Rel. 3 cinetica (p h)
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
ESCOLA DE AGRONOMIA
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE ALIMENTOS
CINÉTICA DE PROCESSOS BIOLÓGICOS
Juliana Silva Oliveira
Letícia Lorrana Campos Silva
Maryana Moreira Viana
Nayara Nágilla Costa Silva
EFEITO DO pH NA ATIVIDADE DA α-AMILASE
Goiânia-Go
2014
Juliana Silva Oliveira
Letícia Lorrana Campos Silva
Maryana Moreira Viana
Nayara Nágilla Costa Silva
EFEITO DO pH NA ATIVIDADE DA α-AMILASE
Goiânia-GO
2014
Relatório de aula prática referente ao
experimento 3 da disciplina de Cinética
de Processos Biológicos.Turma A2.
Professor: Gabriel Luis Castiglioni
1. INTRODUÇÃO
2. OBJETIVOS
O estudo deve como objetivo verificar o efeito do pH na atividade
enzimática da α-amilase.
3. MATERIAIS E MÉTODOS
3.1. Materiais
OBS: FOI UTILIZADO 200 µL DE TAMPÃO E NÃO 100 COMO TA NO ROTEIRO.
O AMIDO UTILIZADO FOI DE MANDIOCA.
3.2. Métodos
OBS:Meninas essa parte que coloquei aqui deve ser a ultima parte dos
métodos.
Para a determinação da concentração de glicose foi construída uma
curva padrão a partir dos dados da Tabela 1, que apresenta os valores de
absorbância e concentração para a curva padrão de glicose.
Tabela 1. Valores de absorbância para a curva padrão de glicose (Método do
DNS).
Amostra Absorbância Concentração de
glicose (10-3 g/mL)
1 0,011 0,09
2 0,029 0,18
3 0,055 0,27
4 0,089 0,36
5 0,251 0,54
6 0,368 0,72
7 0,529 0,9
8 0,628 1,08
Por meio dos dados apresentados na Tabela 1 foi construída uma curva
padrão que relaciona diferentes absorbâncias em função da concentração de
glicose, como apresentado na (Figura 1) a seguir.
FIGURA 1. Curva Padrão (Concentração de glicose versus Absorbância).
Através da constante obtida da equação da reta da (Figura 1),
juntamente com a média das absorbâncias de cada pH, determinou-se a
concentração de glicose para todas os valores de pH analisados nesse estudo
através da (Equação 1) a seguir.
𝐴𝑏𝑠𝑜𝑟𝑏â𝑛𝑐𝑖𝑎 = 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 × [𝑔𝑙𝑖𝑐𝑜𝑠𝑒]
(Equação 1)
O valor obtido para a concentração de glicose deve ser multiplicado pelo
fator de diluição, que por sua vez, foi obtido por meio da (Equação 2).
𝐹𝑎𝑡𝑜𝑟 𝑑𝑒 𝑑𝑖𝑙𝑢𝑖çã𝑜 =𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑎 𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎
𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑑𝑎 𝑎𝑙í𝑞𝑢𝑜𝑡𝑎
(Equação 2)
y = 0.5308xR² = 0.9231
0
0.1
0.2
0.3
0.4
0.5
0.6
0.7
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2
Ab
sorb
ân
cia
(ʎ)
Concentração de glicose (10-3g/mL)
4. RESULTADO E DISCUSSÃO
Através da curva padrão da glicose, produto da reação com o amido,
obteve a equação da reta possibilitando encontrar as concentrações de glicose
e relaciona-las à absorbância.
A partir da regressão linear dos dados apresentados (Figura 1), obteve
uma reta com um coeficiente de correlação R=0,9231, o que afirma a
correlação linear entre os dados. Com base na equação da reta (Equação 3) da
curva padrão de concentração de glicose, calculou-se as respectivas
concentrações de glicose em relação ao pH ,na leitura da absorbância uti lizou-
se 100 µL da solução reacional juntamente com 1 mL de água destilada,
obtendo um fator de diluição equivalente a 11, que por sua vez foi multiplicado
pelo valor da concentração da glicose encontrada na (Equação 3)
anteriormente.
𝑌 = 0,5308 𝑥
𝐴𝑏𝑠𝑜𝑟𝑏â𝑛𝑐𝑖𝑎 = 0,5308 × [𝑔𝑙𝑖𝑐𝑜𝑠𝑒] (Equação 3)
A Tabela 2 a seguir, apresenta as médias dos valores de absorbância
obtida no espectrofotômetro a 540nm e as concentrações de glicose obtidas
através da (Equação 3), nos pHs de 2,6; 3;4;5 e 6 respectivamente.
