Relatório Final de Geologia
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UNIFEI Universidade Federal de Itajub Campus Itabira
Relatrio de Campo
Pedologia
Professora Dra. Fernanda Maria Belotti
Carolina Quinto Carvalho 25600
Felipe Csar Graciano da Mata 21357
Felipe Petito Ribeiro 21799
Joo Pedro Marchesini Fonseca tecle 21992
Thays Ingrid Moreira Ferreira 22565
Vitor Oliveira 19275
Itabira 2013
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Sumrio
1. Introduo ............................................................................................................................ 3
2. Descrio e analise de solos de campo ............................................................................... 3
3. Identificao das amostras ................................................................................................. 5
4. Resultados das anlises ....................................................................................................... 5
4.1.Resultado analise textural e relao silte/argila. ................................................................. 5
4.2.Resultado da argila dispersa em gua e grau de floculao. ............................................... 5
4.3. Resultado do pH em H2O, pH em KCl e pH ................................................................... 6
5. Interpretao dos resultados .................................................................................................. 6
6.Concluso .................................................................................................................................. 8
Referncias ................................................................................................................................... 9
Anexo 1 Registros Fotogrficos ............................................................................................. 10
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1. Introduo
A pedologia a cincia referente ao estudo dos solos e seu ambiente natural, integra
a rea da Geografia Fsica e da Cincia do solo (que tambm estuda por intermdio
da edafologia). O solo, nos conceitos da pedologia, considerado um corpo natural
sintetizado pela natureza e exposto s aes do intemperismo. O estudo cientfico do
solo, a aquisio e disseminao de informaes do papel que o mesmo exerce na
natureza e sua importncia na vida do homem, so condies primordiais para sua
proteo e conservao, e uma garantia da manuteno de meio ambiente sadio e
auto-sustentvel. A pedologia auxilia muito na classificao dos solos, nos quais os
conceitos pedolgicos usados nas classificaes taxonmicas seguem atributos
permanentes encontrados nos horizontes subsuperficiais.
Esta prtica tem como objetivo capacitar os alunos a identificar e classificar os solos
em seu primeiro nvel de acordo com o Sistema Brasileiro de Classificao de Solos
e realizar analise textural e relao silte/argila, argila dispersa em agua, grau de
floculao e pH em KCl/H2O com amostras coletadas na prtica de campo.
2. Descrio e analise de solos de campo
Durante a prtica foram visitados 9 pontos da cidade de Itabira, Minas Gerais, sendo
3 no bairro Agua Fresca, 3 no bairro Praia e 3 no Jardim dos Ips. Em cada ponto
foi possvel classificar em primeiro nvel segundo o Sistema Brasileiro de
Classificao de Solos realizando apenas analises visuais. Os resultados foram:
Ponto Nome Coordenadas Solo Horizontes Descrio
1 gua Fresca S 1964553
W 04321879
Neossolo
Regolitico
A-Cr (muitas
caractersticas
da rocha)
Neossolos pouco desenvolvidos, no
hidromrficos e de textura
normalmente arenosa, apresentando
alta erodibilidade principalmente em
declives mais acentuados. Nota: No
que a rocha seja resistente a alterao, o
que acontece que a declividade limita
a infiltrao. Foto 1 e 2 em anexo.
2 gua Fresca S 1964553
W 04321879
Neossolo
Litolico
A-Cr-Rocha Compreendem solos rasos, onde
geralmente a soma dos horizontes sobre
a rocha no ultrapassa 50 cm, estando
associados normalmente a relevos mais
declivosos. Foto 3 e 4 em anexo.
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3 gua Fresca S 1964250
W 04321939
Cambissolo A (Matria
Orgnica) -
B (incipiente,
pouca
infiltrao) -
C (rico em
silte)
So solos constitudos por material
mineral, com horizonte B. Devido
heterogeneidade do material de origem,
das formas de relevo e das condies
climticas, as caractersticas destes
solos variam muito de um local para
outro. Nota: Predominam solos jovens
em Itabira, devido a declividade.
Horizonte C propenso a escorregar,
pois o solo siltoso muito fcil de ser
levado pela gua da chuva. Colorao
vermelha no horizonte B devido a
presena de xido de ferro. Foto 5 e 6
em anexo.
4 Praia - sada
Nova Era
S 1964284
W 04319458
Neossolo
Fluvico
A (com vrias
camadas)
Os Neossolos Flvicos so derivados
de sedimentos aluviais com horizonte
A assente sobre horizonte C constitudo
de camadas estratificadas. Nota: O
perfil do solo mostra que o rio vai
sedimentando algumas vezes cascalho,
em outras areia.
