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Nível Físico Redes de Computadores I 2007/2008 13-11-2007 Universidade do Minho 1 Sumário Conceitos de transmissão Dados e Sinais Técnicas de codificação (dados digitais, sinais digitais) Técnicas de modulação (dados digitais, sinais analógicos) Comunicação série assíncrona Comunicação série síncrona Interfaces DTE/DCE Este módulo é maioritariamente baseado no livro William Stallings, Data and Computer Comunications

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Nível Físico

Redes de Computadores I

2007/2008

13-11-2007 Universidade do Minho 1

Sumário

� Conceitos de transmissão

� Dados e Sinais

� Técnicas de codificação (dados digitais, sinais digitais)

� Técnicas de modulação (dados digitais, sinais analógicos)

� Comunicação série assíncrona

� Comunicação série síncrona

� Interfaces DTE/DCE

Este módulo é maioritariamente baseado no livroWilliam Stallings, Data and Computer Comunications

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� A transmissão dos dados ocorre entre um emissor e um transmissoratravés de um meio físico de transmissão (guiada ou não guiada).

� O sucesso da transmissão depende de dois factores: a qualidade do sinal a ser transmitido e as características do meio de transmissão

� O caminho de propagação dos sinais entre dois sistemas (ligação) pode classificar-se em:

� Ligação directa (sem intermediários)� Ligação ponto a ponto (directa, entre apenas dois sistemas)� Ligação multiponto (directa, mais do que dois sistemas)

� A transmissão simplex, half-duplex e full-duplex

� A transmissão full-duplex implica partilha do mesmo meio físico em duas direcções opostas

Transmissão de dados

Conceitos e Terminologia

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� Os dados a transmitir podem ser analógicos ou digitais.

� Dados analógicos: variam de forma contínua num determinado intervalo (por exemplo, a voz e o vídeo)

� Dados digitais: variam de forma discreta assumindo habitualmente apenas dois valores (por exemplo texto e números): 0 e 1

� Os dados são propagadas através de sinais eléctricos ou electromagnéticos.

� Os sinais são representações dos dados

� A transmissão é a comunicação de dados através da propagação de sinais

� Os sinais podem também ser analógicos ou digitais;

Transmissão de dados

Conceitos e Terminologia

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Transmissão de dadosSinais Analógicos e Sinais Digitais

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Transmissão de dadosSinais Periódicos

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Transmissão de dadosSinais Periódicos

•Amplitude (A): strength of signal (volts)

•Frequency (f): rate of change of signal (Hertz

(Hz) or cycles per second)

•Period (T): time for one repetition

(seconds)

T = 1/f

•Phase (φ): Relative position in time

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Transmissão de dados

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Transmissão de dados

� Como “dados” e “sinais” podem ser analógicos ou digitais,

podemos ter que:

� Transformar dados analógicos em sinais analógicos

� Transformar dados analógicos em sinais digitais

� Transformar dados digitais em sinais analógicos

� Transformar dados digitais em sinais digitais

Dado o âmbito (comunicações por computador), vamos concentrar-nos na

transmissão de sinais analógicos ou digitais de dados digitais (zeros e uns).

Transmissão de dados

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Transmissão de dadosDados Digitais e Sinais Digitais

� Técnicas de codificação

William Stallings, Data and Computer Comunications, Capítulo 5

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Transmissão de dadosDados Digitais e Sinais Digitais

� Non Return to Zero-Level (NRZ-L)

� Duas voltagens diferentes para os bits 0 e 1, por exemplo voltagem negativa para o 1 e positiva para o 0

� Voltagem constante durante o intervalo de um bit

� Non Return to Zero Inverted (NRZI)

� O bit 1 é codificado através de uma transição (da maior voltagem para a menor ou da menor para a maior)

� O bit 0 é codificado não procedendo a nenhuma transição

� Voltagem constante durante o intervalo de um bit

� Bipolar-AMI

� Usa três níveis de voltagem: o 1 é codificado por uma voltagem positiva ou negativa alternadamente e o 0 por ausência de sinal

� Pseudoternary

� Usa três níveis de voltagem: o 0 é codificado por uma voltagem positiva ou negativa alternadamente e o 1 por ausência de sinal

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Transmissão de dadosDados Digitais e Sinais Digitais

� Manchester

� A transição é efectuada no meio do período do bit

� O 1 é codificado através de uma transição de baixa voltagem para alta voltagem e o 0 é codificado através de uma transição de alta voltagem para baixa voltagem

� Usado em: Ethernet (IEEE 802.3)

� Differential Manchester

� A transição é efectuada no meio do período do bit

� O 0 é codificado através de uma transição no início do período do bit e o 1 écodificado através da ausência de transição

