RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL Universidade...
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL – CPA
RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
Universidade Federal de Mato Grosso
PERÍODO: 2006 A 2008
2
REITORA
Profª. Maria Lucia Cavalli Neder
VICE-REITOR
Prof. Francisco José Dutra Souto
PRÓ-REITORA ADMINISTRATIVA
Valéria Calmon Cerisara
PRÓ-REITORA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO
Profª Myrian Thereza de Moura Serra
PRÓ-REITORA DE ENSINO DE PÓS-GRADUAÇÃO
Leny Caselli Anzai
PRÓ-REITOR DE PESQUISA
Adnauer Tarquínio Daltro
PRÓ-REITORA DE PLANEJAMENTO
Elizabeth Aparecida Furtado de Mendonça
PRÓ-REITORA DE VIVÊNCIA ACADÊMICA E SOCIAL
Luis Fabrício Cirillo de Carvalho
3
Comissão Própria de Auto-Avaliação
Representação docente
Maria Saleti Ferraz Dias Ferreira – Coordenação
Matilde Araki Crudo
Myrian Thereza Serra Martins
Silvana Aparecida Meira
Representação Técnico-Administrativa
Adalmar Rosana P. Furtado (SINTUF)
Ana Maria Alves Rodrigues de Paula
Laura Rocha Spalatti
Maria Amélia Benta de Oliveira (SINTUF)]
Representação Discente
João Batista Alves dos Santos (Consepe)
Aislan Diego (Consuni)
Representação da sociedade Civil Organizada
Pastor Teobaldo Witter (Comissão dos Direitos Humanos)
Engenheiro Florestal Odir Ramos de Moura - (CREA-MT)
Assessoramento técnico
Silvana Aparecida Meira – Análise Estatística
Maria Daniele de Jesus Teixeira – Economista
Kengo Fujimura- Gerente de Desenvolvimento do CPD
Maria Santíssima de Lima – Coordenadora de Comunicação Social
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SUMÁRIO
AUTO-AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL NA UFMT – UM PERCURSO DE CONHECIMENTO .8
APRESENTAÇÃO.....................................................................................................................................8
DADOS INSTITUCIONAIS......................................................................................................................9
DIMENSÃO 1 – A MISSÃO E O PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL...........11
1.1 AVALIAÇÃO DOS OBJETIVOS DO PDI ................................................................................................11 Quadro 1: Nº de cursos de Pós-Graduação stricto sensu na UFMT................................................11 Quadro 2: Projetos registrados na UFMT .......................................................................................12 Quadro 3: Professores em relação a produção de Iniciação Científica...........................................13 Figura 1: Qualificação Docente da UFMT ......................................................................................13
1.2. OBJETIVO INSTITUCIONAL 02: FORTALECER O PROCESSO DE INCLUSÃO SOCIAL ...14 Quadro 4: Bolsas de assistência estudantil ......................................................................................14 Quadro 5: Alunos beneficiados por auxílios ....................................................................................15 Quadro 6: Alunos bolsistas de extensão ...........................................................................................15
1.3 OUTRAS MEDIDAS DE INCLUSÃO SOCIAL ADOTADAS PELA PROIND ................................................16 Figura 2: Outra formas de ingresso na UFMT ................................................................................18
1.4 A IMPLEMENTAÇÃO DE POLÍTICAS DE ATENDIMENTO AOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS
ENCONTRA-SE EM FASE IMPLANTAÇÃO...................................................................................................19 1.5 AMPLIAR AS AÇÕES DE DIVULGAÇÃO DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO E DE PÓS-GRADUAÇÃO .............20 1.6. OBJETIVO INSTITUCIONAL 03: AMPLIAR A ARTICULAÇÃO COM A SOCIEDADE E CONTRIBUIR COM
O DESENVOLVIMENTO REGIONAL..........................................................................................................20 1.7. OBJETIVO INSTITUCIONAL 04: FORTALECER E AMPLIAR A PRODUÇÃO CIENTÍFICA ........................21
Quadro 7: Produção Científica e docentes.......................................................................................21 1.8 OBJETIVO INSTITUCIONAL 05: PROMOVER A MELHORIA DA AMBIÊNCIA UNIVERSITÁRIA ..............21 1.9 OBJETIVO INSTITUCIONAL 06: AMPLIAR, FORTALECER E CONSOLIDAR A UNIVERSIDADE
MULTICAMPI ..........................................................................................................................................22 1.10 OBJETIVO INSTITUCIONAL 07: MODERNIZAR A GESTÃO ................................................................23
Quadro 8: Distribuição dos docentes na UFMT 2005 a 2008..........................................................23 Figura 3: Concurso Público .............................................................................................................24 Figura 4: Capacitação de Sevidores Técnicos Administrativos .......................................................24
DIMENSÃO 2 - A POLÍTICA PARA O ENSINO, A PESQUISA, A PÓS- GRADUAÇÃO E A EXTENSÃO..............................................................................................................................................26
2.1 ENSINO DE GRADUAÇÃO ..................................................................................................................26 Quadro 9: Total de cursos no cadastro MEC em 2008. ...................................................................26 Quadro10: Cursos de graduação cadastrados no MEC...................................................................29 Quadro 11: Professores por área .....................................................................................................31
AS TURMAS ESPECIAIS FORAM INSTITUÍDAS COM A FINALIDADE DE AMPLIAÇÃO DA OFERTA DOS
PROGRAMAS PARA FORMAÇÃO DO PROFESSOR EM EXERCÍCIO E SEM HABILITAÇÃO PARA O MAGISTÉRIO
NAS ÁREAS ESPECÍFICA. ..........................................................................................................................31 Quadro 12: Pólos de apoio ao Ensino à Distância cadastrados no MEC........................................32 Figura 5: Número de vagas ..............................................................................................................32 Quadro 13: Novos cursos e cursos noturnos da UFMT ...................................................................33 Quadro 14: Novos cursos para 2009................................................................................................35 Figura 6: Número de cursos .............................................................................................................36 Quadro 15: Alunos matriculados em cursos noturnos......................................................................36
2.2 PROGRAMAS DE BOLSAS ...................................................................................................................36 Figura 7: Demonstrativo do número de bolsas supervisionadas pela proeg: 2005-2007 ................38 Quadro 16: Resultado do ENADE 2007 ...........................................................................................41 Quadro 17: Autorização para criação de curso ...............................................................................42 Quadro 18: Reconhecimento de cursos da UFMT............................................................................42 Quadro 19: Renovação de reconhecimento de cursos da UFMT .....................................................44
2.4 ENSINO DE PÓS-GRADUAÇÃO ...........................................................................................................44 Figura 8: Cursos de Pós-graduação strictu sensu da UFMT...........................................................45 Quadro 20: Conceito CAPES dos cursos de Pós-graduação da UFMT...........................................46
5
Quadro 21: Número de alunos matriculados na Pós-graduação .....................................................47 Strictu sensu da UFMT .....................................................................................................................47 Quadro 22: Cursos de especialização ofertados pela UFMT...........................................................48
2.4.1 PROGRAMAS DE BOLSAS NA PÓS-GRADUAÇÃO .............................................................................49 Quadro 23: Número de bolsas dos alunos de mestrado da UFMT...................................................49 Quadro 24: Número de bolsas dos alunos de doutorado da UFMT.................................................50
A AMPLIAÇÃO NO NÚMERO DE ALUNOS DE DOUTORADO DEVE-SE AO FATO DA RECENTE APROVAÇÃO EM
2008 DE MAIS UM CURSO DE DOUTORADO, EM FÍSICA AMBIENTAL. CONSIDERA-SE, QUE HAVERÁ UM
CRESCIMENTO EM 2009 QUANDO SE INICIAREM AS ATIVIDADES DO PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO DO
DOUTORADO. DA MESMA MANEIRA QUE NO MESTRADO, TODOS OS ALUNOS QUE TINHAM DIREITO
RECEBERAM SUAS BOLSAS PARA O DESENVOLVIMENTO DAS PESQUISAS NESTE PERÍODO. ......................50 2.5 A PESQUISA NA UFMT .....................................................................................................................50
Quadro 25: Número de projetos cadastrados na UFMT e professores envolvidos ..........................51 Quadro 26: Recurso externo captado pela PROPEq........................................................................51
2.5.1 PRODUÇÃO CIENTÍFICA .................................................................................................................52 Quadro 27: Produção científica do corpo docente da UFMT envolvidos com a pós-graduação ano 2007 ..................................................................................................................................................53 Quadro 28: Produção docente da UFMT.........................................................................................53
2.6 EXTENSÃO NA UFMT.......................................................................................................................53 2.6.1 ATIVIDADES DE EXTENSÃO DESENVOLVIDAS PELA UFMT ............................................................54
Quadro 29:Ações Externas da UFMT ..............................................................................................56 Quadro 30: Bolsas para alunos ofertadas pela UFMT ....................................................................57 Quadro 31: Número de cursos de extensão ofertado pela UFMT ....................................................57
3. DIMENSÃO 03 – A RESPONSABILIDADE SOCIAL DA INSTITUIÇÃO..................................58
3.1 AÇÕES DESENVOLVIDAS PELA UFMT ..............................................................................................59 3.1.1 Coral da UFMT .......................................................................................................................59 3.1.2 Orquestra Sinfônica da UFMT ................................................................................................61 3.1.3 Cineclube Coxiponés ...............................................................................................................61 3.1.4 Escola de artes da UFMT ........................................................................................................63 3.1.5 Hospital Universitário Julio Müller.........................................................................................64 Tabela 01: Receita do HU ................................................................................................................66
4. DIMENSÃO 04 – A COMUNICAÇÃO COM A SOCIEDADE ......................................................68
4.1 EDITORA DA UFMT..........................................................................................................................68
5. DIMENSÃO 05 – AS POLÍTICAS DE PESSOAL E DE CARREIRAS DO CORPO DOCENTE E DO CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO..................................................................................69
5.1- GESTÃO DE PESSOAS NA UFMT......................................................................................................70 5.2 PROJETO QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO -QVT .....................................................................72 5.3 AÇÕES PROPOSTA PELA CGP/GDP PARA O BIÊNIO 2005/2007 .........................................................72 5.4 CORPO DOCENTE E TÉCNICO-ADMINISTRATIVO DAS UNIDADES ACADÊMICAS...............................74
Quadro 32: Número de docentes com dedicação exclusiva..............................................................75 Figura 8: Distribuição de professores segundo titulação.................................................................75 Figura 9: Distribuição de professores por campi.............................................................................76 Figura 10: Comparativo de professores por campi..........................................................................76
6. DIMENSÃO 06 – ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DA INSTITUIÇÃO...........................................77
6.1 ESTRUTURA ADMINISTRATIVA .........................................................................................................77 Quadro 33: Estrutura Administrativa da UFMT ..............................................................................79 Quadro 34: Órgãos deliberativo e assessoramento..........................................................................79 Quadro 35: Órgãos executivos da UFMT ........................................................................................80
6.1.1 UNIDADES ACADÊMICAS.......................................................................................................81 6.1.2 ÓRGÃOS DELIBERATIVOS ..............................................................................................................81
7. DIMENSÃO 07 – INFRA-ESTRUTURA FÍSICA ............................................................................85
7.1 BIBLIOTECA..................................................................................................................................85 Figura 11: Total de recursos para aquisição de livros da biblioteca...............................................87
7.2 ÁREA CONSTRUÍDA ..........................................................................................................................87 Quadro 34: Obras iniciadas em 2008...............................................................................................88
6
Figura 12: Número de Veículos........................................................................................................89
8. DIMENSÃO 08 – PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO...................................................................91
9. DIMENSÃO 09 – POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL.................................................93
9.1 ACESSIBILIDADE...............................................................................................................................95
DIMENSÃO 10 – SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA ..................................................................96
11. PESQUISA DE OPINIÃO .................................................................................................................98
11.1 OPINIÃO DOS DOCENTES ..........................................................................................................98
Figura 13: Condições de funcionamento da biblioteca (Estrutura Física) ......................................99 Figura 14: Organização do acervo e o acesso aos materiais disponíveis na biblioteca ................100 Figura 15: Condições físicas das salas de aula e laboratórios ......................................................100 Figura 16: Recursos didáticos para suporte às aulas ...................................................................101 Figura 17: Condições dos equipamentos para aulas práticas e nos laboratórios .........................101 Figura 18: Condições de infra-estrutura no campus para permanência dos professores em período integral............................................................................................................................................102 Figura 19: O Portal da UFMT .......................................................................................................102 Figura 20: Conhecimento do PDI pelos docentes .........................................................................103 Figura 21: Interesse dos docentes por atividades institucionais ....................................................103 Figura 22: Valorização do docente na UFMT ...............................................................................104
11.2 OPINIÃO DOS TÉCNICOS ADMINISTRATIVOS ..................................................................104
Figura 23: Conhecimento da Universidade e satisfação na realização do serviço - A ..................105 Figura 24: Satisfação na realização do serviço .............................................................................105 Figura 25: Ações da chefia imediata ..............................................................................................106 Figura 26: Condições de infra-estrutura........................................................................................106 Figura 27: Grau de informações sobre as atividades de cultura e lazer pela UFMT ....................107
11.3 OPINIÃO DOS ALUNOS..............................................................................................................108
TIPO DE ATIVIDADE COMPLEMENTAR QUE FAZ – UFMT GERAL ..........................................................108 Quadro 36: Atividades Complementares ........................................................................................108 Figura 28: Conhecimento do projeto pedagógico do seu curso - UFMT.......................................109 Figura 29: Avaliação do Curso – UFMT .......................................................................................110 Figura 30: Avaliação da Biblioteca - UFMT .................................................................................111 Figura 31: Pretende continuar estudando ? - Cuiabá....................................................................112 Figura 32: Qual curso pretende fazer? ..........................................................................................112 Figura 33: Expectativas iniciais com o curso foram atendidas?....................................................113 Figura 34: Qual o grau de informação que possui sobre cada um dos itens - A............................114 Figura 35: Qual o grau de informação que possui sobre cada um dos itens - B............................114 Figura 36: Qual o grau de informação que possui sobre cada um dos itens - C ...........................115 Figura 37: Conhecimento do PDI e da Missão da UFMT..............................................................115 Figura 38: Avaliação do Curso em Termos Gerais - UFMT..........................................................116 Figura 39: Avaliação do curso – Comparação entre os campi ......................................................116 Figura 40: Analise e avalie os recursos didáticos do seu curso - UFMT.......................................117 Figura 41: Analise e avalie os recursos didáticos do seu curso – Cuiabá .....................................118 Figura 42: Analise e avalie os recursos didáticos do seu curso – Rondonópolis...........................119 Figura 43: Analise e avalie os recursos didáticos do seu curso – Pontal ......................................119 Figura 44: Analise e avalie os recursos didáticos do seu curso - Sinop.........................................119 Figura 45: Analise e avalie a qualidade de cada recurso da instituição – UFMT.........................120
AVALIAÇÃO DA COMUNIDADE EXTERNA.................................................................................121
Tabela 2: Participantes da comunidade civil organizada - Relação das instituições ....................121 Tabela 3: Estado civil dos representantes que responderam a pesquisa........................................122 Tabela 4: Foi aluno da UFMT?......................................................................................................122 Tabela 5: Tem parentes estudando na UFMT? ..............................................................................122 Tabela 6: Costuma vir a UFMT?....................................................................................................123 Tabela 7: Com que freqüência vem a UFMT?................................................................................123
7
Tabela 8: Qual a razão de sua vinda a UFMT? .............................................................................123 Tabela 9: Avaliação dos cursos ......................................................................................................124 Tabela 10: Atividades culturais e de lazer promovidas pela UFMT ..............................................124 Tabela 11: Projetos e eventos da UFMT ........................................................................................125 Tabela 12: Estrutura física e de acesso ..........................................................................................125 Tabela 13: Atendimentos pelos segmentos da UFMT.....................................................................126
BIBLIOGRAFIA DE APOIO.......................................................................................................................127
8
AUTO-AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL NA UFMT – UM PERCURSO DE CONHECIMENTO
Apresentação
A Comissão Própria de Avaliação (CPA) da Universidade Federal de
Mato Grosso vem apresentar à comunidade os resultados obtidos do
processo de auto-avaliação referentes ao período de 2006 a 2008.
Este exercício de avaliação e de auto conhecimento tem contribuído para
definição de um perfil institucional mais reflexivo, na medida em que a
analise, a reflexão e divulgação dos dados resultantes neste processo vem
dando visibilidade às ações desenvolvidas pelos diferentes setores da
instituição. Avaliar nossos fazeres é contribuir com a gestão institucional no
sentido de fornecer informações importantes em todas as instâncias com
vistas à melhoria da qualidade acadêmica.
A avaliação das nossas ações e de seus resultados, nos permite olhar
sobre o que representa a instituição que estamos construindo. A avaliação
vem promovendo um movimento questionador entre os componentes da
comunidade acadêmica sobre o que somos e o que fazemos.
O processo ajudou a disseminar a idéia de que avaliar é mais do que
um simples diagnóstico da situação. O avaliar é muito mais que mostrar
dados, é expandir o desejo de evidenciar nossas potencialidades e querer
melhorar nossas fragilidades.
A CPA vem desenvolvendo um trabalho de sensibilização da
comunidade universitária com o objetivo de implantar uma cultura da
avaliação como parte integrante do processo de construção e do
planejamento de nossas ações. Acreditamos que chegaremos o momento
em que avaliar será uma atividade corriqueira, em que os membros da
comunidade universitária viverão plenamente a cidadania, tomando a
iniciativa do processo avaliativo, sem que haja necessidade de mobilização
ou de convencimento para este ato cidadão.
Avaliação é uma atividade participativa, geradora de novos
conhecimentos e impulsionadora da reflexão coletiva.
9
Dados Institucionais
A UFMT está localizada no estado de Mato Grosso, que ocupa
estratégica posição geopolítica em relação às Américas e é o centro da
América do Sul e Portal da Amazônia. Com uma população de
aproximadamente 2,5 milhões de habitantes distribuída em 145 municípios,
Mato Grosso é o terceiro estado brasileiro em dimensão territorial, com área
de 901,4 mil km2, representando 10,55% do território nacional.
A UFMT é a única instituição federal de ensino superior do estado de
Mato Grosso. Sua posição geográfica lhe dá a peculiaridade de ser uma das
poucas universidades brasileiras que está envolvida por três biomas
distintos – Pantanal, Cerrado e Amazônia – e as mais importantes bacias
hidrográficas do país: a do Paraguai, a do Amazonas e a do Araguaia-
Tocantins.
Outro aspecto da posição geográfica estratégica da UFMT é a sua
importância na formação de professores para o ensino fundamental e médio
e de profissionais de nível superior naqueles municípios mais distantes da
capital, especialmente no contexto da região do Araguaia e do norte do
Estado. Portanto, nestas regiões mais distantes, com precária infra-
estrutura de acesso, a UFMT é um canal decisivo, senão o único, de
formação universitária para expressiva parcela da população, especialmente
aquela localizada em regiões distantes a mais de 500 km da capital.
É peculiar também sua importância na formação de recursos
humanos e na produção de conhecimento na área da saúde, agrárias, meio
ambiente e tecnologia. É perceptível o compromisso da UFMT com o futuro
da região, por meio da atuação do seu quadro de pessoal profissional, para
a formação de gestores e formuladores de políticas públicas em sucessivas
administrações deste Estado.
Especificamente, através do Hospital Universitário Júlio Muller, a
Universidade Federal de Mato Grosso vem atuando como referência do
Sistema Único de Saúde no estado de Mato Grosso e em estados
circunvizinhos, com a finalidade precípua de desenvolver atividades de
assistência, ensino, pesquisa e extensão.
10
A Universidade Federal de Mato Grosso nas últimas três décadas tem
sido a expressão das lutas empreendidas pela sociedade, com mais de trinta
mil profissionais formados nas mais diversas áreas de conhecimento e
prepara-se, com o apoio e engajamento de toda a comunidade, para os
desafios deste novo milênio, buscando cada vez mais se consolidar
enquanto instituição estratégica para o desenvolvimento do estado de Mato
Grosso e da região central da América do Sul.
11
DIMENSÃO 1 – A MISSÃO E O PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
1.1 Avaliação dos objetivos do PDI
O foco da avaliação 2006 a 2008 foi à avaliação do PDI construído
pelo conjunto das unidades acadêmicas e administrativas no ano de 2005
cujo planejamento se estende até 2010.
Decorridos 3 anos das propostas do PDI 2005-2010, muitas metas já
foram superadas e novos desafios surgiram impondo a necessidade de uma
reestruturação dos objetivos de desenvolvimento para os próximos anos no
sentido de avançarmos rumo ao que a sociedade espera de universidade
pública no Estado.
Um novo campus foi solidificado, novas unidades foram criadas e um
projeto de um novo campus para Cuiabá foi aprovado para dar sustentação
ao avanço do ensino de graduação e pós-graduação na universidade
pública. Este quadro de expansão do ensino na UFMT já se faz sentir no
número de estudantes matriculados nos cursos de graduação e pós-
graduação.
Em 2005 a UFMT tinha 13.551 alunos matriculados nos campi de
Cuiabá, Rondonópolis e Pontal do Araguaia. Em 2006 com os resultados do
projeto da Expansão, tem inicio a uma mudança neste quadro ampliando o
número de alunos matriculados para 15.276 alunos.
Em termos de Pós-Graduação stricto sensu, a UFMT apresenta um
crescimento na ordem de 61% em relação a 2005. Vejamos os resultados:
Ano Nº de cursos de Pós-Graduação
stricto sensu
2005 13
2006 16
2007 21
2008 21
Quadro 1: Nº de cursos de Pós-Graduação stricto sensu na UFMT
12
Dos 21 cursos cadastrados em 2007, 19 são mestrados e 2
doutorados, distribuídos da seguinte forma:
- Doutorado: Agricultura Tropical e Física Ambiental;
- Mestrado - Agricultura Tropical, Agronegócio e Desenvolvimento Regional,
Biociências, Ciência Animal, Ciências da Saúde, Ciências Florestais e
Ambientais, Ecologia e Conservação da Biodiversidade, Educação,
Enfermagem, Estudos de Linguagem, Estudos Culturais e Contemporâneos,
Física, Física e Meio Ambiente, Geociências, Geografia, História, Recursos
Hídricos, e Saúde Coletiva.
No Catálogo de Grupos de Pesquisa, publicado em 2005, a UFMT
contava com 148 Grupos de Pesquisa certificados pela instituição. Em 2008
somam 206 Grupos certificados.
Uma meta do PDI é ampliar em 100% o número de projetos de
pesquisa em parceria com organizações da sociedade civil, órgãos públicos
e privados regionais, nacionais e internacionais, direcionados principalmente
às questões sócio-ambientais.
Ano Nº projetos
registrados
2005 326
2006 402
2007 664
2008 854
Quadro 2: Projetos registrados na UFMT
Os dados apresentados no quadro acima revelam um crescimento
significativo da pesquisa resultado do aumento dos programas de pós-
graduação e da ampliação do quadro de professores doutores nos últimos
dois anos.
Embora a meta proposta no PDI, para a ampliação dos projetos de
pesquisa, tenha sido superada em 2007 a UFMT precisa de esforços para
computar a publicação dos resultados das pesquisas desenvolvidas pela
equipe de pesquisadores.
13
A Produção de Iniciação Científica – PIC, vem aumentando em função
do aumento de professores mestres e doutores e do crescimento de
projetos de pesquisa.
Ano Demanda total no
PIC
Total de professores mestres e doutores em dedicação
exclusiva (DE)
%
2006 628 879 71,44 2007 757 909 83,27 2008 702 1.096 156,12
Fonte: Relatório de gestão 2008. Quadro 3: Professores em relação a produção de Iniciação Científica
Em relação à qualificação do corpo docente os indicadores apontam
para um crescimento na formação doutores e mestres, e redução do
número de graduados e especialistas, mostrada na figura abaixo.
Figura 1: Qualificação Docente da UFMT
050
100150200250300350400450500550600650700
2006 2007 2008
36 31 27
137 124 119
439 410 423440496
657
Graduação Especialização Mestrado Doutorado
Fonte: PROAD/Coordenação de Gestão de Pessoas/ Fita Espelho do Siape.
