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RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 2014 _____________________________________________________________________________ SEDE – Lisboa DELEGAÇÃO - Porto Pólo Educação e Formação D. João De Castro R. de S. Rosendo N.º 377 Rua Jau (Alto de St.º Amaro) 4300 -478 Porto 1300-312 Lisboa Tel.225363210 Fax. 225362487 Tel.: 214 967 700 Fax: 214 990 767

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RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 2014

_____________________________________________________________________________ SEDE – Lisboa DELEGAÇÃO - Porto Pólo Educação e Formação D. João De Castro R. de S. Rosendo N.º 377 Rua Jau (Alto de St.º Amaro) 4300 -478 Porto 1300-312 Lisboa Tel.225363210 Fax. 225362487 Tel.: 214 967 700 Fax: 214 990 767

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ÍNDICE

SUMÁRIO EXECUTIVO……………………………………………………………………...………. Pág. 3

I. REESTRUTURAÇÃO ORGANIZACIONAL, MODERNIZAÇÃO TECNOLÓGICA E

DINAMIZAÇÃO DE PARCERIAS ESTRATÉGICAS……………………………………….…… Pág. 6

1. REESTRUTURAÇÃO ORGANIZACIONAL……………………………………………………… Pág. 6

2. RENOVADO ENVOLVIMENTO NA MODERNIZAÇÃO TECNOLÓGICA E NO

ESTABELECIMENTO DE PARCERIAS ESTRATÉGICAS…………………………………… Pág. 8

2.1. Novas Instalações…………………………………………………………………………… Pág. 8

2.2. Modernização dos Laboratórios……………………………………………………… Pág. 8

2.3. Protocolos com Estabelecimentos de Ensino Superior e ANQEP,IP … Pág. 10

2.4. CINEL Parceiro dos Programas Leonardo da Vinci e Erasmus + ………. Pág. 11

3. LIGAÇÃO COMUNITÁRIA E PROMOÇÃO INSTITUCIONAL………………………… Pág. 14

3.1. Envolvimento Comunitário…………………………………………………………….. Pág. 14

3.2. Presença em Feiras de Orientação Escolar e Profissional……..………… Pág. 15

3.3. Participação em Concursos………………………………………….................... Pág. 16

3.4. Participação em Campeonatos Profissionais …………………………………. Pág. 16

3.5. Workshops ……………………………………………………………………………………. Pág. 18

3.6. CINEL é Notícia………………………………………………………………………………. Pág. 19

II - ATIVIDADE FORMATIVA: EXECUÇÃO FÍSICA ……………………………………..…… Pág. 20

1. ANÁLISE DA EXECUÇÃO FÍSICA………………………………………………………………… Pág. 20

2. RÁCIOS DA ATIVIDADE FORMATIVA………………………………………………………… Pág. 24

3. SAÍDAS PROFISSIONAIS…………………………………………………………………………… Pág. 25

4. FORMAÇÃO À MEDIDA DAS EMPRESAS………………………………………………….. Pág. 27

III - RECURSOS HUMANOS E FORMADORES EXTERNOS……………………….…….. Pág. 30

1. CARATERIZAÇÃO E ESTRUTURA DO QUADRO DE PESSOAL……………………… Pág. 31

2. FORMAÇÃO INTERNA……………………………………………………………………………… Pág. 34

3. INDICADORES DE SATISFAÇÃO NO TRABALHO………………………………………… Pág. 35

4. ABSENTISMO…………………………………………………………………………………………… Pág. 37

IV - SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE………………………………………………...... Pág. 38

V – CONCLUSÃO…………………………………………………………………………………..…….. Pág. 41

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SUMÁRIO EXECUTIVO

No CINEL, o ano de 2014, foi marcado por um acréscimo muito significativo da sua atividade:

mais 900 formandos (42%) e mais 100.000 horas de formação do que no ano anterior. Este

resultado traduziu-se, naturalmente, num grande aumento da produtividade dos

colaboradores do Centro. Mas 2014 foi também um ano decisivo na criação de condições para

que no futuro o CINEL consolide e reforce o seu papel no quadro do Sistema Nacional de

Qualificações.

Com efeito, durante esse ano:

Num considerável esforço de melhoria da eficiência organizacional do Centro e da

adoção de procedimentos de gestão mais adequados, procedeu-se à elaboração e/ou

revisão de alguns Regulamentos e Manuais. São expressão palpável deste esforço, o

Manual da Qualidade (que foi revisto no sentido de tornar os procedimentos mais

simples, intuitivos e ajustados) e os quatro regulamentos seguintes: Regulamento do

Regime e Horário de Trabalho; Regulamento Disciplinar; Regulamento de Férias, Faltas e

Licenças; Regulamento do Trabalhador Estudante.

Concedeu-se particular atenção à melhoria da infraestrutura informática do Centro, com

reflexos não só ao nível da sua imagem pública mas, sobretudo, na eficiência da

comunicação processual e documental interna. Merecem aqui destaque o novo site, a

intranet e a nova plataforma informática de gestão da formação.

Obtiveram-se novas credenciais para lecionar Cursos de Especialização Tecnológica.

Expandiu-se a área das instalações de formação; modernizaram-se alguns laboratórios e

criaram-se outros, com parceiros tecnológicos de ponta.

Estabeleceram-se protocolos de colaboração com entidades universitárias portuguesas

de prestígio, reforçando-se assim o potencial de atração de alunos por parte do Centro,

passando ainda o CINEL a integrar a Rede Mundial de Laboratórios Remotos, até à altura

participada apenas por estabelecimentos de Ensino Superior.

Através de uma intensa interação com a sociedade portuguesa (e mesmo internacional)

foi promovida a imagem do CINEL junto de parceiros e comunidades fundamentais para

a potenciação da sua capacidade de recrutamento.

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No plano da execução material da oferta formativa do Centro, foi superada em 133% a meta

pré-definida para o volume de formação procedendo-se, para além disso, a um esforço de

adequação do perfil de formação oferecida às necessidades reveladas pelas empresas.

Importa, neste âmbito, realçar que os resultados médios obtidos através de inquérito por

questionário feito aos formandos, sobre a avaliação da formação e desempenho dos

formadores ser de 3,8 pontos numa escala de 1 a 4 pontos, nos dois parâmetros avaliados.

A ligação das diferentes dimensões referidas encontra-se bem espelhada no grau de realização

profissional demonstrada pelos resultados obtidos no inquérito à satisfação dos trabalhadores.

Tomando conjuntamente as expressões de forte e muito forte concordância, do inquérito

realizado sobressaem:

A imagem muito positiva que os trabalhadores têm do CINEL, associada sobretudo à

qualidade dos serviços prestado (71%), à dinâmica de inovação permanente (80%) e à

adequabilidade dos meios que lhes são colocados ao dispor para exercerem as suas

funções (82%).

Uma avaliação claramente positiva da cultura organizacional e de liderança do Centro. A

proporção dos que valorizam de forma inequívoca o “ambiente de trabalho” as práticas

de “comunicação interna” a “autonomia de trabalho” e a “liderança” do Centro é sempre

superior 60%. Esta percentagem sobe para 78% quando está em causa o “acesso à

informação relevante”, e para 75% quando se avalia a recetividade da “liderança” à crítica

e às sugestões de melhoria.

Os piores resultados (ainda assim com mais de metade de respostas positivas) reportam-

se à motivação e realização profissional. Para tal parecem concorrer sobretudo o bloqueio

na progressão da carreira e o nível de remuneração abaixo das expectativas, com

evidentes efeitos sobre o grau de motivação dos trabalhadores, facto a que o CINEL é

alheio pois as progressões e os aumentos salariais não são permitidos desde 2009.

Apesar de nestes parâmetros se registem um maior descontentamento, é de realçar o

facto de os colaboradores “vestirem a camisola” do CINEL o que determina que os

resultados obtidos sejam fruto de uma equipa empenhada e dedicada.

Em 2015 pretendemos manter os padrões de excelência na prestação de serviços de formação

apostando em processos de melhoria contínua, reforçando a estratégia de aproximação às

empresas com o objetivo de realizar cursos de formação totalmente ajustados às suas

necessidades, continuar a investir na modernização dos laboratórios, investir em I&D através

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da ligação ao ensino superior e/ou empresas, manter a dinâmica de ligação à comunidade e de

estabelecimento de parcerias que se revelem fundamentais para a prossecução dos nossos

objetivos.

Em termos globais, este Relatório pretende oferecer uma visão geral da atividade desenvolvida

pelo CINEL em 2014 e está estruturado em quatro pontos. No primeiro, procede-se à

identificação das principais atividades desenvolvidas no âmbito do processo de reestruturação

organizacional e da dinamização de parcerias estratégicas, bem como de um conjunto de

outras atividades e projetos em que o CINEL esteve envolvido, evidenciando-se dessa forma a

sua dinâmica de funcionamento. No segundo ponto, procede-se à identificação e análise da

atividade formativa desenvolvida pelo Centro, tendo como indicadores o número de

formandos abrangidos, o volume de formação realizado e ainda as modalidades formativas e

saídas profissionais dos cursos nele ministrados. O terceiro ponto, dedicado aos Recursos

Humanos, contém dados relacionados com a evolução do quadro de pessoal nos últimos 4

anos, a formação interna, as taxas de absentismo e os índices de satisfação no trabalho.

Finalmente, o quarto ponto é dedicado ao Sistema de Gestão da Qualidade.

