RAPOSINHO 15
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Escola@Notícias 2
YouClube 6
ArteCool 10
Gráphos (Γράφος) 14
LudoTime 18
Tudo a postos para o início
do ano escolar? Parece que sim!!!
Antes de mais, damos as boas-vindas
aos novos docentes e alunos que nos
acercaram este ano.
Na nossa escola, há tantos
projectos, tantas iniciativas, tantas
experiências, desenvolvidas pelos
alunos e professores. Vamos torná-
los visíveis à comunidade escolar.
Vamos divulgá-los!!! Vamos partilhá
-los!!!
ESCREVAM! Escrever é um
acto de cidadania, uma vez que
pretende informar e formar leitores
que se interessam pelos factos que
ocorrem à sua volta.
Nós somos leitores
informativos, por isso participa
connosco: relata novas iniciativas,
experiências científicas, pessoais…
Desejamos um bom ano lectivo a
todos!
Professora Vânia Moita
ESCOLA BÁSICA DOS 1º, 2º e 3º CICLOS/PE PROFESSOR FRANCISCO MANUEL SANTANA BARRETO - FAJÃ DA OVELHA
Telefone: 291870040
email: [email protected]
Site: escolas.madeira-edu.pt/eb123pepfmsbarreto
05 de Novembro de 2009
15ª Edição
NESTA EDIÇÃO
COLABORADORES
Professores:
Carlos Constante, Dinis Ferreira, Fátima
Nunes, Eduardo Oliveira, Elisabete
Perdigão, Filomena Reis, Joana
Menezes, Lurdes Ferro, Nélia Sousa,
Patrícia Brito, Ricardo Padrão, Teresa
Chá-Chá e Vânia Moita.
Alunos:
André Fernandes, André Pereira, Bruno
Macedo, Cláudia Carrapatoso, Carolina
Faria, Guilherme Vieira, Joana Neto,
Sofia Jardim, Solange Andrade, Alunos
do 3ºAno e Alunos do 4ºAno.
Técnica Profissional de Biblioteca e
Documentação: Zélia Gonçalves.
Clubes: Alimentação em Acção, Baú
de Leitura, Dinamização da
Biblioteca e Europeu.
O RAPOSINHO
CURSOS DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO
(CEF)
COMEMORAÇÃO DO HALLOWEEN DE
FORMA DAUDÁVEL
EDITORIAL
Página 2 O RAPOSINHO
Escolas@Notícias
justa.
Estes alunos tiveram a
coragem de encaminhar a sua vida.
Esperemos que aproveitem a
oportunidade e consigam orientar-
se.
O interesse da escola é
ajudar os alunos, mas os mesmos
têm que saber beneficiar deste
apoio.
Boa sorte para os nossos futuros
Barmen!
Texto: Lurdes Ferro
Fotografias: Dinis Ferreira e Lurdes
Ferro
Os Cursos de Educação e
F o r ma ç ã o s ã o u ma v i a
profissionalizante que permite,
aos alunos, a conclusão de um
Ciclo, com formação direccionada
para a vida activa.
Os alunos seguem um
currículo próprio que lhes
possibi l i t a vár ias saídas:
continuidade de estudos ou
entrada no mercado de trabalho.
Este curso é Tipo 2, Nível
2. Os alunos que o frequentam
habilitam-se a concluir o 3º Ciclo.
Para isso necessitam de resultados
p o s i t i v o s e m t o d a s a s
Componentes de Formação.
As Componentes de
Formação Sociocultural e
Científica são leccionadas na
escola.
A Co mpo nen t e d e
Formação Tecnológica está a
decorrer no Hotel Jardins do
Atlântico (nos Prazeres). A
Proinov, em parceria com a
escola, está responsável pela
formação nesta componente. O
uso de farda é obrigatório.
A Co mpo nen t e d e
formação Prática é composta pelo
Estágio em Contexto de Trabalho
e por uma Prova de Avaliação Final.
Esta fase da formação sucederá no
2º ano do curso, depois da
conclusão de todas as outras
componentes de formação.
A turma é composta por
catorze alunos. Três alunos iriam
começar a frequentar o 3º Ciclo, os
restantes já estavam no 3º Ciclo.
Turma dos alunos que frequentam o
curso CEF.
