Oficina Cultura Digital, Museus e Acervos em Rede - Módulo 02 - Museus e redes sociais - parte 2
Redes sociais e museus 2012
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MUSEUS E CULTURA DIGITAL
Uma conversação em fluxo
quinta-feira, 3 de maio de 12
FASE 1 - MULTIMEDIA INTERATIVA
Em 1991, realizou-se em Pittsburgh, na Pensilvânia a primeira conferência sobre o uso da hipermídia e da interatividade nos museus. Mais conhecida pela sigla ICHIM - International Conference on Hypermedia and Interactivity in Museums - esta conferência tem se realizado bianualmente nos Estados Unidos e em alguns países da Europa para discutir as questões sobre o uso das novas tecnologias nos museus.Archives & Museums Informatics: http://www.archimuse.com/conferences/ichim.html.
Em 1993, o MDA - Museum Documentation Association - organizou em Cambrigde um congresso sobre Museus e Interactividade. Este congresso deu ênfase ao uso da multimídia nos museus3.
quinta-feira, 3 de maio de 12
FASE 2 - INTERNET E MUSEUS
1997 quando se realizou em Los Angeles, na Califórnia, a primeira conferência sobre museus e Internet. Chamadas de Museums and Web
http://www.archimuse.com/conferences/mw.html.
quinta-feira, 3 de maio de 12
FASE 2 - DEBATES INSTITUCIONAIS
O ICOM não possui um comitê específico sobre Internet e interatividade nos museus, por isso, as discussões sobre as novas tecnologias nos museus são efetuadas pelo seu comitê de documentação, o CIDOC – International Committee for Documentation, através de um grupo de trabalho específico sobre o uso da Internet.
Criado em 1992 durante o encontro do ICOM em Québec, este grupo de trabalho começou a produzir durante o encontro na Noruega, em 1995, um documento sobre o uso de multimídia nos museus.
http://www.willpowerinfo.myby.co.uk/cidoc/multi1.htm
quinta-feira, 3 de maio de 12
INTERNET E OS MUSEUS
A Web levou centenas de museus a produzir diferentes tipos de sites cuja abordagem é, muitas vezes, apenas mercadológica, com objetivos de ‘modernização’ ou de atualização de sua imagem perante a sociedade e o público, agindo na Internet da mesma forma como o fazem nos folhetos, catálogos, jornais e revistas. Ou seja, a Web é vista como algo estranho ao museu e serve apenas como uma ferramenta de divulgação e de captação de público para suas dependências.
Os museus transformaram a Internet em um espaço para apresentação de seus boletins, folhetos e catálogos, facilitando a divulgação de suas atividades.
quinta-feira, 3 de maio de 12
CATEGORIAS DE WEBSITES DE MUSEUS
folheto eletrônico,cujo objetivo é a apresentação do museu. Este tipo de site funciona como uma ferramenta de comunicação e de marketing.
museu no mundo virtual, ou seja, neste tipo de site a instituição apresenta informações mais detalhadas sobre o seu acervo e, muitas vezes, através de visitas virtuais.
museus realmente interativosNeste tipo de site, pode até existir uma relação entre o museu virtual e o museu físico, mas são acrescentados elementos de interatividade que envolvem ovisitante.
quinta-feira, 3 de maio de 12
A VISITA PRESENCIAL E A DIGITAL
A sensação espacial e a experiência ao se visitar um grande museu é particular, é única. Ao se visitar uma exposição na Web, a experiência também pode ser particular e única, porém é de outra ordem.
