uma biofábrica, instalada no canteiro da Usina Jirau, que produz mudas de alto padrão e adaptadas às condições do solo e do clima local.

Ideal VoluntárioOutro programa conduzido pelo ICC, que permeia os três estruturantes, é o Ideal Voluntário, dirigido aos profissionais das empresas do Grupo para estimulá-los à prática de ações cidadãs.

Em cada localidade onde um programa é desenvolvido, são formados Grupos de Ação Ideal Voluntário (Gaivs), integrados por entre cinco a dez profissionais voluntários interessados em atuar mais diretamente na implementação de ações sociais. Esses grupos desenvolvem e articulam suas atividades, prioritariamente alinhadas aos projetos e às ações em andamento na comunidade e inseridas nos programas estruturantes desenvolvidos pelo ICC – Infância Ideal, Escola Ideal e Futuro Ideal.

Ao final de 2011, 63 Gaivs estavam em atuação em 30 municípios, levantando demandas, propondo ações e acompanhando seus resultados. Para reconhecer o empenho dos voluntários, foi lançado o Prêmio Idealista, de reconhecimento de equipes que, por seis meses consecutivos, acumulam 350 horas em ações voluntárias.

Um destaque do Ideal Voluntário foi a terceira edição do Dia do Bem-Fazer, em 21 de agosto, que mobilizou 11 mil voluntários e 630 organizações parceiras. Foram realizadas 135 ações solidárias simultâneas no Brasil e em mais oito países – Argentina, Espanha, Paraguai, México, Peru, Estados Unidos, Angola e Venezuela – com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento das comunidades onde as empresas atuam. Entre as ações, doações de materiais, reforma de escolas e creches, limpeza de instituições sociais e atividades com idosos, entre outras.

Projeto Casas de Brincar - Programa Infância Ideal, Ipojuca (PE)



O incentivo à meritocracia e às melhores práticas norteia as políticas de gestão de pessoas da Camargo Corrêa. O Grupo investe no desenvolvimento de lideranças para tornar seus colaboradores alinhados aos desafios estratégicos propostos para os próximos anos.

As sete áreas de negócios do Grupo encerraram o ano com 58,4 mil funcionários diretos e 9,8 mil contratados de terceiros.

Treinamento e educaçãoReconhecendo a importância do capital humano e da alta liderança na geração de valor para o Grupo e para a carreira dos profissionais, a Camargo Corrêa tem investido no treinamento e desenvolvimento dos líderes. Para apoiar essa iniciativa, escolheu como parceiro um dos mais reputados centros de mundiais de excelência em educação executiva – o Insead. Dividido em três grandes temas – Administração Estratégica, Competitividade e Melhoria de Desempenho e Gestão de Equipes de Alta Performance –, o programa, iniciado em 2010, terá sua primeira fase concluída até junho de 2013.

Gestão de Pessoas

Linkon Araújo, CSC, Americana (SP)



Recrutamento internoA valorização e a retenção de talentos no Grupo Camargo Corrêa têm na Política de Recrutamento Interno Global um de seus principais pilares. Ao divulgar de forma transparente as oportunidades entre os diversos negócios do Grupo, a prática estimula a mobilidade dos profissionais e contribui para o desenvolvimento e a evolução das respectivas carreiras.

Saúde e segurançaNas empresas do Grupo, foram adotados vários programas de segurança no trabalho, como o treinamento de consultores internos e da liderança e a avaliação das principais barreiras ao comportamento seguro. Alguns exemplos de medidas realizadas ao longo de 2011:

• Com a ampliação da atuação em obras próprias, a CCDI estruturou departamento responsável e a HM Engenharia foi reconhecida com a certificação OHSAS 18001 de saúde e segurança ocupacional.

• Projeto-piloto realizado pela Construtora Camargo Corrêa na obra da Usina Hidrelétrica Jirau permitiu a fiscalização das frentes de trabalho por meio de câmeras de alta resolução. As imagens passaram a ser gerenciadas por software. O técnico de segurança monitor interage com os técnicos das frentes de serviço, melhorando a observação do trabalho.

O Grupo trabalha ainda no sentido de unificar práticas e ferramentas para homologação de fornecedores. Na InterCement, um workshop discutiu a segurança no transporte com objetivo de envolver os transportadores no debate.

Horas de treinamento |GRI LA10|

CATEGORIA FUNCIONAL

HORAS DE TREINAMENTO

NúMERO DE PARTICIPANTES

MéDIA DE HORAS POR PROFISSIONAL

Executivo 3.638 141 25,8 Gerencial 47.375 2.116 43,2 Técnico 100.846 8.896 11,3 Administrativo 228.387 9.427 24,2 Operacional 1.183.167 304.642 3,9TOTAL 1.563.414 325.221 4,8

82 | Relatório Anual 2011 - Camargo Corrêa S.A. Índice Remissivo GRI

Sobre o Relatório

Para aprimorar a comunicação transparente com seus públicos, a Camargo Corrêa utiliza pelo quarto ano consecutivo as diretrizes da Global Reporting Initiative (GRI), em sua versão G3, para a elaboração de seu Relatório Anual. Mais de 2 mil empresas já adotaram, voluntariamente, as diretrizes dessa organização internacional que estimula a publicação de informações relativas às práticas sustentáveis. |3.3|

