Redacção, Largo da Carioca, 14, sobrado — Ofticinas, rua...

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!__o Eil Rio de Janeiro - í$e gyncía-feira, 8 de Setembro de 1913 671 í 0 TFWPO ». Uma liada manhã e uma tarde nublosa. A máxima da temperatura [oi de 23,4 e a minima, de 16,4. ^^^___^_K___^_t_3^ ^^'_H_5_ÍX ''___?" M-Y*_"* ir__l-.*SB_Flb_. l'_J rr? ^_f__3_s____ft_ 5 MERCQQOS- O café foi vendido £:600 e 7$700 a arroba. O cambio esteve de 16 3(32 a 16 I[8, ASSIGNATURAS Ptv anno 22S0O8 Por semestre 12.000 NUMERO AVULSO .00 RS. Redacção, Largo da Carioca, 14, sobrado Ofticinas, rua Julio Cesap (Carmo), 31 OFPIOAL— OFFICINAS, 8.52 e 5284 TELEPHONES: REDACÇÃO, 523, 5285 e /Cífe 4*á A NOITE é composta em machinas TYPGG.-_.PH, da casa BROMBERG, HACKER 5 COMP.. RIO s S * "ardtm da praça Tiradentes vae ser modificado ¦•«•—  estatua de João Caetano e o busto de Francisco Manoel vão para f : vvvv::vvvv .^5iS""i 5-X'•.,-- """ -, ,&-., «í.J!,*> *'« ,# ?, j^^<*< $„ * ;P:i: . .. ;J§% æíãj§:\J||| -^Ü®!?Br nu nn mmm¦¦___-_-W-______««______w«m.^míiii_iiiiii__m__umijl_j_iimí m—i—i .. ,.'| fl plantado novo jardim da Praça Tiradenfes, com as esfafuas de João Caetano e maestro Francisco Manoel Ha uma dúzia de annos, a nossa capital era a cousa mais repugnante que se podia 'imaginar. Ura suja, mal cdiíicada, as suas ruas eram estreitas e seus jardins, abandonados á natureza, mattagacs escusos c lobregos. Felizmente para nós, outros administra- dores mais progressistas substituíram os que nesse tempo dirigiam as cousas publi- cas e desde então a cidade vem se remode- laudo, rejuvenescendo de dia para dia c tornando-se bella como as que mais o são. Em pouco tempo, relativamente, o Rio de Janeiro ficou collocada cm sexto logar, cn- tre as mais bellas cidades do mundo, haven- do a preoecupação dc tornal-a ainda mais catita, mais agradável aos naturaes c aos |forasteiros que nos procuram. O Sr. Dr. Julio Furtado conta agora cum a boa vontade do prefeito, Sr. Dr. .ponto Ribeiro, aprov.citando-a para dotar o. jardins públicos da belleza que elles merc- cem, Muitas obras d'arte têm sido espalhadas pelos jardins públicos, desde a administra- Ção Pereira Passos, cspeciytracnte no Pas- seio Publico, que foi cognominado o aos- so pequeno Parque Monccau. Agora cabe a vez á praça Tiradentes, onde esta a nossa melhor estatua, a de Pc- dro 1. fundador da nossa nacionalidade. Com a acquicscencia do Sr. general Bcn rua Na outra extremidade, próximo á Visconde do Rio Branco, será coilocado o busto de Francisco Manoel da Silva, o es- querido c inspirado autor do incomparavel hymno nacional. Logar melhor não poderia ser escolhido para a collocação do seu busto, pois o rausl- co insignc nasceu na rua Visconde do Rio Branco, sempre ahi morou e veiu a íallecer mais tarde, depois dc uma vida fecunda cie compositor inspirado. Ao que parece, será encarregado da fa- ctura do busto de Francisco Manoel o es- culptor Joaquim Moreira Junior. A altura desta obra d'arte será de 2m,5_>, pousando sobre pedestal de granito e gran- dc lage da mesma espécie. O busto, com pequeno pedestal, será de bronze, assim como uma lyra que lhe ser- virá dc ornamento e de cujas cordas pen- dera uma faixa, tambem de bronze, trazer.- do estampado um fragmento do hymno. Folhas de fumo, e café contornarão a lyra. _ Na parte superior do pedestal, face ante- nor, será gravado o nome de Francisco Manoel, e na posterior, á altura corresporr- dente, a dedicatória da Prefeitura. Resta, agora lembrar ao Dr. Túlio Fur- tado que a estatua de João Caetano ficaria mais bem collocada no saguão do Theatro Municipal, á semelhança do que acontece AS MISÉRIAS DO AMAZONAS _;- Os fuzilamentos dos soldados de policia O OAve nos iu o t>Totvv-0.4ov àa -?_ _v^ -AUa ew, tftauáos Conseguimos conversar com o Sr. Dr. João de Cavalcanti de Àlbuqiier. que, procurador da Republica no Amazonas, ue onde chegou ba dias. Interrogámos 9. S. sobre as diversas questões, qué ago- ra se agitam, referentes a esse Estado, ob- tendo as declarações que vão a seguir: Começámos por perguntar sobre" os iil- limos snecessos da capital amazonense. -- O ultimo levante da policia íoi, iticon- testavclnientc, uma obra politica dos ad- vcr.sanos do governo, chefiados pelo Sr. Guerreiro Antony. Com a renovação do con- trato da «Manáos Improvements», o povo ficou profundamente desgostoso. Desse des- gosto aproveitou.se a facção opposicionista para guerrear mais o governo. Assim foi que acirrou, criminosamente, a animo po- pul .r, indo até á policia militar, conseguin- do a sublevação de grande parte da solda- desça. A opposição explorou o momento, in- sinuando incêndios dos escriptorios da «Ma- nãos Improvem ___ts., e dos jornaes partida- nos do governo. O incêndio dns escripto- nos da «Manáos Improvements» ainda não toi tentado, mas o governo o impediu, No primeiro assalto aos escriptorios da .Improvements-, o governo nada poude fa- zer, porque se achava homisiado no quartel general do Exercito. O povo, contentou-se, entao, cm rebentar todos os inoveis dos es- cnptorios daquella companhia, os quaes íi- caram completamente destruídos, impresia- veis. Depois foi que tentaram o incêndio que o governo impediu, porque contava com força. ²P.or que esse incêndio? ²Porque a «Manáos Improvements» ten- do entregado os seus serviços ao governo A GUERRA NA AMERICA? A intervenção dos Estados Unidos no México fi situação é alarmante Continua a intervenção do governo nor- te-americano nos negócios domésticos do México, com flagrante menosprezo pelo di- reito que assiste á infeliz nação de se go- veniat* como lhe aprouver. Os protestos cm todos os paizes do conli- nenUMÍm sido muitos, pois é evidente que âo> listados Unidos parece chegada a ocea- siáo dc mais uma vez espoliar o seu visinbo do sul. Entretanto, depois das primeiras amea- ças c de auscultar a opinião publica mexi- cana, que parece disposta a reagir contra a sua prepotência, o governo norte-ameri- cano mostra-se indeciso e, na possibilidade de um fracasso ás suas más intenções, pre- tende associar ao seu acto de pirataria, em nome de princípios de humanidade, em que absolutamente não crê. as grandes poten- cios europeus e os principaes paizes da America do Sul. r Fm telegramma expedido para o Tcmps, e isto o que diz o seu correspondente, cm Washington, estranhando as palavras dos chefes do Partido Democrata e perguntan- do se a cooperação da Europa, por elies lembrada, é compatível com a doutrina de Monroe, que, até ha pouco, os Estados L'nidos_ defendiam com tanto ardor. Continuando, o correspondente do Tcmps constata que a America do Sul parece pou- co disposta a associar-se á preconisada intervenção "diplomática", por não querer estabelecer um precedente que pódc concor- rer parao perigo da sua própria soberania. ^Nao por isto, como tambem pelas afíi- mdades elhnicas dc todos os COLONISEMOS O AMAZONAS I f i ri o _-.ii.m_.-T^|ffiiriii TiiniiiMn \m A construecão de uma hospe daria de immigrantes em Manáos ¦h mm _______ __¦- )——-__¦ _-_¦__ ________¦__¦ __¦¦¦ tu i !¦___!_ I ___r!¦___¦ t«- ~i ii~- -C"!"*_."1 ______£..¦ ¥_^___8_S88i lHHW!t\ ¦ .'...:.*•:' f ¦%OT_i-_'_S_-H fT- «¦;;¦¦"•. nüSâisP¦'¦'^WptiH&\ ¦ ¦ > &$<w" ¦ ':'í .'í^__s5!s_#^-'':>!''' * ¦'- ¦¦.«;> ¦• s ;'w*>í^Ç»->5[í !v ^^y^^^^^^^à^: ;; :'í '-^^flw it*i__._?,-^4_>.j\M«>&^^ ¦ / A Um aspecto da ponta de Marapaíá, na confluência do "Rio tfegro com \ o Solimões, em cujo planalto vae ser construída a hospedaria de \ immigrantes Ribeiro, o Dr. Julio Furtado pretende ]na Opera, de Paris, com o busto de Moliérc E_co.no está deliberado que o grande trágico vae mesmo para a praça Tiraden- tes, lembramos a S. S. que na Escola de Rrtlloo J.ff__ -_--,V._. -_ ____*___.__1 .to imodificar o jardim que contorna *a esta- j •tua, de modo a poder ali collocar duas es-' iculpturas. . Uma dellas é a estatua dc Toão Caetan^. | Beílas Artes existe o original em gesso da •o nosso grande trágico, que foi mudada mesma estatua, que está a estragar-se da rua Barbara de Alvarenga para logar je que poderia ser obtido para o saguão do , «.aproprio do jardim da praça da Repu- J Municipal. que vale a pena trabalhar pela acquisçao do original, pois as suas li- ¦ , - vS 3 nhas sao mais puras e perfeitas do eme rs louros da sua slonosa _,._r.ir_ ....;<_,._ j,]., ² .... VOu l-iLK- ''' ,bl iea e que ira oecupar a extremidade doj F note S. S >vo jardim, em frente ao theatro S. P< onde o grande actor colheu todos os! louros da sua gloriosa carreira artística. i da estatua em bronze. .._-::,_. - B, agner e a sua opera ültt ima O «Parslfal» no Municipal j O acontecimento artístico da actual tem- (porada é, sem duvida, "Parsifal", a opera (de A\-agner que a platéa do Municipal ou- 'vira dentro de algumas horas. | "Parsiíal", como se sabe, é a ultima ope- [ra dc Wagner. Foi representada pela pri- .meira vez no tlieatro de Bayrenth, a _6 ue julho dc 18S2. Wagner meditou longamente sobre essa opera, cujo poema elle começou a esbo- car em 1864, tendo-o terminado cm 1S77. O thema de Wagner foi tirado do poema '•pico d. Wolfram d'Fschanbach, escripto no principio do século XIII. Que é Parsifal ? F' o heróe. O se- mi-deus. Fm um pequeno prefacio do pro- prio libreto lê-se : ¦ "Esta legenda pertence ao momento cm que o Hornem, tendo adquirido certa cs- tuna de si próprio c consciência da sua su- perioridade, crea uni typo, que é a Sua íór- ma mais_ perfeita, animado dc suas niclho- res qualidades c despido das influencias que <i torcem na sua mocidade, é o mo- mento intermédio em que não falta senão um degráo para que o Homem faça deu A CAPITAL DOS SUBÚRBIOS O Meyer vae ter a pa- rada dos expressos O Meyer é chamada a capital dos sub- urbios. O seu desenvolvimento tem sido ta! que outras estações próximas, si não dc- caíram, pelos menos estão tendo um pro- gresso muito limitado. Uma cousa faltava ao Meyer : a parada dos expressos, que é feita 110' Engenho No- v"., Pois até esse melhoramento vae ter a capital suburbana. Segundo soubemos, o Sr. Paulo de Frontin, director da Central, em prazo muito breve vae rcalisal-o, para o que desapropriou ou encetou nego- ciações para desapropriar dous ou ires 'pre- dros, dc modo a se augmcníarem as linhas e a plata.forma. F' uma boa medida, que não hesitamos em elogiar. I .... JZZ1 ¦ 1 VV. -.v VV' á* V æ., V V; pi». mt\ 1 iimÊ^rm^y^imam^cüsii^r. t^cct». _ínsn >?_¦ iWiiw.i llil nos com o povo do México a nós S_?a L,'Í 1 l u ? 1 P^sauo, cm consequen-qual offerece vantagens não pela suá extraordinariamente a indebifa Sterwnf5n a lalta dc clai?a d? cd,'tal de concor-disposição topographica, como pelas SU3Ê} ¦Io. F.i.rl_. S ,!iv !ntcrvençdo ,-cncia para a construecão dc uma hospe-condições hvgen cas. ™S,C '- ] t,Ca *nte,rna dos daria dc immigrantes em Manáos, assim co-Nessa costa, que fica em frente á ilha dd !_!S0.S.!.nidlzes_ umaos' Para c"J;i desgraça mo baseados n°os reparos do Jornal do Com-Marapatá. orócedeu o Dr S, pS. ffl mercio- daquella cidade, criticámos com vc-:ja demorados estudos, cujos resultados consn mos dc concorrer. Convém, porém, que Icrab or' Io -iamam.varrida periodicamente pelas agitas'do* Rio .Ainda ha bem pouco tempo, quando uma ' Negro Isiannlol1- . «!f .T"0 ,fcriu ÜS ^^ Pass^oS dias recebemos, porém, molho tres laponezes. ricou nrnv..dn mi. /»... __.i,. ¦ ¦ _5K.f_H lembremos aos op- hemenem a escolha do local preferido para tam do detalhado relatório que S. S. em< 2„t ?P™ewo ,0S nossos inimigos a construecão da hospedaria, suppondo que viou á Superintendência da Borracha e nj no te nao e tao grande como elles o pro- elie local era a ilha de Marapatá, que é qual se encontram plantas topographicas! rLSn^r CJUe CSSC P°"res infonnaçBes do Dr. Emilio Por ella, en- Ia ™' ve._._' , , TTS'cuhciro da Superintendência da Borracha, Ten S ° Pat!"10ta' " ^^ H°"a ^™ foi coimettída a incumbência mçi L,ea, üeve a grande nação norte-ame-lo_..lis_. «» .difi.Ir- rln !-._._. __.;_ imr,«5_. „„.,,,.. ,„-. --- ²-¦- -..hospedaria, apres: .tcana n,o tei experimentado uma tremeu-do-nos a rectíficar a nossa primeira aoti- agfdcirota dos pequenos e diligentes -'-' ' pões. níp-1 cia sobre o assumpto. Em uni livro, cuja publicação causou a ^Chegando a Hapáos, verificou o Dr, Emilio Portéllascr impossível o aproveita- mator sensação, o s-eneral Lea nrovon nn..11 *,"•'". 'W^'.':.'¦," os Fst-irln. Tlrúin. _-lV. r piu , quc mento da antiga hospedaria de Pancatuba. oa j^staüus Unidos nao podiam sustentar - ' não so por estar ella mal situada para o fim visado c serem dispendiosissimas as obras de adaptação, como principalmente uma guerra com o Japão, não pelas qua- lidades excepcionaes cio soldado japonez, Shí- TJ*t\ Cm PIC,la ]*h£lSe Suérréira, por não poder o governo estadual,* a quem ns _,, ,1. c "Orte-amcricano, _povo que pertence, cedel-a visto estar ella occnpada passou da phase guerreira ha muito e está p'' minado pelo industrialismo moderno, como a nança. um de «na somei 'arsil... Parsil, Wagner mais do que empregou os "lcit em qualquer outra '.11 .i\ suas opera lojc, a maioria das musicas e todas de escolas modernas tendem melódicas, para esses as correntes para. essas phrasc rythrnos, verdadeiros adjectivos" de cousas descriplas pela musica wagneriana. Sobre a liclleza da musica do Parsifal, por muito que nos explicássemos, diríamos pouco. Ha paginas uessa partitura de bel- Jc-za absolutamc-rite surprehendente. A suecessão dos rythrnos. o cncadcamcnto lo- gico dos motivos, desde o primeiro ao ul- timo acto. são de um encanto constan- temente crescente que não cabem 110 con- torno estreito traçado pela penna de um ri.ni-.ta 1 era São àeuV-tvcvaàòs os assas-'.t\Q5 ào \ov- tvaUs.a C\vacoT\ RECIFE, «S (A. A.) -- O promoto rptt- blico, Ur. Barreto Campello, apresentou dc- •limei, contra os as>issinos do Dr. Trai mo '-•iia;-.,!], incluindo nesse numero os civis João Ncgrciros c Apoilo.nio Btipunga, que haviam sido j-.osíos cm libardade. O promotor di^ haver jndicios veliemcntes contra ambos. 11 tenente Francisco .Mello foi denunciado como incur.o na. penas do arl. _t)4, g I". vi.,; .i_..i!o com «) an. IS, ¦>, .' do Codiifo Hcnal. O Imparcial publicou snbbado a curiosa deliberação «Io ini- pagavcl Oonsellio Municipal de Sergipe, que " manda contratar, com quem m.iiores vantagens ofierecer, a con- strucçâo, uso c go=o de ura cemitério " 1 ^r 1 ^_» ^uT ¦ H*> O conde '.obre o.s* últimos deslroços da Central. Sim, senhor! Lindo negocio parao dégas.. .Vou mandar transferir a Ce.nlral para Sergipe ! O Sr. Dr. João da Cavalcanti de Albuquerque no dia 17 do mez transado, fies dias de- pois, exigiu uma grande quantia ou a posse novamente dos serviços, com o que o go- ven;..) não se conformou. A companhia,en- tão, ameaçou-o de coriar os encanamentos. Com isto o povo se revoltou, tentando incen- diar o prédio da audaciosa companhia, o que ,o governo impediu. ²Que diz dos fuzilamentos? ²Não os houve. Elles não passam dc uma ínvcncYonice da opposição chefiada pelo vi- ce-governador. O Sr. Dr. Marianno de Oli- veira, redactor do «Correio da Manhã», des- ta capital, estava em Manáos, c (poderá dizer, confirmar mesmo o c;ue acabo dc dizer. O Sr. coronel Eduardo Sócrates, ex-depu- tado federa! c ultimamente commandante do -G.o batalhão clc caçadores, em Manáos, é insuspeito. S. S. aqui está c poderá ser ou- vido sobre esses pseudo., fuzilamentos. ²Que diz sobre a situação financeira do Amazonas? ²E' má, 6 apavorante! O funccionalismo do interior está atrasa- do nos seus vencimentos. Funecionarios ha que durante o governo do Sr. Bittencourt, não recebem um mez de vencimentos. Poucos não são os juizes que estão incluídos nesse meio. E é preciso notar que no governo pas- sado íoi quando a borracha maior preço at- tingiu c maior renda teve o Estado. O Sr, Jonathas Pedrosa, com o pouco que tem arrecadado, tem procurado satisfazer os compromissos do Eslado e pôr em dia o funccionalismo da capital, que o seu ante- cessor deixou muito atrasado. O comincrcio está profundamente abala- do devido á crise da borracha, cujo preço actual não nem para o custeio da sua ex- tracção. Por isto, muitas casas commerciaes têm íallido e outras pedido moratória. O Sr. Jonathas Pedrosa acaba de solicitar! ao governo federal um pequeno empresti- mo para amenisar a crise que assoberba o funccionalismo publico. Esse empréstimo be- neficiará muito o commercio tambem. -- E a reforma da Constituição? -- Está sustada. O Sr. Ur. Jonathas Pedro- sa pediu ao Congresso estadual que a refor- niasse, quasi que exclusivamente, para cx- tinguir o Senado, que acarreta grande ônus ao Estado. ²EVi aposentação dos desembargadores? ²Embora seja a reforma neste ponto in- constitucional, <• de grande moralidade, por- que facilitava ao governo o meio ile alas- tar do -Superior Tribunal da Justiça do Es- tado clementes perniciosos á justiça, co- mu os Srs. desembargadores Abel Garcia c Raposo da Câmara, ebrios babituacs, o que provei pela imprensa amazonense. O Sr. Aliei Garcia, quando na presidência daquelle tribunal, deixa dc comparecer ás ses- soes durante muito tempo, provocando uma reunião extraordinária dòs seus collegas com o fim de intinial-o a comparecer ás sessões, não embriagado ou demissionar.se. Uma vez, S. Ex. tão ébrio estava, na ca- deira da presidência, que caiu sobre a mesa presidencial, o que causou grande escan- Ualo. Ü Sr. Raposo da Câmara é cavalgado até nor «cocotes. nos bailes publice*;. ' Cemo terminou o Sr. Dr. João de _.. seria útil a reforma da Constituição..*» tambem porque difficilmentc o governo con- seguiria recrutar um exercito capaz rle fa- zer frente ao inimigo, sem grande dispen- dio da fortuna publica. Logo que começasse a guerra, parariam as industrias e dous terços da população norte-americana, os estrangeiros, abatido- nanam o paiz. Seria necessário, então, npparelhar um exercito de 2.000.000 de homens para com- pertence, cedel-a visto estar ella occnpada por um asylo-cscola, com mais clc Coo me- ríores. A' vista da impossibilidade de utilisar os terrenos de Paricatuba, o engenheiro refe- rido examinou vários terrenos, cuja venda era proposta ao governo federal, não esco- lhendo, entretanto, nenhum delles, porque obteve do governo estadual a cessão gratui- ta da posse de um vasto terreno, na costa de Marapatá, á margem do Rio Negro, o ... topographicas^ photographias, resultados das sondagens geológicas, etc. F' nesse local, com área de perto de sei*? milhões de. metros quadrados, composto na! quasi totalidade de terrenos elevados e sob; o ponto de vista de hygiene um dos melho- res da região, conforme observações qutí colheu das autoridades sanitárias federaesj e estaduacs, que vae ser construída a hos-* pedaria. O plano das respectivas obras foi organi-i sado pela secção technica da Superinten*' deucia. atteudendo a informações ministra, das pela Directoria de Povoamento do S0-1 Io, dc modo a serem evitados alguns dos in- convenientes que apresentam os edifícios' da ilha das Flores. O projecto feito para Marapatá cogita1 das necessidades futuras, obedecendo a um' plano dc conjunto que será gradualmente, executado. A hospedaria, que é uma das mais ingen-t tes necessidades para a solução do proble- ma do trabalho uo Amazonas, será, depois de construída, entregue, ex-vi da citada lei federal, á Directoria de Povoamento do.1 Solo, que administra a hospedaria da:,' ilha das Flores, nesta capital. í-vS-TS "T_?'_lww<l,i''xx-Mtxr&cmtltiamzmcnxmMnnmi.-.mmiâam.mm ven ção das potências, ha pouco desattencio- samente tratadas pelo governo norte-ame- ricano, a propósito da navegação do canal dc Panamá. Resta ao México resistir com deiiodo, contando com a intervenção do Japão, que ha de se aproveitar das circumstancias pa- ra tentar obter as Pliilippinas, ilhas situa- das á entrada do mar da China, c consi- deradas pelos estrategistas como a chave do Oriente. Pela confissão de uma autoridade norte- americana, os japonezes conhecem o verda- deiro preparo bellico dos yankees c não deixarão de aproveitar a oceasião de lhes dar uma lição, obtendo as ilhas cuja posse ha tanto tempo desejam possuir. Etn caso de guerra com o . fexico, o go- verno dos Estados Unidos poderá mobiii- sarum exercito de 76.954 soldados c 4.82,1 officiaes, que c o seu effectivo em tempo dc paz, além de 110.505 homens das mili- das, correspondentes á nossa Guarda Na- cional. A sua marinha consta de 158 vasos de ?ucrra com uma equipagem de 49.277 ho- mens. O México poderá oppor a esses exércitos de terra c mar, apenas 83.500 homens do seu exercito e alguns vasos de guerra sem importância, com o effectivo de'1.175 ni:l- rinheiros c 201 officiaes. Onal (1 ne f)nn. <;erá pnp-|?1idn ? O MOMENTO æ- rtú'" "" "" Couzas da Light SANTIAGO. S CA. A.) - Esteve mui- io concorrida a inauguração da Lxnosi- ção-.Escolar que se realisou hontem, su- bindo a muitos milhares o numero dc pes- soas que a visitaram. U Sr. Wilson, presidente das E. Üniaos bater os japonezes em terra c defender as _"__.*_•* t nihppinas. Facilmente o Japão conseguiria organi- sar um exercito homogêneo, aguerrido c üsposio a morrer combatendo, dispendendo i governo uma quantia relativamente peque- na. pois os japonezes são sóbrios e pouco exigem. Cominentaudo, o eminente critico diz que para o governo norte-americano conseguir um exercito tão éfficientc quanto o do ini- migo, o que seria muito problemático, teria T«ic gastar, apenas, uma quantia cgual a cento c cincoenta vezes a quantia gasta pc- Io governo japonez. Foi por isto, por isto, que o governe norte-americano deixou de fazer a guerra ar lapão. pois o chefe do estado-maior do seu exercito mostrou-se dc accordo cora ..« déas expendidas pelo general llomcr I.ea :a sua obra citada. Resta, pois, no México, resistir á pir_i_- "JV -\\_-.s.ão io ..ut.do moT.scTxVvov S.bW.a SANTIAGO, S (A. A.) - Um grupo de catholicos em represália ás manifestações or- ganisadas pelos estudantes conira o núncio apostólico monsenhor Sibilia, tentou assai- tar o Club dos Estudantes. A policia impediu o assalto, dissolvendo oq manifestantes. 6 ex-Ao àa aT\_ove ua -\TQtT\Vvt\a BUENOS AIRES, 8 (A. A.) - Prose- guem hoje em toda a Republica as festas da arvore, nas quaes tomam parte os alu- mnos de todas as escolas publicas, havendo distribuição dc medalhas* de ouro e prata, dc cartões postaes e sementes. 6 cou.tabaco á tcpyutúAo .•_-._..-..¦ uos 3_..c_ BUENOS AIRES, 8 (A. A.) - O mini.. tro da Fazenda, Dr, Lcrenzo Anadon, appro- vou a apprchensão de numerosas jóias ava- liadas cm cincoenta contos de réis, effe- ditada pelos funecionarios da Alfândega «; pertencentes ao passageiro do paquete «Al- ¦ferie«, de nome Leoa Lévy, que as traria escondidas, bando. afim dc passal-as de contra- Houve tempo cm que falar mal da Iyight era obrigatório.j*^"" Eram exageros naturais ante os processos '•'americanos" da empreza : comprar! gente, peitar funcionários, açambarcar ser-. viços..._ A grita se fazia, no emtanto, con-} tra a Light, como si ela fosse a maior cul-] pada da venalidade da terra..."" Agora, porém, passou d. moda o assunto e ela chegou á situação ideal de fazer o que entende sem mais a preocupação da' grita popular. F os seus serviços vão se resentindo disso. lia bondes da Light que parecem trens de ferro : são tres, quatro comboios... Ii' 1 um horror para o transporte. Não ha mais\ cidade alguma do mundo que permita esse-! absurdo. A própria Light cm S. Paulo não. uza reboques. Aqui, é o que se vê. Fm matéria de horários, ninguém a fisca- liza. Os bondes têm o horário do acazo. F não ha multa paga pela companhia !... Fm matéria de iluminação publica, quan- do não ha essas interrupções de serviço, em- baraçantes e por vezes longas, ha, pela ci- dade, quotidianamente, grande numero de lâmpadas elétricas apagadas. Pelo contrato que ela tem com o gover- no, a cada lâmpada apagada deveria corres- ponder uma determinada multa. A popula- ção ignora, por completo, si essas multas são aplicadas. Fm matéria dc irrigação é o que se vê. A Light, preocupada com a concurrencia que lhe fazem os automóveis c auto-omnibus, limita as suas irrigações ás ruas asfalta- das, onde procura, portanto, aumentar as possibilidades de dezastres. No Mangue ela chega a couzas dessas : manda irrigar o asfalto do lado por onde passam os au- to-omnibus, emquanto na rua Senador Euze- iiio os seus bondes levantam nuvens dc pó... Ha couzas mesmo curiozas nessa obses- são da Light, contra os automóveis ! C:;- be-lhe, pelo contrato, manter o calçamento das ruas nos logares vi. inhos a.os trilhos. Que faz a Light ? Manda cortar o as- falto c abrir buracos, como si fosse refa- zer o calçamento 110 mesmo dia. Passam- se, porém, vários dias entre esses preparos "esburacadores" e o concerto final. Du- rante esses dias vão os automóveis caindo nos buracos c so escangalhando ! E' futil, como preocupação, mas ha dc acabar dan- !o rczultado ! O extranho é que ninguém fiscalize isso. Decididamente passamos ao extremo oposto : —- a Light não provoca pro- '.estos dc ninguém ! Aí. Aí. •3 aTvU-.ii.Ysa..o àa \..c..c .it ilidas MONTEVIDE'0, S (A. A.) - Os cco!«*> rados» commemorarão com grande !.c..- mnidade, no dia 23 do corrente o aaniver- sario do faileâ.ne-.ito a-., general Artigas

