Relatório e Contas 2010 - Fundação Eugénio de Almeida
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2010
Índice
04 NOTA DE ABERTURA
07 I. RELATÓRIO ÓRIO 08 I.I ACTIVIDADE INSTITUCIONAL E ESTATUTÁRIA
08 desenvolvimento institucional
50 I.II GESTÃO E ACTIVIDADES PRODUTIVAS
51 1. investimentos
53 2. direcção Agro-Pecuária
57 3. direcção Vitivinícola
59 4. direcção comercial
61 5. direcção de Gestão
62 6. Actividade Financeira
63 7. Formação
64 8. Responsabilidade Social
65 9. Actividade Financeira
70 I.III CONCLUSõES
73 II. CONTAS
74 Balanços
75 demonstração dos Resultados por naturezas
76 demonstrações dos Fluxos de caixa
77 demonstração das Alterações nos Fundos Patrimoniais
78 Anexo às demonstrações Financeiras para o Período Findo a 31 dezembro de 2010
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2010
Mais de quatro décadas após a sua criação, a Fundação eugénio de Almeida continua a afirmar-se como uma força viva e actuante da sociedade civil, servindo a comunidade e promovendo o seu desenvolvimento social, cultural e educativo.
O cumprimento deste desígnio institucional, traçado por Vasco Maria eugénio de Almeida, é tanto mais premente quanto mais difícil é a conjuntura económica que o país tem enfrentado nos últimos anos e à qual ninguém – nem instituições, nem empresas, nem famílias – permanece imune.
A FeA não é excepção. Mas nem por isso abrandou a sua actividade em 2010, nem por isso deixou de dar continuidade aos seus projectos e de procurar soluções capazes de alavancar a esperança em tempos de desesperança.
O presente relatório dá testemunho disso mesmo, mostrando os resultados de uma estratégia de actuação que privilegiou as parcerias e o trabalho em rede, a produção de conhecimento e a formação, a divulgação artística, a requalificação do património, e a promoção de uma cidadania activa, designadamente através do voluntariado.
destaque-se, igualmente, o bom resultado de exploração alcançado pela Fundação num contexto de crise e de contracção dos mercados, com as vendas a registarem um crescimento global de quase quinze pontos percentuais.
nOTA de ABeRTURA
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Aqui se apresentam, para registo e memória futura, os muitos projectos e programas que deram corpo a esta estratégia, no âmbito da missão estatutária e como resposta às necessidades e aos interesses das pessoas.
este documento reafirma, também, o compromisso da Fundação em respeitar os princípios das boas práticas de Gestão, da transparência, e da prestação de contas à sociedade.
eduardo Pereira da SilvaPresidente do conselho de Administração da Fundação eugénio de Almeida
2010
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AcTiVidAde inSTiTUciOnAL e eSTATUTÁRiADESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
Os encargos envolvidos com as áreas a que se dedica a actividade institucional e estatutária, bem como os valores correspondentes às transferências para terceiros e aos projectos próprios estão reflectidos resumidamente nos seguintes gráficos:
i.i
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distribuição global por áreas de actividade
distribuição global por NatureZa
1.204,546
200.000
400.000
600.000
800.000
1.000.000
1.200.000
1.400.000
Euros
Ano 2010
0
677.049
Área Culturale Educativa
56%
Área Social
345.385
29%
Área Espiritual
182.112
15%
Total
100%
618.797
51%
Transferênciapara Terceiros
1.204.546
Total
49%
ProjectosPróprios
585.749
100%
200.000
400.000
600.000
800.000
1.000.000
1.200.000
1.400.000
Euros
0
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distribuição por áreas e NatureZa | ÁREA sociAl
677.049
100.000
200.000
300.000
400.000
500.000
600.000
700.000
Euros
218.001
32%
68%
Transferênciapara Terceiros
ProjectosPróprios
Total
459.048
100%
0
350.000
400.000
Euros
345.385
150.000
100.000
50.000
200.000
250.000
300.000
218.684
63%
37%
Transferênciapara Terceiros
ProjectosPróprios
Total
126.701
100%
0
distribuição por áreas e NatureZa | ÁREA cultuRAl E EducAtivAi.i2010
i.i
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AcTiVidAde inSTiTUciOnAL e eSTATUTÁRiA
distribuição por áreas e NatureZa | ÁREA EsPiRituAl
Euros
150.000
100.000
50.000
200.000
0%
Transferênciapara Terceiros
ProjectosPróprios
Total
0
0
182.112 182.112
100% 100%
em 2010, este projecto da Fundação conheceu importantes desenvolvimentos, com a aprovação, pelas entidades competentes, dos projectos de arquitectura e especialidades referentes às intervenções no Páteo de S. Miguel e no Palácio da inquisição / casas Pintadas.
Assinala-se, ainda, a concretização do concurso público de empreitada da obra, do qual resultou a adjudicação à construtora Sanjose.
O valor total do investimento na obra, incluindo os dois conjuntos, foi fixado em 3.611.799,35 euros, dos quais 2.511.944,74 são co-financiados pelo inAlentejo (correspondendo a uma taxa média de comparticipação de 69,55%).
PRojEcto AcRÓPolE XXi PARcERiAs PARA A REgEnERAção uRbAnA
REqUALIfICAçÃODO PATRIMÓNIO HISTÓRICO-ARTíSTICODA fUNDAçÃO EUGéNIO DE ALMEIDA
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PRojEcto dE REstAuRo dos FREscosdAs cAsAs PintAdAs
Realizou-se nos dias 4 e 5 de novembro mais uma edição deste fórum ibérico de reflexão, debate e troca de experiências, este ano subordinado ao tema As Fundações como Protagonistas de inovação.
na Sessão de Abertura, e perante os cerca de 80 participantes inscritos, usaram da palavra o dr. emílio Rui Vilar , Presidente do centro Português de Fundações), d. carlos Alvaréz, Presidente da Asociación española de Fundaciones e d. Antonio Ventura díaz díaz, director executivo da Fundación Academia europea de Yuste, para além do Senhor Presidente do conselho de Administração da Fundação eugénio de Almeida.
O programa procurou dar continuidade ao caminho encetado na edição anterior, na dupla perspectiva temática e metodológica.
vi EncontRo luso-EsPAnhol dE FundAçõEs
i.i2010
As casas Pintadas são um imóvel classificado de interesse Público (dec. 37801 de 2 de Maio de 1950), localizado na Rua Vasco da Gama, em Évora, em pleno centro histórico, propriedade da Fundação eugénio de Almeida e património cultural da cidade.
em 2010, a Fundação eugénio de Almeida iniciou um projecto de restauro dos frescos aos quais deve o nome - exemplar único em Portugal de pintura mural palaciana do século XVi -, com base num programa de intervenção que privilegia a produção de conhecimento e as boas práticas de restauro e que tem por objectivo último a fruição pública.
O projecto, co-financiado pelo FedeR/inALenTeJO, conta com a coordenação científica de Joaquim caetano, ex-director do Museu de Évora e reputado investigador da História da Arte, e com a consultoria técnica de irene Frazão, arquitecta e especialista em restauro de pintura mural.
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AcTiVidAde inSTiTUciOnAL e eSTATUTÁRiA
O contributo de especialistas fora do universo fundacional - como João Meneses, Presidente da TeSe, ou Manuel Forjaz, director do instituto de empreendedorismo Social - voltou a ser um factor-chave do sucesso da reunião, tanto pela reflexão gerada a partir das comunicações apresentadas, como pela dinâmica interpelativa, participada e interactiva que souberam imprimir aos workshops realizados.
deste encontro resultaram pistas de trabalho para o futuro, designadamente a proposta da FeA para a criação de uma comunidade de prática entre as Fundações como plataforma de aprendizagem, partilha e cooperação institucional.
A FeA contou uma vez mais com o apoio, ao mais alto nível, do centro Português de Fundações e da Associação espanhola de Fundações na mobilização e participação dos seus associados.
A Sessão de encerramento foi presidida pelo Secretário de estado da energia e inovação, dr. carlos Zorrinho.
A Fundação eugénio de Almeida, em colaboração com a Universidade de Lisboa – instituto de Geografia e Ordenamento do Território, promoveu no dia 16 de Abril, em Évora, uma sessão de reflexão e debate sobre o contributo da cultura e das artes para a coesão e a inclusão social.
esta iniciativa teve como objectivos, por um lado, salientar a relevância do encontro entre políticas culturais e políticas urbanas, concretizada nos projectos e nas acções concretas de regeneração de espaços públicos; e, por outro, discutir o papel das manifestações artísticas e culturais na construção das cidades e na regeneração urbana, quer sejam preconizadas pelos agentes privados, com ou sem fins lucrativos, quer pelas instituições públicas.
O painel de oradores foi constituído por Aurora carapinha, docente do departamento de Arquitectura Paisagista da Universidade de Évora; Rui Horta, director do espaço do Tempo; Paulo Rodrigues, docente do departamento de História da Universidade de Évora; António camões Gouveia, director do Museu de Évora; Jorge Pires, director da Sociedade de Reabilitação Urbana, Henrique Sim-Sim, Assessor da Secretária Geral da Fundação eugénio de Almeida e cláudia Pereira, Vereadora da cultura da câmara Municipal de Évora. A moderação dos trabalhos foi assegurada por isabel André, docente da Universidade de Lisboa.
conFERênciA PAtRimÓnio, REgEnERAção E cultuRA nA cidAdE
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criado em 2002, o Fórum eugénio de Almeida tem vindo a enriquecer a oferta cultural da cidade, colocando ao alcance dos cidadãos locais e visitantes o que de melhor se tem produzido no domínio das artes plásticas do nosso tempo, numa aposta continuada na diversidade, na qualidade e na inovação.
com valências diferenciadas, o Fórum é um espaço privilegiado de acolhimento e divulgação das mais diversas manifestações culturais e artísticas, mas também formativas e de promoção do conhecimento.
em 2010, realizaram-se 4 exposições, com um total de 13.611 visitantes; 14 concertos; 3 conferências; 8 workshops, 3 cursos e 34 acções de formação ligadas à área social, totalizando 1.000 participantes. Foram implementadas 515 actividades no âmbito do Serviço educativo, nas quais participaram 9.590 crianças e jovens.
de referir ainda que a Fundação eugénio de Almeida disponibiliza, na Loja do Fórum, artigos de merchandising cultural, com design contemporâneo e de criação exclusiva, livros de arte e outros, e ainda vinhos e azeites produzidos na Adega cartuxa no Lagar cartuxa.
Os roteiros cultural e enológico fazem também parte das demais valências do Fórum eugénio de Almeida.
FÓRum Eugénio dE AlmEidA
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AcTiVidAde inSTiTUciOnAL e eSTATUTÁRiA
REvistA PoRtEFÓlio
em Abril de 2010, a revista institucional da Fundação eugénio de Almeida foi distinguida na primeira edição dos Prémios design Meios & Publicidade.
neste ano foi publicado o #5, de onde se destacam: uma entrevista a Maria cavaco Silva, por Patrícia Reis; um dossier dedicado ao tema da inovação social, com os contributos de Tiago Forjaz, Ricardo Zozimo e Geoff Mulgan; um dossier sobre Arte Pública com textos inéditos de valter hugo mãe, Teresa Ricou, João Brites e Miguel Jesus, João castro Silva, Sónia Morais Santos e José Alberto Ferreira; contos de dulce Maria cardoso e António Barroso cruz, e um poema de Ondjaki; um dossier sobre lugares de espiritualidade, ilustrado com fotografias de Sandra Rocha; e uma peça sobre o projecto de enoturismo cartuxa.
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ÁREA CULTURAL E EDUCATIVA
PROjECTOS E INICIATIVAS
em 2010, a Fundação continuou a investir em projectos de divulgação de grandes nomes da Arte contemporânea, deu continuidade aos programas de música Melodea e intermezzo, privilegiou a criação e a formação de públicos, designadamente através do Serviço educativo, e promoveu a reflexão e o debate em torno de temas da actualidade.
Prosseguiu ainda o projecto de inventário Artístico da Arquidiocese de Évora, iniciado em 2002.
i.i2010
PAulA REgo nA colEcção mAnuEl dE bRito
esta exposição, patente ao público de 21 de Janeiro a 24 de Maio, reuniu cerca de 39 obras da colecção do cAMB - centro de Arte Manuel de Brito criadas entre os anos 60 do século XX até 2009, abrangendo diferentes fases da obra da artista desde as colagens, os objectos em pano, os desenhos, as ilustrações de livros de camilo castelo Branco e de eric Jourdan, até um estudo para o grande painel da national Gallery de Londres, além de trabalhos significativos das principais séries de obras gráficas.
Puderam ainda ser apreciadas, nesta exposição, três bonecas criadas por Paula Rego e pertencentes à colecção privada da comissária, Maria Arlete Alves da Silva, directora da Galeria 111 e agente da artista em Portugal.
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AcTiVidAde inSTiTUciOnAL e eSTATUTÁRiA
A Fundação eugénio de Almeida apresentou, de 5 de Julho a 3 de Outubro, pela primeira vez em Portugal, uma exposição de desenhos de um dos mais significativos artistas plásticos britânicos contemporâneos, Francis Bacon.
constituída por um conjunto de 41 desenhos, em vários formatos de papel, a exposição permitiu apreciar uma galeria de personagens características da iconografia do consagrado artista.
no acto inaugural, teve lugar uma conferência sobre a vida e a obra de Bacon, proferida por eduard Lucie-Smith, o crítico de arte que comissariou a exposição.
no âmbito do projecto Kaleidoscopeeurope - uma iniciativa da União europeia através do programa Pontes culturais -, a Fundação eugénio de Almeida apresentou, de 1 a 27 de Junho, a exposição de fotografia contemporânea turca Pelo Prisma, não Pela Objectiva, marcando assim a segunda fase deste projecto plurianual, iniciado na Turquia em 2009.
Foram apresentados mais de 100 trabalhos de dez dos mais importantes artistas fotográficos da Turquia, representando estratégias artísticas e conceptuais que revelam a luta física e psicológica do indivíduo com o respectivo ambiente, num modelo expositivo alternativo e oposto ao modelo clássico: uma combinação de biblioteca/ laboratório/ estúdio que desafiou o visitante a construir uma relação especial entre ele e as imagens, atribuindo-lhe também uma certa dose de “responsabilidade” pela exposição. este projecto foi comissariado por Marcus Graf.
Ainda no âmbito desta iniciativa realizou-se um conjunto de workshops de fotografia tanto em Portugal como em itália, coordenado pelos fotógrafos José M. Rodrigues (Portugal), Giusy Pelleriti (itália) e Orhan cem Çetin (Turquia).
FotogRAFiA contEmPoRânEA tuRcA: PElo PRismA, não PElA objEctivA
bAcon: A PontA do icEbERg
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A Fundação eugénio de Almeida apresentou, entre 8 de Outubro de 2010 a 13 de Fevereiro de 2011, uma exposição inédita em Portugal composta por 50 obras, entre litografias e xilogravuras, do artista que conciliou, de forma extraordinária, dois universos – o artístico e o matemático.
este projecto mereceu particular interesse por parte da comunidade escolar, dado o seu acentuado carácter formativo e pedagógico.
Foi comissariado por Willem Veldhuysen, no âmbito desta parceria de colaboração entre a Fundação eugénio de Almeida e a M.c. escher Foundation.
A edição deste ano teve início a 9 de Janeiro com a realização do concerto cores da Saudade, pelo grupo Atlantihda. Sob a influência da world music, o grupo apresentou diferentes géneros musicais, entre o tradicional e o urbano, o fado e o folk.
no dia 12 de Fevereiro, foi possível recordar bandas sonoras dos maiores clássicos da sétima arte com o quarteto de cordas, The crow. O concerto da Sétima Arte ao Pop-Rock incluiu também projecções de excertos de películas e música pop-rock, como é o caso dos U2, The Rolling Stones, entre outros.
A 6 de Março, Simone de Oliveira apresentou intimidades, um concerto construído em torno das memórias da cantora que marcou a música popular urbana portuguesa do século XX.
no dia 17 de Abril, teve lugar o concerto Americanas e Brasileiras, dedicado a alguma da melhor música americana. num interessante diálogo entre o norte e o Sul, o grupo 4 por 4 conduziu o público através das melodias de George Gershwin, cole Porter, mas também de chico Buarque, Vinícios de Morais ou Tom Jobim.
A mAgiA dE m.c. EschER
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mElodEA - tEmPoRAdA dE músicA
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AcTiVidAde inSTiTUciOnAL e eSTATUTÁRiA
Georgina Hassan apresentou, a 22 de Maio, o concerto como Respirar, numa reinterpretação contemporânea das canções de raíz popular do seu país, a Argentina, mas também da Galiza ou do Mali.
Após o interregno de Verão, o Melodea recomeçou no dia 2 de Outubro, com um concerto de Jazz ibérico interpretado pelos Fruit Salad - Quarteto José Luis Gutiérrez, uma das formações mais originais da actual cena musical espanhola. O seu reportório compôs-se de originais de José Gutiérrez inspirados nas culturas musicais de diferentes latitudes, desde a Península ibérica até à europa de Leste, do Magreb à América do Sul e a África.
A 6 de novembro, foi apresentado o concerto da Broadway a Viena, por duas das principais vozes líricas portuguesas da actualidade, o soprano isabel Alcobia e o tenor João cipriano Martins, acompanhados ao piano por Francisco Sassetti. O programa incluiu temas de West Side Story, de Bernstein, e de O Fantasma da Ópera, de Andrew Lloyd Weber, entre outros.
A finalizar o programa, realizou-se no dia 4 de dezembro um concerto de Hip-Hop. La dupla & dJ X-Acto, uma das bandas mais representativas do Hip-Hop português, mostraram o melhor das vozes cheias de garra e swing dos rappers espanhol e nessa.
Pensado para os finais de tarde quentes na cidade de Évora, o Festival intermezzo tem lugar nos meses de Junho e Julho, no pátio do Fórum eugénio de Almeida. Ali se apresentam várias grupos e interpretes, de diferentes nacionalidades, com o objectivo de oferecer à população eborense o que de melhor se produz na world music, na música folk e na música de fusão.
A sexta edição deste Festival internacional, dedicado às músicas do mundo, iniciou a 17 de Junho com os Tradere (espanha). com um repertório que abrange diversas correntes da música tradicional da região de castela e Leão, este grupo explorou sonoridades intemporais e manifestações musicais de raiz popular como jotas, romances, rondas, entre outras dentro das expressões folk europeias e, em particular, ibéricas.
no dia 24 de Junho, os Al-caravan (Marrocos) interpretaram músicas e danças tradicionais de países que vão desde Marrocos até ao Alto egipto. Formado por músicos multi-instrumentistas e por uma bailarina de dança arábico-andaluz e egípcia, o grupo apareceu em palco num colorido desfile próprio dos agrupamentos berberes.
intERmEzzo
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A 1 de Julho, a formação mais representativa do Perú no estrangeiro, os Alturas, apresentaram um leque diversificado de ritmos e formas musicais do património cultural do seu país, de grande parte da América Latina, dos Andes e da Amazónia. A música afro-peruana cruzada com o cancioneiro latino-americano, trouxe uma sonoridade especial ao concerto.
A música portuguesa chegou ao pátio do Fórum eugénio de Almeida, no dia 8 de Julho, através do grupo Pé na Terra (Portugal) que apresentaram o seu projecto musical, o qual inclui a recolha e recriação de temas tradicionais portugueses, mas também a criação de originais. O resultado foi um espectáculo, imaginativo e inovador, complementado com poesia e dança.
Seguiu-se-lhe, no dia 15 de Julho, os Vallarna (espanha). O repertório do grupo é composto por peças originais para dulzaina e canções tradicionais de castela e da cantábria. A sua técnica instrumental e os seus extraordinários arranjos vocais mereceram-lhe diversos prémios em festivais espanhóis.
O programa encerrou a 22 de Julho com um espectáculo dos Wok - Ritmo Avassalador (Portugal), num cruzamento de tambores e das suas sonoridades com uma estética futurista de forte componente cénica e, também, humorística. Os ritmos e as danças apresentadas, oriundas do imaginário tradicional português, e a mestria da sua interpretação proporcionaram um espectáculo inesquecível.
A Fundação eugénio de Almeida assinalou, mais uma vez, a quadra natalícia com a oferta à cidade de um grande concerto, no dia 19 de dezembro, na Sé de Évora.
do programa do concerto destaca-se a Oratória Le Roi david, um salmo sinfónico composto em 1921 por A. Honegger sobre o libreto do poeta e dramaturgo René Morax.
A interpretação esteve a cargo dos coros da escola Superior de Música de Lisboa e do instituto Piaget, dos solistas Ana Paula Russo (soprano), Joana nascimento (contralto) e João cipriano Martins (tenor), acompanhados pela da Orquestra Sinfónica da escola Superior de Música de Lisboa, sob a direcção do Maestro Paulo Lourenço. A actriz Luísa cruz foi a narradora convidada.
O concerto terminou com algumas das mais conhecidas canções de natal.
concERto dE nAtAl
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AcTiVidAde inSTiTUciOnAL e eSTATUTÁRiA
ACTIVIDADES DE fORMAçÃO TEMÁTICA
em 2010, realizaram-se as seguintes iniciativas de promoção do conhecimento, reflexão e debate de ideias:
cOnFeRÊnciAS
• Paula Rego: Um Teatro da Crueldade?, no dia 4 de Fevereiro, proferida por José Luis Porfírio, crítico de Arte.
• fotografar a República, a 29 de Outubro, proferida por Tereza Siza, investigadora.
• M.C. Escher: Matemático sem o saber, no dia 19 de novembro, proferida por nuno crato, Professor do instituto Superior da economia e Gestão e Presidente da Sociedade Portuguesa de Matemática.
cURSOS
• curso de Prova de Vinhos, nos dias 27 de Fevereiro e 20 de novembro, coordenados por Pedro Baptista, director Vitivinícola da Fundação eugénio de Almeida e dinamizados pelo escanção José Rúpio.
• CidadaniaEuropeia,nodia20 de Maio, coordenado por elsa Alípio, investigadora no Museu da Presidência da República, e isabel Baltasar, investigadora integrada da FcSH/UnL, e realizado no âmbito de uma parceria entre a Fundação eugénio de Almeida, o Museu da Presidência da República e o instituto Jacques delors.
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i.iWORKSHOPS
• designing Portugal, nos dias 9 e 10 de Abril, sob a coordenação de Pedro Albuquerque, designer Partner da Albuquerque designing Business.
• As Minhas Memórias destorcidas, nos dias 3 e 4 de Junho, coordenado por Orhan cem Çetin, Fotógrafo e conferencista da instanbul Bilgi University.
• Luz: Uma Questão de Percepção, nos dias 14, 15, 16 de Junho, coordenado por Giusy Pelleriti, Fotógrafa.
• Marketing cultural, no dia 26 de Outubro, coordenado por Pedro Pedroso, Mestre em Marketing.
• imagens e Acontecimentos – implantação da República, nos dias 29 e 30 de Outubro, sob a coordenação de José M. Rodrigues, Fotógrafo.
