RELATORIO DE ESTAGIO - revisao 01 - AÇAO
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2 APRESENTAÇÃO DA EMPRESA
A Companhia Siderúrgica Nacional completa 71 anos em 2012. Marco da
industrializacão brasileira quando foi criada em 1941, e também quando foi
privatizada, em 1993, hoje a empresa mira o futuro com uma producão altamente
integrada, um dos mais baixos custos de producão e logística e umas das maiores
rentabilidades na siderurgia mundial.
Com a firme meta de crescer e aumentar suas áreas de atuacão, a
Companhia opera em toda a cadeia produtiva do aco, desde a extracão do minério
de ferro até a produc ão e a comercializac ão de bobinas, folhas metálicas e
embalagens de aco.
Posicionada como a segunda maior exportadora de minério de ferro do Brasil,
a CSN tem projetos para triplicar sua capacidade em mineracão e logística portuária.
Com a forca da siderurgia e da mineracão como principais fontes de receita e
resultados, a CSN tem sua rentabilidade reforcada para crescer em outros negócios
promissores, como cimento e acos longos e fortalecer sua infra-estrutura logística e
de energia.
A presenca e a participacão acionária em ferrovias e terminais portuários, a
crescente producão de cimento, bem como os investimentos em geracão de energia,
contribuem para uma empresa eficiente e auto-suficiente em recursos. Fatores que
permitem à CSN habitualmente sustentar margens de EBITDA acima dos 40%.
No ano de 2010, a Companhia manteve o ritmo de crescimento. Na siderurgia,
a principal planta da CSN, a Usina Presidente Vargas (UPV), em Volta Redonda
(RJ), opera com dois altos-fornos e tem capacidade total de 5,6 milhões de
toneladas de aco bruto por ano. No ano passado, a producão foi de 4,9 milhões de
toneladas ou 12% superior ao desempenho registrado em 2009. Já a producão de
laminados atingiu 4,7 milhões de toneladas em 2010, um aumento de 15%.
O aco da CSN está presente no dia a dia das pessoas, desde a indústria
automotiva, linha branca e construcão civil até embalagens.
Na área de mineracão, a Companhia bateu recordes históricos e aumentou
suas vendas em 2010 em comparacão ao ano anterior. Considerando a totalidade
de produtos acabados de minério de ferro tanto na mina Casa de Pedra quanto na
Namisa, ambas localizadas no Quadrilátero Ferrífero, a CSN comercializou 25,3
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milhões de toneladas, 13% maior do que em 2009. Desse total, as exportacões
representaram 23,8 milhões. Vale ressaltar, dentro da política de integracão da
empresa, que a CSN destinou ao consumo próprio 6,9 milhões de toneladas de
minério de ferro. A CSN tem projetos em implantacão para aumentar a capacidade
de producão para 89 milhões de toneladas e, no porto, para 84 milhões de
toneladas.
No setor de cimento, com menos de dois anos de atuacão, a CSN produziu e
comercializou em 2010 cerca de 1 milhão de toneladas de cimento tipo CPIII,
através de sua primeira fábrica localizada em Volta Redonda, mais do que o dobro
do ano anterior. Projeta-se ritmo de comercializac ão plena em 2012, com 2,4
milhões de toneladas. Já em 2011, entra em operacão a fábrica para producão de
clínquer (com 830 mil toneladas de capacidade total), que garantirá aumento na
producão e diminuicão de custos.
Em logística, destaque para a construcão da Nova Transnordestina com 1.728
quilo metros de extensão, conectando o sertão aos portos de Pecém e Suape, maior
investimento da CSN em 2010 e uma das maiores obras do PAC na região Nordeste
do Brasil. Outra ferrovia, a MRS Logística, empresa que a CSN detém 33,27% de
participacão, transportou cerca de 144 milhões de toneladas, volume 12% superior
ao ano de 2009.