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0 TFWPO ». Uma liada manhã e umatarde nublosa. A máxima da temperatura[oi de 23,4 e a minima, de 16,4.

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5 MERCQQOS- O café foi vendido£:600 e 7$700 a arroba.O cambio esteve de 16 3(32 a 16 I[8,

ASSIGNATURASPtv anno 22S0O8Por semestre 12.000

NUMERO AVULSO .00 RS.

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OFPIOAL— OFFICINAS, 8.52 e 5284TELEPHONES: REDACÇÃO, 523, 5285 e/Cífe 4*á A NOITE

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 estatua de João Caetano e o busto deFrancisco Manoel vão para lá

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fl plantado novo jardim da Praça Tiradenfes, com as esfafuas deJoão Caetano e maestro Francisco Manoel

Ha uma dúzia de annos, a nossa capitalera a cousa mais repugnante que se podia'imaginar.

Ura suja, mal cdiíicada, as suas ruaseram estreitas e seus jardins, abandonadosá natureza, mattagacs escusos c lobregos.

Felizmente para nós, outros administra-dores mais progressistas substituíram osque nesse tempo dirigiam as cousas publi-cas e desde então a cidade vem se remode-laudo, rejuvenescendo de dia para dia ctornando-se bella como as que mais o são.

Em pouco tempo, relativamente, o Rio deJaneiro ficou collocada cm sexto logar, cn-tre as mais bellas cidades do mundo, haven-do a preoecupação dc tornal-a ainda maiscatita, mais agradável aos naturaes c aos

|forasteiros que nos procuram.O Sr. Dr. Julio Furtado conta agora

cum a boa vontade do prefeito, Sr. Dr..ponto Ribeiro, aprov.citando-a para dotar o.jardins públicos da belleza que elles merc-cem,

Muitas obras d'arte têm sido espalhadaspelos jardins públicos, desde a administra-Ção Pereira Passos, cspeciytracnte no Pas-seio Publico, que já foi cognominado o aos-so pequeno Parque Monccau.

Agora cabe a vez á praça Tiradentes,onde esta a nossa melhor estatua, a de Pc-dro 1. fundador da nossa nacionalidade.

Com a acquicscencia do Sr. general Bcn

ruaNa outra extremidade, próximo áVisconde do Rio Branco, será coilocado obusto de Francisco Manoel da Silva, o es-querido c inspirado autor do incomparavelhymno nacional.

Logar melhor não poderia ser escolhidopara a collocação do seu busto, pois o rausl-co insignc nasceu na rua Visconde do RioBranco, sempre ahi morou e veiu a íallecermais tarde, depois dc uma vida fecunda ciecompositor inspirado.

Ao que parece, será encarregado da fa-ctura do busto de Francisco Manoel o es-culptor Joaquim Moreira Junior.

A altura desta obra d'arte será de 2m,5_>,pousando sobre pedestal de granito e gran-dc lage da mesma espécie.

O busto, com pequeno pedestal, será debronze, assim como uma lyra que lhe ser-virá dc ornamento e de cujas cordas pen-dera uma faixa, tambem de bronze, trazer.-do estampado um fragmento do hymno.Folhas de fumo, e café contornarão a lyra.

_ Na parte superior do pedestal, face ante-nor, será gravado o nome de FranciscoManoel, e na posterior, á altura corresporr-dente, a dedicatória da Prefeitura.

Resta, agora lembrar ao Dr. Túlio Fur-tado que a estatua de João Caetano ficariamais bem collocada no saguão do TheatroMunicipal, á semelhança do que acontece

AS MISÉRIAS DO AMAZONAS_; -

Os fuzilamentos dossoldados de policia

O OAve nos iu o t>Totvv-0.4ov àa -?_ _v^-AUa ew, tftauáos

Conseguimos conversar com o Sr. Dr.João de Sá Cavalcanti de Àlbuqiier.que, procurador da Republica no Amazonas,ue onde chegou ba dias. Interrogámos9. S. sobre as diversas questões, qué ago-ra se agitam, referentes a esse Estado, ob-tendo as declarações que vão a seguir:

Começámos por perguntar sobre" os iil-limos snecessos da capital amazonense.-- O ultimo levante da policia íoi, iticon-testavclnientc, uma obra politica dos ad-vcr.sanos do governo, chefiados pelo Sr.Guerreiro Antony. Com a renovação do con-trato da «Manáos Improvements», o povoficou profundamente desgostoso. Desse des-gosto aproveitou.se a facção opposicionistapara guerrear mais o governo. Assim foique acirrou, criminosamente, a animo po-pul .r, indo até á policia militar, conseguin-do a sublevação de grande parte da solda-desça. A opposição explorou o momento, in-sinuando incêndios dos escriptorios da «Ma-nãos Improvem ___ts., e dos jornaes partida-nos do governo. O incêndio dns escripto-nos da «Manáos Improvements» ainda nãotoi tentado, mas o governo o impediu,

No primeiro assalto aos escriptorios da.Improvements-, o governo nada poude fa-zer, porque se achava homisiado no quartel

general do Exercito. O povo, contentou-se,entao, cm rebentar todos os inoveis dos es-cnptorios daquella companhia, os quaes íi-caram completamente destruídos, impresia-veis. Depois foi que tentaram o incêndio queo governo impediu, porque já contava comforça.

P.or que esse incêndio?Porque a «Manáos Improvements» ten-

do entregado os seus serviços ao governo

A GUERRA NA AMERICA?

A intervenção dos EstadosUnidos no México

fi situação é alarmanteContinua a intervenção do governo nor-

te-americano nos negócios domésticos doMéxico, com flagrante menosprezo pelo di-reito que assiste á infeliz nação de se go-veniat* como lhe aprouver.

Os protestos cm todos os paizes do conli-nenUMÍm sido muitos, pois é evidente queâo> listados Unidos parece chegada a ocea-siáo dc mais uma vez espoliar o seu visinbodo sul.

Entretanto, depois das primeiras amea-ças c de auscultar a opinião publica mexi-cana, que parece disposta a reagir contraa sua prepotência, o governo norte-ameri-cano mostra-se indeciso e, na possibilidadede um fracasso ás suas más intenções, pre-tende associar ao seu acto de pirataria, emnome de princípios de humanidade, em queabsolutamente não crê. as grandes poten-cios europeus e os principaes paizes daAmerica do Sul.r Fm telegramma expedido para o Tcmps,

e isto o que diz o seu correspondente, cmWashington, estranhando as palavras doschefes do Partido Democrata e perguntan-do se a cooperação da Europa, por elieslembrada, é compatível com a doutrina deMonroe, que, até ha pouco, os EstadosL'nidos_ defendiam com tanto ardor.

Continuando, o correspondente do Tcmpsconstata que a America do Sul parece pou-co disposta a associar-se á preconisadaintervenção "diplomática",

por não quererestabelecer um precedente que pódc concor-rer parao perigo da sua própria soberania.

^Nao só por isto, como tambem pelas afíi-mdades elhnicas dc todos os

COLONISEMOS O AMAZONAS If i ri o _-.ii.m_.-T^|ffiiriii TiiniiiMn \m

A construecão de uma hospedaria de immigrantes em

Manáos¦h mm _¦ _______ __¦- )——-__¦ _-_¦__ ________¦__¦ __¦¦¦ tu i !¦___!_ I — ___r!¦___¦ t«- ~i ii~- -C "!"*_."1

______£.. ¦ ¥_^___8_S88ilHHW!t\ ¦ .'...:.*•: ' f ¦%OT_i-_'_S_-HfT- «¦;;¦¦"•. nüSâisP ¦'¦'^WptiH&\¦ ¦ > &$<w" ¦ ':'í .'í^__s5!s_#^-'':>!''' * ¦' - ¦¦.«;> ¦• s ;'w*>í^Ç»->5[í

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it*i__._?,-^4_>.j\M«>&^^ ¦ / A

Um aspecto da ponta de Marapaíá, na confluência do "Rio tfegro com \o Solimões, em cujo planalto vae ser construída a hospedaria de \

immigrantes

Ribeiro, o Dr. Julio Furtado pretende ]na Opera, de Paris, com o busto de MoliércE_co.no já está deliberado que o grandetrágico vae mesmo para a praça Tiraden-

tes, lembramos a S. S. que na Escola deRrtlloo J.ff__ -_--,V._. -_ ____*___.__1

.toimodificar o jardim que contorna

*a esta- j•tua, de modo a poder ali collocar duas es-'iculpturas.

. Uma dellas é a estatua dc Toão Caetan^. | Beílas Artes existe o original em gesso da•o nosso grande trágico, que já foi mudada mesma estatua, que lá está a estragar-seda rua Barbara de Alvarenga para logar je que poderia ser obtido para o saguão do, «.aproprio do jardim da praça da Repu- J Municipal.

que vale a pena trabalharpela acquisçao do original, pois as suas li-

¦ , - vS 3 nhas sao mais puras e perfeitas do eme rslouros da sua slonosa _,._r.ir_ ....;<_,._ j,]., .... u l-iLK- '''

,bl iea e que ira oecupar a extremidade doj F note S. S>vo jardim, em frente ao theatro S. P<onde o grande actor colheu todos os!

louros da sua gloriosa carreira artística. i da estatua em bronze..._-::,_. - ,agner e a sua

operaülttima

O «Parslfal» no Municipal

j O acontecimento artístico da actual tem-(porada é, sem duvida, "Parsifal", a opera(de A\-agner que a platéa do Municipal ou-'vira dentro de algumas horas.|

"Parsiíal", como se sabe, é a ultima ope-[ra dc Wagner. Foi representada pela pri-.meira vez no tlieatro de Bayrenth, a _6ue julho dc 18S2.

Wagner meditou longamente sobre essaopera, cujo poema elle começou a esbo-car em 1864, tendo-o terminado cm 1S77.O thema de Wagner foi tirado do poema'•pico d. Wolfram d'Fschanbach, escriptono principio do século XIII.

Que é Parsifal ? F' o heróe. O se-mi-deus. Fm um pequeno prefacio do pro-prio libreto lê-se :

¦ "Esta legenda pertence ao momentocm que o Hornem, tendo adquirido certa cs-tuna de si próprio c consciência da sua su-perioridade, crea uni typo, que é a Sua íór-ma mais_ perfeita, animado dc suas niclho-res qualidades c despido das influenciasque <i torcem na sua mocidade, é o mo-mento intermédio em que não falta senãoum degráo para que o Homem faça deu

A CAPITAL DOS SUBÚRBIOS

O Meyer vae ter a pa-rada dos expressosO Meyer é chamada a capital dos sub-

urbios. O seu desenvolvimento tem sido ta!que outras estações próximas, si não dc-caíram, pelos menos estão tendo um pro-gresso muito limitado.

Uma cousa faltava ao Meyer : a paradados expressos, que é feita 110' Engenho No-v"., Pois até esse melhoramento vae ter acapital suburbana. Segundo soubemos, oSr. Paulo de Frontin, director da Central,em prazo muito breve vae rcalisal-o, para oque já desapropriou ou já encetou nego-ciações para desapropriar dous ou ires

'pre-dros, dc modo a se augmcníarem as linhase a plata.forma.

F' uma boa medida, que não hesitamosem elogiar.

I .... JZZ1 ¦ 1

VV. -.v VV' á* V ., V V;

pi». mt\ 1 iimÊ^rm^y^imam^cüsii^r. t^cct». _ínsn >?_¦ iWiiw.i llil

nos com o povo do México a nós S_?a L,'Í 1 l u ? 1 P^sauo, cm consequen- qual offerece vantagens não só pela suáextraordinariamente a indebifa Sterwnf5n

a lalta dc clai?a d? cd,'tal de concor- disposição topographica, como pelas SU3Ê}¦Io. F.i.rl_. S ,!iv !ntcrvençdo ,-cncia para a construecão dc uma hospe- condições hvgen cas.

™S,C '- ] t,Ca *nte,rna dos daria dc immigrantes em Manáos, assim co- Nessa costa, que fica em frente á ilha dd

!_!S0.S.!.nidlzes_ umaos' Para c"J;i desgraça mo baseados n°os reparos do Jornal do Com- Marapatá. orócedeu o Dr S, pS. fflmercio- daquella cidade, criticámos com vc-:ja demorados estudos, cujos resultados consn

mos dc concorrer.Convém, porém, que Icrab

or'Io-iamam. varrida

periodicamente pelas agitas'do* Rio.Ainda ha bem pouco tempo, quando uma ' Negro

Isiannlol1- . «!f .T"0 ,fcriu ÜS ^^ Pass^oS dias recebemos, porém, molhotres laponezes. ricou nrnv..dn mi. /»... __.i,. ¦ ¦

_5K.f_H lembremos aos op- hemenem a escolha do local preferido para tam do detalhado relatório que S. S. em<

2„t ?P™ewo ,0S nossos inimigos a construecão da hospedaria, suppondo que viou á Superintendência da Borracha e njno te nao e tao grande como elles o pro- elie local era a ilha de Marapatá, que é qual se encontram plantas topographicas!

rLSn^r d° CJUe CSSC P°" res infonnaçBes do Dr. Emilio Por ella, en-

Ia ™' ve._._' , •

, TT S'cuhciro da Superintendência da Borracha,mí Ten S

° Pat!"10ta' " ^^ H°" a ^™ foi coimettída a incumbência démçi L,ea, üeve a grande nação norte-ame- lo_..lis_. «» .difi.Ir- rln !-._._. __.;_ imr,«5_.„„.,,,.. ,„-. --- -¦- -..hospedaria, apres:.tcana n,o tei experimentado uma tremeu- do-nos a rectíficar a nossa primeira aoti-agfdcirota dos pequenos e diligentes -'- ' 'pões.

níp-1 cia sobre o assumpto.

Em uni livro, cuja publicação causou a ^Chegando a Hapáos, verificou o Dr,Emilio Portéllascr impossível o aproveita-mator sensação, o s-eneral Lea nrovon nn. .1 • 1 *,"•'". 'W^'.':.'¦,"

os Fst-irln. Tlrúin. _-lV. r piu , quc mento da antiga hospedaria de Pancatuba.oa j^staüus Unidos nao podiam sustentar - 'não so por estar ella mal situada para ofim visado c serem dispendiosissimas asobras de adaptação, como principalmente

uma guerra com o Japão, não só pelas qua-lidades excepcionaes cio soldado japonez,Shí- TJ*t\

Cm PIC,la ]*h£lSe Suérréira, por não poder o governo estadual,* a quem

ns _,, ,1. LÍ c "Orte-amcricano, _povo que pertence, cedel-a visto estar ella occnpadapassou da phase guerreira ha muito e está p' '

minado pelo industrialismo moderno, como

a nança.

umde

«na somei'arsil...Parsil, Wagner

mais do queempregou os "lcitem qualquer outra

'.11

.i\suas operalojc, já a maioria das musicas e todas

de escolas modernas tendemmelódicas, para esses

as correntespara. essas phrascrythrnos, verdadeiros adjectivos" de cousasdescriplas pela musica wagneriana.

Sobre a liclleza da musica do Parsifal,por muito que nos explicássemos, diríamospouco. Ha paginas uessa partitura de bel-Jc-za absolutamc-rite surprehendente. Asuecessão dos rythrnos. o cncadcamcnto lo-gico dos motivos, desde o primeiro ao ul-timo acto. — são de um encanto constan-temente crescente que não cabem 110 con-torno estreito traçado pela penna de um

ri.ni-.ta 1 era

São àeuV-tvcvaàòs os assas-'.t\Q5 ào \ov-tvaUs.a C\vacoT\

RECIFE, «S (A. A.) -- O promoto rptt-blico, Ur. Barreto Campello, apresentou dc-•limei, contra os as>issinos do Dr. Trai mo'-•iia;-.,!], incluindo nesse numero os civis JoãoNcgrciros c Apoilo.nio Btipunga, que haviamsido j-.osíos cm libardade. O promotor di^haver jndicios veliemcntes contra ambos.