TeRTÚLiAS
em 2010, retomou-se o ciclo de Tertúlias na cafetaria do Fórum eugénio de Almeida, uma série de conversas informais e multi-temáticas entre especialistas convidados e público interessado:
• internet: podem os recursos digitais ser um aliado da aprendizagem?, no dia 3 de novembro. convidados: Vítor Reia-Baptista, director do curso de ciências da comunicação da Universidade do Algarve; Alexandra Simões, coordenadora da Linha SOS criança desaparecida, do instituto de Apoio à criança; Alexandre Pires, director de Serviços de Apoio Pedagógico e Organização escolar da direcção Regional de educação do Alentejo; Rui Shantilal, Perito em Segurança informática, e carlos cabreiro, Responsável pela Secção de investigação da criminalidade informática da Policia Judiciária.
• crise? empreendedorismo, criatividade e inovação, no dia 11 de novembro. convidados: Ana Bela Pereira da Silva, Presidente da Associação Portuguesa de Mulheres empresárias; Joana Garcia, advogada e empresária; e Sérgio Póvoas, da Federação nacional de Business Angels.
• Geração Sanduíche, no dia 18 de novembro. convidados: António Manuel Marques, Subdirector da escola Superior de Saúde do instituto Politécnico de Setúbal; carlos Martins, capitão da Força Aérea reformado, e Maria Teresa costa Macedo, Presidente da direcção nacional da confederação nacional das Associações de Família (cnAF).
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AcTiVidAde inSTiTUciOnAL e eSTATUTÁRiA
O inventário Artístico da Arquidiocese de Évora é um dos mais emblemáticos projectos da Fundação eugénio de Almeida no domínio da preservação e valorização do Património.
desde 2002 que uma equipa de especialistas, sob a coordenação técnico-científica do dr. Artur Goulart de Melo Borges, procede ao levantamento, ao estudo e ao registo digital de um imenso e riquíssimo espólio - do ponto de vista histórico, cultural, artístico e religioso -, disperso pelos 24 concelhos que integram o território diocesano.
em 2010, e no âmbito de candidaturas ao Programa de iniciativa comunitária PROdeR, realizou-se o inventário referente aos concelhos de Montemor-o-novo e Alcácer do Sal, do qual resultaram 1.978 peças e 2.976 documentos de arquivo e livros antigos inventariados.
de destacar, a publicação dos volumes relativos à Arte Sacra nos concelhos de Vila Viçosa e de Portel. de acordo com a linha editorial adoptada, estes livros são bilingues (Português e iinglês), e reúnem informação histórica e artística sobre um variado conjunto de peças, seleccionadas a partir dos resultados dos trabalhos de inventariação, constituindo documentos de referência no estudo e valorização deste património.
A actualização permanente de conteúdos do website www.inventarioaevora.com.pt, designa-damente os itens constantes dos menus Glossário e inventário, tem permitido disponibilizar ao público os resultados do projecto, facilitando o conhecimento, a troca de informação e ainda a criação de novas plataformas para investigação, salvaguarda e fruição deste património.
no âmbito das iniciativas de carácter formativo, realizou-se no dia 18 de Março o workshop Metais com História – conservação e valorização de peças de metal. coordenada por isabel Tissot, Mestre em eelectroquímica Aplicada e Técnica de conservação e Restauro na empresa Archeofactu, Lda, a sessão contou com 22 participantes e teve como objectivos abordar as boas práticas da conservação preventiva de metais, designadamente através do conhecimento dos metais com importância em conservação e restauro, e explorar as técnicas de trabalho do metal e de decoração, entre outros.
inVenTÁRiO ARTÍSTicO dA ARQUidiOceSe de ÉVORA
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no dia 14 de Junho, realizou-se o workshop Animar Museus e colecções, com a coordenação de isabel Andrade Silva, Técnica Superior do Serviço educativo do departamento de Museus e Património da câmara Municipal do Porto, com a presença de 13 participantes. esta accção teve por objectivo apresentar um leque diversificado de metodologias e actividades que promovem o museu e as colecções, não só como fontes de conhecimento, mas também como meio de desenvolvimento social no contexto da educação não formal e no âmbito cultural.
O workshop Patrimonium nostrum – O baú dos objectos: como conservar? teve lugar no dia 18 de Outubro, e foi coordenado por Maria cristina Vilhena de Gouveia, Técnica de conservação e Restauro.
PROGRAMAS e APOiOS ReGULAReS. SUBSÍdiOS
no conjunto, programas, apoios regulares e subsídios atribuídos ascenderam a 218.001,00 €, representando 32% do rendimento distribuído na área cultural e educativa e 35% do rendimento total distribuído em 2010 pela Fundação eugénio de Almeida.
em 2010 a Fundação manteve o apoio financeiro ao instituto Superior de Teologia de Évora para o desenvolvimento das suas actividades académicas e educativas (52.470,00 €). Foi ainda constituída uma Bolsa anual para especialização do quadro docente deste instituto ou de candidato a professor, no valor de 20.000,00€.
PRÉMiO eUGÉniO de ALMeidA
com a atribuição do Prémio eugénio de Almeida, a Fundação distingue os melhores alunos finalistas dos cursos de economia, Gestão de empresas e Sociologia da Universidade de Évora. O valor do prémio é de 1.500,00 €.
no ano lectivo 2009/2010, e de harmonia com o artigo 5º do respectivo regulamento, o Prémio foi atribuído aos alunos Rui Miguel Antunes Lopes (Licenciatura em economia), Marlene Sofia Falcão Bruno (Licenciatura em Gestão) e Filipa cristina de Mira Ferreira Marques cachapa (Licenciatura em Sociologia).
Os alunos distinguidos receberam o Prémio no dia 18 de Junho de 2010, por ocasião da cerimónia de entrega de diplomas da Universidade de Évora.
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AcTiVidAde inSTiTUciOnAL e eSTATUTÁRiA
diVeRSOS APOiOS e SUBSÍdiOS
A Fundação eugénio de Almeida financiou as instituições e particulares que se seguem: Agrupamento de escolas n.º 4 de Évora e núcleo Regional de Pediatria comunitária da Administração Regional de Saúde do Alentejo; Alma d’ Arame - Associação cultural; Associação a bruxa TeATRO; Associação da educação Pluridimensional e da escola cultural; Associação de Alunos Licenciados em ciências do Ambiente; Associação Menuhin Portugal; Associação Portuguesa de investigação Arqueológica; casa do Povo de Lavre - departamento de Música; colecção B, Associação cultural; companhia de dança contemporânea de Évora; contemporâneus - Associação para a Promoção da Arte contemporânea; coral de Évora; coral de S. domingos; david infante; eborae Mvsica, Associação Musical de Évora; ensemble Monte Mor - Associação cultural; Grupo dos Amigos de Montemor-o-novo; nascer para Música - Associação cultural da Região Alentejo; O espaço do Tempo - Associação cultural; Oficina da courela; Oficinas do convento - Associação cultural de Arte e comunicação; PédeXumbo - Associação para a Promoção de Música e dança; PiM Teatro - Pimtaí Associação cultural; Projecto Ruínas, Associação cultural; Sociedade Harmonia eborense; Sociedade Operária de instrução e Recreio - Joaquim António d’Aguiar; Sociedade Recreativa e dramática eborense; TeOARTiS - Associação de Actividades Artísticas e culturais; Trulé - investigação de Formas Animadas; Universidade de Évora e Universidade Sénior de Évora.
A Fundação apoiou ainda os seguintes projectos editoriais: Pobreza, um livre trânsito para a delinquência juvenil?, de Ângela Maria Patrício Lisboa; O Aqueduto da Água da Prata em Évora, de Francisco Bilou; Religiosidade Popular no Alentejo - A Festa de Santa cruz da Aldeia da Venda e a sua dialéctica com o Sagrado, de João david de Morais, História do corpo nacional de escutas - Região de Évora; Vinho do Alentejo. Temas culturais, de Francisco Martins Ramos, História do Lusitano Ginásio clube; Memórias Alentejanas do Século XX, de Maria Antónia Pires de Almeida; Revista educação - Temas e Problemas, n.º 8; da comunicação ao sistema de informação: O Santo Ofício e o Algarve (1700-1750), de nelson Vaquinhas; Guia dos Fundos Monásticos-conventuais da Biblioteca Pública de Évora, de Joaquim Serra, João Luís Fontes e Maria Filomena Andrade; Monsarás Pérola Alentejana e cromeleque dos Almendres: do enigmatismo ao conhecimento, de Vítor Pereira neves.
no total estes subsídios representaram o valor de 59.850,00 €.
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i.i2010
INDICADORES E GRÁfICOS DE ACTIVIDADE
ÁREA CULTURAL E EDUCATIVA
PRojEctos E iniciAtivAs
98.113€ · 21%Inventário Artístico da Arquidiocese
52.231€ · 12%Outros
189.717€ · 41%Exposições (3)
63.615€ · 14%Programação Musical
1.622€ · 0%Tertúlias
46.250€ · 10%Comemoração do Cinquentenário do Restauro do Convento da Cartuxa
7.500€ · 2%Actividades de Formação Temática
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AcTiVidAde inSTiTUciOnAL e eSTATUTÁRiA
subsídios PoR ActividAdEs E PRojEctos
PRogRAmAs E APoios REgulAREs. subsídios
11.250€ · 19%Música
6.750€ · 11%Teatro
9.000€ · 15%Dança
7.750€ · 13%Publicações
4.500€ · 8%Seminários e Colóquios
2.000€ · 3%Exposições
18.600€ · 31%Outras Manifestações Artísticas e Culturais
72.470€ · 33%Instituto Superior de Teologia
4.500€ · 2%Prémio Eugénio de Almeida
1.656€ · 1%Revista Eborensia
60.00€ · 28%Escola Salesiana de Évora
19.525€ · 9%Bolsa de Inserção na Vida Activa
59.850€ · 27%subsídios
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i.i2010
ÁREA SOCIAL
PROjECTOS E INICIATIVAS
destaca-se, neste âmbito, o projecto de Voluntariado da Fundação eugénio de Almeida que, ao longo dos anos, se tem vindo a consolidar e que tem merecido reconhecimento público pelo seu carácter inovador, integrador e diferenciador.
em 2010, a FeA reforçou os diferentes eixos do projecto, dando continuidade às actividades que têm suscitado maior adesão por parte dos vários públicos a que se destinam, mas também explorando outros domínios como a educação para o voluntariado, a assessoria a projectos ou novas modalidades de formação como uma escola de verão.
O estabelecimento de parcerias de colaboração e a integração de redes nacionais e estrangeiras foram igualmente factores críticos para o sucesso da FeA nesta área.
Relativamente ao Observatório Social do Alentejo, destaca-se o reforço da rede de instituições do terceiro sector dinamizada pela FeA, e a capacitação dos seus quadros e dirigentes através de acções de formação que incidiram sobretudo nas áreas da Qualidade e certificação dos Serviços, da Gestão e dos Recursos Humanos.
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AcTiVidAde inSTiTUciOnAL e eSTATUTÁRiA
A Fundação eugenio de Almeida deu continuidade a este projecto de parceria com a Fundación ciudadania, através de um conjunto de iniciativas que tiveram como objectivo a promoção de uma cidadania europeia junto dos jovens eborenses.
no dia 22 de Setembro, a Fundação realizou o Workshop Jovens euroActivos na europa, em colaboração com a Fundación ciudadania, a Fundación Universidad Sociedad, o diário do Sul e a entidade “com+futuro.évora”, criada no âmbito de um cLdS - contrato Local de desenvolvimento Social.
destaca-se o modelo inovador desta iniciativa, que foi transmitida em directo via rádio e internet no programa VozesRaianas, emitido pela Rádio Telefonia do Alentejo (Portugal) e pela Rádio Ondacampus (espanha).
Participaram nesta iniciativa, o eng.º Henrique Sim-Sim, em representação da FeA, o dr. Pablo Hurtado, Gestor de Projectos europeus no Gabinete de Relações internacionais da Universidade de extremadura, e o dr. Miguel Sousa, director da licenciatura em Relações internacionais da Universidade de Évora, para além dos cerca de 30 jovens presentes em estúdio e dos muitos outros que assinalaram a sua presença por telefone ou pela internet.
dos temas abordados destacam-se a cidadania activa no contexto europeu; os programas europeus de mobilidade (erasmus, Leonardo, Grundtvig), e a importância das relações internacionais para o desenvolvimento económico-social, entre outros temas abordados no decorrer do workshop, que possibilitou também a participação dos jovens que assistiram e do público que ouvia o programa em casa ou na internet. em estúdio estiveram presentes 27 jovens.
no dia 30 de Setembro, a Fundação eugénio de Almeida e a Fundacion ciudadania realizaram em Mérida as Jornadas Transfronteiriças Juventude e Participação na europa, envolvendo um grupo de cerca de 20 jovens portugueses e espanhóis. Participaram na Sessão de Abertura das jornadas Susana Martin directora Geral do instituto de Juventude da extremadura, Angel calle, Alcaide de Mérida, Juan José Salado Sánchez, director Geral da Fundacion ciudadanía e Henrique Sim-Sim, em representação da FeA.
este programa de intercâmbio transfronteiriço teve a sua conclusão nos dias 23 e 24 de Outubro, em casar de cáceres, durante os quais firam debatidos temas da actualidade europeia.
PROJecTO eUROAcTiVOS
EIXO 1 | ESTUDOS E PROjECTOS
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PROJecTO ScULTBORd | SPReAdinG cULTURe On BORdeR ReGiOnS
2010
A Fundação deu início a um projecto de trabalho em rede com instituições culturais da europa, apoiado pela comissão europeia através do Programa Grundtvig.
A parceria de desenvolvimento do projecto integra ainda o Gabinete de iniciativas Transfronteiriças da extremadura (espanha), a Association of european Border Regions (Alemanha), a Municipality of Kavala (Grecia), a chamber of industry and Trade of Blagoevgrad (Bulgaria), a Region Sønderjylland – Schleswig (dinamarca), o danube-Kris-Mures-Tisa (dKMT) e a euroregional development Agency (Hungria).
Realizou-se nos dias 18 e 19 de novembro, no Fórum eugénio de Almeida, o workshop The role of Heritage and cultural issues for Social cohesion, na qual participaram representantes destas instituições.
A sessão foi dinamizada por Maria do céu Ramos, Secretária Geral da FeA, por Rui Horta, director Artístico do centro de pesquisa e criação espaço do Tempo, e por António camões Gouveia, director do Museu de Évora.
O programa incluiu ainda visitas ao Museu estremenho de Arte contemporânea (MeAc), em Badajoz, ao espaço do Tempo, em Montemor-o-novo, ao Museu de Évora, e aos edifícios da Fundação no centro Histórico de Évora - casas Pintadas, Palácio inquisição, Páteo de S. Miguel e Paço dos condes de Basto – integrados no projecto de regeneração urbana Acrópole XXi, em curso.
EIXO 2 | fORMAçÃO
A estratégia da FeA neste domínio assenta num trabalho de diagnóstico das necessidades formativas: a) das instituições privadas sem fins lucrativos, de âmbito social e cultural, do distrito de Évora; b) dos voluntários inscritos no Banco de Voluntariado da Fundação.
O Plano de Formação para 2010, resultante deste trabalho, privilegiou o reforço das competências das organizações e dos voluntários que integram os núcleos de Voluntariado de Proximidade de Évora, sem excluir os que estão envolvidos noutros projectos de voluntariado.
Assim, realizaram-se no Fórum eugénio de Almeida as seguintes acções, correspondentes a um volume de formação de 2.523 horas:
2010
i.i
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AcTiVidAde inSTiTUciOnAL e eSTATUTÁRiA
• curso de Formação em Voluntariado, entre os dias 12 e 20 de Abril, em horário pós-laboral. Temas abordados: O Papel Social do Voluntário; O Regime Jurídico do Voluntariado; Ética e Relacionamento interpessoal. O programa incluiu ainda um painel de testemunhos de práticas de voluntariado.
cURSO inTenSiVO de GeSTÃO PARA diRiGenTeS dO TeRceiRO SecTOR
A 2ª edição deste programa realizou-se entre os dias 21 de Outubro e 26 de novembro, e repartiu--se entre sessões formativas e conferências, sob a coordenação de especialistas de diversas áreas:
• PlaneamentoEstratégiconasOrganizações do Terceiro Sector, por João carvalho, docente no iSMAi nas áreas da Gestão, economia e Métodos Quantitativos.
• Sociedade civil e comunicação, por Fernanda Freitas jornalista da RTP.
• Gestão de competências nas Organizações do Terceiro Sector, por Luís caeiro, docente na Universidade católica Portuguesa.
• Sessão de Media-Training, por Marta Lopes, docente na área de Marketing e comunicação na Universidade Lusófona.
EIXO 3 | REDE DE INfORMAçÃO
Os objectivos definidos pela FeA para este eixo de actuação visam promover a partilha de informação, a produção de conhecimento e a capacitação das organizações do terceiro sector. este trabalho tem sido desenvolvido sobretudo através da realização de workshops temáticos desenhados em função das necessidades identificadas nas instituições, numa abordagem eminentemente prática e de promoção do networking.
As actividades realizadas em 2010 envolveram cerca de uma centena e meia de dirigentes e técnicos de 26 instituições sem fins lucrativos de cariz social e cultural do distrito de Évora.
cicLO de WORKSHOPS QUALidAde e ceRTiFicAÇÃO dAS ORGAniZAÇõeS dO TeRceiRO SecTOR
As exigências legais, por um lado, e a vontade de prestar serviços com melhor qualidade, por outro, motivam as instituições a alterar procedimentos e a certificar as suas metodologias de actuação. Foi este o fio condutor das sessões:
• A Qualidade no Terceiro Sector, no dia 5 de Fevereiro, sob a orientação de ivo domingues, investigador em Gestão da Qualidade das Organizações, director da Pós-Graduação em Gestão da Qualidade das Organizações da economia Social na Universidade do Minho, consultor de empresas e instituições em desenvolvimento de Sistemas de Gestão da Qualidade.
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20102010
i.i• A Qualidade e certificação das iPSS, nos dias 18 e 19 de Fevereiro, sob a orientação de Sandra
Silva, Socióloga, consultora de Gestão da Qualidade, especializada em Gestão de iPSS e em engenharia de Gestão de Qualidade.
• A Qualidade dos Serviços Prestados, no dia 18 de Março, sob a orientação de Pedro Pereira da Silva, director comercial e de Marketing do Grupo Leya, responsável pela criação e desenvolvimento de projectos de inovação e lançamento de start-ups.
cicLO de WORKSHOPS GeSTÃO de RecURSOS HUMAnOS
O bom cumprimento da missão social das organizações do terceiro sector está dependente, em larga medida, do contributo das pessoas que as integram, da forma como estão enquadradas, e do investimento que é realizado ao nível do seu desenvolvimento pessoal e profissional. neste pressuposto, e tendo em vista o reforço de competências na selecção, gestão e desenvolvimento de recursos humanos, realizaram-se as seguintes sessões:
• Gestão do desempenho – Uma nova Abordagem na Política de Gestão de Recursos Humanos, nos dias 4 e 11 de Maio, dinamizada por Maria de Lurdes calisto, formadora e consultora especializada em desenvolvimento Organizacional.
• Gestão de Recursos Humanos – Um Factor estratégico para o desempenho das Organizações, no dia 7 de Maio, conferência proferida por. Luís caeiro, docente da Faculdade de ciências económicas e empresariais da Universidade católica Portuguesa, onde coordena o PARH – Programa Avançado de Recursos Humanos, e o Saber Liderar – Programa de desenvolvimento em Liderança.
• Recrutamento e Selecção de Pessoal, no dia 27 de Maio, dinamizada por Adelino cardoso, Psicólogo, consultor e docente da Faculdade de ciências Sociais e Humanas da Universidade nova de Lisboa.
• direito Laboral para não especialistas, nos dias 24 e 25 de Junho, dinamizada por Graça Penha Gonçalves, Mestre em direito, formadora e consultora sénior especializada nas áreas do direito do Trabalho e da Gestão de Recursos Humanos.
• Liderança, Técnicas de Motivação e Trabalho em equipa, nos dias 12 e 13 de Julho dinamizada por Maria de Lurdes calisto, formadora e consultora especializada em desenvolvimento Organizacional.
encOnTRO de ORGAniZAÇõeS dO TeRceiRO SecTOR
• Realizou-se, no dia 29 de Setembro, um encontro da Rede OSA, com o objectivo de aprofundar e ampliar a intervenção da FeA no apoio a estas organizações, considerando as suas necessidades específicas e a melhoria da sua actuação.
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AcTiVidAde inSTiTUciOnAL e eSTATUTÁRiA
estiveram em debate os temas: Qualidade; conhecimento; Acesso a Perícia em Gestão e centro de Recursos.
• Asessãofoidinamizadapor.AntónioManuelBatista,doutorandoemSistemasdeAvaliaçãoOrganizacional, Mestre em Sociologia de desenvolvimento pelo iScTe e consultor em planeamento e avaliação de redes sociais.
PROjECTO DE VOLUNTARIADO
EIXO 1 | BANCO DE VOLUNTARIADO
durante o ano de 2010, registaram-se 154 novos voluntários.
Foram divulgadas 22 oportunidades de voluntariado, promovidas por diversas entidades públicas e privadas do concelho de Évora, para as quais foram encaminhados 203 voluntários.
estes números correspondem a um aumento significativo na actividade do BV comparativamente a 2009, verificando-se um crescimento de 83% na oferta de das oportunidades de voluntariado e de 137% no número de encaminhamentos.
EIXO 2 | INfORMAçÃO E COMUNICAçÃO
A Fundação eugénio de Almeida desenvolve regularmente acções destinadas a promover a prática do voluntariado, esclarecendo e motivando as pessoas a envolver-se em diferentes causas e a partilhar as suas experiências.
durante o ano de 2010, estas acções tiveram cerca de 850 participantes, distribuindo-se por diversas conferências, mesas-redondas, sessões de esclarecimento e painéis de testemunhos. Muitas delas partiram de convites ou foram realizadas em parceria com entidades do concelho de Évora - Universidade de Évora, escola Secundária Gabriel Pereira, escola eB 2/3 conde Vill’alva,
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i.i2010
Universidade Sénior de Évora, instituto da Segurança Social, centro de Saúde de Évora e Rede de centros de novas Oportunidades, entre outras -, mas também fora do concelho, como é o caso da delta cafés, da câmara Municipal da Amadora, da câmara Municipal de Ponte de Sôr, do centro Português de Fundações e da Fundación ciudadania.
Foram também bastante recorrentes as solicitações de material informativo sobre o Projecto de Voluntariado da Fundação por parte de instituições de todo o país, desde autarquias a iPSS, escolas e bibliotecas.
A FeA concebeu, coordenou e dinamizou, pelo 5º ano consecutivo, um programa comemorativo do dia internacional dos Voluntários na cidade de Évora.