O resultado mostrado acima é a resultante da política de capacitação
institucional e do requisito de título de Doutor para ingresso na UFMT
através de concurso público. Por outro lado, observa-se que o número de
graduados e especialistas vem diminuindo numa proporção expressiva. A
política de capacitação institucional, de vagas de reposição e o programa de
expansão provocaram aumento significativo das atividades de pesquisa, na
ampliação da oferta dos cursos de pós-graduação e na melhoria da
qualidade do ensino na graduação.
14
Atualmente a UFMT tem um quadro de 53,42% de doutores em
relação à totalidade de docentes (1.226 professores).
O crescimento registrado em 2008 se deve ao fato de que a maioria
dos docentes recém contratados no concurso público para preenchimento
de 221 vagas, realizado em maio de 2008, já possuía doutorado, resultado
da política da gestão administrativa do período 2000-2008, que priorizou a
abertura de concursos para docentes na classe de adjunto.
1.2. OBJETIVO INSTITUCIONAL 02: FORTALECER O PROCESSO DE INCLUSÃO SOCIAL
Entre as ações do objetivo 2 que foram superadas estão:
Ampliação do número de bolsas de assistência estudantil,
contribuindo para a permanência de estudantes de baixa renda na
universidade.
Ano Número de bolsas Total de alunos da graduação
%
2006 622 15.276 4,07 2007 742 15.662 4,74 2008 1.102 15.221 7,23
Fonte: PROCEV/2008
Quadro 4: Bolsas de assistência estudantil
O acadêmico ao ingressar na Universidade Federal de Mato Grosso
pode ser assistido através do programa de bolsa e auxílios, vinculados à
PROVIVAS, através das suas coordenações (Articulação com Estudantes -
CARE, Coordenação de Extensão - CODEX, Coordenação de Cultura e
Esporte e Lazer).
O programa de bolsa permanência, auxílios: alimentação, moradia e
eventos, estão diretamente sob a supervisão da Coordenação de Articulação
com Estudantes.
15
Desde o ano de 2006 o número da oferta de bolsas e auxílios vem
crescendo. Esse aumento em grande parte justifica-se pelo processo de
expansão que vem sofrendo as IFES nos últimos 03 anos
Ampliar o valor destinado à bolsa evento em 50%
Como pode ser observado no quadro abaixo, a UFMT vem ampliando
o número de alunos beneficiados com auxílio evento.
Quadro 5: Alunos beneficiados por auxílios
Em 2008 um percentual de 5,05% de estudantes de graduação e
pós-graduação pôde apresentar a produção acadêmica em eventos
científicos em varias regiões do país.
Ainda com o propósito de contribuir com a inclusão e manutenção de
alunos na universidade, o apoio na forma de bolsa de extensão vem
aumentando gradativamente ainda que de forma tímida no período de 2006
e 2007, é significativo em 2008. Este aumento esta relacionado com o
envolvimento de professores e técnicos no propósito de submeter suas
ações de extensão que solicitavam bolsistas. Este trabalho se caracteriza
numa fundamental valorização do apoio aos estudantes que se vinculam a
ações de extensão e que é substancial para a construção do conhecimento.
Ano Total de bolsistas da extensão
2006 140 2007 150 2008 250
Total de bolsistas de extensão
Quadro 6: Alunos bolsistas de extensão
Para dar condições de permanência na Universidade aos estudantes
de baixa renda oriundos de outros estados e municípios do interior do
Estado de Mato Grosso, a UFMT articula junto ao MEC na busca de recursos
Ano Número de alunos beneficiados auxílio evento
2006 716 2007 835 2008 1.070
16
para bolsas de permanência, ampliação das vagas na casa do estudante,
construção da sede própria da moradia estudantil e aquisição do mobiliário.
Em 2005 o número de bolsas de assistência estudantil foi de 433,
ampliando para 742 em 2007.
1.3 Outras medidas de inclusão social adotadas pela PROIND
O PROIND, uma importante ação de inclusão social teve início em
dezembro de 2006, com a criação e aprovação pelo Conselho Superior de
Ensino, Pesquisa e Extensão (CONSEPE) de vagas para o curso de
graduação em enfermagem e medicina (Resolução 135/CONSEPE/2006). O
programa de Inclusão Indígena não só garante o acesso do estudante
indígena na Universidade com também garante condições de permanência
dos mesmos através de financiamento de bolsas aos estudantes indígenas
por meio da Fundação Nacional de Saúde/FUNASA - Programa VIGISUS-II,
que tem por objetivo formar profissionais de saúde indígena. Criação e
execução do Programa Permanente de Acompanhamento Acadêmico.
O programa encontra-se em fase de expansão com uma demanda
junto à Reitoria da UFMT, de sua ampliação às diversas áreas de
conhecimento, principalmente bacharelados em ciências biológicas e da
saúde (Ciências Biológicas, Educação Física, Enfermagem, Farmácia,
Medicina e Nutrição), ciências agrárias (Agronomia e Medicina Veterinária),
ciências exatas e da terra (Ciência da Computação, Engenharia Florestal,
Engenharia Sanitária e Ambiental, Engenharia Elétrica e Geologia) e ciências
humanas e sociais aplicadas (Direito, Administração, Ciências Contábeis,
Serviço Social e Comunicação Social).
Em reunião realizada na PROEG com a FUNAI-Brasília, FUNAI-Cuiabá,
Organização dos Professores Indígenas de Mato Grosso (OPRIMT) e
Conselho de Educação Escolar Indígena do Estado de Mato Grosso, além da
PROEG – Coordenação de Políticas Acadêmicas e a Coordenação do
Programa Permanente de Acompanhamento Acadêmico dos Estudantes
Indígenas na UFMT para a definição dos cursos de maior prioridade para o
17
processo seletivo de 2008, quais sejam: Engenharia Florestal, Engenharia
Sanitária e Ambiental, Agronomia e Nutrição.
No âmbito desta ação foi instituído na UFMT o programa “Guerreiros
da Caneta” por um período de cinco anos a partir de 2008 com o objetivo
de permitir a inclusão de estudantes indígenas na Universidade Federal de
Mato Grosso (Resolução CONSEPE N.º 82, de 12 de setembro de 2007).
Por meio desta Resolução foram criadas cem vagas que serão ofertadas e
distribuídas da seguinte maneira: dez vagas para o período letivo de 2008,
20 vagas para o período letivo de 2009, 20 vagas para o período letivo de
2010, 25 vagas para o período letivo de 2011 e 25 vagas para o período
letivo de 2012.
A criação de sobre vagas, a cada ano, fica condicionada à garantia de
permanência do estudante indígena, financiado por programas específicos
de inclusão indígena. A definição dos cursos ocorrerá após a apreciação da
demanda dos povos indígenas e das unidades acadêmicas da UFMT. Além
disso, as vagas serão preenchidas por estudantes de etnias indígenas
presentes no Estado de Mato Grosso em Processo Seletivo Específico e
Diferenciado a ser organizado pela PROEG.
O programa permite ainda a integração com outras instituições por
meio da participação da equipe PROIND em diversos eventos a exemplo dos
que já ocorreram em Brasília-DF, Porto Seguro-BA, Belém-PA, Aldeia
Formoso/Tangará da Serra-MT.
A evidência do estudante incluso na universidade é garantida, como
por exemplo, a sua na sessão da Câmara dos Deputados-Brasília/DF sobre
consulta pública relativa às línguas indígenas e a realização de uma viagem
às aldeias dos estudantes indígenas matriculados na UFMT no período de
agosto e setembro. Participaram desta viagem: PROEG, PROVIVAS,
Monitores do PROIND e os estudantes indígenas.
A ampliação do número de cursos noturnos constitui uma forma
importante de inclusão social em possibilitar o ingresso de trabalhadores no
ensino público federal. Para ampliação dos cursos noturnos se fez
necessário também adotar políticas de segurança, como o retorno dos
vigias nas guaritas e nos prédios de salas de aula, a presença da Escola
18
Políicia da PM no campus para garantir a permanência de mais alunos a
noite. Por falta de servidores técnico-administrativos, não tem sido possível
manter em funcionamento no período noturno alguns serviços essenciais ao
estudante, como a coordenação de Administração Escolar, secretarias de
colegiados de cursos e a própria Pró-Reitoria.
A UFMT tem buscado aprimorar o processo de ocupação de vagas
remanescentes da graduação, facilitando o processo de inscrição (pela
internet) e ampliando sua divulgação. Assim, ainda que nem todos os
cursos consigam preencher suas vagas ociosas – por falta de cursos
similares na rede particular – o número de alunos ingressantes por outras
formas de ingresso tem aumentado ano a ano.
Após o processo de transferência facultativa, a Universidade abre as
vagas remanescentes a portadores de diplomas de título superior. Nestes
casos, os alunos são obrigados a cursar disciplinas do primeiro ano e assim
em diversos cursos tivemos disciplinas com número superior a 50
matrículas no período.
Figura 2: Outra formas de ingresso na UFMT
161
249
333
0
50
100
150
200
250
300
350
2005 2006 2007
Variação do Número de Alunos ingressantes por outras formas de ingresso
Ampliar anualmente os programas de articulação das licenciaturas
com a escola pública, visando a melhoria da qualidade do ensino básico é
outra iniciativa da UFMT. Em 2008 além dos programas articulados com o
estado na formação continuada, teve inicio o programa de iniciação à
docência para os estudantes das Licenciaturas das ciências exatas e
biologia, área com maior demanda de professores no estado.
19
1.4 A implementação de políticas de atendimento aos portadores de necessidades especiais encontra-se em fase implantação.
No que se refere ao espaço físico, a UFMT vem implantado um
processo de acessibilidade em duas direções:
1- a inserção de rampas, elevadores, barra de segurança nas escadas e
sinalização adequada em todas as edificações novas;
2- Adaptação gradativa nas estruturas edificadas antigas. A universidade
encontra-se em fase de implantação de um projeto de acessibilidade e
permanecia dos deficientes visuais no ensino superior em cujo plano de
trabalho, prevê a instalação de um laboratório de informática, com
aquisição de um impresso Braille além da publicação de material visando o
desenvolvimento das ações programadas no âmbito do projeto.
(informações prestadas pelos técnicos da PROPLAN).
A UFMT está implementando o Núcleo de Inclusão da Educação
Especial envolvendo os Instituto de Educação, de Linguagens e o curso de
Serviço Social. A UFMT participa ainda do PROLIBRAS cuja ação é
desenvolver curso de extensão em libras com a participação de toda
comunidade em parceria com a Secretaria da Educação.
Atendo a legislação vigente, a UFMT vem reestruturando seus
projetos pedagógicos para a implantação, a partir de 2009, da disciplina de
Libras obrigatória na licenciaturas e optativa nos bacharelados.
Capacitação de docentes e técnico administrativos para
acompanhamento acadêmico dos portadores de necessidades especiais é
uma proposta em implantação na UFMT através do Instituto de Educação
– Departamento de Psicologia que ofereceu em 2007 o curso “Libras em
contexto – Introdução à Gramática de Libras” cujo objetivo é a
formação e capacitação de acadêmicos da UFMT e profissionais em geral
para aprendizagem e utilização em sala de aula, da Língua Brasileira de
Sinais – LIBRAS como língua de instrução e como componente curricular.
20
1.5 Ampliar as ações de divulgação dos cursos de graduação e de pós-graduação
A difusão de notícias por meio dos veículos de comunicação da UFMT
e da imprensa, de modo que seja facilitada a informação sobre
oportunidades de ingresso na UFMT, se dá através de um link de noticias,
editais, eventos e outras informações. Deve ser destacado que é necessária
a atualização das informações a respeito dos cursos de graduação e de
alguns setores administrativos.
Notícias no portal UFMT e participação na mídia local através de
entrevistas nos programas de radio e teve alem da cobertura jornalística
são viabilizadas por meio de constante interação promovida pela ASCON.
São ainda promovidos programas de rádio e TV para divulgação das ações
da UFMT com vistas a orientar socializar e divulgar resultados e possibilitar
a comunidade maior participação nas ações desta IES.
1.6. Objetivo Institucional 03: Ampliar A Articulação Com A Sociedade E Contribuir Com O Desenvolvimento Regional
Entre as metas estabelecidas para atingir este objetivo esta a
ampliação do número de projetos de pesquisa em parceria. Para tanto
foram previstas e realizadas ações como a divulgação de Editais aos líderes
de grupos de pesquisa e consolida da parceria com a FAPEMAT para apoiar
os grupos de pesquisa.
Uma rede de relacionamento com organização da sociedade civil vem
permitindo a ampliação do campo de estágio curricular não obrigatório
como forma de ampliar o espaço de formação para o trabalho e estreitar
relação com a sociedade. A pró-reitoria de ensino de graduação vem
promovendo a partir de setembro de 2008, um trabalho junto às
coordenações de ensino no sentido adequar o estágio obrigatório e não
obrigatório à atual Lei do Estágio.
A UFMT vem consolidar a partir de 2005, a política de Comunicação
Social que tenha como princípio a sensibilização da sociedade e da
comunidade para a o papel da universidade e da importância da
21
informação/comunicação nas dimensões do ensino, pesquisa, extensão e
gestão.
1.7. Objetivo Institucional 04: Fortalecer e Ampliar a Produção Científica
1- Aumentar a produção cientifica da UFMT
1.1- Dobrar o número de projetos de pesquisa registrados
Ano Nº projetos registrados Total de professores em
dedicação exclusiva (DE) Número de docentes
doutores 2006 402 879 440
2007 664 909 496
2008 854 1.096 655
Quadro 7: Produção Científica e docentes
O crescimento do número de projetos registrados esta relacionado
com crescimento do número de docentes e de docentes doutores.
Finalmente, e em consonância com o proposto no PDI para o período
2005-2010 (aumentar em 100% o número de projetos de pesquisa),
verifica-se que esta meta, prevista para 5 anos, já foi superada.
A meta de consolidar a política de divulgação da pesquisa não foi
possível constatar uma vez que a UFMT não dispõe de sistema atualizado de
informação de produção científica. A referida produção pode ser constatada
através da consulta ao Currículo Lattes dos professores envolvidos com os
projetos de pesquisa.
1.8 Objetivo Institucional 05: Promover A Melhoria Da Ambiência Universitária
1- Ampliar a realização de eventos culturais científicos
1.1- Ampliar em 40% a realização de eventos científicos na UFMT
1.1.1- Realização anual dos encontros do PIBIC e VIC
1.1.2- Realização anual da mostra de pesquisa da UFMT
22
1.2- Realizar um evento científico a cada ano, por programa de pós-
graduação stricto sensu
1.2.1- Apoiar a captação de recursos para a realização dos eventos
2- Promover eventos culturais e educativos em parceria com os cursos de
graduação
2.1- Ampliar em 40% a realização de eventos culturais
2.1.1- Realização de eventos culturais e educativos como atividade
complementar de graduação.
3- Ampliar e consolidar programas de qualidade de vida.
3.1- Estimular a participação dos cursos de graduação nos programas de
melhoria da qualidade de vida
3.1.1- Realização de atividades permanentes pelos cursos de graduação
visando a melhoria da qualidade de vida
4- Aprimorar o atendimento ao público
4.1- Capacitar a equipe técnico administrativa
4.1.1- Cursos de capacitação de servidores técnico administrativos relativos
a gestão, gerenciamento, relacionamento interpessoal
1.9 Objetivo Institucional 06: Ampliar, Fortalecer E Consolidar A Universidade Multicampi
A meta de fortalecer a política de interiorização vem se consolidado
com ampliação dos campi de Rondonópolis e Médio Araguaia e com a
implantação do campus de Sinop a partir do Programa de Expansão da
Universidade Brasileira.
O concurso público priorizando o ingresso de doutores nas unidades
de ensino e política de capacitação dos professores vem fortalecer e
consolidar as unidades de pesquisa.
Ao implantar o novo campus de Cuiabá, a construção do novo
hospital universitário e a construção do hospital de grandes animais dá
23
concretude a esse objetivo na medida em que solidifica a parceria entre
governos federal, estadual e municipal.
Outra meta importante atingida foi a consolidação do Hospital Julio
Muller com a ampliação e melhoria da infra-estrutura garantindo qualidade
no atendimento
Estreitar a relação entre as atividades de ensino, pesquisa e extensão
entre os campi através do programa de mobilidade acadêmica de
estudantes e professores consolida o propósito da UFMT multicampi.
1.10 Objetivo Institucional 07: Modernizar A Gestão
Ampliar o quadro de servidores docentes e técnicos administrativos
repondo e ampliando em 100% o quadro de servidores docentes e técnicos
administrativos parecia um objetivo distante de ser alcançado.
Entretanto, o quadro abaixo demonstra que no período entre 2004 a
2008, a taxa de crescimento foi em torno de 22,5%.
Do total de 1.226 docentes 53,42% são doutores, 34,50% são
mestres e 11,90% são especialistas e graduados.
ANO Total de docente
2005 951 2006 1.052
2007 1.061
2008 1.226 Informações prestadas pela PROAD
Quadro 8: Distribuição dos docentes na UFMT 2005 a 2008
Em se tratando da reposição de técnicos administrativos, segundo o
Relatório de Gestão 2008, nos últimos anos houve na verdade uma
diminuição significativa do quantitativo do pessoal Técnico-Administrativo
de nível superior em virtude de aposentadorias, falecimentos e
exonerações.
24
Em 2008, com a implantação dos programas de Expansão,
Consolidação e Reuni, ocorreu um aumento no quantitativo devido às
autorizações para realização de concursos públicos, sendo estas ainda
insuficientes para suprir a necessidade de pessoal como pode ser observado
no gráfico abaixo.
Fonte: PROAD/Coordenação de Gestão de Pessoas/ Fita Espelho do Siape.
Figura 3: Concurso Público
A meta de capacitar os servidores técnicos- administrativos vem se
consolidando com a implantação do Plano de Carreiras dos Técnicos
Administrativos em Educação, conforme Lei 11.091/2005, em 2006
estimulou a procura pelos cursos de capacitação oferecidos aos servidores
técnicos, dando possibilidade de progressão na carreira. A retração
observada em 2008 ocorre porque grande parte dos técnicos atingiu o
ultimo nível de capacitação na carreira, segundo informa o relatório de
gestão 2008 com informações da GDP.
Fonte: PROAD/Coordenação de Gestão de Pessoas/ GDP
Figura 4: Capacitação de Sevidores Técnicos Administrativos
Da meta para melhorar a qualidade dos espaços físicos das unidades
acadêmicas e administrativas parte da revitalização do campus já foi
070
140210280350420490560630700
2006 2007 2008
15 33 33
601
328 332
Número de Cursos Número de Técnicos
25
atingida. Contudo ainda apresenta insatisfatória a segurança, sobretudo no
período noturno. A eficiência energética constitui ainda um ponto a
melhorar para dar sustentação ao funcionamento dos equipamentos que
diariamente aumenta em função dos projetos de pesquisa, da ampliação da
graduação e da Pós-graduação.
A implantação de um sistema de tratamento e destino de resíduos
(sólidos, líquidos e gasosos) requer uma tomada de decisão emergencial.
Constatação da CPA nas visitas realizadas nos laboratórios de ensino em
2007.
Outras ações realizadas para atingir este objetivo vêm sendo
desenvolvidas tais como a modernização da Estrutura Organizacional dos
campi com a aquisição de equipamento de informática, melhoria no
ambiente de trabalho pela instalação de mobiliário, ar condicionado,
cortinas entre outras providencias.
Apontamos muitos pontos avanços no desenvolvimento do plano
institucional. Mas como pode ser evidenciado no quadro de metas e ações
do PDI apresentado no Relatório da CPA de 2006 muitas ações ainda estão
por se consolidar, outras foram reafirmadas e outras ainda foram
acrescentadas em função das novas políticas de educação e de novas
demandas da comunidade universitária. Como avaliadores, a CPA aponta
para a divulgação da atualização do PDI muito embora sua proposição seja
até 2010.
26
Dimensão 2 - A Política Para o Ensino, a Pesquisa, a Pós- Graduação e a Extensão
2.1 Ensino de Graduação
A UFMT tem em seu cadastro junto ao MEC um grupo de cursos de
graduação nas modalidades presencial e à distancia que comporta
bacharelados, licenciaturas e formação específica cujo quantitativo
encontra-se no quadro abaixo:
CAMPUS CURSO TIPO
BACHARELADOS 28
LICENCIATURA 25
CUIABA
FORMAÇÃO ESPECÍFICA 01
BACHARELADOS 05
LICENCIATURA 09
PONTAL
FORMAÇÃO ESPECÍFICA 00
BACHARELADOS 08
LICENCIATURA 14
RONDONOPOLIS
FORMAÇÃO ESPECÍFICA 01
BACHARELADOS 05
LICENCIATURA 01
SINOP
FORMAÇÃO ESPECÍFICA 00
TOTAL 97
Quadro 9: Total de cursos no cadastro MEC em 2008.
Fazem parte desse cadastro 16 turmas especiais em situação de
extinção tendo em vista a implementação da Educação à Distância.
Relação de cursos de graduação cadastrados no MEC em 2008
Curso Modalidade Carga
horária
Tempo de
integralização
Campus de Cuiabá
administração bach. ED 3.000 4 anos
27
administração bach. Pres 3120 5 anos
administração bach ED 3000 4 anos
agronomia Bach 4575 10 semestres
arquitetura Bach 4230 5 anos
C. da
Computação
Bach 3330 8 semestres
C. biológicas Lic. 2775 8 semestres
C. Contábeis Bach 2820 8 semestres
C. contábeis Bach 2820 5 anos
C. Econômicas Bach 2780 5 anos
CNMat. ED Lic 2800 4 anos
C. Sociais Lic. E Bach 2800 8 semestres
Com. Social Bach 3240 4 anos
Direito Bach 360 5 anos
Ed. Artística
Música
Lic 3180 9 semestres
Ed. Física Llic 2325 8 semestres
Enfermagem Bach 3900 8 semestres
Eng civil Bach 3960 5 anos
eng. Elétrica Bach 3930 10 semestres
Eng. Florestal Bach 4305 9 semestres
Eng. Sanitária e
Ambiental
Bach 3670 5 anos
Filosofia Bach e Lic 2200 5 anos
Física Lic 2505 7 semestre
Geografia Bac e lic 2700 8 semestres
Geologia Bach 4670 5 anos
Historia Bach Lic 2580 4 anos
Letras Lic. 2520 4 anos
Matemática Lic 2820 6 semestres
Medicina Bach 9126 6 anos
Méd. Veterinária Bach 4380 8 semestres
Música Lic 3050 9 semestres
Nutrição Bacl 3440 4 anos int.
28
Ped. Anos iniciais Lic 3330 4 anos ED
Ped. Educ.
infantil
Lic 3390 4 anos ED
Pedagogia Lic 3300 4 anos
Psicologia Form. de
Psicólogo
4065 10 semestres
Química Bach. Lic 3465 8 semestres
Serviço social Bach 3090 9 semestres
Pontal do Araguaia
C. Biológicas Lic. 2.745 5 anos
C. da
computação
Bach 3180 4 anos
Ed. Física Bach/Lic 4240 4 anos
Enfermagem Bach. 3780 4 anos
Eng. De
Alimentos
Bach 3864 4 anos
Farmácia Bach 4430 5 anos
Física Lic. 3080 4 anos
Letras Lic. 2754 4 anos
Matemática Lic. 3200 4 anos
Quimica Lic 3080 4 anos
LCNM Lic 2808 4 anos
Campus de Rondonópolis
Biblioteconomia Bach 2490 5 anos
C. Biológicas Lic 2880 4 anos
C. contábeis Bac 3060 5 anos
Enfermagem Bach 3780 4 anos
Eng. Agrícola e
Ambiental
Bach 3765 4 anos
Eng. Mecânica Bach 3330 4 anos
Geografia Lic. 2730 4 anos
História Lic. 2550 4 anos
Informática Lic. 3536 4 anos
29
Letras LIC 2400 4 anos
Matemática Lic 2400 4 anos
Pedagogia Lic 2280 4 anos
Psicologia Form. De
Psicólogo
3140 5 anos
Zootecnia Bach 3720 4 anos
Campus Sinop
Agronomia Bach 4578 5 anos
Ciências da
Natureza
Lic 2808 4 anos
Enfermagem Bach 3780 4 anos
Eng. Florestal Bach 4245 5 anos
Méd. veterinária Bach 4320 5 anos
Zootecnia Bach 3780 4 anos
Quadro10: Cursos de graduação cadastrados no MEC
Na relação acima não estão os cursos aprovados para inicio em 2009
Formação de professores em exercício
A UFMT desde a década de 80 desenvolve ações de formação de
professores da rede de educação básica atendendo a demanda do estado.
