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DSAP DIRECÇÃO DE SERVIÇOS DE AGRICULTURA E PECUÁRIA RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 2006 PONTA DELGADA

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DSAP DIRECÇÃO DE SERVIÇOS DE AGRICULTURA E PECUÁRIA

RELATÓRIO DE ACTIVIDADES

2006

PONTA DELGADA

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ÍNDICE

Introdução ................................................................................................. i

...................................................................................................................

1. Fitossanidade ......................................................................................... ... 1

1.1 Inspecção fitossanitária ..................................................................... 1

1.2 Produção, circulação e comercialização de vegetais ........................ 1

1.3 Programas de prospecção ................................................................ 3

Prospecção de Beet necrotic yellow vein virus (Rizomania) ............. 4

Prospecção do Virus da Tristeza dos Citrinos .................................. 9

Prospecção do Virus da Sharka das Prunóideas .............................. 15

Prospecção do Virus do Mosaico da Pêra-Melão em tomateiro ....... 21

Prospecção de Erwinia amylovora..................................................... 23

Prospecção de Curtobacterium flaccumfaciens pv. flaccumfaciens .. 27

Prospecção de Ciborinia camellia .................................................... 29

Prospecção de Phytophthora ramorum ............................................. 33

Prospecção de Bursaphelenchus xylophilus ..................................... 36

Prospecção de Organismos nocivos em citrinos ............................... 38

Prospecção de Bemisia tabaci ......................................................... 40

Prospecção de Thrips palmi ............................................................. 42

Prospecção de Diabrotica virgifera subsp. virgifera .......................... 44

Prospecção de Gonipterus scutellatus ............................................. 46

Prospecção de Scaphoideus titanus ................................................. 48

Prospecção de Leptinotarsa decemlineata ....................................... 50

Prospecção de Ralstonia solanacearum e de

Clavibacter michiganensis spp. michiganensis ................................. 53

Prospecção de Nemátodos na Ilha de S. Miguel .............................. 60

Prospecção de Popillia japonica ....................................................... 63

1.4 Consultas fitossanitárias ................................................................... 64

Laboratórios de Micologia e de Virologia ........................................... 65

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Laboratório de Nematologia ............................................................. 67

Laboratório de Entomologia .............................................................. 70

2. Variedades, sementes e propágulos ......................................................... 71

2.1 Batata-semente ................................................................................. 71

Campanha de produção de batata de semente de 2005/2006 ......... 72

Ensaio de controlo a posteriori de 2006 ........................................... 85

Controlo virológico de batata de semente ...................................... . 95

Prospecção de afídeos vectores de viroses .................................. 97

2.2 Materiais de propagação vegetativa ............................................... 98

2.3 Catálogo nacional de variedades .................................................... 98

Ensaios de Adaptação de Variedades de Espécies Forrageiras .... 99

Ensaios de Adaptação de Variedades de Batata ........................... 101

3. Controlo de roedores ............................................................................... 125

3.1. Acções de controlo químico ............................................................ 125

3.2. Projecto de epidemiologia e controlo de Leptospirose nos Açores. 126

3.2.1. Seminário de Leptospirose nos Açores ................................. 126

3.3. Modelo de gestão integrada de controlo de ratos de campo .......... 127

3.4. Pessoal afecto às actividades ......................................................... 127

4. Controlo Oficial de Resíduos ................................................................... 128

4.1. Limite Máximo de Resíduos de Pesticidas ..................................... 128

4.2. Resíduos de Nitratos ...................................................................... 133

5. Divulgação Agrária .................................................................................. 135

5.1. Programas televisivos .................................................................... 135

5.2. Avisos Agrícolas ............................................................................ 137

5.3. Folhetos ......................................................................................... 138

6. Formação Profissional Agrária ................................................................ 139

7. Experimentação ...................................................................................... 144

7.1.Projecto de protecção integrada ao abrigo do Acordo de Coopera-

ção e Defesa entre Portugal e os Estados Unidos da América. ............ 144

7.1.1. Ensaio de Mirtilos ................................................................. 144

7.1.2. Viagem aos Estados Unidos da América (10ª conferência

norte-americana de investigadores e extensionistas de mirtilos e

centro de investigação e educação em citrinos ............................... 155

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7.1.3. Monitorização de Phyllocnistis citrella (Lagarta mineira

dos citrinos) .......................................................................... 155

7.2. Cooperação com a Universidade dos Açores ................................ 156

7.2.1 Acção Integrada Luso-Espanhola ............................................ 156

7.2.2. Prospecção e Identificação das Principais Pragas e Doenças

na Gingeira Brava dos Açores .......................................................... 158

7.3. Curvas de voo de Aleurothixus floccosus e de Paraleyrodes

citricolus ............................................................................................... 158

7.4. Curva de voo de Ceratitis capitata ................................................ 163

7.5. Selecção Genética e Sanitária das Castas Tradicionais dos Açores .... 164

7.6. Projectos de experimentação na Região ...................................... 167

8. Outras Actividades .................................................................................. 170

8.1. Apoio e orientação de estágios ...................................................... 170

8.2. Vistorias a imóveis afectados por térmitas ..................................... 170

9. Serviços Administrativos ......................................................................... 171

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INTRODUÇÃO

Com o relatório de actividades do ano de 2006, pretende-se dar a conhecer os

trabalhos desenvolvidos pela Direcção de Serviços de Agricultura e Pecuária.

No âmbito da fitossanidade, foi assegurada a inspecção fitossanitária à

produção, circulação e comercialização de vegetais e de produtos vegetais na

Região e para o exterior. Foi também dado apoio e aconselhamento técnico

aos agricultores e aos diversos Serviços de Desenvolvimento Agrário da

Região relativamente a problemas fitossanitários e como resposta a consultas

fitossanitárias, tendo-se recorrido, sempre que necessário, aos vários

laboratórios existentes neste serviço, nomeadamente aos laboratórios de

Bacteriologia, de Entomologia, de Micologia, de Nematologia e de Virologia.

Outra área de grande importância e volume de trabalho refere-se ao

cumprimento dos diversos programas de prospecção, dos quais depende a

actualização permanente dos dados relativos à dispersão dos organismos de

quarentena na Região, além de, para os organismos com designação de zona

protegida (ZP), permitir a manutenção desse estatuto.

Com o objectivo de se confirmar a ausência dos nemátodos fitoparasitas

Globodera pallida e G. rostochiensis na ilha de S. Miguel foi efectuada uma

prospecção em 1000 amostras de solo representativas de toda a área agrícola,

as quais deram origem a 8000 determinações laboratoriais relativas à fauna

nematológica representativa da ilha.

A recente detecção de Popillia japonica na Ilha de S. Miguel, exigiu também um

grande trabalho, quer na instalação das 500 armadilhas, quer na recolha

semanal dos adultos capturados.

Na área de variedades, sementes e propágulos, destaca-se o apoio dado à

produção e certificação de batata-semente e a realização de ensaios

integrados no Catálogo Nacional de Variedades (espécies agrícolas e

hortícolas).

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Das acções levadas a efeito para o controlo dos roedores foi dado continuidade

aos trabalhos de campo inseridos no projecto de estudo de Ecologia dos

Roedores, no qual, além deste serviço, estão envolvidos o Laboratório

Regional de Veterinária, a Direcção Regional de Saúde, o Instituto de Higiene e

Medicina Tropical da Universidade Nova de Lisboa e a Faculdade de Ciências

da Universidade de Lisboa. Este projecto é co-financiado ao abrigo do Acordo

de Cooperação e Defesa entre Portugal e os Estados Unidos da América.

Nesta área de actuação salienta-se a elaboração de trabalhos para a

“Avaliação da Eficácia de Rodenticidas através de Ensaios de Campo” e

“Ensaios de Preferência de iscos Rodenticidas” assim como a cedência de

rodenticida às diversas autarquias da ilha.

Deu-se continuidade também aos trabalhos realizados em cooperação com

outras instituições, nomeadamente com o Serviço de Desenvolvimento Agrário

de S. Miguel, com a Universidade dos Açores e com a Frutaçores.

Ponta Delgada, 21 de Março de 2007

O DIRECTOR,

CARLOS EDUARDO COSTA SANTOS

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1. FITOSSANIDADE

1.1 INSPECÇÃO FITOSSANITÁRIA

Compete à Direcção de Serviços de Agricultura e Pecuária propor as medidas

de protecção fitossanitária destinadas a evitar a introdução, dispersão e

estabelecimento na Região de organismos prejudiciais aos vegetais e produtos

vegetais, assegurando assim o cumprimento da regulamentação comunitária,

transposta para o direito interno pelo Decreto-Lei nº 154/2005 de 6 de

Setembro. Deste modo, foram efectuadas visitas periódicas aos locais de

produção dos agentes económicos registados, à importação e exportação de e

para países terceiros, sendo depois emitidos os passaportes e certificados

fitossanitários sempre que necessário.

Manteve-se um técnico à chegada dos aviões provenientes dos Estados

Unidos da América e Canadá e sempre que solicitado pela Alfândega foram

efectuadas inspecções no aeroporto, porto e correios às mercadorias

provenientes de países terceiros.

INSPECÇÕES EFECTUADAS DURANTE O ANO DE 2006

Ilha

Nacionais/UE (Produtores/Comerciantes) Países Terceiros (Exportação/Importação)

Nº Inspecções

Nº Amostras Colhidas

Operadores

Inspeccionados

Nº Inspecções

Nº Amostras Colhidas

Operadores

Inspeccionados

S. Miguel 38 229 18 2657 1 7

1.2 PRODUÇÃO, CIRCULAÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE VEGETAIS

Após a criação do Mercado Único, a circulação dos materiais vegetais

produzidos e comercializados na União Europeia (UE) passou a ser livre sendo

as exigências fitossanitárias para a circulação interna de determinado tipo de

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material vegetal as mesmas, quer ele se destine a ser comercializado no nosso

país, quer a ser enviado para outro Estado-membro.

Para se cumprir as medidas de protecção fitossanitária em vigor, devem estar

inscritos no registo oficial os produtores e importadores de vegetais, produtos

vegetais e outros objectos referidos nos anexos IV e V do referido diploma,

bem como os que procedam à divisão ou agrupamento de lotes e os armazéns

colectivos ou produtores de frutos de Citrus L. e seus híbridos e de tubérculos

de Solanum tuberosum L., com excepção de batata-semente.

Durante as fases de produção, armazenamento e/ou de comercialização

fazem-se inspecções regulares que permitem a emissão de passaporte

fitossanitário que ateste o cumprimento de exigências específicas.

Durante o ano de 2006 procedeu-se ao controlo dos locais de produção e

efectuou-se uma actualização dos operadores económicos registados nas

várias ilhas.

Na área agrícola existem 113 operadores económicos registados na Região,

distribuídos da seguinte forma:

S. Miguel – 74

Terceira – 28

Faial – 7

S. Jorge – 2

Santa Maria – 2

Na área florestal estão registados 22 operadores económicos.

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1.3 PROGRAMAS DE PROSPECÇÃO

Para manter actualizados de modo permanente os dados relativos à dispersão

na Região dos organismos de quarentena são efectuadas prospecções oficiais

sistemáticas para detecção desses organismos. Para os organismos que têm

estatuto de zona protegida (ZP), estas prospecções permitem a manutenção

desse estatuto.

Durante a ano de 2006, foram realizados os seguintes programas de

prospecção:

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PROSPECÇÃO DE BEET NECROTIC YELLOW VEIN VIRUS (RIZOMANIA)

Os Concelhos onde foi feita a prospecção encontram-se preenchidos com cor e o número indicado

representa a quantidade de pontos prospectados.

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Tendo por base o Decreto-Lei nº 154/2005 de 6 de Setembro de 2005,

nomeadamente a parte B do Anexo I, o arquipélago dos Açores, tal como a

Dinamarca, França (Bretanha), Irlanda, Finlândia, Suécia e Reino Unido, são

considerados zonas protegidas no que diz respeito ao "Beet necrotic yellow

vein virus", organismo responsável pela doença da beterraba designada por

"Rizomania".

Assim, tendo em vista a manutenção do estatuto de zona protegida, em que se

obriga ao cumprimento das exigências constantes da Directiva 92/70 CEE da

Comissão de 30 de Julho, procedeu-se uma vez mais à implementação do

programa de acção oficial, que tem como principal e único objectivo,

confirmar, recorrendo a prospecções sistemáticas e regulares, da ausência ou

não do estabelecimento na Região Açores, do organismo prejudicial atrás

referido.

A prospecção da "Rizomania” limita-se à Ilha de São Miguel porque nas

restantes ilhas do arquipélago não se cultiva beterraba sacarina, forrageira ou

de salada, em áreas com significado. A localização dos campos encontra-se

assinalada no Mapa I.

Na campanha de 2006, a cultura de beterraba sacarina ocupou uma área com

cerca de 461,56 h ectares, em que 10,52 hectares foram de beterraba de

Outono e os restantes 451,04 hectares de beterraba de Primavera.

Da leitura do Quadro 1 concluímos que em São Miguel a cultura de beterraba

sacarina ocupou um total de 265 cultivadores, distribuindo-se os campos pelos

concelhos de Ponta Delgada, Lagoa, Vila Franca do Campo, Ribeira Grande e

Nordeste.

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MAPA I

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QUADRO 1

BETERRABA DE OUTONO BETERRABA DE PRIMAVERA CAMPANHA DE 2006

ZONAS DE PRODUÇÃO ÁREA Nº DE AGRI- % RELAÇÃO ÁREA

Nº DE AGRI- % RELAÇÃO

ÁREA TOTAL Nº TOTAL DE

(HA) CULTORES ÁREA TOTAL (HA) CULTORES

ÁREA TOTAL (HA) AGRICULTORES

01 – LIVRAMENTO 1,11 0 0,24 10,56 8 2,29 11,67 9

02 – LAGOA 1,47 3 0,32 22,70 17 4,92 24,17 20

03 – ÁGUA DE PAU 0,56 1 0,12 7,04 5 1,52 7,60 6

04 – VILA FRANCA DO CAMPO 0,84 1 0,18 1,40 2 0,30 2,24 3

05 – PONTA GARÇA 0,00 0 0,00 3,60 2 0.78 3,60 2

06 – POVOAÇÃO 0,00 0 0,00 0,00 0 0,00 0,00 0

07 – NORDESTE 0,00 0 0,00 0,00 0 0,00 0,00 0

08 – ACHADA 0,00 0 0,00 10,04 7 2,17 10,04 7

09 – FENAIS DA AJUDA 0,00 0 0,00 1,01 1 0,22 1,01 1

10 – MAIA 0,00 0 0,00 1,12 2 0,24 1,12 2

11 – PORTO FORMOSO 0,00 0 0,00 0.42 1 0,09 0,42 1

12 – RIBEIRINHA 0,00 0 0,00 0,00 0 0,00 0,00 0

13 – RIBEIRA GRANDE 0,00 0 0,00 1,67 1 0,36 1,67 1

14 – RIBEIRA SECA/RIBEIRA GRANDE 1,04 1 0,22 32,37 21 7,01 33,41 22

15 – LOMBA DE SANTA BARBARA 2,94 5 0,63 44,20 23 9,57 47,14 28

16 – RABO DE PEIXE 1,32 1 0,28 46,32 32 10,03 47,64 33

17 – SANTO ANTÓNIO ALÉM CAPELAS 0,00 0 0,00 4,67 4 1,01 4,67 4

18 – BRETANHA 0,00 0 0,00 1,50 2 0,32 1,50 2

19 – GINETES 0,00 0 0,00 18,12 16 3,92 18,12 16

20 – FETEIRAS 0,00 0 0,00 33,70 7 7,30 33,70 7

21 – RELVA 0,00 0 0,00 35,07 29 7,60 35,07 29

22 – ARRIFES 1,24 2 0,26 175,53 70 38,03 176,77 72

TOTAL 10,52 15 2,25 451,04 250 97,75 461,56 265

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A metodologia utilizada para esta prospecção é a indicada pela Direcção Geral

de Protecção das Culturas, e que se encontra descrita no documento “The

Rhizomania Survey”, da autoria dos especialistas do MAFF – Central Science

Laboratory Harpenden, Herts, Drs Stephen Hill e David Ebbels.

A prospecção efectuou-se em 128 campos, sendo 6 de beterraba de Outono e

os restantes 122 de beterraba de Primavera, o que em termos de área

corresponde a cerca de 14,42 % da área total. A área dos campos varia entre

0,10 e 7,41 hectares pelo que foram colhidas ao acaso, 6 plantas completas

por cada 1000 m2.

A colheita das plantas foi efectuada quando a raiz principal atingia um diâmetro

de pelo menos 8 mm e com radículas, e decorreu entre 15 de Fevereiro de

2006 e 04 de Julho de 2006. O número total de plantas testadas em laboratório

foi de 4233, colhidas numa área total de cerca de 66,58 hectares, sendo 2,58

hectares de cultura de Outono e 64 hectares de cultura de Primavera.

Os testes para detecção do vírus foram efectuados no Laboratório Regional de

Sanidade Vegetal da Direcção Regional do Desenvolvimento Agrário, utilizando

a técnica ELISA e os reagentes da marca BIOREBA, não tendo sido detectada

a presença do vírus nas amostras.

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PROSPECÇÃO do Vírus da Tristeza dos Citrinos

Os Concelhos onde foi feita a prospecção encontram-se preenchidos com cor e o número indicado

representa a quantidade de pontos prospectados.

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De acordo com a metodologia proposta no Doc. CPA/D-1, PPA(IF)-4/95 a

prospecção do Vírus da Tristeza dos Citrinos no ano de 2006 foi efectuada em

pomares de produção de citrinos nas diferentes ilhas do Arquipélago. Em

muitos dos pontos os pomares têm áreas reduzidas mas traduzem as

características da citricultura na Região.

Os testes para detecção do vírus foram efectuados no Laboratório Regional de

Sanidade Vegetal da Direcção Regional do Desenvolvimento Agrário, utilizando

a técnica ELISA e os reagentes da marca BIOREBA, não tendo sido detectada

a presença do vírus nas amostras analisadas.

Quadro 2 – Número de pontos por Ilha e Concelho onde foi feita a prospecção

do Vírus da Tristeza dos Citrinos.

Ilha Concelho Nº pontos

prospectados Total

S. Miguel

Ponta Delgada 3

9 Lagoa 1

Ribeira Grande 2

Vila Franca Campo 2

Povoação 1

Stª Maria Vila Porto 4 4

Terceira Angra do Heroísmo 7

10 Praia da Vitória 3

Graciosa Santa Cruz 4 4

S. Jorge Velas 4

7 Calheta 3

Pico

Lages 3

15 Madalena 8

S. Roque 4

Faial Horta 4 4

Flores Lajes 2

4 Santa Cruz 2

Total 57

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DIRECÇÃO DE SERVIÇOS DE AGRICULTURA E PECUÁRIA

Concelho Local Tipo de

cultura

Ocorrência de

C.T.V.

Lagoa Malaca V e P -

Ponta Delgada Feteira – Livramento P -

Ponta Delgada Ramalho – P. Delgada V -

Ponta Delgada Capelas P -

Ribeira Grande Rabo de Peixe P -

Ribeira Grande Pico da Pedra P -

Vila Franca do Campo Rua das Hortas P -

Vila Franca do Campo Ribeira das Tainhas P -

Povoação Água Quente – Furnas V -

V – Viveiro; P – Pomar

SERVIÇO DE DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO DA TERCEIRA

Concelho Local Tipo de

cultura

Ocorrência de

C.T.V.

Angra do Heroísmo Altares – Rib. Gatos P -

Angra do Heroísmo Altares – Rib. Gatos P -

Angra do Heroísmo Altares – Can. Arrochela P -

Angra do Heroísmo S. Carlos P -

Angra do Heroísmo Terra Chã – Bicas P -

Angra do Heroísmo Terra Chã – Caminho de

Belém P -

Angra do Heroísmo Terra Chã – Cova dos

Regatos P -

Praia da Vitória Biscoitos – C. Rego P -

Praia da Vitória Biscoitos – C. Pavão P -

Praia da Vitória Biscoitos – C. Caldeiro P -

P – Pomar

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SERVIÇO DE DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO DE SANTA MARIA

Concelho Local Tipo de

cultura

Ocorrência de

C.T.V.

Vila do Porto Chã João Tomé – S. Pedro P -

Vila do Porto Cruz – Santo Espírito P -

Vila do Porto Almagreira P -

Vila do Porto Almagreira – Farropo P -

P – Pomar

SERVIÇO DE DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO DA GRACIOSA

Concelho Local Tipo de

cultura

Ocorrência de

C.T.V.

Santa Cruz Guadalupe – Barro

Branco P -

Santa Cruz Guadalupe – C. do Poço P -

Santa Cruz Pinheiro – S. Mateus P -

Santa Cruz Lagoa – S. Mateus P -

P – Pomar

SERVIÇO DE DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO DO FAIAL

Concelho Local Tipo de

cultura

Ocorrência de

C.T.V.

Horta Conçeição P -

Horta Flamengos P -

Horta Flamengos P -

Horta Ribeirinha P -

P – Pomar

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SERVIÇO DE DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO DE S. JORGE

Concelho Local Tipo de

cultura

Ocorrência de

C.T.V.

Calheta Topo P -

Calheta Ribeira Seca P -

Calheta Calheta – Relvinha P -

Velas Terreiros – Manadas P -

Velas Urzelina P -

Velas Santo Amaro P -

Velas Santo Amaro P -

P – Pomar

SERVIÇO DE DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO DO PICO

Concelho Local Tipo de cultura

Ocorrência de C.T.V.

Lajes Lajes – Furo d‟Água P -

Lajes Lajes – Miragaia P -

Lajes S. João P -

Madalena Candelária – Mirateca P -

Madalena Candelária – Monte P -

Madalena Madalena – Limoeiro P -

Madalena Madalena – Limoeiro P -

Madalena Madalena – Panascos P -

Madalena Madalena – Qt das Rosas P -

Madalena Madalena – Criação Velha P -

Madalena São Mateus P -

S. Roque Santa Luzia P -

S. Roque S. Roque – Cais do Pico P -

S. Roque S. Roque – Almas P -

S. Roque S. Roque – St. António P -

P – Pomar

SERVIÇO DE DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO DO FAIAL

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Concelho Local Tipo de

cultura

Ocorrência de

C.T.V.

Horta Conçeição P -

Horta Flamengos P -

Horta Flamengos P -

Horta Ribeirinha P -

P – Pomar

SERVIÇO DE DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO DE FLORES E CORVO

Concelho Local Tipo de

cultura

Ocorrência de

C.T.V.

Lajes Fazenda P -

Lajes Fajã Grande P -

Santa Cruz Santa Cruz P -

Santa Cruz Ponta Delgada P -

P – Pomar

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15

PROSPECÇÃO do Vírus da Sharka das Prunoídeas

Os Concelhos onde foi feita a prospecção encontram-se preenchidos com cor e o número indicado

representa a quantidade de pontos prospectados.

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16

A prospecção do Vírus da Sharka das Prunóideas foi efectuada segundo a

metodologia definida no Doc. CPA/D-1, PPA(IF)-12/95 e à semelhança dos

anos anteriores, no ano de 2006 foi feita nas várias ilhas em pequenos

pomares de prunoídeas e na Ilha do Faial as amostras foram colhidas de

plantas isoladas.

Os testes para detecção do vírus foram efectuados no Laboratório Regional de

Sanidade Vegetal da Direcção Regional do Desenvolvimento Agrário, utilizando

a técnica ELISA e os reagentes da marca BIORAD. Nas amostras analisadas

para cada um dos pontos não foi detectada a presença do vírus.

Quadro 3 – Número de pontos por Ilha e Concelho onde foi feita a prospecção

do Vírus da Sharka das Prunoídeas.

Ilha Concelho Nº pontos prospectados Total

S. Miguel

Lagoa 1

8

Nordeste 1

Ponta Delgada 1

Povoação 1

Ribeira Grande 2

Vila Franca Campo 2

Santa Maria Vila Porto 3 3

Terceira Angra do Heroísmo 6

19 Praia da Vitória 13

Graciosa Santa Cruz 5 5

S. Jorge Velas 2

5 Calheta 3

Flores Lajes 3

5 Santa Cruz 2

Pico Madalena 6

9 S. Roque 3

Faial Horta 4 4

Total 58

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17

DIRECÇÃO DE SERVIÇOS DE AGRICULTURA E PECUÁRIA

Concelho Local Tipo de

cultura

Ocorrência de

P.P.V.

Lagoa Malaca P -

Nordeste Santos António P -

Ponta Delgada S. Gonçalo P -

Povoação Furnas – Lagoa Seca P -

Ribeira Grande Calhetas P -

Ribeira Grande Rabo Peixe P -

Vila Franca do Campo Ribeira das Tainhas P -

Vila Franca do Campo Senhora da Paz P -

P – Pomar

SERVIÇO DE DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO DE SANTA MARIA

Concelho Local Tipo de

cultura

Ocorrência de

P.P.V.

Vila do Porto Almagreira – Farropo P -

Vila do Porto Santo Espírito P -

Vila do Porto Sto Espírito – Sto António P -

P – Pomar

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18

SERVIÇO DE DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO DA TERCEIRA

Concelho Local Tipo de

cultura

Ocorrência de

P.P.V.

Angra do Heroísmo S. Sebastião – Salga P -

Angra do Heroísmo S. Bento P -

Angra do Heroísmo Terra Chã – Bicas C. Verde P -

Angra do Heroísmo Terra Chã – C. Folhadais P -

Angra do Heroísmo Altares – Arruchela P -

Angra do Heroísmo Altares – Arruchela P -

Praia da Vitória Biscoitos P -

Praia da Vitória Biscoitos – Biscoito Bravo P -

Praia da Vitória Biscoitos – C. Pavão P -

Praia da Vitória Biscoitos – C. Pavão P -

Praia da Vitória Biscoitos – C. Pavão P -

Praia da Vitória Biscoitos – C. Pavão P -

Praia da Vitória Biscoitos – C. Caldeiro P -

Praia da Vitória Biscoitos – Rua do Rego P -

Praia da Vitória Biscoitos – Rua do Rego P -

Praia da Vitória Biscoitos – Rib. Chamusco P -

Praia da Vitória Biscoitos – R. Mangas P -

Praia da Vitória Biscoitos – R. Mangas P -

Praia da Vitória Biscoitos – S. Pedro P -

P – Pomar

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19

SERVIÇO DE DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO DA GRACIOSA

Concelho Local Tipo de cultura

Ocorrência de P.P.V.

