RELATÓRIO ATIVIDADE ATIVIDADES DE ETNOMATEMÁTICA … · Liderança, criatividade, atenção,...

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RELATÓRIO ATIVIDADE EDUCAÇÃO PARA A DIVERSIDADE E CIDADANIA ATIVIDADES DE ETNOMATEMÁTICA 1) IDENTIFICAÇÃO: PROJOVEM URBANO - Núcleo 3298 Escola Municipal Zumbi dos Palmares - Curso de Formação “Educação para a Diversidade e Cidadania” a) Docentes: Andrea Marcia Gomes Educadora de Língua Inglesa Celma Regina Maceira Brambilla Educadora de Qualificação Profissional Eduardo Pereira Ferreira Educador de Ciências Humanas José Francisco A. Echegaray Educador de Participação Cidadã MagaliI da Silva Picollo Educadora de Matemática Silvely de Almeida Educadora de Ciências da Natureza Valdir Roque de Lima Educador de Língua Portuguesa. b) Turmas: 01, 02, 03 do Núcleo 3298 c) Áreas da Atividade: Educação Matemática. ATIVIDADES REALIZADAS NA SEXTA FEIRA DIA 19 DE JUNHO DE 2015. - BAMBOLÊ. - JOGO CABO DE GUERRA (UGANDA). - PETECA. - FUGA DOS QUADRADOS - LABIRINTO - PURRINHA - PULA CORDAS

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RELATÓRIO ATIVIDADE

EDUCAÇÃO PARA A DIVERSIDADE E CIDADANIA

ATIVIDADES DE ETNOMATEMÁTICA

1) IDENTIFICAÇÃO: PROJOVEM URBANO - Núcleo 3298

Escola Municipal Zumbi dos Palmares - Curso de Formação “Educação para

a Diversidade e Cidadania”

a) Docentes:

Andrea Marcia Gomes

Educadora de Língua Inglesa

Celma Regina Maceira Brambilla

Educadora de Qualificação Profissional

Eduardo Pereira Ferreira

Educador de Ciências Humanas

José Francisco A. Echegaray

Educador de Participação Cidadã

MagaliI da Silva Picollo

Educadora de Matemática

Silvely de Almeida

Educadora de Ciências da Natureza

Valdir Roque de Lima

Educador de Língua Portuguesa.

b) Turmas: 01, 02, 03 do Núcleo 3298

c) Áreas da Atividade: Educação Matemática.

ATIVIDADES REALIZADAS NA SEXTA FEIRA DIA 19 DE JUNHO DE 2015.

- BAMBOLÊ.

- JOGO CABO DE GUERRA (UGANDA).

- PETECA.

- FUGA DOS QUADRADOS

- LABIRINTO - PURRINHA

- PULA CORDAS

DETALHAMENTO A SEGUIR:

1. BAMBOLÊ

1) OBJETIVOS:

Estimular ritmo, coordenação motora, equilíbrio;

Proporcionar condicionamento físico.

2) ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

A atividade foi desenvolvida da forma que os alunos já haviam brincado em

sua infância, ou seja, o bambolê é posicionado na altura da cintura e apenas com

movimentos pélvicos são colocados para rodar.

O objetivo é conseguir manter o bambolê girando pelo maior tempo possível

em volta da cintura. É preciso um pouco de treino até acertar o compasso. A partir

daí, o desafio será girar mais de um bambolê na cintura. Os braços e o pescoço

também são apoios comuns nessa brincadeira.

3) AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS

Aconteceu durante toda a aplicação da atividade os seguintes itens:

criatividade, coordenação, participação, equilíbrio, dinamismo.

Atividade altamente proveitosa no sentido da integração entre os alunos do

Projovem Urbano de Londrina.

A avaliação ressalta somente pontos positivos, já que os alunos, todos

adultos, em momento algum correram risco de ferir-se, pelas cautelas adotadas e o

respeito pregado pelo educadores, às equipes concorrentes.

