Reflexoes Sobre Crescimento - Boletim 16

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Reflexões sobre o Crescimento – Número 16, maio 2007 1 Tradução REFLEXÕES SOBRE O C RESCIMENTO Número 16 – Maio 2007 Aprendendo com os Novos Crentes. Algumas das mais inspiradoras e instrutivas histórias do Plano de Cinco Anos falam das experiências de novos crentes. Dessas almas recebemos uma impressão de primeira mão sobre o que os atraiu à melodia da voz de Bahá´u´lláh e o que os motivou a trilharem o caminho do serviço. Este é um tipo de aprendizado que deveria nos estimular a ampliarmos nosso interação com a comunidade em geral e nos dá maior confiança em nosso trabalho de ensino. Pois, na realidade, nosso maior objetivo no Plano é ajudar para que “um número crescente de pessoas do mundo encontrem o Objeto de sua busca”, como os novos bahá´ís, nos relatos a seguir, foram guiados a alcançar. Muitas das histórias neste número provêm de agrupamentos em países do Ocidente, onde algumas vezes parece que as pessoas são menos receptivas à Fé. As emocionantes respostas dos novos crentes nessas áreas são testemunhos do fato de que efetivamente existem “almas prontas” em todas as cidades e que as aflições diárias que estão se abatendo sobre a humanidade estão preparando os corações para receberem a mensagem de Bahá´u´lláh, se apenas nós a oferecermos diretamente. Em uma mensagem do Ridván, a Casa Universal de Justiça nos lembra de termos “um dever sagrado a realizar com cada alma que não esteja consciente do chamado mais recente do Manifestante de Deus”. Esse dever é ensinar. Temos agora a instrumentalidade do processo de instituto, de forma que, ao ensinarmos a Fé a buscadores, estes adquirem percepções, tornando-se comprometidos com a Causa para servi-la com o melhor de suas capacidades. Conforme se constata das histórias a seguir, um equilíbrio entre expansão e consolidação está sendo alcançado, mesmo em áreas onde grandes números de declarações estão ocorrendo. É entusiasmante testemunhar, cada vez mais no trabalho de ensino, o cumprimento dessas inspiradas palavras da Casa de Justiça, descrevendo a verdadeira natureza e propósito do processo de ensino. Ensinar pode ser também comparado com o acender de um fogo, o fogo da Fé, nos corações humanos. Se um fogo queima apenas enquanto o fósforo se mantém em chama, não pode, na verdade, ser dito que acendeu inteiramente; para isso precisa continuar a queimar por si mesmo. Este é o “estado de iluminação” que esperamos seja mantido “pela continuidade das ações no campo de serviço” por milhares e milhares durante o curso do Plano. ***** Começando a trilhar a Senda do Serviço. As seguintes histórias ilustram como os novos crentes começam, de forma natural, a trilhar o caminho do serviço quando sua fé é iluminada e nutrida através do estudo da Palavra Criativa e decorrente de suas experiências com o processo de instituto. Estados Unidos

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Aprendendo com os novos crentes.

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  • Reflexes sobre o Crescimento Nmero 16, maio 2007 1

    Traduo

    REFLEXES SOBRE O CRESCIMENTO Nmero 16 Maio 2007

    !Aprendendo com os Novos Crentes.

    Algumas das mais inspiradoras e instrutivas histrias do Plano de Cinco Anos falam das experincias de novos crentes. Dessas almas recebemos uma impresso de primeira mo sobre o que os atraiu melodia da voz de Bahullh e o que os motivou a trilharem o caminho do servio. Este um tipo de aprendizado que deveria nos estimular a ampliarmos nosso interao com a comunidade em geral e nos d maior confiana em nosso trabalho de ensino. Pois, na realidade, nosso maior objetivo no Plano ajudar para que um nmero crescente de pessoas do mundo encontrem o Objeto de sua busca, como os novos bahs, nos relatos a seguir, foram guiados a alcanar.

