Relatório de Gestão 2010

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Relatório de Gestão 2010 - Unimed Paulistana

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RELATÓRIO DE GESTÃO 2010

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Índice

Perfil Unimed Paulistana

2 -

5 - 6 - 7 - Mensagem da Diretoria

Desempenho Econômico

Desempenho Sócioambiental

Performance da CooperativaGestão de Pessoas

1 - Unimed Paulistana aposta no crescimento sustentável Unimed é a maior cooperativa de saúde do mundo

3 - Com 39 anos de existência, a Unimed Paulistana possui mais de 1,6 milhão de clientes4 - Prêmios recebidos em 2010

Identidade corporativaAdministraçãoOrganograma Unimed Paulistana

1. Mensagem do Presidente2. Mensagem do Diretor Secretário3. Mensagem do Diretor Financeiro4. Mensagem do CEO

1 - Perspectivas para o setor de saúde suplementar são positivas2 - Tendências e perspectivas3- Performance anual em números4 - Fundos, sobras e perdasÁrea Financeira

1. Política Unimed Paulistana de Sustentabilidade2. A responsabilidade social para a Unimed Paulistana

Tecnologia da InformaçãoÁrea ComercialRecursos PrópriosJurídicoRegulação e Atenção à SaúdeAtendimento e IntercâmbioCasa do CooperadoCentro de Procedimentos e Apoio Zona NorteCentro de Procedimentos e Apoio Zona LesteNormatização Área de ComprasMarketingResultados

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De pequena queria ser arqueóloga ou pianista clássica, mas como minha família sempre teve uma preocupação social com as pessoas, acabei me influenciando e então procurei algo que poderia ajudar na vida das pessoas. Também tive influência do meu irmão que já cursava medicina.

Dra. Telma de Cássia dos Santos Nery

“ A verdadeira vocação para a medicina só surge após exercer a profissão e ter contato com a população. A medicina é difícil e trabalhosa, mas só quem tem vocação sente prazer e satisfação em servir as pessoas. “

Dr. Tito Cesar dos Santos Nery

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Dr. Tito e Dra. Telma são irmãos

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1 - Unimed Paulistana aposta no crescimento sustentável

A Unimed Paulistana acredita que o relacionamento com todos os seus stakeholders – colaboradores, médicos cooperados, clientes, fornecedores e sociedade - deve ser norteado por meio de atitudes éticas que confirmam o seu comprometimento com a realização de ações socialmente responsáveis e boas práticas corporativas.

A Cooperativa tem apresentado grandes resultados a todos os públicos com os quais se relaciona e para o Sistema Unimed, fortalecendo a marca e disseminando sua expertise e excelência para o mercado de saúde suplementar.

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2 - Unimed é a maior cooperativa de saúde do mundo

A Unimed Paulistana faz parte do Sistema Unimed, maior cooperativa na área da saúde em todo o mundo, além da mais representativa rede de assistência médica do Brasil, presente em 83% do território nacional, o que representa 4.623 municípios.

A trajetória da Unimed começou quando o Dr. Edmundo Castilho fundou, em 1967, a Unimed Santos, no litoral paulista. Hoje, depois de 43 anos de existência, a marca já é reconhecida por sua excelência e solidez, além de ser condecorada com os mais importantes prêmios do setor. Possui 373 cooperativas, mais de 110 mil médicos cooperados que prestam assistência para mais de 17 milhões de clientes e 73 mil empresas em todo o País.

Clientes Unimed contam com 3.244 hospitais credenciados, além de pronto-atendimentos, laboratórios, ambulâncias e hospitais próprios e credenciados para garantir qualidade na assistência médica, hospitalar e de diagnóstico complementar oferecidos.

Além de deter 37% do mercado nacional de planos de saúde, a marca possui lembrança cativa na mente dos brasileiros. De acordo com pesquisa nacional do Instituto Datafolha, a Unimed é pelo 17º ano consecutivo a marca Top of Mind quando o assunto é plano de saúde. Outro destaque é o Prêmio Plano de Saúde em que os Brasileiros Mais Confiam, recebido, pela nona vez consecutiva, na pesquisa Marcas de Confiança.

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Os números do Sistema Unimed

37% de participação (Pesquisa Datafolha 2010) no mercado nacional de planos de saúde (atende 17 milhões de clientes);

373 cooperativas com abrangência em 83% do território nacional (4.623 municípios);

Mais de 110 mil médicos cooperados;

Conjunto das cooperativas somou em 2009 faturamento de R$ 23,2 bilhões;

Mais de 73 mil empresas contratantes;

99 hospitais próprios e 3.244 hospitais credenciados, sendo 6.596 hospitais no Brasil;

158 pronto-atendimentos próprios, 103 laboratórios próprios e 186 ambulâncias próprias;

Disponibiliza 3.286 leitos próprios e 327 mil leitos credenciados;

Mais de 20 mil recursos credenciados;

Realização de mais de 69 milhões de consultas/ano; 2 milhões internações/ano; e 138 milhões de exames complementares/ano;

Realização de mais de 5,33 consultas/usuários/ano; 10,66 exames complementares por usuário ano e 11 mil leitos ocupados permanentemente;

57 mil empregos diretos (de acordo com o Balanço Social Consolidado do Sistema Unimed 2009) e 290 mil empregos indiretos;

A consultoria BrandFinance verificou o valor da marca Unimed: R$ 2,94 bilhões. Segundo o ranking da companhia, ocupa o 31º lugar entre as marcas mais valiosas do país.

Por 17 anos consecutivos a Unimed é a marca Top of Mind em Plano de Saúde, de acordo com pesquisa nacional do Instituto Datafolha;

Detentora 22 vezes do Prêmio Mérito Lojista, como plano de saúde preferido dos sócios da Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas;

A Unimed foi a escolhida, na categoria convênio e assistência médica, para receber o “Oscar” da área de recursos humanos: o Prêmio Top of Mind – Fornecedores de RH do ano 2010. Esta foi a 11ª vez que a marca foi premiada;

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3 - Com 39 anos de existência, a Unimed Paulistana possui mais de 1,6 milhão de clientes

Desde 1971, ano de sua criação, a Unimed Paulistana, que integra o maior sistema de saúde da América Latina, tem a difícil missão de elevar o conceito de assistência médica para uma visão de saúde focada no aumento da qualidade de vida e do bem-estar. Sabe que, justamente por estar lidando com o bem mais precioso do ser humano, a saúde, é necessário empregar essa filosofia em todos os seus processos, que vão desde o tratamento e reabilitação, até a prevenção e promoção da saúde.

A atuação da Unimed Paulistana, focada em seu crescimento, na competência dos médicos cooperados e na expertise dos profissionais que fazem parte do seu quadro funcional, além de produtos inovadores e que atendem a demanda do setor com excelência, foi muito positiva, quando são analisados os resultados conquistados pela empresa nos últimos doze meses. Isso é o reflexo do comprometimento e no empenho dos conselheiros, diretores, gestores e colaboradores da companhia, que colocaram em prática as ações estratégicas traçadas no planejamento. Isso fortalece, cada vez mais, a marca e reforça o compromisso em alcançar indicadores ainda melhores.

O resultado líquido da Unimed Paulistana, em 2010, foi de R$ 44,9 milhões, com crescimento de quase 146% em relação a 2009. O faturamento consolidado da empresa também subiu, indo de R$ 1,9 bilhão em 2009 para R$ 2,5 bilhões em 2010.

A Unimed Paulistana, em 39 anos de trajetória, está sempre alinhada às mais modernas tecnologias de informação e busca investir, constantemente, no aprimoramento dos colaboradores que trabalham na Cooperativa, com foco na excelência dos serviços – ferramentas que possibilitaram um alto comprometimento de seus médicos pela prática cooperativista.

Além de ser gestora do Hospital Unimed Santa Helena (HUSH), há dez anos, a Unimed Paulistana conta hoje com mais de 1,6 milhão de clientes atendidos por mais de 2.200 mil médicos cooperados em 30 municípios da Grande São Paulo. Registrou, ao longo de 2010, mais de 6 milhões de atendimentos em seus diversos canais, conta com cerca de 500 prestadores, entre hospitais, laboratórios, clínicas e homecare, e acompanhou mais de 15 mil pacientes com doenças crônico-degenerativas por meio da Medicina Preventiva.

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Sede da Unimed Paulistana na Avenida Brigadeiro Luís Antônio, nº 792

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4 - Prêmios recebidos em 2010

A Unimed Paulistana é a 5ª maior operadora de saúde do Brasil

Pelo 9º ano consecutivo, Unimed é a marca de maior confiança

A Unimed Paulistana foi classificada como o 5º maior plano de saúde do Brasil, de acordo com um estudo divulgado recentemente pela revista Valor 1000 – uma produção do jornal Valor Econômico. A análise tem como objetivo ranquear e reconhecer as

A Unimed foi eleita, em 2010, pelo 9º ano consecutivo, a marca de maior confiança entre os consumidores

brasileiros na categoria Assistência Médica, com

melhores empresas, divididas por categorias, escolhidas por meio de uma pesquisa cuja base de dados está relacionada às maiores instituições do Brasil em receita líquida.

52% dos votos. A informação é resultado da 9ª Pesquisa Marcas de Confiança, um estudo realizado pela Revista Seleções em parceria com o Ibope Inteligência. A pesquisa foi realizada via web com leitores de todo país, em uma amostra de 1.500 questionários.

Unimed sobe duas posições entre as marcas mais valiosas

A Unimed conquistou a 31° posição no ranking das 100 marcas mais valiosas do Brasil, duas casas acima de sua colocação no ano passado. Foi observado também um acréscimo no valor da marca, chegando a R$ 2,941 bilhões. O estudo é realizado pela consultoria Brand Finance, em parceria com a revista The Brander/IAM. As empresas foram avaliadas por uma pesquisa

quantitativa de mercado com mais de 6.200 pessoas e com 35 indicadores dos seguintes grupos: produtos/serviços; preço; marketing e comunicação; governança corporativa e responsabilidade socioambiental; serviços ao consumidor e pós-venda e canal de distribuição.

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Responsabilidade Social 2010

A Unimed Paulistana recebeu o selo de Responsabilidade social 2010, concedido pela Unimed do Brasil. O Sistema Unimed certifica as cooperativas que desenvolvem programas voltados a uma sociedade mais justa, ética e comprometida com o desenvolvimento sustentável. A metodologia de avaliação baseia-se nos sete temas de responsabilidade social: Valores, Transparência e Governança, Público interno, Meio ambiente, Fornecedores, Clientes, Comunidade e Governo e Sociedade - e no preenchimento do Balanço Social - Modelo IBASE , adaptado para cooperativas.

Gestão & RH

A Unimed Paulistana foi considerada destaque pela revista Gestão & RH, com a melhor avaliação na Pesquisa 100 Melhores Fornecedores para RH 2011 no segmento Medicina de Grupo/Cooperativas. Resultado de uma pesquisa nacional realizada entre

os meses de julho a novembro de 2010, onde importantes organizações e gestores de RH indicaram os principais fornecedores no Brasil.

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Top of Quality

A Unimed Paulistana recebeu também o prêmio Top of Quality, que reconhece as empresas que

apresentam ao mercado produtos e serviços que

primam pela excelência em qualidade. As empresas homenageadas foram submetidas a uma criteriosa avaliação e apuração das informações feitas junto a clientes, consumidores e fornecedores a respeito da companhia e seus serviços.

Unimed recebe, pelo quinto ano consecutivo, o certificado Superbrands. Marca participa do livro de luxo que reunirá

Superbrands Brasil

A Unimed foi eleita uma das empresas de maior prestígio no Brasil no setor de saúde, segundo levantamento do

A Unimed é, pela segunda vez consecutiva, a marca mais lembrada e conquistou o Top of Mind Internet, Uol/Datafolha. Embora o prêmio esteja na quarta edição, em 2009 foi a primeira vez que a categoria Plano de Saúde foi inclusa. A marca teve 21% das lembranças em 2010.

história e curiosidades das mais importantes marcas que atuam no país. A iniciativa faz parte do projeto Superbrands Brasil.

Grupo Troiano para a revista Época Negócios, nas edições 2008, 2009 e 2010.

Grupo Troiano

Top of Mind Internet

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Dr. Paulo José Leme de Barros conquistou a medalha Dr. Ulysses Guimarães pela Ordem dos Parlamentares do Brasil

Dr. Paulo José Leme de Barros, Diretor Presidente da Unimed Paulistana, foi premiado pela Ordem dos Parlamentares do Brasil - O.P.B com a medalha Dr. Ulysses Guimarães como Executivo do Ano no segmento da Saúde. De acordo com

Dennys Serrano, presidente da Ordem dos Parlamentares do Brasil, este é o reconhecimento do importante trabalho desenvolvido pelo Dr. Paulo, juntamente com os diretores, que tem garantido resultados significativos à Cooperativa.

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5 – Identidade corporativa

MissãoPromover soluções em saúde sempre buscando a excelência, valorizar o trabalho do médico e propiciar o seu desenvolvimento profissional dentro dos princípios cooperativistas, com ética e responsabilidade socioambiental.

NegócioAssegurar aos clientes soluções de saúde com qualidade.

VisãoSer referência nacional em saúde, cooperativismo e gestão, superando as expectativas dos clientes, cooperados e colaboradores.

Valores Foco no cooperado Compromisso com o cliente Valorização dos colaboradores Dignidade no trabalho Oportunidades iguais aos cooperados Compartilhar conhecimento Transparência e integridade Inovação Governança corporativa Gestão profissional Desenvolvimento e valorização dos fornecedores Princípios e valores cooperativistas Responsabilidade socioambiental

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6 - Administração

Conselho de Administração

Dr. Paulo José Leme de BarrosDr. Valdemir Gonçalves da Silva

Diretoria Executiva EstatuáriaDr. Paulo José Leme de Barros – Diretor PresidenteDr. David Serson - Diretor SecretárioDr. Valdemir Gonçalves da Silva - Diretor Financeiro

Diretoria ExecutivaDr. Maurício Rocha Neves - C.E.O.

Dra. Ana Regina Cruz VlainichDr. David Serson

Conselho TécnicoEfetivosDr. Cláudio Hideki ToiDr. Cláudio Magalhães RangelDr. Jacob LevitesDr. Ricardo José GasparDr. Roberto Gustavo Tasselli

Suplentes Dr. Paulo Paes Silvado JúniorDr. Renato Lima de Moraes JúniorDra. Rosimere Christov

Conselho FiscalEfetivosDr. Francisco de Assis Lima JúniorDra. Maria Inês P. TrigoDr. Nadir Zacarias

Suplentes Dr. Ricardo José Brites da SilvaDr. Silvio Keniti IwamuraDra. Volga Ide Marques dos Santos

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7 - Organograma Unimed Paulistana

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INT

EN

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CIA

Dr. Cláudio Hideki ToiDr. Cláudio Magalhães RangelDr. Jacob LevitesDr. Paulo Paes Silvado JuniorDr. Renato Lima de Moraes JuniorDr. Ricardo José GasparDr. Roberto Gustavo TasselliDra. Rosimere Christov

Conselho TécnicoDr. Paulo José Leme de Barros - Diretor PresidenteDr. David Serson - Diretor SecretárioDr. Valdemir Gonçalves da Silva - Diretor Financeiro

Assembleia Geral

Diretoria Executiva Estatuária

Diretoria Executiva

Dr. Maurício Rocha Neves

Superintendência de Atendimento e

Intercâmbio

Gisele Lopes

Dr. Francisco de Assis Lima JuniorDra. Maria Ines P. TrigoDr. Nadir ZacariasDr. Silvio Keniti IwamuraDra. Volga Ide Marques dos Santos

Conselho Fiscal

Dr. Jesse Bertellotti

Superintendência de Regulação e

Atenção à Saúde

Superintendência Estratégica

Dr. Maurício Rocha Neves

Superintendência Administrativa e

Financeira

(Vago)

Superintendência de Recursos Próprios

Dr. José Carlos E. de Almeida

Superintendência deDesenvolvimento de

Negócios

(Vago)

Dra. Ana Regina Cruz VlainichDr. David SersonDr. Paulo José Leme de BarrosDr. Valdemir Gonçalves da Silva

Conselho de Administração

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Dr. Paulo José Leme de Barros - Diretor PresidenteDr. David Serson - Diretor SecretárioDr. Valdemir Gonçalves da Silva - Diretor Financeiro

Assembleia Geral

Diretoria Executiva Estatuária

Diretoria Executiva

Dr. Maurício Rocha Neves

Dr. Francisco de Assis Lima JuniorDra. Maria Inês P. TrigoDr. Nadir ZacariasDr. Ricardo José Brites da SilvaDr. Silvio Keniti IwamuraDra. Volga Ide Marques dos Santos

Conselho Fiscal

Superintendência Administrativa e

Financeira

(Vago)

Superintendência de Recursos Próprios

Dr. José Carlos E. de Almeida

Superintendência deDesenvolvimento de

Negócios

(Vago)

CO

NSELH

OD

IRETO

RIA

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EC

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IVA

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Dr. Cláudio Hideki ToiDr. Cláudio Magalhães RangelDr. Jacob LevitesDr. Ricardo José GasparDr. Roberto Gustavo TasselliDr. Renato Lima de Mraes JuniorDra. Rosimeire ChristovDr. Paulo Paes Silvado Jr.

Conselho Técnico

Superintendência de Atendimento e

Intercâmbio

Gisele Lopes de SouzaDr. Jesse Bertellotti

Superintendência de Regulação e

Atenção à Saúde

Superintendência Estratégica

Dr. Maurício Rocha Neves

Dra. Ana Regina Cruz VlainichDr. David SersonDr. Paulo José Leme de BarrosDr. Valdemir Gonçalves da Silva

Conselho de Administração

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Na escola tinha um professor de Biologia que nos estimulava a estudar muito e também meu pai que trabalhava em um laboratório sempre me levava em palestras e simpósios. Desde os 12 anos tinha certeza do que queria para minha vida.

Dr. Luiz Francisco Paulillo “

Meu pai é médico e minha mãe também trabalhava na área da saúde, por esse motivo, sempre soube que queria fazer medicina, pois sempre gostei de tudo que meus pais contavam.

Dr. Daniel Paulillo

Dr. Luiz e Dr. Daniel são pai e filho

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1. Mensagem do Presidente

Na condição de Diretor Presidente da Unimed Paulistana, dirijo-me aos cooperados e a toda sociedade brasileira para apresentar o Relatório de Gestão referente ao ano de 2010. Este documento teve como missão descrever as principais conquistas do período, que refletiram em um ano significativo para os cooperados, colaboradores, clientes, fornecedores e sociedade.

Após um árduo período de reestruturações, ajustes e mudanças estratégicas – quando saímos de um resultado de (-) R$ 98 milhões para um resultado de (+) R$ 45 milhões em nosso Balanço Contábil – é com imenso orgulho que convido a todos a observar nas próximas páginas as principais ações que culminaram com esta histórica ascensão de nossa Cooperativa.

E para celebrá-lo, não podíamos deixar de homenagear nossos mais de 2.200 cooperados, que foram fundamentais durante todo esse trajeto. A Unimed Paulistana possui hoje, indiscutivelmente um corpo clínico de qualidade incontestável que sobejamente tem sustentado esta empresa a despeito de todos os caminhos trilhados. Nos seis capítulos que compomos para os nossos demonstrativos de gestão centralizamos tematicamente a imagem do cooperado, que é razão da existência desta Cooperativa. Destacamos os cooperados, seus pais e filhos, os mais novos, os mais

antigos em atividade, além de cooperadas que também escreveram suas histórias nesta importante caminhada. Assim, você poderá conhecer seus pequenos relatos que descrevem grandes momentos.

Aproveito a oportunidade para salientar também importantes iniciativas desenvolvidas em 2010, que marcaram esta gestão.

Desde que assumimos, em novembro de 2009, nosso compromisso com o cooperado não era apenas um valor estabelecido e divulgado no Relatório de Gestão e no site da Unimed Paulistana. Temos um compromisso real em

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oferecermos ao cooperado informações fidedignas e atuais da Cooperativa, mesmo quando isso acarretar descontentamentos e exigir um posicionamento mais firme por parte desta gestão.

O Programa de Saneamento, estabelecido pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) em função da direção fiscal que ainda cumprimos, contemplou uma série de ações, dentre elas, a renegociação com nossos prestadores e fornecedores, uma readequação da rede e a otimização de custos da Cooperativa. O Programa foi amplamente exercido, tendo sido suas metas superadas em todos os aspectos.

Por meio dele, foi possível disponibilizar uma série de benefícios aos nossos sócios, com destaque para o plano de saúde Supremo Uniplan, produto “top de linha”, que foi oferecido gratuitamente ao cooperado e aos dependentes. Além disso, também foi possível proporcionarmos um aumento do prêmio SERIT (Seguro de renda por Incapacidade Temporária) e do Seguro de Vida.

Fez parte de nossa gestão a readequação de nosso passivo tributário. Realizamos a adesão ao PPI (Programa de Parcelamento Incentivado), cuja finalidade é oferecer oportunidade para que os contribuintes possam quitar seus débitos de ISS, e assim, regularizar a situação perante o município de São Paulo. Só para se ter uma ideia do

benefício desse programa, a nossa dívida, considerando o período até 2006 que era de R$ 529.839.068,80, passou a ser de R$ 212.734.878,18, realizável em 120 meses e corrigida por taxa Selic. Com esse ato, mais da metade de todo o nosso passível tributário passa a ser contingenciado em forma legal, resolvendo junto ao município um passado que gerava insegurança quanto a estes valores e nos trazia uma grande expectativa quanto ao nosso futuro.

A Unimed Paulistana formalizou sua adesão ao REFIS IV regularizando grande parte de sua situação fiscal, obtendo certidões negativas perante a Secretaria da Receita Federal, Instituto Nacional do Seguro Social - INSS e Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional. A Cooperativa reduziu de forma expressiva a incidência de juros de mora, multa e encargos legais incidentes no valor total da dívida de acordo com a Lei nº 11.941/09 e ainda os débitos previdenciários em período de decadência superiores a cinco anos.

Outra importante conquista foi o aumento do número de cooperados. Temos conseguido trazer mensalmente novos médicos de diferentes especialidades que contribuem para o crescimento sustentável da Cooperativa, possibilitando melhor atendimento e condições de trabalho médico.

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Foi o ano que marcou o maior crescimento em número de vidas tomando-se o cuidado de rever todos os cálculos atuariais referentes às precificações feitas para os nossos clientes. O resultado do conjunto das ações foi notório quando da redução dos nossos índices de sinistralidade.

Realizamos importantes benfeitorias em nossos Recursos Próprios e no atendimento

Dr. Paulo José Leme de BarrosDiretor Presidente

do Intercambio que gerou melhor atendimento aos clientes.

Aproveito o ensejo para agradecer a todos: cooperados, colaboradores, fornecedores e Cooperativas coirmãs e convido-os para a leitura deste Relatório de Gestão 2010.

Um forte abraço.

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É com grande satisfação que a Unimed Paulistana completa seus 39 anos de atuação, amparada em importantes conquistas e resultados surpreendentes.

Nas próximas páginas deste Relatório de Gestão, você poderá conferir apenas algumas das iniciativas desenvolvidas pelos departamentos de nossa Cooperativa, durantes os 12 últimos meses, que juntas angariaram um fortalecimento ainda maior de nosso negócio.

Um dos principais resultados que podem ser elencados é a totalização de mais de 1,6 milhão de clientes, incluindo os que estão em Intercâmbio, ou seja, clientes de outras Unimeds que são atendidos pela Unimed Paulistana. Este resultado significou um aumento de 15% em relação a 2009. Já a carteira própria somou 940.418 vidas, crescendo 14% em relação ao ano passado.

Em 2010 foram realizados mais de 6 milhões de atendimentos nos mais diversos canais como chamadas telefônicas, fax, atendimento presencial, demandas de médicos cooperados, análises administrativas, entre outros.

Nossa área de Atenção à Saúde promoveu e consolidou importantes programas como o Viva Bem Saudável – Coluna, o Programa de Assistência Terapêutica, o Monitoramento de Diabéticos, entre outros, que contribuem diretamente para

o aumento da qualidade de vida de nossos beneficiários.

Importantes negociações com empresas de OPMEs (Órteses, Próteses e Materiais Especiais), hospitais e com importantes prestadores foram conquistadas, garantindo valores mais justos.

Não poderíamos deixar de mencionar que o reflexo de todos estes esforços garantiu um aumento de 31% de nosso Faturamento Líquido e a diminuição de quase 3% de sinistralidade – indicadores de gestão fundamentais de nosso negócio.

Deixo aqui meu agradecimento aos nossos colegas cooperados, que muito se

2. Mensagem do Diretor Secretário

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empenharam para que nossa Cooperativa atingisse hoje o resultado tão sonhado nos últimos tempos. A prática da medicina precisa ser valorizada e é nosso papel defender e auxiliar nossos cooperados.

Esperamos que neste próximo ano consigamos tê-los mais próximos da Cooperativa e que seja cada vez mais frequente sua participação nas decisões.

Dr. David SersonDiretor Secretário

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Esse resultado é reflexo da dedicação e qualidade do atendimento que cada um de nós, médicos cooperados, damos aos nossos pacientes, que nesse caso, são também clientes da nossa Cooperativa.

No início de 2010, tivemos uma grande turbulência política, que afetou negativamente a imagem da Cooperativa perante o mercado, mas o voto de confiança e credibilidade que os mais de 374 cooperados presentes na última AGO

nos deram, quando aprovaram o Balanço de 2009 por unanimidade, foi o principal pilar de sustentação da Cooperativa no mercado.

Outro marco que garantiu esse crescimento foi o envolvimento, o carinho e a dedicação de todos os nossos colaboradores, voltados a uma gestão profissional que levou-nos a trazer o Dr. Mauricio Neves para ocupar a função de CEO na empresa. Cargo esse ainda não garantido pelo Estatuto da Cooperativa, mas que deve ter sua continuidade apoiada por todos nós cooperados. Foi essa integração de todos os gestores com a

3. Mensagem do Diretor Financeiro

Desde a última Assembleia Ordinária, em março de 2010, pudemos constatar um excelente crescimento sustentável de nossa Cooperativa.

Receita Total acumulada em bilhões de reais

EBITDA* acumulado em milhões de reais

Resultado Líquido acumulado em milhões de reais

2009

2009

2009

R$ 1,95 bilhões

(-) R$ 80,6 milhões

(-) R$ 97,9 milhões

2010

2010

2010

R$ 2,56 bilhões

(+) R$ 84,1 milhões

(+) R$ 44,9 milhões

*Ebitda é a sigla em inglês para earnings before interest, taxes, depreciation and amortization, que significa: "Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização".

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Diretoria Executiva envolvidos em um único objetivo de reverter a situação de pré liquidação que encontramos em novembro de 2009, quando assumimos a Direx, que possibilitou esses resultados significativos em tão pouco tempo.

Em 13 meses de gestão conseguimos aprovar na íntegra nosso Plano de Saneamento na Agência Nacional de Saúde, liquidamos todas as pendências financeiras com os bancos, prestadores e fornecedores, equalizamos e iniciamos o pagamento do nosso passivo tributário, mostrando que nossa Cooperativa é viável.

Mas uma coisa ainda me incomoda, que é não ter, no mínimo, 3% de sobra do resultado da operação para dividirmos entre nós cooperados. Tivemos que sanar problemas que herdamos do passado, porém agora nossa meta é um crescimento sustentável com valorização do cooperado, colaborador e cliente.

Em 2010, subimos da quinta posição para a terceira maior operadora de saúde do Brasil, e primeira no Sistema Unimed.

Diante de tudo isso, só tenho a dizer uma coisa “Muito obrigada colegas cooperados, colaboradores e clientes. A vitória é de todos nós!”

Dr. Valdemir Gonçalves da SilvaDiretor Financeiro

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De acordo com o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), a definição de Governança Corporativa é a seguinte: sistema pelo qual as sociedades são dirigidas e monitoradas, envolvendo os relacionamentos entre acionistas, Conselho de Administração, Diretoria, auditoria independente e Conselho Fiscal. As boas práticas de Governança têm a finalidade de aumentar o valor de uma empresa, facilitar seu acesso ao capital e contribuir para sua perenidade.

Desde que assumi a Diretoria Executiva, tenho atuado na busca por este tipo de gestão, que tem contribuído para valorizar ainda mais o posicionamento da Unimed Paulistana frente ao mercado de saúde suplementar.

Com a concorrência cada vez mais acirrada e clientes ainda mais exigentes, as empresas vão em busca de uma profissionalização efetiva, que contemple serviços de excelência e redução de custos. É aí que a Governança Corporativa exerce seu papel, promovendo transparência, prestação de contas, cumprimento das leis e ética, sob seus mais diversos aspectos. Cumprindo todos estes elementos, a Unimed Paulistana garantiu o seu melhor ano de vendas, com aumento significativo em sua carteira própria e geral. Ainda neste sentido, é importante ressaltar o valor de nosso Intercâmbio, que movimentou um grande volume de atendimentos, refletindo em ganhos expressivos à Cooperativa.

Gostaria de salientar a renegociação realizada com nossa rede de prestadores, que garantiu importantes reduções de custos, sem prejudicar o respeito mútuo consolidado nos últimos tempos. Nossos recursos próprios também receberam o merecido reconhecimento, e em vista do crescimento dos próximos anos, investiremos em novos CPA's, aprimorando ainda mais nosso atendimento.

A Unimed Paulistana tem despontado como uma empresa sólida, que busca no trabalho médico seu maior valor, aprimorando o atendimento aos seus mais

4. Mensagem do CEO

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Dr. Mauricio Rocha NevesCEO

de 1,6 milhão de clientes. Os princípios cooperativistas são desenvolvidos com ética e responsabilidade socioambiental.

Sua atuação socioambiental defende importantes causas relacionadas à saúde, qualidade de vida, meio ambiente e educação, sendo a sustentabilidade parte de sua estratégia de negócio. A Cooperativa reafirmou esse compromisso por meio da promoção do desenvolvimento econômico e social na relação com seus diferentes públicos.

Após um ano de grandes conquistas, a mensagem que fica não pode deixar de estar relacionada à crença de que somente

amparada a intensos esforços, nossa Cooperativa atingiu importantes patamares. Saímos de um resultado de (-) R$ 98 milhões para um resultado de (+) R$ 45 milhões em nosso Balanço Contábil.

Em outubro de 2010, já havíamos atingido a meta do ano, em termos de resultado, estabelecido pelo Plano de Saneamento. Em dezembro, essa meta já havia praticamente sido duplicada. Isso demonstra a solidez de nossa empresa e o comprometimento de cooperados e colaboradores que juntos elevaram o valor de nossa marca e assumiram o desafio de recuperação, adotando uma postura ética e responsável.

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37

Desde a adolescência já sabia o que queria cursar. Sempre tive vontade de ser médico e quando prestei o vestibular não tive dúvidas.

Dr. Carlos Tasso

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Dr. Carlos Tasso - Um dos cooperados mais antigos

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1 - Perspectivas para o setor de saúde suplementar são positivas

O mercado de planos de assistência médica manteve na maior parte de 2010 um desempenho bastante favorável. Mesmo com as perspectivas de insegurança, que são comuns em anos eleitorais, as operadoras registraram incremento no número de beneficiários. Contribuiu também para que o ano fosse mais positivo, o fato de que as turbulências econômicas aparentemente já foram superadas, de modo a gerar maior segurança para a população, assim como, para as empresas, que podem realizar novos investimentos e, com isso, aquecer a economia.

Uma tendência que tem sido observada nos últimos anos e que deverá se manter

nos próximos períodos é a de maior concentração de mercado, abrangendo inclusive as empresas de maior porte. Esse enxugamento no número de operadoras é resultado, principalmente, das maiores exigências por parte da ANS, que têm resultado na saída de muitas empresas de menor porte que não conseguem se adequar a esse novo cenário.

Um dos pontos de maior discórdia no setor tem sido o aumento das coberturas básicas obrigatórias. Essa expansão dos serviços acaba gerando um maior custo operacional e, ao mesmo tempo, as operadoras alegam que os reajustes liberados pela agência são insuficientes para arcar com esses novos encargos.

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Como a expectativa é de que essa atuação mais eficaz continue nos próximos anos, pode-se esperar uma manutenção da queda no número de players.

De uma maneira geral, as perspectivas para os próximos anos para o segmento de assistência médica são positivas. Deverão contribuir para esse desempenho o fato de que a economia nacional deverá manter-se em alta, principalmente pela realização da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016. Esses eventos demandam elevados investimentos, principalmente em infraestrutura e nos setores ligados a essa cadeia, que são importantes geradores de empregos. Com isso, as operadoras passam a ter um novo público a ser conquistado, principalmente nos contratos coletivos.

Outro ponto que deve ser ressaltado é que, como a Copa será realizada em diversas cidades, a expansão ocorrerá de

forma pulverizada, de modo incentivar a demanda por planos médicos em regiões que talvez não tenham sido totalmente exploradas pelas operadoras de saúde. O papel do governo federal também deve ser evidenciado, visto que com os incentivos concedidos a diversos setores chaves da economia, existe um ganho em produtividade e demanda, o que acaba gerando também incremento no nível de contratações, o que tende a alavancar as inserções no setor de planos médicos.

Para que as perspectivas continuem positivas, no entanto, as operadoras deverão investir em diferenciações, agregando maior valor aos seus produtos e também em criar novos planos, que possam atender públicos mais abrangentes. O foco em setores em expansão, que estão sendo impulsionados pela economia e que deverão aumentar o nível de contratação num curto e médio prazo, também deverá ser uma estratégia a ser explorada pelas operadoras.

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2 - Tendências e perspectivas

As perspectivas para o mercado de planos de assistência médica são positivas. Nos próximos anos, com o processo de preparação do País para o recebimento de importantes eventos esportivos, a tendência é de que o nível de emprego da população apresente uma trajetória de incremento poderá representar alta na demanda pelos serviços no setor. Além disso, as operadoras estão investindo na diversificação de planos e opções de contratos, o que acaba atraindo para o setor nichos cada vez mais distintos de usuários.

No tocante à maior fiscalização da ANS, a expectativa é de que a agência crie mecanismos cada vez mais severos de regulação, o que deverá retirar do mercado as operadoras que não conseguirem se adaptar a esse novo cenário. As dificuldades de se manterem competitivas tendem a incentivar uma continuidade nas movimentações de aquisições, o que deverá repercutir numa maior consolidação do setor num curto e médio prazo.