Através de convênios com as prefeituras ou com a secretaria de Educação
básica foram desenvolvidos convênios junto a municípios e a Secretaria de
Educação do Estado. São 894 novos professores nas diferentes áreas da
educação básica como pode ser observado no quadro abaixo:
Curso/turma Município Alunos
matriculados
Lic.Plena Em Ciencias Naturais E
Matem.Hab.Matemat
Cuiabá 63
Lic.Plena Em Ciencias Naturais E
Matem.Hab.Fisica
Cuiabá 52
Lic.Plena Em Ciencias Naturais E Cuiabá 52
30
Matem.Hab.Quimica
Ciencias Biologicas Sinop 25
Ciencias Biologicas Sinop 28
Educação Fisica Primavera Do
Leste
37
Educação Fisica Primavera Do
Leste
39
Ciencias Biologicas Primavera Do
Leste
37
Geografia Primavera Do
Leste
Geografia Primavera Do
Leste
Historia Primavera Do
Leste
29
Educação Física Sinop 40
Educação Física Sinop 37
Educação Física Tangara 34
Educação Física Tangara 32
Lic.Plena Em Ciências Naturais E
Matem.Hab.Física
Pontal 35
Lic.Plena Em Ciencias Naturais E
Matem.Hab.Química
Pontal 34
Matemática Água Boa 29
Letras Port E Lit De Lingua Portuguesa
-
Água Boa 43
Ciências Contábeis Campo Verde 37
Ciências Biológicas Campo Verde 33
Geografia Campo Verde 35
Letras - Port Lit De Ling Portuguesa Campo Verde 26
Lic Em Ciências Da Nat E Mat - Hab
Em Física
Rondonópolis 43
Lic Em Ciências Da Nat E Mat -Hab Em
Química
Rondonópolis 35
31
Sociologia Cuiabá 39
Total 26 Turmas 894
Quadro 11: Professores por área
Turmas Especiais de formação de professores no período de 2000 a 2008
As turmas especiais foram instituídas com a finalidade de ampliação
da oferta dos programas para formação do professor em exercício e sem
habilitação para o magistério nas áreas específica.
Ampliação dos programas de educação à distância.
O programa de formação se amplia com o desenvolvimento das
atividades do NEAD (Núcleo de Educação Aberta e à Distância) que oferece
o curso de Pedagogia aos pólos de Colider, Diamantino, Juina, Terra Nova,
Várzea Grande e Cuiabá. A partir de 2007 esta ação se amplia com o
credenciamento da UFMT no Programa Universidade Aberta do Brasil,
expandindo o ensino a distância para os pólos de Juara, Pontes e Lacerda e
Primavera do Leste. Neste programa a UFMT avança na perspectiva da
formação de professores de Ciências Naturais e Matemática, atendendo
uma carência de professores em todo o estado. Além dos cursos de
formação de professores, a UFMT avança na formação à distância
qualificando recursos humanos em administração de empresas em
diferentes pontos do estado.
Em 2007 o número de alunos matriculados no ensino à distância
totaliza 3.204 dos cursos de Pedagogia, Licenciatura e Ciências naturais e
Administração.
Pólo de Apoio Presencial - Colíder
Pólo de Apoio Presencial - Cuiabá
Pólo de Apoio Presencial - Diamantino
Pólo Juara - UAB
32
Pólo de Apoio Presencial - Juína
Polo de Apoio Presencial - Médio Araguaia
Pólo Pontes E Lacerda – Uab
Pólo Primavera Do Leste – Uab
Pólo Rui Barbosa - Ribeirão Cascalheira - Uab
Pólo de Apoio Presencial - Rondonópolis
Pólo - São Félix Do Araguaia – UAB
Pólo de Apoio Presencial - SINOP
Pólo de Apoio Presencial - Terra Nova do Norte
Pólo de Apoio Presencial - Várzea Grande
Quadro 12: Pólos de apoio ao Ensino à Distância cadastrados no MEC
Ampliação de vagas nos cursos regulares de graduação
O gráfico abaixo demonstra a ampliação do número de vagas no
período compreendido entre 2005 e 2009 (vagas divulgadas no edital do
vestibular de 2009).
Figura 5: Número de vagas
2.4933.048
3.478 3.678
4.407
0
1000
2000
3000
4000
5000
2005 2006 2007 2008 2009
Número de vagas iniciais
Fonte: PROEG
Em 2006 com o programa de Expansão do Ensino Superior,
desenvolvido pelo Governo Federal, foram criados onze novos cursos nos
33
campus de Rondonópolis, Médio Araguaia e Sinop, o que representou um
acréscimo de 600 novas vagas iniciais. Foi criado ainda no campus do
Araguaia, a Licenciatura em Física, com 30 vagas. No ano de 2007, todos os
cursos criados no programa de Expansão ampliaram a oferta de vagas,
perfazendo um total de 860 vagas. Além disso, foi criada também a
licenciatura em Letras – Língua Inglesa, no campus de Rondonópolis, com
mais 25 vagas.
No ano de 2008, mais quatro cursos novos de graduação foram
ofertados à comunidade – Psicologia no campus de Cuiabá, Educação Física,
Química e Ciência da Computação (substituindo a licenciatura em
Informática), no campus do Araguaia.
Considerando a meta estabelecida de ampliação em 100% do nº de
vagas, a UFMT apresenta um grande desempenho nas ações planejadas.
Considerando apenas os cursos regulares a taxa de crescimento em 2009 é
77,57% do que foi proposto em 2005.
O esforço da pró-reitoria de graduação no sentido de efetivação desta
ação, possibilitou também uma significante ampliação no quadro de novos
cursos e cursos noturnos como pode ser evidenciado no quadro abaixo.
TURNO
CAMPI Integral Vespertino Noturno Matutino TOTAL
2009 cursos vagas cursos vagas cursos vagas cursos vagas cursos vagas
Cuiabá 17 972 3 140 11 465 15 680 46 2.257
Rondonópolis 5 290 3 100 6 230 4 156 18 776
P. Araguaia 7 299 0 0 7 315 0 0 14 614
Sinop 6 580 0 0 4 180 0 0 10 760
TOTAL 35 2.141 6 240 28 1.190 19 836 88 4.407
Quadro 13: Novos cursos e cursos noturnos da UFMT
Ampliação de vagas de graduação por novos cursos
Com o programa expansão nos campi do interior e a criação do
Campus de Sinop, são criados em 2006 mais 13 novos cursos:
34
Campus Universitário de Rondonópolis
Engenharia Mecânica, Engenharia Agrícola Ambiental e Enfermagem.
Campus Universitário do Médio Araguaia
Engenharia de alimentos e Enfermagem.
Campus Universitário de Sinop
Agronomia, Medicina veterinária, Zootecnia, Engenharia Florestal,
Licenciatura em Ciências (Hab em Química). Licenciatura em Ciências (Hab.
em Física); Licenciatura em Ciências (Hab em Matemática) e Enfermagem.
Em 2007 o projeto de expansão de vagas tem continuidade com a criação
de mais um curso e uma habilitação a saber:
Campus do Médio Araguaia
Licenciatura em Física;
Campus de Rondonópolis
Licenciatura em Letras – Língua Inglesa
Para inicio no ano de 2008, mais quatro cursos novos de graduação são
criados:
Campus de Cuiabá
Psicologia
Campus do Médio Araguaia
Educação Física, Química e Ciência da Computação (substituindo a
licenciatura em Informática)
Em 2007 após a avaliação do PDI, as unidades são convocadas à
retomada de suas proposições definidas em 2005. Dentre estas a de
implementar novas vagas e novos cursos. A expectativa da consolidação
das metas estabelecidas no PDI torna-se possível pelo incentivo do REUNI
como possibilidade de realização da meta de aumentar em 100% o número
35
de vagas na graduação na UFMT. A partir da convocação da PROEG as
unidades acadêmicas se movimentam no sentido de reafirmar suas
propostas. Assim, foi definido o quadro de novos cursos ofertados à
sociedade para o ano de 2009.
Foram criados 9 novos cursos para 2009. Desses, 5 são noturnos.
Foram ofertadas, portanto 430 novas vagas das quais 270 são para os
cursos noturnos (55%) do total de vagas ofertadas.
Os cursos novos para 2009 estão no quadro a seguir.
Cursos Nº de vagas
ofertadas
Turno de oferta
Cuiabá
Ciências e tecnologia de alimentos –
Bacharelado
60 Noturno
Sistema de Informação – bacharelado 40 Noturno
Sinop
Farmácia – graduação 80 Noturno
ENGENHARIA Agrícola e Ambiental - Graduação 80 Integral
Pontal do Araguaia
Geografia Licenciatura e Bacharelado 45 Noturno
Comunicação social Hab. Jornalismo 45 Noturno
Biomedicina – graduação 40 INTEGRAL
AGRONOMIA – Graduação 40 Integral
(Fonte: RESOLUÇÃO CONSEPE N.º 50, DE 20 DE JUNHO DE 2008)
Quadro 14: Novos cursos para 2009
36
5266 67 70
88
0
20
40
60
80
100
2005 2006 2007 2008 2009
Número de cursos
Figura 6: Número de cursos
O gráfico acima, mostra a evolução no número de cursos ofertados
no período entre 2005 a 2009. A taxa de crescimento de cursos no período
foi de 69%
Alunos matriculados em cursos noturnos
A UFMT tem 3.967 alunos matriculados em cursos noturnos o que
equivale 25,32% dos alunos matriculados em 2007 representando um
pequeno crescimento em relação a 2006.
Ano Número de matriculados em
cursos noturnos
Total de alunos
matriculados
%
2005 3.553 13.551 26,21
2006 3.516 15.276 23,01
2007 3.967 15.662 25,32
Fonte: PROEG/CPD- sistema acadêmico
Quadro 15: Alunos matriculados em cursos noturnos
2.2 Programas de bolsas
A permanência dos estudantes na Universidade Pública Brasileira tem
sido um desafio as IFS tendo em vistas que uma grande parcela dos
estudantes após vencer o desafio de conquistar uma vaga no ensino
superior público deve lutar para manter-se vinculado aos cursos. Neste
37
sentido a UFMT adota como política institucional a ampliação de categorias
de bolsas e o aumento do número de bolsas ofertadas em cada categoria.
A Pró-Reitoria de Ensino de Graduação é responsável pela supervisão dos
programas de bolsas estudantis de monitoria, educação tutorial, estudante
convênio de educação e inclusão indígena.
Os programas de bolsa extensão e de assistência estudantil são
gerenciados pela pró-reitoria de extensão cabendo à Pró-Reitoria de
Pesquisa a gerencia dos programas de iniciação cientifica.
Programa de Educação Tutorial (PET) – com o objetivo de
desenvolver a integração de atividades de ensino, pesquisa e extensão. O
programa tem crescido ano a ano, no número de bolsistas e número de
cursos participantes. Atualmente (dados de 2008) Participam do programa
alunos dos cursos de:
- Engenharia Florestal – 12 bolsistas
- Geologia – 12 bolsistas
- Pedagogia – 12 bolsistas
- Educação Física – 12 bolsistas
- Geografia – 4 bolsista
O Programa Estudante Convênio Graduação (PEC-G) - destina-
se a alunos de países da América Latina e África, que matriculam-se nos
cursos de graduação da UFMT, mediante convênio supervisionado pelo
Ministério das Relações Exteriores. Dos 19 alunos, 13 recebem Bolsa do
Programa Milton Santos. Os demais recebem bolsas dos países de origem.
Programa de Inclusão do estudante indígena na UFMT
(PROIND) – destina-se a garantir a permanência dos estudantes indígenas
selecionados por meio de processo seletivo especifico. Teve inicio em 2007
com 10 vagas nos cursos de Medicina e Enfermagem. Todos os estudantes
recebem bolsa da FUNASA. Para 2008, estão previstas mais dez vagas nos
38
cursos de Nutrição, Engenharia Florestal, Agronomia e Engenharia Sanitária
e Ambiental, todas com bolsas patrocinadas pela Funasa.
A bolsas supervisionadas encontram-se na figura abaixo.
0
100
200
300
400
500
2006 2007 2008
120
310385
159
55104
40 48 616 130 10
78
Bolsa Monitoria Remunerada
Bolsa Monitoria Voluntária
Bolsa PET
PEC-G
PROIND-FUNASA
Fonte: PROEG
Figura 7: Demonstrativo do número de bolsas supervisionadas pela proeg: 2005-2007
PVEAC - Programa de Viagem de Estudo e Aulas de Campo
São atividades (aulas de campo, visitas técnicas, viagem de estudo)
desenvolvidas fora do campus sede do curso, que constituem parte
integrante da formação acadêmica/profissional do corpo discente,
fomentadora da prática de conhecimento de determinada área, como
cumprimento curricular de disciplinas dos cursos de graduação. As aulas
de campo estão incluídas na carga horária das disciplinas, bem como no
plano de ensino das mesmas.
Bolsas Monitoria - destinam-se a iniciar os alunos em atividades de
docência. Acompanham o professor da disciplina, nas atividades de
planejamento, execução e avaliação de conteúdos. A UFMT tem ampliado
consideravelmente o número de bolsas remuneradas (de 47 em 2005 para
310 em 2007), para viabilizar os programas de acompanhamento de
disciplinas críticas com elevado grau de reprovação e de retenção.
O número de bolsas de monitoria não remunerada também tem se
ampliado.
39
A Monitoria é um programa de Iniciação à docência, instituído com os
seguintes objetivos:
I - Contribuir para o processo de formação do estudante de graduação e
para a melhoria da qualidade de ensino;
II - Proporcionar a participação do estudante monitor nas atividades
docentes, juntamente com o professor-orientador;
III - Facilitar a interação entre estudantes e professores-orientadores
nas atividades de ensino, visando desenvolver a aprendizagem e
minorando problemas de repetência e evasão;
IV - Proporcionar ao monitor uma visão ampliada da disciplina e
vivências da relação teoria e prática, despertando o interesse pela
carreira docente;
V - Envolver o estudante em trabalho de ensino associado à pesquisa e
à extensão.
Este programa compreende duas modalidades de bolsa, a saber:
I - Bolsa Monitoria Voluntária;
II – Bolsa Monitoria Remunerada.
Ambas as modalidades terão iguais direitos de certificação desde que
cumpridas as normas estabelecidas. Ao monitor remunerado será concedida
uma bolsa mensal, proporcional ao valor da bolsa PIBIC/CNPQ em número
de horas, a ser paga mediante comprovação de freqüência atestada pelo
professor orientador, entregue dentro do prazo estipulado.
Os Monitores são remunerados com recursos do Ministério da
Educação e Cultura - rubrica 3.1.3.1 – Coordenação e Manutenção do
Ensino, com recursos próprios da UFMT ou na forma de subvenções,
doações, heranças, legados e cooperação financeira com entidades públicas
e privadas.
O Programa de Monitoria desenvolve-se por meio de
elaboração/execução de Projetos de Ensino, de uma ou mais disciplinas dos
cursos de graduação da UFMT. Os projetos de ensino devem conter as
40
funções do aluno monitor. O ingresso do estudante ao programa se dá
mediante Edital publicado pela PROEG.
São candidatos no processo de seleção os alunos regularmente
matriculados na graduação, que já tenham integralizado a disciplina objeto
da seleção ou outra cujo conteúdo programático seja equivalente ao dela,
com, no mínimo, média 7,5 (sete ponto cinco), em ambos os casos,
comprovando-a por meio do Histórico Escolar.
A permanência do aluno de graduação é também garantida através
de outros programas de bolsas tais como as de iniciação científica e de
extensão.
� Bolsa PIBIC - A UFMT através da Pró-Reitoria de Pesquisa gerencia os
programas de Iniciação Cientifica integrando o Ensino de Graduação e a
Pesquisa. Ao participar do programa IC o aluno passa a compor os grupos
de PIBIC (com bolsa remunerada) e VIC com participação voluntária.
A UFMT tem hoje 326 alunos da graduação com bolsa PIBIC. E 243 alunos
VIC.
Através das atividades de extensão os alunos da UFMT podem
pleitear outras modalidades de bolsa.
41
2.3 Avaliação de Cursos ENADE 2007 - Resultado 2007
Quadro 16: Resultado do ENADE 2007
Os cursos SC (sem Conceito) são cursos que apenas um grupo
participou da prova do ENADE. Enfermagem - Pontal do Araguaia trata-se
de curso novo. Agronomia – Primavera do Leste uma turma especial em
extinção.
Em 2007 participaram da prova do ENADE, por determinação da Lei
10.861, 10 cursos da área de saúde, agrárias e serviço social. A tabela
acima evidencia os resultados obtidos traduzidos em conceito preliminar de
curso.
Instituição Município Área Ano Enade
Conceito
IDD
Conceito
Conceito
Preliminar
de Curso
Universidade Federal
de Mato Grosso CUIABA Agronomia 2007 3 3 3
Universidade Federal
de Mato Grosso CUIABA
Educação
Física 2007 3 2 3
Universidade Federal
de Mato Grosso CUIABA Enfermagem 2007 4 5 5
Universidade Federal
de Mato Grosso CUIABA Medicina 2007 5 5 5
Universidade Federal
de Mato Grosso CUIABA
Medicina
Veterinária 2007 4 5 4
Universidade Federal
de Mato Grosso CUIABA Nutrição 2007 4 5 5
Universidade Federal
de Mato Grosso CUIABA
Serviço
Social 2007 5 5 5
Universidade Federal
de Mato Grosso
PONTAL DO
ARAGUAIA Enfermagem 2007 SC SC SC
Universidade Federal
de Mato Grosso
PONTAL DO
ARAGUAIA Farmácia 2007 4 5 4
Universidade Federal
de Mato Grosso
PRIMAVERA
DO LESTE Agronomia 2007 SC 3 SC
42
Em 2008 participaram do ENADE todos os cursos de Licenciatura e
todos os cursos de Engenharia dos 4 campi da UFMT.
Os quadros que seguem, apresentam os cursos que a UFMT preparou
para o atendimento à Lei do SINAES com normas estabelecidas na Portaria
40 MEC, para protocolo no sistema E-MEC de solicitação de comissão de
Avaliação.
Autorização:
Processo EMEC Curso Situação atual
20079196 Psicologia
Cuiabá
Conceito 4 da comissão de
avaliação. Portaria DOU nº
Quadro 17: Autorização para criação de curso
Reconhecimento:
Processo EMEC Curso Situação atual
01 20076299 Licenciatura em ciências naturais e
matemática: Física
Aguardando visita da
Comissão de avaliação.
02 20076176 Licenciatura em ciências naturais e
matemática: Química
Aguardando parecer sobre a
avaliação externa
03 20073031 Licenciatura em ciências naturais e
matemática: Matemática
Aguardando parecer sobre a
avaliação externa.
04 20076298 Ciências Sociais Lic. Conceito 3. Portaria DOU Nº
250 02/03/2009
05 20076293 Ciências Sociais Bac. Conceito 3. Portaria DOU Nº
249 02/03/2009
06 20077271 Psicologia – Rondonópolis Conceito 4. Portaria DOU
Nº290 06/03/2009
07 200810418 Eng. Sanitária e Ambiental Aguardando resultado INEP
08 200805434 Física – lic. – Pontal Aguardando resultado INEP
09 200805904 Pedagogia – Rondonópolis Aguardando resultado INEP
Quadro 18: Reconhecimento de cursos da UFMT
Renovação de reconhecimento:
43
Processo EMEC Curso Situação atual
01 20072968 Agronomia CPC 3. Portaria DOU
Nº775 07/11/2008
02 20073589 Medicina Veterinária CPC 4. Portaria DOU
Nº952 25/11/2008
03 20073835 Educação Física CPC 3. Portaria DOU
Nº775 07/11/2008
04 20073724 Enfermagem CPC 5. Portaria DOU
Nº651 de 11/09/2008
05 20074033 Nutrição CPC 5. Portaria DOU
Nº651 de 11/09/2008
06 20073985 Serviço social CPC 5. Portaria DOU
Nº651 de 11/09/2008
07 20073329 Medicina CPC 5. Portaria DOU Nº
08 20073831 Farmácia – Barra do
Garças
CPC 4. Portaria DOU
Nº952 25/11/2008
09 200711857 Engenharia Florestal Aguardando resultado
INEP
10 200712362 Engenharia Elétrica Aguardando resultado
INEP
11 200712370 Arquitetura e Urbanismo Aguardando resultado
INEP
12 200712672 Historia – Cuiabá Aguardando resultado
INEP
13 200804782 História - Rondonópolis Aguardando resultado
INEP
14 200804964 Filosofia Aguardando resultado
INEP
15 200712489 Matemática Barra do
Garças
Aguardando resultado
INEP
16 200805655 Letras português – Cuiabá Aguardando resultado
INEP
17 200804921 Letras Frances – Cuiabá Aguardando resultado
INEP
18 200804922 Letras Inglês – Cuiabá Aguardando resultado
INEP
19 200712332 Letras Espanhol – Cuiabá Aguardando resultado
44
INEP
20 200804639 Letras Português –
Rondonópolis
Aguardando resultado
INEP
21 200804635 Letras Português – Pontal Aguardando resultado
INEP
22 20084622 Ciências Biológicas –
Cuiabá
Aguardando resultado
INEP
23 200804608 Ciências Biológicas –
Rondonópolis
Aguardando resultado
INEP
24 200804628 Ciências Biológicas –
Pontal
Aguardando resultado
INEP
25 200804630 Geografia – Cuiabá Aguardando resultado
INEP
26 200804570 Geografia – Rondonópolis Aguardando resultado
INEP
27 200805699 Engenharia Civil Aguardando resultado
INEP
28 200712337 Ciência da Computação Aguardando resultado
INEP
29 200805611 Lic. Em Informática –
Rondonópolis
Aguardando resultado
INEP
30 200805536 Matemática – Cuiabá Aguardando resultado
INEP
31 200805218 Matemática –
Rondonópolis
Aguardando resultado
INEP
32 200804831 Física – Lic. Aguardando resultado
INEP
33 200804832 Química – Lic. Aguardando resultado
INEP
34 200804701 Pedagogia - Cuiabá Aguardando resultado
INEP
Quadro 19: Renovação de reconhecimento de cursos da UFMT
2.4 Ensino de Pós-Graduação
A procura e interesse pelos cursos da UFMT têm crescido
consideravelmente, não somente por discentes do Estado de Mato Grosso
45
como de outros estados brasileiros, dos países da América do Sul, Estados
Unidos e Europa.
Observa-se crescente aumento dos discentes da UFMT nos
diferentes cursos da pós-graduação, em sua maioria, recém graduados,
acentuadamente, ex-bolsistas PIBIC, que devido à experiência e vivência
na pesquisa, são mais facilmente aprovados nos processos
seletivos. Em 2006 na pesquisa de opinião desenvolvida pela CPA em
torno de 97% dos estudantes participantes da pesquisa afirmaram
continuar estudando. A pós-graduação stricto sensu é a alternativa mais
indicada. Este é um indicador da necessidade de ampliar os esforços com
vistas ao crescimento da pós-graduação na UFMT.
Expansão e consolidação dos programas de mestrado, com a
implementação do doutorado.
Em 2005 a UFMT oferecia 13 cursos de Pós-Graduação nível
mestrado, e um doutorado, ampliando para 17 mestrados em 2006, e 21
mestrados e dois doutorados, em 2007 como pode ser observado no gráfico
a seguir. Atualmente a UFMT conta com 811 alunos matriculados na pós-
graduação (mestrado e doutorado) com um aumento na produção
dissertações de 165 em 2005 para 208 em 2007.
Fonte: Pró-Reitoria de Pós-Graduação in:Relatório de Gestão 2007 Período de coleta da informação: Dezembro/2007
Figura 8: Cursos de Pós-graduação strictu sensu da UFMT
1317
21
0
5
10
15
20
25
2005 2006 2007
Total de cursos
46
NNÚÚMMEERROO DDEE CCUURRSSOOSS DDEE PPÓÓSS--GGRRAADDUUAAÇÇÃÃOO SSTTRRIICCTTOO SSEENNSSUU NNOOSS EE
NNOOTTAA DDEE AAVVAALLIIAAÇÇÃÃOO AANNOOSS 22000055,, 22000066 EE 22000077..