Santa Cruz Luz – Fajã P -

Santa Cruz Luz – Can. Chicharos P -

Santa Cruz Santa Cruz – Dores P -

Santa Cruz Santa Cruz – S. Amaro P -

Santa Cruz São Mateus – Lagoa P -

P – Pomar

SERVIÇO DE DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO DE S. JORGE

Concelho Local Tipo de cultura

Ocorrência de P.P.V.

Calheta Topo P -

Calheta Calheta – Ramal P -

Calheta Calheta – Relvinha P -

Velas Velas – Beira P -

Velas Urzelina P -

P – Pomar

SERVIÇO DE DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO DO FAIAL

Concelho Local Tipo de cultura Ocorrência de

C.T.V.

Horta Capelo Planta isolada -

Horta Conceição Planta isolada -

Horta Feteira Planta isolada -

Horta Feteira – Courelos Planta isolada -

P – Pomar

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20

SERVIÇO DE DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO DO PICO

Concelho Local Tipo de

cultura

Ocorrência de

P.P.V.

Madalena Candelária P -

Madalena Criação Velha – Cabeço do

Toiro P -

Madalena Criação Velha – Caldeirões P -

Madalena Criação Velha – Quintal P -

Madalena Madalena – Can. Almas P -

Madalena Madalena – Rua Direita P -

S. Roque Santo António P -

S. Roque Santa Luzia P -

S. Roque S. Roque P -

P – Pomar

SERVIÇO DE DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO DE FLORES E CORVO

Concelho Local Tipo de

cultura

Ocorrência

de

P.P.V.

Lajes Fajã Grande P -

Lajes Fazenda P -

Lajes Lagedo P -

Santa Cruz Ponta Delgada P -

Santa Cruz Santa Cruz P -

P – Pomar

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21

PROSPECÇÃO do Vírus do Mosaico da Pêra – Melão em

Tomateiro

Os Concelhos onde foi feita a prospecção encontram-se preenchidos com cor e o número indicado

representa a quantidade de pontos prospectados.

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22

A prospecção foi feita apenas em S. Miguel e em estufas de produção e

consistiu na observação de sintomas suspeitos do vírus sendo cada amostra

constituída por uma planta.

As análises laboratoriais foram efectuadas no Laboratório Regional de

Sanidade Vegetal da Direcção Regional do Desenvolvimento Agrário, utilizando

a técnica ELISA e os reagentes da marca DSMZ. Nas amostras analisadas não

foi detectada a presença do vírus.

Quadro 4 – Número de pontos na ilha de S. Miguel onde foi feita a prospecção

de Vírus do Mosaico da Pêra-Melão

Concelho

Freguesia

Nº pontos prospectados

Nº amostras analisadas

Ponta Delgada

S. Pedro

S. Roque

Fajã de Baixo

1

1

1

11

10

13

Ribeira Grande Rabo de Peixe 1 9

Total 4 43

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23

PROSPECÇÃO de Erwinia amylovora (Burril) Winslow et al.

Os Concelhos onde foi feita a prospecção encontram-se preenchidos com cor e o número indicado

representa a quantidade de pontos prospectados.

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24

A prospecção da bactéria Erwinia amylovora no ano de 2006 foi efectuada de

acordo com a metodologia preconizada pela DGPC com vista à manutenção do

estatuto de “Zona Protegida” na Região Autónoma dos Açores.

Nas diversas ilhas procedeu-se à observação da ocorrência de sintomas do

fogo bacteriano em plantas dos géneros Malus, Pyrus, Pyracantha e Cydonia

nos períodos entre o final da Primavera e o inicio de Verão e entre o final do

Verão e o inicio do Outono. Os pontos de prospecção são normalmente

pequenos pomares ou mesmo plantas isoladas.

A prospecção de Erwinia amylovora foi executada nas ilhas de S. Miguel, Santa

Maria, Terceira, Graciosa, Pico, S. Jorge e Flores não tendo sido observados

sintomas da presença desta bactéria em nenhum dos pontos observados.

Quadro 5 – Número de pontos por Ilha e Concelho onde foi feita a prospecção de Erwinia amylovora

Ilha Concelho Ponto

prospecção Espécie

observada Total

S. Miguel

(12)

Lagoa 6 Pereira 1

Nordeste

8 Piracanta

5

10 Macieira

10ª Pereira

11 Piracanta

14 Piracanta

Povoação 15 Piracanta

2 22b Macieira

Ribeira Grande 18 Macieira 1

Vila Franca Campo

13 Piracanta

3 24 Macieira

24a Macieira

Santa Maria

(1) Vila Porto 4

Macieira 1

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25

Ilha Concelho Ponto

prospecção Espécie

observada Total

Terceira

(10)

Angra do

Heroísmo

2 Macieira

4 5 Piracanta

6 Piracanta

9 Macieira

Praia da

Vitória

1 Macieira

6

3 Macieira

4 Macieira/Pereira

7 Pereira

8 Macieira

10 Macieira

Graciosa

(8) Santa Cruz

2 Macieira

8

3 Pereira

4 Macieira

5 Pereira

6 Pereira

7 Macieira

8 Pereira

9 Pereira

Flores

(4)

Lages 3 Macieira

2 4 Pereira

Santa Cruz 1 Pereira

2 2 Pereira

S. Jorge

(5)

Velas

3 Macieira

3 4 Macieira

5 Macieira

Calheta 1 Macieira

2 2 Macieira

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26

Ilha Concelho Ponto

prospecção Espécie

observada Total

Pico

(20)

Lages 1 Macieira 1

Madalena 2 Macieira

16

3 Macieira

4 Macieira

5 Macieira

6 Macieira

7 Macieira

8 Macieira

9 Macieira

10 Macieira

11 Macieira

12 Macieira

13 Macieira

14 Macieira

15 Macieira

16 Macieira

20 Macieira

S. Roque 17 Macieira

3 18 Macieira

19 Macieira

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27

PROSPECÇÃO de Curtobacterium flaccumfaciens pv.

flaccumfaciens (Hedges) Collins et Jones.

Os Concelhos onde foi feita a prospecção encontram-se preenchidos com cor e o número indicado

representa a quantidade de pontos prospectados.

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28

Com vista à manutenção do estatuto de “Zona Protegida” na Região Autónoma

dos Açores” relativamente à bactéria Curtobacterium flaccumfaciens pv.

flaccumfaciens foram efectuadas prospecções durante o ano de 2006 de

acordo com a metodologia preconizada no Programa de Acção Oficial

elaborado pela DGPC

A prospecção da murchidão bacteriana do feijoeiro consistiu numa inspecção

visual de plantas de feijoeiro cultivadas ao ar livre e em hortas familiares

geralmente de pequenas dimensões, não tendo sido colhidas quaisquer

amostras de material vegetal uma vez que não foram observados sintomas

devidos à presença de C. flaccumfaciens pv. flaccumfaciens .

Quadro 6 – Número de pontos por Ilha e Concelho onde foi feita a prospecção

de C. flaccumfaciens pv. flaccumfaciens

Ilha Concelho Nº Pontos

prospectados Nº Campos observados

Espécie observada

Área (ha)

Terceira Angra do Heroísmo 4 4 Fv 0,25

Praia da Vitória 1 2 Fv 0,08

Graciosa Santa Cruz 4 22 Fg 3,25

S. Jorge Velas 1 1 Fg 0,02

Calheta 1 1 Fg 0,04

Flores Lages 4 5 Fg; Fv 0,063

Santa Cruz 2 4 Fg; Fv 0,013

Total 15 34 3,716

Fg – Feijoeiro para produção de grão

Fv – Feijoeiro para produção de vagem

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29

PROSPECÇÃO DE Ciborinia camelliae Kohn em

Camellia japonica

Os Concelhos onde foi feita a prospecção encontram-se preenchidos com cor e o número indicado

representa a quantidade de pontos prospectados.

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30

A prospecção do fungo Ciborinia camelliae consiste na observação de

sintomas e colheita de amostras compostas por botões florais e flores, sempre

que estes apresentem sintomas da doença.

Para proceder à identificação laboratorial as amostras são colocadas em

câmara húmida à temperatura ambiente, sendo vigiadas diariamente para

observação e identificação dos fungos que se desenvolvem. As pétalas das

flores que apresentam manchas castanhas são desinfectadas e colocadas em

meio de cultura (PDA) procedendo-se à identificação microscópica dos fungos

desenvolvidos após 10-12 dias de incubação a 22ºC.

Durante as prospecções realizadas no ano de 2006, foi registada a presença

do organismo em alguns dos pontos apresentando-se de seguida os quadros

para cada Ilha com o número e localização dos pontos onde foi realizada a

prospecção.

Quadro 7 – Número de pontos na Ilha Terceira onde foi feita a prospecção de

Ciborinia camelliae.

Concelho

Freguesia Nº pontos

prospectados Ocorrência

Angra Heroísmo

Terra Chã

S. Pedro

Conceição

1

1

1

+

+

+

Praia da Vitória Casa da Ribeira

Cabo da Praia

1

1

+

+

Total 5

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31

Quadro 8 – Número de pontos na Ilha de S. Miguel onde foi feita a prospecção

de Ciborinia camelliae.

Concelho

Freguesia Nº pontos

prospectados Ocorrência

Ponta Delgada

Várzea

Ginetes

Sete Cidades

Bretanha

João Bom

Sto. António

Livramento

Ramalho

Fajã de Cima

1

1

2

1

1

1

1

1

1

-

-

+

-

+

+

-

+

+

Ribeira Grande

Porto Formoso

Gorreana

Lombinha Maia

Lomba da Maia

Ribeira Seca

1

1

1

1

1

+

+

+

+

+

Nordeste

Achadinha

Achada

Sto. António

Vila Nordeste

Pedreira

1

1

1

2

1

+

+

+

+

+

Lagoa Sta. Cruz 1 +

Povoação

Furnas

N. Sra. Remédios

Água Retorta

5

1

2

+

+

+

Vila Franca S. Miguel Arcanjo 2 +

Total 32

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32

Quadro 9 – Número de pontos na Ilha Graciosa onde foi feita a prospecção de

Ciborinia camelliae.

Concelho

Freguesia Nº pontos

prospectados Ocorrência

Santa Cruz

Santa Cruz

S. Mateus

Luz

1

1

2

-

-

-

Total 4

Quadro 10 – Número de pontos na Ilha das Flores onde foi feita a prospecção

de Ciborinia camelliae.

Concelho

Freguesia Nº pontos

prospectados Ocorrência

Lajes

Lajes

Fazenda

Fajã Grande

Mosteiro

Lajedo

Fajãzinha

Lomba

5

3

3

2

2

1

1

-

-

-

-

-

-

-

Santa Cruz Santa Cruz 4

-

Total 21

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33

PROSPECÇÃO DE Phytophthora ramorum Werres, De Cock &

Man in’t Veld sp. nov.

Os Concelhos onde foi feita a prospecção encontram-se preenchidos com cor e o número indicado

representa a quantidade de pontos prospectados.

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34

A prospecção do fungo Phytophthora ramorum Werrs, De Cook & Man in‟t Veld

sp. nov. foi efectuada de acordo com o protocolo elaborado pela DGPC, com

base na Portaria nº 1485/2002 de 26 de Novembro com as alterações

introduzidas pela Portaria 711/2004 de 24 de Junho.

As espécies susceptíveis são plantas dos géneros Camellia spp., Castanea

spp., Quercus spp., Rhododendron spp., Vaccininum spp. e Viburnum spp.,

procedendo-se à observação de sintomas e colheita de amostras sempre que

necessário nos locais de produção e ao material importado.

A prospecção no ano de 2006 foi executada nas ilhas de S. Miguel, Santa

Maria e Graciosa não tendo sido registada a ocorrência do fungo em nenhum

dos pontos observados.

Quadro 11 – Número de pontos na ilha de Sta. Maria e Flores onde foi feita a

prospecção de Phytophthora ramorum.

Concelho

Freguesia

Nº pontos

prospectados

Espécies

prospectadas

Vila do Porto

S. Pedro

Stº. Espirito

1

1

Quercus

Quercus

Stª. Cruz

Stª. Cruz

1

Rod. + Viburno

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35

Quadro 12 – Número de pontos na ilha de S. Miguel onde foi feita a prospecção

de Phytophthora ramorum.

Concelho

Freguesia

Nº pontos prospectados

Espécies prospectadas

Nº inspecções

visuais

Pta Delgada

Fajã de Cima

Sete Cidades

S. Pedro

1

4

1

Cam + Quercus

Cam. + Quercus

Quercus

300

2073

15

Vila Franca Vila Franca 1 Cam. +Quercus 45

Povoação Furnas 7 Cam+Quer+Rod 1857

Nordeste

Achadinha

Achada

Feteira Peq.

Feteira Grande

Algarvia

Sto. António

S. Pedro

L. da Fazenda

Vila Nordeste

4

1

1

1

2

1

2

2

1

Cam+Quer+Rod

Quercus

Quercus

Cam + Quercus

Cam + Quercus

Cam + Quercus

Quercus+Rod.

Cam.+Quercus

Cam. + Quercus

45

3

2

5

17

12

10

41

223

Lagoa

Água de Pau

Água d‟Alto

1

1

Rododendro

Rododendro

3

5

Ribeira

Grande

Porto Formoso

S. Brás

Gorreana

3

1

1

Cam+Quer+Rod

Cam + Quercus

Cam. + Quercus

51

8

8

Total 4723

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36

PROSPECÇÃO DE

Bursaphelenchus xylophilus (Steiner & Buhrer) Nickle

Os Concelhos onde foi feita a prospecção encontram-se preenchidos com cor e o número indicado

representa a quantidade de pontos prospectados.

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37

O número de pontos onde a prospecção deste organismo nocivo foi realizada

durante o ano de 2006 encontra-se indicado no Quadro 13. Como resultado das

acções realizadas, conclui-se pela inexistência de Bursaphelenchus xylophilus na Região

Autónoma dos Açores.

Quadro 13 – Número de pontos por Ilha e Concelho onde foi feita a

prospecção de Bursaphelenchus xylophilus

Ilha Concelho N.º pontos

prospectados Total

S. Miguel

Ponta Delgada

Lagoa

Ribeira Grande

Povoação

Nordeste

5

1

1

4

2

13

Terceira Angra do Heroísmo

Praia da Vitória

9

10 19

Faial Horta 2 2

Pico S. Roque

Lajes

1

2 3

Total 37

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38

Prospecção de Organismos Nocivos em Citrinos

(Toxoptera citricidus, Trioza erytreae e Diaphorina citri)

Os Concelhos onde foi feita a prospecção encontram-se preenchidos com cor e o número indicado

representa a quantidade de pomares prospectados.

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39

O número de pontos ou pomares onde a prospecção de organismos nocivos

em citrinos foi realizada durante o ano de 2006 encontram-se indicados no

Quadro 14

Quadro 14 – Número de pontos por Ilha e Concelho onde foi feita a

prospecção de organismos nocivos em citrinos

Ilha Concelho N.º pontos

prospectados Total

S. Miguel

Ponta Delgada

Lagoa

Ribeira Grande

Vila Franca

Povoação

1

1

2

2

1

7

Terceira Angra do Heroísmo

Praia da Vitória

6

3 9

Graciosa Santa Cruz 4 4

S. Jorge Velas 4

7 Calheta 3

Pico

Madalena

S. Roque

Lajes

8

4

3

15

Flores e Corvo Santa Cruz

Lajes

2

2 4

Total 46

Da prospecção efectuada, obteve-se o resultado de que em nenhum dos

pontos foi registada a presença destes organismos.

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40

Prospecção de Bemisia tabaci Gennadius

Os Concelhos onde foi feita a prospecção encontram-se preenchidos com cor e o número indicado

representa a quantidade de pontos prospectados.

2

13 10

2

13

10

2

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41

À semelhança do ano anterior, o aleurodídeo Bemisia tabaci foi detectado em

duas explorações (as mesmas do ano passado) da Ilha de S. Miguel, as quais

possuíam plantas de Euphorbia pulcherrima.

O número de pontos prospectados por Ilha e Concelho e nas duas épocas de

observação encontram-se indicados no Quadro 15.

Quadro 15 – Número de pontos por Ilha e Concelho onde foi feita a

prospecção de Bemisia tabaci

Ilha Concelho N.º pontos prospectados

Total Primavera Verão

S. Maria Vila do Porto 1 0 1

S. Miguel

Ponta Delgada

Lagoa

Ribeira Grande

Vila Franca

3

0

3

0

4

1

1

1

7

1

4

1

13

Terceira Angra do Heroísmo

Praia da Vitória

4

6

2

6

6

12 18

Flores e

Corvo Lajes 1 1 2

Total 18 16 34

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42

Prospecção de Thrips palmi Karny

Os Concelhos onde foi feita a prospecção encontram-se preenchidos com cor e o número indicado

representa a quantidade de pontos prospectados.

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43

A prospecção deste insecto foi efectuada apenas nas Ilhas de S. Miguel e

Terceira. Em nenhum caso foi detectada a presença de Thrips palmi. O número

de prospecções efectuadas por Ilha e por Concelho encontra-se discriminado

no Quadro 16.

Quadro 16 – Número de pontos por Ilha e Concelho onde foi feita a

prospecção de Thrips palmi.

Ilha Concelho

Prospecções realizadas

Total Em cultura

Em comercialização

S. Miguel

Ponta Delgada

Vila Franca do Campo

Ribeira Grande

5

1

3

0

0

0

9

Terceira Angra do Heroísmo 5 0

5 Praia da Vitória 0 0

Total 14 0 14

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44

Prospecção de Diabrotica virgifera subsp. virgifera

Os Concelhos onde foi feita a prospecção encontram-se preenchidos com cor e o número indicado

representa a quantidade de pontos prospectados.

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45

A prospecção deste insecto foi efectuada apenas nas Ilhas de S. Miguel e

Terceira. Em nenhum caso foi detectada a sua presença. O número de campos

prospectados por Ilha e por Concelho encontra-se discriminado no Quadro 17

Quadro 17 – Número de pontos por Ilha e Concelho onde foi feita a

prospecção de Diabrotica virgifera subsp. virgifera

Ilha Concelho N.º pontos

prospectados Total

S. Miguel Ponta Delgada 7

23 Terceira Angra do Heroísmo 8

Faial Horta 8

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46

Prospecção de Gonipterus scutellatus Gyllenhall

Os Concelhos onde foi feita a prospecção encontram-se preenchidos com cor e o número indicado

representa a quantidade de pontos prospectados.

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47

O número de pontos onde a prospecção deste insecto foi realizada durante o

ano de 2006 encontra-se indicado no Quadro 18. Em nenhum desses pontos

foi detectada a presença de Gonipterus scutellatus.

Quadro 18 – Número de pontos por Ilha e Concelho onde foi feita a

prospecção de Gonipterus scutellatus

Ilha Concelho N.º pontos

prospectados Total

S. Miguel

Ponta Delgada

Lagoa

Ribeira Grande

Povoação

3

3

5

7

18

Terceira Angra do Heroísmo

Praia da Vitória

12

9 21

Faial Horta 3 3

Pico S. Roque

Lajes

1

2 3

Total 45

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48

Prospecção de Scaphoideus titanus Ball

Os Concelhos onde foi feita a prospecção encontram-se preenchidos com cor e o número indicado

representa a quantidade de pontos prospectados.

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49

O número de pontos onde a prospecção deste insecto foi realizada durante o

ano de 2006 encontra-se indicado no Quadro 19. Em nenhum desses pontos

foi detectada a presença de Scaphoideus titanus.

Quadro 19 – Número de pontos por Ilha e Concelho onde foi feita a

prospecção de Scaphoideus titanus

Ilha Concelho N.º pontos

prospectados Total

Santa Maria Vila do Porto 1 1

S. Miguel Ponta Delgada

Lagoa

1

1 2

Terceira Praia da Vitória 2 2

Graciosa Santa Cruz 1 1

Pico Madalena 2 2

Total 8

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50

PROSPECÇÃO de Leptinotarsa decemlineata Say

Os Concelhos onde foi feita a prospecção encontram-se preenchidos com cor e os números indicados

ao lado de cada ilha, representam a quantidade de campos prospectados e a área correspondente.

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51

No ano de 2006 deu-se cumprimento ao Programa Oficial de Prospecção de

Leptinotarsa decemlineata em oito ilhas da Região Autónoma dos Açores. No

total, foram inspeccionados 220 campos de batata, correspondentes a uma

área de 45,29 hectares.

As observações foram efectuadas durante o período vegetativo, de Abril a

Agosto e pelo menos uma vez por campo, estando a distribuição das

observações por ilhas e pelos concelhos da Região resumida no Quadro 20

Em todos os campos observados não foi detectada a presença do organismo,

pelo que se mantêm as condições para que a Região continue a gozar do

estatuto de Zona Protegida em relação a este insecto.

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52

Quadro 20 – Número de campos e área por Ilha e Concelho onde foi feita a

prospecção de Leptinotarsa decemlineata

Ilha Concelho

Número de campos prospectados

Área (ha)

Concelho Ilha Concelho Ilha

Santa Maria

Vila do Porto 9 9 0,80 0,80

São Miguel

Ponta Delgada 1

90

0,23

32,82

Lagoa 3 1,80

Ribeira Grande 16 11,25

Vila Franca do Campo

2 0,24

Nordeste 68 19,30

Terceira Angra do Heroísmo 13

20 2,00

2,90 Praia da Vitória 7 0,90

Graciosa Santa Cruz 25 25 3,30 3,30

São Jorge Calheta 1

5 0,03

0,22 Velas 4 0,19

Pico

Lajes 9

40

0,42

2,00 Madalena 22 1,18

S. Roque 9 0,40

Faial Horta 3 3 0,13 0,13

Flores Lajes 18

28 2,40

3,12 Santa Cruz 10 0,72

TOTAL 220 TOTAL 45,29

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53

PROSPECÇÃO DE Ralstonia solanacearum

E DE

Clavibacter michiganensis spp. sepedonicus

Os Concelhos onde foi feita a prospecção encontram-se preenchidos com cor e os números indicados

ao lado de cada ilha, representam a quantidade de campos prospectados e a área correspondente.

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54

1 - BATATA DE SEMENTE

1.1. Batata de semente produzida no exterior da Região Autónoma dos Açores (Nº de amostras colhidas)

Local de inspecção

Escócia Irlanda Norte

Países Baixos

França Total Nº amostras positivas

Santa Maria 1 -- -- -- 1 0

S. Miguel 7 -- 4 5 16 0

Terceira 3 2 -- -- 5 0

Graciosa 1 -- -- -- 1 0

São Jorge 1 1 -- -- 2 0

Faial 4 -- -- -- 4 0

Total 17 3 4 5 29 0

A lista com a identificação dos lotes de batata de semente entrados na Região

Autónoma dos Açores e inspeccionados pelos serviços oficiais nas várias ilhas

encontra-se descrita no Anexo I.

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55

2 – BATATA DE CONSUMO

2.1. Batata de consumo produzida na Região Autónoma dos Açores

2.1.1. Nº de campos e área prospectada:

Ilha Concelho

Número de campos prospectados

Área (ha)

Concelho Ilha Concelho Ilha

Santa Maria Vila do Porto 9 9 0,73 0,73

São Miguel

Ponta Delgada 1

91

0,32

33,82

Lagoa 3 1,80

Ribeira Grande 16 11,25

Vila Franca do Campo

2 0,24

Nordeste 72 20,30

Terceira Angra do Heroísmo 13

20 2,30

3,30 Praia da Vitória 7 1,00

Graciosa Santa Cruz 10 10 1,60 1,60

São Jorge Calheta 1

5 0,03

0,16 Velas 4 0,13

Pico

Lajes 3

12

0,15

0,72 Madalena 6 0,38

S. Roque 3 0,19

Faial Horta 4 4 0,15 0,15

Flores Lajes 3

5 0,25

0,45 Santa Cruz 2 0,20

Total 159 Total 40,93

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56

2.1.2. Nº de amostras colhidas e nº de amostras com resultado positivo:

Ilha Concelho

Nº de amostras colhidas

Nº de amostras positivas

Concelho Ilha Concelho Ilha

Santa Maria Vila do Porto 3 3 0 0

São Miguel Nordeste 27 27 9* 9*

Terceira Angra do Heroísmo 2

5 0

0 Praia da Vitória 3 0

Graciosa Santa Cruz 3 3 0 0

São Jorge Calheta 1

5 0

0 Velas 4 0

Faial Horta 3 3 0 0

Flores Lages 3

5 0

0 Santa Cruz 2 0

Total 47 Total 9

* correspondentes a cerca de 2,30 hectares

2.2. Batata de consumo produzida no exterior da Região Autónoma dos Açores – (Nº de amostras colhidas)

Local da inspecção Origem Nº de amostras

colhidas Nº de amostras

positivas

Flores França 1 0

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57

3 – OUTRAS PLANTAS HOSPEDEIRAS

3.1. Pimenteiro

Local da inspecção Nº de

campos Área (ha)

Nº de amostras colhidas

Nº de amostras positivas

S. Miguel 3 0,05 0 0

3.2. Infestantes hospedeiras

Nº de pontos prospectados

Nº de amostras colhidas

Nº de amostras positivas

10 0 0

4 – QUARENTENA DOS CAMPOS INFECTADOS NOS ANOS DE 2003 E

2004. Procedeu-se ao controlo das medidas de quarentena aplicadas aos campos

infectados nos anos de 2003 e 2004, tendo-se verificado o cumprimento

dessas medidas em todos os campos observados.

5 – CONCLUSÕES

No ano de 2006 há a salientar a detecção de nove novas ocorrências de

infecção por Ralstonia solanacearum em batata de consumo cultivada na ilha

de São Miguel, concelho de Nordeste, freguesia de Algarvia. Observa-se, deste

modo, que nesta localidade a doença não está controlada, havendo a

necessidade de se tomarem medidas de protecção fitossanitária mais

rigorosas, para evitar a propagação da bactéria para zonas vizinhas àquela

freguesia.