4) OBSERVAÇÕES:

Temos a observar que o bambolê foi realizado apenas pelas meninas,

nenhum masculino ousou a concorrer, até pela facilidade das mulheres relacionados

aos movimentos pélvicos, Talvez medo de perder.

Outra observação e que: por se tratar de simples aros de plástico, os

bambolês se adaptam muito bem a outras brincadeiras. Com crianças se pode usá-

los como substituto das cadeiras na 'dança das cadeiras' determinando que as

crianças sentem dentro dos bambolês.

2. CABO DE GUERRA

1. OBJETIVOS:

Proporcionar Agilidade, Condicionamento físico,Coordenação motora, Força,

Resistência,

Motivar Cooperação e a socialização entre os membro do grupo.

2. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

Os participantes foram divididos em duas equipes, procurando equilibrá-las

em número e força. Foi marcado o centro da corda com um pedaço de pano e

posicionado sobre uma marcação no chão que feita de giz.

A execução do cabo de guerra é realizado da seguinte maneira: os

integrantes enfileirados, cada equipe puxa uma das pontas da corda. Não se

esqueça de deixar um espaço de cerca de 1,5 metro de corda livre no meio. O

primeiro time que conseguir puxar pelo menos um dos adversários para frente da

linha central será o vencedor.

3. AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS

Atividade altamente proveitosa no sentido da integração entre os alunos do

Projovem Urbano de Londrina.

A avaliação ressalta somente pontos positivos, já que os alunos, todos

adultos, em momento algum correram risco de ferir-se, pelas cautelas adotadas e o

respeito pregado pelo educadores, às equipes concorrentes.

4. OBSERVAÇÕES

Os alunos mostraram com se sentissem novamente crianças, mostrando

espírito competitivo e sobretudo comprometimento no trabalho integrado.

3. FUGA DO QUADRADO

1) OBJETIVOS:

Trabalhar a comunicação não verbal e inter relacionamento entre os

membros do grupo;

Exercitar a liderança e coordenação de trabalhos em situações diversas em

que envolva atividade de grupo.

2) ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

A forma de execução se deu da seguinte forma: foi feito três quadrados no

chão com fita crepe, separados por uma distância de cerca de um metro e meio

entre um e outro. O quadrado 1 do tamanho suficiente para uma equipe, o quadrado

2 para duas equipes e o quadrado 3 para três equipes. O tamanho bem justo para

dificultar a dinâmica.

O facilitador irá dividiu o grupo em 3 equipes pedindo que cada uma se

posicionasse dentro de um dos quadrados. Informando ao grupo qual seria o tempo

estipulado para o cumprimento da tarefa.

O papéis foram:

Equipe 1: cegos (com faixa nos olhos)

Equipe 2: amarrados (pernas amarradas)

Equipe 3: mudos (com faixa na boca)

Uma folha com as instruções foi entregue aos mudos sem que ninguém

soubesse que somente estes a receberiam, nem mesmo os próprios mudos. Para

dissimular a entrega das instruções o facilitador entregou uma folha em branco em

um envelope para as demais equipes. Os mudos teve como objetivo conduzir as

outras duas equipes para o seu próprio quadrado.

Após os cegos estarem vendados, o facilitador colocou, ao lado do quadrado

destes, dois tapetes (um de cada lado) sem que os mesmos percebam.

3) AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS

A avaliação se deu durante toda a aplicação da atividade os seguintes itens:

Liderança, criatividade, atenção, participação.

A atividade ressaltou sobretudo o espírito de liderança de alguns membro do

grupo de alunos do Projovem Urbano de Londrina.