CCUURRSSOOSS 22000055 22000066 22000077
MMeessttrraaddoo eemm EEdduuccaaççããoo 44 44 44
MMeessttrraaddoo eemm EEccoollooggiiaa ee CCoonnsseerrvvaaççããoo ddaa
BBiiooddiivveerrssiiddaaddee
33 33 33
MMeessttrraaddoo eemm AAggrriiccuullttuurraa TTrrooppiiccaall 44 44 44
DDoouuttoorraaddoo eemm AAggrriiccuullttuurraa TTrrooppiiccaall 44 44 44
MMeessttrraaddoo eemm AAggrroonneeggóócciiooss ee
DDeesseennvvoollvviimmeennttoo RReeggiioonnaall
33 33 33
MMeessttrraaddoo eemm BBiioocciiêênncciiaass -- -- 33
MMeessttrraaddoo eemm CCiiêênncciiaa AAnniimmaall -- 33 33
MMeessttrraaddoo eemm CCiiêênncciiaass FFlloorreessttaaiiss ee
AAmmbbiieennttaaiiss
-- 33 33
MMeessttrraaddoo eemm CCiiêênncciiaass ddaa SSaaúúddee 33 33 44
MMeessttrraaddoo eemm CCiiêênncciiaass VVeetteerriinnáárriiaass -- 33 33
MMeessttrraaddoo eemm EEnnffeerrmmaaggeemm -- 33 33
MMeessttrraaddoo eemm EEssttuuddooss ddee LLiinngguuaaggeemm 33 33 33
MMeessttrraaddoo eemm EEssttuuddooss CCuullttuurraaiiss
CCoonntteemmppoorrâânneeooss
-- -- 33
MMeessttrraaddoo eemm FFííssiiccaa 33 33 33
MMeessttrraaddoo eemm FFííssiiccaa AAmmbbiieennttaall 33 33 44
DDoouuttoorraaddoo eemm FFííssiiccaa AAmmbbiieennttaall -- -- 44
MMeessttrraaddoo eemm GGeeoocciiêênncciiaass 33 33 33
MMeessttrraaddoo eemm GGeeooggrraaffiiaa 33 33 33
MMeessttrraaddoo eemm HHiissttóórriiaa 33 33 33
MMeessttrraaddoo eemm RReeccuurrssooss HHííddrriiccooss -- -- 33
MMeessttrraaddoo eemm SSaaúúddee CCoolleettiivvaa 33 33 33
TToottaall ddee ccuurrssooss 1133 1177 2211
Quadro 20: Conceito CAPES dos cursos de Pós-graduação da UFMT
Os programas de pós-graduação deverão implementar medidas estratégicas
para elevar o conceito CAPES atribuído aos cursos.
47
Alunos matriculados nos cursos de pós-graduação
Período Nº Alunos Matriculados
2006 910 2007 811 2008 858
Quadro 21: Número de alunos matriculados na Pós-graduação
Strictu sensu da UFMT
O número de alunos matriculados apresenta queda em 2007, embora a
oferta de cursos tenha crescido ao longo deste período, o que segundo a Pró-
Reitoria de Pós-Graduação ao relatório de Gestão, pode ser atribuída à:
“a) diminuição na oferta de vagas por orientador devido ao atraso na defesa
por parte de alguns discentes, o que provoca a oferta de um menor número
de vagas para o processo seletivo subseqüente. Este menor número de
vagas está relacionado aos critérios de área e aos regimentos internos de
cada curso, que estabelecem o número mínimo e máximo de vagas para
cada orientador, de acordo com seu desempenho no Programa de Pós-
Graduação.
b) diminuição no número de docentes orientadores, que por conseqüência,
diminui o número de vagas a ser ofertada. Esta diminuição no número de
orientadores também está relacionada aos diferentes critérios de
funcionamento de cada curso de pós-graduação, estabelecidos conforme as
áreas do conhecimento, pois, caso o orientador não atenda aos critérios da
área, terá seu número de vagas reduzido, ou em alguns casos,
descredenciado do curso. Este descredenciamento pode ocorrer também por
solicitação do próprio professor, mas que, também afetará o numero de
professores e vagas a serem ofertadas.
c) não preenchimento no número de vagas ofertadas durante o processo
seletivo”.
48
Ensino de pós-graduação lato sensu
Os Cursos de Especialização Lato Sensu, modalidade presencial, são
normatizados conforme a Resolução CONSEPE N.º 75, de 27 de junho de
2005. Estes Cursos são os que se seguem à graduação, destinados à
formação humanística, artística, técnica e científica em uma determinada
área do saber, e têm por objetivo:
a - desenvolver a formação humanística, artística, técnica e científica em
campos epistemológicos conforme a prática profissional específica e
segundo as diretrizes de cada unidade acadêmica;
b - capacitar os graduados para o aperfeiçoamento em novos perfis
profissionais;
c - promover o intercâmbio com a comunidade para a troca de experiências
que possibilitem a integração e a promoção da construção do conhecimento
científico.
Em 2007 ocorreram 53 cursos de especialização, dos quais 19
iniciaram suas atividades neste ano, e 35 estão em andamento. Estes
cursos são organizados e promovidos pelas diversas unidades acadêmicas -
Institutos e Faculdades da UFMT, para atender a demanda da comunidade
universitária e sociedade em geral.
Período Cursos Vagas
2005 25 1.143
2006 36 2.359
2007 19 1.266
Quadro 22: Cursos de especialização ofertados pela UFMT
A grande maioria dos cursos é ofertada fora do expediente normal de
trabalho do docente, quando é permitida a cobrança de taxa aos discentes
participantes. Os demais são mantidos por meio de convênios com
diferentes órgãos do Governo Federal e Estadual. Estes são ofertados
gratuitamente aos discentes. Nesta situação encontra-se a maioria dos
cursos da área da saúde, por meio de convênios da UFMT com o Ministério
da Saúde e Secretarias Municipal e Estadual da Saúde.
49
São também firmadas parcerias com diferentes órgãos do governo
estadual com os Institutos e Faculdades para a oferta constante de cursos
específicos para capacitação de seus funcionários, principalmente nas áreas
de administração pública e gestão de pessoas.
2.4.1 Programas de bolsas na Pós-Graduação
Os cursos de pós-graduação Mestrado recebem bolsas da CASPES,
CNPq, FAP, FAPEMAT e outras.
Programa Demanda Social da CAPES, distribui uma cota de bolsas
para cada Programa, de acordo com o tempo de criação do curso e seu
desempenho durante as avaliações anual e trienal. A partir desses critérios
todos os cursos credenciados na UFMT recebem suas cotas, em maior ou
menor número.
O quadro abaixo apresenta o número de bolsas destinadas aos alunos
de mestrado da UFMT.
Período Total de bolsas de mestrado (CAPES,CNPq, FAP, e Outras)
2006 238
2007 253
2008 312
Fonte: Pró-Reitoria de Pós-Graduação.
Quadro 23: Número de bolsas dos alunos de mestrado da UFMT
As bolsas do CNPq são distribuídas diretamente a cada curso, para
isto é necessário que cada coordenador faça seu cadastro nesta Agencia.
Além destas agências que distribuem bolsas diretamente para os
programas, os pesquisadores também podem consegui-las por meio de seus
projetos de pesquisa aprovados, nestes e em outros órgãos federal e
estadual. (Informações da Pró-Reitoria de Pós-Graduação).
Bolsas na Pós-Graduação (Doutorado – CASPES, CNPq, FAP,
FAPEMAT e outras)
50
O quadro abaixo mostra a evolução do nº de bolsas para os
doutorandos que em relação ao número de matriculados, atende à 52%.
Período Total de bolsas de Doutorado (CAPES, CNPq,
FAP, e Outras)
Total de Alunos Matriculados no
Doutorado 2006 9 15 2007 11 21 2008 12 32
Fonte: Pró-Reitoria de Pós-Graduação.
Quadro 24: Número de bolsas dos alunos de doutorado da UFMT
A ampliação no número de alunos de doutorado deve-se ao fato
da recente aprovação em 2008 de mais um curso de doutorado, em
Física Ambiental. Considera-se, que haverá um crescimento em 2009
quando se iniciarem as atividades do Programa de Pós Graduação do
Doutorado. Da mesma maneira que no mestrado, todos os alunos
que tinham direito receberam suas bolsas para o desenvolvimento
das pesquisas neste período.
2.5 A pesquisa na UFMT
Projetos de pesquisa
O quadro que segue é um demonstrativo do número de projetos
desenvolvidos pelas unidades acadêmicas e, também apresenta o número
de professores doutores do corpo docente e pesquisadores das respectivas
unidades.
Ano Nº projetos registrados Total de professores em dedicação
exclusiva (DE) 2006 402 879
2007 664 909
2008 854 1.096
Fonte: PROPEq
51
Quadro 25: Número de projetos cadastrados na UFMT e professores envolvidos
O crescente aumento no número de projetos de pesquisa se deve ao
crescimento do número de professores doutores no quadro de
pesquisadores da UFMT.
A pesquisa fomenta a produção cientifica e contribui para o
crescimento da universidade ampliando os investimentos para
equipamentos, material permanente e ampliação da área física. Isto é
possível pela participação das unidades acadêmicas na captação de recursos
externos através de editais e convênios. O quadro abaixo demonstra o
aporte de recursos externos que foram investimento de pesquisa no período
de 2006 a 2008.
Ano Total de Recursos externos captado pela PROPEq
2006 2.389.262,00
2007 3.022.839,00
2008 4.054.269,60
Fonte: PROPeq/CAP
Quadro 26: Recurso externo captado pela PROPEq
A captação dos recursos teve um expressivo aumento no período
considerado, o que é positivo em termos de perspectivas para o triênio
seguinte. Isto se deve em parte à expansão do número de professores
mestres e especialmente doutores que foram incorporados aos quadros da
IES, via concurso público. Por outro lado, uma parte considerável dos
recursos são institucionais, captados junto aos órgãos de fomento
(especialmente a FINEP), para o apoio à pesquisa na UFMT, em consonância
com a vocação e as prioridades institucionais. Estes recursos têm sido
investidos no “Programa de Modernização da Infra-Estrutura de Pesquisa na
UFMT”.
52
2.5.1 Produção Científica
A produção científica foi obtida através dos Currículos Lattes dos
professores doutores que estão atuando na pós-graduação da UFMT e os
dados obtidos na Pró-Reitoria de Pós-Graduação em 2008.
Programa Trabalhos
Periódicos
Anais
Completos
Produção
Artística
Produção
Técnica
Projetos
de
Pesquisa
Linhas
de
Pesqui
sa
Qtd
Disser
taçõe
s
Agricultura
Tropical 35 35 0 7 42 4 10
Agronegocios 19 15 0 10 11 3 0
Ciencia Animal 46 85 0 30 60 3 2
Ciências da
Saude 34 2 3 27 63 11 12
Ciencias
Florestais 21 13 0 15 32 4 0
Ciências
Veterinarias 13 11 0 0 21 2 0
Ecologia 52 13 0 14 25 4 17
Educacao 23 228 1 439 48 8 69
Enfermagem 10 1 0 87 36 4 3
Estudos de
Linguagens 12 22 0 147 28 8 20
Fisica 23 6 0 9 11 4 12
Fisica
Ambiental 29 29 0 2 19 3 20
Geociencias 11 13 0 5 23 5 2
Geografia 17 50 0 61 40 3 13
Historia 8 35 1 172 16 3 11
Recursos
Hidricos 10 39 0 18 25 3 0
53
Saude coletiva 27 1 0 34 29 7 23
Total 390 598 5 1077 529 79 214
Quadro 27: Produção científica do corpo docente da UFMT envolvidos com a pós-graduação ano 2007
Produção docente na UFMT
Ano Nº de professores
envolvidos
Nº de
produção
Maior
produção
docente
Media de
produção
2005 225 2.314 83 10,28
2006 279 4.156 154 14,89
2007 322 4.406
104 13,6
Quadro 28: Produção docente da UFMT
O quadro acima mostra, a média de produção é de 13,6 trabalhos
ano por esse conjunto de professores que representa em média 30% do
total de professores da UFMT. Quando a análise toma a totalidade de prof.
Doutores no ano de 2007, o quantitativo da produção aqui apresentada é de
64,91% dos professores doutores.
Esta análise contempla a produção de professores doutores que estão
envolvidos com a Pós-Graduação mestrado e doutorado. Devemos salientar
que outros professores mestres e doutores, também possuem produção
cientifica relevante e que não foram aqui contempladas por não haver
disponibilidade de dados. Avaliamos ser de urgência o levantamento
atualizado da produção científica dos docentes em dedicação exclusiva com
tempo de dedicação à pesquisa.
2.6 Extensão na UFMT
Estrutura e organização da extensão – as Coordenações
54
As políticas de extensão na UFMT têm como ponto principal de
sustentação de sua ação a reconstrução do processo de articulação intra e
interinstitucional que favoreça uma vivência acadêmica e social dinâmica e
produtiva. O parâmetro de referência para sua ação está, portanto, ligado à
missão principal da Universidade que é a de produzir e socializar
conhecimentos a partir de um processo dinâmico e permanente de
interlocução com a sociedade.
2.6.1 Atividades de extensão desenvolvidas pela UFMT
Cursos
Os cursos poderão ser, no sistema de informação local, classificados
como iniciação, atualização, qualificação profissional, aperfeiçoamento,
especialização, etc., a critério de cada universidade. Algumas agências
governamentais solicitam informação de cursos apenas pelo critério de
carga horária (8 a 30, 30 a 60 horas, 60 a 90 horas e 90 a 180 horas) e
presencial / semi-presencial / à distância.
São dados essenciais no registro de cursos à carga horária e o
número de concluintes. A maioria das universidades exige, para a
caracterização como curso, uma carga horária mínima de 8 (oito) horas.
Abaixo desse limiar, a classificação deve ser como "evento".
Eventos
Classifica-se nessa categoria a ação de interesse técnico, social,
científico, esportivo e artístico: Assembléia; Campanha de Difusão Cultural;
Campeonato; Ciclo de Estudos; Circuito; Colóquio; Concerto; Conclave;
Conferência; Congresso; Conselho; Debate; Encontro; Escola de Férias;
Espetáculo; Exibição Pública; Exposição; Feira; Festival; Fórum; Jornadas;
Lançamento de Publicações e Produtos; Mesa Redonda; Mostra; Olimpíada;
Palestra; Recital; Reunião; Semana de Estudos; Seminário; Show;
Simpósio; Torneio; outros.
Os registros de eventos poderão ter, no sistema de informação local,
uma classificação detalhada, a critério de cada universidade.
55
Fonte: Sistema de Dados e Informações de Extensão - Coleção Extensão
Universitária.
Projetos
Como projetos, considera-se o conjunto de ações processuais
contínuas, de caráter educativo, social, cultural, científico e tecnológico.
Essa definição incorpora terminologias anteriormente usadas, como projeto
de ação social e comunitária, projeto de integração docente-assistencial,
projeto de base tecnológica, projeto cultural e suas variáveis. Entretanto, as
universidades poderão usar internamente uma subdivisão que atenda às
suas necessidades particulares.
Se um projeto se caracteriza por uma relação contratual de prestação
de serviços, deverá ser registrada como "prestação de serviços". Contudo,
se essa prestação é parte de um conjunto de ações processuais contínuas,
pelo menos de médio prazo, a ação deverá ser registrada como "projeto".
Cursos não devem ser registrados como projetos, embora sua elaboração
envolva a existência de um projeto operacional.
Alguns projetos estão organizados em programas com objetivos
comuns. Estes programas são outra ação de extensão.
Programas
São cursos ou projetos organizados no âmbito de um programa
maior, estruturados dentro de rotina ou de uma política da unidade
ofertante. Destaca-se nesta categoria o programa de extensão de Língua
Estrangeira, que vem de longo tempo sendo ofertado à comunidade.
Prestação de serviços
Realização de trabalho oferecido ou contratado por terceiros
(comunidade ou empresa), incluindo assessorias, consultorias e cooperação
interinstitucional.
56
A prestação de serviços se caracteriza pela intangibilidade (o produto
não pode ser visto, tocado ou provado a priori), inseparabilidade (produzido
e utilizado ao mesmo tempo) e não resulta na posse de um bem.
Deve ser registrada a "prestação de serviços institucionais" realizada
pelos hospitais, clínicas, laboratórios, hospitais veterinários, centros de
psicologia, museus de núcleos de acervos universitários, dentre outros, seja
de caráter permanente ou eventual.
Quando a prestação de serviço for oferecida como curso ou projeto
de extensão, deve ser registrada como tal ("curso" ou "projeto").
A prestação de serviços poderá ter, no sistema de informação local,
uma classificação detalhada, a critério de cada universidade - por exemplo:
consultoria, assessoria, contrato, etc.
A tabela abaixo as ações de extensa na UFMT no período entre 2005 à
2007:
Ações 2005 2006 2007
Programas 06 05 08
Projetos 156 105 181
Cursos 98 126 180
Eventos 31 44 77
Prestação de serviços 06 13 15
Produção e publicações 01 00 07
Total de ações 298 293 468
Fonte: Sistema de Dados e Informações de Extensão - Coleção Extensão Universitária
Quadro 29:Ações Externas da UFMT
O acadêmico ao ingressar na Universidade Federal de Mato Grosso
pode ser assistido através do programa de bolsa e auxílios, vinculados à
PROVIVAS, através das suas coordenações (Articulação com Estudantes -
CARE, Coordenação de Extensão - CODEX, Coordenação de Cultura e
Esporte e Lazer.).
57
O programa de bolsas (permanência, auxílios, alimentação, moradia
e eventos) sob a supervisão da Coordenação de Articulação com Estudantes
vem crescendo. Esse aumento em grande parte justifica-se pelo processo
de expansão que vem sofrendo as IFES nos últimos 03 anos.
Ano Número de bolsas Total de alunos da graduação
2006 622 15.276
2007 742 15.662
2008 1.102 15.221
Fonte: Care/Provivas Período de coleta da informação: dez/2008
Quadro 30: Bolsas para alunos ofertadas pela UFMT
O número de alunos beneficiados com auxílio evento em quase 30%
em 2008. Demonstrando a UFMT vem incentivando a produção acadêmica
dos estudantes, além de um aumento de recursos investidos no que diz
respeito ao apoio a apresentação de trabalhos em eventos científicos e da
categoria estudantil.
250 alunos em 2008 receberam bolsa de extensão por estar
desenvolvendo trabalhos juntos aos projetos de extensão. Contudo, o
número de alunos participantes de projetos de extensão chega 1.036 alunos
para os 205 projetos desenvolvidos em 2008. Considerando que em 2006
apenas 140 bolsas eram paga aos alunos, pode-se afirmar que o com o
maior número de bolsas aumenta as possibilidades de permanência do
estudante nos cursos da UFMT.
Além dos projetos de extensão a UFMT oferece à comunidade cursos
de extensão nas diferentes unidades de ensino como pode ser observado no
quadro abaixo:
Ano Número de cursos realizados na extensão
2006 126 2007 180 2008 151
Quadro 31: Número de cursos de extensão ofertado pela UFMT
58
Um grande desafio a ser enfrentado pelas universidades públicas é
implementar mecanismos que auxiliem a permanência dos estudantes nos
cursos de graduação. Neste sentido é política institucional desenvolver
ações para garantir a permanência dos estudantes de baixa renda na
Universidade. Esse suporte acadêmico aos estudantes é fundamental para a
conclusão do curso, pois, também contribui para a diminuição da evasão e
conseqüentemente dos custos por ela gerados.
3. Dimensão 03 – A responsabilidade social da instituição
O compromisso maior da universidade pública com a sociedade é a
oferta de cursos de graduação e de pós-graduação de qualidade, de
produção de conhecimento através das pesquisas e das ações de extensão.
Analisando o perfil do aluno ingressante, com relação a alunos
provindos das escolas públicas, vê-se a importância da UFMT na formação
dos profissionais que vêm das classes trabalhadoras, sejam os filhos das
famílias de classe média ou alunos trabalhadores que freqüentam os cursos
noturnos.
A maioria dos jovens brasileiros precisa trabalhar para manter seus
estudos e ajudar a manutenção da família. E para tanto se faz necessário a
oferta de cursos noturnos para possibilitar o ingresso de trabalhadores nas
universidades públicas. Mas, ainda é baixo o percentual de cursos noturno
na UFMT, sobretudo no campus sede. Sua estrutura de salas de aula,
laboratório e auditórios permanecem em grande parte, ociosos no período
noturno. É preciso capacitar a instituição para o atendimento de suas
unidades administrativas em um terceiro expediente que atenda
plenamente o aluno e o professor do turno noturno dando ênfase para a
questão da segurança.
A UFMT interage com a sociedade de diversas outras formas seja na
formação de profissionais através dos programas de interiorização, de
programas culturais e de saúde publica.
59
Através de programa de interiorização, a UFMT há muito tem-se
voltado para atender a demanda de um estado que leva o desenvolvimento
para o seu interior. As unidades acadêmicas através de corpo docente
adentram aos municípios para a formação de recursos humanos a distâncias
variáveis, que muitas vezes ultrapassam a 1.000 km de seu campus na
sede.
As atividades de extensão oferecem às comunidades informações,
serviços de saúde, atendimento psicológico, acompanhamento ambulatorial,
informações técnicas nas áreas de ciências agrárias, contabilidade,
jurídicos. Essas ações de inclusão social proporcionam relações das mais
variadas com diferentes setores da sociedade.
A UFMT, como espaço de produção de saberes e de fomento à
cultura, implementa ações contínuas de interação com a sociedade através
da Editora Universitária, do Museu Rondon, do Teatro Universitário, do
Zoológico da UFMT, do Museu de Artes, do Coral Universitário, da
Orquestra, da Escola de Artes, entre outros.
O Cine Clube Coxiponés, através de seus projetos, leva cultura e
entretenimento à comunidade dos mais diferentes municípios do Estado,
como veremos a seguir.
A UFMT através de Hospital Universitário presta uma grade
contribuição com seus serviços de saúde à sociedade cuiabana, mato-
grossense e dos estados circunvizinhos.
O campus de Cuiabá, com sua extensa área verde, representa um
espaço para a prática de esportes e para comunidade do entorno da UFMT,
uma área para as práticas das caminhadas, passeios, etc.
3.1 Ações desenvolvidas pela UFMT
3.1.1 Coral da UFMT
Criado em 1980, o Coral Universitário da UFMT vem desenvolvendo
um trabalho voltado aos estudantes e à comunidade, realizando um
repertório que vai do erudito ao popular e folclórico, além do repertório
60
sinfônico, juntamente com a Orquestra Sinfônica Universitária e solistas
convidados.
Reúne estudantes dos diversos cursos da Universidade, professores,
servidores e comunidade em geral. Procurando desenvolver um trabalho de
formação de recursos humanos para a região Centro-Oeste, desde agosto
de 1989, está sob a direção musical e regência da Professora Dorit Kolling.
Ao longo de sua existência o Coral UFMT passou a ser um núcleo
gerador de atividades culturais e hoje é constituído pelo Coral da
Universidade Federal de Mato Grosso, formado por aproximadamente 50
pessoas, Coral Infantil e Coral Infanto-Juvenil da UFMT, formado por
aproximadamente 40 crianças e adolescentes, respectivamente.
Realiza diversas atividades como cursos, oficinas, laboratórios, com o
objetivo de melhorar a qualidade de trabalho e reciclagem dos componentes
do Coral e da comunidade em geral e busca realizar um intercâmbio
cultural, trazendo coros convidados de outros estados da Federação para
realizarem concertos aqui em Cuiabá e no interior do Estado, como por
exemplo: Coral da UFMS, Coral UNISINOS - RS, Coral do Povo - CE, Grupo
Vocal Macho Pero No Mucho - CE, Grupo Vocal Garganta Profunda - RJ,
Coral Vox Populi - Argentina, entre outros.
