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1 Introdução Razões para estudar Economia 1 Aj d t d f ó d di di “Economia é um estudo da humanidade das questões do dia a dia” Marshall Economia política - Ciências da Comunicação Economia política - Ciências da Comunicação 1. Ajuda a entender os fenómenos do diaa dia. 2. Conhecimentos de conceitos económicos para a tomada de muitas decisões e, mais importante, para o exercício das vossas profissões 3. Melhor compreensão da razão de ser de medidas de políticas, perceber quais os seus efeitos. Introdução Dar resposta: - Porque é que os ovos brancos são mais baratos do que os ovos castanhos? - Porque é que os bares cobram pela água (mais barata) mais do que pelos amendoins (de custo de produção mais elevado)? Economia política - Ciências da Comunicação - Porque é que em alguns países se registam taxas de inflação muito elevadas enquanto que noutros os preços tendem a ser mais estáveis? - Porque é que as empresas aéreas cobram menos pelos bilhetes de ida e volta se se pernoitar no sábado? - Quais os efeitos de política de impostos ou subsídios por parte do governo? Economia política - Ciências da Comunicação Introdução Pretende-se - Continuar com os instrumentos micro e macroeconómicos que os economistas utilizam para analisar o desempenho da economia como um todo iniciada no âmbito do curso de Economia política - Ciências da Comunicação economia política - Ciências da Comunicação economia como um todo iniciada no âmbito do curso de Introdução à Economia. - analisar o impacto das políticas públicas na economia. O conhecimento dos instrumentais económicos permitirá debater alguns tópicos de política macroeconómica. Cap. 1 Introdução Cap. 2 Comportamento da empresa e organização da Indústria 2.1 Produtividade e custos de produção 2.2 Empresas em mercados competitivos 2 3 E d i f it Programa Economia política - Ciências da Comunicação economia política - Ciências da Comunicação 2.3 Empresas em mercados imperfeitos Cap. 3 Externalidades 3.1 Externalidades e ineficiência de mercado 3.2 Soluções privadas para as externalidades 3.3 Políticas públicas para as externalidades

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Introdução

Razões para estudar Economia

1 Aj d t d f ó d di di

“Economia é um estudo da humanidade dasquestões do dia a dia” Marshall

Economia política - Ciências da ComunicaçãoEconomia política - Ciências da Comunicação

1. Ajuda a entender os fenómenos do dia a dia.

2. Conhecimentos de conceitos económicos para a tomada de muitasdecisões e, mais importante, para o exercício das vossas profissões

3. Melhor compreensão da razão de ser de medidas de políticas,perceber quais os seus efeitos.

Introdução

Dar resposta:- Porque é que os ovos brancos são mais baratos do que os ovos

castanhos?

- Porque é que os bares cobram pela água (mais barata) mais do quepelos amendoins (de custo de produção mais elevado)?

Economia política - Ciências da Comunicação

- Porque é que em alguns países se registam taxas de inflação muitoelevadas enquanto que noutros os preços tendem a ser mais estáveis?

- Porque é que as empresas aéreas cobram menos pelos bilhetes deida e volta se se pernoitar no sábado?

- Quais os efeitos de política de impostos ou subsídios por parte dogoverno?

Economia política - Ciências da Comunicação

Introdução

Pretende-se

- Continuar com os instrumentos micro e macroeconómicosque os economistas utilizam para analisar o desempenho daeconomia como um todo iniciada no âmbito do curso de

Economia política - Ciências da Comunicaçãoeconomia política - Ciências da Comunicação

economia como um todo iniciada no âmbito do curso deIntrodução à Economia.

- analisar o impacto das políticas públicas na economia. Oconhecimento dos instrumentais económicos permitirádebater alguns tópicos de política macroeconómica.

Cap. 1 Introdução

Cap. 2 Comportamento da empresa e organização daIndústria

2.1 Produtividade e custos de produção2.2 Empresas em mercados competitivos2 3 E d i f it

Programa

Economia política - Ciências da Comunicaçãoeconomia política - Ciências da Comunicação

2.3 Empresas em mercados imperfeitos

Cap. 3 Externalidades3.1 Externalidades e ineficiência de mercado3.2 Soluções privadas para as externalidades3.3 Políticas públicas para as externalidades

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Cap. 4 Bens públicos e recursos comuns4.1 Os diferentes tipos de bens4.2 Bens públicos4.3 Recursos comuns

Cap. 5 O sistema tributário

Programa

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p5.1 Tributação e eficiência5.2 Impostos e equidade

Cap. 6 Produção e crescimento6.1 Crescimento económico mundial6.2 Produtividade: papel e determinantes6.3 Crescimento económico e políticas públicas

Cap. 7 Instituições Políticas, Económicas e Financeiras 7.1 Instituições de âmbito “mundial”7.2Instituições de âmbito “europeu”7.3Instituições de âmbito “nacional”7.4Mercados financeiros

Cap. 8 Debates sobre política macroeconómica

Programa

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p p8.1 Políticas monetárias e fiscais como

instrumento de estabilização da Economia8.2 Regras na política monetária e na política

orçamental?8.3 Objectivo do Banco Central Europeu deverá

ser taxa de inflação?8.4 Política fiscal e o nível da dívida pública8.5 Haverá “vida para além do orçamento”?

Bibliografia

Samuelson, Nordhaus. Economia, 18ª edição Portuguesa, MacGraw-Hill, 2005. ISBN: 8448146190

Economia política - Ciências da Comunicaçãoeconomia política - Ciências da Comunicação

N. Gregory Mankiw. Introdução à Economia, Editora Campus, 2001. ISBN: 8535208534

Outra bibliografia anunciada e apresentada nas aulas

AVALIAÇÃO

- intervenção nas aulas 5%- questões por escrito 15%- trabalho de casa 20%- miniteste 20%-teste 40%

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- intervenção nas aulas 5%Incluí intervenção nas aulas e discussão de questões

- questões por escrito 15%Em cada aula serão resolvidas questões por escrito sobre matériaministrada na semana anterior. Posteriormente haverá discussão dessasquestões na aula.