As informações referem-se ao período de 1° de janeiro a 31 de dezembro de 2011 e retratam o desempenho e os resultados dos negócios realizados no Brasil e exterior. Os dados financeiros seguem, pelo segundo ano, as normas internacionais de contabilidade (International Financial Reporting Standards – IFRS) e foram auditadas pela empresa Deloitte Touche Tohmatsu, que mantém com a Camargo Corrêa relação de independência. Os dados das empresas coligadas são considerados na proporcionalidade da participação da holding nos respectivos patrimônios líquidos. Outras referências são certificações de qualidade (ISO 9000, ISO 14001 e OHSAS 18001), mensuração de emissões atmosféricas de acordo com a metodologia do Programa

Brasileiro GHG Protocol e normas brasileiras aplicadas a relações trabalhistas. Exceto no que diz respeito ao número de colaboradores, as informações de caráter socioambiental abrangem unicamente as operações no Brasil e são verificadas internamente. |GRI 3.1, 3.2, 3.6, 3.7, 3.8, 3.9, 3.13|

No decorrer do ano, a holding vendeu sua participação de 13% no capital votante na Usiminas S.A., negócio concluído em dezembro de 2011, e alienou a participação que detinha na Loga e na Cavo Serviços e Saneamento S.A.Eventuais modificações de dados apresentados no relatório anterior, publicado em maio de 2011, são devidamente indicadas ao longo do documento. |GRI 2.9, 3.10, 3.11|

O conteúdo deste documento foi definido internamente, em processo informal de consulta a vários executivos, assim como a profissionais de operação, que implicou profundas reflexões a respeito das preocupações e dos interesses dos públicos de relacionamento do Grupo. Este relatório alcançou o nível de aplicação C das diretrizes GRI. Para isso, cumpriu os requisitos apontados no quadro a seguir. |GRI 3.5|

Sobre o Relatório


Sobre o Relatório

C C+ B B+ A A+Responder aos itens: 1.1; 2.1 a 2.10; 3.1 a 3.8; 3.10 a 3.12; 4.1 a 4.4; 4.14 a 4.15.

Responder a todos os critérios elencados para o nível C mais: 1.2; 3.9, 3.13; 4.5 a 4.13;4.16 a 4.17.

O mesmo exigido para o nível B.

Não exigido. Informações sobre a forma de gestão para cada categoria de indicador.

Forma de gestão divulgada para cada categoria de indicador.

Responder a um mínimo de 10 indicadores de desempenho, incluindo pelo menos um de cada uma das seguintes áreas de desempenho: social, econômico e ambiental.

Responder a um mínimo de 20 indicadores de desempenho, incluindo pelo menos um de cada uma das seguintes áreas de desempenho: econômico, ambiental, dir. humanos, práticas trabalhistas, sociedade, responsabilidade pelo produto.

Responder a cada indicador essencial da G3 e do suplemento setorial com a devida consideração ao Princípio da materialidade de uma das seguintes formas: a) respondendo ao indicador ou b) explicando o motivo da omissão.

Comverificaçãoexterna



Indicadores de Desempenho da G3 & Indicadores de Desempenho do Suplemento Setorial

PerfildaG3

Informações sobre a forma de gestão da G3

NíveisdeAplicaçãoGRI-G3

> resultado

> resultado

> resultado


Sobre o Relatório

Índice Remissivo GRI |GRI 3.12|

PÁGINA/ COMENTÁRIO NÍVEL DE RELATO

ESTRATéGIA E ANÁLISE1.1 Declaração do detentor do cargo com maior

poder de decisão na organização sobre a relevância da sustentabilidade para a organização e sua estratégia

6-10 Completo

1.2 Descrição dos principais impactos, riscos e oportunidades

31 Parcial

PERFIL ORGANIZACIONAL2.1 Nome da organização 4 Completo2.2 Principais marcas, produtos e/ou serviços 4 Completo2.3 Estrutura operacional, incluindo

principais divisões, unidades operacionais, subsidiárias e joint ventures

11 Completo

2.4 Localização da sede 95 Completo2.5 Número de países em que a organização

opera e nome dos países em que suas principais operações estão localizadas ou são especialmente relevantes para as questões de sustentabilidade cobertas pelo relatório

4, 13 Completo

2.6 Tipo e natureza jurídica da propriedade 4 Completo2.7 Mercados atendidos (regiões, setores e

tipos de clientes/ beneficiários)15-21 Completo

2.8 Porte da organização 4, 12 Completo2.9 Principais mudanças durante o período

coberto pelo relatório referentes a porte, estrutura ou participação acionária

22, 24, 33, 82 Completo

2.10 Prêmios recebidos no período coberto pelo relatório

25-28 Completo


Sobre o Relatório


PERFIL DO RELATÓRIO3.1 Período coberto pelo relatório para as

informações apresentadas82 Completo

3.2 Data do relatório anterior mais recente 82 Completo3.3 Ciclo de emissão de relatórios 82 Completo3.4 Dados para contato em caso de perguntas

relativas ao relatório ou seu conteúdo99 Completo

3.5 Processo para definição do conteúdo do relatório

82 Completo

3.6 Limite do relatório (países, divisões, subsidiárias, fornecedores)

82 Completo

3.7 Declaração sobre quaisquer limitações específicas quanto ao escopo ou ao limite do relatório

82 Completo

3.8 Base para a elaboração do relatório no que se refere a joint ventures, subsidiárias, instalações arrendadas, operações terceirizadas e outras organizações que possam afetar significativamente a comparabilidade entre períodos e/ou entre organizações