Relativamente à bactéria Clavibacter michiganensis ssp. sepedonicus continua

a não ser observada qualquer ocorrência na Região Autónoma dos Açores.

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Anexo I

Lotes de batata de semente entrados na R. A. Açores – 2006

Variedade Origem N.º de registo

Produtor/ /Comerciante

Categoria/ /Classe

Importador/ /Local de inspecção

Ambo Reino Unido (Escócia)

UK/S/3990 02 3990 11 03 B/CE 2/ /E 1

/S.Jorge

Ambo Reino Unido (Escócia)

UK/S/3990 15 3990 01 02 B/CE 2/ /E 1

Agro-Espanhol /S.Maria

Ambo Reino Unido (Escócia)

UK/S/3990 24 3990 42 03 B/CE 2/ /E 1

/Graciosa

Ambo Reino Unido (Escócia)

UK/S/3991 24 3991 15 02 B/CE 2/ /E 1

Agromaçanita/S.Miguel

Atlas França 040565 F1 120 640 0001 5

B/CE 3 Edº Bulhões/S.Miguel

Arran Consul Reino Unido (Irl. Norte)

UK/NI/5307 5307 B/CE 3/A Flores e Parreira/Terceira

Asterix* Holanda 10724 B/CE 1/E Olivério Melo/S.Miguel

Bamba Reino Unido (Escócia)

UK/S/3992 02 3992 59 01 B/CE 2/ /E 1

Borges e Silva Lda/ Faial

Caesar* Holanda 12119

Cabaret Reino Unido (Escócia)

UK/S/1847 24 1847 65 01 B/CE 2/ /E 1

CALF/ Faial

Camelot Reino Unido (Escócia)

UK/S/3990 01 3990 48 01 B/CE 2/ /E 1

CALF/ Faial

Cara Reino Unido (Escócia)

UK/S/3991 24 3991 23 01 B/CE 2/ /E 1

FAV/Terceira

Cara Reino Unido (Escócia)

UK/S/3992 02 3992 65 03 B/CE 2/ /E 1

Agromaçanita/S.Miguel

Daifla França 008218B5 F1 120 071 0002 5

B/CE 3 Edº Bulhões/S.Miguel

Desiree Reino Unido (Escócia)

UK/S/0048 05 0048 19 01 B/CE 2/ /E 1

FAV/Terceira

Desiree Holanda 12309 B/CE 1/ /E

Olivério Melo/S.Miguel

Fabula Holanda 10987 B/CE 1/ /E

Olivério Melo/S.Miguel

Magic Red França 040565 F1 120 802 0007 5

B/CE 3 Edº Bulhões/S.Miguel

Pentland Dell

Reino Unido (Irl. Norte)

UK/NI/1430 3165 B/CE 2/ /SE 2

Flores e Parreira/Terceira

Picasso Reino Unido (Escócia)

UK/S/0044 02 0044 55 03 B/CE 2/ /E 1

Flores e Parreira/Terceira

Red Pontiac

Reino Unido (Escócia)

UK/S/3360 05 3360 06 01 B/CE 2/ /SE3

CALF/ Faial

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Lotes de batata de semente entrados na R. A. Açores – 2006 (Cont.)

Variedade Origem N.º de registo

Produtor/ /Comerciante

Categoria/ /Classe

Importador/ /Local de inspecção

Red Scarlett Holanda 11506 11506 B/CE 1/ /E

Olivério Melo/S.Miguel

Red Scarlett Holanda 10134 10134 B/CE 1/ /E

Olivério Melo/S.Miguel

Romano Reino Unido (Escócia)

UK/S/0044 02 0044 63 06 B/CE 2/ /E 1

Agromaçanita/S.Miguel

Romano Reino Unido (Escócia)

UK/S/0044 02 0044 77 04 B/CE 2/ /Elite 1

Agromaçanita/S.Miguel

Romano Reino Unido (Escócia)

UK/S/0044 13 0044 24 01 B/CE 2/ /E 1

Agromaçanita/S.Miguel

Romano Reino Unido (Escócia)

UK/S/0048 05 0048 17 01 B/CE 2/ /E 1

Agromaçanita/S.Miguel

Spunta França 008218B5 F1 120 518 0004 5

B/CE 3 Edº Bulhões/S.Miguel

Up-To-Date

Reino Unido (Irl. Norte)

UK/NI/5307 5307 B/CE 3/A /S.Jorge

* Lotes entrados em Dezembro de 2005

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PROSPECÇÃO DE NEMÁTODOS NA ILHA DE S. MIGUEL

Durante todo o ano de 2006 foram colhidas e analisadas 1000 amostras de

solo representativas de toda a área agrícola da ilha de S. Miguel. Este trabalho

de prospecção teve como principal objectivo a confirmação da ausência dos

nemátodos fitoparasitas Globodera pallida e G. rostochiensis, de forma a ser

possível pedir às instâncias comunitárias o reconhecimento de S. Miguel como

Zona Protegida para aquelas duas espécies de nemátodos. O relatório desta

prospecção foi elaborado em Fevereiro de 2007 e já foi apresentado à Direcção

Geral de Protecção das Culturas. Intitula-se “Prospecção dos nemátodos

Globodera pallida e G. rostochiensis na ilha de S. Miguel”.

Em simultâneo, as mesmas amostras de solo foram também analisadas quanto

à presença dos nemátodos fitoparasitas abaixo indicados e calculada a

respectiva densidade populacional: Helicotylenchus sp., Heterodera sp.,

Meloidogyne sp., Pratylenchus sp., Radopholus sp. e Xiphinema sp..

Ao todo foram prospectados 83 pontos na ilha de S. Miguel, devidamente

assinalados na carta mediante quadrícula e sub-quadrícula. Os resultados

obtidos estão descriminados no quadro 21.

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Quadro 21 – Resultados da prospecção de nemátodos na Ilha de S. Miguel

HOSPEDEIRO ORGANISMOS

IDENTIFICADOS Globodera sp.

Nº PONTOS PROSPECTADOS

Gerbera - - 1

Tomateiro Helicotylenchus sp.

Meloidogyne sp. - 2

Feijoeiro Helicotylenchus sp.

Pratylenchus sp. - 1

Ananás Pratylenchus sp.

Helicotylenchus sp. Outros

-

26

Alface e tomateiro Meloidogyne sp. Pratylenchus sp.

-

1

Pepino Meloidogyne sp Pratylenchus sp.

Xiphinema sp

-

1

Castanheiro Xiphinema sp. - 2

Citrinos

Helicotylenchus sp. Xiphinema sp.

Pratylenchus sp. Outros

-

6

Hortícolas Pratylenchus sp. - 1

Macieiras Helicotylenchus sp.

Pratylenchus sp. Outros

-

3

Cameleiras - - 1

Fruteiras Pratylenchus sp. - 3

Bananeira Helicotylenchus sp.

Pratylenchus sp. Outros

-

8

Vinha Helicotylenchus sp.

Pratylenchus sp. Outros

-

5

Anoneira Pratylenchus sp. Xiphinema sp.

Helicotylenchus sp.

-

2

Azevém Pratylenchus sp.

Outros - 2

Azevém e batata Pratylenchus sp.

Outros - 2

Pousio

Helicotylenchus sp. Pratylenchus sp. Xiphinema sp.

Outros

-

4

Kiwi Helicotylenchus sp.

Pratylenchus sp. - 2

Manga Helicotylenchus sp.

Pratylenchus sp. - 1

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HOSPEDEIRO ORGANISMOS

IDENTIFICADOS Globodera sp.

Nº PONTOS PROSPECTADOS

Fava e tremoço Pratylenchus sp.

Outros - 2

Feijoa - - 1

Pêra abacate Helicotylenchus sp.

Pratylenchus sp. - 1

Nespereira Helicotylenchus sp.

Pratylenchus sp. Xiphinema sp.

-

1

Abacateiro Helicotylenchus sp. - 1

Goiabeira Helicotylenchus sp.

Pratylenchus sp. - 1

Milho - - 1

Figueira Helicotylenchus sp.

Pratylenchus sp. - 1

Total 83

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63

PROSPECÇÃO DE POPILLIA JAPONICA A prospecção de Popillia japonica na ilha de S. Miguel envolveu uma equipa

com vários técnicos, alguns do quadro de pessoal desta direcção de Serviços e

outros contratados precisamente para trabalharem nesta prospecção. E

envolveu também muitos recursos materiais e financeiros, como sejam as

armadilhas e as viaturas e respectivo combustível.

Este trabalho de prospecção já foi descrito em relatório próprio, intitulado

“Popillia japonia Newman. Relatório dos trabalhos efectuados em 2006 e

propostas de actuação para 2007”, no entanto, podemos aqui referir de forma

resumida os aspectos mais relevantes:

Foram instaladas 500 armadilhas do tipo Ellisco em toda a ilha de S. Miguel

Na zona infestada foram instaladas 482 armadilhas

A área da zona infestada totaliza cerca de 265 ha

Foram capturados cerca de 60 000 adultos de P. japonica

O mês de Junho foi aquele em que se registou o maior número de insectos

capturados, cerca de 70% do total.

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64

1.4 CONSULTAS FITOSSANITÁRIAS

Uma das competências da DSAP é apoiar os agricultores na resolução dos

problemas fitossanitários que possam surgir nas suas explorações, através das

consultas fitossanitárias. Sempre que necessário são efectuadas visitas às

explorações e recolhidas amostras para análise laboratorial.

Os materiais podem ser plantas hortícolas, ornamentais, fruteiras, vinha ou

outras culturas, sementes e também amostras de solo que, quando necessário

são analisados pelos diferentes laboratórios.

Durante o ano de 2006 foi dada entrada a 229 amostras de material vegetal

para consultas fitossanitárias, das quais e após triagem pelos técnicos ligados

a este sector, foram enviadas para os diversos laboratórios (quadro 22).

Quadro 22 – Distribuição das amostras pelos vários laboratórios

Laboratórios N.º de amostras

Nematologia 82

Micologia 79

Entomologia 27

Virologia 6

Bacteriologia 2

Total 196

Referimos que frequentemente algumas amostras foram enviadas para análise

em mais do que um laboratório e para muitas outras foi dada resposta à

consulta fitossanitária assim como aconselhamento técnico, sem o recurso à

identificação laboratorial.

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65

LABORATÓRIOS DE MICOLOGIA E DE VIROLOGIA

Por solicitação dos vários Serviços de Desenvolvimento Agrário de Ilha, de

agricultores e de outras entidades, os laboratórios de micologia e de virologia

responderam a 85 consultas fitossanitárias, tendo em alguns casos sido

necessária a deslocação do técnico ao local onde as culturas estavam

instaladas para uma melhor apreciação do estado sanitário das mesmas.

Em laboratório, a identificação dos agentes patogénicos causadores das

doenças, foi feita com recurso a técnicas específicas, a fim de preconizar as

soluções a adoptar.

Assim, foram identificados por hospedeiro os seguintes organismos

fitopatogénicos:

HOSPEDEIRO ORGANISMO DETECTADO

Abacateiro Colletotrichum sp.

Açafroa Sclerotinia sp. Colletotrichum sp.

Alecrim Gloeosporium sp.

Phomopsis sp.

Alface Botrytis cinerea Pers.

Vírus do Bronzeamento do Tomateiro

Ameixeira Fusicoccum sp. Rosellinia sp.

Amendoim Rhizoctonia sp.

Ananás Fusarium sp.

Batateira Fusarium sp. Phytophthora infestans (Mont.) By Rhizoctonis solani Kühn

Begónia Botrytis cinerea Pers.

Cacto Fusarium sp.

Castanheiro Rosellinia sp.

Cebola Sclerotinia sp.

Couve

Alternaria sp. Gloeosporium sp. Rhizoctonia sp. Plasmodiophora brassicae Wor.

Feijoeiro Sclerotinia sp.

Inhame Rhizoctonia sp.

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66

Laranjeira Phytophthora sp.

Limoeiro Phytophthora sp.

Macieira Gloeosporium sp.

Phomopsis sp.

Magnólia Colletotrichum sp. Pestalotia sp.

Mandarineira Gloeosporium sp.

Maracujá Septoria sp Pythium sp.

Melancia Fusarium sp. Gloeosporium sp. Rhizoctonia sp.

Meloeiro Fusarium sp. Pythium sp.

Milho Helminthosporium sp.

Mirtilo Pucciniastrum sp.

Morangueiro Gloeosporium sp.

Nabiça Sclerotinia sp.

Palmeira Colletotrichum sp. Fusarium sp. Phomopsis sp.

Pimenteiro Virus do Bronzeamento do Tomateiro

Protea

Alternaria sp. Cladosporium sp. Colletotrichum sp. Gloeosporium sp. Pestalotia sp. Phomopsis sp. Rhizoctonia sp.

Repolho Albugo candida (Pers.) Kunz

Rododendro Colletotrichum sp. Pestalotia

Roseira Rosellinia sp.

Streptocarpus Phytophthora sp

Tangerineira Colletotrichum gloeosporioides Penz.

Tomateiro

Botrytis cinerea Pers. Leveillula taurina (Lèv.) Arn. Phytophthora infestans (Mont.) By Virus do Bronzeamento do Tomateiro

Tremoceiro Fusarium sp. Rhizoctonia sp.

Videira Phomopsis vitícola Sacc. Botrytis cinerea Pers.

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67

LABORATÓRIO DE NEMATOLOGIA Para fornecer uma resposta mais adequada às consultas fitossanitárias foram

efectuadas 144 análises no laboratório de nematologia a amostras de solo. Foi

também prestado apoio à produção de beterraba sacarina. Na altura de

instalação de novas culturas, e sempre que solicitado pelos os agricultores,

foram colhidas amostras de terra para análise nematológica.

Os resultados das análises efectuadas para responder a consultas

fitossanitárias, são os apresentados seguidamente:

HOSPEDEIRO ORGANISMOS

IDENTIFICADOS Nº PONTOS

PROSPECTADOS

Inhame - 4

Terreno nu Pratylenchus

Helicotylenchus Macroposthonia

6

Tomateiro

Helicotylenchus sp Pratylenchus sp Xiphinema sp

Meloidogyne sp

11

Hortícolas Pratylenchus sp. Meloidogyne sp.

7

Melão - 1

Melancia Helicotylenchus sp 1

Pepino Meloidogyne sp

Helicotylenchus sp 3

Protea - 1

Roseira e Gerbera Xiphinema sp 5

Meloa Meloidogyne sp. 2

Alho - 1

Vinha - 1

Beladona - 4

Agapantos - 4

Jarros - 4

Conteira - 2

Milho - 1

Gerbera Pratylenchus sp

Macroposthonia sp- 1

Pimento - 1

Pepino e tomate - 1

Alface Meloidogyne sp 29

Crinum - 2

Cedros Xiphinema sp 1

Feijão verde Meloidogyne sp 3

Repolho - 12

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68

Para a produção de beterraba sacarina também foram colhidas amostras de

solo de acordo com o esquema abaixo apresentado:

CONCELHO FREGUESIA ÁREA (m2) Nº PONTOS

PROSPECTADOS

Ponta Delgada

Arrifes Relva Santa Clara São José Fajã de Cima Fajã de Baixo São Pedro Feteiras Ginetes Várzea Mosteiros Candelária Livramento São Vicente

56400 149170

8150 8000

72210 7800

73000 169700 11100 55300 57200 14000 55400 12500

11 15 2 1 6 1 4 4 2 6 6 1 5 1

Total 749930 65

Lagoa Sta. Cruz Cabouco Água de Pau

156300 2500

50900

10 1 6

Total 209700 17

Nordeste Achadinha Fenais da Ajuda Salga

86200 10100 8400

11 2 1

Total 104700 14

Vila Franca Água d‟Alto Ponta Garça

5800 21600

2 2

Total 27400 4

Ribeira Grande

Ribeira Seca Rabo de Peixe Ribeirinha Lomba da Maia Pico da Pedra Porto Formoso

134400 137460 27900 6300

59600 4200

14 14 1 1 3 1

Total 369860 34

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69

As 134 amostras de solo analisadas encontraram-se isentas de Globodera

pallida e de Globodera rostochiensis., mas em 10 delas observaram-se quistos

de Heterodera sp. em infestações com densidades populacionais muito baixas.

Para a instalação de novas culturas as 39 amostras de solo analisadas

apresentaram os seguintes resultados:

Hospedeiro Organismos identificados

Globodera sp.

Nº pontos prospectados

Hortícolas Pratylenchus sp.

Macroposthonia sp. Xiphinema sp.

-

13

Pastagem Xiphinema sp. - 1

Flores Xiphinema sp.

Macroposthonia sp. - 1

Mirtilos Pratylenchus sp. Xiphinema sp.

Macroposthonia sp. -

4

Citrinos Helicotylenchus sp.

Pratylenchus sp. - 6

Vinha - - 3

Proteas

Pratylenchus sp. Xiphinema sp.

Helicotylenchus sp. Macroposthonia sp.

-

11

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70

LABORATÓRIO DE ENTOMOLOGIA

Na página seguinte apresenta-se a lista dos insectos identificados no

laboratório de entomologia.

Con su l t a

Data

en tradaCon su l en te Cu l tu ra ou pl an t a Espéc i es i den ti f i cadas

Lista de Consu ltas Fitossanitár ias - 2006

LABORATÓRIO DE ENTOMOLOGIA

2006/1 03/01/2006 Profrutos (Sóci o: Eduardo Botelho) Ananás Scutigerella immaculata ( Newport)

2006/2 19/01/2006 Mari a Judite Duarte Proteas Planocossu sp.

2006/3 24/01/2006 José Luís Costa Ponte Batata Ausência de Insectos ou ácaros

2006/8 03/03/2006 Manuel Raposo de Medeiros Meloeiro Scutigerella immaculata ( Newport)

2006/10 09/03/2006 Serviço de Desenvolvimento Agrário de S.

MiguelUva da serra Não foi observado nenhum

artrópode

2006/11 24/03/2006 Serviço de Desenvolvi mento Agrário de S.

MiguelTremoceiro Não foi observado nenhum

artrópode

2006/12 26/04/2006 Pedro Leite Pacheco Tremoceiro Agromizidae

2006/14 29/05/2006 José Guilherme Cravinho Diversas ornamentais de

folhagem

Planococcus sp.

2006/16 26/06/2006 Serviço de Desenvolvimento Agrário de S.

Jorge, Ofíc io Nº 1069 Ref. 27-01/02 de

26-06-2006

Madeira de Tola Anobium sp.

2006/17 27/06/2006 Serviço de Desenvolvimento Agrário da

Terceira Ofíci o nº 1420 de 23-06-2006Gerbera Trialeurodes vaporariorum

W estwood

2006/24 19/07/2006 Paulo Jorge Vieira Açafroa Não foi observado nenhum

artrópode

2006/27 15/09/2006 João Manuel do Rego Agui ar Nabiças Phyllotreta flexuosa ( IIliger)

2006/35 19/09/2006 Leonardo Toré Couto Bananei ra Opogona sacchari (Bojer)

2006/36 02/10/2006 Mári o Abrantes de Almei da (Agricultor:

Serafi m Pereira)Criptomer ia Chrysolina bankii (Fabricius, 1775)

Ontophagus taurus (Schreber, 1759)

2006/37 06/10/2006 Luís Maria Agui ar Jambeiro Cerat itis capitata (W iedemann,1824)

2006/38 06/10/2006 João Manuel do Rego Agui ar Alface Nasonovia ribisnigra (Mosley)

2006/40 18/10/2006 António Rebelo Hibiscus Chrysolina bankii (Fabricius, 1775)

2006/41 20/10/2006 Serviço de Desenvolvimento Agrário da

Terceira, Ofíc io Nº 1993, de 17 de Outubro de

2006

Maderia tratada (Mobiliário) Psoquilla marginepunctata Hagen

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71

2. VARIEDADES, SEMENTES E PROPÁGULOS

2.1. BATATA DE SEMENTE

A produção e certificação de batata de semente em Portugal estão reguladas

pelo Decreto-Lei n.º 216/2001, de 3 de Agosto.

Na Região Autónoma dos Açores, a produção de batata de semente está ainda

dependente da aplicação da Portaria n.º 4/96, de 18 de Janeiro, que restringe a

produção às classes comunitárias de batata semente da categoria base.

Em relação à campanha de produção de 2005-2006 e porque a certificação da

batata de semente só se concluiu no ano de 2006, apresentamos a totalidade

dos dados referentes a esta campanha neste relatório.

Refira-se por último que no ano de 2006 não houve produção de batata de

semente na Região, por não haver produtores interessados na mesma.

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72

CAMPANHA DE PRODUÇÃO DE BATATA DE SEMENTE DE 2005-2006

Na campanha de produção de batata de semente de 2005-2006 inscreveram-

se três produtores, com uma área total de 17,8 hectares. Estes produtores

foram eles próprios agricultores-multiplicadores, a que se juntou outro

agricultor-multiplicador que estabeleceu contrato com o produtor António

Cabral da Ponte.

Foram inscritas as variedades Ambo, Cara (estas duas, por serem variedades

protegidas, foram inscritas com base numa autorização especial do Irish Potato

Marketing Ltd), Desiree, Kennebec, Maris Peer e Red Pontiac, distribuídas por

treze campos de produção.

Relativamente às categorias e classes propostas à certificação, dois campos

foram propostos à categoria Base, classe CE 2, e os restantes onze campos

foram propostos à categoria Base, classe CE 3.

Após os vários controlos de campo e de laboratório realizados, todos os lotes

foram aprovados definitivamente nas categorias e classes a que tinham sido

propostos.

Nos quadros 23 a 32 estão reunidos todos os elementos referentes às áreas e

variedades cultivadas, categorias e classes propostas e produtores e

agricultores-multiplicadores envolvidos e produção certificada.

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73

Quadro23

CONTROLO, PRODUÇÃO E CERTIFICAÇÃO DE BATATA DE SEMENTE

Área Total Cultivada

Campanha de Produção de 2005/2006

BASE

VARIEDADE CE 1 CE 2 CE 3 TOTAL

Nº de Área Nº de Área Nº de Área Nº de Área

campos ha % campos ha % campos ha % campos ha %

Ambo 0 0,00 0,00 0 0,00 0,00 3 1,04 5,84 3 1,04 5,84

Cara 0 0,00 0,00 0 0,00 0,00 2 1,55 8,70 2 1,55 8,70

Desiree 0 0,00 0,00 2 2,00 11,23 3 10,50 58,96 5 12,50 70,19

Kennebec 0 0,00 0,00 0 0,00 0,00 1 1,32 7,41 1 1,32 7,41

Maris Peer 0 0,00 0,00 0 0,00 0,00 1 0,70 3,93 1 0,70 3,93

Red Pontiac 0 0,00 0,00 0 0,00 0,00 1 0,70 3,93 1 0,70 3,93

TOTAL 0 0,00 0,00 2 2,00 11,23 11 15,81 88,77 13 17,81 100,00

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74

Quadro 24

CONTROLO, PRODUÇÃO E CERTIFICAÇÃO DE BATATA DE SEMENTE

Área Total Cultivada

Campanha de Produção de 2005/2006 Produtor: A. Cabral da Ponte

BASE

VARIEDADE CE 1 CE 2 CE 3 TOTAL

Nº de Área Nº de Área Nº de Área Nº de Área

campos ha % campos ha % campos ha % campos ha %

Desirée 0 0,00 0,00 1 1,00 10,75 2 8,30 89,25 3 9,30 100,00

TOTAL 0 0,00 0,00 1 1,00 10,75 2 8,30 89,25 3 9,30 100,00

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75

Quadro25

CONTROLO, PRODUÇÃO E CERTIFICAÇÃO DE BATATA DE SEMENTE

Área Total Cultivada

Campanha de Produção de 2005/2006 Produtor: Eduardo Bulhões

BASE

VARIEDADE CE 1 CE 2 CE 3 TOTAL

Nº de Área Nº de Área Nº de Área Nº de Área

campos ha % campos ha % campos ha % campos ha %

Ambo 0 0,00 0,00 0 0,00 0,00 3 1,04 19,59 3 1,04 19,59

Cara 0 0,00 0,00 0 0,00 0,00 2 1,55 29,19 2 1,55 29,19

Kennebec 0 0,00 0,00 0 0,00 0,00 1 1,32 24,86 1 1,32 24,86

Maris Peer 0 0,00 0,00 0 0,00 0,00 1 0,70 13,18 1 0,70 13,18

Red Pontiac 0 0,00 0,00 0 0,00 0,00 1 0,70 13,18 1 0,70 13,18

TOTAL 0 0,00 0,00 0 0,00 0,00 8 5,31 100,00 8 5,31 100,00

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Quadro 26

CONTROLO, PRODUÇÃO E CERTIFICAÇÃO DE BATATA DE SEMENTE

Área Total Cultivada

Campanha de Produção de 2005/2006 Produtor: Mário Serpa

BASE

VARIEDADE CE 1 CE 2 CE 3 TOTAL

Nº de Área Nº de Área Nº de Área Nº de Área

campos ha % campos ha % campos ha % campos ha %

Desirée 0 0,00 0,00 1 1,00 31,25 1 2,20 68,75 2 3,20 100,00

TOTAL 0 0,00 0,00 1 1,00 31,25 1 2,20 68,75 2 3,20 100,00

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77

Quadro 27

CONTROLO, PRODUÇÃO E CERTIFICAÇÃO DE BATATA DE SEMENTE

Área Total Cultivada /

Campanha de Produção de 2005/2006 / Produtor

BASE

PRODUTOR CE 1 CE 2 CE 3 TOTAL

Nº de Área Nº de Área Nº de Área Nº de Área

campos ha % campos ha % campos ha % campos ha %

A.C.Ponte 0 0,00 0,00 1 1,00 5,61 2 8,30 46,60 3 9,30 52,22

Eduardo Bulhões 0 0,00 0,00 0 0,00 0,00 8 5,31 29,81 8 5,31 29,81

Mário Serpa 0 0,00 0,00 1 1,00 5,61 1 2,20 12,35 2 3,20 17,97

TOTAL 0 0,00 0,00 2 2,00 11,23 11 15,81 88,77 13 17,81 100,00

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Quadro 28

CONTROLO, PRODUÇÃO E CERTIFICAÇÃO DE BATATA DE

SEMENTE Área Total Cultivada/

/Agricultor-multiplicador

Campanha de Produção de 2005-2006

Agricultor-multiplicador Nº campos Área (ha)

António Manuel Cabral da Ponte 2 3,3

Eduardo Manuel Furtado Bulhões 8 5,3

Mário Fernando da Câmara Serpa 2 3,2

Olivério Manuel Torres de Melo 1 6,0

TOTAL 13 17,8

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79

Quadro 29

CONTROLO, PRODUÇÃO E CERTIFICAÇÃO DE BATATA DE SEMENTE Campanha de Produção de 2005-2006

Campos inscritos

Nº do

Produtor

Agricultor-

Local

Área

Altitude

Variedade

Categoria/Classe

Campo

-multiplicador (ha) (m) Proposta Definitiva

01 A. Cabral Ponte A. Cabral Ponte Burguete (Mata

do Meio-1) 1,00 460 Desiree Base/CE 2 Base/CE 2

02 A. Cabral Ponte A. Cabral Ponte Burguete (Mata

do Meio-2) 2,30 460 Desiree Base/CE 3 Base/CE 3

03 A. Cabral Ponte Olivério Melo Altiprado

(Arribanas) 6,00 420 Desiree Base/CE 3 Base/CE 3

04 Mário Serpa Mário Serpa Altiprado

(Experiência-1) 1,00 430 Desiree Base/CE 2 Base/CE 2

05 Mário Serpa Mário Serpa Altiprado

(Experiência-2) 2,20 430 Desiree Base/CE 3 Base/CE 3

06 Eduardo Bulhões

Eduardo Bulhões

Lagoa do Congro (Estrada-1)

0,12 490 Ambo Base/CE 3 Base/CE 3

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Quadro 29 (cont.)