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Trabalho de casa : 20%Consiste em escrever um artigo baseado no conteúdo de artigo ou artigosapresentados sobre determinado tema.

Constará:1. Resumo do conteúdo do artigo2 Crítica do artigo

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2. Crítica do artigo- clareza da apresentação do assunto- que informação falta-que outras questões relacionadas deveriam ter sido colocadas,adequação de dados e argumentos-identificação de ideologia ou perspectiva do autor

Trabalho de casa : 20%

3. Uma discussão crítica das conclusões retiradas pelo autorIdentificação das conclusões, se concorda ou não com justificação dada.Se não forem apresentadas conclusões o aluno deverá retirar algumasconclusões, e indicar recomendações de política, tomar uma posição.

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A nota depende da qualidade do Português, da consideração daapresentação do trabalho como acima indicado, e da qualidade da análiserealizada em cada uma das partes

- miniteste 20%Inclui perguntas de escolha múltipla sobre os capítulos 1, 2, 3 e 4A efectuar na semana seguinte após terminar o capítulo 4

- teste 40%

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Inclui perguntas de escolha múltipla, perguntas de resposta certa ouerrada e questões de resposta rápida. É cumulativo.

Avaliação

Classificação final

será a maior das duas alternativas (avaliação continuada e exame)

O aluno que prossiga com o regime de avaliação continuada nunca será prejudicado

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Se a nota do exame final for superior à média obtida com as componentes da avaliação continuada, ficará com essa nota e não com a determinada pela avaliação continuada

Os alunos podem beneficiar da avaliação continuada em época de recurso se não se tiverem apresentado na época normal de exame

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Introdução

Nas economias de mercado, os preços são sinais

Orientam as decisões económicas e de política

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Introdução

3 bens: gasolina, electricidade e refeições

Se cada empresa decide subir o preço (10%)

Q l ã d t d id ?

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Qual a reacção esperada por parte dos consumidores?Qual a capacidade de cada empresa determinar o preço?

Introdução

Gasolina

Variação da quantidade procurada de gasolina?

Tipo de estrutura de mercado em que a empresa está inserida?

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Electricidade

Variação da quantidade procurada de electricidade?

Tipo de estrutura de mercado em que a empresa está inserida?

Introdução

Refeições

Variação da quantidade procurada de refeições?

Tipo de estrutura de mercado em que a empresa está inserida?

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Cerveja

Variação da quantidade procurada de cerveja?

Tipo de estrutura de mercado em que a empresa está inserida?

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Estruturas de Mercado

Estrutura de Mercado

Exemplos Nº de Empresas

Tipo de Produto

Poder da Empresa

Sobre o Preço

Concorrência Perfeita

Alguns sectores agrícolas

Muitas Homogéneo Nenhum

Concorrência Monopolística

Comércio a retalhoMercado editorial

Muitas Diferenciado Algum

OligopólioPetróleo, Aço, Cerveja

Algumas Homogéneo ou Diferenciado

Algum

Monopólio Electricidade Poucas Único Muito

Modelo oferta e procura

RESUMO - Economistas utilizam o modelo da oferta e procura para analisarmercados perfeitamente competitivos (muitos vendedores e muitoscompradores cada um com pouco poder na determinação do preço)

- A curva da procura agregada indica o quanto os potenciais compradoresestão dispostos a adquirir aos diferentes preços de um determinado bem.

Economia política - Ciências da Comunicaçãoeconomia política - Ciências da Comunicação

Existe uma relação inversa entre o preço de um bem e a quantidadeprocurada desse bem – lei da procura. Assim a curva da procura énegativamente inclinada.

- Outros determinantes da procura (para além do preço do bem): orendimento dos potenciais compradores, o preço dos bens relacionados(substitutos ou complementares), preferências, expectativas. Qualqueralteração destes elementos - deslocamento curva da procura

Modelo oferta e procura

- A curva da oferta agregada indica o quanto os potenciais vendedoresestão dispostos a vender aos diferentes preços de um determinado bem.Existe uma relação directa entre o preço e a quantidade oferecida – lei daoferta. Assim a curva da oferta é positivamente inclinada.

- Outros dos determinantes da oferta (para além do preço do bem) são: ospreços dos factores (custos de produção), a tecnologia e expectativas. A

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curva de oferta desloca-se se houver qualquer alteração destes elementos.

- A intersecção da oferta e procura determina o preço e quantidadetransaccionada no mercado (igualdade entre a quantidade procurada eoferecida no mercado). Chama-se situação de equilíbrio de mercado.

- Nas economias de mercado, os preços são sinais que orientam asdecisões económicas e de política.

Modelo oferta e procura - Estudo de caso

Política do governo: redução da quantidade consumida de tabaco

Formas de intervenção do poder político:1. medidas do lado da procura

Economia política - Ciências da Comunicaçãoeconomia política - Ciências da Comunicação

2. medidas do lado da oferta

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Modelo oferta e procura - Estudo de caso

Política do governo: redução da quantidade consumida de tabaco

Representação gráfica

1. medidas do lado da procura 2. medidas do lado da oferta

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Modelo oferta e procura - Estudo de caso

Efeitos das medidas sobre o consumo do tabaco sobre o consumo de outras drogas

Depende da relação entre tabaco e outras drogas

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Explicação

Modelo oferta e procura - Estudo de casoBens substitutos bens complementares

Mercado das outras drogas

Gráfico Gráfico

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Modelo oferta e procura - Estudo de caso

Porque é que muitos bares cobram pela água e fornecem os amendoins de graça? Não deveria ser ao contrário dado que a água custa menos a produzir que os amendoins?

