RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 2010 - fasl.pt · • São servidas 25 refeições diárias (cerca de...

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    RELATRIO DE ACTIVIDADES

    2010

    Lisboa, 12 de Abril 2011

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    RELATRIO DE ACTIVIDADES 2010

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    INTRODUO

    Nos termos da legislao que regulamenta a apresentao de contas das

    Instituies Particulares de Solidariedade Social e, seguindo

    rigorosamente o Plano Oficial de Contas aprovado pelo Decreto-Lei 78/88

    de 3 de Maro, foram elaboradas as diversas peas contabilsticas que

    serviro de base ao presente relatrio. Foram ainda elaborados os

    diversos mapas complementares, previstos nas normas que regulamentam

    a prestao de contas Segurana Social.

    No presente relatrio sero analisadas as diferentes actividades da

    Instituio, na perspectiva do seu desempenho operacional, focando

    alguns indicadores de gesto considerados mais relevantes.

    Durante o ano de 2010, a Fundao no s consolidou a estrutura de

    algumas das suas respostas sociais mais antigas, como implementou

    novas actividades no seguimento da estratgia j adoptada no exerccio

    anterior pelo Conselho de Administrao que visa o crescimento e

    progressivo desenvolvimento, tendo porm presente a necessria

    sustentabil idade para no colocar em risco a estrutura organizacional da

    Instituio.

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    DESCRIO DAS ACTIVIDADES E DESEMPENHO OPERACIONAL

    DESCRIO DAS ACTIVIDADES

    Passa-se a descrever as respostas sociais e respectivas actividades

    desenvolvidas neste perodo, referindo alteraes ocorridas e outros

    aspectos considerados relevantes:

    ALBUFEIRA

    EQUIPAMENTO O BZIO

    Centro Infantil

    A Fundao Antnio Silva Leal iniciou a gesto do equipamento social O

    Bzio, situado em Albufeira no ano de 1993. .

    O Centro Infantil O Bzio, parte integrante do Equipamento Social supra

    referido, cuja gesto foi cedida Fundao em 1993, sofreu em 1996

    obras de ampliao do seu espao, merc da crescente procura sentida

    relativamente a este t ipo de equipamento. Este espao destina-se a

    receber crianas at aos 6 anos de idade, distribudas por duas

    Respostas Sociais: CRECHE e PRE-ESCOLAR.

    Este equipamento tem Acordo de Cooperao celebrado entre o Centro

    Distrital de Solidariedade e Segurana Social de Faro e esta instituio,

    que prev o apoio f inanceiro para 25 utentes em Creche e 105 no Pr-

    escolar.

    O Centro Infantil tem como objectivo principal dar uma resposta de mbito

    scio-educativo, proporcionando s crianas condies adequadas a um

    desenvolvimento saudvel. Visa, ainda, o bem-estar e o desenvolvimento

    integral das crianas num clima de segurana afectiva e f sica, durante o

    afastamento parcial do seu meio familiar atravs de um atendimento

    personalizado e em estreita colaborao com as famlias, numa parti lha

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    de cuidados e responsabilidades em todo o processo evolutivo das

    crianas.

    Todo o processo educativo em desenvolvimento no Centro orientado

    com base no respeito por todas as potencialidades de cada criana, pelo

    seu desenvolvimento f sico, emocional, intelectual e social, atravs de

    experincias individuais e em grupo, numa comunho entre a

    aprendizagem e a expresso dos seus interesses. .

    EQUIPAMENTO COLNIA DE FRIAS

    A colnia de frias um equipamento que recebe grupos organizados de

    todo o pas, caracterizados por utentes provenientes de meios

    carenciados, famlias desestruturadas e/ou institucionalizados,

    abrangendo todas as faixas etrias. assim uma resposta que possibil ita

    a nica oportunidade dos mais carenciados usufrurem de uma realidade

    que lhes to distante como uns dias frias com actividades apropriadas

    sua idade, visitar espaos temticos e ldico-educativos, efectuar

    passeios pela regio, desfrutar do lazer da praia e da piscina e de festas

    organizadas durante a sua estadia neste espao.

    De modo a proporcionar uma melhor qualidade dos servios prestados,

    em termos de inovao e investimento neste equipamento no ano de 2010

    pode-se enumerar:

    - Requalif icao do espao interior da colnia no que respeita a pinturas

    e efeitos decorativos com tons alegres e apelativos a um ambiente de

    frias visando um efeito acolhedor e familiar de quem hospedamos.

    - Rentabil izao de um espao da colnia de frias transformado em sala

    de formao, onde se realizam as aces de formao contnua interna a

    todos os colaboradores da FASL do Algarve

    - Recolha de todo o tipo de donativos de diversas entidades e particulares

    doadores, valores e gneros, que so depois reencaminhados para as

    diferentes respostas da FASL e populao carenciada da regio.

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    Refeitrio Social O Bzio

    O Refeitrio Social O Bzio uma resposta social da Fundao Antnio

    Silva Leal criada em Julho de 1996 com o objectivo de constituir um apoio

    social de primeira l inha a pessoas em situao de extrema carncia

    econmica e social, tais como pessoas sem-abrigo ou em risco de

    marginalizao, temporria ou permanente com incapacidade para

    assegurar as suas necessidades bsicas.

    Para assegurar o apoio especf ico a estas pessoas em situao de grande

    carncia, o Refeitrio Social O Bzio proporciona alimentao, higiene

    pessoal e tratamento de roupa, procurando ainda dinamizar um processo

    de comunicao que visa a realizao de um diagnstico

    social/concretizao de projecto de vida de incluso social.

    Actualmente, esta valncia constitui uma resposta social para a

    populao economicamente desfavorecida de um conjunto de apoios de

    mbito social, que a seguir se enumeram:

    So servidas 25 refeies dirias (cerca de 6.600/ano) constitudas

    por sopa, prato quente, bebida, po e sobremesa, acrescida de

    lanche ou de jantar (caso possuam casa onde possam acondicionar

    a refeio);

    facultada a realizao de higiene pessoal a pessoas sem-abrigo

    ou que no possuem condies habitacionais, com disponibil izao

    de gel banho, champ, pasta e escova de dentes, toalhas, lminas

    de barbear, gel de barbear (cerca de 792 pessoas/ano);

    So entregues gneros alimentares a 44 famlias carenciadas (100

    indivduos) para confeco de refeies no seu domicl io duas vezes

    por ms;

    Foi organizado um Banco de Roupas, no qual so recolhidos

    donativos de artigos de vesturio que so distribudos por 20 a 25

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    beneficirios do Refeitrio Social e ainda a 44 famlias carenciadas

    (100 indivduos).

    Atendendo ao acentuado crescimento populacional do concelho de

    Albufeira, fruto da forte atractividade deste territrio, o que

    conjuntamente com razes especf icas da conjuntura scio-econmica

    actual, permite compreender a confluncia de indivduos ou famlias sem

    retaguarda familiar, faz aumentar os riscos de excluso social face a

    contextos de sazonalidade do emprego, baixas qualif icaes escolares

    e/ou prof issionais e outros fenmenos de desafil iao.

    Atendimento Psicossocial

    Esta resposta social possui uma ligao muito forte com a resposta social

    Refeitrio Social, a qual encaminha para a primeira os utentes que

    indiciam necessidades especf icas de Apoio Psicossocial.

    EQUIPAMENTO CRECHE OS AMENDOINHAS

    Em 2010, a Creche Os Amendoinhas realizou uma srie de actividades

    de acordo com o Projecto Educativo Crescer Saudvel que visa a

    problemtica da Alimentao na vertente da Educao da Sade

    Alimentar, procurando criar um conjunto de directrizes e objectivos

    saudveis para o bom desenvolvimento da criana atravs de Projectos

    Curriculares de sala. Todos eles estiveram centrados nas competncias

    pessoais e sociais das crianas e nas dinmicas de interveno parental.

    Todas as actividades estiveram de acordo com Plano Anual de

    Actividades e Calendrio Escolar, so considerados momentos mais

    relevantes:

    Comemorao do So Martinho Contmos com o apoio voluntrio

    da me de um utente para assar castanhas;

    Festas Natal e Final de Ano - Contmos com apoio incondicional da

    Cmara Municipal de Albufeira na cedncia do Auditrio, por forma

  • 8

    a realizarmos as festas e com apoio do Sr. Carlos Bastos na

    apresentao do programa das festas;

    No dia Mundial da Criana Contmos com o apoio da D. Viviane

    Quintino que nos proporcionou o aluguer do insuflvel a um preo

    reduzido;

    Esta resposta social tem apenas 82 utentes abrangidos em acordo,

    apesar de ter capacidade para 99 utentes.