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A Unimed Paulistana registrou no primeiro semestre de 2010 uma significativa recuperação. De acordo com informações da operadora, o número de beneficiários passou de 820,18 mil, para 885,74 mil usuários, em junho de 2010. Comparando este dado com o mercado, o resultado é extremamente favorável, tendo em vista que no primeiro semestre deste ano o segmento de planos médicos nacional apresentou crescimento de 4%, ou seja, a operadora registrou resultados bem mais favoráveis do que a média do mercado.

Esse desempenho pode ser atribuído ao processo de reestruturação que vem sendo implementado na operadora, que tem investido numa maior aproximação com corretores e toda a equipe de vendas. Além disso, a Unimed Paulistana tem focado na estratégia de identificação de novas oportunidades de atuação, alternativas de mercado e conquista de novos beneficiários.

Unimed Paulistana

Unimed

Com 43 anos de atuação no mercado nacional de planos médicos, a Unimed está estudando novas estratégias para ampliar sua participação no segmento de saúde privada.

A estratégia é não deixar que seus concorrentes se distanciem no mercado, de modo que a compra de novas carteiras será a maneira mais rápida para ampliar a sua base de beneficiários e, consequentemente, aumentar seu market share. A Cooperativa estuda também a

possibilidade de passar a concorrer nos leilões públicos, que são realizados quando uma operadora quebra.

Além das aquisições, a Unimed também quer impulsionar sua participação na venda de planos para as classes populares. Um novo produto desenvolvido para esse nicho, chamado de Unifácil, custa cerca de R$ 70 e já está sendo comercializado em sete cidades do País. Para 2011 o objetivo é dobrar o número de cidades atendidas por esse plano.

Fonte

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ltin

g

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43

3- Performance anual em números

1.764.622.803,00

1.955.298.568,95

10,81%

2.566.320.446,42

31,25%

Evolução do Faturamento Líquido Total

Variação

2008 20092008/2009

20102009/2010

2008 20092008/2009

20102009/2010

Variação

Evolução dos Custos Assistenciais Totais

1.381.440.021,73

1.594.793.013,36

15,44%

1.721.728.562,58

7,96%

Nota explicativa: De acordo com o novo Plano de Contas da ANS, (IN 36) os valores de 2008 sofreram reclassificações para fins de comparabilidade com 2009

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2008 20092008/2009

20102009/2010

Variação

79,68%

-2,89%

4,38%

80,76%

83,17%

Sinistralidade Geral

Nota explicativa: De acordo com o novo Plano de Contas da ANS, (IN 36) os valores de 2008 sofreram reclassificações para fins de comparabilidade com 2009

2008 20092008/2009

20102009/2010

Variação

11,90%

12,07%

1,43%

11,74%

-2,73%

Percentual das Despesas Administrativas em relação ao Faturamento Total

Nota explicativa: Consta na despesa administrativa o valor dos serviços próprios, que corresponde a 4,15% da receita total. A partir de 2009 o valor da despesa administrativa dos serviços próprios passou a ser incorporado no indicador de sinistralidade

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4 - Fundos, sobras e perdas

Das Sobras verificadas em cada setor de atividade, são deduzidas as seguintes taxas:

a) 10% (dez por cento), pelo menos, para o Fundo de Reserva;

b) 5% (cinco por cento), pelo menos, para o Fundo de Assistência Técnica Educacional e Social;

As Perdas operacionais verificadas, que não tenham cobertura no Fundo de Reserva, são rateadas entre os associados após a aprovação do Balanço pela Assembleia Geral Ordinária, na proporção das operações que houverem realizado com a Cooperativa.

O Fundo de Reserva destina-se a reparar eventuais perdas de qualquer natureza que a Cooperativa venha a sofrer no

desenvolvimento das suas atividades. Além da taxa de 10% (dez por cento) das Sobras, revertem em favor do Fundo de Reserva os créditos não reclamados pelos associados, decorridos cinco anos, o produto da taxa cobrada sobre a transferência das quotaspartes, os auxílios e doações sem destinação especial.

O Fundo de Assistência Técnica Educacional e Social destina-se à prestação de assistência aos associados, seus familiares e aos empregados da sociedade.

Parágrafo único - Os serviços de assistência técnica educacional e social, a serem atendidos pelos respectivos Fundos, poderão ser executados mediante convênios com entidades especializadas, oficiais ou não.

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Unimed Paulistana tem guinada financeira em 2010

Ao longo do ano, a Unimed Paulistana renegociou grandes contratos da operadora com seus prestadores e fornecedores, que garantiram bons resultados à Unimed Paulistana, iniciando uma nova era, com geração de caixa positivo. Prova disso, é que, a partir de janeiro de 2010, não houve atrasos ou solicitações de prorrogações nos pagamentos aos fornecedores da companhia.

Uma das ações da área rendeu uma economia superior a R$ 3,8 milhões, fruto da renegociação de OPME´s (Órteses, Próteses e Materiais Especiais)

utilizadas e não pagas aos respectivos fornecedores. Sendo assim, o valor passou de R$ 8.622.493,00 para R$ 4.801.407,00.

A Cooperativa também economizou mais de R$ 6,2 milhões, decorrentes da renegociação dos pagamentos pendentes à rede credenciada, que, em outubro de 2009, somavam mais de R$ 15,5 milhões. Posteriormente, o valor de R$ 21,2 milhões, também referente a pendências com a rede credenciada, foi renegociado, economizando R$ 7,7 milhões. O percentual médio de redução do valor dos pagamento foi de 40%.

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Endividamento bancário - capital de giro e conta garantida

31/10/2010 31/12/2010Banco 31/10/2009 31/1/201031/12/2009

9.882.124Bradesco - CG 0 00

13.526.315Itaú - CG 16.987.927 14.487.92715.987.927

9.891.134Daycoval - CG 14.998.351 014.998.351

0Daycoval - Giro (*) 0 4.056.78715.187.635

0

0

2.006.160

1.374.451

33.299.572Total 31.986.278 18.544.71446.173.912 3.380.610

(*) Refere-se à operação de empréstimo (Capital de Giro) tomado para recomposição de reserva técnica junto à ANS no montante de R$ 16 milhões. A diferença correspondente foi efetuada a partir da própria operação da Unimed Paulistana.

Na rubrica de IOF houve uma redução no ano de R$ 1,1 milhão, fruto da gestão de caixa e da melhor administração dos saques e liquidações financeiras dos limites de contas garantidas da empresa.

Em 2010, foram aplicados R$ 22 milhões de reais para recomposição das reservas técnicas que, em 31 de dezembro, totalizaram R$ 142,08 milhões.

A operadora passou a aplicar em papéis privados, denominados LCA – Letras de Crédito do Agronegócio para rentabilização de recursos de tesouraria. O rendimento bruto da ação (iniciada em maio de 2010) foi de R$ 350 mil. Esta operação é similar ao antigo over night, mas com poucos papéis no mercado. Grandes empresas utilizam este meio para rentabilizar suas tesourarias, daí a sua escassez.

No final do ano de 2010, o Governo Federal publicou o Decreto 7412 de 28/12/2010 extinguindo o IOF efeito cascata para títulos e valores mobiliários com prazo inferior a 30 dias. Com esta abertura, surgiram outras opções para rentabilizar recursos de tesouraria . Até 21 de fevereiro de 2011, a Unimed Paulistana obteve R$ 99 mil em rendimento financeiro.

De janeiro de 2010 a janeiro de 2011, a Cooperativa cobrou R$ 314 mil em juros de outras singulares por pagamentos fora do prazo. No mesmo período, pagou R$ 69 mil, gerando superávit nesta rubrica de R$ 245 mil. O intuito não foi a obtenção de juros, mas sim, regular e disciplinar as Unimeds a efetuarem seus pagamentos em dia, bem como a Unimed Paulistana.

Confira o detalhamento das operações financeiras nos gráficos a seguir:

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Impostos pagos

Nota: Os valores de multas e juros pagos em 2010 no montante de R$ 1.994.542,02 referem-se a IRPJ/CSLL de dezembro de 2009 pagos em março de 2010; Vencimento em julho e de abril pagos em maio de 2010. A Unimed Paulistana optou por atrasar estes impostos para manter em dia o pagamento de seus colaboradores, cooperados, prestadores, fornecedores, aluguéis, encargos, dentre outras despesas.

MêsCompetência

Data deVencimento

Data dePagamento

ValorOriginal (R$)

ValorMulta (R$)

ValorJuros (R$) Total (R$)

29/1/2010dez/09 29/1/2010 309.94213.474.433

26/2/2010

31/5/2010

30/9/2010

jan/10

abr/10

ago/10

26/2/2010

31/5/2010

30/9/2010

1.066.454

1.626

42.329

18.721.225

14.594.659

13.596.456

31/3/2010

30/6/2010

30/10/2010

fev/10

mai/10

set/10

31/3/2010

30/6/2010

15/10/2010

351

7.318

0

12.162.715

14.544.657

14.440.836

30/4/2010

31/8/2010

30/7/2010

30/11/2010

30/12/2010

mar/10

jul/10

jun/10

out/10

nov/10

30/4/2010

31/8/2010

30/7/2010

30/11/2010

30/12/2010

231.371

1.126

3.594

952

58

14.575.149

14.253.390

13.604.604

16.474.565

17.937.746

70.274

229.719

171

4.429 13.643.214

41

259

0 14.440.836

24.242

138

22

116

12

14.254.653

13.854.648

20.017.398

14.596.456

12.163.107

14.552.233

14.830.762

13.608.220

16.475.633

17.937.816

Total das multas e juros pagos por atraso - jan/10 a dez/10: R$ 1.994.542,02

Total acumulado 1.665.120178.380.434 329.422 180.374.976

Composição financeira Posições em aberto nas datas de fechamento

Descrição ago/09 set/09 out/09 nov/09 dez/09 jan/10 fev/10

Fornecedores Prorrogados 2.846.004 19.313.226 7.184.812 10.807.574 6.647.924 180.895 0

Nota: Após janeiro, não houve atrasos ou solicitações de prorrogações a fornecedores. Todas as obrigações foram pagas nas datas de vencimento aos prestadores.

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Processo OPME´s Rede Credenciada – negociado (2008/2009)

Pendências na Rede Hospitalar

Valor fornecedor Valor negociado Economia

R$ 8.622.493,00 R$ 4.801.407,00 R$ 3.821.086,00

nov / 2009 Negociação média Economia

R$ 15.500.419,39 40% R$ 6.200.167,60

Evolução dos investimentos

Mês ANS Fiança Livre/ISS Total

out/09 110.821.979 9.486.59015.633.832

nov/09

fev/10

jun/10

111.320.814

111.636.054

129.952.455

132.654.735

0

2.292.463

10.178.569

25.288.364

28.095.883

30.461.710

dez/09

mar/10

jul/10

out/10

128.387.484

133.541.631

135.918.778

1.876.792

2.207.902

3.201.720

10.717.870

12.311.040

28.180.998

28.679.339

31.585.095

32.252.375

jan/10

mai/10

abr/10

ago/10

nov/10

set/10

129.064.766

131.595.983

130.131.678

134.532.533

136.991.791

135.002.188

2.131.995

6.561.022

7.334.716

10.777.262

10.975.937

27.719.991

29.227.486

28.610.335

31.860.586

32.510.333

32.124.671

135.942.401

136.609.178

159.453.112

169.677.467

141.693.844

160.839.696

175.305.294

179.147.090

158.239.470

168.158.185

161.943.733

177.110.988

181.813.164

177.904.121

Nota: Reservas Técnicas ANS – Alocados R$ 22 milhões em 2010

dez/10 144.362.878 13.510.54732.807.398 190.680.822

Total acumulado 619,87%16,42%29,32% 34,57%

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Demonstração de rendimentos em LCA Banco Mercantil do Brasil 2010

Demonstrativo de custosRubricas de Tarifas, IOF, Juros e Comissões

Rendimento mensal

maio R$ 51.587,64

junho

setembro

R$ 48.607,86

R$ 52.601,87

R$ 14.725,75

julho

outubro

R$ 74.907,15agosto

dezembro

novembro

R$ 10.529,98

R$ 77.026,92

R$ 20.221,45

Total R$ 350.208,62

R$ 0

R$ 20.000

R$ 40.000

R$ 60.000

R$ 80.000

mai jun jul ago set out nov dez

Nota: O Governo Federal publicou o Decreto 7.412 de 28/12/2010 extinguindo o IOF das operações de curto prazo para títulos de valores mobiliários de curto prazo. Com isto, papéis privados de prazo inferior a 30 dias tornaram-se atrativos e rentáveis para as empresas. A Unimed Paulistana obteve no ano passado R$ 350 mil na administração da tesouraria. Em 2011 formou outros R$ 99 mil.

Nota: Juros sobre empréstimo / Capital de Giro são referentes à operação de empréstimo junto ao Banco Daycoval, tomado em janeiro de 2010, no valor de R$ 15 milhões, para recomposição da reserva técnica junto à ANS no montante de R$ 16 milhões.

Histórico 2009 2010 Redução(-) / Adição +

Tarifa bancária 78.971,45 7.118,0686.089,51

Tarifa de cobranças

Comissões de fiança

2.579.721,97

1.527.071,50

0

229.094,74

(912.319,24)

2.808.816,71

320.285,27

IOF

Juros sobre empréstimo capital de giro

5.242.393,63

(1.103.650,31)

1.438.388,12

423.421,19

1.438.388,12

Juros

1.232.604,51

(633.254,24)4.609.139,39

Total geral 10.660.763,06 (974.622,87)9.686.140,19

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Contratos Economia Anual

Vida Link - empresa para divulgar e fornecer benefícios a nossos clientes (desconto em farmácia) - rescisão R$ 338.028,12

Manobrista para o prédio da Av. Brig. Luiz Antônio 792 - Hiper Park Estacionamento - rescisão

Mudança de contrato de locação de 2 veículos - empresa Premiun para Eficaz

Unirepro - empresa de outsourcing de impressão - rescisão

R$ 51.240,00

R$ 43.440,00

R$ 508.896,00

Engenharia de Imagens - Assessoria e Comunicação - rescisão

VCN - Rede de rádio comunicação Wan - renegociação

R$ 360.000,00

Redução de 24,59% gerando R$ 40.430,20 de economia

Original 123 Comunicação - Assessoria de Imprensa - rescisão

NT - UX Empresa de infraestrutura - TI - rescisão

R$ 300.00,00

R$ 576.000,00

Total (soma resultante das economias geradas pela rescisão, renegociação ou troca de fornecedores) R$ 2.850.000,00

R$ 5.000.000,00Previsão das renegociações e readequações de contratos administrativos para 2011

Contratos renegociados

Resultado gerado - Substituição de apenas 1 fornecedor (2 tipos de materiais gráficos)

Descrição Qtde VR. Unit

Fornecedor Anterior

VR. Total VR. TotalVR. Unit

Fornecedor Atual

Contrato pessoa física - 0P0055 88.228 R$ 970.508,00R$ 11,00

Contrato PME (Pequenas Médias Empresas) - OP0056 48.400 R$ 452.540,00R$ 9,35

Valor total final R$ 1.423.048,00

R$ 312.856,24R$ 3,58

R$ 120.032,00R$ 2,48

R$ 987.159,76

R$ 435.888,24

Economia

Page 53: Relatório de Gestão 2010

53

Descrição Qtde VR. Unit

Fornecedor Anterior

VR. Total VR. TotalVR. Unit

Fornecedor Atual

Guia Médico 33 - OP0019 250.021 R$ 870.073,08R$ 3,48

Guia Médico original - OP0070 82.766 R$ 262.368,22R$ 3,17

Valor total final R$ 1.132.441,30

R$ 600.050,40R$ 2,40

R$ 157.255,40R$ 1,90

R$ 375.135,50

R$ 757.305,80

Economia

Valor total da economia R$ 1.362.295,26

Page 54: Relatório de Gestão 2010

54

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Tive alguns parentes que me inspiraram, entre eles um tio e um sobrinho do meu pai. Sempre gostei e na adolescência já tinha certeza do que queria.

A minha inspiração veio da família. Desde pequena acompanhava meu pai, que também é médico, em visitas a hospitais. Sempre admirei a dedicação dele.

Dr. José CarneiroDra. Glaucia Carneiro

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Dr. José Carneiro e Dra. Glaucia são pai e filha

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1. Política Unimed Paulistana de Sustentabilidade

A Unimed Paulistana possui a missão de promover soluções em saúde, sempre buscando a excelência, valorizar o trabalho do médico e propiciar o seu desenvolvimento profissional dentro dos princípios cooperativistas, com ética e responsabilidade socioambiental.

A satisfação de seus cooperados, a valorização de seus colaboradores, a ética e a transparência na realização dos negócios são princípios refletidos em seu compromisso com clientes e fornecedores.

Alinhada ainda aos valores da Unimed do Brasil e aos Objetivos do Milênio

(ODM), da Organização das Nações Unidas (ONU), a Cooperativa procura pautar sua atuação socioambiental defendendo causas importantes em Saúde, Qualidade de Vida, Meio Ambiente e Educação. Os projetos, programas próprios e as causas das quais compartilha revelam uma empresa que possui a sustentabilidade como parte de sua estratégia de negócio.

A Unimed Paulistana tem como visão ser referência nacional em saúde, cooperativismo e gestão, superando as expectativas dos clientes, cooperados e colaboradores.

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Satisfazendo economicamente seus cooperados; Aprimorando continuamente seus processos, produtos e serviços para atender às expectativas de seus clientes, colaboradores, cooperados, comunidades, fornecedores e prestadores.

Esse posicionamento traduz o entendimento de co-responsabilidade social da Unimed Paulistana ao tratar com todos os seus stakeholders. A Unimed Paulistana destina, por liberalidade e voluntariamente, parte de seus resultados investindo em iniciativas que estejam dentro de suas esferas de atuação. Os recursos são utilizados para ações de interesse público, podendo-se utilizar ou não o incentivo fiscal.

Objetivo

Reafirmar o compromisso da Unimed Paulistana com a sustentabilidade por meio da promoção do desenvolvimento econômico, social e da preservação do meio ambiente nas suas relações com seus diferentes públicos.

Alinhada aos valores da Unimed do Brasil, a Unimed Paulistana procura atuar de forma socialmente responsável, ambientalmente correta e economicamente sustentável.

A Cooperativa cumpre com sua Responsabilidade Social ao realizar seu Estatuto, satisfazendo seus cooperados sempre pautada na ética, na integridade e na transparência dos negócios que realiza e ao mesmo tempo:

Estabelecendo contato direto com as comunidades do entorno de suas áreas de atuação; Gerando recursos para o Estado por meio do recolhimento de impostos e tributos; Criando oportunidades de trabalho e de desenvolvimento profissional e pessoal; Desenvolvendo negócios econômico e socialmente sustentáveis; Preservando o meio ambiente pensando nas futuras gerações; Respeitando a legislação local existente; Estabelecendo parcerias com outras singulares do Sistema Unimed em prol do desenvolvimento local; Buscando qualidade nos serviços prestados;

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Formas de investimento e execução

A Unimed Paulistana poderá executar seu investimento das formas abaixo, distintas e complementares:

Projetos e/ou programas próprios: identificação de oportunidades, elaboração do projeto e/ou programa, execução e avaliação de processo, resultados e impactos. Programa de Voluntariado: estimular, orientar e capacitar os colaboradores da Cooperativa a se engajarem nas causas defendidas pela operadora e em outras de seu interesse, priorizando o contato direto dos mesmos com as comunidades beneficiadas pela Unimed Paulistana.

Parcerias: recepção de propostas de outras instituições (ONGs, OSCIPS, empresas).

Alinhada aos Objetivos do Milênio (ODM), da Organização das Nações Unidas (ONU), a Cooperativa procura pautar sua atuação socioambiental defendendo causas importantes em Saúde, Meio Ambiente e Educação. São priorizadas ações que:

Tenham potencial de replicação, que possam ser avaliadas e aplicadas em outras localidades; Que não gerem dependência, ou seja, que possuam estratégia de sustentabilidade; Que promovam a cultura, a educação e a preservação do meio ambiente;

Que estejam incluídos em seu público-alvo, pessoas desfavorecidas sócio-economicamente; Ações e projetos que beneficiem crianças e adolescentes em situação de risco social; Que procurem atender ou solucionar necessidades reais de comunidades locais; Que possam gerar resultados concretos e benefícios diretos aos seus públicos de interesse; Que possuam mérito, relevância e impacto; Que possuam relação direta com o negócio da Cooperativa: saúde, bem-estar e qualidade de vida.

Esferas de atuação

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A Unimed Paulistana se compromete a:

Manter incorporados todos os conceitos de responsabilidade social e sustentabilidade como parte de sua estratégia de negócio; Disseminar internamente e externamente os conceitos e formas de atuação;

Estimular seus clientes, prestadores e fornecedores a valorizar os princípios da política de responsabilidade socioambiental da Unimed Paulistana; Divulgar suas ações e resultados socioambientais de forma clara e transparente para todos os seus públicos por meio do Relatório de Sustentabilidade.

Esferas de atuação

Recursos

Os recursos utilizados para esses investimentos poderão ser empregados de forma direta ou com a utilização de incentivos fiscais provenientes integralmente da Cooperativa ou em

qualquer outra porcentagem de participação em casos de parceria com outras empresas e/ou singulares para a realização de uma intervenção socioambiental conjunta.

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2. A responsabilidade social para a Unimed Paulistana

A Unimed Paulistana tem como compromisso permanente atuar de maneira ética, contribuindo para o desenvolvimento econômico do País, ao mesmo tempo em que colabora para melhorar a qualidade de vida de seus colaboradores e suas famílias, da comunidade local e da sociedade como um todo.

Em 2010, a Cooperativa focou seus investimentos em projetos e programas nas áreas de educação, saúde e meio ambiente.

A empresa possui parceria com a Fundação Abrinq pelos Direitos da Criança (Programa Empresa Amiga da Criança), é signatária do Pacto Global (iniciativa da ONU) e Empresa Limpa pela Integridade e Contra a Corrupção.

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Programas

Programa Visão em Ação

Nem sempre notas baixas ou pouco interesse pelos estudos indicam dificuldades no aprendizado. Problemas de visão não detectados podem ter grande impacto no rendimento escolar. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, 20% das crianças apresentam dificuldades de visão. Por isso, a Unimed Paulistana, em conjunto com a Fundação Ação Criança e a Ótica Ventura, celebram uma parceria de sucesso que atende mais de 300 crianças e adolescentes todos os anos.

O mecanismo do programa é simples. Os representantes das creches e abrigos atendidos pela Fundação passam por um treinamento, ministrado pelo Dr. Sócio Graziano - médico cooperado da Unimed Paulistana e voluntário do Programa - e recebem o material necessário para realizar uma primeira triagem nas crianças e adolescentes.

Após essa triagem, as crianças que apresentaram alguma dificuldade visual são encaminhadas para consultas oftalmológicas com os médicos cooperados voluntários da operadora.

Quando diagnosticada a necessidade do uso de óculos, a Ótica Ventura faz a doação e o ajuste. São atendidas crianças a partir dos três anos, época em que estão iniciando a vida escolar.

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“Para a Fundação Ação Criança, poder contar com a Unimed Paulistana em um de nossos projetos significa diferenciar o nosso trabalho. É com o apoio de nossos parceiros que podemos passar credibilidade e, principalmente, poder oferecer mais às crianças brasileiras tão carentes de necessidades básicas. Hoje, sabemos o

“Por sermos uma cooperativa, a participação de todos se torna fundamental, principalmente quando nos referimos a um projeto voluntário que tem como foco crianças e adolescentes. O projeto fortalece o

tamanho da importância do Projeto Visão em Ação para o desenvolvimento saudável e a qualidade de vida dos beneficiados.

Gostaríamos de agradecer sempre a Unimed Paulistana por acreditar em nosso trabalho, sem seu apoio o nosso principal objetivo não seria alcançado”.

Maria Cristina TorminSetor Social Fundação Ação Criança

nome da Unimed Paulistana como empresa socialmente responsável, oferece aos cooperados a oportunidade de praticar ações voluntárias e garante a essas crianças um atendimento médico de excelência.”

Dr. Sócio Graziano, médico cooperado e

idealizador do Programa

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Programa Crescer Saudável

A sociedade possui uma demanda grande por atendimento em saúde. Por isso, o Programa Crescer Saudável nasceu, em 2000, com a preocupação de dar acesso ao sistema de saúde às crianças e adolescentes que vivem em situação de vulnerabilidade social.

Os parceiros atuais da Cooperativa são a Fundação Gol de Letra e a Fraternidade Assistencial Casa do Caminho.

A Unimed Paulistana oferta planos de saúde à essas instituições que, reconhecidamente,

realizam trabalhos educativos com crianças e adolescentes de comunidades carentes. Oferecer atendimento de qualidade e realizar um trabalho preventivo e não apenas curativo também são objetivos do programa, melhorando a qualidade de vida de crianças e adolescentes de baixa renda.

As metas para os próximos anos são ainda mais desafiadoras, como aumentar a quantidade de cooperados no programa e o número de instituições participantes, ampliando os beneficiados pela ação.

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crianças, dos jovens e de suas famílias. É possível acompanhar o impacto que essa parceria tem na vida das pessoas. A Unimed Paulistana tem uma responsabilidade muito grande dentro do nosso trabalho, o que fortalece a nossa missão e o nosso ideal, que é o de ajudar uma geração de adolescentes a se tornar capaz de transformar a sua realidade. A parceria com a Unimed Paulistana é um caso de sucesso dada a sua amplitude e seriedade, e essa parceria está sendo dividida com muita gente.”

Raí, ex-jogador da Seleção Brasileira de Futebol e Diretor Presidente

da Fundação Gol de Letra

Número de crianças e adolescentes beneficiados: 1.200.

Dentre os resultados, alguns podem ser considerados excelentes no que se refere à prevenção e tratamento de doenças nas crianças e adolescentes atendidos. Em seus dez anos de existência, foram

beneficiadas mais de 6 mil crianças e adolescentes. A adesão dos médicos cooperados foi um fator decisivo para o sucesso da iniciativa. Estes profissionais doam consultas às instituições que fazem parte do programa. Cada instituição possui um guia próprio de profissionais credenciados.

"A imagem da Fundação Gol de Letra é algo que se mistura a imagem dos parceiros e de quem ajuda o nosso trabalho. A parceria entre Fundação e a Unimed Paulistana tem sido um sucesso e isso pode ser visto na motivação das

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Programa Unimed Paulistana de Voluntariado

O principal objetivo do programa é mobilizar os cooperados e colaboradores da Unimed Paulistana em prol de causas importantes para a comunidade. O programa de voluntariado é recente, mas já sinaliza excelentes resultados. O grupo é formado por colaboradores que desejam fazer algo pela comunidade. Os voluntários trazem sempre ideias e sugestões para solução dos problemas da instituição. Como resultados, são esperados o desenvolvimento pessoal do colaborador; o engajamento do cooperado em uma causa social; benefício às comunidades por

meio do atendimento de suas necessidades e compartilhar know how com as comunidades.

Dentre as metas para o próximo ano estão:

Ampliar o número de instituições atendidas pelo Programa; Servir de exemplo para outras singulares, estimulando que outras façam o mesmo; Disseminar boas práticas de consumo consciente nas instituições atendidas, implantando a coleta seletiva e a reciclagem. Ampliar a possibilidade de atuação dos voluntários em outras organizações, inclusive de saúde, como hospitais.

“A importância de fazer parte do programa Unimed Paulistana de Voluntariado é levar solidariedade e

alegria a crianças que já passaram por muitas dificuldades na vida. Ajudar é a palavra que define a importância da ação”.

“Quando decidi participar do Programa de Voluntariado vi uma oportunidade de me integrar à comunidade paulistana, visto que era recém - chegado à cidade. Senti que poderia ser uma grande chance de conhecer de perto a realidade de pessoas com as quais passaria a conviver e até quem sabe, cruzar pelas ruas. Observava em minhas andanças uma grande quantidade de

moradores de rua e, quando o programa foi lançado, me senti atraído em fazer algo que pudesse contribuir, de alguma maneira, para tentar propiciar uma melhor qualidade de vida a quem fosse escolhido para receber atenção. Assim, me sinto privilegiado em poder participar de algo que venha ao encontro da proposta da Cooperativa e saibam: o prazer é todo meu, obrigado pela oportunidade.”

Ana Cláudia Morais da Silva Saúde Ocupacional da Unimed Paulistana

Antenor Antiquera Machado Gerência de Planejamento/Metodologia

e Processos da Cooperativa

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As cooperativas de reciclagem são uma realidade inegável hoje nos grandes centros urbanos e seu papel tem se mostrado de suma importância para a destinação de resíduos gerados nas empresas, escritórios e, até mesmo, nas residências. Os catadores que trabalham nas cooperativas são outra realidade das metrópoles e constituem verdadeiros elos entre a destinação correta de todo lixo que produzimos e a reciclagem, fundamental para o planeta no qual vivemos. Realizar

parcerias diretamente com essas cooperativas é de fundamental importância para empresas que desejam fazer a sua parte com a sociedade e com o meio ambiente.

Contribuir para a coleta seletiva de resíduos e, ao mesmo tempo, melhorar a qualidade de vida dos catadores de papel é o objetivo principal do programa que se iniciou em outubro de 2010. Apesar de seu início recente, o programa já promete bons

Programa de Apoio às Cooperativas de Reciclagem

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resultados. Uma pequena parte do material reciclável (papel, sobretudo) originado hoje na empresa é enviada diretamente à Cooperativa.

O material é utilizado em oficinas de reciclagem e se transforma em bijuterias que são vendidas em bazares e stands em eventos. A receita arrecadada é rateada entre os catadores.

A experiência tem se mostrado bem eficaz no rompimento do ciclo da miséria no qual vivem essas famílias. Muitos filhos de catadores têm voltado a estudar, rompendo a lógica da pobreza presente em gerações na família.

As metas para o próximo ano são:

Aumentar a quantidade de cooperativas participantes do programa; Contribuir para melhoria das condições de vida de um número muito maior de catadores de material reciclável; Servir de exemplo para empresas, estimulando que outras façam parcerias diretas ao invés de simplesmente contratar uma empresa de coleta seletiva.

No ano, 100 catadores foram beneficiados pela destinação direta de parte do material reciclável gerado pela empresa. Até fevereiro de 2011, já foram doadas cerca de meia tonelada de papel.

Programa Adoção de Áreas Verdes

O Programa de Adoção de Áreas Verdes é resultado de parcerias da Unimed Paulistana com governos locais. Atualmente, a Cooperativa adotou a Praça Padroeira do Brasil, em Osasco – ao lado da unidade de Osasco da Unimed Paulistana. Fruto da parceria com a Secretaria Municipal do Meio Ambiente do município, a praça foi revitalizada. A Cooperativa assinou um

termo de compromisso com a Prefeitura e será a responsável pela manutenção da praça nos próximos quatro anos.

Outras áreas verdes na cidade de São Paulo e nas demais localidades de atuação da Unimed Paulistana estão em processo de adoção. O objetivo da iniciativa é cuidar dos espaços públicos urbanos, protegendo sua vegetação, escassa nos grandes centros.

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Programa 3Rs (Reduzir, Reutilizar e Reciclar)

O projeto 3Rs é um programa educativo cujo objetivo é despertar a consciência do público interno em relação a correta destinação do lixo, em uma atitude de respeito ao meio ambiente e à coletividade, incentivando o consumo solidário e sustentável. A iniciativa mobilizou mais de 2.600 colaboradores da empresa.

O 3Rs possui um comitê gestor com 30 membros (representantes de todas as áreas da Cooperativa). Os participantes, que são os multiplicadores das ações em suas áreas, se reúnem mensalmente para avaliar o andamento do programa e rever as práticas.

A maior estratégia de sensibilização para a causa foi a Campanha Viva Bem Consciente. Todas as instalações da empresa receberam uma comunicação diferenciada (adesivos com dicas de consumo consciente). Além

disso, também foi disponibilizada a Cartilha Coleta Seletiva, que detalha passo a passo uma série de práticas do consumo consciente.

A meta de redução do consumo de energia, água e papel foi fixada em 3% em seu primeiro ano de funcionamento. O próximo passo será levar todo o conhecimento adquirido com a experiência para comunidades do entorno da Cooperativa.

Resultados

Coleta Seletiva e Reciclagem

Em 2010, foram coletadas e encaminhadas para a reciclagem em todas as unidades da Unimed Paulistana:

71.870 Kg de papel (papelão, papel branco de escritório, papel misto, jornal, revista, tetra-pak, papel fragmentado, mix e outros);

24.308 Kg de plástico (plástico em geral, copos plásticos, garrafas Pet, plástico duro e outros);

3.374 Kg de metal (sucata metálica, latinhas de alumínio, inox, cobre com capa, cobre sem capa e outros);

1.653 Kg de vidro (embalagens e outros).

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· Deixamos de cortar quase 800 árvores reciclando papel;

· Economizamos mais de três toneladas de bauxita reciclando metal;

· Disponibilizamos quase 15 toneladas de plásticos para a produção de novos produtos ao invés de descartá-los na natureza;

· Reaproveitamos mais de 1/2 tonelada de vidro ao invés de poluir o meio ambiente.

Servir de exemplo é requisito fundamental em qualquer sociedade. A Unimed Paulistana busca orientar suas operações dentro de critérios éticos, justos e transparentes. E não é por acaso que durante 16 anos consecutivos tem sido a marca de plano de saúde mais

lembrada pelos consumidores. Portanto, todo o trabalho da Cooperativa traz benefícios aos seus cooperados, clientes e fornecedores, sem agredir o meio ambiente, com foco na satisfação das necessidades da sociedade como um todo.

Economia de Recursos Naturais em 2010:

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Desde que me entendo por gente sempre quis ser médica. Foi muito fácil a decisão. Escolhi a pediatria, pois adoro crianças e hematologia infantil. Fico encantada de poder cuidar de casos graves e ajudá-las a responder bem ao tratamento. “

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Dra. Julie Anne Colnago Soares

Dra. Julie Anne – cooperada mais jovem

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2010 marca nova fase na área de Gestão de Pessoas

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Em 2010, a área de Gestão de Pessoas concluiu a implantação do sistema de gestão do departamento, iniciada durante o Programa de Modernização, em 2009, o que representou um grande avanço nos procedimentos da operadora.