CONTROLO, PRODUÇÃO E CERTIFICAÇÃO DE BATATA DE SEMENTE Campanha de Produção de 2005-2006

Campos inscritos

Nº do

Produtor

Agricultor-

Local

Área

Altitude

Variedade

Categoria/Classe

Campo

-multiplicador (ha) (m) Proposta Definitiva

07 Eduardo Bulhões

Eduardo Bulhões

Lagoa do Congro (Estrada-2)

0,70 490 Ambo Base/CE 3 Base/CE 3

08 Eduardo Bulhões

Eduardo Bulhões

Lagoa do Congro (Estrada-3)

0,70 490 Maris Peer Base/CE 3 Base/CE 3

09 Eduardo Bulhões

Eduardo Bulhões

Lagoa do Congro (Curva-1)

0,22 470 Ambo Base/CE 3 Base/CE 3

10 Eduardo Bulhões

Eduardo Bulhões

Lagoa do Congro (Curva-2)

1,32 470 Kennebec Base/CE 3 Base/CE 3

11 Eduardo Bulhões

Eduardo Bulhões

Lagoa do Congro (Curva-3)

0,35 470 Cara Base/CE 3 Base/CE 3

12 Eduardo Bulhões

Eduardo Bulhões

Lagoa do Congro -1

0,70 490 Red Pontiac

Base/CE 3 Base/CE 3

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Quadro 29 (cont.)

CONTROLO, PRODUÇÃO E CERTIFICAÇÃO DE BATATA DE SEMENTE Campanha de Produção de 2005-2006

Campos inscritos

Nº do

Produtor

Agricultor-

Local

Área

Altitude

Variedade

Categoria/Classe

Campo

-multiplicador (ha) (m) Proposta Definitiva

13 Eduardo Bulhões

Eduardo Bulhões

Lagoa do Congro -2

1,20 490 Cara Base/CE 3 Base/CE 3

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Quadro 30

CONTROLO, PRODUÇÃO E CERTIFICAÇÃO DE BATATA DE SEMENTE Produções/Lote

Campanha de Produção de 2005-2006

Produção entrada Produção Produção

Lote Variedade Área em armazém calibrada certificada Categoria/

(ha) Total Unitária Total Unitária Total Unitária /Classe

(ton) (ton/ha) (ton) (ton/ha) (ton) (ton/ha)

01 Desiree 1,00 20,6 20,6 10,2 10,2 9,3 9,3 Base/CE 2

02 Desiree 2,30 55,1 23,9 42,6 18,5 40,9 17,8 Base/CE 3

03 Desiree 6,00 120,6 20,1 79,9 13,3 79,9 13,3 Base/CE 3

04 Desiree 1,00 13,8 13,8 6,6 6,6 6,6 6,6 Base/CE 2

05 Desiree 2,20 44,4 20,2 37,8 17,2 37,8 17,2 Base/CE 3

06 Ambo 0,12 4,4 36,7 2,6 21,7 2,6 21,5 Base/CE 3

07 Ambo 0,70 15,4 22,0 13,0 18,6 12,3 17,5 Base/CE 3

08 Maris Peer 0,70 18,7 26,7 13,2 18,9 13,2 18,9 Base/CE 3

09 Ambo 0,22 5,5 25,0 3,9 17,5 3,9 17,5 Base/CE 3

10 Kennebec 1,32 9,4 7,1 5,5 4,2 5,4 4,1 Base/CE 3

11 Cara 0,35 4,2 12,0 2,2 6,3 2,2 6,3 Base/CE 3

12 Red Pontiac 0,70 4,4 6,3 2,0 2,9 0,0 0,0 Base/CE 3

13 Cara 1,20 24 20,0 14,0 11,7 14,0 11,7 Base/CE 3

TOTAL 17,81 340,5 19,1 233,5 13,1 228,0 12,8

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Quadro31

CONTROLO, PRODUÇÃO E CERTIFICAÇÃO DE BATATA DE SEMENTE

Campanha de Produção de 2005-2006

Produção certificada/Agricultor-

multiplicador

Agricultor-multiplicador Área Produção certificada

(ha) Total (ton) Unitária (ton/ha)

António Manuel Cabral da Ponte 3,30 50,2 15,2

Eduardo Manuel Furtado Bulhões 5,31 53,5 10,1

Mário Fernando da Câmara Serpa 3,20 44,4 13,9

Olivério Manuel Torres de Melo 6,00 79,9 13,3

TOTAL 17,80 228,0 12,8

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84

Quadro 32

CONTROLO, PRODUÇÃO E CERTIFICAÇÃO DE BATATA DE SEMENTE

Campanha de Produção de 2005-2006

Produções/Produtor

Agricultor-multiplicador Nº Produtor Área Produção certificada

(Nº Registo) (ha) Total (ton) Unitária (ton/ha)

António Manuel Cabral da Ponte 08-1878 9,30 130,1 14,0

Eduardo Manuel Furtado Bulhões 08-421 5,31 53,5 10,1

Mário Fernando da Câmara Serpa 08-3165 3,20 44,4 13,9

TOTAL 17,80 228,0 12,8

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85

ENSAIO DE CONTROLO A POSTERIORI DE 2006

Com o objectivo de verificar as classificações atribuídas e a qualidade dos lotes

de batata de semente produzidos na Região, assim como a efectiva qualidade

de lotes de batata de semente provenientes da União Europeia, a Direcção de

Serviços de Agricultura e Pecuária efectuou um ensaio de controlo a posteriori

com amostras dos treze lotes produzidos e certificados na Região em 2005,

bem como com amostras de vinte e seis lotes provenientes da União Europeia

e inspeccionados pelos técnicos da DSAP e dos vários Serviços de

Desenvolvimento Agrário da Secretaria Regional da Agricultura e Florestas

(Quadros 33 e 34).

Todas as amostras testadas neste ensaio de controlo a posteriori estavam

conformes com as normas comunitárias e nacionais em vigor.

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Quadro 33

CONTROLO, PRODUÇÃO E CERTIFICAÇÃO DE BATATA DE SEMENTE

Ensaio de Controlo a posteriori - 2006

- IDENTIFICAÇÃO DOS TALHÕES

- Lotes produzidos na Região

Autónoma dos Açores

Nº do Talhão

Variedade Origem Produtor/Nº Registo Agricultor/

/multiplicador Nº do Lote

Cat./Classe

1 Ambo Açores Eduardo Bulhões/08-421 Eduardo Bulhões 06 Base/CE 3

2 Ambo Açores Eduardo Bulhões/08-421 Eduardo Bulhões 07 Base/CE 3

3 Ambo Açores Eduardo Bulhões/08-421 Eduardo Bulhões 09 Base/CE 3

13 Cara Açores Eduardo Bulhões/08-421 Eduardo Bulhões 11 Base/CE 3

14 Cara Açores Eduardo Bulhões/08-421 Eduardo Bulhões 13 Base/CE 3

17 Desiree Açores A. Cabral da Ponte/08-1878 A.Cabral da Ponte 01 Base/CE 2

18 Desiree Açores A. Cabral da Ponte/08-1878 A.Cabral da Ponte 02 Base/CE 3

19 Desiree Açores A. Cabral da Ponte/08-1878 Olivério Melo 03 Base/CE 3

20 Desiree Açores Mário Serpa/08-3165 Mário Serpa 04 Base/CE 2

21 Desiree Açores Mário Serpa/08-3165 Mário Serpa 05 Base/CE 3

25 Kennebec Açores Eduardo Bulhões/08-421 Eduardo Bulhões 10 Base/CE 3

27 Maris Peer Açores Eduardo Bulhões/08-421 Eduardo Bulhões 08 Base/CE 3

28 Red Pontiac Açores Eduardo Bulhões/08-421 Eduardo Bulhões 12 Base/CE 3

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87

Quadro 34

CONTROLO, PRODUÇÃO E CERTIFICAÇÃO DE BATATA DE SEMENTE

Ensaio de Controlo a posteriori – 2006

- IDENTIFICAÇÃO DOS TALHÕES - Lotes importados

Nº Talhão

Variedade Origem Nº Registo Nº Produtor Categ./Classe Operador económico/ /Local de Inspecção

4 Ambo R.Unido (Escócia) UK/S/3990 15 3990 01 02 Base/CE 2/E 1 Agro-Espanhol/S.Maria

5 Ambo R.Unido (Escócia) UK/S/3990 24 3990 42 03 Base/CE 2/E 1 /Graciosa

6 Ambo R.Unido (Escócia) UK/S/3991 24 3991 15 02 Base/CE 2/E 1 AGROMAÇANITA/S.Miguel

7 Asterix Holanda 10724 Base/CE 1/E Olivério Melo/S.Miguel

8 Atlas França 040565 F1 120 640 0001 5 Base/CE 3 Eduardo Bulhões/S.Miguel

9 Banba R.Unido (Escócia) UK/S/3992 02 3992 59 01 Base/CE 2/E 1 Borges e Silva Lda/Faial

10 Cabaret R.Unido (Escócia) UK/S/1847 24 1847 65 01 Base/CE 2/E 1 CALF/Faial

11 Caesar Holanda 12119 Base/CE 1/E Olivério Melo/S.Miguel

12 Camelot R.Unido (Escócia) UK/S/3990 01 3990 48 01 Base/CE 2/E 1 CALF/Faial

15 Cara R.Unido (Escócia) UK/S/3992 02 3992 65 03 Base/CE 2/E 1 AGROMAÇANITA/S.Miguel

16 Daifla França 008218B5 F1 120 071 0002 5 Base/CE 3 Eduardo Bulhões/S.Miguel

22 Desiree Holanda 12309 Base/CE 1/E Olivério Melo/S.Miguel

23 Fabula Holanda 10987 Base/CE 1/E Olivério Melo/S.Miguel

24 Fabula Holanda 10987 Base/CE 1/E Olivério Melo/S.Miguel

26 Magic Red França 040565 F1 120 802 0007 5 Base/CE 3 Eduardo Bulhões/S.Miguel

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Quadro 34 (cont.)

CONTROLO, PRODUÇÃO E CERTIFICAÇÃO DE BATATA DE SEMENTE

Ensaio de Controlo a posteriori – 2006

- IDENTIFICAÇÃO DOS TALHÕES - Lotes importados

Nº Talhão

Variedade Origem Nº Registo Nº Produtor Categ./Classe Operador económico/ /Local de Inspecção

29 Red Pontiac R.Unido (Escócia) UK/S/3360 05 3360 06 01 Base/CE 2/SE 3 CALF/Faial

30 Red Scarlett Holanda 10134 Base/CE 1/E Olivério Melo/S.Miguel

31 Red Scarlett Holanda 11506 Base/CE 1/E Olivério Melo/S.Miguel

32 Red Scarlett Holanda 11506 Base/CE 1/E Olivério Melo/S.Miguel

33 Romano R.Unido (Escócia) UK/S/0044 02 0044 63 06 Base/CE 2/E 1 AGROMAÇANITA/S.Miguel

34 Romano R.Unido (Escócia) UK/S/0044 02 0044 77 04 Base/CE 2/Elite 1 AGROMAÇANITA/S.Miguel

35 Romano R.Unido (Escócia) UK/S/0044 13 0044 24 01 Base/CE 2/E 1 AGROMAÇANITA/S.Miguel

36 Romano R.Unido (Escócia) UK/S/0048 05 0048 17 01 Base/CE 2/E 1 AGROMAÇANITA/S.Miguel

37 Romano R.Unido (Escócia) UK/S/0048 05 0048 17 01 Base/CE 2/E 1 AGROMAÇANITA/S.Miguel

38 Spunta França 008218B5 F1 120 518 0004 5 Base/CE 3 Eduardo Bulhões/S.Miguel

39 G.95.TT2367 França 008218B5 F1 120 824 0001 5 „‟Mat. selection avancée‟‟ Eduardo Bulhões/S.Miguel

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89

CONTROLO, PRODUÇÃO E CERTIFICAÇÃO DE BATATA DE SEMENTE

ENSAIO DE CONTROLO A POSTERIORI - 2006 -

- INSPECÇÕES DE CAMPO (%)

Nº Categoria/ Viroses Graves Outras Pé Rizoc- Pés

estranhos Faltas

Talhão /Classe (a) (b) (c) (d) (e)

Viroses Negro tónia (f) (g)

01 Base/CE 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

02 Base/CE 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

03 Base/CE 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1

04 Base/CE 2/E 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

05 Base/CE 2/E 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

06 Base/CE 2/E 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1

07 Base/CE 1/E 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0

08 Base/CE 3 0 0 0 0 0 0 4 0 0 0 0

09 Base/CE 2/E 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1

10 Base/CE 2/E 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

11 Base/CE 1/E 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

12 Base/CE 2/E 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

(a) Enrolamento

(b) Mosaico Grave

(c) Frisado

(d) Streak

(e) Total de viroses graves

(f) Plantas não conformes o tipo varietal

(g) Plantas de outras variedades

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CONTROLO, PRODUÇÃO E CERTIFICAÇÃO DE BATATA DE SEMENTE

ENSAIO DE CONTROLO A POSTERIORI

- 2006 -

- INSPECÇÕES DE CAMPO (%)

Nº Categoria/ Viroses Graves Outras Pé Rizoc- Pés

estranhos Faltas

Talhão /Classe (a) (b) (c) (d) (e)

Viroses Negro tónia (f) (g)

13 Base/CE 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2

14 Base/CE 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3

15 Base/CE 2/E 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4

16 Base/CE 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

17 Base/CE 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1

18 Base/CE 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

19 Base/CE 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

20 Base/CE 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

21 Base/CE 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

22 Base/CE 1/E 0 0 0 0 0 0 2 0 0 0 2

23 Base/CE 1/E 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

24 Base/CE 1/E 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0

(a) Enrolamento

(b) Mosaico Grave

(c) Frisado

(d) Streak

(e) Total de viroses graves

(f) Plantas não conformes o tipo varietal

(g) Plantas de outras variedades

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CONTROLO, PRODUÇÃO E CERTIFICAÇÃO DE BATATA DE SEMENTE

ENSAIO DE CONTROLO A POSTERIORI

- 2006 -

- INSPECÇÕES DE CAMPO (%)

Nº Categoria/ Viroses Graves Outras Pé Rizoc- Pés

estranhos Faltas

Talhão /Classe (a) (b) (c) (d) (e)

Viroses Negro tónia (f) (g)

25 Base/CE 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

26 Base/CE 3 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0

27 Base/CE 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

28 Base/CE 3 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0

29 Base/CE 2/SE 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

30 Base/CE 1/E 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

31 Base/CE 1/E 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1

32 Base/CE 1/E 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

33 Base/CE 2/E 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

34 Base/CE 2/Elite 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2

35 Base/CE 2/E 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

36 Base/CE 2/E 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

37 Base/CE 2/E 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

38 Base/CE 3 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1

39 „‟Mat. selection

avancée‟‟ 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

(a) Enrolamento

(b) Mosaico Grave

(c) Frisado

(d) Streak

(e) Total de viroses graves

(f) Plantas não conformes o tipo varietal

(g) Plantas de outras variedades

A seguir apresentam-se as condições de realização e o esquema de campo do

ensaio.

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Condições do ensaio de controlo a posteriori

ANO: 2006 LOCAL: Quinta de S.Gonçalo – Ponta Delgada

DISPOSITIVO EXPERIMENTAL

Nº DE TALHÕES: 39

Nº DE TUBÉRCULOS/TALHÃO: 100(4 x 25)

COMPASSO DE PLANTAÇÃO: 0,70 m x 0,30 m

ÁREA DO TALHÃO: 21,00 m2 (7,50 m x 2,80 m)

DADOS AGRONÓMICOS

TIPO DE SOLO:

CULTURA ANTERIOR: Azevém para forragem

FERTILIZAÇÃO:

ORGÂNICA: DATA:

MINERAL: FUNDO: 110 U N/ha DATA: 2006/04/17

135 U P2O5/ha DATA: 2006/04/17

85 K2O U/ha DATA: 2006/04/17

COBERTURA: DATA:

PREPARAÇÃO DO TERRENO: Lavoura seguida de frezagem.

PLANTAÇÃO

DATA: - 2006/04/18

MANUAL:

APLICAÇÃO DE HERBICIDA

DATA: 2006/04/20

PRODUTO: linurão (LINOZERBA-SAPEC) + paraquato (PARAQUATO SAPEC 20)

DOSE: 1,5 kg/ha + 0,5 l/ha

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TRATAMENTOS FITOSSANITÁRIOS

DATA FINALIDADE PRODUTO DOSE

06/05/10 Míldio + rosca Mancozebe + Tetradifão 0,6% + 0,75%

06/05/17 míldio Mancozebe 0,6%

06/05/22 míldio Mancozebe + metalaxil 0,6%

06/06/06 Míldio Mancozebe + metalaxil 0,6%

06/06/21 Míldio

Cobre (sulfato de cobre e cálcio – mistura bordalesa) 4,0%

06/06/28 Míldio

Cobre (sulfato de cobre e cálcio – mistura bordalesa) 4,0%

06/07/05 Míldio

Cobre (sulfato de cobre e cálcio – mistura bordalesa) 4,0%

REGAS/DATA

COLHEITA

DATA: - 2006/07/06: talhão 25;

- 2006/07/12: talhões 26, 30, 31, 33, 34, 35, 37, 38 e 39;

- 2006/07/14: talhões 05, 06, 10 e 29;

- 2006/07/20: talhões 01, 23 e 27;

- 2006/08/01: talhões 02, 03 e 09;

- 2006/08/02: talhões 13, 14, 18, 21 e 22;

- 2006/08/03: talhões 07, 11, 15 e 19;

- 2006/08/04; talhões 12, 16, 20 e 32;

- 2006/08/06: talhões 08, 17, 36;

- 2006/08/08: talhão 04.

MANUAL:

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Esquema de campo

ENSAIO DE CONTROLO A POSTERIORI 2006

4

8

12

16

20

24

28

32

36

3

7

11

15

19

23

27

31

35

39

2

6

10

14

18

22

26

30

34

38

1

5

9

13

17

21

25

29

33

37

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CONTROLO VIROLÓGICO DE BATATA-SEMENTE Para verificação do estado sanitário relativamente a viroses, da batata-semente

produzida em S. Miguel e tendo em vista a sua certificação e classificação

definitiva, efectuámos em estufa e laboratório o pós-controlo virológico sobre

amostras dos tubérculos produzidos, numa média de 100 tubérculos por

hectare.

A realização dos testes de pós-controlo consistiu no pré-abrolhamento dos

tubérculos, por fumigação com Rindite, plantação em estufa e pesquisa dos

principais vírus da batateira sobre as plantas obtidas, através do método

serológico Enzyme Linked ImmunoSorbent Assay (ELISA).

Efectuámos um total de 1000 testes sobre amostras dos campos de produção

de tubérculos da categoria Base/CE3 da Campanha de Produção de

2005/2006.

Plantámos em estufa 1000 brolhos de tubérculos de batata-semente. As

plantas obtidas foram submetidas a testes serológicos para pesquisa e

identificação dos vírus: VEB, PVY, PVX, PVA, PVM e PVS.

Os resultados obtidos são os que constam do Quadro 35.

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96

Quadro 35 – Resultado dos testes serológicos

Nº campo

Produtor Agricultor –

Multiplicador Variedade

Categoria provisória

Viroses graves (%) Viroses ligeiras

(%)

VEB PVY PVA PVM Inf. mistas PVX PVS

3

7

11

13

A. Cabral Ponte

Ed.Bulhões

Ed.Bulhões

Ed.Bulhões

A. Cabral Ponte

Ed. Bulhões

Ed. Bulhões

Ed. Bulhões

Desirée

Ambo

Cara

Cara

Base/CE3

Base/CE3

Base/CE3

Base/CE3

0.8 - - -

1.2 - - -

- - - -

- - - -

- - - -

- - - -

- - - -

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PROSPECÇÃO DE AFÍDEOS VECTORES DE VIROSES Foi efectuada a prospecção de afídeos vectores de vírus num campo de ensaio

de batata localizado em S. Gonçalo, onde foram colocadas duas armadilhas de

Moericke. As armadilhas permaneceram no campo desde a plantação da

cultura até à colheita. Semanalmente procedia-se à recolha dos insectos

capturados. O gráfico do número de afídeos capturados semanalmente

apresenta-se na figura 1. Apenas foram contabilizados os afídeos das espécies

Myzus persicae e Macrosiphum euphorbiae.

Figura. 1 – Gráfico de capturas semanais de afídeos em S. Gonçalo.

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

26-A

br

3-M

ai

10-M

ai

17-M

ai

24-M

ai

31-M

ai

7-J

un

14-J

un

21-J

un

28-J

un

5-J

ul

Data

de a

fídeos c

aptu

rados M. persicae

M. euphorbiae

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2.2. MATERIAIS DE PROPAGAÇÃO VEGETATIVA

A produção e comercialização de materiais de viveiro é feita segundo as

normas constantes da Portaria nº 106/96 de 9 de Abril com as alterações

introduzidas pelo Decreto-Lei nº 113/2004 de 15 de Maio para os materiais

CAC de fruteiras e dos Decreto-Lei nº 237/2000 de 26 de Setembro e 271/2000

de 7 de Novembro para os materiais de propagação de plantas ornamentais.

Os produtores e fornecedores de materiais de propagação de fruteiras e de

plantas ornamentais licenciados são sujeitos a controlos regulares, e

anualmente são enviadas para a Direcção Geral de Protecção das Culturas as

declarações anuais de previsão de produção, só para produtores, e as

declarações anuais de produção, para produtores e fornecedores.

Actualmente na Direcção Regional do Desenvolvimento Agrário estão

licenciados 16 produtores e fornecedores de materiais CAC de fruteiras e 22

produtores e fornecedores de materiais de propagação de ornamentais.

2.3. CATÁLOGO NACIONAL DE VARIEDADES

O registo de variedades no Catálogo Nacional de Variedades de Espécies

Agrícolas e Hortícolas, com validade de 10 anos, tem por base o disposto no

Decreto-lei nº 154/2004, de 30 de Junho. Este diploma estabelece o regime

geral do CNV e os princípios e condições que as variedades nele inscritas,

incluindo as geneticamente modificadas, devem observar para que a

certificação e comercialização das sementes e propágulos possa ter lugar.

As variedades inscritas no CNV são previamente submetidas a ensaios de

campo e de laboratório, durante pelo menos dois ciclos vegetativos completos,

os quais têm por objectivo avaliar o Valor Agronómico (VA), o Valor de

Utilização (VU) e a Distinção, Homogeneidade e Estabilidade (DHE).

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ENSAIOS DE ADAPTAÇÃO DE VARIEDADES DE ESPÉCIES

FORRAGEIRAS

A Rede Nacional de Ensaios de Espécies Forrageiras, Pratenses e

Proteaginosas, estabelecida anualmente em Conselho Técnico de Protecção

da Produção Agrícola, é constituída por vários locais de ensaio em todo o País,

dos quais dois estão na Região Autónoma dos Açores (um em S. Miguel e

outro na Terceira).

As variedades inscritas no ano de 2006 no CNV foram a “Captain”, a

“Caversham”, a “Fértil” e a “Springboard” da espécie Lolium multiflorum Lam., a

“Captivate” da espécie Lolium x boucheanum Kunth., “Esmeralda” da espécie

Pisum sativum L. subsp. sativum var. arvense (L.) Poir., e a “Ruth” da espécie

Vicia sativa L. ssp. sativa. Como testemunhas no ensaio de Valor Agronómico

de azevém anual foram utilizadas as variedades “Lifloria”, “Samurai”,

“Bragelim”e “Manawa”.

As variedades submetidas a ensaios de DHE foram ”Salam” da espécie Lolium

multiflorum Lam, “Avalon” e “Victoca” da espécie Lolium perene L. e “Azlor” da

espécie Vicia ervilia L. Face às características morfológicas e fisiológicas

apresentadas nos ensaios de campo e de laboratório, todas as variedades

foram consideradas distintas, homogéneas e estáveis.

Resultados

A avaliação da distinção, homogeneidade e estabilidade (DHE) das variedades

é efectuada com base em ensaios de campo e de laboratório e têm por

princípio as recomendações da União de Protecção das Obtenções Vegetais

(UPOV) e Organização de Cooperação e Desenvolvimento Económico

(OCDE).