A avaliação é de 0 a 20
Valores, o que permite uma
avaliação mais diferenciada e mais
CURSOS DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO (CEF)
15ªEdição Página 3
Escolas@Notícias
SAÍDA AO HOTEL JARDIM ATLÂNTICO
Texto de: Joana Neto 2.º Ano
Ilustração: Cláudia Carrapatoso 2.º Ano
Texto de: Joana Neto 2.º Ano
Ilustração: Cláudia Carrapatoso 2.º
Ano
No dia sete de Outubro os
meninos do 1 ciclo foram
convidados participar num
concurso cujo tema era “Rótulo
Ecológico”, no Hotel Jardim
Atlântico.
Saímos da escola depois
do almoço, quando chegámos ao
Hotel estavam uns senhores à
nossa espera que nos levaram na
para uma sala onde havia uma
tela, para nós fazermos pinturas.
Cada um dos meninos fez
uma pintura, onde colocamos
também materiais reciclados que a
professora levou.
Depois de termos terminado
a pintura, foi-nos oferecido um
lanche.
Foi muito divertido!
COMEMORAÇÃO DO HALLOWEEN DE FORMA SAUDÁVEL
Além desta iniciativa, foi
feita a decoração da Escola
particularmente do espaço referente
à cantina e do bar dos alunos com
objectos alusivos, nomeadamente:
abóboras, morcegos, teias, bruxas,
vassouras e mobiles. Todos estes
materiais foram elaborados pelos
alunos.
No passado dia trinta de
Outubro, na Escola Básica 1º, 2º e
3.º Ciclos/PE Professor Francisco
Manuel Santana Barreto
comemorou-se o ―Dia do
Halloween‖.
Comemoração do Halloween
O Clube da Alimentação
em Acção em colaboração com o
Grupo de Inglês elaboraram uma
ementa para o almoço dos alunos
e dos professores que, teve como
objectivo principal comemorar,
também, esse dia de uma forma
saudável. A ementa saudável
elaborada e afixada à entrada da
cantina foi: sopa de abóbora (para
aproveitar o conteúdo deste
hortícola utilizado na decoração do
espaço escolar), esparguete com
almôndegas recheadas com molho
de tomate e beterraba, água e maçã
assada no forno como sobremesa.
O RAPOSINHO Página 4
Escolas@Notícias
Professoras Patrícia Brito e Nélia Sousa
HALLOWEEN´S DAY
Página 5 15ªEdição
Escolas@Notícias
Professoras Patrícia Brito e Nélia Sousa
O RAPOSINHO Página 6
YouClube
em Acção procedeu à decoração do
bar dos alunos com o objectivo de
direccionar a atenção da
comunidade escolar para a temática
da Alimentação Saudável. Durante
essa semana, foi também assinalada
a Semana Promocional do Leite na
Escola, assim os alunos do Clube
elaboraram e afixaram cartazes com
informação referente à constituição
e importância do Leite na nossa
dieta alimentar.
O Clube da Alimentação em
Acção procedeu à decoração do bar
dos alunos.
Professoras: Patrícia Brito e Joana
No passado
dia dezasseis de
Outubro, na Escola
Básica 1º, 2º e 3.º Ciclos/PE
Professor Francisco Manuel
Santana Barreto realizou-se uma
―Caminhada Saudável‖
dinamizada pelos responsáveis do
Clube da Alimentação e do Plano
de Saúde. A actividade destinava-
se aos alunos inscritos no Clube e
no Plano de Saúde.
Alunos inscritos no Clube
e no Plano de Saúde.
Esta iniciativa consistiu
na realização de um percurso
relativamente curto por uma
vereda existente nos arredores da
Escola, com o objectivo de incutir
nos alunos os bons hábitos de vida
saudáveis associados às boas
práticas alimentares. Na actividade
participaram doze alunos e os
professores dinamizadores Patrícia
Brito, Joana Menezes e José
Carvalho.
Alunos e os Professores
durante a caminhada.
A realização da
―Caminhada Saudável‖ consistiu
numa das actividades dinamizadas
pelo Clube da Alimentação para a
comemoração do Dia Mundial da
Alimentação. Além desta
actividade, o Clube da Alimentação
CLUBE ALIMENTAÇÃO EM ACÇÃO E PLANO DE SAÚDE
Página 7 15ªEdição
YouClube
DIA INTERNACIONAL DAS BIBLIOTECAS ESCOLARES
Acrósticos com a palavra
”Biblioteca” elaborados pelos alunos.