4) OBSERVAÇÕES:

Instruções dadas aos cegos:

Vocês, mudos, estão no quadrado número 3, os cegos estão no quadrado

número 1 e os amarrados no quadrado número 2. A sua missão é, sem falar nada e

no tempo estipulado, fazer com que os cegos e os amarrados estejam no seu

quadrado. Eis as regras que vocês deverão seguir:

1. Esta folha não pode, jamais, sair do quadrado em que está.

2. A única maneira de atravessar de um quadrado para outro é fazendo-se uma

ponte com os tapetes que estão ao lado dos cegos.

3. Ninguém pode sair de dentro dos quadrados, a não ser pisando nos tapetes

no momento da travessia de um quadrado para o outro..

4. Só os cegos podem pegar e manipular os tapetes.

5. Os amarrados só podem atravessar a ponte se fizerem dupla com um cego,

que servirá de apoio para que o primeiro possa pular.

6. Tanto os cegos quanto os amarrados só podem passar para o quadrado dos

mudos quando todos os outros já estiverem no dos amarrados.

7. A cada vez que alguém não seguir uma das regras acima o facilitador vai falar

"quebra de protocolo" e a pessoa terá que voltar para onde estava sendo que

o grupo perderá um minuto no tempo total para chegar ao objetivo final da

dinâmica.

2. LABIRINTO – PRURRINHA

1) OBJETIVOS:

Estimular exercício matemático de forma alternativa;

Demonstrar raciocínio lógico nos momento de dedução da quantidade de

palitinhos.

2) ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

A atividade desenvolvida teve como propósito mesclar o jogo labirinto com

outro jogo denominado “purrinha”, ficando então mais com as características da

purrinha, já que na nossa adaptação não se construiu o labirinto, que dá nome ao

jogo.

Assim o jogo da purrinha funciona da seguinte forma: trata-se de um jogos

de "adivinhação" e blefe. Cada jogador inicia com três palitinhos. Os jogadores

colocam as mãos para trás, escolhendo uma quantidade de palitos (zero, um, dois

ou três), colocando a mão direita para frente. Os palitos "em jogos" são os que se

encontram nesta mão.

A seguir, cada um dos jogadores dá o seu palpite ("chamar"), dizendo qual o

total dos palitos estão em jogo, ou seja, quantos palitos, ao todo, existem nas mãos

dos jogadores. Os palpites não podem ser repetidos. Ganha a rodada aquele que

acertar o número exato de palitos em jogo.

Este jogador, então, "tira" um palito e passa a jogar com um palito a menos,

isto é, se tinha três palitos ao todo, agora jogará com dois. O jogador que deu o

palpite em primeiro lugar, na próxima rodada será o último a "chamar", e assim por

diante.

Ganha o jogo quem primeiro ficar sem palitos.

Existem poucas restrições: na primeira rodada, não se pode "vir de lona", ou

seja, não se pode apresentar a mão direita sem nenhum palito.

Pode-se, inclusive, "jogar" na mão dos adversários: num rompante de

ousadia, o jogador que será o primeiro a "chamar" pode vir de "lona" e, abrindo a

mão, mostrar que não tem palitos e assim procurar adivinhar quantos palitos os

demais jogadores apresentam. Obviamente, se errar, ajuda os adversários, já que

mostrou nada ter nas mãos...

3) AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS

O processo avaliativo aconteceu durante toda a aplicação da atividade os

seguintes itens: estimular exercício matemático de forma alternativa; demonstrar

raciocínio lógico nos momento de dedução da quantidade de palitinhos.

Atividade altamente proveitosa no sentido da integração entre os alunos e na

demonstração de habilidade e malícia.

4) OBSERVAÇÕES:

Segundo consta, a purrinha é um jogo das senzalas brasileiras, embora não

se saiba se sua origem é africana ou portuguesa.

Uma dica para que o jogo flua e não realizá-lo com um número muito grande

de jogadores, pois assim o jogo ficará lento e chato. Parece-me que 4 seja um

número razoável. Da mesma forma, somente dois jogadores fará o jogo ficar meio

previsível.