    ALBUFEIRA/GUIA

    EQUIPAMENTO N. SR. DA VISITAO

    O Lar N Sr. da Visitao localiza-se na freguesia da Guia, concelho de

    Albufeira e destina-se populao idosa. A gesto do edif cio foi

    entregue Fundao Antnio Silva Leal, atravs de protocolo, pela

    Cmara Municipal de Albufeira em 1997.

    Situa-se numa zona de caractersticas rurais, onde possvel avistar

    espaos verdes e usufruir de um ambiente calmo e sereno, tornando-se

    deste modo num local aprazvel e acolhedor.

    Dirigido a toda a populao idosa e privilegiando sempre os mais

    carenciados, proporciona aos seus utentes a possibil idade de viver com

    dignidade e qualidade a fase mais vulnervel das suas vidas e de os

    proteger de situaes dramticas de excluso social.

    A MISSO do Lar N Sr. da visitao promover a prestao de servios

    humanizados e de qualidade aos utentes, garantindo a resposta s suas

    necessidades bio psicossociais, tendo como valor principal a tica e o

    respeito pelo utente.

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    Este Equipamento desenvolve vrias actividades de apoio populao

    idosa, atravs das seguintes respostas sociais:

    Lar de Idosos

    O Lar de Idosos N. Sr. da Visitao uma residncia que responde

    globalmente s necessidades do idoso que no tem possibil idade de se

    manter no seu meio familiar ou social em situao definit iva.

    Durante o ano de 2010 foram concretizadas diversas aces em especial

    a nvel do Equipamento e dos Recursos Humanos que tiveram como

    objectivo principal melhorar e qualif icar os servios prestados aos

    utentes.

    AREA ACO ACTIVIDADE OBJECTIVOS PARCERIAS

    EQ

    UIP

    AM

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    TO

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    O

    Reparao de fogo

    Melhoramento devido a

    deteriorao

    A cargo da instituio

    Reparao varinha magica

    Substituio de tomadas elctricas

    Reparao de estores de

    janelas

    Substituio de torneiras

    Reparao de maquina de lavar roupa

    AQ

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    Aquisio de equipamento de refrigerao e congelao para a despensa

    - Suprimir

    necessidades a nvel de

    congelao e refrigerao

    A cargo da instituio

    Sistema solar

    Promoo de uma utilizao sustentvel e ecolgica dos

    recursos

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    Aquisio de ferro de engomar

    Substituio devido a

    deteriorao

    Aquisio de computador para a secretaria

    Substituio devido a

    deteriorao

    Aquisio de electroculadores de insectos

    Promover condies de

    higiene

    Aquisio de carro de limpeza

    Substituio devido a

    deteriorao

    A cargo da instituio

    OB

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    MO

    DE

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    S

    Regularizao da instalao de gs

    Cumprir com as as normas

    em vigor

    A cargo da instituio

    Adaptao de espao no exterior

    Instalao do cilindro dos

    painis solares

    A cargo da instituio

    RE

    CU

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    OS

    Candidatura a 2 POCs de: - Auxiliar de Servios Gerais

    Reforo da qualificao da prestao de cuidados aos

    idosos

    IEFP - Albufeira

    Admisso de 2 estgios curriculares finais de

    assistente familiar e de apoio comunidade

    Reforo da qualificao da prestao de cuidados aos

    idosos em Lar, Centro de Dia

    e Apoio Domicilirio

    GABINAE

    Admisso de 2 estgios profissionais de assistente

    familiar e de apoio comunidade

    Reforo da qualificao da prestao de cuidados aos

    idosos em Lar, Centro de Dia

    e Apoio Domicilirio

    IEFP Albufeira

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    AN

    IMA

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    ITU

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    FESTAS: Janeiras/Reis (actuao do

    grupo ACRODA) 13 Aniversrio do Lar

    (actuao do grupo ACRODA)

    Baile de Carnaval (Concurso mascaras e actuao do

    Palhao Rabanete) Pascoa

    Dia da Famlia Dia do Corao (aula de

    Geromotricidade no Parque geritrico com o

    fisioterapeuta Rui) Arraial de So Joo (actuao do grupo

    alentejano de Tunes e, actuao de Ana Pascoa e

    Marchas dos Olhos de Agua) Dia do Avo (actuao do

    acordeonista Rodrigo Bernardino

    Magusto Festa de Natal (actuao de danas de salo da LUEL)

    -Convvio

    -Recreao -Assinalar

    datas -Interaco

    com familiares e/ou

    comunidade

    - ACRODA - Junta de

    Freguesia da Guia

    - Cmara Municipal de

    Albufeira - LUEL

    -Marchas Olhos Agua

    -Junta Freguesia de

    Albufeira -Grupo Coral Alentejano de

    Tunes

    ACTIVIDADES INTER-GERACIONAIS

    Visita do IDS com actuaes

    -Convvio

    -Recreao -Interaco / Cooperao

    entre geraes

    IDS

    PASSEIOS Fiesa

    Zoomarine

    -Convvio -Recreao -Assinalar

    datas -Interaco

    com familiares e/ou

    comunidade

    - Fiesa -Zoomarine

    AC

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    E

    FICA- Atrs das nuvens

    -Convvio -Recreao

    FICA C.M.A.

    Aco de Sensibilizao Vagas de Calor

    Informao Sensibilizao Esclareciment

    o

    Proteco Civil

    Festa de Aco de Solidariedade do BPI

    -Convvio -Recreao

    BPI CEGOC Tarde Piaste Danas Salo

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    Clube Desportivo da Guia

    Aco de Sensibilizao Burlas

    Informao Sensibilizao Esclareciment

    o

    GNR

    DO

    NA

    TIV

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    APOIO NAS FESTAS Bolos

    Frangos

    Bebidas

    Outros gneros alimentares

    ACTUAES NAS FESTAS

    Suprimir

    necessidades

    Criao de redes de ajuda

    com a comunidade envolvente

    Recreao e

    convivio

    Pastelarias

    Locais Restaurantes

    Locais - Empresas do

    ramo das Bebidas

    - Familiares e amigos

    -Palhao Rabanete e

    Fisioterapeuta Rui Pimenta

    REFORO ALIMENTAR Gneros alimentares de larga

    validade

    Suprimir necessidades

    -PCAAC

    DO

    A

    E

    S

    DI

    RIO

    S REFORO ALIMENTAR

    Gneros alimentares

    - Suprimir necessidades - Criao de

    redes de ajuda com a

    comunidade envolvente

    Pingo Doce

    DO

    A

    E

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    E

    EQ

    UIP

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    EN

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    UT

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    EN

    S

    BANCO DE DONATIVOS

    Produtos de Desgaste

    Vesturio e outros

    Instalao de sistema de videoporteiro

    - Criao de

    redes de ajuda com a

    comunidade envolvente

    Promover a

    segurana do Lar

    Pingo doce

    Doaes particulares

    Junta de Freguesia da

    Guia

    A

    C

    O

    DE

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    DO

    BP

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    JAR

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    E

    XT

    ER

    IOR

    Montagem de um parque geritrico

    Instalao de uma zona

    coberta de mesas e bancos

    -Melhoramento da zona frontal

    do lar

    -Promover a actividade

    BPI CEGOG

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    Transformao dos lagos em canteiros de flores

    Recuperao de muros e

    bancos de jardim existentes

    Limpeza da horta

    Instalao de passadios

    Zonas de descanso

    fsica, autnoma e/ou orientada dos

    utentes combatendo a sedentariza

    o

    -Alargamento das zonas de actividade de

    lazer e convvio

    RE

    FE

    ITO

    RIO

    Pintura e remodelao total do

    refeitrio, com o apetrechamento de

    cadeiras, mesas, aparadores, candeeiros, loia, talheres,

    toalhas e cortinados

    -Substituio devido a

    deteriorizao e melhor

    aproveitamento do espao

    BPI CEGOG

    SA

    LA

    DE

    CO

    NV

    IVIO

    Pintura e remodelao da sala de convivio com o

    apetrechamento de novo mobilirio; cadeiras

    geritrica, cadeires de descanso, mesas de apoio,

    candeeiros de mesa, de tecto e parede, plasma, almofadas

    e cortinados

    Recuperao de cadeiras e sofs individuais

    Elementos decorativos

    Substituio e recuperao

    devido a deteriorizao

    e melhor aproveitamento do espao

    BPI CEGOG

    WA

    LL

    DE

    E

    NT

    RA

    DA

    Pintura e remodelao do wall de entrada com a

    recuperao do mobilirio e apetrechamento de novo;

    mesas de apoio, candeeiros e sofs individuais

    Substituio e recuperao

    devido a deteriorizao

    e melhor aproveitamento do espao

    BPI CEGOG

    OU

    TR

    AS

    A

    RE

    AS

    Pintura dos corredores, salas de estar e corrimes de

    apoio Requalificao

    BPI CEGOG

  • 14

    Na rea da animao, procurou-se dar nfase s actividades inter

    geracionais, bem como participar e colaborar em todas as que foram

    propostas pela comunidade.