Segundo o Dicionário da
Língua Portuguesa Contemporânea,
a palavra biblioteca significa
colecção de livros possuídos por
um particular ou destinados à
leitura do público; colecção das
obras literárias de um povo;
estantes, sala ou edifício onde se
encontram os livros arrumados.
A esta definição devemos
acrescentar algo de menos formal e
mais pessoal, porque não dizer que
a biblioteca é o local onde podemos
encontrar um amigo, descobrir mais
sobre temas que nos interessam ou,
quem sabe, encontrar o ânimo para
prosseguir a nossa vida.
A Biblioteca é ainda o
espaço da descoberta: descoberta de
um livro que nos leva a aventuras
inesperadas e nunca sonhadas;
descoberta de um poema que nos diz
tanto e respondeu aquele pensamento
que bailava no nosso espírito desde
―a semana passada‖; descoberta de
que afinal não estamos sós no mundo
e de que há alguém que pensa como
nós;
Descoberta ainda que a
Biblioteca escolar não existe só para
ter livros mas é também o espaço de
pesquisa, de realização de trabalhos
individuais e em grupo; que tem
também Vídeos e DVDs; é ainda um
espaço onde se podem encontrar CD
Roms e melhor ainda, na Biblioteca
escolar, também se podem encontrar
exposições e ouvir conferências ou
ainda ouvir um conto…
A Biblioteca Escolar é
assim, nos dias de hoje, muito mais
do que um mero depósito de livros, é
a possibilidade de aprender de uma
forma diferente, é partir à Aventura
do desconhecido.
Vem conhecer e usar a biblioteca
da tua Escola!
Dinamização da Biblioteca
O Dia Internacional da
Biblioteca Escolar é celebrado
todos os anos no 4ª segunda-feira
de Outubro. Foi comemorado pela
primeira vez a 18 de Outubro de
1999 . Es t e ano, o Dia
Internacional da Biblioteca
Escolar é a 26 de Outubro.
Dia Internacional da
Biblioteca Escolar.
Este ano, na nossa
biblioteca, o Dia Internacional das
Bibliotecas Escolares foi
celebrado com duas actividades:
- Na Biblioteca foi colocado um
Powerpoint com ―As Mais Belas
Bibliotecas do Mundo‖
- Elaboração, pelos alunos da
escola, de acrósticos com a
palavra ―Biblioteca‖.
O RAPOSINHO Página 8
YouClube
novo para os Celtas. Era pois uma
data sagrada, uma vez que durante
esse período de tempo, os Celtas
consideravam que o 'véu' entre o
mundo material e o mundo dos
mortos (ancestrais) e dos deuses
(mundo divino) era muito ténue.
O Samhain era
comemorado por volta do dia 1 de
Novembro com alegria e
homenagens aos que já
tinham partido, e aos
deuses.
A dinamização da
Biblioteca
A expressão Halloween
terá a sua origem na expressão
Hallow evening (noite sagrada
em inglês), correspondente à
noite do pôr-do-sol de 31 de
Outubro para 1 de Novembro.
Posteriormente, a expressão
passou a usar-se abreviada -
Hallowe'en.
Dia das Bruxas não é
utilizado pelos povos de língua
inglesa, sendo uma expressão
usada pelos povos de
língua portuguesa.
A origem do Halloween
remonta às tradições dos povos
que habitaram a Gália e as ilhas
da Grã-Bretanha entre os anos 600
a.C. e 800 d.C., embora com
acentuadas diferenças em relação às
actuais abóboras ou à famosa
frase Trick or Treat, tipicamente
americana e que popularizaram esta
comemoração.
Originalmente, o
Halloween não tinha relação com
bruxas. Era um festival do
calendário celta da Irlanda, o
festival de Samhain, celebrado
entre 30 de Outubro e 2 de
Novembro e marcava o fim do
Verão. Samhain significa 'fim do
Verão' na língua celta. O fim do
Verão era considerado como ano
Página 9 15ªEdição
YouClube
Instalaram-se na ilha de
Creta e tiveram três filhos que
vieram a ser famosos.
Agora o nome da princesa é
que ficou famosíssimo!