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I. REESTRUTURAÇÃO ORGANIZACIONAL, MODERNIZAÇÃO TECNOLÓGICA E DINAMIZAÇÃO DE PARCERIAS ESTRATÉGICAS

Nesta secção identificam-se as principais ações relacionadas com o processo de reorganização

interna do Centro, com a dinâmica associada ao estabelecimento de novas parcerias, com o

envolvimento em projetos comunitários e, ainda, com os concursos em que participou.

1. REESTRUTURAÇÃO ORGANIZACIONAL

Dando continuidade ao trabalho desenvolvido em 2013, o ano de 2014 foi marcado por um

significativo esforço de mudança organizacional interna. Este esforço incidiu tanto nos

procedimentos de gestão administrativa e processual, em especial no sistema de gestão da

qualidade, como no enquadramento regulamentar dos alunos e dos colaboradores do CINEL.

São expressão palpável deste esforço, o Manual da Qualidade (que foi revisto no sentido de

tornar os procedimentos mais simples, intuitivos e consentâneos com a estrutura de gestão), e

os quatro regulamentos seguintes, elaborados durante o ano a que este relatório se reporta:

Regulamento do Regime e Horário de Trabalho; Regulamento Disciplinar; Regulamento de

Férias, Faltas e Licenças; Regulamento do Trabalhador Estudante.

Paralelamente concedeu-se particular atenção à melhoria da infraestrutura informática do

Centro, com reflexos não só na imagem pública, mas sobretudo na eficiência da comunicação

processual e documental interna. Neste sentido:

Adotou-se uma nova plataforma de gestão da formação que possibilite a interligação

entre a Sede e a Delegação do Porto. Esta plataforma produziu alterações profundas no

processo de gestão da formação pois, para além de permitir a introdução de todos os

dados relativos aos formandos e formadores, assiduidade, inscrições, registo de sumários,

etc. torna possível, também, a emissão de contratos de formandos e formadores, a

emissão das notas de honorários dos formadores e ainda o processamento dos apoios

sociais aos formandos. Com efeito, até então, os processamentos eram feitos de forma

manual e a Delegação do Porto possuía uma plataforma distinta da usada na sede, sem

qualquer ligação entre si, com evidentes custos de eficiência de gestão.

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Implementou-se o novo site do CINEL, que foi concebido e produzido por técnicos da

Delegação do Porto. Trata-se de um site mais amigável, mais dinâmico e que aposta na

imagem e na unidade do Centro;

Foi criada uma Intranet, desenvolvida por um técnico da Delegação do Porto, que permite

integrar num espaço dedicado todos os documentos técnicos, orientações de serviço,

impressos, manuais, etc., que se articula com o Sistema de Gestão da Qualidade.

Procedeu-se à melhoria e uniformização da imagem gráfica do CINEL. Com a participação

ativa dos formandos e formadores dos cursos de Multimédia, foram produzidos novos

materiais com um design moderno e arrojado, cuja policromia combina com as cores

fortes azul e vermelha do logótipo. Foram, também, concebidos cartazes, roll-ups,

cartões-de-visita, pastas e um novo modelo de certificado da formação profissional.

Com os olhos postos no futuro, uma das vertentes organizacionais que se considerou

prioritária foi a habilitação legal do Centro para ministrar Cursos de Especialização

Tecnológica (CET). Os despachos de autorização que permitem ao CINEL a realização de cursos

de especialização tecnologia haviam caducado. Esta modalidade formativa é entendida como

essencial no quadro da oferta formativa do CINEL, pelo que se iniciou um processo moroso e

burocrático de habilitação. Tal implica o estabelecimento de protocolos com instituições do

ensino superior e com empresas que garantam a realização da formação prática a todos os

potenciais formandos. Para além disso são necessários pareceres do IEFP e da Comissão

Técnica para a Formação Tecnológica Pós-Secundária e só depois disso o processo reúne

condições formais de aprovação por parte do Secretário de Estado do Emprego. Em 2014 foi

autorizada a criação dos seguintes quatro Cursos de Especialização Tecnológica (CET):

Despacho n.º 7601/2014, de 11 de Junho que cria e autoriza o funcionamento do CET de

Técnico/a Especialista em Telecomunicações e Redes;

Despacho n.º 7603/2014, de 11 de Junho que cria e autoriza o funcionamento do CET de

Técnico/a Especialista em Automação, Robótica e controlo industrial;

Despacho n.º 12788/2014, de 20 de Outubro que cria e autoriza o funcionamento do

CET de Técnico/a Especialista em Desenvolvimento de Produtos Multimédia.

Estão em curso os pedidos de autorização e criação de mais dois CET: Redes e Sistemas

Informáticos e Tecnologias e Programação de Sistemas de Informação.

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2. RENOVADO ENVOLVIMENTO NA MODERNIZAÇÃO TECNOLÓGICA E

NO ESTABELECIMENTO DE PARCERIAS ESTRATÉGICAS

O ano de 2014 foi também um ano em que se fez uma aposta não só na modernização

tecnológica dos nossos laboratórios como na construção de parcerias estratégicas para a nossa

atividade pedagógica futura.

2.1. Novas Instalações

Com o crescimento exponencial da atividade (+ 100.000 horas de formação e + 900 formandos

abrangidos comparativamente com 2013), a capacidade instalada do Centro deixou de ser

suficiente. Assim, uma das decisões estratégicas de 2014 foi a expansão do espaço físico do

CINEL, de forma a habilitar a consolidar a nossa oferta formativa no futuro.

Para tanto contratualizou-se a utilização de um novo espaço formativo com sete salas de

formação, um espaço de convívio, uma sala de reuniões e uma receção, o que representa um

acréscimo de 35% da capacidade instalada em Lisboa.

2.2. Modernização dos Laboratórios Sendo o CINEL um Centro de referência nacional no que diz respeito formação em áreas

tecnológicas, exige-se uma especial preocupação com a qualificação dos quadros técnicos e

com a modernização dos laboratórios através da aquisição de equipamentos que permitam

acompanhar as evoluções do mercado neste domínio.

Neste sentido, foram criados dois novos laboratórios (Vodafone) criada uma Academia

Microsoft e renovados outros quatro laboratórios (microssoldadura, energias renováveis,

multimédia e metalomecânica).

Em 2013 foram implementados no CINEL os primeiros cursos de formação na área das

energias renováveis (bioenergia, fotovoltaicas e eólicas). Havia, porém, uma lacuna que foi

preenchida em 2014 com a aquisição dos equipamentos que permitiram completar aquele

laboratório e habilitar o Centro para ministrar formação em energia solar térmica. Nesta linha

da modernização dos laboratórios procedeu-se, também, à aquisição de alguns equipamentos

para os laboratórios de metalomecânica e de multimédia. Para além disso, fruto de

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necessidades identificadas por algumas empresas, foi adquirida uma máquina pick and place,

que permite a colocação de componentes na soldadura em SMD e uma impressora 3D, para

fazer protótipos necessários para a formação em eletrónica, mecânica e eletrotecnia.

SAMSUNG Tech Institute

Em dezembro de 2013, o CINEL passou a contar com o primeiro SAMSUNG Tech Institute do

País. Em 2014, numa reunião realizada em Bruxelas com a Direção Geral de Educação e Cultura

e a Direção Geral do Emprego, foi reconhecido, pelo Sr. Wouter Van Tol, Diretor Europeu de

Cidadania da Samsung, como “best pratice” relativamente aos restantes 12 “Samsung Tech

Institute” existentes na Europa.

Por este Laboratório passaram este ano 204 formandos que aí receberam formação em

smartphone e smart tv. Relembra-se que estas unidades de formação foram desenvolvidas

pelo CINEL que propôs à ANQEP,IP a sua integração no Catálogo Nacional de Qualificações,

dando assim um importante contributo para a modernização desse instrumento de regulação

da formação profissional e a criação de uma nova oferta formativa até então inexistente.

Laboratórios Vodafone

A Vodafone doou ao CINEL equipamentos que permitiram a criação de dois laboratórios

dedicados, um em Lisboa e outro no Porto, para a formação e certificação dos profissionais

que prestam serviços para o Grupo. Em articulação com a Vodafone foram definidos

conteúdos programáticos específicos e que se centram nas áreas comportamental, básica e

técnica, tendo sido apresentada uma proposta à ANQEP,IP de inclusão destas unidades de

formação no Catálogo Nacional de Qualificações.

MICROSOFT IT Academy

Na linha da política de criação de laboratórios dedicados e certificados por marcas nacionais e

internacionais que, sem dúvida, atestam a excelência do Centro, em 2014 o CINEL passou a

contar com uma Microsoft IT Academy que permite a realização de formação específica e

certificação Microsoft.

Assim, para além desta Academia, o CINEL possui o primeiro Samsung Tech Institute do País,

uma Academia Cisco, dois Laboratórios Vodafone, um laboratório de Fibras Óticas certificado

pela ANACOM; um laboratório certificado pela KNX (domótica) e uma certificação em

microssoldura SMD e BGA.

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2.3. Protocolos com Estabelecimentos de Ensino Superior e ANQEP,IP

Tendo em vista criar melhores condições para o prosseguimento de estudos por parte dos

formandos que frequentam Cursos de Especialização Tecnológica (CET) no CINEL ― através de

processos de equivalências a algumas unidades de crédito (ECTS) em cursos de nível

superior―, foram celebrados novos protocolos com Instituições do Ensino Superior. Assim,

para além dos protocolos já celebrados em 2013 com o Instituto Superior Politécnico de Gaia e

Instituto Superior Politécnico de Setúbal, foram celebrados em 2014 protocolos com o ISCTE-

Instituto Universitário de Lisboa e com a Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade

Nova de Lisboa.