    A lotao deste equipamento durante o ano de 2010 manteve-se

    totalmente ocupada, registando-se ainda uma lista de espera bastante

    extensa, situao comum a este t ipo de respostas sociais.

    Centro de Dia

    O Centro de Dia do Lar N. Sr. da Visitao um espao de acolhimento

    para idosos e est organizado de forma a poder oferecer aos seus

    utentes actividades permanentes, variadas e ldicas que contribuem para

    um envelhecimento saudvel.

    Considerando que os idosos so, nos dias de hoje, um grupo cada vez

    mais signif icativo da populao, a existncia deste Equipamento torna-se

    crucial para a qualidade de vida dos mesmos e para as suas famlias e

    comunidade em geral.

    Deste modo, o Centro de Dia tem constitudo uma resposta ef icaz s

    necessidades sentidas pela populao idosa, mantendo-os no seu meio

    familiar, retardando o deslocamento para Lares residenciais, evitando o

    isolamento e proporcionando-lhes um salutar convvio com outros utentes.

    Nesta resposta social, verif icou-se no ano de 2010 uma taxa de ocupao

    na ordem dos 70%.

    Apoio Domicilirio

    A resposta social de Apoio Domicil irio foi implementada no lt imo

    trimestre do ano 2000, tendo atingido durante o ano 2001 e seguintes, um

    nvel de prestao de servios bastante adequado aos objectivos f ixados,

    onde se destaca:

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    Contribuir para a melhoria da qualidade de vida das pessoas e

    famlia, adiando ou evitando o processo de internamento;

    Prevenir situaes de dependncia e promover a autonomia;

    Prestar cuidados de ordem fsica e apoio psicossocial aos utentes e

    famlias, de modo a contribuir para o seu equilbrio e bem-estar;

    Apoiar os utentes e famlias na satisfao das necessidades bsicas

    e actividades da vida prtica.

    Para a prossecuo dos objectivos mencionados, o Servio de Apoio

    Domicil irio proporciona um conjunto diversif icado de servios em

    funo das necessidades das pessoas, nomeadamente:

    Cuidados de higiene e conforto pessoal;

    Manuteno e limpeza da habitao;

    Distribuio de refeies;

    Tratamento de roupas;

    Acompanhamento ao exterior;

    Aquisio de gneros alimentcios e outros artigos.

    Pretende-se com a prestao destes servios ao domicl io, estabelecer

    uma relao personalizada, se possvel de familiaridade, que ultrapasse a

    mera relao prof issional.

  • 16

    UNIDADE DE LONGA DURAO E MANUTENO DE

    ALBUFEIRA

    A Fundao Antnio Silva Leal abraou um novo projecto que visa dar

    apoio a pessoas com doenas ou processos crnicos, com diferentes

    nveis de dependncia que necessitam de cuidados clnicos, de

    manuteno e de apoio psicossocial em regime de internamento de longa

    durao.

    Desta forma, foi em Novembro de 2007 que, a Fundao Antnio Silva

    Leal em parceria com a Administrao Regional de Sade do Algarve e o

    Instituto de Segurana Social e, no mbito da Rede Nacional de Cuidados

    Continuados Integrados (RNCCI), inaugurou a Unidade de Longa Durao

    e Manuteno de Albufeira (ULDMA).

    A ULDMA uma unidade de internamento, de carcter temporrio ou

    permanente, que dispe de 20 camas, sendo uma dessas camas

    destinada vaga de Descanso do Cuidador. Durante o perodo de

    internamento so proporcionados cuidados que previnam e retardem o

    agravamento da situao de dependncia, favorecendo o conforto e a

    qualidade de vida dos utentes.

    A ULDMA dispe de uma Equipa Interdisciplinar (Director Tcnico,

    Mdico, Enfermeiro, Fisioterapeuta, Tcnico Superior de Servio Social,

    Animador Scio-Cultural, Psiclogo, Auxil iar de Aco Directa) que

    acompanha a evoluo do utente e elabora um plano individual de

    interveno, durante o perodo de internamento, conjuntamente com o

    utente e/ou familiar responsvel de forma a garantir uma interveno e

    encaminhamento adequados s suas necessidades.

    Neste sentido, no ano 2010 realizaram-se algumas actividades com o

    objectivo primordial de promover momentos familiares e de qualidade que

    potenciassem a participao dos utentes em situao de dependncia, a

    optimizao do conforto, funo e suporte social aos doentes, bem como

  • 17

    a promoo da sua autonomia e a satisfao das suas necessidades

    psicossociais.

    ACTIVIDADES 2010:

    Comemoraes:

    Aniversrios.

    Janeiro

    Comemorao do Dia de Reis - Cantares das Janeiras com o Grupo de Cantares das Janeiras da ACRODA;

    Auditoria da qualidade do ar e da gua;

    Fevereiro

    Comemorao do Dia Mundial do Doente Grupo de Cantares da ACRODA festa de carnaval;

    Elaborao da Decorao de Carnaval; Exposio de Mscaras de Carnaval elaboradas pelos utentes; Tratamento das guas; Reparao de Ar Condicionado;

    Maro

    Atelier de Reciclagem construo de f lores com garrafas de gua; Decorao de Primavera exposio dos trabalhos feitos com as

    garrafas; Elaborao de lembranas da Pscoa - Construo de caixas de

    amndoas para oferecer a funcionrios e utentes; Incio da Recolha e tratamento dos Resduos hospitalares pela

    Ambimed; Formao dirigida aos funcionrios pela Ambimed; Formao dirigida aos funcionrios pela FASL; Reparao Ar Condicionado; Aquisio de atoalhados; Aquisio de Detetor de gs; Sada de 2 enfermeiros e contratao de 1 enfermeiro em regime de

    prestao de servios;

    Abril

    Comemorao da Pscoa - Entrega de caixas de amndoas para oferecer a funcionrios e utentes e lanche convvio com folar;

    Comemorao do Dia Mundial da Dana Sesso de Geromotricidade com o f isioterapeuta e animadora;

    Formao dirigida aos funcionrios pela FASL;

  • 18

    Maio

    Comemorao do Dia Mundial da Msica Visionamento do Filme Amlia - FICA : festival internacional de cinema do algarve ;

    Comemorao do Dia da Famlia Lanche Convvio com os familiares;

    Idas Praia colnia de frias O Bzio; Preparao dos Manjericos; Preparao de quermesse do arraial dos avs; Tratamento das guas; Formao dirigida aos funcionrios pela FASL; Integrao de POC;

    Junho

    Construo da decorao do arraial dos avs; Idas Praia Colnia de Frias O Bzio; Integrao de POC; Aquisio de equipamento para desinfeco das guas;

    Julho

    Quermesse dos Santos Populares e Venda de Manjericos; Incio da Construo da decorao de Vero Trabalhos com

    Conchas; Arraial dos avs: Atuao gratuita do acordeonista Roberto Bernardino; Donativo de 1 leito; Sada de 2 enfermeiros, contratao de 1 enfermeiro em regime de

    prestao de servios; Aquisio de atoalhados;

    Agosto

    Reparao de Ar Condicionado;

    Setembro

    Visita do IDS; Incio da decorao de Outono; Passeio e almoo na Colnia de Frias O Bzio;

    Outubro

    Comemorao do dia nacional da 3 Idade Lanche convvio; Visita de Estudo; Formao Planeamento e Gesto de Altas dirigida Equipa

    Interdisciplinar da Unidade, promovida pela ARS; Limpeza de Algerozes;

  • 19

    Novembro

    Comemorao do dia de So Martinho Magusto; Incio da Preparao das prendas de natal; Incio da Elaborao dos postais de natal; Incio da preparao das atividades para a festa de natal; Incio da Construo da Decorao de natal; Formao dirigida aos funcionrios pela FASL; Formao Demncias dirigida Equipa Interdisciplinar da Unidade,

    promovida pela ARS; Formao dirigida aos funcionrios pela ULDMA; Apresentao de projeto pela Escola Martins Fernandes

    integrao de estagirios; Apresentao de projeto de f isioterapia; Aquisio de equipamentos sade humidif icadores; Contratao de 2 enfermeiros em regime de prestao de servios;

    Dezembro

    Concluso da Preparao das prendas de natal Concluso da Elaborao dos postais de natal Concluso da preparao das atividades para a festa de natal Concluso da Construo da Decorao de natal Festa de Natal: Donativos Natal Martinique Velha L em casa; Verde Minho Atuaes gratuitas: Luel Coro infanto-juvenil da CMA Aniversrio da RNCCI;

  • 20

    FARO

    EQUIPAMENTO SOL NASCENTE

    Creche Sol Nascente

    Jardim-de-infncia Sol Nascente

    Ao longo do ano realizmos um conjunto de atividades cujos objectivos

    foram estabelecidos em articulao com os projetos curriculares de sala e

    o projeto educativo da instituio. Chegou o momento de ref letirmos

    acerca de algumas das atividades realizadas.