Agradou a poetas da Grécia
Antiga que passaram a chamar
Europa aos territórios para lá da
Grécia. E agradou ao historiador
Hérodoto, que no séc. V a.C foi o
primeiro a chamar Europa a todo o
continente.
Clube Europeu
Europa era uma linda
princesa fenícia.
Como ainda não chegara à
idade de casar, vivia com os pais
num magnífico palácio e tinha
por hábito dar longos passeios
com as amigas nos prados e nos
bosques.
Certo dia quando apanhava
flores junto da foz de um rio foi
avistada por Zeus (o deus
supremo) que se debruçava lá do
Olimpo observando os mortais.
Fascinado com tanta formosura,
decidiu raptá-la.
Para evitar a fúria da sua
ciumentíssima mulher, Zeus
disfarçou-se. Nada mais fácil para
quem tem poderes sobre naturais!
Tomou a forma de um touro. Um
belo touro castanho com um
círculo prateado a enfeitar a testa.
Desceu então ao prado e deitou-
se aos pés da Europa. Ela ficou
encantada por ver ali um animal
tão manso, de pelo sedoso e olhar
meigo. Primeiro afagou-o, depois
sentou-se-lhe no dorso e... o touro
disparou de imediato a voar por
cima do oceano.
A pobre princesa ficou
assustadíssima. Mas não tardou a
perceber que o raptor só podia ser
um deus disfarçado, pois entre as
ondas emergiam peixes, tritões e
sereias a acenar-lhes. Até Posídon
apareceu agitando o seu tridente.
Muito chorosa, Europa
implorou que não a abandonasse
num lugar ermo. Zeus consolou-a,
mostrou-se carinhoso, prometeu
levá-la para um sítio lindo que ele
conhecia fora da Ásia.
Prometeu e cumpriu.
Assim deixaram a Ásia e
passaram ao continente vizinho que
naquela altura ainda não tinha
nome.
Veio a ser Europa, por causa
da princesa.
Página 10 O RAPOSINHO
ArteCool
PINTURA E ESCULTURA
A pintura e a escultura são consideradas actualmente formas de comunicação visual que nos permitem
conhecer e entender a história do Ser Humano e a sua forma de interpretar ao longo dos séculos. Deixaram de
ser, exclusivamente, formas de expressão artística que proporciona prazer.
A arte esteve muito ligada às condições e às crenças dos Seres Humanos, desde a Pré-História, sendo
perceptível ao longo do percurso em paralelo do Homem/Arte.
As obras de arte tiveram, ao longo dos tempos, objectivos diversos.
Os conhecimentos técnicos e o material à disposição dos autores das obras também são um factor de
grande importância para o desenvolvimento da arte – criação de melhores condições de trabalho e de mais
opções de resolução de problemas.
A arte rupestre evocava poderes mágicos e religiosos.
Na Antiguidade era usada para representar deuses e mitos, e contava feitos heróicos.
Na Europa Medieval, serviu os interesses religiosos, devido à crescente importância dada à religião.
No Renascimento (palavra que significa o ―renascer‖ das culturas clássicas grega e romana), o interesse
pelo estudo do Homem e das Ciências originou mudanças a nível da representação. A arte deixa de estar ao
serviço da religião e da realeza.
Página 11 15ªEdição
ArteCool
A arte torna-se um ponto de encontro entre as várias classes sociais.
Posteriormente, a arte deixa de estar centrada no Homem, a representação das paisagens e de
naturezas-mortas ganha espaço de destaque.
No Séc. XIX os artistas ganharam mais autonomia e começaram a representar o que mais gostavam
ou o que lhes despertava mais interesse. A fase de pintar, única e exclusivamente, por encomenda começava a
deixar de ter razão de existir.
A partir da abertura que houve apareceram muitos estilos: formas de pintar que obedeciam a certas
condições definidas explícita ou implicitamente; os estilos também reflectem o gosto da época, as formas de
pensar associadas ao conhecimento científico e aos diferentes materiais disponíveis para uso artístico.
Claude Monet (1840-1926) Juan Gris (1887-1927) Edward Munch (1863-1944)
Wassily Kandinsky (1866-1944) Piet Mondrian (1872-1944) Rodin (1840-1917)
Página 12 O RAPOSINHO
ArteCool
Marcel Duchamps (1887-1968) Umberto Boccioni (1882-1916)
Actualmente a arte conceptual ocupou um espaço de relevância no campo da cultura artística moderna.