O protocolo celebrado com o ISCTE-IUL (no âmbito dos Cursos de Especialização Tecnológica

de Telecomunicações e Redes e de Tecnologias e Programação de Sistemas de Informação)

permite a equivalência a 6 ECTS (1 Unidade Curricular) dos seguintes três Mestrados

Integrados daquele Instituto universitário: Informática e Gestão de Empresas; Engenharia

Informática; Engenharia de Telecomunicações e Informática.

O protocolo com a Faculdade de Ciências e Tecnologias da Universidade Nova de Lisboa

permite o prosseguimento de estudos no Mestrado Integrado em Engenharia Eletrotécnica e

Computadores e no Mestrado Integrado em Engenharia Informática. Os formandos que

optarem pelo ingresso nestes cursos têm garantidas equivalências a algumas unidades

curriculares (entre 1 a 5) num conjunto muito significativo de créditos (entre 6 a 51 ECTS)

concedidos por aquela Faculdade, facto que constitui uma prova inequívoca do

reconhecimento da qualidade da formação ministrada pelo CINEL.

A celebração destes protocolos foi marcada pela presença no CINEL do Reitor do ISCTE-IUL,

Prof. Doutor Luís Reto (imagens n. 1 e n.º 2) e pelo Prof. Doutor Fernando Santana, Diretor da

Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa (imagens n.º 3 e n.º 4).

Imagem N.º 1 Imagem N.º 2

(Assinatura do protocolo - Prof. Doutor Luis Reto e CA) (Fotografia de grupo)

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Imagem N.º 3 Imagem N.º 4

(Assinatura do protocolo: Prof. Doutor Santana e CA) (Fotografia de grupo)

Em 2014 o CINEL integrou também a Rede Mundial de Laboratórios (Remotos, Online Labs da

Rede VISIR) estrutura que, tendo subjacente o conceito de formação global a partir da lógica

“any time, anywhere”, permite melhorar a qualidade da formação prática e experimental, bem

como a partilha de metodologias pedagógicas e de boas práticas. Salienta-se que, com exceção

do CINEL, esta rede é composta apenas por instituições do ensino superior, algumas das quais

vocacionadas para o ensino a-distância (Universidade Nacional de Ensino à Distância de

Madrid; Instituto Superior de Engenharia do Porto; Universidade Nova de Lisboa; Instituto

Superior Politécnico de Setúbal; Instituto de Blekinge na Suécia; Universidade de Deusto em

Bilbao; Universidade de Carinthia na Áustria; Universidade Técnica de Viena e a Universidade

de Mumbai na Índia).

Finalmente, destaca-se o protocolo que foi celebrado com a Agência Nacional para a

Qualificação e Ensino Profissional (ANQEP, IP), que se inscreve no âmbito da atividade do

Centro para a Qualificação e o Ensino Profissional (CQEP) do CINEL, que tem por objetivo

apoiar aquela entidade no desenvolvimento de ações que promovam a definição e

estruturação de uma rede de oferta formativa ajustada às necessidades de qualificação das

pessoas ao desenvolvimento económico e social do território.

2.4. CINEL Parceiro dos Programas Leonardo da Vinci e Erasmus +

No âmbito dos Programas Leonardo da Vinci e Erasmus+, o CINEL assume-se como entidade

parceira de acolhimento de formandos, formadores e técnicos de entidades ligadas ao

sistema de educação e formação de vários países da Europa.

Durante o ano de 2014 e no quadro dos programas referidos, o CINEL contou com as

seguintes visitas técnicas:

Grupo de profissionais ligados ao sistema de educação e formação polaco que, inseridos

no âmbito de uma visita técnica, “Exchange of Teachers and Employers Experience”,

quiseram conhecer o sistema de educação e formação português;

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No âmbito do Programa “VatTools – Tools and methods for recognitions and validation of

prior learning”, visita de uma Delegação de Profissionais da Artic Vocational Foundation,

oriundos da Noruega Suécia e Finlândia que teve por objetivo o conhecimento o sistema

nacional de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências;

Grupo de profissionais de educação e formação da Lituânia que pretenderam conhecer o

CINEL e o Sistema de Educação e Formação Português;

A pedido da ANIMEE realizou-se uma outra visita por parte de 27 empresários

noruegueses cujo objetivo foi o de conhecerem o CINEL e o Sistema de Educação e

Formação Português.

Imagem N.º 5 Imagem N.º 6

(Dr.ª Maria João ANIMEE) (Visita empresários noruegueses ao Laboratório ITED/ITUR)

Continuando a dar especial enfoque à participação em redes e programas transnacionais

que propiciem mais-valias ao nível da adequação das competências dos formandos às

necessidades de um mercado de emprego cada vez mais globalizado e competitivo, o CINEL

levou a Barcelona dois grupos de jovens formandos dos cursos de Aprendizagem (um

grupo do Porto e outro de Lisboa) (fotografias n.º 7 e n.º 8).

Imagem n.º 7 Imagem n.º 8

Durante a estadia em Espanha os formandos participaram numa formação em Eletrónica

aplicada à Industria Médica no Centro de Estudos - Monlau Centre d'Estudis e na

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Universidade Politécnica da Catalunha - CITCEA-UPC. Os formandos visitaram e tiveram

contato com os profissionais das seguintes instituições ou departamentos técnicos: Ins

Anna Gironella de Mundet; Universitat Politecnica de Catalunya BarcelonaTech (UPC);

ITCEA-UPC; Hospital Quirón Teknon; IDNEO Technologies, S.L.; Universitat de Barcelona;

Institute of Materiais Science in Barcelona.

O CINEL ministrou formação para jovens e formadores de diversos países da Europa, a

saber: Software, Hardware e Redes de Computadores a 16 jovens polacos; Energias

renováveis a 10 jovens romenos; Auto CAD aplicado à jardinagem a 15 jovens gregos; Web

2.0 a 13 para formadores gregos; Autocad e GPS a 10 jovens polacos.

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3. LIGAÇÃO COMUNITÁRIA E PROMOÇÃO INSTITUCIONAL

Tem sido política do CINEL desempenhar um papel ativo na ligação com a comunidade. Neste

sentido, tem-se procurado marcar presença em diferentes eventos, redes de parceiros,

projetos de intervenção e outras atividades consideradas relevantes para a prossecução da sua

missão.

3.1. Envolvimento Comunitário

Durante o ano de 2014 o CINEL:

Participou no Conselho Social da Junta de Freguesia de Alcântara.

Integrou a rede comunitária criada no âmbito do Contrato Social de Desenvolvimento

Social (CLDS +) do Vale de Alcântara. Esta rede conta com a presença de 25 entidades

(Câmara Municipal de Lisboa, as Juntas de Freguesia de Alcântara, Ajuda, Estrela e

Campolide, a St.ª Casa da Misericórdia de Lisboa, quatro Agrupamentos de Escolas, o

Grace, Centros Sociais, etc.) que permitem ao CINEL estabelecer relações institucionais

importantes. Destas parcerias já resultou a programação de cursos específicos dirigidos a

pessoas que recorrem a estas entidades, bem como aos técnicos que nelas trabalham.

Estabeleceu contactos com a Agência de Empreendedores Sociais, “Mouraria + Emprego"

da Câmara Municipal de Lisboa; bem como com o Gabinete de Inserção Profissional da

Câmara Municipal de Cascais, tendo ficado acordado que estas entidades promoveriam o

encaminhamento de formandos para o CINEL e que o CINEL programaria ações de

formação à medida dos interesses dos seus utentes e empresas parceiras.

Colaborou com a Sociedade Filarmónica Alunos Esperança de Alcântara na construção de

um motor para o arco que esta entidade utilizou no desfile das Marchas das Festas dos

Santos Populares de Lisboa em 2014.

Colaborou com o CLDS de Vila Franca de Xira, composto pela Segurança Social, pela

Câmara Municipal e pela ANIMAR, na realização de cursos de formação para os seus

utentes.

Acolheu cinco mestrandos, alunos do curso de Ciências da Educação do Instituto de

Educação, que se encontram a estagiar no CINEL nos anos letivos 2013/2014 e 2014/2015

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e cuja presença se tem revelado importante na medida em que têm colaborado nos

processos de avaliação da formação.

3.2. Presença em Feiras de Orientação Escolar e Profissional

Consciente da importância que as feiras de orientação escolar e profissional têm para a

captação de formandos mais jovens, o CINEL marcou presença em todos os eventos para os

quais foi convidado:

Futurália, a convite do IEFP, realizada na FIL entre 26 e 29 de Março;

Qualifica, a convite do IEFP, realizada de 3 a 6 de Abril no Porto;

Feira de Orientação Agrupamento Vertical Almeida Garrett realizada a 11 de Março;

Feira de Orientação Profissional do Agrupamento Escolas Francisco Arruda realizada

no CINEL entre 1 e 3 de Abril;

Feira de Orientação Agrupamento de Escolas Frei Gonçalo de Azevedo realizada em

São Domingos de Rana a 2 de Abril;

Feira de Emprego e Formação CSP Porto Salvo realizada na AERLIS a 9 de Maio;

Feira INVISTA, realizada em Paredes de 7 a 9 de Maio;

Feira de Orientação Escolar e Profissional organizada pela Câmara Municipal de

Sesimbra.