Com os processos organizados e automatizados, houve espaço para o desenvolvimento de diversas iniciativas

importantes para a Cooperativa, como ações que visaram não apenas atender a legislação vigente no País, mas também introduzir a cultura de responsabilidade social e de qualidade de vida no dia a dia da empresa e, consequentemente, no cotidiano dos colaboradores. A seguir, conheça mais sobre os projetos realizados ao longo do ano.

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74

A necessidade de inclusão de pessoas com deficiência deu origem ao Núcleo de PCDs (Pessoas com Deficiência), que tem como objetivo alcançar a cota definida pela Lei 8213/1991 e também preparar e capacitar esse público para o mercado de trabalho, assim como conscientizar os colaboradores para a recepção e convívio com essas deficiências.

O lançamento oficial do programa aconteceu em abril, em cerimônia com gestores e colaboradores no Teatro Bibi Ferreira. Além de entender a importância da ação, os participantes

Programa de inclusão de PCDs (Pessoas com Deficiência)

puderam assistir a uma apresentação do Ballet das Meninas Cegas.

O Núcleo de PCDs ofereceu, inicialmente, 50 vagas para pessoas com deficiência, que foram recrutadas por meio de um processo seletivo amplamente divulgado.

Os colaboradores aprovados receberam orientação profissional por três meses, totalizando 200 horas/aula. O treinamento, ministrado pela equipe de Treinamento e Desenvolvimento da área de Gestão de Pessoas, abordou o fluxo de trabalho de cada departamento da Cooperativa, preparando os contratados para

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75

ingressarem no job rotation, por meio da qual as PCDs passam por, pelo menos três áreas diferentes da Unimed Paulistana, aumentando sua vivência profissional e proporcionando aos gestores a convivência com os participantes, o que permite que eles avaliarem melhor as habilidades pessoais de cada integrante do programa, sendo contratados como efetivos em posições de quadro em aberto.

O diferencial do projeto é que o Núcleo, além de reconhecer que a inserção de pessoas com deficiência no mercado de trabalho requer cuidados com orientação e capacitação, ainda tornou-se permanente, ou seja, após a recolocação nas áreas de trabalho da Cooperativa, as vagas são repostas, gerando novas turmas.

O programa é um referencial e foi apresentado como case na edição 2010 do Congresso Brasileiro de Treinamento e Desenvolvimento ( realizado em dezembro, em Santos (SP).

A operadora não apenas evoluiu a meta em relação ao número de pessoas com deficiência na Cooperativa, exigido por lei, mas também conseguiu maior consciência sócio-responsável e divulgação da Cooperativa no mais importante evento de Treinamento e Desenvolvimento do Brasil.

Ainda há muito o que fazer para que a Unimed Paulistana atinja a meta legal requerida, mas neste ano, a Cooperativa teve um avanço muito significativo, conforme demonstrado nos gráficos a seguir.

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Gráfico de evolução de PCDs 2010 – em %

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fev/10 mar/10 abr/10 mai/10 jun/10 jul/10 ago/10 set/10 out/10 nov/10 dez/10

Gráfico de evolução de PCDs 2010 – em número de colaboradores

Outra iniciativa promovida pela área de Gestão de Pessoas em 2010 foi o Programa de Gestantes, essencial para a Cooperativa, já que o universo feminino representa cerca de 73% do quadro de funcionários admitidos pelo regime CLT.

O programa conta com a colaboração de uma equipe multidisciplinar, com enfermeiras, fisioterapeutas e nutricionistas. Por meio de encontros mensais, a ação leva informações importantes para as colaboradoras grávidas, abordando temas como pré-natal, nutrição, psicologia, fisioterapia, parto, puerpéreo, recém-nascido e aleitamento, fundamentais para melhorar a qualidade de vida do bebê e da mãe.

Programa de Gestantes

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de IMC (Índice de Massa Corpórea), nível de glicemia e pressão arterial dos colaboradores.

A coleta de informações atingiu 965 pessoas, sendo 577 mulheres com idade abaixo dos 40 anos.

Para a Medicina do Trabalho, 2010 foi um ano de evolução e conquistas no Programa de Qualidade de Vida. Em abril, como parte do Programa Viva Bem Saudável, desenvolvido em conjunto com a equipe da área de Atenção à Saúde, foi feita a medição

Programa de Qualidade de Vida

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Panorama dos colaboradores com idade inferior a 40 anos

Panorama dos colaboradores com idade superior a 40 anos

9% são fumantes; 13% são fumantes;

1% apresentou índice glicêmico alternado;

3,5% apresentaram risco cardiovascular aumentado.

3% apresentaram índice glicêmico alterado;

2,2% apresentaram risco cardiovascular aumentado.

8% apresentaram pressão arterial alterada; 24% apresentaram pressão arterial alterada;

44% possuem IMC (Índice de Massa Corpórea) acima da média;

65% possuem IMC (Índice de Massa Corpórea) acima da média;

Os colaboradores que apresentaram resultados mais críticos continuarão recebendo acompanhamento médico,

sendo reavaliados periodicamente, além disso, foram incentivados a adotar um estilo de vida mais saudável.

Veja abaixo os resultados:

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fundamental para a gestão dos benefícios;

Troca da cesta de alimentos pelo cartão alimentação (Visa Vale), permitindo ao colaborador a escolha dos produtos que deseja adquirir com o valor concedido; houve ainda incremento no valor do benefício, comparado com o valor de compra da cesta que era oferecida aos colaboradores e o valor concedido no cartão alimentação.

Implantação do convênio com a Droga Raia, permitindo ao colaborador desconto em folha de pagamento de medicamentos e ampla rede de atendimento;

Alteração da modalidade de assistência médica para UniPlan, permitindo atendimento aos colaboradores e seus dependentes com cobertura nacional;

Alteração nos valores de cobertura e indenização em casos de sinistro para o seguro de vida e auxílio funeral.

Com o objetivo de avaliar o índice de satisfação dos colaboradores em relação aos benefícios concedidos pela operadora, contribuindo para a retenção de talentos e ambiente mais produtivo, a Unimed Paulistana, realizou, em abril, a Pesquisa de Satisfação de Benefícios.

Na avaliação geral, o levantamento computou 68% de satisfação em relação aos benefícios concedidos pela operadora e 66% em relação ao Hospital Unimed Santa Helena.

Diante desse cenário, a Cooperativa realizou uma série de mudanças com o intuito de atender às solicitações dos colaboradores: Troca da empresa fornecedora dos cartões de benefícios de vale refeição, vale combustível e administração do vale transporte para Visa Vale, obtendo ganhos em custo benefício e melhor relacionamento com o fornecedor,

Pesquisa de satisfação de benefícios

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vida aos profissionais da operadora.

Para que essas ações se tornassem possíveis, a área de Gestão de Pessoas, em conjunto com as áreas de Tecnologia da Informação e Planejamento, elaborou um fluxo para a administração do expediente dos colaboradores, que culminou no desenvolvimento de um software de gerenciamento de jornada. Essa iniciativa também tem potencial para se tornar um case de Gestão de Pessoas.

As mudanças, embora recentes, registraram resultados positivos, de acordo com os gráficos de médias de horas extras e banco de horas por colaborador por mês, acompanhe:

Para atender a Portaria 1510/2009 do Ministério do Trabalho e Emprego, a Unimed Paulistana realizou, em outubro, um projeto de adequação à norma e de mudança no comportamento organizacional da Cooperativa.

Uma das adequações foi a troca dos relógios de ponto para marcação da jornada dos colaboradores, que, agora, também pode funcionar por sistema de biometria. A modificação incluiu ainda o pagamento do excedente de banco de horas, além de promover uma conscientização sobre o cumprimento da jornada de trabalho, acarretando na redução de horas extras e banco de horas, o que proporciona maior qualidade de

Implantação da portaria 1510/2009 sobre jornada de trabalho

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fev/10 mar/10 abr/10 mai/10 jun/10 jul/10 ago/10 set/10 out/10 nov/10 dez/10

Gráfico de média de horas extras por colaborador / mês

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jan/10

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fev/10 mar/10 abr/10 mai/10 jun/10 jul/10 ago/10 set/10 out/10 nov/10 dez/10

Gráfico de média de banco de horas por colaborador / mês

Além disso, a variação do custo de salários na folha de pagamento foi somente de 4,5%. Apesar das melhorias propostas pela diretoria aos colaboradores, a mudança foi apenas a correção de inflação acumulada no período e que pode refletir em melhor produtividade.

A Unimed Paulista conseguiu, em 2010, otimizar significativamente a utilização da mão de obra disponível na Cooperativa. Prova disso é que, conforme descrito no gráfico a seguir, a operadora registrou um crescimento de apenas 3,8% no quadro de colaboradores. Se excluirmos as vagas geradas pelo Núcleo de PCD´s, a variação é de 1,8%.

Otimização de mão de obra

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Gráfico de evolução do quadro de pessoal CLT / 2010

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fev/10 mar/10 abr/10 mai/10 jun/10 jul/10 ago/10 set/10 out/10 nov/10 dez/10

Gráfico de folha de pagamento em salários nominal médio - colaborador CLT / 2010

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A Área de Tecnologia da Informação realizou, ao longo de 2010, diversas mudanças que culminaram na redução significativa dos custos operacionais, na melhoria de processos, na contenção de despesas e na eliminação de ônus provenientes de multas e sanções na companhia.

Uma delas foi a renegociação dos contratos de serviço de TIC (Tecnologia da Informação e Comunicações), que trouxe uma redução de 18% nos custos operacionais da Unimed Paulistana, o que equivale a R$ 1,532 milhão por ano.

A área também implementou a tecnologia de virtualização, que reduz

Tecnologia da Informação reduz custos e aprimora processos

o risco associado à interrupção das operações causadas por falhas nos hardwares da companhia.

Além disso, o custo de propriedade foi reduzido em 40% por meio da diminuição do volume de licenças utilizadas pela Unimed Paulistana, garantindo uma economia de R$ 130 mil por ano.

Outro custo minimizado no ano foi com a manutenção de infraestrutura, que baixou 30% (R$ 36,2 mil por ano). O consumo de utilities (energia elétrica, área útil do CPD e ar condicionado) também diminuiu, proporcionando uma economia anual de R$ 58 mil, além de ir ao encontro das diretrizes sócio-ambientais da operadora.

Page 84: Relatório de Gestão 2010

84

Ainda em 2010, a área de TI regularizou as licenças de programas de computador da operadora, garantindo a mitigação de risco de multa e sanções jurídicas da ordem de R$ 2,5 milhões, e implantou o sistema de Nota Fiscal Eletrônica (NFe), que representa redução de R$ 288 mil por ano para a companhia.

A implantação da Terminologia Única de Saúde Suplementar (TUSS) evitou o pagamento de multas da ordem de R$ 35 mil por evento, assim como a implementação da Tabela Nacional Única de Materiais e Medicamentos – TNUMM, que evitou a queda da Unimed Paulistana no ranking da Unimed do Brasil e, por consequência, reduziu a taxa de administração cobrada no faturamento do intercâmbio nacional.

Por último, a área pôs em funcionamento o sistema de Intercâmbio Eletrônico (WSD), que agiliza os processos de autorização do intercâmbio nacional, e implantou o sistema de controle de jornada em conformidade com a portaria 1510 do Ministério do Trabalho, eliminando o risco de multas e sanções jurídicas da ordem de R$ 4,05 milhões.

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Áre

a C

om

erc

ial

85

Até o final de 2010, a carteira geral totalizou 1.695.680 vidas, crescendo 15,03% em relação ao ano anterior. Já a carteira da Unimed Paulistana, excluindo os beneficiários em Intercâmbio (clientes de outras Unimeds que são atendidos pela Cooperativa) totalizou, este ano, 940.418 vidas, crescendo 14,66%.

O ano de 2010 começou com uma meta ousada para a área Comercial: a conquista de 240 mil novas vidas. Ao longo do ano, muitas ações foram implementadas para que a meta fosse superada em 9,29%, totalizando 262.301 vidas. Esse resultado foi 29,53% maior do que o registrado em 2009, que somou 202.496 novas vidas.

Crescimento expressivo nas vendas é resultado da aproximação com os corretores

Page 86: Relatório de Gestão 2010

86

Grande parte do sucesso das vendas em 2010 se deu pela campanha “Você é UP” direcionada aos corretores. Ao longo do ano, foram promovidas diversas ações como raspadinhas, viagens e sorteio de grandes prêmios, que motivaram os corretores a comercializarem os produtos da operadora. No dia do encerramento, quando grandes prêmios foram distribuídos, a Unimed Paulistana aproveitou para lançar a campanha 2011, intitulada “Unimed Paulistana Adventure”, mantendo a motivação em todos os corretores.

Além destas iniciativas, também foram desenvolvidos eventos esportivos, gastronômicos, café e happy hour, o que proporcionou maior visibilidade a marca e, consequentemente, aos produtos.

Uma série de iniciativas contribuiu para a conquista deste resultado. Uma delas foi a participação no Congresso Nacional sobre Gestão de Pessoas. Organizado pela ABRH – Associação Brasileira de Recursos Humanos, o evento conta com um espaço para palestras e outro para exposição de produtos, o que possibilita estreitar relacionamento e fomentar negócios com grandes empresas.

Com o objetivo de aproximar a relação entre a Unimed Paulistana e seus prospects, gerentes e proprietários de corretoras, a Cooperativa realizou cinco eventos no hotel Renaissance sobre os mais diversificados temas, como finanças pessoais, busca por talentos, conquista de clientes, entre outros.

VidasCarteira Valores Preço médio

PME 70.483 133,719.424.518,52

Empresarial 83.736

54.505

90,987.618.515,96

PF 189,1410.308.876,94

Confira abaixo os indicadores da área de Vendas:

Real 2009Item Real 2010 Crescimento de

Vendas Novas 202.496 29,53%262.305

Carteira Geral 1.474.072

820.189

15,03%1.695.680

Carteira Unimed Paulistana 14,66%940.418

Page 87: Relatório de Gestão 2010

87

- Aos clientes PJ (Pessoa Jurídica) foram realizados sete treinamentos na Casa do Cooperado com a participação de 110 pessoas, além de 26 treinamentos em corretoras, somando mais de 130 participantes. Alem desses, também foram realizamos dois treinamentos pela Sandler com 30 participantes;

- Aos clientes PME (Pequenas e Médias Empresas) e PF (Pessoa Física), foram realizados, de abril a novembro de 2010, 22 treinamentos com 355 participantes na Casa do Cooperado. Além desses, também foram promovidos treinamentos pela Sandler, com 10 participantes, e a equipe comercial treinou nas corretoras no mesmo período 1.280 vendedores.

- Conquista de novas corretoras.

- Redução do custo de vendas;

- Realinhamento das atribuições da área de produto;

- Adequação da remuneração variável da equipe comercial;

- Realinhamento dos preços PJ (Pessoa Jurídica), com 8,9% de aumento na tabela de vendas no decorrer do ano;

- Realinhamento dos preços PF (Pessoa Física), com 5% em todos os planos;

- Realinhamento dos preços PME (Pequenas e Médias Empresas), com reajuste de 13% a planos com até 49 vidas e reajuste de 18% para planos com mais de 50 vidas;

Outras ações realizadas:

Page 88: Relatório de Gestão 2010

88

Em 2010, foram realizadas importantes negociações com os clientes com o objetivo de aumentarmos a população ativa, ou seja, foram cadastrados novos beneficiários dentro de clientes (PJ) já existentes.

Total receita mês

Total reajuste concedido mês

Total % reajuste

Total aporte

Total receita superada

8,28% 7.651.612,07 1,40% 1.177.833,44

1.662.789,20

2.840.622,64

Médias contas

PME

Receita mês

Receita mês

Reaj. conced. mês

Reaj. conced. mês

% Reajuste

% Reajuste

8%

12%

601.784,53

3.211.200,08

2,96%

0,56%

222.859,78

149.710,40

DadosGestão Meta Valor Meta % SuperadoValor

Superado

Grandes contas adesão

Grandes contas empresarial

Receita mês

Receita mês

Reaj. conced. mês

Reaj. conced. mês

% Reajuste

% Reajuste

6,5%

7,5%

2.789.081,89

1.049.545,57

1,15%

2,23%

493.867,09

311.396,17

91.185.200,34

8.829.445,51

9,68%

7.522.306,58

26.760.000,68

824.644,31

3.360.910,48

10,96%

12,56%

Total geral

42.908.952,18

13.993.940,90

3.282.948,98

1.360.941,74

7,65%

9,73%

Reflexos da atuação de Relacionamento Empresarial

A área de Relacionamento Empresarial demonstrou importantes resultados ao longo do ano. No quadro abaixo estão detalhados os índices gerados

com reajustes financeiros e técnicos, além dos valores negociados em aporte financeiro para recuperação de sinistros ocorridos.

Page 89: Relatório de Gestão 2010

89

É importante ressaltar que o modelo de administração de contratos PME (Pequenas e Médias Empresas) foi alterado. Além disso, algumas mudanças internas no quadro de colaboradores foram realizadas, o que garantiu resultados significativos percebidos pelos clientes. Obtivemos redução de 20% na folha de pagamento e a equipe se mostrou motivada e focada.

Outro importante negócio administrado pelo Relacionamento Empresarial é a carteira de contratos por adesão, firmado com entidades de classe, sindicatos, associações etc. Este segmento trouxe significativo incremento de vidas para Unimed Paulistana ao todo foram 53.577 novos beneficiários, cadastrados com ticket médio de 158,51, resultando em faturamento anual de mais R$ 8.492602,59.

2010-2009

Redução da diferença

(pontospercentuais)

Grandes contas Empresarial

Grandes contas Adesão

Contas Médias

PME Paulistana

PME adesão

Total

22.411.239,44

135.585.070,10

16.862.853,46

89.515.646,36

28.272.350,53

292.647.159,89

44.138.637,60

161.932.686,28

26.112.655,22

131.944.321,81

29.597.211,87

393.725.512,78

81,72%

72,42%

80,63%

59,67%

69,11%

71,60%

21.727.398,16

26.347.616,18

9.249.801,76

42.428.675,45

1.324.861,34

101.078.352,89

-7,28%

-1,95%

-4,99%

-2,03%

-4,61%

-3,84%

89,00%

74,37%

85,62%

61,70%

73,72%

75,44%

Diferença Diferença

jan/09 a dez/09

jan/09 a dez/09

jan/10 a dez/10 2010-2009

jan/10 a dez/10Gestão

D/R D/R Crescimento da diferença

Confira abaixo a evolução da sinistralidade da carteira PJ (Pessoa Jurídica) entre 2009 e 2010.

Page 90: Relatório de Gestão 2010

Recu

rsos

Pró

pri

os

90

HUSH investe em ações de melhoria contínua

internação, além dos custos dos principais procedimentos realizados. Essa medida mostra-se essencial para a definição de estratégias de gestão da Unimed Paulistana afim de otimizar os resultados da Cooperativa.

Outra melhoria foi a criação de um setor específico para o atendimento aos pacientes que necessitam de transplante de medula autólogo ou transplante alogênico, alinhando-se à legislação imposta pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), no que se refere à

A Superintendência de Recursos Próprios, responsável pela administração do Hospital Unimed Santa Helena (HUSH), investiu em uma série de ações ao longo de 2010, que proporcionaram importantes melhorias à instituição. Uma das ações foi a implantação de um sistema para a gestão integral dos custos hospitalares, realizada em conjunto com a Área de Planejamento da Cooperativa. A novidade permite a apuração mensal das despesas do Hospital, individualmente, por suas unidades de atendimento e

Page 91: Relatório de Gestão 2010

91

estrutura física e de equipamentos. Os dois apartamentos disponibilizados para este fim ficam no 3º andar do Hospital, na Ala A, e serão utilizados exclusivamente por esses pacientes. Com o objetivo de oferecer mais conforto e segurança aos pacientes, a operadora realizou obras para a troca do sistema de aquecimento de água, substituindo o ultrapassado aquecimento por caldeiras.

Em 2010, a área também reorganizou o fluxo de pacientes nos procedimentos cirúrgicos. Desde então, os segurados são internados em suas acomodações definitivas e, somente no momento da cirurgia são encaminhados para o Centro Cirúrgico, diferentemente do que acontecia antes, quando somente eram encaminhados para seu leito após a

realização do procedimento. Essa mudança foi possível por meio da reorganização dos leitos hospitalares, da redução da disponibilidade de internações clínicas, da ampliação dos leitos cirúrgicos e da adaptação das enfermarias e clínicas.

Para padronizar os materiais, agilizar o atendimento das equipes nos procedimentos cirúrgicos e proporcionar a adequada apuração de custos por procedimento, foram implantados kits cirúrgicos, que têm auxiliado na racionalização, utilização e maior controle sobre os materiais das cirurgias.

O HUSH ainda implantou o serviço de gastronomia hospitalar com o intuito de apresentar um cardápio semelhante ao dos restaurantes. Desta forma, existe a possibilidade de escolha de uma entrada, prato principal, acompanhamento e

Page 92: Relatório de Gestão 2010

92

sobremesa, proporcionando ao paciente a sensação de maior bem-estar alimentar e, consequentemente, melhora da imagem do HUSH perante os pacientes e seus acompanhantes.

A ampliação dos leitos da maternidade foi outra ação necessária para atender o crescente número de atendimentos a gestantes. As adaptações e investimentos permitiram que a unidade realizasse 300 partos por mês em 2010, enquanto em

2009 a média foi de 200 partos. Além disso, as adequações feitas no hospital em razão de exigências da Anvisa permitiram que a licença de funcionamento do HUSH fosse renovada. E, por último, iniciou-se a implantação do prontuário e prescrição eletrônicos em todas as unidades de internação do hospital.

Page 93: Relatório de Gestão 2010

93

Ano Total

16.364

110.437

3.726

8.432

573

1.207

110

68.150

2010

940

3.427

203

112

402.627

Tipo de Atendimento

Partos

Pronto-Socorro

Internações

Cirurgias no Centro Cirúrgico

Quimioterapia Ambulatorial

Exames de Laboratório

UTI Pediátrica

UTI Neo Externa

Quimioterapia Internados

Cirurgias Centro Obstétrico

UTI Adulto

UTI Neo Interna

Endoscopias

Semi UTI Neonatal - Interna

Exames de Imagem

242

8.056

Período

Período

Unidades

Unidades

Nº Salas

Nº Leitos

UTI Pediátrica

28

Centro Cirúrgio

Clínica Médica e Cirúrgica

8

135

UTI Adulto

7

Centro Obstétrico

Maternidade

4

38

UTI Neonatal Interna

7

12

2010

2010

UTI Neonatal Externa

5

Internação Pediátrica

8

UTI Semi Neo Interna

TOTAL 240

Page 94: Relatório de Gestão 2010

Jurí

dic

o94

Departamento Jurídico monitora pontos críticos da Unimed Paulistana

Reorganização interna

e eliminar antigas pendências da companhia, gerando ganhos financeiros e de imagem. A seguir, confira os projetos e iniciativas da área, bem como seus resultados.

para o setor. Ao longo do ano, foram realizadas alterações que variaram desde a gerência até os assistentes jurídicos.

O departamento Jurídico da Unimed Paulistana implementou diversas mudanças que contribuíram para minimizar pontos críticos da operadora, ampliar a fiscalização

O departamento consolidou, em 2010, as mudanças no seu quadro de colaboradores, visando otimizar e trazer novas experiências

Page 95: Relatório de Gestão 2010

95

Os novos profissionais do departamento jurídico concretizaram a necessidade de comunicação constante com as demais áreas da Unimed Paulistana. Como resultado imediato, além da retomada da

O resultado direto deste monitoramento das demandas é a emissão de relatórios gerenciais, elaborados de forma detalhada, com os principais problemas que envolvem a empresa. Assim sendo,

Os três núcleos inseridos no departamento jurídico (consultivo, ANS e contencioso) tiveram êxito ao otimizar as respostas às demandas enviadas pelos demais setores.

confiança no núcleo, foram detectados casos de grande relevância financeira para a Cooperativa, que passaram a ser tratados com prioridade e, em curto prazo, estão sendo revertidos em prol da operadora.

uma vez detectadas as ações que possuem maior impacto financeiro, são realizados trabalhos preventivos e de conscientização das outras áreas.

Como meta alcançada, todas as ações recebidas passam por rigoroso controle e cadastro interno, permitindo acompanhamento até seu desfecho.

Aproximação com as demais Áreas da operadora

Monitoramento dos pontos críticos

Otimização no controle e fluxo de demandas

A fim de aprimorar e aperfeiçoar o trabalho dos escritórios terceirizados, intensificou-se o controle e a fiscalização dos mesmos, instituindo uma gerência tributária dentro da estrutura da Superintendência Financeira e

contratando um novo escritório especializado cível, em concorrência com o anterior. O resultado foi o incremento na qualidade dos serviços prestados e a majoração dos números positivos em favor da Unimed Paulistana.

Maior fiscalização e controle dos prestadores externos

Page 96: Relatório de Gestão 2010

96

Com o incremento do controle de processos, iniciou-se uma varredura no sistema interno para excluir diferenciais de cobranças e coberturas médicas imputadas por ações judiciais. A primeira verificação constatou que quase 40%

A expansão da Unimed Paulistana, seja em número de beneficiários ou cooperados, acarretou uma crescente demanda por contratos, termos aditivos e instrumentos legais. Apesar desse aumento, o núcleo

O núcleo ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) arquivou, ao longo de 2010, mais de 200 processos administrativos instaurados pelo órgão regulador em desfavor da Unimed

das mensalidades represadas em sistema poderiam ser cobradas imediatamente ou com pequenas restrições, o que significou um retorno imediato de mais de R$ 500 mil em valores em aberto.

consultivo atendeu com excelência os setores, finalizando o ano de 2010 com a confecção de 3.530 termos, sendo que destes, 1.067 se caracterizaram como contratos novos.

Paulistana. Esse número corresponde a uma economia de mais de R$ 13,5 milhões em relação à dispensa do pagamento de multas aplicadas, porém anuladas pela instituição.

Revisão dos casos

Incremento em quantidade e qualidade - consultivo

Incremento em quantidade e qualidade – ANS

O núcleo contencioso encerrou 2010 gerenciando 4.160 ações judiciais propostas por usuários. Ao longo do ano,

foram finalizadas 1.272 demandas e, destas, 77% obtiveram resultado parcialmente ou totalmente favoráveis à Unimed Paulistana.

Incremento em quantidade e qualidade – contencioso

Page 97: Relatório de Gestão 2010

97

Em 2010, foi realizado um importante trabalho preventivo com o Procon/SP. Assim, toda reclamação realizada pelo cliente é informada por telefone à Unimed Paulistana, possibilitando que a mesma solucione a questão antes da abertura da Carta de Investigação Preliminar (CIP), melhorando

O alto índice de êxito nas demandas judiciais propiciou um proveito econômico de cerca de R$ 95 milhões. Isso significa que, em números

consideravelmente a imagem da companhia junto à sociedade. Com esse trabalho, ao longo do ano, foram formalizadas aproximadamente 150 reclamações, número significativamente menor se comparado às concorrentes e ao total de usuários da operadora.

aproximados, apenas 3% do valor demandado pelos usuários nas ações foi efetivamente pago pela Unimed Paulistana.

Atuação em conjunto com o Procon

Proveito econômico das demandas judiciais

Page 98: Relatório de Gestão 2010

98

Em novembro de 2010, a ANS instituiu um novo procedimento administrativo denominado Notificação de Investigação Preliminar (NIP) para investigar casos de negativa de

cobertura, que foi abarcado pelo Núcleo da ANS. Desta forma, nos dois últimos meses de 2010, foram elaboradas 126 defesas, sendo que 65,95% lograram êxito.

Defesas das NIPs

Também é importante ressaltar que o aumento das atividades em todos os setores da operadora ampliou os pedidos de consultas e pareceres

para todos os núcleos do departamento Jurídico, em especial, ao ANS e ao Consultivo, que têm correspondido com agilidade e rapidez às solicitações.

Pareceres e consultas

Page 99: Relatório de Gestão 2010

99

Algumas medidas aplicadas pela Superintendência de Regulação e Atenção à Saúde trouxeram ganhos econômicos significativos à Unimed Paulistana em 2010, promovendo o uso mais eficaz dos recursos da operadora.

Uma delas foi a economia de R$ 3.438.071,20, referente às negociações técnicas para o uso de medicamentos de alto custo e quimioterápicos com prestadores e médicos assistentes solicitantes.

O montante de R$ 4.841.750,68 foi poupado em razão da desospitalização de pacientes de longa permanência (acima de 15 dias) para o serviço de Homecare e hospital de apoio no

Área promove negociações, economias e cuidados preventivos em 2010

Regula

ção e

Ate

nçã

o à

Saú

de

período de janeiro a dezembro de 2010.A Unimed Paulistana também gerou uma economia de R$ 25.731.635,31, referente às negociações com empresas de OPME da solicitação inicial do prestador e médico assistente frente aos casos cirúrgicos.

A auditoria médica interna e externa também atuou no apoio aos médicos cooperados no que se referiu à troca de hospitais para uma melhor negociação, hospital para residência, contra indicação cirúrgica para tratamento clínico, entre outros.

Nos gráficos a seguir, é possível acompanhar os principais indicadores da Superintendência no exercício de 2010.

Page 100: Relatório de Gestão 2010

100

Valor mantidoMês % glosa devolvida

Pri

meir

o s

em

est

reSegun

do s

em

est

re

% glosa mantidaValor devolvido

jan - 10 61,2% 38,8%3.093.489,97

fev - 10 69,4% 30,6%3.402.384,83

mar - 10 75,6% 24,4%3.975.373,12

abr - 10 71,8% 28,2%5.043.799,39

mai - 10 66,8% 33,2%6.035.266,79

jun - 10 69,8% 30,2%3.745.413,43

1.386.754,14

2.785.543,00

jul - 10 35,6% 64,4%

1.765.958,83

ago - 10 41,0% 59,0%

951.563,63

set - 10 26,3% 73,7%

1.948.483,82

out - 10 8,4% 91,6%

2.495.315,57

nov - 10 13,6% 86,4%

dez - 10 19,0% 81,0%

1.963.357,97

1.501.146,02

1.282.715,63

1.983.108,64

3.004.298,63

1.621.283,18

977.352,23

2.400.094,51

1.266.131,47

1.272.284,94

1.939.807,58

2.017.530,47

Contas médicas

2010 nº de casos direcionados Valor de economia

jan/dez 154 2.838.220,97

Page 101: Relatório de Gestão 2010

101

5.000.000,00

10.000.000,00

30.000.000,00

45.000.000,00

24.892.233,21

44.910.340,33

40.000.000,00

35.000.000,00

20.000.000,00

15.000.000,00

25.000.000,00

Gestão anterior do departamento - 1º semestre de 2010 Gestão atual do departamento - 2º semestre de 2010

Comparativo de percentuais de devolução e glosa mantida

jan/10 fev/10 mar/10 abr/10 mai/10 jun/10 jul/10 ago/10 set/10 out/10 nov/10 dez/10

61,2%

38,8%30,6% 24,4% 28,2%

33,2% 30,2%

64,4%

59,0%

73,7%

91,6%86,4%

81,0%69,4%75,6%

71,8%66,8%

69,8%

% glosa devolvida % glosa mantida

35,6%

41,0%

26,3%

8,4% 13,6%

19,0%

R$ 44.910.340,33

Quadro dos valores das glosas mantidas em 2010Comparativo da evolução do 1° Semestre x 2° Semestre

Page 102: Relatório de Gestão 2010

102

Plano de Saneamento melhora relacionamento entre áreas da Unimed Paulistana

Em 2010, 196 novos médicos cooperados ingressaram na Unimed Paulistana, que, agora, conta, ao todo, com 2.226 profissionais. As novas adesões agregaram o montante de R$ 7,840 milhões à

O Plano de Saneamento proporcionou uma série de melhorias à operadora, sendo uma delas o aumento da sinergia entre as áreas internas, resgatando a credibilidade do departamento de Relacionamento e Negociação com Prestadores. Dentre outras ações, estão:

- Cronograma de Pagamento Único Mensal: economia de R$ 3 milhões/ano;

- Readequação hospitalar (saída plano básico de hospitais de alto custo): economia de R$ 11,880 milhões/ano;

companhia. Além disso, em outubro de 2010, a Cooperativa não registrava médico em estágio probatório, diferentemente do mês de janeiro, quando o índice era de 220.

- Readequação de materiais de consumo, medicamentos e OPME (deflatores e taxas): economia mensal de R$ 5,388 milhões/ano;

- Redução mensal do valor de Ch´s e SADT dos credenciados: economia de R$ 6,240 milhões/ano;

- Renegociação das tabelas, mantendo os valores vigentes: economia estimada de R$ 7,800 milhões/ano;

- Reaproximação com a rede de prestadores, trabalhando a imagem da cooperativa com foco na credibilidade.

Relacionamento e Negociação com Prestadores

Page 103: Relatório de Gestão 2010

103

Atenção à saúde

Programa Viva Bem Saudável - Coluna

A área de Atenção à Saúde promove programas e ações que estimulam a adoção de hábitos saudáveis, contribuindo para a diminuição da sinistralidade da Cooperativa e proporcionando assistência integral aos beneficiários.

Ao longo do ano, a área deu continuidade às seguintes ações: educação em saúde, grupos de apoio, com orientação nutricional, estímulo à atividade física e cessação do tabagismo. Também promoveu a gestão integrada do paciente portador de doenças crônicas, além do mapeamento do perfil de saúde dos clientes empresariais. Outros serviços importantes são os atendimento ambulatorial multidisciplinares para apoio ao tratamento de pacientes crônicos no CRMP (Centro de Referência em Medicina Preventiva) e atendimentos multidisciplinares na unidade de Osasco (SP).

O Programa Viva Bem Saudável – Coluna tem como intuito prestar atendimento multiprofissional aos clientes com dor crônica na coluna, visando melhorar sua qualidade de vida por meio de exercícios de alongamento, reeducação postural, técnicas de relaxamento, entre outros. Em 2010, realizou, entre maio e dezembro, 272 atendimentos, contando

Novos projetos também foram implementados no ano, como Preparação do Candidato à Cirurgia Bariátrica; Programa Viva Bem Saudável - Coluna; e PAT Cuidar (cuidados paliativos).

com 144 pacientes ativos, em dezembro de 2010.