� Usado em: Token Ring (IEEE 802.5, STP)

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Transmissão de dados

� Comparação das técnicas

� Espectro do sinal

� Ausência de componentes de altas frequências, significa menos largura de banda necessária para a transmissão

� Ausência de componentes contínuas (DC) permite isolamento eléctrico; é possível acoplamento AC via transformador;

� Sincronismo do Relógio

� Não é fácil determinar o início e o fim de um bit

� Pode-se recorrer a clock externo, mas…

� O sinal pode fornecer sincronismo

� Detecção de erros

� É útil se existir alguma forma de detecção de erros no próprio sinal

� Interferências e imunidade ao ruído

� Custo e complexidade

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Transmissão de dados

� A codificação NRZ

� De fácil engenharia

� Requer pouca largura de banda

� Usada na gravação magnética mas pouco nas comunicações

� A codificação multi-nível

� Menos eficiente que o NRZ porque usa três níveis para dois símbolos

� Menor largura de banda que o NRZ

� Evita problemas com longas sequências de um dos bits (mas não do outro)

� Permite alguma sincronização do relógio com as transições

� É possível alguma detecção de erros no próprio sinal, quando se espera alternância na variação e ela não ocorre

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Transmissão de dados

� A codificação biphase

� Há pelo menos uma transição em cada bit e no máximo duas

� A taxa de modulação é duas vezes superior à do NRZ

� Requere mais largura de banda

� As transições ajudam a manter o sincronismo do relógio de recepção (são designadas de codificações self-clocking)

� Não existe componente contínua (DC)

� Detecção de erros: a inexistência de transições esperadas

� A codificação diferencial

� Os bits são representados por variações em vez de níveis

� É mais fiável detectar uma transição que um nível

� Em transmissão complexas é fácil perder o sentido da polaridade

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Transmissão de dados

� Taxa de modulação (baud) versus Taxa de transmissão (bps)

� Podem ser iguais se um bit equivale a uma transição

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Transmissão de dados

� Técnicas de scrambling

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Transmissão de dados

� Técnicas de scrambling

� Injectar alterações nas longas sequências de zeros (ou uns), que sejam detectadas e corrigidas pelo receptor e suficientes para sincronizar

� B8ZS (Bipolar with 8-zeros substitution)

� Baseado no AMI com substituição de 8 zeros por 000+-0-+ se último pulso foi positivo (força violação) ou 000-+0+- se foi negativo

� HDB3 (High-density bipolar 3 zeros)

� Também baseado no AMI, substituindo o 4 zero consecutivo por uma violação do código que mantenha a componente contínua nula (o inverso da última violação)

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Transmissão de dadosDados Digitais e Sinais Analógicos

� ... e de modulação (em amplitude, frequência e fase)

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Transmissão de dadosDados Digitais e Sinais Analógicos

� Modulação em amplitude

� 1200bps máxima nas linhas telefónicas

� Modulação em frequência

� Os mesmos 1200bps, mas mais robusta

� Variante multiple-FSK (mais que um bit por bloco e mais que uma frequência)

� Modulação em fase

� Pode-se usar modulação diferencial (inverter a phase nos uns, por exemplo)

� multilevel-PSK (mais que um bit por bloco e mais que uma fase)

� Modulação em fase e amplitude

� Ex: modem 9600bps, usa 12 mudanças de fase, 4 delas com com duas amplitudes, num total de 16 valores (4 bits de cada vez); portanto 2400baud

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Transmissão de dadosTransmissão Analógica ou Digital

� A transmissão analógica versus transmissão digital

� A transmissão analógica é um forma de transmitir sinais analógicos (de dados analógicos ou digitais) sem ter em conta o seu conteúdo. � O sinal é propagado através de amplificadores que amplificam não só o

sinal mas também o ruído no fim deste ter percorrido determinada distância.

� A transmissão digital em contrapartida está preocupada com o conteúdo do sinal. � De forma a manter a integridade do sinal são colocados repetidores a

distâncias razoáveis que recuperam o sinal e produzem um novo, eliminando o ruído.

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� Comunicação: bit-a-bit

� duração? espaçamento? ritmo?

� Transmissão série ou paralelo?

� Técnicas de transmissão de dados em série:

� transmissão assíncrona e síncrona

Comunicação de dados

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Comunicação de dadostransmissão em série ou paralelo

� A transmissão em paralelo só costuma ser usada internamente ao computador (barramentos), ou na ligação a periféricos que estejam a curtas distâncias (ex: impressoras)

� Em telecomunicações utiliza-se normalmente a transmissão em série. Neste tipo de transmissão os sinais são enviados um de cada vez através de um mesmo caminho.