Para alguns artistas a pintura, a escultura e o desenho não são os mais importantes numa obra de arte –
o importante é como transmitir uma mensagem.
O termo conceptual associa-se muito a conceito. A arte deixou de ser executada com os ditos materiais
tradicionais. É feita com objectos (televisões, carrinhos de supermercado, terra, água, …).
A arte conceptual refere-se à arte que dá maior importância às ideias e aos conceitos,
independentemente das técnicas a usar e dos materiais de apresentação.
Nam June Paik, Exposição Il Novecento di Nam June Paik, palácio das Exposições, Roma, 1992
Rob Wilson, Instalação na Bienal de Veneza, 1993 Gerardo Burmester, Centro, Instalação na Galeria
Pedro Oliveira, Porto, 1995
Professora Lurdes Ferro
Página 13 15ªEdição
ArteCool
Max Ernest
DEFORMAÇÃO. DECOMPOSIÇÃO E DESLOCAÇÃO
Salvador Dali Salvador Dali
Professora Lurdes Ferro
Página 14 O RAPOSINHO
Γράφος
No âmbito do Plano Regional de Leitura, foi seleccionada a obra «Pedro Pesquito e a Câmara de
Lobos» para leitura recreativa no sexto ano de escolaridade. Esta obra foi escrita por Maria Aurora Carvalho
Homem. Actualmente Maria Aurora é escritora, jornalista e animadora cultural e é conhecida por ser credora da
nova vaga de promoção nacional e internacional da Cultura Madeirense.
Os alunos leram uma parte inicial do conto e imaginaram um final. Elaboraram vários textos narrativos
muito imaginativos. Mais tarde, irão ler a versão da escritora e as versões dos colegas.
Apresenta-se o texto da aluna Carolina Faria que se entusiasmou muito com o trabalho proposto.
O livro estará disponível na biblioteca da escola para quem quiser ler a história original. Quem é Pedro
Pesquito? Onde costumava desfrutar os prazeres do mar? O que é que ele descobriu na caverna de águas?
Professora Vânia Moita
No dia seguinte ele vestiu -se e foi para a praia procurar lobo-marinho, mas não o encontrou. Então,
saiu da água para ver se o via, mas nada. Foi para casa e tomou banho. Pedro estava um pouco em baixo e
decidiu isolar-se no quarto velho ao fundo do corredor, onde se encontrava as coisas antigas da infância do seu
pai. Encantou-se com uma pequena caixinha azul cheia de pó, abriu-a e encontrou um par de binóculos e foi
correr para a praia.
Com os olhos bem abertos e com ajuda dos binóculos, Pedro conseguia ver uma parte das ilhas
desertas, continuando sempre com a esperança de encontrar o seu novo amigo, o Lobo-marinho.
Todos os dias Pesquito fazia a mesma coisa, mas infelizmente nunca obteve bons resultados.
Os dias foram passando e continuava tudo na mesma! Até que um dia fartou-se e guardou os binóculos
que pertenciam ao seu pai, mas desta vez guardou a caixa debaixo da sua cama.
Página 15
Γράφος
15ªEdição
Voltou aos seus velhos costumes, com as sapatilhas ao ombro e com aqueles olhos grandes e negros
fixados nas ondas do mar. Mergulhando, nadando e flutuando. Assim passava os seus dias.
Certo dia, um grupo de pescadores decidiu fazer uma pequena viagem até às ilhas desertas: Assim
que o Pedro descobriu, pediu-lhes para os acompanhar, mas obviamente não o deixaram. Pesquito ficou
muito triste e revoltado. Ele foi para casa e lembrou-se dos binóculos, voltou a tirá-los da caixa e voltou para
a praia. Encostou-se à palmeira para ver a partida dos pescadores. Estavam todos à volta da pequena
embarcação prontos para partir, mas, de repente, voltaram atrás, pois faltava uma das coisas mais
importantes, a merenda. Ao ver isto, Pedro viu a sua oportunidade. Escondeu-se por debaixo de uma rede de
pesca com o objectivo de encontrar o seu amigo nas ilhas desertas.