11 tenente Francisco .Mello foi denunciadocomo incur.o na. penas do arl. _t)4, g I".vi.,; .i_..i!o com «) an. IS, ¦>, .' do CodiifoHcnal.

O Imparcial publicou snbbado acuriosa deliberação «Io ini-pagavcl Oonsellio Municipalde Sergipe, que " mandacontratar, com quem m.iioresvantagens ofierecer, a con-strucçâo, uso c go=o de uracemitério " 1

^r1 ^_» ^uT

¦ H*>O conde '.obre o.s* últimos deslroços da

Central. Sim, senhor! Lindo negocio cáparao dégas.. .Vou mandar transferir aCe.nlral para Sergipe !

O Sr. Dr. João da Sá Cavalcanti deAlbuquerque

no dia 17 do mez transado, fies dias de-pois, exigiu uma grande quantia ou a possenovamente dos serviços, com o que o go-ven;..) não se conformou. A companhia,en-tão, ameaçou-o de coriar os encanamentos.Com isto o povo se revoltou, tentando incen-diar o prédio da audaciosa companhia, oque ,o governo impediu.

Que diz dos fuzilamentos?Não os houve. Elles não passam dc umaínvcncYonice da opposição chefiada pelo vi-ce-governador. O Sr. Dr. Marianno de Oli-veira, redactor do «Correio da Manhã», des-ta capital, estava em Manáos, c (poderá dizer,confirmar mesmo o c;ue acabo dc dizer.

O Sr. coronel Eduardo Sócrates, ex-depu-tado federa! c ultimamente commandantedo -G.o batalhão clc caçadores, em Manáos,é insuspeito. S. S. aqui está c poderá ser ou-vido sobre esses pseudo., fuzilamentos.Que diz sobre a situação financeira doAmazonas?

E' má, 6 apavorante!O funccionalismo do interior está atrasa-

do nos seus vencimentos.Funecionarios ha que durante o governodo Sr. Bittencourt, não recebem um só mez

de vencimentos. Poucos não são os juizesque estão incluídos nesse meio.

E é preciso notar que no governo pas-sado íoi quando a borracha maior preço at-tingiu c maior renda teve o Estado.

O Sr, Jonathas Pedrosa, com o pouco quetem arrecadado, tem procurado satisfazer oscompromissos do Eslado e pôr em dia ofunccionalismo da capital, que o seu ante-cessor deixou muito atrasado.

O comincrcio está profundamente abala-do devido á crise da borracha, cujo preçoactual não dá nem para o custeio da sua ex-tracção. Por isto, muitas casas commerciaestêm íallido e outras pedido moratória.

O Sr. Jonathas Pedrosa acaba de solicitar!ao governo federal um pequeno empresti-mo para amenisar a crise que assoberba ofunccionalismo publico. Esse empréstimo be-neficiará muito o commercio tambem.-- E a reforma da Constituição?-- Está sustada. O Sr. Ur. Jonathas Pedro-sa pediu ao Congresso estadual que a refor-niasse, quasi que exclusivamente, para cx-tinguir o Senado, que acarreta grande ônusao Estado.

EVi aposentação dos desembargadores?Embora seja a reforma neste ponto in-constitucional, <• de grande moralidade, por-que facilitava ao governo o meio ile alas-tar do -Superior Tribunal da Justiça do Es-tado clementes perniciosos á justiça, co-mu os Srs. desembargadores Abel Garcia cRaposo da Câmara, ebrios babituacs, o quejá provei pela imprensa amazonense.

O Sr. Aliei Garcia, quando na presidênciadaquelle tribunal, deixa dc comparecer ás ses-soes durante muito tempo, provocando umareunião extraordinária dòs seus collegas como fim de intinial-o a comparecer ás sessões,não embriagado ou demissionar.se.

Uma vez, S. Ex. tão ébrio estava, na ca-deira da presidência, que caiu sobre a mesapresidencial, o que causou grande escan-Ualo.

Ü Sr. Raposo da Câmara é cavalgado aténor «cocotes. nos bailes publice*;.

'Cemo vê — terminou o Sr. Dr. João de

_.. — seria útil a reforma da Constituição..*»

tambem porque difficilmentc o governo con-seguiria recrutar um exercito capaz rle fa-zer frente ao inimigo, sem grande dispen-dio da fortuna publica.

Logo que começasse a guerra, parariamas industrias e dous terços da populaçãonorte-americana, os estrangeiros, abatido-nanam o paiz.

Seria necessário, então, npparelhar umexercito de 2.000.000 de homens para com-

pertence, cedel-a visto estar ella occnpadapor um asylo-cscola, com mais clc Coo me-ríores.

A' vista da impossibilidade de utilisar osterrenos de Paricatuba, o engenheiro refe-rido examinou vários terrenos, cuja vendaera proposta ao governo federal, não esco-lhendo, entretanto, nenhum delles, porqueobteve do governo estadual a cessão gratui-ta da posse de um vasto terreno, na costade Marapatá, á margem do Rio Negro, o

... topographicas^photographias, resultados das sondagensgeológicas, etc.

F' nesse local, com área de perto de sei*?milhões de. metros quadrados, composto na!quasi totalidade de terrenos elevados e sob;o ponto de vista de hygiene um dos melho-res da região, conforme observações qutícolheu das autoridades sanitárias federaesje estaduacs, que vae ser construída a hos-*pedaria.

O plano das respectivas obras foi organi-isado pela secção technica da Superinten*'deucia. atteudendo a informações ministra,das pela Directoria de Povoamento do S0-1Io, dc modo a serem evitados alguns dos in-convenientes que apresentam os edifícios'da ilha das Flores.

O projecto feito para Marapatá cogita1das necessidades futuras, obedecendo a um'plano dc conjunto que será gradualmente,executado.

A hospedaria, que é uma das mais ingen-ttes necessidades para a solução do proble-ma do trabalho uo Amazonas, será, depoisde construída, entregue, ex-vi da citadalei federal, á Directoria de Povoamento do.1Solo, que já administra a hospedaria da:,'ilha das Flores, nesta capital.

í-vS-TS "T_?'_lww<l,i''xx-Mtxr&cmtltiamzmcnxmMnnmi.-.mmiâam.mm ven ção das potências, ha pouco desattencio-samente tratadas pelo governo norte-ame-ricano, a propósito da navegação do canaldc Panamá.

Resta ao México resistir com deiiodo,contando com a intervenção do Japão, queha de se aproveitar das circumstancias pa-ra tentar obter as Pliilippinas, ilhas situa-das á entrada do mar da China, c consi-deradas pelos estrategistas como a chavedo Oriente.

Pela confissão de uma autoridade norte-americana, os japonezes conhecem o verda-deiro preparo bellico dos yankees c nãodeixarão de aproveitar a oceasião de lhesdar uma lição, obtendo as ilhas cuja posseha tanto tempo desejam possuir.

Etn caso de guerra com o . fexico, o go-verno dos Estados Unidos poderá mobiii-sarum exercito de 76.954 soldados c 4.82,1officiaes, que c o seu effectivo em tempodc paz, além de 110.505 homens das mili-das, correspondentes á nossa Guarda Na-cional.

A sua marinha consta de 158 vasos de?ucrra com uma equipagem de 49.277 ho-mens.

O México poderá oppor a esses exércitosde terra c mar, apenas 83.500 homens doseu exercito e alguns vasos de guerra semimportância, com o effectivo de'1.175 ni:l-rinheiros c 201 officiaes.

Onal (1 ne f)nn. <;erá pnp-|?1idn ?

O MOMENTO- rtú'" "" ""

Couzas da Light

SANTIAGO. S CA. A.) - Esteve mui-io concorrida a inauguração da Lxnosi-ção-.Escolar que se realisou hontem, su-bindo a muitos milhares o numero dc pes-soas que a visitaram.

U Sr. Wilson, presidente das E. Üniaosbater os japonezes em terra c defender as_"__.*_•*t nihppinas.

Facilmente o Japão conseguiria organi-sar um exercito homogêneo, aguerrido cüsposio a morrer combatendo, dispendendoi governo uma quantia relativamente peque-na. pois os japonezes são sóbrios e poucoexigem.

Cominentaudo, o eminente critico diz quepara o governo norte-americano conseguirum exercito tão éfficientc quanto o do ini-migo, o que seria muito problemático, teriaT«ic gastar, apenas, uma quantia cgual acento c cincoenta vezes a quantia gasta pc-Io governo japonez.

Foi por isto, só por isto, que o governenorte-americano deixou de fazer a guerra arlapão. pois o chefe do estado-maior do seuexercito mostrou-se dc accordo cora ..«déas expendidas pelo general llomcr I.ea:a sua obra já citada.

Resta, pois, no México, resistir á pir_i_-

"JV -\\_-.s.ão io ..ut.do moT.scTxVvov

S.bW.aSANTIAGO, S (A. A.) - Um grupo de

catholicos em represália ás manifestações or-ganisadas pelos estudantes conira o núncioapostólico monsenhor Sibilia, tentou assai-tar o Club dos Estudantes. A policia impediuo assalto, dissolvendo oq manifestantes.

6 ex-Ao àa aT\_ove ua -\TQtT\Vvt\aBUENOS AIRES, 8 (A. A.) - Prose-

guem hoje em toda a Republica as festasda arvore, nas quaes tomam parte os alu-mnos de todas as escolas publicas, havendodistribuição dc medalhas* de ouro e prata,dc cartões postaes e sementes.

6 cou.tabaco á tcpyutúAo .•_-._..-..¦uos 3_..c_

BUENOS AIRES, 8 (A. A.) - O mini..tro da Fazenda, Dr, Lcrenzo Anadon, appro-vou a apprchensão de numerosas jóias ava-liadas cm cincoenta contos de réis, effe-ditada pelos funecionarios da Alfândega «;pertencentes ao passageiro do paquete «Al-¦ferie«, de nome Leoa Lévy, que as trariaescondidas,bando.

afim dc passal-as de contra-

Houve tempo cm que falar mal da Iyightera obrigatório. j*^""

Eram exageros naturais ante os processos'•'americanos" da empreza : — comprar!gente, peitar funcionários, açambarcar ser-.viços..._ A grita se fazia, no emtanto, con-}tra a Light, como si ela fosse a maior cul-]pada da venalidade da terra... ""

Agora, porém, passou d. moda o assuntoe ela chegou á situação ideal de fazer oque entende sem mais a preocupação da'grita popular. F os seus serviços vão seresentindo disso.

lia bondes da Light que parecem trensde ferro : são tres, quatro comboios... Ii' 1um horror para o transporte. Não ha mais\cidade alguma do mundo que permita esse-!absurdo. A própria Light cm S. Paulo não.uza reboques. Aqui, é o que se vê.

Fm matéria de horários, ninguém a fisca-liza. Os bondes têm o horário do acazo.F não ha multa paga pela companhia !...

Fm matéria de iluminação publica, quan-do não ha essas interrupções de serviço, em-baraçantes e por vezes longas, ha, pela ci-dade, quotidianamente, grande numero delâmpadas elétricas apagadas.

Pelo contrato que ela tem com o gover-no, a cada lâmpada apagada deveria corres-ponder uma determinada multa. A popula-ção ignora, por completo, si essas multassão aplicadas.

Fm matéria dc irrigação é o que se vê.A Light, preocupada com a concurrenciaque lhe fazem os automóveis c auto-omnibus,limita as suas irrigações ás ruas asfalta-das, onde procura, portanto, aumentar aspossibilidades de dezastres. No Mangue elachega a couzas dessas : manda irrigar oasfalto do lado por onde passam os au-to-omnibus, emquanto na rua Senador Euze-iiio os seus bondes levantam nuvens dcpó...

Ha couzas mesmo curiozas nessa obses-são da Light, contra os automóveis ! C:;-be-lhe, pelo contrato, manter o calçamentodas ruas nos logares vi. inhos a.os trilhos.

Que faz a Light ? Manda cortar o as-falto c abrir buracos, como si fosse refa-zer o calçamento 110 mesmo dia. Passam-se, porém, vários dias entre esses preparos"esburacadores" e o concerto final. Du-rante esses dias vão os automóveis caindonos buracos c so escangalhando ! E' futil,como preocupação, mas ha dc acabar dan-!o rczultado ! O extranho é que ninguémfiscalize isso.

Decididamente passamos ao extremooposto : —- a Light já não provoca pro-'.estos dc ninguém !

Aí. Aí.

•3 aTvU-.ii.Ysa..o àa \..c..c .it ilidasMONTEVIDE'0, S (A. A.) - Os cco!«*>

rados» commemorarão com grande !.c..-mnidade, no dia 23 do corrente o aaniver-sario do faileâ.ne-.ito a-., general Artigas

Page 2: Redacção, Largo da Carioca, 14, sobrado — Ofticinas, rua ...memoria.bn.br/pdf/348970/per348970_1913_00671.pdf · !__o Eil Rio de Janeiro - í$egyncía-feira, 8 de Setembro de

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J Foi uma decepção geral a reunião {daconvenção do P. R. M„ hontem em Bello-Horizonte. Fervilhavam os 'boatos cie qnedessa convenção _ surgiriam notáveis eurpre-zas_ para a politica nacional; os jornacismais autorisados no assumpto se fizeraméco desses boatos, c quando foi hontem,foi aquillo que se sabe,

Nada, absolutamente riarJa de sensacional!O Sr. Sabino Barroso que andava aos me-

xericos com os Srs. Bernardo Monteiro, Car-neiro de Rezende, Antônio Carlos, até oSr. Antonio Carlos! — e outros anti-sallis-tas rubros, vaticinando todos para breve aqueda final do Capim 'Branco, nem pinnrmria Convenção. E o mais que conseguiramíoi talvez evitar que fosse apresentada unia•moção de desaggravq ao Sr. Francisco Sal-les, moção esga que, a. se *Jar_ credito nasboatos, alguém já tinha engatilhado. Mas,se assim fpi, nada mais conseguiram, Foireeleita toda a comimissão executiva do par-tido, na qual predomina o sallistno, repre-

.sentado pelos Srs. Junqueira, Bressane e'Antero Botelho, sendo que dos outros quatro.membros restante.?, dois são biijtas e dois(«viuvinhas». O joven-sexagenariõ presidenteda Gamara deve assim' estar hoje algo des-concertado; falharam' completamente os seusplanos, entre os quaes estava o da readhesãoofficial do P. R, Al. ao P. R. C. assumptoem que, parece, ninguém1 teve a coragemIde tocar.

•• Os Srs. Sabino! c Bernardo, porém', podemestar desconcertados, mas não desanimados.Fôlego elles têm incqntestavelmente; não ti-

jvesserri' elles o fôlego que têmt, c ha muito'estariam positivamente liquidados.

Apus a derrota de honterr.\ í possível queelles fiquem algum tempo quietos; não tar-dará, porém, que elles continuem a tecer asIntrigas e os mexericos que constituem a

• sua unica força;, c nas quaes reside a tão' falada «habilidade:) destes dois interessan-tes- exemplares da politica indígena.il •> " .r E' iau'ií.0 significativa a indifferença comjfqüe a oj>inião pubilea recebeu o protesto ciatiCamará,, pelo facto de não ter sido convidadajj>ara o baile do Sr. embaixador americano.; Outra fosse a siu situação moral,' peque-jna que fosse o prestigio que ainda tivesseesse ramo do Legislativo,, e todos os brdsilci-'ros compartilhariam, ainda que discretamente,

;VJo seu rescr.timcnto,' porque afinal a Câmara,;se não e,i devia Isjer um dos legítimos ex-\,p,oenies da soberania nacional.; Mas^ pelos seus próprios erros,- pela Suavçfassica subserviência ao Executivo, pelo mo-fria iudecoroso e fraudulento por que ella se,rteni constituído, pela ausência completa dotíenfimciito, de justiça- e da moralidade poli-

[ítica de que diio continuas provas, muitos dosílseua membros,' pelo'seu clássico' desrespeito"á verdade eleitoral,' pelo pouco ciso que','liga á opinião,' pelo desregramenío da sua Iin-•jguagem,! c até pela sua falta de compostura|«odj'a!,i a Câmara cios Deputados do Brasiljchegou a um gráo de desprestigio,' muito•próximo da desmoralisaçâo absoluta,j Por isso esse incidente da falta do convi-jíe em \cz de protestos de solidariedade áJjCámara provocou pilhérias que vieram ain-(Ha mais augmentar a situação ridícula cmjlque cila ha muito sc encontra. Eslá clarojjquc,, se tivesse 'havido, effectivamente, da par-['te do Sr. embaixador americano o propósitoiide desconsiderar a representação nacional,,jainda que essa representação nacionaljjfosse como é,, por hypothese, o protesto dapCamara ecoaria sympattíicamciitc cm todos.cs pontos do território nacional, "ias. não

JI '''ha Teatral"

Prefeituraa

& NOITE - Segunda-feira, 8 . d© Setembro de I9S3OS QUE NÃO QUEREM VIVER

A QUESTÃO DAS SUBVENÇÕES

Os segredos do coníracío...O director, de "La Teatral'', num "ape-

dido1' publicado hoje, defende-se, comopôde, da pecha de ter recebido dinheiro àoMinistério do Interior, para fazer face ásdespesas da sua empresa particular. Eííeetivamente a "La Teatral" nào recebeu osvinte e cinco contos de réis, do Ministériodo Interior. Esse dinheiro foi pedido co-mo um meio de sc salvar a companhia ly-rica c de se fazer representar a "Abul",de Alberto Nepomuccno. Alludimos a esseauxilio, baseados em informação publicadapor um collega da manhã.

A companhia Iyrica, quo é exçellente. ea opera "Abul" innegavelmente merecem,no limite do bom senso, a protecção dosnossos poderes publicos...

Entretanto, a aífinnativa de "La Tea-trai", de que não recebeu auxilio algum, éque está torcida como sombra de iim páotorto...

A "Teatral" já recebeu, não sabemossi por conta das subvenções finaes, quinzecontos por oceasião de Huguenet c dezcontos ha dias apenas. Os primeiros quin-ze contos foram reclamados pelo represen-tante do empresário Da Rosa. Si a "LaTeatral" não llvos pagasse Huguenet te-ria, uma beila noite, deixado dc represen-tar...

Ha dias "La Teatral appellou de novopara a_ Prefeitura e recebeu mais dez cou-tos. Si esse dinheiro não entrasse, a "LaTeatral" não poderia representar a"Abul"... Ora, a Prefeitura, para auxiliarmelhor a "La Teatral", resolveu alijal-ados impostos. Esse penhor, até ao fim datemporada Iyrica, representa um auxilioque orça entre dezoito a vinte contos !

O contrato que a "La Teatral" fez como Sr. Albcrlo Nepomuccno. foi realmentebom para os dous. A representação da"Abul" em Buenos Aires contribuiu muitopara o nosso brilho exterior...

Tudo isso é verdade e o director dc "LaTeatral", servindo-se desses argumentospara sua defesa, demonstrou claramenteem fazer, no exterior, a propaganda dcBrasil, sem interesse algum mercantil.Apenas sc esqueceu dos dinheiros e os fa-vores que está recebendo da Prefeitura,que tem um péssimo contrato cem "LaTeatral".

Tão ruim é esse contrato que permitte afgrandes explorações.

O .Municipal, por oceasião tia vinda dor"'bailados russos", tem de renda por noitivinte c dons contos, aos preços da companhia Iyrica actual, no mínimo. Ora, sc o"bailados" derem só, como o confessa o director dc La Teatral, apenas dous conto:por noite, a Prefeitura tem dc llic dar. porcada recita, vinte contos!!

Esse < oue é um'negocio garantido!Certamente que a direcção da La Teatra'

6 hábil c não vinha ao Brasil, com o intui

66

V !

Mais tlc mil c quinhentos contos des-apparccidos

to dc fazer o "trust" do theatro est rangeirn, disposta a perder dinheiro. A ganhal-oisso, sim. E ha dc ganhal-o ou o TlicatnMunicipal, construído para nclie sc fazei- criação do theatro nacional, não fosse da

I Prefeitura e r.ão estivesse entregue aos[teó não 'houve esse propósito, como a Câmara j cu-{-ados dc tr'°. amável empresa...Jnãoi gosa, absolutamente,,dc boa reputação,! Aquelle Municipal está azarado no queje, sendo assim, o seu protesto) não podi" f 'espeita a contratos. Antes dc La Teatral

fi lisfa dos lesados e o autorda rouüaihzira

Acaba de arrebentar um grande escândalocommercial.

Um homem reputado sempre como um dosmais honestos, sorio de urna cisa importan-te rj.t nossa praça, ultimamente, dando pas-to á vertigem dòs prazeres a que se entre-gara subitamente, depois de gastar o quelhe pertencia c lutando com difficuldadespara continuar a vida dc dissipações qtte mi-ciara,, chegou até á falsificação de documen-tos, conseguindo lesar a praça em mais cie....1.500:0006000.

Raymundo Pennaforle, Antônio Ribeiro Mo-ço e Juliano .Vieira, ha

'tempos se associaram

para explorar p serraria São Fideüs, estabe-lecitia na cisa n .15 da rua Amoroso Lima.

Cada sócio tinha as suas attribuiçõcs, com-petindo a Pennaforte a gerencia dos nego-cios e o recebimento de' dinheiros.

Durante os primeiros annos foi o gerenteum homem honesto,' mas, ultimamente, deupara gastar muito, acabando por não poderretirar mais nada do estabelecimento sema quebra de sua honestidade."¦Chegado a este ponto c completamentedesorientado, Raymundo não cuidou de re-habilitar-se. Ao contrario, falsificando a fir-ma de seus dois sócios,, conseguiu elle avtil-tadas sonimas em varias casas bancarias.

E assim conseguiu Raymundo Pennaforle1.531:300$000.

Ha cerca de 20 'dias,; foi o deslionesío com-merciante scientificado dc que o 2° delegadoauxiliar estava de posse dc uma letra premis-soria cm seu favor e reputada falsa,, pelo que(cria o falsário de ser chamado a ajuste decontas.

Ao saber dc tal cousa opareceu.

no- dia seguinte a esíe dcsapparecimcnloya esposa de Penn.iforte,, i). Maria de LacerdaPennaforte,! requereu ao juiz da quarta pre-toria a decretação da fallencia de seu marido.

Conviidada a ir depor na segunda delegaciaauxiliar,; declarou ella que ignorava a vidade seu marido c que esle.dias antes da fuga,llic havia dado dois conto; dc réis.