    Muitas das histrias neste nmero provm de agrupamentos em pases do Ocidente, onde algumas vezes parece que as pessoas so menos receptivas F. As emocionantes respostas dos novos crentes nessas reas so testemunhos do fato de que efetivamente existem almas prontas em todas as cidades e que as aflies dirias que esto se abatendo sobre a humanidade esto preparando os coraes para receberem a mensagem de Bahullh, se apenas ns a oferecermos diretamente. Em uma mensagem do Ridvn, a Casa Universal de Justia nos lembra de termos um dever sagrado a realizar com cada alma que no esteja consciente do chamado mais recente do Manifestante de Deus. Esse dever ensinar.

    Temos agora a instrumentalidade do processo de instituto, de forma que, ao ensinarmos a F a buscadores, estes adquirem percepes, tornando-se comprometidos com a Causa para servi-la com o melhor de suas capacidades. Conforme se constata das histrias a seguir, um equilbrio entre expanso e consolidao est sendo alcanado, mesmo em reas onde grandes nmeros de declaraes esto ocorrendo. entusiasmante testemunhar, cada vez mais no trabalho de ensino, o cumprimento dessas inspiradas palavras da Casa de Justia, descrevendo a verdadeira natureza e propsito do processo de ensino.

    Ensinar pode ser tambm comparado com o acender de um fogo, o fogo da F, nos coraes humanos. Se um fogo queima apenas enquanto o fsforo se mantm em chama, no pode, na verdade, ser dito que acendeu inteiramente; para isso precisa continuar a queimar por si mesmo.

    Este o estado de iluminao que esperamos seja mantido pela continuidade das aes no

    campo de servio por milhares e milhares durante o curso do Plano.

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    Comeando a trilhar a Senda do Servio. As seguintes histrias ilustram como os novos crentes comeam, de forma natural, a trilhar o caminho do servio quando sua f iluminada e nutrida atravs do estudo da Palavra Criativa e decorrente de suas experincias com o processo de instituto. Estados Unidos

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    Estes relatos dos Estados Unidos representam duas reas bem diferentes do pas Easley, na Carolina do Sul, e So Francisco, Califrnia. No entanto, em ambos os casos, a ateno amorosa dos amigos e a experincia transformadora dos crculos de estudo despertaram nos buscadores o desejo de se levantar e servir, to logo abraaram a F.

    Califrnia. O caminho no qual me encontrei nestes ltimos seis meses glorioso, comeando com uma busca e culminando em f. Tinha visto lampejos da luz da F Bah durante toda a minha vida e fui abenoado ao conhecer minha amiga Mona, quem se veste com a beleza da religio bah como a jia preciosa que esta . Ensinou-me muito sobre a F e, ao mudar para a rea de So Francisco, decidi pesquisar mais profundamente sobre a F e sua comunidade passou a ser prioridade mxima para mim. A lembrana de minha primeira visita ao Centro Bah de So Francisco jamais ser esquecida. Entrei no conhecendo ningum e sai sentindo-me imersa e parte integrante de uma comunidade aberta e calorosa. Dentro de um semana j estava registrada para participar do primeiro do que tornar-se-iam muitos crculos de estudo. Este crculo de estudo, particularmente, foi estruturado em torno do Livro 1, Reflexes sobre a Vida do Esprito. Conforme constatei atravs de minha participao no programa Ruh, cada livro foi concebido para prover a seus leitores com um entendimento mais lcido e concreto da prpria F, comeando com os contatos com alguns excertos dos escritos da Revelao de Bahullh e continuando com perguntas penetrantes e investigativas sobre os conceitos dentro da revelao bah. No crculo de estudo do Livro 1 do Instituto Ruh, tive a oportunidade de entender a natureza da religio bah e, tambm, da comunidade bah. Dois maravilhosos facilitadores conduziram nossas aulas semanais, ambos exercendo uma funo formadora para o meu entendimento da beleza e profundidade da F. Sua capacidade de responder s minhas interminveis indagaes, com pacincia e sabedoria, jamais deixaram de me supreender, e espero que um dia eu adquira tambm a habilidade de ensinar como eles ensinaram.

