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Mercado Internacional deMercado Internacional deCréditos de Carbono e Oportunidades de NegóciosCréditos de Carbono e Oportunidades de Negócios

Claudia do Valle

([email protected])

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Mercados de Carbono

                      

 

                      

 

                      

http://www.evomarkets.com

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O Protocolo de Quioto e a Expansão do O Protocolo de Quioto e a Expansão do Mercado de Créditos de Carbono - Mercado de Créditos de Carbono - Considerações GeraisConsiderações Gerais

Mesmo antes da entrada em vigor do Protocolo de Quioto – que estabelece metas de redução dos GEE a prazos determinados – o carbono veio se tornando uma commodity mundialmente negociada em mercados

Tais negociações ocorreram no âmbito da implementação do próprio Protocolo e outros mecanismos non-compliance (Não-conformidade) com Quioto, que se consolidaram recentemente.

De uma certa forma podemos entender como mercado “não – conformidade” quando a compra e a venda dos créditos de carbono não é elegível para atender as metas estabelecidas no protocolo (em países que não são signatários do protocolo ou quando os critérios são diferentes dos acordados no Protocolo).

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O Protocolo de Quioto e a Expansão do O Protocolo de Quioto e a Expansão do Mercado de Créditos de Carbono - Mercado de Créditos de Carbono - Considerações GeraisConsiderações Gerais

As incertezas sobre o comportamento do mercado têm interferido no valor do crédito de carbono transacionado, com variação em 2004 de US$ 0.37 a US$ 15. Em 2005 alcançou US$ 21. Em 2006 tem variado bastante por causa da volatilidade dos preços no EU ETS

A principal razão para o movimento ascendente do mercado nos últimos anos deve-se a uma posição firme por parte dos países membros da União Européia de adotar medidas para controlar a emissão de GEE mesmo antes da entrada em vigor do Protocolo.

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Tamanho do Mercado de CarbonoTamanho do Mercado de CarbonoValor global das transações:

2005 > US$ 10 bi2006 > entre US$ 25-30 bi

Tipos de Mercado de Carbono

Compliance:

Regulatório - Quioto / EU ETS Voluntário – CCX

Non – Compliance : não precisam atender metas – mercado voluntário

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Mercado de Carbono – Conformidade com QuiotoMercado de Carbono – Conformidade com QuiotoMetas definida no ambiente reguladoMetas definida no ambiente regulado

MercadosMercados Modalidades de TransaçãoModalidades de Transação

a) Quioto

Metas de redução de emissões de GHG de 5,2% em relação as emissões de 1990, para os países do Anexo 1. Para isso possui três mecanismos de flexibilização:

a) Comércio de Emissões------------------ a) Permissão de Emissões (AAUs – Assigned

Amount Units)

b) Implementação Conjunta--------------- b) Transação baseada em projetos (ERUs –

Emission reduction Units)

c) MDL ------------------------------------- c) Transação baseada em projetos (CERs –

Certified Emission Reduction ou RCEs –

Redução Certificada de Emissões)

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Mercado de Carbono – Conformidade com QuiotoMercado de Carbono – Conformidade com QuiotoMetas definida no ambiente reguladoMetas definida no ambiente regulado

Outros mercados: Japão (Japan ETS)

NOruega (Norway ETS)

Mercados Modalidades de Transação

b) EU ETS – Esquema de Comércio de Emissões da União Européia

É um dos principais (e maiores) mercados de carbono atualmente. Começou a operar em Janeiro de 2005 e possui dois períodos de compromisso:

– 2005-2007 - tem como meta a redução total de 5% de emissões. Caso a meta não seja cumprida foi instituida uma multa de 40 USD /t CO2 excedente. Engloba 12.000 fontes fixas responsáveis por 45% das emissões.