    As actividades realizadas permitiram sensibil izar e motivar as crianas

    para o gosto e interesse pelo l ivro.

    Foram explorados diferentes livros e as visitas biblioteca Municipal

    tornaram mais abrangente e intenso esse contacto com o livro.

    Na explorao do livro em toda a sua amplitude houve a possibil idade das

    nossas crianas contactarem com o cdigo escrito, no se tratando da

    introduo formal e clssica da leitura e escrita, mas facil itar a

    emergncia da linguagem escrita.

    As crianas puderam perceber que aquilo que se diz se pode escrever e

    que a escrita permite recordar mas obedece a regras e acontece segundo

    um cdigo.

    Foram desenvolvidas e trabalhadas actividades que permitiram s

    crianas intensif icar o gosto por observar, conhecer e explorar o meio que

    nos rodeia, possibil itando a aquisio de conhecimentos acerca de

    diversas temticas como: estaes do ano, alimentao, preservao da

    natureza, etc.

    Incentivou-se a participao e o envolvimento das famlias de diferentes

    formas ex. decoraes em conjunto, participao nas festas etc,

    existimos como funo educativa complementar da famlia e h que

    assegurar a articulao com as famlias.

  • 21

    As actividades planif icadas foram cumpridas na sua maioria, no entanto

    houve algumas delas que no puderam ser executadas como por ex. o

    desf ile de Carnaval na cidade, que por razes climatricas no se

    realizou, tambm a ida ao teatro foi excluda por ausncia de transporte.

    Apareceram outras actividades e temas a explorar, com base nas

    vivncias das crianas, como por exemplo actividades que surgiram na

    sequncia da visita de um animal domstico de uma criana sala,

    julgamos importante o trabalho que surge a partir do contacto directo das

    crianas com as experincias do meio que as rodeia e a partir da sua

    contribuio.

    Pretendemos uma prtica pedaggica adequada s necessidades das

    nossas crianas, admitindo que cada vez mais as crianas desempenham

    um papel activo na sua interaco com o meio, que por seu turno lhe

    dever fornecer condies favorveis para que se desenvolva

    aprendendo.

    Pensamos que a educao de infncia deve possibil itar o

    desenvolvimento pessoal, aquisies culturais e cognitivas e promover a

    igualdade de oportunidades.

    CASA ABRIGO SOL NASCENTE

    objectivo geral desta resposta social de acolhimento temporrio,

    fornecer aos seus util izadores um espao securizante onde estejam

    garantidas todas as necessidades bsicas elementares: alojamento,

    alimentao, higiene pessoal, tratamento de roupas de uso comum e

    fornecimento de todos os gneros de primeira necessidade como sejam

    roupas e produtos de higiene. Concomitantemente, prestado o apoio

    psicolgico, social e jurdico no processo de reformulao dos projectos

    de vida das uti l izadoras.

    O trabalho com esta produo tem-se situado, numa primeira fase, na

    interveno em situao de crise, restabelecimento do equilbrio

    emocional e psicolgico das mulheres e crianas vt imas de violncia

  • 22

    domstica e, numa segunda fase, promover e apoiar a criao de

    condies para a insero social e prof issional das uti l izadoras com vista

    autonomizao.

    Assim, desde a abertura desta resposta social que continuamos a

    desenvolver aces e actividades muito direccionadas para aquisio de

    competncias a todos os nveis da populao alvo- Mulheres e Crianas

    mas, tambm dirigida a necessidades especif icas de cada grupo, de cada

    agregado e de cada utente.

    A actividade da Casa Abrigo Santo Antnio Sol Nascente enquadrada-

    se no mbito das atribuies e competncias previstas no Decreto

    Regulamentar 1/2006 de 25 Janeiro, da nova lei 112/2009 de 16 de

    Setembro que estabelece o regime jurdico aplicvel preveno da

    violncia domstica, proteco e assistncia das suas vt imas, bem

    como ao Plano Nacional Contra a Violncia Domstica (2007-2010):

    procuramos com a nossa aco combater a violncia contra as mulheres,

    considerando violncia em razo do sexo nomeadamente a violncia

    domstica, como um dos principais obstculos ao pleno gozo dos direitos

    humanos das mulheres e das liberdades funcionais.

    Insistimos na consolidao de uma polt ica de preveno e combate

    violncia domstica, atravs da promoo de uma cultura para a

    cidadania e para a igualdade conjuntamente com uma interveno

    direccionada para reinsero e autonomia. Assim sendo todas as

    actividades desenvolvidas foram ao encontro destas necessidades e

    objectivos.

  • 23

    ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO MBITO DO PLANO DE

    ACTIVIDADES

    Grupos Objetivos especficos

    MULHERES

    - Exerccio pleno da cidadania por forma a evitar ou minimizar o risco de

    excluso social e situaes de revitimao;

    - Estimular e reforar processos de empoderamento, essenciais na

    reformulao de um novo projeto de vida;

    - Melhorar e potenciar competncias pessoais, sociais, profissionais e em

    particular as parentais;

    - Construo de projetos e percursos durante a permanncia da casa

    efetuados de forma sustentada e integral;

    - Criao de espaos no teraputicos, espaos puramente ocupacionais,

    direcionando a interveno para outros temas que no a violncia e trabalhar

    questes ligadas ao atual grupo de pares, tais como a tolerncia diferena e

    reduo de conflitos;

    CRIANAS

    - Incentivar e promover a continuidade dos projetos educativos em ordem a

    evitar e reduzir processos de excluso social e de marginalidade e pr

    delinquncia;

    - Reduzir os efeitos nocivos dos contextos de violncia e ausncia do

    progenitor;

    - Disponibilizar apoio escolar e atividades de ocupao de tempos livres

    atravs de atividades ldico pedaggico que incentivem a participao de

    todas as crianas, tendo igualmente uma vertente educativa na transmisso

    de valores e aquisio de hbitos saudveis.

  • 24

    ACTIVIDADES UTILIZADORES

    MESES

    Atividades

    UTILIZADORES DA CASA

    Janeiro

    Atividades em famlia Vista ao museu Municipal de Faro,

    preparao e comemorao do dia de Reis.

    Crianas Atelier de atividades manuais e plsticas para a

    decorao dos espaos comuns para a comemorao do dia de

    Reis.

    Crianas Divulgao das atividades do IPJ para o corrente ano

    Fevereiro

    Carnaval Atelier de mascaras; e reutilizao de materiais para

    decorao dos espaos comuns.

    Mulheres Inscrio e visita biblioteca municipal de Faro

    Mulheres Visita ao Centro de Novas Oportunidades de faro

    Maro

    Mulher Sinalizao do Dia Internacional da Mulher;

    Mulheres Cinefalante. Visionamento e discusso de um filme de

    carcter pedaggica

    (consultar programa em anexo)

    Abril

    Crianas Frias da Pscoa - atividades ldico pedaggicas;

    Atividades em famlia Sada para o campo para convvio e

    piquenique

    Pscoa sexta-feira santa;

    Maio

    Atividades em famlia Visita s piscinas de Municipais de Faro.

    Mulheres Aces de sensibilizao promovida pela APF Faro

    Junho

    Dia da Criana Distribuio presentes;

    Crianas atividades ldicas e pedaggicas no espao exterior.

    Mulheres Cinefalante. Visionamento e discusso de um filme de

    carcter pedaggica.