Corre, porém', a versão de que o fugitivonegociante levou cm seu poder quantia su-perior a 400:0008000.

iO :quc é certo, 'é que o deslionesío Ray-mundo lesou a muitas casas desta praça, cn-tre as quaes,' as seguintes:

Serraria S. Felix, quatrocentos c tantoscontos; Serraria Passos, oitenta c quatrocontos; Botelho & Oliveira, constrtictorcs eestabelecidas ri rua dos Ourives, esquina darua General Câmara, cento c dez contos,Alves de Vasconcellos & C, construetorese estabelecidos '< rua dos Ourives, cincocntac seis contos; Américo Silva ft Comp.,esta-bejocidos á rua Senhor dos Passos, cento ctres conto;,; C. Moreira & Comp., estabeleci-dos á rua da Candelária n. 78, sessenta con-tos; Domingos Tavares Corrêa, construetor,estabelecido á rua do Rosário n. 90, cincocntac oito contos • Heitor de Mello, construetor,quarenta e oito contos; Souza fi Duarte, cou-struetores, cincocnta contos; J. Fernandes,

ú estabelecido á rua Senhor dos Passo-, sessentacontos; Henrique Boiteux, estabelecido comcasa de moveis, á rua da Uruguayana, qua-renta coutos c A. Pereira & Souza, cem con-tos. !

sario desap-

.Uma .festa popularA LAPA DOS MERCADORES

Q fogo «® marRcalisou.se hoje a tradicional festa da La-

dos Mercadores, que cada vez mais vaecontando com adeptos enthusiastás do gran-de dia de hoje.

Desde hontem que o trecho comprehcn-dido entre a rua no Ouvidor até o cáes doantigo mercado, ia sendo todo ornamentado,como acontece lo:!os os annos.

Folhagens, arvores pequenas, bandeiras,ga-lhardetes, coretos, rtc, an aiihcccram liojeemprestando ao locai o mesmo tom festivode sempre.

Pela manhã houve a missa solemne naegreja da Lapa dos Mercadores, que sc cn-cheti de fieis. Fizeram-se ouvir sermões ecânticos sacros.

Durante o dia depois, a concorrência dccrentes no templo foi enorme.

Nos coretos tocaram varias bandas mili-(ares, que á tarde, atfrahiarm um numeroenorme de famílias e de crentes.

Mas á noite não haverá fogos dc artificio.O lamentável desastre do anno passado, fezcom que os festeiros desistissem dos fogos.Comtudo, no mar, vão ser queimados, logoá noite, muitos íogueíões.

BAÚ!!»aBBBaraBaBMBgsaataanma

&Man -- EspartilhosOs mais recentes e elegantesJjabam

nspecial Cflrvoja clara

icífrna da pressaQuando hoje pela manhã procurava tomar

um trem em movimento ,ua estação de S.Christovão, foi o trabalhador João Almeida,victima dc uma queda, recebendo vários fcrimentos pelo corpo.

Depois de soecorrido pela Assistência, foo pobre homem, que mora cm um barracãoia rua Figueira de Mello, removido para ohospital da Misericórdia, dando entrada aliem estado grave.

A policia' do 10.o districlo foi seientificada do oceorrido.

MIRAM UENSEM.ÍÚ

— Conhecida cosinha de I* ondem —

Largo da Carioca ri. 11Dá vida forte ás crianças

c aos velhos lonpa vida.

jldeixar Ue ficar isolado,: como • ficou. Sirva:QO menos a lição para que os nossos mal,comportados representantes se disponham a'conquistar a sympatbia da opinião, sem aJiqual ellcs não* passarão de um enxame dcMparasitas que a Nação alimenta contrariada e[resignada,, até que se disponha a tomar oTjariko para a sua limpeza geral.*

S or O Sr. 'Dó Edwiges de Queiroz1, que

'foil chefe dc polícia no tempo cm que se appli-(cava aos bicheiros a multa de duzentos pa-Jcótcs por cabeça, multa que era cobrada;C recebida pela policia em' favor dos seuspróprios cofres, logo que assumiu dc novo•io cargo que desempenhara em outra época,entrou a modificar feio e forte todo o ap-'parellio policial.

Em poucos dias, o Sr. Edwiges, com asua attitude ríspida, sempre de eenho car-'regado,

conseguia alterar completamente ascousas da policia, per dentro e 'por fora.¦ A plivsionomia daquella repartição passou,tíe calma e tranquilla, a ter o aspecto in-tleciso e oppresso dos manicômios com girar-tias ás portas. Eiri vez do voserio claro csonoro com que ali se trocavam idéas func-cionarios e partes, nessa franqueza anima-tí ora que avigora e conforta, é agora o•murmúrio abafado de plirases entrecortadas,10 entreolhar agitado e desconfiado, no tra-lamento de qualquer assumpto, o mais sim-pies e natural.

Na Policia Central o a&flecto é de medo.; — Mas medo de que? Perguntará S. Ex.' — Ora de que! Pois se até os juizes dedireito têm sido attingidos por esse trata-mento do chefe de policia — diz-nos umcavalheiro.

E contou-nos:' Ha dias, vem sendo eomineníado no ForoD facto de ter recebido certo juiz. um offi-cio do Dr. Edwiges, cm termos seccos, es-tranhando a demora no andamento dc ai-guns processos dependentes do mesmo juizo,e pedindo informações a respeito.

Os commentarios registravam tambem ofacto dc estar até hoje o chefe de polícia,á espera da resposta de seu officio.

RAUNIER "¦ Camisa riaChegou o novo sortimento

6 Sa\e àe Srtwvtoro em "Pwnamüwco

RECIFE. S (A .A.) — Commcmorando adata da Independência do Brasil, o generalDantas Barreto, governador do Estado, deuhontem uma recepção em palácio, que esteveminto animada e concorrida e á qual tambemcompareceu o general

'forres Homem.A grande casa de modelos Duconte enviou paraa sur filial ncs!:i capital alguns mude-los de costu-nifs <> toilettes afim de serem vendidos como re-clame, para que a.? «legantes fluminenses possamapreciar a elegância e a correcçao do corte t- a boa

qualidade, dos seus tecidos.JCstes modelos serão vendidos, por metade do

pp?<;o re.al em Paris.Exposição e venda, o. tua Chile.Devendo partir para Paris, afim de fazer o seuBortimettto, Madame Louise, representante da casaDuconte, agradece á sua clientela a preferencia quelhe tem dado e previne que recebe encommendasaté o dia 8 do corrente por ter adiado a sua par-tida pelo vapor de 9, em vista do "-.ande numerode _ encommendas que lhe têm sido feitas nestesúltimos dias.

teve o Sr. Fanstino da Kosa. uma subven-cão (1^120 contos. lv verdade que entãoo Sr. Fanstino tinha de pagar a escoia» cka-'indica c tinha dc manter uma companhianacional... Mas tudo isso clle fez mal,procurando apenas' dos 120 contos, oblero maior lucro. Agora é La Teatral, que seincumbe da propaganda do Brasil, lá fó-ra, a troco apenas dc pequenas facadas aoscofres municipaes.

Mas, não prestasse a 'Abul para nada e

nós veríamos cm que ficava a. propagandada La Teatral! _Felizmente a "Abul C- uma bella opera eestá merecendo bem os pequenos sacrifi-cios que o municipio está fazendo porella...

Quanto a insinuações contidas no artigodo director dc La Teatral, insinuações quenão estranhamos por partirem de quem an-tia aos porcos, achamol-as ineptas demais*>nra ciue seiam tomadas em consideração.

Os Srs'. Juliano Vieira e Antônio RibeiroMoço requercianí a sua fallencia ao juiz daquinta pretoria, que nomeou syndicos osproprietários da. Serraria 'Passos. '

De aceôrdo com os credores da firmaRibeiro, Vieira & C, parece que o juiz. con-cordará, o que aliás é justo, que os referi-dos negociantes continuem como proprieta-rios da serraria S. Ftdelis.

O inquérito policial continua. 1

Tosse ? Ora... Torne CURATOSSE.

Moveis e Tapetesa Prestações

DIOXOGEN—indispensável na toilctte.

I© âesfa Pragae

A conferência liítera*e

O jornalista portuguez, Sr. Antônio 'Gui-marães, realisa hoje no salão da Associaçãodos Empregados 110 Commercio a sua segun-cía conferência litteraria, que, dadu o trium-pho obtido com a «Soror Maria»1, reali-sada no Municipal, deve levar ali grande'concorrência.

Por curiosidade nossa e para podermosinformar aos nossos leitores, visitámos, hon-tem, diversos e importantes cstabeleeimen-tos desta praça, pedindo a seus chefes cgerentes informações reservadas sobre oandamento de seus negócios. Fomos rece-bidos gentilmente por iodos elles, mas comcerta magoa e tristeza, pois, muitos nosinformaram que suas vendas a dinheiro eos recebimentos das vendas feitas a cre-dito têm diminuído consideravelmente, es-peciahnente de abril em diante, em queseus negócios têm reduzido a differcnca de20, 30, 40, 50 e até 00 <y0 'menos do que nosmezes anteriores e em eguacs mezes doanno próximo passado, informando-nos, tam-bem, que nunca se vendeu tão barato noRio de Janeiro.

Entre 03 estabelecimentos por nós visi-tados, destacámos um, oue muito nos cita-mou a nossa attenção', pela liquidação lor-cada que está fazendo, neste momento; éeste, considerado como mais barateiro e oque melhor serve o publico desta capital edo intrerior, mas, o que mais nos prendeu aattenção, alli, foram os seus preços bara-tissimos marcados em todos os artigos deseu negocio, como, por exemplo, capas aeborracha a 20.ÇOOO, chapéos Panamás Fran-cezes a 10*000, legítimos a 188000, Cami-sas Portligticzas de 00$ a QOçOOÜ a dúzia,que valem 140$, 150$ e 100-5000; Sobre-lados de Cazemira, todos forrados, a ..23S000; Inglezes, üe cruas faces, a 39Í000collarinhos ,a SS800 a duzia.

Os seus ternos dc roupas ,cortados pelonovo methodo dc coríe, que lhe dá a maiorelegância que

"temos visto, aos preços de34S a 54*000.

Neste estabelecimento que é a conhecidae barateira Casa Rio Triumphal, á rua doOuvidor 73, fomos recebidos pelo seu pro-prietario, o amável Adjueto Ferreira, que,apezar dos máos negócios, ainda nos obse-qtiiou com um bom café e doces, no velhoCascata, que lhe fica em frente.

^mencaeana de Monroe

Renova as forças e a vi-da dos tuberculosos.

O Sr. thesoureiro da Sociedade de Geo-graphia do Rio dc Janeiro pede-nos tor-liemos publico que desde o me/ de julho dei-xon o Sr. Arnaldo Mendes de ser « cobradorda mesma associação. Da Sociedade da Cru/Vermelha, nunca foi elle' cobrador.

Ifma conferência eloOr. SJgarte

O publicista e sociólogo argentino D.Manoel Ugarte, que se encontra nesta ca-pitai, realisa hoje, ás 81 [2 da noite, no pa-lacio Monroe, uma importante conferência,em que estudará a situação internacionalamericana, pregando seus ideacs dc paz edc concórdia, bem como protestando con-tra a intervenção do imperialismo prepo-tente na politica dos povos americanos.

A Associação Brasileira de F.studantes équem promove esta conferência, cujo the-ma será: "A America latina para os lati-no-americanos".

Commissões desta Associação têm leva-do D. Ugarte ás diversas Faculdades su-periores, de onde o nosso hospede temsempre saido com as mais lisongeiras im-pressões.

Dedicando principalmente á mocidadebrasileira sua conferência, é de esperar queella saiba corresponder á gentileza do seugrande amigo, comparecendo a ouvir oeminente sociólogo.

A Associação B. de Estudantes fará, nasessão de segunda-feira, no palácio Mon-roe, a entrega a D. Ugarte do diploma desoeio honorário, que lhe foi concedido.

Para a conferência não ha traje de ri-gor e a entrada é franca aos estudantes,betr-^como ás pessoas que se apresentaremdecentemente traiadas.

óV ftss\stei\e\a c cs <k~sas\ves

Um atilo branco esborrac!m«se dcenconíro a um posíe

Na Avenida Rio BrancoOs "chauffeur:;" da Assistência estáosçm sorte ou não têm a perícia dos que an-

tigamcntc ali trabalhavam. Ií' isto o quefaz pensar a série dc desastres que tilti-mamcnlc sc tem dado com os auto-ambti-latidas do referido estabelecimento.

Ainda hoje, pela manhã, cerca de tihoras, o atito-ambulancia conduzido pelo^chauffeur" Arthur Pereira, dc volta daSanta: Casa, onde tinha ido, levar umdoentç, ao. fazer a curva em frente aorheatro Municipal, foi dc encontro a um

combustor da illuminação publica, ficandoimito avariado 110 jogo dianteiro das ro-das.

Na oceasião passava pelo local do desas-:rc o 3" delegado auxiliar, a quem o des-istrado motorista declarou que as chave-

tas cias varas de direcção haviam caidopelo caminho, resultando do facto o desas-tre que não poude evitar.

O Dr. Reynaldo de Carvalho rcprehen-deu o motorista pela grande velocidade emque ia quando sc deu o desastre, o que nãose pôde evitar, porque os auto-ambulanciastêm necessidade tlc correr com a maiorpresteza ao local de accidchtcs, quando re-qttisitados os soecorros da Assistência.

O que precisa ficar estabelecido é que osmotoristas do estabelecimento sejam bas-tante babeis, para não sc repitam tantoa miude os desastres, como ultimamenteacontece.

Felizmente desta vez não resultou dodesastre nenhum damno pessoal.

De como a falia de dinheirotransforma um suicídio ori-

gina! em urna "fiía" írivialis-sima

Já nào é dc hoje que Etelvina Maria daConceição pensa cm acabar com o demo¦lesta vida.

Mas, sempre qué a suicido-maniací re-solve mesmo de verdade, esticar a canella,

.- apparece um raio de candidato á meda-iho dc mérito de t" classe, que <? mette depermeio entre Etelvina e a Parca, arran-cando-a do perigo.

Ainda hoje foi o que se deu.Logo ao amanhecer, saiu Etelvina de sua

residência, á rua do Núncio 11. 161, c diri-giu-se para o Mercado. Novo.

Parecia que a intenção cia candidata ámorte era conter uma porção dc fruetas,tantas que lhe provocassem janta congestãofulminante, porque houve quem a visse aregatear com um quitandeiro, deante de umcacho de bananas.

Como, porém, o dinheiro de que dispunhapara a ultima viagem', via congestão, fossepouco, resolveu a louca dirigir-se para acidade dos pés juntos, por via maritima,que é sempre mais barata.

Ií foi o que fez. Pouco (empo depois, umcatraeiro que sc achava junto ao cáes viu-aatirar-se ao mar.

A:agita salgada, entretanto, não lhe sou-be muito bem, porque Etelvina, ao vir átona, bracejava e gritava de fazer .16.

O catraeiro já a esse tempo havia tam-bem caido n'agua, trazendo-a para o secco,sã e salva.

Em todo o caso, como Etelvina se tives-se arranhado na queda, foi chamada a As-sistencia, que a mandou depois para a San-ta Casa.

A policia do 5° districto tomou conheci-mento do facto.

66n

Miei, Dá energia aos velhos erobustece as crianças.

Elixir de Nogtieira-Wrixco Ue Grande Consumo

5>r. JVabuco dc GouTêa r^0;livre de gynccologia da Faculdade de Medicina,chefe, do serviço cirúrgico do Hospital da Gamboa.Moléstias de senhoras; operações, vias urinadas.Pviia i' de março, 10.— Das t hr, f, da tarde.

Bebam ÂrriarcticaA melhor de todas as cervejas

MOURA BRASIL

contra as purgações dosoiho:i, em todas as

drogarias.

Gzníro Republicano doDisnicfoFedera?

•Fm reunião da assembléa dos sócios cf-fccttiada liontem', foi eleita a seguinte com-missão executiva,' cujo mandato' será porquatro annos:

Membros cffectivos: Drs. I.auro Scclrc,Philippc Aristides Cairc, João Maximianodc Figueiredo, Fernando de Magalhães cAvcllar Brandão.

• Supplentcs: tenente-coronel J. Maria Mo-ra Guimarães, Drs. A- Ipho Victorio dcOliveira Coutinho, 'João dc Almeida Maia,Brcnno dos Santos c coronel Aprigio deAraújo.

. r~ A commissão fiscal ficou constituídapelos Srs. Drs. José Victor da Rocha Mi-rauda, José Stockmcycr, major Lins Tho-niaz WliatelV, José Antônio Soares c Rodo!-pho Bcrnardcs Coírim.

Na mesma reunião foi apresentadapelos Srs. Drs. Fernando de Magalhães,Jorge Fontenellc c outros uma moção dcapoio ás candidaturas dos Srs. WencesláoBraz c Urbano dos Santos para presiden-cia c vice-prcsiciencia da Republica, ten-do sido essa moção approvada por grandemaioria.

Presidiu a sessão o Dr. Phiiippe Aris-tides Cairc, servindo dc secretários os Drs.Breniio dos Santos c José Stoclcmeyer.

;;;;_ A candidatura do Sr. Victcr tia1 " :" SilveiraO Centro Republicano Conservador Pi

nheiro Machado, no dia 15 próximo, ás 7horas da noite, fará uma significativa ma-infestação a um dos seus fundadores —oSr. Dr. Victor da Silveira, nosso collega,director da «Gazeta da Tarde» c do «Cor-rcio da Noite».

'Essa manifestação será devida á esco-lha daquelle nosso collega pelo P. R. C.carioca, para ser candidato á uma vagúdc deputado na representação do Distri-cto Federal.

&._'¦.

o

Lloyd Paraense 3vantagens palas menores prêmios'ial.Ouvidor 152.

os de vida mari-s e terrestres. "As

maioresSuccursa

SANAORYPPB—Cura influenza.

> Fernseé-Brasioa — E' o melhor to-nico—cura e regula a prisão de ventre.

fiod. ChambellandRodolpho Cliambclland vem balando halgum tempo — com um ingente e nobili«i*simo esforço, de erguer a sua arte aquella tio'bresa de intenção e delicadesa de facturo

que foram o justo orgulho de seu iHuJ:mestre. "rDe facto. Rodolpho Amoêdo, por isso me«mo que ainda, é a hgur> mais representativa

do nosso mundo artístico, exerceu mais Mt0do que qualquer ou'ro, uma grande asesndencia cstliciica sobre os seus disqpulos. Po|ese mesmo dizei', aliás sem favor, qtte e'iüfundou entre nós uma escola, escola daqual foi brilhantíssimo embaixador no áureotempo dos esplendores dc sua arte.

Dessa escola saíram, entre outros, os ir,mãos Chambelland. Por uma afinidade estiletica facilmente justificável, elles se intejin.usaram na arte do mestre, de tal modo ètão sinceramente a têm comprehcndido.Já nos «sàlons» anteriores, Rocl. CÍiàm-belland vinha calmamente conquistando a no-sição a que hoje definitivamente attinge. (>seits trabalhos,, sobretudo os retrato,?,"3 revê,lavam um forte poder de observação pÍV!clfologica servido por um delicado tempera,

mento artístico. O seu cobrido sempre" serecommcndou pela suavidade discreta de suairtuanças, e o seu desenho escorreifo e tirme tinha aquella natural elegância qi:e ainnda 'é (a despeito da critica'dos poetas Hacabelleira) o apanágio dos verdadeiros ajih,tas e a «coqueluche» atroz dos pintores de«liso».

Rod. Chambelland progride, on melhor.evolue< sem se afastar uni > só momento dèsua orientação primeira. Dahi, a admirávelItomogeneidade de visão eslhetica qtte os settstrabalhos revelam. Os retrStos de Rod. Cliam.belland são todos feitos dc observação p5v.chologica. Sem incorrer nas censuras a quefazem jus os artistas chamados «intellecluac-s».elle só se soecorre dos meios e dos insítritmentos usuacs da sua arte. Mas, porisso mesmo sente-se no seu pincel uma in-sistente procura do traço individual caractenristíco co modelo. O retrato do Dr. AguiarPorto; (57) é, sem duvida, uma obra dcfina psychologíay e o que é mais — inter-prefacia com os mais elevados c infeliectuacíintuitos arlislicos.

Naquelle retrato, tudo participa da personalidade do modelo desde a vivacitlàdido olhar intelligente aos últimosde execução.

Rodolpho Chamlicljancl tem tido a felici-dade de poder retratar alguns dc seus maisíntimos amigos. Retratos feitos nessas cond.'-çõescream evidentemente as mais favoráveiscondições r'e ;nterprc'ação ar''s'icj. In'fei'zmciW(c, Rcci, Clíambcl'and mão es"apará da ranna dcum senhor cie barba ando que me dizem ser co-roncl. Esse cidadão soffre dc uma moléstiaque tem sido estudada por diversos arlistajjsendo o Ultimo cfcílçs Lucilio dc Albuquerque,autor dc uns cajueiros (149) do actual «sa-.lon»'.

Rod .Clíainbcllarúl possue no «Saloní maisurn retraio (5S) feito com tuna incguaíavel clc-licadesa dc «lotiche». Nesse pequeno quadroVisi o suave encanto dc um harmonioso' e cquiilibrado colorido, de par com uma delicada efiníssima maneira.

O terceiro quadro (50) é um lutmfltitosrjí(não seria mais a caracter dizer circumcisflau-tico?) baile á fantasia. Parece que o artistacançado dd tranqüilidade serena dos seus mo-dclosj soffreu os Ímpetos de uma intima rc-volta; e conimandou elle próprio a rebeliãodos seus pincéis. !£•' uma teia hallucinantc.Serpentinas' vclludos, arminhos e confctti,-ag'iram-sc e rodopiam, O maxixe arrasta ospares ao tablado. Ha um typo dc «vaurieunno primeiro plano que traz friumplialmen-te ntt' o roslo. Os demais estão com as pre-cauções do cslylo..."Ainda veem-se quadros,- um pouco fora listendências artísticas affirmadas nos fraballioganteriores. Rod. Chambelland deu mais uminteressante documento de seu grande pro-gresso. Confesso qtte elle mc agrada menosdo que qualquer um dos retratos, apezar dereconhecer o flagrante com que o artista'fixou o movimento de alguns personagens desua con.posição.

Rod .Oharnbelland conquistou evidentemen-te a synipaflíia do publico com os trabalhos,apresentador, no actual «Salon».

Cabia-lhe,- pois, «par droit de conquêtei*,-,a primeira referencia feita nessas columnasaos trabalhos ora expostos.