O estudo do Valor Agronómico é efectuado com base em ensaios

comparativos, instalados em diferentes zonas do país, de acordo com o

protocolo de ensaios aprovado em Conselho Técnico, para cada espécie.

Nestes ensaios, para além da produção é determinado o ciclo vegetativo, a

susceptibilidade às principais doenças e pragas, e o comportamento de cada

variedade relativamente a outros factores de regularidade de rendimento.

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100

O estudo do Valor de Utilização, visa determinar a qualidade das variedades,

sob o ponto de vista nutritivo e tem por base: % de matéria seca, cinzas,

proteína bruta, constituintes parietais e digestibilidades.

Resultados Regionais de Valor Agronómico das variedades de

Lolilum multiflorum Lam.

Local / Nº de Cortes (2004/2005)

S. Miguel / 4 Terceira / 5

Variedade MS (%) Produção MS (%) Produção

(Kg MS/ha) (Kg MS/ha)

Lifloria 17,4 5354,3 11,3 8061,3

Bragelim 17,2 8239,5 12,0 10262,5

Samurai 15,1 5994,7 10,5 8662,4

Manawa 17,0 6159,7 12,1 7533,5

Salam 15,8 6887,4 11,3 8414,1

CV (%) 6,9 7,1

Local / Nº de Cortes (2005/2006)

S. Miguel / 5 Terceira / 5

Variedade MS (%) Produção MS (%) Produção

(Kg MS/ha) (Kg MS/ha)

Lifloria 22,5 14711,4 14,1 7367,4

Bragelim 23,3 15062,0 14,1 9691,7

Samurai 20,6 12240,2 13,7 6984,6

Manawa 19,4 13948,2 14,1 8493,8

Salam 18,9 14013,0 13,3 9205,5

CV (%) 11,0 3,1

Avaliação final da variedade "Salam"

Ano / Nº de Ensaios da RNE Válidos

2004/2005 (9) 2005/2006 (7) Média (16)

Variedade Produção % em relação Produção % em relação Produção % em relação

(Kg MS/ha) à testemunha (Kg MS/ha) à testemunha (Kg MS/ha) à testemunha

Samurai 8837,9 100,0 12925,8 100,0 10881,9 100,0

Salam 9545,8 108,0 13608,4 103,1 11577,1 106,4

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101

Conclusão A variedade “Salam” é uma variedade tetraplóide do tipo “Westerwold” e obteve

uma produção média de matéria seca no ano agrícola de 2004/2005 de 9545,8

Kg/ha e em 2005/2006 de 13608,4 Kg/ha superior à testemunha “Samurai” em

8 e 3,1% respectivamente. A produção média da variedade “Salam” nos dois

anos de ensaio foi 6,4% acima da variedade testemunha.

Assim sendo, e considerando o disposto no regulamento técnico a variedade

em estudo foi inscrita no Catálogo Nacional de Variedades.

ENSAIOS DE ADAPTAÇÃO DE VARIEDADES DE BATATA

No ano de 2006 o ensaio de Valor Agronómico (VA) foi constituído por seis

variedades, encontrando-se quatro delas em processo de inscrição no CNV

(com os números de código 05041, 05042, 05043 e 05044) e as restantes

cinco constituíram as testemunhas (Agria, Daifla, Desiree, Kennebec e Jaerla).

Da produção obtida foram retiradas amostras de cada variedade que foram

enviadas para a Direcção-Geral de Protecção das Culturas, com o objectivo de

se avaliar o Valor de Utilização (VU) e a Distinção, Homogeneidade e

Estabilidade (DHE).

Nas páginas seguintes apresentam-se os elementos referentes ao ensaio de

VA realizado na Região Autónoma dos Açores em 2006.

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102

Condições do ensaio de valor agronómico

ANO: 2006 LOCAL: Quinta de S.Gonçalo – Ponta Delgada

DISPOSITIVO EXPERIMENTAL

BLOCOS CASUALIZADOS

Nº DE REPETIÇÕES: 4

Nº DE VARIEDADES: 9

Nº DE TUBÉRCULOS/TALHÃO: 100(4 x 25)

COMPASSO DE PLANTAÇÃO: 0,70 m x 0,30 m

ÁREA DO TALHÃO: 21,00 m2 (7,50 m x 2,80 m)

DADOS AGRONÓMICOS

TIPO DE SOLO:

CULTURA ANTERIOR: Azevém para forragem

FERTILIZAÇÃO:

ORGÂNICA: DATA:

MINERAL: FUNDO: 110 U N/ha DATA: 2006/04/17

135 U P2O5/ha DATA: 2006/04/17

85 K2O U/ha DATA: 2006/04/17

COBERTURA: DATA:

PREPARAÇÃO DO TERRENO: Lavoura e frezagem.

PLANTAÇÃO

DATA: 2006/04/18

MANUAL:

APLICAÇÃO DE HERBICIDA

DATA: 2006/04/20

PRODUTO: linurão (LINOZERBA-SAPEC) + paraquato (PARAQUATO SAPEC 20)

DOSE: 1,5 kg/ha + 0,5 l/ha

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103

TRATAMENTOS FITOSSANITÁRIOS

DATA FINALIDADE PRODUTO DOSE

06/05/10 Míldio + rosca Mancozebe + Tetradifão 0,6% + 0,75%

06/05/17 míldio Mancozebe 0,6%

06/05/22 míldio Mancozebe + metalaxil 0,6%

06/06/06 Míldio Mancozebe + metalaxil 0,6%

06/06/21 Míldio

Cobre (sulfato de cobre e cálcio – mistura bordalesa) 4,0%

06/06/28 Míldio

Cobre (sulfato de cobre e cálcio – mistura bordalesa) 4,0%

06/07/05 Míldio

Cobre (sulfato de cobre e cálcio – mistura bordalesa) 4,0%

COLHEITA

DATA: - 2006/07/13: modalidades Jaerla e 05041

- 2006/07/19: modalidades 05042 e 05044

- 2006/07/26: modalidades Kennebec e 05043

- 2006/07/27: modalidades Agria e Desiree

- 2006/07/28: modalidade Daifla

MANUAL:

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104

ENSAIO DE VALOR AGRONÓMICO (CNV)

2006

Esquema de campo

28,0 m

1,4 m 2,8 m

88

--

2288

55

--

2299

33

--

3300

11

--

3311

66

--

3322

44

--

3333

22

--

3344

77

--

3355

99

--

3366

33

--

1199

99

--

2200

11

--

2211

77

--

2222

44

--

2233

22

--

2244

88

--

2255

55

--

2266

66

--

2277

55

--

1100

77

--

1111

99

--

1122

11

--

1133

22

--

1144

44

--

1155

66

--

1166

88

--

1177

33

--

1188

22

--

11

11

--

22

88

--

33

33

--

44

99

--

55

77

--

66

66

--

77

55

--

88

44

--

99

Legenda:

1 – AGRIA 2 – DAIFLA 3 – DESIREE 4 – JAERLA

5 – KENNEBEC 6 – 05041 7 – 05042 8 – 05043

9 – 05044

- bordadura

1,4 m

1,5 m

40,3 m m

7,5 m

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105

2 – OBSERVAÇÃO SOBRE TUBÉRCULOS EMURCHECIMENTO

LOCAL: Quinta de S.Gonçalo DATA DE OBSERVAÇÃO: 2006/04/17

do

tubérculo

Variedade

A

G R I A

D A I F L A

D E S I R E

J A E R L A

K E N N E B

0 5 0 4 1

0 5 0 4 2

0 5 0 4 3

0 5 0 4 4

1 3 6 3 6 8 6 5 6 7

2 4 6 4 5 8 6 4 3 6

3 5 7 3 6 6 6 5 5 6

4 4 6 3 6 8 5 5 4 7

5 3 6 3 5 8 6 5 5 6

6 3 6 3 5 8 6 5 5 7

7 5 6 4 5 7 6 5 3 6

8 4 6 4 5 7 6 4 4 6

9 5 6 4 6 7 6 4 5 6

10 4 6 3 5 7 6 5 4 7

11 4 6 3 4 8 5 3 4 6

12 4 6 5 5 7 6 6 3 6

13 3 6 4 5 7 6 4 4 6

14 3 6 3 5 8 6 6 4 6

15 3 6 4 6 7 6 5 4 6

16 3 6 4 6 6 5 5 4 7

17 3 5 3 6 8 6 6 3 6

18 4 6 4 5 7 6 5 3 7

19 3 6 4 4 7 5 5 4 7

20 3 6 4 5 7 6 6 4 6

21 4 6 4 5 6 5 5 5 6

22 4 6 4 5 7 6 5 4 7

23 3 6 4 5 7 6 4 5 7

24 3 6 3 5 6 6 5 4 6

25 4 6 4 5 7 6 5 5 6

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106

2 – OBSERVAÇÃO SOBRE TUBÉRCULOS EMURCHECIMENTO

LOCAL: Quinta de S.Gonçalo DATA DE OBSERVAÇÃO: 2006/04/17

do

tubérculo

Variedade

A

G R I A

D A I F L A

D E S I R E

J A E R L A

K E N N E B

0 5 0 4 1

0 5 0 4 2

0 5 0 4 3

0 5 0 4 4

26 3 6 4 4 6 6 4 4 6

27 4 6 4 5 7 6 4 4 6

28 6 6 4 5 8 5 4 4 7

29 4 6 4 6 8 6 5 4 7

30 4 6 3 6 7 6 5 4 7

31 3 5 4 6 8 6 5 3 7

32 4 6 5 5 8 6 7 4 7

33 4 6 4 5 7 6 5 4 7

34 5 6 5 5 7 6 5 4 5

35 4 5 5 5 7 6 5 4 6

36 3 6 5 4 6 6 5 4 6

37 3 6 4 5 7 6 5 5 6

38 3 6 4 5 6 6 6 5 6

39 3 6 3 5 7 5 6 3 7

40 3 6 4 5 7 6 6 4 6

41 4 6 3 4 7 6 4 4 6

42 4 6 4 5 7 6 6 4 6

43 3 6 4 4 6 6 5 5 6

44 3 6 4 5 6 6 6 5 5

45 4 6 3 5 6 6 6 5 6

46 3 6 4 5 7 6 7 5 7

47 4 6 4 6 6 6 5 6 7

48 4 5 4 5 7 5 5 4 6

49 4 5 4 5 7 6 6 6 7

50 3 6 3 5 6 7 5 6 6

Médias 3,66 5,92 3,80 5,10 7,00 5,86 5,08 4,28 6,34

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107

3 – OBSERVAÇÃO SOBRE TUBÉRCULOS DISTRIBUIÇÃO DOS BROLHOS

LOCAL: Quinta de S.Gonçalo DATA DE OBSERVAÇÃO: 2006/04/17

do

tubérculo

Variedade

A

G R I A

D A I F L A

D E S I R E

J A E R L A

K E N N E B

0 5 0 4 1

0 5 0 4 2

0 5 0 4 3

0 5 0 4 4

1 6 6 7 5 6 6 6 6 6

2 7 7 6 4 5 6 5 4 5

3 4 6 6 4 7 7 5 7 5

4 8 5 5 4 7 6 6 6 5

5 6 6 6 4 8 6 6 5 6

6 7 6 5 6 6 7 6 5 4

7 7 7 6 4 6 7 7 6 5

8 5 7 5 4 7 6 6 6 6

9 6 6 6 6 7 5 5 6 5

10 7 6 6 5 6 7 7 5 6

11 8 6 4 6 7 7 6 4 5

12 8 7 6 4 6 5 6 5 7

13 6 6 5 4 6 7 4 5 5

14 4 6 6 3 4 6 4 6 6

15 8 7 6 5 6 6 3 6 6

16 4 7 6 5 7 7 7 5 5

17 4 7 7 6 7 7 5 4 5

18 5 5 6 4 4 7 6 5 5

19 7 7 4 4 4 5 6 4 5

20 8 7 5 4 7 6 6 6 6

21 6 6 5 3 8 4 5 4 6

22 6 6 5 4 5 7 6 6 5

23 5 7 6 5 6 6 5 5 6

24 7 4 5 5 5 6 4 5 5

25 8 6 6 5 7 6 6 7 5

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108

3 – OBSERVAÇÃO SOBRE TUBÉRCULOS DISTRIBUIÇÃO DOS BROLHOS

LOCAL: Quinta de S.Gonçalo DATA DE OBSERVAÇÃO: 2006/04/17

do

tubérculo

Variedade

A

G R I A

D A I F L A

D E S I R E

J A E R L A

K E N N E B

0 5 0 4 1

0 5 0 4 2

0 5 0 4 3

0 5 0 4 4

26 6 7 6 3 6 7 6 6 5

27 7 6 6 4 5 6 7 6 6

28 7 6 7 4 6 7 6 5 5

29 4 5 6 6 4 7 6 6 5

30 7 6 6 6 4 6 6 4 6

31 8 6 5 4 5 6 5 7 6

32 8 6 5 6 7 6 7 6 6

33 8 6 6 4 6 7 7 7 6

34 6 6 5 5 6 5 6 7 5

35 5 7 4 5 6 7 7 5 5

36 8 5 7 5 7 6 6 5 6

37 5 7 6 5 6 6 6 4 4

38 7 6 6 4 6 6 6 7 5

39 7 6 5 5 4 6 7 6 4

40 8 6 8 5 5 7 7 6 5

41 7 6 7 5 6 7 7 5 5

42 7 6 5 4 7 7 6 6 6

43 7 5 5 6 6 6 5 5 6

44 5 6 6 5 6 7 5 6 5

45 5 7 6 4 5 7 7 6 6

46 8 5 6 5 5 6 6 6 5

47 6 6 6 5 4 7 6 6 5

48 5 7 6 5 7 4 6 5 6

49 4 6 5 5 5 7 7 5 6

50 6 6 6 4 6 5 7 5 6

Médias 6,36 6,14 5,72 4,64 5,88 6,26 5,90 5,50 5,40

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109

4 – OBSERVAÇÃO SOBRE TUBÉRCULOS Nº DE BROLHOS/TUBÉRCULO

LOCAL: Quinta de S.Gonçalo DATA DE OBSERVAÇÃO: 2006/04/17

do

tubérculo

Variedade

A

G R I A

D A I F L A

D E S I R E

J A E R L A

K E N N E B

0 5 0 4 1

0 5 0 4 2

0 5 0 4 3

0 5 0 4 4

1 2 4 5 6 5 4 4 5 5

2 5 5 4 6 3 2 7 3 4

3 5 5 4 8 2 2 6 5 4

4 4 6 4 7 5 3 5 4 4

5 5 5 4 6 8 4 6 3 7

6 5 4 5 5 5 4 5 4 9

7 5 5 6 5 7 4 7 3 4

8 5 5 5 7 8 3 6 6 7

9 5 2 5 5 7 4 7 3 4

10 6 6 4 8 4 2 7 4 5

11 4 5 5 3 6 4 4 6 6

12 5 4 4 6 5 2 6 4 5

13 7 6 4 7 2 6 6 4 7

14 6 5 5 6 9 4 3 4 5

15 5 2 4 7 6 3 3 5 10

16 4 5 5 4 4 3 7 6 6

17 4 4 4 5 5 3 6 3 8

18 3 5 3 7 7 3 7 3 9

19 6 5 6 7 4 3 5 5 10

20 6 5 4 10 7 3 6 3 5

21 6 3 5 5 5 5 6 2 7

22 5 3 4 4 6 5 6 4 9

23 4 3 4 5 5 6 4 4 6

24 5 5 4 5 4 3 4 4 6

25 2 6 4 6 7 3 7 4 8

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110

4 – OBSERVAÇÃO SOBRE TUBÉRCULOS Nº DE BROLHOS/TUBÉRCULO

LOCAL: Quinta de S.Gonçalo DATA DE OBSERVAÇÃO: 2006/04/17

do

tubérculo

Variedade

A

G R I A

D A I F L A

D E S I R E

J A E R L A

K E N N E B

0 5 0 4 1

0 5 0 4 2

0 5 0 4 3

0 5 0 4 4

26 2 3 6 6 7 2 7 4 6

27 6 3 4 8 6 5 6 5 4

28 7 3 6 4 8 3 5 3 5

29 3 2 6 5 7 4 8 4 8

30 3 3 4 6 6 3 6 3 5

31 5 4 5 4 7 3 4 7 6

32 6 2 6 4 9 5 5 3 3

33 4 5 5 5 5 4 7 4 5

34 6 5 5 7 6 4 4 3 4

35 6 4 4 4 8 3 2 2 4

36 3 4 5 7 6 5 3 6 8

37 4 4 4 5 6 4 6 6 6

38 4 3 4 5 9 4 8 5 7

39 5 3 3 4 6 4 3 4 4

40 4 5 4 4 5 2 5 4 4

41 6 5 4 5 6 4 7 4 10

42 5 4 5 8 7 3 6 4 7

43 5 5 4 3 3 4 6 5 6

44 5 4 4 4 3 3 6 2 7

45 7 4 6 5 6 4 7 3 7

46 5 3 3 5 6 4 7 4 9

47 6 3 6 4 5 2 7 3 7

48 5 3 6 5 7 3 5 5 5

49 6 2 5 4 5 2 7 2 7

50 7 6 5 6 8 4 5 4 5

Médias 4,88 4,10 4,60 5,54 5,86 3,52 5,64 4,00 6,18

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111

5 – OBSERVAÇÃO SOBRE TUBÉRCULOS COMPRIMENTO DO BROLHO MAIS COMPRIDO (cm)

LOCAL: Quinta de S.Gonçalo DATA DE OBSERVAÇÃO: 2006/04/17

do

tubérculo

Variedade

A

G R I A

D A I F L A

D E S I R E

J A E R L A

K E N N E B

0 5 0 4 1

0 5 0 4 2

0 5 0 4 3

0 5 0 4 4

1 5,0 3,2 4,1 1,5 6,0 1,3 5,7 6,0 4,0

2 3,0 2,9 5,7 3,3 3,1 1,8 6,1 0,2 3,5

3 3,5 3,4 3,1 5,5 3,4 4,2 3,5 3,3 4,7

4 2,5 6,0 4,3 3,4 0,3 2,5 3,9 6,7 6,4

5 4,4 5,1 4,5 4,5 3,7 2,3 0,3 4,6 4,8

6 3,9 2,6 6,5 5,5 2,4 1,2 5,3 1,7 3,8

7 5,5 2,3 7,8 4,8 0,2 1,3 7,7 2,8 5,3

8 6,5 3,7 6,9 3,5 3,3 1,5 2,9 3,4 4,1

9 4,2 2,9 2,6 5,6 7,1 1,3 6,4 5,8 5,2

10 6,5 3,3 2,7 3,2 0,2 3,2 4,6 1,2 2,3

11 0,5 3,5 2,7 2,3 3,8 0,5 7,4 4,9 3,7

12 4,0 3,6 5,3 2,5 4,4 0,9 6,6 7,1 4,7

13 4,3 4,9 2,5 2,9 1,5 0,2 6,8 4,2 5,9

14 1,2 2,3 3,4 7,0 0,2 5,4 6,2 7,0 3,6

15 2,9 5,0 5,4 2,2 1,2 1,4 5,6 3,2 4,2

16 1,4 4,7 3,2 4,6 0,9 5,2 2,5 4,8 0,7

17 2,4 2,7 3,0 2,9 0,4 0,5 8,2 6,6 2,5

18 6,1 3,5 3,4 3,7 0,2 1,8 6,5 3,1 3,6

19 5,8 4,0 3,7 7,2 8,2 1,9 6,6 4,5 5,2

20 4,9 6,0 4,4 3,6 3,5 0,4 6,5 4,6 2,2

21 3,4 5,8 4,6 2,2 0,3 0,8 8,1 3,7 1,9

22 6,0 2,3 2,7 3,4 8,0 1,3 3,4 2,2 4,3

23 6,8 7,3 3,0 5,3 0,7 1,0 8,3 4,1 2,9

24 6,5 3,4 3,9 2,7 3,3 2,1 4,6 2,8 5,6

25 7,4 6,8 2,5 4,7 0,3 2,3 3,9 2,9 5,1

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112

5 – OBSERVAÇÃO SOBRE TUBÉRCULOS COMPRIMENTO DO BROLHO MAIS COMPRIDO (cm)

LOCAL: Quinta de S.Gonçalo DATA DE OBSERVAÇÃO: 2006/04/17

do

tubérculo

Variedade

A

G R I A

D A I F L A

D E S I R E

J A E R L A

K E N N E B

0 5 0 4 1

0 5 0 4 2

0 5 0 4 3

0 5 0 4 4

26 0,5 0,4 3,5 3,1 0,3 2,8 6,2 3,9 5,0

27 3,3 2,8 5,6 5,4 0,4 2,4 7,4 3,6 4,2

28 3,2 2,1 2,8 2,7 0,6 1,6 7,2 5,6 2,9

29 1,6 2,8 2,7 3,6 3,5 2,3 4,1 2,4 1,2

30 0,7 1,5 2,6 1,4 7,9 1,7 1,1 2,6 1,6

31 4,7 0,2 4,2 3,9 0,6 0,4 4,5 2,5 6,5

32 3,4 2,3 2,7 3,0 0,4 0,9 5,7 4,5 3,4

33 4,7 2,8 4,7 1,9 1,4 1,8 8,0 7,4 6,1

34 2,3 3,0 2,2 5,5 1,1 0,6 5,4 6,6 4,2

35 2,9 2,9 6,0 6,8 6,0 0,7 4,5 7,2 3,1

36 3,7 2,9 2,9 7,0 0,4 1,0 6,6 4,9 7,3

37 5,8 3,8 3,2 1,6 1,7 2,3 4,7 3,4 4,5

38 3,9 3,5 3,3 2,8 3,8 3,9 7,5 3,5 2,0

39 7,6 4,0 2,7 6,6 0,6 2,9 2,4 4,4 2,6

40 4,0 4,4 2,8 3,4 1,1 2,8 2,6 3,8 5,5

41 2,9 3,7 3,0 2,9 7,2 0,4 7,9 4,0 7,2

42 3,5 4,9 3,5 3,0 3,5 0,6 5,6 4,7 2,8

43 5,7 2,4 4,6 3,7 3,7 0,5 4,9 2,9 4,5

44 5,8 3,5 5,5 3,3 2,2 0,9 4,7 5,1 2,7

45 3,5 3,9 4,7 3,6 1,0 3,0 8,5 4,2 5,4

46 0,9 2,9 3,5 5,2 0,6 0,4 7,6 2,4 3,1

47 3,6 6,9 4,6 2,8 2,0 0,6 5,2 4,6 3,6

48 7,7 2,0 3,0 3,7 8,4 0,3 4,8 2,9 5,5

49 4,2 1,4 3,3 3,8 6,2 0,5 6,0 2,5 2,7

50 5,5 3,1 3,7 3,0 3,1 0,6 7,3 3,0 3,8

Médias 4,08 3,51 3,86 3,83 2,69 1,64 3,00 4,08 4,03

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113

6 - OBSERVAÇÕES DO ESTADO VEGETATIVO

LOCAL: Quinta de S. Gonçalo ANO: 2006

V R 2ª 4ª/5ª 6ª Ínicio da

a e Data semana semana semana Data maturação Data

r p H F

I e Regular. V o a Data

e t de i m Pés Altura Média Média Nº de caules por

pé Média de Data l Observações

d I da g o h maturação

a ç o g Estr. (cm) (cm) floração a

d ã emergência Emergênc. r e s completa

e o n

A 1ª 06-04-30 3 3 3 0 75 75 65 65 75 71,0 3 3 1 1 2 2,0 06-06-03 06-06-28 0 06-07-19

GR 2ª 06-05-01 4 3 5 0 80 80 80 80 80 80,0 1 1 3 1 1 1,4 06-06-03 06-06-30 1 06-07-23

IA 3ª 06-04-30 4 4 3 0 60 60 65 60 60 61,0 3 2 4 6 2 3,4 06-06-02 06-06-26 0 06-07-26

4ª 06-05-01 4 3 3 0 65 65 60 65 60 63,0 2 2 1 3 2 2,0 06-06-03 06-06-30 2 06-07-25

D 1ª 06-05-01 2 2 2 0 75 75 80 75 80 77,0 7 5 5 5 3 5,0 06-06-04 06-06-28 0 06-07-19

AI 2ª 06-04-30 2 2 2 0 70 80 80 80 75 77,0 5 4 7 3 6 5,0 06-06-03 06-06-25 0 06-07-16

FL 3ª 06-04-29 2 3 3 0 70 70 70 70 70 70,0 3 4 5 4 6 4,4 06-06-03 06-06-26 0 06-07-21

A

4ª 06-04-29 2 2 3 0 75 70 70 75 75 73,0 4 6 3 8 6 5,4 06-06-04 06-06-30 0 06-07-25

DE 1ª 06-04-30 3 3 3 0 70 70 65 70 70 69,0 2 1 4 3 1 2,2 06-06-04 06-06-30 0 06-07-26

SI 2ª 06-05-02 3 3 3 0 75 70 70 70 70 71,0 1 2 3 1 3 2,0 06-06-04 06-06-25 0 06-07-27

RE 3ª 06-05-02 4 3 4 0 60 60 60 60 50 58,0 1 3 4 4 5 3,4 06-06-04 06-06-26 0 06-07-27

E

4ª 06-05-02 5 4 4 0 55 55 60 60 60 58,0 1 3 4 2 4 2,8 06-06-04 06-06-30 0 06-07-27

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114

6 - OBSERVAÇÕES DO ESTADO VEGETATIVO

LOCAL: Quinta de S. Gonçalo ANO: 2006

V R 2ª 4ª/5ª 6ª Ínicio da

a e Data semana semana semana Data maturação Data

r p H F

I e Regular. V o a Data

e t de i m Pés Altura Média Média Nº de caules por

pé Média de Data l Observações

d I da g o h maturação

a ç o g Estr. (cm) (cm) floração a

d ã emergência Emergênc. r e s completa

e o n

J 1ª 06-04-27 4 3 4 0 60 60 60 60 60 60,0 2 4 2 2 2 2,4 06-06-01 06-06-19 2 06-07-08