    Aps a concluso do Livro 1, declarei-me bah, pois este era meu caminho para trilhar.

    Algo incrvel que a pessoa no precisa ser bah para se sentir como se fosse parte da comunidade. Senti-me to bem recebida no primeiro dia, quando passei no primeiro dia pelas portas do Centro, como na noite de minha declarao. So portas e coraes abertos que Bahullh nos convoca a compartilharmos uns com os outros, e eu, como recepiente de tais favores, posso to somente, esperar dar, da mesma forma que me deram.

    *****

    Carolina do Sul. A histria de uma amiga, Melanie, comeou quando ela e eu nos

    encontramos numa biblioteca na hora da histria. Ambas estvamos grvidas de nossas filhas, agora com 5 anos de idade. Como novas amigas, mantivemos contato e, de vez em quando, nos encontrvamos para almoar e juntas irmos ao cinema. Era vero. Dois anos atrs, ao conversamos por telefone sobre instruo no lar (que Melanie realiza com suas filhas), o assunto da F Bah surgiu casualmente. Melanie vira a placa bah na estrada em Easley e decidira telefonar no dia seguinte, mas ainda no o fizera. Agi imediatamente, levei livros e informaes para Melanie no outro dia, convidando-a para trazer seus filhos s aulas de crianas. Melanie com prazer veio com seus trs filhos.

    As oportunidades de ensinar Melanie fluram naturalmente. Praticamente todas as semanas

    meu filho e eu amos casa de Melanie, bem prxima de onde minhas filhas tinham aulas de ginstica. As visitas ajudaram a consolidar uma amizade, possibilitando a Melanie a oportunidade de fazer mais perguntas ou compartilhar o que ela estava aprendendo. Melanie foi convidada para participar de um crculo de estudo do Livro 1 em Easley, ao qual aderiu tambm

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    seu esposo, Steve. Os bahs locais trabalharam juntos para nutrir e apoiar Melanie. Muitas oraes foram feitas a Bahullh para gui-la e ajud-la. Melanie declarou sua f em Bahullh em maio de 2005.

    Ela continua com muito entusiasmo participando de crculos de estudo, indo s Festas e

    apoiando as aulas de crianas e, at mesmo, uniu-se a outra bah para comearem um grupo de oraes de visita aos lares. Juntas, com os filhos (10, 8 e 4 anos de idade, respectivamente) Melanie visita os bahs isolados ou doentes, fazendo oraes junto com eles.

    Melanie est tambm ensinando! Um desafio para ela tem sido as respostas que precisa dar

    a amigas da instruo no lar nesta rea conhecida como Cinturo Bblico. Melanie tem permanecido firme, compartilha sua f com os outros e continua a aprofundar seu conhecimento da Bblia e seu cumprimento na F Bah.

    Austrlia

    Tudo aconteceu cerca de quatro anos atrs. Foi numa manh de um sbado ensolarado. Eu tinha um compromisso marcado para pintar meu cabelo. Estava sentada ao lado de uma senhora cuja viso da vida era to refrescante e elevada que me fizeram sentir espiritualizada. E assim comeou minha jornada rumo a Bahullh e F.

    Como resultado desse encontro (e alguns deliciosos chs matinais com outros amigos), fui

    convidada a participar de um crculo de estudo. No estava segura sobre o que isso significava, mas achei a idia cativante.

    Meus novos amigos me apresentaram conceitos religiosos que at ento eu desconhecia. A

    liberdade de comentar, em um ambiente seguro, era encorajada e valorizada, e esta premissa foi o incio de meu despertar.

    Atravs de um contato contnuo com as Palavras de Bahullh, do Bb e de Abdul-

    Bah, meu conhecimento sobre outras religies mundiais e sua evoluo comeou a se tornar bem claro. Foi a coisa mais emocionante que jamais me aconteceu, pois estes eram, de fato, os questionamentos que vinham levantano durante toda a minha vida. Finalmente, encontrava-me em um ambiente que no somente possua o conhecimento que eu buscava, como tambm, havia aqueles que estavam preparados para discutir e responder a todas as minhas indagaes.