Além das ferrovias, a CSN administra dois terminais portuários em Itaguaí
(RJ): o de granéis sólidos (Tecar) e o de conteineres (Sepetiba Tecon). Em 2010, o
Sepetiba Tecon manteve-se na primeira posicão no market share entre os quatro
principais terminais dos estados do Rio de Janeiro e do Espírito Santo. No mesmo
ano, o Tecar embarcou 25 milhões de toneladas de minério de ferro, um aumento de
7% em relacão ao ano anterior. Desembarcou cerca de 4 milhões de toneladas de
outros produtos como carvão, coque, barrilha e clínquer para consumo próprio e
para clientes diversos.
A CSN é uma das maiores consumidoras de energia do país e, mesmo assim,
é autossuficiente. O que garante essa independencia é a Central Termoelétrica de
Cogeracão de Energia (CTE), instalada no complexo da Usina Presidente Vargas, e
as usinas hidrelétricas de Itá (SC) e Igarapava (SP/MG), nas quais possui
participacão acionária. Reunidas, geram 428 MW em média. A empresa já tem
planos de expansão dessa capacidade para o futuro que suportarão os novos
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investimentos. Para 2011 está programada a finalizac ão da turbina no topo do alto-
forno no 3 que aumentará a capacidade em 18 MW.
Atenta ao mercado, a CSN tem feito estudos visando fusões e aquisic ões e
conquista de novos mercados. A CSN iniciou no fim do ano passado uma
negociacão com a espanhola Alfonso Gallardo, de olho numa entrada para o
mercado europeu de acos longos e cimento.
Para realizar toda essa operacão e manter a empresa entre as cinco maiores
do Brasil, integrada e rentável, a CSN conta com cerca de 19 mil empregados,
12,7% a mais do que no ano anterior, que são capacitados e desenvolvidos
constantemente. A responsabilidade sócioambiental consta dos valores da
Companhia e a Fundacão CSN investiu R$ 14,9 milhões em 2010 nas áreas de
educacão, cultura, esporte e saúde.
Com capital aberto nas bolsas de São Paulo e Nova York, a CSN prioriza o
compromisso com seus mais de 42 mil acionistas.
2.1 HISTÓRICO
1941 – O presidente Getúlio Vargas assina, em 9 de abril, o decreto para
a criação da Companhia Siderúrgica Nacional. Dez anos antes, havia sido criada a
Comissão Militar de Estudos Metalúrgicos.
1946 – É aceso o Alto-Forno I e inaugurada oficialmente a Usina que, a
partir de 1961, seria denominada Usina Presidente Vargas. Neste mesmo ano, as
Minerações Casa de Pedra, em Congonhas, MG, e Arcos, em município do mesmo
nome, MG, são incorporadas à CSN, assegurando-lhe auto-suficiência em minério
de ferro e em fundentes, calcário e dolomita, respectivamente.
1954 – Segunda etapa de expansão, alcançando 680 mil toneladas/ano.
A produção saltaria para 1 milhão e depois para 1,3 milhão de toneladas/ano, em
1960 e 1963, respectivamente. Neste período, em 1960, é fundada a CBS
Previdência, entidade fechada de previdência privada, e a Fundação CSN a qual
constitui-se no braço social da CSN e realiza ações voltadas para a construção da
cidadania junto às comunidades em que a empresa atua. Instituída em 1960, com a
finalidade de manter a Escola Técnica em MG, seu Estatuto passou por uma revisão
em 1998 em que assumiu a nova denominação e objetivo.
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1974 – A partir deste ano a capacidade instalada passará por etapas de
expansão, passando para 1,7 milhão ton/ano, 2,5 milhões ton/ano, em 1977, e 4,6
milhões ton/ano, em 1989, quando passa a contar com três altos-fornos.
1990 – Implantados novos processos que proporcionam sensíveis ganhos
na produção de folhas metálicas, alcançando 1 milhão ton/ano, o que torna a CSN a
maior produtora deste segmento em um único site. Neste mesmo ano, o Governo
Federal decide privatizar diversas empresas e, entre elas, a CSN que começa um
processo de saneamento e reestruturação, preparando-a para a venda.