O programa incluiu um conjunto de actividades que, na sua totalidade e ao longo de uma semana, mobilizaram cerca de duas centenas de participantes oriundos de Évora e de outros pontos do país:
• WorkshopOs Jovens e o Voluntariado, dirigido a alunos do ensino secundário de Évora e Montemor-o-novo, no dia 29 de novembro.
• Acção Solidária para melhoramento da residência da cercidiana (pintura, colocação de cortinados e papel de parede, etc.), desenvolvida por um grupo de 12 voluntários inscritos no BV e com o acompanhamento técnico do Sr. Joaquim Tavares e das técnicas do BV inês Gonçalves e Tânia Silva, no dia 30 de novembro.
• conferência Voluntariado, expressão de novo Humanismo, proferida por d. carlos Azevedo, Bispo Auxiliar de Lisboa e Presidente da comissão episcopal da Pastoral Social, e moderada por Paulo Rocha, jornalista e director da Agência eccelsia, no dia 2 de dezembro.
• ApresentaçãopúblicadosCadernosdeVoluntariadonº3 e nº 4 por Rosalina costa, docente na Universidade de Évora, e Susana Queiroga, assessora no instituto S. João de deus, no dia 3 de dezembro.
• Almoço-convívioparavoluntáriosdeproximidadedeÉvora,Arraiolos,Serpa,AlvitoeVidigueira,no dia 3 de dezembro.
diA inTeRnAciOnAL dOS VOLUnTÁRiOS
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AcTiVidAde inSTiTUciOnAL e eSTATUTÁRiA
• ProgramadaRádio Telefonia doAlentejoVoluntariado em directo, com a participação de técnicos e voluntários de Évora, Arraiolos, Serpa e Alvito, no dia 3 de dezembro, reemitido no dia 5 de dezembro. Foram debatidos os projectos de voluntariado em curso, e foi ainda dado destaque ao testemunho de alguns dos mais de 60 voluntários presentes no auditório.
• VisitaaoEnoturismoCartuxadetécnicosevoluntáriosdeÉvora,SerpaAlvito,VidigueiraeArraiolos, no dia 3 de dezembro.
• ProgramadeactividadeslúdicasSerVoluntário…Umabrincadeiramuitoséria!paracriançasefamiliares, em colaboração com a Associação dos Amigos da Ludoteca de Évora, no dia 5 de dezembro.
• ParticipaçãodaFEAnoprogramade rádioVozes Raianas, promovido pela Rádio Telefonia do Alentejo e pela Rádio Onda campus, da extremadura espanhola, no dia 9 dezembro. em destaque estiveram o projecto de Voluntariado da FeA e a parceria desta instituição com a cruz Roja de Badajoz.representando 73% do rendimento distribuído na área social e 38% do rendimento total distribuído em 2009 pela Fundação eugénio de Almeida.
EIXO 3 | fORMAçÃO
A procura cada vez maior da formação em voluntariado, reveladora do reconhecimento da importância da capacitação das pessoas e das organizações para a qualidade e o sucesso de projectos nesta área, justifica o investimento crescente da Fundação que, em 2010, promoveu um programa diversificado de workshops e conferências, que contou com um total de 300 participantes:
• Gestão e Animação de Voluntariado de Proximidade, nos dias 10 de Março e 17 de novembro, dinamizado pela equipa técnica da FeA, com um total de 24 participantes, a maior parte dos quais provenientes de entidades fora do distrito de Évora (Torres Vedras, Torres novas, Abrantes, Beja, Vila Viçosa, Redondo, Serpa, Alvito, Vila nova da Baronia). estas entidades já tinham tido acesso à Officebox do Voluntariado, editada pela FeA, e aproveitaram esta oportunidade formativa para explorar, de forma orientada, os conceitos e metodologias inerentes à implementação de núcleos de Voluntariado de Proximidade, para colocar questões concretas com base na sua realidade, e para trocar experiências de trabalho.
• estratégias para a Motivação e Acompanhamento dos Voluntários, no dia 15 de Março, dinamizado por Pilar Algarate, coordenadora da escola de Formação da cáritas Madrid, com um total de 18 participantes, em representação de instituições de Évora que colaboram regularmente com o Banco de Voluntariado da Fundação.
• O enquadramento de Voluntários, nos dias 22 e 27 de Abril, dinamizado pela equipa técnica da FeA, e no qual participaram 23 técnicos de organizações de Évora e também de outros pontos do país (Borba, elvas, Serpa, Redondo, castro Verde, Lisboa, Sintra, Marco de canaveses, coimbra).
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i.i2010
• criatividade na Prática do Voluntariado, no dia 15 de Março, proferida por Pilar Algarate, coordenadora da escola de Formação da cáritas Madrid, e que contou com cerca de 70 participantes.
• Ser Voluntário de Proximidade, no dia 21 de Janeiro, com um total de 19 participantes e dirigido aos voluntários inscritos nos núcleos de Voluntariado de Proximidade.
• Ser Voluntário, nos dias 28 de Janeiro, 19 e 20 de Maio, e 15 e 16 de Setembro, dinamizados pela equipa técnica da FeA e dirigidos a pessoas interessada em iniciar a prática do voluntariado e sem formação na área, aos Voluntários inscritos no Banco de Voluntariado a FeA, nos núcleos de Voluntariado de Proximidade ou integrados em instituições da região de Évora. estas sessões tiveram, no total, 44 participantes.
• Relacionamento interpessoal em Voluntariado, no dia 23 de Fevereiro, dinamizado por Rosário Bacalhau, Psicóloga clínica no instituto Prtuguês de Oncologia, e que contou com 20 participantes.
• Técnicas de Animação em contexto de Voluntariado – as Artes Plásticas, no dia 24 de Maio, dinamizado por Ana Maria Rodrigues, formadora em Acção educativa e Técnicas de Animação e que contou com 13 participantes.
• Voluntariado no Apoio à Terceira idade, no dia 15 de Julho, dinamizado por Mariana Peixoto, Socióloga e directora Técnica do Lar de nossa Senhora da Visitação, com a participação de 11 pessoas.
• Voluntariado no Apoio à infância, no dia 19 de Outubro, dinamizado por Américo Peças, investigador e docente da Universidade de Évora, com um total de 20 participantes.
• Técnicas de Animação em contexto de Voluntariado: O Livro e a Leitura, no dia 3 de novembro, dinamizado por cristina Taquelim, responsável pelo centro do Livro infantil da Biblioteca Pública de Beja e que registou 18 participantes.
• Suporte Básico de Vida e desfribilhação Automática externa, nos dias 16 e 17 de dezembro, dinamizado por uma formadora da cruz Vermelha Portuguesa – delegação de Évora, e no qual participaram 12 pessoas.
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AcTiVidAde inSTiTUciOnAL e eSTATUTÁRiA
decorreu nos dias 30 de Junho 1 e 2 de Julho de 2010 a primeira edição da escola de Verão de Voluntariado promovida pela Fundação eugénio de Almeida, à qual se associaram conceituados especialistas, disponibilizando um conjunto sistematizado de conhecimento e informação relevantes, na perspectiva da criação de novos modelos de actuação e de melhores condições para o exercício efectivo do voluntariado.
de entre os diversos momentos formativos destacam-se as conferências proferidas por José carlos Fajardo sobre A essência do Voluntariado, e por Luis Sebastião sobre A Ética do Voluntariado: Uma Questão educativa Global, bem como as intervenções de András Tóth do centro europeu de Voluntariado, elza chambel do conselho nacional para a Promoção do Voluntariado, Andrea Raanard do Volunteering england ou Lluc Martí do Youth iAVe.
no conjunto dos três dias passaram pelo Fórum eugénio de Almeida cerca de 75 pessoas, entre voluntários, técnicos e dirigentes, provenientes de vários pontos do país (Évora, Alvito, Serpa, Reguengos de Monsaraz, Portalegre, Messejana, Alvalade, Leiria, Lisboa, Paço de Arcos, Belas, Queluz, Rio de Mouro, Setúbal, Santarém, Amadora, Vila Velha de Ródão).
Para além das referidas intervenções, os participantes puderam também assistir ao painel sobre cooperação internacional e Voluntariado, ilustrado com os exemplos do trabalho desenvolvido por entidades como a esdime – Agência para o desenvolvimento Local do Alentejo Sudoeste, o GASnova – Grupo de Acção Social, a Fundação evangelização e culturas, gestora da Rede de Voluntariado Missionário, e a AMi – Assistência Médica internacional.
O dia 1 de Julho foi dedicado à reflexão, troca de experiências e partilha de práticas em contexto de workshops, que deram lugar a uma apresentação de conclusões em plenário.
eScOLA de VeRÃO de VOLUnTARiAdO
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i.i2010
em 2010, os núcleos de Voluntariado de Proximidade contaram com a participação directa de 37 entidades públicas e privadas nas suas actividades, das quais 12 da freguesia do Bacelo, 14 da freguesia da Malagueira, 11 da freguesia da Senhora da Saúde e 11 das freguesias do centro Histórico.
em dezembro 2010, registava-se um total de 163 voluntários a colaborar com os nVP:
As actividades dinamizadas no âmbito dos núcleos de Voluntariado de Proximidade, que envolveram 1.227 pessoas, foram de natureza diversa, incluindo sessões de esclarecimento, visitas a locais de interesse cultural e patrimonial, acções de divulgação na rua, encontros, acções solidárias e workshops temáticos.
Ao longo do ano de 2010, 44 voluntários, distribuídos em diversas equipas, prestaram apoio directo a famílias com idosos e crianças, ou as entidades sociais, culturais ou educativas. O número total de apoios prestados pelos voluntários de proximidade aos beneficiários foi 1.360.
EIXO 4 | PROjECTOS DE INTERVENçÃO
EIXO 5 | VOLUNTARIADO DE PROXIMIDADE
A FeA formou e enquadrou três voluntários para colaborarem com a equipa técnica que, durante o mês de Setembro, procedeu à inventariação dos bens móveis do Paço dos condes de Basto, fazendo o controlo de existências em confronto com o inventário existente e preparando as peças para registo fotográfico.
inVenTARiAÇÃO dO PAÇO dOS cOndeS de BASTO
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AcTiVidAde inSTiTUciOnAL e eSTATUTÁRiA
estes apoios referem-se, na sua maioria, ao acompanhamento pessoal de idosos com desenvolvimentodeactividadeslúdicas(animação,leituras,caminhadas,…)oudecarizsocial(tomade medicamentos, idas ao médico, acompanhamento na hora das refeições), acompanhamento de crianças no percurso casa-escola-casa, apoio a famílias mono-parentais, entre outros.
no que diz respeito às tipologias de apoio prestado a entidades, refira-se que estas incidiram sobretudo na dinamização de actividades e projectos socioculturais, tais como sessões de sensibilização para a prática do voluntariado e acções comunitárias e solidárias (e.g. limpeza, melhoramento/ conservação de espaços interiores e exteriores).
A Fundação eugénio de Almeida, no âmbito dos núcleos de Voluntariado de Proximidade, também promoveu, mensalmente, os desafios do Voluntariado, encontros abertos aos voluntários e à comunidade, e que visam a partilha e o debate das experiências vividas por voluntários, instituições e outros beneficiários ligados aos vários núcleos da cidade.
em 2010, estes encontros tiveram a participação, em média, de 15 voluntários ou responsáveis de instituições.
EIXO 6 | GESTÃO DO CONHECIMENTO
no dia 18 de Fevereiro, realizou-se uma sessão pública de apresentação da colecção cadernos de Voluntariado, editada pela Fundação eugénio de Almeida. na Sessão de Abertura usaram da palavra Fernando canha da Silva, membro do conselho de Administração da FeA, eugénio da Fonseca, Presidente da cáritas Portuguesa e representante do conselho nacional para a Promoção do Voluntariado, e Vicente Baeza, Vice-presidente da Plataforma de voluntariado de espanha.
nessa ocasião, foram lançados os dois primeiros cadernos, tendo o nº1 itinerários Formativos em Voluntariado sido apresentado por Luis Sebastião, docente da Universidade de Évora e colaborador da Fundação em acções de formação de voluntariado; e o nº2 Acompanhamento na acção – a figura do Animador ou Animadora, por dulce Simões, coordenador de Voluntariado da cruz Vermelha Portuguesa.
O programa incluiu ainda a assinatura de um Protocolo de colaboração com a Plataforma de Voluntariado de espanha, que formaliza o desenvolvimento de uma colaboração técnica e institucional para a concretização dos projectos de ambas as instituições na área do voluntariado.
cAdeRnOS de VOLUnTARiAdO
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neste acto assistiram mais de meia centena representantes de instituições regionais e nacionais, voluntários do BV, destacando-se as presenças da Vice-presidente da ccdRA – comissão de coordenação da Região Alentejo, Lina Jan, do responsável pela cooperação Transfronteiriça da ccRdA, Paulo Silva, e do Governador civil de Setúbal, Manuel Macaísta Malheiros, entre outras.
no dia 3 de dezembro, teve lugar o lançamento dos cadernos de Voluntariado nº 3 Motivações da Pessoa Voluntária e nº 4 A Referência de Grupo de Voluntariado, cuja apresentação esteve a cargo de Rosalina costa, docente na Universidade de Évora, e de Susana Queiroga, assessora no instituto S. João de deus.
PROGRAMAS e APOiOS ReGULAReS. SUBSÍdiOS
no conjunto, programas, apoios regulares e subsídios atribuídos ascenderam a 218.684,00 €, representando 63% do rendimento distribuído na área social e 35% do rendimento total distribuído em 2010 pela Fundação eugénio de Almeida.
PROTOcOLO de cOLABORAÇÃO PARA cUMPRiMenTO dOS FinS eSTATUTÁRiOS dA FeA nA ÁReA ASSiSTenciAL
A Fundação eugénio de Almeida manteve, em 2010, o protocolo de cooperação técnica com a cáritas diocesana de Évora para avaliação, decisão e acompanhamento no domínio assistencial.
O Atendimento Social teve lugar em 22 locais distintos abrangendo um total de 94 paróquias. em Évora, na sede da cáritas diocesana de Évora, e em 21 pólos de atendimento da zona centro Sul (Santo Antão, São Brás, S. Mamede, S. Pedro, Sé – Sr.ª do carmo, Sr.ª Auxiliadora, Sr.ª de Fátima, Sr.ª da Saúde, Sr.ª da Tourega e Portel), da zona Oeste (Avis, coruche, Montemor-o-novo e Vendas novas) e da zona Leste (Alandroal, elvas, estremoz, Monforte, Redondo, Sousel, Vila Viçosa).
O fundo financeiro de 122.620,00 € disponibilizado pela Fundação foi prioritariamente distribuído em apoios e subsídios pecuniários a pessoas e famílias carenciadas e em situação de emergência da região de Évora, visando protegê-las em todas as situações de falta ou diminuição de meios de subsistência ou de capacidade para o trabalho; contribuir para a resolução de problemas habitacionais; promover e proteger na saúde; promover medidas urgentes de ajuda a pessoas em risco ou em situação de exclusão social.
Foram apoiadas 884 famílias, abrangendo 2.220 pessoas através de 2.732 apoios, que prioritariamente (41%) foram para colmatar necessidades alimentares. no que respeita à incidência dos problemas sociais identificados, destaca-se que 94% das famílias apoiadas têm baixa capitação familiar (rendimento per capita até 150 € = 5 €/dia), 79% insuficiência de rendimentos, 68% com membros do agregado familiar em situação de desemprego e 47% com elementos do agregado com problemas de saúde.
41
AcTiVidAde inSTiTUciOnAL e eSTATUTÁRiA
encARGOS eSTATUTÁRiOS
no respeito pela vontade expressa por Vasco Maria eugénio de Almeida nos estatutos da Fundação, foram mantidas as pensões de reforma e subsídios de renda e de carácter permanente às pessoas que, de modo regular, vinham sendo apoiadas pelo instituidor. esta intervenção representou em 2010 um valor de 53.364,00 €.
diVeRSOS APOiOS e SUBSÍdiOS
A Fundação eugénio de Almeida financiou, através de subsídios pontuais, as instituições que se seguem:
Associação de Reformados, Pensionistas e idosos da Freguesia da Senhora da Saúde; Associação de Surdos de Évora; Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Évora; Associação Pão e Paz; Associação Portuguesa de deficientes - delegação distrital de Évora; Associação Sócio-cultural Terapêutica de Évora; casa do Povo de Santiago Maior; casa do Povo de São Miguel de Machede; centro de Reabilitação e integração de coruche; centro Juvenil Salesiano de Vendas novas; centro Paroquial de Bem-estar Social de São Julião de Monte do Trigo; centro Social e Paroquial de S. Brás; centro Social Paroquial nossa Senhora da Graça de Mora; ceRcidiAnA; clube de Ténis de Montemor-o-novo; Lar dos Pequeninos; Legado do caixeiro Alentejano; Médicos do Mundo - delegação de Évora; O Girassol - Associação de Protecção Social à População de São Geraldo e Santa casa da Misericórdia de campo Maior.
estes subsídios representam um valor total de 42.700,00 €.
42
i.i2010
INDICADORES E GRÁfICOS DE ACTIVIDADE
ÁREA SOCIAL
PRojEctos E iniciAtivAs
18.266€ · 14%Observatório Social do Alentejo
108.435€ · 86%Projecto de Voluntariado
43
AcTiVidAde inSTiTUciOnAL e eSTATUTÁRiA
PRojEctos E iniciAtivAs
subsídios PoR ActividAdEs E PRojEctos
PRogRAmAs E APoios REgulAREs. subsídios
53.364€ · 24%Encargos Estatutários
122.620€ · 56%Protocolo de Colaboração com a Cáritas Diocesana de Évora
42.700€ · 20%Subsídios
5.100€ · 12%Desenvolvimento de Projectos Sociais
9.050€ · 21%Aquisição de Mobiliário e Equipamento
2.050€ · 5%Apoio à Realização de Festas de Natal
25.000€ · 59%Construção de Imóveis
1.500€ · 3%Aquisição de Viaturas
44
i.i2010
i.iÁREA ESPIRITUAL
PROjECTOS E INICIATIVAS
Realizou-se no dia 14 de Setembro uma Missa Solene na igreja do convento, presidida pelo Arcebispo de Évora, d. José Alves. estiveram presentes cerca de 300 pessoas, que tiveram a oportunidade excepcional de conhecer os diversos espaços do convento, numa visita conduzida pelos monges cartuxos.
no dia 16 de Setembro, na presença do Arcebispo de Évora, d. José Alves e do Padre Prior da cartuxa, Antão Lopez, inaugurou-se no Palácio da inquisição a exposição Frei Miguel: Vida e Arte na cartuxa. O comissário da exposição, dr. Artur Goulart, conduziu os convidados numa visita pelas diferentes salas onde, a par das obras do Frei pintor, puderam ser vistos alguns dos instrumentos da sua arte e objectos de uso pessoal, guardados há décadas pelos seus irmãos cartuxos.
dando continuidade ao programa definido, realizou-se no dia 14 de Outubro a conferência O convento da cartuxa de Santa Maria Scala coeli: construção, reconstrução e manutenção de um espaço monástico, proferida pela Arquitecta elsa caeiro. O trabalho que serviu de suporte à conferência foi realizado no âmbito da Bolsa de investigação sobre a cartuxa de Santa Maria Scala coeli, atribuída em 2009.
no dia 16 de novembro teve lugar a apresentação pública do livro Solidão para a epifania de deus, da autoria do cónego dr. emanuel Matos Silva e de um cartuxo. A edição foi apresentada pelo Prof. dr. Joaquim Lavajo.
O programa encerrou no dia 29 de novembro, com uma Sessão Solene presidida pelo Arcebispo de Évora, d. José Alves, a qual incluiu uma conferência proferida por d. Manuel clemente, Bispo do Porto; e um painel de testemunhos sobre os 50 anos do restauro do convento com a participação de d. José Alves Arcebispo de Évora, do Pe. Antão Lopez, Prior da cartuxa de Évora, de Henrique Granadeiro, Administrador da Fundação eugénio de Almeida e de Maria da conceição Piçarra, directora Adjunta do diário do Sul.
cOMeMORAÇÃO dO cinQUenTenÁRiO dO ReSTAURO dO cOnVenTO dA cARTUXA de SAnTA MARiA ScALA cOeLi
45
AcTiVidAde inSTiTUciOnAL e eSTATUTÁRiA
A Fundação eugénio de Almeida atribui anualmente uma bolsa de investigação sobre a cartuxa de Santa Maria Scala coeli, em Évora, no valor de 5.000 euros.
É seu objectivo contribuir para um maior conhecimento de um tesouro espiritual, artístico, histórico e cultural único em Portugal.
em 2010, a bolsa foi atribuída ao trabalho O convento da cartuxa de Santa Maria Scala coeli: As questões temporais num espaço espiritual: quotidianos e consumos do convento da cartuxa de Évora (1598-1830), da autoria do historiador carlos correia de carvalho.
O projecto propõe-se fazer a listagem de consumos patentes nos livros de despesa e agrupá-los mediante as lógicas da regra conventual, observando as continuidades e as descontinuidades; analisar a despesa conventual na longa duração.
PROGRAMAS e APOiOS ReGULAReS. SUBSÍdiOS
A Fundação prestou o seu apoio a diversas instituições de inspiração cristã, designadamente no âmbito do protocolo de colaboração celebrado com a Arquidiocese.
no conjunto, programas, apoios regulares e subsídios atribuídos ascenderam a 182.112,00 €.
PROTOcOLO cOM A ARQUidiOceSe de ÉVORA
com o propósito de melhorar e qualificar a sua intervenção no domínio espiritual, a Fundação eugénio de Almeida manteve, em 2010, o Protocolo de colaboração com a Arquidiocese de Évora.
O fundo financeiro no montante de 67.350,00 € foi prioritariamente distribuído em apoios destinados à conservação e dignificação de lugares de culto e à formação do clero.
no âmbito deste programa foram apoiadas as seguintes instituições e particulares: comissão diocesana de Bens culturais e Gabinete de Arquitectura e Património; Fábrica da igreja Matriz de campo Maior ; Fábrica da igreja Paroquial de S. Vicente e Ventosa; Rev. Padre Manuel José Vieira; Paróquia de nossa Senhora da natividade das Silveiras; Paróquia de nossa Senhora de Fátima do ciborro; Paróquia de Oriola; Secretariado diocesano da Pastoral da Saúde e Seminário Maior de Évora.