    Atividades em famlia sadas para a praia de Faro, s segundas,

    quartas e sextas-feiras das 09H00 s 11H30.

    Julho Crianas Colnias de Frias ldico-pedaggicas em articulao

    com o CRIA Programa Escolhas

  • 25

    Mulheres Visita ao centro de cincia viva do Algarve em Faro

    Atividades em famlia sadas para a praia de Faro, s segundas,

    quartas e sextas-feiras das 09H00 s 11H30.

    Atividades em famlia Colnia de Frias de Vero em Albufeira de

    24 de Julho 09 a 30 de Julho.

    Agosto

    Atividades em famlia sadas para a praia de Faro, s segundas,

    quartas e sextas-feiras das 09H00 s 11H30.

    Crianas Colnias de Frias Vero atividades Ludico-

    pedaggicas em articulao com CRIA Programa Escolhas.

    Atividades em famlia Acampamento no parque de campismo de

    Olho.

    Setembro

    Atividades em famlia Comemorao do dia da cidade de Faro.

    Mulheres Cinefalante. Visionamento e discusso de um filme de

    carcter pedaggico.

    (consultar programa em anexo)

    Mulheres Preparao e Orientao para o inicio do ano letivo

    2009/2010.

    Crianas Elaborao/Celebrao do acordo de compromisso

    escolar.

    Outubro

    Atividades em famlia - Sada para o campo para a apanha da

    abbora.

    Mulheres confeo de doce de abbora.

    Crianas reaproveitamento da cabaa de abbora para decorao

    e festejo do halloween

  • 26

    Novembro

    - Sinalizao do dia Internacional para Eliminao da Violncia

    Contra as Mulheres

    *Assinalar e efetuar magusto na casa;

    *Preparao de enfeites para o Natal ;

    Dezembro

    Crianas Ferias Natal Atividades ldico pedaggicas.

    Atividades em famlia - Distribuio de presentes.

    Atividades em famlia Sada ao Frum Algarve para visitar o Pai

    Natal.

    Mulheres Preparao e confeo da Ceia de Natal e passagem de

    ano

    PROTOCOLOS Continuidade dos contactos institucionais, mediante redes e processos

    formais ou informais, visando sempre o alargamento de recursos e

    protocolos de parceria imprescindveis e determinantes para o

    cumprimento do plano de interveno delineado com as uti l izadoras.

    Continuidade do protocolo com a Cli-Faro para a prestao de servios de medicina dentria;

    Continuidade do Protocolo com o Centro de Prteses Dentarias; Celebrao de protocolo com Centro de Esttica Puro Capricho; Continuidade do protocolo com o Pingo Doce; Estabelecimento de parcerias com APF para aes de formao,

    sensibil izao e informao de doenas sexualmente transmissveis, planeamento familiar;

    Continuidade da colaborao e participao em Encontros e Grupos de Trabalho promovidos pela CIG Delegao de Lisboa, em projetos ou programas de mbito nacional ou local e, para os quais o nosso contributo, atravs da experiencia e Know-How nos seja solicitado.

  • 27

    CENTRO COMUNITRIO DA HORTA DA AREIA

    Ao longo do ano de 2010 procedeu-se concretizao do Programa

    Bienal 2008/2010 de Interveno do Centro Comunitrio Horta da Areia

    que previu, entre servios e projectos, as seguintes reas:

    A/A

    I*

    Aces em destaque Entidades Envolvidas

    Red

    e S

    oci

    al

    o Mediao Escola/Famlia Escola/Aluno

    EB23 Dr. Joaquim Magalhes EB1 Bom Joo EB23 Alto de Santo Antnio

    o Orientao de trabalhos acadmicos e estgios curriculares

    Mestrado em Psicologia Escola Profissional D. Francisco

    Gomes dAvelar; Escola de Santo Antnio do Alto

    (Curso EFA); Liceu de Faro;

    o Angariao e redistribuio de donativos pelas valncias da FASL e por outros parceiros institucionais, entre eles:

    Centro Infantil Sol Nascente (FASL);

    Casas Abrigo (FASL); Colgio D. Dinis (FASL); Lar Nossa Sr.a da Visitao

    (FASL); Cmara Municipal de Faro

    (Aco Social); Junta de Freguesia de S. Pedro; Comisso de Proteco de

    Crianas e Jovens de Faro; MAPS; Congregao das Irms de

    Calcut em Faro; Casa das Raparigas;

    Centro Social da Fuzeta

    Pingo Doce; C&A; Banco Alimentar Contra a Fome

    do Algarve; Cadeia de Hotis D. Pedro

    (Vilamoura); Outros

  • 28

    o Acolhimento de 2 indivduos

    condenados a prestar servio comunitrio

    Instituto de Reinsero Social

    Encaminhamento e redistribuio de 170 camas e colches no bairro Horta da Areia e junto de outras entidade locais e regionais

    Cmara Municipal de Faro (Aco Social)

    Junta de Freguesia de S. Pedro

    Sa

    de

    Apresentao de proposta de candidatura para a 2 fase do Projecto de Sade Infantil e Comunitria - Mdicis ;

    Centro de Sade de Faro

    Em

    pre

    go

    e

    Fo

    rma

    o

    Pro

    fiss

    ion

    al

    o Participao na Feira da Formao, Emprego e Empreendorismo IN FORMA 09, em Loul;

    Rede Europeia Anti-pobreza

    Inte

    rven

    o

    Urb

    ana

    e

    Req

    ual

    ific

    ao

    Am

    bie

    nta

    l

    o Solicitao de diversas intervenes:

    Aces de desratizao e desbaratizao; Limpeza dos espaos envolventes; Intervenes ao nvel do saneamento; Solicitao de colocao de brita para livre circulao de pees em tempos de chuva (inundaes);

    Solicitao de plsticos para cobertura das habitaes (pr-poca de chuva)

    Cmara Municipal de Faro

    Act

    ivid

    ades

    Cu

    ltu

    rais

    &

    Rec

    reat

    ivas

    o Diversas exibies pblicas do Grupo Infantil de Dana Cigana do Centro Comunitrio Las Nias

    Vrios

    o Realizao de Peddy Paper no Bairro Horta da Areia envolvendo crianas e jovens do da Escola EB1 Bom Joo e residentes no Bairro Horta da Areia

    Escola EB1 Bom Joo; INUAF

    CP

    CJ

    de

    Far

    o

    Organizao da I Semana Aberta da Comisso de Proteco de Crianas e Jovens em Risco de Faro;

    Participao na Organizao do 20 aniversrio da conveno dos direitos da criana;

    Comisso de Proteco de Crianas e Jovens em Risco de Faro;

    Equipas de acompanhamento do RSI;

    ISSS

    No

    vos

    Pro

    ject

    os

    o Parceria com a Cruz Vermelha Portuguesa Delegao de Faro no mbito do Programa: Contratos Locais de Desenvolvimento Social (CLDS)

    Cruz Vermelha Portuguesa Delegao de Faro

  • 29

    OUTRAS ACTIVIDADES E PROJECTOS (FARO)

    SERVIOS DE FORMAO PROFISSIONAL

    O ano de 2010, caraterizou-se por ser um ano de intensa atividade

    formativa inerente ao desenvolvimento da atividade junto de entidades

    externas e pblicos especf icos.

    Foi tambm o ano em que a Fundao decidiu investir em projetos de

    formao f inanciada pelo POPH, mediante apresentao de uma

    candidatura Tipologia 8.7.4. - Apoio a Projetos de Formao para

    Pblicos Estratgicos.

    No que concerne a atividade formativa, a Fundao continuou a apostar

    sobretudo na formao contnua dos seus colaboradores, tendo cumprido

    com as 35 horas anuais previstas por lei, tendo-as dividido em 5 cursos

    desenvolvidos ao longo do ano. As temticas a abordar foram decididas

    em funo da aplicao dos questionrios de diagnstico de

    necessidades de formao aos funcionrios e diretores dos equipamentos

    sociais e em funo da atividade exercida pelos mesmos.

    A formao junto de entidades externas foi concretizada aps uma forte

    aposta na divulgao da Fundao como entidade formadora, tendo-se

    concretizado na celebrao de diversos protocolos de parceria e

    colaborao. Para a referida divulgao foram util izadas as redes sociais,

    o correio eletrnico, contactos telefnicos e presenciais, distribuio de

    f lyers publicitrios, entre outros. A interveno junto do tecido

    empresarial concretizou-se atravs da divulgao do novo enquadramento

    da legislao do trabalho, que traz novas obrigaes s empresas e que

    por esta razo, as faz estar mais atentas e predispostas a aceitar projetos

    formativos.