1993 – A CSN é vendida em sucessivos leilões na Bolsa de Valores do
Rio de Janeiro. O governo se desfaz de 91% das ações que detinha na Companhia
e o controlador atual passa a ser um dos sócios controladores da empresa. Tem
início um período de grandes investimentos com o objetivo de aprimorar a qualidade
de seus produtos e aumentar a produtividade de suas unidades produtoras.
A Companhia emite ADRs (American Depositary Receipts) de nível I
(mercado de balcão) na Bolsa de Nova Iorque (NYSE).
1996 – A empresa amplia sua atuação para o setor de Infra-Estrutura,
com a participação em dois projetos de duas novas usinas hidrelétricas, e
participações no Porto de Sepetiba, Itaguaí, RJ, e na Ferrovia MRS, integrando suas
operações.
1997 – A empresa passa a ter Ações listadas no nível II da Bolsa de
Valores de Nova Iorque (NYSE). A produção de aço atinge a marca histórica de 100
milhões de toneladas de aço em seus pouco mais de 50 anos de história.
1998 - A CSN adquire a INAL e a Intermesa, importante distribuidora de
aço com sede no Rio de Janeiro. Com a unificação das duas operações, surge a
nova INAL, empresa do grupo CSN.
1999 – É inaugurada a central de co-geração termelétrica na Usina
Presidente Vargas (Volta Redonda, RJ), que além de suprir 60% das suas
necessidades representa um benefício para o meio ambiente.
2000 – Inauguração da hidrelétrica de Itá, em Santa Catarina, que a torna
auto-suficiente em energia. Inaugura, também, o TECON, Terminal de Contêineres,
em conjunto com a Companhia Vale do Rio Doce, no Porto de Sepetiba. Neste
mesmo ano, ocorre a reestruturação societária, em que a CSN realiza o
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descruzamento de participações acionárias com a Companhia Vale do Rio Doce. A
Vicunha Siderurgia aumenta sua participação de 14,1% para 46,5% na CSN e passa
a ser o sócio controlador da empresa. No mesmo ano, a Companhia vende sua
participação na Light.
2001 – A CSN adquire os direitos de compra dos ativos da concordatária
americana Heartland Steel e constitui a CSN LLC, que marcou o início do processo
de internacionalização. Obtêm, no mesmo ano, a certificação ISO 14001.
São reformados o Alto Forno nº 3 e o Laminador de Tiras a Quente nº 2, o
que leva a CSN a alcançar capacidade nominal de 5,8 milhões de toneladas de aço
bruto e 5,1 milhões de toneladas de produtos laminados.
2002 – A CSN adquire a Metalic, fábrica de latas de aço de duas peças,
localizada nos arredores de Fortaleza, CE, única empresa da América Latina a
fabricar este produto de alta tecnologia.
2003 – Fruto dos investimentos e de ganhos contínuos de produtividade,
a CSN alcança a marca de 5,3 milhões de toneladas produzidas. Neste ano é
inaugurada a nova linha de galvanização, a CSN Paraná, dedicada à produção de
aços revestidos, galvalume e pré-pintado.
A empresa adquire 50% do capital da Lusosider, em Portugal e o controle
da CSN LLC.
É feito o descruzamento em participações logísticas entre CSN e CVRD.
A CSN passa a deter 100% do terminal de contêineres do Porto de Sepetiba
(TECON), 49,9% das ações na Companhia Ferroviária do Nordeste, e aliena a sua
participação na Ferrovia Centro-Atlântica (FCA).
2004 – A CSN adquire os 50% restantes da GalvaSud, em Porto Real, RJ,
passando a deter a totalidade do capital desta empresa.
2005 - A CSN adquire 100% das ações da ERSA - Estanhos de Rondônia
S.A., empresa composta por uma mina de estanho (Mineração Santa Bárbara) e
uma fundição de estanho metálico, ambas no estado de Rondônia.