    Estar exposta regularmente s oraes comeou a enriquecer e mudar minha vida. As

    passagens semanais e suas tradues foram um deslumbramento constante para mim, e comecei a observar uma mudana em minha viso de relacionamentos, trabalho, na minha vida e em meus atos.

    O grupo no somente preenchia as lacunas, mas oferecia tambm um aprofundamento ao

    meu esprito atravs da dinmica das consultas. Era algo que eu no podia alcanar sozinha. Participei de educao distncia durante sete anos, por isso posso falar por experincia prpria. Estudar sozinha, no o mesmo tipo de aprofundamento necessrio para se alcanar todas as riquezas da F! A excelncia das idias colocadas pelo grupo de estudo, o entusiasmo por trs de cada resposta ou pergunta, foram por si ss uma acelerao para meu crescimento espiritual e me forneciam uma riqueza de contedo para considerar e meditar, at meu prximo encontro com o grupo dentro de uma semana.

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    Uma das coisas que me deslumbrava era os amigos com os quais me reunia no crculo de estudo. Essas pessoas eu chamaria de evoludas. Encantava-me que, finalmente, depois de algum tempo no planeta, eu encontrava pessoas afins, que estavam preparadas para discutir assuntos sobre os quais eu apenas imaginava.

    Como resultado do estudo do Livro 1, fui capaz de realizar minha primeira reunio

    devocional. Estava insegura sobre o que representava tal reunio de oraes, mas recebi algumas idias em apoio. A coisa maravilhosa sobre o processo devocional que ele me deu a oportunidade de convidar pessoas para virem ao meu lar, pessoas que se mostravam curiosas sobre as mudanas que haviam observado em minha pessoa, e que, por isso, estavam interessadas em conhecer meus novos amigos.

    Descobri que isso despertava interesse e tornava mais fcil conseguir reunir algumas

    pessoas para participarem no Livro 1 Reflexes sobre a Vida do Esprito. Isto me permitiu compartilhar e apoiar sua jornada espiritual, assim como, usufruir do progresso de todos ns estarmos unidos, trabalhando juntos.

    Novos crentes tornando-se servos ativos da Causa. Nunca devemos subestimar a

    capacidade dos novos crentes em assumir tarefas de expanso e consolidao to logo entrem na F. De fato, muitos buscadores so motivados a realizar suas atividades quando ainda participando de um crculo de estudo e, frequentemente, esses atos de servio os levam a uma maior convico e a uma declarao de f. ndia

    Um dos visitantes da Casa de Adorao prxima Nova Dli ficou muito interessado em estudar a F aps ter visitado o Centro de Informaes nas dependncias do Templo Bah. Ele e um de seus amigos comearam a participar regularmente de um crculo de estudo que se realizava s 7 horas da manh, quando terminavam sua jornada noturna de trabalho. Aps completar o estudo desse livro, ambos se declararam bahs e continuaram com o estudo a fim de completar o Livro 2 do Instituto Ruh.

    Ao completar o segundo curso, o novo crente prometeu ensinar uma pessoa a cada dia; porm,

    logo aps ter tomado tal deciso, seu trabalho o levou por alguns meses a um outro lugar, onde no tinha condies de cumprir com sua promessa. Quando regressou ao seu lar, estava determinado a recuperar o tempo perdido e comeou a fazer trs a quatro visitas por dia para ensinar a F a seus amigos. Durante um ms, visitou 90 lares. Seu trabalho de ensino levou 16 de seus amigos a abraarem a Causa. Fazendo uso do que aprendeu no processo de instituto, continuou a visitar esses novos crentes e os acompanhava Casa de Adorao para as oraes matinais. Est, tambm, procurando engajar a todos na seqncia dos cursos. Frana

    A histria abaixo ilustra de forma brilhante o poder espiritual e a forte influncia das crianas quando aceitam servir a Bahullh.