– 2008-2012 – prevê a inclusão de outras fontes fixas de emissão, e

Comercio de Emissões (EUA - European Union Allowances)

1 RCEs (a partir de 2005) e 1 ERU ( a partir de 2008) equivalem a 1 EUA (Linking Directive EU)

Não são aceitos créditos de LULUCF (Florestas e uso do solo) e energia nuclear

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Mercado de Carbono – Conformidade com QuiotoMercado de Carbono – Conformidade com QuiotoMetas definida no ambiente voluntárioMetas definida no ambiente voluntário

MercadosMercados Modalidades de TransaçãoModalidades de Transação

c) UK ETS - Esquema de Comércio do Reino Unido

Lançado em Março de 2002 a partir de acordos voluntários, oferecia descontos de 80% no valor da taxa de Mudança Climática (instituída em 1998 pelo governo do Reino Unido sobre o uso da energia). Para obter o desconto, a empresas tinham que reduzir as emissões ou o consumo energético. Esse mercado finalizou em 2006, com a entrada do Reino Unido no EU ETS Comércio de Emissões

Comércio de Emissões

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Mercado de Carbono – Mercado de Carbono – Não-Conformidade com QuiotoNão-Conformidade com Quioto

Metas definida no ambiente ReguladoMetas definida no ambiente Regulado

MercadosMercados Modalidades de TransaçãoModalidades de Transação

d) New South Wales (NSW) - Austrália

Impõe metas de redução de 5% às empresas de energia elétrica. Às emissões acima das metas devem corresponder permissões a serem adquiridas no mercado, sob pena de uma multa de US$ 10.5/tCO2e.

Comércio de Emissões

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Mercado de Carbono – Mercado de Carbono – Não-Conformidade com QuiotoNão-Conformidade com Quioto

Metas definida no ambiente voluntárioMetas definida no ambiente voluntárioMercados Modalidades de Transação

e) RGGI – Iniciativa dos Estados Norte-AmericanosAlguns Estados americanos desenvolveram planos de ação para redução de emissões de GEE com muitas diferenças entre si. A maioria está focalizada em inventários e planos gerais, alguns planos têm metas de redução e outros metas com possibilidade de comércio.?

?

f) CCX (Bolsa de Chicago) Acordo voluntário de redução de emissões entre as empresas participantes da CCX para compra livre de carbono no mercado. Regras mais flexíveis que às estabelecidas no Protocolo de Quioto.Períodos de compromisso (redução de): 1% em 2003, 2% em 2004, 3% em 2005 e 4% em 2006 Fase 2: 6% de redução de emissões em 2010Comércio de Emissões(XA’s Exchange Allowances)Transação baseada em Projetos(XO’s – Exchange Offset)Aceita créditos de Florestas e uso do solo, no entanto preço negociado muito abaixo do mercado Quioto

Comércio de Emissões

(XA’s Exchange Allowances)

Transação baseada em Projetos

(XO’s – Exchange Offset)

Aceita créditos de Florestas e uso do solo, no entanto preço negociado muito abaixo do mercado Quioto

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Mercado de Carbono – VarejoMercado de Carbono – Varejo

Mercados Modalidades de Transação

g) Quando empresas/ONGs/Indivíduos numa demonstração de atitude correta ou no desejo de reduzir “suas pegadas” desejam contribuir para a redução de emissões. Normalmente esse mercado é “conformidade com Quioto”

Transação baseada em Projetos

Focado em pequenas quantidades de RCEs. Voltado para projetos de pequena escala e alta sustentabilidade social e ambiental

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Modalidades de TransaçãoModalidades de Transação

Transação: Contrato de compra onde um paga em troca de uma determinada quantidade de redução de emissões: “Allowances” ou Créditos

a) Comércio de “Permissão” de Emissões

Quioto: AAU (Assigned Amount Unit)

EU ETS: EUA (European Union Allowances)

CCX: Climate Change Exchange (voluntário) XA´s (Exchange

Allowance) e outros

b)Transações Baseadas em Projetos

Implementação conjunta (entre países do Anexo B): ERU

(Emission Reduction Unit)