  • 30

    Relativamente formao de formadores, a Fundao deu continuidade

    atividade j iniciada em 2009, tendo-se realizado 4 aes do Curso de

    Formao Pedaggica Inicial de Formadores, 2 no primeiro semestre e 2

    no segundo. Face necessidade de renovao dos CAP de formadores e

    grande procura de formao contnua para o efeito a Fundao

    conseguiu a homologao de dois Cursos de Formao Contnua de

    Formadores tendo realizado 3 aes no ano 2010. Esta rea de formao

    revelou-se pouco duradoura atendendo publicao da Portaria n.

    994/2010, de 29 de Setembro a qual veio terminar com a necessidade de

    renovao dos CAP e consequentemente a obrigatoriedade de frequncia

    de formao contnua. A partir desse momento constatou-se uma quebra

    acentuada de candidatos procura desta modalidade de formao.

    No lt imo trimestre do ano 2010, face dif cil conjuntura econmico-

    f inanceira que o Pas atravessa, a Fundao constata que a adeso

    formao prof issional est muito dependente do estmulo do

    f inanciamento, a no ser que lhe estejam associadas garantias concretas

    de retorno do investimento, como por exemplo, acesso a uma nova

    certif icao escolar ou prof issional, mas que apenas alguns tm

    condies de suportar. Conclui-se que quer ao nvel de particulares quer

    ao nvel empresarial cada vez maior a procura de formao f inanciada

    sendo esta condio determinante para a inscrio e frequncia de

    formao prof issional.

    No segundo semestre a Fundao alargou a sua atividade no mbito da

    formao dirigida a pblicos especf icos, atravs do projeto de formao

    f inanciada na tipologia de interveno 8.7.4, tendo realizado uma ao

    sobre a temtica da Violncia Domstica, a qual decorreu em horrio ps-

    laboral, de 06/10 a 24/11, num total de 30 horas, dirigida a ativos

    empregados com interesse e interveno na temtica. Este projeto foi

    uma experiencia muito enriquecedora para a Fundao, quer por se

    constituir numa nova modalidade de formao, quer pelos resultados de

    elevada qualidade e satisfao obtidos.

  • 31

    Esta uma vertente que a Fundao deseja consolidar atravs da

    realizao de novos projetos e novos protocolos de parceria,

    nomeadamente com Centros de Novas Oportunidades para abranger o

    pblico desempregado e em situao de desfavorecimento social,

    caracterizado pela baixa taxa de escolaridade e qualif icao prof issional,

    quer com o tecido empresarial, atravs do novo enquadramento da

    legislao do trabalho, que traz novas obrigaes s empresas e que por

    esta razo, as faz estar mais atentas e predispostas a aceitar projetos

    formativos.

    Caracterizao da formao desenvolvida

    Em 2010, a FASL desenvolveu um total de 49 aes de formao

    prof issional das quais 42 destinaram-se a ativos empregados e 7 aes a

    formadores. O quadro seguinte aponta para identif icao das aes,

    durao, nmero total de formandos, caracterizao dos formandos por

    sexo, volume de formao, forma de organizao da formao,

    destinatrios e t ipo de f inanciamento.

  • 32

    Designao do curso ou

    interveno formativa

    Durao

    (horas)

    N. de

    aces

    N. total de

    formandos

    N. de forman

    dos

    Volume de forma

    o F

    orm

    a d

    e o

    rga

    niz

    a

    o

    Destinatrios do

    curso ou

    interveno

    formativa

    Forma de

    f inanciamento

    H M

    Segurana e Higiene no Trabalho

    35 4 68 2 66 2380 FP Ativos

    internos e externos

    Privado

    Desenvolvimento Pessoal e Social

    35 2 36 4 32 1260 FP Ativos

    externos Privado

    tica e Deontologia Profissionais

    35 5 69 3 66 2415 FP Ativos

    externos Privado

    Comportamento Assertivo

    8 6 101 4 97 808 FP Ativos

    internos Privado

    Deteco e Sinalizao de Crianas e Jovens

    em Risco 8 6 103 4 99 824 FP

    Ativos internos

    Privado

    Tcnicas de Atendimento Telefnico

    8 6 105 5 100 840 FP Ativos

    internos Privado

    SBV e 1 Socorros 12 6 104 4 100 1248 FP Ativos

    internos Privado

    Microsoft Excel 35 1 21 4 17 735 FP Ativos

    internos Privado

    Cuidados Bsicos de Sade da Criana

    35 4 39 0 39 1365 FP Ativos

    externos Privado

    Cuidados Bsicos de Sade do Idoso

    35 1 9 0 9 315 FP Ativos

    externos Privado

    Formao Pedaggica Inicial de Formadores

    94 4 41 12 29 3854 FP

    Ativos desemprega

    dos e empregados

    Privado

    FPCF Gesto de conflitos no processo

    formativo 30 2 16 4 12 480 FP

    Ativos desemprega

    dos e empregados

    Privado

    FPCF Animao de grupos em Formao

    30 1 8 2 6 300 FP

    Ativos desemprega

    dos e empregados

    Privado

    Violncia Domstica 30 1 15 450 FP Ativos

    empregados

    Pblico Tipologia

    8.7.4

  • 33

    Neste contexto, verif icamos uma taxa global de concretizao das metas

    propostas acima dos 90%, conforme pode ser observado no quadro

    acima, sendo as aes de curta durao, destinadas a ativos

    empregados, aquelas que mais contribuem para a taxa de concretizao

    dos objetivos f ixados.

    PROGRAMA PARES CRECHE MALTA

    PEQUENA.

    Na sequncia do Programa de Alargamento da Rede de Equipamentos

    Sociais (PARES), a Fundao Antnio Silva Leal apresentou no ano de

    2008 uma candidatura construo de raiz de uma creche na cidade de

    Faro, num terreno cedido pela Cmara Municipal para esse f im.

    No f inal de 2008 foi aprovada a candidatura tendo sido a mesma

    adjudicada em 14/04/2009 pelo valor de 263.419,62 empresa Martins

    Gago e Filhos Lda.

    Fotos: Dezembro de 2010

    Este equipamento vai ter a capacidade para 48 utentes, encontrando-se

    numa fase de construo bastante avanada, estando prevista a sua

    abertura para em Setembro de 2011

  • 34

    BANCO ALIMENTAR / DONATIVOS FARO

    Em Junho de 2007, a Fundao celebrou com o Banco Alimentar contra a

    fome do Algarve um acordo na qualidade de Associao Beneficiria.

    Esta parceria visa proporcionar os meios tcnicos humanos e

    conhecimento social da cidade de Faro para que se faa uma distribuio

    ef icaz dos bens alimentares disponibil izados pelo Banco Alimentar.

    O saldo desta parceria mostra-se posit iva, atendendo a que desta forma a

    Fundao consegue dar resposta s carncias sociais existentes no

    concelho que, de outra forma, seria muito dif cil de responder.

    A par desta parceria e de certa forma interligada, a Fundao iniciou no

    ano de 2008 a criao do Banco de Donativos, que visa a recolha da

    sociedade civil de todos os donativos no alimentares e canalizando-os

    para as famlias mais carenciadas do concelho.

    Estas duas iniciativas permitiram aumentar o j importante papel de

    interveno social que a Fundao desenvolve no concelho de Faro.

    No ano de 2010, esta resposta no f inanciada, mostrou ser de primordial

    importncia para a populao da cidade de Faro, que recorreu cada vez

    em maior nmero.

    SINTRA

    EQUIPAMENTO LAR QUINTA DO OITO

    O Lar Quinta do Oito, propriedade do Centro Distrital de Segurana

    Social de Lisboa, localizado em So Pedro de Sintra, foi responsabilizado

    Fundao Antnio Silva Leal, atravs de Acordo de Gesto celebrado

    em 1998. Este Equipamento, para alm de instalaes adequadas e de

    uma localizao privilegiada, dispe de 2 respostas sociais: Lar de Idosos

    e Apoio Domicil irio, tendo terminado no ano de 2008 a valncia de

    Centro de Dia.

  • 35

    Lar de Idosos

    O Lar de Idosos Quinta do Oito confere aos seus utentes uma habitao

    digna, de forma a proporcionar-lhes uma vida tranquila e confortvel.