    Luc, um menino francs, uma gracinha de olhos azuis, tem sido o melhor amigo de meu filho desde que nos mudamos h cinco anos para a cidade onde hoje residimos. Luc tem agora 10 anos de idade. Decidi organizar uma aula de crianas em nosso lar. Os pais de Luc se

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    consideravam ateus, mas quando propusemos que Luc participasse de nossa aula, eles aceitaram prontamente.

    Pouco a pouco, os pais notaram que Luc estava mudando; estava mais educado e calmo, e

    bastante interessado em recitar oraes. Depois de alguns meses, sua me, Anne, disse-nos que Luc tinha uma pergunta que ela no sabia como responder, sugeriu ento, que ele a fizesse a mim. Ele parecia bem srio. Jamais poderia imaginar que sua pergunta seria: Diga-me, Roxana, como posso ser bah?

    Foi um dos dias mais felizes de minha vida! Seus lindos olhos brilhavam e ele se mostrava

    ansioso, esperando por minha resposta. Assim, comecei explicando a ele o que significava ser bah, no que isso implicava e que seus pais precisavam ter conhecimento de sua deciso. Sua me afirmou que ela concordava inteiramente com sua deciso porque seu filho jamais fra to feliz como agora, desde que encontrou a F Bah. E que ela iria, at mesmo, traz-lo s Festas e viria busc-lo ao final.

    Desde aquele tempo, todos ns o consideramos como membro de nossa comunidade. Pouco

    a pouco Anne foi transformada tambm; ela comprou uma foto de Abdul-Bah e a colocou na sala. J fez o Livro 1, organizou uma reunio devocional em seu lar, afirmou acreditar em Deus e recita oraes bahs todos os dias. A primeira palavra que ensinou sua pequena filha foi: AllhuAbh!. E ainda, ajudou-me nas aulas de crianas, estudou o Livro 3 e sentiu que tambm poderia ser uma professora.

    No ltimo Naw-Rz, dois anos depois da declarao de Luc, Anne aceitou a F durante

    uma aula de crianas. Seu filho reagiu em voz alta: Oh! Graas a Deus, por fim voc se declarou! Ela sempre dizia que foi seu filho quem a levou f e F.

    A declarao de sua me ajudou Luc a adquirir uma identidade bah ainda mais forte. No

    dia seguinte, disse a seus amigos na escola que ele era bah e desejava usar o smbolo do Mximo Nome. Este smbolo ir me proteger para sempre, disse aos seus colegas.

    Anne foi designada minha ajudante. Fiz tudo o que me foi possvel para acompanh-la em

    seu entendimento do Plano e em suas atividades. Sua tarefa especfica era acompanhar as aulas de crianas.

    Na ltima semana, Luc organizou, com a ajuda da me, uma reunio de oraes em sua

    casa para as crianas de ambas as aulas bahs. Cerca de 12 crianas participaram. Todos voltaram s suas casas com uma cpia das oraes e uma explicao por escrito sobre a revelao progressiva. Como estvamos nos dias de Ayym-i-H, Luc disse sua me que deviam ir visitar sua bisav, que reside numa casa de repouso, e realizar uma reunio de oraes para ela.

    Posso atestar que Anne e Luc esto entre os bahs mais ativos do agrupamento. Agora

    Anne est acompanhando outros bahs na organizao de suas prprias aulas de crianas em suas vizinhanas. Na semana passada, seu marido perguntou-lhe sobre todas as atividades que ela realizava. Ela simplesmente explicou a ele que os bahs tm um plano com quatro atividades especficas para espiritualizar a humanidade. Ele disse: OK, continue. Estou orgulhoso de voc e Luc.