BOLSA de inVeSTiGAÇÃO SOBRe A cARTUXA de SAnTA MARiA ScALA cOeLi
46
APOiOS ReGULAReS
Foram ainda mantidos os apoios regulares a diversas instituições, como segue:
cartuxa Santa Maria Scala coeli 31.212 €
Gabinete Técnico da Arquidiocese de Évora 6.004 €
Residência do espírito Santo 16.512 €
Seminário Maior de Évora 16.512 €
Serviços diocesanos da Acção Religiosa e Pastoral 30.022 €
OUTROS SUBSÍdiOS
A estes apoios juntam-se outros de menor expressão financeira, num total de 9.500,00 €, atribuídos ao cabido catedralício de Évora e ao instituto Superior de Teologia de Évora.
i.i2010
47
AcTiVidAde inSTiTUciOnAL e eSTATUTÁRiA
INDICADORES E GRÁfICOS DE ACTIVIDADE
ÁREA ESPIRITUAL
PRogRAmAs E APoios REgulAREs. subsídios
31.212€ · 17%Cartuxa Santa Maria Scala Coeli
6.004€ · 3%Gabinete Técnico da Arquidiocese de Évora
16.512€ · 9%Residência Espírito Santo de Évora
16.512€ · 9%Seminário Maior de Évora
30.022€ · 17%Serviços Diocesanos da Acção Religiosa e Pastoral
67.350€ · 37%Protocolo de Colaboração com a Arquidiocese de Évora
5.000€ · 3%Prémio de Investigação sobre a Cartuxa Santa Maria Scala Coeli
9.500€ · 5%Subsídios
48
PRotocolo dE colAboRAção com A ARQuidiocEsE dE évoRAi.i2010
subsídios PoR ActividAdEs E PRojEctos
8.000€ · 84%Formação
1.500€ · 16%Diversos
52.350€ · 78%Conservação e Dignificação de Lugares de Culto
15.000€ · 22%Formação do Clero
49
AcTiVidAde inSTiTUciOnAL e eSTATUTÁRiA
50
2010
i.ii
GeSTÃO e AcTiVidAdeS PROdUTiVASA avaliação global do desempenho das actividades produtivas e de gestão da Fundação eugénio de Almeida em 2010 é bastante positiva, principalmente por se estar em plena época de crise e de recessão, o que tem afectado negativamente muitas empresas, instituições, os consumidores e o próprio país.
em termos produtivos, os resultados superaram as expectativas, uma vez que, quer na área agrícola, quer na vitivinicultura, se obtiveram boas produções e uma boa qualidade final dos produtos. As vendas cresceram globalmente 14,5 %, com a contribuição muito positiva dos produtos agrícolas e da cortiça, dos vinhos (+9%) e dos azeites (+20%). A excepção já contemplada no orçamento verificou-se nos produtos pecuários, cujo valor global desceu 15%.
Os investimentos previstos, de um modo geral, foram realizados, tendo-se repartido pela modernização e aumento da capacidade produtiva e pela recuperação do património edificado.
i.ii
51
está implementado e em pleno funcionamento o Sistema de Gestão da Qualidade e Segurança Alimentar (iSO 9001:2008 e iSO 22000: 2005), cuja certificação foi atribuída à Fundação eugénio de Almeida em Janeiro de 2010.
na área financeira, foi possível reduzir o passivo bancário global, enquanto o valor das aplicações financeiras se manteve e registou ligeiro ganho.
O nível de emprego foi idêntico ao do ano anterior e as acções de formação profissional superaram largamente os planos aprovados.
dada a situação geral da economia nacional e internacional e considerando o impacto negativo do valor da variação da produção, o resultado líquido alcançado pode considerar-se bastante positivo.
1. INVESTIMENTOS
O total dos investimentos realizados em 2010 foi de 4.577.469 euros.
Evolução dos invEstimEntos | 2004-2010
61%
2006 2007 2008 2009 2010
2.000
4.000
6.000
8.000
10.000
Euros
Anos
0
12.000
52
2010
i.iii.ii
invEstimEntos PoR diREcçõEs | 2010
A direcção Agro-Pecuária teve um total de 697.388 euros de investimentos, com destaque para a plantação do novo olival no Álamo da Horta, a aquisição dum tractor e vários equipamentos destinados à produção forrageira e o aumento do regadio com a instalação de mais um ”center pivot” de 28ha. de referir também a electrificação da Herdade das Murteiras, e a aquisição dum rebanho de ovelhas, que permitiu aumentar o efectivo ovino em cerca de 50%.
A direcção Vitivinícola investiu 1.139.563 euros, dos quais 446.160 € se destinaram à plantação de 30ha de vinha e à preparação de terreno para outros 30ha a plantar em 2011, operações que decorreram na Herdade do Álamo de cima. A outra área relevante de investimento correspondeu ao aumento de capacidade de armazenagem da Adega cartuxa, com a aquisição e montagem de mais depósitos inox, assim como de tonéis e barricas.
em termos tecnológicos, a aquisição dum filtro de cartuxos para a Adega permitiu eliminar a filtração por terras do percurso de produção, o que constitui uma mais-valia qualitativa no processo de preparação dos vinhos e ainda uma melhoria na prestação ambiental da FeA, por redução da quantidade dos resíduos produzidos.
A direcção comercial realizou um investimento de 395.598 euros no enoturismo cartuxa, traduzido em obras e na aquisição de equipamentos para a instalação de um Wine Bar; foram ainda afectados 166.449 € ao projecto QRen para apoio à internacionalização dos produtos.
A direcção de Gestão investiu um total de 377.620 euros, na sua grande maioria destinados à recuperação e manutenção de edifícios, com especial destaque para o convento da cartuxa de Santa Maria Scala coeli, no âmbito das comemorações do cinquentenário do seu restauro.
A Área institucional liderou o valor dos investimentos, com um total de 1.967.301 euros, quase exclusivamente destinados ao Projecto Acrópole XXi e à aquisição de um terreno para a futura residência da comunidade Jesuíta de Évora.
8,64%Direcção Comercial
42,98%Direcção Institucional
8,25%Direcção Gestão
24,90%Direcção Vitivinícola
15,24%Direcção Agro-Pecuária
53
GeSTÃO e AcTiVidAdeS PROdUTiVAS
2. DIRECçÃO AGRO-PECUÁRIA
CULTURAS ARVENSES
em 2010 as áreas semeadas voltaram a crescer, ultrapassando os 1200 ha, na sua grande maioria destinadas à produção forrageira para auto-consumo dos efectivos pecuários, tanto através de pastoreio, como através da produção de fenos e silagem.
Evolução dAs ÁREAs sEmEAdAs | 2006-2010
0
200
400
600
800
1.000
1.200
1.400
1.600
Área(ha)
Regadio TotalSequeiro
2006 2007 2008 2009 2010 2006 2007 2008 2009 2010 2006 2007 2008 2009 2010
A produção de cereais em regime de sequeiro é residual e destina-se quase exclusivamente à obtenção de sementes para consumo na própria exploração.
54
cultuRAs sEmEAdAs | 20102010
i.ii
no regadio, mantiveram-se dois prados temporários utilizados na recria de bovinos e voltou a realizar-se a cultura do milho, destinada à produção de silagem e grão.
em termos de vendas da produção agrícola, o milho obteve o valor mais significativo, uma vez que, para além de se terem atingido boas produções tanto de silagem com de milho grão, os preços de mercado subiram bastante relativamente ao ano anterior, o que originou uma margem líquida muito positiva.
OLIVAL E LAGAR
A colheita de azeitona em 2010 corresponde exclusivamente aos 142,5 ha de olivais novos que já se encontram em produção, uma vez que foi arrancado o antigo olival da Herdade do Álamo da Horta.
A produção total atingiu os 729.189 Kg, o que corresponde a uma média de 5.117 Kg/ha.
no Lagar cartuxa foram recebidos 2.128.727 Kg de azeitona, em que a produção própria, que representa 34% deste valor, já coloca a Fundação como o maior fornecedor do lagar.
15%Milho (185 ha)
5%Triticale (70 ha)
8%Aveia (105 ha)
10%Prado Permanente (124 ha)
4%Trigo Mole (45 ha)
58%Fornagem Anual (722 ha)
55
GeSTÃO e AcTiVidAdeS PROdUTiVAS
AzEitonA EntREguE no lAgAR PoR vARiEdAdE
As variedades nacionais continuam a ter o maior peso na produção dos azeites do Lagar cartuxa, com destaque para a variedade cobrançosa, seguida da arbequina, variedade espanhola que, com a picual, representaram 21% do total recebido.
Os resultados obtidos foram bastante positivos do ponto de vista qualitativo, pois todo o azeite foi incluído na categoria Virgem extra, apresentando uma acidez entre 0,1º e 0,3º e um conjunto de atributos organolépticos distintivos e determinantes para a sua boa qualidade.
PECUÁRIA
O efectivo bovino continuou a crescer como no ano anterior, embora ligeiramente, enquanto o efectivo ovino registava no final de 2010 um aumento muito significativo (+50%), devido à aquisição de um rebanho de 700 ovelhas.
54%Cobrançosa
19%Arbequina
9%Cordovil
7%Galega
4%Maçanilha 3%Carrasquenha 2%Azeiteira + Redondil 2%Picual
56
Evolução dos EFEctivos PEcuÁRios | 2006-2010
O permanente controlo dos matos e a sucessiva introdução de pastagens na Herdade das Murteiras têm levado ao aumento significativo da produção forrageira, o que possibilitou o crescimento do efectivo ovino.
embora o efeito do aumento do efectivo ainda não seja significativo, já se registou em 2010 um resultado líquido positivo nesta actividade, o que não acontecia desde 2006.
A criação de porco alentejano em montanheira continuou a revelar-se positiva, registando-se uma pequena melhoria no resultado em 2010 relativamente ao ano anterior.
O aproveitamento das produções do montado na Herdade das Murteiras permite que esta actividade seja complementar e funcione em sintonia com os ovinos, o que, no seu conjunto, resulta numa perfeita adaptação destas duas espécies ao eco-sistema do montado mediterrânico.
fLORESTA
Foi extraída e vendida a cortiça das Herdades das Murteiras e Zambujal do calado, que estava com dez anos de criação. Apesar desta idade, devido aos desbastes efectuados, verificou-se uma redução nos pesos de 8% nas Murteiras e de 3% no Zambujal do calado, relativamente à anterior extracção.
2010
i.iiNº de
Cabeças
989 985 937 961 981
1.605 1.654
1.9561.775
2.655
0
500
1.000
1.500
2.000
2.500
20102009200820072006
Bovinos (Vacas e Novilhas) Ovinos (Ovelhas e Malatas)
3.000
57
GeSTÃO e AcTiVidAdeS PROdUTiVAS
Evolução dos EFEctivos PEcuÁRios | 2006-2010 3. DIRECçÃO VITIVINíCOLA
VINHAS
O ano de 2010 decorreu de forma pouco habitual na região. As fortes quedas pluviométricas durante o inverno e Primavera obrigaram a um mais rigoroso controlo fitossanitário, que se traduziu num maior número de tratamentos e num acompanhamento mais intenso. Ainda assim os resultados foram muito bons, tendo-se conseguido atingir a vindima em boas condições de maturação e bastante boas condições sanitárias da uva.
uvAs | PRodução totAl | 2006-2010
0
1.000
2.000
3.000
4.000
(Ton)
2006 2007 2008 2009 2010
Tinta Branca Total Média
no que se refere ao potencial produtivo, de salientar que foi um ano com fertilidade muito elevada nalgumas situações ou castas, tendo-se verificado no entanto produtividades muito reduzidas em castas como a Aragonez.
Toda a vindima decorreu em condições climatéricas bastante favoráveis, tendo-se verificado alguma queda pluviométrica no final da mesma, não causando quaisquer problemas.
ADEGA
O ano de 2010 foi o ano de maior produção de vinho na Adega cartuxa. A totalidade de uva laborada somou 3.960 toneladas, sendo 890 toneladas de uva branca e 3070 de uva tinta.
58
i.iivinho PRocEssAdo nA AdEgA dA cARtuXA | 2006-2010
58
A vindima de 2010, além do volume total laborado, constituiu também um marco na história de produção de vinho na FeA, pelo máximo atingido de entrada diária de uva, que chegou às 210 toneladas.
O resultado qualitativo da vindima pode ser considerado de muito bom nas castas brancas e igualmente de muito bom nas castas tintas.
estamos convictos que, na FeA, o que permitiu a obtenção dos resultados acima expressos, foi sem dúvida o seguimento muito de perto da evolução da maturação das uvas a cada momento.
2010
i.ii(*1.000)
Litros
297,2 266,6419,7 438,2
587,7
1.082,2
1.645,81.846,9
1.724,2
2.228,5
1.379,4
1.912,4
2.266,6 2.162,4
0
500
1.000
1.500
2.000
2.500
2006 2007 2008 2009 2010
TotalTintoBranco
3.0002.816,2
59
GeSTÃO e AcTiVidAdeS PROdUTiVAS
A quantidade de uva laborada assim como a quantidade de vinho engarrafado em 2010, que foi o maior de sempre da Adega cartuxa, vai corresponder ao objectivo de incrementar a quantidade de vinho engarrafado e a sua comercialização no ano de 2011 e seguintes.
4. DIRECçÃO COMERCIAL
O ano de 2010 revelou-se um período bastante positivo no desempenho das vendas de vinhos engarrafados e azeites embalados da Fundação eugénio de Almeida, com o valor das vendas a registar um crescimento de aproximadamente 10%.
PRodução dE vinho EngARRAFAdo | 2006-2010
(*1.000)garrafas
(0.75L)
359,5 449,7 401,1 438,9538,1
1.057,1
1.873,6
1.733,3 1.764,7
2.037,3
1.416,6
2.323,32.134,4 2.203,5
2.575,4
0
500
1.000
1.500
2.000
2.500
2006 2007 2008 2009 2010
TotalTintoBranco
Evolução dAs vEndAs totAis | AzEitE EmbAlAdo E vinho EngARRAFAdo
Vendas Directas Mercado Nacional Mercado Internacional
201020092008
Total
2.000.000
4.000.000
6.000.000
8.000.000
10.000.000
12.000.000
14.000.000
0
Euros
60
i.ii
AzEitE EmbAlAdo 2010 | Evolução dAs vEndAs
vinho EngARRAFAdo 2010 | Evolução dAs vEndAs
no mercado internacional o crescimento das vendas foi francamente positivo, e o seu valor já representa 30% do valor das vendas totais de vinhos engarrafados e azeites embalados.
2010
Euros
0
2.000.000
4.000.000
6.000.000
8.000.000
20102009
Vendas Directas Mercado Nacional Mercado Internacional
2008
Euros
0
200.000
300.000
400.000
500.000
20102009
Vendas Directas Mercado Nacional Mercado Internacional
2008
100.000
O comportamento das vendas no mercado nacional foi significativamente diferente do mercado internacional, pese embora os dois mercados tenham crescido.
61
GeSTÃO e AcTiVidAdeS PROdUTiVAS
A Fundação eugénio de Almeida esteve presente, com os seus vinhos e azeites, em 17 diferentes países, havendo uma grande concentração das vendas em apenas três deles: Brasil, Angola e estados Unidos da América.
em Março de 2010 foi lançado um novo projecto turístico – o enoturismo cartuxa - e ao fim de dez meses de actividade registaram-se 3.000 visitantes. O enoturismo cartuxa permite mostrar aos nossos visitantes a unicidade do projecto institucional e empresarial da Fundação eugénio de Almeida, bem como projectar as nossas marcas, estreitando o relacionamento com os consumidores.
5. DIRECçÃO DE GESTÃO
O início de 2010 foi marcado pela mudança ocorrida ao nível do Snc - Sistema de normalização contabilística, que implicou uma adequada reclassificação dos Activos e Passivos, com particular incidência nos activos biológicos e sua mensuração, e na valorização e aumento das necessidades de divulgação inerentes ao processo.
Paralelamente deu-se continuidade à consolidação da alteração do sistema de informação de gestão assente na tecnologia SAP, cujo início ocorreu em 2009. estes novos procedimentos permitiram a consolidação da informação técnica inerente ao processo produtivo da Adega e do Lagar, com a ligação automática e em tempo real à contabilidade.
vinho EngARRAFAdo 2010 | vEndAs PoR cAnAl dE distRibuição
30%Mercado Internacional
65%Mercado Nacional
5%Vendas Directas
62
2010
i.iieste programa informático SAP permitiu a definição de novos processos de compras, vendas e inventários, entre outros, que passaram a ficar reflectidos nos procedimentos e instruções de trabalho da qualidade.
com o novo sistema da gestão – SAP - a FeA tem um sistema de informação mais completo, fiável e que reflecte toda a actividade produtiva da FeA. Permitiu reduzir os fluxos documentais em papel e passou-se a utilizar fluxos documentais informáticos.
no âmbito do processo de certificação foram postos em prática todos os procedimentos da qualidade no que respeita à transversalidade das operações da direcção de Gestão, contribuindo para melhorar os circuitos de comunicação interna da FeA.
Ao nível da Formação fez-se um acompanhamento do respectivo Plano, quer no que respeita às acções promovidas internamente, quer às acções externas.
Ainda no exercício de 2010 a direcção de Gestão acompanhou a execução financeira dos projectos da Área institucional e da Área Produtiva.
6. ACTIVIDADE fINANCEIRA
É visível a diminuição verificada na dívida financeira, bem como a sua melhor negociação temporal, ajustando-se a mesma aos investimentos que têm vindo a ser efectuados.
As disponibilidades financeiras geradas na actividade permitiram cobrir a totalidade das contas caucionadas à data de fecho do ano.
Assim, o Passivo Bancário encontra-se identificado como:
2010 2009
Passivo Corrente empréstimos 2.050.472,53 1.371.533,00 Leasing 74.507,13 108.027,62Passivo não Corrente empréstimos 9.616.396,91 11.667.901,18
TOTAL 11.741.376,57 13.147.461,80
(EUROS)
63
GeSTÃO e AcTiVidAdeS PROdUTiVAS
durante o ano contrataram-se empréstimos a taxas mais adequadas, enquadradas nas linha PMe invest.
As carteiras de investimento estiveram sujeitos às variações do mercado, que se evidenciaram positivas, contribuindo para uma melhoria e recuperação dos valores aplicados.
7. fORMAçÃO
A formação profissional do ano 2010 decorreu de acordo com o plano de formação interna aprovado pela Administração, tendo como base o levantamento de necessidades internas efectuado em Outubro de 2009.
no cômputo global foram realizadas 265 acções, correspondendo a 6.530 horas, e que envolveram 121 colaboradores da FeA.
conforme se pode verificar no quadro seguinte todos os indicadores de 2010 apresentam uma melhoria face ao ano 2009, excepto no caso do indicador Taxa de cobertura que foi inferior em 2010 devido ao aumento de trabalhadores da FeA.
2009 2010
1º sem 2º sem TOTAL 1º sem 2º sem TOTAL
Taxa de cumprimento 76% 69% 72% 171% 153% 167%
nº Horas 1.939 1.683 3.622 2.699 3.831 6.530
Taxa de cobertura 19% 19% 13.5% 17%
64
i.ii2010
8. RESPONSABILIDADE SOCIAL
1. Total de trabalhadores por tipo de emprego, contrato de trabalho e região
no ano de 2010, em média, a Fundação eugénio de Almeida empregou 133 pessoas a título permanente, das quais 35 com formação de nível superior, 76 colaboradores qualificados e 22 indiferenciados, afectos às seguintes direcções:
do total acima referido apenas 19 assumem a forma de contratação a termo.
dada a actividade sazonal exercida durante o ano foram contratados assalariados temporários com grau de volatilidade elevado, no entanto a média rondou nível idêntico ao do ano transacto (74 trabalhadores/mês), com incremento deste número nos meses de Agosto e Setembro (+/- 194 trabalhadores/mês).
2. Percentagem de empregados representados por organizações sindicais ou cobertos por acordos de negociação colectiva
nem todos os trabalhadores estão cobertos por acordos de negociação colectiva.
3. Práticas sobre registos de acidentes e doenças ocupacionais
Todos os trabalhadores estão cobertos por um seguro de trabalho o que implica o registo de participação em caso de acidente ou doença profissional.
4. Tipos de lesões, dias perdidos, índice de absentismo e número de óbitos relacionados com o trabalho
não são conhecidas situações relevantes de sinistro por acidentes de trabalho.
NíVEL SUPERIOR qUALIfICADOS INDIfERENCIADOS
direcção de Gestão 16 3 13
direcção Vitivinícola 25 7 14 4
direcção de Projectos 21 14 7
direcção Agro-Pecuária 62 6 38 18
direcção comercial 9 5 4
TOTAL 133 35 76 22
65
GeSTÃO e AcTiVidAdeS PROdUTiVAS
5. Composição do grupo responsável pela Governação da fundação, incluindo proporção Homem/Mulher
A Governação da Fundação é exercida por um conselho de Administração composto por: Presidente em representação da Arquidiocese de Évora; Representante do instituto Superior de Teologia; Representante da Universidade de Évora; dois Vogais eleitos pelos primeiros.
O conselho é coadjuvado na gestão diária da Fundação pelo Administrador delegado e pela Secretária Geral.
O grupo é constituído por seis homens e uma mulher.
6. Benefícios dos colaboradores além dos previstos por Lei
Relativamente à política de emprego, a Fundação oferece alguns benefícios para além das condições obrigatórias por lei:
• Contrataçãodesegurodesaúdepara todosos trabalhadores, tambémextensívelaosseusfamiliares, sendo o custo implícito a esta extensão da sua responsabilidade;
• Disponibilização de espaços próprios para refeições e convívio nas diversas instalações daFundação;
• Atribuiçãodeumapoionovalormáximode500 euros a cada trabalhador para aquisição de um computador pessoal, ou das suas componentes. em 2010, este benefício foi solicitado por 5 trabalhadores, o que representa um valor global de 2.395,46 € euros;
• AtribuiçãodeumdescontonacompradeprodutoscomercializadospelaFundação,efacilidadesde pagamento. Para uma melhor transparência e equidade do processo encontra-se em vigor um regulamento próprio;
• Concessãodeempréstimosdepequenomontante,semjuros,parafinspessoais,sendoassuas condições de amortização definidas casuisticamente.
9. ACTIVIDADE fINANCEIRA
O resultado líquido de 2010 foi de 1.402.478€, que representa um decrescimento de 83,06% face ao ano anterior; todavia, este decréscimo tem que ser ajustado com o resultado liquido de 2009 menos o valor da alienação duma parcela de terreno da FeA feita nesse ano. desta forma, verifica-se um decréscimo no resultado de 35,98%, conforme gráficos abaixo.
66
Evolução dos REsultAdos líQuidos | 2006-2010
O total de rendimentos atingiu em 2010 o valor de 16.740.762€, que representa um decréscimo de 26,62%, percentagem esta influenciada pela alienação do terreno no valor de 6.088.634€, acima referido. Retirando esse valor, o total de rendimentos de 2009 foi de 16.925.995€, que representa apenas um decréscimo efectivo de 0,10%.
Evolução dos REsultAdos líQuidos | 2006-2010
2010 Euros
1.384.791
1.532.8302.193.554
8.349.082
1.402.478
2006 2007 2008 2009 2010
4.000.000
8.000.000
6.000.000
10.000.000
2.000.000
0
Euros
0
300.000
600.000
900.000
1.200.000
1.500.000
1.800.000
2.100.000
2.400.000
1.384.791
1.532.830
2.193.554
1.402.478
2.260.448
2006 2007 2008 2009 2010
67
GeSTÃO e AcTiVidAdeS PROdUTiVAS
Evolução dos REsultAdos líQuidos | 2006-2010
Evolução dos gAstos
Euros
Anos
0
5.000.000
10.000.000
15.000.000
20.000.000
25.000.000
20072006 2008 2009 2010
Evolução dos REndimEntos
O valor total de gastos em 2010 foi de 15.338.284€, representa um acréscimo de 5.52% relativamente ao ano 2009.