Finalmente, refere-se que o CINEL foi parceiro na organização da I Feira de Orientação Escolar

e Profissional (FEOP) Emprego que teve lugar em Alcântara nos dias 9 e 10 de Maio e contou

com a presença de cerca de 40 entidades. A imagem seguinte representa o stand do CINEL

concebido pela turma de aprendizagem de Multimédia.

Imagem N.º 9 Imagem N.º 10

(Sara SIetinga, formanda na FEOP) (Feira de Orientação Escolar e Profissional)

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3.3. Participação em Concursos A aposta na projeção da imagem do CINEL tem vindo a ser feita à custa de diferentes eventos e

iniciativas. A participação em concursos nacionais e internacionais constitui uma excelente

forma de afirmação e divulgação do Centro junto de outras organizações e parceiros. Em 2014,

através dos formandos dos cursos de Multimédia das modalidades Vida Ativa e de

Aprendizagem, o CINEL participou nos seguintes concursos:

Concurso de Sardinhas, Lisboa 2014, promovido pela Câmara Municipal de Lisboa no

âmbito das Festas dos Santos Populares;

Programa INOVA 2014 da responsabilidade do Ministério da Educação. Os formandos do

curso de Aprendizagem apresentaram um projeto sob a designação de PROJETO SWHAT,

que consistiu na criação de uma ferramenta de análise de SWOT de logótipos, cujo

objetivo era perceber que forças, oportunidades, fraquezas e ameaças estão subjacentes

à comunicação e imagem que as empresas/organizações fazem a partir dos seus logótipos

(www.hpassos.com/swhat);

Prémio Nacional Indústrias Criativas (6.ª edição) promovido pela UNICER, através da

marca Super Bock e da Fundação de Serralves;

Design e Multimédia promovido pela Universidade de Coimbra;

Concurso nacional “Study in Por

tugal” da responsabilidade do Ministério da Educação;

Galp Concurso Design, promovido pela Galp Energia cujo objetivo consistia em decorar

botijas para o Museu da Energia e a criação de novos modelos de botijas.

Pese embora não tenhamos ficado apurados em nenhum destes concursos, importa realçar

que a simples participação, para além da projeção da imagem do Centro, constitui fator de

aprendizagem e de motivação acrescida para os formandos envolvidos, pois, para além de se

estimular a aquisição de competências transversais (empreendedoras, linguísticas e de saber

estar), permite associar o seu nome a projetos por si concebidos.

3.4. Participação em Campeonatos Profissionais

Desde há dez anos que o CINEL participa em Campeonatos Profissionais dirigidos a jovens até

aos 21 anos que procuram apurar os melhores profissionais em mais de 50 saídas profissionais

diferentes e que contam com três fases de apuramento: o Campeonato Nacional das

Profissões, o Campeonato Europeu (Euroskills) e o Campeonato Mundial (Worldskills).

Em 2014, o CINEL participou no Campeonato Nacional das Profissões no cluster da Gestão e

Tecnologias da Informação, mais concretamente nas profissões de Eletrónica Industrial e de

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Manufactured Technology Challenge (MTC) tendo obtido o primeiro lugar em ambas as provas.

Nesta competição participaram cinco jovens que frequentam cursos de Aprendizagem, quatro

dos quais concorreram na modalidade de Eletrónica Industrial: Sara SIetinga, José Oliveira,

Tomás Moreno, Hélder Vieira e ainda o Filipe Mesquita que concorreu na profissão

Manufactured Technology Challenge (MTC) em equipa com o Centro de Formação Profissional

de Portalegre. De referir que a prova de MTC foi apresentada a concurso pela primeira vez e

que foi concebida pelo CINEL e pelo Centro de Formação Profissional de Portalegre.

Imagem N.º 11

(Campeonato Nacional das Profissões – Porto, Maio 2014)

Receberam a medalha de ouro o Hélder Vieira do Porto e o Filipe Mesquita de Lisboa o que

permitiu ao CINEL permitiu marcar presença no Campeonato Europeu das Profissões que teve

lugar em Lille-França. Infelizmente o jovem concorrente do CINEL não conseguiu ficar apurado

para participar no Campeonato Mundial que terá lugar em S. Paulo, Brasil em setembro de

2015.

O CINEL participou também no Concurso Robot Bombeiro que teve lugar no Instituto

Politécnico da Guarda a 6 de Julho. Trata-se de uma competição onde as várias equipas

apresentam as suas soluções para, através de um robot, detetarem e apagarem o fogo de um

edifício. Procura-se de uma forma divertida, encontrar soluções que podem ser replicadas para

situações reais. Nesta edição o CINEL obteve o prémio de inovação através da apresentação de

plataforma de 32 bits e usando rodas omnidirecionais mecanum, que permitem melhores

performances e controlo sobre o movimento do robot e que este se movimente em qualquer

direção (ver imagens seguintes).

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Imagem N.º 12 Imagem N.º 13

(Robot concebido pelo CINEL /Prémio inovação- Concurso Robot Bombeiro 2014)

A participação neste tipo de concursos, para além de estimular o interesse e a criatividade dos

jovens concorrentes, permite a troca de experiências e de know-how, bem como o

desenvolvimento e aperfeiçoamento de novas competências.

3.5. Workshops

No CINEL realizaram-se dois Workshops abertos à comunidade um dos quais em colaboração

com o Instituto de Estudos Sociais e Económicos (IESE) que teve como objetivo a divulgação do

Estudo “Adultos de Baixa Escolaridade, Novos Desafios para a Aprendizagem ao Longo da

Vida”, que teve lugar no dia 28 de Fevereiro de 2014 e o outro organizado pelo CINEL em

colaboração com o Centro Nacional de Qualificação de Formadores do IEFP sob a temática dos

“Laboratórios Virtuais e-Learning e Redes de Comunicação”. Neste Workshop participaram

cerca de 40 formadores da rede de Centros do IEFP e teve lugar no dia 8 de maio de 2014.

Imagem N.º 14 Imagem N.º 15

(Prof. Doutor Luis Gomes UNINOVA) (Workshop “Laboratórios Virtuais e-Learning e Redes de Comunicação”)

Ainda na linha de abertura do Centro ao exterior, procurou incentivar-se a visita de entidades,

empresas e de pessoas a título individual. Assim, refere-se, a título de exemplo, as visitas feitas

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pelos responsáveis da Vodafone, do Grupo Atena T, da Diretora do Centro de Formação da

Teixeira Duarte Angola, da responsável Europeia da SAMSUNG, Arabella Bakker, de

representantes do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI – Brasil), do

Administrador da Angola Telecom, Eng. Manuel António (que, na sequência de uma visita feita

no ano anterior, veio solicitar a colaboração do CINEL para a formação dos quadro técnicos da

Angola Telecom) e, finalmente de alunos de vários agrupamentos de escolas.

3.6. CINEL é Notícia

O CINEL sempre privilegiou o diálogo com os seus diversos públicos e, nesse sentido, tem

incentivado os seus colaboradores à publicação de artigos técnicos e de divulgação de

resultados de projetos em que tenha participado.

Assim, o CINEL mantém uma colaboração regular, com a Revista ANIMEE através da publicação

de artigos, de que se destacam: Portugal 2020: Principais Instrumentos de Apoio às Empresas;

Formação e Fiabilidade; Lean Seis Sigma e Robótica Médica – aplicações e desafios.

Dada a sua intensa atividade, o CINEL vem sendo referido em alguns órgãos de comunicação

social tendo sido referenciado em 76 notícias de que se destacam:

Formação: O CINEL aposta nas empresas – http:/local.pt/Portugal/lisboa;

Cursos CET nível V no CINEL - http:/marketingsucesso.com;

RTP1 – Manhã Informativa - Concurso Nacional das Profissões;

Revista Elektor (Março), CINEL anuncia nova oferta formativa 2014, que permite

escolher o percurso formativo;

Revista Mais Educativa (Março), Eletrónica é com ele!;

Rádio Nova Antena (Junho), CINEL premiado no Campeonato Nacional das

Profissões;

Revista Invest (Agosto), CINEL alarga oferta em cursos de especialização

tecnológica;

CINEL aposta na formação para empresas - http:/local.pt/Portugal/lisboa.

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II - ATIVIDADE FORMATIVA: EXECUÇÃO FÍSICA

Neste ponto procede-se à análise da execução física do Centro em 2014, tomando como

referência as metas traçadas quanto ao número de formandos e volume de formação,

distribuídas pelas diferentes tipologias de cursos, bem como os rácios da formação face ao

quadro de pessoal. Identificam-se, ainda, as áreas e saídas profissionais em que incidiu a

formação ministrada e os cursos realizados no âmbito da formação modular/à medida, que

visaram a satisfação de pedidos específicos formulados por entidades empregadoras e por

particulares.

1. ANÁLISE DA EXECUÇÃO FÍSICA

Em 2014 foram efetuados 213 cursos, que abrangeram um total de 3.022 formandos, a que

corresponderam 560.746 horas de formação. Face às metas definidas, a execução foi de 138 %

no que diz respeito ao número de formandos e de 121% no que concerne ao volume de

formação. Comparativamente com o ano anterior verificou-se um crescimento muito

significativo da atividade do Centro. Assim, registou-se um aumento de 900 formandos e de

mais 92.161 horas de formação, a que corresponde, respetivamente, uma taxa de crescimento

de 42,4% e de 19,7% face a 2013.