    Austrlia

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    Uma me de dois filhos, solteira, renomada artista local, ficou interessada na F como resultado da participao de seus filhos no programa das Escolas Estaduais de Educao Bah (BESS). Seu interesse a motivou a participar de um crculo de estudo do Livro 1. Ao terminar, decidiu dar continuidade, fazendo tambm o Livro 2. Durante suas investigaes sobre a F, comeou a ajudar nas aulas da BESS, na escola onde seus filhos estudavam. A demanda pelas aulas crescera a um ponto tal que foi necessrio dividir as classes em grupos menores, mas, ento, o problema agora era encontrar professores, pois havia uma exigncia legal que somente bahs poderiam lecionar, sem a ajuda de outro professor. Esta me, reconhecendo essa necessidade, percebeu que seria tanto um desafio como uma responsabilidade e decidiu no adiar o dia de sua declarao como bah. Ela agora um membro pleno do grupo de professores bahs na escola.

    medida que novos crentes entram na Causa atravs de um projeto de ensino em uma rea receptiva, o desafio consolid-los e mobiliz-los para o servio ativo. A experincia decorrente de projetos de ensino em dois agrupamentos urbanos principais demonstrou que o processo de instituto a chave para atingir essa meta. ndia

    Os seguintes relatos so de novos crentes em Nova Dli, que entraram na F aps um projeto de ensino direto nos bairros onde viviam. claro que entenderam seu comprometimento com a F recm-assumida e esto ansiosos para adquirir as capacidades para servir Causa.

    Tive a oportunidade de visitar a Casa de Adorao Bah com minha famlia. Gostei tanto

    da atmosfera que decidi saber mais. Depois de alguns meses, visitei novamente o Templo e, ento, sempre que tinha a oportunidade costumava visit-lo e adorava passar meu tempo l. Agora estou trabalhando prximo dele e posso, com mais freqncia, visitar meu lugar favorito e me nutrir de uma edificante espiritualidade. Ento, comecei a ir ao Templo todos os domingos, recebendo informaes, primeiro atravs de folhetos e, em seguida, na biblioteca, onde podia ler livros bahs e outros livros religiosos.

    Adorava participar das sesses de oraes no Templo. Depois de algum tempo tive a

    oportunidade de visitar o centro de informaes. L, uma senhora voluntria, me ajudou e me deu todas as informaes que precisava. Fiquei sabendo dos crculos de estudo em Dli e em minha rea, onde aderi a um deles. Aps concluir trs quartas partes do Livro Ruhi 1, senti que minha vida havia mudado totalmente. Tentei viver de acordo com o Livro Ruhi 1; me senti muito calmo e aprendi como harmonizar com minha famlia, meus vizinhos, parentes, amigos e colegas de trabalho.

    Recentemente, em abril, entrei na comunidade bah e meu sonho agora concluir todos os livros do Instituto Ruhi com a adequada compreenso e servir F e humanidade como um todo.

    *****

    Depois que o sr. Mukherjee aceitou a F em outubro de 2006, imediatamente entrou no

    processo de instituto. Durante a fase de expanso dois meses mais tarde, realizou um pequeno fireside em seu lar, convidando seus amigos mais ntimos a participarem. Cinco pessoas se declararam em sua casa. Ele tambm se ofereceu para promover em sua rea uma reunio devocional em larga escala que foi seguida por uma apresentao de ensino direto. Esta foi a primeira atividade central em sua rea. E como conhecia muitas pessoas em sua vizinhana, estava confiante de que poderia convidar um grande nmero de buscadores. Aps o ensino direto naquela

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    noite, 13 pessoas se declararam. Aconteceu tambm que, depois que o grupo de ensino deixou a reunio, chegaram quatro amigos do sr. Mukherjee. Ele no queria perder a oportunidade e ento telefonou a alguns dos amigos do grupo de ensino pedindo para ensinarem a F por telefone a seus amigos recm-chegados. O membro do Corpo Auxiliar, que era tambm seu facilitador, disse ao sr. Mukherjee que ele ouvira vrias vezes nos ltimos meses a apresentao de Ana e que devia recitar uma orao e ir adiante com confiana. O membro do Corpo Auxiliar em questo disse a ele para confiar em Bahullh e ensinar seus amigos com base no conhecimento que j adquirira. O que aconteceu foi o seguinte, o sr. Mukherjee telefonou de volta meia hora depois para dizer que seus quatro amigos tambm haviam se declarado. Este novo crente ajudou a conduzir 17 almas Causa. Estados Unidos

    Frank, de 83 anos de idade, foi a primeira pessoa a se declarar durante o projeto de ensino no College Park em Atlanta, Georgia. Jamais esquecerei de quando me tornei bah. Foi o dia mais glorioso da minha vida! disse Frank quando ele e seis outros membros da Assemblia Espiritual Local de College Park participavam de uma conferncia de assemblias recentemente realizada pelo membro do Corpo Auxiliar.