Uma única dica obvia: evite pedir "lona" (zero palito) quando você for o

primeiro a jogar, se não for "jogar na mão dos adversários": você estará indicando

aos demais jogadores que você não tem palitos na mão!

3. PETECA O JOGO

1) OBJETIVO:

Estimular Agilidade, Coordenação motora, Condicionamento físico, Mira,

Força, Noção de espaço, Ritmo

2) ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

Os alunos participaram do jogo na sua forma tradicional, com os

participantes postados em círculo - ou um de frente para o outro no caso de apenas

dois jogadores – de modo que passam a peteca de um lado para outro batendo no

fundo dela. Quem deixar a peteca cair é eliminado do jogo.

3) AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS

A avaliação se deu durante toda a aplicação da atividade nos seguintes

itens: agilidade, raciocínio, coordenação, participação, equilíbrio, dinamismo.

Atividade altamente proveitosa no sentido da integração entre os alunos do

Projovem Urbano de Londrina.

4) OBSERVAÇÕES

Temos a observar que existem outras variações dessa brincadeira, uma

delas é colocando um dos participantes no meio da roda. A peteca sempre deve

partir dele para os outros jogadores e dos outros jogadores para ele.

Outra forma divertida de aproveitar o brinquedo é reunir a turma em uma

quadra de vôlei e dividi-la em duas equipes. Cada time ficará de um lado da quadra.

As regras são as mesmas do vôlei: a peteca não pode tocar na rede e a equipe

adversária tem até três toques para devolvê-la para o outro lado da quadra. Quando

uma das equipes deixar a peteca cair no chão, a equipe adversária ganha o ponto e

o direito ao lançamento.

4. PULA CORDAS

1) OBJETIVOS:

Estimular agilidade, condicionamento físico, cooperação, memória,

sequência, lateralidade, socialização.

Resgatar brincadeira popular capaz facilitar alguns aspectos cognitivos na

sua forma alternativa.

2) ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

A atividade foi desenvolvida da forma que os alunos já haviam brincado em

sua infância,

Ou seja, dois participantes seguram cada um uma ponta da corda, batendo-

a em círculo e de forma ritmada enquanto o terceiro integrante pula, assim que ela

tocar o chão. Para deixar o jogo mais divertido tanto o ritmo das batidas quanto os

pulos podem variar. Quanto maior o número de jogadores e mais rápido o ritmo mais

difícil fica, ainda mais se os pulos forem coreografados por cantigas como esta

realizada pelos alunos do Projovem:

Um homem bateu em minha porta

E eu abri.

Senhoras e senhores, ponham a mão no chão (o jogador pula e rapidamente

abaixa e toca o chão)

Senhora e senhores, pulem num pé só (o jogador pula com um só pé)

Senhoras e senhores, deem uma rodadinha (o jogador pula e roda)

E vá pro olho da rua! (o jogador sai debaixo da corda)

3) AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS

A avaliação se deu durante toda a aplicação da atividade os seguintes itens:

agilidade, condicionamento físico, cooperação, memória, sequência, lateralidade,

socialização.

Atingiu o objetivo, também, quanto ao resgate de uma brincadeira popular,

que pode ser aproveitada pelos alunos em vários sentido, inclusive na recreação

com crianças que já não utilizam mais tais atividades de diversão.

4) OBSERVAÇÕES:

Dica: para os mais experientes é possível usar duas cordas sendo que a que

ficar na mão esquerda bate-se no sentido horário e a da mão direita no sentido anti-

horário. Para crianças menores, a corda pode ser usada em jogos mais simples,

como ‘Cobrinha’ (os batedores encostam a corda no chão e a movimentam

rapidamente da direita para a esquerda, enquanto o pulador atravessa de um lado

para o outro sem tocar a corda) ou ‘Reloginho’ (um batedor fica no centro, girando a

corda, que ficará um pouco estendida no chão enquanto os puladores, que ficam em

volta do batedor em círculo, saltam assim que a corda se aproxima para não serem

atingidos).