A iniciativa trouxe uma redução estimada de custo R$ 851 mil à Cooperativa. Os pacientes ativos, com ou sem indicação para cirurgia, que não foram submetidos a tratamento cirúrgico continuam em tratamento conservador.

Page 104: Relatório de Gestão 2010

104

Programa Viva Bem Saudável - Coluna

Total de atendimentos Total de casos novos Total de ativos

50

100

300272

250

144

200

150

250

39

16

dez/10

ago/10

out/10

jun/10

nov/10

jul/10

set/10

mai/10

18

13

2110

22

16

28

39

36

3633

32

37

21

41

16

28

40

28

50

17

29

Programa de Assistência Terapêutica

O Programa de Assistência Terapêutica (PAT) garantiu uma economia de R$ 11 milhões à Unimed Paulistana, considerando o período de janeiro a novembro de 2010.

Page 105: Relatório de Gestão 2010

105

Redução do custo mensal dos usuários do Programa de Assistência Terapêutica (PAT)

R$ 1.300,00

Fonte: BI

Custo médio mensal pré programa por usuário ativo no PAT

Custo médio mensal pós programa por usuário ativo no PAT

R$ 1.200,00

R$ 1.100,00

R$ 1.000,00

R$ 900,00

R$ 800,00

R$ 700,00

R$ 600,00

R$ 500,00jan/10 fev/10 mar/10 abr/10 mai/10 jun/10 jul/10 ago/10 set/10 out/10 nov/10

Monitoramento de diabéticos

O Monitoramento de diabéticos reduziu em mais de 40% o custo anual per capita dos usuários ativos no Programa de Medicina Preventiva.

Considerando que o programa contava, em dezembro de 2010, com 2.400 beneficiários diabéticos e que o monitoramento gera uma economia média per capita anual de R$ 2.400.000,00, estima-se uma economia total de R$ 5,7milhões.

R$ 0,00

Paciente monitorado com Diabetes

Paciente não monitorado com Diabetes

R$ 1.000,00

R$ 2.000,00

R$ 3.000,00

R$ 4.000,00

R$ 5.000,00

R$ 6.000,00

R$ 3.092,73

R$ 5.470,04- 43,46%

Custo total per capita diabéticosPeríodo analisado: dez/09 a nov/10

Page 106: Relatório de Gestão 2010

Ate

nd

imento

e Inte

rcâm

bio

106

Superintendência de Atendimento e Intercâmbio tem reestruturação em 2010

Unidade de Intercâmbio, apresentadas em nota fiscal separada dos atendimentos dos clientes próprios da operadora.

O novo fluxo de trabalho proporcionou mais agilidade e eficácia às operações, garantindo o faturamento das contas nos prazos estabelecidos no manual de intercâmbio da Unimed do Brasil. Ainda foram realizadas reuniões com os prestadores durante o ano para alinhar as necessidades de intercâmbio do Sistema Unimed, buscando melhorar

A Superintendência de Atendimento e Intercâmbio, que congrega as áreas de Cadastro, Atendimento e Relacionamento com o Sistema Unimed, foi reestruturada em 2010, passando a atuar efetivamente como uma Unidade de Negócios dentro da Cooperativa.

Desde julho, a superintendência tornou-se responsável pelo departamento de Contas Médicas de Intercâmbio, o que significa que as contas apresentadas pelos prestadores (pessoas jurídicas, hospitais e laboratórios) agora são processadas pela

Page 107: Relatório de Gestão 2010

107

Evolução da Carteira do intercâmbio

0

100.000

200.000

600.000

800.000

700.000

400.000

300.000

500.000

dez/10nov/10out/10set/10ago/10jul/10mai/10 jun/10abr/10mar/10fev/10jan/10

634.5

41

641

.263

658

.30

7

656

.497

680

.045

693.5

54

706.10

6

710

.335

722.2

35

737.

697

737.

446

749.2

04

também a qualidade do processo de atendimento do Intercâmbio à rede credenciada.

Em 2010, foram realizados 6.089.788 atendimentos pelos diferentes canais, envolvendo chamadas telefônicas, fax, atendimento presencial, demandas de médicos cooperados, análises administrativas, contatos com clientes

para retorno das senhas e solicitações de autorização entre Unimeds. O volume de atendimento registrado no ano foi 28% maior que o registrado em 2009.

A seguir, confira a evolução da carteira do Intercâmbio ao longo de 2010, o gráfico de faturamento de intercâmbio e o volume dos atendimentos.

Page 108: Relatório de Gestão 2010

108

Volume dos atendimentos - ano 2010

Call Center (Ligações Atendidas - canal Autorizações) 2.986.558

Call Center (Ligações Atendidas - canal 0800)

Atendimento Presencial (quantidade de clientes atendidos pessoalmente nas Unimeds)

Central de Fax

Análise Administrativa

Call Center Ativo (contatos realizados)

Intercâmbio (Volume de agosto/2010 a dezembro/2010):

Solicitações recebidas das Unimeds para clientes da Unimed Paulistana em intercâmbio

Solicitações enviadas às Unimeds para clientes em atendimento de intercâmbio na área de ação da Unimed Paulistana

1.071.928

104.749

637.541

382.863

305.071

401.226

44.815

Outros Atendimentos (Unimeds, HUSH) 114.399

Alô Doutor (canal exclusivo ao médico cooperado) 40.638

Faturamento de Intercâmbio (clientes das Unimeds em SP - Trânsito e Cadastros) - Janeiro a dezembro de 2010 - Total Geral = R$ 427.326.095

0

10.000.000

5.000.000

15.000.000

20.000.000

25.000.000

40.000.000

50.000.000

45.000.000

30.000.000

35.000.000

Custo Operacional 36.008.725 41.627.877 47.587.478 32.873.188 30.500.747 35.609.576 35.526.637 30.065.264 35.706.318 35.610.50835.465.965

fev/1037.211.414

mar/10 abr/10 mai/10 jun/10 jul/10 ago/10 set/10 out/10 nov/10 dez/10 Médiajan/1029.142.907

Page 109: Relatório de Gestão 2010

109

Alô DoutorTempo médio de espera - ano de 2010

jan/10

00:00:00 00:00:10 00:00:20

fev/10

mar/10

abr/10

mai/10

jun/10

jul/10

ago/10

set/10

out/10

nov/10

dez/10 00:00:08

00:00:16

00:00:12

00:00:07

00:00:06

00:00:08

00:00:10

00:00:07

00:00:08

00:00:08

00:00:07

00:00:12

Alô Doutor

Um dos destaques da área em 2010 foi a otimização do canal de atendimento ao cooperado “Alô Doutor', que estabeleceu prazos de respostas aos departamentos para solucionarem as demandas, com controle e acompanhamento pelos profissionais do serviço.

Ao longo do ano, o número de ligações mensais recebidas foi de 3.387, com 96% de aprovação e o tempo médio de espera foi de 9 segundos. Confira a evolução desse indicador no gráfico a seguir.

Page 110: Relatório de Gestão 2010

110

Central de Fax

A Central de Fax registrou um aumento de 8,87% nos atendimentos em 2010, comparando a igual período de 2009. O índice foi gerado, principalmente, pelo aumento da carteira da Unimed Paulistana e pela obrigatoriedade de

envio de documentação comprobatória para as solicitações de cirurgias eletivas. A seguir, é possível comparar o volume entre 2009 e 2010 de fax tratados, ou seja, efetivamente recebidos e inseridos no sistema de gestão.

jan30.000

35.000

43.251

49.835

62.064

51.67154.928 53.420

55.731

58.87057.350

54.436

53.569

45.15650.131

55.24955.12553.634

56.194

47.81148.56347.283

50.522

38.48037.457

42.41640.000

45.000

50.000

55.000

65.000

60.000

fev mar

2009

Comparativo de Fax - Tratado 2009 x 2010

2010

abr mai jun jul ago set out nov

Fonte: Micromatic

dez

Page 111: Relatório de Gestão 2010

111

Intercâmbio Eletrônico

Cerca de 200 mil clientes da carteira própria repassados para as demais Singulares do Estado passaram a ter suas autorizações emitidas pela Unimed Paulistana com mais agilidade. É importante ressaltar que o atendimento aos beneficiários que residem fora da área de atuação da Cooperativa é constantemente acompanhado pela área, já que envolve grandes companhias de São Paulo com filiais em todo o território nacional.

O Intercâmbio Eletrônico é realizado na Cooperativa desde 2008, porém parcialmente. Agora, a Unimed Paulistana atende todas as premissas da Unimed do Brasil. O próximo passo do

projeto será implantar um sistema para roteamento online das transações.

Com a implantação do sistema de intercâmbio eletrônico, a Cooperativa recebeu o certificado de NÍVEL “A” em agosto de 2010 pela Unimed do Brasil.

O novo processo também permitiu a eliminação do e-mail como meio para comunicar as internações de urgência dos beneficiários de outras Unimeds na rede da operadora. Foi implantado o CHAT (ferramenta da Unimed do Brasil) como canal de troca de documentos e informações sobre as solicitações de autorizações entre as Singulares.

Page 112: Relatório de Gestão 2010

112

O quadro a seguir demonstra o volume de solicitações recebidas e enviadas entre as Unimeds a partir de 1º de agosto de 2010, quando houve a inclusão da Unimed Paulistana no sistema WSD da Unimed do Brasil. Para os clientes que estão em atendimento fora de São Paulo, a Cooperativa autoriza em torno de 76% das solicitações online. Já nas solicitações que a Cooperativa faz

ao Sistema Unimed, 26% são autorizadas pela internet.

A carteira de clientes que a Unimed Paulistana repassa ao Sistema Unimed reverte, aproximadamente, o montante de R$ 300 milhões em faturas que são processadas e auditadas pela Unimed Paulistana.

ago/100

8.451

80.515 80.116 79.53285.499 75.564

9.263

8.474

9.090 9.537

50.000

25.000

75.000

100.000

Enviados Recebidos

Fonte SIGEPS

set/10 out/10 nov/10 dez/10

Volume de transações enviadas e recebidas via intercâmbio eletrônico

Page 113: Relatório de Gestão 2010

113

Novo cartão de identificação

cartão contou com banners, cartazes e mala-direta personalizada para divulgar a troca.

O novo cartão foi totalmente redesenhado, ganhando contornos mais modernos e de acordo com as diretrizes da Unimed do Brasil.

O projeto Novo Cartão de Identificação, desenvolvido pela Superintendência e concluído em dezembro de 2010, substituiu 100% dos cartões dos clientes da carteira própria da Unimed Paulistana. A campanha de divulgação do novo

Page 114: Relatório de Gestão 2010

114

A Casa do Cooperado existe há três anos e tem como foco o atendimento ao cooperado, aproximando-o ainda mais da operadora, estreitando o relacionamento com este público estratégico e valorizando-o. As equipes das áreas Integração e Gestão do Conhecimento (IGC) e Normatização mantém ações direcionadas a esses médicos.

Ao longo de 2010, foram prestados por mês cerca de 400 atendimentos, entre recebimento de contas médicas, entrega de formulários TISS, recebimento de declaração de INSS e outros. Além disso,

realizou 14 eventos de cooperativação para 196 novos cooperados que ingressaram na Unimed Paulistana.

Ocorreram 41 reuniões com cerca de 620 participantes, nas quais foram debatidos diversos assuntos, como propostas de atuação em retaguarda de especialidades em pronto-socorros da rede, apresentação do perfil de atuação das especialidades e impactos na sinistralidade e custo assistencial, dentre outros importantes para a integração do cooperado com a operadora. É importante salientar a atuação em conjunto com os representantes das

Casa do Cooperado promove ações de valorização dos médicos

Cas

a d

o C

oop

era

do

Page 115: Relatório de Gestão 2010

115

especialidades na identificação de irregularidade de cobranças de procedimentos por parte dos prestadores. Para essa iniciativa, também foi promovida uma ação em conjunto com a área de Regulação para as correções sistêmicas necessárias e demais providências cabíveis.

Além disso, eventos presenciais, diversos comunicados e contatos telefônicos

ofereceram oportunidade de trabalho (plantões) no Pronto-Socorro do HUSH e CPA's para as especialidades de Clínica, Cirurgia Geral, Ortopedia e Pediatria.

A Casa do Cooperado ainda ofereceu infraestrutura para os eventos das demais áreas da Cooperativa, evitando gastos com recursos externos.

Espaços de eventos (demanda maior do que nos dois anos anteriores)

2010 2009 2008

Eventos/ano 631 420363

Público circulante 19113

2409

1001410640

Horas de utilização 16731653

Page 116: Relatório de Gestão 2010

116

Foram reajustados, a partir de janeiro de 2010, o Seguro de Vida em Grupo e SERIT (Seguro de Renda por Incapacidade Temporária), conforme tabela ao lado:

Benefícios oferecidos

Valor em 2010Modalidade Novo valor para 2011

SERIT R$ 150,00 / dia (até 90 dias)R$ 100,00 / dia

Seguro de vida R$ 150.000,00 (*)R$ 50.000,00

(*) esta indenização será paga em dobro em caso de morte acidental.

Diretoria Executiva com cooperados

- Três encontros com os membros que compõem os comitês das especialidades para apresentar informações gerais da Cooperativa;- 24 reuniões com os cooperados, inclusive regionalizadas, sempre com o objetivo de apresentar o cenário atual da operadora para acompanhamento dos sócios. Com a participação de 680 participantes;- Jantar em comemoração aos 39 anos de Unimed Paulistana (homenagem aos cooperados com mais de 30 anos de Cooperativa). Total de 124 participantes;

A seguir, veja a relação de eventos realizados em 2010:

- Eventos em homenagem ao Dia do Médico com 200 participantes;- Coquetel de inauguração do IGC no HUSH. Participação de 61 pessoas;- Coquetel e exposição da História da Medicina, com 35 participantes;- Evento no Clube de Campo da APM, com 400 participantes, incluindo acompanhantes;- Festa de confraternização de fim de ano para cooperados e colaboradores participaram 700 cooperados.

Page 117: Relatório de Gestão 2010

117

Em 2010, foram realizadas 14 palestras sobre cooperativismo aos novos cooperados com o intuito de apresentar os valores e princípios que regem o sistema, bem como detalhar a operadora, suas unidades próprias e rotinas administrativas.

Em parceria com a Intrafederativa Sudeste Paulista/FESP, foi oferecido curso de pós-graduação em Gestão Empresarial Avançada, para capacitar o médico cooperado na compreensão dos conceitos de gestão e proporcionar o seu desenvolvimento no que se refere ao uso de ferramentas modernas de administração, além de, promover a integração e inserção nos princípios cooperativistas.

O curso é certificado pela FAAP e teve início em maio de 2010. O subsídio da Unimed Paulistana refere-se a infra-estrutura, alimentação e estacionamento. Compõem o grupo 16 cooperados e um colaborador da Unimed Paulistana, além de 16 participantes da FESP e de outras Singulares.

De maio a agosto de 2010, encontros entre cooperados e representantes das especialidades foram promovidos para a revalidação e divulgação de recomendações/padronizações de acordo com a Medicina Baseada em Evidências, como forma de oferecer a atualização científica, bem como auxiliar o cooperado em seu dia a dia do consultório.

Conhecimento

Page 118: Relatório de Gestão 2010

118

Confira os temas abordados:

- Diretriz para Check-Up;

- Recomendação técnica de rotina no pré-natal;

- Diretriz Osteoporose em Mulheres na Pós-Menopausa (Sociedade Brasileira de Reumatologia);

- Orientações para solicitações de exame de Ultrassonografia;

- Resumo das Diretrizes sobre Hipo e Hipertireoidismo;

- Recomendação para o Diagnóstico, Estudo e Acompanhamento da Hepatite;

- Padronização da especialidade de Oftalmologia;

- Palestra de Reanimação Cardiopulmonar direcionado aos médicos do HUSH para capacitar, aperfeiçoar e sistematizar a assistência às paradas cardiorrespitarórias;

- II Simpósio de Fisioterapia HUSH, realizado em dezembro, com o tema “Fisioterapia Preventiva – Fundamentos e Aplicações”. O objetivo foi divulgar o serviço de fisioterapia da Unimed Paulistana, incentivar a atualização científica dos colaboradores e contribuir para a valorização da Fisioterapia. A iniciativa reuniu 30 participantes.

- Padronização da especialidade de Otorrinolaringologia.

Em outubro, o IGC passou a atuar também no HUSH. O objetivo é intensificar a integração das equipes multidisciplinares e equipe médica, disseminando o conhecimento, por meio do incentivo ao ensino e pesquisa. Dentre as principais conquistas, está e a renovação do Registro no Comitê de Ética em Pesquisa junto ao CONEP – Comissão Nacional de Ética em Pesquisa, para fortalecer o incentivo à pesquisa no HUSH.

2009: 10 trabalhos avaliados/aprovados2010: 14 trabalhos avaliados/aprovados

9 concluídos e disponíveis no IGC

Eventos científios promovidos

Aproveitamento individual

Bom

44%

56%

Ótimo

Page 119: Relatório de Gestão 2010

119

Atualização e distribuição, nos cursos, do Manual da Secretária Eficaz que traz, em seu conteúdo, o passo a passo para o atendimento rotineiro do consultório, além de orientações e esclarecimento de dúvidas.

A Casa do Cooperado realizou quatro turmas do Curso de Aprimoramento

Admissões de cooperados: Total de cooperados ativos em dezembro de 2010:

Profissional e também o II Encontro das Secretárias, que contou com apresentação artística e sorteio de prêmios em homenagem ao Dia da Secretária. Participaram 357 pessoas.

É importante salientar o oferecido Curso Virtual de Atendimento, em parceria com a Fundação Unimed.

Para secretárias dos cooperados

Outros números (em relação a médicos cooperados)

Mês/ano Nº de admitidos 2009Demissões/Exclusões 2010

Quantidade de demissões

maio/10

janeiro/10

1

04398

Quantidade de exclusões, por aposentadoria, com manutenção dos benefícios

junho/10

fevereiro/10

setembro/10

6

8

36

0

25

65

julho/10

março/10

outubro/10

39

9

agosto/10

abril/10

dezembro/10

novembro/10

34

23

15

Total geral 196

Page 120: Relatório de Gestão 2010

120

Em 2010, o CPA (Centro de Procedimentos e Apoio) Zona Norte realizou projeto arquitetônico com diversas melhorias que humanizam o atendimento aos beneficiários.

Após aprovação do projeto pela diretoria, que promoveu ganhos de imagem e qualidade à Unimed Paulistana, a área iniciou, em fins de 2010, a reforma da Pediatria que, ganhou um ambiente muito mais lúdico e preparado para o atendimento dos pequenos. A pintura temática foi refeita para distrair crianças

e adultos, tornando o ambiente mais agradável. O local possui aquário e conta com novas salas de inalação, de medicação e de triagem de enfermagem, que oferecem muito mais conforto e maior segurança para as consultas e procedimentos. O espaço para atendimento dos adultos também começou a ser reformado em 2010, e agora tem novos consultórios, recepção interna para pacientes triados, que podem ser usados por aqueles que aguardam procedimentos. A conclusão das obras, previstas para 2011, adequará o CPA Zona

CPA Zona Norte realiza projeto para uma maior humanização do atendimento aos beneficiários

Centr

o d

e P

roce

dim

ento

s e A

poio

Zon

a N

ort

e

Page 121: Relatório de Gestão 2010

121

Norte aos padrões tradicionais dos pronto-atendimentos.

Outra ação de melhoria foram os investimentos em capacitação profissional para os colaboradores da unidade, com treinamentos motivacionais e técnicos. Ainda, foram implantadas comemorações mensais dos aniversariantes, temáticas como Festa Junina, Páscoa e almoço de confraternização, além de encontros com a participação de todos os profissionais do CPA ZN, incluindo CLTs, médicos e parceiros, a fim de integrar a equipe e valorizar os talentos da Cooperativa. Já a Farmácia Satélite, em operação desde 2008, ganhou um novo espaço, localizado no primeiro Subsolo, ao lado da Pediatria. Em relação aos gastos da unidade, a

redução dos cinderelas na Ortopedia e a redução de custos com os mesmos na Clínica Médica trouxeram uma economia significativa à Unimed Paulistana. A seguir, veja os principais indicadores de controle e desempenho da unidade em 2010.

Page 122: Relatório de Gestão 2010

122

jan

500

1.000

1.500

2.000

2.500

3.000

3.500

4.000

4.500

5.000

5.500

6.000

6.500

7.000

fev mar

Clinica Médica Pediatria Ortopedia/Traumática Enfermagem

abr mai jun jul ago set out nov dez

Número de atendimentos

Média2008

Média2009 Jan mai

nov

mar

setjul

fev jun

dez Média

abr

outago

Clínica Médica

Clínica Médica

2.889 3.243 3.734

3.506

3.660

3.4503.311

3.355

Pediatria

Pediatria

Total Atendimento

Total Atendimento

2.078

748

1.513 2.569

2.624

2.350

2.5041.893

5.871 7.439

7.140

7.066

7.0536.393

2.114

6.567

Ortopedia/Trauma

Ortopedia/Trauma

180

937 869

818

849

843840

910

Enfermagem

Enfermagem

5.895

178 267

192

207

256349

188

3.120 3.777

3.241 3.775

3.407

3.4363.636

1.716 2.695

2.218 2.532

2.342

2.7612.667

5.725 7.496

6.502 7.473

6.856

7.3107.350

682 789

850 911

847

887813

207 235

193 255

260

226234

Page 123: Relatório de Gestão 2010

123

jan0

40

80

120

160

fev mar

Aval Especial/Exs Internação Total remoções

abr mai jun jul ago set out nov dez

Média2008

Média2009 Jan mai

nov

mar

setjul

fev jun

dez Média

abr

outago

Aval. Especial/Exs

Aval. Especial/Exs

25 18 14

21

17

1919

22

Internação

Internação

39

64

40 42

25

39

4632

42

Total Remoções

Total Remoções

58 56

46

56

6551

63

24 16

19 20

17

3320

32 36

29 36

32

3538

56 52

48 55

49

6858

Número de remoções por motivos

Page 124: Relatório de Gestão 2010

124

Atendimentos em código vermelho encaminhado x continuado

jan0

2

4

6

8

10

12

fev mar

Total de atendimentos encaminhados Total de atendimentos continuados

abr mai jun jul ago set out nov dez

Média2008

Média2009 Jan mai

nov

mar

setjul

fev jun

dez Média

abr

outago

Total atend. encaminhados

Total atend. encaminhados

5 7 6

4

7

310

6

Total. atend. continuados

Total. atend. continuados

4 6 3

4

6

27

5

4 7

4 6

5

77

4 7

3 5

2

55

Page 125: Relatório de Gestão 2010

125

jan00:0000:2000:4001:0001:2001:40

02:00

fev mar

Norte MetaLeste

abr mai jun jul ago set out nov dez

Média2008

Média2009 Jan mai

nov

mar

setjul

fev jun

dez Média

abr

outago

Norte

Norte

00:56 01:27 02:09

01:07

02:05

01:2501:12

01:10

Leste

Leste

00:50

01:00

00:48 01:4701:37

01:1101:10

01:19

Meta

Meta

01:00 01:00

01:00

01:00

01:0001:00

01:00

01:44 01:39

01:12 01:33

02:20

01:1401:09

01:31 01:55

06:38

01:47

01:30

01:00 01:00

01:00 01:00

01:00

01:0001:00

Tempo de espera da solicitação da transferência para a central até a confirmação da mesma

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126

O CPA Zona Leste investiu, ao longo de 2010, em diversas ações de melhoria contínua, ampliando o número de atendimentos, bem como a qualidade dos serviços prestados na unidade.

Em 2010, a média mensal de atendimento foi de 10.809 e a de transferências de 104. Já a média mensal de estoque na farmácia do CPA Zona Leste foi de R$ 19.551,00, sendo que a movimentação do estoque foi de R$ 45.665,63 por mês.

Para garantir a satisfação dos clientes, a unidade implementou um plano de

gerenciamento de risco, onde são averiguadas as reclamações e evasões do CPA, sendo aplicada também uma pesquisa de opinião com os beneficiários, garantindo maior fidelização.

A unidade também fez reparos em sua infraestrutura que possibilitaram a melhoria no fluxo de atendimento aos clientes internos e externos.

Para os colaboradores da unidade, foram implementadas ações para retenção e desenvolvimento de talentos, como suporte por meio de recursos técnicos, capacitação

CPA Zona Leste amplia atendimento e investe em ações de melhoria contínua

Centr

o d

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roce

dim

ento

s e A

poio

Zon

a Le

ste

Page 127: Relatório de Gestão 2010

127

profissional e troca de informações e conhecimentos, formando uma equipe ainda mais preparada para os desafios do CPA Zona Leste. Além disso, os colaboradores participaram de festas motivacionais, que reconheceram, valorizaram e celebraram as principais conquistas da unidade neste ano.

1ºSemestre

2007

1ºSemestre

2008

1ºSemestre

2009

1ºSemestre

2010

2ºSemestre

2007

2ºSemestre

2008

2ºSemestre

2009

2ºSemestre

2010

40.000

60.000

50.000

70.000

46.434

40.066

51.418 51.482 53.702

59.885

63.382

66.617

Fluxo de atendimento no CPA Zona Leste

Page 128: Relatório de Gestão 2010

128

Conheça o projeto Terapia Tópica de Feridas

Um dos projetos de maior destaque na unidade em 2010 foi o Terapia Tópica de Feridas, que atende a grande demanda de pacientes portadores de feridas crônicas atendidos no CPA ZL.

O objetivo da iniciativa, criada em parceria com a Comissão de Curativos do HUSH, foi instruir os profissionais de enfermagem sobre os melhores métodos de curativo para cada tipo de ferida, favorecendo as condições de cicatrização por meio de limpeza, desbridamento e coberturas.

A implantação contou com as seguintes fases:

- Levantamento dos procedimentos realizados, como tipos de lesões e curativos encontrados;- Padronização das coberturas e, consequentemente, diminuição dos custos assistenciais;- Treinamento e capacitação de toda a equipe de enfermagem;- Foi enviado para os médicos cooperados na especialidade vascular e endocrinologista uma carta informando o diferencial na assistência de enfermagem;- Implantação da sistematização da assistência de enfermagem para os pacientes portadores de feridas, com ficha de avaliação para continuidade do tratamento e arquivo histórico do paciente, réguas para medição das lesões, termo de

livre esclarecimento sobre o tratamento e o registro fotográfico, gerando arquivo de cada caso para futuros artigos científico e produção da unidade.

Dentre os principais objetivos do projeto, destacam-se:

- Oferecer processo de cicatrização favorável;- Promoção da qualidade de vida ao paciente;- Diminuir os custos assistenciais com condutas adequadas para o tratamento de lesões de diversas etiologias; - Capacitar a equipe de enfermagem;- Sistematizar a assistência de enfermagem;- Garantir um diferencial no atendimento;- Fornecer informações e compartilhar conhecimentos.

Para que o Tratamento Tópica das Feridas seja efetivo, é necessário que o profissional tenha conhecimento sobre a fisiologia da cicatrização e sobre as variedades de coberturas disponíveis e padronizadas para implementar o tratamento mais adequado, tudo isso levando em consideração os custos e benefícios.

Em 2010, tivemos um aumento de 89,28% na execução de curativos em nossa unidade. A média mensal em 2009 foi 140 curativos e, neste ano, foi de 265 curativos.

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129

Área de Normatização estreita ainda mais relacionamento cooperado/Cooperativa

A Área de Normatização da Unimed Paulistana tem como principal intuito estreitar o relacionamento entre a Cooperativa e os médicos cooperados. Por ser formada pelos próprios médicos cooperados, consegue entender o ponto de vista desses profissionais e, por outro lado, por ter atuação administrativa, pode orientar os cooperados a agir da forma mais adequada aos interesses da operadora.

A área tem como princípios a confidencialidade e a estrita obediência ao Código de Ética Médica, ao Estatuto Social e ao regimento interno da companhia.

As demandas e solicitações dos cooperados em relação à Unimed Paulistana são recebidas por correio eletrônico, telefone e pessoalmente, ocasião em que recebem o apoio e a orientação dos médicos e colaboradores que compõem a área de Normatização. Também é tarefa do departamento, traduzir e explicar a todos os cooperados quais são os interesses da Cooperativa pois, em última análise, estes são os interesses coletivos dos cooperados.

Em 2010, foram realizadas 21 reuniões com grupos de especialidade e emitidos 455 pareceres médicos/técnicos sobre assuntos diversos relacionados a interação cooperado / Cooperativa.

Norm

atiz

ação

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130

Outra função da área é esclarecer os casos em que haja indícios de infringência ao Estatuto Social e ao Regimento Interno da Cooperativa por qualquer cooperado. Para esta averiguação, são realizadas pesquisas no sistema de dados da Unimed Paulistana e são ouvidos os envolvidos, sendo-lhes proporcionadas todas as oportunidades para que apresentem suas explicações e justificativas. Em seguida, caso se entenda necessário, o caso é apresentado ao Conselho Técnico que é o órgão consultivo eleito com atribuição estatutária para emitir um parecer ao Conselho de Administração sobre as providências a serem tomadas.

Por outro lado, as denúncias e reclamações de cooperados sobre os serviços da operadora são também

averiguadas pela Normatização. Caso sejam comprovadas falhas, as sugestões de correção e as críticas construtivas são encaminhadas à Diretoria executiva e ao Conselho de Administração.

Foram realizadas, ao longo do ano, 39 reuniões individuais sobre possíveis infrações até a presente data (excesso sadt, delegação de consulta, exames autogerados, entre outros assuntos).

Foram conduzidas e solucionadas com sucesso, aproximadamente, 1.150 reclamações de usuários da cooperativa contra médicos cooperados. Além desses, outros projetos também foram implantados para facilitar a comunicação entre as partes envolvidas e propiciar melhores condições de trabalho aos profissionais de saúde.

Infringências estatutárias, regimentais e administrativas

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131

Baseado na experiência bem sucedida dos cooperados da Especialidade de Cirurgia Cardiovascular, a Normatização implantou o projeto de retaguarda de especialistas cooperados nos hospitais credenciados da Unimed Paulistana. O objetivo da ação é que o beneficiário seja atendido, acompanhado e

Retaguarda dos hospitais

Guia Médico para os médicos

A área também deu início ao desenvolvimento do Guia Médico para Médicos. O material, que será disponibilizado na Área Médica do site da Cooperativa, permitirá que os cooperados conheçam as

operado por um clínico ou cirurgião cooperado, o que aumenta a oferta de serviço aos médicos da operadora, melhora a qualidade do atendimento ao segurado e reduz custos para a Cooperativa. Ao longo do ano, foram realizadas 16 reuniões para cobertura da retaguarda nos hospitais credenciados.

especificidades de atuação dos outros médicos da cooperativa, encaminhando para o profissional mais adequado seus pacientes. Além disso, a solução evita desperdício de tempo no tratamento dos beneficiários e de recursos da Cooperativa.

Page 132: Relatório de Gestão 2010

132

Neste ano, a Área de Compras Corporativa da Unimed Paulistana intensificou o relacionamento com os fornecedores e implantou uma seleção apurada e criteriosa na aquisição de materiais.

Para a Cooperativa, manter um bom relacionamento com todos os seus stakeholders é essencial para a gestão dos negócios e, com os fornecedores, não seria diferente. Prova disso é que a operadora desenvolveu um trabalho criterioso de valorização e desenvolvimento de seus fornecedores em 2010.

Esse esforço se justifica porque, no mercado atual, o relacionamento entre cliente e

fornecedor tem sido uma ferramenta estratégica para as empresas aumentarem suas vantagens competitivas, melhorarem a produtividade e reduzirem custos.

Em continuidade ao trabalho desenvolvido desde 2008 – paralelo à Acreditação da ONA – a área de Compras corporativa adotou a revisão dos procedimentos de qualificação de seus fornecedores (check-list, parâmetros de classificação e criação de metodologia unificada), contemplando os pilares de avaliação do mercado, que são: recebimento e qualidade das visitas técnicas e solicitação e análise documental, primordial para o cadastramento na instituição.

Área de Compras reforça relacionamento com fornecedores

Áre

a d

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om

pra

s

Page 133: Relatório de Gestão 2010

133

Desde então, essa revisão é feita pela Comissão de Qualificação de Fornecedores (CQF), composta por diversos profissionais de diferentes áreas da Unimed Paulistana, coordenada pela gestora da área de Suprimentos, que qualifica um determinado fornecedor de acordo com os seguintes critérios:

- Qualificado: representa os fornecedores que têm resultados confiáveis no que se refere à qualidade.

- Qualificado com Restrição: representa o fornecedor qualificado, mas que servirá como opcional para o departamento.

- Desqualificado: representa os fornecedores que não atendem as exigências pontuadas no check list de visita técnica baseado na legislação vigente.

Ao término da qualificação ou ao longo do fornecimento, se encontrado não conformidades, a comissão é responsável por elaborar um relatório apontando as anormalidades e solicitar um plano de ação baseado no que precisa ser corrigido. Além disso, é possível suspender o fornecedor.

- Fornecedor Suspenso: estará impossibilitado de efetuar vendas para a Unimed Paulistana por um período de um ano. A suspensão ocorre quando se identifica falha grave no processo ou mesmo no produto que poderia causar danos à instituição ou ao paciente.

Além da CQF, existe uma Comissão de Padronização do Hospital Unimed Santa Helena, que define quais produtos devem ser padronizados na instituição, conforme avaliação técnica das equipes envolvidas.

Uma das evidências de valorização da Cooperativa com seus fornecedores é a pontualidade no pagamento, mantida ao longo de 2010. A Unimed Paulistana respeita esse público e entende que honrar os contratos nas datas de

Respeito com o fornecedor

vencimento é mais do que um acordo e, sim, um compromisso. Tal prática colabora para a manutenção do relacionamento amistoso entre operadora e fornecedores e fortalece a marca junto aos outros stakeholders.

Page 134: Relatório de Gestão 2010

134

Valor total

Despesas - fornecedores / 2009

Gêneros alimentícios

Materiais hospitalares

Medicamentos

OPME

Total geral

1.983.615,45

11.786.582,00

9.812.132,96

24.438.358,17

48.020.688,58

Valor total

Despesas - fornecedores / 2010

Gêneros alimentícios

Materiais hospitalares

Medicamentos

OPME

Total geral

2.104.656,63

11.095.526,58

9.738.771,66

23.477.242,47

46.416.197,34

- 3500 fornecedores cadastrados;

- Mais de 4900 fornecedores disponíveis para consulta por meio da Plataforma Eletrônica;

- Realização de curso de capacitação de auditores para visitas técnicas,

com 25 membros cadastrados;

- 22 visitas técnicas realizadas;

- 14 não conformidades aplicadas aos fornecedores, sendo dois suspensos;

- 13261 solicitações de compras.