Explicação

Economia política - Ciências da Comunicaçãoeconomia política - Ciências da Comunicação

Gráfico:

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Modelo oferta e procura -Estudo de caso

Porque é que em algumas cidades (parte antiga) os andares de topo nos prédios mais elevados são mais caros enquanto em prédios mais baixos (4 andares) os andares de topo são mais baratos do que o primeiro ou segundo andares?

Resposta

Economia política - Ciências da Comunicaçãoeconomia política - Ciências da Comunicação

Modelo oferta e procura - Estudo de caso

Porque é que em muitos bares cobram pela água e fornecem os amendoins de graça?Não deveria ser ao contrário dado que a água custa menos a produzir que os amendoins?Explicação e gráfico:

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Modelo oferta e procura - Estudo de caso

Porque é que os ovos castanhos geralmente são mais caros do que os ovos brancos? Sabe-se que o sabor e valor nutritivo de ambos os tipos de ovos são semelhantesResposta e gráfico

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Modelo oferta e procura - Estudo de caso

Porque é que as fotografias a cores se vendem agora a preço mais baixo do que as fotografias a preto e branco

Sugestão: analisar a evolução da fotografia a preto e branco e cores a partir de 1950.

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Porque é que nas lavandarias levam mais por lavar e passar uma blusa de mulher do que por uma blusa de homem?

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Modelo oferta e procura - EQUILÍBRIO

Mercado de produção de gelados

Análise dos efeitos de um aumento da temperatura:

1- sobre a procura ou oferta ou em ambas. Justifique

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2 - qual a direcção da alteração

3 - utilizar o diagrama da oferta e procura para analisar a alteração doequilíbrio. O que acontece ao preço e quantidade transaccionada nomercado?

Modelo oferta e procura

EQUILÍBRIO

Analise crítica modelo de oferta e procura

-cada empresário aceita sempre o preço como um dado?

-situação de equilíbrio estável?

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-Acção do empresário sobre a procura?

Modelo oferta e procura– Estudo de caso - elasticidades

1. Mercado de trigo

Descoberta de milho híbrido que permite produzir mais por hectare

Efeitos

Alteração procura, oferta ou ambas? Caracterização da oferta e procura

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- Em que sentido?

- Novo preço e quantidade transaccionada?

Modelo oferta e procura – Equilíbrio – Estudo de caso

Efeitos de introdução da nova tecnologia de produção

Para os consumidores:

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Para os agricultores:

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Modelo oferta e procura – Equilíbrio – Estudo de caso

Política de aumento de rendimento dos agricultores através redução da

terra cultivável

Análise dos efeitos

- Para os consumidores

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Para os consumidores

- Para os produtores

Modelo oferta e procura – Estudo de caso –elasticidade

Medida de política para restringir o consumo de drogas

1. aumento de brigadas de agentes dedicados ao combate à droga

- Alteração da oferta, procura, ou ambas?

No a sit ação de eq ilíbrio

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- Nova situação de equilíbrio

Modelo oferta e procura – Estudo de caso –elasticidade

Medida de política para restringir o consumo de drogas

2. Política educacional orientada para a diminuição do consumo

- Alteração da oferta, procura, ou ambas?

- nova situação de equilíbrio

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nova situação de equilíbrio

Análise de efeitos de ambas políticas:-repercussão sobre a receita dos vendedores de droga? Incidência sobrecrimes relacionados com droga?

-política aconselhável se a elasticidade preço da procura diferir no curtoe longo prazos

Modelo oferta e procura

Trabalho de casa sugerido – problemas e aplicações fim de capítulo

capítulo 4 – ex.º 5 e 10Capítulo 5 – ex.º 10

Economia política - Ciências da Comunicaçãoeconomia política - Ciências da Comunicação

Capítulo 6 – ex.º 2

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Modelo oferta e procura – Estudo de caso

Imposto sobre cada unidade vendida de carros (IVA)

afecta a procura, oferta ou ambas?

nova situação de equilíbrio?

Economia política - Ciências da Comunicaçãoeconomia política - Ciências da Comunicação

nova situação de equilíbrio?

Modelo oferta e procura – Estudo de caso

IMPOSTO SOBRE OS COMPRADORES

-Deslocamento da curva da procura para a esquerda pelo montante doimposto- A curva da oferta não se desloca:os incentivos dos produtores de vender carros a cada preço mantém-se.Os consumidores têm que pagar para além do preço do carro, o imposto

Economia política - Ciências da Comunicaçãoeconomia política - Ciências da Comunicação

q p g p p ç , p- Preço mais baixo, quantidade procurada menor.

Preço pago pelos compradores aumentaPreço recebido pelos vendedores diminui

Compradores e vendedores partilham o ónus do imposto

Modelo oferta e procura – Estudo de caso

IMPOSTO SOBRE OS VENDEDORES- Deslocamento da curva da oferta para a esquerda pelo montante doimposto- A curva da procura não se desloca:

os incentivos dos consumidores de adquirirem carros a cada preçomantém-se.O id tê lé d d i t

Economia política - Ciências da Comunicaçãoeconomia política - Ciências da Comunicação

Os consumidores têm que pagar para além do preço do carro, o imposto

-Preço mais baixo, quantidade procurada menor.

Preço pago pelos compradores aumenta

Preço recebido pelos vendedores diminui

Compradores e vendedores partilham o ónus do imposto

Modelo oferta e procura – Estudo de caso

Quem paga mais?papel da elasticidade da oferta e procuraA maior incidência do imposto recai no lado do mercado

que é menos elástico

Economia política - Ciências da Comunicação

Imposto sobre compradores e vendedores são equivalentesA diferença entre o preço pago pelos consumidores e o

preço recebido pelos vendedores é a mesmaindependentemente quem paga o imposto

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Eficiência de mercados livres

Excedente do consumidor e excedente do produtor

Excedente do consumidor - relacionado com a curva daprocura

Economia política - Ciências da Comunicação

Curva da procura:Exprime o valor que o consumidor atribui a cada unidade

de bemReflecte o preço máximo que o consumidor está disposto a

pagar por cada unidade

Eficiência de mercados livres

Ex: Pagamento de cada hora de ténis que João pretende jogar.