18.000.000
Anos
0
2.000.000
4.000.000
6.000.000
8.000.000
10.000.000
12.000.000
14.000.000
16.000.000
Euros
20072006 2008 2009 2010
68
mAPA dE Evolução dAs vEndAs (2006-2010)
0
2.000.000
4.000.000
6.000.000
8.000.000
10.000.000
12.000.000
Euros
Anos2006 2007 2008 2009 2010
Agrícolas Silvícolas Azeite Loja FórumPecuários Vitivinícolas
As vendas cresceram globalmente 14,54%.
este acréscimo resulta do aumento verificado nas vendas de vinhos e azeites, em 9.5% e 20%, respectivamente. estes dois produtos são os que têm o maior peso no volume de facturação da FeA.
Analisando os subsídios à exploração produtivos constata-se um crescimento de 4.15% face ao ano 2009.
2010
i.ii
69
GeSTÃO e AcTiVidAdeS PROdUTiVAS
AjudAs À EXPloRAção (2006-2010)
As depreciações/amortizações resultam dos investimentos realizados e concluídos no ano. Assim, a evolução das depreciações/amortizações tem sido crescente, mantendo um nível idêntico nos dois últimos exercícios económicos.
0
2.000.000
4.000.000
6.000.000
8.000.000
10.000.000
2006 2007 2008 2009 2010
Euros Depreciações/AmortizaçõesInvestimentos
0
100.000
200.000
300.000
400.000
500.000
Euros
Anos2006 2007 2008 2009 2010
Agrícolas AzeitePecuários Vitivinícolas
70
cOncLUSõeS
Apesar das dificuldades generalizadas da economia a nível nacional e internacional, a capacidade de realização da Fundação eugénio de Almeida continuou bastante evidente, tanto a nível do investimento, como na execução das suas actividades produtivas e institucionais e ainda pelo bom desempenho das vendas, que registaram um crescimento significativo.
O resultado, embora positivo, foi afectado essencialmente pela diminuição do valor da Variação da Produção, que sofreu o efeito da reavaliação em baixa de alguns produtos em armazém, menor existência de azeite assim como da adopção de novos critérios contabilísticos de valorização de activos biológicos, especial os produtos silvícolas (cortiça).
Foram lançados novos projectos de investimento muito importantes para o futuro da Fundação eugénio de Almeida e da região, a concretizar nos próximos dois anos, alguns que vão incidir sobre a recuperação do património edificado e outros que irão contribuir para o aumento da capacidade produtiva, constituindo novos e grandes desafios para todos os colaboradores, que certamente não deixarão de continuar a demonstrar a sua habitual dedicação e capacidade profissional para os realizar.
Évora, 12 de Abril de 2011
A Secretária Geral O Administrador delegado
Maria do céu Ramos Luís Faria Rosado
i.iii
71
2010
II.Balanços em 31 de dezemBro de 2010 e 2009 (euros)
noTas 2010 2009 (reeXPresso)
aCTIVo
aCTIVo não CorrenTe
Activos fixos tangíveis 7 41.042.611 39.814.738
Propriedades de investimento 8 2.540.002 2.630.571
Activos intangíveis 6 79.503 93.825
Participações financeiras - outros métodos 14.1 663.751 687.952
Outros activos financeiros 14.2 5.488.510 5.257.926
49.814.377 48.485.012
aCTIVo CorrenTe Inventários 19 9.484.327 8.567.081
Activos biológicos 20 5.486.434 5.027.693
Clientes 15 3.685.729 2.413.618
Estado e outros entes públicos 16 44.012 80.032
Outras contas a receber 17 1.244.685 1.238.366
Diferimentos 18 23.807 28.061
Caixa e depósitos bancários 4 1.621.526 4.147.965
21.590.520 21.502.815
ToTal do aCTIVo 71.404.897 69.987.828
Fundos PaTrImonIaIs e PassIVo
Fundos PaTrImonIaIs
Fundo social 27 13.705.205 13.705.205
Outras reservas 27 21.865.428 14.171.315
Resultados transitados 27 1.337.583 1.399.279
Outras variações nos fundos patrimoniais 13 e 27 17.111.098 16.845.055
Resultado líquido do período 27 1.402.478 8.279.323
ToTal dos Fundos PaTrImonIaIs 55.421.791 54.400.177
PassIVo
PassIVo não CorrenTe
Provisões 3.11 310.599 310.599
Financiamentos obtidos 24 9.616.397 11.667.901
9.926.996 11.978.501
PassIVo CorrenTe Fornecedores 21 1.599.711 1.018.078
Adiantamentos de clientes 22 5.425 -
Estado e outros entes públicos 23 212.606 102.296
Financiamentos obtidos 10.1 e 24 2.124.980 1.479.561
Outras contas a pagar 25 2.083.884 948.271
Diferimentos 26 29.504 60.945
6.056.109 3.609.150
ToTal do PassIVo 15.983.106 15.587.651
ToTal do Fundos PaTrImonIaIs e do PassIVo 71.404.897 69.987.828
O Anexo faz parte integrante do Balanço em 31 de Dezembro de 2010.
7575
AnExO AO BAlAnçO E à DEmOnstRAçãO DOs REsultADOs
7575
demonsTrações dos resulTados Por naTurezas eXerCíCIos FIndos em 31 de dezemBro de 2010 e 2009 (euros)
noTas 2010 2009 (reeXPresso)
rendImenTos e GasTos
Vendas e serviços prestados 31 13.919.441 12.163.395
subsídios à exploração 13 655.344 763.022
Ganhos/perdas imputados de subsidiárias, associadas e empreendimentos conjuntos 14.3 156.067 84.000
Variação nos inventários da produção 19 505.843 1.972.962
Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas 19 -3.902.219 -3.247.379
Fornecimentos e serviços externos 28 -3.769.366 -3.393.037
Gastos com o pessoal 29 -4.165.528 -3.711.037
Imparidade de dívidas a receber (perdas) (reversões) 11 -1.676 -358.643
Provisões (aumentos) (reduções) - 287.958
Imparidade de activos não depreciáveis/amortizáveis (perdas/reversões) - -8.729
Aumentos/reduções de justo valor 1.146 -
Outros rendimentos e ganhos 13 e 32 1.282.225 7.543.674
Outros gastos e perdas 33 -238.008 -382.051
REsultADO AntEs DE DEPRECIAçõEs,GAstOs DE FInAnCIAmEntO E ImPOstOs 4.443.267 11.714.137
(Gastos) (reversões) de depreciação e de amortização 6,7,8 e 30 -2.708.933 -2.722.612
REsultADO OPERACIOnAl (AntEs DE GAstOs DE FInAnCIAmEntO E ImPOstOs) 1.734.334 8.991.525
Juros e gastos similares suportados 34 -331.856 -712.201
resulTado anTes de ImPosTos 27 1.402.478 8.279.323
resulTado líquIdo do Período 27 1.402.478 8.279.323
O Anexo faz parte integrante desta Demonstração dos Resultados por natureza do exercício findo em 31 de Dezembro de 2010.
76
II.demonsTrações dos FluXos de CaIXa dos eXerCíCIos FIndos em 31 dezemBro de 2010 e 2009 (euros)
rÚBrICa noTas 2010 2009
FluXos de CaIXa das aCTIVIdades oPeraCIonaIs - méTodo dIreCTo
Recebimentos de clientes 4 12.651.078 12.179.276
Pagamentos a fornecedores 4 7.422.032 6.404.727
Pagamentos ao pessoal 4 4.158.278 3.548.548
Caixa gerada pelas operações 1.070.768 2.226.001 Pagamento/recebimento do imposto sobre o rendimento -1.564 -6.381
Outros recebimentos/pagamentos -272.859
Fluxos de caixa das actividades operacionais (1) 1.069.205 1.946.761
FluXos de CaIXa das aCTIVIdades de InVesTImenTo
Pagamentos respeitantes a:
Activos fixos tangíveis 4 1.356.502 2.867.143
Activos intangíveis 4 224.607 206.356
Investimentos financeiros 4 1.226.228 175.610
Recebimentos provenientes de:
Activos fixos tangíveis 6.481.893
subsídios ao investimento 4 e 13 496.021
Juros e rendimentos similares 4 302.177 535.784
Dividendos 4 e 14.3 156.067 84.000
Fluxos de caixa das actividades de investimento (2) -1.853.072 3.852.569
FluXos de CaIXa das aCTIVIdades de FInanCIamenTo
Recebimentos provenientes de:
subsídios e doações 7.580
Pagamentos respeitantes a:
Financiamentos obtidos 4 e 24 1.406.085 2.485.841
Juros e gastos similares 4 309.864 752.895
Fluxos de caixa das actividades de financiamento (3) -1.715.949 -3.231.156
Variação de caixa e seus equivalentes (1+2+3) -2.499.816 2.568.174
Efeito das diferenças de câmbio -26.623 -32.057
Caixa e seus equivalentes no início do período 4 4.147.965 1.611.849
Caixa e seus equivalentes no fim do período 4 1.621.526 4.147.965
O Anexo faz parte integrante desta Demonstração dos Fluxos de Caixa do exercício findo em 31 de Dezembro de 2010.
7777
AnExO AO BAlAnçO E à DEmOnstRAçãO DOs REsultADOs
demonsTração das alTerações nos Fundos PaTrImonIaIs Período de 2009 e 2010 (euros) desCrIção noTas Fundos ouTras resulTados ouTras VarIações resulTado ToTal dos
reserVas TransITados nos Fundos líquIdo do Fundos
PaTrImonIaIs Período PaTrImonIaIs
PosIção no IníCIo do Período 2009 1 2.4 13.705.205 12.750.148 457.391 17.060.461 2.193.554 46.166.760
AltERAçõEs nO PERÍODO Resultado do período -2.193.554 -2.193.554Distribuição de resultados 1.096.554 1.096.554Resultados não distribuídos 324.613 324.613Valorização cortiça 793.695 793.695Ajustamento de carteiras 148.193 -20.200 127.993Reposição de subsídios ao investimento -202.786 -202.786Doações 7.580 7.580 2 - 1.421.167 941.888 -215.406 -2.193.554 -45.906REsultADO lÍQuIDO DO PERÍODO 3 8.279.323 8.279.323
PosIção no FIm do Período 2009 4=1+2+3 2.4 13.705.205 14.171.315 1.399.279 16.845.055 8.279.323 54.400.177
desCrIção noTas Fundos ouTras resulTados ouTras VarIações resulTado ToTal dos
reserVas TransITados nos Fundos líquIdo do Fundos
PaTrImonIaIs Período PaTrImonIaIs
PosIção no IníCIo do Período 2010 5 27 13.705.205 14.171.315 1.399.279 16.845.055 8.279.323 54.400.177
AltERAçõEs nO PERÍODO Resultado do período -8.279.323 -8.279.323Distribuição de resultados 6.981.904 6.981.904Resultados não distribuídos 712.209 712.209Ajustamento de carteiras -61.696 -61.696Reposição de subsídios ao investimento -229.978 -229.978subsídios ao investimentos atribuídos 496.020 496.020 6 - 7.694.113 -61.696 266.042 -8.279.323 -380.864REsultADO lÍQuIDO DO PERÍODO 7 1.402.478 1.402.478
PosIção no FIm do Período 2010 8=5+6+7 27 13.705.205 21.865.428 1.337.583 17.111.097 1.402.479 55.421.791
78
II.aneXo Às demonsTrações FInanCeIras Para o Período FIndo a 31 dezemBro de 2010
noTa 1 | IdenTIFICação da enTIdade
1.1 | Designação da entidade
Fundação Eugénio de Almeida abreviadamente conhecida por (“Fundação” ou “FEA”).
na sua forma jurídica assume-se como uma instituição de direito privado e utilidade pública, conforme publicação no Diário do Governo, III série nº 238, de 10 de Outubro de 1963, reconhecida como uma Instituição Particular de solidariedade social (IPss), conforme Decreto lei nº 4/94, 11 de Janeiro e Decreto lei nº 108/82, de 8 de Abril.
1.2 | sede
Páteo de são miguel 7001-901 Évora
1.3 | nIPC
500 730 733
1.4 | natureza da actividade
A Fundação foi constituída em 1963 e em 1975 viu o seu património ocupado e expropriado.Após a devolução dos bens, ocorrida na década de 80, a Fundação iniciou uma fase de relançamento da sua actividade e de valorização do seu património, conciliando a sua vocação institucional nos domínios cultural, educativo, social e espiritual, com uma actividade comercial de relevo e excelência, com especial incidência na região de Évora.
Face ao seu reconhecimento como IPss, encontra-se isenta de Imposto sobre o rendimento das Pessoas Colectivas, nos termos do artº 10º do CIRC. Para o efeito é necessária a observância continuada de requisitos enumerados no citado artigo, merecendo destaque a afectação aos fins estatutários, de pelo menos 50% do rendimento global líquido, que estaria sujeito a tributação nos termos gerais. Decorrente deste enquadramento não são reconhecidos quaisquer impostos diferidos relacionados com diferenças entre a base contabilística e fiscal dos seus activos e passivos.
De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos. Deste modo as declarações fiscais e de segurança social referentes aos anos de 2007 a 2010 e 2006 a 2010, respectivamente, poderão vir a ser sujeitas a revisão.
7979
AnExO AO BAlAnçO E à DEmOnstRAçãO DOs REsultADOs
O Conselho de Administração entende que as correcções resultantes de eventuais revisões/inspecções por parte das autoridades inspectivas não terão efeitos significativos nas presentes demonstrações financeiras.
1.5 | sempre que não exista outra referência os montantes encontram-se expressos em unidade de euro.
noTa 2 | reFerenCIal ConTaBIlísTICo de PreParação das demonsTrações FInanCeIras
2.1 | Referencial contabilístico de preparação das demonstrações financeiras
Dada a inexistência de um modelo contabilístico específico para as Entidades do sector não lucrativo (Esnl), as Demonstrações Financeiras anexas foram elaboradas de acordo com as normas Contabilísticas e de Relato Financeiro (nCRF) previstas pelo sistema de normalização Contabilística (snC), aprovado pelo Decreto-lei nº. 158/2009 de 13 de Julho, no quadro das disposições em vigor em Portugal, de acordo com o Decreto-lei nº 15/2009, e de acordo com a estrutura conceptual (EC), modelos das demonstrações financeiras, código de contas, nCRF e normas interpretativas, consignadas respectivamente, no Aviso 15652/2009, Portarias 986/2009 e 1011/2009, Avisos 15655/2009 E 15653/2009, de setembro de 2009.
Os normativos acima indicados mereceram as consequentes adaptações em função das necessidades de relato financeiro da FEA.
sempre que o snC não responda a aspectos particulares de transacções ou situações são aplicadas supletivamente e pela ordem indicada, as normas Internacionais de Contabilidade, adoptadas ao abrigo do Regulamento (CE) n.º 1606/2002, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de Julho; as normas Internacionais de Contabilidade (IAs) e normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRs), emitidas pelo IAsB e respectivas interpretações sIC/IFRIC.
2.2 | Indicação e justificação das disposições do snC que, em casos excepcionais, tenham sido derrogadas e dos respectivos efeitos nas demonstrações financeiras, tendo em vista a necessidade de estas darem uma imagem verdadeira e apropriada do activo, do passivo e dos resultados da entidade.
no presente exercício não foram derrogadas quaisquer disposições do snC. A preparação de demonstrações financeiras requer o uso de estimativas e seu reconhecimento que afectam as quantias reportadas de activos e passivos, assim como as quantias reportadas de rendimentos e gastos durante o período de reporte.
Apesar destas estimativas serem baseadas no melhor conhecimento da gestão em relação aos eventos e acções correntes, em última análise, os resultados reais podem diferir dessas estimativas.
80
II.no entanto, é convicção da gestão que as estimativas e assunção das mesmas não incorporam riscos significativos que possam causar, no decurso do próximo exercício, ajustamento materiais ao valor dos activos e passivos.
2.3 | Indicação e comentário das contas do balanço e da demonstração dos resultados cujos conteúdos não sejam comparáveis com os do exercício anterior.
As quantias relativas ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2009, incluídas nas presentes demonstrações financeiras para efeitos comparativos, foram reexpressas e estão apresentadas em conformidade com o modelo resultante das alterações introduzidas pelos diplomas legais emitidos no âmbito da publicação do sistema de normalização Contabilística.
2.4 | Adopção pela primeira vez das normas Contabilísticas e de Relato Financeiro (“nCRF”)
Até 31 de Dezembro de 2009, a FEA elaborou, aprovou e publicou, para efeitos do cumprimento da legislação vigente, demonstrações financeiras de acordo com o Plano Oficial de Contabilidade.
Em 31 de Dezembro de 2010, a preparação destas demonstrações financeiras foi efectuada de acordo com o sistema de normalização Contabilística (“snC”). O exercício de 2009, apresentado para efeitos comparativos, foi reexpresso de forma a estar de acordo com o snC. Os ajustamentos de transição, com efeitos a 1 de Janeiro de 2009, foram efectuados de acordo com a nCRF 3 – Adopção pela primeira vez das normas contabilísticas e de relato financeiro e foram registados em resultados transitados, conforme estabelecido pela nCRF 3.
As principais diferenças de políticas contabilísticas são as seguintes:
• OPOCpermitia a capitalização de algumas despesas que, de acordo comoSNC, devemser imediatamente reconhecidas como gastos do exercício. à data da transição, as despesas daquela natureza, líquidas de amortizações acumuladas, que não satisfaziam os critérios de reconhecimento da nCRF 6 – Activos intangíveis, foram anuladas por contrapartida de resultados transitados.
• AFEAadoptouovalordecustocomocritériovalorimétricodosseusactivosfixostangíveis.
• Foramefectuadasalgumasreclassificaçõesdeactivosfixostangíveisparaactivosbiológicosde acordo com o nível de identificabilidade dos itens em causa;
• ParaosactivosbiológicosaFEAadoptouovalordecustocomocritériovalorimétrico;
• Ossubsídiosaoinvestimento,queseencontravamregistadoscomoproveitodiferido,foramreclassificados para uma rúbrica de capital próprio;
• OSNCnãocontemplaaexistênciaderesultadosextraordinários.
AnExO AO BAlAnçO E à DEmOnstRAçãO DOs REsultADOs
Os efeitos, no Balanço em 1 de Janeiro de 2009, da conversão das demonstrações financeiras preparadas de acordo com o POC para as demonstrações financeiras reexpressas, em conformidade com o snC em vigor a 1 de Janeiro de 2010, detalham-se da seguinte forma:
rÚBrICas (euros)
01-01-2009
PoC ajusTamenTos e snC reClassIFICações
aCTIVo activo não corrente Activo fixo tangível 45.321.154 -4.650.643 40.296.096 Propriedades de investimentos 3.849.439 2.352.525 Activo intangível 55.734 Investimentos financeiros 5.550.987 5.550.987 Total do activo não corrente 50.872.140 -801.204 48.255.341
activo corrente Inventários 7.622.630 -1.458.026 6.164.604 Activos Biológicos 3.756.145 4.074.825 Clientes 2.787.263 2.787.263 Estado e outros entes públicos 26.123 26.123 Outras contas a receber 839.743 634.479 1.474.222 Diferimentos 754.786 -724.715 30.071 Caixa e depósitos bancários 1.611.849 1.611.849 Total do activo corrente 13.642.394 2.207.882 16.168.956
ToTal do aCTIVo 64.514.534 1.406.678 64.424.297
Fundos PaTrImonIaIs e PassIVo Fundos patrimoniais Fundos 13.705.205 13.705.205 Reservas 28.622.757 -15.872.608 12.750.148 Resultados transitados 457.391 457.391 Outras variações nos fundos patrimoniais 17.060.461 17.060.461 Resultado líquido do período 2.193.554 2.193.554 Total dos fundos patrimoniais 44.978.906 1.187.853 46.166.759
PassIVo Passivo não corrente Provisões 598.557 598.557 Total do passivo não corrente 598.557 598.557
Passivo corrente Fornecedores 1.117.848 1.117.848 Estado e outros entes públicos 109.919 109.919 Financiamentos obtidos 15.466.613 -18.356 15.448.257 Outras contas a pagar 390.713 499.833 890.546 Diferimentos 1.851.978 -1.759.568 92.410 Total do passivo corrente 18.937.070 -1.278.090 17.658.980
ToTal do PassIVo 19.535.628 -1.278.090 18.257.538
ToTal dos Fundos PaTrImonIaIs e PassIVo 64.514.534 -90.237 64.424.297
Nota: O balanço POC, em 1 de Janeiro de 2009, encontra-se ajustado pelo efeito de reclassificações para que a natureza das rubricas seja comparável com o balanço em SNC.
82
II.A reconciliação entre o fundo patrimonial de acordo com o POC e o snC, em 1 de Janeiro de 2009 é como segue:
Decorrente dos ajustamentos indicados, a reconciliação dos fundos patrimoniais de acordo com o POC e snC em 31 de Dezembro de 2009 é como segue:
reConCIlIação, rePorTada a 01-01-2009 do Fundo PaTrImonIal (euros)
Fundo PaTrImonIal ToTal do Fundo PaTrImonIal
Fundo reserVas resulTados ouTras PaTrImonIal TransITados VarIações no Fundo PaTrImonIal
PosIção em 01.01.2009 de aCordo Com PoC 13.705.205 28.622.757 457.391 42.785.352
alterações às políticas contabilísticas
transferências de contas (15.869.608) 15.869.608
Ajustamentos de transição (3.000) 3.000
subsídios ao Investimento 1.187.853 1.187.853
PosIção em 01.01.2009 de aCordo Com snC 13.705.205 12.750.148 457.391 17.060.461 43.973.206
reConCIlIação, rePorTada a 01-12-2009 do Fundo PaTrImonIal (euros)
Fundo PaTrImonIal ToTal do Fundo PaTrImonIal
Fundo reserVas resulTados ouTras PaTrImonIal TransITados VarIações no Fundo PaTrImonIal
PosIção em 31-12-2009 de aCordo Com PoC 13.705.205 30.051.503 1.251.086 45.007.794
alterações às políticas contabilísticas
transferências de contas (15.869.608) 15.869.608
Ajustamentos de transição (10.580) 148.193 (9.620) 127.993
subsídios ao Investimento 985.067 985.067
PosIção em 31-12-2009 de aCordo Com snC 13.705.205 14.171.315 1.399.279 16.845.055 46.120.854
reConCIlIação, rePorTada a 01-01-2009 do Fundo PaTrImonIal (euros)
8383
AnExO AO BAlAnçO E à DEmOnstRAçãO DOs REsultADOs
Decorrentes dos ajustamentos indicados, a demonstração dos resultados do período findo em 31 de Dezembro de 2009, reexpressa de acordo com o snC, é como segue:
rendImenTos e GasTos (euros)
31-12-2009 PoC ajusTamenTos e snC reClassIFICações
Vendas e prestações de serviços + 12.163.395 - 12.163.395
subsídios à exploração + 763.022 - 763.022
Ganhos e Perdas Imputados de subsídiárias. assoc. e empréstimos conjuntos + 84.000 84.000
Variação nos inventários da produção + 2.052.704 -79.742 1.972.962
trabalhos para própria entidade + 66.909 -66.909 -
Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas - -3.247.379 - -3.247.379
Fornecimentos e serviços externos - -3.393.037 - -3.393.037
Gastos com pessoal - -3.711.037 - -3.711.037
Imparidade de inventários (perdas/reversões) -/+ - -358.643 -358.643
Provisões -/+ - 287.958 287.958
Imparidade de dívidas a receber (perdas/reversões) -/+ - -8.729 -8.729
Outros rendimentos e ganhos + 7.968.599 -424.926 7.543.674
Outros gastos e perdas - -412.660 30.609 -382.051
resulTado anTes de dePreCIações. GasTos FInanCeIros e ImPosTos = 12.250.517 -536.381 11.714.136
Gastos/reversões de depreciações e de amortizações -/+ -3.227.906 505.294 -2.722.612
resulTado oPeraCIonal (anTes de GasTos de FInanCIamenTo e ImPosTos) = 9.022.612 -31.087 8.991.524
Juros e gastos similares suportados - -712.201 - -712.201
resulTados anTes de ImPosTos = 8.310.410 -31.087 8.279.323
Imposto sobre o rendimento do período -/+ - - -
resulTados líquIdo do Período = 8.310.410 -31.087 8.279.323
noTa 3 | PrInCIPaIs PolíTICas ConTaBIlísTICas
As principais políticas contabilísticas adoptadas na preparação das demonstrações financeiras anexas são as seguintes:
3.1 | Bases de apresentação
As demonstrações financeiras anexas foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos da Fundação, mantidos de acordo com as nCRF em vigor à data da elaboração das demonstrações financeiras.