As camadas no so consideradas um
horizonte, pois as alteraes no vem
da rocha (in situ) e sim do rio. Foto 7 e
8 em anexo.
5 Praia S 1963498
W 04320187
Cambissolo A-Bi-Cr Conceito no ponto 3. Nota: gua da
chuva no infiltra para a formao de
rochas desenvolvidas. Muita eroso,
devido a movimentao de massa por
causa da declivdade e tipo de solo
(horizonte C). Desenvolvimento de
processos erosivos e movimentao de
amssa. Bom para construo, desde que
o horizonte C esteja protegido, pois
resistente a construo, e no gua da
chuva. Toda a rea propensa a eroso,
pelas caractersticas da cidade. Foto 9
e 10 em anexo.
6 Praia S 1965272
W 04321446
Cambissolo A Bi Cr Conceito no ponto 3. Nota: Mesmo
com chuva, a declividade no deixa
formar solos evoludos. Cor rosa tpica
do horizonte C. Foto 11 e 12 em
anexo.
7 Jardim dos Ips Cambissolo A Bi Cr Conceito no ponto 3. Nota: Contruao
sobre o horzonte C. Abertura de cava
para fazera alicerce, e fazer muro de
arrime, sistema de conteno de eroso.
O correto colocar tubulao para
escoamento da agua. Solo muito
poroso. Foto 13 e 14 em anexo.
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3. Identificao das amostras
Identificou-se as amostras A e B respectivamente como horizonte A e B Latosslico do
ponto 8, coletado no trabalho de campo. Com relao a amostra X, inicialmente no
identificada, de acordo com as anlises laboratoriais realizadas, ser feita a identificao
da mesma.
Amostra Local de Amostragem Coordenadas Solo Horizonte
A Jardim dos Ips S 1965303 W 04321891 Latossolo A
B Jardim dos Ips S 1965303 W 04321891 Latossolo B
X x x x x
4. Resultados das anlises
4.1. Resultado analise textural e relao silte/argila.
AMOSTRA % AREIA % SILTE % ARGILA SILTE/ARGILA
A 43,2 18,6 38,2 0,5
B 21,7 32,7 45,6 0,7
X 44,2 42,9 12,9 3,3
4.2. Resultado da argila dispersa em gua e grau de floculao.
8 Jardim dos Ips S 1965292
W 04321882
Gleissolo Os solos desta classe encontram-se
permanente ou periodicamente
saturados por gua, salvo se
artificialmente drenados. A gua
permanece estagnada internamente ou a
saturao por fluxo lateral no solo.
Nota: Vegetao Taboa, caracterstica
de reas com excesso de gua. Foto 15
e 16 em anexo.
9 Jardim dos Ips S 1965303
W 04321891
Latossolo A
B(latossolico)
So solos constitudos
predominantemente por material
mineral, apresentando horizonte B
latosslico imediatamente abaixo de
qualquer tipo de horizonte A, dentro de
200cm da superfcie do solo ou dentro
de 300cm, se o horizonte A apresentar
mais que 150cm de espessura. Nota:
rea de topografia plana, solo
desenvolvido. Foto 17 e 18 em anexo.
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Amostra Argila dispersa em gua Grau de floculao
A 0,764 90,05
B 0,912 90,00
X 0,258 90,07
4.3. Resultado do pH em H2O, pH em KCl e pH
AMOSTRA pH H20 pH KCl pH
A 5,6 3,3 -2,3
B 4,9 3,4 -1,5
X 5,4 5,2 -0,2
5. Interpretao dos resultados
A interpretao dos resultados consiste na anlise dos resultados apresentados no item 2.1, 2.2 e
2.3.
5.1 Interpretao dos resultados da analise textural e relao silte/argila
Textura um termo empregado para designar a proporo relativa das fraes argila, silte ou
areia no solo. Estes se diferenciam entre si pelo tamanho de suas partculas (granulometria)
(EMBRAPA, 2013).
Em visita ao campo, analisou-se que a amostra coletada, referente ao ponto 8, um Latossolo,
com horizonte A e B latossolico. Para analise laboratorial, coletou-se a amostra A, do horizonte
A deste perfil, e amostra B do horizonte B deste perfil. Quanto a amostra X, de acordo com os
resultados analisados em laboratrio, devemos enquadra-la em uma das classes de solo.