A CSN adquire os 50% restantes da Lusosider, em Portugal, passando a
deter a totalidade do capital desta empresa.
2006 - A CSN adquire a PRADA, maior fabricante de embalagens de aço
para a indústria química e alimentícia do país com 4 unidades de produção: São
Paulo, Araçatuba, Gaspar e Uberlândia.
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Lidera o projeto de construção da Nova Transnordestina, que vai interligar
os portos de Pecém, próximo à Fortaleza e, Suape, ao sul de Recife por meio de
2.000 KM de ferrovias.
2007 - No dia 12 fevereiro a Mina Casa de Pedra embarcou para
exportação rumo ao Porto de Itaguaí o primeiro navio com 64 mil toneladas de
minério de ferro. A CSN passa a figurar entre as maiores mineradoras do mundo.
Em junho a unidade Arcos, em Minas Gerais, começou a se estruturar para ser
responsável tanto pela extração do calcário que continuará atendendo a Usina
Presidente Vargas (UPV), em Volta Redonda (RJ), quanto pela produção de
clínquer, uma das principais matérias-primas para produção de cimento na nova
unidade CSN Cimentos que está sendo construída no interior da UPV. A CSN, por
meio de sua subsidiária integral de mineração - a Nacional Minérios S.A (NAMISA) -
compra, em 20 de julho, a Companhia de Fomento Mineral e Participações (CFM),
localizada no Estado de Minas Gerais e com instalações próximas à Mina de Casa
de Pedra, em Congonhas (MG), seu principal ativo de mineração. Em novembro as
atividades da INAL Volta Redoda foram incorporadas pela CSN para garantir melhor
integração e uma nova estrutura com vistas aos desafios futuros. Em dezembro a
CSN supera a marca de 6 milhões de toneladas de minérios para exportação
embarcadas pelo Porto de Itaguaí.
2008 - Em janeiro a empresa renova sua missão e seus valores, voltados
para o mercado e empregados. Em março a CSN anunciou ter obtido, no ano
anterior, os maiores recordes de sua história: o lucro líquido foi da ordem de R$ 2,9
bilhões e a receita líquida de R$ 11,4 bilhões. Em abril, a empresa lança um novo
tipo de aço voltado para a construção civil: o Steelcolor, com o objetivo de conquistar
mercados consolidados, por meio da substituição do aço pós-pintado e o alumínio.
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Figura 1 - Mapa dos Ativos CSN
Fonte: http://www.csn.com.br
2.2 MISSÃO
Destacar-se como um ícone de empreendedorismo e cidadania para o
Brasil e aumentar o valor da empresa para os acionistas de forma sustentável, por
meio do foco na indústria siderúrgica, mineração e infraestrutura que propiciam
vantagem competitiva para o crescimento da empresa, oferecendo produtos e
serviços de qualidade, atuando de forma ética com empregados, fornecedores,
clientes e comunidades onde opera e em harmonia com o meio ambiente.
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2.3 VALORES
• Pautamos nossas ações pela ética e pela transparência;
• Incentivamos o respeito às pessoas e a confiança mútua;
• Zelamos por um ambiente seguro e saudável;
• Defendemos uma atuação social e ambiental responsável;
• Valorizamos a gestão integrada e o trabalho em equipe;
• Priorizamos o compromisso com os acionistas;
• Buscamos a satisfação e o reconhecimento dos clientes;
• Estimamos a parceria com os fornecedores;
• Consideramos a cultura da CSN o alicerce de nossa atuação.
Figura 2 - Mapa da Mina de Casa de Pedra
Fonte: Relatório Interno CSN
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3 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS (AÇÂO)
Durante o período de realização da graduação à Engenharia Metalurgica,
vários foram os processos acompanhados por mim como funcionário da CSN que se
contrabalancearam com a teoria adquirida em sala de aula. Abaixo descreverei os 4
processos que acredito terem mais relevância.