� Os PCs normalmente possuem uma ou mais portas série (COM1, COM2) e portas paralelas (LPT1, LPT2)

� A recepção de um sinal digital envolve a amostragem do sinal de entrada,pelo menos uma vez durante o tempo que demora um bit para determinar o seu valor (1 ou 0).

� O receptor necessita de saber quando começa um bit e quanto tempo demora para interpretar correctamente os sinais enviados pelo transmissor.

Necessidade de sincronização entre o transmissor e o receptor da informação

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Comunicação de dadossincronização

� Exemplo

� Suponha que uma determinada fonte está a transmitir a uma taxa de 1 Mbps (ou seja, um bit demora 1 microsegundo a ser transmitido)

� A amostragem efectuada pelo receptor tem de ocorrer com intervalos de 1 microsegundo

� O que acontece se houver um pequeno desvio entre os relógios do emissor e do receptor? Por exemplo, se o relógio do receptor for 1% mais rápido ou mais lento do que o relógio do transmissor? Ao fim de 50 bits o receptor pode começar a errar. Porquê?

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� Uma das formas de resolver este problema é através da transmissão assíncrona

� Estratégia:

enviar dados em pequenas unidades (caracter)

� envia código de caracter (5 a 8 bits) de cada vez

� os caracteres ocorrem assincronamente

Formato de um caracter

[DCC,Stallings99]

Comunicação de dadostransmissão assíncrona

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Comunicação de dadostransmissão assíncrona

� Quando não está a ser transmitido nenhum caracter a linha entre o transmissor e o receptor está livre; a definição de livre é equivalente ao sinal usado para o bit 1 (no caso da codificação NRZ-L, que é comum na transmissão assíncrona o bit 1 e a definição de linha livre são codificados através da presença de uma voltagem negativa na linha);

� O início de um caracter é assinalado através do start bit que tem o valor do bit 0 (voltagem positiva na linha)

� O start bit é seguido por 5 ou 8 bits que representam o caracter(começando pelo bit menos significativo)

� Habitualmente o bit mais significativo do caracter é usado como bit de paridade (bit usado pelo receptor para detectar erros de transmissão)

� O último elemento é um stop que pode ocupar 1, 1,5 ou 2 bits e corresponde ao valor do bit 1

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� Vantagens:

� (re)sincronização no início de cada caracter

� esquema simples e económico

Assincronismo entre caracteres [DCC,Stallings99]

Comunicação de dadostransmissão assíncrona

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� Desvantagens:

� overhead elevado (em geral > 20%)� apesar de tudo podem ocorrer erros

� Exemplo: taxa de 10kbs (cada bit demora 100 microsegundos) e o relógio do receptor é 6% mais rápido do que o relógio do transmissor)

Timing error [DCC,Stallings99]

Comunicação de dadostransmissão assíncrona

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Exercício (1)

Considere 1 PC com placa gráfica de resolução 1024x768 e 64k cores

� Calcule a capacidade da memória de vídeo

� Calcule o tempo que demora a transmitir uma imagem usando o modo de transferência assíncrono na seguintes condições: 9600,7,E,2 e 57600,8,N,1

� Para as condições especificadas na alínea anterior calcule a taxa de transmissão real e eficiência da transmissão

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Exercício (2)

Um utilizador pretende transferir um bloco de dados de 8 Mbits efectuando uma transmissão série assíncrona entre dois dispositivos através da porta RS-232 usando uma codificação de 6 bits de dados, paridade par e um stop bit. Dimensione a taxa de transmissão de modo a que a transferência não demore mais do que meio minuto. Qual a eficiência da transmissão? Justifique as suas respostas apresentando todos os cálculos necessários.

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Exercício (3)

Considere que um dado sistema com um relógio de 12 MHz, usando a comunicação assíncrona deve receber caracteres por interrupção. Assuma que a rotina de atendimento à interrupção demora 1875 impulsos de clock. Indique se é possível receber caracteres a uma taxa de 76800 bps. Em caso afirmativo indique em que condições?

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Exercício (4)

Suponha que um controlador de comunicações assíncronas possui um clock externo de 3.072 MHz e que se encontra programado com a seguinte configuração: 4800 bps, 8 bits de dados, paridade par, 1 stop bit. Considerando que a recepção de caracteres é feita por interrupção, calcule o número de ciclos de clock máximo que poderá demorar a rotina de atendimento à interrupção?

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� Usada para transmitir unidades de dados maiores

� Sincronização transmissor (Tx) com receptor (Rx):

� não são usados start/stop bits� ou existe um canal separado de sincronização

[chamada sincronização fora da banda]� ou a sincronização faz-se no canal dos dados

[chamada sincronização dentro da banda]� O formato de cada trama depende do tipo de transmissão ser

orientado ao caracter ou ao bit.