    Dispe de uma equipa prof issional que zela pela prestao dos cuidados

    bsicos, que lida com as mais diferentes incapacidades dos utentes sem

    interferir com a sua privacidade e contribui, recorrendo a vrias

    actividades e animao, para a manuteno da sade mental e

    retardamento de factores inerentes ao processo de envelhecimento. So

    desenvolvidas neste mbito, actividade ldica, recreativas, de animao,

    pedaggicas, desportivas e ainda de f isioterapia e reabil itao.

    A lotao deste equipamento, durante o ano de 2010, manteve-se

    totalmente ocupada, registando ainda uma lista de espera bastante

    extensa.

    Apoio Domicilirio

    O servio de Apoio Domicil irio consiste na prestao de cuidados

    temporrios ou permanentes personalizados a idosos, quando estes se

    encontrem incapacitados para desenvolver actividades e funes bsicas

    do quotidiano.

    Ciente das dif iculdades na prestao de cuidados dirios, geralmente por

    impedimentos prof issionais, no permitindo a conveniente e adequada

    disponibil idade para assegurar cuidados mnimos de sade, higiene ou

    necessidades bsicas dos utentes, o Lar Quinta do Oito disponibil iza um

    Servio de Apoio Domicil irio efectuado por colaboradores empenhados e

    dedicados, disponvel durante todos os dias da semana, permitindo

    manter o idoso integrado no seu espao fsico e familiar.

    Esta resposta social tem previsto em acordo 30 utentes, tendo-se

    registado no ano de 2010 uma frequncia mdia de 14 utentes. Dado o

    nmero elevado de Instituies no concelho de Sintra a oferecer este t ipo

    de servio, e uma vez que esta resposta social foi das lt imas a ser

  • 36

    implantada, tem sido bastante dif cil o cumprimento do acordo no que

    concerne ao nmero de utentes efectivos.

    LISBOA

    ESCOLA PROFISSIONAL IDS

    Em 1 de Janeiro de 2003, a Fundao integrou na sua estrutura a Escola

    Prof issional IDS Instituto para o Desenvolvimento Social, a qual foi

    transferida da Fundao para a Inovao e Desenvolvimento Social-FIDS.

    O IDS uma instituio de ensino integrada no sistema de ensino

    portugus, de natureza privada, sem f ins lucrativos, que goza de

    autonomia pedaggica, administrativa e f inanceira, sujeita tutela do

    Ministrio da Educao

    O IDS encontra-se sediado no espao Quinta da Luz, em Carnide desde o

    incio de 2006.

    No ano lectivo de 2010/2011, a escola ministrou o Curso Prof issional de

    Animador Sociocultural a cerca de 120 alunos, realizando vrias

    actividades de acordo com o seu Plano Anual de Actividades e Calendrio

    Escolar. O Plano de Actividades operacionaliza o Projecto Educativo da

    escola de forma a prosseguir os seguintes objectivos gerais:

    Promoo da realizao pessoal e futuro prof issional dos alunos;

    Promoo de uma maior aproximao entre a escola e o mundo do

    trabalho, atravs da planif icao, acompanhamento e avaliao da

    Formao em Contexto de Trabalho (estgios); visitas a entidades e

    instituies sociais; participao de entidades locais em colquios,

    conferncias realizados pela escola, participao no conselho

    consultivo da escola, na avaliao da prova de aptido prof issional,

    etc.

    Promoo do desenvolvimento tico, moral e social dos alunos.

  • 37

    Os animadores socioculturais j formados, fazem hoje um trabalho

    insubstituvel na luta contra a pobreza, no apoio s crianas,

    adolescentes e idosos e na dinamizao das diversas vertentes do

    desenvolvimento comunitrio. A presena da escola uma mais valia

    para a freguesia de Carnide trazendo dinamismo, jovens, que tm

    participado activamente em projectos e eventos promovidos pela Junta de

    Freguesia tais como: os Festejos de Carnaval e a Feira das Expresses.

    CENTRO DE ACOLHIMENTO TEMPORRIO/EMERGNCIA

    CASA DA LUZ

    O Centro de Acolhimento Temporrio/Unidade de Emergncia Casa da

    Luz consiste num espao pr-fabricado construdo de raiz e foi pensado

    para o acolhimento de jovens e crianas em risco, tendo sido ocupado no

    dia 03 de Abril de 2002. Nessa altura, a Casa da Luz era uma estrutura

    dependente do Centro Distrital de Lisboa, Instituto de Segurana Social,

    IP. (ISS.IP). Posteriormente, o ISS.IP efectuou um acordo transferindo

    este Equipamento para a Fundao Antnio Silva Leal, pelo que a partir

    do dia 01 de Maio de 2004, o quotidiano da Casa da Luz passou a ser

    organizado pela equipa da FASL.

    Este Equipamento tem por objectivo o acolhimento de jovens do sexo

    feminino, entre os 12 e os 18 anos, que se encontrem em situao de

    risco, e jovens do sexo feminino e masculino, com menos de 12 anos,

    desde que f i lhos ou irmos das supra-referidas jovens.

    Pretende proporcionar todos os cuidados bsicos essenciais enquanto

    que uma Equipa Tcnica Multidisciplinar procede ao estudo com vista

    definio de solues tendencialmente mais adequadas para o

    encaminhamento de cada criana e/ou jovem. A Equipa Tcnica tem como

    f im proteger e promover a insero dos jovens na sociedade, atravs do

    delineamento de um projecto de vida futura.

    A Casa da Luz tem como objectivo principal dar uma resposta imediata e

    urgente s crianas e jovens em perigo, cuja manuteno no meio familiar

  • 38

    no possvel a curto prazo, por situaes de negligncia, maus-tratos

    ou inexistncia de contedo familiar minimamente estruturado. No caso

    deste encaminhamento ser a permanncia em Instituio, as crianas e

    jovens devem ser rapidamente orientadas para Lares, com condies de

    vida mais adequadas s suas necessidades, permitindo uma avaliao

    mais profunda de cada situao, bem como a consequente organizao

    de um projecto de promoo e proteco.

    Esta resposta social tem capacidade para 30 utentes do sexo feminino,

    colocadas em regime de internato.

    Das inmeras actividades desenvolvidas no ano de 2010 destaca-se:

    FORMAO ESCOLAR E PROFISSIONAL

    Este projecto/actividade tem como objectivo integrar as nossas

    crianas/jovens na escola ou em cursos de formao prof issional, dando-

    lhes assim ferramentas para que no futuro possam estar preparadas para

    integrar o mundo do trabalho. Este trabalho feito atravs do

    acompanhamento do percurso escolar das crianas/jovens, assim como

    com contactos regulares com a escola e com os respectivos directores de

    turma.

    SALA DE ESTUDO E ATELIER

    Este projecto/actividade tem como objectivo implementar os hbitos de

    estudo, motivando desta forma para a aquisio dos contedos

    programticos das diferentes disciplinas.

    A dinamizao do atelier tem como principal objectivo promover a

    entreajuda e o esprito de grupo, assim como desenvolver as capacidades

    artsticas.

    INTEGRAO NA COMUNIDADE

    Integrar as nossas crianas/jovens na comunidade tem como objectivo

    criar espaos e tempos de aprendizagem que possam ajudar as

    crianas/jovens a encontrar vias de expresso das suas vivncias,

  • 39

    competncias e saberes prticos, assim como desenvolver o sentimento

    de pertena e de entre ajuda.

    A integrao das nossas utentes na comunidade contribui de forma a

    reforar os princpios e os valores sociais, promovendo o

    desenvolvimento de uma boa relao entre pessoas e criando contextos

    ldicos e educativos que satisfaam as necessidades afectivas, cognitivas

    e ideolgicas das nossas jovens, assegurando desta forma momentos de

    confiana e desinibio, assim como a elevao do nvel de auto-estima.

    Acreditamos que assim estamos a formar cidados intervenientes, crt icos

    e responsveis, assim como estamos a fomentar o gosto pela vida e pela

    amizade.

    ASSEGURAR O CONTACTO COM A FAMLIA

    O Centro de Acolhimento Temporrio/Emergncia Casa da Luz

    funcionar, sempre que possvel, em articulao com as famlias das

    crianas e jovens que sero mantidas informadas da sua evoluo

    devendo promover-se, sempre que possvel e necessrios encontros

    regulares com os seus familiares dentro e fora da instituio.

    No caso em que os laos familiares existentes sejam tnues ou mesmo

    em situao de ruptura, deve ser estimulado o fortalecimento ou

    restabelecimento das relaes familiares, sempre que benfico ao

    superior interesse da criana/jovem, com vista ao equilbrio afectivo e

    emocional das crianas ou jovens, desde que essa relao no se mostre

    desaconselhvel ou no haja deciso judicial em contrrio.