82 Completo

3.9 Técnicas de medição de dados e as bases de cálculos

82 Completo

3.10 Consequências de quaisquer reformulações de informações fornecidas em relatórios anteriores e as razões para tais reformulações

82 Completo

3.11 Mudanças significativas em comparação a anos anteriores no que se refere a escopo, limite ou métodos de medição aplicados no relatório

82 Completo

3.12 Tabela que identifica a localização das informações no relatório

84 Completo

3.13 Política e prática atual relativa à busca de verificação externa para o relatório

82 Completo


Sobre o Relatório


GOVERNANÇA, COMPROMISSOS E ENGAJAMENTO

4.1 Estrutura de governança da organização O Conselho de Administração é responsável pela supervisão e orientação das unidades de negócios, utilizando-se, inclusive, de informações, comunicados ou reportes realizados por meios dos comitês e diretorias, sendo também amparado por dados de relatórios financeiros emitidos pelos auditores externos.O Comitê-Executivo discute assuntos relacionados à gestão das Diretorias e, consequentemente, define a necessidade do encaminhamento de ações para validação pelo Conselho de Administração. O Comitê Financeiro trata de assuntos relacionados ao desempenho econômico-financeiro das empresas do Grupo. O Comitê de Recursos Humanos analisa procedimentos e regras inerentes às atividades dos processos corporativos de gestão de Recursos Humanos. (Mais informações nas páginas 29 e 30).

Completo

4.2 Indicação caso o presidente do mais alto órgão de governança também seja diretor

29 Completo

4.3 Membros independentes ou não executivos do mais alto órgão de governança

Não há membros independentes e todos os integrantes são não executivos. Conselheiro independente é considerado aquele eleito por acionistas minoritários ou sem vínculo com o controlador, não tenha sido empregado ou diretor de unidade de negócio do Grupo nos últimos três anos, não seja fornecedor e não receba qualquer outra remuneração do Grupo Camargo Corrêa, exceto na função de conselheiro e em decorrência de participações no capital. Não executivo é o conselheiro que não exerce qualquer função nas diretorias das unidades de negócios do Grupo.

Completo

4.4 Mecanismos para que acionistas e empregados façam recomendações ou deem orientações ao mais alto órgão de governança

Acionistas fazem sugestões e recomendações ao Comitê Executivo (Comex), liderado pelo presidente do Conselho de Administração da holding. Entre outros foros de trocas de informações estão reuniões regulares, relatórios de desempenho e os sites para acionistas em empresas de capital aberto que integram o Grupo Camargo Corrêa. A companhia é controladora de empresas que estão presentes no Novo Mercado da Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo (BM&FBovespa). A participação no Novo Mercado exige as melhores práticas de governança e de comunicação com os acionistas, dentre elas a vinculação da área de Controle, Auditoria e Riscos ao Conselho de Administração. Empregados têm no Canal de Ética, instrumento disponível na intranet, espaço a ser utilizado para denúncias, sugestões, críticas, etc. O Canal é acompanhado pelo Comitê de Ética, formado por representantes das empresas do Grupo, que debatem e tratam as principais ocorrências e as reportam ao Conselho quando necessário. O status de cada registro é mantido sob acompanhamento constante da área de Controle, Auditoria e Riscos. Por meio de informações recebidas pelo Canal de Ética, foram identificadas falhas relacionadas a processos de negócio implicando a identificação de riscos e a definição e implementação de ações para melhorias no ambiente de controles.

Completo


Sobre o Relatório


4.5 Relação entre remuneração para membros do mais alto órgão de governança, diretoria executiva e demais executivos (incluindo acordos rescisórios) e o desempenho da organização

A remuneração variável dos executivos é atrelada ao desempenho organizacional, que contempla metas de sustentabilidade.

Completo

4.6 Processos em vigor no mais alto órgão de governança para assegurar que conflitos de interesse sejam evitados

Não há processos estruturados. Completo

4.7 Processo para determinação da composição, as qualificações e o conhecimento dos membros do mais alto órgão de governança para definir a estratégia da organização

Os integrantes do Conselho são indicados pelos representantes dos acionistas. Parcial

4.8 Declarações de missão e valores, códigos de conduta e princípios internos relevantes para o desempenho econômico, ambiental e social, assim como o estágio de sua implementação

5, 29 Parcial

4.9 Procedimentos do mais alto órgão de governança para supervisionar a identificação e gestão por parte da organização do desempenho econômico, ambiental e social, incluindo riscos e oportunidades relevantes, assim como a adesão ou conformidade com normas acordadas internacionalmente, códigos de conduta e princípios

Cada negócio possui um executivo de primeiro escalão destacado como o “guardião da sustentabilidade”, o que impulsiona a adoção das diretrizes corporativas em todas as suas instâncias, em processo orientado pela Carta da Sustentabilidade, que define a necessidade de assumir compromissos com desempenho econômico, social e ambiental. O Conselho de Administração supervisiona diretamente os programas de sustentabilidade desenvolvidos pelo Grupo.