O solo latossolico, segundo a EMBRAPA, apresenta um teor de silte inferior a 20% e argila
variando entre 20% e 80%. Diante disso, percebe-se que as amostras A e B se enquadram nessa
classe de solo.
Quanto a amostra X, percebe-se que o solo tem elevado teor de areia e silte, desta forma, entre
as classificaes do solo, classifica-se a amostra X Cambissolo. Esta classificao, ser mais
explorada, aps a analise dos demais resultados laboratoriais.
Nas analises da relao silte/argila, segundo o SIBCS, sabe-se que valores entre 0,6 e 0,7
caracterizam solos com textura mdia, inferior a 0,6 solos com textura argilosa ou muito
argilosa e superior a 0,7 caracterizados como solos arenosos ou siltosos (SIBCS). Desta forma
temos: Amostra A, textura mdia; Amostra B, textura argilosa, Amostra X, textura arenosa
siltosa.
Considerando-se ento, a classificao textural proposta por Atteberg, de acordo com a figura 1,
as texturas seriam classificadas como: Amostra A, argila arenosa; Amostra B, argilosa; Amostra
X, areia franca.
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Figura 1. Diagrama triangular utilizado para a classificao textural do solo (Atterbeg).
A quantidade de argila no solo est diretamente relacionada com evoluo do solo, quanto
maior a concentrao de argila presente no mesmo, mais evoludo ele . Sendo assim, temos em
ordem de solos mais evoludos: Amostra B, Amostra A e Amostra X.
5.2 Interpretao dos resultados de argila dispersa em gua e grau de floculao
A granulometria das particulas que compe um solo estuda fatores intrisecos que so
imutveis e podem interferir nos mecanismos de agregao do mesmo, podendo
dispersar argila tornando-o passvel de lixiviao. A disperso nada mais que um
sistema de acelerao da desagregao solo.
A anlise das argilas dispersas em gua fornece subsdios para se determinar se o solo
est sujeito a fenmenos ou compactao, pois com esta anlise possvel se avaliar o
estado de floculao ou disperso das argilas.
Sabe-se que na analise da argila dispersa em gua, quanto maior o teor de argila
dispersa, mais o solo propenso a eroso, e, quanto menor esse teor, mais o solo
resistente.
Sendo assim, temos que em ordem de propenso a erosibilidade: amostra B, amostra A
e amostra X.
Com relao ao Grau de Floculao, sabe-se que, quanto maior o Grau de Floculao,
mais resistente o solo .
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Sendo assim, temos que em ordem de resistncia do solo: amostra X, amostra A e
amostra B.
4.3 Interpretao dos resultados de pH em H2O, pH em KCl e delta pH
Quando o pH em H20 maior que o pH em KCl o delta pH negativo indicando
predominncia de cargas negativas, e nesses casos o solo retm mais ctions (como o
clcio) do que nions. Quando pH 20 menor que pH KCl predominam cargas positivas e o solo retm mais nions do que ctions. Quando os valores so iguais aos
valores de pH KCl, o balano de cargas nulo e o solo retm ctions e nions em baixas
quantidades e nas mesmas propores.
Solos com carga negativa so aqueles com minerais 2:1, solos jovem, pouco
desenvolvidos. Solos com carga positiva so solos com a presena de xidos, solos
evoludos, intemperizados.
A amostra A, amostra B e amostra X obtiveram delta pH negativo, indicando que o pH
H20 maior do que o pH KCl e sendo assim h a predominncia de cargas negativas, os
solos retm mais ctions do que nions e a argila tende a dispersar. Delta pH negativo
indica minerais 2:1, onde, numa primeira analise, podemos concluir que so solos
jovens.
6.Concluso
A amostra A, sendo um horizonte A de um latossolo, apresentou resultados de textura
mdia, que condiz com a literatura, ao apontar que latossolos so compostos de
aproximadamente 20% de silte e 80% de argila. O grau de floculao foi analisado em
comparao com as demais amostras, caracterizando a amostra A como tendo um grau
de resistncia mdio. Quanto aos resultados do pH, o dado coletado para analise nos mostra que este parmetro pode ter sido coletado de maneira errnea, sendo que obteve-
se um valor negativo que classifica o solo como um solo jovem, no entanto por se tratar
de um latossolo, sabe-se que o mesmo um solo muito evoludo, desta forma
conclumos que este erro pode ser atribudo pela instabilidade dos parmetros do
equipamento utilizado para medir o pH.