84
II.II.3.2 | Rédito
O rédito é mensurado pelo justo valor da contraprestação recebida ou a receber. O rédito proveniente da venda de bens é reconhecido quando todas as seguintes condições são satisfeitas:
• Todososriscosevantagensdapropriedadedosbensforamtransferidosparaocomprador;
• Aentidadenãomantémqualquercontrolosobreosbensvendidos;
• Omontantedoréditopodesermensuradocomfiabilidade;
• É provável que os benefícios económicos futuros associados à transacção fluam para aentidade;
• Oscustossuportadosouasuportarcomatransacçãopodemsermensuradoscomfiabilidade.
O rédito proveniente das prestações de serviços e outros réditos são reconhecidos líquidos de impostos, pelo justo valor do montante a receber desde que todas as condições sejam satisfeitas:
• Omontantedoréditopodesermensuradocomfiabilidade;
• Éprovávelqueosbenefícioseconómicosfuturosassociadosàtransacçãofluamparaaentidade.
3.3 | locações
As locações são classificadas como financeiras sempre que os seus termos transferem substancialmente todos os riscos e recompensas associados à propriedade do bem para o locatário. As restantes locações são classificadas como operacionais. A classificação das locações é feita em função da substância e não da forma do contrato.
Os pagamentos de locações operacionais são reconhecidos como gasto numa base linear durante o período da locação.
As rendas contingentes são reconhecidas como gastos do período em que são incorridas.
3.4 | Encargos financeiros com empréstimos obtidos
Os encargos financeiros, relacionados com empréstimos obtidos, são reconhecidos como gastos à medida que são incorridos.
3.5 | subsídios do Governo
Os subsídios ao investimento, relacionados com a aquisição de activos fixos e activos biológicos, são reconhecidos no capital próprio e são creditados na demonstração dos resultados, em quotas constantes, durante o período estimado de vida útil dos activos com os quais se relacionam.
8585
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3.6 | Activos fixos tangíveis
Os activos fixos tangíveis adquiridos até 1 de Janeiro de 2009 (data de transição para o snC) encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido das correspondentes depreciações acumuladas.
Os activos fixos tangíveis adquiridos após essa data são inicialmente registados ao custo de aquisição, o qual inclui o custo de compra, quaisquer custos directamente atribuíveis às actividades necessárias para colocar os activos na localização e condição necessárias para operarem da forma pretendida.
As depreciações são calculadas, após o momento em que o bem se encontra em condições de ser utilizado, pelo método das quotas constantes, por duodécimos e em conformidade com o período de vida útil estimado para cada grupo de bens.
As taxas de depreciação utilizadas correspondem aos seguintes períodos de vida útil estimada:
As despesas de manutenção e reparação (dispêndios subsequentes) que não são susceptíveis de gerar benefícios económicos futuros são registadas como gastos no período em que são incorridas.
O ganho (ou a perda) resultante da alienação ou abate de um activo fixo tangível é determinado como a diferença entre o montante recebido na transacção e a quantia escriturada do activo e é reconhecido em resultados no período em que ocorre a alienação.
3.7 | Propriedades de investimento
A entrada em vigor do novo normativo contabilístico – snC – levou ao registo dos imóveis urbanos de rendimento como Propriedades de Investimento, à luz da norma Contabilística de Relato Financeiro 11 (nCRF 11).
nos termos do paragrafo 30 e 58 da nCRF 11, os referidos imóveis, foram mensurados ao custo deduzido das respectivas depreciações.
As depreciações são calculadas, após o momento em que o bem se encontra em condições de ser utilizado, pelo método da quotas constantes, por duodécimos e em conformidade com o período de vida útil estimado.
méTodos de dePreCIação, VIdas ÚTeIs e TaXas de dePreCIação usadas nos aCTIVos FIXos TanGíVeIs
edIFíCIos equIPamenTo equIPamenTo equIPamenTo ouTros aCTIVos
e ouTras ConsTruções BásICo de TransPorTe admInIsTraTIVo FIXos TanGíVeIs
Vidas úteis 20 a 50 3 a 15 4 3 a 8 8 a 10
métodos de depreciação Quotas Constantes / Quotas Constantes / Quotas Constantes / Quotas Constantes / Quotas Constantes / Duodécimos Duodécimos Duodécimos Duodécimos Duodécimos
86
II.3.8 | Activos Intangíveis
Os activos intangíveis são registados ao custo deduzido de amortizações e perdas por imparidade acumuladas. As amortizações são reconhecidas pelo método das quotas constantes, por duodécimos, durante a vida útil estimada dos activos intangíveis.
3.9 | Inventários
Os inventários de mercadorias e matérias primas e subsidiárias foram valorizados pelo custo de aquisição.
Os produtos acabados e intermédios são valorizados ao justo valor, considerando que o mesmo corresponde ao valor de uso.
3.10 | Activos Biológicos
Os activos biológicos de produção deverão ser mensurados (no reconhecimento inicial e em data de balanço) pelo justo valor menos custos estimados no ponto de venda, salvo se o justo valor não for fiavelmente estimado, caso em que serão mensurados pelo custo menos depreciações acumuladas e perdas por imparidade acumuladas.
no caso dos activos biológicos de produção, especificamente para vinhas e olival, foi adoptado a mensuração de excepção considerando que:
• Nãoexisteummercadosuficientementeactivoparavinhaseolivais,tendoemconsideraçãoque tais activos não são homogéneos e que os preços não são de reconhecimento público;
• Astransacçõesexistentes incidemsobreosconjuntosdeactivosqueconstituemavinhaeo olival e não apenas sobre o activo biológico, pelo que existe um conjunto de aspectos de natureza intangível que influenciam o preço de transacção não relacionados com o activobiológico em si e que dificultam o processo de determinação do valor deste último;
• Opreçodaplantaçãodependedeumconjuntovastodefactores,talcomoaregiãoemqueestá localizado, os aspectos climáticos e características do terreno em que a vinha ou o olival estão implantados.
Os activos biológicos de produção, especificamente o gado foram registados ao justo valor, com excepção do gado reprodutor, onde se manteve o critério de mensuração ao custo deduzido das depreciações.
Os produtos agrícolas colhidos dos activos biológicos (cortiça) foram mensurados pelo justo valor menos os custos estimados no ponto de venda no momento da colheita.
8787
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3.11 | Provisões
são reconhecidas provisões apenas quando a Fundação tem uma obrigação presente (legal ou implícita) resultante dum acontecimento passado, é provável que para a liquidação dessa obrigação ocorra uma saída de recursos e o montante da obrigação possa ser razoavelmente estimado.
O montante reconhecido das provisões consiste no valor presente da melhor estimativa na data de relato dos recursos necessários para liquidar a obrigação. tal estimativa é determinada tendo em consideração os riscos e incertezas associados à obrigação.
Asprovisõessãorevistasnadataderelatoesãoajustadasdemodoareflectiramelhorestimativaa essa data.
As obrigações presentes que resultam de contratos onerosos são registadas e mensuradas como provisões.
Os passivos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, sendo divulgados sempre que a possibilidade de existir uma saída de recursos englobando benefícios económicos não seja remota.
Os activos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, sendo divulgados quandoforprovávelaexistênciadeuminfluxoeconómicofuturoderecursos.
3.12 | Activos e passivos financeiros
Os activos e os passivos financeiros são reconhecidos no balanço quando a Fundação se torna parte das correspondentes disposições contratuais.
• Clientesedívidasdeterceiros
As dívidas de clientes e de outros terceiros encontram-se registadas pelo seu valor nominal deduzido de eventuais perdas de imparidade. As perdas de imparidade correspondem à diferença entre a quantia inicialmente registada e o seu valor recuperável, sendo este o valor presente dos “cash-flows” esperados, descontados à taxa efectiva, as quais são reconhecidas na demonstração dos resultados do período em que são estimadas.
• Fornecedoreseoutroscredores
Os saldos de fornecedores e outros credores são registados pelo seu valor nominal, na medida em que se tratam de valores a pagar de curto prazo, pelo que o impacto que resulta da aplicação do custo amortizado é imaterial.
88
II.3.13 | Juízos de valor críticos e principais fontes de incerteza associada a estimativas
na preparação das demonstrações financeiras anexas foram efectuados juízos de valor e estimativas e utilizados diversos pressupostos que afectam as quantias relatadas de activos e passivos, assim como as quantias relatadas de rendimentos e gastos do período.
As estimativas e os pressupostos subjacentes foram determinados com base no melhor conhecimento existente à data de aprovação das demonstrações financeiras dos eventos e transacções em curso, assim como na experiência de eventos passados e/ou correntes. Contudo, poderão ocorrer situações em períodos subsequentes que, não sendo previsíveis à data de aprovação das demonstrações financeiras, não foram consideradas nessas estimativas.
As alterações às estimativas que ocorram posteriormente à data das demonstrações financeiras serão corrigidas de forma prospectiva.
3.14 | Acontecimentos subsequentes
Os acontecimentos após a data do balanço que proporcionem informação adicional sobre condiçõesqueexistiamàdatadobalanço são reflectidosnasdemonstraçõesfinanceiras.Oseventos após a data do balanço que proporcionem informação sobre condições que ocorram após a data do balanço são divulgados nas demonstrações financeiras, se forem considerados materiais.
3.15 | Especialização dos exercícios
As receitas e despesas são registadas de acordo com o princípio da especialização de exercícios, pelo qual estas são reconhecidas à medida que são geradas, independentemente do momento em que são recebidas ou pagas e são registadas nas rubricas de diferimentos.
8989
AnExO AO BAlAnçO E à DEmOnstRAçãO DOs REsultADOs
meIos FInanCeIros lIquIdos ConsTanTes do Balanço (euros)
31-12-2010 31-12-2009 ToTaIs ToTaIs
CaIXa
numerário 16.226 2.969
Cheques em carteira 4.224 26.778
suB-ToTal 20.450 29.747
dePosITos BanCárIos
Depositos à ordem 1.601.076 184.084
Outros depósitos bancários 0 3.934.135
suB-ToTal 1.601.076 4.118.219
ToTal 1.621.526 4.147.965
noTa 4 | FluXos de CaIXa
A caixa e seus equivalentes incluem numerário, depósitos bancários, e detalha-se como segue:
Essesfluxos foramconsideradosde formadesagregada,pelasactividadesoperacionais, investimentoefinanciamento, tendo-se observado diferimentos entre o momento de entrega e os momentos de cobrança.
noTa 5 | ParTes relaCIonadas
Os saldos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 e as transacções realizadas nos exercícios findos naquelas datas são os seguintes:
(euros)
31-12-2010
saldos TransaCções
emPresa ClIenTes deVedores Por ouTros ForneCedores Vendas ouTros aCrésCImos de emPrésTImos ProVeITos rendImenTos (noTa 17)
Cativa - Companhia Agrícola e turística da Quinta de Valbom. s.A. 7.269 421.937 110.000 6.008
Carnalentejana - Agrupamento de Produtores de Bovinos de Raça Alentejana. s.A. 131.264 25.744 323.306
Camposdévora. s.A. 132.392
Viborel. Distribuição. s.A. 2.679.983 92.000 17.307 7.578.537 221.289
ToTal 2.950.908 92.000 421.937 153.051 7.901.843 227.297
90
II. (euros)
31-12-2010
saldos TransaCções
emPresa ClIenTes deVedores Por ouTros ForneCedores Vendas ouTros aCrésCImos de emPrésTImos ProVeITos rendImenTos (noTa 17)
Cativa - Companhia Agrícola e turística da Quinta de Valbom. s.A. 14.419 321.635 6.008
Carnalentejana - Agrupamento de Produtores de Bovinos de Raça Alentejana. s.A. 101.753 22.555 326.015
Camposdévora. s.A. 132.392
Viborel. Distribuição. s.A. 1.756.005 96.027 8.202 7.056.211 180.027
ToTal 2.004.568 96.027 321.635 30.757 7.382.227 186.035
noTa 6 | aCTIVos InTanGíVeIs
Durante os períodos findos em 31 de Dezembro de 2010 e 31 de Dezembro de 2009, o movimento ocorrido na quantia escriturada dos activos intangíveis, bem como nas respectivas amortizações acumuladas e perdas por imparidade, foi o seguinte:
méTodos de amorTIzação, VIdas ÚTeIs e TaXas de amorTIzação usadas nos aCTIVos InTanGíVeIs
ProPrIedade IndusTrIal desPesas de InVesTIGação ProGramas de CoPyrIGhTs, PaTenTes e ouTros e desenVolVImenTo ComPuTador dIreITos de ProPrIedade IndusTrIal, dIreITos de serVIços e oPeraCIonaIs
FInITas
Vidas úteis 1 3 1
taxas de amortização 100.00% 33.33% 100.00%
métodos de amortização Gasto do Período Quotas Constantes Gasto do Período
p/ Duodécimos
9191
AnExO AO BAlAnçO E à DEmOnstRAçãO DOs REsultADOsAnExO AO BAlAnçO E à DEmOnstRAçãO DOs REsultADOs
2010 (euros)
ProGramas de desPesas de ProPrIedade aCTIVos ToTal ComPuTador InVesTIGação e IndusTrIal InTaGíVeIs desenVolVImenTo em Curso
aCTIVo BruTo
saldo inicial 193.977 206.356 581.499 981.831 Aquisições 34.508 - - 34.508
transferências - 190.109 - 190.109
Regularizações - (10) - (10)
saldo FInal 228.485 396.455 581.499 1.206.438
amorTIzações e Perdas Por ImParIdade aCumuladas
saldo inicial 100.152 206.356 581.499 888.007
Amortizações do exercício 48.829 190.109 - 238.938
Regularizações - (10) - (10)
saldo FInal 148.981 396.455 581.499 1.126.935
aCTIVo líquIdo 79.503 - - - 79.503
2009 (euros)
ProGramas de desPesas de ProPrIedade aCTIVos ToTal ComPuTador InVesTIGação e IndusTrIal InTaGíVeIs desenVolVImenTo em Curso
aCTIVo BruTo
saldo inicial - - 581.499 55.734 637.233
Ajustamento de transição - - - - -
saldo inicial reexpreso - - 581.499 55.734 637.233
Aquisições - 206.356 - - 206.356
transferências e abates 193.977 - - - 193.977
saldo FInal 193.977 206.356 581.499 55.734 1.037.566
amorTIzações e Perdas Por ImParIdade aCumuladas saldo inicial - - 581.499 - 581.499
transferências e abates 100.152 - - - 100.152
sAlDO InICIAl REExPREsO 100.152 - 581.499 - 681.651
Amortizações do exercício - 206.356 - - 206.356
Abates - - - - -
Regularizações - - - 55.734 55.734
saldo FInal 100.152 206.356 581.499 55.734 943.741
aCTIVo líquIdo 93.825 - - - 93.825
92
II.Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, as despesas de investigação e desenvolvimento, dizem respeito, essencialmente a projectos de internacionalização.
noTa 7 | aCTIVos FIXos TanGíVeIs
Durante os períodos findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, o movimento ocorrido na quantia escriturada dos activos fixos tangíveis, bem como nas respectivas depreciações acumuladas e perdas por imparidade, foi o seguinte:
2010 (euros)
Terrenos e edIFíCIos e equIP. equIP. de equIP. ouTros aCT. FIXos ToTal reCursos ouTras BásICo TransPorTe admInIsT. aCT. FIXos TanGíVeIs naTuraIs ConsTruções TanGíVeIs em Curso
aCTIVo BruTo
saldo inicial 16.440.919 22.763.701 15.493.393 722.468 710.153 428.710 1.155.749 57.715.093
Aquisições 445.606 262.621 812.310 71.072 55.511 13.254 1.966.536 3.626.910
Alienações, sinistros e abates - - (48.672) (3.261) - - - (51.933)
transferências - 860.504 193.444 - 151.187 44.380 (1.249.640) (125)
saldo FInal 16.886.525 23.886.827 16.450.475 790.279 916.850 486.344 1.872.644 61.289.945
dePreCIações e Perdas Por ImParIdade aCumuladas
saldo inicial 78.368 7.927.058 8.472.305 531.353 532.954 358.317 17.900.355
Depreciações do exercício 6.882 922.726 1.274.449 69.108 73.636 32.624 2.379.425
Alienações, sinistros e abates - - (29.798) (2.647) - - (32.446)
saldo FInal 85.250 8.849.784 9.716.955 597.813 606.591 390.941 20.247.334
aCTIVo líquIdo 16.801.275 15.037.043 6.733.520 192.466 310.260 95.403 1.872.644 41.042.611
9393
AnExO AO BAlAnçO E à DEmOnstRAçãO DOs REsultADOs
2009 (euros)
Terrenos e edIFíCIos e equIP. equIP. equIP. ouTros aCTI. FIXos ToTal reCursos ouTras BásICo TransPorTe admInIsT. aCT. FIXos TanGíVeIs naTuraIs ConsTruções TanGíVeIs em Curso
aCTIVo BruTo
saldo inicial 16.800.863 22.362.158 14.167.568 652.105 696.285 484.909 810.246 55.974.134
saldo reexpresso 16.800.863 22.362.158 14.167.568 652.105 696.285 484.909 810.246 55.974.134
Aquisições 6.540 401.543 1.101.242 161.327 28.703 122.054 1.057.172 2.878.581
Alienações, sinistros e abates (366.485) - (2.412) (90.964) (14.834) - - (474.695)
transferências - - 226.995 - - (178.253) (711.669) (662.927)
saldo FInal 16.440.919 22.763.701 15.493.393 722.468 710.153 428.710 1.155.749 57.715.093
dePreCIações e Perdas Por ImParIdade aCumuladas
saldo inicial 70.223 6.986.433 7.186.553 555.206 478.233 401.391 - 15.678.038
saldo reexpresso 70.223 6.986.433 7.186.553 555.206 478.233 401.391 - 15.678.038
Depreciações do exercício 8.145 949.735 1.286.515 67.111 68.820 58.942 - 2.439.268
Alienações, sinistros e abates - - - (90.964) (14.098) - (105.062)
Regularizações - (9.110) (763) - - (102.016) - (111.889)
saldo FInal 78.368 7.927.058 8.472.305 531.353 532.954 358.317 - 17.900.355
aCTIVo líquIdo 16.362.551 14.836.643 7.021.088 191.116 177.199 70.393 1.155.749 39.814.738
94
II. (euros)
ProPrIedades Valor da aCTIVo BruTo aCTIVo BruTo aValIação em 31-12-2009 em 31-12-2010 em 31-12-2009
Herdade de Pinheiros e Casa Branca 9.785.221 € 3.878.971 € 3.878.971 €
Herdade do Álamo de Cima 2.880.620 € 980.592 € 1.020.592 €
Herdade do Álamo da Horta (Fundação) 1.023.350 € 1.180.650 €
1.180.650 €
Herdade do Álamo da Horta (courelas com rendeiros) 2.445.000 €
Herdade do Barrozeiro, Figueiras e Cabido do Raposo 4.289.520 € 1.076.890 € 1.076.890 €
Herdade dos Cabaços 1.005.920 € 355.947 € 355.947 €
Herdade do Freixo 6.512.562 € 808.477 € 808.477 €
Herdade das murteiras 4.693.760 € 4.060.791 € 4.060.791 €
Herdade das Algarvias e Herdade do Paço entre Vinhas 3.431.742 € 852.210 € 852.210 €
Quinta da Cartuxa e Valbom 2.824.400 € 2.461.030 € 2.461.030 €
Herdade do Zambujal do Calado e Alpendres 1.832.930 € 640.776 € 640.776 €
Herdade do Zambujalinho 457.620 € 144.587 € 144.587 €
ToTal 41.182.645 € 16.440.919 € 16.480.919 €
Para efeitos de divulgação informa-se que no final do exercício findo em 31 de Dezembro de 2009,foi realizada uma avaliação por peritos independentes (Colliers P&I) a todas as propriedades rústicas e respectivas benfeitorias, no sentido de se apurar a estimativa do justo valor das referidas propriedades. O resumo da respectiva avaliação e quantia escriturada das mesmas consta do quadro seguinte:
9595
AnExO AO BAlAnçO E à DEmOnstRAçãO DOs REsultADOs
noTa 8 | ProPrIedades de InVesTImenTo
As propriedades de investimento estão reflectidas ao custo deduzidas das depreciações acumuladas eapresentam os seguintes valores:
(euros)
edIFíCIos e ouTras ConsTruções 2010
aCTIVo BruTo:
saldo inicial 4.204.474
Aquisições -
saldo final 4.204.474
amorTIzações e Perdas Por ImParIdade aCumuladas
saldo inicial 1.573.903
Amortizações do exercício 90.570
saldo final 1.664.473
aCTIVo líquIdo 2.540.002
(euros)
edIFíCIos e ouTras ConsTruções 2009
aCTIVo BruTo:
saldo inicial 3.849.439
Ajustamentos de transição -
saldo inicial reexpreso 3.849.439
Aquisições -
transferências e abates 355.035
saldo final 4.204.474
amorTIzações e Perdas Por ImParIdade aCumuladas
saldo inicial 1.496.914
Ajustamentos de transição -
saldo inicial reexpreso 1.496.914
Amortizações do exercício 76.989
saldo final 1.573.903
aCTIVo líquIdo 2.630.571
96
II.Para efeitos de divulgação foram as mesmas avaliadas, em finais de 2010, por perito independente o qual estimou como justo valor das mesmas o valor de 5 milhões de euros.