Tabela 2. Concentração de glicose em diferentes pHs.
pH Absorbância
(ʎ)
Concentração de glicose
(10-3g/mL)
Concentração de glicose com
fator de diluição
(10-3g/mL)
2,6 0,156 0,294 3,234
3 0,202 0,380 4,18
4 0,199 0,374 4,114
5 0,220 0,414 4,554
6 0,224 0,422 4,642
A atividade enzimática da α-amilase foi determinada pela razão da
concentração de glicose em função do tempo de reação, como apresentado na
(Equação 4).
𝐴𝑡𝑖𝑣𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑒𝑛𝑧𝑖𝑚á𝑡𝑖𝑐𝑎 =𝜇𝑀
𝑡 (Equação 4)
A Tabela 3 a seguir apresenta os valores da atividade enzimática da α-
amilase obtidos em diferentes pHs.
Tabela 3. Atividade enzimática da α-amilase em diferentes pHs.
Com base nesses dados foi construído um gráfico (Figura 2) que
demonstra o efeito do pH sobre a atividade da enzima α-amilase.
FIGURA 2. Atividade enzimática da α-amilase em função do pH.
pH Atividade enzimática (µM/min)
2,6 1,795
3 2,320
4 2,284
5 2,528
6 2,577
0
500
1,000
1,500
2,000
2,500
3,000
2.6 3 4 5 6
Ati
vid
ad
e e
nzim
áti
ca
(µM
/min
)
pH
Através do gráfico (Figura 2) é possível observar o comportamento da
atividade em relação ao aumento do pH, as enzimas possuem grupos
ionizáveis nas cadeias laterais de seus aminoácidos, e a conformação das
proteínas depende em parte da cargas destes grupos e haverá um pH melhor
no qual a conformação será a mais adequada para a atividade, sendo neste
caso a melhor atividade enzimática da α-amilase no pH 6.
Segundo alguns trabalhos onde a atividade da enzima α-amilase foi
estudada em relação ao pH, os resultados médios indicam um pH próximo ao
obtido neste experimento.
Cruz et al variando o pH do substrato entre 3 a 10, observou um pH
ideal para a ação da enzima α-amilase de 6,0 na produção de Alfa-Amilase por
Aspergillus niger em Resíduo de Cascas de Mandioca. Alva et al. relataram
picos de atividade de amilase de A. niger em pH 5,8, 7,5 e 9,0.
Em amilases de cereais os valores de pH de máxima atividade
encontram-se entre 5,0 e 6,0 para α -amilase e entre 4,0 e 6,0 para b-amilase
(MATOS, 2000).
Hageninama, Vézina e Simard (1994) obtiveram resultados similares
para a-amilases de batata-doce. Diversos estudos anteriores mostram que α-
amilases provenientes de plantas são geralmente estáveis em pHs entre 5,5 e
8,0 (THOMA, 1959).
5. CONCLUSÃO
A partir da realização do experimento, pode-se concluir que a atividade
da enzima alfa amilase sofreu influência do pH, sendo o pH 6,0 o que obteve-
se maior atividade da enzima.
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CRUZ E. A.; MELO, M. C.; SANTANA, N. B.; FRANCO, M.; SANTANA, R. S.
M.; SANTOS, L. S.; GONÇALVES, Z. S. Produção de Alfa-Amilase por Aspergillus niger em Resíduo de Cascas de Mandioca, UNOPAR Cient Ciênc
Biol Saúde; p. 245-249, 2011.
MATOS da VEIGA, E., PICANÇO MAGALHÃES, C., FINARDI-FILHO, F.
Isolamento e caracterização inicial de amilases em raízes de mandioca (Manihot suculenta). In: XVII Congresso Brasileiro de Ciência e Tecnologia
de Alimentos, vol. 2, p. 5.89 (resumo), 2000.
HAGENIMANA, V; VÉZINA, L.P; SIMARD, R.E. Sweetpotato a- and b-
amylases: characterization and kinetic studies with endogenous inhibitors. Journal of Food Science, v. 59, n. 2, p. 373-377, 1994.
THOMA, J.A., SPRADLIN, J.E., DYGERT, S. Plant and animal amylases, In BOYER, P.D. The Enzymes, 3 rd, Ed. Academic Press, NY, vol. 5, p. 115-182,
1959.