Tem realizado inúmeras apresentações e concertos em Cuiabá, no
interior do estado de Mato Grosso, em várias cidades do Brasil e até no
exterior, além de representar a Universidade Federal de Mato Grosso em
inúmeros congressos e cursos e participar de Concertos com a Orquestra
Sinfônica Universitária. Em 1986 participou do 10º Concurso de Corais do
Rio de Janeiro, organizado pelo Jornal do Brasil, obtendo o 2º lugar na
classificação geral e o prêmio de melhor interpretação de peça de autor
brasileiro.
Em 1998 organizou o I Encontro Internacional de Coros de Cuiabá,
contando com a presença de 7 corais convidados e reunindo um público
aproximado de 6.000 pessoas. Este evento colocou a cidade de Cuiabá no
cenário cultural do Estado e Região e teve a sua segunda edição agendada
para outubro de 2000.
61
3.1.2 Orquestra Sinfônica da UFMT
Criada como Banda Sinfônica, em 1979, a OSUFMT foi tomando
forma na década de 80 com o ingresso de três músicos de cordas sendo
eles: Cézar Wulhinek (violino), José Lourenço Parreira (viola) e Conrado
Corrêa Ribeiro (violoncello). Esses músicos e o primeiro maestro da
orquestra, Konrad Wimmer, iniciaram o trabalho de construção da
Orquestra.
Depois do maestro Konrad, assume a Sinfônica da UFMT o maestro
Marcelo Bussiki em 1986, permanecendo como diretor artístico até 1991,
quando então sai para estudos de pós-graduação, e em seu lugar assume o
maestro Ricardo Rocha que permanece até 1994. Em 1995 é convidado
para reger a Orquestra o maestro Roberto Victório, que desenvolve trabalho
inédito sobre a música contemporânea.
Fabrício Carvalho, que desde 1996 rege a Orquestra, nasceu em São
Paulo, capital. Iniciou seus estudos musicais ao piano aos quatro anos de
idade, onde começa a ter contato com a música erudita. Logo depois, inicia
também seus estudos no violão clássico e popular. Em 1985, então com 11
anos, transfere-se para Cuiabá e integra a classe de flauta transversal da
Escola Preparatória de Instrumentistas da Orquestra Sinfônica da UFMT. Em
1996 começa um trabalho interno, até que é convidado pelo Reitor a
assumir definitivamente a OSUFMT.
A Orquestra Sinfônica da UFMT tem um trabalho voltado inteiramente
para a comunidade, pois desenvolve projetos de iniciação e conhecimento
da música de concerto como os projetos "Ensaio Geral" e "Fim de tarde com
a Orquestra Sinfônica", onde o público tem noções de instrumentos, história
da música e vários outros aspectos que se aplicam à musica erudita, além
de seus concertos normais de temporada.
3.1.3 Cineclube Coxiponés
Criado em 1977 para dar início à mais promissora atividade
cinematográfica em Mato Grosso, o Cineclube Coxiponés buscando formar
público criticamente qualificado, trouxe trabalhos de excelente qualidade
da França, Alemanha, Canadá entre outros paises. Na década de oitenta,
62
já consolidado como espaço de difusão de filmes de arte e diante das
parcerias firmadas, tornou-se possível acrescer filmes nacionais.
Após ter firmado a sua posição junto ao público, outra necessidade
fora identificada, e por ser o Cineclube Coxiponés o órgão público mais
atuante diante de todas as vicissitudes, não fora possível negar aos
solicitantes a qualificação profissional, permitindo o surgimento de
cineastas e videomakers formados através das oficinas, debates e
seminários que passou a oferecer.
Sendo por excelência um local de exibição de filmes de qualidade
técnica e conteúdo, além de formador de profissionais, teve como dar um
passo a mais no seu caminhar; dessa forma filmes de curta, média e
longa metragem recebeu o apoio do Cineclube Coxiponés. “Avaeté”, de
Zelito Viana; “O Canto da Terra”, de Paulo Rufino; “Mário”, de Hermano
Penna; “Três Chapadas e Um Balão”, de Flávio Frederico; “Cronicamente
Inviável”, de Sérgio Bianchi, entre outros.
Para a Universidade Federal de Mato Grosso, órgão público que
assumiu e assume a sua responsabilidade de levar o conhecimento para a
sociedade mato-grossense e nacional, estando diminuto o número de
salas para exibição na maioria das cidades brasileiras, excetuando aquelas
que possuem grandes centros de concentração de lojas, não restou outra
alternativa a não ser levar ao público, objetivo de toda a produção
cinematográfica, o acesso a esses trabalhos. Sendo assim, com o projeto
“Vídeo Itinerante” percorremos de Norte a Sul e de leste a Oeste, todo o
território de Mato Grosso, exibindo os filmes em praça pública, em
galpões, paróquias, e em todos os lugares que fosse possível montar a
tela, projetor e sonorização.
Não obstante dentro de nossa sede periodicamente funciona o
projeto “Jantar à Meia Luz”, que consiste na projeção de vídeos aos
comensais e interessados que freqüentam o Restaurante Universitário.
Estando mais bem estruturado e consciente de sua importância,
desde 2002, oferece para todas as categorias que compõem as
universidades, um espaço para exibição dos seus trabalhos em vídeo de
qualquer formato, através da Mostra Nacional de Vídeos Universitários em
63
Mato Grosso, realizada na semana de comemoração de aniversário da
Universidade Federal.
Como referência em nível nacional para pesquisadores do cinema e
produtores interessados em filmar o estado de Mato Grosso, o Cineclube
Coxiponés é responsável pela guarda de dois dos maiores acervos
filmográficos do estado: do Cinegrafista e Fotógrafo Lázaro Papazian e do
Advogado e Jornalista Hélio Jacob.
Desta forma, a Universidade Federal de Mato Grosso através do seu
órgão fomentador de ações audiovisuais, comprova a sua posição de
vanguarda nas ações culturais dentro e fora do estado. O Cineclube
Coxiponés é a Memória Cinematográfica em Movimento.
3.1.4 Escola de artes da UFMT
Desde a década de 80, a Orquestra Sinfônica da UFMT, o Coral da
UFMT e o Departamento de Artes vêm atuando na formação de platéia e
no desenvolvimento musical da sociedade cuiabana e mato-grossense.
Oferecer às comunidades uma educação artístico-musical foi, e continuam
sendo um dos principais objetivos dos citados três segmentos
universitários.
Algumas vezes, estes segmentos tentaram instalar na UFMT, uma
escola de música, sem, contudo obterem sucesso. A maior conquista
nesse sentido foi a instalação do Curso de Licenciatura em Educação
Artística - Habilitação em Música oferecida pelo Departamento de Artes,
que desde então têm formado profissionais para o ensino da música em
nosso Estado.
Há quatro anos, a Orquestra Sinfônica, conseguiu através do
Convênio com a Academia Lorenzo Fernandez, instalar a Escola de Música
da OSUFMT, com objetivo de capacitar músicos que pudessem ingressar
na Orquestra, como instrumentista. Em 2002, o Coral da UFMT ingressou
nesta parceria, ampliando assim, os cursos oferecidos.
Em 2003, o Maestro Fabrício Carvalho assumiu a Coordenação de
Cultura da UFMT. Com intuito de ampliar as atividades da Escola de
64
Música, propõe a criação de uma escola para o ensino das outras áreas
artísticas.
A Escola de Artes da UFMT foi criada pela Coordenação de Cultura
da UFMT com o objetivo de oferecer à comunidade intra e extra campus,
palestras, oficinas, laboratórios e cursos livres nas diversas áreas da
linguagem artística: dança, música, audiovisual, teatro e artes plásticas. A
Escola de Artes atualmente está sob a direção de Silbene Perassolo.
Seu projeto conta com a parceria das supervisões da Coordenação
de Cultura: Cineclube Coxiponés, Coral UFMT, Orquestra Sinfônica da
UFMT, Museu de Arte e de Cultura Popular e Teatro Universitário, que dá o
suporte necessário para que as atividades proposta pela Escola possam
ser executadas, além de disponibilizar o espaço físico onde serão
ministrados os cursos, palestras e oficinas da Escola de Artes da UFMT.
Dentre seus objetivos, estão os abaixo relacionados:
- Oportunizar a aprendizagem de linguagens artísticas para
crianças, jovens e adultos de nossa comunidade trabalhando de maneira
construtiva, através da interação professor-aluno. O educador utilizará as
experiências vividas dos aprendizes, proporcionando espaços e
oportunidades para que as crianças e jovens aprendam a sentir e ouvir o
mundo;
- Com a Escola de Artes, a UFMT poderá formar futuros artistas
e/ou platéia para a arte, fortalecendo a cultura de Mato Grosso e
proporcionando a inserção social de crianças e jovens.
- Espera-se também proporcionar momentos de apreciação para o
público de nosso Estado, trazendo espetáculos e/ou shows como forma
de motivar nossos alunos da importância de assistir eventos de
qualidade, das diversas linguagens artísticas.
3.1.5 Hospital Universitário Julio Müller
O HUJM da Universidade Federal de Mato Grosso oferece à população
os seguintes serviços:
Serviços especializados de atenção básica
65
Atendimento Médico: Pronto Atendimento de Ginecologia/Obstétrica,
Pronto Atendimento Adulto, Pronto Atendimento Pediátrico, Enfermagem
Ambulatorial, Atendimento Ambulatorial, Atendimento e Acompanhamento
aos Programas Multidisciplinares, Puericultura, Estomia, Incontinência
Urinária (sondas vesicais), Curativos em feridas em geral, Curativo com
Bota de Unna, Serviço Social Ambulatorial, Atendimento Ambulatorial,
Atendimento e Acompanhamento ao Programas Multidisciplinares, Psicologia
Ambulatorial, Atendimento Ambulatorial, Atendimento e Acompanhamento
aos Programas, Multidisciplinares.
Serviços especializados de média complexidade
Clínica Médica: Clínica Médica Geral, DIP Adulto, Endocrinologia,
Hepatologia, Nefrologia, Dermatologista, Lupus- Reumatologia, Cardiologia,
Coronariopatia, Hipertensão, Pneumologia, Risco- Cirúrgico, Geriatria,
Tuberculose, Hanseníase, Leishimaniose (LTA), Neurologia
Clínica Cirúrgica: Cirurgia Geral, Cirurgia Torácica, Cirurgia Vascular,
Urologia, Cirurgia Oncológica, Cirurgia Buco – Maxilo, Cabeça e Pescoço,
Anestesiologia, Cirurgia Plástica, Proctologia, Ortopedia Geral, Dor Crônica,
Otorrinolaringologia, Oftalmologia, Cirurgia Pediátrica.
Clínica Pediátrica: Pediatria Geral; Pronto Atendimento Infantil, DIP
Infantil, Nefrologia Infantil, Desvio de Crescimento, Infecção de Repetição,
Asma Alérgica, Gastroenterologia Infantil, Neonatologia, Neorologia
Infantil, Oncologia Pediátrica, Endocrinologia, Hematologia, Triagem
Neonatal (teste do pezinho- teste do olhinho).
Clínica Ginecológica/ Obstétrica: Triagem Obstétrica, Ginecologia Geral,
Ginecologia Infanto Juvenil, Oncologia Ginecológica, Pré natal Infanto
Juvenil, Oncologia Ginecológica, Pré- Natal Normal, Pré – Natal de Auto
risco, Pré – Natal Infanto Juvenil, Orientação e Amamentação, Climatério,
Ano- Ovulação.
Serviços especializados de alta complexidade
Oftalmologia, Oncologia, Tratamento de AIDS, Vídeolaparoscopia,
Esterilização, UTI Especializada, Gestante de Auto Risco, Gastroplastia,
Suporte Nutricional (EMTN) e Lipodistrofia.
66
Assistência- serviços de referência
Aids, Banco de leite, Feridas,Doenças tropicais, Fibrose cística, Gestação de
alto risco, Hepatite, Leishmanioses, Lupus, Mola hidatiforme, Nefrologia
pediátrica, Ostomias, Retinopatia diabética, Terapia renal substitutiva, Teste
do pezinho,Unidade de terapia intensiva neonatal e Violência à mulher e à
criança.
Para o desenvolvimento dos serviços acima listados o HUJM conta
com receita de renda própria, do SUS, de convênios e outras receitas.
A tabela abaixo demonstra a receita do HU nos anos de 2005, 2006 e 2007:
Tabela 01: Receita do HU
Receita 2005 2006 2007
Receita própria 31.179,06 140.950,71 133.616,15
SUS 6.262.185,91 9.058.390,07 8.985.577,79
Convênios 1.668.384,00 2.054.743,30 2.461.160,00
Outras receitas 1.708.531,10 942.092,00 1.732.852,10
Total de receita 9.670.280,15 12.196.176,00 13.313.206,08
Para a realização dos serviços citados, o HUJM conta com 999
servidores além dos estudantes que desenvolve toda formação profissional
no atendimento à saúde.
O HU conta com 116 leitos e realizou em 2007, 4.027 internações
com 2.733 cirurgias. Nos ambulatórios foram realizadas 193.648 consultas
que demandaram dos laboratórios 267.485 exames laboratoriais e 14.212
exames radiológicos.
O Hospital Universitário Júlio Müller é, até hoje, o único hospital
essencialmente público de Cuiabá e que atende, plenamente, somente
pacientes referenciados pelo SUS. Também foi o primeiro hospital, ao longo
de oito anos, a tratar, na região, tanto em regime ambulatorial, quanto em
regime de internação, pacientes portadores do vírus HIV, mesmo nos anos
em que a doença era vista pela sociedade mundial como um flagelo e, por
isso, os “tratava” com segregação. Destaque-se que essa atuação, de
relevância social incomensurável, só ocorreu graças a uma brilhante equipe
multiprofissional de jovens médicos, enfermeiros e pessoal de apoio, que
67
compunham o corpo clínico do HUJM e que destemidamente assumiu, de
forma exemplar, também a abordagem humanística deste problema.
Atualmente, em franca expansão de leitos e de serviços, oferecidos
em articulação com o SUS, o HUJM serve de campo de estágio de alta
qualidade para os estudantes de Medicina, Nutrição, Enfermagem,
Fisioterapia e Serviço Social, entre outros.
Desde 1992, com a aprovação da Comissão Nacional de Residência
Médica, o HUJM serve de apoio fundamental aos Programas de Residência
Médica em Clínica Médica , Cirurgia Geral, Obstetrícia e Ginecologia,
Anestesiologia e Pediatria, todos credenciados, até hoje, sem restrições. Em
2001 implantou-se o Programa de Residência Médica em Infectologia, com
aval da CNRM. Este ano estão sendo implantados os Programas de Medicina
da Família e de Neonatologia (3° ano opcional em Pediatria). Espera-se,
para 2007, a implantação do PRM em Urologia. Todos esses PRMs são
desenvolvidos sob a responsabilidade da Faculdade de Ciências Médicas.
No campo da pesquisa científica, sob o controle da sua Comissão de Ética
em Pesquisa, o HUJM tornou-se um excelente campo operacional para a
produção de teses em Cursos de Especialização e de Mestrado oferecidos
pela UFMT e de trabalhos científicos que são publicados em Revistas
nacionais e estrangeiras, indexadas, e, também, apresentados em
Congressos e Jornadas nacionais e internacionais.
Em 2008 o inicio de uma nova história. O Conselho Diretor da
Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) aprovou, em 26 de outubro de
2008, por unanimidade, a incorporação do segundo campus na área
metropolitana de Cuiabá. Sob a presidência do reitor Paulo Speller, o
lançamento do marco inicial do campus II assinalou o encerramento da
sessão solene, realizada na saída da Capital para a cidade de Santo Antônio
de Leverger. A área de 123 hectares possibilitará a ampliação do número
de vagas aos estudantes da UFMT dos atuais 4.377 para 7.400, em 2011, e
abrigará o novo Hospital Universitário Julio Müller, que oferecerá
gratuitamente 250 leitos para atendimentos de alta complexidade á
população.
68
4. DIMENSÃO 04 – A COMUNICAÇÃO COM A SOCIEDADE
Ligada à Reitoria a Coordenação de Comunicação Social, a Assessoria
de Relações Internacionais e a Chefia de Cerimonial e Eventos tiveram a
responsabilidade de manter o diálogo permanente com a comunidade
interna e externa. A UFMT tem presença constante na mídia local.
As ações institucionais foram difundidas através da TVU, do Portal
UFMT na Internet que até setembro de 2008 atingiu 5.706,564 page viwes ,
do clipping diário e edição de jornais além dos boletins, folders, outdoors e
outros materiais de divulgação.
Em se tratando da comunicação exterior, a UFMT estende suas
relações através de 57 convênios com universidades estrangeiras e ainda
integra à diversas redes internacionais de universidades. Muitos eventos
foram promovidos e organizados pelas unidades e com a participação do
Cerimonial, estendido ao publico externo, parceiros.
4.1 Editora da UFMT
A Editora Universitária é a instância responsável pela publicação de
livros, periódicos, instrumentos de pesquisa e demais resultados científicos.
Seu compromisso é tornar mais conhecida, no cenário regional e também
no nacional, a produção gerada no interior da UFMT.
O Conselho Editorial é a instância colegiada responsável pela elaboração e
divulgação da Política e das Linhas Editoriais, cabendo-lhe ainda, enquanto
representante da comunidade acadêmica, estimular as publicações de
resultados de pesquisa junto aos Institutos e Faculdades, assim como
viabilizar e encaminhar, aos pareceristas ad-hoc, os originais de obra para
serem avaliados.
Até 2008, a Editora Universitária já publicou mais de 220 títulos, nos
formatos de Livros científicos, Periódicos e Instrumentos de Pesquisa que
consubstanciam os resultados das investigações desenvolvidas pelos Grupos
de Pesquisa, ligados aos Institutos e Faculdades, disponibilizando-os ao
69
conjunto dos pesquisadores. Sua publicação pode ser efetivada sob os
formatos virtual ou em papel.
A publicação da editora esta organizada em seções a saber:
Agronomia,Antropologia, Arquitetura, Artes, Biologia, Botânica, Ciências
Humanas e Sociais, Comunicação, Contabilidade, Direito, Economia,
Educação, Enfermagem, Engenharia Sanitária, Física, Geografia, Geologia,
História, Letras, Língua Inglesa, Literatura, Matemática, Medicina, Meio
Ambiente, Movimentos Sociais, Psicologia, Saúde, Serviço Social, Sociologia
e Zoologia.
Entre os periódicos publicados estão: Revista Amazônia Legal,
Revista de Educação Pública, Revista Mato-grossense de Geografia e Revista
Panorâmica.
5. DIMENSÃO 05 – AS POLÍTICAS DE PESSOAL E DE CARREIRAS DO CORPO DOCENTE E DO CORPO TÉCNICO-
ADMINISTRATIVO
A condução das políticas de carreira dos docentes e dos técnico-
administrativos da UFMT, assim como todas as demais universidades
federais, é de responsabilidade do governo federal através da Lei 7.596 de
10 de abril de 1987 que trata da carreira do corpo docente. A Lei No
11.091, de 12 de Janeiro de 2005, dispõe sobre a estruturação do Plano de
Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação, no âmbito das
Instituições Federais de Ensino vinculadas ao Ministério da Educação, e dá
outras providências e, a Lei.
O Artigo 1 da Portaria MEC Nº 157, de 17 de janeiro de 2005, trata
da instituição de uma comissão responsável pelo enquadramento dos
servidores no Plano de Carreira dos cargos técnico-administrativos em
Educação em cada instituição federal.
70
5.1- Gestão de Pessoas na UFMT
De acordo com o Plano de Desenvolvimento Institucional da UFMT, o
diferencial das organizações está cada dia mais centrado na qualidade
pessoal e no desempenho profissional de seus colaboradores. A formação
tecnológica e a estrutura das organizações são bem-sucedidas se as
pessoas forem preparadas para um trabalho responsável, comprometido
com a qualidade e, sobretudo, com o pleno atendimento das necessidades
da comunidade. A capacitação se dá através de um processo continuado de
formação e em resposta às incessantes renovações tecnológicas, que deve
envolver todos os servidores, com vistas a qualificá-los para a execução das
atividades profissionais e atendimento às demandas institucionais e da
sociedade.
O sentido de participação e envolvimento das pessoas é fundamental
para gerar um retorno para a instituição e para a sociedade. A criação de
políticas e diretrizes voltadas para a melhoria da qualidade das relações
entre a UFMT e seus servidores torna-se, então, a base para que possamos
atingir as metas estabelecidas. A UFMT, desta maneira, desde sua criação,
considerou como prioridade a capacitação e a qualificação de seus
servidores como forma de garantir a qualidade acadêmica. (Fonte: PDI)
Frente às novas exigências apresentadas às universidades, de
imprimir maior qualidade no processo de formação, agilidade e flexibilidade
nos serviços oferecidos, tornam-se imprescindíveis competências de
diversas naturezas vinculadas a diferentes campos de atuação.
Considerando tais premissas, relacionamos as seguintes diretrizes:
� Definir o perfil de servidor que a universidade deseja;
� Incentivar a permanente qualificação do corpo docente e
administrativo;
� Orientar os processos de seleção e ingresso e de capacitação, tendo
como referência o perfil definido;
� Capacitar os servidores para a gestão institucional e de projetos, e o
uso de tecnologias de informação e comunicação;
71
� Implementar uma política de capacitação continuada integrada para
os servidores;
� Implantar o processo de avaliação de desempenho dos servidores;
� Implementar políticas que promovam a qualidade de vida dos
servidores.
Assim, a instituição terá seu potencial de atuação tanto mais
realizado, quanto forem desenvolvidas e estimuladas as habilidades de seu
quadro de profissionais no sentido de fazer frente às perspectivas e desafios
que se apresentam no desempenho de sua missão primordial, que é a de
produzir e difundir democraticamente o conhecimento.
A produção da qualificação pelo engajamento das pessoas só tem um
caminho: a capacitação que se dará pela educação de forma continuada em
todos os níveis da organização, envolvendo todos os funcionários.
A formação continuada tem como premissa, ampliar os
conhecimentos, as capacidades e habilidades dos servidores, a fim de
aprimorar o seu desempenho funcional.
Assim, a UFMT implanta em 2005 um plano de capacitação voltado
para o desenvolvimento das habilidades dos profissionais técnico-
administrativos, com o intuito de prepará-los para assumir cargos e exercer
funções compatíveis com os nossos desafios do mundo globalizado, assim
como, harmonizar as práticas gerenciais em um mundo de gestão
integrada.
O principal objetivo deste plano de capacitação é contribuir para o
desenvolvimento humano dos técnicos administrativos, valorizando o seu
potencial, motivando-os a contribuírem e comprometerem-se com a
excelência do desempenho e dos resultados das IFES, compatibilizando os
interesses individuais com os da instituição.
A capacitação do quadro técnico-administrativo é de responsabilidade
da GDP – Gerencia de Desenvolvimento de Pessoa, que em 2004 criou um
Programa de cursos de qualificação e capacitação do corpo Técnico-
administrativo que foi apreciado pela comissão instituída pela GDP e
autorizado pelos Conselhos Superiores.
72
O Programa teve inicio com levantamento de dados junto às unidades
acadêmicas para conhecer as necessidades de capacitação e qualificação de
seus quadros.
A organização do trabalho de qualificação teve como norte a carga
horária determinada pelo sistema de enquadramento. Esta organização se
deu em cursos ofertados na forma de módulos, sendo prioritariamente os
primeiros módulos tratando de relações humanas e inter-pessoais no
trabalho.
A implementação do programa de qualificação teve um longo
percurso e as principais dificuldades foram: orçamento, estrutura física e
equipamentos.
5.2 Projeto Qualidade De Vida No Trabalho -QVT
O conceito de QVT baseia-se em uma visão ética da condição
humana, que procura identificar, eliminar, ou pelo menos, minimizar os
tipos de risco ocupacionais, evolvendo desde a segurança do ambiente físico
até o controle do esforço físico e mental requerido para cada atividade, bem
como a forma de gerenciar situações de crise, que comprometam a
capacidade de manter salários e empregos.
A QVT envolve a satisfação com o trabalho executado, as
possibilidades de futuro na organização, o reconhecimento pelos resultados
alcançados, o salário percebido, os benefícios auferidos, o relacionamento
humano, dentro do grupo e da organização, o ambiente psicológico e físico
de trabalho, a liberdade e a responsabilidade de decidir, as possibilidades
de participar. Neste panorama a QVT pode ser avaliada por dois ângulos:
satisfação dos funcionários e as práticas da empresa. Quanto maior a
satisfação do funcionário, mais alta é a qualidade de vida no trabalho.