GONÇALO ALVES.

rso-e

detalhes

El/vir fie iVogtieirrr—Wdbaves de Curas,

Rs mais modernasUm conflicto m "Mèfi

m jj

A «HORA LITERÁRIA»_ Realisou-se hoje, com tuna extraordina-

ria concorrência, na F.scola de Bellas Ar-tes, mais uma festa "chie" em que foraminiciadas as palestras literárias e musicaesque a commissão organisndora cia XX V.x-posição de Bellas Artes resolveu introduzirno nosso meio.

Iniciaram essas palestras os poetas LuizEdmundo, Goulart d'Andrade e BastosTigre, que durante uma hora deliciaram anumerosa assistência.

Antes o depois da í:ílora Literária", o"Salon" foi muito visitado.SãSKS

Náornnfuniiir a sociedade mutu:i"GLOBO"com as sociedades anonymas que exploram o mu-tunlismo!

Pegem rrcspcctoBRua Urttguayatm .17, i- andar

¦¦•fihnpclariaOs lülimos modelos

A "Estuda' da morteUm guarda cancella morlo por um irem

A Central continu'a empenhada em di-zimar a população.Hoje, ás 5 horas da manhã, o guarda can-cella José Gonçaves, de 01 annos, casado,ao attravessar a linha férrea, na canceliada rua Visconde dc Sapucahy ,foi apanhadopor um trem, morrendo instantaneamente.

O seu cadáver, com guia da policia do14" districlo, foi removido nata o necro-terio da policia, onde será autopsiado-

Fistulascferidas—Usar o F.li.vir dc Nogueira

ANTARGTIGAf fOOQ, gari'» Ta, em toda a pai-íc

mAhmk&lwm Delicioso cer-vejn da Brahma

T©lôph.one 887

Na madrugada de hoje, a praça da Rc-publica foi theatro de um lamentável acci-dente, que- resultou a morte de uma infcli?mulher.

Cerca de 1 hora, passava por ali a car-roça 11. 4.690. dirigida por Antônio Soa-res dc.Azevedo.

Em frente ao Quartel General através-3ava uma parda, desconhecida, dc 35 annospresumíveis, quando delia se aproximou acarroça; o carroceiro procurou desviar ovehiculo, porém, foram baldados todos osesforços, pois a infeliz se havia ataranta-do, e naquelle movimento lodo, os animaesespantaram-SÊ e a inditosa rapariga ficousob o vehiculo, morrendo quasi instanta-ncamente.

O carroceiro foi preso eni flagram» econduzido á delegacia do 14a districto,onde depois de autoado o metteram noxadrez.

O cadáver da desconhecida foi removidopara o necrotério da policia, para o examedc necropsia.

Urna victima do desastreda Serra fallece no

hospitalNa lia enfermaria da Santa Casa acha-va-se em tratamento o empregado dos Cor-reios de nome Miguel dos Santos'Rodrigues,

de 25 annos, casado c residente á rua Max-iwell n. 116, que apresentava ferimentos na ca-beca e fortes escoriações no joelho eperna, lado direito, em virtude de ter fi-cado sob os escombros dos carros esna-tifados na estação da Serra, sendo o seuestado Igra vissi mo.

Esta madrugada veio o desveníurado mo-ço a fallecer, sendo o s«r cadáver removi-ço a fallecer, sendo o seu cadáver remo-vido para o Necrotério da policia.Amanhã será elle atttopsiado pelo Dr.Sebastião Cortes, medico Iegista.

Em um conílicír, havido esta madrugada'no tradicional «reslaiiranb da Mère Louiitysaiu ferido o «chauffeur» Bemvindo Miguezcom 'tnn ferimento (confuso no braço esquerdo.

Na Assistência, onde foi medicado, declarouMiguez \cr sido ofíendido por um desconne-ciclo.» que lhe vibrou rjlma pancada com lirrtfrevólver.

A policia do 71* districto não teve conheci-mento do íacío.

BRAHMAA. rainha, afamacla cerveía

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DIOXOOKN—Impeds e cura nfecefles.

üoUdas ia 5\.T^í,*\YwvaBUENOS AIRES, 8 (A. A.) - Um grupode senhoras de Lu Plata, descendentes de ai-

guns dos homens que têm representado naneisaliente nos annaes da nossa historia, consti-tuiram tuna associação para promover festascommemorativas das grandes datas natria?BUENOS AIRES, 8 (A. A.) -1 De hojeem deante, a Câmara dos Deputados reunir-se-á diariamente, exceptuados os sahbado-para discutir c resolver todas as questões quefiguram na ordem do dia daquella casa doCongresso.

As cervejas da imãs-'0 as melhores

Atpto Brafiílãe FilhoDo Hospital An MtesrtcoriUn, Vtaa «rfocrías e .^Lvm^es 1,1 ae Mato ?<>, de 7 a'â 4

chílF~"brÃsilVilla [sabe! Foot*ba1I C!ub

Rcve?.tir-se-á dc extraordinário brilhantis-mo, ;t estadia dos sympathicos «footballersdo Chile em nossa capital.

Dentre as festas offerecidas aos nossoshospedes figuram um almoço pela empresado' Jardim Zoológico, e recepção pelo VillaIsabel Foot-ball Club, havendo grande cn-Ibusiasmo entre os associados desta prostpera associação, pela opportanidadc que seofferecc cm render justas homenagens áqtíeliles. visitantes.

Devido tambem á sua iniciativa, a segundadivisão brilhará pela primei: a vez, depoisde sua existência.

Em homenagem aos «foólba'Iers» chilenose pnra que os mesmos levem uma impressãodo «foot-ball» i>o Rio de Janeiro, assistindoa jogos rias duas divisões, a directoria doVilla Isabel organisou um «scratch» que jo-gará contra o S. Christovão A. Ciub, nacampo do Villa Isabel.

Segundo informações que temos, esse «eratch» será assim organisado:

MarioV. I.

João Soares • VirgílioA. A. C. P. F. CI 'eio - - Rocco — Arv

V. I. V. I. P. F. C.Maranhão — C. Netto —¦ Torres

P. F. C. C. A. ü. P. F. OPinho — OsvralríoY. I. V. i.

DtCtXCSGErv- ra c nlo C3rp« ¦

Bom café. ehocriíato o brmboaí, só MojohfKcDuro Cuidado «-oiu a»isaii<taçõea»

Page 3: Redacção, Largo da Carioca, 14, sobrado — Ofticinas, rua ...memoria.bn.br/pdf/348970/per348970_1913_00671.pdf · !__o Eil Rio de Janeiro - í$egyncía-feira, 8 de Setembro de

mmm..... . ._..,.....!;,^

^-«Mi-i-vTi-rrr»»

ff ——A NOITE - Segunda-feira, 8 de Setembro de 1913

íf\ j|; ; i, , i ,.11-im.i - i Hí-ilV- I ' ^_ -.-¦--- ,. ..—-—p-, llj -lll%ni^iiini-lllll-lll-«-—— ,,, «nfi-.IMi-MM »ajl_M—-M-_- /"

t_-_S_-S-S_--.*!. ' .*>*•'.'xlj.ll__L_- ^J-..--..»., ¦»-..,.¦,. , ¦ — ,i.,.. ...mi-» ... uni..!! i in ¦ ¦mi., *'' |,,in, * ," .. ' | ^^^*íTiM.i.r!rr^iii

.,. ._.„~^ Jj__j___ ^síaal ^^*V ., |^i^t-i

--«UlTlMA> INfORrlACOE-y

" ~TqQH ARl?oÇíTfíÇ?ZFl

meefà NOITE"

fS€an< I «nj

Amazonõ ékecíú,xa de Conversão

DECRETO PUBLICADO, MAS NÂOASSIGNADO ?

I;í nos referimos ás alterações do con-frato existente entre a União e a com-panhia Amazon Tclcgraph. Essas alteraçõesconstam' tle dous decretos, ambos com oii. 10.395 e a data de 13 de agosto, pu-blicados o primeiro no «Diário Official» cie19 dc agoste) e o outro .11,0 dc 4 dc setembro.

Segundo informações que hoje tivemos,só o primeiro desses decretos f.oi assigna-do pelo Sr. presidente da Republica. O se-gundo não o foi, embora tenha sido pu-blicado no orgf„o official.

íí, :meâZB.o

s» At

cfânfUf

Um ii -I.-.1 iníerveneiloindemiusaçao pordiplomática

¦ Hoje nn Câmara, em uma roda dc depu-tados, dois das quaes da com.TiÍ3são «.• fi-nanças, foi assumpto de palestra .1 indcni-nisação que pede a Amazon Wircless Tele-'graph and Tcl-jj^on Company-.

; Nos últimos dias de julho a commissãoide finanças tratou dessa indemnisação queé de 030 mil dollars; cerca cie dois mil con-tos cia nossa moeda',

. O Sr. joào Simpücio combateu o pedj-de finanças tratou dessa indemnisação quetoda a comníiasão sea ciia pouco dispostaia conceder, por julgar escândalo:;;;.

Quando o Sr. João Simpücio falava, oSr. Pereira Nunes apoiaudo-o declarou queo credito havia clc ser concedido infelunicü-te. porque havia intervenção da embaixadaamericana para a sua concessão! S. Ex. erao relator do credito c sentia dar-lhe parecerfavorável, O mais que a commissão poderiafazer, diante da intervenção diplomática, eradifficultar o seu parecer, pedindo informa-ções ao governo. Assim, pelo menos, o The-scttro tão «sangrado» não receberia essa san-{-ria agera...• I. foram pedidas informações ao governo.

Sobre esses informações era que se fa-lava hoje na «Ca.leia Velha».

Ellas não evitariam, como, i:í estava pre-vi::tc ciesde que foram pedidas a -sangria:),mias era preciso protelar mais -- diziam,

, Trata-se de uma a Ivocacia admini.trali-va, segundo ouvimos, da qual é chefe urngovernador nortista.

O promotor da «sangria» é um capitalistaamericano que nos visitou em sumptuoso

ivacht, ha pouco mais cie um anno, trazendo1 recommendações para o ministério da ruaLarga.

, Quando deixaremos de ser victimas eles-ses «cavadores»?

O SR. NUNO DE ANDRADE NÃOCOMPARECE AO GABINETE DO

MINISTROO Sr .conselheiro Nuno de Andrade, que

sabbado esteve na Caixa de Conversão, non-do em dia o expediente, lá não voltouhoje e, parece, que não mais voltará.

O Sr. ministro da Fazenda encarregou oSr. benão dc Águas Claras, de convidar, pelasegunda vez, o Sr. Nuno de Andrade a com-parecer cm seu gabinete, para explicar oseu pedido cie exoneração.

O cx-director da Conversão respondeu aointermediário que, sendo irrevogável a suadeliberação, julgava inútil tomar o tempouo _Sr .ministro para dar ou ouvir expii-cações.

1.0 assignou as se-O Sr. ministro da Vi 1guintes portarias: i '

Nomeando jo.-i: Esteves Barbosa pera ologar cie construetor da corainissão cie estudosc fiscalisação chi construcção das estradasde ferro compícmeutares das linhas tele-graphicas estratégicas do Estado clu RioGrande dc Sul.E tornando sem effeito a que nomeou pDr. Abrahão clc Oliveira Leite para o cargode engenheiro fiscal de segunda ciasse da

Repartição Federal de Fiscalisação das lis-iradas de Ferro, por não ter o mesmo aceci-tado essa nomeação.

-crOS BONS NEGÓCIOS

O Sr. Alexandrino quertrocar o "Andrada'

pela ilha Fiscal ?

amara agf-*^-va

tía«

O CASO DO EMBAIXADORAMERICANO

O Sr. Nicanor vae oecupar a íribunaA Câmara se sente ainda aggravada por

não ter sido convidada pelo Sr. Morgan,embaixador americano, para a sua festa noMonroc.

O Sr. Nicanor do Nascimento fez dc-clarações sobre o caso, promettendo oc-eupar a tribuna na sessão dc amanhã, pararatar do assumpto com mais razão ainda

depois da carta do Sr. Morgan, publicadahontem.

— listamos vendo que se apresenta aopportunidadc de ser requerida a inserçãoIa carta cio Sr. embaixador americano no•'Diário Official", acompanhada do seuretrato diz. o Maurício de Lacerda.

6 St. ^awo

A bordo do «Tenente Rosa», hoje átarde, os Srs. ministros da Marinha e dafazenda, partiram do cáes do Arsenal emdemanda da ilha Fiscal e tio vapor «Andra-da», que visitara;;:.

Provocou essa visita o desejo; do Sr. Ale-xandriuo de Alencar de trocar o «Andrada»pela ilha Fiscal, onde funeciona tuna secçãoda guarda-meria da Alfândega.

O Sr. Dr. Rivadavia Corrêa percorreu todoo vapor, parecendo bem impressionado como sea estado dc conservação.

Em seguida, aproveitando a opportunidadc,os ministros visitaram a ilha do ívlocanguêPequeno, inspeceionaudo as novas officinasque o Lloyd Brasileiro construiu nessa ilha.

Caso seja feila a troca proposta peloalmirante Alexandrino de Alencar, na ilhaFiscal passará a funccionar a 'Superintendeu-cia dc Portos c Costas.

guiaridadesv&as bivafts

0 agradecimento da officiaíi-dade

O capitão de fragata Thcd.im Cosia, com-mandante do couraçado «Minas Geraes* |acompanhado de grande numero de offi-ciaes da guarnição daquelle «dreadnought»iesteve hoje ás 2 horas da tarde ua Eiiibai-xada Americana onde foi agradecer ao Sr.Echvin Morgan o 'delicado

mimo que StEx. offereceu ao navio sob seu command,c*<como recordação da viagem que, fez destacapital á Bahia cm companhia do Dr. LauroMuller.

, Èstiá paoiuma iríb

O auxiliar cio Serviço dcaos Índios no Estacio do Espirito Santo,em commissão no norte de Minas'telegraphar, dizendo acharem-sedos os indios habitantes das margens dorio Mucury, onde, por vezes c em cor-Verias feitas pelos mesmos, atacavam não'só os empregados da listrada de Ferro Ba-hia c Minas, como tambem os negociantesde madeira.

i mataperigosa

Frotecçãi

acaba ciepacifica-

Um foguete põe 05 fesfeiros daLapa dos Mercadores em

polvorosaAinda hoie algumas pessoas que se acha-'vam na egreja de N. S. da Lapa dos Mcr-

cadores estavam recordando o desastre oc-corrido no anno passado.

A conversa estava animada,, quando umfoguete dc dynamitc foi soltado e, envez desiihir^ íoi rasteiro com o chão para o ladodo mar.

¦ Passou como um raio por entre as intui-, meras pessoas, c foi espoucar no mar.

Justamente nessa occasião ia passando umabarca de Paquetá, que teve vários vidros

. partidos.Felizmente não houve nenhuma pessoa fe-

rida.O foguete apenas ma(ou muitos peixes

que estão sendo apanhados á hora cin queescrevemos.

O Sr. Joaquim Augusto de Oliveira, pro-prictario do predio da rua São Ciiristovão37S, requereu ao juiz federal da segunda varamanutenção de posse nos terrenos do ditopredio, queixando-se de que a administra-ção da Estrada clc Ferro Central cio Bra-sil pretendia-, segundo era voz corrente, ciepo-filar no quintal daquelle predio dormentesc material para construcção da linha.

Indo ao director dessa via-ferrea reclamarcontra a ameaça e ccineço dc turbação emsua propriedade, nenhuma providencia, con-seguiu o proprietário.

Dahi o seu pedido de manutenção, que ojuiz concedeu, julgando hoje procedente aacção.

C_j

©a .-«asrarsos dss sova comm.ssãode ssaquerfio

Sobre asi rçegularidades havidas na se-cretaria do Ministério da Marinha, ficou re-sclvido que a nova ctfmhlissão de inquérito,composta cios almirantes Oarnier e Leal edo Dr. Btileão Vianna, iniciasse os seus tra-balhcs.

A' commissão nrestou informações o con-tader Bento: e o ("."rector geral dá secreatria,Sr. Henrique N-cbrcga.

Apresentou este um documento comproba-torio cias quantias que lhe foram entreguespelos almirantes Marques de Leão e Bel-foij Vieira.

Em seguida, o Sr. Nobrega pediu o pra-zo de cinco dias para apresentar um balançoe documentos que justificam as despezas fci-tas.

A commissão terminou os seus trabalhostis 5 heras.

O gabinete do director da secretaria co cofre do mesmo funecionario foram dcsla-crades em presença da primeira commissão.

no-aca-

6 f\o\)o iúcdoT io Sa*a&\ono "Ka-oalc..

Sutouvc"-- *ol canTvViosavtv.Tv*».. t-..\á<_o*\a diac-c "sVâmvTV-Xvse

Do Sr. Eduardo Salusse, presidente da Ca-rnara Municipal dc Friburgo, recebemos oseguinte telegramma:

, «O Sr. contra-almirante Dr. Bulcão,meado director do Sanatório Naval,ba -de chegar a esta cidade.

S. li::. íoi recebido na estação por nume-tmerosa massa popular representando todasns classe-; sociaes; pelas autoridades lede-

•raes, estaduaes e municipaes; commissãode alumnos e vice-reitor do Collegio An--baeta, conduzidos pela Banda Campezina;pessoal do sanatório e imprensa local.

A multidão, dirigida pelas pessoas gra-das da cidade, acompanhou o illustre ai-ntirante até as proixmidades do estaoele-Kímcnto, demonstrando a sua satisfação comvivas c acclamação á Marinha de Cjuerrnb ao digníssimo ministro da respectiva pa.s-ta.»

A Quinta da Boa Vistapassa para o Patrimos

nio Municipal'A

Quinta da Bôa Vista que na gestãopresidencial do Dr. Nilo Peçanha recebeuos melhores cuidados clc cmbellczamenio, tor-nant!o-se um dos nossos sitios mais apra-sivcií, começou desde cnlão a ser adminis-'rada pela Prefeitura.

Como se (ratasse de jardim publico ejá carecendo de cuidados da Municipalidade,fc. 'i lembrado que a Quinta devia passar daFazenda Federal para o Patrimônio da cidade.

A Prefeitura deante disso, entrou cm ne-gociações com o governo, tomando entãoa peito a realisação de sérios c completosembellczamentos para a ex-Quinta Imperial.

Para se fazer, porém, esta transferencia',era necessária uma lei do Congresso.

Esta lei foi votada e só hoje foi feita atransferencia.

Ao acto compareceram, por parte da Pre-feitura,- o Dr. J. Moiíinho, director do ga-binete do prefeito; Raul Cardoso, direcíordo Patrimônio Municipal e os Srs. AlfredoRocha e Boujean, pelo Ministério da Fazenda.

Não será um desaggravo. Seria me-lhor cspsinr pela annunciada visita do Sr.Morgan á Câmara — aparteia o Sr. Ro-rferio de Miranda.

Não seria ainda o desaggravo, pois oSr. Morgan annuncio» uma visita, não áCâmara, mas ao Sr. Sabino, presidentedesta casa do parla.'en:o, mas como seuamigo particular — diz o Sr. Mauricio deLacerda.

O Sr. Nicanor do Nascimento — Fa-Ia rei sobre o assumpto que merece ser tra-tado.

A menos que o Sr. Morgan se dê aotrabalho de visitar a Câmara ofíicialmcntc,penetrando no seu recinto, onde poderá to-mar assento ao lado do seu presidente, eatéfalar, como o fez o grande homem de Es-tado Sr. Elihu Root — diz o Sr. PedroMoacyr.

Sim, porque a Câmara pela voz doseu presidente. Sr. Soares dos Santos, de-clarou-sc solidaria com o deputado Sr.Pedro Moacyr, quando o illustre collegadiscursava, estranhando a falta dc corteziatida para com a Câmara — aparteia o Sr,Rogério de .Miranda.

Descortczia que foi attribuida ao uo:-:-so Ministério do Exterior — diz um dcpit-tado.

—- Não apoiado — diz o Sr. Souza cviva. E continuou —.0 Sr. Regis, sub-secretario das Relações Exteriores, dccla-rou que o Sr. Morgan mandara pergun-íar no Sr. l,auro Muller, si chegavam cin-co cartões de convites, pois a festa era decaracter intimo, era elle Morgan quem adava e por isto gostaria dc receber nãomuita gente e assim mesmo pessoas desuas relações particulares.

E o nosso ministro ? Perguntaramoutros deputados.

O nosso ministro respondeu que, cin-eo ou cincoenta, não lhe cabia dizer quan-tos convites chegariam, desde que eramconvites...

E quantos foram os convites, afinal,mandados ao Ministério do Exterior,Perguntou o Sr. Mauricio de Lacerda.

Foram só cinco.Então a culpa não c do nosso minis-

Icinp. Se não foi cumprido o protocolio,'ão se deve á nossa secretaria —¦ diz o Sr.Moacyr.

A carta do Sr. Morgan já havia con-Fcssado isso — diz o Sr. Maurício de La-eerda.

Exactamente. E é por isso que mais-e encontra a Câmara na necessidade delavrar o seu protesto — diz o Sr. Nicanor.

E' o que vou tambem fazer — conti-•iúa o orador.

Que o nosso protesto seja solemne ea nossa solidariedade absoluta — diz o Sr.'ogerio de Miranda.

Sim, porque a festa não podia ter ti-'o caracter particular.Ella foi dada não])c-'o Sr.Morgan, mas pelo embaixador norte-americano, e tanto que se realisou no pala-*.io Monroe, com esse caracter, com a assis-¦encia do Sr. presidente da Republica e•eus ministros.

(Muito bem, muito bem).A discussão continuou ainda sobre o me-'indroso assumpto, apresentando-se argu-

mentos, lembrando-se factos, historiando-'c acontecimentos comprovantes do papelque os republicanos latinos representam.

Como não se tratasse de discussão emsessão aberta, deixamos de dar esse cara-*tc'r ás palavras dos Srs. deputados, ma?as registramos, porque ainda assim cilasêm o valor devido.

E' provável que a sessão dc amanhã seja•¦Ti'tníl'1, uni- enu^a desce inciiiprit,-..

Ü esfac.0 dai cor.sír.icçõcs, segundoinformação official

A' reportagem dos jornaes foi hoje for-necida a seguinte nota:"O tenente Palmyro Serra Pulchcrio,engenheiro-chefe da coinmissío constru-ctora das villas proletárias "Marecha!Hermes'' c "Orsina da Fonseca", entregouao Sr. ministro da Fazenda o relatório cprestação de contas dos serviços a seu car-.o, no período dc junho dc 1911 a junho clc

1913, acompanhados dos documentos ue-cessarios.