Esta maior execução traduz a crescente dinâmica que se tem vindo a verificar no CINEL e é

resultado de uma maior ligação à comunidade, aos Centros de Emprego e Formação

Profissional do IEFP,IP, às redes sociais locais e às empresas do sector.

No quadro seguinte pode observar-se a distribuição dos formandos por tipologia de cursos e

horas de formação realizadas, bem como a taxa de execução destes dois parâmetros face às

metas traçadas.

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Quadro I – Execução Física 2014

CINEL TOTAL

Em termos globais as metas traçadas foram superadas em quase todas as modalidades

formativas. No caso dos cursos de Especialização Tecnológica, cujos resultados ficaram aquém

das metas, a situação justifica-se porque se esteve a aguardar a publicação dos despachos de

autorização para a sua criação, o que determinou que os mesmos só pudessem ter tido início a

partir de setembro.

As modalidades formativas que abrangeram o maior número de formandos foram as

formações de curta duração: Vida Ativa e Formações Modulares. No quadro da política de

formação profissional, os cursos de formação Vida Ativa têm sido considerados como

prioritários e, nesse sentido, o CINEL ajustou o seu Plano de Atividades de modo a responder

às orientações políticas sobre essa matéria. Os cursos Vida Ativa estão estruturados em

percursos modulares flexíveis com duração variável entre as 200h e as 300h, são dirigidos a

pessoas em situação de desemprego e visam a aquisição e/ou o reforço de competências

relevantes que possibilitem a continuidade de um percurso de qualificação e/ou o regresso ao

mercado de trabalho por parte dessas pessoas. Já as formações modulares são dirigidas a

ativos empregados, decorrem normalmente em período pós-laboral e têm uma duração média

de 25h a 50h.

No que concerne aos cursos de aprendizagem, dirigidos a jovens com o 9.º ano de

escolaridade que abandonaram precocemente o sistema regular de ensino, apraz-nos registar

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que a procura excedeu as expetativas, pelo que implementámos mais duas ações para além

das previstas inicialmente.

Finalmente, conscientes de que a formação profissional deve estar orientada para as

necessidades do mercado, tem sido feito um esfoço de aproximação às empresas e de, em

conjunto com elas, se delinearam planos de formação ajustados aos seus interesses. Neste

âmbito, em resultado de pedidos formulados por empresas/entidades empregadoras, foram

desenvolvidos 41 cursos, num total de 10.868 horas de formação, que abrangeram 435

trabalhadores. Mais à frente apresentar-se-á um quadro com a identificação destas ações.

Os gráficos seguintes permitem verificar a distribuição dos formandos e volume de formação

por modalidade formativa.

Gráfico I – Distribuição de Formandos Gráfico II – Volume de Formação

P/Modalidade de Formação 2014 P/Modalidade de Formação 2014

CINEL TOTAL CINEL TOTAL

Como já foi referido são os cursos de Vida Ativa e Formações Modulares que abrangeram o

maio número de formandos (1.952) do CINEL e correspondem a 65% do total da atividade

formativa do Centro. No entanto, são os cursos de Educação e Formação de Adultos que, por

serem de longa duração, somam o maior volume de formação (horas de formação ministradas

por formando), 46% do volume total.

O quadro seguinte permite ver a distribuição da Execução Física entre Lisboa e Porto. Lisboa

foi responsável pela execução de 47% do número total de formandos e 63% do volume de

formação.

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Quadro II – Distribuição da Execução Física 2014 (Lisboa e Porto)

A elevada taxa de execução (237%) conseguida pela Delegação do Porto (DPO) no âmbito das

Formações Modulares (abrangeu 1.218 formandos o que corresponde a um peso de 76% do

total da formação ali realizada), justifica-se por duas ordens de razões: uma aposta da DPO na

organização de percursos de curta duração, em regra de 25h e 50h e, ainda, pelo facto de em

2014 ter organizado um conjunto de ações de formação de curta duração, em resposta a

pedidos feitos por Gabinetes de Inserção Profissional e Juntas de Freguesia. A formação

contínua realizada no Porto foi dirigida especialmente para uma das empresas associadas da

ANIMEE, a Gweiss, que envolveu 160 trabalhadores.

Os gráficos seguintes permitem perceber a diferença entre Lisboa e o Porto quanto à

distribuição dos formandos pelas diferentes modalidades formativas.

Gráfico III – Formandos/Lisboa 2014 Gráfico IV – Formandos /Porto 2014

Em Lisboa e no Porto, foram os cursos de Vida Ativa e Formação Modular que envolveram um

maior número de formandos, com um peso respetivamente de 52% e 76% face aos restantes

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cursos. No entanto, por se tratar de cursos de curta duração, foram responsáveis por apenas

36% e 26% do volume de formação respetivamente em Lisboa e no Porto (gráfico VI).

Os Gráficos seguintes permitem observar a distribuição do volume de formação em Lisboa e

no Porto, associados às diferentes modalidades formativas.

Gráfico V – Distribuição do Volume Gráfico VI - Distribuição do Volume

de Formação de Formação

P/Modalidade de Formação P/Modalidade de Formação

Lisboa 2014 Porto 2014

As modalidades que garantem um maior volume de formação são as que estão associadas a

percursos mais longos, como Educação e Formação de Adultos (EFA), Aprendizagem e Cursos

de Especialização Tecnológica. Concretamente, tanto em Lisboa como no Porto, foram os

cursos EFA os responsáveis pelo maior volume de formação, uma vez que, comparativamente

com as outras modalidades formativas referidas, têm também o maior número de formandos.

2. RÁCIOS DA ATIVIDADE FORMATIVA

Para a realização da atividade formativa o CINEL recorre essencialmente a mecanismos de

contratação de formadores externos em regime de prestação de serviços. Apesar de dispor no

seu quadro de pessoal de 15 formadores internos, estes são manifestamente insuficientes

para assegurarem a execução de toda a formação realizada. Para além disso aos formadores

internos estão acometidas outras funções como sejam a manutenção dos laboratórios, a

coordenação das ações de formação que implicam a elaboração de processos administrativos

para a contratação de formadores, a elaboração de cronogramas, a identificação dos meios

técnicos e pedagógicos necessários, a realização de reuniões de avaliação e o

acompanhamento da formação, bem como a garantia do processo de avaliação da formação e

ainda a inserção/verificação de dados na plataforma de gestão da formação. Globalmente, o

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CINEL conta, portanto, com a colaboração de 129 formadores externos (93 para a componente

de formação tecnológica e 36 para a formação sociocultural e científica).

O quadro seguinte permite ver os rácios da atividade formativa (volume de formação e

número de formandos) distribuídos pelo quadro de pessoal e formadores internos.

Quadro III

Número Volume de Formação

Nº de Formandos

N.º Cursos

560.746 3.022 213

Formadores Internos 15 37.383 201 14

Total Pessoal 49 11.444 62 4

Face aos indicadores de execução, cada formador interno foi, em média, responsável por uma

execução de 37.383h de formação, 14 cursos e 200 formandos. Se tomarmos como referência

a totalidade dos colaboradores, a cada trabalhador correspondem 11.444h de formação, 62

formandos e 4 cursos. Naturalmente que este indicador não pode ser analisado de forma

direta ou linear, pois há elementos da equipa cujas funções não se relacionam diretamente

com a execução da formação.

3. SAÍDAS PROFISSIONAIS

O CINEL ministra formação de nível 4 e 5 do Quadro Nacional de Qualificações nas áreas 481

(Ciências Informáticas), 523 (Eletrónica e Automação), 522 (Eletricidade e Energia) e 213

(Audiovisuais e Produção dos Média) do Catálogo Nacional de Qualificações. Em 2014, realizou

os cursos que ministrou incidiram nas seguintes saídas profissionais:

Cursos de Aprendizagem (nível 4):

Técnico de Eletrónica Médica Técnico de Eletrónica, Automação e Computadores Técnico de Eletrónica, Automação e Comando Técnico de Multimédia

Cursos de Especialização Tecnológica (nível 5)

Técnico Especialista Telecomunicações e Redes Técnico Especialista de Automação, Robótica e Controlo Industrial

Cursos de Educação e Formação de Adultos (nível 4):

Técnico de Eletrónica Médica Técnico de Eletrónica, Automação e Comando Técnico de Eletrónica. Automação e Computadores Técnico Informática - Instalação e Gestão de Redes Técnico Informática – Sistemas

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Técnico/a Instalador de Sistemas Solares Fotovoltaicos Técnico/a Instalador de Sistemas Eólicos Técnico/a Instalador de Bioenergia

Cursos de Vida Ativa:

Técnico de Eletrónica e Telecomunicações

Técnico de Eletrónica, Automação e Computadores

Técnico Informática - Instalação e Gestão de Redes

Técnico/a Instalador de Sistemas Solares Fotovoltaicos

Técnico de Multimédia Servidores, Segurança Informática

e Construção de Paginas Web

Técnicas de Procura de Emprego Informática na Ótica do Utilizador Desenho Técnico Gestão da Informação Internet Reprodução de Imagens Operador de Sistemas de

Tratamento de Águas Língua Inglesa Animação Atividades Pedagógicas Comunicação Assertiva

Formação Modular

Topologia de Rede ITED – Projeto e Instalação –

Habilitante ITUR – Projecto e Instalação –

Habilitante Juntistas Fibras Óticas Smartphone Smart TV Microssooldadura Instalação e Gestão de Redes Linux Excel Eletrónica Médica Energias Renováveis Higiene, Saúde e Segurança no

Trabalho Legislação Laboral Liderança e Coachinh na Gestão

Eficaz da Equipa Gestão Eficaz de Tempo Computadores, Software e

Network Informática, Programa Moodle Landscaping Autocad e GPS Tratamento Digital de Fotos

Ilustrador Worlpress Microsoft Office Publisher Programação Java avançado Programação Sites Web Conceção Sites Web Criação de sites Web Linguagem HTML e construção e

construção de páginas para Internet

Multimédia e Vídeo Autómatos Programáveis Microcontroladores Domótica Programação em C/C++ Gestão de Manutenção Empreendedorismo Espanhol Alemão Inglês Aplication Specialist Training Auditorias de Qualidade Eletricidade Rework, Modification and Repair Movimentação Manual de Cargas Diretiva Máquinas

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4. FORMAÇÃO À MEDIDA DAS EMPRESAS

A formação à medida é uma formação de curta duração, com carácter flexível e desenvolvida

em função dos pedidos formulados por empresas ou particulares que visam responder às suas

necessidades específicas.