Os rendimentos e gastos associados às propriedades de investimento são os seguintes:
quanTIas reConheCIdas nos resulTados Para rendImenTos de rendas de ProPrIedades de InVesTImenTo e resPeCTIVos GasTos oPeraCIonaIs dIreCTos (euros)
31-12-2010 31-12-2009
rendImenTos GasTos dIFerenças rendImenTos GasTos dIFerenças de rendas oPeraCIonaIs de rendas oPeraCIonaIs dIreCTos dIreCTos
ProPrIedades arrendadas
R Rodrigo Fonseca 178 - lx 288.798 (57.835) 230.962 285.641 (56.864) 228.777
R Rodrigo Fonseca 180 - lx 65.097 (6.234) 58.863 64.801 (12.573) 52.228
ToTaIs 353.894 (64.069) 289.825 350.443 (69.438) 281.005
noTa 9 | aCTIVos não CorrenTes deTIdos Para Venda e unIdades oPeraCIonaIs desConTInuadas
Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, a FEA não apresentava activos não correntes (e grupos para alienação) classificados como detidos para venda, bem como unidades operacionais descontinuadas.
noTa 10 | loCações
Os contratos de locação são classificados como locações financeiras se através deles forem transferidos substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à posse do activo sob locação ou como locações operacionais se através deles não forem transferidos substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à posse do activo sob locação.
As locações são classificadas como financeiras ou operacionais em função da substância e não da forma do respectivo contrato.
9797
AnExO AO BAlAnçO E à DEmOnstRAçãO DOs REsultADOs
10.1 | LOCAÇÕES FINANCEIRAS
Os activos que se encontram a ser financiados através de contratos de locação financeira, respectivas quantias escrituradas liquidas são como segue:
10.2 | LOCAÇÕES OPERACIONAIS
O contrato de aluguer da viatura ao serviço da FEA reveste a natureza de locação operacional, não prevê renovação, nem opção de compra no final do mesmo, nem qualquer valor referente a rendas contingentes. O contrato pode ser cancelado, mediante um pré-aviso e não impõe restrições de qualquer natureza ao nível de dividendos ou divida.
nas locações operacionais, os pagamentos mínimos de locação reconhecidos como custo na rubrica de “fornecimentos e serviços externos – rendas e alugueres”, durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, ascenderam a 12.639,84€ e 13.736,88€, respectivamente.
(euros)
loCações FInanCeIras em VIGor 31-12-2010 3.12.2009
enTIdade loCadora
IdenTIFICação do ConTraTo
Prazo da loCação quanTIas esCrITuradas líquIdas dos aCTIVos loCados (noTa 24)Começo FIm
aCTIVos FIXos TanGíVeIs
Peugeot 4007 04-HC-82
Banco BPI, sA 2008102944 25-01-2009 25-01-2012 11.287 20.184
Audi A5 81-II-12
Banco BPI, sA 2009101700 25-11-2009 25 -11-2013 24.283 32.087
Pivôs Freixo BEs leasing e Factoring sA
2043721 02-06-2008 02-06-2013 23.831 34.125
Pivôs Freixo BEs leasing e Factoring sA
2043722 02-06-2008 02-06-2013 15.107 21.631
ToTal 74.507 108.028
98
II.noTa 11 | ImParIdade de aCTIVos
nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, o movimento ocorrido nas rubricas de imparidade de clientes foi o seguinte:
noTa 12 | ProVIsões, PassIVos ConTInGenTes e aCTIVos ConTInGenTes
12.1 | PROVISÕES
Foi efectuada uma revisão cuidadosa da situação respeitante a compromissos, obrigações presentes, prováveis ou contingentes, acções judiciais, reclamações ou casos litigiosos. Com base nessa revisão e a partir de uma cuidada análise de risco, a FEA baseada na opinião dos seus consultores jurídicos e advogados não considera ser necessário o reforço de qualquer montante na rubrica “Provisões” em 31 de Dezembro de 2010.
A provisão constituída está associada a um processo judicial relativo a uma reclamação de pagamento de remunerações e indemnização, representando este o único processo que se encontra em curso no final do exercício.
12.2 | PAssIVOs COntInGEntEs
Garantias emitidas a terceiros
Em 31 de Dezembro de 2010, a FEA tinha garantias bancárias apresentadas a terceiros, no montante de 47.905 € as quais se detalham como segue:
(euros)
desCrIção 31-12-2010 saldo InICIal reForços saldo FInal
Imparidade de dividas de clientes (nota 15) 358.643 1.676 360.319
(euros)
desCrIção 31-12-2009 saldo InICIal reForços saldo FInal
Imparidade de dividas de clientes (nota 15) - 358.643 358.643
9999
AnExO AO BAlAnçO E à DEmOnstRAçãO DOs REsultADOs
12.3 | ACtIVOs COntInGEntEs
Garantias bancárias detidas sobre terceiros
A FEA apresenta-se como beneficiária de garantias bancárias no montante de 1.782.230 €, as quais se detalham como segue:
(euros)
enTIdades BeneFICIárIa enTIdade emIssora daTa de emIssão Valor
Alfândega de setúbal millennium bcp 26-01-1997 2.494 €
EDP serviço universal sA. millennium bcp 06-12-2007 1.578 €
EDP serviço universal sA. millennium bcp 03-07-2008 4.237 €
EDP serviço universal sA. millennium bcp 16-05-2007 16.500 €
EDP Electricidade Portugal millennium bcp 15-09-1993 5.070 €
ltE Electricidade lisboa Vale tejo millennium bcp 23-05-1996 1.902 €
slE Electricidade do sul millennium bcp 08-08-1996 1.598 €
slE Electricidade do sul millennium bcp 31-07-1998 2.029 €
slE Electricidade do sul millennium bcp 02-11-1998 1.141 €
slE Electricidade do sul millennium bcp 11-12-1998 1.775 €
EDP Distribuição sA. millennium bcp 23-08-2000 1.417 €
EDP serviço universal sA. Banco BPI 13-08-2009 3.244 €
EDP Distribuição sA. Banco BPI 14-10-2009 4.205 €
EDP serviço universal sA. Banco BPI 15-10-2009 716 €
enTIdade PresTadora oBjeCTo daTa de emIssão Valor
sotencil, sA. Execução das obras de remodelação e ampliação da Adega e Pátio Agrícola da Herdade de Pinheiros.
24-11-2006 415.000
Recuperévora, lda. Obras de recuperação e valorização de elementos arquitectónicos - Jardins e Casas Pintadas.
27-09-2007 4.287
Constructora san José, sA. Construção dos edifícios a implantar em Évora, Empreitada de Obras para a Reabilitação do Conjunto Edificado do Palácio da Inquisição/Casa Pintadas, destinado a Centro de Arte e Cultura, loja, Restaurante/Cafetaria e Centro Interpretativo e do Conjunto Edificado do Páteo de s. miguel destinado a Casa museu, Biblioteca/Arquivo, museu das Carruagens e loja/Cafetaria no âmbito da Intervenção da Fundação Eugénio de Almeida na Acrópole xxI.
22-12-2010 340.736
Constructora san José, sA. Adiantamento s/obra acima referida. 22-12-2010 1.022.207 €
(euros)
100
II.Outras garantias bancárias
Em 31 de Dezembro de 2010 a FEA tem contratado um seguro de crédito sobre clientes internacionais no montante de 506.000 € o qual se detalha como segue:
(euros)
enTIdade PresTadora oBjeCTo daTa de emIssão Valor
Cosec, sA. seguro de créditos sobre clientes internacionais 25-11-2010 506.000
noTa 13 | suBsídIos do GoVerno
Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, a informação relativa aos subsídios obtidos do governo é como segue:
quanTIas dos suBsídIos reConheCIdas na demonsTração dos resulTados e no Balanço (euros)
31-12-2010
demonsTração dos resulTados Balanço
reConheCIdas ImPuTados em ouTros reConheCIdas nos Como suBsídIos rendImenTos e Ganhos Fundos PaTrImonIaIs À eXPloração (noTa 32) (noTa 27)
Instituto de emprego 12.983
Projecto Acropóle xxI - Centro de Arte Cultura 141.847
Projecto Acropóle xxI - Pateo são miguel 131.798
Projecto Comercialização e Internacionalização 58.257 36.332
Projecto InGA 13.875
Projecto Inventário Artistico Arquidiocese - Divulgação 18.778
Projecto Inventário Artistico Arquidiocese - Região norte 1.563 758
Projecto Parcerias de aprendizagem - scultbord 12.800
Projecto POPH - Formação 21.137
Projecto Recuperação e Valorização Conj. Arquiol. murteiras 3.083 27.749
Projecto Recuperação e Valorização Jardins Casas Pintadas 2.940 13.516 102.355
Projectos IFADAP 572.831 153.559 810.271
ToTal 655.344 229.978 1.251.110
AnExO AO BAlAnçO E à DEmOnstRAçãO DOs REsultADOs
101101101
quanTIas dos suBsídIos reConheCIdas na demonsTração dos resulTados e no Balanço (euros)
31-12-2009
demonsTração dos resulTados Balanço
reConheCIdas ImPuTados em ouTros reConheCIdas nos reConheCIdos no Como suBsídIos rendImenTos e Ganhos Fundos PaTrImonIaIs PassIVo À eXPloração (noTa 32) (noTa 27) Como rendImenTos a reConheCer (dIFerImenTos)
Instituto de emprego 18.516
Projecto Comercialização e Internacionalização 36.976 94.589
Projecto Inventário Artistico Arquidiocese - Região norte 521 1.563 2.322
Projecto Interreg Fundar 62.584
Projecto Equal 92.753
Projecto POPH - Formação 11.808 30.724
Projecto Recuperação e Valorização Conj.Arquiol.murteiras 3.426 30.832
Projecto Recuperação e ValorizaçãoJardins Casas Pintadas 15.257 115.871
Projectos IFADAP 576.839 146.290 741.453
ToTal 763.022 203.513 985.067 30.724
102
II.
102
relação dos suBsídIos oBTIdos (euros)
medIda de InCenTIVo Período de ConCessão quanTIas ConCedIdas
enTIdade oBjeCTo do Começo FIm já reCeBIdas Por reCeBer/ InCenTIVo eXeCuTar
não reemBolsáVeIs
suBsÍDIOs RElACIOnADOs COm ACtIVOs
Proj. Comercialização e Internacionalização AICEP QREn 25-09-2008 31-12-2010 95.982
Proj.Acropóle xxI - Centro Arte Cultura InAlEntEJO FEDER 01-01-2009 02-12-2011 69.299 2.141.973
Proj.Acropóle xxI - Pateo s.miguel InAlEntEJO FEDER 01-01-2009 02-12-2011 52.484 1.075.376
Proj. Agrícolas IFAP FEDER - - 374.238 21.270
suBToTaIs 496.021 3.334.602
suBsÍDIOs à ExPlORAçãO
Proj.Inventário Art.Arq.-Divulgação InAlEntEJO FEDER 02-11-2009 30-10-2011 18.495 145.606
Proj.Parcerias de aprendizagem - scultbord PROAlV FEDER 01-08-2010 31-07-2012 12.800
Proj.POPH - Formação POPH QREn 19-05-2009 26-05-2010 32.946
Proj.Recup. Val. Casa Pintadas InAlEntEJO FEDER 02-02-2009 31-01-2011 2.352 222.712
suBToTaIs 66.593 368.318
ToTaIs 562.614 3.702.919
no exercício findo em 31 de Dezembro de 2010 os subsídios ao investimento e exploração recebidos e por executar apresentam-se como segue:
Os valores são reconhecidos como rédito, à medida que os bens subsidiados vão sendo amortizados e de acordo com a vida útil dos mesmos.
noTa 14 – InsTrumenTos FInanCeIros
A FEA gere o seu capital de forma a assegurar o desenvolvimento das suas operações numa óptica de continuidade. neste contexto, a FEA analisa periodicamente a sua estrutura de Fundo Patrimonial e capital alheio, aplicando os excedentes, em face das actividades programadas e a desenvolver no período.
Para o efeito detém participações financeiras em entidades consideradas estratégicas, como suporte à sua actividade e outros investimentos, conforme abaixo se descreve.
AnExO AO BAlAnçO E à DEmOnstRAçãO DOs REsultADOs
103103103103
14.1 | PARTICIPAÇÕES FINANCEIRAS
ParTICIPações FInanCeIras (euros)
31-12-2010 31-12-2009
% ParTICIPação Valor % ParTICIPação Valor
ParTICIPações FInanCeIras
CAtIVA - Companhia Agricola e turistica da Quinta de Valbom, s.A. 100% 50.000 100% 50.000
CA Credito Agrícola - 15 - 15
Carnalentejana - Agrupamento de Produtores de Bovinos de Raça Alentejana, s.A. 4% 28.000 4% 21.650
unesul - 249 - 249
C.A.l.E.V.A. - 249 - 249
Camposdévora 1% 8.729 1% 8.729
A.D.R.A.l. - Agência de Desenvolvimento Regional do Alentejo, s.A. 1% 2.994 1% 2.994
CEPAAl-Centro de Estudos e Promoção do Azeite do Alentejo 1% 500 1% 500
GRAEl-sociedade de Granitos de Évora - 898 - 898
Companhia de Celulose ultramar - 1.347 - 1.347
lusitanos-turismo Equestre, s.A. 1% 2.500 1% 2.500
VIBOREl, Distribuição s.A. 12% 590.044 12% 590.044
lisgarante sA - 15.000 - 15.000
norgarante sA - 2.500 - 2.500
Garval sA - 2.500 - 2.500
705.525 699.175
ajusTamenTos -41.774 -11.223
ToTal 663.751 687.952
104
II.14.2 | OUTROS INVESTIMENTOS
Os outros investimentos detidos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 são detalhados conforme se segue:
Para efeitos de diversificação do risco, associado aos investimentos detidos as carteiras de activos detidos, em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, são detalhadas conforme se segue:
(euros)
desCrIção 31-12-2010 31-12-2009
ToTal da CarTeIra 4.269.620 4.109.719
Depósitos à Ordem 5.334 2.032
Depósitos a Prazo 2.105.000 2.288.500
Fundos de Investimento 433.413
Obrigações 1.622.983 1.586.396
Produtos Estruturados - 68.150
Acções 102.890 164.642
(euros)
desCrIção 31-12-2010 31-12-2009
ouTros InVesTImenTos FInanCeIros
Carteiras de investimento 5.086.829 € 4.860.788 €
Obras de arte 79.980 € 75.503 €
suB-ToTal 5.166.809 € 4.936.291 €
emPresTImos 321.700 € 321.635 €
ToTal 5.488.510 € 5.257.926 €
AnExO AO BAlAnçO E à DEmOnstRAçãO DOs REsultADOs
105105
(euros)
desCrIção 31-12-2010 31-12-2009
ToTal da CarTeIra 817.209 751.069
Fundos 113.346 152.173
Obrigações 541.417 435.233
liquidez 106.641 34.663
Aplicações a Prazo 129.000
Outros títulos 45.979
Derivados 9.826
14.3 | DIVIDENDOS ObTIDOS
Das participações detidas e carteiras de investimento, foram obtidos dividendos durante os exercícios de 2010 e 2009, num total de 156.067 € e 84.000 €, respectivamente.
14.4 | RISCO DE CRéDITO
O risco de crédito está essencialmente relacionado com os saldos a receber de clientes e outros devedores, relacionados com a actividade operacional da FEA. O agravamento das condições económicas globais ou adversidades que afectem as economias a uma escala local, nacional ou internacional podem originar a incapacidade dos clientes da FEA para saldar as suas obrigações, com eventuais efeitos negativos nos resultados.
Este risco é monitorizado numa base regular, com o objectivo de limitar o crédito concedido a clientes, considerando o respectivo perfil e antiguidades das contas a receber; acompanhando-se a evolução do nível de crédito concedido e analisando a recuperabilidade dos valores a receber. As perdas de imparidade para as contas a receber são calculadas considerando:
• aanálisedaantiguidadedascontasareceber;
• operfilderiscodocliente;
• ascondiçõesfinanceirasdosclientes.
Em 31 de Dezembro de 2010, é convicção do Conselho de Administração que as perdas por imparidade estimadas em contas a receber se encontram adequadamente relevadas nas demonstrações financeiras.
106
II.noTa 15 | ClIenTes
O detalhe da rubrica “Clientes”, registados em activos correntes, nos anos findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 é conforme se segue:
noTa 16 | esTado e ouTros enTes PuBlICos
O detalhe da rubrica “Estado e outros entes públicos”, saldos devedores, nos anos findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 é conforme se segue:
(euros)
desCrIção 31-12-2010 31-12-2009
ClIenTes CurTo Prazo - CorrenTe
Clientes Gerais - mercado nacional 3.384.637 2.205.608
Clientes Gerais - mercado Comunitário 34.367 55.741
Clientes Gerais - mercado Externo 266.708 152.269
suB-ToTal 3.685.712 2.413.618
Clientes cobrança duvidosa 360.335 358.643
Perdas por imparidade acumuladas (nota 11) 360.319 358.643
ToTal 3.685.729 2.413.618
(euros)
desCrIção 31-12-2010 31-12-2009
esTado e ouTros enTes PÚBlICos 44.012 80.032
Imposto sobre o valor acrescentado (IVA) - Dec.lei 20/90 44.012 26.098
Imposto sobre o valor acrescentado (IVA) - A Recuperar - 53.934
AnExO AO BAlAnçO E à DEmOnstRAçãO DOs REsultADOs
107107
noTa 17 | ouTras ConTas a reCeBer
O detalhe da rubrica “Outras Contas a Receber” nos anos findos em 31 de Dezembro de 2010 e em 31 de Dezembro de 2009 é conforme se segue:
(a) nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, esta rubrica apresenta o seguinte detalhe:
(euros)
desCrIção 31-12-2010 31-12-2009
ouTras ConTas a reCeBer
Adiantamento a fornecedores investimento 60.012 14.875
Devedores por acréscimo de rendimentos
subsídios à exploração por receber (a) 558.232 637.055
Juros a receber (b) 87.471 87.809
Outros acréscimos de rendimentos ( c) 114.609 152.434
suB-ToTal 760.312 877.299
Devedores diversos
Pessoal 81.400 93.839
Cauções 20.803 20.605
Proj. Investimento 287.778 210.519
Outros 34.380 11.211
suB-ToTal 424.361 336.174
ForneCedores
Adiantamento a fornecedores 10.019
ToTal 1.244.685 1.238.366
(euros)
desCrIção 31-12-2010 31-12-2009
suBsídIos À eXPloração Por reCeBer
sub. IFAP - Prémio único 231.293 231.293
sub. IFAP - Azeite 22.453
sub. IFAP - Animais 296.669 267.683
sub. IFAP - Apoio ao regime de qualidade 9.000 6.000
sub. IFAP - Culturas energéticas 495
sub. IFAP - medidas Agro-Ambientais 21.270 109.131
ToTal 558.232 637.055
108
II.(b) Esta rubrica diz respeito ao acréscimo de rendimentos relativo a juros a receber do banco Finantia resultante das aplicações de tesouraria.
(c) nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 esta rubrica incluí os montante de 92.000 € e 96.027 € , respectivamente, relativos a partes relacionadas (nota 5).
noTa 18 | dIFerImenTos aCTIVos
O detalhe da rubrica “Diferimentos activos”, nos anos findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, é conforme se segue:
noTa 19 | InVenTárIos, VarIação da Produção e CusTo das merCadorIas VendIdas e das maTérIas ConsumIdas
Os inventários à data de 31 de Dezembro de 2010 e 2009, assumem a seguinte expressão:
(euros)
desCrIção 31-12-2010 31-12-2009
GasTos a reConheCer 23.807 28.061
seguros 9.957 11.163
Exposição - Inventário Patrimonio Arquidiocese Évora 12.850
Outros gastos a reconhecer 1.000 16.898
quanTIas esCrITuradas de InVenTárIos (euros)
31-12-2010 31-12-2009
quanTIas Perdas Por quanTIas quanTIas Perdas Por quanTIas BruTas ImParIdade (líquIdas) BruTas ImParIdade (líquIdas) aCumuladas esCrITuradas aCumuladas esCrITuradas
mercadorias 357.949 - 357.949 306.737 - 306.737
matérias-primas, subsidiárias e de consumo 1.282.189 - 1.282.189 1.195.774 - 1.195.774
Produtos acabados e intermédios 8.778.286 (934.097) 7.844.189 7.998.666 (934.097) 7.064.569
ToTaIs 10.418.424 (934.097) 9.484.327 9.501.177 (934.097) 8.567.081
AnExO AO BAlAnçO E à DEmOnstRAçãO DOs REsultADOs
109109
A variação da produção à mesma data é representada conforme segue:
O custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas apresenta-se como segue:
demonsTração das VarIações nos InVenTárIos da Produção (euros)
31-12-2010 31-12-2009
ProduTos aCTIVos ToTaIs ProduTos aCTIVos ToTaIs aCaBados e BIolóGICos aCaBados e BIolóGICos InTermédIos InTermédIos
Inventários no começo do período - 7.064.569 5.027.693 12.092.262 5.140.949 4.074.825 9.215.774
Amortizações / (reduções) +/- (900.550) 168.032 (732.518) (1.435.127) 531.601 (903.526)
Inventários no fim do período + 7.844.189 5.486.434 13.330.623 7.064.569 5.027.693 12.092.262
Variações nos inventários da produção = (120.930) 626.773 505.843 488.494 1.484.469 1.972.962
quanTIas de InVenTárIos reConheCIdas Como GasTos duranTe o Período (euros)
31-12-2010 31-12-2009
mercadorias matérias Totais mercadorias matérias Totais primas, primas, subsidiárias subsidiárias e de consumo e de consumo
demonsTração do CusTo das merCadorIas VendIdas e das maTérIas ConsumIdas
Inventários no começo do período + 306.737 1.195.774 1.502.511 234.243 789.412 1.023.655
Compras
Compras + 4.714.514 4.714.514 2.960.077 2.960.077
Devoluções de compras - 674.668 674.668 766.158 766.158
Descontos e abatimentos em compras -
Inventários no fim do período - 357.949 1.282.189 1.640.138 306.737 1.195.774 1.502.511
Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas = - 3.902.219 - 3.247.379
110
II.noTa 20 | aCTIVos BIolóGICos
Os activos biológicos detidos à data de 31 de Dezembro de 2010 e 2009, encontram-se mensurados com base nos seguintes critérios:
CrITérIos de mensuração
méTodos e PressuPosTos aPlICados na deTermInação do jusTo Valor dos GruPos
mensurados Pelo jusTo Valor menos os CusTos esTImados no PonTo de
Venda
GruPos de aCTIVos BIolóGICos mensurados, no FIm do Período, Pelo CusTo menos dePreCIações aCumulada e Perdas Por ImParIdade
aCumuladas
razões Pela quaIs os jusTos Valores
não Podem ser FIaVelmenTe
mensurados
méTodo de dePreCIação
usado
VIdas ÚTeIs TaXas de dePreCIação
usadas
aCTIVos BIolóGICos
Vinhas Custo aquisição Quotas constantes por duodecímos
20 5,00%
Olival 25 4,00%
Gados Justo Valor
Gados Reprodutores Custo de aquisição depreciado
silvicolas Custo aquisição Quotas constantes por duodecímos
50 2,00%
ProduTos aGrIColas
Cortiça Justo Valor-Custos estimados no ponto de venda
trigo
Aveia
Cevada
sementes
Azeitona
Custo aquisição não se aplica
IdenTIFICação dos GruPos de aCTIVos BIolóGICos e dos GruPos de ProduTos aGríColas no PonTo de ColheITa (euros)
AnExO AO BAlAnçO E à DEmOnstRAçãO DOs REsultADOs
111111
noTa 21 | ForneCedores
O detalhe da rúbrica “Fornecedores” nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 é conforme se segue:
Os inventários decorrentes dos activos biológicos detidos à data de 31 de Dezembro de 2010 e 2009, assumem a seguinte expressão:
aCTIVos BIolóGICos mensurados, no FIm do Período, ao CusTo menos dePreCIações aCumuladas e Perdas Por ImParIdade aCumuladas (euros)
31-12-2010 31-12-2009 quanTIas esCrITuradas quanTIas esCrITuradas
quanTIas dePreCIações quanTIas quanTIas dePreCIações quanTIas BruTas aCumuladas líquIdas BruTas aCumuladas líquIdas
Activos biológicos de consumo - - - - - -
Plantas 52.108 - 52.108 46.481 - 46.481
Activos biológicos de produção - - - - - -
Animais 1.891.996 (229.474) 1.662.522 1.589.590 (220.054) 1.369.535
Especies Florestais 474.426 - 474.426 928.290 - 928.290
Especies silvicolas 203.238 (59.435) 143.803 203.238 (55.371) 147.868
Vinhas 3.326.608 (1.138.717) 2.187.891 2.784.574 (1.005.391) 1.779.182
Olival 1.041.012 (95.924) 945.088 810.442 (74.702) 735.740
Culturas em cruso 20.596 - 20.596 20.596 - 20.596
ToTaIs 7.009.983 (1.523.550) 5.486.434 6.383.211 (1.355.518) 5.027.693
(euros)
desCrIção 31-12-2010 31-12-2009
ForneCedores CurTo Prazo - CorrenTe
Fornecedores 1.595.580 1.018.078
Fornecedores retenções efectuadas 4.131
ToTal 1.599.711 1.018.078
112
II.