quinta-feira, 3 de maio de 12
EXTENSÃO VIRTUAL
O museu de hoje ampliou consideravelmente suas atividades, tornou-se bastante complexo, mas sua presença na Web tem sido tímida ao utilizá-la apenas como sua extensão, reproduzindo assim “os vícios de suas matrizes materiais”
quinta-feira, 3 de maio de 12
CONCEPÇÃO MODERNA
Museu enquanto objeto/espaço/informação que se inter-relacionam e interagem
O objeto está explodido pela realidade aumentada
O espaço está ampliado pelo acesso digital às obras
A informação está multiplicada em fragmentos de diversas fontes
quinta-feira, 3 de maio de 12
REALIDADE AUMENTADASistemas de recuperação digital de informações que simulam a experiência de contato do visitante com sua realidade conhecida, sobrepondo-a ou indiciando-a.
http://www.ydreams.com/#/pt/projects/museumslearning/
DENOMINAÇÕES• museu digital• netmuseu• cibermuseu• webmuseu• museu virtual
quinta-feira, 3 de maio de 12
REALIDADE AUMENTADA
http://www.museumoflondon.org.uk/MuseumOfLondon/Resources/app/you-are-here-app/index.html
quinta-feira, 3 de maio de 12
A INTERAÇÃO DO PÚBLICO
Quando identificamos a informação como um sistema relacional:
As atuais tecnologias de comunicação, como a Web, utilizam dispositivos digitais que solicitam uma ação do usuário para que se desencadeie uma outra ação como resposta, potencializando as idéias de interatividade e participação
O foco da classificação não é mais não é mais exatamente o objeto, mas a informação que ele traz, e esta informação pressupõem uma interação por meios que empoderem os sujeitos nestas interações.
quinta-feira, 3 de maio de 12
PROVOCAÇÃO
Se os museus se aproximam em certa medida das enciclopédias, na medida que organizam e preservam os patrimônios informacionais, qual seria o equivalente da Wikipedia no universo dos museus contemporâneos?
quinta-feira, 3 de maio de 12
DIMENSÕES NA CULTURA DIGITAL
Discussão sobre arte (REDES SOCIAIS/FORUNS DIGITAIS)
A experiência da visita (REALIDADE AUMENTADA/VISITAÇÃO VIRTUAL)
Os espaços de expressão (CURADORIA)
quinta-feira, 3 de maio de 12
INTERAÇÃO TRANSVERSAL
www.archimuse.com/mw2007/abstracts/prg_320000778.html
brooklynmuseum.org/community
musealogando.blogspot.com
newmousion.wordpress.com
apat.wordpress.com
emuseus.blogspot.com
quinta-feira, 3 de maio de 12
REDES SOCIAIS
Museologar – museología activa
Museologia.porto
Museum 3
Museum-Network
ReCose – Rede de Colaboradores de Serviços Educativos
Sociomuseologia
quinta-feira, 3 de maio de 12
BLOGS
A Ciência e a Arte
Mouseion – Museus e Museologia
Museum 2.0 – Nina Simon's blog
Musing on Culture
Pportodosmuseus
The Attic
quinta-feira, 3 de maio de 12
GUARDOMEU
ACERVO NOS MEUS AMIGOS
quinta-feira, 3 de maio de 12
MOBILE
http://www.museums-mobile.org/virtual-expo/
quinta-feira, 3 de maio de 12
CONCLUSÃO
O museu é “um simples meio a serviço de uma função”, que passa a ser um contexto experiencial, definido pelo entrelaçamento de diversas interfaces presenciais e digitais.
A interatividade, os enlaces e as formas de leitura e visualização formam um conjunto que exige a participação e a escolha por parte do usuário.
Visitantes como produtores e não apenas consumidores, produtores de novos significados, condição que os capacita a assimilar, a negociar ou a resistir ao que lhe é imposto.
quinta-feira, 3 de maio de 12
REFERÊNCIAS
Webmuseus de arte: aparatos informacionais no ciberespaçoMaria Lucia de Niemeyer Matheus Loureiro
Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Doutora em ciência da informação (UFRJ/ECO – MCT/IBICT)
E-mail: [email protected]
quinta-feira, 3 de maio de 12
CURADORIA
Luiz Algarra
@lalgarra
www.luizalgarra.blog.br
quinta-feira, 3 de maio de 12