Ao chegar, os pescadores não sabiam ao certo onde iriam parar a sua embarcação. Pedro já tinha as
pernas a doer e mexeu-se devagarinho, mas sem sorte foi apanhado! Depois de tanta discussão, os ânimos
acalmaram e, afinal, foi graças aos binóculos do Pedro que os pescadores puderam parar a sua embarcação e
começar a pequena visita.
Não encontraram nada. Apenas vislumbraram plantas selvagens! Estiveram duas horas à procura de
algo interessante como o lobo-marinho, mas nada! Desiludidos, decidiram voltar.
Depois de uma boa noite de sono, Pedro Pesquito, voltou à sua rotina matinal e foi nadar.
Passado algum tempo ele ouviu um pequeno barulho, não muito ruidoso, mas que o chamou à
atenção. Seguindo o barulho, aproximou-se da câmara e de novo viu uma cabecinha redonda, dois olhos
brilhantes e curiosos com uns bigodes, tal como os do seu amigo. Aproximou - se e deu se de conta que era
mesmo ele! Carolina
Faria, 6º A
No outro dia, Pedro foi novamente para a gruta. Viu a foca e disse:
- Olá foca. Eu sou Pedro Pesquita. Herdei o nome Pesquita do meu pai e do meu avô. E tu?
A foca disse:
- Eu sou o Samuel. Eu sou uma foca monge. Eu estou perdido da minha família. Eu vim ter a esta
gruta por acidente. Eu tenho medo dos pescadores que me querem matar. Podes me ajudar?
O Pedro disse logo que sim, mas primeiro foram brincar. Brincaram e brincaram até anoitecer. Pedro
foi para casa dormir e a foca foi para a gruta e dormiu um sono profundo.
Página 16 O RAPOSINHO
Γράφος
No dia seguinte, Pedro foi ter com o seu novo amigo. Samuel estava à sua espera para brincar.
Brincaram durante muito tempo e a foca fez um pedido ao Pedro:
- Pedro, amanhã levas-me às ilhas Desertas? Quero ir ter com a minha família.
Pedro respondeu que sim.
- Amanhã, eu vou pôr-te a casa.
Nesse dia, Pedro pediu ao seu tio para lhe emprestar o barco. O seu tio emprestou-lho, mas ele tinha
de ter muito cuidado, porque, caso o estragasse, seria castigado severamente. Pedro disse:
- Não te preocupes, tio.
Então, o tio deixou-o levar o barco. Depois foi falar com a sua mãe para preparar a merenda para a
viagem. A seguir, foi falar com o pai. Pediu-lhe para lhe fazer companhia na sua viagem. O pai disse que sim.
No outro dia, seguiram viagem e percorreram um mar grande e azul cristalino. Viajaram pelos
concelhos até que chegaram a um certo ponto e encontraram um barco de pescadores.
Eles tinham armas para a caça da foca. Pedro e o pai não deixaram que nada de mal acontecesse a
Samuel. Os pescadores ficaram furiosos, mas conformaram-se.
Continuaram o seu caminho. Pedro e o pai aproveitaram para pescar e apanharam muitos peixes.
Quando chegaram às ilhas Desertas, tiveram de procurar a família da foca. Procuraram, procuraram a família
de Samuel, até que a encontraram. A foca monge agradeceu a Pedro e disse que Pedro podia voltar sempre
que quisesse. Pedro e o pai regressaram a casa e entregaram o barco ao timbrarão do tio. A mãe ficou muito
contente e preparou um belo jantar com os peixes que tinham pescado.
André Pereira Manso, 6º C
Utilizadores mais Assíduos
1º Miguel Castro — 5ºB
2º Sandrina Bettencourt — 5ºB
3º Cláudia Nóbrega — 5ºB
4º Catarina Silva — 9ºA
5º André Castro — 8ºA
TOP DE LEITORES — MÊS DE OUTUBRO
Colecções/Livros mais requisitadas: Colecções/Livros mais requisitadas:
1º Colecção Ratolândia
2º Ulisses
3º Colecção Asterix
Utilizadores mais Assíduos
1º Miguel Castro — 5ºB
2º Sandrina Bettencourt — 5ºB
3º Cláudia Nóbrega — 5ºB
4º Catarina Silva — 9ºA
5º André Castro — 8ºA
Técnica Profissional de Biblioteca e Documentação: Zélia Gonçalves
Página 17
Γράφος
15ªEdição
Era uma vez um casal feliz, que queria ter filhos. Então decidiram ter um filho.