5.3 Ações proposta pela CGP/GDP para o biênio 2005/2007
Ação Sócio-Cultural
1.� Agenda prevista de eventos em datas comemorativas
73
24/01 – Dia do aposentado
08/03 – Dia internacional da mulher
30/09 – Dia da Secretária
12/10 – Dia da criança
28/10 – Dia do servidor público
25/12 – Natal
Agenda de eventos Sócio-Culturais
Toda 2ª semana do mês, ação sócio cultural para o servidor público
da UFMT desenvolvido em parceria com a Coordenação de Cultura, Vice-
Reitoria, PROVIVAS, CABES, SINTUF, ADUFMAT, MASTER.
Banco de Talentos
Retomada do banco de talentos do servidor da UFMT, objetivando a
criação de feiras, galerias e cursos voltados para a comunidade intra/extra
campus.
Dados fornecidos pela GDP (Gerencia de Desenvolvimento de Pessoas)
Oficina de arte
Em parceria com a coordenação de cultura, os servidores terão
cursos nas mais diversas áreas artísticas.
CGP/GDP Presente
Apresentação no portal UFMT de todas as ações que serão
desenvolvidas.
Ação Físico-Ambiental
De bem com a vida: parceria com a CABES, Faculdade de Medicina,
Faculdade de Enfermagem, Faculdade de Nutrição, Instituto de Biociências,
Engenharia Sanitária para o desenvolvimento de programa de saúde do
trabalhador.
Ação Físico/Emocional/Assistencial: na mesma linha de parcerias será
oferecido: shiatsu, relaxamento, yoga, biodança, dança circular,
hidroginástica, ginástica laboral, dança de salão, acupuntura, entre outras.
Ação educacional
1- Cursos de qualificação
74
2- Política de qualificação para curso de pós-graduação
Atualmente o servidor técnico administrativo tem incentivo à sua
qualificação, atribuindo percentuais aos seus salários decorrente da
obtenção de título de especialista, mestrado e doutorado.
A capacitação em relação à progressão nos níveis I, II, III e IV, se dá
aos servidores que ainda não alcançaram o ultimo nível de progressão, cuja
carga horária é diferenciada por classe: A, B, C, D e E, CONFORME
DETERMINA A Lei 11.091. Recentemente o Governo Federal, através da
Medida Provisória 431, autorizou o enquadramento de todos servidores.
Em 2008 o CONSUNI aprovou o programa de capacitação e qualidade
de vida. Algumas dificuldades vêm sendo superada para a implantação do
programa entre eles o espaço físico. Foi adquirido um espaço com
laboratório de informática mas, ainda não atende toda demanda. São
necessários, entre outros, um acervo bibliográfico, auditório e espaço de
convívio.
No programa qualidade de vida a comunidade de todos os campi,
contou no ano de 2008 com os seguintes serviços: massagem relaxante,
acupuntura, shiatsu, taishi, biodança, dança de salão, dança arcular,
reflexologia e pilates.
5.4 Corpo Docente E Técnico-Administrativo Das Unidades Acadêmicas
O corpo de docentes da UFMT é constituído basicamente de
professores com dedicação exclusiva como pode ser observado no quadro
abaixo que compara o número de professores com dedicação exclusiva em
relação ao total de professores do quadro.
75
Ano Números de docentes
em dedicação exclusiva
Total de
docentes
%
2005 829 961 86,26
2006 926 1.052 88,02
2007 932 1.061 87,84
Quadro 32: Número de docentes com dedicação exclusiva
Mesmo com o quadro de professores composto com quase 90% de
dedicação exclusiva, a UFMT ainda mantém 314 docentes temporários em
2007.
050
100150200250300350400450500550600650700
2006 2007 2008
36 31 27
137 124 119
439 410 423440
496
657
Graduação Especialização Mestrado Doutorado
Figura 8: Distribuição de professores segundo titulação
O gráfico abaixo demonstra o número de professores por campi nos 3
últimos anos:
76
810
138
64 40
816
137
67 41
910
0
162 8668
0100200300400500600700800900
1000
2006 2007 2008
CUIABÁ HUJM RONDONÓPOLIS IUNIARAGUAIA IUNMAT
Fonte: PROAD/Coordenação de Gestão de Pessoas/ Fita Espelho do Siape.
Figura 9: Distribuição de professores por campi
A UFMT conta hoje com um quadro de professores que aumentou
consideravelmente nos últimos três anos em decorrência da ampliação do
número de vagas estimulada pelos programas de expansão e
reestruturação da universidade brasileira.
Fonte: PROAD/Coordenação de Gestão de Pessoas/ Fita Espelho do Siape.
Figura 10: Comparativo de professores por campi
No campus de Rondonópolis e HUJM houve uma retração do quadro
de técnicos administrativos em razão das aposentadorias e exonerações.
Nos Campi de Cuiabá, IUNIRAGUAIA e IUNMAT, o aumento reflete o
programa de expansão, consolidação e reestruturação das Universidades.
77
6. DIMENSÃO 06 – ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DA INSTITUIÇÃO
6.1 Estrutura Administrativa
A estrutura administrativa da UFMT no período de 2006 a 2008 está
constituída na forma abaixo:
A organização das Unidades Acadêmicas
Campus de Cuiabá
UNIDADE ACADÊMICA DEPARTAMENTO
1. INSTITUTO DE LINGUAGENS – IL Letras
Artes
Comunicação Social
2. INSTITUTO DE EDUCAÇÃO – IE Teoria e Fund. Da Educação
Ensino e Organização Escolar
Psicologia
3. INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E
SOCIAIS – ICHS
Filosofia
História
Geografia
Sociologia e Ciências Políticas
Antropologia
Serviço Social
4. INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E
DA TERRA – ICET
Matemática
Estatística
Química
Recursos Minerais
Geologia Geral
5. INSTITUTO DE BIOCIÊNCIAS – IB Biologia e Zoologia
Botânica e Ecologia
6. INSTITUTO DE SAÚDE COLETIVA – ISC Saúde Coletiva
7. FACULDADE DE DIREITO – FD Direito
8. FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E Administração
78
CIÊNCIAS CONTÁBEIS – FAECC Ciências Contábeis
9. FACULDADE DE AGRONOMIA E
MEDICINA VETERINÁRIA – FAMEV
Fitotecnia e Fitossanidade
Zootecnia e Extensão Rural
Solos e Engenharia Rural
Produção Animal
Clínica Médica Veterinária
10. FACULDADE DE ENGENHARIA
FLORESTAL – FENF
Engenharia Florestal
11. FACULDADE DE ARQUITETURA,
ENGENHARIA E TECNOLOGIA – FAET
Engenharia Elétrica
Engenharia Civil
Engenharia Sanitária
Arquitetura e Urbanismo
12. FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS –
FCM
Ciências Básicas em Saúde
Pediatria
Clínica Médica
Clínica Cirúrgica
Ginecologia e Obstetrícia
13. FACULDADE DE ENFERMAGEM – FAEN Enfermagem
14. FACULDADE DE NUTRIÇÃO – FANUT Nutrição
15. FACULDADE DE EDUCAÇÃO FÍSICA –
FEF
Teoria e Fund. Em Educação Física
Educação Física
16. FACULDADE DE ECONOMIA – FE CRIADA EM 2008
17. INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA
COMPUTAÇÃO – IC
CRIADO EM 2008
18.INSTITUTO DE FÍSICA – IF CRIADO EM 2008
Campus de Rondonópolis
UNIDADE ACADÊMICA DEPARTAMENTO
19. INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E
NATURAIS – ICEN
Matemática
Biologia
20. INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E
SOCIAIS – ICHS
Educação
Geografia
Letras
História
Ciências Contábeis
79
21. INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
TECNOLÓGICAS – ICAT
CRIADO EM 2008
CAMPUS UNIVERSITARIO DO ARAGUAIA DO MÉDIO ARAGUAIA
22. INSTITUDO DE CIÊNCIAS EXATAS E
DA TERRA – ICET
CRIADO EM2008
23. INSTITUTO DE CIENCIAS
BIOLOGICAS E DA SAÚDE
CRIADO EM 2008
24. INSTITUTO DE CIENCIAS HUMANAS
E SOCIAIS -
CRIADO EM 2008
CAMPUS UNIVERSITARIO DO ARAGUAIA DE SINOP
25. INSTITUTO DE CIENCIAS AGRARIAS
E AMBIENTAIS – ICAA
CRIADO EM 2008
26. INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CRIADO EM 2008
27. INSTITUTO DE CIÊNCIAS NATURAIS,
HUMANAS E SOCIAIS
CRIADO EM 2008
Quadro 33: Estrutura Administrativa da UFMT
Órgãos Deliberativos
• Conselho Diretor - CD
• Conselho Universitário - CONSUNI
• Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão - CONSEPE
Órgãos de Assessoramento Superior
• Auditoria Interna
• Procuradoria Geral Federal (PGF)
Quadro 34: Órgãos deliberativo e assessoramento
Órgãos Executivos
ÓRGÃO COORDENAÇÃO
Reitoria Gabinete
Cerimonial
Secretaria de Comunicação e Multimeios
Secretaria de Tecnologia da Informação e da
80
Comunicação
Procuradoria Geral Federal
Vice-Reitoria Assistência e Benefícios ao Servidor – CABES
Cultura
Biblioteca Central
Editora Universitária
Hospital Universitário Júlio Müller – HUJM
Hospital Veterinário – HOVET
Pró-Reitoria
Administrativa
Secretaria de Gestão de Pessoas
Coordenação de Administração de Pessoal
Coord. De Assist. e Beneficio ao Servidor
Coord. De Compras
Coord. De Patrimônio e Manutenção de
equipamentos
Coordenação Financeira
Prefeitura do Campus
Gráfica Universitária
Supervisão do RU
Pró-Reitoria de Cultura,
Extensão e Vivência –
PROCEV
Coord. De Extensão e Cultua
Coord. De Articulação com o Estudante
Coordenação de vivência, Esporte e Lazer
Pró-Reitoria de Ensino
de Graduação
Coord. De Políticas Acadêmicas
Coord. Do Programa de Formação Docente
Coord. De ensino de Graduação
Pró-Reitoria de Pesquisa Coord. De Pesquisa
Pró-Reitoria de Ensino
de Pós-Graduação
Coord. De ensino de Pós-Graduação
Pró-Reitoria de
Planejamento
Coord. De Planejamento Físico
Coord. De Políticas e Desenv. Institucional
Coord. De Reestruturação e Expansão de
Graduação.
Quadro 35: Órgãos executivos da UFMT
81
6.1.1 UNIDADES ACADÊMICAS
De acordo com os preceitos estatutários da UFMT, os Institutos e
Faculdades são unidades acadêmicas compostas por Departamentos, que
correspondem às áreas de conhecimento de sua competência, com as
seguintes características:
- Institutos: têm as atribuições de planejar, executar e avaliar as
atividades de ensino, pesquisa e extensão, dando ênfase ao campo das
ciências básicas;
- Faculdades: suas atribuições são planejar, executar e avaliar as
atividades de ensino, pesquisa e extensão, dando ênfase ao campo das
ciências aplicadas.
As Unidades Acadêmicas têm um Conselho da Unidade a
Congregação, cuja composição, competência e funcionamento são definidos
por seu Regimento Interno, de acordo com o Estatuto da Universidade. O
Diretor é a autoridade superior da Unidade cuja competência é a supervisão
dos programas de ensino, pesquisa e extensão e a execução das atividades
administrativas, dentro dos limites estabelecidos no estatuto e das
deliberações das Congregações.
6.1.2 Órgãos Deliberativos
Conselho Universitário - CONSUNI
O Conselho Universitário delibera sobre matéria administrativa,
econômica, financeira e de desenvolvimento de pessoal, com as exceções
daquelas sob o âmbito do CONSEPE e dentro do que dispuser o Regimento
Geral ou Resoluções dos Conselhos Superiores.
Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – CONSEPE
O CONSEPE é última instância de deliberação para recursos nas áreas
de ensino, pesquisa e extensão, nos termos da legislação vigente, e
delibera sobre matéria acadêmica, científica, tecnológica, cultural e
artística, assim como, especificamente, sobre: criação, expansão,
modificação e extinção de cursos; ampliação e diminuição de vagas;
elaboração da programação dos cursos; programação das pesquisas e
82
atividades de extensão; contratação e dispensa de professor; planos de
carreira docente.
Conselho Diretor - CD
O Conselho Diretor da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso
tem por objetivo exercer a administração da Fundação Universidade Federal
de Mato Grosso e a supervisão da Universidade.
ÓRGÃOS EXECUTIVOS
Reitoria
É o órgão executivo central, dirigido pelo Reitor, que coordena e
articula todas as atividades acadêmicas e administrativas da Universidade,
representando a UFMT junto às instâncias externas, nacionais e
internacionais – governamentais, não-governamentais, entidades
educacionais, científicas e políticas. As unidades que assessoram
diretamente o Reitor são as seguintes: Gabinete (chefia e assessorias),
Cerimonial e Coordenação de Comunicação Social.
Vice-Reitoria
Seu dirigente substitui o Reitor em caso de impedimento e faltas,
assumindo e concluindo o mandato, em caso de vacância. Assume ainda
outras atribuições de caráter executivo conforme delegação do dirigente
máximo da instituição. Sob sua gestão e supervisão encontram-se as
seguintes coordenações e órgãos suplementares: Assistência e Benefícios
ao Servidor; Cultura; Biblioteca Central; Editora Universitária; Hospital
Universitário Júlio Müller e Hospital Veterinário.
PROEG - Pró-Reitoria de Ensino de Graduação
Exerce as funções de coordenar e supervisionar as atividades do
sistema de ensino de graduação e de administração acadêmica. Coordena o
processo de elaboração e revisão dos projetos político-pedagógicos, visando
sua adequação às diretrizes curriculares vigentes.
83
Acompanha e supervisiona os seguintes programas: bolsa-monitoria;
educação tutorial; mobilidade acadêmica nacional e internacional; estágios
curriculares.
PROPeq - Pró-Reitoria de Pesquisa
É a unidade da administração superior responsável pela coordenação,
incentivo e supervisão das atividades de pesquisa, e tem como missão
fomentar a produção de conhecimento em todas as áreas do saber, através
das articulações: interna, com os grupos de pesquisa, e externa com as
agências de fomento.
PROPG - Pró-Reitoria de Pós-Graduação
A PROPG é o órgão responsável pelo planejamento e execução das
atividades relativas à pós-graduação na UFMT, no que se refere ao
oferecimento de cursos lato sensu e stricto sensu, à articulação com
agências de fomento à capacitação, além do acompanhamento dos
programas e projetos nesse nível de ensino. É também responsável pela
coordenação dos procedimentos de capacitação de docentes e servidores
técnicos-administrativos no país e no exterior.
PROPLAN - Pró-Reitoria de Planejamento
É o órgão que tem por finalidade implementar o planejamento e a
execução de ações relacionadas à elaboração da proposta orçamentária e
do orçamento de custo.
Compete ainda à esta Pró-Reitoria assessorar as unidades
acadêmicas e administrativas no controle e execução dos convênios
firmados com a UFMT, planejar e implantar política de informatização da
UFMT, elaborar projetos e promover a realização e fiscalização de obras,
reformas e serviços de engenharia, manter de forma organizada as
informações e dados acadêmicos e administrativos para disponibilizar à
comunidade interna e externa. Em sua composição estão as seguintes
Coordenações: de
84
Processamento de Dados; de Planejamento Físico; e de Programação e
Planejamento Universitário.
PROCEV - Pró-Reitoria de Cultura, Extensão e Vivência
Coordena as ações voltadas para a ambiência acadêmica e a
extensão, tendo como ponto principal de sustentação a implementação do
processo de articulação intra e interinstitucional que favoreça a uma
vivência acadêmica e social dinâmica e produtiva.
O parâmetro de referência para a sua atuação está, portanto, ligado
à missão principal da Universidade que é a de produzir e socializar
conhecimento a partir de um processo dinâmico e permanente de
interlocução com a sociedade. É constituída pelas seguintes coordenações:
de Articulação com Estudantes de Graduação e Pós-Graduação; de
Espaço de Alimentação e Convivência e de Extensão.
PROAD - Pró-Reitoria Administrativa
A PROAD é constituída por um conjunto de órgãos responsáveis pelos
procedimentos administrativos para a concretização dos planejamentos e
políticas elaboradas pelas unidades da Instituição, com a finalidade de
viabilizar as atividades de ensino, pesquisa e extensão.
Nesse sentido, a Pró-Reitoria Administrativa é a unidade executora das
atividades de apoio e políticas da UFMT, nas áreas de gerenciamento de
pessoal, finanças, aquisição e controle de bens e serviços, segurança e
manutenção do campus.
A normatização da estrutura administrativa da UFMT esta disposta no
Regimento Interno do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, aprovado
pela Resolução CONSEPE Nº 39, de 28 de junho de 2004 e alterada pela
Resolução CD nº 44, de 31 de outubro de 2008.
85
7. DIMENSÃO 07 – INFRA-ESTRUTURA FÍSICA
7.1 BIBLIOTECA
A Biblioteca Central foi criada com a resolução do Conselho Diretor nº
75/72, subordinada à Reitoria, através da Vice-Reitoria para assuntos
acadêmicos, visando estabelecer uma infra-estrutura bibliográfica que
atendesse as necessidades das atividades de ensino e pesquisa.
ACERVO
O acervo bibliográfico atual é de 189.835 exemplares sendo que
destes, 16.000 são Coleções de Obras Raras destinadas à consulta,
abrangendo as mais diversas áreas do conhecimento.
A Coleção de Periódicos é de 2.693 títulos que inclui artigos e revistas
com renovação de assinatura ou inclusão de novas assinaturas, destinadas
aos cursos de pós-graduação.
PRODUTOS E SERVIÇOS
A Biblioteca Central é constituída por livros, periódicos, teses,
dissertações, monografias, obras raras, obras de referência (dicionários,
enciclopédias, etc). Pesquisa ao Acervo: a consulta é livre à comunidade
acadêmica e ao público em geral. Todo o acervo encontra-se informatizado
com o Sistema Microisis/IBICT, sendo a pesquisa bibliográfica realizada em
terminais de computadores.
Coleção de Periódicos
É composta de revistas nacionais e estrangeiras à disposição do
usuário para consulta.
Coleção "Mato Grosso"
86
Obras sobre o nosso Estado e obras de autores locais, nas mais
diversas áreas, à disposição para consulta.
Coleção de "Obras Raras" "Gervásio Leite" Livros na área de Direito, à
disposição para consulta - "Cesário Neto" Livros nas áreas de Filosofia,
Sociologia, Lingüística e Filologia, à disposição para consulta. - "Amidicis
Diogo Tocantins" Livros nas áreas de História do Brasil, Amazônia,
Indígenas, Cultura mato-grossense, Literatura mato-grossense, à disposição
para consulta.
EMPRÉSTIMO
A inscrição para empréstimo é livre para alunos, professores, técnicos
e aposentados da UFMT e o usuário deve fazer sua inscrição no Balcão de
Empréstimo da Biblioteca Central.
A inscrição para alunos é feita mediante apresentação da Planilha
atualizada do curso, preenchimento do formulário com dados
pessoais/curso, etc. e uma foto 3x4.
HORÁRIO DE ATENDIMENTO
A Biblioteca Central da UFMT tem o seu horário de atendimento à
comunidade organizado da seguinte forma:
Segunda a sexta: 7h30min às 22h Sábados: 7h30min às 13h
No período de férias escolares a Biblioteca Central funciona de
segunda a sexta das 7h30min às 17h30min e não abre aos sábados.
No relatório da CPA 2006 a necessidade da ampliação do acervo foi
apontada por professores e alunos. Esta avaliação levou a administração da
UFMT buscar recursos para aquisição de livros e melhorar os equipamentos
da biblioteca central e das bibliotecas dos campi. O quadro a baixo é o
demonstrativo dos recursos aplicados na aquisição de livros: 2005-2007.
87
Fonte: PROAD/Coordenação de Material – disponível no Relatório de Gestão
Figura 11: Total de recursos para aquisição de livros da biblioteca
7.2 Área Construída
É notável a ampliação da área construída nos campi da UFMT.
Vejamos os quadros demonstrativos:
CONSTRUÇÕES INICIADAS EM 2008 CUIABÁ
Identificação da obra Área (m²) Início
Ampliação do Centro de Capacitação 255,39 2008
Construção da Cantina da FAMEV 175,69 2008
Construção de Laboratório de Mecânica e Motores da FAMEV 125,84 2008
Construção de Salas de Aula da FENF 1.145,30 2008
Construção do Bloco de Salas de Aula da FAET/ICET 1.059,79 2008
Construção da Casa do Estudante 989,23 2008
Construção do Bloco D - Baias do HOVET 300,60 2008
Ampliação do Laticínio da Fazenda Experimental 63,24 2008
Ampliação da Marcenaria 127,92 2008
TOTAL CUIABÁ
RONDONÓPOLIS
Identificação da obra Área (m²) Início
Construção da Garagem de automóveis 710,60 2008
Construção do Restaurante Universitário 557,16 2008
Construção do Bloco Administrativo 490,90 2008
TOTAL RONDONÓPOLIS 1.758,66
88
SINOP
Identificação da obra Área (m²) Início
Construção de Blocos Administrativos 1.142,64 2008
TOTAL SINOP 1.142,64
BARRA DO GARÇAS
Identificação da obra Área (m²) Início
Construção de Quiosque - Campus II 120,00 2008
Construção do Bloco da Administração - Campus II 490,90 2008
Construção do Herbário 278,55 2008
Construção do Bloco Didático e Auditório - Campus II 1.145,30 2008
TOTAL BARRA DO GARÇAS 2.034,75
TOTAL GERAL 22.919,85 FONTE: PROPLAN/CPF
Quadro 34: Obras iniciadas em 2008
No ano de 2008, a área construída da UFMT foi acrescida em
22.919,85 m², o que significou o aumento de 8.408,62 m² no campus de
Cuiabá; 2.018,66 m² em Rondonópolis; 6.475,27 m² em Sinop e 2.034,75
m² no campus do Araguaia. O aumento da área física atendeu,
prioritariamente, o ensino de graduação, no entanto, destaca-se o
atendimento ao crescimento da pós-graduação, a expansão da pesquisa e
as novas necessidades administrativas. Ressaltam-se, ainda, as reformas e
ampliações realizadas em todos os campi, no total de 2.938,73 m², que
muito contribuíram com a expansão das atividades universitárias.
TRANSPORTES E ÁREAS VERDES
A Prefeitura do Campus tem entre suas atribuições a organização e o
funcionamento do setor de transporte e o cuidado e manutenção das áreas
verdes.
O quadro abaixo é demonstrativo do número de veículos que dá
suporte às atividades administrativas, acadêmicas, de pesquisa e extensão.
89
Figura 12: Número de Veículos
De acordo com o Relatório de Gestão 2008, a frota de veículos da
UFMT, nos últimos três anos, vem se renovando para atender a demanda
das atividades nas áreas administrativa e acadêmica de seus quatro campi.
A diminuição do numero de veículos ocorrida em 2008 foi devido à
depreciação da frota, totalizando uma baixa de 12 veículos.
A área verde do Campus da UFMT é de grande representação pela
integração da universidade na paisagem regional. Nela existe uma
comunidade de plantas representativa da flora do cerrado, além de plantas
de outros ecossistemas regionais. Em 2008 atendendo a solicitação do
Conselho Diretor em se definir normas para uso do espaço na UFMT, foi
elaborado um documento em que são identificadas as áreas verdes, livre de
construção.
Integram também à área verde, espaços ajardinados, plantas
ornamentais e uma vasta área de canteiros e calçadas ao longo das vias de
circulação pelo campus. É uma área atrativa para caminhadas, para aulas
práticas a exemplo do projeto UFMTrilhas.
Os “ipês”, “aricás”, “cambaras”, “jequitibás”, “louro” entre tantas
outras árvores, não só dão colorido diverso ao campus como
principalmente, amenizam os espaços de caminhada dos que circulam pelo
campus.