MDL (entre países Anexo B e não Anexo B): CER (Certified

Emission Reductions)

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Modalidades de TransaçãoModalidades de Transação

Comércio de Emissões – alocadas num regime de metas e negociação é um sistema de compra e venda de emissões de carbono pelos países industrializados. Por esse modelo, são distribuídas cotas (ou permissões) de emissão que podem ser comercializadas (Cap and Trade), ou seja aqueles países (ou firmas) que conseguem emitir menos do que suas cotas de emissão podem vender as cotas não utilizadas àqueles que não conseguem (ou não desejam) limitar suas emissões.

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Modalidades de TransaçãoModalidades de Transação

Transações baseadas em Projetos – Transfere a redução de emissão” ou os “direitos de emissão” a partir de atividades de projeto para atender: compromissos do Protocolo de Quioto (CERs - Certified Emission Reduction ou RCEs - Redução Certificada de Emissões MDL, e ERUs - Emission Reduction Units na Implementação Conjunta); compromissos de adesão voluntária onde firmas por razões estratégicas estabelecem metas de redução de emissão (XO’s – Exchange Offset na CCX); e compromissos individuais e voluntário (de varejo), onde firmas e indivíduos preocupados com as mudanças climáticas negociam pequenas quantidades de carbono

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Modalidades de Transação - Papel das Modalidades de Transação - Papel das Transações Baseadas em ProjetosTransações Baseadas em Projetos

Os regimes de “Cap and Trade” permitem a importação (ou estão em vias de) de créditos orindos das transações via projetos para “Compliance” no Mercado de Permissões de Emissões limitado a um determinado valor.

Portanto CERs e ERUs podem ser importados para: EU ETSCCX ( mercado voluntário): permite também a importação de EUAsNorway Emission’s Trade SystemRGGI

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……E no Brasil?E no Brasil?

A BM&F (Bolsa de Mercadorias e Futuros) lançou o MBRE – Mercado Brasileiro de Reduções de Emissões em Outubro de 2005. Inicialmente objetivando a implementação de um Banco de Projetos, de forma a dar visibilidade aos compradores internacionais, das oportunidades de projetos existentes no Brasil. Esse Banco acolhe projetos que estejam alinhados com as regras de Quioto, seja na fase de concepção seja na fase de validação. A segunda etapa, prevê a implantação do ambiente de negociação de créditos de carbono, de projetos também alinhados com as regras de Quioto.

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……E no Brasil?E no Brasil?

No dia 26 de setembro, a Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F) realizará o primeiro leilão público de 808.450 créditos de carbono. Tais créditos são representados por Certificados de Emissão Reduzida (RCE) pertencentes a Prefeitura de São Paulo em razão dos resultados obtidos com o controle da emissão de gases geradores do efeito estufa no aterro Bandeirantes.

Os créditos que serão leiloados representam 50% do total de créditos de carbono obtidos no aterro Bandeirantes, uma vez que a outra metade, pertencente a Biogás Energia Ambiental, que é concessionária da Prefeitura no aterro, já foi negociada diretamente para empresas.

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Evolução do Mercado de Carbono - milhões tEvolução do Mercado de Carbono - milhões t COCO2eq2eq

Via projetos Via comércio de permissão de emissões Final de 2006 Final 2006 – 1.131 M t CO2

508 M t CO2

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Volume anual (milhões US$) e média anual em US$/t CO2Volume anual (milhões US$) e média anual em US$/t CO2eq eq (via projetos)

2006 – volume negociado: 5.477 milhões de US$

Preços MDL 2004 - US$ 5,15

2005 - US$ 7,04

2006 - US$ 10,90

Maioria das transações variando entre 8 e 14 US$

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Participação no Mercado de carbonoParticipação no Mercado de carbono20062006

Volume – milhões t CO2 Valores – milhões US$

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Transações de Carbono via ProjetosTransações de Carbono via Projetos

Transações primárias dominantes em 2005 (pré CER) . Segundo Banco Mundial, 1/3 dessas transações para que os compradores posteriormente participem no mercado secundário – Bancos, fundos de investimento para atendimento EU ETS por exemplo; operações de hedge.