A amostra B, sendo um horizonte B latossolico, apresentou resultados de textura
argilosa, que tambm condiz com a literatura. Quanto ao grau de floculao, comparado
com os demais, este solo apresentou resultados que o classificaram como o menos
resistente entre as trs amostras, no entanto, vale ressaltar que apesar de ser um
horizonte B latossolico e que o mesmo deveria ser considerado um dos solos mais
resistentes entre as amostras analisadas, o local onde a amostra foi coletada estava
exposto a ao de fatores externos, e tal condio pode ter levado o solo a apresentar
resultados inesperados. Quanto aos resultados do pH, repete-se o que ocorreu com a
amostra A.
A amostra X, deveria ser analisada em laboratrio para que, diante de seus resultados,
fosse adequada a alguma das classes de solo. Os resultados nos apresentaram na analise
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textural apresentou teores de silte muito elevados e baixo teor de argila, na analise de
resistncia, a amostra X foi considerada mais resistente que as demais, e com relao ao
pH, a amostra apresentou pH de -0,2. Diante destes dados, colocamos como suposio que a amostra X pode ser um Cambissolo, pois tem elevado teor de silte, um solo
jovem, e apesar de ser um solo com propenso a eroso, apresentou bons resultados na
analise de disperso e resistncia, este resultado pode ser questionado, devido ao fato de
que o latossolo um solo mais resistente que o cambissolo, no entanto, sabe-se que o
cambissolo, estando protegido e devidamente trabalhado (taludes, contenes) tambm
um solo considerado como resistente.
Referncias
EMBRAPA - CNPS. Sistema Brasileiro de Classificao de Solos. Brasilia: Embrapa-
SPI; Rio de Janeiro: Embrapa-Solos, 2006. 306 p.
EMBRAPA - CNPS. Manual de Metodos de Analise do Solo. Brasilia: Embrapa-SPI;
Rio de Janeiro: Embrapa-Solos, 1997.
FERREIRA, S. R. M. (1993). Aplicaes da Classificao e Levantamentos
Pedolgicos aos Estudos dos Solos Colapsveis e Expansivos. Revista Cincia e
Engenharia, UFU, N 01, Ano 02, pp. 119-136.
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ANEXOS
Anexo 1 Registros Fotogrficos
Fotos 01: Bairro gua Fresca
Coordenadas: S 19.64553 W 043.21879
Solo: Neossolo Regoltico
Fotos 02: Bairro gua Fresca
Coordenadas: S 19.64553 W 043.21879
Solo: Neossolo Regoltico
Fotos 03: Bairro gua Fresca
Coordenadas: S 19.64553 W 043.21879
Solo: Neossolo Litolco
Fotos 03: Bairro gua Fresca
Coordenadas: S 19.64553 W 043.21879
Solo: Neossolo Litlico
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Fotos 05: Bairro gua Fresca
Coordenadas: S 19.64250 W 043.21939
Solo: Cambissolo
Fotos 06: Bairro gua Fresca
Coordenadas: S 19.64250 W 043.21939
Solo: Cambissolo
Fotos 07: Bairro Praia - sada Nova Era
Coordenadas: S 19.64284 W 043.19458
Solo: Neossolo Fluvco
Fotos 08: Bairro Praia - sada Nova Era
Coordenadas: S 19.64284 W 043.19458
Solo: Neossolo Fluvco
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Fotos 09: Bairro Praia
Coordenadas: S 19.63498 W 043.20187
Solo: Cambissolo
Fotos 10: Bairro Praia
Coordenadas: S 19.63498 W 043.20187
Solo: Cambissolo
Fotos 11: Bairro Praia
Coordenadas: S 1965272 W 04321446
Solo: Cambissolo
Fotos 12: Bairro Praia
Coordenadas: S 1965272 W 04321446
Solo: Cambissolo
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Fotos 13: Bairro Jardim dos Ips
Coordenadas: S 19.65272 W 043.21446
Solo: Cambissolo
Fotos 14: Bairro Jardim dos Ips
Coordenadas: S 19.65272 W 043.21446
Solo: Cambissolo
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Fotos 15: Bairro Jardim dos Ips
Coordenadas: S 19.65292 W 043.21882 Solo: Gleissolo
Solo
Fotos 16: Bairro Jardim dos Ips
Coordenadas: S 19.65292 W 043.21882 Solo: Gleissolo
Fotos 17: Bairro Jardim dos Ips
Coordenadas: S 19.65303 W 043.21891 Tipo de solo: Latossolo
Fotos 18: Bairro Jardim dos Ips
Coordenadas: S 19.65303 W 043.21891 Tipo de solo: Latossolo