Principais números da área de Compras de 2010

Confira, a seguir, os gráficos de despesas de 2009 e 2010 e observe a redução do valor total pago.

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135

O departamento de Marketing desenvolveu diversos projetos em parecerias com as demais áreas da Cooperativa, no decorrer do ano de 2010, com destaque para:

Campanha de Cooperativação, onde por meio da divulgação em veículos especializados (voltados para a classe médica), conseguiu mostrar os principais motivos para ser um cooperado.

Apoio à implantação da Ouvidoria Corporativa, um canal direto de comunicação do cliente com a Cooperativa, Recursos Próprios e

seus Postos de Atendimentos. Com a missão de intervir em favor dos clientes que já recorreram à central de Atendimento ao Cliente, Departamento de Análise e Resposta ao Cliente (DARC) e ao Fale Conosco, mas desejam reavaliar a solução do seu problema, transformando essa demanda em melhoria de processos internos.

Em comemoração aos 10 anos de Hospital Unimed Santa Helena, desenvolveu um hotsite especifico para o hospital, www.unimedpaulistana.com.br/hush. Com layout moderno e diferenciado, o

Marketing promove ações de relacionamentocom os públicos estratégicos da operadora

Mark

eti

ng

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136

espaço virtual contém as mais diversas informações institucionais como estrutura, serviços oferecidos e localização. Os internautas podem conhecer detalhes sobre a UTI Pediátrica e Neonatal, Centro Obstétrico, Centro Cirúrgico, além da Maternidade, que contém informações sobre Alojamento Conjunto e Aleitamento Materno, por exemplo. Conta com um diferencial muito especial às mamães que lá ganham seus bebês: o berçário virtual. Esse benefício permite que, logo após o nascimento, o neném possa ser fotografado e sua foto seja divulgada em uma área restrita do site do HUSH.

Publicação do hotsite da Medicina Preventiva, www.unimedpaulistana.com.br/medicina_preventiva. Foram publicadas dicas de saúde, qualidade de vida, calendário mensal de atividades de medicina preventiva, agenda cultural, campanha de prevenção, entre outros temas relacionados.

Campanhas institucionais em datas comemorativas como, por exemplo: Carnaval, Dia Internacional da Mulher, Dia das Mães, Dia dos Pais, Dia do Cliente, Dia do Médico, Dia Mundial da Saúde, Dia das Crianças, Dia Mundial sem Tabaco, Aleitamento Materno, Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho, comemoração de aniversário da Unimed Paulistana, comemoração dos 10 anos de HUSH, Copa do Mundo, Natal e Final de Ano.

Além de diferentes materiais de apoio, fidelizando ainda mais a marca: folders e/ou Manuais Institucionais com temas específicos (5S, Saúde Ocupacional, Coluna, Gestantes, Coleta Seletiva, Vendas, Segurança no Trabalho) além de um projeto de pesquisa de mercado, com foco na satisfação do cliente.

Desenvolvimento e administração de campanha de Incentivos junto às

Page 137: Relatório de Gestão 2010

137

corretoras que comercializam os planos da Cooperativa, denominada “Você é UP”. A campanha abordou os temas Copa do Mundo e Eleições, assuntos em destaque em 2010. Realizada entre os meses de março a novembro, a campanha mobilizou mais de 4.000 corretores, distribuiu prêmios e colocou

As ações de comunicação, desenvolvidas pela Unimed Paulistana no ano de 2010, foram bastante indicativas.

Foram criados boletins on-line, denominados como Newsletter, destinados ao cooperado, colaborador e corretor. Cada versão abordando a linguagem apropriada para satisfazer e orientar o público específico. Um canal onde é divulgado tudo o que acontece

a Unimed Paulistana em posição de destaque entre os concorrentes. Segundo os corretores a credibilidade e transparência da Unimed Paulistana fizeram a diferença na hora de oferecer seus produtos. As vendas resultaram num crescimento nas carteiras Pessoa Fisica, PME e Jurídica.

na Cooperativa, no qual permite a integração com os leitores.

Realçando os canais digitais, foram produzidos vídeos institucionais: da Cooperativa e do Hospital Unimed Santa Helena – HUSH. Capazes de mostrar detalhes importantes desta singular, divulgando assim, os serviços oferecidos.

Comunicação Institucional

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138

Outro marco importante para área, foi o lançamento da Revista Unimed Paulistana, publicação bimestral, com temas educativos, de bem-estar, saúde, qualidade de vida, alimentação, esporte, comportamento, entre outros, destinados aos clientes Unimed.

A comunicação da Unimed Paulistana vem se destacando pelo uso de uma linguagem clara, direta e objetiva, permitindo integração com os diversos públicos de contato: cooperado, colaborador, corretor e Sistema Unimed.

A Cooperativa patrocinou o CONARH (Congresso Nacional de Recursos Humanos), mais importante evento voltado a este público na América Latina, onde desenvolveu um stand totalmente diferenciado. Inspirado na arquitetura do MASP, um dos mais populares ícones da capital paulista, o espaço era o único com conceito temático definido em todo o Congresso. Apoio a Corridas de Rua, com destaque para Corrida de Aniversário

Por uma busca cada vez mais atuante junto aos canais da imprensa, realizou, por ocasião do aniversário de 39 anos da Cooperativa, um evento especial, dirigido a jornalistas, em que compareceram representantes de quase 15 veículos de comunicação.

Patrocínios / Eventos

da Cidade de São Paulo, IX Troféu da Independência do Brasil, em comemoração ao Dia da Independência do Brasil e a 7ª Corrida Santos Dumont.

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139

II Caminhada pelo Aleitamento Materno, no Parque da Aclimação, em São Paulo, em comemoração à Semana Mundial de Aleitamento Materno. O objetivo foi reunir médicos, especialistas e a comunidade para discutir a importância da amamentação.

Patrocínio da segunda edição do prêmio tênis realizada pela Revista TÊNIS e pela Confederação Brasileira

de Tênis, que permitiu a exposição da marca no canal de TV Band Sport.

Desenvolvimento e administração do 1º Torneio Unimed Paulistana de Tênis de Duplas, “Encontro de Gigantes”, que contou com a presença de mais de 40 executivos de importantes empresas (clientes e prospects), e teve como objetivo principal estreitar o relacionamento entre as partes e gerar oportunidades de novos negócios.

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140

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141

Desde pequena já sabia que queria ser médica. Tinha um primo médico que consultava minha família em casa e achava bonito todo o cuidado que ele tinha com as pessoas. “

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Dra. Masako Goia

Dra. Masako Goia – cooperada mais antiga

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143

BALANÇOS PATRIMONIAIS - ATIVO - 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009

Bens Móveis - Hospitalares

Bens Móveis - Não Hospitalares

Outras Imobilizações - Hospitalares

Intangível (nota 14)

Total do Ativo Não Circulante

TOTAL DO ATIVO

Disponível (nota 6)

Realizável

Aplicações (nota 7)

Créditos de Operações com Planos de Assist. à Saúde (nota 8)

Operadoras de Planos de Assist. à Saúde

Contraprestação Pecuniária a Receber

Créditos de Oper. Assist. à Saúde Não Relacionados com Planos de Saúde da Operadora

Despesas de Comercialização Diferidas (nota 9)

Títulos e Créditos a Receber (nota 10)

Outros Valores e Bens (nota 11)

Total do ativo circulante

Realizável a Longo Prazo

Aplicações (nota 12a)

Títulos e Créditos a Receber

Valores e Bens (nota 12b)

Outros Créditos a Receber a Longo Prazo

Conta-corrente com Cooperados (nota 12c)

Investimentos

Participações Societárias - Investimentos no País (nota 13)

Imobilizado (nota 14)

Imóveis de Uso Próprio - Não Hospitalares

31.12.2010

9.928.694

9.384.257

336.276

2.005.461

849.511.757

1.275.957.692

3.373.665

423.072.270

183.155.354

83.647.369

25.784.648

57.862.721

64.290

47.470.711

59.031.223

49.703.324

426.445.935

819.304.720

3.169.710

1.716.175

107.932.007

-

706.486.828

2.524.225

2.524.225

25.677.351

6.028.125

31.12.2009(Reclassificado)

9.911.362

11.887.753

1.232.256

788.120

1.101.915.307

1.381.013.140

3.333.789

275.764.044

135.680.746

81.622.032

15.066.894

66.555.139

238.292

31.167.904

16.168.711

10.886.359

279.097.833

1.069.607.948

1.855.049

1.607.929

80.906.478

1.734

985.236.759

2.381.850

2.381.850

29.137.389

6.106.019

As notas explicativas são parte integrante das Demonstrações Financeiras.

Page 144: Relatório de Gestão 2010

144

BALANÇO PATRIMONIAL - PASSIVO - 31 DE DEZEMBRO DE 2010 E 2009

Provisões (nota 21)

Débitos Diversos

Resultado Diferido

Total Passivo Não Circulante

Patrimônio Líquido (Passivo a Descoberto)

Capital Social

Reservas

Reservas de Reavaliação

Reservas de Sobras

Provisões Técnicas de Operações de Assist. à Saúde (nota 15)

Provisão de Benefícios Concedidos

Provisão de Eventos a Liquidar

Provisão de Eventos Ocorridos e Não Avisados

Outras Provisões Técnicas

Débitos de Operações de Assistência à Saúde (nota 16)

Comercialização sobre Operações

Operadoras de Planos de Assistência à Saúde

Contraprestação de Co-responsabilidade Transferida

Intercâmbio a Pagar

Outros

Tributos e Contribuições a Recolher (nota 17)

Empréstimos e Financiamentos a Pagar (nota 18)

Conta-corrente Cooperados

Débitos Diversos (nota 19)

Total passivo circulante

Exigível a Longo Prazo

Provisões Técnicas de Operações de Assist. à Saúde (nota 15)

Tributos e Contribuições a Recolher (nota 20a)

Tributos e Contribuições a Recolher - Parcelamento (nota 20b)

Empréstimos e Financiamentos a Pagar

31.12.2010

487.417.603

-

1.607.569

869.999.412

21.562.515

14.572.548

5.027.986

3.476.177

1.551.809

221.552.736

3.741.295

136.723.816

81.087.625

-

31.741.253

4.839.479

26.901.774

22.134.727

3.770.966

996.081

73.386.1094.596.334

-

53.119.334

384.395.765

868.391.843

5.412.755

105.466.806

269.125.080

969.598

31.12.2009(Reclassificado)

941.377.976

272.011

1.581.701

988.567.575

(24.612.575)

9.933.785

5.236.055

4.030.479

1.205.577

220.267.543

3.684.247

109.688.640

47.505.349

59.389.307

37.057.504

12.172.245

24.885.258

17.069.0085.981.650

1.834.601

100.473.771

32.539.272

341.597

26.378.453

417.058.140

986.985.874

5.439.816

26.884.624

10.791.243

2.220.205

Ajustes de Avaliação Patrimonial

Resultado

Total do Passivo

-

1.961.981

1.275.957.692

609.516

(40.391.931)

1.381.013.140

As notas explicativas são parte integrante das Demonstrações Financeiras.

Page 145: Relatório de Gestão 2010

145

2010 2009

Ato Cooperativo Ato Cooperativo

Contraprestações Efetivas de Plano de Assistência à Saúde

842.735.451

856.426.529

35.021.999

12.187.698

(33.518.620)

(667.283.852)

(669.098.679)

21.628.370

(19.813.543)

189.142.677

415.362.527

(486.371.837)

118.133.367

(60.951.428)

(108.041.455)

8.708.451

(237.945.201)

(229.236.750)

260.710.833

-

6.238.696

85.137.709

(78.899.013)

Contraprestações Líquidas

Variação das Provisões Técnicas

Receita com Administração de Planos de Assistência à Saúde

Tributos Diretos de Operações com Planos de Assistência à Saúde da Operadora

Eventos Indenizáveis Líquidos

Eventos Conhecidos ou Avisados

Recuperação de Eventos Conhecidos ou Avisados

Variação da Provisão de Eventos Ocorridos e Não Avisados

RESULTADO DAS OPERAÇÕES COM PLANOS DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE

Outras Receitas Operacionais de Assistência à Saúde Não Relacionadas com Planos de Saúde da Operadora

Outras Despesas Operacionais de Assistência à Saúde Não Relacionadas com Planos de Saúde da Operadora

RESULTADO BRUTO

Despesas de Comercialização

Despesas Administrativas (nota 29)

Outras Despesas Operacionais

Outras Receitas Operacionais

Provisão Para Perdas Sobre Créditos

Outras (nota 30)

(-) Recuperação de Outras Despesas Operacionais

Resultado Financeiro Líquido (nota 31)

Receitas Financeiras

Despesas Financeiras

778.466.609

746.183.387

(881.881)

8.414.894

(39.816.235)

(532.985.627)

(532.678.883)

15.644.643

(15.951.386)

213.197.760

395.159.459

(416.250.316)

192.106.903

(36.539.351)

(106.685.092)

(16.310.855)

(21.258.467)

(37.567.534)

1.895.366

1.788

(7.971.552)

35.719.569

(43.691.122)

RESULTADO OPERACIONAL

157.513

(13.146.738)

157.513

-

(12.989.225)

-

-

-

(12.989.225)

Resultado Patrimonial

Receitas Patrimoniais

Despesas Patrimoniais

RESULTADO ANTES DOS IMPOSTOS E PARTICIPAÇÕES

Imposto de Renda

Contribuição Social

Impostos Diferidos

RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO

(29.786)

5.238.738

-

(29.786)5.208.952

-

-

-

5.208.952

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO - 31 DE DEZEMBRO DE 2010 e 2009

Page 146: Relatório de Gestão 2010

146

2010 2009

Contraprestações Efetivas de Plano de Assistência à SaúdeContraprestações Líquidas

Ato Não Cooperativo

Variação das Provisões Técnicas

Receita com Administração de Planos de Assistência à Saúde

Tributos Diretos de Operações com Planos de Assistência à Saúde da Operadora

Eventos Indenizáveis Líquidos

Eventos Conhecidos ou Avisados

Recuperação de Eventos Conhecidos ou Avisados

Variação da Provisão de Eventos Ocorridos e Não Avisados

RESULTADO DAS OPERAÇÕES COM PLANOS DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE

Outras Receitas Operacionais de Assistência à Saúde Não Relacionadas com Planos de Saúde da Operadora

Outras Despesas Operacionais de Assistência à Saúde Não Relacionadas com Planos de Saúde da Operadora

RESULTADO BRUTO

Despesas de Comercialização

Despesas Administrativas (nota 29)

Outras Despesas Operacionais

Outras Receitas Operacionais

Provisão Para Perdas Sobre Créditos

Outras (nota 30)

(-) Recuperação de Outras Despesas Operacionais

Resultado Financeiro Líquido (nota 31)

Receitas Financeiras

Despesas Financeiras

884.445.903

892.346.205

24.337.321

6.855.580

(23.292.600)

(617.238.347)

(630.808.927)

27.339.313

(13.768.733)

275.107.858

(20.852.954)

(19.164.569)

235.090.335

(53.561.885)

(75.079.656)

4.505.909

(165.351.750)

(160.845.841)

146.649.844

-

(6.938.166)

47.889.961

(54.828.128)

RESULTADO OPERACIONAL

Resultado Patrimonial

Receitas Patrimoniais

Despesas Patrimoniais

RESULTADO ANTES DOS IMPOSTOS E PARTICIPAÇÕESImposto de Renda

Contribuição Social

Impostos Diferidos

RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO

88.601

85.314.630

88.601

--

85.403.231

(20.175.518)

(7.271.826)

-

57.955.887

Ato Não Cooperativo

748.513.639

728.841.610

(689.881.108)

(704.360.278)

38.960.502

(22.062.655)

(23.967.603)

1.429.837

(563.826)

6.348.078

(25.456.282)

24.677.597

(10.198.427)

15.070.687

31.968.534

(35.306.055)

(68.208.502)

(10.428.251)

(13.540.495)

1.143

(987.326)

26.946.342

(27.933.668)

(19.044)

(95.071.114)

-

(19.044)

(95.090.158)

(6.154.616)

(2.224.302)

285.548

(103.183.527)

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO - 31 DE DEZEMBRO DE 2010 e 2009

Page 147: Relatório de Gestão 2010

147

2010 2009

Contraprestações Efetivas de Plano de Assistência à SaúdeContraprestações Líquidas

Variação das Provisões Técnicas

Receita com Administração de Planos de Assistência à Saúde

Tributos Diretos de Operações com Planos de Assistência à Saúde da Operadora

Eventos Indenizáveis Líquidos

Eventos Conhecidos ou Avisados

Recuperação de Eventos Conhecidos ou Avisados

Variação da Provisão de Eventos Ocorridos e Não Avisados

RESULTADO DAS OPERAÇÕES COM PLANOS DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE

Outras Receitas Operacionais de Assistência à Saúde Não Relacionadas com Planos de Saúde da Operadora

Outras Despesas Operacionais de Assistência à Saúde Não Relacionadas com Planos de Saúde da Operadora

RESULTADO BRUTO

Despesas de Comercialização

Despesas Administrativas (nota 29)

Outras Despesas Operacionais

Outras Receitas Operacionais

Provisão Para Perdas Sobre Créditos

Outras (nota 30)

(-) Recuperação de Outras Despesas Operacionais

Resultado Financeiro Líquido (nota 31)

Receitas Financeiras

Despesas Financeiras

RESULTADO OPERACIONAL

Resultado Patrimonial

Receitas Patrimoniais

Despesas Patrimoniais

RESULTADO ANTES DOS IMPOSTOS E PARTICIPAÇÕESImposto de Renda

Contribuição Social

Impostos Diferidos

RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO

Total

1.727.181.354

1.748.772.733

59.359.321

19.043.279

(56.811.220)

(1.284.522.199)

(1.299.907.606)

48.967.683

(33.582.276)

464.250.535

394.509.573

(505.536.406)

353.223.702

(114.513.313)

(183.121.111)

13.214.359

(403.296.951)

(390.082.592)

407.360.677

-

(699.470)

133.027.671

(133.727.141)

246.113

72.167.893

246.113

-

-

72.414.006

(20.175.518)

(7.271.826)

-

44.966.662

Total

1.526.980.248

1.475.024.996

(1.445.707)

14.762.972

(65.272.517)

(1.222.866.734)

(1.237.039.161)

40.322.240

(26.149.813)

252.158.262

410.230.146

(438.312.971)

224.075.437

(71.845.406)

(174.893.594)

(26.739.106)

(34.798.962)

(61.535.137)

3.325.203

2.931

(8.958.879)

62.665.911

(71.624.789)

(48.830)

(89.832.376)

-

(48.830)

(89.881.206)

(6.154.616)

(2.224.302)

285.548

(97.974.575)

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO - 31 DE DEZEMBRO DE 2010 e 2009

As notas explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis.

Page 148: Relatório de Gestão 2010

148

Resultado do ExercícioCompensação Reservas de Sobras

Proposta da destinação do lucro:Reservas Estatuárias

Outras Reservas de Lucros

Reservas para ContingênciasSaldos em 31 de Dezembro de 2009Deliberações AGO 2010

--

-

-

9.933.785

-(7.313.264)

-

--

-(1.402.696)

-

-

348.706

Saldos em 31 de Dezembro de 2008Deliberação AGO 2009

Constituição Fundo de ReservaCompensação Resultado

Ajustes de Exercícios Anteriores

Baixa Referente Pagamento de Parcelamento Contingência IN 20

Ativação Obrigações Legais art. 4º-A IN 20 (art 1º IN 39)

Aumentos de Capital Social em espécie

Reversões de ReservasReserva de Reavaliação

RealizaçãoAjustes de Avaliação Patrimonial

Lucro/Prejuízo Líquido do Exercício

Capital Social

4.684.385

-

-

-5.249.400

-

-

-

-

-

-

-

--

Fundo de Reserva

2.414.551

4.898.712-

FATES

1.751.402

-

-

-

-

-

-

--

Constituição Fundo de Reserva 346.232 - -

Baixa Referente Pagamento de Parcelamento Contingência IN 20

Ajustes de Exercícios Anteriores

- - -

Ativação Obrigações Legais art. 4º-A IN 20 (art 1º IN 39)

Compensação Resultado

-

-

-

--

--

-

-

856.871

-

-

-

-

-

FundoContin-gência

-

-

-

869.354

-

-

(12.483)

-

-

-

-

FundoPrevidenciário

- -

- -

Aumentos de Capital Social em espécie

Reversões de ReservasReserva de Reavaliação

Realização

Ajustes de Avaliação PatrimonialLucro/Prejuízo Líquido do Exercício

Resultado do Exercício

4.638.763

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 e 2009DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO

*Valores expressos em reais

Page 149: Relatório de Gestão 2010

149

Compensação Reservas de Sobras

Proposta da destinação do lucro:

Reservas EstatuáriasOutras Reservas de Lucros

Reservas para Contingências

Saldo em 31 de Dezembro de 2010

Capital Social

-

-

-

14.918.780

Fundo de Reserva

-

-

-

-

FATES

-

-

-

348.706

FundoContin-gência

-

-

-

-

-

-

-

856.871

FundoPrevidenciário

As notas explicativas são parte integrante das Demonstrações Financeiras.

DOS EXERCÍCIOS DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO

FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 e 2009*Valores expressos em reais

Page 150: Relatório de Gestão 2010

150

Resultado do ExercícioCompensação Reservas de Sobras

Proposta da destinação do lucro:Reservas Estatuárias

Outras Reservas de LucrosReservas para Contingências

Saldos em 31 de Dezembro de 2009Deliberações AGO 2010

Saldos em 31 de Dezembro de 2008Deliberação AGO 2009

Constituição Fundo de ReservaCompensação Resultado

Ajustes de Exercícios Anteriores

Baixa Referente Pagamento de Parcelamento Contingência IN 20

Ativação Obrigações Legais art. 4º-A IN 20 (art 1º IN 39)

Aumentos de Capital Social em espécie

Reversões de ReservasReserva de Reavaliação

RealizaçãoAjustes de Avaliação Patrimonial

Lucro/Prejuízo Líquido do Exercício

Constituição Fundo de Reserva

Baixa Referente Pagamento de arcelamento Contingência IN 20

Ajustes de Exercícios Anteriores

Ativação Obrigações Legais art. 4º-A IN 20 (art 1º IN 39)

Compensação Resultado

Aumentos de Capital em espécie

Reversões de ReservasReserva de Reavaliação

Realização

Ajustes de Avaliação PatrimonialLucro/Prejuízo Líquido do Exercício

Resultado do Exercício

--

-

-

4.030.479

-

-

-

-

609.516

(97.974.575)

8.715.959

-

-

(38.512.250)

--

-

-

(1.879.681)

(97.974.575)

(0)

-

-

(24.612.575)

-

-

-

(554.300)

Reserva de Reavaliação

4.584.779

-

-

Ajustes de Avaliação

Patrimonial

-

-

-

-

--

609.516

-

-

Sobras ou Perdas a

Disposição AGO

20.523.688

(4.898.712)

(15.624.976)

50.192.064

-

-

-

-

554.302

Sobras ou PerdasExercícios Anteriores

(15.624.976)

-

15.624.976

(1.879.681)

-

-

-

-

-

Total

19.203.183

-

-

(1.879.681)

50.192.064

(12.483)5.249.400

609.516

-

2

(346.232) -

(2.820.820) (2.820.820)

-

-

-

-

-

- -

- - - - -

-

-

(554.302)

-

-

-

-

-

-

-

-

(609.516)

-

-

554.302

44.966.662

-

-

-

-

-

-

-

4.638.763

-

-

44.966.662

(609.516)

DOS EXERCÍCIOS DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO

FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 e 2009*Valores expressos em reais

Page 151: Relatório de Gestão 2010

151

DOS EXERCÍCIOS DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO

FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 e 2009

Compensação Reservas de Sobras

Proposta da destinação do lucro:

Reservas EstatuáriasOutras Reservas de Lucros

Reservas para Contingências

Saldo em 31 de Dezembro de 2010

Reserva de Reavaliação

-

-

-

3.476.177

Ajustes de Avaliação

Patrimonial

-

-

-

-

Sobras ou Perdas a

Disposição AGO

-

-

-

6.662.482

Sobras ou PerdasExercícios Anteriores

-

-

-

(4.700.501)

Total

-

-

-

21.562.515

As notas explicativas são parte integrante das Demonstrações Financeiras.

*Valores expressos em reais

Page 152: Relatório de Gestão 2010

152

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA - Método direto para os

exercicios findos em 31 de dezembro 2010 e 2009

31.12.200931.12.2010(Reclassificado)

ATIVIDADES OPERACIONAIS

1.751.284.399

262.848.470

(1.443.324.973)

(47.964.186)

(+) Recebimento de Planos de Saúde

(+) Outros Recebimentos Operacionais

(-) Pagamento a Fornecedores/Prestadores de Serviços de Saúde

(-) Pagamento de Comissões

1.554.172.463

312.124.068

(1.254.074.528)

(56.902.417)

(-) Pagamento de Aquisição de Ativo Imobilizado - Hospitalar

(2.083.910)

(608.237)

-

-

-

(2.446.033)

(-) Pagamento de Aquisição de Ativo Imobilizado - Outros

(-) Pagamentos Relativos ao Ativo Intangível

(-) Pagamento de Aquisição de Participação em Outras Empresas

(-) Outros Pagamentos das Atividades de Investimento

Caixa Líquido das Atividades de Investimentos

(413.032)

(560.074)

-

-

-

(960.113)

(119.357.617)

49.481.477

-

-

-

246.113

-

(-) Outros Pagamentos Operacionais

Caixa Líquido das Atividades Operacionais

ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS

(+) Recebimento de Venda de Ativo Imobilizado - Hospitalar

(+) Recebimento de Venda de Ativo Imobilizado - Outros

(+) Recebimento de Venda de Investimentos

(+) Recebimento de Dividendos

(+) Outros Recebimentos das Atividades de Investimento

(263.520.869)

(22.910.783)

-

-

12.993

-

-

(126.774.074)

(1.425.711)

(59.204.332)

(154.336.258)

(6.256.097)

(5.971.892)

(36.252)

(-) Pagamento de Pessoal

(-) Pagamento de Pró-Labore

(-) Pagamento de Serviços de Terceiros

(-) Pagamento de Tributos

(-) Pagamento de Contingências (Cíveis/Trabalhistas/Tributárias)

(-) Pagamento de Aluguel

(-) Pagamento de Promoção/Publicidade

(126.685.882)

(716.401)

(63.752.957)

(108.272.083)

(6.160.592)

(8.432.382)

(689.205)

3.916.295

45.201.821

-

ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO

(+) Integralização de Capital em Dinheiro

(+) Recebimento - Empréstimos/Financiamentos

(+) Títulos Descontados

2.713.390

440.427.912

-

Page 153: Relatório de Gestão 2010

153

Dr.Paulo José Leme de BarrosDIRETOR PRESIDENTE

Dr. Valdemir Gonçalves da Silva DIRETOR FINANCEIRO

Moacir da Silva NettoCONTADORTC CRC 1SP 170742/O-0

26.270

9.015.322

5.223.796

(34.105.029)

(6.786.764)

(69.119.101)

(124.765)

(247.257)

(46.999.412)

36.031

3.331.570

3.367.601

14.344.501

9.567.248

(4.777.253)

(+) Outros Recebimentos da Atividade de Financiamento

(+) Resgate de Aplicações Financeiras

(+) Recebimento de Juros de Aplicações Financeiras

(-) Aplicações Financeiras

(-) Pagamento de Juros - Empréstimos/Financiamentos/Leasing

(-) Pagamento de Amortização - Empréstimos/Financiamentos/Leasing

(-) Pagamento de Participação nos Resultados

(-) Outros Pagamentos da Atividade de Financiamento

Caixa Líquido das Atividades de Financiamento

VARIAÇÃO LÍQUIDA DO CAIXA

CAIXA - Saldo Inicial

CAIXA - Saldo Final

Ativos Livres no Início do Período

Ativos Livres no Final do Período

Aumento/(Diminuição) nas Aplicações Financeiras - RECURSOS LIVRES

242.994

91.722.250

3.842.244

(71.131.765)

(4.182.320)

(443.904.159)

(323)

(1.094.339)

18.635.884

(5.235.012)

514.732

(4.720.280)

9.497.187

14.344.501

4.847.314

As notas explicativas são parte integrante das Demonstrações Financeiras.

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA - Método direto para os

exercicios findos em 31 de dezembro 2010 e 2009

31.12.2010 31.12.2009(Reclassificado)

Page 154: Relatório de Gestão 2010

154

Notas Explicativasàs Demonstrações Financeiras Referentes aos Exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009. (valores Expressos Em Reais)

Page 155: Relatório de Gestão 2010

155

A Unimed Paulistana é uma sociedade de pessoas, de natureza civil, tendo como objetivo social à congregação dos seus sócios para o exercício de suas atividades econômicas, sem o objetivo de lucro. A Cooperativa é regida pela Lei n° 5.764, de 16 de dezembro de 1971, que regulamenta o sistema cooperativista no País. A Cooperativa conta com 2.226 médicos associados, 02 centros de pronto atendimentos, 01 Hospital próprio, serviço de Medicina Preventiva, serviço de Saúde Ocupacional, Remoção, Atendimento Domiciliar, 593 serviços credenciados (Hospitais, Laboratórios, Clínicas, Serviços de Imagem e Terapia), além de participar da rede de atendimento do Sistema Unimed Nacional. Sua área de ação abrange os municípios de Arujá, Barueri, Biritiba Mirim, Caieiras, Cajamar, Carapicuíba, Cotia, Embu, Embu Guaçu, Ferraz de Vasconcelos, Francisco Morato, Franco da Rocha, Guararema, Itapecerica da Serra, Itapevi, Itaquaquecetuba, Jandira, Juquitiba, Mairiporã, Mogi das Cruzes, Osasco, Pirapora do Bom Jesus, Poá, Salesópolis, Santa Isabel, Santana do Parnaíba, São Lourenço da Serra, Suzano, Taboão da Serra e São Paulo, onde está localizada sua sede administrativa.

A Cooperativa atua na comercialização de planos de saúde, firmando, em nome dos

associados, contratos de prestação de serviços com pessoas físicas e jurídicas, nas modalidades de Valor Determinado - Pré-Pagamento e por Serviços Realmente Prestados – Pós Pagamento, a serem atendidos pelos médicos associados e rede credenciada. Possui registro de seus produtos na Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS, sob número 301.337.

Em 17 de setembro de 2009, através da Resolução Operacional nº 707, a Agência Nacional de Saúde Suplementar, instaurou nesta Cooperativa o Regime de Direção Fiscal previsto na Lei nº 9.656/98, com posse do respectivo Diretor Fiscal. Em 09 de novembro de 2009, através da Resolução Operacional nº 731, também determinou o afastamento da diretoria que exercia a administração da Cooperativa até aquela data. Em 21 de outubro de 2010, através da Resolução Operacional nº 916, foi prorrogado a Direção Fiscal por mais (1) um ano.

De acordo com o seu Estatuto Social, membros do Conselho de Administração assumiram em 11 de novembro de 2009 os cargos da diretoria afastada.

A Cooperativa representada pelos seus diretores estatutários empossados e pelo

1) Contexto Operacional

Page 156: Relatório de Gestão 2010

156

diretor executivo, profissional do mercado, procurou atender a todos os ofícios e esclarecimentos solicitados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS, por meio de seu nomeado Diretor Fiscal, com o objetivo de manter a máxima transparência de suas operações, bem como formalizou compromissos de elaborar um plano de adequação e saneamento da gestão e atividades operacionais, o qual foi detalhado no Relatório de Administração e faz parte integrante do conjunto das demonstrações financeiras encerradas do exercício de 2009.

Concluídos os trabalhos relacionados ao encerramento do balanço referente ao exercício de 2009, a Cooperativa através de seus diretores, buscando alinhar as novas diretrizes estabelecidas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS, representada por meio do Diretor Fiscal, elaborou Plano de Saneamento projetado para um período de 18 meses com data de vigência estabelecida a partir de 01 de julho de 2010.

O Plano de Saneamento foi constituído de forma abrangente e arrojado pela Administração da Cooperativa e procurou estabelecer metas claras e objetivas relacionadas aos aspectos operacionais, administrativos, financeiros, contábeis e, principalmente, os de natureza fiscais, de forma ao realinhamento de seus indicadores financeiros e a equalização de seu endividamento com terceiros, equilíbrio de seu fluxo de caixa, revisão de seus processos e controles internos, incluindo-se a revisão dos sistemas informatizados, além de estabelecer fortemente medidas focadas para o crescimento de sua atividade principal, objetivando resultados favoráveis como meta de um modo geral.

O Plano de Saneamento foi levado à apreciação da Agência Nacional de Saúde – ANS e foi aprovado em sua integra sem qualquer ressalva por parte da agência e tornou-se a baliza referencial para conduzir as metas ali estabelecidas.

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As demonstrações financeiras individuais para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2010, 31 de dezembro de 2009 e 1º de janeiro de 2009 foram elaboradas e estão sendo apresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, com base nas disposições contidas na Lei das Sociedades por Ações nº 6.404/76, alteradas pela Lei nº 11.638/07 e nº 11.941/09, adaptadas às peculiaridades das atividades cooperativas em consonância com a Lei nº 5.764/71 e alterações introduzidas pela Lei nº 6.981/82, bem como nas normas estabelecidas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS e de acordo com as práticas contábeis expedidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC.

As demonstrações financeiras foram aprovadas na Reunião do Conselho de Administração da Cooperativa em 16 de fevereiro de 2011.

Essas demonstrações financeiras individuais são apresentadas em real, que é a moeda funcional da Cooperativa.