De acordo com a sua curva da procura:- pela 1.ª hora está disposto a pagar 20 euros- pela 2.ª hora está disposto a pagar 15 euros

Economia política - Ciências da Comunicação

- pela 3.ª hora está disposto a pagar 10 euros- pela 4.ª hora está disposto a pagar 5 euros- pela 5.ª hora está dispostos a pagar 0 euros

Eficiência de mercados livres

Excedente do consumidor:Se o preço de mercado for 10 euros por cada horaExcedente do consumidor = 15 euros

did l i d i d b i d

Economia política - Ciências da Comunicação

medido pela área situada acima do preço e abaixo da curva da procura

Diferença entre o preço que o consumidor está disposto a pagar e o preço que efectivamente paga no mercado

Eficiência de mercados livres

Excedente do produtor - relacionado com a curvada oferta

Curva da oferta:Exprime o preço mínimo que o empresário está

Economia política - Ciências da Comunicação

Exprime o preço mínimo que o empresário estádisposto a receber para oferecer o bem.

Reflecte o custo de produzir cada unidade adicional

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Eficiência de mercados livres

Ex:

Suponha uma empresa construtora de barcos de recreio. Está disposta a produzir e vender um barco por ano pelo preço mínimo de 50 000 euros

Economia política - Ciências da Comunicação

barco por ano pelo preço mínimo de 50 000 euros. Estará disposto a produzir e oferecer o 2.º pelo preço de 60 000, o 3.º pelo preço de 70 000 e o 4.º pelo preço de 80 000.

Eficiência de mercados livres

O preço mínimo a que o produtor está disposto a oferecer os barcos reflecte o custo adicional de produzir um barco.

Se o produtor pretender construir dois barcos por ano em vez de um, terá custos adicionais e só

Economia política - Ciências da Comunicação

,estará disposto a produzir mais um se receber um preço mais elevado.

Se o preço de mercado for 75 000 euros o excedente do produtor será 45 000 euros

Eficiência de mercados livres

Excedente do produtor

Diferença entre o montante que a empresa realmente recebe por vender o bem no mercado e o preço mínimo que está disposta a receber para o oferecer

Economia política - Ciências da Comunicação

mínimo que está disposta a receber para o oferecer

Mede o benefício derivado da venda do produto a um determinado preço.

Eficiência de mercados livres

Excedentes do consumidor benefício para os compradores por participarem no

mercado= valor para os consumidores – preço pago pelos

consumidores

Economia política - Ciências da Comunicação

consumidores Excedentes do produtorbenefício para os produtores por participarem no

mercado= preço recebido pelos vendedores – custo para os

vendedores

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Eficiência de mercados livres

Medida de bem-estar económico Excedente total = Excedentes do consumidor +

excedentes do produtorExcedente total = valor para os compradores –

custo para os produtores

Economia política - Ciências da Comunicação

custo para os produtores

Excedente total mede bem-estar económico

Eficiência de mercados livres

Afectação de recursos Eficiente- Maximização do excedente total Ineficiente

d i id lh

Economia política - Ciências da Comunicação

- se o produto estiver a ser consumido por quem lhe dá um valor menor.

- Se o produto não estiver a ser produzido a um menor custo

Eficiência de mercados livres

O preço de equilíbrio determina quais os compradores e vendedores que participam no mercado

Os compradores que atribuem ao bem um valor maior do que o preço optam por comprar o bem;

Economia política - Ciências da Comunicação

q p ç p p p ;A curva da procura abaixo do preço de equilíbriorepresenta a procura do bem pelos que atribuem um

valor menor do que o preço

Eficiência de mercados livres

Os vendedores que produzem o produto a um custo inferior ao preço optam por produzir e vender o bem

Explicação da curva da oferta acima do preço de equilíbrio: representa a oferta do bem por aqueles

Economia política - Ciências da Comunicação

q p p qque só estão dispostos a oferecer o produto se este for a um preço acima do preço de equilíbrio

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Eficiência de mercados livres

Mercados livres:- a oferta dos bens são para os compradores que

atribuem maior valor- a procura dos bens são para os produtores que

produzem a um custo mais baixo

Economia política - Ciências da Comunicação

produzem a um custo mais baixo- produzem a quantidade de bem que maximiza os

excedentes do produtor e consumidor

Eficiência de mercados livres

Antes da situação de equilíbrio o custo para os vendedores é menor que o valor dado aos compradores. Aumentando a quantidade aumenta o excedente total o que ocorre até se chegar à situação de equilíbrio.

Economia política - Ciências da Comunicação

Após o equilíbrio o valor para os compradores é inferior ao custo para os vendedores pelo que produzir mais diminuiria o excedente total

Custos de tributação: estudo de caso

Afectam o bem-estar económico?Comparar a redução do bem-estar dos compradores e

vendedores com o montante arrecadado de receita pelo Estado

Economia política - Ciências da Comunicação

A receita tributária é paga à custa de parte do excedente do consumidor e parte do excedente do produtor.