Os quadros seguintes permitem a identificar as ações realizadas no âmbito da prestação de

serviços de formação a empresas/entidades empregadoras e profissionais do ramo ou a

pessoas em nome individual, distribuídas por Lisboa e Porto. Lisboa realizou 27 cursos, alguns

dos quais para a Marinha, Carris, IEFP, Legrand, Vanpro e ANIMAR (Quadro III). O Porto, por

sua vez, realizou um total de 14 cursos para a Visteon, a Electromecânica PREH, a Delphi e a

Gewiss. Para esta empresa foram concretizados 9 cursos, que envolveram 160 trabalhadores

(Quadro IV).

Alguns destes cursos tiveram, também, lugar no âmbito do Programa Leonardo da Vinci e

foram dirigidos a jovens e formadores de vários países da Europa. De referir que o CINEL é

entidade parceira da European Projects Development (EPD) e da Euroyouth, que solicitam a

colaboração do Centro para esse efeito.

Quadro IV – Formação à Medida Lisboa 2014

Formação à Medida Lisboa N.º de

Formandos Volume de Formação

N.º Ações

Topologias de Rede

EM.TPR.D.L01/ IEFP 10 250 1

EM.FOW.D.L01/ IEFP 5 125 1

ITED Projeto e Instalação – Habilitante

PL.ITED-P.N.L04 / Engenheiros 11 1100 1

ITUR Projecto e Instalação – Habilitante

PL.ITU-P.N.L03 12 300 1

Juntista Fibra Óptica

EM.JFO.D.L052/ Marinha 5 250 1

Microssoldadura

EM.USD.D.L01/ Carris 2 64 1

Instalação e Gestão de Redes Informáticas (UFCD)

EM.LSR.D.L01 11 550 1

Linux

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Formação à Medida Lisboa N.º de

Formandos Volume de Formação

N.º Ações

EM.LUX-KCS.D.L01/ IEFP 10 500 1

Excel

EM.EXC.D.L05/ Legrand 13 234 1

EM.EXC.D.L04/ Legrand 8 144 1

Eletrónica Médica

EM.HRC.D.L01 5 125 1

Energias Renováveis

PL.EPD.D.L06/ European Projects Development (Grupo Romeno) 10 520 1

PL.EPD.D.L09/ European Projects Development (Grupo Romeno) 10 400 1

Higiene, Saúde e Segurança no Trabalho

EM.VPR-HST.D.L01/ VANPRO (1) 4 56 1

Legislação Laboral

EM.VPR.LDT.D.L01/ VANPRO (2) 12 96 1

EM.VPR.LEG.D.L01/ VANPRO (3) 14 196 1

Liderança Coaching na Gestão Eficaz da Equipa

EM.VPR.LCE.D.L01-2/ VANPRO (1/2) 16 384 1

EM.VPR.LCE.D.L03/ VANPRO (3) 4 96 1

Gestão Eficaz de Tempo

EM.VPR.GET.D.L01-2/ VANPRO (1/2) 25 250 1

Computadores, Software e Network

PL.EPD.D.L05/ European Projects Development (Grupo Polaco) 15 675 1

Informática - Programa Moodle

PL.EPD.D.L07/ European Projects Development (Grupo Grego - Professores) 13 494 1

Landscaping

PL.EPD.D.L08/ European Projects Development (Grupo Grego) 17 612 1

Autocad e GPS

PL.EPD.D.L10/ European Projects Development (Grupo Polacos) 10 350 1

Tratamento Digital de Fotos

ANIMAR 11/ Empresa ANIMAR 11 154 1

Ilustrador

EM.ANI.D.L12/ ANIMAR 9 126 1

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Formação à Medida Lisboa N.º de

Formandos Volume de Formação

N.º Ações

WordPress

EM.ANI.D.L13 / ANIMAR 4 56 1

Microsoft Office Publisher

EM.ANI.D.L14/ ANIMAR 5 70 1

Total 271 8177 27

Quadro V – Formação à Medida Porto 2014

Formação à Medida Porto N.º de

Formandos

Volume de

Formação

N.º

Ações

IPC-A-610 Application Specialist Training

EM.CIS.D.P01/ Eletromecânica PREH 3 60 1

IPC-7711/7721 Rework, Modification and Repair

EM.IRMR.D.P02/ Repair now 1 32 1

EM.IRMR.D.P03/ Delphi 3 96 1

Formação Técnica – Electricidade

EM.FTNE.D.P01/ 02/ 03/ 04/ 05/ 06/ 07/ 08/ Gewiss 137 2073 8

Movimentação Manual de Cargas

EM.MCTA.D.P01/ Gewiss 10 160 1

Auditorias Internas da Qualidade

EM.AIQ.D.P01 5 200 1

Directiva Máquinas

EM.DMAQ.D.P01 5 70 1

Total F. Medida 164 2691 14

A formação à medida das necessidades das empresas constitui um objetivo para o CINEL, pelo

que em 2015 continuará a merecer a nossa melhor atenção. Efetivamente, tratando-se de um

Centro tecnológico criado por protocolo estabelecido com uma Associação Empresarial, a

formação para as empresas deve ser encarada como uma prioridade e o nosso desejo é que as

empresas encontrem no CINEL um parceiro fundamental.

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III - RECURSOS HUMANOS E FORMADORES EXTERNOS

Neste ponto procede-se a uma caracterização da estrutura do quadro de pessoal do Centro e

da sua evolução nos últimos quatro anos; identificam-se as ações de Formação em que os

trabalhadores participaram, efetua-se uma apreciação da taxa de absentismo dos

trabalhadores e, ainda, procede-se à apreciação sumária dos resultados obtidos no

questionário de avaliação da satisfação face ao ambiente de trabalho.

1. CARATERIZAÇÃO E ESTRUTURA DO QUADRO DE PESSOAL

Em 2014, o CINEL contou no seu quadro de pessoal com 50 profissionais, uma das quais está

contratado em regime de contrato a termo certo e 3 em regime de comissão de serviços.

Durante o ano um dos colaboradores do Centro solicitou a rescisão do contrato, pelo que a 31

de dezembro, o quadro de pessoal passou de 50 para 49 pessoas.

No quadro seguinte pode observar-se a evolução do pessoal do Centro entre 2011 e 2014. Nos

últimos 4 anos registou-se uma redução de 30 % (menos 21 pessoas), em consequência da não

renovação/cessação dos contratos a termo certo dos extintos Centros de Novas

Oportunidades (18), a situações de aposentação (2) e a rescisões de contrato (3).

Quadro VI -Evolução do Quadro de Pessoal (2014/2011)

2011 2012 2013 2014 ∆

(2014/2011)

Pessoal Efetivo Lisboa 38 37 36 (*) 35(**)

Porto 13 12 13 13

Sub-Total 51 49 49 48 - 6%

Pessoal

Contratado

Lisboa 10 6 0 0

Porto 10 6 1 1

Sub-Total 20 12 1 1 - 95%

Total 71 61 50 49 - 31%

Dados reportados a 31 de Dezembro (*) Inclui três pessoas em regime de comissão de serviços. (**) Um funcionário em comissão de serviços rescindiu em Junho

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Quanto à antiguidade (Gráfico VII), 49% dos trabalhadores estão há 10 ou mais anos ao

serviço do CINEL.

Gráfico VII – Distribuição dos Trabalhadores por Antiguidade 2014

No CINEL regista-se um equilíbrio quanto à distribuição dos trabalhadores por género (23

homens e 26 mulheres).

Também ao nível da distribuição da equipa pelos diferentes escalões etários, verifica-se algum

equilíbrio. Trata-se de uma equipa relativamente jovem (41% situam-se no escalão etário dos

35/44 anos), a maioria tem entre 35 e 54 anos (53%), 3 pessoas estão no escalão dos 25/34

anos e 11 têm 55 ou mais anos (22%) (Gráfico IX).

Gráfico VIII – Trabalhadores p/ Género 2014 Gráfico IX – Trabalhador

p/ Escalão Etário 2014

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Quanto ao nível de escolaridade, 27 trabalhadores (55%) possuem formação académica de

nível superior, sendo que destes, 6 (12%) têm mestrado. Por sua vez, 11 trabalhadores (22%)

têm habilitações inferiores ao secundário (Gráfico X).