Completo

4.10 Processos para a autoavaliação do desempenho do mais alto órgão de governança, especialmente com respeito ao desempenho econômico, ambiental e social

Não há processo de autoavaliação estruturado. Completo


Sobre o Relatório


4.12 Cartas, princípios ou outras iniciativas desenvolvidas externamente de caráter econômico, ambiental e social que a organização subscreve ou endossa

A holding e as empresas do Grupo participam de várias iniciativas consideradas estratégicas, como: Carta aberta ao Brasil – Fórum Clima – Compromissos para o enfrentamento das mudanças climáticas assumido por um grupo de empresas brasileiras (Grupo aderiu em 2009); CNI - Rede Clima – Articulação com outras empresas, sociedade e governo para o enfrentamento das mudanças climáticas (Grupo, desde 2009); Pacto Contra o Trabalho Escravo (Alpargatas, desde 2011); Pacto Global das Nações Unidas – Estimula empresas a adotar iniciativas com ênfase em direitos humanos, trabalho, meio ambiente e combate à corrupção (InterCement, desde 2010; CPFL, desde 2003); Empresas pelo Clima – Compromisso de realizar inventários de gases de efeito estufa de acordo com a metodologia do Programa Brasileiro GHG Protocol (InterCement, desde 2009; Cement Sustainability Initiative (CSI) – Parte do Conselho Empresarial Mundial para o Desenvolvimento Sustentável (WBCSD), ação que se baseia em três pilares: crescimento econômico, equilíbrio ecológico e progresso social. As práticas adotadas na produção visam principalmente à redução da emissão de dióxido de carbono, o que exige a adoção de aditivos na composição do cimento e a utilização de combustíveis menos poluentes nos fornos, entre outras atividades mitigadoras (InterCement, desde 2008); Consejo Empresario Argentino para El Desarrollo Sostenible (CEADS) – Parte do WBCSD (LomaNegra, desde 1992); Convenio de Lucha contra El Trabajo Infantil – Assinado com o Ministério del Trabajo, Empleo y Seguridad Social de La Nación (Loma Negra, desde 2008); Programa Na Mão Certa – Eliminar a prática da prostituição infantil, como foco especial em conscientizar, informar e educar os motoristas de fornecedores de serviços de transporte (InterCement, desde 2007, e Engenharia e Construção, desde 2008); Núcleo de Inovação Temático Expansão América do Sul – Implantação do Programa Grandes Obras pela Infância em parceria com a Childhood Brasil, com objetivo de mitigar os impactos causados pela mobilização de grande contingente de profissionais. O programa atua no enfrentamento da exploração sexual de crianças e adolescentes nas comunidades do entorno das obras (Engenharia e Construção, desde 2009); Movimento Empresarial pela Conservação e Uso Sustentável da Biodiversidade (CPFL, desde 2010); Pacto Empresarial pela Integridade e Contra a Corrupção (CPFL, desde 2006).

Completo

4.13 Participação em associações e/ou organismos nacionais/ internacionais de defesa

A holding e as empresas participam de entidades como: Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social; Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib).

Parcial

4.14 Relação de grupos de stakeholders engajados pela organização

A holding Camargo Corrêa relaciona-se com: acionistas, clientes, governos, instituições da sociedade civil, entidades de classe, instituições financeiras, empregados, fornecedores, comunidades, imprensa, organizações não governamentais e sindicatos nacionais e internacionais. InterCement, Instituto Camargo Corrêa e a divisão de Engenharia e Construção possuem sistemas e ferramentas específicos de gestão e engajamento de stakeholders.

Completo


Sobre o Relatório


4.15 Base para a identificação e seleção de stakeholders com os quais se engajar

O sistema é estruturado na InterCement, que possui um Manual para engajamento com stakeholders, que detalha conceitos e processos. Uma das principais ferramentas é a Matriz de Materialidade, com cruzamento entre stakeholders prioritários e temas prioritários. Essa matriz dá os subsídios para que os responsáveis elaborem os respectivos planos de ação para engajamento com as partes interessadas. Em cada localidade existem os Cívicos, comitês multidisciplinares que são os canais de comunicação com a comunidade local.

Completo

4.16 Abordagens para o engajamento dos stakeholders, incluindo a frequência do engajamento por tipo e por grupos de stakeholders

Há processos estruturados e periódicos para empregados, fornecedores e comunidades. Para os empregados, a cada dois anos é aplicada pesquisa de clima organizacional no Grupo Camargo Corrêa e em suas empresas, com apoio de consultoria especializada. A participação é voluntária. Após análise e consolidação das informações, o RH estabelece fóruns de discussão e planejamento de metas com os profissionais. Para fornecedores, o Centro de Serviços Compartilhados (CSC) realizou em 2011 o 2º. Encontro de Fornecedores – Parcerias Sustentáveis. O evento reuniu profissionais de 36 empresas, fornecedores do Grupo Camargo Corrêa e representantes de Engenharia e Construção e da CCSA. Esses encontros fazem parte de uma série de ações para alinhar a política de sustentabilidade das empresas do Grupo com seus fornecedores. Com as comunidades, ocorrem por meio dos projetos sociais desenvolvidos pelo Instituto Camargo Corrêa em parceria com as empresas.