Por elle se vê que ambas as villas custa-rám até fins de junho cio corrente anno5-959•'°99$733: estando a villa ''Orsina ciaFonseca" quasi prompta e a villa -Maré-chal Hermes" com 207 habitações cor-respondendo a uma arca coberta cie\5coit;_, um edificio para a escola pro-fissiónal masculina com r.5*-om_, estandojá_funecionando a serraria c ferraria: umedificio para a escola primaria feminina,para 300 alumnas, com 567U12; uni edificiopara Correio c Telcgrapho, com .-.pua, curn edi leio para a administração cia villa,com igual área.

Quasi promplas, existem 76 habitações,correspondentes a uma arca de 4.966:1.!:.' euma escola primaria masculina para 30calumnos, com uma arca de 5671112.Iniciadas e adiantadas estão 1S6 habita-ções, com j3.400012 dc área, um edificiopara o districto policial com 9221112 e tunedificio para creche e jardim da infância,com 567111c.

O totai da arca cie construcção32.3681112.

A villa "Orsina da Fonseca" tem 44 ha-bitações completamente prompta.?, cor-respondendo a 2.2301112 de arca coberta;a escola profissional masculina com 882^12!tambem prompta; 20 habitações quasipromptas, com 1.4251112 e a escola profis-

oc

£o\qt\\& 4o Suç^wVo 4e

siona! feminina comParallcl.

001112.amente a construcção das casas

e preparo cias ruas foram feitos o ajardina--•"•-..o d.-q n<-lr*i.-es c a arborisacão."

NOVOS ESTADOS INDE-'PENDENTES

As surpresas da guerra dos BalkansPARIS, S (Do correspondente) -- As po-pulaçôes dos districtos de Kirdjali c Gtimul-djino declararam-se independentes c repeli.-rao os búlgaros a todo. o transe.As populações independentes ja nomea-ram uma delegação que vão mandar a An-drinophi, afim de annunciar aos cônsules alia resolução tomada.

,??

Ji Faculdade de Medicinavae ter nova installação?O Sr. ministro da Justiça, respondendo

ao .cíticio da Câmara pedindo informaçõessobre a necessidade de se construir o novoedificio para a Faculdade de Medicina, emofficio tambem, declarou que essa construcçãoé de urgência, pois o actual edificio ch ia-cuklade está em minas.

§s pe querem morrerEM N CTHEROY

Hoje, ás 1! c 'meia da manhã, Manoel Mon-teiro, portuguez, de 23 annos de edade,residente cm um comtnodo da barbearia dcAntônio Ferreira Lopes, á rua da Conceição11. 26, em Nictheroy, disparou i:m '-tro de re-volver no peito, cio lacio esquerdo.

Banhado cm .a:iguc íoi o desesperado emesfado gravíssimo, pc'a delegacia'de policiada primeira /o::a. remctlido para o hospitaldc S. João Baptisia.

E' ignorado o motivo do acio de alluciiia-ção.

Solsade MercadoriasO?, negócios de hoie foram apenas para o

assucar , rtgulando-se os seguintes: -127 sac-cos do branco crystal bom dc Campos a 310réis: 123 do masenvinho bom de Campos e100 cio superior de Campos a 2G0 réis o 37mascavo hiívo dc Minas a ' -^ •'¦

Ha tempos o engenheiro civil, Dr. JoãoMaria de Almeida Portugal Junior.sendo exo-neraclo do cargo dc fiscal do governo juntoá Companhia Mogyana de Estradas de Fer-ro, propoz acção reclamando a annullaçãodesse acto do governo. Allcgava elle queantes de ser nomeado, para tal cargo jáexercera outro na Estrada de Ferro Centraldo Brasil, e perfazendo 16 annos o seu tempode serviço publico.

O juiz Dr. Pires c Albuquerque, por sen-tença cie hoje, annullou a parte do processa-do, por isso que a União lançara mão dopraso da di'ação antes deste expirar.

0 Congresso Pan-germanista

A ITÁLIA E A ÁUSTRIA CENSU-RADAS

PARIS, S (Do correspondente) — Foiinaugurado solemnemente em Breslan oCongresso Pan-gcrmanista.

Falaram diversos oradores e todos ellesforam accordes pela falta de confiança quecs germanistas devem depositar na'Itália,que está tendo uma attitude de sympa-thia aos interesses das pessoas natlirálmen-te adversas aos interesses pan-gcrmanistas.Os oradores tambem censuraram com vio-lencias o rumo que a Áustria tem segui-do com sua política na séria questão dosBalkans.

A bordo do Sicrra Salvada chegou hoieao nosso porto o corpo embalsamado doí:r. Jorge Xavier da Silva Guimarães, fi-lho do deputado fluminense Francisco Gui-marães.'transportado

para Nictheroy, foi ocaixão inortuario recolhido á capella douecroterio do cemitério dc Maruhy, deven-do ser sepultado amanhã, ás 10 horas damanhã.

6 SJT. TVi\\\,tÂT- "ítXa-\\aviü

vcç^esaaao W'\,o

(Do correspondente) - Se-CAMPOS.i (íllill pi! I "'!

sEM NICTHEROY

Eni o polygno do Fonseca, de Nictheroy,do Tiro Brasileiro n. 15, realisou-se hoje oconcurso para a proclamação dos campeõesmilitares de revólver.

Eis o resultado:Aspirante Guilherme Paranaense, 1S6

pontos, em quatro séries clc cinco disparoscada uma; i° tenente Reynaldo Lourivai,163 pontos; 1° tenente Francisco de Vas-concellos, 154 pontos; iu tenente MiltonCavalcanti, 138 pontos; 20 tenente EnricoMariano de Oliveira, 104 pontos; e i" te-nente Joaquim de Souza Reis, 34 pontos.Foram proclamados campeões os tresprimeiros.

O inicio do concurso foi feito pelo Dr.Oliveira Botelho, presidente do Estado doho, que se fez acompanhar do seu ajudan-

te clc ordens, tenente Constantino de Aze-vedo, tendo obtido seis pontos a tiro de rc-volver de guerra, cm 50 metros.Assistiram ao concurso os Srs. Dr. Fe-beiano Sodré Junior, prefeito dc Nicthe-roy; 20 tenente João Augusto Mendes San-tos, pelo inspector da Su região militar; 2°

tenente Philemon Moreira Senna, pelocommando do 58" batalhão de caçadores; 2"tenente José Luiz dc Moraes, pelo inspe-ctor da 8" região, sócios de diversos tiros,senhoritas e representantes da imprensa.

Servido o almoço, falaram os Srs. co-ronel Paulo Lorena, sub-director da Con-federação do Tiro Brasileiro, Dr. Alcidesde Figueiredo, presidente do Tiro dc Ni-ctheroy, e major Cláudio da Rocha Sennacommandante do forte de Imbtiby.

Não tomaram parte na refeição os Srspresidente do Estado do Rio e prefeito deNictheroy.

Abrilhantou o concurso a banda de mu-sica do 58o batalhão de caçadores.lodo o polygno se achava ornamentadonrcsidindo o gosto á direcção do 2" tenenteGuilherme Sampaio Leite.Não compareceram, embora tivessem

promcttido, os Srs. presidente da Repu-blica, ministro da Guerra e chefe dc policiaciesta capital.Amanhã terá logar a prova de revólver¦vi'a nroclamação

As vantagens cia commissão íiscalisandera

O inquérito aberto na Colônia de Alie-nados do__ Engenho de Dentro, segundo asinformações que colhemos, vae dar muitoresultado, _ ficando provadas as innumerasirregularidades que se vêm passando cmsua administração.

Por emquanto a commissão especial, no-meada pelo actual ministro do Interior,para apurar o que ha na Colônia, tem-seapenas limitado a ouvir os empregados dalisobre as aceusações levantadas pelo dire-ctor do estabelecimento, contra a adminis-tração.

Podemos adiantar que, em grande nume-ro, os depoimentos feitos até aqui contir-mam aquellas aceusações. listas dizem res-peito aos fornecimentos para a Colônia,nos quaes, segundo afíirmam, ha '"gatos"em numero considerável c que represen-tam valor superior ;i 50 contos.

A commissão dc inquérito ainda estasemana principiará o balanço que vae fa-zer nos livros da Colônia, pretendendo as-sim, cm breve, ciar por concluída a suamissão.

_ A propósito do caso : por (jue nâo con-tinuará o actual ministro da Justiça amanter a commissão especial fiscalisadorados estabelecimentos públicos, medida essatão útil e tão opportuna, tornada pelo Sr.Rivadavia Corrêa ?

_ O serviço que cila prestou íoi uma rea-lidade. A Escola de Menores, a Detenção,a Correcção, o Hospício Nacional, hoje cs-tão em muito melhores condições, depoisda acção fiscal daquella commissão.

Como exemplo, tomaremos este ultimoestabelecimento publico, o Hospício :

Lá a commissão não encontrou irrcgula-ridades idênticas, ou maiores que as quese estão verificando na Colônia, pelo sim-pies motivo de não ter encontrado livro ai-guin ! Tudo era uma desordem.

Os mil e, tantos contos dc verba nuncabastavam para as despesas ali. Quandochegava o mez tlc setembro, já não haviaum vintém na casa, emquanto que o passa-riio no Hospício era péssimo e peiorava diapara dia. Havia tome até entre os infeli-zes loucos !

Pois bem : quando o Sr. Mattoso Maiafoi para a Europa, o Sr. Rivadavia no-meou aquella commissão, de caracter per-manente, afim de fiscalisar os estabeleci-mentos públicos, visando especialmente oHospício, a respeito de cujas misérias ANoite acabava de se oecupar larga c sen-sacionalmente. A commissão trabalhou,desobrigando-sc des seus compromissoscom muito exilo.

Basta dizer que depois disso, depois dasmedidas que cila aventou e epie o ministrotomou quanto á sua administração, o Hos-picio vae ter um saldo de 200 a 250 coutosanmtaes, quando nos outros tempos a ver-ba era setembro já estava estourada !

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ueiram pe^j-T"-

ir oCS»

PECIAL

Mais pequenos mercadosA concessão do Conselho

O Conselho Municipal approvou hoje emterceira discussão tres projectos concedendoa vários senhores, o di-eito de construíremuma enfiada de pequenos mercados, ao todovinte e nove.

O Sr. Campos Sobrinho atacou esses pro-jectos, demonstrando a inconveniência queresulta da sua approvação, já não falando namaneira illcígal com que estão sendo feitasessas concessões a granel.

O Sr. Eduardo- — não se precisava dizer— defendeu tudo achando aquillo muitoútil, natural, de justiça, legal, etc...

E o Conselho approvou as concessões.

í5_a i5._-_e-.--a &§m®mm

Aos íniseravv-is autores dn ignóbil ciladaclc8 de setembro de 1899 felicto pelo décimoquarto an nvci\*a'r'o, continuando a assegUjrai>lhes eterna giatidão.

(Do Jornal tio Con:mercio.)L5 vuiel

uraaEE_c_i/_c_r3ar__zc?5sri

O 111

Calcadoais solido e leve

Club dos DiáriosA diredoria avisa aos Srs. sócios que ha,era «nn mec* infantil e dansaute domingo, ¦¦., as 2 horas da tarde.Não ha convites, devendo os sócios tem-poranos apresentarem & porta as suas cmRio, S dc setembro de 1913. ' • - .

vc° secretario - Alceu Guimarães de 'Azei

luga-se o I * andar do predio n. 9 darua Chile,trata-se no mesmo.

Grandes Armazéns de flovPaiesiiíinri miaeios

RUA

0 Sr. presidente dá audiênciaO Sr. presidente da Republica deu hoje no

palácio do Cattete, audiência publica, atten-dendo a varias pessoas, que .0 procuraramaté ás 4 horas da tarde, quando S. Ex.se recolheu aos seus aposentos particulares.""CGMMÜiWnÃÍKJ^

tKOT_c_atsi_asH

Salões de Exposição de Mode Esciiptorio de encommenoas

7 BE SETEIWESÍO fi. 111 (sobrado)

o ,, ,-Fian «-i*3 E*taoãoSal. o dos Mo.jBl..s, .mi, s,mr_in do amostradurante ,1 Estação do Inverno. «mosiiaIjoiís de pliiinas, Piiuuas

los pivciosa-, Mantog"Oll'a, ri,,-.

Na próxima semana saldo das amostras de1 ou ms ¦le iiiosa em u.J.o .1- sitnerior uiialidade.Instrihuiçao giMtu u ite Caiaí-íenoviilados d,i Verfw

Piniuas Hcas/Estolna de p(1-.oati.v, Tailloars, Blouses, Pe-

;igos das ultimas

•¦ fl

O ir.mor preço

camrtcocs civis.

O que não houve no SenadoNo recinto do Senado, quando o Sr.l-cdto Borges, á 1 1I2 da tarde, annunciou

a abertura dos trabalhos, só havia tres se-nadores. Outros que por lá se perderamestavam mettidos na salinha de café, en-t;-fitidos em conversa com o senador pau-tista, o coronel Bento Bicudo. Não era dosmenos interessados na palestra o Sr. sena-dor Alfredo Ellis, que é um dos que nãofaltam nunca aos devores parlamentares.Assim, no Senado não houve nada por'alta dc numero.

LOTERIA FEDERALResumo dos prêmios da Loteria da Capital

Federal, plano 3o5, extrahida hoje:1 LÍ7.r)C) 1 (i:000*000135 _:ooo 000468 i:(.o0;.ooo

1G773 1:000 000496-6 noooíooo

Prêmios de 200:000404-6 5778 740 33.i8o 33oi245849 491/0 327.16 39941 41099

35t)25 1258

435264210J

JP> PETISQUE.RAS Á PORTUGUEZA 8Jiiaugurar-se-á dentro de aí

gmis diasKÜA S. CHRISTOVÃO 207 AJ^£^0J*_fRflÇfl Qfl BANDEIRA)

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Resultado de IjojeAntigoModernoRioSalteado

"59 Jacaré334 ('obra2Ü2 Leão

Cobra

Tendo compare, '.do apenastados, não houve sessão hoje naFluminense.

Asscmbléa

O Sr. presidente díj Repu-blica nao irá á Europa

S. Ex. passará a lua cie mel em Pelro-polis

^ Noticiando o contrato dc casamento doSr. marechal I lermes da Fonseca, alguns dosnesses collegas acerescentaram que S. Ex.fará na Europa a sua viagem de nupeins.

Procurando informações seguras, soubemosque S. E>:„ cujo casamento se rcalisard cm

BREVEMENTEComo se ganha

no jogo do bicho

WIANTEEGA VIRGEM_ Pasteurisada (reclame) kilo a 4S000. Ou-

vidor 149. Leiteria Palmyra.

Dinheiro perdidoPerdeu-se da rua da Quitanda, esquina da"rua General Câmara até o edificio da Alfan-idega — ou ahi —. a quantia de 2-10S.Pede-se, a fineza dc entregar ou informar!cri nossa redacçâo, que tal dinheiro foi per,d'do. '¦Trata-se da obrigação dum empregado daGaleria Lsfayettcv que precisa constatar U\tacto afim dc não pezar sobre si qualquer '

falta de honorabilidade.

^E&auamassm&^ssaasÊBBSSM

-SÍSB--*!-*--*:

¦V.j,-li-,in

ftrí«w,'r,iíc -J «¦««racniü .e causara em interessante vo ume que será posío -", vene;l'clropohs, abi passara a lua de mel, nb>i 1 T „. i- \ i ,';J:i, ' ,preb-ndendo aía -a -e do rvrrcirin do <-c«i? Pcla "ypographia Academc-::, a Rua d

Ai and

aa

•iiiii réis.

5.ÍOe artigos para criançasorio Gonçalves Reis

71 A viuya de Antono Gonçalves Reis^rv e seus filhos '"azen re ar. amanhã, ter-

| ça-feira,as p i-_ horas dn manhã, nait egiea da Candelária uma missa deanno por ahna de seu inolvidavtl es-

poso e pae.

\mim Aíluincula k Souza Telles3 O general Gonçalo Muniz Telles •

mfi ¦ \fplbcrlo Muniz 'IVlie; con idam os"Í

parentes, amigos e collegas para assis-1 mi sa do }¦• 1 ia que man am ce-

po alma de sua esposa e in"«vincula de Souza "1'el'ei,

naCandelária, ás 9 am. de 9 do

w*- JcbraiFrancis n Adegre a ciacoi rente.

As pessoas que assistirem a esse acto. ásme ncompanharani a 1 o>sa dor e oat." a si>a idiin.u moradaco ..as, paíiBiis. bouqiu! >in ra-- oa » cartões ;

(' o (Or|)o¦ s qce enviaramflores, telegram-

nossa eterna gratidão

Page 4: Redacção, Largo da Carioca, 14, sobrado — Ofticinas, rua ...memoria.bn.br/pdf/348970/per348970_1913_00671.pdf · !__o Eil Rio de Janeiro - í$egyncía-feira, 8 de Setembro de

y-ny.

a rsws .'G -Segunda-feira, -3 de Setembro de 29.3

A admissão da mu3 her 1§jlgl^

iSÉSl

Jl propósito do 1'CongressocPan-Americano

Odontologiade

as prim«Cavá-la-ia Rustlcana» c «Palhaços», no Mu-

nicipalA companhia Iyrica italiana deu-nos hon-

tem, cm «matinée», um espectaeulo popularcom as conhecidas opera-) dc I eottcavallo cIMascagni, «Pa'1-aços** e «Cavallaria». O no-me «popular;) estava-lhe realmente bem ap-plicado ao espectaeulo dc hontem. Raramen-te sc viu o Municipal tão cheio c as galeriasnunca alcançaram um tão egrand completa.

Transbordavam!O nosso povo ainda é muito pouco philo-

sopho em musica. Entre uma «Waljçyriai*,quepassa <att galop;*, e um «Parsifal», que se an-futueta com o csiridor tias trombei a-, vvagne-lianas, o .pov.o corre á «.Cavallaria:) c a,c,3 «Pa-Jhaços»!

d espectaeulo começou pelos «Palhaço.:).O Sr. De Luca íoi um Tonio admirável. A's

primeiras notas:— Si puó? Stgnore, signori...

fez prever que o publico ia ouvir um «pro-logo» bem cantado e foi o que suecedeu.

«Nedda» encontrou na Sra. Ruggero, umainterprete apaixonada e vibrante. A Sra.Ruggero tem uma voz pastosa, agradável,intensa.

O papel de Canio foi confiado ao Sr. Palet.que lhe deu um desempenho muito bom eteve de «bisar» o «Ridi pagltaccio>*. Os corosje a orchestra merecem os melhores elogios.

Na «CavaMaria» tomaram parle a Sra. Ra-I.owaslca, o,ue, se nâo fosse aquelle certoque dc «duro-) nos ares com que encarna to-dos os personagens, poderíamos dizer quefoi uma das melhores Santuzzns até agoraconhecidas aqui no Rio. A voz da Sra. Ra-Jcowaska» é das melhores e ella sabe usai-m com perfeita sciencia.

Turiddti, foi representado pelo Sr. Dc Mu-tro, que pela primeira vez no palco do Rio,apresentou a celebre «mantellina», dos «ber-(saglieri».

Algum ex-soldado desse corpo do exercitoitaliano, poderia fazer notar ao Sr. De Muro,jque isso representa um excesso de detalhe.

'Pois é sabido que os «befsaglierb, quan-üo são dispensados do serviço, activo sãoobrigados a entregar a «mantellina.). ao De-posito... ,

Mas a um excellente tenor como o Sr.De Muro, se perdoa facilmente o apresentar-se fora tío uniforme... Elle cantou muito ca-rinhosamente a siciiiana e, por isso, não foi«consegnato., pela «mantellina», No «liadaSanttizza ch'io schiavo non sono?, provocouapplausos e mais ainda na despedida com a

-r Ma pria voglio che me benedite.Come quei giorno che parti soklato!Lola, na Sra. Casazza, com aquelle pliysi

co... apropriado (honni soit qui mal y pen-geh nâo podia deixar dc apaixonar Túriddu.

C os demais artistas bem..VERDE

festa á Associação de Im-

actor Sacramento deve

offereceti a suaprensa.

Estimado, comoter esta noite um brilhante suecesso.A companhia Grijó

Despede-se hoje do nosso publico a.excel-lente companhia Gomes J> Grijó que parteamanhã para S. Paulo a continuar o sueces-so da sua «tournée»a o Brasil.

Para a festa de despedida a companhiaresolveu offcrecer ao publico um espectaeulovariado c interessante.

Assim serão representados o 1° e 2<> actosda opereta «O toureadoa», a comedia em umacta de juütlo Machado — cO primo Alva*ro;;, terminando o espectaeulo com um gran-de iutermedk» em que tomam parte os ar-ti3tas Oenovsz, Ferrari, Elsy Rubini, Sophia-.antes, Vi. Peixoto e A. Garcia, que canta-rão fados, canç3e_ portugezas, etc.«Tip-Top»

Teremos amanhã, sem Talía, peça nova noS. José. E' o «Tip-Tcp:-; que tem a rara eextraordinária vantagem de não parecer compeça alguma, das ultimamente postas emscena. Trata-se de um disparate cômico, dapenna de Mauro Oliveira, já applaudido emtrabalhos outros, de theatro, como por cx-emplo a «Viuva cia alegria», dc uma «charge»muito bem feita c durante a qua! para fazerrir muito o autor não teve necessidade dese servir dc ditos equívocos cm situaçõesescabrosas. A musica é do maestro CostaJunior e as machinas, que tem bellissimaa,são de Antônio Novelhio.