Como parte do processo de convergência das práticas contábeis adotadas no Brasil às práticas contábeis internacionais - IFRS, introduzidas inicialmente pela Lei nº 11.638/07, o Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC emitiu, durante o ano de 2009, novos Pronunciamentos, Interpretações e Orientações, devidamente ratificados e tornados Resolução pelo Conselho Federal de Contabilidade - CFC, com vigência para o exercício de 2010, no caso específico da Cooperativa, com adoção mandatória para o exercício iniciado em 1º de janeiro de 2010 e encerrado em 31 de dezembro de 2010. Nesse contexto, a Cooperativa adotou os referidos normativos na elaboração das demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de dezembro de 2010, aplicando de forma retrospectiva às demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de dezembro de 2009, para fins de comparabilidade, cujos principais efeitos encontram-se detalhados na nota explicativa nº 4.

2) Elaboração e apresentação das demonstrações financeiras

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Conforme preconiza a Instrução Normativa nº 37/09 Diope/ANS, a Cooperativa observou os critérios emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC, aprovados pelo Conselho Federal de Contabilidade - CFC.Estas demonstrações financeiras foram emitidas com base no custo histórico.As principais práticas contábeis adotadas para a elaboração dessas demonstrações são as seguintes:

a) Regime de Escrituração A Cooperativa adota o regime de competência para registro de suas operações. A aplicação desse regime implica no reconhecimento dos ingressos, dispêndios e despesas quando ganhas ou incorridas, independentemente de seu efetivo recebimento ou pagamento.

A apropriação das receitas de contraprestações decorrentes de contratos com preços pré-estabelecidos é efetuada, considerando-se o período de cobertura do risco. Nos contratos com preços pós-estabelecidos, a apropriação da receita ocorre na data do efetivo direito ao valor a ser faturado.

A apropriação dos eventos indenizáveis foi efetuada, considerando-se a data de apresentação da conta médica, correspondente aos eventos ocorridos.

b) Aplicações Financeiras

Representadas substancialmente, por aplicações em Certificados de Depósito Bancário e Fundos de Investimentos, correspondem a Aplicações Vinculadas às Provisões Técnicas e Aplicações Não Vinculadas e, encontram-se demonstradas ao custo de aplicação e acrescidos dos rendimentos auferidos até a data do balanço, ajustadas quando aplicável, a valor de mercado, conforme detalhado na nota explicativa nº 6.

c) Créditos de Operações com Planos de Assistência à Saúde

São registrados e mantidos no balanço pelo valor nominal dos títulos representativos desses créditos, não se referindo a transações de financiamento, razão pela qual os respectivos valores não estão sujeitos a qualquer taxa explicita ou implícita de desconto. Os referidos ativos encontram-se ajustados por provisão para perdas sobre créditos, constituída com base na análise individual e nos critérios estabelecidos no item 7.2.8 do Capítulo II do Anexo I da IN 24 da DIOPE/ANS (Diretoria Normas e Habilitação das Operadoras), considerada suficiente para cobrir eventuais perdas na realização desses créditos.

3) Resumo das Principais Práticas Contábeis

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Nos planos individuais com preço pré-estabelecido, em havendo pelo menos uma parcela vencida do contrato há mais de 60 (sessenta) dias, a totalidade do crédito desse contrato deve ser provisionada;

Para todos os demais planos, em havendo pelo menos uma parcela vencida do contrato há mais de 90 (noventa) dias, a totalidade do crédito desse contrato deve ser provisionada;

Para os créditos de operações não relacionadas com planos de saúde de assistência à saúde da própria operadora, em havendo pelo menos uma parcela vencida do contrato há mais de 90 (noventa) dias, a totalidade do crédito desse contrato provisionada.

d) Demais Ativos Circulantes

São demonstrados aos valores de custo ou realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos auferidos. Os direitos realizáveis após o término do exercício subsequente à data do balanço patrimonial são classificados como longo prazo.

e) Conta Corrente com CooperadosOs créditos registrados com cooperados foram registrados pelos valores deliberados por assembleia, corrigidos pela mesma atualização realizada nas obrigações legais que originaram os mesmos. Estão demonstrados conforme nota explicativa nº12.c.

f) Demais Ativos não circulantes – realizável a longo prazo

Os direitos realizáveis após o término do exercício subsequente à data do balanço patrimonial são classificados como longo prazo, não sendo prevista pela característica dos Ativos existentes, a utilização de qualquer taxa de desconto.

g) Investimentos

Os investimentos, representados basicamente por participações minoritárias em outras sociedades, sem influência significativa na administração, estão registrados ao custo de aquisição corrigido monetariamente até 31 de dezembro de 1995, somadas as incorporações de juros e sobras ocorridas no período, conforme detalhado na nota explicativa nº13.

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h) Ativo Imobilizado

O ativo imobilizado é constituído pelo custo de aquisição. Os encargos de depreciação permanecem sendo reconhecidos pelo método linear, através das taxas admitidas pela legislação fiscal como tempo de vida útil econômica dos bens. Para as operações de arrendamento mercantil existente, conforme detalhadas na nota explicativa nº14, foram aplicados os procedimentos estabelecidos no CPC 6, correspondendo a operações de arrendamento mercantil financeiro, cujos bens integram o ativo imobilizado da Cooperativa.

i) Ativo Intangível

No ativo intangível estão classificados os gastos utilizados para implantação de sistemas corporativos, aplicativos e licenças de uso dos mesmos. São amortizados usando-se o método linear ao longo da vida útil econômica dos intangíveis, conforme detalhado na nota explicativa nº14.

j) Provisões Técnicas

· Provisão de Risco, destinada à garantia da parcela das contraprestações cuja vigência do isco não tenha findado. Constituída integralmente com base nos parâmetros

previstos na Resolução Normativa – RN nº 160 de 03/07/2007 expedida pela Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS. De acordo com a Resolução Normativa – ANS nº 206 de 02 de dezembro de 2009, em janeiro de 2010 a referida provisão foi revertida contra resultado e, em contrapartida, as contraprestações referentes aos contratos dos planos de saúde na modalidade de preço pré-estabelecido deverão ser apropriadas pelo valor correspondente ao rateio diário – pró rata dia, do período de cobertura individual de cada contrato, a partir do primeiro dia de cobertura, passando os ativos garantidores a lastrear automaticamente a Provisão para Eventos Ocorridos e Não Avisados – PEONA. Esta reversão terá um efeito relevante no Patrimônio Líquido da Cooperativa e será detalhado na nota explicativa nº33.

· Provisão de Benefícios Concedidos - para a garantia das obrigações decorrentes das cláusulas contratuais de remissão das contraprestações pecuniárias referentes à cobertura de assistência à saúde, correspondente ao Plano de Continuidade Assistencial - PCA. Constituída com base em metodologia de calculo prevista em Nota Técnica Atuarial – RN nº 160 de 3 de julho de 2007 expedida pela ANS.

· Provisão para Eventos Ocorridos e Não Avisados – PEONA, destinada para fazer frente ao pagamento dos eventos que já

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tenham ocorrido e que não tenham sido avisados à Operadora. Constituída com base nos parâmetros previstos na Resolução Normativa – RN nº 160 de 3 de julho de 2007 expedida pela ANS.

· Provisão de Eventos a Liquidar - São registrados com base nas faturas de prestadores de serviços efetivamente recebidas até o final de cada mês e na identificação da ocorrência da despesa médica pela comunicação do prestador do serviço.

k) Empréstimos e Financiamentos

São registrados pelo valor principal, acrescido dos encargos financeiros proporcionais até o último dia do mês base.

l) Arrendamentos Mercantis

Os arrendamentos mercantis de imobilizado nos quais a Cooperativa detém substancialmente os riscos e benefícios de propriedade são classificados como arrendamento financeiro. Os arrendamentos financeiros são registrados como se fosse uma compra financiada, reconhecendo, no momento da aquisição, um ativo imobilizado e um passivo de financiamento (arrendamento). O imobilizado adquirido nos arrendamentos financeiros é depreciado pela taxa estimada de vida útil do bem, conforme nota específica de imobilizado.

m) Direitos e Obrigações

Os direitos e obrigações são apresentados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos auferidos ou incorridos.

n) Passivos Contingentes

Os passivos contingentes são constituídos levando em conta a opinião dos assessores jurídicos, a natureza das ações, similaridade com processos anteriores, complexidade e o posicionamento dos Tribunais, sempre que a perda possa ocasionar uma saída de recursos para a liquidação das obrigações e quando os montantes envolvidos sejam mensuráveis com suficiente segurança.

Os depósitos judiciais são mantidos no ativo sem a dedução das correspondentes provisões para contingências, em razão do plano contábil da ANS não contemplar essa reclassificação.

o) Demais Passivos Circulantes

Os demais passivos circulantes são demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e variações monetárias.

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p) Passivos Não Circulantes – Exigível a Longo Prazo

Os passivos não circulantes, exigíveis à longo prazo, são demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos incorridos até 31 de dezembro de 2010, sendo que em face da natureza dos passivos envolvidos, não há previsão de taxa de desconto.

q) Demonstração do resultado abrangente

A demonstração do resultado abrangente

não está sendo apresentada, uma vez que a Cooperativa não apurou registros contábeis de outros resultados abrangentes, sejam receitas ou despesas, diferentes daqueles que já estão apresentados nas demonstrações do resultado do exercício findo em 31 de dezembro de 2010.

r) Demonstrações financeiras do exercício anterior

As demonstrações financeiras referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2009 foram reclassificadas, quando aplicáveis, para fins de comparação.

Devido ao processo de convergência das práticas contábeis adotadas no Brasil instituído com o advento da Lei nº 11.638, de 2007, durante os exercícios de 2008 e 2009 foram emitidos Pronunciamentos, Orientações e Interpretações técnicas em consonância com as Normas Internacionais de Relatório Financeiro - IFRS.

A Administr ç o da Cooper tiva a u os a ã a dotoPr ia ent Inte et ç e onunc m os, rpr a ões O i nta ões Com der e ç do itê Pr ia ent Co tá (CPC)onunc m os n beis , dev a e e atif ados l Conselho id m nt r ic pe o F der l de abilid de CF ) itidose a Cont a ( C , em dura te ex r í io e 200 , om v gê i n o e c c d 9 c i nc apre i a r os xe cíc s ia s ci dos v st pa a e r ios oc i ini aa r r de º de j neir d 2 10 Ne sepa ti 1 a o e 0 . s

4) Alterações nas Práticas Contábeis Brasileiras

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163

contexto, as demonstrações financeiras de 31 de dezembro de 2010, 31 de dezembro de 2009 e 1º de janeiro de 2009 estão em conformidade com esses normativos. Essas são as primeiras demonstrações preparadas com tais normativos.

As normas contábeis adotadas nas demonstrações financeiras de 31 de dezembro de 2010 e correspondentes

efei t os c i os n s de t aç s tos re r pe t v a mons r õef nanc ira de 3 de mbro de 2009i e s 1 deze , a e en a s r fi c ra i os ãpr s t da pa a ns ompa t v , s o:

a. N onu iame e for movos pr nc ntos qu a adota s pela oop r tiv , ma ãdo C e a a s n o tr er m a as ou impac ooux a mud nç t s r va es às pr tic s ontáele nt á a c beis ant ior e adot s:er ment ada

Título

Estoques

Investimentos em coligada e em controlada

Custos de empréstimos

Demonstração intermediária

Políticas contábeis, mudanças de estimativa e retificação de erro

Evento subsequente

Provisões, passivos contingentes e ativos contingentes

Propriedade para investimento

CPC 16

CPC 18

CPC 20

CPC 21

CPC 23

CPC 24

CPC 25

CPC 28

CPC

Receitas

Ativo não circulante mantido para venda e operação descontinuada

Tributos sobre o lucro

Benefícios a empregados

CPC 30

CPC 31

CPC 32

CPC 33

Instrumentos financeiros: Reconhecimento e mensuração

Instrumentos financeiros: Apresentação

CPC 38

CPC 39

Instrumentos financeiros: Evidenciação

Adoção inicial dos Pronunciamentos Técnicos CPC 15 ao 40

Aspectos complementares das operações de arrendamento mercantil

Recebimento em transferência de ativos de clientes

CPC 40

CPC 43

ICPC 03

ICPC 11

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b. Novos pronunciamentos que trouxeram mudanças ou impactos significativos às práticas contábeis anteriormente adotadas pela Cooperativa:

b.1. CPC 27 – Ativo Imobilizado

Esta norma aborda sobre o tratamento contábil de ativos imobilizados, com foco no reconhecimento desses ativos, na determinação dos seus valores contábeis e os valores de depreciação e perdas por desvalorização a serem reconhecidas em relação a eles.

ICPC 10 - Interpretação Sobre a Aplicação Inicial ao Ativo Imobilizado dos Pronunciamentos Técnicos CPCs 27 e outros.

Esta interpretação trouxe o conceito de custo atribuído (deemed cost), que é o valor justo dos ativos imobilizados na data inicial do exercício social em que o pronunciamento CPC 27 é adotado (para a Cooperativa, a data de adoção inicial ocorreu em 1º de janeiro de 2009).Porém, a Administração da Cooperativa não procedeu com a adoção do CPC 27 e ICPC 10 para registro do ativo imobilizado.

b.2. CPC 27 – Ativo IntangívelEsta norma aborda sobre o tratamento

tá a i os n ngí l com con bil de t v i ta ve , foco o e e m to ss s vos stan r conh ci en de e ati . E o ma es b e e e ti dn r ta el c qu uma en da e

r conh c a i i ta ve deve e e er um t vo n ngí lena s de na té osap s e termi dos cri ri pe f ca os ate d s e ees ci i d forem ndi os, ão l s:

) ová os ne í i (a for pr vel que be f c osi f u os s oseconôm cos ut r e perad

ri ve s ao t vo er o r dos em at buí i a i s ã ge a r da en da ; favo ti de e

o s do vo s s(b) cu to ati pos a er u o se r nçamens rad com gu a .

oop a i li r A C er t va deve ava a a oba da ge a o b f c ospr bili de de r çã dos ene í i

mi f u os li ndo e s seconô cos ut r uti za pr mi sa a oá i e compr is er z ve s ováve qu ep es t a lh r es imat d r r en em me o t iva admi s r çã em e a o a conjuna ni t a o r l çã o to

co d çõe e ca que i r ode n i s conômi s ex sti ã a te v da út a idur n a i il do t vo.

Coop a i e ili ar seA er t va dev ut z u lga to a va a gr u deju men par a li r o a r z el c ona a flu o dce te a r a i do o x e

os eco ô cos ut r benefíci n mi f u osri ve s a o d at , com sat buí i o us o ivo ba e

n i s i oní i no nnas evidê c a d sp ve s mome to r conh i n i ci l, da o maido e ec me to ni a nd or

so s i nci s exte na .pe à ev dê a r sém, A mi s r çã a oope ati Por a d ni t a o d C r va p e com a çã o P 04não roc deu a do o d C C

r e s ro do vo n n ípa a r gi t ati i ta g vel.

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165

5.1. VISÃO GERAL

A Cooperativa apresenta exposição aos seguintes riscos advindos do uso de instrumentos financeiros: risco de crédito, risco de liquidez, risco de mercado e risco operacional.

Essa nota apresenta informações sobre a exposição da Cooperativa a cada um dos riscos supramencionados, os objetivos da Cooperativa, políticas e processos para a mensuração e gerenciamento de risco, e o gerenciamento de capital da Cooperativa. Divulgações quantitativas adicionais são incluídas ao longo dessas demonstrações financeiras.

5.2. ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE RISCO

A Cooperativa, por meio de seus Administradores constituídos, assessorados pela opinião e trabalhos técnicos de terceiros, quando aplicável, monitora a exposição de riscos com o objetivo de reduzi-los e mantê-los a níveis aceitáveis, conforme política interna de gestão de riscos.

As políticas de gerenciamento de risco da Cooperativa são estabelecidas para identificar e analisar os riscos enfrentados pela Cooperativa, para definir limites e

s ap pcontroles de ri cos ropriados, e ara i s ad rê s l tmon torar risco e e ncia ao imi es. As

o í m e r c a tp l ticas e siste as d ge en i men o de s s o erisco ão revisad s frequ ntemente para

fl a s çre etir mud nça nas condi ões de c e v d a C p a ,mer ado nas ati i ades d oo er tiva

o a é ias as m issc m estr t g basead e prem as o r r u d c mo conse vado ismo, a b sca e liquidez

a e n a ,e a seguranç op racio al. A Cooper tiva o e o e ro e op r meio d suas n rmas p cedim nt s e a t g re c j d trein men o e e n iamento, ob etivae e c ed senvolver um ambi nte de ontrol i ip i e st iv b iv o d sc l nado con rut o, o jet and que

o e o h a n ntod s os mpregad s ven am e te der s u p i e g .o se s pa é s obri ações

sa. Ri co de créditos cr t i c e reRi co de édi o é o r s o d p juízo an ro C p ra mfin cei da oo e tiva caso u cliente

u o m eo c ntraparte e um instrum nto an ro e c r c fin cei falh em umpri om suas

b ig e c u eo r açõ s ontratuais, q e surg m r c p e o b sp in i alment d s rece ívei da o e v n eC op rati a de clie tes e m aplicações an ra fin cei s.

o s d c d fA mensuração d s ri cos e ré ito é eita d a l i d ime i nte aná ise finance ra a carte ra de

e s u eclientes e com a seleção d in tit içõ s an ra p u o e çfin cei s e rod tos c m s guran a

e m o natestada p lo ercad . Nesse co texto a o e v a o eC op rati a m ntém postura c ns rvadora a sc d ro t t xn e olha os p du os e a as para v st oin e iment s.

5) Gerenciamento de Risco Financeiro

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b. Risco de liquidezRisco de liquidez é o risco em que a Cooperativa irá encontrar dificuldades em cumprir com as obrigações associadas com seus passivos financeiros que são liquidados com pagamentos à vista ou com outro ativo financeiro. A abordagem da Cooperativa na administração de liquidez é de garantir, o máximo possível, que sempre tenha liquidez suficiente para cumprir com suas obrigações ao vencerem, sob condições normais e de estresse, sem causar perdas inaceitáveis ou com risco de prejudicar a reputação da Cooperativa.

Devido à pulverização de seus recebíveis, a Cooperativa mantém a gestão de seu capital de giro contando com excedente de caixa capaz de suportar o pagamento integral de seu passivo financeiro de curto prazo no vencimento das obrigações.

c. Risco de mercadoRisco de mercado é o risco que alterações nos preços de mercado, tais como as taxas de juros e reajuste nos preços de planos de assistência à saúde, têm nos resultados da Cooperativa ou no valor de suas participações em instrumentos financeiros. O objetivo do gerenciamento de risco de mercado é gerenciar e controlar as exposições a riscos de mercados, dentro de parâmetros aceitáveis.

A C operat va não mantém parti ipaçãoo i c em instrumen os financeiros vulneráveis às toscilaçõe de taxas d uros à e ceção da s e j , xvariação do CDI citados no item e uinte, s gq e in exa ua ap ic ções, e considera as u d s s l aalterações nos preços de me cado pouco relásti as no ercado que atu .c m a

d. Risco de taxa de jurosO risc d a a de juro est atrel do o e t x s á adiretamente ao risco de redução dos rendimentos trelados às apl cações a ifin nceiras considerando as flutuações de a ,taxas de mercado.

A C operat va está ex osta à taxa de o i pmercado Ce ifica o e Depósito rt d dIn erbancár o (CDI).t i

e. Ri co de eajuste nos preç s de lanos s r o pde assi tência à saúdes A reg lamen a ão do setor d termina u t ç e opercentual (n caso de pessoas f si as) e o í c estabelece limi es de periodi idade (n t c ocaso de pessoas jur dicas para a apl cação í ) ide reajuste da contraprestações A s s .Cooperativa tem er f cado a elevação dos v i icusto assistenciais d corren es da s e to eração dos plan s oscilarem e níveis p o msuperiores aos reajuste autorizados elo s pó gão re ul dor (PF) ou cima da r g a acapaci ad e absorção do merc do (PJ), e d e d aentende que esse seja m fato externo, de u r

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167

complexa intervenção pela entidade. Nesse contexto a Cooperativa busca atenuar os efeitos dos riscos de reajuste trabalhando a precificação de seus planos na ocasião da venda e fazendo a gestão do risco assistencial.

f. Risco operacionalRisco operacional é o risco de prejuízos diretos ou indiretos decorrentes de uma variedade de causas associadas a processos, pessoal, tecnologia e infraestrutura da Cooperativa e de fatores externos, exceto riscos de crédito, mercado e liquidez, bem como aqueles decorrentes de exigências legais e regulatórias. Riscos operacionais surgem de todas as operações da Cooperativa.

O objetivo da Cooperativa é administrar o risco operacional para evitar a ocorrência de danos à reputação da entidade e buscar eficácia de custos.

A principal responsabilidade para o desenvolvimento e implementação de controles para tratar riscos operacionais é atribuída à alta administração.

A Cooperativa busca intensificar os programas de monitoramento de pacientes portadores de doenças crônicas como forma de combater a ocorrência de riscos previsíveis, atuando com ações educativas dirigidas à população assistida.

Mantém ai da eq i e de audit ia emn u p or saúde que monit r exe ução de o a a cde er i a os serviços pe a re pre adora,t m n d l de st com o o jetivo de d n i icar e t a ar b i e t f r t a ocorrên a de riscos iner n e p ó ia ci e t s à r pratividade Com stratég a de minimizar. o e i os r sco o racionais a s re evan e a i s pe m i l t s,Cooperativa atu n ensame t no critér os a i t n e s ide leção de prestadores cre enciados, se dprofissi ai d saú e a val ização da on s a de n orqu lifi os mé c ope ado a cação d di os co r s,objet v n o a le ã do níve da i a d e vaç o lassi ê ci st d com redução da st n a pre a a, e osi ã a s iscos com n ados, i cl si xp ç o o r e t n u vee í el e cativo. m n v du

g. G stão de c pitale aA lít ca da Administ ação é mante um po i r r a sól b de tal a a m nterida ase capi p r a a confiança de cooper s e cli n e aten r ado e t s, deaos l m te d ativos garant do es i i s e i rvinculados às provisões écnicas manter t e o de nvo vimento futu as i s. se l ro d at vidadeUtil z se s s gu t s indicadores para i a- do e in emon torar seu capit : i) t s í di s dei al odo n ce l q i ez ii) grau de nd vidamento; i i) i u d ; e i iimobil z o capital; i a iação dos i ação d v) av lprazos médios de re bimentos ece pagamentos; iro d i os; ) aferição v) g os at v vipe iódica da margem solvê ci e r de n a garantias obri ató ias pela Agênciag r Nacional de aú Suple entar - AN ; vii S de m S ) com e i ento d undos e eservas prom t m os f re at tári c as espe i inalidades a st u as om r ct vas fqu se d stinam.e e

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168

A Cooperativa adota como política de composição de caixa a manutenção dos recursos disponíveis suficientes para a liquidação de compromissos semanais,

pe man en o c en e man i o r ec d o ex ed t t dem pli aç es d a a l q i z, pod ndoa c õ e lt i u de e t su on er ã a qu l uer nt ,er a c v s o, a q mome o em aixc a.

6) Disponível

31.12.2010

35.556

3.332.045

6.064

3.373.665

Caixa Geral

Bancos conta movimento

Valores em Transito

31.12.2009 01.01.2009

27.627

3.303.943

2.219

3.333.789

49.554

8.517.038

-

8.566.592

Page 169: Relatório de Gestão 2010

169

Demonstradas ao custo de aplicação e acrescidos dos rendimentos auferidos até a data do balanço, ajustadas quando aplicável, a valor de mercado, detalhadas a seguir:

Aplicações financeiras vinculadas e não vinculadas

7) Aplicações Financeiras – Curto Prazo

Modalidade

C.D.B. Pós

C.D.B. Pós

L.F.T

C.D.B. Pós

C.D.B. Pós

C.D.B. Pós

C.D.B. Pós

C.D.B. Pós

Banco ABN Amro - Real S.A.

Banco Bradesco S.A.

Banco Bradesco S.A.

Banco Caixa Econômica Federal S.A.

Banco Mercantil S.A.

Banco Daycoval S.A.

Banco Fibra S.A.

Banco HSBC S.A.

Aplicações Financeiras Vinculadas a Provisões Técnicas

Fundo Priv.

L.F.T

C.D.B. Pós

C.D.B. Pós

Banco HSBC S.A.

Banco HSBC S.A.

Banco Itaú-Unibanco S.A.

Banco Santander Banespa S.A.

C.D.B. Pós

L.F.T

Banco Santander Real S.A.

Banco Santander Banespa S.A.

Fundo Priv.

C.D.B. Pós

Fundo Priv.

Banco Sicred S.A.

Banco Unibanco S.A.

Banco Unicred S.A.

Sub - Total

31.12.2010 31.12.2009 01.01.2009

10.943.236

5.345.730

9.814.251

14.296.575

-

-

23.784.342 15.257.979 28.826.584

-

17.315.430

24.545.735

-

-

6.725.391

10.758.379

-

-

1.132.113 1.035.895 -

-

5.292.593

12.935.279

4.906.073

11.846.931

-

8.994.265 8.322.556 -

12.256.490 14.083.901 -

17.345.922

10.646.880

20.955.377

-

-

-

- - 20.498.902

1.403.374 822.883 -

- - 15.191.824

3.071.019

142.077.129

513.874

109.670.034

-

87.122.620

Page 170: Relatório de Gestão 2010

170

Consistem em aplicações financeiras efetivamente vinculadas e custodiadas, nos termos da Resolução Normativa nº 159/07. A vinculação foi suprida por aplicação em Fundo Dedicado à Saúde Suplementar, por meio de convênios entre a Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS e as instituições financeiras.

* A Cooperativa possui cartas de fiança para fins de garantias de defesa em processos judiciais, sendo PROCON no valor de R$857.267 no banco Itaú-Unibanco, Civil no valor de R$275.000 no Banco

Day val, T abalhist n v lor d co r a o a eR 15 . 00 no B nco Bradesco e SQN $ 0 2 a IS(Impost Sobre Pres ação de er iços de o t S vQualquer atureza) o valor de N n R 22 42 5 4 no B nco Bradesco e $ .0 . 4 a R 1 .559. 30 no B nco Itaú, totalizan o o$ 1 6 a d valor final em c rt de fi nça em a a a R 3 .88 .641, las r adas por apl c ções$ 4 4 t e i a n o vinculad s, cujo alores com õem o ã a s v pmonta te d s ap açõ s nã v cu da .n a lic e o in la s

A ope ador com leme tou os ativos r a p ng rantido es das Provisõ s Téc icas ema r e n fever iro de 2011e .

Modalidade

C.D.B. Pós

Fundo Priv.

C.D.B. Pós

C.D.B. Pós

C.D.B. Pós

C.D.B. Pós

C.D.B. Pós

Outros

Banco Bradesco S.A. *

Banco Bradesco S.A.

Banco Itaú-Unibanco S.A. *

Banco Sicred S.A.

Banco Unicred S.A.

Banco Itaú-Unibanco S.A.

Banco Daycoval S.A.

Banco Bradesco S.A.

Aplicações Financeiras não Vinculadas

Total Geral Aplicaçõees Financeiras

31.12.2010 31.12.2009 01.01.2009

17.487.392

-

15.644.201

1.024.645

30.659.358

1.060.000

11.503.998 9.336.368

1.737.992

5.310.318

-

-

-

-

452.813

24.478.978

352.691 -

4.685.834

41.078.225

5.498

26.010.712

5.000

56.656.149

183.155.354 135.680.746 143.778.769

Page 171: Relatório de Gestão 2010

171

8) Créditos de Operações com Planos de Assistência à Saúde

Faturas a Receber - Pessoa Jurídica (a)

(-) Faturamento Antecipado

(-) Provisão para Perda sobre Crédito (d)

Mensalidades a Receber - Pessoa Física (b)

(-) Faturamento Antecipado

Contraprestações pecuniárias à receber

(-) Provisão para Perda Sobre Crédito (d)

Operadoras de Planos de Assistência á Saúde (c)

Contraprestação de Co-responsabilidade Assumida

Intercâmbio a Receber

Câmara de Compensação

(-) Provisão para Perda Sobre Crédito (d)

(=) Total Créditos de Operações com Planos de Assistência à Saúde

31.12.2010 31.12.2009 01.01.2009

103.303.386 103.280.880 121.801.932

(70.964.349) (54.772.122) (82.809.508)

(12.907.539)

19.431.498

(40.116.273)

8.392.485

(34.109.525)

4.882.899

38.782.586 27.456.184 55.926.744

(31.589.860)

(839.576)

(20.600.777)

(180.999)

(30.049.959)

(3.702.298)

6.353.150 6.674.408 22.174.487

2.573.966

54.223.370

9.765.074

55.871.576

-

72.807.333

1.468.503 1.465.329 -

(403.118) (546.840) (13.459.649)

57.862.721 66.555.139 59.347.684

83.647.369 81.622.032 86.405.070

a) Refere-se a créditos de contratos de planos de saúde coletivos, com preço pré-estabelecido e pós-estabelecido;

b) Refere-se a créditos de contratos de planos de saúde individual/familiar, com preço pré estabelecido, sendo que os boletos são emitidos mensalmente com reconhecimento da receita no exercício de 2010 pelo inicio do período de vigência, considerado o vencimento do título;

c) Va ores orresponden e a réditos de l c t s copera ões com ra sing ares (U imed ),ç out s ul n s para tendi nto no regi de in e âmb o. a me me t rc iD ac om a a trutura dee ordo c nov es apre en a ã os va ores e 2010 fora s t ç o, l d ms grega segund natureza dos t tulos.e dos o a í

d) pro isões ara pe s obre réditos, As v p rda s c foram ons i das com s na IN 24 e c t tuí ba eIN 6 da Ag cia a iona de Sa de 3 ên N c l úSup menta ANS co i r ndo ale r - ns de a totali de dos débi do contrato.da tos

Page 172: Relatório de Gestão 2010

172

9) Despesas de Comercialização Diferidas

De acordo com a IN 24 e IN 36 da Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS, as operadoras de Planos de Assistência à Saúde, podem diferir por prazo não superior a 12 (doze) meses, os valores que correspondam a gastos com despesas de comercialização, incidentes sobre os contratos coletivos firmados pela

e a o a C o e a va n steOp r d r . A o p r ti e e c ci e e o d feri e ex r í o f tu u tal i m ntom b n o v a A ê ci co ase a n rmati a d g n a

a n d aú e p e n N cio al e S d Su l me tar -NS. S d q e o l r e A en o u va o d 47 4 711 $3 1 7 9 4 1 R$ . 70. (R 1. 6 . 0 em 3z b o e 2 fo f ri ode em r d 009) i di e d ra e r í s t opa xe c cio fu ur s.

10) Títulos e Créditos a Receber

(619.002)(-) Provisão para Perdas Sobre Créditos (2.902.342) (1.014.601)

Títulos a Receber 70.229

11.182.773

59.031.223Total de Títulos e Créditos a Receber

1.201 -

3.997.433 4.354.432

16.168.711 14.768.155

31.12.2009 01.01.200931.12.2010

35.417.179

9.168.841

91.336

2.467.192

37.498

666.404

47.848.450

7.057

760.266

3.804.357

258.204

6.901.662

Imposto de Renda (a)

Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (b)

Crédito de Previdência Social

Créditos do PIS e Confins (c)

Imposto sobre Serviços - ISS

Outros Créditos Tributários e Previdenciários (d)

Adiantamentos

Aluguéis a Recebeer

Adiantamento a Funcionários

Adiantamento a Fornecedores (e)

Adiantamentos Diversos

Outros Créditos a Receber (f)

9.115.052 6.851.148

13.302 -

656

2.272.980 3.561.159

8.551 626

761.393 134

12.171.278 10.413.723

1.000 20.000

895.886 469.401

1.617.340 335.222

886.320 180.287

3.498.028 4.364.123

Créditos Tributários

Page 173: Relatório de Gestão 2010

173

(a) Corresponde a valores a compensar de Imposto de Renda Retido na Fonte sobre aplicações financeiras e retidos sobre os valores faturados de planos de saúde e valores recolhidos a título de Estimativa do IRPJ referente ao exercício de 2010.

(b) Valores a recolhidos a título de Estimativa da CSLL referente ao exercício de 2010 e CSLL a compensar referente à Lei nº 10.833.

(c) PIS e Cofins a compensar da Lei nº 10.833.

( ) C éd t s a r er e restad re d d r i o eceb d p o s eser ço de os e rr or , vi s cre nciad co et asr fer te PIS/ of CS L ISSQ e en à C ins/ L e N,r ct vam nt e an ecipação deespe i e e t p celam to da e º 1 9 09ar en L i n 1 . 41/ .

( Valo s ef en s ad an am o e) re r er te a i t ent sr os à r e de a, mé i sealizad ed cre nciad d co co pe o e em restad re d o rad s d ais p o s eser ço .vi s

( Tr -s d ant ação e g s a f) ata e e ecip d lo asp es ad es, losas de co ar e r t or g a s nt dp es ad es e em cr ito eceb r.r t or d ais éd s a r e

11) Outros Valores e Bens

(a) Valores referentes à paridade de 12/120 avos do parcelamento de débitos tributários – Imposto sobre Serviços - ISS da adesão ao Programa de Parcelamento Incentivado - PPI - Lei municipal nº 14.129/06 e demais débitos tributários

fe e ai à paridade 12 80 a dad r s de /1 vos adesã ao RE S V Le al ºo FI I – i Feder n 11 9 /09, a ser r izado esultado . 41 eal em r àme ida r ização ent dasd da eal dos pagam os par as vi endas cel ment cel nc dos par a os de Curt Pr o.o az

31.12.2009 01.01.200931.12.2010

Estoques 2.092.883

330.866

10.392.242

1.037.930

35.849.403

49.703.324

Almoxarifado

Empréstimos e Depósitos Compulsórios

Despesas Antecipadas

Créditos a Receber Cooperados (a)

Total Outros Valores e Bens

5.703.629 4.888.375

327.558 324.098

877.238 43.127

3.977.934 939.549

- -

10.886.359 6.195.149

Page 174: Relatório de Gestão 2010

174

i) A Cooperativa possui autos de infrações referentes ao recolhimento do INSS sobre a produção dos médicos cooperados, instituído pela Lei Complementar nº 84/96, os valores foram garantidos através de depósitos judiciais. Em decorrência do evento da decisão do Supremo Tribunal Federal – STF medidas judiciais deverão ser adotadas sobre a destinação desses depósitos, haja vista a aplicação da decadência do período base objeto dos autos de infrações.

ii) Depósitos judiciais efetuados para garantia de processos judiciais relacionados a ISS, e em decorrência da adesão ao Programa de Parcelamento Incentivado – PPI foi utilizado para abater parte do parcelamento e transferido para o Ativo Circulante.

i i) f r - e a al r s em garantia dei Re e e s v o e p o so judiciais o PI e CO INS, r ces s d S Fs do ue dest ntante a or en q e mo maip cel corres on e à ão p e en iva ar a p d aç r v tmo i a ela C op t v com v d p o era i a recolhimen o PI COF N d to d S e I S eacord o I º 635, ob os Ato o c m a N n s re sN oo erativos depó ito em j ízo ão C p e s us bre os Atos C op r t v s. Co f rme o o e a i o n op si i namen s os as ess res ju di o o c o to s o rí c sd C op r v a Ad ni tra o a o e ati a, mi s çãreclas ificou o mo tante para v s n o ati ocirculante.