Uma parte dos excedentes do produtor e consumidor perde-se – peso morto do imposto

As perdas dos compradores e vendedores são superiores à receita arrecadada

Custos de tributação: estudo de caso

À medida que o montante do imposto aumenta, o peso morto do imposto aumenta rapidamente

Para montante de imposto muito elevado a receita

Economia política - Ciências da Comunicação

Para montante de imposto muito elevado a receita tributaria diminui dada a diminuição drástica do mercado

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OPEC

Founder Members of the Organization are thosecountries which were represented at OPEC's firstConference, held in Baghdad, Iraq, in September 1960,and which signed the original agreement establishingOPEC

Trabalho na aula

Economia política - Ciências da Comunicaçãoeconomia política - Ciências da Comunicação

OPEC.Full Members are the Founder Members, plus thosecountries whose applications for Membership havebeen accepted by the Conference.Associate Members are the countries which do notqualify for full membership, but which are neverthelessadmitted under such special conditions as may beprescribed by the Conference.

OPEC

Country Joined OPEC Location

Algeria 1969 Africa

Angola 2007 Africa

Ecuador(**) rejoined 2007 South America

Indonesia 1962 Asia

IR Iran* 1960 Middle East

Iraq* 1960 Middle East

i * iddl

Economia política - Ciências da Comunicaçãoeconomia política - Ciências da Comunicação

Kuwait* 1960 Middle East

SP Libyan AJ 1962 Africa

Nigeria 1971 Africa

Qatar 1961 Middle East

Saudi Arabia* 1960 Middle East

United Arab Emirates 1967 Middle East

Venezuela* 1960 South America

*founder Members

** Ecuador joined OPEC in 1973, suspended its membership from Dec. 1992-Oct. 2007

Evolução do preço real do petróleo

35

40

45

50

Economia política - Ciências da Comunicaçãoeconomia política - Ciências da Comunicação

5

10

15

20

25

30

1950 1960 1970 1980 1990 2000

real

oilp

Questões

Porque é que temos “blockbuster” vídeos e não um “blockbuster” livros?

Porque é que as baleias estão em perigo de extinção mas as vacas não?

Porque é que a poluição é um problema mais sério

Economia política - Ciências da Comunicação

Porque é que a poluição é um problema mais sério no Mediterrâneo do que no Grande Lago Salgado (Great Salt Lake)?

Porque é que a queda da União Soviética prejudicou os consumidores de caviar do mar Cáspio?

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Externalidades

Porque é que existem impostos muito elevados sobre a gasolina na generalidade dos países?

Porque é que há produtos ou serviços prestados pelo Estado?

Economia política - Ciências da Comunicação

Externalidades

- O investimento individual em educação beneficia o próprio e a sociedade

- A vacinação infantil não só beneficia quem a faz como toda a população

- Externalidades associadas ao uso do carro

Economia política - Ciências da Comunicação

Externalidades associadas ao uso do carroCongestionamento acidentes de trânsitoemissões de carbono- A produção de alfazema permite a alimentação de

abelhas

Externalidades - Explosão?

Economia política - Ciências da Comunicação

Externalidades

Você compra um saleiro que custa 1 real. Ele veio da China e você até se pergunta como ele pode ser tão barato, já que um saleiro produzido aqui custa, no mínimo, 5 contos. O que você não sabe é que a fábrica que produziu esse produto utiliza trabalho

o mínimo, 5 contos. O que você não sabe é que a fábrica que produziu esse produto utiliza trabalho escravo/infantil, polui um rio com metais pesados e o ar com poluentes. Você e o comerciante não estão sendo de forma alguma lesados no processo. Ele pagou 50 centavos, vendeu por 1 real. Você tem

Economia política - Ciências da Comunicação

escravo/infantil, polui um rio com metais pesados e o ar com poluentes. Você e o comerciante não estão sendo de forma alguma lesados no processo. Ele pagou 50 centavos, vendeu por 1 real.

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Externalidades

Você tem o que queria e pagou pouco por isso e o comerciante realizou uma venda e teve um lucrinho. Mas, sem perceber, você causou impacto lá na China. Ou seja, por fazer o melhor negócio possível, você fez com que sua decisão de compra

Economia política - Ciências da Comunicação

causasse um problema em outra pessoa. É a lógica perversa do capitalismo.

Externalidades

Externalidade é uma questão econômica, porque as partes interessadas no negócio não estão pagando os custos reais do produto/serviço. Você não paga o custo real do saleiro, então a sociedade como um todo paga a diferença.

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(In Quintal)

Externalidades

Externalidade – quando a actuação de um determinado agente económico influencia o lucro ou o bem-estar de outro agente económico sendo essa interdependência obtida fora do sistema de preços

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Efeitos de actividade de produção e de consumo e que não se reflectem directamente no mercado

O preço não reflecte o valor social do bem

Externalidades

Externalidades positivasQuando as acções de uma das partes beneficia

outrosA procura de ensino pelos indivíduos; A investigação em novas tecnologias;

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A investigação em novas tecnologias;

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Externalidades positivas

na produçãoCampos de alfazema e apicultora perto – a produção

de alfazema influencia positivamente a produção de mel

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no consumoO prazer de usufruir do jardim do vizinho

Externalidades positivas na produção

Investigação tecnológica (novo software, novo robot)

Os custos para os outros produtores baixam – custo social inferior ao custo privado.

Montante de produção socialmente óptimo deveria

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Montante de produção socialmente óptimo deveria ser superior ao montante de produção óptimo privado

Externalidades positivas

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Externalidades positivas e falha de mercadoSistema de saúde de qualidade

- A procura de serviços de saúde produz benefícios positivos para o indivíduo mas também para as suas famílias e outros

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- Qualidade dos cuidados de saúde prestados reduz o montante de absentismo devido à doença

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Externalidades positivas

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Externalidades negativas

Quando as acções de uma das partes impõe custos a outros

As fumaças lançadas por automóveis poluentes

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As fumaças lançadas por automóveis poluentesA emissão de poluentes por empresas