AE 2ª 06-04-28 3 3 3 0 60 60 60 50 60 58,0 1 2 4 6 3 3,2 06-06-02 06-06-19 2 06-07-10

RL 3ª 06-04-29 3 3 4 0 45 40 45 45 40 43,0 4 3 2 2 5 3,2 06-06-04 06-06-19 0 06-07-11

A

4ª 06-04-30 3 3 3 0 45 50 50 50 50 49,0 3 4 2 3 2 2,8 06-06-04 06-06-21 0 06-07-13

KE 1ª 06-04-29 3 3 3 0 80 80 80 80 80 80,0 5 2 2 5 4 3,6 06-06-04 06-06-29 0 06-07-15

NN 2ª 06-04-29 3 2 3 0 90 85 85 85 85 86,0 1 3 6 4 4 3,6 06-06-04 06-06-29 0 06-07-23

EB 3ª 06-04-28 3 2 3 0 75 70 75 75 70 73,0 2 4 4 3 2 3,0 06-06-04 06-06-26 0 06-07-23

EC 4ª 06-04-29 3 3 3 0 70 65 70 70 65 68,0 4 6 2 1 4 3,4 06-06-02 06-06-28 0 06-07-23

0 1ª 06-04-29 2 2 3 0 80 80 80 80 80 80,0 5 4 4 3 5 4,2 Esporádica 06-06-19 0 06-07-08

50 2ª 06-04-30 2 2 3 0 75 70 75 75 75 74,0 6 5 2 2 3 3,6 Esporádica 06-06-21 1 06-07-10

41 3ª 06-04-29 2 3 3 0 65 70 75 70 70 70,0 3 7 3 4 3 4,0 Esporádica 06-06-19 0 06-07-10

4ª 06-04-30 3 3 3 0 60 60 60 70 50 60,0 4 3 3 1 4 3,0 Esporádica 06-06-19 0 06-07-10

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115

6 - OBSERVAÇÕES DO ESTADO VEGETATIVO

LOCAL: Quinta de S. Gonçalo ANO: 2006

V R 2ª 4ª/5ª 6ª Ínicio da

a e Data semana semana semana Data maturação Data

r p H F

I e Regular. V o a Data

e t de i m Pés Altura Média Média Nº de caules por

pé Média de Data l Observações

d I da g o h maturação

a ç o g Estr. (cm) (cm) floração a

d ã emergência Emergênc. r e s completa

e o n

0 1ª 06-04-28 3 2 3 0 65 65 65 65 70 66,0 3 2 1 3 3 2,4 06-05-27 06-06-21 2 06-07-10

50 2ª 06-04-28 3 2 2 0 70 80 75 75 70 74,0 3 1 4 2 3 2,6 06-05-30 06-06-21 2 06-07-14

42 3ª 06-04-29 3 4 3 0 40 40 40 55 55 46,0 2 1 3 3 3 2,4 06-05-29 06-06-23 0 06-07-11

4ª 06-04-29 3 3 3 0 65 65 70 65 65 66,0 2 3 3 4 5 3,4 06-05-30 06-06-23 0 06-07-16

0 1ª 06-04-28 3 3 2 0 60 60 60 60 60 60,0 5 5 6 3 5 4,8 06-06-03 06-06-21 0 06-07-08

50 2ª 06-04-29 2 3 2 0 65 65 65 65 65 65,0 3 8 3 3 3 4,0 06-06-03 06-06-21 0 06-07-12

43 3ª 06-04-28 3 3 3 0 55 60 55 60 60 58,0 2 2 4 3 1 2,4 06-06-03 06-06-19 0 06-07-12

4ª 06-04-30 3 4 4 0 55 60 60 55 55 57,0 3 2 4 3 2 2,8 06-06-02 06-06-21 0 06-07-14

0 1ª 06-04-29 3 3 3 0 55 55 55 45 45 51,0 4 2 2 3 5 3,2 06-05-29 06-06-25 2 06-07-08

50 2ª 06-04-30 3 3 3 0 60 65 70 70 70 67,0 2 3 2 4 5 3,2 06-05-30 06-06-25 0 06-07-14

44 3ª 06-04-30 3 3 3 0 60 50 60 60 60 58,0 2 5 2 6 5 4,0 06-05-30 06-06-26 0 06-07-14

4ª 06-04-29 3 3 3 0 70 65 65 70 70 68,0 4 5 5 6 4 4,8 06-05-30 06-06-26 0 06-07-18

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116

Legenda:

Regularidade da emergência

Vigor

Homegeneidade

1 - Muito regular 1 - Muito vigorosas 1 - Muito homogéneas

3 - Bastante regular 3 - Bastante vigorosas 3 - Bastante homogéneas

5 - Regular 5 - Vigorosas 5 - Homogéneas

7 - Pouco regular 7 - Pouco vigorosas 7 - Pouco homogéneas

9 - Irregular 9 - Muito pouco vigorosas 9 - Irregulares

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117

7 - SENSIBILIDADE AO HERBICIDA

Local: Quinta de S.Gonçalo Ano: 2006

Variedades Repetições Médias

I II III IV

AGRIA 1 1 1 1 1,00

DAIFLA 1 1 1 1 1,00

DESIREE 1 1 1 1 1,00

JAERLA 1 1 1 1 1,00

KENNEBEC 1 1 1 1 1,00

05041 1 1 1 1 1,00

05042 1 1 1 1 1,00

05043 1 1 1 1 1,00

05044 1 1 1 1 1,00

1 - Efeitos nulos ou mínimos

3 - Efeitos visíveis

5 - Efeitos acentuados

7 - Efeitos bastantes pronunciados

9 - Efeitos muito graves (plantas praticamente mortas ou destruídas)

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118

8 - OCORRÊNCIA DE DOENÇAS

LOCAL: Quinta de S.Gonçalo - Açores ANO: 2006

V R MÍLDIO * OUTRAS DOENÇAS (%)

A E 0 2 2 0

R P 7 1 8 5

I E Mos. Mos. Pé

E T J J J J VEB grave Streak ligeiro negro Rizoct.

D I U U U U Friza.

A Ç N N N L

D Ã H H H H

E O O O O O

A 1ª 2 2 2 2

GR

2ª 2 2 2 2 1 1

IA

3ª 1 2 2 3

4ª 1 2 2 3 1

D 1ª 1 1 2 2 2

AI

2ª 2 2 3 3

FL

3ª 1 2 3 4

A

4ª 1 1 2 3

DE

1ª 1 2 2 2

SI

2ª 1 1 1 2

RE

3ª 1 1 1 2

E

4ª 1 1 1 1 1

J 1ª 2 2 3 3 1

AE

2ª 2 2 3 3 6

RL

3ª 1 2 3 3 2

A

4ª 2 2 4 5 3

KE

1ª 2 2 2 2

NN

2ª 1 1 2 2

EB

3ª 1 1 2 2

EC

4ª 1 1 1 2

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119

8 - OCORRÊNCIA DE DOENÇAS

LOCAL: Quinta de S.Gonçalo - Açores ANO: 2006

V R MÍLDIO * OUTRAS DOENÇAS (%)

A E 0 2 2 0

R P 7 1 8 5

I E Mos. Mos. Pé

E T J J J J VEB grave Streak ligeiro negro Rizoct.

D I U U U U Friza.

A Ç N N N L

D Ã H H H H

E O O O O O

0 1ª 2 3 5 5

50

2ª 2 2 4 4

41

3ª 2 3 5 5

4ª 2 2 3 4

0 1ª 2 2 3 3

50

2ª 2 2 3 4

42

3ª 2 2 3 4

4ª 1 2 3 3

0 1ª 1 2 3 3

50

2ª 2 2 4 4 1

43

3ª 1 3 5 6

4ª 2 2 3 5 1

0 1ª 1 3 5 6

50

2ª 1 2 4 5

44

3ª 1 2 3 4

4ª 1 1 3 4

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120

Legenda:

* 1 (0%) - Não ocorrência de míldio;

2 (0,1%) - Poucas plantas afectadas, mais de 1 a 2 manchas;

3 (1%) - Mais de 10 manchas / planta ou manchas ligeiras generalizadas;

4 (5%) - Cerca de 50 manchas / planta ou mais de 1 folíolo atacado em cada 10;

5 (25%) - A generalidade das plantas ainda apresenta côr verde, embora todas estejam afectadas;

6 (50%) - A generalidade das plantas ainda apresenta côr verde mesclada de castanho;

7 (95%) - Somente algumas folhas permanecem verdes, enquanto os caules ainda se apresentam verdes;

8

(100%) - Todas as folhas mortas, os caules mortos ou prestes a morrer.

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121

9 - Nº DE TUBÉRCULOS EM 5 PLANTAS

LOCAL: Quinta de S.Gonçalo ANO: 2006

Modalidade Repetições Total Média /

I II III IV / Planta

AGRIA 32 37 37 29 135 6,75

DAIFLA 52 39 49 49 189 9,45

DESIREE 58 43 52 54 207 10,35

JAERLA 44 29 31 49 153 7,65

KENNEBEC 34 35 42 45 156 7,80

05041 40 55 41 36 172 8,60

05042 52 47 47 55 201 10,05

05043 50 39 55 54 198 9,90

05044 47 41 45 48 181 9,05

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122

10 - QUADRO DE PRODUÇÕES

LOCAL: Quinta de S.Gonçalo ANO: 2006

Modalidades Calibre Repetições Total Ton/ha

(mm) I II III IV (kg)

AGRIA

379,0 45,1

< 35 2,0 2,0 2,0 2,0

> 35 92,0 100,0 101,0 78,0

DAIFLA

474,5 56,5

< 35 3,0 2,5 3,0 3,0

> 35 111,0 109,0 120,0 123,0

DESIREE

381,5 45,4

< 35 2,0 2,0 1,5 2,0

> 35 93,0 99,0 96,0 86,0

JAERLA

357,5 42,6

< 35 2,0 1,0 2,0 1,5

> 35 85,0 82,0 92,0 92,0

KENNEBEC

423,0 50,4

< 35 2,0 1,0 1,0 2,0

> 35 90,0 110,0 113,0 104,0

05041

373,0 44,4

< 35 1,0 0,5 1,0 0,5

> 35 85,0 96,0 99,0 90,0

05042

365,5 43,5

< 35 2,0 1,0 1,0 1,5

> 35 84,0 99,0 83,0 94,0

05043

458,0 54,5

< 35 2,0 3,0 4,0 2,0

> 35 112,0 115,0 107,0 113,0

05044

344,5 41,0

< 40 1,0 2,0 2,5 3,0

> 40 77,0 86,0 83,0 90,0

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123

11 - OBSERVAÇÃO VISUAL DO ESTADO SANITÁRIO E DEFEITOS DE 40 TUBÉRCULOS

LOCAL: Quinta de S.Gonçalo ANO: 2006

Sarna Lesões internas

Modalidade Cresc. Defor- Escaldão Fendas Lesões Podridão Podridão Sarna prate- Início Insectos Rizoc- Coração

sec. mações mecân. húmida seca comum ada abro. solo tónia oco

AGRIA 1 1 11 2

DAIFLA 2 1 5 3 7

DESIREE 2 3

JAERLA 4 1 1 2 1

KENNEBEC 1 1 5 4 1 6 10 1

05041 2 1 2 4

05042 2 2 2 6 2

05043 1 1 1 6 1 1

05044 1 5 1 3 5

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124

12 - APRECIAÇÃO GERAL DE CADA VARIEDADE

LOCAL: Quinta de S.Gonçalo ANO: 2006

Variedade 1 2 3 4 5 6 7 8 9

AGRIA X

DAIFLA X

DESIREE X

JAERLA X

KENNEBEC X

05041 X

05042 X

05043 X

05044 X

1 - Muito boa

3 - Boa

5 - Interessante

7 - Pouco interessante

9 - Sem interesse

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125

3. CONTROLO DE ROEDORES

3.1. ACÇÕES DE CONTROLO QUIMICO

A actuação da Direcção de Serviços de Agricultura e Pecuária a este nível, na

ilha de São Miguel, enquadra-se nas respostas a solicitações de apoio de

acções de controlo de roedores por parte de entidades públicas ou privadas,

com visitas às entidades e com sugestões e/ou cedência de rodenticida para

controlo, sendo o rodenticida é cedido gratuitamente, havendo um processo de

controlo de stocks.

Durante o ano houve 170 solicitações de várias entidades, referentes a apoio

de controlo de roedores, tendo havido na cedência gratuita de rodenticida para

entidades públicas e privadas, um maior ênfase para as autarquias (câmaras

municipais e juntas de freguesia), com a distribuição geográfica segundo

indicada no quadro 36

Quadro 36 – Distribuição de rodenticida

Concelhos Quantidade (Kg)

Ponta Delgada 12.250

Ribeira Grande 11940

Lagoa 4.560

Vila Franca do Campo 6.450

Povoação 3.115

Nordeste 5.250

Ilha 43.565

Realizaram-se ensaios de campo de eficácia e de preferência de rodenticidas,

cuja informação se encontra presente nos seguintes relatórios:

1º - “ Avaliação da eficácia de rodenticidas através de ensaios de campo”,

DSAP 2006.

2º - “ Ensaio de preferência de iscos rodenticidas”, DSAP 2006.

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126

A variação de existências do rodenticida que foi consumido em São Miguel,

quer para cedência gratuita, para acções directas de aplicação e para ensaios

de campo, encontra-se indicado no quadro 37.

Quadro 37 – Variação de existências de rodenticida

Variação de existências em 2006

Quantidade de produtos comerciais (toneladas)

Lanirat Rafix Agrícola Ramortal Racumin Forte

Inicio do ano 19.00 23.50 0.00 0.00

Adquirido 15.00 0.00 15.00 3.00

Consumo em actividades

20.80 23.50 1.70 0.08

Stock final 13.20 0.00 13.30 2.92

3.2. PROJECTO DE EPIDEMIOLOGIA E CONTROLO DA LEPTOSPIROSE

NOS AÇORES”

Desenvolveram-se as actividades previstas nos Objectivos 1 e 2, no âmbito do

projecto, nos períodos previamente determinados, que eram avaliar a

distribuição, a abundância relativa, a demografia e a dinâmica populacional de

três espécies de roedores (M. musculus, R. norvegicus e R. rattus) em São

Miguel, nas vertentes de estudos, horizontal e vertical, para a ilha de São

Miguel.

3.2.1. SEMINÁRIO DE LEPTOSPIROSE NOS AÇORES

A DSAP também colaborou activamente no seminário que decorreu a 24 e 25

de Novembro de 2006, no Laboratório Regional de Engenharia Civil em Ponta

Delgada, S. Miguel. Tendo o trabalho desenvolvido no âmbito do projecto na

ilha, sido objecto de duas apresentações:

a) “Roedores: Distribuição, Abundância relativa e taxa de infecção por

Leptospira nas ilhas Terceira e São Miguel”;

b) “Roedores: Estrutura populacional, demografia e taxa de infecção por

Leptospira na ilha de São Miguel”.

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(1) Estudo vertical de roedores,

(2) Estudo horizontal de roedores;

(3) Ensaios de rodenticidas;

(4)

Inquéritos para o Modelo de Gestão Integrada. 127

3.3. MODELO DE GESTÃO INTEGRADA DE CONTROLO DE RATOS DE

CAMPO

Esta actividade foi desenvolvida em colaboração com a Dr.ª Ana Maria Vidigal

Vinhas, Técnica Superior da Direcção Geral de Protecção das Culturas, que

tem como propósito criar um modelo conceptual de gestão integrada de

controlo a partir da abordagem do Modelo DPSIR usado pela Agencia Europeia

do Ambiente.

A coordenação geral do modelo está a cargo da Dr.ª Ana Vinhas e da Prof.

Paula Antunes da FCT – Universidade Nova de Lisboa, tendo as actividades

desenvolvidas na ilha sido da responsabilidade da DSAP.

As actividades desenvolvidas neste modelo foram:

a) reuniões de apresentação e de desenvolvimento de metodologia de trabalho

e de análise de resultados;

b) Realização de visitas e verificação de checklists a uma amostra de 70

entidades ligadas ao sector industrial agroalimentar;

c) Realização de 90 inquéritos à população;

d) Preparação de um Workshop sobre o tema que se realizará a 30 e 31 de

Janeiro do próximo ano, em Ponta Delgada e Angra do Heroísmo.

3.4. PESSOAL AFECTO ÀS ACTIVIDADES

Para alem do pessoal afecto ao quadro da DSAP, a execução material das

actividades esteve a cargo dos seguintes elementos:

Do Programa Estagiar L: Biólogas - Joana S. P. Cruz(1) , Tânia M. Borges(1) e

Carolina P. Cabral(1)(3);

Prestação de Serviços: Biólogas - Aline M. M. Cabral(1)(3) e Ana Quaresma(2) ;

Médica Veterinária - Sofia B. Borrego(2)(3);

Técnicos de Gestão de Pecuária - Arlindo Costa(2), Fábio Carvalho(1) (3) (4),

Gonçalo Freitas(2), Hilário Arruda(1) (3) (4); João Travassos(1) (3) (4), Paulo

Ferreira(2) e Romina Martins(2).

Legenda das actividades em que as pessoas estiveram envolvidas:

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128

4. CONTROLO OFICIAL DE RESÍDUOS

4.1. LIMITE MÁXIMO DE RESÍDUOS DE PESTICIDAS

Em cumprimento do estipulado na orgânica desta Direcção de Serviços

(Decreto Regulamentar Regional nº 1/2006/A de 10 de Janeiro) deu-se início à

execução do controlo de resíduos de pesticidas em produtos de origem

vegetal.

Os compostos a controlar, totalizaram 138 substâncias activas e dois grupos

(fungicidas benzimidazolcarbamatos e ditiocarbamatos), totalizando 148

substâncias activas, para além de cerca de três dezenas de metabolitos

toxicologicamente relevantes. As análises para a determinação dos compostos

referenciados foram levadas a efeito pelo Laboratório de Resíduos da Direcção

Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural.

O programa incluiu a colheita de 57 (cinquenta e sete) amostras de produtos

vegetais, produzidos ou não na região, conforme se discrimina a seguir:

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12

9

PLANO DE CONTROLO DE RESÍDUOS DE PESTICIDAS EM PRODUTOS DE ORIGEM VEGETAL – 2006

Código da Amostra

Tipo de Produto

Data da Colheita

Estabelecimento Comercial

Ilha Origem Produto

Resultado da análise

Nº Relatório da DGPC

Data da Informação

das Entidades

0602001 Uva preta 06/05/30 Hiper Modelo S. Miguel Chile Isento A06/0081 06/07/31

0602002 Banana “ “ “ Regional Isento A06/0078 “

0602003 Cenoura “ “ “ Nacional Isento A06/0076 “

0602004 Alface “ “ “ Regional Isento A06/0067 “

0602005 Cebola “ “ “ Regional Isento A06/0073 “

0602006 Pimento verm. “ “ “ Nacional Isento A06/0074 “

0602007 Couve-flor “ “ “ Regional Isento A06/0070 “

0602008 Espinafres “ “ “ Regional Isento A06/0069 “

0601009 Uva preta “ Hiper Sol Mar “ África do Sul Isento A06/0080 “

0601010 Morango “ “ “ Regional Isento A06/0082 “

0601011 Morango “ “ “ Regional Isento A06/0083 “

0601012 Banana “ “ “ Regional Infracção * A06/0079 “

0601013 Cenoura “ “ “ Regional Isento A06/0077 “

0601014 Alface “ “ “ Regional Isento A06/0068 “

0601015 Couve-flor “ “ “ Nacional Isento A06/0071 “

0601016 Pimento verm. “ “ “ Nacional Isento A06/0075 “

0601017 Cebola “ “ “ Regional Isento A06/0072 “

0603018 Meloa 06/06/20 Frutaria S. Miguel “ Regional Isento A06/0101 “

0603019 Alface “ “ “ Nacional Isento A06/0110 “

0603020 Pimento verm. “ “ “ Nacional Isento A06/0108 “

* Infracção por utilização de produto não homologado para a cultura e o teor de dimetoato quantificado de 0,06 mg/kg constitui

infracção ao LMR de 0,02 mg/kg fixado no Decreto-lei nº 68/2003, de 8 de Abril

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13

0

PLANO DE CONTROLO DE RESÍDUOS DE PESTICIDAS EM PRODUTOS DE ORIGEM VEGETAL – 2006

Código da Amostra

Tipo de Produto

Data da Colheita

Estabelecimento Comercial

Ilha Origem Produto

Resultado da análise

Nº Relatório da DGPC

Data da Informação

das Entidades

0603021 Morango 06/06/20 Frutaria S. Miguel S. Miguel Nacional Isento A06/0100 06/07/31

0603022 Cenoura “ “ “ Nacional Isento A06/0105 “

0603023 Cebola “ “ “ Nacional Isento A06/0113 “

0604024 Couve-flor 06/06/20 Mercado da Graça “ Regional Isento A06/0112 06/07/31

0604025 Cenoura “ “ “ Regional Isento A06/0106 “

0604026 Cebola “ “ “ Regional Isento A06/0114 “

0604027 Banana “ “ “ Regional Isento A06/0104 “

0604028 Alface “ “ “ Regional Isento A06/0109 “

0604029 Espinafre “ “ “ Regional Isento A06/0111 “

0604030 Anona “ “ “ Regional Isento A06/0102 “

0604031 Banana “ “ “ Regional Isento A06/0103 “

0604032 Cebola “ “ “ Regional Isento A06/0115 “

0606033 Morango “ Anazor “ Regional Isento A06/0099 “

0606034 Pimento verm. “ “ “ Nacional Isento A06/0107 “

0607035 Alface 06/07/20 Mercado da Horta Faial Regional Isento A06/0153 06/10/13

0607036 Cenoura “ “ “ Regional Isento A06/0150 “

0607037 Banana “ “ “ Regional Isento A06/0151 “

0607038 Cebola “ “ “ Regional Isento A06/0155 “

0608039 Banana “ Hiper Modelo “ Regional Isento A06/0154 “

0608040 Espinafre “ “ “ Regional Isento A06/0152 “

0609041 Pimento verde 06/07/26 FruterCoop Terceira Regional Isento A06/0168 06/10/25

0609042 Pimento verde “ “ “ Regional Isento A06/0169 “

0609043 Meloa “ “ “ Regional Isento A06/0170 “

0609044 Alface “ “ “ Regional Isento A06/0171 “

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13

1

PLANO DE CONTROLO DE RESÍDUOS DE PESTICIDAS EM PRODUTOS DE ORIGEM VEGETAL – 2006

Código da Amostra

Tipo de Produto

Data da Colheita

Estabelecimento Comercial

Ilha Origem Produto

Resultado da análise

Nº Relatório da DGPC

Data da Informação

das Entidades

0609045 Banana 06/07/26 FruterCoop Terceira Regional Isento A06/0172 06/10/25

0609046 Banana “ “ “ Regional Infracção ** A06/0173 “

0609047 Cebola “ “ “ Regional Isento A06/0174 “

0610048 Meloa 06/08/07 Agromariensecoop Stª Maria Regional Isento A06/0178 06/10/24

0610049 Meloa “ “ “ Regional Isento A06/0179 “

0610050 Meloa “ “ “ Regional Isento A06/0180 “

0610051 Meloa “ “ “ Regional Isento A06/0181 “

0610052 Meloa 06/08/07 “ “ Regional Isento A06/0182 “

0610053 Meloa 06/08/20 “ “ Regional Isento A06/0214 “

0611054 Meloa 06/08/19 Carlos Monteiro “ Regional Isento A06/0215 “

0604055 Anona 06/11/06 Mercado da Graça S. Miguel Regional Isento A06/0400 07/01/10

0601056 Anona “ Hiper Sol Mar “ Regional Isento A06/0401 “

0606057 Anona “ “ “ Nacional Isento A06/0402 “

** Infracção por utilização de produto não homologado para a cultura e o teor de metiocarbe quantificado de 0,08 mg/kg constitui

infracção ao LMR de 0,05 mg/kg fixado no Decreto-lei nº 14/2003, de 2 de Julho

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13

2

CONTROLO DE RESÍDUOS DE PESTICIDAS

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

Amostras Regionais Amostras Nacionais Amostras Importadas

amos

tras

Isentas Infracções

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133

4.2. PLANO DE CONTROLO DE RESÍDUOS DE NITRATOS EM PRODUTOS DE ORIGEM VEGETAL

Em cumprimento do estipulado no Regulamento (CE) nº 1822/2005 da

Comissão de 8 de Novembro, relativamente à presença de nitratos em certos

produtos hortícolas, nomeadamente alfaces e espinafres, foram colhidas doze

(12) amostras e enviadas para o Laboratório Central de Qualidade Alimentar da

Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE).

Apesar dos resultados das amostras apresentarem valores dentro dos limites

estabelecidos no Regulamento (CE) supra citado, convém insistir junto dos

produtores para que continuem a adoptar boas práticas agrícolas, a fim de

assegurar que os teores de nitratos sejam tão baixos quanto razoavelmente

possível e assim incentivar a um aumento do consumo destes produtos

hortícolas que, e de acordo com o Comité Científico da Alimentação Humana,

têm uma função nutricional essencial e desempenham um papel importante na

protecção da saúde.

No quadro 38 apresenta-se a discriminação de todo o trabalho, bem como os

resultados laboratoriais obtidos.

