Racionalismo ana caroline 24 tp

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RACIONALISMO Por: Ana Caroline Riberio, Oelinton de Araújo e Talia Silveira.

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RACIONALISMO

RACIONALISMOPor: Ana Caroline Riberio, Oelinton de Arajo e Talia Silveira.

Racionalismo a correntefilosficaque iniciou com a definio doraciocniocomo uma operao mental, discursiva elgica, que d a prioridade razo, comofaculdade de conhecimento usando uma ou maisproposiespara extrair concluses.

O racionalismo em parte, a base daFilosofia, ao priorizar arazocomo o caminho para se alcanar a Verdade.

Mtodo Cientfico definido como um conjunto de regras bsicas para desenvolver uma experincia a fim de produzir novo conhecimento, bem como corrigir e integrar conhecimentos pr-existentes.

Esse processo ocorre para todas as leis j propostas at hoje.

Ele parte da observao sistemtica de fatos, seguido da realizao de experincias, das dedues lgicas e da comprovao cientfica dos resultados obtidos.

Para diversos autores o mtodo cientfico a lgica aplicada cincia.

O mtodo cientfico uma forma de comprovar a veracidade de algumas teses desacreditadas pelo ceticismo.

Mtodo Indutivo o raciocnio que, aps considerar um nmero suficiente de casos particulares, conclui uma verdade geral.

um mtodo baseado na induo, ou seja,numa operao mentalque consiste em seestabelecer uma verdade universalou uma referncia geral com base no conhecimento de certo nmero de dados singulares.

A induo pressupe a probabilidade, isto , j que tantos se comportam de tal forma, muito provvel que todos se comportem assim.

Mtodo matemtico-experimentalGalileu pretendia investigar a natureza diretamente, com base nos dados fornecidos pelos sentidos, isto , na observao e na experincia emprica.

Por outro lado, considerava que para observar a natureza era necessrio conhecer a lngua em que estava escrito o Grande Livro do Mundo: a Matemtica.

Galileu reduzia os problemas a um simples conjunto de termos, baseados em experincias dirias do senso lgico. Ento, analisava e resolvia-os de acordo com descries simples de matemtica.

a conjuno destes dois fatores, a valorizao da experincia e da matemtica, que faz de Galileu o fundador do mtodo experimental.

Dvida metdicaAdvida metdica aquela que Ren Descartes afirma ser uma dvida sem falhas, com respostas extremamente exatas sem nenhuma possibilidade de dvida, em outras palavras, advida metdicafoi o meio pelo qual Descartes se valeu para chegar a um conhecimento firme e seguro.

Foi dvida levada ao extremo para se extrair uma verdade incontestvel, uma primeira verdade.

Sendo dogmtico, ou seja, acreditando na possibilidade de conhecer a realidade e apreender mentalmente as suas caractersticas, apenas usou o processo da dvida, enquanto mtodo para atingir o fim da descoberta de verdades absolutas, no se podendo associar-lhe ou conceder-lhe o estatuto de ctico, ou seja, da corrente oposta que nega a possibilidade de conhecer qualquer parte integrante da realidade.

Dualismo umconceito religioso e filosficoque admite acoexistncia de dois princpiosnecessrios, de duas posies ou de duas realidades contrrias entre si, como o bem e o mal, e que estejam um e outro em eterno conflito.

So por excelncia doutrinas dualistas aquelas que tentam explicar metafisicamente o universo atravs de dois princpios irredutveis entre si.

Descartes ter sido o primeiro filsofo a expor a existncias de duas diferentes espcies de substncias, espiritual (o esprito) e material (o corpo), com o crebro estabelecendo ligao entre elas.

IdealismoPor um lado, trata-se dacapacidadeda inteligncia para idealizar. Por outro lado, o idealismo uma corrente filosfica que considera a ideia como sendo o princpio do ser e do conhecer.

O idealismo, ope-se ao materialismo, que uma doutrina segundo a qual a nica realidade a matria.

possvel estabelecer uma distino, segundo o idealismo, entre o fenmeno (o objeto tal como ns o experimentamos; um acontecimento observvel) e o nmeno (o objeto ou evento que conhecidosem a ajuda dos sentidos).

Na linguagem coloquial, o idealismo est associado crena em valores que caram em desuso e ao optimismo. Um idealista cr que a moral, a tica, a bondade e a solidariedade, por exemplo, se conseguem impor em face de conceitos contrrios.

Monismo o nome dado s teoriasfilosficasque defendem a unidade darealidadecomo um todo (emmetafsica) ou aidentidade entrementeecorpo(emfilosofia da mente) por oposio aodualismoou aopluralismo, afirmao de realidades separadas.