Japão: para metas nacionais a serem estabelecidas futuramente

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Transações via Projetos Transações via Projetos (Jan/2005 a Março/2006)(Jan/2005 a Março/2006)

Preço varia em função do risco: comprador ou vendedorPreço varia em função do risco: comprador ou vendedor

Fo

nte

: L

eco

q e

Cap

po

r (2

005)

CER > Certified ER; ERU > Emission Reduction Unit

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Transações via ProjetosTransações via ProjetosFatores que influenciam preçosFatores que influenciam preços

- Se o mercado é conformidade ou não-conformidade com Quioto

- Confiabilidade do responsável e viabilidade do projeto (entrega dos créditos);

- Estrutura do contrato (pagamentos antecipados, pagamentos contra-entrega, taxas de desconto aplicadas a pagamentos antecipados, penalidades que o vendedor possa aceitar, etc.);

- Safra do carbono evitado, já que somente algumas safras são elegíveis em casos de obrigações de conformidades;

- Custo da validação e da certificação;- Apoio do país onde o projeto se desenvolve; e- Benefícios ambientais e sociais subjacentes ao projeto.

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Transações via ProjetosTransações via ProjetosPrincipais Compradores Principais Compradores Volume comprado de reduções de emissão (%)Volume comprado de reduções de emissão (%)

2005 2005 20062006

Japão e Europa – dominam o mercado

Em 2005, 80% do volume transacionado adquirido por empresas privadas

Em 2006, 87%

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Transações via Projetos Transações via Projetos Principais VendedoresPrincipais Vendedores Volume vendido de reduções de emissão (%)Volume vendido de reduções de emissão (%)

América Latina: 19% transações via projeto em 2005 e 9% em 2006Notar que apesar de algumas participações terem reduzidos os volumes contratados aumentaram

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Projetos Negociados – Participação das TecnologiasProjetos Negociados – Participação das Tecnologias

CMM: Mining/Mineral industries

Fonte: Ambrosi e Capoor (2006) - Banco Mundial

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Até 19/09/07

Número de Projetos na UNFCCC Número de Projetos na UNFCCC

2100 projetos no “pipeline” – quantidade de CERs

esperada: 2,2 bilhões até final 2012

795 projetos já registrados – média anual de CERs: 167,8

milhões – total CERs até 2012: 1 bilhão

79 projetos requerendo registro – média anual CERs 20,5

milhões – total de CERs até 2012: 100 milhões

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Evolução dos Preços Evolução dos Preços (€/tCO(€/tCO22 European Union Allowances) European Union Allowances)

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Evolução dos Preços Evolução dos Preços (€/tCO(€/tCO22 European Union Allowances) European Union Allowances)

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Perspectivas do Mercado de CarbonoPerspectivas do Mercado de Carbono

Questões complexas:

Qual o tamanho do mercado futuro?As metas para Quioto são de redução de 5,2 % em média relativo ao ano de 1990 e não quantidade fixas. O volume de reduções a ser realizado pode variar enormemente em função do desempenho de cada país.

Qual o preço futuro do carbono?

Depende da resposta acima e do custo de redução doméstica

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Perspectivas do Mercado de CarbonoPerspectivas do Mercado de Carbono

*somente CO2

Fonte

Demanda Global por Créditos

(CE, IC e MDL)

Demanda Global por MDL

Bilhões t CO2e

Dimensão do Mercado

em US$ bilhões

Preço Mínimo

US$8/tCO2e

Bilhões t CO2e

Preço Máximo

US$32/tCO2e

Eyckmans* 4,1 32,8 131,2

Ecosecurities 5,1 40,8 163,2

Jotzo 1,5 12,0 48,0

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Oportunidades no Setor Agropecuário

• Suinocultura – Captura de metano e queima a partir de dejetos de suinos. Pode ou não ter a componente de geração de energia.