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13

4

QUADRO 38 – CONTROLO DE RESÍDUOS DE NITRATOS EM PRODUTOS HORTÍCOLAS

Código da Amostra

Tipo de Produto

Data da Colheita

Estabelecimento Comercial

Ilha Origem Produto

Resultado da análise

Nº Boletim ASAE

Data da Informação

das Entidades

0602001 Espinafre 06/07/27 Hiper Modelo S. Miguel Regional Isento 06/1376/Q/1 06/10/12

0602002 Alface “ “ “ Regional Isento 06/1377/Q/1 “

0604003 Espinafre “ Mercado da

Graça “ Regional Isento 06/1378/Q/1 “

0604004 Alface “ “ “ Regional Isento 06/1379/Q/1 “

0601005 Alface 06/10/26 Hiper Sol Mar “ Regional Isento 06/2177/Q/1 07/01/09

0601006 Espinafre “ “ “ Regional Isento 06/2178/Q/1 “

0601007 Alface “ “ “ Regional Isento 06/2179/Q/1 “

0604008 Espinafre “ Mercado da

Graça “ Regional Isento 06/2180/Q/1 “

0604009 Alface “ “ “ Regional Isento 06/2181/Q/1 “

0604010 Espinafre “ “ “ Regional Isento 06/2182/Q/1 “

0604011 Alface “ “ “ Regional Isento 06/2183/Q/1 “

0604012 Espinafre “ “ “ Regional Isento 06/2184/Q/1 “

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135

5. DIVULGAÇÃO AGRÁRIA

No que respeita às acções de divulgação, foram realizados, ao longo do ano,

diversos “spots televisivos” semanais no programa “Divulgação Agrária – Agro

Cultura” de informação aos agricultores, transmitidos no horário nobre da RTP-

Açores, sob a responsabilidade da Secretaria Regional da Agricultura e

Florestas. Além disso foram publicados folhetos e Avisos Agrícolas, com

carácter periódico, relativos a Boas Práticas Agrícolas e medidas de luta contra

os organismos nocivos com maior incidência na Região.

5.1. PROGRAMAS TELEVISIVOS

Divulgação Agrária – Agro Cultura

Programa

Dia Identificação

1 4/4 Beterraba - Sementeira de Primavera

7/4 Repetição - Beterraba

2 11/4 Programa global de Sanidade Animal

14/4 Repetição - Pgsa

3 18/4 Pus ou Mal Murcho da Batateira

21/4 Repetição - Batateira

4 25/4 Planos Oficiais de Erradicação

28/4 Repetição - POE

5 2/5 Segurança no uso de pesticidas

5/5 Repetição - Segurança no uso de pesticidas

6 9/5 Preparação do terreno

12/5 Repetição - Preparação do terreno

7 16/5 Associativismo Agrícola

19/5 Repetição - Associativismo Agrícola

8 23/5 Defesa fitossanitária

26/5 Repetição - Defesa fitossanitária

9 30/5 Escolha do equipamento agrícola

2/6 Repetição - Escolha do equipamento agrícola

10 6/6 Instalação/Renovação de pastagens

9/6 Repetição – Instalação/Renovação de pastagens

11 13/6 Laboratório Regional de Veterinária

16/6 Repetição - Laboratório Regional de Veterinária

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136

Divulgação Agrária – Agro Cultura

Programa

Dia Identificação

12 20/6 Cultura do feijoeiro

23/6 Repetição – Cultura do feijoeiro

13 27/6 A cultura do Ananás – Aplicação de fumo / floração

30/6 Repetição-A cultura do Ananás–Aplicação de fumo / floração

14 4/7 Ratos

7/7 Repetição - Ratos

15 11/7 Maneio Sanitário em Ovinicultura

14/7 Repetição – Maneio Sanitário em Ovinicultura

16 18/7 Ensilagem de erva

21/7 Repetição – Ensilagem de erva

17 25/7 Cultura da Meloa

28/7 Repetição - Cultura da Meloa

18 1/8 Colheita de amostras de solo

4/8 Repetição – Colheita de amostras de solo

19 8/8 Dia do Agricultor das Flores

11/8 Repetição - Dia do Agricultor das Flores

20 15/8 Agricultura no Corvo

18/8 Repetição – Agricultura no Corvo

21 22/8 Agricultura biológica

25/8 Repetição – Agricultura biológica

22 29/8 Dia do Agricultor em Santa Maria

1/9 Repetição – Dia do Agricultor em Santa Maria

23 5/9 Colheita e Secagem do Tabaco

8/9 Repetição – Colheita e Secagem do Tabaco

24 12/9 Produção da Beterraba Sacarina

15/9 Repetição – Produção da Beterraba Sacarina

25 19/9 Importância da Contabilidade na G.E.A.

22/9 Repetição – Importância da Contabilidade na G.E.A.

26 26/9 O Agricultor e o meio Ambiente

29/9 Repetição - O Agricultor e o meio Ambiente

27 3/10 Valorização dos produtos agro-alimentares de Stª Maria

6/10 Repetição -Valorização dos produtos agro-alimentares de Stª Maria

28 10/10 O ciclo vegetativo e as operações culturais da vinha

13/10 Repetição – O ciclo vegetativo e as operações culturais da vinha

29 17/10 Laboratório Regional de Sanidade Vegetal

20/10 Repetição - Laboratório Regional de Sanidade Vegetal

30 24/10 Fertilização Racional

27/10 Repetição - Fertilização Racional

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137

Programa

Dia Identificação

31 31/10 Produtos Agrícolas Regionais

3/11 Repetição – Produtos Agrícolas Regionais

32 7/11 Dia Rural

10/11 Repetição – Dia Rural

33 14/11 Controlo do Feto Comum nas Pastagens dos Açores

17/11 Repetição – Controlo do Feto Comum nas Pastagens dos Açores

34 21/11 Ovinos Merinos

24/11 Repetição – Ovinos Merinos

35 28/11 Controlo de Infestantes

1/12 Repetição – Controlo de Infestantes

36 5/12 Alimentação de Bovinos de Carne

8/12 Repetição – Alimentação de Bovinos de Carne

37 12/12 Repetição – Laboratório Regional de Veterinária

15/12 Idem

38 19/12 Repetição – O Agricultor e o meio ambiente

22/12 Idem

39 26/12 Repetição - Laboratório Regional de Sanidade Vegetal

29/12 Idem

5.2. AVISOS AGRÍCOLAS

Deu-se início à emissão de circulares de Avisos Agrícolas para as culturas de

citrinos e de batata. Com esta nova actividade pretende-se alertar

oportunamente os agricultores para a necessidade de observar as suas

culturas e verificarem a presença ou não de inimigos das culturas assim como

o respectivo nível de intensidade, de forma a minimizarem o número de

tratamentos fitossanitários ao estritamente indispensável e aplicarem apenas

os produtos fitofarmacêuticos homologados. Ao seguirem as recomendações

dos Avisos Agrícolas, os agricultores podem diminuir os custos com a

aplicação de produtos fitofarmacêuticos e em simultâneo contribuir para uma

menor poluição do ecossistema agrícola em particular e do ambiente em geral.

As circulares de Avisos Agrícolas foram enviadas para agricultores, para

diversas Juntas de Freguesia, para as Associações e Cooperativas de

produtores de S. Miguel, para os diversos Serviços de Desenvolvimento

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138

Agrário da Região, para alguns estabelecimentos comerciais ligados ao sector

agrícola e foram igualmente disponibilizadas electronicamente no Portal do

Governo dos Açores.

Para a cultura dos citrinos foram emitidas cinco circulares e para a cultura da

batata foi emitida uma circular.

5.3. FOLHETOS

Na altura da comemoração do Dia do Agricultor na Ilha de Santa Maria, foi

emitido um folheto de divulgação sobre as várias actividades da competência

do Laboratório Regional de Sanidade Vegetal desta Direcção de Serviços. Este

folheto foi distribuído por toda a região.

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139

6. FORMAÇÃO PROFISSIONAL AGRÁRIA

Em cumprimento desta nova competência da Direcção de Serviços de

Agricultura e Pecuária, foram realizados, em toda a Região, 38 cursos de

formação profissional agrária para agricultores e oito cursos de formação

profissional agrária para técnicos.

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140

DRDA - Formação Profissional Agrária para AGRICULTORES

N.º/ ilha CURSOS Ilha Ano Semestre

N.º Horas

N.º Part. Custo (Euros)

Início Terminus Freguesia Programação

1 Apicultura

Santa Maria 2006

1.º 24 11 2 000,00

DRDA 10/06/2006 16/06/2006 Vila do Porto

2 Informática 48 11 1 932,72 01/06/2006 12/06/2006 Vila do Porto

0 Fertilidade do Solo e Fertilizantes 2.º

0 0 0,00 Não Realizado

Falta de

0 Melhoramento Animal 0 0 0,00 participantes

2 72 22 3 932,72

1

Contabilidade e Gestão da Empresa Agrícola

S. Miguel 2006 1.º

105 11 5 063,69

DRDA

13/02/2006 17/04/2006 S. Gonçalo

2 Contabilidade e Gestão Agrícola 105 12 5 564,69 03/01/2006 06/03/2006 Vila Franca do Campo

3 Mecanização Agrícola 72 11 4 981,48 03/04/2006 17/05/2006 S. Gonçalo

4 Mecanização Agrícola 72 12 6 071,96 16/01/2006 10/03/2006 Povoação

5 Fertilidade do Solo e Fertilizantes a) 36 14 2 285,60 03/01/2006 23/01/2006 Ribeira Grande

6 Fertilidade do Solo e Fertilizantes 36 14 2 435,12 13/03/2006 31/03/2006 S. Gonçalo

7 Formação Geral em Agricultura 63 11 4 202,10 13/02/2006 21/03/2006 S. Gonçalo

8 Formação Geral em Agricultura 63 15 4 305,27 09/01/2006 13/02/2006 S. Gonçalo

1

Cont. e Gestão da EA (Cont.Gest. 03/06 SM)

S. Miguel 2006 2.º

105 13 4 773,80

DRDA

16/10/2006 19/12/2006 S. Gonçalo

2

Cont. e Gestão da EA (Cont.Gest. 04/06 SM) 105 12 5 059,70 13/11/2006 26/01/2007 Ribeira Grande

3 Mecanização Agrícola (MCA 03/06 SM) 72 11 6 193,94 16/10/2006 15/12/2006 Nordeste

4

Fert. do Solo e Fertilizantes (FSF 03/06 SM) 36 14 3 184,05 09/10/2006 27/10/2006 Vila Franca do Campo

5

Form. Geral em Agricultura (FGA 03/06 SM) 63 15 4 095,24 03/10/2006 08/11/2006 Ribeira Grande

6

Form. Geral em Agricultura (FGA 04/06 SM) 63 12 3 971,99 13/11/2006 20/12/2006 Povoação

7 Produção Animal (PA 01/06 SM) 171 16 9 070,68 09/10/2006 31/01/2007 S. Gonçalo

8

Ordenha e Higiene do Leite (OHL 01/06 SM) 30 13 2 247,49 16/10/2006 08/11/2006 Povoação

9

Ordenha e Higiene do Leite (OHL 02/06 SM) 30 11 2 035,77 13/11/2006 28/11/2006 Vila Franca do Campo

17 1 227 217 75 542,57

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141

1

Contabilidade e Gestão da Empresa Agrícola

Terceira 2006 1.º

105 14 4 443,19

DRDA

13/02/2006 07/04/2006 CFPA Vinha Brava

2 Formação Geral 45 16 2 938,10 04/01/2006 24/01/2006 CFPA Vinha Brava

3 Mecanização Agrícola 72 16 3 678,37 09/01/2006 09/02/2006 CFPA Vinha Brava

4 Noções Gerais de Agricultura 69 16 3 207,84 25/01/2006 24/02/2006 CFPA Vinha Brava

5 PCF/Alim. e Man. de Bovinos 75 16 3 592,86 06/03/2006 07/04/2006 CFPA Vinha Brava

1 Formação Geral

Terceira 2006 2.º

45 16 3 523,03

DRDA

16/10/2006 06/11/2006 CFPA Vinha Brava

2 Noções Gerais de Agricultura 69 16 3 248,28 08/11/2006 12/12/2006 CFPA Vinha Brava

3 Produção Animal 69 16 3 794,84 16/10/2006 16/11/2006 CFPA Vinha Brava

4 Ordenha e Higiene do Leite 48 16 3 726,98 20/11/2006 13/12/2006 CFPA Vinha Brava

9 597 142 32 153,49

1 Fruticultura Graciosa 2006

1.º 96 11 8 136,48 DRDA

20/02/2006 10/07/2006 CFPA Graciosa

0 CEA - Formação Geral

2.º 0 0 0,00

06/11 a 12/12/2006 - Não Realizado - Desistência Part.

1 96 11 8136,48

1 Fertilidade do Solo e Fertilizantes

S. Jorge 2006 2.º

36 10 2 000,00 DRDA

04/12/2006 22/12/2006 Urzelina

0 Prod. e Conservação de Forragens 0 0 0,00

Não Realizado

Falta de

0 Alimentação e Maneio de Bovinos 0 0 0,00 participantes

0 Segurança e Higiene no Trabalho 0 0 0,00

1 36 10 2 000,00

1 Mecanização Agrícola

Pico 2006 1.º

69 14 1 739,43

DRDA

03-01-2006 02-02-2006 CFPA Matos Souto

2 Ord. e Higiene do Leite/Construções Rurais 39 9 1 258,83 03-02-2006 21-02-2006 CFPA Matos Souto

3 Prod. Cons. Forragens/Alim. Maneio Bov. 72 14 1 766,34 22-02-2006 30-03-2006 CFPA Matos Souto

4 Contabilidade Agrícola 87 14 2 647,89 31-03-2006 26-05-2006 CFPA Matos Souto

5 Gestão da Empresa Agrícola 15 12 262,05 29-05-2006 02-06-2006 CFPA Matos Souto

6 Produção Animal 78 12 2 502,66 07-06-2006 14-07-2006 CFPA Matos Souto

0 Formação Geral em Agricultura Pico 2006 2.º

0 0 0,00

Não Realizado

0 Noções Gerais de Agricultura 0 0 0,00

6 360 75 10 177,20

0 Formação Geral Faial 2006 0 0 0,00 Não Realizado

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142

0 0 0 0

1 Formação Geral em Agricultura Flores 2006 2.º

33 8 1 400,50 DRDA

02/11/2006 16/11/2006 Sta. Cruz

2 Noções Gerais de Agricultura 33 8 1 400,50 04/12/2006 19/12/2006 Sta. Cruz

2 66 16 2 801,00 Datas em cor azul = Cursos a iniciar em 2006

TOTAIS FPA Agricultores 2006 38 2 454 493 134 743,46

22 1.º SEMESTRE

16 2.º SEMESTRE

38 TOTAL FPA Agricultores 2006

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143

DRDA - Formação Profissional Agrária para TÉCNICOS

N.º/ ilha CURSOS Ilha Ano Semestre

N.º Horas

N.º Part. Custo (Euros)

Início Terminus Observações Programação

1 Workshop de Solos - Lab. Reg. Eng.ª Civil S. Miguel

2006

1.º

8 90 1 500,00

DRDA

03/02/2006

2 Workshop de Solos - CCCA de A.H. Terceira 8 80 1 500,00 12/05/2006

3

Assertividade em Contexto de

Trabalho Terceira 24 14 3 168,70 15/05/2006 19/05/2006

4 Conhecer, Transmitir, Apoiar e Avaliar Terceira 44 16 6 051,00 19/06/2006 30/06/2006

1 A Cultura das PROTEACEAE Terceira

2.º

30 16 3 645,81 25/09/2006 29/09/2006

2 Auxiliares Técnicos de Pecuária S. Miguel 30 15 2 000,00 09/10/2006 13/10/2006

3 Distrib., Comercialização e Aplicação de

Prod. Fitofarmacêuticos

S. Miguel 77 15 9 215,00

16/10/2006 27/10/2006

4 INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL - Colaboração

com o DCA-UA Terceira

180 20 0,00

Outubro de 2006

8 401 266 27 080,51

4 1.º SEMESTRE

4 2.º SEMESTRE

8 TOTAL FPA para Técnicos 2006

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144

7. EXPERIMENTAÇÃO

7.1. PROJECTO DE PROTECÇÃO INTEGRADA AO ABRIGO DO ACORDO

DE COOPERAÇÃO E DEFESA ENTRE PORTUGAL E OS ESTADOS UNIDOS

DA AMÉRICA.

7.1.1. ENSAIO DE MIRTILOS

Os principais intervenientes neste projecto são a Direcção de Serviços de

Agricultura e Pecuária e a Universidade do Ohio, sendo esta a gerir os fundos

anualmente atribuídos. Estão também envolvidas a Universidade da Florida, o

Banco Nacional de Germoplasma de Corvalis (estrutura associada à

Universidade do Estado de Oregon e ao Departamento de Agricultura dos

Estados Unidos da América), os Serviços de Desenvolvimento Agrário de S.

Miguel e da Terceira (Divisão de Protecção das Culturas) e a Cooperativa

Frutaçores. Além do desenvolvimento da Protecção Integrada, com este

projecto pretende-se igualmente desenvolver e explorar potencialidades de

culturas que possam satisfazer a procura em termos de nichos de mercado.

Desta forma, em S. Miguel foram instalados dois ensaios, um na Freguesia das

Furnas (em cooperação com o Serviço de Desenvolvimento Agrário de S.

Miguel) e outro na Freguesia das Calhetas (em parceria com a cooperativa

Frutaçor). O ensaio das Furnas foi instalado nos dias 15 e 16 de Fevereiro (Fig.

2). A plantação das plantas do ensaio das Calhetas foi realizada em 13 e 14 de

Março (Fig. 3).

Em todos os ensaios estão a ser experimentadas as mesmas três variedades,

todas elas do tipo Southern Highbush:

1. “Emerald “(107 plantas)

2. “Spring High” (100 plantas)

3. “Jewel” (68 plantas)

No ensaio das Furnas foram também plantadas 17 plantas de uva-da-serra

(Vaccinium cylindraceum), mirtilo endémico dos Açores, com o objectivo de se

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145

observar o seu comportamento em cultura e comparar a respectiva produção

com as cultivares introduzidas.

Figura. 2 – Campo de ensaio das Furnas logo após a plantação.

Figura. 3 – Campo de ensaio das Calhetas logo após a plantação.

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146

Nas duas páginas seguintes apresentam-se os esquemas de plantação dos dois

ensaios a decorrer em S. Miguel.

Ensaio das Furnas

Projecto ao abrigo do Acordo de Cooperação e Defesa entre Portugal e os Estados Unidos da AméricaEnsaio de adaptação e de protecção integrada de três cultivares de mirtilos

Furnas - Quatro cultivares: (1) Emerald, (2) Spring High, (3) Jewel e (4) Uva da serra

Data de plantação: 15 e 16 de Fevereiro de 2006

Linhas 1 2 3 4 5 6 7

Comprimento: 22x1,5m=33m

N.º da planta

1 1 1 3 3 3 2 2

2 1 1 3 3 3 2 2

3 1 1 3 1 2 4 2 Largura: (7x3m) + (2x1,5m)= 24m

4 1 1 3 1 2 4 2

5 1 1 3 1 2 4 2

N 6 1 1 2 3 1 4 2 Área total: 792m2

7 1 1 2 3 1 4 2

8 1 1 2 3 1 4 2

9 1 1 1 2 3 4 2

10 1 1 1 2 3 4 2 22 plantas x 7 linhas = 154 plantas

11 1 1 1 2 3 4 2

'Entrada 12 1 1 2 3 1 4 2

13 2 2 2 3 1 4 1

14 2 2 2 3 1 4 1

15 2 2 3 1 2 4 1

16 2 2 3 1 2 4 1

17 2 2 3 1 2 4 1

18 2 2 1 2 3 4 1

19 2 2 1 2 3 4 1

20 3 2 1 2 3 1 1

21 3 2 3 3 3 1 1 Emerald - 53

22 3 2 3 3 3 1 1 Sprin High - 51 Subtotal 137

Jewel - 33

Uva da Serra - 17 Total 154

Emerald - 18

Ensaio Sprin High - 18

Unidade experimental: 3 plantas da mesma cultivar Jewel - 18

Incorporação de 7,6 l de turfa em cada cova de plantação

Cobertura da linha, numa faixa de 1-1,2m, com materia orgânica não alcalina numa altura de 10 cm.

Parâmetros a medir: altura da planta, época de floração, época de colheita, produção, tamanho/peso das bagas,

principais doenças e pragas e respectivos inimigos naturais.

Com uma largura de 3 m

entrelinhas e descontando a faixa

de 1-1,2m de mulch, fica ainda

uma faixa de 1,8-2m para

circulação de tractores e

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147

Ensaio das Calhetas

Projecto ao abrigo do Acordo de Cooperação entre Portugal e os Estados Unidos da AméricaEnsaio de adaptação e de protecção integrada de três cultivares de mirtilos

Calhetas

Três cultivares: (1) Emerald, (2) Spring High e (3) Jewel

Data de plantação: 13 e 14 de Março de 2006

Linhas 1 2 3 4 5

1 2 2 2 2 Comprimento: 29x1,5m=43,5m

2 1 1 1 2

3 1 3 3 3 2

4 1 3 3 3 2

5 1 3 3 3 2

6 1 3 1 2 2 Largura: 6x3m= 18m

7 1 3 1 2 2

8 1 3 1 2 2

9 1 2 3 1 2 Área total: 783m2

N 10 1 2 3 1 2

11 1 2 3 1 2

12 1 1 2 3 2

13 1 1 2 3 2

14 1 1 2 3 2

15 1 2 3 1 2

16 2 2 3 1 1

17 2 2 3 1 1

18 2 3 1 2 1

19 2 3 1 2 1 Emerald - 54

20 2 3 1 2 1 Sprin High - 49 Total

21 2 1 2 3 1 Jewel - 35 138

22 2 1 2 3 1

23 2 1 2 3 1 Emerald - 18

24 2 3 3 3 1 Ensaio Sprin High - 18

25 2 3 3 3 1 Jewel - 18

26 2 2 3 3 1

27 2 1 1 1 1 'Entrada

28 2 1 1 1 1

Unidade experimental: 3 plantas da mesma cultivar

Incorporação de 7,6 l de turfa em cada cova de plantação do talhão central

Cobertura das linhas do talhão central com tela negra

Parâmetros a medir: altura da planta, época de floração, época de colheita, produção, tamanho/peso das bagas,

principais doenças e pragas e respectivos inimigos naturais.

Com uma largura de 3 m entrelinhas e

descontando a faixa de 1-1,2m de

mulch, fica ainda uma faixa de 1,8-2m

para circulação de tractores e

máquinas.

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148

De uma forma geral efectuaram-se observações semanais a quinzenais nos

dois ensaios com os seguintes objectivos:

1. Observar a adaptação e desenvolvimento das plantas de cada uma das

variedades e em cada um dos locais, efectuando-se o registo de alguns

parâmetros fenológicos, como por exemplo, as épocas de rebentação e de

floração.

2. Observar e registar a presença de pragas ou doenças.

Em termos de desenvolvimento e de adaptação, julgamos que neste primeiro

ano as plantas se comportaram de forma satisfatória. Praticamente ao longo de

todo o ano foram emitindo rebentação nova e produzindo novas folhas. O

mesmo aconteceu com a emissão de gomos florais, os quais eram

sistematicamente retirados, de forma a dirigir todas as energias das plantas

para o seu desenvolvimento vegetativo. Ao longo de todo o ano as plantas do

ensaio das Furnas apresentaram um melhor desenvolvimento do que as do

ensaio das Calhetas.

Em termos de pragas, foi identificada uma espécie de lepidóptero que no

estado de lagarta provoca estragos nas folhas. A sua presença tem-se

verificado ao longo de todo o ano. Trata-se da espécie Epiphyas postvittana

(Walker, 1863) da família Tortricidae (Fig. 4 e 5).

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149

Figura. 4 – Lagarta de E. postvittana e seus estragos nas folhas.

Figura. 5 – Pormenor da lagarta de E. postvittana.

Foi também identificada a doença da ferrugem (leaf rust) provocada pelo fungo

Pucciniastrum sp. que ataca as folhas (Fig. 6 e 7). Esta doença surgiu apenas

no ensaio da Furnas. Apareceu no fim do Verão e mantém-se durante o início

do Inverno, mas apenas nas poucas folhas ainda existentes da rebentação

anterior.

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150

Figura. 6 – Planta da variedade Jewel afectada pela ferrugem (leaf rust).

Figura. 7 – Página inferior de uma folha com esporos amarelos do

fungo Pucciniastrum sp. responsável pela ferrugem (leaf rust).

No ensaio das Furnas morreram 3 plantas da variedade Jewel e no ensaio das

Calhetas morreram 6 plantas (3 da variedade Jewel e 3 da variedade Spring

High).

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151

No dia 25 de Outubro e para se verificar se existiam diferenças no

desenvolvimento e crescimento das plantas da mesma variedades entre os

dois locais do ensaio e entre as diversas variedades no mesmo local,

efectuaram-se medições dos seguintes parâmetros em todas as plantas dos

dois ensaios:

1. número de ramos de cada planta,

2. altura da planta, e

3. comprimento do maior ramo.

Como se pode observar nos quadros abaixo apresentados, a localização do

ensaio teve influência na altura das plantas e no comprimento do ramo maior

das plantas da variedade “Jewel” e “Spring High”. Relativamente à variedade

“Emerald” verificaram-se diferenças significativas para todos os parâmetros nas

plantas dos dois locais. Esta análise estatística vem confirmar o que já

anteriormente se disse, ou seja, que nas Furnas as plantas apresentaram um

melhor desenvolvimento do que nas Calhetas, talvez por ser um local mais

fresco e mais húmido e possuir um pH do solo mais baixo e mais próximo do

óptimo para este tipo de cultura.

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152

Variedade “Jewel”

Parâmetros Média Erro padrão

F df P Resultados Furnas Calhetas Furnas Calhetas

N.º ramos 4,8 5,2 0,76 0,73 0,154 1, 33 0,697

Altura da planta 26,5 18,7 2,48 1,16 8,055 1, 33 0,008 Diferenças

significativas Comprimento

do ramo maior 21,0 12,6 2,75 1,35 7,596 1, 33 0,010

Variedade “Spring High”

Parâmetros Média Erro padrão

F df P Resultados Furnas Calhetas Furnas Calhetas

N.º ramos 7,5 6,9 0,83 0,81 0,285 1, 33 0,597

Altura da planta 43,5 35,0 3,07 2,31 4,812 1, 33 0,035 Diferenças

significativas Comprimento

do ramo maior 35,5 26,6 3,91 1,87 4,024 1, 33 0,053

Variedade “Emerald”

Parâmetros Média Erro padrão

F df P Resultados Furnas Calhetas Furnas Calhetas

N.º ramos 5,7 8,2 0,66 0,60 8,153 1, 33 0,007

Diferenças

significativas

Altura da planta 46,1 29,8 3,48 4,26 8,831 1, 33 0,005

Comprimento

do ramo maior 31,8 19,5 3,34 1,70 10,732 1, 33 0,002

Quando se compara o desenvolvimento das diversas variedades no mesmo

local, verifica-se que nas Furnas a variedade “Jewel” difere significativamente

da variedade “Spring High” para todos os parâmetros medidos e que além

disso difere significativamente da variedade “Emerald” relativamente aos

parâmetros altura da planta e comprimento do ramo maior. Nunca se verifica a

existência de diferenças significativas entre as variedades “Spring High” e

“Emerald”.