Em dezemb o e 2010 a Coo era iva r d p tefetu u a tu izaç es d s depós s o a al õ o itoj di i s qu foram r c nh das n u c ai e e o eci ores ltado n grup de “ou r e e ta u o o t as r c i so erac on s”.p i ai

12) Realizável A Longo Prazo

a) Aplicações

A Cooperativa possuía o montante de R$ 3.169.710 (R$ 1.885.049 em 31 de dezembro de 2009) no ativo realizável à

l go a b t t l a ica s on pr zo so o í u o pl çõef na ei a , c os v o es s egist a i nc r s uj al r ão r r doscom a ca o er adm r çã a m c o.

b) Depós t udi a s i os J ci i

31.12.2009 01.01.200931.12.2010

INSS - LC 84/1966 (i) 3.666.388

-

1.383.062

1.041.130

98.635.712

3.205.715

107.932.007

ISS (ii)

Processos Trabalhistas

Processos Previdênciários

Tributos Federais (iii)

Processos Cíveis

Total Depósitos Judiciais

1.839.728 1.787.742

2.348.695 1.681.601

1.407.380 1.435.717

- -

72.626.565 46.388.174

2.684.110

80.906.478

3.219.051

54.512.285

Page 175: Relatório de Gestão 2010

175

c) Conta Corrente Cooperados

31.12.2009 01.01.200931.12.2010

-

3.280.741

49.471.666

234.255.624

42.154.017

345.072.937

-

13.954.206

-

688.189.191

12.582.307

12.582.307

Obrigações Acessórias

IRRF

PIS

COFINS

IRPJ e CSLL

ISS

INSS Lei 84/1996

INSS (Diretores, Coop., Grupo S)

CPMF

Cível

Trabalhista

465.990 16.858.833

2.988.402 -

50.003.050 45.664.887

231.683.645 211.583.237

38.397.770 308.990.642

617.338.632 72.023.596

1.063.773 1.853.623

16.655.815 -

457.730 586.976

959.054.807 657.561.794

- 8.002.644

- 1.832.973

- 9.835.617

17.096.255 16.778.047

Tributos

581.604

5.133.726

5.715.330

706.486.828

Ressarcimento ao SUS

Taxa Saúde Suplementar

Total Créditos Cooperados

9.085.697 12.579.763

26.181.952 29.357.810

985.236.759 696.755.221

Page 176: Relatório de Gestão 2010

176

A Cooperativa realizou trabalho minucioso sobre as contingências tributárias para Adesão ao REFIS IV, tendo identificado a necessidade de alguns ajustes (reduzindo ou aumentando), alguns valores apresentados em 31 de dezembro de 2008 e em 31 de dezembro de 2009, bem como, após a consolidação destes débitos, houveram ajustes positivos decorrentes dos benefícios previstos na legislação tributária.

Estes valores referem-se a contingências tributárias, com processos em discussão judicial, parcelamentos em andamento, que foram ativados conforme disposições previstas na IN nº 39 de 24 de fevereiro de 2009 da Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS e que serão baixados na mesma proporção da redução das obrigações registradas no passivo circulante e não circulante, em contra partida ao resultado.

Em 31 de dezembro de 2010, em virtude da adesão ao Programa de Parcelamento Incentivado – PPI da Prefeitura do Município de São Paulo - PMSP e ao REFIS IV da Receita Federal do Brasil – RFB foi aplicado às reduções de multas, juros e honorários decorrentes do benefício tributário decorrentes da Lei municipal nº 14.129/06, da federal nº 11.941/09 do Governo Federal e da Súmula de nº 8 do Supremo Tribunal Federal – STF por tributos em período decadencial, sendo os seus

efe tos reco e dos em con r rtida ao i nh ci t a paresulta o, om base em par ce de s us d c e r eassessore jurí cs di os. A d n str ç o d Co rativa entende, a mi i a ã a opee nj nto com se s essores m co u u assj rídicos, ue forma geral, o desfech s u q de s odos proce o n esultaram emss s ão r de mbolsos nas grande a p esen adas se z s a r tnas de nstraçõe ntá is é mo s co be at opresente mo en o a e ção das m t , xceO rigações cessór as qu tadas unto a b A i i j Procurador a Gera da Faze da Naci nal i l n o -PG .FN

Re rem se v lore de con i gên as fe - a a s t n citribut ri com processos em discu são á as, sj di al, rcel en os em andame t ,u ci pa am t n o que foram ativados conforme i p çõ s d s osi epre ista a N nº 39 de 24 fevere ro v s n I de ide 01 e ue ser xados n m sma 2 0 q ão bai a eproporção da re ção das brigações du oregist adas no passivo ci ula t e ã r rc n e n oci ula t , em ntra partida a esultadorc n e co o r .

Em vi tude d são ao P r m r da a e rog a a dePa lamento Incentivado – PI e o R F S rce P E II , foi a licado as redu es de ultas, V p çõ mj ros e h orá ios dec rentes o u on r or dbe efíci r bu ár o decor entes da Lein o t i t i r mun cipal nº 1 .1 9 0 , de al nº i 4 2 / 6 da fe r1 .94 / 9 da Súmula de n por tr b os 1 1 0 e º 8 i ute erí do decadencial sen os us m p o , do seefei os reco he do em con ra rt da ao t n ci s t pa iresu ta o.l d

Page 177: Relatório de Gestão 2010

177

A Cooperativa realizou trabalho minucioso sobre as contingências tributárias para Adesão ao REFIS IV, tendo identificado a necessidade de alguns ajustes (reduzindo ou aumentando), alguns valores apresentados em 31 de dezembro de 2008, bem como, após a consolidação destes débitos, haverá ajustes positivos decorrentes dos benefícios previstos na legislação tributária.

p r vA administração da Coo e ati a o nentende, em c nju to com seus

rassesso es jurídicos, que de forma rgeral, os desfechos dos p ocessos

l a a onão resu t r m em desembols s anas gr ndezas apresentadas nas

demonstrações contábeis até o n e sprese te momento, a xceção da

Obrigações Acessórias quitadas junto a PGFN.

13) Investimentos

A Cooperativa possui as seguintes participações societárias, registradas a custo

de aquisição conforme descrito na Nota Explicativa nº 04; alínea “g”.

31.12.2009 01.01.200931.12.2010

Unimed Central Nacional 337.563

1.207.617

59.709

1.433

774.560

162.205

2.400

10.954

(32.217)

2.524.225

Federação das Unimed´s do Estado de São Paulo

Unimed Federação Sudeste Paulista

Aliança Cooperativista Nacional Unimed

Sicred da Grande São Paulo

Ações Telec. Brasileiras

Unicred Estado de São Paulo

Outros Investimentos

(-) Provisão para Desvalorização de Investimentos

Total Depósitos Judiciais

337.563 337.563

1.207.616 1.139.261

59.709 59.709

1.434 1.433

774.560 774.560

3.654 3.654

2.400 2.400

- -

(5.086) (5.086)

2.381.850 2.313.494

Page 178: Relatório de Gestão 2010

178

14) Imobilizado e Intangível

31.12.2010

Ativo imobilizadoTaxas anuais

de depreciação

4%

10%

10%

10%

20%

20%

10%

10%

DVS

20%

Imóveis

Instalações

Móveis e Utensílios

Máquinas

Veículos

Computadores e Periféricos

Instrumentos Cirúrgicos

Equipamentos Médicos/Hospitalares

Benfeitorias em Imóveis de Terceiros

Total Imobilizado

ATIVO INTANGÍVEL

Softwares e Aplicativos

Marcas e Patentes

CustoDepreciação acumulada Líquido

6.106.019 (77.894) 6.028.125

521.885 (121.859) 400.026

8.834.053 (1.410.656) 7.423.397

1.906.382 (325.958) 1.580.424

94.464 (29.838) 64.626

2.437.703 (935.921) 1.501.782

889.097 (192.114) 696.983

9.107.592 (1.461.880) 7.645.712

1.232.255 (895.979) 336.276

31.129.450 (5.452.099) 25.677.351

2.494.575 (507.636) 1.986.939

18.522 18.522- -

Total Ativo Intangível 2.513.097 (507.636) 2.005.461

Page 179: Relatório de Gestão 2010

179

788.120 1.330.675

Líquido

1.638.538

769.598

18.522

31.12.2009

521.885

7.713.533

32.938

1.999.503

885.270

9.007.448

6.106.019

1.232.255

29.137.389

01.01.2009

10.019.652

34.412.225

6.183.913

8.594.642

1.918.956

2.778.808

Líquido

655.103

3.214.241

985.287

1.312.153

61.623

18.522

A movimentação do imobilizado foi afetada pelas seguintes operações:

Valores

Saldo em 01.01.2009

1.104.308

34.412.225

(87.502)

(6.291.642)

29.137.389

1.996.394

(4.332)

(5.452.100)

(+) Adições no exercício

(-) Baixas no exercício

(-) Depreciação no exercício

Saldo em 31.12.2009

(+) Adições no exercício

(-) Baixas no exercício

(-) Depreciação no exercício

25.677.351Saldo em 31.12.2010

Page 180: Relatório de Gestão 2010

180

15) Provisões Técnicas

31.12.2009 01.01.200931.12.2010

Provisão para Remissão (a) 9.154.050

81.087.625

-

136.723.816

226.965.491

221.552.736

5.412.755

Provisão para Eventos Ocorridos e Não Avisados (c )

Provisão de Risco (d)

Provisão de Eventos a Liquidar (b)

Total Provisões Técnicas

Total Passivo Circulante

Total Passivo Não Circulante

9.124.063 8.657.120

47.505.349 21.355.536

59.389.307 58.410.280

109.688.640 110.773.292

225.707.359 199.196.228

220.267.543 193.983.785

5.439.816 5.212.443

a) Provisão para Remissão

Provisão de Remissão da Garantia e Cobertura de Riscos Contratuais em favor de beneficiários após o falecimento do titular de Plano de Assistência a Saúde, calculada conforme Nota Técnica específica aprovada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS.

b) Provisão de Eventos a Liquidar

Corresponde aos valores da despesa médica conhecida pelo seu valor integral cobrado pelos prestadores de serviço da rede credenciada.

c) Provisão para Eventos Ocorridos e Não Avisado - PEONAs

Regulamentada pelo art. 19 da Resolução Normativa - RN 160/07 da Agência Naciona de Saúde lSuplementar - ANS, representa os eventos ocorridos, porém não avisados a operadora, cujo valor deve ser baseado em (i) cálculo atuarial de acordo com nota técnica aprovada pela Agência Nacional de Saúde Suple entar - ANS, ou (ii) na ausência mde nota técnica aprovada pela Agência Na ional de Saúde Suplementar - ANS cutilizar 9,5% das contraprestações líquidas dos últimos doze meses ou 12%

Page 181: Relatório de Gestão 2010

181

d) Provisão de Risco

Regulamentado pelo art. 16 da RN 160/07 da Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS refere-se à garantia da parcela das contraprestações cuja vigência do risco ainda não tenha findado, equivalente a 50% da média mensal das contraprestações líquidas dos últimos 3 meses, podendo ser admitida metodologia de cálculo diferenciada desde que consubstanciada em Nota Técnica Atuarial - NTAP. A Cooperativa efetuou os cálculos pela média estabelecida na norma citada.

l a já c da o e a ivA ém d s provisões ita s a C op r t a, s su a s e in e e n ia e ta jeit a s gu t s xigê c ss le e e lu ã o Ne tabe cida p la R so ç o N rmativa R º 9 a A n ia a d a dn 15 /07 d gê c N cional e S ú e

le n SSup me tar – AN :

P tr mô o M Aja) a i ni ínimo ustado

a a t mu ç m C lculado a p r ir da ltiplica ão de ut e “ , o id n E d Nfa or variáv l K” bt o o AN XO I a R º , e a it l a e R 6n 209/09 p lo c p a b se d $ 5.243.87

5 01 m e r ) (R$ .0 .789 e 31 de d zemb o de 2009 ,u q le a 3 0 9 1q e e uiva R$ 5 .2 2 (R$ 334.119 em 3 e d mb o e 2 0d eze r d 0 9).

dos eventos indenizáveis conhecidos, dos dois o maior. O prazo para constituição é de 6 anos.

O valor total desta provisão corresponde a R$ 81.087.625 (R$142.516.047 em 31 de dezembro de 2009), sendo que a Cooperativa em 31 de dezembro de 2010

efetuou a pro isão correspondente a v36/72 avos, totalizan o R$ 33. 82.276 d 5(R$47.505.349 em 31 de dezembro de 2009), conforme estabelecido pela Agência Nacional de Saúde Supl mentar - eA S. Os v lores estimados para provis o N a ãnos exercícios fut ros estão udemonstrados no quadro abaixo:

Valores estimados

PEONA

-

20.476.141

20.476.141

20.476.141

61.428.422

Exercício 2.010

Exercício 2.011

Exercício 2.012

Exercício 2.013

Total

Page 182: Relatório de Gestão 2010

182

b) Provisão para Dependência Operacional

Regulamentado pelo art. 24. da RN 160/07 da Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS, refere-se ao valor calculado com base na diferença, contada em dias, entre o prazo médio de pagamento de eventos e o prazo médio de recebimento de contraprestações, decorrente do ciclo financeiro da operação. Caso o resultado deste cálculo seja superior a 30 dias, será necessária a constituição de ativos garantidores. No cálculo efetuado pela Cooperativa é de 22 dias.

c) Margem de solvência

Regulamentado pelo art. 8 da RN 160/07 da Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS representa a manutenção do patrimônio líquido superior a 20% das contraprestações

líquida dos l i s do e s u 3 % s ú t mo ze m se , o 3da éd a n dos ven i n zá s m i a ual e tos nde i vei líquidos últ mo 6 es s, ntre o dos i s 3 m e de s doi o m i O zo m xi pe m t dos a or. pra á mo r i i pa ade a ão é 10 a os de sra qu ç de n , on a ope do s v rã obs rv r a roporção ra ra de e o e a pc mu a i m ni a e 1/ 0 a por m s, u l t va í m d 12 vos êa rt r de a ei de 08 V l r m 1 pa i j n ro 20 . O a o e 3de zem e 2 10 cor s de R de bro d 0 re pon a $1 . 19 9 (R 73.7 8 9 m 31 e 19 6 . 71 $ 5 .34 e dde e bro d 00 ).z m e 2 9

d t os G nti o es) A iv ara d r

A pro i õe t cni s a pe dê ias v s s é ca e de n nc ope ci a e i e con it i ão dera on l x g m a st u ç ga n i n nce r a ere ma t das d ra t as fi a i as s m n i ea a reg as e ta l c d s t é cordo com s r s be e i a a rav sda N nº 59 07 da Agê a ci a de R 1 / nci Na on l S ú S pl me t r - AN , s a s e tãa de u e n a S a qu i s o l s re das e a i çõe fi n e ra a t a m pl ca s na c i sv n u a c forme s ri t i c l das on de c to na no aexpl ca v 06i ti a nº .

Page 183: Relatório de Gestão 2010

183

16) Débitos de Operações de Assistência à Saúde

a) Comercialização sobre Operações

A Cooperativa atua na comercialização de planos de saúde, através de Corretoras terceirizadas habilitadas nos órgãos competentes, sendo que o montante existente nesta conta no passivo de curto prazo refere-se ao valor das Comissões a pagar em 31 de dezembro de 2010.

b) Operadoras de Planos de Assistência à Saúde

A Cooperati a como participa te do Sistema v nCooperativo de Saúde Unimed, atende pacientes de outras operadoras do Sistema, no regime de intercâmbio. O valor a pagar a outras Cooperativas do Sistema estão contabilizados no passiv à curto prazo.o

Page 184: Relatório de Gestão 2010

184

17) Tributos e Contribuições a Recolher

31.12.2009 01.01.200931.12.2010

Tributos e Contribuições

15.741.771

5.529.478

1.510

2.542.725

740.649

1.226.346

42.055

795.939

5.627.097

712.358

17.350

-

14.128

324.207

384.333

794.978

1.211.428

Imposto de Renda Pessoa Jurídica - IRPJ (a)

Contribuição Social Sobre Lucro Líquido - CSLL (b)

Imposto Sobre Serviços - ISS (c )

Contribuições Previdenciárias (d)

FGTS a Recolher (d)

COFINS e PIS/PASEP (e)

Outros Impostos e Contribuições a Recolher

Retenções de Impostos e Contribuições

Imposto de Renda Retido na Fonte - Funcionários (f)

Imposto de Renda Retido na Fonte - Terceiros (f)

Imposto Sobre Serviço Retido na Fonte (f)

Contribuição Social Sobre Lucro Líquido (f)

COFINS (f)

PIS (f)

Contribuições Previdenciárias Retidas de Terceiros (f)

Outros (f)

Parcelamento de Tributos e Contribuições

Contribuições Previdenciárias (g)

Imposto de Renda Pessoa Jurídica - IRPJ

20.037.140 -

7.235.123 -

50.192.064 461.939

2.450.277 2.027.842

683.255 654.287

9.336.400 12.932.338

22.587 5.033

763.996 849.848

6.016.084

556.187

8.634.090

1.080.603

26.941 17.953

- 5.407

20.174 14.152

370.974 1.373.500

312.740 379.525

81.387 899.838

- -

565.628

31.806.243

COFINS

Imposto Sobre Serviços - ISS

- -

- -

Taxa de Saúde Suplementar - TSS 2.417.762

2.309.120

62.004

-

73.386.109

Ressarcimento SUS

Parcelamento Multa ANS

Outros (h)

Total Tributos e Encargos Sociais a Recolher

- -

- -

- -

2.368.442 -

100.473.771 29.336.355

437.051

81.948

Contribuição Social Sobre Lucro Líquido - CSLL

IRRF

- -

- -

Page 185: Relatório de Gestão 2010

185

a) Refere-se à provisão de IRPJ R$ 20.175.518 referente ao exercício de 2010, deduzido do valor de estimativas no montante de R$ 4.433.747 do exercício de 2007 o qual será retificado junto a RFB e refletido no processo de consolidação do REFIS IV, de acordo com a Portaria Conjunta PGFN/RFB nº 2 de 03 de fevereiro de 2011.

b) Refere-se à provisão de CSLL R$ 7.271.826 referente ao exercício de 2010, deduzido do valor de estimativas no montante de R$ 1.742.348 do exercício de 2007 o qual será retificada junto a RFB e refletido no processo de consolidação do REFIS IV, de acordo com a Portaria Conjunto PGFN/RFB nº 2 de 03 de fevereiro de 2011.

c) Os valores referentes ao exercício de 2009 contabilizados em paridade com créditos a receber de longo prazo – conta corrente de cooperado utilizando a prerrogativa da IN nº 39/09 da Agência Nacional da Saúde Suplementar – ANS e o referente ao exercício de 2010 que efetivamente afetou o resultado do período de 2010 não estão sendo recolhidos, tendo em vista que a Cooperativa discute a base de cálculo de incidência do Imposto sobre serviços – ISS, incluindo-se os exercícios de 2007 e 2008 contemplados também pela IN nº 39/09, motivo pelo qual não vem

a d o o him o d s ib toefetu n o rec l ent e se tr u . ia te d p e d c rd D n essa remissa e a o o

av rá el d s ss s resparecer f o v e seu a e so ríd i t n feri o p o as oju icos, fo ra s d ara P siv

u n x g el à o g z .não Circ la te – E i ív L n o Pra o

)d lo f nte e rg s Va r re ere nca oen i r s c e o re a lhprevid c á io in id ntes s b Fo a

e a ent e d e ro d 0 ed Pag m o d ez mb e 2 10 erão re o id s ja e / 11.s c lh o em n iro 20

e) Re e P o re F a e f rem-se a IS s b olh damen s S e a F N so pag to e PI CO I S bre

a u me d t o p iv f t ra nto e A o C o erat oen o m d ez b eincid te n ês e d em ro d

10.20

f) res r o d ess as r ic s e Valo etid s e p o ju íd as a ísic , ss r d s, a t n o pe so s f as a ala ia o u ô om st ei u e o o id s m e erc ros, q e s rã rec lh o en iro 0ja e /2 11.

)g Valo o o d es res c rresp n ent aos el me s ib to e parc a nto de tr u s

o rib iç es feren às es e a c nt u õ re tes ad õ s oro ra e P elamen In e iv oP g ma d arc to c nt ad P PMSP L º . 29/ EF– PI da ei n 14 1 06, R IS IV

ed ra ei n 11 941 o rama eF e l L º . /09, Pr g d ar o o in s u aP celament s rd ário j nto

Ag c N c o e Sa dên ia a i nal d ú e Su lem d o ac Gp entar - ANS e A v c ia eral d n oa U iã – AGU.

Page 186: Relatório de Gestão 2010

186

18) Empréstimos e Financiamentos

a) Contratos de leasing

Cit Brasil Arrendamentos S.A.

Commercial Investment Trust do Brasil S.A.

Commercial Investment Trust do Brasil S.A.

Commercial Investment Trust do Brasil S.A.

Itaú Leasing S.A.

Bradesco Leasing S.A.Bradesco Leasing S.A.

Bradesco Leasing S.A.

Bradesco Leasing S.A.

Bradesco Leasing S.A.

Bradesco Leasing S.A.

Bradesco Leasing S.A.

Total de operações com leasing

Bradesco Leasing S.A.

FinalidadeInstituição Financeira

Aquisição de equipamentos de Informática

Aquisição de equipamentos de Informática

Aquisição de equipamentos de Informática

Aquisição de equipamentos médicos

Aquisição de instrumentos cirúrgicos

Aquisição de instrumentos cirúrgicos

Aquisição de instrumentos cirúrgicos

Aquisição de equipamentos médicos

Aquisição de equipamentos de Informática

Aquisição de equipamentos médicos

Aquisição de veículo

Aquisição de equipamentos de Informática

Prazo

36

36

36

48

48

60

60

36

36

36

36

36

Juros /Encargos

a.m

1,14%

1,14%

1,25%

1,08%

1,08%

1,27%

1,27%

1,82%

2,22%

1,92%

1,33%

1,25%

Page 187: Relatório de Gestão 2010

187

Diversos

Diversos

Diversos

Diversos

Diversos

Diversos

Diversos

Diversos

Diversos

Diversos

Diversos

Diversos

Vencimento

1.849

10.228

27.367

138.619

96.553

411.213

333.681

191.176

282.510

319.101

1.847.521

25.944

9.279

Curto Prazo Juros aIncorrer

Curto Prazo

(252)

(1.395)

(4.160)

(31.369)

(21.850)

(126.155)

(102.369)

(52.501)

(90.288)

(91.345)

(528.553)

(5.436)

(1.433)

LongoPrazo

-

-

-

-

36.755

46.206

32.184

685.354

583.941

-

-

-

1.384.441

Juros aIncorrerLongoPrazo

-

-

-

-

(7.700)

(10.456)

(7.283)

(210.258)

(179.145)

-

-

-

(414.843)

Valor Líquido31.12.2010

1.597

8.833

23.207

143.000

99.604

760.155

636.108

138.676

192.222

227.756

2.288.566

49.563

7.846

Valor Líquido31.12.2009

112.452

-

-

250.250

174.307

1.041.278

871.355

328.304

455.071

539.194

3.772.211

-

-

Page 188: Relatório de Gestão 2010

188

Banco Daycoval S.A.

Banco Daycoval S.A.

Banco Itaú S.A.

FinalidadeInstituição Financeira

Empréstimos

Conta Garantida

Conta Garantida

Conta Garantida

Prazo

12

12

12

Juros /Encargos

a.m

CDI + 0,80% a.m.

CDI + 0,31% a.m.

CDI + 0,59% a.m.

17.01.2011

Diversos

Diversos

Vencimento

Sicredi S.A.

Total de operações com conta garantida

12 Diversos Diversos

b) Conta garantida

Total Líquido dos empréstimos e financiamentos

Page 189: Relatório de Gestão 2010

189

1.374.451

-

16.250

3.397.038 (119.672)

2.006.337

Curto Prazo Juros aIncorrer

Curto Prazo

(119.672)

-

-

-

LongoPrazo

-

-

-

-

-

Juros aIncorrer

-

-

-

-

-

Valor Líquido31.12.2010

1.254.779

-

16.250

3.277.366

2.006.337

Valor Líquido31.12.2009

-

-

14.999.339

15.987.927

30.987.265

4.596.334 969.598 5.565.932 34.759.476- -

Page 190: Relatório de Gestão 2010

190

A partir de 2009 os valores de Provisão de Férias com os respectivos encargos, foram classificados como Obrigações com Pessoal.

19) Débitos Diversos

a) Tributos e Contribuições a Recolher

20) Tributos e Contribuições a Recolher - Longo Prazo

01.01.200931.12.200931.12.2010

10.506.42910.798.669

2.566.5522.904.399

1.723.4072.450.803

Obrigações com Pessoal

Fornecedores

Fornecedores de Bens

Fornecedores de Serviços

263.907

2.803.639

-

3.996.425685.301

3.606.64032.949.938

3.979.0003.330.225

26.378.45353.119.334

Outros

Depósito de Beneficiários e de Terceiros

Outros Débitos a Pagar

Total Outros Valores e Bens

2.641.090

2.674.303

2.321.564

10.704.503

01.01.200931.12.200931.12.2010

4.787.6738.828.327

-

22.096.951

55.892.453

40.746.026

26.884.624105.466.806

PIS

COFINS

COFINS

Total Tributos e Contribuições a Recolher

1.411.904

-

6.516.478

7.928.382

Page 191: Relatório de Gestão 2010

191

Corresponde a contrapartida dos depósitos judiciais que são efetuados mensalmente nos processos judiciais onde se discute a base de

incidência, sustenta do a não incidê cia n nsobre a base reduzi a dos atos d co perativos. o

i) A Cooperativa possui parcelamento de INSS referente ao sistema “S” (Sesc, Senac, Sebrae, Sescoop), do período de 2003 a 2005, o qual foi incorporado ao Refis IV após consideradas as exclusões por decadência por decisão da Súmula de nº 8 do STF.

ii) O valor especificado refere-se a parcelamentos da Taxa de Saúde Suplementar efetuado junto a Agência de Saúde Suplementar - ANS e do ressarcimento ao SUS junto aAdvoca ia Geral da União – AGU.c

31.12.200931.12.2010

3.336.86711.093.732

7.454.376

16.959.987

5.133.726

6.118.712

Parcelamento de INSS (i)

Parcelamento Taxa Saúde Suplementar - TSS (ii)

Imposto de Renda Pessoa Jurídica - IRPJ

Contribuição Social Sobre Lucro Líquido - CSLL

1.147.276

4.387.886

24.190.489

10.791.243

191.424.868

8.668.404

269.125.080

IRRF

PIS

COFINS

Imposto Sobre Serviço - ISS

Ressarcimento SUS e ANS (ii)

Total de Tributos e Contribuições a Recolher - Parcelamento

01.01.2009

-

-

3.074.446

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

3.074.446

b) Tributos e Contribuições a Recolher - Parcelamento

Page 192: Relatório de Gestão 2010

192

a) Contingências com risco de perda provável

A Cooperativa constituiu provisão para contingência com base na opinião de seus assessores jurídicos. Com isso, a Cooperativa

man ém r vi i nad a t t i ade dot p o s o o o al d s p o o cl f cado com s o e r cess s assi i s ri c dp p o , a ual s d aerda r vável q con i er su i ente para r r nt ai pe d f ci cob i eve u s r asp o u s. O sal s o si ado r cess ai s do pr vi on se tão de o rado a ui .s m nst s seg r

21) Provisão para Contingências

Demais valores de processos judiciais onde a Cooperativa discute a base de incidência, no valor total de R$ 487.417.603 em 31 de dezembro de 2010 (R$ 941.377.976 em 31 de dezembro de 2009), foram ativados conforme previsto nas Instruções Normativas de nºs 20 e 39 expedidas pela ANS, conforme detalhado na nota explicativa nº 12 alínea “c”.

) C t n n a o ris e e b on i gê ci s c m co d p rdao s v lp s í e

Un m d a l ss rA i e P u istana po ui p ocessos a x e ti a e cuj s e p cta v s d perdas sãosi c d s c m p s v i n i ã d clas fi a a o o o sí e s, a op ni o e

u ss so s j d c s s v rse s a es re urí i o . Tai alo es o m ro i n d s e ti a o o o ef ra p v sio a o a v d s c nf rm N n 0 e N n I º 2 I º 39.

31.12.200931.12.2010

548.905

Provável

-

16.347.551

16.896.456

Trabalhistas

Contingências

Cíveis

Tributárias

Total

1.727.829

Provável

12.356.834

10.418.696

24.503.359

Page 193: Relatório de Gestão 2010

193

22.1) Refis IV - Lei nº 11.941/2009

Com o advento da publicação da Lei nº 11.941/09, estabeleceu regras para parcelamentos de impostos federais pendentes de recolhimentos até o exercício de 2009, a Cooperativa optou por realizar a adesão ao parcelamento dos débitos tributários a nível federal, nos molde regulamentado no intitulado REFIS IV, em 30 de novembro de 2009.

Em 24 de junho de 2010 de acordo com as instruções emanadas em portarias conjuntas da PGFN/RFB, decidiu pelo parcelamento da não totalidade de seus débitos fiscais.

Em 16 de agosto de 2010, através dos anexos I, II, III e IV protocolou junto a PGFN/RFB a inscrição dos débitos tributários e previdenciários inscritos

o nsc i os em v d a v e nã i r t dí i a ti an nc o n a el m preitea do a i lusã o p rc a ento

m 80 r e s e a s a para os e 1 pa c la vi t t o a a i s a vdébi os c m g r nt a tra és de

t i i ea a s emdepósi os judic a s, r firm da 0 e s embr e 20 0 onf e 3 d et o d 1 , c ormron a s nst t e F e a .c ogr ma da I i uiçõ s ed r is

ba parec fa or v dCom se em er v á el os s c oper t v oua sessores jurídi os, a Co a i a opt

r nhec sua e onst a ões por eco er em s d m r çnt bei s efei os d í i aco á s o t os benef c os d

desã rog m d el menta o ao p ra a e parc a o st b l i o r o F V p i a o e a e ec d pa a RE IS I , a l c nds red es perti e a or ca uçõ nentes d c do om t b l eduç i s sob s a a e a de r ões f scai re a

t s, juro rá i s i i en es mul a s e hono r o nc d to s débi o r bu el ds bre o t s t i tários parc a os.

a e da Dí i a 126. 7 .Mont nt v d R$ 5 1 165n c o ã 1 1Be efí i s da Reduç o R$ 61. 68.7 3

q do P el do . 45Lí ui do arc a R$ 65 402. 2

22) Parcelamentos de Tributos e Contribuições

31.12.200931.12.2010

4.995.553

Possível

-

80.704

115.376.500

120.452.757

Trabalhistas

Contingências

Cíveis

Tributárias

Regulatória

Total

3.136.830

Possível

16.655.814

17.053.009

100.493.797

137.339.450

Page 194: Relatório de Gestão 2010

194

22.2) Súmula vinculante n°8 do Supremo Tribunal Federal - STF

O Supremo Tribunal Federal – STF em seção plenária de 12 de junho de 2008, com publicações no Diário da Justiça e Diário Oficial da União em 20 de junho de 2008, julgou a prescrição e decadência de créditos tributários através da súmula vinculante de nº8. Tendo em vista que em grande maioria dos débitos tributários e previdenciários estão contemplados na decisão do Supremo Tribunal Federal – STF e em conformidade com parecer favorável de seus assessores jurídicos, a Cooperativa refletiu esses efeitos nas demonstrações contábeis de 31 de dezembro de 2010.

22.3) Programa de Parcelamento Incentivado – PPI Lei n°14.129/06

A cooperativa aderiu ao Programa de Parcelamento Incentivado – PPI, instituído pela Lei Municipal 14.129/06 que estabeleceu as regras para parcelamentos de tributos municipais inscritos e não inscritos até a data final de 31 de dezembro de 2006.

6 d p at vaEm 1 e dezembro de 2010, a Coo er i s i p a acon ol dou o arcel mento junto f i a pi d S au -Pre e tur do Muníci o e ão P lo

MS í o de R 9P P de sua d vida t tal $ 52 .839.069 l t b e c o dopara a qua ob eve os en fí i s de acor

o m l ocom progra a de parce ament as e ç n r d der du ões sobre os e ca gos na or em $ 07. d t u R 306.6 958 correspon en es a m ltas,r i s .ju os e honorár os do e tado

a $ 1 f Do mont nte de R 223.231.1 1 oi aplicado r u e o c a sà ed ção de d pósit s judi i i em a $ 4gar ntia no valor de R 8. 85.209 e

alo d 1 4 r at votambém o v r e R$ 2.01 .02 el i s as s o a o q f vacu tas d est d a ual oi efeti mente

co r d paga m a p imeira parcela, sen o ot n p r ado 78mon a te final a cel de R$ 212.734.8

ja 9 cu parcela inicial foi de R$ 1.772.7 1 sem i correção em 14 de jane ro de 2011 e demais

ce s par las vencívei a partir de 28 de i fevere ro de 2011.

a o dOs ssess res jurí icos da Cooperativa a m dat E impetrar m an o junto ao stado

e d ti ar ivin icando a res tuição de 2/3 d s s o e acu tas d Estado, tendo m vista r n v d d mcob ança i de i a de acor o co a

e n tili o á ulegislação e p la ão u zaçã da m q ina a u u d s o mest d al em f nção a ade ão a progra a

a n dode p rcelame to ora constituí .

Page 195: Relatório de Gestão 2010

195

23.1) CAPITAL SOCIAL

O Capital Social está dividido entre 2.226 cooperados (2.130 cooperados em 31 de dezembro de 2009), sendo que o valor de cada quota parte é de R$ 1,00.