Quando esse filho nasceu eles ficaram muito contentes, pensaram que o seu filho iria ter
olhos verdes, porque os olhos deles eram azuis e castanhos. Mas o filho teve olhos pretos.
Eles nunca tinham visto olhos pretos. Olhos grandes e pretos como o breu.
Chamaram a esse menino Lucius. Os pais de Lucius chamavam-no ―os olhos pretinhos mais queridos
da cidade‖.
Um dia os pais de Lucius morreram e ele ainda era muito novo, por isso alguém responsabilizou-se por
tomar conta dele, mas ninguém sabia quem eram os pais dele. Por isso chamavam-lhe o menino e mais nada.
Esse menino cresceu e era muito ridicularizado pelos seus colegas. Eles eram muito maus e
maltratavam-no como se fosse um saco de lixo.
Diziam que ele não chegaria a ser nada na vida e que o máximo que ia conseguir ia ser uma aberração
de circo.
Num dia 17 de Outubro esse menino fez 18 anos e decidiu começar uma nova vida num sítio distante, e
depois de muita procura encontrou um sítio para viver, com um trabalho e ficava do outro lado do mundo, por
isso era um começo fresco e revigorante.
Trabalhou num circo, onde fazia pipocas, algodão doce e ajudava os artistas.
Mas cada pessoa que o via pensava que ele deveria ser uma aberração e que o tinham de o pôr no
espectáculo.
Esse menino não ficou muito contente, mas aceitou o trabalho.
Quando ele ficou com dinheiro suficiente apanhou um avião e foi-se embora.
Quando chegou ao Alasca, foi trabalhar numa loja de brinquedos e todos os pequeninos o adoravam,
era o mais popular da cidade, tinha amigos e era muito feliz.
Um dia levantou-se e preparou-se para o seu novo emprego, porque agora era dono da loja de
brinquedos, e olhou-se ao espelho pensando:
―Aquele menino de olhos pretos é agora uma pessoa com uma vida simples, cheia de amigos e com
alguém que cuide dele quando envelhecer.‖
Quando passou pela cidade em direcção à loja apercebeu-se que era feliz e com amigos.
Quando se deitou pensou para si mesmo:
-Sim, isto é a história de um pequeno menino órfão com os olhos pretos como o breu.
André Fernandes, 7º C
Página 18 O RAPOSINHO
LudoTime
JOGO DAS DIFERENÇAS
Encontra as 7 diferenças entre as duas imagens abaixo.
Quebra-cabeças SOPA DE LETRAS
Encontra o colectivo correspondente a cada uma das
imagens, verás como é mais fácil encontrar os 10 colectivos
perdidos na sopa de letras! Boa procura!
Professora Teresa Chá-Chá
Página 19 15ªEdição
ILUSÕES DE ÓPTICA
Ilusões que nos dão a sensação de movimento (3D)
Imagens que iludem...
Consegues ver um bebé? Consegues ver cavalos nas rochas?
Imagem original Imagem invertida
LudoTime
Professora Teresa Chá-Chá
Página 20
LudoTime
O RAPOSINHO
Aves curiosas!
CURIOSIDADES
Os pinguins conseguem nadar quatro
vezes mais depressa do que os humanos.
Os pica-paus verdes, da
Europa, chegam a comer duas
mil formigas por dia.
Em média um gavião pode comer 290 ratos por ano.
SOMBRAS CHINESAS
Brinca com as tuas mãos e vê o que elas são capazes de parecer!
Coloca-te entre um foco de luz (ex: uma vela, uma lâmpada) e uma parede, estica os braços,
põe os teus dedos nas posições indicadas nas imagens e vê aparecerem figuras na parede.
Professora Teresa Chá-Chá
Página 21 15ªEdição
LudoTime
ADIVINHAS
ANEDOTAS
PROVÉRBIOS
"Uma grama de exemplos
vale mais que uma tonelada
de conselhos"
Provérbio popular
―Pouco se aprende
com a vitória, mas
muito com a
derrota."
Provérbio Japonês
Qual é coisa, qual é ela, que é redonda como o
Sol, tem mais raios do que uma trovoada e
anda sempre aos pares?