No ensaio das Calhetas, os parâmetros número de ramos e altura da planta da

variedade “Jewel” diferem significativamente da variedade “Emerald”. A

variedade “Jewel” também difere significativamente da variedade “Spring High”

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153

no que se refere à altura da planta. No que concerne ao comprimento do ramo

maior, todas as variedades diferem significativamente entre si. Todos estes

resultados podem ser melhor visualizados nos seguintes quadros:

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154

Furnas

Parâmetros Média Erro padrão

F df P Resultados Jewel Spring High Emerald Jewel Spring High Emerald

N.º ramos 4,8a* 7,5bc 5,6ac 0,76 0,83 0,66 3,294 2,53 0,045

Diferenças

significativas

Altura da planta 26,5a 43,5b 46,1b 2,48 3,07 3,48 11,957 2,53 0,000

Comprimento do ramo

maior 21,0a 35,5b 31,8b 2,75 3,91 3,34 4,844 2,53 0,012

* Letras diferentes na mesma linha indicam diferenças significativas (Teste LSD; P0,05).

Calhetas

Parâmetros Média Erro padrão

F df P Resultados Jewel Spring High Emerald Jewel Spring High Emerald

N.º ramos 5,2a* 6,9ac 8,2bc 0,72 0,81 0,60 4,453 2,53 0,017

Diferenças

significativas

Altura da planta 18,7a 35,0b 29,8b 1,16 2,30 4,26 7,857 2,53 0,001

Comprimento do ramo

maior 12,6a 26,6b 19,5c 1,35 1,87 1,70 17,689 2,53 0,000

* Letras diferentes na mesma linha indicam diferenças significativas (Teste LSD; P0,05).

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155

7.1.2. VIAGEM AOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA (10ª CONFERÊNCIA

NORTE-AMERICANA DE INVESTIGADORES E EXTENSIONISTAS DE

MIRTILOS E CENTRO DE INVESTIGAÇÃO E EDUCAÇÃO EM CITRINOS)

Durante os dias 2 a 16 de Junho o técnico José Mota, desta Direcção de

Serviços, deslocou-se aos Estados Unidos da América para participar na 10ª

Conferência Norte-Americana de investigadores e extensionistas de Mirtilos,

que decorreu em Tifton, Georgia, e visitou o Centro de Investigação e

Educação em Citrinos em Lake Alfred, Estado da Florida.

Esta visita permitiu o contacto com alguns dos melhores especialistas e

investigadores em mirtilos dos Estados Unidos e conhecer alguns dos seus

trabalhos. Permitiu ainda ver a cultura no campo e visitar algumas instalações

de preparação, limpeza e embalagem de mirtilos.

No Centro de Investigação e Educação em Citrinos foi apresentado a vários

investigadores que trabalham em diferentes áreas relacionadas com os

problemas fitossanitários desta cultura e visitou alguns campos de

experimentação. Quem o acompanhou foi o Dr. Michael Rogers, o qual cedeu

feromonas e armadilhas do tipo delta para captura de adultos de lagarta

mineira dos citrinos (Phyllocnistis citrella - Citrus leaf miner), com o objectivo de

se dar início a um trabalho de monitorização desta praga dos citrinos.

Sobre esta visita aos Estados Unidos da América foi elaborado um relatório, o

qual foi enviado, para conhecimento, ao Exmo. Senhor Secretário Regional da

Agricultura e Florestas e ao Exmo. Senhor Director Regional do

Desenvolvimento Agrário.

7.1.3. MONITORIZAÇÃO DE PHYLLOCNISTIS CITRELLA (LAGARTA

MINEIRA DOS CITRINOS)

A monitorização da lagarta mineira dos citrinos teve início logo após a visita

aos Estados Unidos da América em Junho de 2006.

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156

N.º de machos de P. citrella capturados semanalmente em

armadilhas do tipo delta

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

3500

29-J

un

12-J

ul

26-J

ul

09-A

go

24-A

go

06-S

et

21-S

et

06-O

ut

18-O

ut

02-N

ov

15-N

ov

30-N

ov

13-D

ez

27-D

ez

Data

N.º

de

ma

ch

os

Capelas

Rabo de Peixe 1

Rabo de Peixe 2

Lagoa

Foram instaladas armadilhas em quatro pomares da ilha de S. Miguel. Dois

destes pomares dedicam-se ao modo de produção biológico, localizando-se um

nas Capelas e outro em Rabo de Peixe (Rabo de Peixe 1). Os restantes

pomares ficam localizados em Rabo de Peixe e na Lagoa. Na fig. 8 apresenta-

se o gráfico das capturas semanais de machos de P. citrella verificadas nos

quatro pomares.

Figura. 8 – Gráfico das capturas semanais de machos de P. citrella em

armadilhas do tipo delta registadas nos quatro pomares da ilha de S. Miguel.

7.2. COOPERAÇÃO COM A UNIVERSIDADE DOS AÇORES

7.2.1. ACÇÃO INTEGRADA LUSO-ESPANHOLA

Durante o ano de 2006 continuamos a colaboração no âmbito da acção

integrada Luso-espanhola financiada pelo CRUP (Conselho de Reitores das

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157

Universidades Portuguesas) entre a Universidade dos Açores e o Instituto

Valenciano de Investigaciones Agrárias (IVIA).

Nos meses de Junho/Julho foi efectuada uma visita ao IVIA, pela técnica desta

Direcção de Serviços Aida Medeiros, para observação de todos os trabalhos

que são desenvolvidos com a praga Ceratitis capitata.

Nos diversos pomares onde é determinado o nível populacional da praga foram

colhidas amostras de terra para se verificar a existência de nemátodos

entomopatógénicos autóctones. No laboratório colocaram-se larvas de Galleria

mellonella nas terras, que foram depois trazidas para a Universidade dos

Açores onde obtivemos três isolados de nemátodos pertencentes ao género

Heterorhabditis e que estão a ser testados relativamente à sua capacidade de

infectarem as larvas de C. capitata.

Colaboramos também no processo de multiplicação dos quatro parasitoides de

C. capitata que estão a ser estudados pelo IVIA relativamente ao seu potencial

como controladores biológicos.

Em relação à pesquisa de parasitóides de C. capitata existentes na ilha de S.

Miguel continuamos a usar a metodologia utilizada no IVIA, colocando no

campo frutos contaminados com larvas deste insecto, de modo a atrair os

controladores.

No laboratório observamos duas espécies de himenópteros que emergiram das

pupas de outros Dípteros que se encontravam nos frutos trazidos do campo.

Segundo os especialistas do Instituto Valenciano de Investigaciones Agrarias

(IVIA) as espécies são Toxeumorpha Girault, 1915 (Pteromalidae:

Pteromalinae) e Tachinaephagus vealandicus Ashmead 1904 (Encyrtidae).

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158

7.2.2. PROSPECÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DAS PRINCIPAIS PRAGAS E

DOENÇAS NA GINGEIRA BRAVA DOS AÇORES

Este trabalho foi realizado por uma bolseira do Programa Leonardo da Vinci no

âmbito do Projecto Life-Priolo da Sociedade Portuguesa para o Estudo das

Aves (SPEA), com a colaboração e co-orientação da Universidade dos Açores.

De Janeiro a Setembro de 2006 foram realizadas amostragens mensais em

dois locais de estudo: Serra de Tronqueira e viveiros do Serviço Florestal do

Nordeste. As amostragens eram feitas em plantas de Prunus lusitanica L. ssp.

azorica (Mouillef.) Franco (Ginjeira brava), por observação visual, sendo

recolhidos todos os artrópodes, moluscos e folhas com sinais de ataque de

doenças encontrados, para posterior identificação no laboratório.

O Relatório sobre este trabalho está a ser terminado para posteriormente ser

entregue às várias entidades envolvidas.

7.3. CURVA DE VOO DE PARALEYRODES CITRICOLUS E DE

ALEUROTHRIXUS FLOCCOSUS

Para a determinação da curva de voo de dois insectos pertencentes à família

Aleyrodidae, vulgarmente designados por moscas-brancas, nomeadamente

Aleurothrixus floccosus e Paraleyrodes citricolus, e que atacam os citrinos,

foram instaladas quatro armadilhas cromotrópicas amarelas por pomar, duas

em mandarineiras, uma virada a Norte e outra a Sul e, da mesma forma, outras

duas em laranjeiras. Este trabalho está a ser realizado em dois pomares, um

na costa Norte da ilha, em Rabo de Peixe, e outro na costa Sul, Lagoa.

Os resultados das contagens do número de insectos capturados nas

armadilhas encontram-se nas figuras 9, 10, 11.e 12

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159

Figura 9 – Curvas de voo de Paraleyrodes citricolus e de Aleurothrixus

floccosus em mandarineira no pomar da Lagoa.

Curva de voo de P. citricolus

0

5

10

15

20

25

30

35

4-J

an

4-F

ev

4-M

ar

4-A

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4-M

ai

4-J

un

4-J

ul

4-A

go

4-S

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ut

4-N

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Data

N.º

de

in

se

cto

s

ca

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rad

os

Norte

Sul

Curva de voo de A. floccosus

0

5

10

15

20

25

4-J

an

4-F

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4-M

ar

4-A

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4-M

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4-J

un

4-J

ul

4-A

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4-S

et

4-O

ut

4-N

ov

4-D

ez

Data

N.º

de

in

se

cto

s

ca

ptu

rad

os

Norte

Sul

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160

Figura 10 – Curvas de voo de Paraleyrodes citricolus e de Aleurothrixus

floccosus em laranjeira no pomar da Lagoa.

Curva de voo de P. citricolus

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

504-J

an

18-J

an

1-F

ev

15-F

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15-M

ar

29-M

ar

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26-A

br

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ai

24-M

ai

7-J

un

21-J

un

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ul

19-J

ul

2-A

go

16-A

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30-A

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27-S

et

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ut

8-N

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22-N

ov

6-D

ez

20-D

ez

Data

N.º

de

in

se

cto

s

ca

ptu

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os

Norte

Sul

Curva de voo de A. floccosus

0

5

10

15

20

25

30

4-J

an

18

-Ja

n

1-F

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1-M

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15

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r

29

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12

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26

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10

-Ma

i

24

-Ma

i

7-J

un

21

-Ju

n

5-J

ul

19

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l

2-A

go

16

-Ag

o

30

-Ag

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13

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27

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t

11

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t

25

-Ou

t

8-N

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-No

v

6-D

ez

20

-De

z

Data

N.º

de

in

se

cto

s

ca

ptu

rad

os

Norte

Sul

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161

Figura 11 – Curvas de voo de Paraleyrodes citricolus e de Aleurothrixus

floccosus em mandarineira no pomar de Rabo de Peixe.

Curva de voo de P. citricolus

0

5

10

15

20

254

-Ja

n

18

-Ja

n

1-F

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v

1-M

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15

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10

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24

-Ma

i

7-J

un

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2-A

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16

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30

-Ag

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27

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11

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25

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ov

22

-No

v

6-D

ez

20

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Data

N.º

de

in

se

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ca

ptu

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os

Norte

Sul

Curva de voo de A. floccosus

0

5

10

15

20

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18

-Ja

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1-M

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26

-Ab

r

10

-Ma

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24

-Ma

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16

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27

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11

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6-D

ez

20

-De

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Data

N.º

de

in

se

cto

s

ca

ptu

rad

os

Norte

Sul

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162

Figura 12 – Curvas de voo de Paraleyrodes citricolus e de Aleurothrixus

floccosus em laranjeira no pomar de Rabo de Peixe.

Curva de voo de P. citricolus

0

5

10

15

204

-Ja

n

18

-Ja

n

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ev

15

-Fe

v

1-M

ar

15

-Ma

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29

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12

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26

-Ab

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10

-Ma

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24

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7-J

un

21

-Ju

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16

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30

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20

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Data

N.º

de

in

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cto

s

ca

ptu

rad

os

Norte

Sul

Curva de voo de A. floccosus

0

5

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15

20

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an

18

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1-F

ev

15

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1-M

ar

15

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29

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12

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26

-Ab

r

10

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24

-Ma

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7-J

un

21

-Ju

n

5-J

ul

19

-Ju

l

2-A

go

16

-Ag

o

30

-Ag

o

13

-Se

t

27

-Se

t

11

-Ou

t

25

-Ou

t

8-N

ov

22

-No

v

6-D

ez

20

-De

z

Data

N.º

de

in

se

cto

s

ca

ptu

rad

os

Norte

Sul

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163

7.4. CURVA DE VOO DE CERATITIS CAPITATA

Para determinação da curva de voo de C. capitata estão instaladas em

diversos locais armadilhas com atractivos sexuais (feromonas) e alimentares

(Biolure) que são recolhidas semanalmente. As armadilhas estão colocadas em

dois pomares de citrinos localizados em Rabo de Peixe e na Lagoa, um de

araçá na Fajã de Cima e um de feijoa em S. Gonçalo. No Ramalho foram

mantidas as armadilhas que estavam na cultura de pimenta apesar desta já ter

terminado.

Figura 13 – Curva de voo de Ceratitis capitata no ano de 2006

Curva voo C.capitata

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

14-4

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-04

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29-9

-04

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0-0

4

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0-0

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4

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4

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19-1

-05

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16-2

-05

2-3

-05

16-3

-05

30-3

-05

S. Gonçalo

Lagoa

Ramalho

Fajã Cima

Rabo Peixe

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164

7.5. SELECÇÃO GENÉTICA E SANITÁRIA DAS CASTAS TRADICIONAIS

DOS AÇORES

1. Enquadramento

A vitivinicultura constitui uma actividade agrícola tradicional dos Açores,

desempenhando um papel importante, não só a nível económico, mas também

cultural e paisagístico. Neste contexto, salienta-se a existência de castas

tradicionais, algumas únicas a nível nacional, de reconhecida qualidade e

adaptação à região.

O desenvolvimento de um processo de selecção genética e sanitária destas

castas é fundamental não só para salvaguardar um património genético único e

valioso, mas também para obter material vegetativo com garantia varietal e

qualitativamente superior, procurando contribuir assim para o aumento da

rentabilidade das vinhas.

2. Intervenientes

Este projecto possui âmbito regional, envolvendo várias entidades,

nomeadamente a Direcção de Serviços de Agricultura e Pecuária da DRDA e

os Serviços de Desenvolvimento Agrário de São Miguel, Terceira, Pico e

Graciosa. Nominalmente, os técnicos envolvidos no projecto são: Eng.ª Susana

Mestre, Dr.ª Leonor Viveiros, Eng.º Aprígio Malveiro, Eng.ª Isabel Goulart,

Eng.º Jorge Tiago Martins, Eng.º Vasco Paulos.

O projecto conta ainda com o apoio de entidades externas, nomeadamente do

Instituto Superior de Agronomia, com quem foi estabelecido um protocolo de

colaboração, da Comissão Vitivinícola Regional e da Estação Vitivinícola

Nacional.

3. Responsável

Eng.ª Susana Mestre

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165

4. Acções executadas

4.1. Prospecção

A prospecção de plantas mães em vinhas antigas iniciou-se em Julho com a

visita do Doutor Eiras Dias, Investigador da Estação Vitivinícola Nacional, que

visitou as ilhas do Pico, Terceira e Graciosa, procedendo-se durante esta visita

à marcação de algumas plantas no campo e ao esclarecimento de algumas

questões relacionadas com a sinonímia das castas. Assim, foi possível

confirmar a indicação que a casta Arinto (Pico) será a mesma que recebe o

nome de Terrantez na Terceira e, aparentemente, é conhecida nas vinhas

antigas da Graciosa com as duas designações. A casta com a designação

Terrantez do Pico não foi detectada na Terceira e apenas uma planta foi

identificada na Graciosa.

No total, foram prospectadas 45 vinhas durante o ano de 2006, distribuídas

pelas 4 ilhas, num total de 692 plantas marcadas, sendo a distribuição por

castas a seguinte: 315 plantas de Verdelho, 244 de Arinto (Pico) e 109 de

Terrantez do Pico.

4.2. Recolha de amostras e análise laboratorial para diagnóstico de vírus

No que concerne a realização de análises para identificar clones isentos de

vírus colheram-se amostras de material lenhoso de plantas prospectadas e

realizaram-se testes ELISA para detecção de vírus a um total de 524 plantas,

onde se incluem alguns testes de ensaio. Os testes realizados pela DSAP

visaram a detecção do vírus do urticado (GFLV) e do enrolamento tipo I

(GLRaV1) e tipo III (GLRaV3).

De um modo geral verifica-se uma elevada incidência de infecção com o

GLRaV3, em que as taxas de infecção se situam nos 69% para a casta

Verdelho, 72% para a Arinto (Pico) e 80% para a Terrantez do Pico. No caso

do GFLV, os valores de taxa de infecção obtidos registados foram de 39%,

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166

66% e 84%, respectivamente. Não foram detectadas plantas infectadas com

GLRaV1.

4.3. Instalação de campos de ensaio

Em Março de 2006 procedeu-se à plantação de bacelo em 3 parcelas de

terreno na Quinta de São Gonçalo, numa área útil de 2 300 m2, destinadas à

instalação da população experimental de clones da casta Terrantez do Pico.

Foram definidas as parcelas de terreno para instalação dos campos de ensaio

das castas Verdelho e Arinto (Pico), a instalar na Graciosa e no Pico,

respectivamente. As áreas disponíveis são de 3 760 m2 na ilha Graciosa e de

cerca de 5 000 m2 na ilha do Pico, tendo sido iniciados no final do ano os

trabalhos de preparação do terreno necessários à plantação, que irá decorrer

durante o ano de 2007.

5. Reuniões e Formação

Durante o ano de 2006, que corresponde ao primeiro ano de execução do

projecto, realizaram-se diversas reuniões de modo a definir a sua

concretização e planeamento das acções a executar. As reuniões realizadas no

âmbito deste projecto foram:

- 9 de Fevereiro em São Miguel, reunião em que estiveram presentes os

responsáveis das entidades envolvidas para definir a concretização do

projecto.

- 2 a 4 de Maio no Pico, reunião do grupo de trabalho e, simultaneamente,

realização de um Seminário de Selecção das castas de videira, conduzido pelo

Professor Doutor Antero Martins e pela Eng.ª Elsa Gonçalves, procurando,

transmitir os conhecimentos teóricos de genética quantitativa em que se

fundamenta a metodologia adoptada e a experiência prática adquirida ao longo

dos anos de desenvolvimento da selecção da videira a nível do continente.

- 16 de Junho no Faial, reunião com os responsáveis das entidades e técnicos

envolvidos, para planeamento de trabalhos e esclarecimento de questões

levantadas.

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6. Divulgação

Foram efectuados diversos contactos com viticultores de todas as ilhas antes

da realização da fase de prospecção, telefonicamente e através de carta,

procurando dar conhecimento da execução do projecto e a assegurar a

necessária colaboração por parte dos viticultores.

A convite da Comissão Vitivinícola Regional dos Açores participou-se no

Seminário Património Vitícola dos Açores realizado no Pico, com a

apresentação de uma comunicação com o título de “Selecção genética e

sanitária das castas tradicionais dos Açores: o caso do Pico”, onde se procurou

mais uma vez sensibilizar os viticultores desta Ilha para a importância da sua

colaboração neste projecto.

Da realização deste seminário resultou ainda a elaboração de um artigo escrito

pelo Doutor Eiras – Dias, com a colaboração regional, com o título “O

encepamento dos Açores”, a ser publicado na revista da Estação Vitivinícola

Nacional, Ciência e Técnica Vitivinícola.

7.6. PROJECTOS DE EXPERIMENTAÇÃO NA REGIÃO

Na área da experimentação e a nível regional foram realizados nove projectos,

em diferentes áreas, os quais se indicam nas páginas a seguir:

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Projecto Objectivo Principal Zona

Envolvida Agricultores visitados N.º

Custo Estimado

Coordenador / responsável

Entidades parceiras

Plano de comercialização e valorização dos produtos agro-pecuários de Santa Maria

Implementação de meios produtivos logísticos, comerciais e de marketing, e valorização de produtos de Santa Maria

Ilha de Santa Maria

27 Explorações hortícolas e apícolas

77 000 €

Eng.º Duarte Moreira Eng.ª Isabel Mendes Eng.ª Ana C. Rodrigues

Associação Agrícola Agromariensecoop; Cooperativa de Artesanato de S. Maria CMPV

SIQUAL

Implementação do sistema de autocontrolo obrigatório por lei nas queijarias artesanais da ilha do Pico, em defesa de uma cultura e de um produto referência dos Açores

Ilha do Pico 7 Agricultores/ explorações /queijarias

Mín.: 70 000 € Max.: 125 000 €

Eng.º Miguel Bezerra Eng.ª Filipa Simões

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Caracterização, Registo e Identificação do Gado Bravo nos Açores

Elaborar em registo e fazer um levantamento dos animais existentes do gado bravo da tourada à corda nos Açores.

Ilhas: Terceira, S. Jorge, Pico

13 Explorações/ ganadarias

Apoio para a beneficiação de infra-estruturas e equipamentos específicos para contenção e maneio de gado bravo.

Eng.ª Rosário Faria Eng.ª Ana Luísa Pavão

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Projecto Objectivo Principal Zona

Envolvida Agricultores visitados N.º

Custo Estimado

Coordenador / responsável

Entidades parceiras

Análise de Solos e Fertilização nos Açores

Racionalizar o uso dos fertilizantes. Após recolha de amostras de solos em explorações representativas em cada ilha, interpretar resultados e proceder ao aconselhamento técnico junto dos agricultores, por forma a racionalizar e optimizar a utilização dos adubos e fertilizantes de forma económica e segura para o ambiente.

Presentemente procedeu-se ao seguinte número de amostras: Sta. Maria: 0 S. Miguel: 164 S. Jorge: 59 Graciosa: 1 Pico: 57 Faial: 150 Flores: 94 Corvo: 19 Terceira: 216 Total regional: 760 amostras

Já foram envolvidos até ao momento o seguinte número de agricultores: Sta. Maria: 0 S. Miguel: 37 S. Jorge: 11 Graciosa: 1 Pico: 57 Faial: 12 Flores: 19 Corvo: 4 Terceira: 28 Total: 169 agricultores

58 800 €

Responsáveis técnicos em cada SDA: Santa Maria: Eng.ª Márcia Guerreiro S. Miguel: Eng.º José Viana Terceira: Eng.ª Cristina Silva Graciosa: Eng.ª Sandra Soares S. Jorge: Eng.º Paulo Silveira Pico: Eng.ª Benilde Pereira Faial: Eng.º Rodolfo Silva Flores e Corvo: Eng.º Hernâni Borges

Universidade dos Açores

Selecção Genética e Sanitária das Castas Tradicionais dos Açores

Conservação de recursos genéticos de castas tradicionais dos Açores: Verdelho, Arinto do Pico e Terrantez. Obtenção de material vegetativo de propagação de qualidade genética e sanitária superior destas castas, procurando melhorara a rentabilidade das vinhas

SDA‟s: S. Miguel Terceira Graciosa Pico

Na 1ª fase do projecto será envolvida uma larga maioria dos viticultores açorianos que cultivam estas castas. Prevendo-se no final beneficiar todos os q pretendam instalar/reconverter vinhas c/ estas castas.

40 000 € (até 2012)

Eng.ª Susana Mestre

Instituto Superior de Agronomia

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8. OUTRAS ACTIVIDADES

8.1 APOIO E ORIENTAÇÃO DE ESTÁGIOS

A Direcção de Serviços de Agricultura e Pecuária recebeu dois estagiários. Um

deles para permitir a profissionalização do estagiário e outro integrado no

Programa “Estagiar L”. Ambos os estagiários ficaram afectos ao projecto de

Protecção Integrada em horticultura protegida, dando também apoio a outros

trabalhos na área da entomologia, nomeadamente na produção dos insectos

auxiliares Encarsia formosa e Macrolophus caliginosus.

8.2. VISTORIAS A IMÓVEIS AFECTADOS POR TÉRMITAS

Em cumprimento do disposto na alínea a) do artigo 6º do Decreto Legislativo

Regional N.º 20/2005/A, de 22 de Julho, e por solicitação da Câmara Municipal

de Ponta Delgada foram realizadas 89 vistorias a imóveis localizados na cidade

de Ponta Delgada. Por solicitação da Câmara Municipal da Ribeira Grande

foram realizadas 2 vistorias a dois imóveis localizados na Vila de Rabo de

Peixe.

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9. SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS

O funcionamento dos Serviços Administrativos desta Direcção de Serviços é

garantido pelos Assistentes Administrativos Especialistas Luis Carvalho, Ilda Rego

e Clélia Bettencourt. De entre as várias acções desenvolvidas pelos Serviços

Administrativos durante o ano de 2006, salientam-se as seguintes:

- Ofícios e telecópias recebidos ............................................. 1 491

- Ofícios e telecópias expedidos ............................................ 1 227

- Mapas de assiduidade ............................................................. 12

- Mapas de processamento da A.D.S.E. .................................... 12

- Folhas de vencimentos, salários, ajudas de custo, horas

extraordinárias e pagamentos diversos ................................. 512

- Requisições a fornecedores ................................................... 369

- Transferências orçamentais ..................................................... 30

- Guias de receitas enviadas à Secretaria Regional das Finanças

e Planeamento ........................................................................... 5

- Relações de desconto para a C.G.A. ....................................... 12

- Relações de desconto para a Segurança Social ...................... 12

- Fotocópias tiradas ............................................................. 58 729

- Certificados fitossanitários................................................... 2 322