Gráfico X – Trabalhadores p/ Habilitações 2014

O Gráfico seguinte mostra a distribuição dos trabalhadores por Unidade Orgânica, sendo que

35 estão afetos à Sede e 14 à Delegação do Porto (Dezembro 2014).

Gráfico XI – Trabalhadores p/ Unidade Funcional 2014

Unidades Operacionais:

UAF – Unidade Administrativa Financeira

UFL – Unidade de Formação Lisboa

DPO – Delegação do Porto

SGQ – Sistema de Gestão da Qualidade

Quanto à distribuição dos trabalhadores por categorias e estrutura dirigente, a estrutura

orgânica é composta por um dirigente e cinco chefias (3 em Lisboa e 2 no Porto), 15 técnicos

superiores de formação/técnicos de formação, 9 técnicos superiores/especialistas, repartidos

nas áreas administrativa e financeira/qualidade e 14 técnicos de apoio à gestão. Do quadro de

12

12

20

14

Direção

SGQ

UAF

UFL

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pessoal constam 5 trabalhadores indiferenciados, dos quais 4 exercem funções de serviços

gerais na Delegação do Porto e 1 é motorista em Lisboa, exercendo também funções de apoio

aos stocks administrativos.

De notar que todos os técnicos superiores de formação/técnicos de formação possuem

formação específica nas áreas correspondentes à dos processos formativos desenvolvidos pelo

Centro.

Gráfico XII – Trabalhadores p/ Categoria Profissional

CINEL TOTAL 2014

Gráfico XIII Gráfico XIV

Trabalhadores Categoria Profissional Trabalhadores Categoria Profissional

Lisboa 2014 Porto 2014

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2. FORMAÇÃO INTERNA

Para um Centro com o perfil do CINEL é fundamental que se aposte na formação contínua dos

técnicos, que lhes garanta a atualização necessária face à evolução tecnológica e aos padrões

de qualidade necessários aos processos formativos. Nesse sentido, a formação interna

constitui uma aposta estratégica necessária, facto pelo qual em 2014 houve a preocupação de

assegurar o investimento em formação aos seus trabalhadores em diversas áreas, visando as

reais necessidades do Centro e tendo em conta a racionalização e otimização dos recursos.

Esta formação teve como objetivo promover o desenvolvimento de competências que viessem

contribuir para uma maior satisfação e valorização pessoal, com o objetivo de satisfazer o

compromisso de fornecer serviços de formação com a qualidade exigida, num mercado em

rápida mudança, onde as necessidades e expectativas dos clientes se alteram constantemente.

No quadro seguinte estão assinaladas as ações que integraram o Plano de Formação Interna

Quadro VII – Formação Interna 2014

Formação N.º de

Trabalhadores

Volume de

Formação

LISBOA

Educar para o Mundo Global/ Universidade Europeia 1 4

Jornadas Técnicas dos CQEP (organização ANQEP) 3 18

Workshop - apresentação do Estudo “Adultos de Baixa

Escolaridade, Novos Desafios para a Aprendizagem ao Longo

da Vida”, organizado pelo IESE.

5 18

Human Train 9 54

Equipamento Samsung 6 42

Criar confiança, criar oportunidades: O ECVET do programa

Erasmos + 1 2

Formação em técnicas em emprego apoiado 1 18

Seminário "A evolução da TDT em Portugal" 2 8

Workshop técnico - Laboratórios virtuais, E-learning e Redes

de Comunicação 7 42

Seminário "Novo software de programação de KNX" / ATEC 2 24

Instalações Elétricas-Generalidades/ CINEL 8 400

Auditorias Internas da Qualidade - NP EN ISO 9001:2008 16 640

Inglês 8 200

PORTO

Demonstração/ Formação H60/Televés/Maia 1 4

Robótica Móvel/ FESTO 1 22

ECVET-Sistema Europeu de Créditos do Ensino e da Formação

Profissional 2 6

Auditorias Internas da Qualidade - NP EN ISO 9001:2008 2 80

FI.HMT.D.P01/ HumanTrain 16 175

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3. INDICADORES DE SATISFAÇÃO NO TRABALHO

Os índices de satisfação no trabalho foram obtidos com recurso à aplicação de um

questionário estruturado em torno de 6 dimensões: ambiente de trabalho, comunicação

interna, motivação, liderança, grau de realização e imagem do Centro. Cada uma destas

vertentes foi avaliada através de 5 questões segundo uma escala de Lickert de 5 níveis. O

questionário compreendia ainda um item final que visava a compreensão dos motivos que,

eventualmente, pudessem levar os trabalhadores a rescindir o seu contrato de trabalho com o

CINEL. O questionário foi aplicado a 45 dos 49 trabalhadores da instituição (ficaram excluídos a

Diretora e os trabalhadores ausentes por motivo de baixa médica). O apuramento dos dados

permite apresentar de forma sumária os aspetos mais importantes que retratam a avaliação

para as dimensões em análise:

Foram as dimensões “imagem do CINEL” e “ambiente de trabalho” que obtiveram os

melhores resultados, respetivamente com 71,5% e 62,3%% das respostas a incidir nos

níveis 4 (“concorda”) e 5 (“concorda totalmente”). A maioria das pessoas encontra-se

satisfeita com as condições gerais de higiene e segurança das

instalações/equipamentos (62%) e com os meios que lhes são colocados à disposição

para exercerem as suas funções (82%). Consideram ainda que trabalham num Centro

inovador e em permanente melhoria (80%) e ainda que o CINEL presta serviços com

um elevado nível de qualidade (71%). Sentem que é prestigiante trabalhar num Centro

como o CINEL (62%).

Relativamente à dimensão da “comunicação interna”, foi obtido um resultado global

de 61,8% nos índices 4 (“concorda”) e 5 (“concorda totalmente”). Relativamente aos

fatores avaliados nesta dimensão, 89 % das pessoas conhece bem a estratégia e

objetivos do Centro; 78% considera que tem acesso à informação relevante para a

execução do seu trabalho e 38% considera a comunicação interna eficaz

Na dimensão “motivação”, o resultado obtido nos índices 4 (“concorda”) e 5

(“concorda totalmente”) situou-se nos 58,5% das respostas. Do conjunto dos

trabalhadores, 54% sentem-se muito realizadas com o trabalho que fazem, enquanto

17% (8 pessoas) afirmam sentirem-se pouco realizadas com o seu trabalho. Ao nível da

autonomia para planear, executar e avaliar o trabalho, 69% das pessoas estão

satisfeitas ou muito satisfeitas; 42% consideram que no Centro existe uma clara

definição de funções e responsabilidades, por contraponto com 18%, que entendem

que tal não se verifica. Há 4 pessoas (8%) que não estão satisfeitas com o grau de

autonomia que lhes é concedido.

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No que concerne à “liderança”, onde se inclui a direção e os superiores hierárquicos,

61,6% dos trabalhadores está satisfeito ou muito satisfeito, havendo 29% que optaram

por uma resposta neutra, posicionando-se no item 3 (“não concorda, nem discorda”).

Uma análise mais pormenorizada dos itens que compõem esta dimensão de análise,

permite constatar que 75% (33 pessoas) se sentem satisfeitas ou muito satisfeitas pelo

facto de a direção/ superior hierárquico aceitar críticas construtivas e sugestões de

melhoria e 56% (25 pessoas) com o facto de a direção/superior hierárquico liderar

através do exemplo; 66% (30 pessoas) sentem-se satisfeitas com a forma como a

iniciativa individual é estimulada. Por sua vez, 18% (8 pessoas), estão insatisfeitas com

o modo como o seu trabalho, esforço e dedicação são reconhecidos pela

direção/superior hierárquico, por contraponto com 49% (22 pessoas), que se sentem

satisfeitas ou muito satisfeitas. Dos inquiridos, 63% identificam-se com a estratégia

definida para o CINEL e 31% não tem opinião, posicionando-se na resposta neutra

“não concorda, nem discorda”.

A dimensão “grau de realização” é aquela que no inquérito obtém os resultados mais

baixos, com apenas 38,6% dos colaboradores a considerarem-se satisfeitos ou muito

satisfeitos e 28,4% insatisfeitos (destes, 12 pessoas estão muito insatisfeitas com o

facto de não disporem de condições de progressão na carreira e 9 sentem que, de

todo, não são remuneradas de acordo com as suas funções). Neste ponto, deve referir-

se que a Lei do Orçamento de Estado não permite aumentos salariais, nem

progressões na carreira, que se encontram congeladas desde há seis anos.

Gráfico XII – Avaliação da Satisfação

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4. ABSENTISMO

No quadro seguinte identificam-se as principais razões que em 2014 motivaram as faltas dos

trabalhadores do Centro. O número médio de absentismo por trabalhador foi de 18,4 dias.

Lisboa representou 93% do absentismo, justificado por situações de baixa médica,

consultas/tratamento ambulatório, parentalidade e assistência à família.

Quadro VIII

*Outros inclui: cumprimento de obrigações legais e deslocações à escola para

acompanhamento de filhos menores.

Nota: foram considerados 50 trabalhadores

Dias Úteis de 2014 -231

Deve referir-se que 2014 foi um ano excecional no que diz respeito ao número de baixas

médicas. Oito funcionários estiveram de baixa médica (doença prolongada, gravidez de risco,

cirurgia, acidente de trabalho e doença natural) e dois colaboradores estiveram de licença de

maternidade/paternidade.