Externalidades negativas

Na produçãoEmpresa produtora de pasta de papel que polui o rio

prejudicando a produção de peixes

No consumo

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No consumoAs preferências relativas à musica no andar do

vizinho durante a noiteAs preferências sobre o fumo que vem da mesa ao

lado no restaurante

Externalidades e eficiência Externalidade negativa na produção- Custo de produção para a sociedade superior ao

custo de produção para as empresas- Quantidade óptima de produção é menor do que a

quantidade de equilíbrio

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Externalidade positiva na produção- Custo de produção para a sociedade inferior ao

custo de produção para as empresas- Quantidade óptima de produção é maior do que a

quantidade de equilíbrio

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Externalidades

A internalização das externalidades

- Negativas da produção: imposto por unidade vendida que reflicta o custo social da externalidade

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externalidade- Positivas da produção: subsídio por unidade

vendida que deverá ser de idêntico montante da externalidade positiva

Externalidades no consumo Efeitos idênticos, mas de sentido contrário

Externalidades

Externalidades Positivas No mercado os produtores produzem menos do bemSub produção é o efeito de não consideração dos

benefícios externos

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Externalidades Negativas No mercado os produtores produzem mais do bemSobre produção é o resultado de não consideração

os custos externos

Soluções para as externalidades negativas

Soluções privadas - Negociações entre as partes- Recorrendo a tribunais

l bli d l i

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Solução pública – Caso da poluição- Regulamentação - Fixação de impostos ou multas pela emissão de

poluentes - Permissões de emissão

Soluções para as externalidades

Direitos de propriedade Estado dá o controle exclusivo de um dado recurso

sem possibilidade de interferência de outrem Ex: poluição do ar por parte de uma empresa de

produtos químicos

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produtos químicos. Custos de poluição serão internos, em vez de

externos, se a comunidade tiver um direito de propriedade a ar puro. Em caso de poluição pode exigir uma compensação pelo direito de poluir

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Soluções para as externalidades

Teorema de Coase- Os agentes privados poderem negociar sem custos

a afectação de recursos- O mercado pode resolver o problema das

externalidades

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externalidades - haver uma afectação eficiente de recursos Chega-se a um resultado eficiente pela comparação

entre benefícios e custos, estabelece-se um acordo em que cada uma das partes fica em melhor situação

Teorema de Coase - Exemplo

Ex: Duas empresas vizinhas: empresa A produtora de gado, empresa B produtora de pastagens.

Quando o gado da empresa A entra no campo do vizinho esporadicamente e estraga a produção, a actuação do gado está a impor uma externalidade

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ç g pnegativa à empresa B

Teorema de Coase – Exemplo

Acções possíveis:- Deverá o gado poder pastar na propriedade da

empresa B?- Deverá existir uma vedação a impedir o acesso do

gado?

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gado?

- Quem deverá pagar a vedação?

Teorema de Coase - Exemplo

Ex:1- Custo de construir a vedação 2000 euros e o

valor do prejuízo na pastagem 1000 euros a) Se os direitos legais são afectos a B Opções de A

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Opções de A- Constrói a vedação e gasta 2000 euros- Deixa o seu gado entrar na propriedade de B e

paga 1000 eurosNão tem interesse em construir a vedação

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Teorema de Coase – Exemplo

b) Direitos legais são afectos à empresa AComportamento de B:-paga a vedação (2000 euros)-deixa o gado a pastar (custo de 1000 euros)

i d d

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B não tem interesse na vedação, o gado pasta e B não recebe qualquer compensação pelo prejuízo

Em qualquer caso o gado pasta na propriedade de BNão é eficiente construir a vedação

Teorema de Coase - Exemplo

2. Custos da vedação 2000 euros e valor do prejuízo é de 4000 euros

Se os direitos legais são afectos a A B manda construir a vedação e o gado deixa de

pastar

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pastar Se os direitos legais são afectos a B A manda construir a vedação e o gado deixa de

pastarResultado semelhante: o gado não pastaEficiente economicamente pagar pela vedação

Teorema de Coase – Exemplo

A externalidade será eliminada se for socialmente eficiente construir a vedação

Independentemente de quem tem os direitos de propriedade o resultado é semelhante

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propriedade o resultado é semelhanteA vedação será construída quando os custos forem

menores do que o prejuízo nas pastagensA vedação não será construída quando os custos

forem maiores do que o prejuízo nas pastagens

Teorema de Coase - Exemplo

A existência de direitos de propriedade para uma externalidade conduz a um resultado eficiente

Conclusão: Quando as partes podem negociar sem custo e para a

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Quando as partes podem negociar sem custo e para asua vantagem mútua, o resultado será eficiente,independentemente de como os direitos depropriedade forem especificados

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Teorema de Coase - Exemplo

Pressuposto: as negociações não têm custo

Nem sempre os agentes privados resolver os problemas causados pelas externalidades negativas

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negativas Ex: se uma empresa poluidora prejudica milhares de

pessoas

Dificuldades de organização das vitimas das externalidades negativas

Teorema de Coase - Exemplo

- dificuldades de estimação de custos e benefícios da redução de externalidade

- Diferentes percepções dos custos e benefícios- Custos de transacção (por exemplo advogados)

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Externalidades – soluções privadas

Externalidades positivas: Integração de actividades

Ex: o apicultor e o produtor de alfazemasExiste benefício mútuo: externalidades mútuas

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Se não forem tidas em consideração existe sub produção em cada actividade

Solução pública

Regulamentação Regras - para erradicar algumas acções- Para diminuir formas de externalidades negativas

i d d l i

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- Para impor a adopção de novas tecnologias

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Regulamentação

Ex: Pescadores seriam limitados na sua acção –montante de peixe a apanhar diminuiria.