Assim, haveria pelo menos duas espcies de monismo, o monismo que reduz o corpo mente e o monismo que reduz a mente ao corpo.

O monismo que reduz o corpo mente conhecido como imaterialismo.

O monismo que reduz a mente ao corpo conhecido como materialismo, e foi e continua sendo defendido por diversos filsofos, psiclogos e cientistas cognitivos.

Isaac NewtonCientista, fsico, matemtico, astrnomo,alquimista,filsofo naturaletelogo ingls.Foi o primeiro a demonstrar que os movimentos de objetos, tanto naTerracomo em outros corposcelestes, so governados pelo mesmo conjunto de leis naturais. Construiu o primeirotelescpio refletoroperacional e desenvolveu a teoria das cores baseada na observao que um prismadecompe a luz branca em vrias cores doespectro visvel. Tambm formulouuma lei emprica de resfriamentoe estudou avelocidade do som.Contribuiu para o estudo dassries de potncias, generalizou oteorema binomialpara expoentes no inteiros, e desenvolveu omtodo de Newtonpara a aproximao dasrazes de uma funo, alm de muitas outras contribuies importantes.Desenvolveu astrs leis de Newton, que fundamentaram amecnica clssica. importante para a filosofia por fundamentar a cincia que influenciar os pensadores iluministas.

Principais obrasMethod of Fluxions(1671);

Philosophiae naturalis principia mathematica(1687);

Opticks(1704);

Tractatus de Quadratura Curvarum(1704);

Arithmetica Universalis(1707);

Optical Lectures(1728);

The Chronology of Ancient Kingdoms Amended(1728).

Nenhuma grande descoberta jamais foi feita sem um palpite ousado.

Se consegui enxergar mais longe porque procurei ver acima dos ombros dos gigantes."

REN DESCARTESFilsofo,fsico ematemtico francs. Tambm fez estudos nas reas da Epistemologia e Metafsica. considerado o pioneiro no pensamento filosfico moderno.Sugeriu a unio entre os estudos da lgebra e Geometria, criando a Geometria Analtica.Desenvolveu o Sistema de Coordenadas, tambm conhecido como Plano Cartesiano.Desenvolveu o Mtodo Cartesiano, tambm conhecido como Ceticismo Metodolgico, segue o princpio de que devemos duvidar de todos conhecimentos que no possuem explicaes evidentes. Este mtodo se baseia na realizao de quatro tarefas: verificar, analisar, sintetizar e enumerar.

PRINCIPAIS OBRASRegras para a direo do esprito (1628)

Discurso sobre o mtodo (1637)

Geometria (1637)

Meditaes Metafsicas (1641)

Penso, logo existo."A razo e o juzo so as nicas coisas que diferenciam os homens dos animais.

FRANCIS BACONFilsofo, poltico, estadista e ensasta ingls. considerado um dos fundadores da Cincia Moderna.Props a classificao das cincias em trs grupos: Cincia da Imaginao (poesia), Cincia da Memria (Histria) e Cincia da Razo (Filosofia).Durante o reinado deJaime I, desempenhou as funes de procurador-geral, fiscal-geral, guarda do selo e grande chanceler.Como filsofo, destacou-se com uma obra onde a cincia era exaltada como benfica para ohomem. Em suas investigaes, ocupou-se especialmente dametodologia cientficae doempirismo, sendo muitas vezes chamado de "fundador da cincia moderna. Defendia que a obteno dos fatos verdadeiros se dava atravs da observao e experimentao (regulada pelo raciocnio lgico).Foi um dos mais conhecidos e influentesrosacruzese tambm umalquimista, tendo ocupado o posto mais elevado daOrdem Rosacruz, o deImperator.

PRINCIPAIS OBRASNovum organum

Instauratio magna

Elementos das leis comuns da Inglaterra

Casos de traio

Ensaios

A verdade aparece mais facilmente do erro do que da confuso".

A amizade duplica as alegrias e divide as tristezas.

GALILEU GALILEIPrimeiro astrnomo a fazer uso frequente e sistemtico de um telescpio, iniciou uma nova era na histria da astronomia.Na adolescncia ele estudou fsica e escreveu um tratado sobre a gravidade especfica dos corpos slidos.Desenvolveu a teoria de que dois objetos de pesos diferentes caam com a mesma velocidade.Construiu um telescpio baseado no que fora inventado algum tempo antes e apontando seu telescpio para o cu, Galileu viu objetos que ningum jamais havia observado.Em 7 de janeiro de 1610, ele descobriu Io, Europa, Ganimedes e Calisto, as quatro maiores luas de Jpiter.Galileu aceitava, e defendia, a teoria postulada por Nicolau Coprnico de que o Sol, e no a Terra, era o centro de nosso Sistema Solar.Em 1632, ele publicou seu Dilogo sobre os Dois Maiores Sistemas do Universo, o que atraiu a ira da Igreja. Colocado num tipo de priso domiciliar, Galileu viveu o resto de sua vida em uma vila perto de Florena investigando os cus.