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IV - SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE

No decorrer do ano de 2014, concluiu-se a revisão do Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ),

tendo em vista a simplificação de processos e a sua compatibilização com os procedimentos

gerais de modo a ser melhor apropriado por todos. As alterações incidiram sobre a arquitetura

dos processos, documentação de suporte, visão, missão e política da qualidade. Foi organizada

uma ação de formação de 40h para os auditores internos, de modo a garantirem-se as

condições técnicas necessárias para a realização dessa tarefa. Esta ação de formação serviu

também para que se procedesse a uma verificação do SGQ face à Norma NP EN ISO

9001:2008, tendo em consideração as alterações feitas.

Das 6 auditorias internas realizadas (menos 4 que as previstas) ao longo do ano resultou a

indicação de 8 ações preventivas, 8 oportunidades de melhoria e 14 não conformidades. Todas

estas menções foram tidas em consideração, tendo sido implementadas as respetivas ações

corretivas e de melhoria.

Nas reuniões feitas pela Comissão da Qualidade e tendo em consideração os requisitos da

Norma NP EN ISO 9001:2008, constatou-se que a Política da Qualidade se encontra ajustada

aos objetivos da organização e que estes, bem como o planeamento das ações associadas ao

SGQ, estão em conformidade com o Plano de Atividades.

A avaliação do desempenho dos formadores e dos índices de satisfação por parte dos

formandos quanto à formação ministrada, bem como às condições gerais de organização da

formação e funcionamento do Centro, é feita através de inquéritos aplicados online após a

conclusão de cada curso.

A avaliação do desempenho dos formadores é feita a partir de um inquérito por questionário

com sete questões repartidas por três dimensões (domínio do assunto, relacionamento com os

participantes e estratégias e recursos), estruturadas segundo uma escala de Lickert de 4 níveis,

respondido pelos formandos. Pelo facto de em 2014 se ter implementado a nova plataforma

de gestão da formação, não nos foi possível aplicar estes inquéritos de forma sistemática. Com

efeito, só a partir do mês de outubro se conseguiu implementar este sistema de avaliação na

nova plataforma, tendo sido avaliados 73 formadores (51%), num universo de 144 formadores

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existentes no Centro. Os resultados obtidos são francamente positivos. Assim, 65 formadores

(89%) foram avaliados com a pontuação máxima (4) e 8 (11%) com classificação de 3, sendo a

média aritmética simples é de 3.8 pontos.

A avaliação da formação é feita pelos formandos a partir de um inquérito por questionário

online com sete parâmetros (objetivos pedagógicos; estrutura do programa; conteúdos do

programa e sua adequabilidade; relação pedagógica e relacionamento entre os participantes;

qualidade das instalações; meios audiovisuais disponíveis e duração da ação), organizadas

segundo uma escala de Lickert de 4 níveis. Os formados são convidados a responder a este

questionário no final de cada Unidade de Formação de Curta Duração (UFCD).

Assim, 1.812 formandos, num universo de 3.022 formandos abrangidos em 2014,

responderam 5.935 questionários a que corresponde uma taxa de resposta de 60%. A média

dos resultados obtidos é de 3.8 pontos numa escala de 1 a 4 pontos o que permite concluir

que os formandos estão muito satisfeitos com a formação ministrada no CINEL.

O Sistema de Gestão da Qualidade foi objeto de uma auditoria por parte da entidade

certificadora, APCER, tendo sido renovada a certificação do CINEL. Nesta auditoria não foi

apontada nenhuma não conformidade, tendo a Entidade Certificadora destacado como pontos

fortes os seguintes:

A criação do novo site do CINEL, bem como da intranet associada ao SGQ, no âmbito

da qual constam todos os regulamentos, manuais, orientações técnicas,

comunicações, legislação e impressos que, deste modo, estão acessíveis a todos os

colaboradores;

A adequação da Visão, da Missão e da Política da Qualidade face à estratégia do CINEL;

O desenvolvimento de novos produtos de formação e a aposta em novos clientes e

parcerias;

A tecnologia disponível e a organização dos laboratórios;

A experiência e competência dos trabalhadores;

O envolvimento e empenho da Direção na melhoria do sistema de gestão.

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V - CONCLUSÃO

Como se depreende deste Relatório, durante o ano de 2014, a atividade do CINEL foi intensa e

muito diversificada. Foi o ano em que se registou o crescimento muito significativo da sua

atividade: mais 42% de formandos e mais 100.000 horas de formação do que no ano anterior.

Foi, também um ano decisivo na criação de condições para a consolidação da estratégia do

CINEL e da sua afirmação no quadro do Sistema Nacional de Qualificações.

Em 2014 foi dada continuidade ao processo de reorganização interna iniciado em 2013, com o

objetivo de melhorar a eficiência dos serviços, simplificando e uniformizando procedimentos.

Para isso procedeu-se à revisão e criação de diferentes regulamentos, à definição de uma nova

arquitetura do Sistema de Gestão da Qualidade, à implementação de novos instrumentos de

trabalho (plataforma de gestão da formação, novo site e intranet), a um investimento na

aquisição de equipamentos, que permitiram a contínua modernização dos laboratórios, ao

estabelecimento de parcerias estratégicas, como foi o caso dos protocolos celebrados com

Universidades, da integração na rede Mundial de Laboratórios remotos ou ainda a criação da

Microsoft IT Academy. Simultaneamente temos vindo a apostar no reforço das relações

externas (nacionais e internacionais) e na melhoria da imagem do CINEL, através da produção

de novos materiais e da participação em diferentes eventos e projetos. Participámos em

concursos, em competições profissionais nacionais e internacionais e marcámos presença nos

mais variados eventos para os quais fomos convidados.

Naturalmente que toda esta dinâmica só é possível graças ao envolvimento de uma equipa

empenhada e disponível. Apesar de o ano 2014 ter sido aquele que desde 2011, regista a

existência do menor número de colaboradores do Centro (menos 3 efetivos), os níveis de

produtividade aumentaram significativamente. Apraz-nos registar que, com exceção dos

parâmetros relacionados com os níveis remuneratórios e com a progressão na carreira que se

encontra congelada desde há 6 anos pela Lei do Orçamento de Estado, os índices de satisfação

dos trabalhadores são, no geral, bons. A política de gestão do Centro assenta na flexibilidade,

na autonomia, na partilha de responsabilidades e na participação democrática. Importa,

sobretudo, que cada colaborador saiba o que tem de fazer, que seja capaz de planear

autonomamente o seu trabalho e cumpra os objetivos estabelecidos.

Uma das prioridades de 2013 foi a criação das condições necessárias para o relançamento dos

cursos de Especialização Tecnológica (CET), cujos despachos de autorização haviam caducado.

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Nesse âmbito foram celebrados protocolos com estabelecimentos de ensino superior e

desencadeados os procedimentos administrativos tendentes à obtenção dos referidos

despachos de autorização para a criação destes cursos no CINEL. Das 5 saídas profissionais que

o CINEL pode desenvolver, obtivemos em 2014 a aprovação pelo Secretário de Estado do

Emprego de 3 delas, estando em curso o processo de autorização das outras duas. Para além

da formação dirigida às empresas, esta modalidade formativa constituiu uma prioridade no

âmbito da oferta formativa do CINEL, uma vez se trata de cursos de formação pós-secundária

cujo acesso é preferencialmente dirigido a pessoas com 12.º ano de escolaridade, detentoras

de um perfil mais compatível com as características de um Centro tecnológico como o do

CINEL.

Importa também destacar que a qualidade da formação ministrada pelo CINEL aferida pelos

formandos é considerada como muito boa. Com efeito, quer a avaliação da formação, quer a

avaliação do desempenho dos formadores é classificada, em média, em 3.8 pontos (numa

escala de 1 a 4 pontos).

Para 2015 pretende-se que se mantenham os padrões de excelência e qualidade dos serviços

prestados, tendo em vista a melhoria dos níveis de empregabilidade das pessoas

desempregadas e apostando numa maior aproximação às empresas concebendo, para tal,

cursos à medida das suas necessidades. Efetivamente, sendo o CINEL um Centro cuja criação

resultou de um protocolo estabelecido com uma Associação Empresarial, a formação para as

empresas deve ser encarada como uma prioridade, sendo o nosso desejo que as empresas

encontrem no CINEL o parceiro necessário.

A ligação às Universidades deve ser tida também em atenção, uma vez que o CINEL tem a

ambição de desenvolver projetos ligados à inovação tecnológica.

O investimento na modernização dos laboratórios, através da aquisição de equipamentos e da

ligação a parceiros estratégicos, deverá manter-se na ordem do dia.

Finalmente, em articulação com o IEFP,IP, continua a ser um objetivo fundamental para o

CINEL encontrarem-se novas instalações para a Delegação do Porto, uma vez que as atuais já

não são as mais adequadas. Deve referir-se que o IEFP, IP identificou um grande armazém num

dos parques empresariais da Maia, solução que apesenta a desvantagem relevante de não

dispor de uma boa rede de transportes públicos, pelo propusemos que se encontrasse uma

outra solução.

Para 2015, ano da celebração do 30.º aniversário do Centro, queremos que o CINEL continue a

ser um centro de referência nacional nos domínios em que intervém. Continuamos com

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motivação e empenhamento para fazer face aos objetivos enunciados e a outros que

certamente não deixarão de se colocar e contamos com o envolvimento de uma equipa

disponível, confiante e dinâmica, capaz de responder de forma competente e adequada aos

desafios e responsabilidades que lhes serão acometidos.

Lisboa 8 de Março de 2015

A Diretora

(Conceição Matos)