    Lembro-me quando, em um determinado dia estava sentado na varanda, ouvindo msica, quando chegaram dois crentes ao meu apartamento e explicaram-me sobre a F. A palavra que mais me impressionou foi unidade. Deram-me alguma literatura para ler e o endereo das reunies devocionais onde poderia ir. claro que, alguns dias depois, eu fui. Estava realmente maravilhado. Nunca vira tantos rostos diferentes e felizes. Desde ento, comecei a investigar a F, vindo a declarar-me bah.

    Frank fez o Livro 1 duas vezes e ento o Livro 2, e 18 meses mais tarde foi eleito para a

    Assemblia Espiritual Local. Ele tem realizado reunies devocionais para buscadores, servindo-lhes comidas preparadas por ele. Para sua mais recente reunio, no somente gastou tempo para fazer os preparativos, mas, tambm, visitou vrios amigos para convid-los. Oito buscadores participaram. Frank h muito deseja fazer uma peregrinao ao Centro Mundial Bah. Como no conseguia esperar at chegar a sua vez, decidiu ir por trs dias. Para realizar esse sonho e a despeito da falta de recursos e de transporte, fez duas viagens ao Alabama para buscar seu registro de nascimento e obter um passaporte. Quando algum pergunta a Frank sobre a F, sua resposta sempre a mesma: Tem sido uma jornada gloriosa!

    Aqui esto alguns outros breves exemplos de novos crentes que se levantaram para servir e colocar em ao suas recm-adquiridas habilidades. El Salvador. Uma jovem que participou de um grupo bah de pr-jovens se declarou e agora

    professora de aulas para crianas, ajudando tambm um monitor de um grupo de pr-jovens. Seu desejo de ensinar outras pessoas fez com que sua me tambm se declarasse bah e seu entusiasmo e exemplo de vida tm inspirado outros jovens na rea onde reside.

    Mauricius. Depois que um novo bah participou de uma reunio de reflexo, deu-se conta

    da importncia de iniciar, ele tambm, alguma das atividades centrais. Visitou seus vizinhos, a famlia e amigos, convidando-os para uma reunio devocional em sua casa. Noventa e seis (96) pessoas tm participado em suas reunies devocionais. Como fruto de seus contatos com cerca de 500 pessoas, quatro novos crculos de estudo foram formados e o nmero de crianas no bahs nas aulas aumentou de 9 para 35.

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    Reino Unido. Um novo crente mergulhou na seqncia dos cursos logo aps ter se declarado bah e concluiu a seqncia em alguns meses. Depois disso, saiu como pioneiro para a Colmbia onde est servindo como coordenador de instituto do agrupamento para o Instituto Ruhi.

    Receptividade dos buscadores. So inmeras as histrias de bahs que esto se dando conta de que seus conhecidos so mais abertos F do que eles pensavam e que tal receptividade existe mesmo entre grupos onde eles no esperavam. Devemos nos supreender com o fato de que o poder da Palavra Criativa de Deus nosso maior instrumento no trabalho de ensino? Os amigos esto tambm aprendendo que as almas receptivas precisam ser calorosamente convidadas a ingressarem na F. Blgica

    Um facilitador mantinha um relacionamento muito afetuoso com os participantes de seu crculo de estudo, visitando-os freqentemente. Costumava contar a eles episdios da vida de Bahullh e de Abdul-Bah, a fim de trazer as Figuras Centrais da F mais prximas de seus coraes.