• Granjas – semelhante a suinocultura • Captura e recuperação de metano em qq atividade que

exija tratamento de efluentes e cuja linha de base seja anaeróbico

• Geração de energia a partir da biomassa(utilizando resíduos de madeira,serragem, biomassa florestal, resíduos de agricultura, casca de arroz, resíduos da colheita do dendê e outras frutas etc), com ou sem componente de redução de metano

• Resíduos em geral• Troca de combustíveis em frotas• Reflorestamento/Florestamento

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ConclusõesConclusõesMercado Mundial > em fase de consolidação

Tamanho do Mercado > incerto e crescente

Reduções de Quioto > obrigatórias entre 2008 e 2012

Preços > incerto, após a volatilidade de preços no EU ETS

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Titularidade dos créditos

Fonte: Generalized baseline methodology for transportation Bio-Fuel production project with Life-Cycle-Assessment (NM0129-rev). Disponível em http://cdm.unfccc.int/methodologies/PAmethodologies/publicview.html

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PARTICIPANTES DO PROJETO

PARTICIPANTES DO PROJETO

ENTIDADE OPERACIONAL DESIGNADA

ENTIDADE OPERACIONAL DESIGNADA

(1) Doc. de Concepção do Projeto - DCP

(1) Doc. de Concepção do Projeto - DCP

(3) Aprovação

(4) Registro das Atividades de

Projeto

(4) Registro das Atividades de

Projeto

(2) Validação

RCEs

(4) Registro

(5) Monitoramento

COMITÊCOMITÊEXECUTIVOEXECUTIVOCOMITÊCOMITÊ

EXECUTIVOEXECUTIVO

(7) Emissão

COMISSÃO INTERMINISTERIAL

DE MUDANÇA GLOBAL DO CLIMA

COMISSÃO INTERMINISTERIAL

DE MUDANÇA GLOBAL DO CLIMA

(6) Verificação / Certificação

Metodologias

US$ 5.000 a 30.000

US$ 0

US$ 5.000 a 10.000

ano

US$ 0 a …

US$ 10.000 a 40.000

US$ 15.000 a 50.000

US$ 15.000 a 25.000 (primeira)<= 15.000

(subsequentes)

Taxa de administração - Executive Board (US$0.10/RCE nos primeiros 15.000 RCEs por ano e US$0.20 para cada RCE adicional, atpe o máximo de US$350,000); e, Contribuição

ao Fundo de Adaptação (2 % das RCEs)

Outros:

Contrato: US$ 10.000 a 20.000

Total: U$ 60.000 a 175.000

Fonte: UNDP, 2006

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Os custos de transação do MDLOs custos de transação do MDL

40% dos custos são anteriores ao registro

60% dos custos são durante a fase de monitoramento

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Os custos de transação do MDLOs custos de transação do MDL

Complexidade da tecnologia

Tamanho do projeto

Utilização de metodologia de grande ou pequena escala

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Importância dos créditos de carbono em projetos de Importância dos créditos de carbono em projetos de energia renovávelenergia renovável

Projetos Pequenos – CDM é inviável

Pelo Menos 2,5 MW para o MDL ser uma ajuda

Seleção por projetos de grande porte

Junção de muitos pequenos para diluir custos

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Importância dos créditos de carbono em Importância dos créditos de carbono em projetos de energia renovávelprojetos de energia renovável

Grande ajuda para projetos com baixo investimento

Especialmente com componentes de redução de metano

Não é uma ferramenta suficiente para viabilização da energia solar

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Riscos - ConsequênciasRiscos - Consequências

Atrasos na entrega de créditos

Aumento de custos no desenvolvimento de um projeto

Redução das receitas de um projeto

Redução na geração de créditos passados e futuroPreços de vendaTaxação e tributação

Não Geração de Créditos

Outros danos não tangíveis (ex: imagem negativa da marca)