Festa artisticaO actor José Victor, da companhia Adc-

lina Abranches, qui- trabalha no Apollo, re-alisa a sua festa artistica, na próxima quar-ta-feíra, com mn programma bem organi-sacio. Pela primeira vez, subirão á scenaas comedia1;, .cm um acto, o «Assassino e«Rico descanso:'. Por especial obséquio paracom o beneficiado, a actriz Aura Abi ancl-.es.cantará fados oortuguezes, acompanhados,á guitarra. Completará o espectaeulo a peçadc grande suecesso o «Gaiato de Lisboa».O festival do dia 11

E' nesta semana, no próximo dia 11, quin-ta-feira, que sc realisa no theatro Apollo,um festival verdadeiramente inédito, no qualtcm.im parte Iodos os artistas, que trabalhamagora na nossa capital. O programma dessefestival (¦ absolutamente original c vac eau-sar Mm grande suecesso.«Fitas corridas;)

Com o titulo «Filas corridas», um grupodc escriptores fez uma revista a vapor quetem um prólogo, um acto e tres quadros.Essa revista foi escripta especialmente paraa festa artistica do actor A. Azevedo, efoi musicada, com números inéditos, pelomaestro A. Motitinho. Segundo ouvimos, arevista «Filas corridas» é engraçadissima,e tem números absolutamente originais.

carta ysae fax r&v®-iagoes lnltor8S8&nf68

A propósito da próxima reunião, nestcapitai, do i" Congresso Paii-Americano ci-Odontologia, recebemos do Sr. Antônio PJunior a seguinte carta :

"Sr., redactor ri'.-. Noite. — Sendo ovosso importante jornal o interprete verda-deiro c justo do sentir do nosso povo, levoao vosso conhecimento uma reclamação depatriota que antevê uma humilhação parao Brasil, na reunião de um pseudo Cor.-gresso Odontologico, Nâo se trata, Sr. re-dactor, de uma questão de classe ou de pes-soas. O brilho ou fracasso de um Congres-so Internacional arrasta inevitavelmente onome do paiz cm que ele foi organisado.E o desastre do tal Congresso de Dentistasé completo, não só por estar a odontologiaainda na infância em nossa pátria, comotambem por ser presidente do tal Congres-so ura conhecido plagiador publicamentedesmoralisado por mais de um jornal dessacapital.

A reforma, ainda incompleta, de nossoensino odontologico data apenas de uni an-no, faltando-nos as mais indispensáveis ins-taliações dc aula;;, não se concebendo, por-tanto, que re organise um Congresso In-ternacional, quando nada possuímos parapoder apresenta:- aos estrangeiros que poracaso venham seduzidos pelos reclames pou-co cscruptilosos.

I. o ridículo neste caso não recairá sobreo plagiador ousado, sim sobre o nome denossa querida pátria. Podemos affirmarainda, sem temermos contestação, que jádeixaram de fazer parte da commissão dotal Congresso os illustrados professores Sc-bastião Jordão, Frederico Eyer, BenjaminGonzaga, etc, não lendo o Dr. R, ChapotPrévost acceito um logar que, á ultima hora,lhe quizeram offerecer.

E' impossível, Sr. redactor, que a illustradaimprensa carioca deixe passar sem um pro-lesto factos como estes, que só servem paradepreciar no estrangeiro o nome da nossapátria !

Até agora a tal commissão não conta com50 adhesões em todo o Brasil e nos outrospaizes; no Brasil por não poderem os den-listas prestar apoio a unia conimissão quetem por presidente um plagiador rcpellidoda Faculdade dc Medicina; no estrangeiro,por não depositarem confiança em homensque em seu próprio paiz não têm valor ai-gum.

A

)b cinemas

JOÃO VAZ

A exposição deste artista, installada iu-edifício do Gabinete Portuguez dç Lckur.meerrar-sc-á no dia 10, impreterivelmem

A exposição, que já teve a visita do Snarcchal Hermes, presidente da Rcpub.l•a e ministro do Interior, cóntinu'a sendmito visitada.

Para a pinacotheca da nossa Escola d-'.cilas Artes, foi adquirido o bello qtiad-•'Entardecer".

EXPOSIÇÃO DE CARICATURASNa capital paulista realisou-se, Jia dias

a inauguração de uma interessante expôs;-ção de caricaturas.

São expositores o. conhecidos 'caricatu-

rislas Raul, Calixto, Luiz. Brito e outros.Parece-nos que n?.o precisa dizer mais

nada par.-, se saber o suecesso que esta ex-posição fará em S. Paulo, unia vez conhe-cidos quaes os concorrentes a esse certa-men.

Raul, que de todos os nossos caricatu-ristas é um do.s mais pessoaes,primeira vez que sc apreseem exposições de Arte.

No nosso "Salon", portem sido justamente aclmi

nas associações declasse

Tcdas as associações commerciaes¦uerem obter traio" numero de cai>:eiras

para o seu prêmio

Uma cart.i do preside;Caixeirai

da Phenix

a

mai•ado.

nao e aao publico

uma vez.

Por uma questão dc somenos importância,03 menores Erotidcs dt. Oliveira c Elias Cou-çalves travaram-se hoje de razões na tr

Madureira ¦ acabando emvc.-:.;.iluetaVirginia,i cm

corporal.Dessa luta saiu o menino Erotides com

um ferimento 110 olho esquerdo, logrando oseu aggressor evadir-se.

A policia do 23" districto tomou conheci-mento tio facto, estando cm diligencias paraa captura do menor delinqüente.

O ofíendido íoi medicado peia Assistência.

ama sinistra aos

Illm. Sr. redactor d'A NOITE. - Maisuma vez vames oecupar a vossa bencvolen-cia com as nossas considerações a respeitoda admissão da mulher nas associações declasse.

E' conveniente, porém, declararmos quenão pretendemos tirar partido do momen-(d, nem tão pouco prejudicar interessesalheio.. Se nos manifestamos sobre o as-surnpto com alguma renitencia, e rio des-empenho ria m.»_3oi ;_ que nos propuzeraosé no intuito dv provarmos que não abando-nainoa o posto de vigilância que foi con-fiado á nossa associação, de onde observa-mos tudo o que se faz ou se pretende fazerpro ou contra a nossa collectividade.

E' justo compreiiender-ác que poderíamos,como as outras associações interessadas, con-vocar reuniões pura attrahir as nossas com-pánheiras, mas, obedecendo ao sentimentodos nossos cünsocios, cujo espirito todasas administrações têm procurado interpre-tar, preferimos ás quatrocentas (?) ou qui-nhentas que nos mandasse esta ou aquellacasa commercial, naturalmente por um actode deplorável c. acção moral, muitas vezescom sacrifício do pão escasso do lar, as pou-cas que temos, arrancadas ao fundo dos bal-cões pela propaganda que desenvolvemos.

Essa é a ncesa forma de pensar, e, crê-mos que de t.-xh e qualquer associação dasque batalham pori déas,

Nesta ordem de associações é que se de-vem filiar ás nossas companheiras de tra-

"A Noite'mundana-.NNIVERSARIOS

Passa hoje o anniversario natalicio da se«nhorita Maria Isabel de Verney Campelloprofessora e primeiro prêmio dc canta dainstituto Nacional de Musica.

.-. noite as senhoritas Ma-ia Isabel e An-t.mictti) ."o recepção intima. Vae ser encan-tedura, dadas a distineção c a fidalguia comque .o-tuiu ,n: receber.

FazTn nnnos hoje:A Exma. Si a. D. Luiza Gonçalves Amaro

esposa do Sr. Cuimarãis Amaro, capita'ist.1ncsli praça.-- O caricaturisia Loureiro, que tão «ran-des sympathias conta nas rodas da impren-sa e no nosso meio social.

O general Carneiro da Fontoura in-pector da 'Ciitaya região militar.pector da citava região militar. ,

O Sr. João Wellisch, da firma Wellisch'& C,

-¦ A Exma. Sra. D. Arminda Leite, esposado Sr. Dr. Gonçalves Leite, clinico nesta ca-pitai.-- O general de divisão reformado Ma-noel Joaquim Guedes.

Foram muitos os cumprimentos recebabidos hontem pelo Sr. coronel Affonso deCarvaiho, senador estadual e ex-governadordo Amazonas.

-- Faz

so rir»podem recommen-

Agradecendo o apoio que A Noile prestará santa causa de defesa de nossa pátria,subscrevo-me como leitor assidtto — Auto-nio }'. Junior."

O THEATRO NO VERÃOfts companhias que vão trabalhar no, Re*

creio, no Apollo e no. S. PedroO verão deste anno vas ter um intenso m>

pimento theatral. Esse movimento, felizmente,está se accentuando de anno para anno. jáeião é só o [que se espera da bôa vontadeidos poderes municipaes, é tambem o rniiit.tjuc faz iu iniciativa particular.

Assim,, o próximo verão manterá todos osíicssos theatros em franca actividade.

Parece mesmo que um dos nossos peque-lios theatros passará por grandes reformas,pendo melhorado c augraeniado,

Entretanto, no Rcoreio, no Apollo e noSão Pedro vamos ter grandes novidade;.

Amanhã já, com :u primeira da opereta(portugueza — «As pupilas do Sr. reitor.:, es-jtréa no Recreio a companhia Loureiro, deiespecíaculos por sessões, pois que a compa-nhia Gomes e Grijó parle amanhã mesmoipara São Paulo.

A companhia Loureiro foi belbmente trans-»íormada e tem novos e excellentes elementos•artísticos. Essa companhia, dando sempre es-ipectaculos por ses.ões, ficará no Recreiocate ao fim deste mcz,. passando depois pnr.tjo São Pedro, onde estreará corre a primeirada revista «Reino do Maxixe»,, de Rego B.ir-rosj. da qual dizem maravilhas.

tntretanto, no Recreio estréa a compa-tnhja dc zarzuelas hespanhola,. com um gr.-.uderepertório.

No Apoilo começa a trabalhar, em 'J doOutubro, uma nova companhia por sessões,ique está sendo já organisada. Essa compa-intua deve estrear com a mágica qua já fezentre nós um grande, um verdadeiro sue-ícesso com a Lopiecolo — «O Meu de papa-gaio». Essa mágica já foi devidamente reduzi-ida para os espectaculos por sessões e \ae[ter uma montagem que não ficará devendojiada ao deslumbramento da primitiva.

Todo esse movimento é devida á tenaci-fdade verdadeiramente «yankee» tio empreza-rio José Loureiro que está sendo um vertia-ideiro benemérito do nosso theatro.

Ora, o emprezario José Loureiro não sellimita a isso. Para novembro elle prepara,' apRecreio, a estréa de uma companhia dramáticanacional, com os melhores elementos do nos-po mundo artístico que poder obter.

Provavelmente a estréa da companhia far-t_e-á com unia peça inédita de João do Rio.

Como se vê, vamos ter um verão theatralffrttensissitno.6V festa io Sacramento nc AnoHoi

Nas telasO Cinema Parisiense offerece hoje ao pu-

blico um programma absolutamente encan-tador e rico, de bcllissimos effeitos cinema-tographicos. Aliás o Parisiense tem o se-

grtdo dos bons programmas, einais destacar esse segredo, quegarantia do seu suecesso.

•-- O Odeon, o .popular cinema da Avenida,¦ l<i hoje aos seus freqüentadores utn pro-

não é deé toda a

gratnma escolhidissimo e elegante.

ias

de Wagner:ictor Sacra-

sta artis-melhores

dirigida

O odor Sacramento

. 'Rcnlisa-se hoje no Apollo a feKcn do actor Sacramento; um doselementos da companhia dramáticapela actriz Adelina Abranches.

O festival do actor Sacramento compõe-seÜe ires peças que são tres verdadeiros «clous»', Itlicatraes: «A carteira», de Mirbeau; o «Cri-

' me de uma mulher honesta-, um acto e doisüiuadro?, do Dr. Campos Monteiro, e a ulti-' jrhii do «QatetO de Lisboa.', o grande c deíi-.•nWvc* tivsxt:'.'.-o de Adelina Abranche;.

X, ü actor SacraracntOí que í ura jntellectual.

O Chantccler já anmtncia para sexta-feirapróxima a primeira da famosa revista deSouza Bastos — «Tim-tim por tim-tim». Paraamanhã está annunciado o vaudeville «Ohotel do livre cambio:).

Continuam activi.simos no Rio Bran-co os ensaios da revista «A encrenca».

O Anollo deve montar, dentro cm bre-ve a linda comedia «Minha mulher noivad'óutro», de Gavault, o feliz autor da en-cantadora «Menina do -chocolate».

Er.pectr.cu!os para lioje:Municipal, primeira da

«Parsifal»; Apollo,mento com as pecasuma

a ôpéreíaVü'¦iourèado1..., a comedia «O pri-mo Álvaro» c um intermédio; Chantccler,por sessões, a alegre revista «Nas zonas.»;Rio Branco, por sessões, a mágica A gataborrallicira:.; S. José, por sessões, a revista«Zé Pereira:.'; Carlos Gomes, o drama «Osestranguladores de Paris»; Palace Theatre,variado.

PERSA E 606Deliciosos charutos — COSTA v KR-

REIRA—A' vencia em todas as dia-rutarias, Deposito: rua tio Carmo 5.6.

operafesta do

:<A carteira», «Crime demullier honesta-), c «Gaiato cie Lis-

• Recreio, despedida cia companhia com

Hortencia Maria de Oliveira, de 40 an-nos. hoje pela manhã, em sua residência,á rua li. L,uiza 11. 157, na oceasião em quefervia leite, num fogareiro a álcool, virousobre si a vasilEa, recebendo queimadurasde l" e '_" gráos, 110 thorax, braços e per-nas.

A Assistência medicou-a, deixando-a emtratamento cm casa.

A policia dó 13o districto teve conheci-mento do facto.

_-=-. : -==l— .,_ "- —

Uma creança com o cratieoesmagado

A indiffcrença estúpida pela vida alheiacom que os "chauffeurs" conduzem os seusautos, imprimindo-lhcs as maiores veloci-dades ainda nas ruas mais movimentadas,deu hoje causa a unia série de desastres,como sóc acontecer todos os dias, justifi-cando plenamente ri mordacidade popular,que já principia a chamar esses vehiculosda morte de "auxiliares da Central''.

O desastre de que ora nos oecupamos, cque foi todo devido á imprudência de um"chauffeur'', é de molde a justificar porparte da policia medidas mais sérias a res-peito dessa nova calamidade, a que íoi re-duzido pela imprudência perversa de ai-guns desabitados o automóvel.

A's 10 horas da manhã, correndo comexcessiva velocidade peia rua do Riacliue-lo, ao approximar-.se da rua do Lavradio,apanhou o auto 11. 4_jr,_ dirigido por JoãoSeixas, a menina Maria Tirbonc, de 6annos de edade, fracturando-lhe o craneo.

A infeliz criança, que é filha de Fran-cisco Tribone, morreu instantaneamente,sendo o seu cadaverzinho mandado para oNecrotério Publico.

O "chauffeur" desastrado foi preso cmflagrante, pela policia do i-i° districto.

Até quando ?

mnos hoje o alumno do coller_iaallemão Nico Atello, sobrinho do grandetor portuguez Souza Pinto.

-—Completa hoje mais um anniversarionàíaücio o acadêmico de direito MatirilbNabuco de Abrcu.filho do professor Dr Maurillo dc Abreu. "

Estimado e querido mesmo na tios-a alta.sociedade, pelos seus fidalgos e brilhantesdotes, o distineto «gcntiemaii» receberá

:sporcerto de iodos que bem sabem ava'iar as suas

qualidades, as maiores demonstrações de es.timai r-r,

A L1V11AÍ11A ÇDABESMACABA DE PUBL2CAR EU PARSS

_=IISíOeiâS I ARCO i VEL!=

balaggressao aAo passar, na madrugada dc hoje, pela

rua Nova Alcântara, íoi Norberto de Mo-racs .aguredldo por uin seu antigo desafie-cto, João Aranha, que lhe desfechou um ii-ro no braço esquerdo.

Norberto, que mora á rua PresidenteBarroso 11. 37, é servente de pedreiro _ cconta 18 annos de idade, ío; soecorridtpela Assistência, na avenida do Manguesendo depois internado na .Santa Casa deMisericórdia.

O seu aggressor foi preso cm flagrante.pela policia do <>' districto. ^^^

Chapas JoiuglaULTIMA EMULSÃO

=FOTO-BRASIL=RUA 7 DE SETEMBRO, üi

£o\\\\4a ^ov uma ea^voçaHoje pela manhã, ao passar pela rua

Vinte c Oito dc Agosto, foi a menor Oli viaAmélia dc Freitas colhida pela carroça n.5.740. da firma J. Silva & C, conduzidapelo carroceiro Antônio Rodrigues.

V menor Olivia, que recebeu no acci-dente fractura em ambas as peruas, foisoecorrida pela Assistência c mandada dc-pois para a residência dc seus pães, a ruaHilário dc Gouvêa 11. 2_'.

O carroceiro desastrado foi preso cmflaeranle nela policia 'lo 7" districto.

LIVRO PARA CRIANÇASEsplendida collecção dos mais celebres coutas populares, moraes eproveitosos de va-

rios. paizes,alguns traduzidos dos irmãos Grimm, Perrault, Andersen, Madame D'Aul-nory, etc. c outros recolhidos direita mente dcl tradição oral.'

/.'/'.. o indico das historias contidas neste importantíssimo livro.Historiada Branca Flor. Alibabá ou os 40 ladrões; A conversão do filho pródigo; Aven-

tiras dc Pado; A influencia du um thesouro; O dragão; Aurelia ou o passarinho encan-lado; A lenoa de La Sana ; Manoelinho e Manoelfio; O isqueiro; Don Mires í.icos de Amo-res: A afilhada de Santo Antônio; Vice-te. o ladião. Maria Carniça; O pricipe cavallo; Ri-quete de Crista; A prime a sobre tuna e vilha; A roupa noa do Grão-Duque; O lo';o, ocamponez e

110O tambor do rei-cidade

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bi.lho e não iiíis qudar pela opuleiicia de seus salões c queem nada se parecem com aqtièllas heróicase memoráveis associações que passaram âhistoria dos povos e tanto influíram nasua evolução moral c intellectual.

Essas associações não só traduzem o adian-lamento de una classe como tambem a ten-dencia de um povo para a sua perfectibili-dade.

Sr. redactor:Na nossa ultimo missiva referimo-nos ás

ultimas administrações ua Phenix Caixeirai,sem de antemão ouvirmos os s.-us principaesrepresentantes, que nc." forneceram os da-des precisos fiara dertransírcmiios os traba-Unos da nossa associação cm prol tio ele-mento feminino.

Julgamos por isso imprescindível decla-rarmos agora riue a primeira administra-ção, em 1911, apezar cia actividade que omemento requeria, pois estávamos cm pie-ua luta pela conquista cia «Lei do fechamentodas portas», nomeou uma commissão com-posta dos consocios Srs: J, 0. da CostaBrito, Joaquim Duarte Estrclla e ManoelJoaquim da Costa, para promover a propa-ganda da Secção Feminina cie que tratamos Estatutos.

Os trabalhos des_:.i commissão, que tiveramInicio nos últimos mezes desse anno, prolon-garam-se até o periodo administrativo de1912.

No relatório que a commissão apresentoumanifestava cila a sus decepção pelo resul-tado dos seus trabalhe*; e indicava tres no-mes apenas para matricula, com a condiçãode serem immediatamente aproveitados naprimeira recita do nosso Grupo Dramático.

Nesse mesmo relatório lè-se este tópicoque mercceiti .ítltriçáo cios que acompanhama evolução da idéa que ora c agitada: —«Uma das maiores difficuldades para insere-vermos tuna empregada do commercio é aallegação de não poder esta dispor da men-saudade de dois mil réis, pelo que lembra-mos a determinação de urna mensalidadeespecial para esta classe de associados;..»

O consocio J. R. da Costa Brito, chefe daadministração de 1012, vendo que a com-missão -ireoccupava demasiadamente tre_ as-SOciados cie rara dedicação pelos negociessociaes e que a associação, em virtude dacampanha em prol do «Fechamento das por-tas» não tivera tempo de constituir-se de-vidarnente, resolveu dissolver a referida cem-missão, allcganclo cm scftsão que — «osnossos interesses estavam tão ligados aosdas senhoras c tambem das menores, quenão nos era possível tratar delles, esque-cendo aquelles que mdirectamente a ellesse ligavam.).

Quando a Phenix Caixeirai surgiu orga-nisada, sem uma senhora inscripta 110 _eulivro de matricula,', já trazia o ;;eu pro-gramma definido, publicado na imprensa,de regulamentação de íioras de trabalhodistineto para os homens, mulheres c me-nores;

Não queremos que sc stipponha que dei-xamos de applaudir a feliz campanha dovosso órgão, não; applaudimol-a com cntliu-s ias mo.

A mulher deve associar-se ás associaçõesúteis que trabalham por idéas.

Elias, que são hoje as nossas companheí-ras dc trabalho, serão amanhã as nossascompanheiras de lar e os seus filhos serãoos empregados do commercio do futuro c,corno taes, devern ser altivos e inslruidospara proseguirem vantajosamente na nossachia de saneamento moral do mercaniiiis-mo, obra que e o ideal do novo empregadodo commercio que lê e da nossa associaçãoque o anima.

Com muita consideração: De V. S. Att<?.O. Ob«. — A. Eustachio da. Silva, --pre-sidente da Phenix Caixeirai.

AS

Fez annos hontem1 o Sr. Dr. OctavioTarquinio de Souza. Para todos quantos pri-vam da sua amisade essa data foi festiva-O Sr, Dr. Octavio Tarquinio, filho do nau-doso jurisconsulto Tarquinio de Souza, teveoceasião de receber innumeros cumprimentos.Literato c prosadla.l c um tios bellos orna-mentes da wova geração, pela sua intelli-gencia lúcida c cultivada.

Na residência de sua Exma. famiii.i, emBotafogo, o nosso joven patrício recebeu, anoite, os seus amigos e collegas,

Muitos telegrammas e cartões de feliei-rações foram enviados ao aniversariante,CONFERÊNCIAS

O Sr. Escragnole Doria fará hoje ás 8 emeia horas da noite, no instituiu Histórico,uma conferência sobre o thema —- «A his-toria e a (meda».-- A conferência do escriptor CollatinoBarroso, real.isada sexía-Feira ultima no Co-pacabana Club, veiu mais uma vez confirmaro valor do _ conferencista-, que recebeu aoterminar muitos cuinprimcmos.

Collatino Barroso discorreu sobre o Ihems«A bcllleza eás suas fôrmas de expressão:.*.MANIFESTAÇÕES

Por motivo de seu anniversario natalicio.que ante-hontem festejou o Sr. capitão ho/fo-rario do Exercito Pamphüo José Alves deOliveira, chefe da secção do expediente daquarta divisão da Repartição Geral dos Te-Iegraphos, recebeu ao chegar ao seu gabine-te de trabalho, uma expressiva manifestaçãode apreço por parte de companheiro,..

'A' noite, o antigo funecionario recebeu

em sua residencial', os seus amigos e coi.legas.VIAJANTES

Para a Bahia parte no dia 10 do correnteo Sr. Dr, Miguel Calmo^ deputado fede-ral. 1

Chegam amanhã de S. Paulo), o Sr. D. Al-berto Gonçalves, bispo de Ribeirão Preto.