3.1 Controle de Contratos dentro do sistema SAP/R3.
O contrato de vendas é formalizado conforme necessidade do cliente e
disponibilidade de produção de minério da mina, nele é acordada as quantidades
mensais de carregamento, precificação, condições de pagamento, especificação de
qualidade, bônus e penalidades bem como o modal logístico a ser utilizado, neste
relatório em questão nos atearemos ao modal ferroviário.
Uma vez assinado o contrato, o mesmo é inserido no sistema SAP/R3, onde
todos os itens pré - estabelecidos são alimentados e com base nestes dados são
criadas e ajustadas às emendas de Contrato, Ordens de venda e Remessa:
• Emenda do contrato: É onde acontecerá o controle mensal do contrato no
sistema. Mensalmente, dependendo das condições contratuais acordadas
serão inseridos o preço e a quantidade a ser embarcada diferente ou a
mesma. Este é um ponto crucial a ser definido no contrato.
• Ordem de Venda: Nela é realizado o check de todos os itens do Contrato e
emenda e é verificado o status do crédito do cliente junto à CSN, dependendo
das condições de pagamento pré - estabelecidas em contrato.
• Remessa: As remessas são os documentos gerados a cada embarque
realizado pelo cliente e o faturamento (etapa seguinte), dará baixa no saldo
do cliente e nos documentos anteriores.
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Figura 3 - Fluxograma do Processo de Inserção do Contrato no SAP/R3
A cada etapa do processo é realizado internamente no sistema a verificação
de credito do cliente para identificar possíveis gaps e ou bloqueio devido a
pendências nos pagamentos.
Após o carregamento realizado periodicamente conforme acordo entre as
áreas de programação da CSN e do cliente é realizado o controle do saldo mensal
de cada contrato. Sempre que necessário e consensado entre as partes, são
ajustadas as quantidades a fim de atender à demanda solicitada pelo cliente.O
mesmo procedimento ocorre com o limite de credito do cliente dentro do sistema da
CSN.
3.2 Controle de qualidade dos carregamentos do Mercado Interno de Minério de
Ferro
O controle de qualidade dos minérios embarcados no modal ferroviário ocorre
sempre durante a formação das pilhas no pátio de embarque na A-32, sendo
respeitados os critérios de qualidade pré - acordados em contrato.
As pilhas são formadas de acordo com cada produto e especificações
distintas a fim de atenderem o maior numero de clientes possíveis por pilha.
A formação destas pilhas é acompanhada por técnicos de pátio e técnicos de
qualidade que ficam nas salas de controle monitorando a quantidade e a qualidade
do material que esta sendo transportado. Estes materiais são transportados via
correias transportadoras (TCLD) ou caminhão dependendo da demanda
programada.
A amostragem é automática realizada através de cortadores de fluxo, sendo
realizada de hora em hora, e os resultados de qualidade são divulgados pelo
laboratório sempre no final de cada turno (6 horas), dependendo do volume da pilha
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e após o fechamento da pilha.
De posse desses dados o técnico da sala de controle nos informa a massa e
os dados de qualidade da composição embarcada conforme tabela 01. Estes
valores são compilados por nos e conforme acordado em contrato, periodicamente é
enviado ao cliente um relatório de qualidade com a media das qualidades dos
últimos 3 carregamentos, mas nada impede que o cliente solicite estas qualidades
antes do período dos 3 embarques.
Figura 4 - Certificado de Qualidade de Minérios CSN - Ferroviário
Fonte: Relatório Interno CSN
Nós utilizamos estes dados (pilha a pilha e lotes) durante as visitas técnicas
que realizamos com os clientes a fim de afirmarmos cada vez mais o
comprometimento com os itens de qualidade firmados em contrato.