Completo

4.17 Principais temas e preocupações levantados por meio do engajamento dos stakeholders e que medidas a organização tem adotado para tratá-los

Empregados: Valorização profissional de encarregados, saúde e segurança, canais de comunicação. Para atender a essas questões, a divisão de Engenharia e Construção implantou programa de treinamento e valorização de encarregados e supervisores; criou Postos Avançados de Atendimento; elaborou um Guia de Comportamento e Relacionamento do Profissional; reestruturou o programa da Integração e a Ouvidoria; Fornecedores: Dificuldade de alcançar os critérios socioambientais estabelecidos para qualificação. Nesse sentido, é executado o programa Parcerias para Sustentabilidade e foi incorporado termo de responsabilidade social ao contrato dos fornecedores. Comunidades: Desenvolvimento de ações sociais perenes, com o objetivo de desenvolver programas de geração de trabalho e renda; aumento do número de casos de exploração sexual de crianças e adolescentes. Ações de Engenharia e Construção: Implantação do Programa Futuro Ideal e continuidade do Programa Grandes Obras pela Infância.

Completo


Sobre o Relatório

INDICADORES DE DESEMPENHO PÁGINA/ COMENTÁRIO NÍVEL DE RELATO

DESEMPENHO ECONÔMICOEC1 Valor econômico direto gerado e distribuído 35EC2 Implicações financeiras, riscos e oportunidades para as

atividades da organização devido a mudanças climáticas65-66 Parcial

EC8 Desenvolvimento e impacto de investimentos em infraestrutura e serviços oferecidos, principalmente para benefício público, por meio de engajamento comercial, em espécie ou atividades pro bono

68, 76 Completo

DESEMPENHO AMBIENTALEN3 Consumo de energia direta discriminado por fonte de energia

primária69 Parcial

EN6 Iniciativas para fornecer produtos e serviços com baixo consumo de energia ou que usem energia gerada por recursos renováveis, e a redução na necessidade de energia resultante dessas iniciativas

A divisão de Engenharia e Construção tem adotado diferentes projetos com esse objetivo, a exemplo de: 1. Biocombustível – Equipamentos que participaram do teste consumiram 42.947 litros do combustível B20 e trabalharam 6.276,80 horas, concluindo-se que não houve qualquer tipo de alteração no comportamento, independentemente da atividade realizada.2. Combustível – Redução no consumo de diesel a partir do mapeamento das rotas de trabalho, identificação de oportunidades de melhorias, definição de metas de redução de consumo e treinamento e conscientização dos motoristas. Foi obtida economia de aproximadamente 2 milhões de litros de diesel3. Energia elétrica – Implantação de software para controle do consumo de energia em tempo real nos equipamentos pesados. Resultado: economia de 20% da contratada e disponibilizada pelo cliente na obra UHE Foz do Chapecó (SC).

Completo

EN8 Total de retirada de água por fonte 69 CompletoEN9 Fontes hídricas significativamente afetadas por

retirada de águaEngenharia e Construção capta água em todas as obras, tanto de fontes superficiais (rios, córregos, lagos, etc.) como subterrâneas (poços artesianos). Essas captações são outorgadas e devidamente controladas. Não há, porém, controle de forma agregada do indicador e do impacto sobre as fontes.

Completo

EN10 Percentual e volume total de água reciclada e reutilizada 69 Completo


Sobre o Relatório

EN11 Localização e tamanho da área possuída, arrendada ou administrada dentro de áreas protegidas, ou adjacente a elas, e áreas de alto índice de biodiversidade fora das áreas protegidas

A InterCement mantém fábricas de cimento e mineração em regiões de Área de Proteção Ambiental (APA). Em Pedro Leopoldo (MG), uma fração de terreno (cerca de 50 hectares ou 0,5 km2) encontra-se na APA Carste Lagoa Santa. Em Bodoquena (MG), são cerca de 30 hectares (ou 0,3 km2) no Parque Nacional Serra da Bodoquena. Essas áreas são ecossistemas terrestres mantidos em condição original de conservação. Há também uma operação de mineração em Apiaí (SP) adjacente à APA Serra do Mar, que ocupa 236 hectares (2,36 km2). Todas as áreas do entorno que não são operacionais estão em condição original de conservação, exceto face da mineração voltada ao córrego Palmital, cujo talude encontra-se em recomposição.

Completo

EN12 Descrição de impactos significativos na biodiversidade de atividades, produtos e serviços em áreas protegidas e em áreas de alto índice de biodiversidade fora das áreas protegidas

A divisão de Engenharia e Construção identifica os seguintes impactos: Diretos e indiretos: Animais feridos ou presos; supressão de vegetação; risco de vazamentos de óleos, concreto, aditivos, produtos químicos e outros produtos perigosos; lançamento de efluentes; movimentação de terra / rocha; risco de incêndio ou explosão.

Completo

EN13 Habitats protegidos ou restaurados Nas obras em que existe a necessidade de recuperar áreas, a divisão de Engenharia e Construção elabora um Programa de Recuperação de Áreas Degradadas. Elas somaram 9.005.849,30 m², sendo 7.476.103,27 m² em Jirau (Porto Velho – RO); 740.776,00 m² em Foz do Chapecó (Água de Chapecó – SC); 382.990,73 m² em Serra do Facão (Catalão – GO); e 405.979,30 m² em Batalha (Cristalina – GO).