Dificuldades de aplicação:Indicação do montante eficiente a pescar

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- Indicação do montante eficiente a pescar- formas de cumprimentdo dos regulamentos

Solução pública

Impostos – impostos de Pigou - O imposto proporciona um incentivo aos

produtores para reduzirem a produçãona presença de externalidades negativas o custo privado aumentaria para o nível do custo social e

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privado aumentaria para o nível do custo social e seria produzido a quantidade socialmente óptima

- O imposto pode também representar o preço para proporcionar o direito das empresas poluírem

- Incentiva as empresas a desenvolverem tecnologias menos poluentes

Solução pública

Quando existem externalidades positivas –benefícios externos

Ex: a rede de transportes públicosO subsídio diminuiria o custo privado ficando ao

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O subsídio diminuiria o custo privado ficando ao nível do custo social, encorajando um aumento eficiente na actividade.

Governos geralmente privilegiam a regulamentação

Externalidades

Emissão de licenças pelo governo – redução da poluição

As licenças podem ser revendidas, aos empresários de maior dimensão

Procura pelos empresários para quem os custos de

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Procura pelos empresários para quem os custos de poluir são mais elevados do que pagar licenças

Oferta por aqueles a quem custa menos diminuir a poluição

A existência de mercado assegura a afectação eficiente do direito de poluir

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Licenças de poluição ou impostos

Licenças – empresas pagam para poderem poluirImpostos – as empresas pagam um imposto porque

poluem

Ambos internalizam as externalidades

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Ambos internalizam as externalidadesLicenças podem ser preferíveis a impostos quando

não se conhece a curva da procura de poluir

Mercado de poluição

Função procura por direitos de poluir é descendenteQuanto menor for o custo maior mais as empresas

estão dispostas a poluirFunção oferta:

Impostos Pigou

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- Impostos PigouOferta é infinitamente elástica – empresas podem

poluir desde que paguem o imposto- Oferta é perfeitamente inelástica – o montante de

licenças é fixo

Estudo de caso

José Eduardo Martins, secretário de Estado do Ambiente, referiu esta segunda-feira, no Porto, que Portugal terá dificuldades em cumprir as metas inscritas no Protocolo de Quioto (2004).

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Para a redução das emissões poluentes, em Portugal, serão necessárias medidas na área dos transportes, nomeadamente ao nível da revisão do Imposto Automóvel (IA) e a reintrodução gradual de portagens, as quais podem contribuir para a diminuição das emissões poluentes.

Estudo de caso

Reacções (blog):Já repararam que o nosso prezado secretário de

estado, antes de qualquer outra coisa, já veio a terreiro preparar o terreno para - mais um - ataque ao bolso do cidadão auto mobilizado ???

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Porque não se pensam noutras medidas, tais como ?- obrigatoriedade de TODOS os veículos serem equipados com catalisador. Hoje a medida existente é no mínimo RIDICULA , os carros antigos - MAIS POLUENTES - não estão obrigados a usar o dito !!!

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Estudo de caso

25/08/2008 - 21h29Portugueses compram carros menos poluentes,

diz pesquisaLisboa, 25 ago (Lusa) - Na hora de comprar um

carro novo os portugueses são os europeus que

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carro novo, os portugueses são os europeus que mais optam por veículos que produzem menos emissões de gás carbónico, afirma um relatório da Federação Europeia de Transportes e Meio Ambiente (T&E).

Estudo de caso

De acordo com a Quercus, associação ambientalista que faz parte da T&E, os portugueses "são muito sensíveis ao preço do veículo e ao seu consumo de combustível", comprando carros novos "de menor tamanho, baixa cilindrada e com menores

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emissões".

O texto acrescenta o factor custo, explicando que a taxa fiscal é reduzida para quem compra carros com baixa emissão.

Clube Pigou

Através de um manifesto, Mankiw fundou o clube do Pigou com uma proposta simples: cobrar um imposto em cima de cada galão de gasolina consumido nos EUA. O valor do imposto é objeto de debate. Conforme a opinião, seria de um a dois

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dólares por galão. O principal resultado esperado é a redução do consumo de gasolina e da geração de gases do efeito estufa. De quebra, teria vários outros efeitos interessantes.

Clube de Pigou

O nome do clube homenageia Arthur Cecil Pigou (1877-1959), economista que defendeu o uso de impostos paracorrigir efeitos negativos da produção, como a poluição.Impressiona a lista de ilustres que já se tornaram sóciosdesse clube virtual. Entre eles, Al Gore, ex vice-presidente dos EUA, e dois prêmios Nobel de economia,

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presidente dos EUA, e dois prêmios Nobel de economia,Gary Becker e Joseph Stiglitz. Fazem parte desse seletogrupo os economistas Paul Krugman, Kenneth Rogoff,Robert Frank, William Nordhaus e Alan Greesnpan.Richard Posner (juiz) e Thomas Friedman (jornalista)também estão lá. São pessoas que com freqüênciadivergem, mas o objetivo do clube e a clareza da propostaos uniram.

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A polícia de Mumbai (Índia) teve uma excelente atitude pedagógica, ao colocar os seguintes cartazes nas ruas entupidas:

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Externalidades (Resumo)

Mercado livre e competitivo proporciona um resultado eficiente na ausência de externalidades

Externalidades – efeitos de actividades de produção ou consumo que não se reflectem directamente no mercado

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Externalidades positivas – quando a actividade de uma das partes beneficia a outra

Externalidades negativas – quando a acção de uma das partes prejudica a outra

Externalidades de produção ou consumo

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Externalidades (conclusão)

Externalidades ocasionam ineficiências porque inibem a capacidade que os preços têm de exactamente reflectirem o quanto produzir e consumir de um determinado bem

Poluição: externalidade de produção negativa

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ç p ç gResolução:- Padrões de emissões de poluentes- Taxas ou impostos - Emissão de licenças para poluir

mercado de licenças

Bens públicos e recursos comuns

Mercados privados não podem assegurar a eficiência de afectação de recursos quando um bem não tem preço

A quantidade de bem produzida ou consumida

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A quantidade de bem produzida ou consumida poderá não ser eficaz

Política governamental poderá corrigir as falhas de mercado

Características de bens

Rivalidade?Poderão varias pessoas usufruir do bem sem

prejuízo umas das outras?