S. Ex., que vem* a convite da Irmandadeda Cruz dos Militares, pontificar na [magrande festa a 21 do. corrente, vae residirno pahcio da Conceição.LUTO

Falleceu no dia 6 do corrente na Italia,,onde tora ú procura de melhoras para asua enfermidade, o antigo negociante destapraça Sr. Luiz. Gallo, pae do; negociantesSylvestre Gallo; e Jose Ga.ío.MISSAS

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Sempre os autosUm auto que passava cm disparada hoie

ás d horas da manhã, pela rua MarechalFloriano, apanhou o leiteiro Antônio deAbreu, fazcndo-llic vários ferimentos p.locorpo.

Abreu, que conta 32 annos de edade, épertuguez, solteiro c mora na casa 11. 20da tfavesra S. Sebastião, íoi medicado pelaAssistência.

Flagrante, «chauffeur», num tro do auto,tudo isso desappareceti ua fumaça da gazo-lina.

*«||.»u du I''r:i;i •<:/.. conrur.ai-úo — '.) ve/.«s_i.-iuii.-5 ,„,,. illl;i) ,p|s 7 ,*,., n |10l,.,a tíaiiüit.', 12 iivõ.-.s iiiiniMues lilíUiiO do Unia a data.Professor Alphonsf. Levy— 1 .*''-•, rua S'.lo de Se-temliio, 18S, 1 ¦ aiiilnr.

A festa do Club dos Bohemic-s

Na matriz do Sacramento foi re.»ula hoje amissa dc setinioi dia por alma do Sr. JoseMaria Peixoto, irmão do commendador P»*>xoto de Castrcx. ;

O acto esteve muito concorrido. ; Pd \ \

hUTOSCuidado com os ínírujões

Q p.oppielario da Casa das Fazendasppetasjendo sabido que continua B ex-plonaçâo tio cpedito do nome do seu esta-bdeumenfo por pante de indivíduos sus-peitos; avisa p publico de que a Casa dasFszendas Prelas -- NAO TEM AGENTESÜE I.UT0S E NÓO MANDA SEUS EMPRE-GHDOS A DOMICILIO -- sem recebep pe-didospapa tal fim.

Mépas explopadopas e tambem suspei-Ias sao aquellas que se apresentam comoantigas .ontpartlestpas da Casa das Fazen-das Ppetas.

Pedro S. Queiroz

Em coinmentoraçào á drtla nacional quehontem passou, a directoria cio Club dos Ho-hemiüJ organisou uma esplendida feda, queanimou os seus amplos salões iité alta ma-drugada.

Para breve a directoria do club prometteuma serie de festas características, de gran-de surpresa, que serão admiradas pelos ire-quentadores dos Boliemios, que' sã opes-soas de bom ^oslo. 1 = as 4

A questão da liberdadeprofissional

Recebemos sabbado a seguinte carta:

<:0 \osúo illustrc periódico foi honíem decerto ludibriado quando se refere a-> Sr.Dr. Miguel De Leonissa. I:' uma qucâíãonovamente em fóio, porquanto o Sr. De Leu-nissa deixou que .se estabelecesse uma pau-sa no ogverno e ag.ra, acolytado por lira re-prescntaiitc da Nação, o Dr. Estevão Mar-colino, clc certo iliaqucádo na i;ua boa íé,volta a advogar 03 seus interesses junto aominis::o do Interior.

Não sc trata de íazer cair " liberdade proífissional,' come, por engano, declara o vo.;-so jornal. A liberdade profissional ainda coma lei orgânica Rivadavia só pode existir^regulamentada, c este vosso leitor c amigofala e c.crcve desta forma porquanto ha mui-lo defende pelu cscripio c pela palavra a Íirherdade profissional regulamentada. Ao dc-mais não seria o caso, quando em foco esti-vesse o Sr. De Leonissa, cujos titulos uni*-versitarios tcem sido posto., cm duvida pelaSaude Publica dos Estado, de Minas Gerarac São Paulo, em 1904 e 1905 e do DistrictoFederal cm 1910. Com a publicação desta,cuja responsabilidade assegura pela sua asisignatura, muito penhorado \os fica o leiitor etc — Dr. von Dollinger da Graça..

DR.J. DUAIITE DANTAS—Adv.-Rosaria 1.0

DK. GODOY Consultório: rua_ Sei*"de Se:.:nbro U.9Í1 <i*Residência, rua da Gloria n. 92.

Page 5: Redacção, Largo da Carioca, 14, sobrado — Ofticinas, rua ...memoria.bn.br/pdf/348970/per348970_1913_00671.pdf · !__o Eil Rio de Janeiro - í$egyncía-feira, 8 de Setembro de

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DoMnento YaUosissImo

(Transcripto da Noticia, de 4 de Janeiro de 1896)

""Enlre os medicamentos, cuja efhcacia é maisconhecida, figura o Licor Dcpurativo de Tayuyá de

S. jo/ío da liaria, dos Srs. Oliveira Filho & Bapiista. Aogrande numero de attestados de médicos o de enfermos rela-lives ao poder curativo desse maravilhoso medicamento jun-ta-se os dois seguintes, firmados por nomes que dispensamqualquer elogio :

"Eu abaixo assignado, doutor em Medicina, etc. etc.Attesto que por indicação do meu distinetissimo colleoa e ami-go, o notável especialista dc moléstias syphiüíicas, Dr- SilvaAraújo, cure.-me radicalmente com o uso do Licor Depuraíivodo Tayuyá, preparado, pelos srs. Oliveira Filho & Baptista."Esta cura torm-s; ainda mais importante pelo factods ter usado de mui tes preparados, sem o menor resultadofavorável na fSSííJÃa afíecpo /i Io Bi$$ a e SÜQSa- |BSimsdors, o que affirmo e juro pela fé de meu gráo. 1Rio de janeiro, 4 dc janeiro Ho I896-Dr. Henrique dc Sá,

Tayuyá ae S.João da '@$arracura radicalent

Ulcerás sypliiliticas, Ulceras chronicas, Rhcuinaüsiuo Articiilar, Muscular e Cerebral, impureza tio sangueDores uos ossos, Paraly-sias gottosas, Moléstias da pelíeBcsemas, Darthrcs, Bmpigens, ele.

vn ífe?.-'líê'-.'''--ãíS>»_-

m&ÊÊk

9 >^í#i

Bi B

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¥ALES OUÃNfÕTlZÃS "ife üõST "*®E uma phrasa vulgar, mas em matéria de hygiene ella c a

representação exacta da verdade. O pouco peso traduz com efíei-to má saudc, anemia, m^o trabalho de assimilação dos alimentos.Felizmente.

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as casas da Capital Fede- ^J|Íiafet^/50'¦ale nos Estados do Nor- . yy^ffMí^ikS'^-.

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Fónimla secreta do INSTITUTO OC-CULTiKTA de Londres, adoptada des-de a antigüidade no Hlmalaya, sem-pre com grande successo, para som-nanibulismo, hypuotismo, transmis-sSo mental do pensamento, clarivi-dencia, adivinliaçüo do futuro, evo-cação de espíritos, germinação rápi-da de plantas, influencia oecuita so-bre outrem por envotamento, e maiamaravilhas que d3o superioridadeao verdadeiro Iniciado. Estas pasti.lhas produzem boa força oceulta paraatraliir, de um id-jüo natural e serr.que alguém o suspeite, tudo quantoã9

^liÍlr vSw^^^M^ ^ Sí; I"-'s:'a dei!0J!U' l,el° pensamento:5i-':!l!;líl _K.mll v?.-m f fortuna, boa pozição saciai, felicidadeíio matrimônio, cura psychica de qual-quer -moléstia, ou tudo mais ijue se de-zeje. A seu respeito lò-se num impor-tante tratado de Occut.Tismo : «Co-nheço uma substancia que, adminis-trada a uma pessoa de dispoziçõespouca benevolas, podepol-aá vossa

fit "^ $S!W J^uü^^ dispozição, a ponto dc amar-vos av-fCü í\ü • nc\\ ^ a-^, ..AffiWfj dentemeute ou odiar-vos com o mes-'"¦ '""--¦ ¦¦' "- '¦T-'"í ^J*:- .3\.^-v>»Á...y mo nl.clor< se isto vos C011vier. Po-

dereis aproveitar-vos do seu estadopara sugenr-llie uma idéa contrííria í. sua tranqüilidade, ás suas afeições e aos seus interesses,ou para conceder-lhe os gozos que ella possa deitejar. Oue seja mulher virgem ou níío, velha oujoven, podereis ser para ella. o que quizerdes ser, isto ó, obter o abandono da sua personalidadee da sua. liberdade de exame em proveito das vossas paixões.» Estas pastilhas são inofensivas asaúde, e tornam-se necessárias nao só aos que dçzejam conservar sua saúde, mas tambem aosesgotados de força viril, aos velhos, aos doentes c ás creanças, pois a Iodos enche com as forçasda juventude. Preço de cada caixa, que se remeterá disfarçadamente em registrado pelo correto com

I O iodas as instrucções cm impresso : VlNTE mu, iuíiS ; quantia esta que deverá ser enviada em valedo correio a MILTON «.t O. (.Inixa ;iosí.;il fi. 1""{-5, Kio do Janeiro. A pessoa que fizero pedido deve, na sua carta, declarar : Que se compromete a não usai d'eslas pastilhas para prejit.diear a quem quer que seja.» Os prospectos são grátis para cs que derem endereços de outros,

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III lli

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EívlÊLSO RiCHEBOURG

gi|P|ilwllJl

TERCEIRA PARTE

ríli

A JUSTIÇA DE DEUSX , : |

S« '-¦lia soubesso onde morava o v.'scond2w Sanzac,/ ria iminediatamcnte procural-opara lhe reclamaaítf ftfha.1 ;'.':: resolução estava definitivamente to-

1 ia affrontar o visconde, ameaçadoramae terrível

Mo:

^i-m primeiro logar, era preciso saber'-"¦• o encontrar.

¦•" mesmo tempo (jiií-' reflectia, p-.-iiioun:i Fiw .'iiitina disciniiia, Adelia Letrarle.>'in, ncn-mii c'la, poiso j)or csj-j meio

laber o que pretendo.Então, entrou em duvida se havia dc irP'- 1- momente cscrevcr-lh-..

.np-.--. um momento deCi(í}' á sua primeira ide-;.

Passou ao seu

iim ->lclle Letrade, ou

hesitação, rentin

quarto, abriu a ga r.a ue

ggggg^ggg"^^

O iivro "Desprelenciosos"]

de Haile Crym, (em ires con-'ios anecdoíico3 sobre Dantas1Sarreío, alí.m de viníç e ían-'(os soríiJos c engraçadissimos.)

WAS LIVRARIASe tirou o necessário nara

i.nar, sentou-escreveu uma

uma commoclaescrever.

Voltou á sua casinha dcse a uma pequena banca ecaria dc poucas linha;.

Desculpava-se, aliegando que estava 11111tanto incommodada, de não ter feito segun-da visita, para meilior agradecer o acolhi-mento affectuoso que recebera.

Terminava, pedindo a Adelia a fineza dcihe dizer onde residia o Sr. visconde deSanzac.

Escripta a carta e sobrescriptada, oceor-reu-lhe o pensamento dc escrever tambema seu marido, e ue lhe dizer simplesmenteque ;; sua aceusação foi injustíssima.

De novo lançou mãoestai palavras: «Senhor conMudou subitamente <le idéa.

— Não, murmurou ella. E(.ue? Se elle partiu depois dccairque

da penna e traçouFoi tudo.

depois, parame ter visto

sem sentidos, ú porque comprehendeuse enganara aceusando-me.

Ficou um momento silenciosa e continuou:— Evidentemente, fará" minuciosas invés-

tigações para descobrir Aurora ; poderia jun-tar 03 meus esforços aos seus; quererá elle?Não importa. Só, como prometti a mim mes-ma, procederei por minha conta ,c risco.Sinto que o auxilio cie alguém paralysariaa força e coragem que palpita cm mim.

Instantes depois, a condessa desceu paralançar a carta no correio.

Quando voltou, a porteira, que a vira sairc espreitara o seu regresso, ¦•..liu-liu- ao en-contro, jdi/.emio-lhe:

—. Veio nin». está inteiramente restabele-

cida, embora com um.i carinha cie santa...Entre e ser.te-se um instante... para descan-çar.- Não, obrigada. Preciso arranjar umascousas.

üh! tem muito tempo...Preciso arranjar unia collocação..'. in-

sistiu a condessa, tentando sorrir.'- Sem duvida. Mas laço idéa que .nãoCjiicrcrá ganhar o dia de hoje... A visinhadeve ter boas economias. Emfim, se tomo aliberdade dc lhe pedir para se demorarcommigo alguns momentos, é porque tenhoalguma cousa a dizer-lhe.

Tem alguma cousa a dizer-me? dissea condessa admirada, entrando no quartoda porteira.Certamente. '. ¦ '

Nesse caso, ouvirei... clis;e anhora asseutando-se.

Isto passou-se hontem á noute, e foia mãe Lolottc, dona do armazém de vinhos,que me contou a cousa... ha uma hora setanto. Creio que lhe pode interessar, por-que se trata do cocheiro da menina queveiu hontem visital-a.

Ah! disse a condessa.Eu Ihe^digo o que é... replicou a porJíc-ira. Emquanto a menina estava lá em

cima a conversar, o cocheiro entrou comum cio.-- seus companheiros no armazém damãe Lolottc para beberricãr e petiscar, co-mo é do costume daquella raça cie gente.Beberam pouco, -- uma garrafa, se tanto,que a mãe Lclotte lhes serviu no gabinetereservado, ao fundo do estabelecimento. Cer-tamente, não foran -oos de vinho que

pobre

embriagaram o cocheiro; e comtudo, dorcomo pedra em poço, cabeça ferrada sobre aineza, dc modo que nem um tiro de pecaseria rapaz tie o acrordar. A mãe Lolottcjulga que o companheiro lhe fez algumagracinha, deitando o quer que fosse no vi-nho.

Oh! comprehendo, comprehendo, mttr-murou a condessa.

O outro não esperava provavelmentever o cocheiro adormecer tão depressa cbem, continuou a porteira, c devia de tero-- seus cuidados, porque sabia que a car-rtiagem e o cavallo estavam na rua, espe-rando a -menina, que não poderia demorar-se muito. Que fazer? Nem mais nem «ne-nos, — agarrou o casaco e o chapéo do co-cheiro, pagou a oont/nítaí e foi tomar o logardo dorminlioco. De modo que a meninasubiu para a carruagem, sem imaginar quenão era o seu cocheiro que a conduzia.

—- Oh 1 miserável, que audácia 1... pensavaa condessa.- E' inútil dizer-lhe o estado em que fi-

cou o pobre cocheiro quando, duas herasdepois, a mãe Lolottc conseguira arrancal-odo somno. Imagine o palmo de cara com queelle ficou! Parecia 11111 doido, um verdadeirodiabo á solía: pulava, berrava, arrancavaos cabellos aos punhados. Mesmo perdidodc desespero, o pobre homem! E diga-sea verdade, tinha razão. Quando se tem umiogar, é duro perdi l-o. E' impossível queos pães da menina não o pozessein logo nai ua I

A cabeça da condessa pendera sobre opeito e parecia refiectir profundamente.

nu — Ora diga-me, visinha, o que acabo do.contar-lhe jnteressa-a? perguntou a portei-ra, vendo que ella permanecia silenciosa.

A condessa teve um sobresalto e aprtt-mou-se bruscamente.

Sim., sim, respondeu ella, fez bemcontar... Agradeço-lhe.

Lastimo o pobre cocheiro, rej-üeou aporteira; a visinha deve conhecer os pãestia menina: se lhe fôr possivel intercederpelo pobre homem, faz uma boa acção.Sim, disse a condessa, verei, farei oque de mim depender, para que não perca ologar...

Levantou-se, cumprimentou a porteira comum movimento de cabeçaj c subiu para osseus aposentos.

A's tres horas e meia da tarde estavapreparada para sahir.

Tendo deitado a caria 110 correio antesdas nove horas; calculou que mademoiselleLetrade a receberia entre as onze e meiodiay e que se, como esperava, ella lhe res-pondesse immediatamente, teria a respostaantes «ias quatro horas.' Esperava.' ; • j

Não se enganou no calculo, com effeito.Pouco depois das quatro horas,

sua porta.Era a porteira que lhe

de mademoiselle Letrade.Apenas a, porteira saiu rasgou o subscri

pio com grande anciedade.Eis o que Adelia lhe escrevia:-Querida e boa Sra. Durand.'Desculpo-a de te lo o meu

diz

baliam ã

trazia a resposta

tornar a vel-a. Tem estado doente, e es-tou triste, muito triste, para não dizer íihconsolavel. Peço-lhe que, apenas lhe seja)possível venha ver-me. -,

«Predso ouvir as suas doces e consolaiem doras palavras, c revelar os meus desgos-.tos a uma amiga sincera. .-«Ah 1 é com a maior razão que se

que a fortuna não faz a felicidade1«Muitas cousas se iêm passado depois da]sua visita. Desmanchou-se o meu casameu-'to.,. Mas, por hoje, não posso dizer-lhamais; expiicar-Ihe-ei tudo quando tiver c,gosto dc a ver.

'-Pergunta-me mde reside o Sr. dc Sanzacma de Grammojit n. 17. Parece-me, porém",que nao esta em Paris, neste momento!meu pae disse-me que elle e meu irmão ti-nnam partido, e que se demoravam um oitciois vi ias.«Sem querer, o Sr. de Sanzac fez-me bas-itante [mal. .«Sua antiga amiga e "discípula,'

que (Iacoração a abraça. \! i |;

i 'Adelia Letrade,-,,— VV assaz singular, pensou a condessa'depois de ler; dar-se-á caso que o filhado Sr. Letrade seja cúmplice do viscou-,

de? A cousa parece-me inteiramente ímpossi-vel; mas um miserável como decapa/, de tudo.

Se bem que

sanzac e

II!coração; com- _cto, seria para mim uma grande alegria j

Se bem que estivesse convencida, depois,oa caria dc mademoiselle Letrade, que nãoencontraria o visconde, saiu para ir á casaiI delle.

/Continua). ,1

Page 6: Redacção, Largo da Carioca, 14, sobrado — Ofticinas, rua ...memoria.bn.br/pdf/348970/per348970_1913_00671.pdf · !__o Eil Rio de Janeiro - í$egyncía-feira, 8 de Setembro de

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Empresa JULIO, PRAGANA & C.Companhia Brandão — Maestro

Raul Maitins.

HOJE V HOJE3 sessões, ás 7. 8.40 e 10.20

Lliima; representaç'esA revista em nes act s c seis

quadrns, or .yinal de C1Í.-..A IO-LONIO, musica de diversos au-

Sas zonasExtraordinária« mise-cn-sci^ne»

do popularisiimo actor Brandão.

Amahh*—O HOTEL Dl_ LI-VRE CAMBIO.;\s«aMaír.-_j«j*_. aau*XB>a&BBeXMÍàZa3B3attMKn

Sexta-feira ri de setembro, |a a famosa revista dc Sou. a |S Bastos !1I TIM il IN ill TIMifiilsIm.ülHlIflIIi

a__B_ncaB__B __k_2rna__H jüzr^mnss^sEszr^,

EMPRESA PASCHOAL SEGRETOEspectaculos por sessões a preços de cinema

HOJE - SegHBída-IeirajS de setembro-HOJENo Ginema-Theati-o ©. «José

Comran''ia nacional de operetas, comédias, vatidcvilles, burlelas,ma.gicase revisas. Dire ç.'o secnica do actor DOMINGOS BRAGA—

Maestro director da orchestra, JOSÉ' NUNES

A mais completa victoria do theatro popular!A's 7, ás S3/_| c ás 10 1/2 da noite

Definitivamente ultimas representações da revista carnavalescacm tres actos,

ALFREDO SILV.-v leva a platéa ao máximo enthusiasmo,Pepa Delgado em grande suecesso.Os cspcctacilos c imeçam sempre por sessões de cinematogrnpho

RIR! RIR! RIR!

A s.gnir TIP-TOP, disparate cômico em tres a.to . dc Alv.uode Almeida, musica do maestro Custa Júnior.

iiwiEmãm PttiíiiFT' " ™ ES2

TâSEâTi.© S3S0SEXH.Empresa Theatral—Direcção Jos.

Loureiro

Companhia GOMES & GRIJO*

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Proprietário.). K, SlafTn—Fcn-dado em 1907 — Avenida RioBranco, 179.

Hoje, segunda-fcira,S de selembrode 191.1—Programma novo.l oje

« S01RE'E»DA MODA

Exhihição do grandioso (iim dcgrande espec aculo.da 'negualavelfabrica Nord .!;. de Copcnhague,peça cinen atogrnphica c de aliovalor artisteo. film d arte n 87,

*•'"';i: :' C uc granue suecessotres actOs e3i0 surprehendenícsquadros, sendo qi a-ii todo-- ::o arlivre. Protagonista, a *;rar.de ar-tisía ditiámaiqueya Clara WirthcCA NISTi líí\ ROMANESCA

Segunda paríe :© segredo í_íí

g!B_g_yg!gwregoaw_ggmç^gMgTBSATBÕ AP0U0

Empresa Theatra'— Direcção Jo.dLoureiro

Ultimo espectaculo!Despedida da companhia!

Adeus ao Rio dc Janeiro!; 1" e 2" ac os da •¦• ca mais en-

A peç.t querida dc Julião Machado

0 MM® aisMKOBrilhante in ermedij c con-

mordomo sliü h&M! ?e'," -y'i" ,'.m' ^"<>-^- Fen .ri,""**'* iMíbmi, Soplua Santo-*, V. Pi.Imprrante drama da grande I so o o A. (iarcia, fados, cânçCesfabrica a.nericana The Vitagraph. poit ignzacs, etc.etc.Terceira parte—2*série: Amanha —Estréa da compa-

oi íi S. Ei o Sf. Br. Lauro í.,::,n!.. Sí&k as PÜPiLASMi m EsfBdos itoLhi™.3'4"í;;;!- 1Vços i!"

Companhia A. Abranches eAvcvcilo

PJJ ___»HOJE aRecita do actor .Sacramentoi* representação da peça de

Octavio Mírbcnu•CP>u. . r_ y ê,' o 4

A pca em um acto e dons qua-dros, do Dr. Campos Monteiro

Crime de mioiier honesta

Ultima do grande suecesso deAdsüi a Abranches

0 GAIATO HE LISBOAAmanhã — Esuectacu'0 i.o~ o —

Gênero Grand Gtiignol.

Brevemente — MINHA MiLliER NOIVA DOUTRO.