Completo

EN16 Total de emissões diretas e indiretas de gases de efeito estufa,por peso

Desde 2007, a InterCement faz inventários anuais de gases de efeito estufa (GEE)de acordo com o protocolo do CSI e do Green House Gases Protocol, conjunto de normas e ferramentas para medir essas emissões.Os inventários são submetidos à verificação externa e cobrem 100% das operações e incluem as emissões indiretas provenientes de logística e viagens aéreas. Integrante do registro público do Programa Brasileiro GHG Protocol, o inventário relativo a 2010 obteve a Categoria Prata pela qualidade dos dados apresentados. As emissões resultaram em 531 kg CO2 / tonelada de cimento em 2011 (535 kg t/cimento em 2010), abaixo do primeiro quartil do CSI global (585 kg CO2/tonelada de cimento). As emissões absolutas totalizaram 7.359 toneladas de CO2 equivalente (6.618 toneladas no ano anterior), sendo 6.698 relativas ao escopo 1 (provenientes de fontes que pertencem ou são controladas pela empresa); 352 toneladas como escopo 2 (de geração de eletricidade adquirida ou consumida) e 309 toneladas de escopo 3 (outras emissões, como transporte logístico e de pessoal).

Completo



Sobre o Relatório

EN18 Iniciativas para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e as reduções obtidas

A InterCement e a divisão de Engenharia e Construção, áreas com maior potencial de emissões de GEE, adotam várias iniciativas para reduzir o impacto de suas operações. Em Construção há um Plano de Gestão de Carbono, destinado a melhorar o desempenho, alinhar a atuação às políticas de clientes e atender à legislação. Exemplos são metas de redução de combustíveis fósseis, programas de eficiência energética e substituição de diesel fóssil por biodiesel. Na InterCement, a maior adição de escória e outros materiais reduz essas emissões. Por meio de rígidos sistemas de controle e monitoramento, a companhia consegue manter-se abaixo da média nacional e ser referência por suas baixas emissões. Ambas as empresas realizam inventários de emissões, com base em metodologia GHG Protocol. Na Construção, as emissões reduziram-se 3,2% em 2009 e 6,5% em 2010.

Completo

EN26 Iniciativas para mitigar os impactos ambientais de produtos e serviços e a extensão da redução desses impactos

Na Alpargatas, não são utilizados materiais tóxicos nem radioativos e são mantidos programas de redução de consumo de recursos naturais, que significaram economia de 2,65% no consumo de energia elétrica, enquanto a produção aumentou 5,75%. Em Construção, desde 2001 é adotado um Sistema de Gestão Ambiental,que permite gerenciar de modo padronizado e eficiente todos os pontos que podem trazer algum impacto ao meio ambiente. A InterCement tem substituído energia térmica fóssil por biomassa (carvão vegetal, bagaço de cana) e resíduos pós-consumo (pneus), além de reduzir o consumo de energia por meio de programas de eficiência energética. Possui ainda um Roadmap Tecnológico para Mitigação de GEE, com seis frentes de trabalho: eficiência energética; substituição de combustíveis fósseis; uso de matérias-primas alternativas; redução do consumo de cimento no concreto; otimização de diesel no transporte ferroviário e desenvolvimento de novas tecnologias em programas de P&D. Em outra frente, estabeleceu metas de reaproveitamento de resíduos: no mínimo 80% para cimento e 50% para concreto. Até 2014, a meta será elevada para 95%. Água: não deixar torneiras abertas; acionar manutenção ao detectar vazamentos; Papel: impressão frente e verso; documentos consultados em meio digital; Resíduos: disposição correta por empresas especializadas; reutilizar/reaproveitar sempre que possível os materiais utilizados.

Completo



Sobre o Relatório

EN29 Impactos ambientais significativos do transporte de produtos e outros bens e materiais utilizados nas operações da organização, bem como do transporte dos trabalhadores

O inventário de GEE da InterCement apontou que os 4,6% das emissões de 2010 referiam-se a fretes, considerando os fluxos de entrada de matérias-primas e saída de produto final e / ou transferências entre unidades. Como desdobramento, a empresa procura conscientizar e, posteriormente, capacitar os fornecedores de transporte a medirem suas emissões de GEE. Em 2012, essas ações serão desenvolvidas em transportadoras que representam o equivalente a 50% do volume de fretes contratados. Não há mensuração do impacto do transporte de trabalhadores.

Completo

PRÁTICAS TRABALHISTAS E TRABALHO DECENTELA1 Trabalhadores por tipo de emprego contrato de trabalho e região 69-71 CompletoLA2 Número total de empregados que deixaram o emprego e de

novos contratados durante o período e taxa de rotatividade de empregados por faixa etária e região

73, 74 Parcial

LA4 Porcentagem do total de funcionários abrangidos por acordos de negociação coletiva

99,2% Completo

LA6 Percentual de empregados representados por comitês formais de segurança e saúde compostos por representantes da gestão e dos trabalhadores

Há comitês de segurança – como Comissões Internas de Prevenção de Acidentes (Cipas) – em 74 unidades operacionais (45 no Brasil e 29 no exterior), com a proporção de 60% de representação de empregados.