Exclusividade?

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Exclusividade?Pode-se impedir as pessoas de usar os bens?

Bens privados

Características do bem privadoO seu consumo é Rival não pode ser consumido por duas pessoas ao mesmo

tempo Ex pêra

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tempo. Ex. pêraExclusivoAs pessoas podem ser impedidas de o consumir A exclusão pode fazer-se pelo preço, pela

autoridade ou pela ordem de chegada.

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Bens públicos

Características do bem público: O seu consumo é Não rivalPode ser consumido por um grande número de

pessoas ao mesmo tempo sem prejuízo para nenhuma

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nenhumaProgramas TV: a sua decisão de ver um programa

não impede outros de verem o mesmo programaNão exclusivoNão se pode impedir as pessoas de usufruir do bem

público

Bens públicos

Definição- Não é possível praticamente fazer pagar pela

utilização do bem, pelos benefícios retirados

O custo do bem é indivisível o custo marginal

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- O custo do bem é indivisível, o custo marginal social será igual a zero

Ex:Defesa e manutenção da ordemTelevisão e rádio sem publicidade

Bens privados

- Beneficiários podem ser obrigados a pagar pela sua utilização sem dificuldades. Se não pagam podem ser impedidos de gozarem qualquer benefício

- Custo marginal positivo e pelo menos igual ao

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g p p gcusto médio

- Maior parte dos bens são privados

Bens públicos

Dois problemas:1. Quanto providenciar de bens públicos?2. Quem paga?A não exclusividade complica a resposta:

• Desde que o bem público exista, todos podem usufruir do bem.

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• Conduz a um problema de externalidade e “free-rider”.• A não exclusividade significa que os que não pagam não podem

ser excluidos dos benefícios do bem ou serviço.• Os não pagadores são “free-riders”

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Bens públicos

O que habitualmente acontece:

(1) Oferta insuficiente ( ) fi i d d

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(2) Insuficiente número de pagadores (3) “free-riders”

Recursos comuns

Rival?É rival – a utilização por um pessoa diminui o

benefício de outraO uso por uns pode reduzir o uso por outrosExclusividade?

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Exclusividade?Não exclusivo – não se pode impedir ninguém da

sua utilizaçãoComo bens públicos estão disponíveis gratuitamente

para quem queira usufruir deles

Recursos comuns

Peixe no oceano é rival, porque quando alguém pesca um peixe, passa a existir menos peixe para os próximos capturarem

Peixe no oceano geralmente é não exclusivo porque

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Peixe no oceano geralmente é não exclusivo, porque é difícil impedir os pescadores de tirarem peixe do oceano

Recursos comuns

Tragédia dos recursos comunsQuando uma pessoa usa um recurso comum diminui

o benefício de outra pessoa

Recursos comuns tem a tendência de serem

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- Recursos comuns tem a tendência de serem sobreutilizados se os indivíduos não são cobrados pelo seu uso

- Isso cria externalidades negativas

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Tragédia dos comuns

O exemplo paradigmático é a utilização por indivíduos de terra que pertence a todos para pastar os carneiros.

Quando utilizada por cada um, individualmente d i i

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aumentam o número de carneiros e retiram beneficios.

Quando utilizada por toda a população conduz a uma sobreutilização, degradação das pastagens.

Recursos comuns

Quando não existe direito de propriedade os mercados falham na afectação de recursos

Algo de valor não tem um “dono” com autoridade legal sobre ele

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legal sobre ele

O governo deverá resolver o problemaPrivatizar ou regulamentar?

Exemplos de bens

Bens privados:CarrosPeras Bens públicos:

f i l

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Defesa nacionalInvestigação geral Recursos comunsPeixe, caçaMeio ambiente

Bens colectivos

São não rivais mas exclusivosInclui os monopólios naturaisAlgumas vezes são providenciados pelo governo, outras por

privados

E amplos

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Examplos• TV por cabo • auto-estradas

A exclusão nestes casos não se pode justificar sob o ponto de vista da eficiência económica.

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Bens colectivos

Emissões de rádioOs indivíduos que ligam o rádio não pagam, o custo

marginal é zero.

Os que publicitam os seus produtos pagam de modo

Economia política - Ciências da Comunicação

Os que publicitam os seus produtos, pagam de modo a cobrir o custo de produção.

O custo marginal de fazer publicidade é positivo zero.

Diferença entre bens públicos e recursos comuns

Ambos são não exclusivosBens públicos são não rivais Recursos comuns são rivais

Um bem ambiental poderá inicialmente ser um

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Um bem ambiental poderá, inicialmente, ser um recurso comum dada a rivalidade

Quando passa a ser protegido, passa a ser um bem público dado que agora é não rival

O caso da baleia

Antes da Comissão Internacional da Baleia ter regulamentado a captura das baleias nos anos 1980 as baleias podiam ser apanhadas livremente

Baleia é um recurso comum dado que é rival

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Depois da moratória a baleia é um bem público, dado que passa a ser protegido e portanto não rival

Estradas congestionadas

Podem ser bem público ou recurso comum dependendo se é rival ou não

Recurso comum• Se a estrada está congestionada Bem público

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Bem público • Se a estrada não está congestionada, então uma pessoa

pode utilizá-la sem afectar ninguém. • Utilização é não rival.

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Bens públicos versus recursos comuns

Bens públicos (não rivais, e não exclusivos) --> Free Riders, Suboferta

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Recursos comuns (rivais e não exclusivos) --> Tragédia dos comuns, Free Riders, Sobreutilização

Bens públicos e falhas de mercado

Mas o certo é que se não for cobrado um preço o bem não será provavelmente produzido nas quantidades desejadas.

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As falhas de mercado associadas à produção de bens públicos são assim o subconsumo e suboferta.