23.2) RESERVAS

As reservas regulamentadas por lei e estatuto da Cooperativa podem assim ser identificadas:

a) FATES (Fundo de Assistência Técnica Educacional e Social)

Tem a finalida e de prestar amparo aos dcooperados e seus familiares bem como aos emprega os a Sociedade, além de d dprogramar atividades de increm nto etécnico e ed cacional do sócios u scooperados. É constituído por, no mínimo 5% (cinco por cento) das sobr s ap radas a uno Balanço anual e pelo resulta o de doperações com não associados.

b) FUNDO DE RESERVA

Tem finalidade de reparar eventuais aperdas da Cooperativa É constituído por, no .mínimo 10% (dez por cento) das sobras apuradas no Balanço anual.

23) Capital Social e Reservas

A Cooperativa pode, conforme disposição estatutária e legal efetuar o crédito de juros sobre capital próprio aos seus cooperados

em at % a.a A Coo e at va n s é 12 . p r i e teexe c io a u o pe a , az o p la q a r íc p r u rd s r ã e u lnão foi const tu d J r s o re C pita .i í o u o s b a l

24) Juros Sobre Capital Próprio

A Cooperativa efetuou ajustes de exercícios anteriores relativos à contabilização das parcelas referente ao parcelamento da Taxa de Saúde Suplementar – TSS e parte dos

déb tos c Re s r e to a S e i om s a cim n o US quha i m s iva os c f me r gr N v a ido at d on or e a da Inº 2 no m nt nte e R$2 8 0. 20 R 0, o a d . 2 8 ( $1 8 . 81 3 e ez m r d 2 ). 79 6 em 1 d d e b o e 009 .

25) Ajuste de Exercícios Anteriores

Page 196: Relatório de Gestão 2010

196

A Cooperativa adotou para o exercício de 2.010, a Apuração pelo Lucro Real Anual, com base em Balancetes de Suspensão e Redução, sendo que para apuração da base tributável a Cooperativa diminuiu o resultado do Ato Cooperativo, porém com as adições gerou valor tributável de Ato Não Cooperativo.

a) Provisão para IRPJ - R$ 20.175.518

b) Provisão para CSLL – R$ 7.271.826

26.1. Critérios de Apuração do Resultado Tributável e Não Tributável

a) Apuração de Atos Cooperativos e Não Cooperativos

a.1) Atos Cooperativos

Os Atos Cooperativos Principais referem-se às operações exclusivamente com os associados do Sistema Unimed. Os Atos Cooperativos Auxiliares referem-se às operações com meios credenciados, para execução de serviços auxiliares ao trabalho médico cooperado.

A Cooperativa para fins de apuração de IRPJ e CSLL considera os atos cooperativos auxiliares como atos cooperativos.

A apuração do resultado dos atos cooperativos e não cooperativos, visa atender o artigo nº87 da Lei nº5.764/71 e

l gis ação tr butá ia onde os r sul ados e l i r , e tdos os ã cooper t vos serão eva at n o a i l dospa a a t do F TE , r t ndo ai r con a A S pe mi i ndaa pu ação Con ribuiçã oci e a r da t o S alI to Ren a.mpos de d

a.2) C itérios d P orcionalidade e r e ropS gr gaçã os Atos Cooperativos Não e e o d eCooperativos

S e Rec i a de Cont apr staçõeobr a e t r e s Emi das de A istênci Méd co-ti ss a iHosp tal r: imei ame te culou-s ai a pr r n cal e propor onal dade dos Atos Cooperativosci i e Não Cooperativos obre os Eve tos s nI ni áveis qu dos, se d re u t o nde z Lí i n o o s l addest e uaç apl cado as eceit s de a q ão i R aContrapr staçõe Emitid de Ass stênciae s as i Mé co-H ta ar.di ospi l

S e s D spesas C s os In iretosobr a e e u t d : pr me ra nte cal lo se a i i me cu u-propor onal dade dos Atos Cooperativosci i e Não Cooperativos obre as Rece ta da s i s Cooperativa sendo o r sul ado dest , e t aeq ção aplicado Despe as e Custos ua as sI retos.ndi

A g s receit s e de es foral uma a sp as m apur das a tando- e ité ios a do s cr rdi rencia , dest camos os ri c paisfe dos a p n i ite abains xo:

- R ceita de Ap icaçã Fi eira que foi e l o nancra e da pela cionalidade dos t a proporcust com at coope ativos e não os os r

26) Provisão do Imposto de Renda e Contribuição Social

Page 197: Relatório de Gestão 2010

197

cooperativos, sendo que para fins tributários foi considerada totalmente tributada;

- Rece ta entr c operativas for m a c d s i e o a lo a adire ame t c mo at coopera ivo.t n e o o t

27) Formação e Destinação do Resultado dos Exercícios

01.01.200931.12.200931.12.2010

5.208.952(12.989.225)

(103.183.527)57.955.887

-(230.821)

Resultado dos Atos Cooperativos

Resultado Líquido do Exercício

Resultado dos Atos Não Cooperativos

Destinações Estatuárias

(-) Fundo de Reserva (10%)

84.445.706

(60.300.190)

(2.414.552)

-(115.411)

(97.974.575)44.620.430

(-) FATES (5%)

RESULTADO CONTÁBIL

(1.207.276)

20.523.688

a) No exercício de 2009, a Cooperativa efetuou mudança de prática contábil na classificação dos valores dos eventos referente aos atendimentos aos usuários de outras Operadoras Unimeds, que em 2008 foram considerados equivocadamente como Eventos em Co-responsabilidade Assumida para Outras Receitas Assistenciais não relacionadas com o Plano de Saúde. Tal equívoco derivou-se do fato do cadastro dos clientes serem disponibilizados para a

o i a p , n f nc a Co perat v , orém sem a tra s erê i des o l po re dere p nsabi idade r trata m-se

te to a P ra ns dea ndimen eventu is. a fi a i a ta a re mcomp rab lid de is v lo s fora

c s f a a ol a rc c dere las i ic dos n c un do exe í io 02 08.

b) x c e 9 C ra p No e er ício d 200 a oope tiva o tou e i m to d spe o o s sp lo d feri en as de sas c m c mi sõe s pl o c e , rm e ha ndo an s ol tivos confo e d tal do a

o a x i i an t e pl cat v nº8.

28) Mudança de Critério Contábil

Page 198: Relatório de Gestão 2010

198

29) Despesas Administrativas

01.01.200931.12.200931.12.2010

85.549.87286.370.270

22.565.573

37.828.912

24.165.892

40.121.532

2.164.9776.423.139

Despesas com Pessoal Próprio

Despesas com Serviços de Terceiros

Despesas com Localização e Funcionamento

Despesas com Publicidade e Propaganda

72.429.132

18.969.465

36.989.621

4.060.736

2.172.0902.966.014

8.049.1702.516.752

19.563.00120.557.513

174.893.594183.121.111

Despesas com Tributos

Provisão p/ Contingências - Administrativa

Despesas Administrativas Diversas

Total Despesas Administrativas

687.115

(661.347)

3.866.488

136.341.210

30) Outras Receitas Operacionais

31.12.200931.12.2010

5.661.974

1.317.788

394.542.190

785.922

5.052.803

407.360.677

Recuperação de Créditos Incobráveis

Recuperação de Despesas

Créditos Extemporâneos - Ex-Cooperados

Créditos Extemporâneos - Tributários

Demais Receitas Operacionais

Total Outras Receitas Operacionais

1.870.754

65.243

-

-

1.389.206

3.325.203

Page 199: Relatório de Gestão 2010

199

31) Outras Despesas Operacionais

31.12.200931.12.2010

1.389.472

1.100.082

1.354.991

3.844.545

-

-

-

-

-

-

382.513.201

11.762

16.927.444

399.452.406

403.296.951

-

Outras Despesas Operações de Plano Assistência Médico-Hospitalar

Confecção de carteiras

Despesas Bancárias - Cobrança Plano

Despesas Bancárias - Cobrança Plano Individual

Seguro com Plano de Remissão Assistência

Ajustes Diversos (anteriores a 2009)

Complemento IRPJ 2007

Complemento CSLL 2007

Débitos Extemporâneos - Tributários

Débitos Extemporâneos - Ex-Cooperados

Demais Despesas Operacionais

Total Outras Despesas Operacionais

Ajuste Conta Mensalidade a Receber (anterior a 2009)

Ajuste em Conta de Faturamento Antecipado (ano 2009)

Ajuste em Conta de IRRF sobre Aplicações Financeiras (anterior a 2008)

Despesas Operacionais - Outras

908.800

322.537

886.247

2.637.528

2.038.349

17.964.799

1.344.119

3.694.497

5.235.052

1.884.618

-

-

-

32.161.434

37.798.962

519.944

Page 200: Relatório de Gestão 2010

200

32) Receitas e Despesas Financeiras

a) De acordo com o disposto nas Instruções Normativas da ANS, os valores ativados de

c n ngên ia s o tu liz d s o ti c s ã a a a omonet ria e te p la ax S li a m n e t a e c.

01.01.200931.12.200931.12.2010RECEITAS FINANCEIRAS

15.924.51516.552.047

9.150556.445

166-

Receitas com Depósitos Bancários a Prazo - CDB e RDB

Receitas de Aplicações Financeiras

Receitas com Debêntures

Receitas com Outros Títulos Renda Fixa Privados

14.710.640

-

-

1.354

4.197.631

1.381.515

371.948371.948

1.132.051

62.665.911

35.828.345

3.820.590

4.441.544

463.698

1.485.6891.485.689

2.305.183

133.027.671

107.221.576

135

Receitas Financeiras com Operações de Assistência à Saúde

Receitas por Recebimentos em Atraso

Atualização Monetária - Créditos Tributários

JurosJuros

Outras Receitas

Total Receitas Financeiras

Atualização Monetária - Receitas Financeiras Diversas (a)

Atualização Monetária - Depósito e Empréstimos Compulsórios

Outras Receitas Financeiras

4.212.434

-

267.705267.705

204.473

21.834.123

2.438.871

-

Page 201: Relatório de Gestão 2010

201

b) De acordo com o disposto nas Instruções Normativas da ANS, os valores ativados de

conti gências passivas são a ualizados n tmonetariamente pela tax Selic.a

33) Cobertura de Seguros

A Cooperativa adota uma política de seguros que consideram, principalmente, a concentração de riscos e sua relevância, contratados por montantes considerados

u a os ficientes pela Administr ção, levand -se em consideração a natureza de suas atividades e a orientação de seus consultores de seguros.

01.01.200931.12.200931.12.2010Despesas financeiras

146.53127.130

17.073.65816.084.742

Provisão para Desvalorização de Títulos

Despesas com Aplicações Financeiras

Despesas Financeiras com Operações de Assistência à Saúde

Descontos Concedidos

73.478

22.523.595

157.934

6.549.173

33.418.402

14.506

1.548.691

71.624.789

1.056.672

11.659.224

5.252.198

1.993

1.264.526

133.727.141

553.892

110.562.659

Despesas com Empréstimos e Financiamento

Financiamento para Aquisição de Ativos

Empréstimos Bancários

Atualização Monetária (b)

Despesas por Pagamento em Atraso

Despesas Financeiras Diversas

Total Despesas Financeiras

Imposto sobre Operações Financeiras - IOF

Despesas Financeiras de Encargos sobre Tributos

Outras Despesas Financeiras

-

-

38

25.007

1.334.878

28.564.856

-

4.607.861

Page 202: Relatório de Gestão 2010

202

34) Divulgação Sobre Partes Relacionadas

De acordo com modelo jurídico próprio estabelecido pela Lei Cooperativista nº 5764/71, a Unimed Paulistana obrigatoriamente possuí a estrutura de sua administração formada por dirigentes eleitos através de Assembléia Geral Ordinária, os quais participam de atividades nas Federações Regionais e na Federação do Estado de São Paulo, como conselheiros,

porém estas atividades ociais são sexclusivamente vo tadas ao cooperativismo lde trab lho médico, não se nquadra do a e nnos requisitos de aract rização como c epartes relacio adas conforme dispos tivosn i contidos no pro unciamento co tábil CPCn n n 05 - Divulgaçã sobre Partes º oR l cionadas, emi do p l Comitê d e a ti e o ePronunciament s C ntábeis (CPC).o o

Page 203: Relatório de Gestão 2010

203

35.1. Conciliação do resultado líquido versus caixas das operações

35) Conciliação da Demonstração do Fluxo de Caixa Pelo Método Indireto

31.12.2009(Reclassificado)

31.12.2010

2.326.032

(916.701)

44.966.662

33.582.276

2.516.752

25.868

(609.516)

17.853.584

5.252.198

346.232

(2.820.820)

44.049.961

5.431.516

102.995.002

(97.563.486)

49.481.477

(59.389.307)

Aumento (diminuição) dos itens que não afetam o caixa:

Resultado Líquido do Período

(+) Depreciação e Amortização

(+) Aumento das Provisões Técnicas - PEONA

(+/-) Aumento das Provisões Técnicas

(+) Aumento das Provisões para Contingências

(-) Ajustes de Exercícios Anteriores

Sobra Financeira Líquida

Aumento (diminuição) nos Ativos e Passivos Operacionais

Variação nas Contas de Ativo Circulante e Não Circulante

Variação nas Contas de Passivo Circulante e Não Circulante

Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais

(+) Outras Receitas/Despesas Operacionais

(+) Despesas de Empréstimos e Financiamentos

(+/-) FATES e Fundo Previdenciário - Utilização

(+) Ajuste de Avaliação Patrimonial

(+) Resultado Diferido

2.634.151

(78.326.753)

(97.974.575)

-

8.049.170

1.581.701

609.516

34.444.182

6.707.107

(1.415.177)

(1.879.681)

(19.647.822)

(3.262.961)

(340.047.015)

336.784.054

(22.910.783)

27.595.784

Page 204: Relatório de Gestão 2010

204

36) Eventos Subsequentes

A Cooperativa em decorrência dos efeitos impactados em suas demonstrações contábeis em consequência a adesão ao Programa de Parcelamento Incentivado – PPI da Lei municipal nº 14.129/06 relativo ao parcelamento do Imposto Sobre Serviços retroativos a 31 de dezembro de 2006, adesão ao REFIS IV instituído pela Lei federal nº 11.941/07 referente ao parcelamento dos débitos tributários e previdenciários retroativos a 31 de dezembro de 2009, estará revisando seu Plano de Saneamento com o objetivo adequar a situação econômica anteriormente projetada para refletir o contexto atual a partir das significativas alterações geradas com as reduções geradas, tornando o Plano de Saneamento economicamente compatível com a nova realidade.

De acordo com a publicação da Portaria Conjunta da PGFN/RFB sob nº 2 de 03 de fevereiro de 2011, que dispõe sobre os procedimentos a serem observados pelo sujeito passivo para a consolidação dos débitos nas modalidades de pagamento e

s g dparcelamento de que tratam o arti os e d e n1 a 13 a L i º 11.941/09.

o d o b a iT man o-se p r ase com o rt go 1º item a 30 hIV, no período de 7 de jun o de 2011,

r aprestar às info m ções necessárias a o a c t n c dc nsolid ção de par elamen o, o aso e

i mpessoa juríd ca sub etida ao t macompanhamen o econô ico-tributário

o e a odiferenciad e speci l n ano de 2011, e o pqu é aplicad a Coo erativa.

a o dA Agênci Naci nal de Saú e Suplementar – ANS publicou a Resolução

m i Nor at va RN nº 247 em 25 de fevereiro u i e ode 2011, q e d spõe sobr a revisão d

a a P rPl no de Cont s ad ão para as er r êOp ado as de Assist ncia a Saúde.

r e a i u Confo m o rt go 2º da Resol çãom i , ç d v Nor at va a ado ão a no a versão do

a o a p d s Pl n de Cont s elas Opera ora de ssi a a d g rA stênci Saú e é obri ató io para

o c aregistro dos fat s contábeis o orridos t 1 n 2par ir de º de ja eiro de 011, e a

r t á Coope a iva estar buscando os meios a a i o apar tend ment d nova

aregul mentação.

Page 205: Relatório de Gestão 2010

205

Pareceres Técnicos

Page 206: Relatório de Gestão 2010

206

Page 207: Relatório de Gestão 2010

207

Page 208: Relatório de Gestão 2010

208

Page 209: Relatório de Gestão 2010

209

RELATÓRIO UNIMED PAULISTANA – 2010 /2011

RELATÓRIO DOS TRABALHOS DO CONSELHO FISCAL DA UNIMED PAULISTANA SOCIEDADE COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICOEXERCÍCIO 2010/2011

Considerações Gerais:

Este Conselho Fiscal, eleito em Assembleia Ordinária em 27 de março de 2010, no melhor espírito de democracia, assumiu seus trabalhos em 30 de março de 2010. Desde o início de nossos trabalhos mantivemos a imparcialidade e transparência com responsabilidade para honrar a representatividade junto aos cooperados nesta tarefa de fiscalização nas operações da empresa.

Durante o nosso mandato enviamos a todos os cooperados vários comunicados informando as nossas atividades e esclarecimento das dúvidas e denúncias que chegavam ao nosso conhecimento. Nossos trabalhos sempre estavam abertos a todos. Recebemos vários cooperados e membros do Conselho Administrativo. Todas as denúncias foram ouvidas, pesquisadas e respondidas, e os diversos questionamentos em nossas reuniões eram traduzidos em produtivas discussões a respeito da situação da Cooperativa.

Este Conselho Fiscal enfrentou uma difícil situação com a discordância de posições entre a Direx e o Conselho Administrativo, atuou da melhor forma conciliadora que pôde, porém se deparou com a vacância dos cargos em agosto de 2010 e procurou agir de forma sensata, democrática, sempre procurando o melhor para a empresa, realizou consultas e pareceres jurídicos, sempre com o estatuto ao nosso lado e procurando a opinião de ex-conselheiros fiscais que muito nos ajudaram.

Realizamos na Casa do Cooperado em 23 de setembro de 2010 o 2º Fórum de Ex-Conselheiros Fiscais da Unimed Paulistana, obtendo deste encontro valiosas propostas de ações para o desempenho dos futuros conselhos fiscais na Cooperativa e nesta ocasião profundas discussões houve a respeito da vacância dos cargos do Conselho Administrativo e a melhor conduta ética, moral, operacional, e até mesmo logística para o bem de nossa empresa naquele momento. Este fórum foi de suma importância, pois houve um consenso em respeitar o mandato da diretoria atual e aguardar a

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assembleia de março de 2011 de forma democrática e sadia para as novas eleições da nossa Cooperativa. Desta forma, continuamos dentro de nossas funções de avaliar, acompanhar a rotina da empresa no âmbito fiscal, financeiro e administrativo.

Este conselho, baseado no parágrafo único do artigo 52 do Estatuto Social da Unimed Paulistana, solicitou à Diretoria Executiva a licitação e contratação de empresa especializada em Assessoria Contábil, o que resultou na contratação da Unique Auditores Independentes S/S com contrato por nós avaliado com excelente resultado financeiro. Esta empresa auxiliou no cumprimento de suas atribuições listadas no artigo 52 do nosso Estatuto Social, assessorando na análise de relatórios contábeis, tributários e financeiros, acompanhando este Conselho em reuniões com a Contabilidade e com o Conselho de Administração, analisando os fluxos operacionais e documentos em diversos departamentos da Cooperativa, analisando se as regras junto a ANS estão sendo cumpridas e emitindo relatórios e parecer final sobre o Balanço Contábil do Exercício de 2010. O fato desta empresa ter dado continuidade neste serviço desde 2009 foi muito mais produtivo.

Realizaremos até o final de nosso mandato 52 reuniões ordinárias semanais e participamos de 7 reuniões extraordinárias não remuneradas, bem como de inúmeras reuniões dos superintendentes de área onde, como ouvintes, pudemos conhecer todos os bastidores de nossa empresa. Cumpre informar o esforço nestas reuniões no controle do custo Unimed / na estruturação de setor especifico de Intercâmbio / metas rigorosas impostas pelo CEO e pela diretoria executiva as diferentes áreas capitaneadas pelo setor de planejamento geral.

Vale esclarecer que também durante o ano de 2010, o departamento de contabilidade continuou enfrentando dificuldades no processamento dos seus dados, fazendo com que os fechamentos contábeis chegassem ao Conselho Fiscal com grande atraso após o término do mês e que tal situação já mostrava melhoras após setembro de 2010.

Nossos trabalhos durante todo o ano sempre foram voltados aos itens do Programa de Saneamento imposto pela ANS e que teve início em junho de 2010, sendo que mês a mês as diferentes metas eram conferidas e

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fiscalizadas. Importante ressaltar a oportunidade que tivemos em nos reunir por algumas vezes com o membro da ANS locado na nossa empresa e responsável pelo acompanhamento da direção fiscal e perceber que estes 18 meses de Programa de Saneamento deverá ser um período de aprendizagem de um novo modelo de gestão. Se conseguirmos colocar em prática esta aprendizagem até 31 de dezembro de 2011 seremos vitoriosos. Se não cumprirmos as metas do plano não teremos mais a nossa Unimed. A Direx estará tomando as decisões onde a maioria absoluta do programa depende da economia que cada cooperado irá fazer. Pudemos ouvir palavras e reforçar o papel de neutralidade do Conselho Fiscal tanto nos memorandos como nos balanços. Desta forma, trabalhamos durante todo o tempo em balanços projetados e acompanhando a evolução e mudanças dos números antes da entrega dos balanços bem como o fluxo de caixa avaliado quinzenalmente por este Conselho.Em caso de insucesso a obrigação de cobrir o nosso déficit será totalmente de nossa responsabilidade com recursos próprios principalmente conforme item 3 do Programa.

Este Conselho Fiscal se reuniu inúmeras vezes em outros locais. Participamos de vários workshops promovidos pela Unimed do Brasil, Fesp, realizamos visitas aos andares dos prédios da Cooperativa, situados na Av. Brig. Luís Antonio, na Casa do Cooperado e no Hospital Unimed Santa Helena, visitas estas agendadas ou não, que foram de muita valia para este Conselho.

Dinâmica das reuniões

Em toda reunião semanal era previamente agendados encontros de trabalho com colaboradores, coordenadores, supervisores e superintendentes das mais diversas áreas da empresa o que muito fortaleceu o nosso conhecimento e nossas ações fiscais. Pudemos conhecer a fundo as operações dentro da Cooperativa e avaliar o desempenho de seus gestores.

As principais reuniões tiveram a presença por mais de uma vez - Diretor clínico e Superintendência do HUSH - Superintendente Comercial - Superintendente de Regulação – Supervisor da TI - Gerente da Contabilidade - Supervisor Financeiro - Marketing e Comunicação -

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Supervisor Jurídico - Supervisor de Compras - Advogados de todos os escritórios contratados - Chief Executive Office (CEO) - Membros da Diretoria Executiva – Membros do Conselho Administrativo – Gerencia de Recursos Humanos – Superintendente Administrativo e de Planejamento - Diretores dos CPAs - Gerente de Intercambio também em várias reuniões

Após estes encontros eram efetuadas as Atas e memorandos a diversas áreas de atuação para avaliar itens específicos que nos interessavam.Foram enviados 82 memorandos às diversas áreas e todas as respostas foram cobradas e arquivadas em nossos registros.

Os principais documentos solicitados e analisados foram:

- Atas do Conselho de Administração, Conselho Técnico e Diretoria Executiva.- Balancetes Contábeis Mensais Detalhados.- Extratos de contas de provisionamento de contas garantidas e de contas correntes em todos os bancos que temos acordo comercial.- Acompanhamento mensal dos extratos bancários e conciliação onde pudemos observar uma diminuição gradativa de utilização de conta garantida bem como relatórios das aplicações financeiras por categoria que abrangem ANS - Fiança – ISS – Cotas parte – Aluguel – Livres - e o tipo de cada aplicação.- Relatórios dos gastos e renegociações dos contratos com gráficas gerando uma importante economia para a empresa, correios, telefonia fixa e móvel, transportes, locação de imóveis e equipamentos, das empresas de segurança e estacionamento, locação de veículos e utilização de serviços de táxi; dando continuidade ao trabalho do conselho fiscal anterior bem como procedimentos e cirurgias acima da média das especialidades; dos cooperados que prestam serviço na Cooperativa.- Relatórios dos pagamentos dos tributos PIS, CONFINS E ISS e outros, com a insistência em tomarmos uma posição sobre as negociações possíveis de refinanciamento de nossos débitos neste setor. - Ações judiciais movidas por cooperados contra a Unimed Paulistana, bem como ações onde cooperados aparecem como testemunhas contra a nossa própria empresa. - Relatórios da Auditoria Independente BDO contratada em substituição a Grunitzky Auditores independentes.

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- Relatórios mensais de adesão de novos médicos cooperados – importante item no Plano de Saneamento. - Relatórios sobre as ações da área de informática sobre os sistemas Pirâmide e Tazy e Sigeps bem como os contratos de Prestadores de Serviço do Setor de Tecnologia da Informação assunto este profundamente discutido por este conselho onde acompanhamos todas as mudanças que houve investimentos e ações realizadas e adequação destes contratos com terceiros - Continuamos o trabalho de averiguação nos contratos de serviços do escritório Mendes e Advogados Associados, escritório Barreto e advogados, escritório M Souza Advogados Associados, e escritório Jarbas Machione e Associados e outros, bem como o acompanhamento de nossos principais processos em andamento.- Relatórios periódicos sobre o serviço de nosso Atuarial sobre os preços de venda dos planos, bem como nossa relação com a Qualicorp e Divicon.- Relatórios das despesas das festas do dia do médico, festa de final de ano, despesas com brindes de final de ano e outras.- Relatórios detalhados das despesas e funcionamento dos CPAs da Zona Norte e Leste.- Acompanhamento dos relatórios recebidos de “Gestão a Vista“ bem como das Informações Institucionais.- Relatórios e estudos de trabalho a ser feito para que fosse atingido um Índice de Liquidez positivo, assunto este que muito preocupou este conselho. - Relatórios de gestão, de custos hospitalares diretos e indiretos bem como cobrança de relatório de planejamento a médio e longo prazo do Hospital Unimed Santa Helena – Ser um hospital cirúrgico ou clínico?- Acompanhamento direto da estrutura do Call Center envolvendo atendimento no Posto Brigadeiro, Unidades Osasco e Mogi das Cruzes, atendimento de análises e fax, de autorizações, bem como na central da Barra Funda tanto na forma de atendimento como nas obrigações legais que temos que cumprir. - Custos com OPME em cada tipo de cirurgia nos últimos 12 meses.- Custo por prestador de forma consolidada.- Acompanhamento dos valores de CHs praticados pelos Hospitais e Serviços de SADT. - Relatórios e acompanhamento e discussões junto ao Setor de Intercambio reconhecendo as dificuldades encontradas que acarretam em resultado financeiro não interessante á empresa e o planejamento para melhorias.

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Forma e conduta de trabalho deste conselho

Este conselho durante todo o seu trabalho se baseou nos seguintes pilares para realizar sua tarefa e analisar todos os documentos de despesas que recebia e analisava.

1. Avaliávamos a veracidade dos mesmos e se eram documentos fundamentados.2. Estes documentos faziam parte da estratégia da empresa? Faziam parte dos objetivos da nossa cooperativa? Faziam parte da função da empresa?3. Estes documentos estavam de acordo com as condições de

mercado? Houve critério e comparação de cotações nas despesas efetuadas?

Isto colocado tinha o nosso parecer favorável. Entendemos que decisões fora destas prerrogativas é exclusivamente competência da Presidência, do conselho administrativo e da gestão estratégica.

Discussões - esclarecimentos - propostas encaminhadas:Os assuntos mais discutidos e as propostas encaminhadas foram:

- Sinistralidade - Que depende de ações de vários setores da empresa- Intercâmbio – e toda a complexidade que este item envolve.- Tecnologia da informação – com o alinhamento das demandas necessárias do setor para fazer frente ao Programa de Saneamento. - Solução para o problema do cooperativismo médico no Pronto Socorro do HUSH e nos CPAs.- Aprimoramento e melhor funcionamento dos sistemas de informática PIRÃMIDE, TASY e SIGEPS e a necessidade da implantação do autorizador de procedimento como meta prioritária para o setor de TI.- Manutenção rigorosa ao Plano REFIS IV para pagamento de tributos federais em débito.- Necessidade de reestruturação nas operações na Auditoria Médica de

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Liberação de Internações, Auditoria de Materiais, Auditoria Externa e Auditoria de Contas Médicas para alcançarmos melhor produtividade e segurança nas ações e liberações.- Necessidade de ações mais ousadas para coibir abusos por parte de cooperados.- Apoio e cobrança de ações com a “Escola de Coluna“ e suas implicações éticas e financeiras dentro da empresa. - Acompanhamento rigoroso do plano de recuperação econômico-financeira da Unimed Paulistana.- Acompanhamento direto sobre a oportunidade de adesão ao PPI sobre nosso passivo junto a Prefeitura do Município. - Manter as negociações com a rede credenciada para diminuição de custos. - Melhorar o relacionamento com os cooperados. - Manter a realização de palestras de estudo com cooperados para atualizar a nossa situação econômico-financeira e as ações que estão sendo implantadas para melhora de resultados.- Constituição imediata de uma comissão para reforma do Estatuto Social da Unimed Paulistana.- Acompanhamento ao Setor Comercial avaliando os diferentes tipos de contratos e as metas necessárias para obter maiores receitas, diminuindo a sinistralidade real do sistema - estudos sobre Plano Odontológico e novos tipos de produtos á serem autorizados junto a ANS - para melhorar a nossa receita, bem como reavaliar antigos contratos de alto custo para a nossa empresa. Cumpre registrar que em todas as reuniões com o comercial sempre ouvimos a necessidade de novos cooperados para a nossa demanda de atendimento.

Considerações finais e informação importante

Conforme estatuto e legislação pertinente as informações apuradas por este Conselho Fiscal, os detalhes dos nossos trabalhos e as nossas conclusões, estão registrados em Atas lavradas e assinadas pelos presentes nas reuniões. Estes documentos bem como o livro de presença estão sob a guarda do Departamento jurídico da Unimed Paulistana e poderão ser consultadas por qualquer cooperado, mediante prévio agendamento.

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Conselheiros Titulares:

Dr. Francisco de Assis Lima Junior conselheiro coordenador

Dra Maria Inês Pacheco Trigo conselheira secretária

Dr. Nadir Zacarias conselheiro efetivo

Conselheiros suplentes:

Dra. Volga Ide Marques dos Santos

Dr. Ricardo José Brites

Dr. Silvio Keniti Iwamura

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PARECER DO CONSELHO FISCAL SOBRE O BALANÇO PATRIMONIAL E CONTAS DE RESULTADO EM 31/12/2010

O CONSELHO FISCAL, NOS TERMOS DO ARTIGO 51, LETRA “J” DO ESTATUTO SOCIAL, EXAMINOU AS CONTAS E OS DEMAIS DOCUMENTOS CONTÁBEIS. ASSIM, DECLARA QUE O PRESENTE BALANÇO REFLETE FIELMENTE AS ESCRITURAÇÕES DAS OPERAÇÕES EFETUADAS DURANTE O EXERCÍCIO DE 01/01/2010 A 31/12/2010. SOMOS DO PARECER QUE O MESMO SEJA APROVADO.

CONSIDERAÇÕESEste Conselho Fiscal recomenda que a empresa esteja empenhada em fazer economia: CAIXA FINANCEIRO. Não devemos fazer gastos desnecessários. Todo centavo economizado é importante principalmente para a nossa meta de 2011. Sem este item nada conseguiremos, pois a empresa tem que dar resultado. Recomenda e avalia como importantíssimo o trabalho em melhorar cada vez mais o nosso Capital Circulante Líquido, constituir o complemento dos Ativos Garantidores da ANS e a recuperação do nosso Patrimônio Liquido.

Recomenda que o PROGRAMA DE SANEAMENTO seja seguido a risca em todos os seus itens para que o equilíbrio econômico-financeiro da Cooperativa seja atingido e mantido.

Este Conselho entende como primordial continuar diminuindo a SINISTRALIDADE, e para isto avaliamos como ser fundamental o trabalho conjunto do Conselho Técnico, das Auditorias Próprias e Independentes, do grupo de Normatização e da Superintendência de Regulação e principalmente a conscientização de nós Médicos e Médicas cooperados.

No setor de CONTABILIDADE, constatamos progresso na integração das áreas Operacionais e a Contabilidade e recomendamos que este trabalho seja contínuo no sentido de que as conciliações sejam mais rápidas e que os balanços possam ser fechados logo após o termino do mês.

Este conselho quer deixar registrada nossa recomendação para que todos os esforços sejam feitos para que tenhamos o HOSPITAL UNIMED SANTA HELENA totalmente informatizado em mais breve período de tempo

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possível. Que o sistema TAZY seja operado em sua totalidade e que o setor de custos tenha amplo domínio em seus relatórios.

Recomenda também que seja continuado o programa de RECUPERAÇÃO FISCAL E DE TRIBUTOS pagos que demonstrou enormes ganhos para a nossa empresa durante o ano de 2010 e que os programas de REFIS e PPI assumidos sejam acompanhados rigorosamente.

Este conselho recomenda em concentrar as nossas ações advocatícias ampliando o nosso serviço jurídico próprio e diminuir gradativamente e rapidamente as DESPESAS COM ESCRITÓRIOS ADVOCATÍCIOS que mantemos contrato nestes últimos 10 anos.

Recomendamos que o INTERCÂMBIO deva ser encarado! E que a criação do núcleo de trabalho já em atuação continue de forma acelerada - Sem medo do Sistema Unimed - pois entendemos que este deva ser uma - Unidade de Negócio independente - dentro de nossa Cooperativa e que não deva ser tratado como um assunto político como vem sendo feito desde a fundação de nossa empresa.

Dr. Francisco de Assis Lima Junior

Dra Maria Inês Pacheco Trigo

Dr. Nadir Zacarias

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Expediente

Coordenação Editorial

Gerência de Marketing e ComunicaçãoOsmar Coelho

Analista de Marketing SêniorElisa Luz e Souza

Jornalistas responsáveisMichelle Ferrari - MTB 53286Roberta Ramalho - MTB 39824

Projeto gráficoCore Comunicação

Direção de ArteCore Comunicação

ImpressãoRB gráfica

Tiragem1.000

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