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Registro

Monitoramento

Aprovação Brasil

Verificação

Preço RCE

Validação

Custo de Produção

Emissão

Importação ao EU ETS

Risco diminui, Valor aumenta

VALOR

RIS

CO

Preço das RCEs é funçao do Risco e da data de entrega

Risco no ciclo de MDL (Operacional)

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Risco no ciclo de MDL (Concepção e Risco no ciclo de MDL (Concepção e MonitoramentoMonitoramento))

Elaboração do projeto

Linha de base e AdicionalidadeMudanças das metodologiasNovas regulamentações (locais e internacionais)Cumprimento de prazosTitularidade dos créditos

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Risco RegulatórioRisco Regulatório

Regulamentação Nacional

Regulamentação do MDL

Casos:

Mudanças de legislação local, regional ou nacionalMudanças nos procedimentos de avaliação de projetos de MDL

(Nacional ou ONU)Mudanças nas metodologias de cálculo de redução de emissão de

gases de efeito estufa

Conseqüências:

Não Geração de créditosAtrasos

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Risco da EmpresaRisco da Empresa

Estabilidade da empresa e capacidade de operação

Casos

FalênciaRedução de produçãoLitígiosFalta de conhecimento operacional

Conseqüências

Não Entrega de créditos

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Risco TecnológicoRisco Tecnológico

Requerimentos complexos de monitoramento, falta de experiência, modelos de previsão não ajustados

Casos

BiodigestoresAterros sanitáriosTecnologias estrangeirasTecnologias Novas

Conseqüências

Não Entrega de créditosGeração de créditos abaixo do esperado

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Risco do PaísRisco do País

Ranking sobre atratividade de investimentos em MDL

•Potencial de geração de créditos•Organização Institucional•Estabilidade governamental•Atratividade para Investimentos•Status de projetos de MDL em andamento

--xx—

•Regulamentação Nacional e setorial•Disponibilidade de Informação•Cultura da sociedade (gerencial, ambiental, etc)

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Risco de MercadoRisco de Mercado

OFERTA:

Russia e Ucrania Hot Air

Pode levar a uma queda de preços de US$ 13,50, para 2,35

China Potencial igual ou superior a America latina, Africa e Oeste asiático juntos!!!

DEMANDA:

EUA Responsável por cerca da metade da demanda de créditos do mercado

Europa : Qual a posição frente ao Hot Air? Quais as restrição de utilização do MDL dentro do EU ETS?

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Norma ISO 14.064

Parte 1: Especificações com orientações no nível organizacional para quantificação e divulgação de emissões e remoções de GEE

Parte 2: Especificações com orientações no nível de projeto para quantificação, monitoramento e divulgação de reduções de emissões e remoções de GEE

Parte 3: Especificações com orientações para a validação e verificação de GEE Mello (2006), realizou uma pesquisa entre os proponents de projetos de MDL no Brasil sobre a percepção e aplicabilidade da Parte 2 da Norma ISO 14.064. Os resultados mostram que a princípio, as empresas brasileiras não irão adotar a ISO 14.064 em função da falta de conhecimento sobre a norma e aos altos custos associados à sua implementação (em especial os custos relacionados à validação e verificação). Entretanto, as empresas consultadas compreendem a necessidade de se ter procedimentos padronizados para quantificar, monitorar e verificar as reduções de emissões do projetos de MDL. Estes procedimentos podem aumentar a transparência e a credibilidade dos projetos de MDL, assim como também atrair investidores.

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Fundos de Carbono do Banco Mundial

Prototype Carbon Fund

BioCarbon Fund

Community Development Carbon Fund

Italian Carbon Fund

The Netherlands CDM Facility

The Netherlands European Carbon Facility

Danish Carbon Fund

Spanish Carbon Fund

Umbrella Carbon Facility

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Claudia do ValleCentro Clima/COPPE/UFRJ

[email protected]

ObrigadaObrigada!