Completo

LA10 Número médio de horas de treinamento por ano por empregado discriminadas por categoria funcional

81 Completo

LA13 Composição dos grupos responsáveis pela governança corporativa e discriminação de empregados por categoria, gênero, faixa etária, grupos minoritários e outros indicadores de diversidade

75 Parcial

DIREITOS HUMANOSHR1 Percentual e número total de acordos e contratos de

investimento significativos que incluam cláusulas referentes a direitos humanos ou foram submetidos a avaliações referentes a direitos humanos

100% dos contratos firmados pelo Centro de Serviços Compartilhados (CSC) da holding possuem cláusulas ambientais e sociais. Em 2011, 147 fornecedores foram aprovados após processo de qualificação do ponto de vista de sustentabilidade e 76 foram qualificados com restrição. Do total, 129 foram realmente contratados pelo CSC. Em Engenharia e Construção foram pactuados 66 contratos de investimento de capital, totalizando aproximadamente R$ 146,5 milhões, o que representa 13% do gasto de materiais da construtora, sendo que em 100% dos contratos havia cláusulas referentes a direitos humanos; nenhum deles, entretanto, foi avaliado em relação a direitos humanos.

Completo



Sobre o Relatório


HR2 Percentual de fornecedores significativos, contratados e parceiros de negócios que foram submetidos a avaliações referentes a direitos humanos e as medidas tomadas

Em 2011 foram firmados 156 contratos com fornecedores pelo CSC, dos quais 33 (ou 21,2%) classificados como significativos, a exemplo de fornecedores de contratos corporativos, que foram submetidos ao processo. Para 43% dos fornecedores foi requerido um plano de ação.

Completo

HR9 Número total de casos de violação de direitos dos povos indígenas e medidas tomadas

Não foram registrados. Completo

SOCIEDADESO1 Natureza, escopo e eficácia de quaisquer programas e

práticas para avaliar e gerir os impactos das operações nas comunidades, incluindo a entrada, operação e saída

66, 76 Completo

SO2 Percentual e número total de unidades de negócios submetidas a avaliações de riscos relacionados à corrupção

Em Engenharia e Construção é identificado risco em operações de extração e venda de madeira realizadas nas Regiões Norte e Nordeste do Brasil. Para minimizar e erradicar esse risco, a empresa mantém o Programa Madeira Sustentável, em parceria com a ONG The Forest Trust (TFT), que presta consultoria para as pequenas empresas visando à formalização e ao atendimento das legislações trabalhistas e ambientais em toda a cadeia de fornecimento. Foi realizado um trabalho sobre os tipos de madeira que poderiam ser utilizados nos projetos da Construtora com o objetivo de diversificação de madeiras empregadas, evitando extinção de espécies nativas.

Parcial



CAMARGO CORRÊA S.A.

Conselho de AdministraçãoPRESIDENTEVitor Hallack

VICE-PRESIDENTESA.C. ReuterCarlos Pires Oliveira DiasLuiz Roberto Ortiz Nascimento

CONSELHEIROAntonio Miguel Marques

Comitê Executivo

PRESIDENTEVitor Hallack

MEMBROSDalton dos Santos AvanciniDécio de Sampaio AmaralFrancisco Caprino NetoJosé Édison Barros FrancoMarcio Garcia de Souza

DIVISÃO CORPORATIVA

PRESIDENTEMarcio Garcia de Souza

DIRETORESAdalgiso Fragoso de FariaArthur Sanchez BadinBruno Machado FerlaCarla DupratFernando Dias GomesJoão Carlos Orzzi LucasMarcello Antonio D’AngeloMarco Antonio ZangariRoberto Navarro EvangelistaRodrigo Cardoso Barbosa

Sede Corporativa |GRI 2.4|Rua Funchal, 160 – Vila Olímpia04551-903 – São Paulo – SPTelefone: 55 11 3841-5511www.camargocorrea.com.br

Unidade de Negócio Vestuário e CalçadosAlpargatas S.A.PRESIDENTEMárcio Luiz Simões Utsch

DIRETORESAdalberto Fernandes GranjoAna Márcia Lopes Carla SchmitzbergerFábio Leite de SouzaFernando BeerJosé Roberto LettiereMarcelo Turri

Telefone: 55 11 3847-7211www.alpargatas.com.br

Alpargatas SAIC – Argentina

DIRETOR-GERALCristino Javier Goñi

Telefone: 54 11 4303-0041www.alpargatas.com.ar

Unidade de Negócios IncorporaçãoCamargo Corrêa Desenvolvimento Imobiliário S.A. – CCDIDIRETOR-SUPERINTENDENTEMaurício Tavares Barbosa

Rogério Bastos Shimizu

96 | Relatório Anual 2011 - Camargo Corrêa S.A. Informações Corporativas

DIRETORESIan Masini Monteiro de AndradeGustavo Pellicciari de AndradeJuana Melo Pimentel

Telefone: 55 11 3841-5511www.ccdi.com.br

HM Engenharia e Construções Ltda.