(euros)
desCrIção 31-12-2010 31-12-2009
esTado e ouTros enTes PÚBlICos 212.606 102.296
Imposto sobre o valor acrescentado (IVA) 113.515 -
Retenção de impostos sobre o rendimento 34.152 43.888
Contribuições para a segurança social 64.939 58.408
noTa 22 | adIanTamenTo de ClIenTes
O detalhe da rubrica “Adiantamento de Clientes” nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 é conforme se segue:
noTa 23 | esTado e ouTros enTes PuBlICos
O detalhe da rubrica “Estado e outros entes públicos”, saldos credores, nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 é conforme se segue:
(euros)
desCrIção 31-12-2010 31-12-2009
adIanTamenTo de ClIenTes
Clientes 5.425
ToTal 5.425
AnExO AO BAlAnçO E à DEmOnstRAçãO DOs REsultADOs
113113
noTa 24 | FInanCIamenTos oBTIdos
O detalhe da rubrica “Financiamentos Obtidos”, enquanto passivo corrente, nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 é conforme se segue:
A contratualizações de empréstimos bancários está indexada às taxas e spreds dentro das condições normais do mercado, sendo o horizonte temporal para o seu reembolso conforme segue:
(euros)
desCrIção 31-12-2010 31-12-2009
FInanCIamenTos oBTIdos (PassIVo não CorrenTe)
Empréstimos bancários - Financiamento para Investimento 9.616.397 11.667.901
FInanCIamenTos oBTIdos (PassIVo CorrenTe)
Empréstimos bancários - Financiamento para Investimento 2.050.473 1.371.533
FInanCIamenTos oBTIdos (PassIVo CorrenTe)
locações Financeiras (nota 10.1) 74.507 108.028
ToTal 11.741.377 13.147.462
(euros)
anos Valor a reemBolsar
2011 2.050.473
2012 2.492.639
2013 2.356.259
2014 1.696.667
2015 1.203.911
2016 1.201.325
2017 328.914
2018 336.683
ToTal 11.666.870
114
II. (euros)
desCrIção 31-12-2010 31-12-2009
ouTras ConTas a PaGar
Fornecedores de investimento 1.325.446 142.643
Credores diversos:
Credores por acréscimo de gastos:
Remunerações a liquidar 535.800 450.257
Juros a liquidar 110.170 121.126
seguros a liquidar 15.612 -
tarifas de conservação de esgotos 5.129 5.054
Compras 31.246 -
Outros 58.425 206.756
suB-ToTal 756.382 783.194
Outros - 19.660
Pessoal
PEssOAl 2.055 2.774
ToTal 2.083.884 948.271
noTa 25 | ouTras ConTas a PaGa
O detalhe da rúbrica “Outras contas a pagar” nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 é conforme se segue:
Os juros a liquidar correspondem à estimativa dos encargos reconhecidos como gastos em 2010 e a pagar em 2011.
AnExO AO BAlAnçO E à DEmOnstRAçãO DOs REsultADOs
115115
noTa 26 | dIFerImenTos PassIVos
O detalhe da rubrica “Diferimentos”, nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, é conforme se segue:
noTa 27 | Fundos PaTrImonIaIs
O detalhe da rubrica “Fundos Patrimoniais”, nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009,é conforme se segue:
(euros)
desCrIção 31-12-2010 31-12-2009
rendImenTos a reConheCer 29.504 60.945
Rendas 29.504 29.491
Outros rendimentos a reconhecer - 31.454
(euros)
desCrIção 31-12-2010 31-12-2009
Fundos PaTrImonIaIs
Fundo social 13.705.205 13.705.205
Reservas 21.865.428 14.171.315
Resultados transitados 1.337.583 1.399.279
Outras variações nos fundos patrimoniais 17.111.098 16.845.055
Diferenças de conversão -20.200 -20.200
subsídios (nota 13) 1.251.110 985.067
Doações 10.580 10.580
Outras 15.869.608 15.869.608
Resultados liquido do período 1.402.478 8.279.323
ToTal 55.421.791 54.400.177
116
II.noTa 28 | ForneCImenTos e serVIços eXTernos
A rubrica de “Fornecimentos e serviços externos”, nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, é detalhada conforme se segue:
(euros)
desCrIção 31-12-2010 31-12-2009
suBConTraTos
sERVIçOs EsPECIAlIZADOs:
trabalhos Especializados 1.484.734 1.224.368
Publicidade 229.083 248.419
Vigilância 190.344 139.584
Honorários 217.946 195.739
Conservação e Reparação 379.902 293.536
Outros serviços 70.448 49.990
mAtERIAIs:
Ferramentas Desgaste Rápido 101.180 138.201
material de Escritório 10.649 8.021
livros e Doc. técnica 2.855 2.785
Artigos para Oferta 6.412 10.764
EnERGIA E FluÍDOs:
Electricidade 258.049 248.819
Combustíveis 35.303 35.784
Água 7.996 9.650
Outros Fluídos 17.610 16.099
DEslOCAçõEs, EstADAs E tRAnsPORtEs:
Deslocações e Estadas 121.052 116.103
transportes de mercadorias 67.113 63.768
sERVIçOs DIVERsOs:
Rendas e Alugueres 321.003 345.136
Comunicações 96.720 98.405
seguros 74.452 92.731
Royalties 3.145 1.645
Contencioso e notariado 4.173 1.889
Despesas de Representação 490 138
limpeza, Higiene e Conforto 52.431 36.841
segurança, Higiene e saúde trab. 16.276 14.622
ToTal 3.769.366 3.393.037
AnExO AO BAlAnçO E à DEmOnstRAçãO DOs REsultADOs
117117
noTa 29 | GasTos Com o Pessoal
A rubrica “Gastos com o pessoal”, nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, detalha-se da seguinte forma:
O número médio de pessoas ao serviço durante o ano de 2010 foi de 210 colaboradores.
(euros)
desCrIção 31-12-2010 31-12-2009
GasTos Com o Pessoal
Remunerações do pessoal efectivo 2.652.689 2.501.476
Remunerações do pessoal sazonal 727.470 515.065
Encargos sobre as remunerações 583.700 526.563
seguros de acidentes de trabalho e doenças prof. 68.124 31.706
PER 69.113 63.503
medis 25.372 20.960
Formação 29.195 46.989
Outros gastos com pessoal 9.865 4.775
ToTal 4.165.528 3.711.037
reCursos humanos (euros)
2010 2009
número de trabalhadores no final do período 200 178
número médio de trabalhadores ao longo do período 210 189
Idade média dos trabalhadores 41 41
Antiguidade média dos trabalhadores 8 8
Horas de formação totais 6.530 3.622
média de horas de formação por trabalhador 31 19
Gastos com o pessoal 4.165.528 3.711.037
Gastos médios por trabalhador 19.836 19.635
118
II.noTa 30 | GasTos/reVersões de dePreCIação e amorTIzação
Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 a rubrica “Gastos/Reversões de depreciação e amortização” apresentava a seguinte composição:
noTa 31 | Vendas e PresTações de serVIços e ouTros rendImenTos
Em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 a rubrica “Vendas e Prestações de serviços” apresentava a seguinte composição:
(euros)
desCrIção 31-12-2010 31-12-2009
GasTos/reVersões de dePreCIação e amorTIzação
Activos fixos tangíveis (nota 5) 2.379.425 2.439.268
Activos intangíveis (nota 6) 238.938 206.356
Propriedades de investimento (nota 8) 90.570 76.989
ToTal 2.708.933 2.722.612
(euros)
Vendas 31-12-2010 31-12-2009
Produtos Agrícolas 493.040 337.674
Produtos silvicolas 534.377 -
Produtos Pecuários 520.840 613.533
Produtos Vitivinícolas 11.063.819 10.107.347
Produtos Oleícolas 1.144.277 952.500
mercadorias da loja e Forum E.A 30.058 25.558
tOtAl VEnDAs 13.786.411 12.036.613
Prestações serviços 133.030 126.782
ToTal Vendas e PresTações de serVIços 13.919.441 12.163.395
AnExO AO BAlAnçO E à DEmOnstRAçãO DOs REsultADOs
119119
noTa 32 | ouTros rendImenTos e Ganhos
A rubrica “Outros Rendimentos e Ganhos”, nos anos findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, detalha-se da seguinte forma:
(a) no exercício findo em 31 de Dezembro de 2009, esta rubrica inclui o montante de 6.088.634 Euros relativo à mais valia obtida com a venda de uma parcela de terreno da Herdade de Pinheiros a qual foi vendida pelo preço de 6.461.580 Euros.
(b) Esta rubrica diz respeito, fundamentalmente às rendas com propriedades de investimento.
(c) Os juros obtidos compreendem, fundamentalmente, os juros com obrigações e títulos de participação. Em 31 de Dezembro de 2009 esta rubrica inclui ainda, juros de mora obtidos com a alienação da parcela de terreno da Herdade de Pinheiros à Câmara municipal de Évora.
(euros)
desCrIção 31-12-2010 31-12-2009
ouTros rendImenTos e Ganhos
Descontos de pronto pagamento obtidos 4.484 4.062
Rendimentos suplementares 100.818 98.317
Rendimentos e ganhos nos restantes activos financeiros (a) 7.590 6.117.327
Rendimentos e ganhos em investimentos não financeiros 48.498 68.284
Correcções Relat. Período anteriores 128.533 108.341
Imputações de subsídios para investimentos (nota 13) 229.978 203.513
Outros rendimentos e ganhos (b) 460.147 483.668
Juros obtidos (c ) 302.177 460.162
ToTal 1.282.225 7.543.674
II.
120
noTa 33 | ouTros GasTos e Perdas
A decomposição da rúbrica de “Outros gastos e perdas” nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 é conforme se segue:
noTa 34 | juros e GasTos sImIlares suPorTados
Os juros e gastos similares suportados reconhecidos nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009 são detalhados conforme se segue:
O montante de juros suportados está essencialmente associado ao juros com empréstimos bancários contraídos junto das instituições financeiras, bem como juros com contas correntes caucionadas.
(euros)
desCrIção 31-12-2010 31-12-2009
ouTros GasTos e Perdas
Impostos 84.197 92.577
Quotização 21.135 26.342
Ofertas 11.837 8.097
Perdas em instrumentos financeiros 16.061 -
Correcções Relat. Período anteriores 26.893 28.578
Outros gastos e perdas 26.226 119.083
Diferenças de câmbio desfavoraveis 26.623 62.618
Outros gastos e perdas financeiras 25.035 44.756
ToTal 238.008 382.051
(euros)
desCrIção 31-12-2010 31-12-2009
juros e GasTos sImIlares suPorTados
Juros suportados 331.856 712.201
ToTal 331.856 712.201
AnExO AO BAlAnçO E à DEmOnstRAçãO DOs REsultADOs
121121
noTa 35 | díVIdas em mora À seGurança soCIal
nos termos do nº 1 do art.º 21, do Dec. lei nº 411/91, de 17 de Outubro, declara-se que não existem dívidas em mora ao sector Público Estatal ou à segurança social e que os saldos contabilizados em 31 de Dezembro de 2010, correspondem à retenção na fonte, descontos e contribuições referentes a Dezembro, e cujo pagamento se efectuou em Janeiro de 2011.
noTa 36 | TransFerÊnCIas Para TerCeIros
no âmbito da actividade estatutária, durante os exercícios de 2010 e 2009, foram efectuadas as seguintes transferências:
(euros)
desCrIção 31-12-2010 31-12-2009
TransFerÊnCIa Para TerCeIros 619.297 828.135
ÁREA CultuRAl E EDuCAtIVA 218.501 307.725
Apoios regulares 134.126 114.126
Programas regulares 24.025 85.469
subsídios pontuais 60.350 108.130
ÁREA sOCIAl 218.684 352.648
Apoios regulares 53.364 66.929
Programas regulares 122.620 261.726
subsídios pontuais 42.700 23.992
ÁREA EsPIRItuAl 182.112 167.762
Apoios regulares 100.262 100.262
Programas regulares 72.350 53.000
subsídios pontuais 9.500 14.500
122
II.noTa 37 | aConTeCImenTos aPós a daTa do Balanço
37.1 | REMUNERAÇãO DOS MEMbROS DOS óRgãOS SOCIAIS
Os órgãos sociais da Fundação não auferem qualquer remuneração, de acordo com os estatutos e legislação aplicável às IPss.
Os honorários facturados pelo Revisor Oficial de Contas, em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, foram de 41.000,00 € em cada ano.
37.2 | AUTORIzAÇãO PARA EMISSãO
As demonstrações financeiras para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2010 foram aprovadas pelo Conselho de Administração e autorizadas para emissão em 12 de Abril de 2011.
O Conselho Fiscal tem o poder de mandar alterar as demonstrações financeiras, caso existam distorções materialmente relevantes.
37.3 | INDICAÇãO SObRE SE FORAM RECEbIDAS INFORMAÇÕES APóS A DATA DO bALANÇO ACERCA DE CONDIÇÕES qUE ExISTIAM à DATA DO bALANÇO. EM CASO AFIRMATIVO, INDICAÇãO SObRE SE, FACE àS NOVAS INFORMAÇÕES, FORAM ACTUALIzADAS AS DIVULgAÇÕES qUE SE RELACIONAM COM ESSAS CONDIÇÕES.
não foram recebidas informações relevantes que justificassem a alteração das divulgações já efectuadas.
37.4 | ACONTECIMENTOS APóS A DATA DO bALANÇO qUE NãO DERAM LUgAR A AjUSTAMENTOS
não ocorreram acontecimentos relevantes após a data do balanço que dariam lugar a ajustamentos.
O Conselho de Administração O técnico Oficial de Contas
AnExO AO BAlAnçO E à DEmOnstRAçãO DOs REsultADOs
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II.relaTórIo de aCTIVIdades e ConTas de 2010 da Fundação euGénIo de almeIda
PARECER DO COnsElHO FIsCAl
nos termos das disposições legais e estatutárias, o Conselho Fiscal vem apresentar o seu PARECER relativo ao Relatório de Actividades e Contas referentes ao exercício económico de 2010.
O Conselho Fiscal analisou e apreciou as Contas do ano de 2010 da FEA e examinou também o Relatório de Auditoria subscrito em 21 de Abril de 2011 pela Deloitte & Associados, sROC, s.A., respeitante às referidas Contas do exercício económico de 2010.
O CF verificou que, ainda que não legalmente obrigada, a Fundação Eugénio de Almeida (IPss) adoptou, com efeitos a partir de 1 de Janeiro de 2010, o novo sistema de normalização Contabilística (snC), tendo seguido, no processo de transição do Plano Oficial de Contas (POC) para as normas Contabilísticas e de Relato Financeiro (nCRF), todos os requisitos previstos na «RCRF3 - adopção pela primeira vez normas Contabilísticas e de Relato Financeiro», tendo a data de transição sido reportada a um de Janeiro de 2009.
tal facto obrigou a que a informação financeira de 2009, elaborada de acordo com o POC, tivesse necessidade de ser reclassificada de acordo com as nCRF, tendo em vista permitir a comparação dos exercícios de 2010 e 2009.
O Conselho Fiscal não pode deixar de se congratular com a decisão dos responsáveis da FEA em terem deliberado no sentido de a Instituição ter adoptado, no primeiro ano da sua aplicação, o novo sistema de normalização Contabilística (snC), destacando-se assim, certamente, da maioria das Instituições congéneres.
nestes termos, e tendo sempre presente o Relatório de Auditoria anteriormente referido, o Conselho Fiscal é de parecer que as Demonstrações Financeiras estão em conformidade com as principais políticas contabilísticas em vigor, apresentando de forma clara, verdadeira e apropriada, a situação financeira e patrimonial da Fundação Eugénio de Almeida.
Propomos, assim, que seja aprovado o Relatório de Actividades e Contas do exercício económico de 2010 da Fundação Eugénio de Almeida.
Évora, 30 de Abril de 2011
Assinado: Cónego manuel maria madureira da silva (Presidente)Dr. luís Filipe Alfacinha de Brito (Vogal)Dr. manuel Jorge Pombo Cruchinho (Vogal)
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AnExO AO BAlAnçO E à DEmOnstRAçãO DOs REsultADOs
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II.relaTórIo de audITorIa
Introdução
I. Examinámos as demonstrações financeiras anexas da Fundação Eugenio de Almeida (“Fundação”), as quais compreendem o balanço em 31 de Dezembro de 20 I 0 que evidencia urn total de 71.404.897 Euros e fundos patrimoniais de 55.421.791 Euros, incluindo um resultado líquido de 1.402.478 Euros, as demonstrações dos resultados por naturezas, das alterações dos fundos patrimoniais e dos fluxos de caixa do exercício findo naquela data e o correspondente anexo.
responsabilidades
2. É da responsabilidade do Conselho de Administração a preparação de demonstrações financeiras que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira da Fundação, o resultado das suas operações, das alterações nos seus fundos patrimoniais e os seus fluxos de caixa, bem como a adopção de politicas e critérios contabilísticos adequados e a manutenção de um sistema de controlo interno apropriado. A nossa responsabilidade consiste em expressar uma opinião profissional e independente, baseada no nosso exame daquelas demonstrações financeiras.
Âmbito
3.O exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as normas técnicas e as Directrizes de Revisão/Auditoria da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que este seja planeado e executado com o objectivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras estão isentas de distorções materialmente relevantes. Este exame incluiu a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e informações divulgadas nas demonstrações financeiras e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pelo Conselho de Administração, utilizadas na sua preparação. Este exame incluiu igualmente a verificação da aplicação do método de equivalência patrimonial e a apreciação sobre se são adequadas as políticas contabilísticas adoptadas e a sua divulgação, tendo em conta as circunstancias, a verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade das operações e a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras. Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a expressão da nossa opinião.
AnExO AO BAlAnçO E à DEmOnstRAçãO DOs REsultADOs
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opinião
4. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras referidas no parágrafo I acima apresentam de forma verdadeira e apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição financeira da Fundação Eugénio de Almeida em 31 de Dezembro de 2010, bem como o resultado das suas operações, as alterações nosseusfundospatrimoniaiseosseusfluxosdecaixanoexercíciofindonaqueladata,emconformidadecomos princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal (ver parágrafo 5 abaixo).
Ênfase
5. Conforme mencionado na nota 2 do anexo às demonstrações financeiras, a Fundação adoptou, com efeitos, a partir de 1 de Janeiro de 20I0, o sistema de normalização Contabilística, incluindo a correspondente estrutura conceptual, modelos de demonstrações financeiras e normas Contabilísticas e de Relato Financeiro (“nCRF”). no processo de transição das normas contabilísticas anteriormente adoptadas em Pot1ugal, consubstanciadas no Plano Oficial de Contabilidade (“POC”), para as nCRF, a Fundação seguiu os requisitos previstos na nCRF 3- Adopção pela primeira vez das normas Contabilísticas e de Relato Financeiro, tendo a data de transição sido reportada a 1 de Janeiro de 2009. Consequentemente, a informação financeira de 2009, anteriormente apresentada de acordo com o POC, foi reexpressa de acordo com as nCRF para efeitos de comparabilidade,
lisboa, 21 de Abril de 2011
Deloitte & Associados, sROC s.A.Representada por Carlos Alberto FeHeira da Cruz
2010
Conselho de admInIsTração
PREsIDEntE E REPREsEntAntE DA ARQuIDIOCEsE DE ÉVORA
Rev. Cónego Dr. Eduardo Pereira da silva
REPREsEntAntE DA unIVERsIDADE DE ÉVORA
Professor Doutor Carlos Braumann
DElEGADO DO CORPO DOCEntE DO InstItutO suPERIOR DE tEOlOGIA DE ÉVORA
Rev. Cónego Dr. José António morais Palos
VOGAIs
Dr. Henrique manuel Fusco Granadeiro major-General Fernando nunes Canha da silva
Conselho FIsCal
PREsIDEntE
Rev. Cónego Dr. manuel maria madureira da silva
VOGAIs
Dr. luís Filipe Alfacinha de Brito Dr. manuel Jorge Pombo Cruchinho
admInIsTrador deleGado
Eng. luís António Faria Rosado
seCreTárIa Geral
Dra. maria do Céu Baptista Ramos
edição
Fundação Eugénio de Almeida
design e Paginação
mindImage Design
acompanhamento e Implementação
Agrogestão