Deve-se destacar o Zoológico da UFMT que integra este componente
com inúmeras espécies animais da fauna regional, constituídas por aquelas
101112
105
0
20
40
60
80
100
120
2006 2007 2008
Número de Veículos
90
que ocupam seus recintos ou que adotam este espaço nos processos
migratórios. O Zôo da UFMT, sob a responsabilidade do Instituto de
Biociências, é um atrativo da cidade de Cuiabá integrado à vivencia dos
estudantes e professores das escolas de formação básica, além de ser
unidade de ensino e pesquisa para os alunos dos cursos afins que tratam da
biodiversidade.
Para o campus do Médio Araguaia, a área verde tem o mesmo
significado tendo em vista ser o campus um conjunto construído em meio
ao cerrado.
91
8. DIMENSÃO 08 – PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO
O planejamento não pode ser entendido como atividade burocrática,
executável por comissões ou grupos de planejamento, mas é de
responsabilidade de todos os níveis hierárquicos da instituição, pois tem por
objetivo o alcance de resultados, através de um processo sistemático de
antecipação de ações futuras.
Além disso, é importante destacar algumas premissas relevantes que
fora consideradas para a construção do Planejamento da UFMT:
• As organizações normalmente tendem, com o passar do tempo, a se
estabilizar excessivamente, a se preocupar exclusivamente com sua
sobrevivência e com a manutenção de seu status quo. O planejamento é
importante no processo de mostrar à organização a necessidade de aceitar
mudanças, as inovações e de se preocupar com seu crescimento e
ajustamento ao ambiente;
• As decisões estratégicas transcendem os limites da organização, ao
contrário de outras decisões administrativas;
• O planejamento não retira da tomada de decisões o risco e a incerteza,
mas, aprimorando o conhecimento interno da instituição e também o
conhecimento sobre os fatores externos não controláveis, constitui um
instrumento valioso para que os dirigentes possam melhor distinguir as
alternativas que se apresentam;
• A universidade está inserida no macrossistema Nação e sua missão (ou
finalidade) irá depender dos objetivos nacionais, recursos disponíveis,
políticas industriais, tecnológicas, culturais e educacionais do país e da
região;
• O processo de planejamento e administração das mudanças deve ter por
base o modelo participativo. Além disso, é um engano considerar o
planejamento como um processo que tem seu ponto final na formulação de
um plano formal e estruturado. O planejamento é muito mais que isso, pois
envolve diversas fases interligadas e integradas de formulação, execução,
acompanhamento, controle e avaliação dos resultados gerados.
92
É crescente a diversidade de novas situações com que as Universidades
se deparam, exigindo que se preocupem com o planejamento a curto,
médio e longo prazo, de modo a absorver inovações e atender novas
demandas.
Portanto, o planejamento é uma ferramenta de trabalho utilizada para
tomar decisões e organizar as ações de forma lógica e racional, de modo a
garantir os melhores resultados e a concretização dos objetivos de uma
sociedade, com os menores custos e no menor prazo possível.
Ademais, entende-se que o planejamento incorpora e combina uma
dimensão técnica e política, constituindo uma síntese técnica-política.
Técnico, porque ordenado e sistemático e porque deve utilizar instrumentos
de organização, sistematização e hierarquização da realidade e das
variáveis do processo e um esforço de produção e organização de
informações sobre o objeto e os instrumentos de intervenção. Político,
porque toda decisão e definição de objetivos passam por interesses e
negociações entre atores sociais.
Essa concepção de planejamento requer uma reformulação dos
processos de definição de prioridades institucionais e requer também uma
estrutura de participação e mobilização da sociedade para a tomada de
decisão. Apenas assim o planejamento pode construir um projeto coletivo
reconhecido pela comunidade universitária.
93
9. DIMENSÃO 09 – POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL
A garantia ao acesso e permanência do(a) cidadão(ã) brasileiro(a) à
Educação está expressa na Constituição de 1988 que considera a Educação
um dever do Estado e da Família (art. 205) baseando-se no princípio da
igualdade de condições de acesso e permanência na escola (art. 206, I).
Para que se cumpra o princípio da igualdade de condições de acesso
e permanência para todo e qualquer estudante nas instituições de ensino
superior é necessário que se tome como uma prioridade a Assistência
Estudantil, concebida como direito e como política de inclusão social dos
diferentes segmentos da população, operando, pois, com o horizonte de
universalidade da cidadania. Considera-se, pois, a Assistência Estudantil
como o direito de todo (a) o (a) estudante de ter condições de permanecer
na Universidade, independentemente de sua condição física ou financeira, e
ser tratado com igualdade, respeitando-se as diferenças, e possibilitando a
todos uma formação universitária consistente e compatível com as atuais
exigências da sociedade.
Uma política de Assistência que vise promover o acesso e a
permanência de todos (as) os (as) estudantes nas Universidades,
independentemente de sua condição física ou socioeconômica deve
assegurar:
√ igualdade de condições para o exercício da atividade acadêmica;
√ formação integral, garantindo a participação em atividades científicas,
culturais, artísticas, esportivas e de lazer;
√ inclusão digital; acesso ao aprendizado de línguas estrangeiras;
√ acesso à saúde, moradia, alimentação, transporte e creche. Além disso,
deve assegurar ao estudante portador de necessidades especiais as
condições básicas para o seu pleno desenvolvimento acadêmico.
Diversas são as dificuldades encontradas por jovens que chegam à
Universidade: lacunas na formação do ensino médio e fundamental,
alimentação, moradia, transporte, necessidade de trabalhar para garantir as
condições mínimas de sobrevivência, entre outros, configurando-se muitas
94
vezes em motivo de retenção e mesmo evasão dos cursos de nível superior,
gerando, por conseqüência, vagas ociosas nas Universidades Federais.
É fundamental que uma Universidade democrática proporcione
condições para o estudante dar continuidade ao seu curso e concluí-lo no
menor tempo possível, não permitindo que as desigualdades
socioeconômicas reproduzam-se em seu interior.
A existência de residências estudantis permite que estudantes de
regiões fora do local em que se encontra a Universidade possam ter acesso
aos cursos oferecidos. Na medida em que se propõe a democratização da
Universidade deve-se ampliar e revitalizar os espaços de residências
estudantis possibilitando local de moradia para estudantes egressos,
inclusive, do interior.
O restaurante universitário é uma necessidade fundamental na
medida em que, além de oferecer campo de estágio a cursos diversos,
possibilita a permanência do estudante no campus e viabiliza o desempenho
de atividades acadêmicas e culturais em turnos diferentes do curso ao qual
o (a) estudante está vinculado.
Um Programa de Bolsas de Apoio Estudantil - ajuda financeira a ser
repassada ao estudante com o objetivo de atender às necessidades básicas
do aluno de baixa renda – possibilita a permanência na Universidade e a
conclusão do seu curso, no tempo previsto.
O Ministério da Educação vem estimulando a expansão da oferta de
vagas da rede pública de instituições de educação superior e vem
implantado uma política de cotas para garantir o acesso de estudantes que
tenham cursado integralmente o ensino médio em escolas públicas,
aumentando, conseqüentemente, a inclusão nas Universidades de jovens
oriundos de famílias de baixa renda, potencialmente de mandatários de
assistência estudantil. A permanência dos estudantes de baixa renda
depende prioritariamente da assistência estudantil no que se refere à
moradia, alimentação, transporte, assistência médica, compra de material
didático-pedagógico, entre outros.
Os Programas de Assistência Estudantil, de acordo com as condições
efetivas da UFMT, incluem:
95
a) Residências Universitárias nos Campi de Cuiabá e Rondonópolis;
b) Restaurante Universitário no Campus de Cuiabá;
c) Bolsas Permanência;
d) Auxílio alimentação;
e) Bolsas de Apoio à participação em eventos estudantis e acadêmicos
realizados dentro e fora da instituição;
f) Apoio aos eventos realizados pelo DCE e CAs.
9.1 Acessibilidade
Desafios a serem enfrentados no tocante à implementação da
assistência estudantil nas universidades públicas brasileiras
√ Garantia de financiamento, por parte do governo federal, da assistência
estudantil em todas as suas dimensões: bolsas, moradia, restaurante e
outros suportes institucionais necessários à melhoria do desempenho dos
estudantes e a sua permanência até a conclusão dos seus cursos;
√ Elaboração de projetos especiais para recuperação e ampliação da
capacidade instalada nos ambientes destinados à assistência estudantil
√ Busca de estratégias institucionais para se estabelecer vinculação entre
ações de acesso e programas de permanência.
96
Dimensão 10 – SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA
A UFMT, por ser uma instituição de ensino pública, desenvolve suas
ações, tanto ao que se refere à oferta dos cursos quanto à assistência
estudantil, com recursos oriundos da união e autorizados pelo Congresso
Nacional. Como forma de complementar suas fontes financeiras e ampliar
suas ações sociais, a UFMT estabelece com outras instituições públicas e
com agências de fomento, políticas de captação de recursos através de
convênios, contratos, editais e parcerias.
No ano de 2008, destaca-se, na graduação, o programa de bolsa
monitoria que, entre outros, tem por objetivo criar um espaço de
atendimento ao estudante ingressante na UFMT, onde ele possa, com a
ajuda de colegas monitores, incorporar saberes básicos necessários à sua
inclusão como universitário. Aumentou-se o número e o valor das bolsas. As
de assistência estudantil passaram de 742 em 2007 para 1.102 em 2008 e
o número de alunos beneficiados com auxílio evento subiu quase 30%, o
que reafirma o compromisso com a permanência e demonstra o incentivo à
produção acadêmica dos estudantes
Para o devido suporte ao crescimento no ensino, pesquisa e
extensão e à área administrativa, a UFMT buscou recursos de emendas, de
projetos e programas para a ampliação e melhoria da infra-estrutura. Os
recursos para cobrir as novas necessidades e o incremento no custeio
proporcionaram aumento no valor de 27.763.552,82 no orçamento global
da Instituição. O total executado em 2008 foi de 349.643.232,63. Quanto
às obras, em 2008, a área construída foi acrescida em 22.919,85 m², o que
significou o aumento de 8.408,62 m² no campus de Cuiabá; 2.018,66 m²
em Rondonópolis; 6.475,27 m² em Sinop e 2.034,75 m² no campus do
Araguaia.
O modelo de alocação dos recursos no âmbito das ações
universitárias de ensino, pesquisa e extensão são estabelecidos em
conformidade com as diretrizes governamentais, o Estatuto, Regimento e o
Plano de Gestão Universitária.
Programa Universidade do século XXI, programa de governo
para o desenvolvimento do ensino de graduação. A Universidade do Século
97
XXI deve estar apta a respeitar a diversidade e promover o
desenvolvimento integral do ensino superior, da pesquisa e da extensão. O
programa prevê não só a recuperação e manutenção das instalações físicas,
e a valorização dos quadros, mas também repensar o fazer universitário.
A estratégia de Implementação do programa atua no
desenvolvimento de ações diretas, descentralizadas e por meio de
transferências, promovidas pela Secretaria de Educação Superior e
Instituições Federais de Ensino, com possibilidades de parcerias com outras
instituições governamentais ou não, no país e no exterior, voltadas ao
desenvolvimento da educação em geral, e em particular à melhoria do
ensino superior, da pesquisa e da extensão.
O programa conta com as seguintes ações: assistência ao educando
do ensino de graduação, serviços à comunidade por meio da extensão
universitária, acervo bibliográfico destinado às Instituições de Ensino e aos
Hospitais Universitários e funcionamento dos cursos de graduação. Para o
desenvolvimento dessas ações no ano de 2008 foram aplicados cerca de R$
200.000.000,00.
98
11. PESQUISA DE OPINIÃO
11.1 OPINIÃO DOS DOCENTES
A Auto Avaliação Institucional na Universidade Federal de Mato
Grosso é uma atividade participativa, geradora de novos conhecimentos e
impulsionadora da reflexão coletiva.
Para dar agilidade ao processo de avaliação interna e garantir a
participação da comunidade decidimos em nossa metodologia o uso dos
questionários como instrumentos para obter a opinião da comunidade
universitária e comunidade externa.
Foram disponibilizado no portal www.ufmt.br três instrumentos
distintos: para professores, para estudantes e para os técnico-
administrativos. O questionário para a comunidade externa foi
disponibilizado para o preenchimento manual ou encaminhado via e-mail.
Os instrumentos de pesquisa aplicados foram os mesmos que
submetemos em 2006 para garantir a comparação dos dados. Para a
organização e analise dos dados contamos com técnicos do centro de
processamento de dados e de estatística.
A pesquisa teve inicio no dia 16 de junho de 2008 e encerrou no dia 18 de
setembro.
A participação foi voluntária, onde o interessado na avaliação
acessava os instrumentos através do SIAPE (segmento professor e técnico-
administrativo) e número de matricula (seguimento estudantil).
Participaram da pesquisa 1.042 alunos, 238 professores e 71 técnico-
administrativos. Considerando todo o contingente da comunidade
universitária em todos os campi, 8,7% dela participou da pesquisa de
opinião. Em tomando os seguimentos individualmente, a participação foi
assim representada: 5,68% dos técnicos administrativos, 22,43% dos
docentes e 7,12% dos discentes.
99
Os dados obtidos nesta pesquisa de opinião nos permitiram
complementar as analises sobre as dimensões avaliadas evidenciando
nossas potencialidades, nossos pontos fortes e o que temos a melhorar.
Os dados foram organizados em gráficos para cada dimensão
avaliada. Nossa analise considerou o conjunto das respostas que definem o
que denominamos potencialidades e pontos a melhorar. Na estrutura de
cada resposta, tomamos para analise as caudas dos gráficos que apontam
os itens ótimos e bons ou outras grandezas positivas na esquerda, e os
pontos a melhorar na cauda a direita – como grandeza insuficiente. As
grandezas intermediárias como resposta regular, serão nossos elementos
de foco para a próxima pesquisa.
Figura 13: Condições de funcionamento da biblioteca (Estrutura Física)
Sobre a biblioteca, os professores julgam que encontra-se em boas
condições no que se refere ao conjunto de itens de estrutura física assim o
conjunto de itens sobre o acervo como mostra a figura 13.
100
Figura 14: Organização do acervo e o acesso aos materiais disponíveis na biblioteca
A atualização do acervo é uma necessidade apontada para melhoria
na opinião dos professores.
Figura 15: Condições físicas das salas de aula e laboratórios
Sobre as condições da estrutura das salas de aula e dos laboratórios,
sobretudo o que se refere a iluminação, a acústica, a ventilação e a
limpeza, no julgamento dos professores, encontra-se em boas condições.
Entretanto a disponibilidade de material didático e mobiliário foi apontado
por um grupo significativo de professores como pontos a melhorar.
101
Figura 16: Recursos didáticos para suporte às aulas
O equipamento audiovisual, os serviços de fotocópias e o quadro de
giz foram considerados bons, já os equipamentos de informática precisam
ser melhorados.
Figura 17: Condições dos equipamentos para aulas práticas e nos laboratórios
O conjunto de dados agrupados na figura 17, indicam a necessidade
de melhoria dos equipamentos de laboratório para aulas práticas. Apesar
dos investimentos destinados para equipar as unidades de ensino, esforços
devam ser direcionados para reverter o quadro atual.
102
0
10
20
30
40
50
60
Ótimo Bom Regular Insuficiente Não se aplica Nulo/NãoResponderam
Condições de infra-estrutura no campus para permanência
Lanchonete e restaurante Estacionamento Segurança Banheiro Iluminação Externa do Campus
Figura 18: Condições de infra-estrutura no campus para permanência dos professores em período integral.
As condições de infra-estrutura no campus para permanência dos
professores durante a jornada de trabalho precisam serem melhoradas. A
necessidade de iluminação externa é garantia de segurança. Por outro lado
a necessidade de espaços diversificados para as refeições e as condições de
limpeza dos banheiros tornaria a permanência do professor na ambiência
universitária.
Figura 19: O Portal da UFMT
103
Para os professores o portal UFMT é bom em termos de diversidade
de informação, atualização, layout, estrutura de navegação e velocidade.
Figura 20: Conhecimento do PDI pelos docentes
Na figura acima, os docentes se manifestaram sobre o conhecimento
do PDI, da missão institucional e sobre a elaboração do PPC. O conjunto das
respostas concentra na alternativa positiva, o que permite afirmar que a
maioria dos professores que participou da avaliação conhece o PDI, a
missão da UFMT e participaram da elaboração do projeto Pedagógico dos
cursos que ministram aula.
0
20
40
60
80
100
Grande Médio Pequeno Nenhum Nulo/NãoResponderam
Interesse dos docentes por atividades institucionais
Ensino, Pesquisa e Extensão Administração
Participações em bancas, reuniões e comissões. Orientação de alunos
Organização/Participação em atividades extracurriculares Participação no planejamento de atividades departamentais
Participação nos conselhos superiores Participação no sindicato de professores
Freqüência à biblioteca Participação em atividades culturais
Figura 21: Interesse dos docentes por atividades institucionais
A atividade institucional de maior interesse dos professores é a
orientação dos alunos com manifestação positiva de 80% dos participantes
104
da avaliação. A maioria dos docentes tem interesse pelas atividade
institucionais.
020406080
100
Sim Não Em Parte Não se aplica Nulo/NãoResponderam
Valorização do docente na UFMT
Ingresso por concurso público Formação prof issional continuada.
Planos de cargos e salários Progressão funcional baseada na titulação e na avaliação do desempenho
Período reservado a estudos, planejamento e avaliação. Valorização e estimulo as atividades de pesquisa
Valorização e estimulo as atividades de extensão Valorização e estimulo as atividades de ensino
Apoio financeiro para participação em eventos científ icos e/ou culturais
Figura 22: Valorização do docente na UFMT
A universidade disponibiliza recursos que possibilitam o crescimento e
valorização do docente, tais como: período reservado a estudos, progressão
funcional baseada na titulação, formação profissional continuada, planos de
cargos e salários, entre outros.
11.2 Opinião dos técnicos administrativos
Foi dividido em dois grupos para análise dados a partir dos
conhecimentos dos técnico-administrativos sobre a UFMT e sobre o
contentamento do servidor sobre a ambiência universitária.
105
Conhecimento da Universidade e satisfação na realização do serviço - A
0
20
40
60
80
ConcordoPlenamente
DiscordoPlenamente
Concordo emparte
Não conheço Não se aplica Nulo/NãoResponderam
Conheço a Missão (razão de ser) da UFMT.
Ao desenvolver minhas atividades contribuo com o cumprimento dessa missão.
As ações desenvolvidas na UFMT são articuladas com o seu Plano Institucional.
O grau de participação da UFMT na sociedade e condizente com as necessidades da comunidade em geral.
Há um equilíbrio entre direitos e deveres na comunidade interna da UFMT.
A UFMT proporciona um bom fluxo de informações sobre os assuntos que me dizem respeito.
E fácil conseguir colaboração de outras unidades da UFMT para o exercício de minhas atividades.
O nível de comprometimento profissional dos Técnicos Administrativos da UFMT e compatível com as necessidades da Instituição.
Figura 23: Conhecimento da Universidade e satisfação na realização do serviço - A
Conhecimento da Universidade e satisfação na realização do serviço - B
020406080
ConcordoPlenamente
DiscordoPlenamente
Concordo emparte
Não conheço Não se aplica Nulo/NãoResponderam
O nível de satisfação no meu ambiente de trabalho e bom.
Recebo manifestações de reconhecimento pelo trabalho realizado.
Minhas habilidades e competências são plenamente utilizadas nas atividades que desempenho.
A UFMT proporciona a participação em cursos de qualificação e capacitação.
Sou informado quanto às normas e procedimentos da UFMT.
Tenho oportunidade de expor minhas idéias no meu local de trabalho.
As condições de segurança o campus são satisfatórias.
Tenho orgulho em trabalhar na UFMT.
Figura 24: Satisfação na realização do serviço
A maioria dos técnicos conhece ou conhecem em parte, a
universidade na sua estrutura funcional e estão satisfeitos na realização de
seu serviço. É o que demonstra as figuras ---- Destaca-se o item sobre o
orgulho em trabalhar na UFMT.
106
010203040506070
ConcordoPlenamente
DiscordoPlenamente
Concordo emparte
Não conheço Não se aplica Nulo/NãoResponderam
Ações da chefia imediata
Minha chefia imediata conversa comigo sobre o meu trabalho.
As ações de minha chefia imediata são coerentes com seu discurso.
Minha chefia imediata tem capacidade para resolver os problemas mais freqüentes que surgem no trabalho
Minha chefia imediata tem autonomia para resolver problemas que surgem no trabalho.
Minha chefia imediata tem iniciativa para resolver problemas que surgem no trabalho.
Figura 25: Ações da chefia imediata
A maioria dos técnicos está satisfeito com a chefia imediata,
destacando a capacidade para resolver os problemas mais freqüentes que
surgem no trabalho.
0
10
20
30
40
50
ConcordoPlenamente
DiscordoPlenamente
Concordo emparte
Não conheço Não se aplica Nulo/NãoResponderam
Condições de infra-estrutura
As opções de alimentação disponíveis atendem as minhas necessidades.
As opções de transporte disponíveis atendem as minhas necessidades.
As opções de lazer disponíveis atendem as minhas necessidades.
As opções de atendimento a saúde atendem as minhas necessidades.
As condições de higiene e limpeza na UFMT são adequadas.
Figura 26: Condições de infra-estrutura
As condições de infra-estrutura da instituição no que se refere ao
apoio às condições de trabalho precisam ser melhoradas para ampliar o
grau de satisfação dos servidores.
107
0
10
20
30
40
50
Alto Médio Baixo Nenhum Nulo/NãoResponderam
Grau de informação sobre as atividades de cultura e lazer proporcionadas pela UFMT
Coral, Orquestra e Teatro Universitário. Cine Universitário e Centro cultural
Núcleo de Documentação e Informação Histórica Regional. Museu da Cultura e do Índio
TV Universitária (TVU). Zoológico da UFMT.
Herbário da UFMT.
Figura 27: Grau de informações sobre as atividades de cultura e lazer pela UFMT
A UFMT mantém uma série de ações culturais disponíveis à
comunidade. No entanto, a comunidade universitária, o seguimento técnico-
administrativo, demonstra ter baixo ou nenhum conhecimento sobre estas
ações. Ficam aqui duas questões para o encaminhamento deste item da
avaliação: aprimorar a divulgação as atividades de cultura e lazer
proporcionadas pela UFMT ou desenvolver estratégias para que os
servidores possam participar das atividades culturais por mudança de
hábito.
108
11.3 OPINIÃO DOS ALUNOS
Tipo de atividade complementar que faz – UFMT Geral
As atividades complementares assim como estágio são
obrigatórias nos cursos de graduação que deve contar um percentual
da carga horária do curso e constar do Projeto Pedagógico. O quadro
abaixo apresenta o resultado do questionamento feito aos estudantes
no instrumento de avaliação aplicado. Foi solicitado ao estudante
informar o tipo de atividade complementar realizada a partir de um
conjunto de opções.
Cuiabá% Rondonópolis% Pontal% Sinop % Geral
%
Eventos 20 19 20 20 20%
Estágio
15 16 14 15 16%
Projeto de
pesquisa
16 13 25 9 14%
Monitoria
12 8 11 18 11%
Programa e
projeto de
extensão
8 10 14 6 9%
Disciplina fora
da grade
10 8 7 10 9%
Estagio
complementar
5 5 3 5 5%
Empresa Jr. 2 0 0 0 1%
Nunca
participou
12 20 7 16 16%
Quadro 36: Atividades Complementares
109
O resultado surpreende na medida em que um percentual de 16%
dos participantes não realiza atividades complementares.
Conhecimento do projeto pedagógico do seu curso71%68% 70%
39%
0%
20%
40%
60%
80%
SIM NAO NAO SEI Branco
Na sua opinião, o plano político pedagógico do seu curso esta articulado com o PDI ?
Você já participou de debates/discussões sobre o projeto político pedagógico do seucurso?Você já participou de discussões sobre as diretrizes curriculares nacionais referentes aseu curso?O seu curso demandou apoio financeiro para as aulas de campo?
Figura 28: Conhecimento do projeto pedagógico do seu curso - UFMT
O Projeto pedagógico é um planejamento de trabalho participativo.