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Tabela 1- Relatório de Plano de Carga de Embarques Ferroviários
Fonte: Relatórios internos CSN
3.3 Implantação do Sistema SAPMINING
A necessidade da implantação deste sistema deu-se pelo fato de que no
modelo antigo de informação da CSN Mineração, os processos comerciais não se
encontram plenamente integrados ao sistema SAP/R3, Como resultado, houve a
oportunidade para integrar os sistemas e processos do negócio Mineração da CSN
através da utilização de um sistema único e integrado de informações. A
implantação do SAP IS-Mining viabilizou a integração do processo comercial do
negócio Mineração, atuando de forma integrada com o sistema SAP/R3 existente
nesse negócio.
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Figura 5 - Proposta técnica Accenture
O negócio Mineração da CSN é composto por 4 unidades –Namisa, Casa de
Pedra, Arcos e ERSA além de unidades Offshore. Entretanto somente foram
consideradas como escopo do projeto as unidades Namisa, Casa de Pedra e as
unidades Offshore Madeira, Hong Kong e Madrid.
Figura 6 - Fluxograma do Processo de Implantação do SAP Mining
Abordando o Mercado Interno, foram detalhados os seguintes pontos de
atenção para a criação do sistema:
Contratos e Precificação:
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• Utilização de cálculo de preços com base nas características de qualidade do
produto através de Fórmulas de Precificação;
• Desenvolvimento de fórmulas específicas para precificação de produtos finais;
• Criação de contratos de venda com possibilidade de edição de características
que influenciam no cálculo de preços;
• Utilização de condições comerciais específicas para faturamento de produtos.
Produção e Qualidade:
• Inserção de características de qualidade de produto em um contrato de
vendas. Normalmente, as características não são determinadas na Ordem de
Venda que é criada com referência a um contrato e necessita-se do
desenvolvimento de um GAP para contornar esse problema.
Créditos e Garantias:
• Possibilidade de análises de crédito antes e depois do carregamento dos
Trens;
• Redeterminação de categoria de risco do cliente na criação das Ordens
Vendas com base em contratos.
Faturamento:
• Inserção da data de vencimento da fatura do cliente quando a condição de
pagamento conta a partir da data do embarque.
O sistema teve a duração de 1 ano e 8 meses desde seu pré projeto até sua
implantação (Go Live) e atendeu as expectativas da Diretoria comercial de Minério
de Ferro da CSN. Durante o processo de implantação tive a oportunidade de
participar como um dos usuários do sistema responsável pelo mercado interno.
3.4 Visitas Técnicas aos clientes do Mercado Interno de Minério de Ferro
Atendendo ao requisito da norma 7.2.3 (comunicação com o cliente) da
ISO9001: 2008, buscamos sempre estar em sintonia com nossos clientes realizando
visitas periódicas no intuito de avaliarmos os seguintes itens:
• Flexibilidade de atendimento às solicitações de fornecimento
• Atendimento às programações de carregamento
• Tempo de resposta às solicitações e reclamações
• Qualidade química e física do produto
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• Variabilidade química e física do produto
• Tempo de carregamento na CSN Casa de Pedra
• Atendimento logístico
• Freqüência das reuniões
• Grau de envolvimento da equipe
• Qualidade técnica das respostas
Dentro deste contexto, as visitas são agendadas previamente com os clientes
e cria-se um cronograma semestral de visitas, onde elas poderão ser remarcadas de
acordo com as necessidades de ambas as partes.
Durante as visitas procuramos observar as maiores dificuldades dos clientes,
seus anseios e perspectivas quanto ao seu processo, ao mercado e ao futuro de sua
empresa.
Apresentamos os dados de qualidade do nosso minério e buscamos mostrar
números relativos à nossa produção e também a futuras programações de
embarque.
Após cada visita é redigido um relatório e encaminhado às áreas internas da
CSN (caso ocorra alguma reclamação) e arquivado para auditorias futuras.
Sempre que possível a equipe CSN que acompanha as visitas é composta
pelas gerencias comercial e de qualidade de minérios.
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Figura 7 - Pesquisa de Satisfação de Clientes CSN
Fonte: Relatórios internos CSN