DIRETORESHenrique Ernesto de O. BiancoMarcos Antonio FelicianiMauro Rocha BastazinSylvia Bianco de Azevedo

Telefone: 55 17 3321-0777www.hmengenharia.com.br

DIVISãO CIMENTO

PRESIDENTEJosé Édison Barros Franco

VICE-PRESIDENTE DE OPERAÇõESRicardo F. de Mendonça Lima

DIRETORES CORPORATIVOSClaudio Borin Guedes PalaiaCleber Acurcio MachadoGueber LopesHector GrilliJorge Eduardo Martinez

Luiz Augusto KleczNelson Tambelini Jr.Ricardo F. Buarque Barbosa

Escritório de PortugalDaniel Antonio Biondo Bastos

Escritório da ÁustriaTim Klaus Kuba

Unidade de Negócio BrasilDIRETOR-GERALRicardo F. de Mendonça Lima

DIRETORESAndré Gama SchaefferCarlos José CantúCleber Acurcio MachadoDorivaldo FerreiraRubens Prado Valentin Júnior

InterCement Brasil S.A.Av. das Nações Unidas, 12.49504578-000 – São Paulo – BrasilTelefone: 55 11 3718-4200 www.intercement.com

Unidade de Negócio ArgentinaLoma Negra CIASADIRETOR-GERALOsvaldo Jorge Schutz

DIRETORESAriel DamianoArmando Sérgio A. da SilvaEduardo BlakeJuan Masjoan

Telefone: 54 11 4319-3000www.lomanegra.com.ar

Ferrosur Roca S.A.DIRETORLuis Roberto Guillermo Irlicht

Telefone: 54 11 4319-3900www.ferrosur.com.ar

Unidade de Negócio ParaguaiYguazú CementosGERENTE-GERALCleber Ceroni

Telefone: 595 21 281 822

Unidade de Negócio AngolaDIRETOR-GERALSergio Bandeira

Palanca Cimentos S.A.Telefone: 244 933302889


DIVISãO CONCESSõES

PRESIDENTEFrancisco Caprino Neto

Camargo Corrêa Investimentos em Infraestrutura S.A.DIRETORESDaniela Corci CardosoMarcelo Pires Oliveira DiasRoberto Carlos DeutschHenrique César Geovanini

Telefone: 55 11 3841-5511

DIVISãO ENGENHARIA E CONSTRUÇãO

PRESIDENTEDalton dos Santos Avancini

VICE-PRESIDENTESAndré Clark JulianoCarlos Roberto Ogeda RodriguesEduardo Hermelino LeiteMarcelo Sturlini BisordiRaggi Badra Neto

DIRETORESAdherbal da Costa Moreira NetoCurt HerwegElias Herman


Emílio Eugênio AulerFrancisco Borin GrazianoGuilherme Alberto Woods Soares CavalieriJorge Arnaldo Curi YazbekLuiz Carlos MartinsLuiz Eduardo AppendinoLuiz Sergio Matias BuenoMarco Antonio de Araújo CostaMarco Antonio BuccoMauro GreccoPaulo Augusto Santos da SilvaSilvio Luiz ZenSilvério Totaro GabinTharcizio Calderaro Pinto Junior

Av.Brigadeiro Faria Lima, 1.663, 6º andar01452-001São Paulo - SPTelefone: 55 11 2787-4000

DIVISãO NAVAL

PRESIDENTEDécio de Sampaio Amaral

DIRETORESCarlos Reynaldo CameratoMarcelo Lucon

Av. Rio Branco, 115, 12º andar - Centro20040-004Rio de Janeiro - RJTelefone: 55 21 3344-8900

Centro de Soluções Compartilhadas – CSCDIRETORESRicardo Gomes de CastroRoberto Eiidi Uemoto Filho

Telefone: 55 19 3471-5651

OUTROS NEGÓCIOS

Arrossensal Agropecuária e Industrial S.A.DIRETOR-SUPERINTENDENTELuiz Antonio Felippe

DIRETORLaércio Donizete Trentino

Telefone: 55 65 3642-6396www.grupocamargo.com

Morro Vermelho Táxi Aéreo Ltda. – MVTADIRETORESCarlos Eduardo R. do Valle FilhoDecio YoshimotoFrancisco de Assis Souza Campos Lyra

Telefone: 55 11 5591-1700www.mvta.com.br


INSTITUIÇõES SOCIAIS

Instituto Camargo CorrêaDIRETOR-PRESIDENTEVitor Hallack

DIRETOR-ExECUTIVOFrancisco de Assis O. Azevedo

www.institutocamargocorrea.org.br

Instituto AlpargatasDIRETOR-PRESIDENTEMárcio Luiz Simões Utsch

DIRETOR-ExECUTIVOJosé Berivaldo Torres Araujo

www.institutoalpargatas.com.br

Fundación Loma NegraPRESIDENTEOsvaldo Jorge Schutz

GERENTE-GERALEduardo Raúl Ortega

www.fundacionlomanegra.org.ar

*Situação em 26 de abril de 2012



Expediente / Créditos

DIRETOR DE COMUNICAÇãOMarcello D´Angelo

GERENTE DE COMUNICAÇãO ExTERNAMauricio Esposito

EQUIPE DE APOIOCintia Mesquita de VasconcelosDanilo Strano de LimaElaine PimentaElisete Augusto de SouzaJuliana Berti Iaquinto

CONTEúDO E REDAÇãOEditora Contadino

DESIGN E PROGRAMAÇãOPrata Design

FOTOSAcervo Centro de Documentação e Memória Camargo CorrêaJ.GomesLailson SantosMario CastelloPaulo Vitale

CONTATOS SOBRE O RELATÓRIO ANUAL | GRI 3.4 |Diretoria de Comunicaçã[email protected]

Relatório Anual 2011raonline2011.camargocorrea.com.br/port/pdf/CC_RELATORIO.pdf · Havaianas, a...

Documents

Transcript of Relatório Anual 2011raonline2011.camargocorrea.com.br/port/pdf/CC_RELATORIO.pdf · Havaianas, a...