Comunicação de dadostransmissão síncrona

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Comunicação de dadostransmissão síncrona

� Trama = campo de controlo + campo de dados

� campo de controlo = endereço(s) destino/origem, comprimento da trama, número de sequência, tipo dos dados, etc

(Trama é a designação dada à unidade de dados ao nível físico)

� Detecção de início e fim de trama:

� caracteres especiais (orientados ao caracter) ou padrão de bits de alinhamento (flag) (orientados ao bit).

Exemplos: SYN<trama> [SYN=caracter de control]

<flag><trama><flag>

Formato geral de uma trama [DCC,Stallings99]

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� Funções da camada física:

� Preocupa-se com a transmissão de bits sobre um canal de transmissão

� codificação, modulação, multiplexagem física

� definição e normalização das características das interfaces físicas:

� mecânicas (conectores, nº de pinos e funções)

� eléctricas (níveis eléctricos)

� funcionais (controlo, dados, temporização)

� procedimentais (sequência de acções entre circuitos)

Comunicação de dados

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Comunicação de dadosinterface com o meio físico de transmissão

� A maioria dos dispositivos terminais (PCs, Workstations) tem uma capacidade de transmissão limitada.

� Por esse motivo tipicamente é usado um equipamento específico que serve de intermediário entre o equipamento terminal e a rede de transmissão de dados.

� Entre o equipamento terminal e o equipamento intermediário tem que existir um elevado grau de cooperação; foram desenvolvidos standards que especificam a natureza exacta da interface entre estes dois tipos de equipamento, nomeadamente as suas características mecânicas, eléctricas, funcionais e procedimentais.

13-11-2007 Universidade do Minho 37[DCC,Stallings99]

Interface DCE/DCE

Interface DCE/DTE Interface DCE/DTEInterface DCE/DCE

DCE(modem)

DCE(modem)

DTE DTE

Comunicação de dadoscamada física: interface com o meio físico de transmissão

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� DTE (Data Terminal Equipment) é a designação genérica das normas para qualquer equipamento de dados (computador, impressora, etc)

� DCE (Data Circuit-terminating Equipment) é a designação genérica das normas para qualquer equipamento de comunicações (modems, bridges, multiplexadores, routers, etc)

� Os DTE têm capacidade de transmissão limitada, ligando-se aos sistemas de transmissão através de um DCE

� Um DCE transmite e recebe bits do meio de transmissão e troca os dados recebidos ou transmitidos com o DTE. Do lado da linha um DCE comunica com outro DCE (interface de linha ou DCE/DCE) e do lado oposto comunica com um DTE (interface de dados ou DTE/DCE).

� A ligação directa de dois DTE necessita um modem nulo, que pode ser realizado no cabo de interligação então designado cabo cross-over

Comunicação de dadoscamada física: interface com o meio físico de transmissão

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� Exemplo: Modem de 56 Kbps

� possuindo interface de dados (DTE/DCE) segundo a norma V.24/V.28 da ITU-T, equivalente à EIA-232-F (anteriormente designada RS-232).

� possui interface de linha (DCE/DCE) segundo a norma ITU-T V.90.

� conector RJ11 de 4/6 pinos para ligação à linha telefónica (DCE/DCE)

� este modem só pode comunicar, lado DCE/DCE, com outro modem V.90.

A norma V.24/V.28 (EIA-232-F) define uma interface DTE/DCE série com:

� conectores de 25 pinos (conector DB25) nesta interface

� níveis de tensão -3 e +3 volts (para 1 e 0 lógicos; controlo: OFF/ON)

� ritmo de transmissão de 50 Kbps (distâncias inferiores a 15m)

� a cada circuito é associado um pino, uma direcção e uma função

� a interface disponibiliza dois circuitos primários para dados, circuitos de sinalização, de teste, etc.

Comunicação de dadoscamada física: interface com o meio físico de transmissão

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13-11-2007 Universidade do Minho 40[DCC,Stallings99]

características mecânicas (ISO 2110): dimensões do conector DB25

Comunicação de dadoscamada física: interface com o meio físico de transmissão

13-11-2007 Universidade do Minho 41

Características funcionais: atribuição de pinos no interface V.24 (EIA-232)

[DCC,Stallings99]

Comunicação de dadoscamada física: interface com o meio físico de transmissão

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13-11-2007 Universidade do Minho 42

Características procedimentais: Protocolo de interacção entre os circuitos no interface V.24/V.28 (EIA-232)

Comunicação de dadoscamada física: interface com o meio físico de transmissão