Qual é coisa, qual é ela, que tem uma perna mais
comprida que a outra e noite e dia anda sem parar?
Qual é coisa, qual é ela, que atravessa todas as
portas sem nunca entrar nem por elas sair?
Qual é coisa, qual é ela, que respira sem pulmões e tem
pés mas não anda?
Um advogado recém-formado abriu um escritório num luxuoso prédio no centro da cidade. Depois de
alguns dias, irritou-se com a falta de clientes. Finalmente viu um homem entrar e rapidamente pegou
no telefone, fingindo estar a falar com alguém: - Ah, foi? E o que é que lhes disseram? Que somos os
melhores? Bom, talvez tenham exagerado um pouco. Muito bem, mas não vamos comparecer à sala de
tribunal; confiamos esses assuntos à nossa equipa de auxiliares. Está tudo providenciado. Pode deixar
que uma das nossas secretárias fica em cima do assunto. O advogado desligou e voltou-se para o
homem. - Em que posso servi-lo? - em nada. Sou técnico da Telecom e vim ligar o telefone.
Joãozinho está brigando na rua, com um menino que deveria ter a metade da sua idade. Um senhor que
passava por eles se aproxima e os separa. - Você não tem vergonha? - Diz ele se dirigindo ao Joãozinho.
- Bater num menino bem menor do que você!! - O senhor queria o quê? - Respondeu ele. - Que eu
ficasse esperando ele crescer!
Professora Teresa Chá-Chá
Página 22
LudoTime
O RAPOSINHO
TÃO (redonda) E LISA
É NO (Outono) QUE SE APANHA
VESTE (casaco) E (camisa)
É A SABOROSA… (castanha)
Guilherme de Sousa Vieira, 2.º ANO
Sofia Leonor Fernandes Jardim, 2.º ANO
Solange Da Silva Andrade, 2.º ANO
Bruno Diogo Abreu Macedo, 2.º ANO
Página 23 15ªEdição
LudoTime
DENTRO DO (ouriço)
E TEM PICOS P’RA SE VER
TENHAM (cuidado) COM ISSO
PICA O (dedo), FAZ DOER! Alunos de 4.º Ano
A CASCA DA (castanha) É (castanha)
DESCASCA A (castanha) BEM DESCASCADINHA
DENTRO DA CASCA (castanha)
HÁ UMA CASCA (castanha clarinha)
Alunos do 3.º Ano
ÍCARO
Já todos ouvimos falar de Ícaro, embora nem todos saibamos a origem completa do mito. O pai de
Ícaro, Dédalo, um talentoso e reconhecido artesão da cidade de Atenas, na
Grécia, tentou deixar o seu exílio na ilha de Creta, onde ele e o seu filho estavam
presos nas mãos de Minos, o rei para o qual ele havia construído um labirinto
para confinar o Minotauro (metade homem, metade touro). Dédalo, o artesão-
chefe, estava exilado porque deu à filha de Minos, Ariadne, um novelo de linha
de modo a ajudar Teseu, um inimigo de Minos, a
sobreviver ao labirinto e derrotar o minotauro. Dédalo
confeccionou dois pares de asas, usando penas e cera, para si mesmo e seu filho, Ícaro.
Antes de deixarem aquela ilha, Dédalo avisou ao seu filho para
que não voasse muito perto do sol, nem muito rente ao mar.
Graças à enorme liberdade que voar deu a Ícaro, este cruzou curiosamente o céu, mas,
durante o processo, aproximou-se demasiado do sol, que derreteu a cera. Ícaro
continuou a bater as asas, mas logo percebeu que já não lhe
sobrava qualquer pena nelas e que ele estava batendo apenas os
seus próprios braços. E assim, Ícaro caiu no mar na região que recebeu o nome dele – o
mar Icário, próximo de Icária, uma ilha a sudoeste de Samos. Os escritores gregos
que deram sabedoria filosófica ao mito também preferiram mais realidade, na qual
deixar Creta era então por água, provida por Pasífae, mulher de Minos, para quem Dédalo criou os primeiros
barcos, a bordo dos quais Ícaro caiu a caminho da Sicília e se afogou. Hércules construiu-lhe, mais tarde um
túmulo.
Professor Eduardo Oliveira