Deve atender as necessidades de aprendizagens, estimulando a criticidade e
a criatividade. Caracteriza-se por ser um processo participativo na
tomada de decisões, tendo por base a autonomia do curso.
A construção do PPC, sua execução e avaliação é tarefa do curso,
tendo à frente o colegiado.
Os resultados obtidos na consulta realizada contradizem os preceitos
básicos do projeto pedagógico uma vez que nos quatro campi há uma
predominância do desconhecimento da articulação do PPC com o PDI, uma
predominância da não participação dos estudantes nas discussões sobre o
projeto pedagógico e da discussão sobre as diretrizes curriculares do curso.
Em sendo a avaliação institucional interna uma ferramenta de
tomada de decisão, a CPA encaminha para a mobilização institucional no
sentido de promover a articulação em diferentes seguimentos para a
discussão dos respectivos PPCs.
Sobre os recursos demandados para aulas de campo, a UFMT
mantém em seu orçamento recursos para viabilizar todas as aulas
110
programadas bem como bolsa auxilio alimentação em campo e seguro para
todos os alunos presentes na aula (informações PROEG).
Avaliação do Curso
0%
20%
40%
60%
80%
Excelente Bom Regular Ruim Não se Aplica
Considero o projeto do curso que realizo.Como você avalia o seu curso.Os conteúdos das disciplinas de formação geral Os conteúdos das disciplinas profissionalizantes do curso.As atividades práticas (laboratórios, oficinas clinicas, etc) proporcionados pelo curso.O estagio curricular.A pesquisa (iniciação cientifica e/ou pratica de investigação).A formação profissional voltada para o mercado de trabalho.O contato com os docentes dos cursos
Figura 29: Avaliação do Curso – UFMT
Sobre a avaliação do curso, a CPA se prendeu aos aspectos gerais por
entender que a auto avaliação do curso deve ser realizada no interior de
cada curso alinhada às dimensões abordadas na avaliação institucional.
De forma geral, na opinião dos alunos a avaliação do curso foi boa
assim como os itens conteúdos das disciplinas de formação geral e de
formação profissionalizante. As atividades práticas foram consideradas
regulares e para um grupo de 20% de alunos este item encontra-se ruim.
Tal constatação requer da instituição maior esforço para reverter o quadro.
111
Avaliação da Biblioteca
0
20
40
60
Excelente Bom Regular Insuficiente Não se aplica Branco
O acervo da biblioteca de seu campus.
A atualidade de materiais (livros, periódicos, vídeos, etc) da biblioteca na sua área.
As instalações para leitura, pesquisa ou estudo oferecidos pela biblioteca do seu campus.
O serviço de organização e limpeza da biblioteca.
A preservação de estrutura física (iluminação e acústica) da biblioteca de seu campus.
O atendimento oferecido pela biblioteca de seu campus.
Serviço de empréstimo.
Climatização.
Horário e dia de funcionamento.
Figura 30: Avaliação da Biblioteca - UFMT
Em termos gerais, a biblioteca foi considerada boa. Destacando-se a
limpeza e organização e o horário de atendimento. Contudo, um percentual
de 30 a 20% dos estudantes que responderam ao questionário julgam os
itens referentes à biblioteca regular. Alguns itens como atualidade do
acervo e o próprio acervo foram apontados como insuficiente por um grupo
expressivo de estudantes. Assim, sugerimos que a gestão da biblioteca
considere este indicador que aponta para a necessidade de melhoria para a
biblioteca.
112
Pretende continuar estudando?
98%
2%
SIM NÃO
Figura 31: Pretende continuar estudando ? - Cuiabá
Observa-se que 98% dos alunos da universidade pretendem
continuar estudando.
Em Rondonópolis 100% dos estudantes querem continuar na
universidade.
A maioria quer fazer pós-graduação como mostra o gráfico a baixo.
Qual tipo de curso pretende fazer depois de formado?
47%
26%
10%
17%
Pós-graduação: Mestrado e Doutorado (stricto sensu).
Pós-graduação: Especialização (lato sensu) curso de no mínimo 360 horas.
Aperfeiçoamento (curso de no Máximo de 180 horas).
Outro Curso de Graduação
Figura 32: Qual curso pretende fazer?
Depois de formados os alunos pretendem em primeiro lugar, fazer
uma pós-graduação a nível de mestrado e doutorado, em segundo lugar
uma especialização, em terceiro lugar uma nova graduação e por último,
cursos de aperfeiçoamento.
113
Foi também solicitado dos estudantes expressarem a satisfação às
suas expectativas em relação ao curso que fazem.
CUIABÁ
65%11%
12%
9% 3%
Atendidas Parcialmente Atendidas TotalmenteAmpliadas Não foram AtendidasNulo/Não Responderam
RONDONÓPOLIS
58%
8%
9%
12%
13%
Atendidas Parcialmente Atendidas TotalmenteAmpliadas Não foram AtendidasNulo/Não Responderam
PONTAL
47%
8%
34%
8% 3%
Atendidas Parcialmente Atendidas TotalmenteAmpliadas Não foram AtendidasNulo/Não Responderam
SINOP
45%
40%
10% 1% 4%
Atendidas Parcialmente Atendidas TotalmenteAmpliadas Não foram AtendidasNulo/Não Responderam
Figura 33: Expectativas iniciais com o curso foram atendidas?
As respostas foram muito parecidas entre Rondonópolis e Cuiabá em
que a maioria dos alunos teve suas expectativas satisfeitas em parte. No
Campus de Pontal um percentual de 34 teve suas expectativas superadas.
Em Sinop as respostas positivas foram as melhores. 40% das respostas
foram de atendimento total de suas expectativas.
Sobre o grau de conhecimento sobre espaços acadêmicos e
administrativos na UFMT está dividido em três grupos (A, B e C)
Para o grupo “A” a predominância é o desconhecimento dos itens.
114
Grau de Informação - A
01020304050607080
Coordenação deBem-Estar Social
(CABES).
HospitalUniversitário Julio
Muller (HU)
HospitalVeterinário (HV)
Escritório Modelode AssistênciaJurídica (EMAJ)
FundaçãoUniselva.
Assessoria deRelações
Institucionais eInternacionais
(ARII).
FazendaExperimental (FE)
Alto Médio Baixo Nenhum Nulo/não Responderam
Figura 34: Qual o grau de informação que possui sobre cada um dos itens - A
No grupo B, estão itens de relação direta com o estudante. Como era
esperado o restaurante universitário é o item com mais alto de informação.
Grau de Informação - B
0
10
20
30
40
50
60
70
Coordenação deexames
vestibulares(CEV).
Coordenação deAdm. Escolar
(CAE).
Assessoria decomunicaçãoInstitucional
(Ascom).
EditoraUniversitária(EdUFMT).
Casa doEstudante
Restauranteuniversitário
(RU).
Programação dePós-graduação.
Alto Médio Baixo Nenhum Nulo/não Responderam
Figura 35: Qual o grau de informação que possui sobre cada um dos itens - B
No grupo C, estão os espaços científicos e de cultura. O resultado indica a
necessidade do envolvimento dos estudantes com espaços científicos e
culturais existente na UFMT.
115
Grau de Informação
0
10
20
30
40
50
60
70
Coral, Orquestrae teatro
universitário
TV Universitária(TVU).
Núcleo deDocumentação e
InformaçãoHistóricaRegional.
Museu do Índio eMuseu da
cultura
Zoológico daUFMT.
Herbário daUFMT.
Complexodesportivo
CineUniversitário eCentro cultural
Alto Médio Baixo Nenhum Nulo/Não Responderam
Figura 36: Qual o grau de informação que possui sobre cada um dos itens - C
Conhecimento do PDI e da Missão da UFMT
68%
47%45%
30%
0%
20%
40%
60%
80%
SIM NAO NAO SEI Branco
Você conhece o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)?
O PDI se encontra dentro do contexto social e econômico em que a UFMT esta inserida?
Você conhece a missão da UFMT?
A Missão da UFMT atende a realidade local?
Figura 37: Conhecimento do PDI e da Missão da UFMT
A instituição precisa divulgar melhor entre os alunos o PDI e sua
Missão. Embora o PDI esteja disponível no Portal UFMT e contempla a
Missão Institucional, poucos são os alunos que os conhece. Considerando
que a construção do PDI deve ter a participação dos alunos, esse resultado
é preocupante.
116
Avaliação do Curso em Termos Gerais
0%10%20%30%40%50%60%
Excelente Bom Regular Ruim Não se Aplica Branco
Diversif icação dos espaços do curso. (laboratórios, visitas técnicas, aulas de campo).
Equipamentos de Informática e áudio visual
A aquisição de cultura geral.
A aquisição de conhecimentos para melhor compreensão do mundo em que vivemos.Articulação entre o projeto do curso e o que é realizado no percurso.
As aulas/atividades ministradas pelos professores.
A vivencia universitária, convivendo com os diferentes grupos sociais, intelectuais e étnico-raciais.
A participação no movimento estudantil-centro acadêmico do curso.
A participação em estágios curriculares complementares.
Figura 38: Avaliação do Curso em Termos Gerais - UFMT
A avaliação interna de curso na UFMT é uma atividade de
responsabilidade do Colegiado de Curso e esta contemplada nos Projetos
Pedagógicos dos mesmos. A CPA procedeu uma avaliação dos aspectos
gerais dos cursos em o aluno pode se expressar sobre a estrutura física em
que o curso acontece, a articulação com os aspectos culturais, articulação
do PPC com as atividades do curso, a vivência universitária e possibilidades
da participação em espaços de formação através dos estágios.
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
35%
40%
45%
50%
Excelente Bom Regular Ruim Não seAplica
Branco
Avaliação do Curso
UFMT - Geral Cuiabá Pontal Rondonópolis Sinop
Figura 39: Avaliação do curso – Comparação entre os campi
117
• Considero o projeto do curso que realizo.
• Como você avalia o seu curso.
• Os conteúdos das disciplinas de formação geral
• Os conteúdos das disciplinas profissionalizantes do curso.
• As atividades práticas (laboratórios, oficinas clinicas, etc)
proporcionados pelo curso.
• O estagio curricular.
• A pesquisa (iniciação cientifica e/ou pratica de investigação).
• A formação profissional voltada para o mercado de trabalho.
• As atividades de extensão com participação em programas, projetos,
cursos, seminários, palestras, semanas de estudo, congressos e
oficinas, etc.
• O contato com os docentes dos cursos
Em geral, para os itens supra citados acima os alunos em todos os campi
consideraram o curso bom em relação aos itens acima.
Analise e avalie os recursos didáticos do seu curso
0
10
20
30
40
50
Excelente Bom Regular Ruim Não se Aplica Nulo/NãoResponderam
Recursos didáticos utilizados nas aulas. Instalações da sala de aula.
Serviço de organização e limpeza. Preservação da estrutura física das salas de aula.
Material audiovisual. Instalações dos laboratórios de informática do seu campus.
Instalações dos laboratórios específ icos do seu curso.
Figura 40: Analise e avalie os recursos didáticos do seu curso - UFMT
Esse grupo de dados está relacionado à estrutura física das unidades
de ensino: sala de aula e laboratório. A avaliação dos estudantes sobre o
conjunto dos dados ficou entre o bom e regular. Mas um grupo expressivo
118
aponta como ruim as instalações das salas de aula, sua organização e
limpeza e as instalações dos laboratórios.
Sobre os laboratórios no campus Cuiabá, a CPA fez uma avaliação in
loco dos laboratórios das áreas de saúde, agrárias e química. Todas as
irregularidades foram apontadas à administração que tomou providências
imediatas. Muitas reformas estão sendo realizadas em decorrência da
avaliação.
Foi realizado uma avaliação dos recursos didáticos utilizados para os
quatros campus.
Em Cuiabá e Rondonópolis refletem a satisfação equivalente ao da
universidade.
Analise e avalie os recursos didáticos do seu curso
0
10
20
30
40
50
60
Excelente Bom Regular Ruim Não se Aplica Nulo/NãoResponderam
Recursos didáticos utilizados nas aulas. Instalações da sala de aula.
Serviço de organização e limpeza. Preservação da estrutura fís ica das salas de aula.
Material audiovisual. Instalações dos laboratórios de informática do seu campus.
Instalações dos laboratórios específicos do seu curso.
Figura 41: Analise e avalie os recursos didáticos do seu curso – Cuiabá
Analise e avalie os recursos didáticos do seu curso
0
10
20
30
40
50
60
Excelente Bom Regular Ruim Não se Aplica Nulo/NãoResponderam
Recursos didáticos utilizados nas aulas. Instalações da sala de aula.
Serviço de organização e limpeza. Preservação da estrutura f ísica das salas de aula.
Material audiovisual. Instalações dos laboratórios de informática do seu campus.
Instalações dos laboratórios específicos do seu curso.
119
Figura 42: Analise e avalie os recursos didáticos do seu curso – Rondonópolis
A análise para Pontal do Araguaia e Sinop mostra resultado diferente
o que é esperado por estar estes campi em uma condição diferenciada. Em
Pontal em decorrência do Programa Expansão as instalações, sobretudo dos
laboratórios, são novas e os equipamentos recém adquiridos. Sinop tem
suas instalações 100% novas.
Analise e avalie os recursos didáticos do seu curso
010203040506070
Excelente Bom Regular Ruim Não se Aplica Nulo/NãoResponderam
Recursos didáticos utilizados nas aulas. Instalações da sala de aula.
Serviço de organização e limpeza. Preservação da estrutura física das salas de aula.
Material audiovisual. Instalações dos laboratórios de informática do seu campus.
Instalações dos laboratórios específicos do seu curso.
Figura 43: Analise e avalie os recursos didáticos do seu curso – Pontal
Analise e avalie os recursos didáticos do seu curso
0
10
20
30
40
50
60
Excelente Bom Regular Ruim Não se Aplica Nulo/NãoResponderam
Recursos didáticos utilizados nas aulas. Instalações da sala de aula.
Serviço de organização e limpeza. Preservação da estrutura física das salas de aula.
Material audiovisual. Instalações dos laboratórios de informática do seu campus.
Instalações dos laboratórios específicos do seu curso.
Figura 44: Analise e avalie os recursos didáticos do seu curso - Sinop
120
O grupo de dados a seguir trata-se de itens ligados às condições de
permanência no campus. A análise agrupada das informações obtidas
aponta para a necessidade de priorizar soluções para os itens referidos.
Analise e avalie a qualidade de cada recurso da instituição
0
10
20
30
40
50
Excelente Bom Regular Ruim Não se Aplica Nulo/NãoResponderam
Segurança interna do campus. Controle do ruído dos corredores e espaços internos do campus.
Serviços de alimentação disponíveis no seu campus. Atividades esportivas.
Espaços de convivência. Acesso a portadores de necessidades especiais.
Identificação e orientação aos transeuntes. Acesso a UFMT e aos blocos.
Moradia estudantil
Figura 45: Analise e avalie a qualidade de cada recurso da instituição – UFMT
Os itens acima precisam ser melhorados. No entanto, quanto ao
acesso a portadores de necessidades especiais, uma série de medidas já
está sendo tomadas tais como construção de rampas e instalação de
plataforma elevadoras.
121
AVALIAÇÃO DA COMUNIDADE EXTERNA
Priorizamos a participação de componentes de instituições que de
alguma forma, estão ligadas à educação e especialmente, tenham relações
com a universidade o que justifica a predominância de escolas.
Tabela 2: Participantes da comunidade civil organizada - Relação das instituições
Escola Estadual Francisco Alexandre Ferreira Mendes
IEUB
CPT
CPT
Reeidmt e ecosol
SEDUC
MST
Direitos humanos
Centro de Direitos Humanos
SINTEP
Escola estadual 11 de março
Escola estadual Jardim das Flores
Escola estadual Major Otávio Pitaluga
Escola André Avelino Ribeiro
Escola estadual Liceu Cuiabano
Escola estadual 29 de Julho
Escola estadual Nilza de Oliveira
Escola estadual Padre Tiago
CFJA Paulo Freire
Escola Estadual Porfiria Paula de Campos
Escola estadual domingos Ap. dos Santos
CEJA Cesário Neto
Escola Estadual Presidente Médici
Escola Estadual Antonio Cristiano Cortez
Escola Estadual Oscar Soares
E. Pascoal Ramos
122
Escola Estadual Júlio Muller
Escola Treze de Maio
Escola Estadual Vitória Furlane da Riva
Escola Jayme Veríssimo - Alta Floresta
Escola Estadual Dom Bosco
Escola Estadual Eucáris
Escola Estadual Mario Spinelli
Participaram da pesquisa 77 pessoas.
Tabela 3: Estado civil dos representantes que responderam a pesquisa
Estado Civil Freqüência Porcentagem
casado(a) 32 41,56
Solteiro(a) 45 58,44
Total 77 100,00
Tabela 4: Foi aluno da UFMT?
O Senhor(a) foi aluno da UFMT? Freqüência Porcentagem
Sim 25 32,89
Não 51 67,11
Total 76 100,00
Tabela 5: Tem parentes estudando na UFMT?
O senhor(a) tem parentes
estudando na UFMT? Freqüência Porcentagem
Sim 27 36
Não 48 64
Total 75 100,00
123
Tabela 6: Costuma vir a UFMT?
O senhor (a) costuma vir a
UFMT? Freqüência Porcentagem
Sim 59 77,63
Não 17 22,37
Total 76 100,00
Esta tabela confirma a relação que as pessoas participantes da
pesquisa tem com a universidade.
Tabela 7: Com que freqüência vem a UFMT?
Com que freqüência? Freqüência Porcentagem
Raramente 21 28,77
As vezes 31 42,47
Sempre 21 28,77
Total 73 100,00
Tabela 8: Qual a razão de sua vinda a UFMT?
Qual a razão de sua vinda à UFMT? Freqüência
Participar de eventos científicos 45
Freqüentar o teatro 7
Ir ao zoológico 19
Participar de eventos artísticos e culturais 16
Fazer caminhada 10
Visitar a biblioteca 6
Outros 22
Esta informação é significativa por demonstrar a importância da
oferta de eventos para a comunidade.
124
Tabela 9: Avaliação dos cursos
Analise e avalie cada um dos
itens
Excelen
t
e Bom
regular
Ruim
Não
sei
Total
Ingresso na UFMT - Vestibular 17 35 4 1 19
Horários de funcionamentos dos
cursos 10 35 9 4 19
Qualidade dos cursos 23 36 8 0 10
Formação dos profissionais 23 34 6 1 11
O corpo docente 19 27 12 1 16
Quantidade de cursos que
oferece 16 26 16 7 10
O corpo técnico administrativo 12 25 12 1 25
Núcleo de ensino a distância -
NEAD 7 30 5 1 30
Destaca entre estes itens a avaliação à qualidade dos cursos que a
UFMT oferece. As respostas ficam entre bom, excelente e regular. Para o
corpo docente predominantemente bom e excelente.
Tabela 10: Atividades culturais e de lazer promovidas pela UFMT
Atividades de cultura e lazer
Excelen
t
e Bom
regular
Ruim
Não
sei
Branco
Total
Coral e orquestra universitária 14 19 5 1 35 1 75
Atendimento do Hospital
Universitário Julio Muller. 4 22 5 3 41 0 75
Escritório Modelo de
Assistência Jurídica (EMAJ). 4 18 4 3 44 2 75
Hospital Veterinário. 10 17 6 3 37 2 75
Editora Universitária
(EDUFMT). 7 15 8 5 38 2 75
Núcleo de Documentação e
Informação Histórica Regional
(NDIHR).
4 11 7 2 49 2 75
125
A Tv universitária 2 15 8 5 45 0 75
Cine Universitario (Cineclube
Coxipones). 5 17 5 0 46 2 75
Museu da Cultura (Museu de
Arte e de Cultura Popular). 12 15 11 1 34 2 75
Museu do Índio (Museu
Rondon). 10 22 8 1 32 2 75
Complexo desportivo (Ginásio,
quadras,piscinas,etc). 12 26 11 2 22 2 75
Quanto ao conjunto dos itens relacionados aos espaços de cultura,
esporte e lazer a maioria dos participantes não sabem avaliar.
Tabela 11: Projetos e eventos da UFMT
Projetos e eventos
Excelen
t
e Bom
regular
Ruim
Não
sei
Branco
Total
Os projetos comunitários 4 18 14 5 34 75
Os projetos de pesquisa 12 26 15 0 22 75
Eventos culturais e artísticos 12 28 13 0 22 75
Eventos científicos 12 26 14 2 21 75
Destaque para este conjunto deve ser dado ao fato de que muitas
pessoas não sabem avaliar os projetos comunitários.
Tabela 12: Estrutura física e de acesso
Estrutura física
Excelen
t
e Bom
regular
Ruim
Não
sei
Branco
Total
A estrutura física das
áreas construídas
7 32 21 8 7 0 75
A área verde da UFMT 18 29 21 3 4 0 75
Prefeitura do campus 2 22 5 3 41 2 73
Condições de Acesso
e sinalização na UFMT
9 36 16 6 7 1 74
126
Condições de acesso
aos portadores de
necessidades
especiais
7 17 17 20 13 1 74
Tabela 13: Atendimentos pelos segmentos da UFMT
Avalie os itens abaixo quanto
ao atendimento
Excelen
t
e Bom
Reg
ular
Ruim
Não
sei
Branco
Total
Atendimento dos
funcionários.
8 37 11 5 14 0 75
Atendimento dos estagiários. 8 31 6 2 28 0 75
Atendimento da coordenação
de curso
12 30 11 5 20 0 75
Atendimento da chefia de
departamento.
8 24 10 1 32 0 75
Atendimento da direção da
faculdade ou instituto
10 24 7 4 30 0 75
Atendimento das Pró-reitorias 6 18 7 3 41 0 75
Atendimento da Vice-reitoria 6 17 7 2 43 0 75
Atendimento da reitoria 7 15 8 3 42 0 75
127
Bibliografia de apoio
CIRCULANDO A PRODUÇÃO CIENTÍFICA DA UFMT - CATALOGO DE
PERIÓDICOS. Organizado por Elizabeth M. Siqueira e Rosane S. Tiethöhl
Cuiabá: EdUFMT/FAPEMAT, 2006.
BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação
Superior, Programa de Avaliação Institucional das Universidades Brasileiras,
Brasília:MEC,1994.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Comissão Nacional de Avaliação de Educação
Superior. Instituto Nacional de Estudos e pesquisas Educacionais Anísio
Teixeira. Avaliação Externa das Instituições de Ensino Superior. Diretrizes e
Instrumento. Brasília, 2006
SINAES – Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior: da
concepção à regulamentação. 2.ed. ampl. Brasília: Instituto Nacional de
Estudos e pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, 2004.
SISTEMA DE DADOS E INFORMAÇÕES: BASE OPERACIONAL DE ACORDO
COM O PLANO NACIONAL DE EXTENSÃO. Fórum de Pró-Reitores de
Extensão das Universidades Públicas Brasileiras. Rio de Janeiro: NAPE,
UERJ, 2001. 84 p. (Coleção Extensão Universitária, v.2)
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO. Jornal HUJM. Disponível em
http://www.hujm.ufmt.br/. Acessado em agosto 2006.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO. Plano de Desenvolvimento
Institucional: 2005-2010. Cuiabá:UFMT, 2005.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO. Estatuto. Disponível em
www.ufmt.br. Acessado em março de 2009.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO. Relatório de Gestão: Exercício
2008. Cuiabá: UFMT, 2009.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO. Pró Reitoria de Pesquisa
(PROPEQ). Catálogo de grupos de pesquisa. Cuiabá:UFMT, 2005.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO. Hospital Universitário Júlio
Müller. Disponível em http://www.hujm.ufmt.br/. Acessado em dezembro
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO. Pró Reitoria de Pós-Graduação
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO. Pró Reitoria de Graduação
(PROEG). Disponível em www.ufmt.br. Acessado em março de 2009.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO. Pró Reitoria de Planejamento
(PROPLAN). Disponível em www.ufmt.br. Acessado em janeiro de 2009.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO. Pró Reitoria Administrativa
(PROAD). Disponível em www.ufmt.br. Acessado em dezembro de 2009.
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO. Coordenação de Comunicação
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Pessoas Plano de Carreira. Disponível em www.ufmt.br. Acessado em
dezembro de 2008.