    ATELIERS DE CULINRIA

    O Projecto/actividade Ateliers de Culinria tem como objectivo

    assegurar os meios necessrios ao desenvolvimento pessoal da

    criana/jovem, assim como desenvolver capacidades culinrias, promover

    o esprito de entreajuda e o esprito de grupo.

  • 40

    O INSTITUTO ADOLFO COELHO

    O ISS,IP proprietrio da Quinta da Luz, cedeu FASL a gesto de parte

    do estabelecimento integrado no Instituto Adolfo Coelho mediante prvio

    acordo de gesto, assinado em 27 de Outubro de 2004.

    A referida cedncia destina-se a permitir a realizao, por parte da

    Fundao, de actividades e servios de apoio a crianas e jovens do sexo

    feminino em risco de excluso social, com idades compreendidas entre os

    12 e os 18 anos, no mbito da resposta social de Lar de Crianas e

    Jovens.

    Com uma capacidade de 30 residentes, este espao tem como objectivo

    proporcionar os meios que contribuam para a valorizao pessoal das

    jovens, ou seja, promover durante a permanncia no Lar as suas aptides

    pessoais, prof issionais e sociais, susceptveis de evitar situaes de

    excluso social e tendo em vista a sua efectiva (re) insero social.

    As actividades desenvolvidas nesta valncia so similares s realizadas

    na Valncia do Centro de Acolhimento de Emergncia, sendo em muitas

    situaes desenvolvidas em conjunto.

    COLGIO D. DINIS

    Este equipamento, situado no concelho de Leiria, destina-se ao

    acolhimento de jovens do sexo masculino, em risco de excluso social. O

    Lar de Crianas e Jovens resulta do protocolo de cedncia realizado entre

    o Instituto da Segurana Social, a entidade proprietria do Equipamento,

    e a Fundao Antnio Silva Leal.

    Com uma capacidade para 25 utentes, o Colgio D. Dinis acolhe crianas

    e jovens com necessidade de substituio da famlia natural, com o

    objectivo de lhes garantir a estrutura e assistncia mais prxima do que

    consideramos ser a que deviam garantir as famlias, com vista a

    conseguir um desenvolvimento e crescimento harmonioso.

  • 41

    Foi mantida a parceria com Cmara Municipal que visa proporcionar aos

    utentes do colgio aulas de equitao para os 25 de utentes durante 10

    meses por ano.

    Apesar de j existir anteriormente, a sala de estudo voltou para servir

    novas util izaes. Para alm de ser um espao de estudo e para

    realizao dos deveres escolares, esta sala passou a receber tambm

    actividades ldico-recreativas e a ser um espao privilegiado para o

    debate de questes relativas vida escolar dos jovens do Internato.

    No mbito do projeto LAPIS, o grupo de voluntrios da juventude da Cruz

    Vermelha de Leiria organizou uma tarde de convvio nas instalaes da

    respectiva delegao. Os participantes foram os rapazes do Colgio D.

    Dinis, as meninas do Lar Santa Isabel e os prprios voluntrios.

    O convvio contou com muita animao e envolvimento de todos em jogos

    de mmica, desenho, msica, jogo da forca e karaoke.

    Novamente no mbito do projecto LAPIS, teve lugar nas instalaes do

    Colgio D. Dinis uma sesso de esclarecimento sobre os efeitos do

    consumo de bebidas alcolicas.

    Terminado o 2 Perodo lectivo e com a chegada da Primavera, chegam

    tambm as to esperadas interrupes da Pscoa. Nestes dias, todos os

    que frequentaram a Colnia de Frias O Bzio puderam participar em

    actividades variadas que permitiram o estreitamento de relaes e a

    parti lha de experincias. atravs de actividades ldico-pedaggicas

    como as que se descrevem em seguida que se pretende aumentar a

    cumplicidade entre todos os nossos jovens e tambm entre os

    prof issionais com os quais parti lham o dia-a-dia.

    Para alm das incontornveis Praia e piscina da Colnia, das quais

    ningum abdica apesar das temperaturas amenas, foram realizados

    diversos passeios pedonais tanto pela Vila de Albufeira como ao longo do

    areal, Torneios de Futebol, seres de Bingo, Paintball, passeio nocturno

    zona comercial de Albufeira (s barraquinhas), jogos de cartas, karaoke

  • 42

    ou simplesmente, tertlias onde os assuntos no poderiam ser mais

    diversos. Para alm disso, de referir que, foi implementado novamente

    o concurso dos Chefes de quarto com um resultado bastante posit ivo.

    Este pseudo-concurso consistia na eleio de pares que teriam sua

    responsabilidade a organizao e limpeza diria das camaratas, de forma

    alternada.

    de salientar que, estes dias repletos de atividades realizadas em

    conjunto, e tambm o contacto com outros grupos de jovens oriundos de

    outras zonas do pas, resultam tambm num claro estreitamento da

    sensao de pertena a um grupo. Para alm do indivduo em si, feita

    uma importante apredizagem acerca de como o nosso grupo interage

    com grupos diferentes.

    Mais uma vez o grupo de voluntrios da juventude da Cruz Vermelha se

    juntou a ns numa divertida actividade. Desta vez o objectivo era que os

    jovens do Colgio D. Dinis aprendessem de uma forma activa e criativa o

    que fazer uma alimentao saudvel.

    A actividade consistiu na elaborao e confeco de uma ementa

    saudvel para o almoo. Preparada pelos jovens em conjunto com alguns

    funcionrios da instituio e com os voluntrios, esta refeio consistiu

    numa sopa de legumes, seguida de arroz de cenoura com carne de porco

    grelhada e fruta ou gelatina. Para beber havia suma de laranja natural.

    Foi uma agradvel surpresa ver a adeso e alegria de tantos rapazes

    enquanto preparavam o almoo. E, embora o arroz tivesse alguma falta

    de sal, todos tiveram uma refeio aprazvel e saudvel em conjunto.

  • 43

    INDICADORES DE GESTO

    N. de utentes nas Valncias

    N DE UTENTES Data de referncia 31/12/2010

    VALNCIA

    C/ACORDO

    S/ACORDO

    TOTAL

    Creche O Bzio 25 0 25

    Jardim-de-Infncia O Bzio 105 0 105

    Creche Os Amendoinhas 82 14 96

    Colnia de Frias O Bzio 48 0 48

    Refeitrio Social O Bzio 40 0 40

    Lar de Idosos N. Sra. Visitao 36 9 45

    Centro de Dia N. Sra. Visitao 19 0 19

    Apoio Domicilirio N. Sra. Visitao 26 0 26

    Lar de Idosos Quinta do Oito 29 0 29

    Apoio Domicilirio Quinta do Oito 15 0 15

    IDS- Escola Profissional 121 0 121

    Creche Sol Nascente 17 0 17

    Jardim-de-Infncia Sol Nascente 20 0 20

    Centro Comunitrio Horta da Areia 60 0 60

    Casa Abrigo Sol Nascente 18 0 18

    CAT/Emergncia Casa da Luz 30 0 30

    Lar de Jovens Inst. Adolfo Coelho 30 0 30

    ULMDA 20 0 20

    Lar de Jovens Colgio D. Dinis 25 0 25

  • 44

    Recursos Humanos

    Composio Recursos Humanos 2010

    Homens Mulheres Total

    Trabalhadores com contrato sem termo; 31 158 189

    Trabalhadores com contrato a termo certo; 0 6 6

    Trabalhadores com contrato a termo incerto; 3 19 22

    Trabalhadores em Estgio Profissional; 0 6 6

    N de Trabalhadores em Programas Ocupacionais; 0 4 4

    Total de trabalhadores 34 193 227

    N. Mdio de trabalhadores 221

    No que respeita estrutura organizativa, a hierarquia da Fundao est construda

    segundo uma ptica funcional, direccionada para apoiar os objectivos estratgicos

    fixados.

    O modelo adoptado traduz-se numa estrutura simples com poucos nveis, baseada em

    princpios de descentralizao, delegao, flexibilidade e dinamismo, condies que se

    consideram essenciais para gerir em tempos de mudana, sem perder de vista o

    fomento da criatividade e da inovao.

    O ano de 2010 manteve-se um investimento ao nvel de formao dos trabalhadores

    tendo-se realizado aces de formao interna e externa.

    Lisboa, 12 de Abril 2011