    Quando seu crculo de estudo do Livro 1 estava chegando ao final do estudo, ele decidiu

    dedicar uma sesso inteira sobre as quatro ltimas perguntas do Livro 1, que tratam do reconhecimento da posio de Bahullh. Fez a cada um dos participantes quatro perguntas, separadamente, s quais a maioria deles respondeu com um sim. Perguntou-lhes, ento, quais concluses tiravam de suas respostas. Alguns, segundo o relato do facilitador, estavam assustados ou tmidos para admitir o bvio, mas, delicadamente, o facilitador insistia em perguntar: Se seu corao responde sim a todas essas perguntas, no podemos considerar que voc foi tocado pelos Escritos de Bahullh? Poderamos dizer que seu corao foi iluminado pelo amor Sua Mensagem? Isso no significa que podemos lhe considerar como bah? Trs dos participantes daquele crculo de estudo se declararam bahs. Austrlia Um membro de um crculo de estudo (Chris) tinha um amigo em seu escritrio que era persa como ele e de origem muulmana. Ele veio do Canad e havia dito a Chris que, no Canad, ele tambm tinha um amigo bah, mas que este no iria lhe falar muito da F. Assim, Chris decidiu que esta era a oportunidade certa, agora que os bahs so estimulados a ensinar a amigos muulmanos confiveis. Chris explicou estar fazendo um curso e que desejava compartilhar com ele algumas palavras de Abdul-Bah. Explicou quem era Abdul-Bah e comeou a trocar idias sobre o texto que selecionara. A passagem discorre sobre como devemos tratar uns aos outros.

    O amigo do escritrio ficou bem impressionado e achou que isso era certamente algo que ele tambm acreditava. Ficou grato quando Chris mencionou que o belo texto impresso dos Escritos era um presente para ele. No dia seguinte, sentindo-se desanimado depois de um dia de trabalho estressante, Chris encontrou seu amigo muulmano no corredor do escritrio. Ficou reanimado quando o amigo lhe disse que achara a citao dos Escritos Bahs muito bela e relevante. E continuou dizendo que havia amado tanto a passagem que fizera fotocpias, compartilhando-as com a maioria de seus colegas do escritrio e perguntou se Chris se importava. Naquele momento, outro colega do escritrio passou por eles, este de origem judica, e mencionou sua alegria ao receber a citao e descreveu sua relevncia.

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    Pareceu-lhe como se Abdul-Bah tivesse aberto um jornal, lido as chocantes notcias do dia e prescrito um remdio para os males que encontrara.

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    Reino Unido

    Um dos exerccios do Livro 4 envolve a memorizao de uma longa passagem dos Escritos do Bb. Um participante do crculo de estudo do Livro 4 decidiu que precisava de ajuda e, assim, pediu a uma colega de trabalho para ser sua companheira de estudo. Essa amiga dedicou de 10 a 15 minutos por dia durante vrios meses ajudando o bah a memorizar e recitar as palavras do Texto Sagrado. O contato dirio com a Palavra Criativa tocou o corao da amiga, que decidiu participar tambm de um crculo de estudo do Livro 1. Ao concluir o estudo desse Livro, declarou-se bah. Trs meses depois, conclua o estudo do Livro 2. Sua meta declarada servir a Causa, tornando-se facilitadora e professora de aulas de crianas. Indonsia

    Certo dia, uma jovem senhora contatou um grupo de bahs e afirmou que gostaria de ser registrada na F. Os crentes ficaram muitos supresos porque a jovem senhora jamais fora vista numa reunio bah. Ela explicou que havia ouvido sobre a F atravs da parede de sua casa, onde, ao lado, realizava-se um crculo de estudo, e por isso desejava tambm ser bah. ________________________________________________________ Preparado sob os auspcios do Centro Internaional de Ensino para a Instituio dos Conselheiros. Extratos dos relatrios citados podem ser editados para melhor correo gramatical, clareza ou extenso do texto. Sua reproduo, total ou parcial, pode ser distribuda dentro da comunidade bah sem permisso prvia do Centro Internacional de Ensino.