PRINCIPAIS OBRASTratado da Esfera (1597)

As operaes do compasso geomtrico e militar (1606)

Sidereus Nuncius (1610)

II Saggiatore (1621)

Dilogos sobre os dois mximos sistemas do mundo (1632)

Novas Cincias (1634).

A verdade filha do tempo, e no da autoridade.A maior sabedoria que existe a de conhecer-se a si prprio.

BARUCH ESPINOZAFoi um dos grandesracionalistas dosculo XVII. considerado o fundador docriticismobblico moderno.Estudou a Bblia e o Talmude, o livro dos ensinamentos rabnicos.Em sua obra mais importante, o filsofo demonstrou, maneira dos gemetras, a inteligibilidade de Deus. Segundo ele, esprito e matria seriam apenas dois atributos da substncia nica, divina, de infinitos atributos. O pensamento de Baruch Espinosa exerce ainda hoje considervel influncia.

PRINCIPAIS OBRASEthica(1677)

Tractatus theologivo-politicus(1670)

O dio a tristeza acompanhada da ideia de uma causa exterior.A felicidade no um prmio da virtude, a prpria virtude.

BLAISE PASCALDesenvolveu teoremas de Geometria Projetiva, incluindo o hoje conhecido como "Hexagrama msticoInventou a primeiramquina digital, chamada Pascalinne para levar a cabo o processo de adio e subtrao, e posteriormente organizou a produo e comercializao destas mquinas de calcular.Em Fsica destacou-se pelo seu trabalhorelacionado com a presso dos fludos e hidrulica. Este o princpio do macaco e do martelo hidrulicos.Estudou e demonstrou diversas propriedades do tringulo e aplicou-as no estudo das probabilidades.. Este famoso tringulo que se pode continuar indefinidamente aumentando o nmero de linhas, conhecido comoTringulo de Pascal. Trata-se de um arranjo triangular de nmeros em que cada nmero igual soma do par de nmeros acima de si. Estabeleceu os fundamentos da Teoria das Probabilidades.

PRINCIPAIS OBRASEnsaio sobre seces cnicas (1640)Penses (1651)Tratado sobre o equilbrio dos lquidosTringulo aritmtico (1654)Ciclide

A justia sem a fora impotente, a fora sem justia tirana.A imaginao tem todos os poderes: ela faz a beleza, a justia, e a felicidade, que so os maiores poderes do mundo.

EMPIRISMO E ILUMINISMO

EMPIRISMO ummovimento filosficoque acredita nasexperincias humanas como nicas responsveis pela formao das ideiase conceitos existentes no mundo. caracterizado pelo conhecimento cientfico, quando a sabedoria adquirida porpercepes; pela origem dasideias, por onde se percebem as coisas, independente de seus objetivos ou significados.O empirismo consiste em uma teoria epistemolgica que indica que todo o conhecimento um fruto da experincia, e por isso, uma consequncia dos sentidos. A experincia estabelece o valor, a origem e os limites do conhecimento.Sendo uma teoria que se ope ao Racionalismo, o empirismo critica a metafsica e conceitos como os de causa e substncia. Ou seja, todo o processo do conhecer, do saber e do agir aprendido pela experincia, pela tentativa e erro.Atualmente, oempirismo lgico conhecido comoneopositivismo, criado pelo crculo de Viena. Dentro do empirismo, existem trs linhas empricas: a integral, a moderada e a cientfica.Na cincia, o empirismo utilizado quando falamos no mtodo cientfico tradicional, que originrio do empirismo filosfico, que defende que as teorias cientficas devem ser baseadas na observao do mundo, em vez da intuio ou da f, como lhe foi passado.

ILUMINISMOAs lutas sociais, o desenvolvimento da burguesia e de seus negcios e a crena na racionalidade chegaram ao auge na propagao dos ideais iluministas, estes levados pela onda daRevoluo Francesa.Puseram fim s prticas feudais existentes naquele pas e estimularam a queda de regimes absolutistas-mercantilistas, em outras partes da Europa.O iluminismo foi um movimento que teve seu ponto de partida na dvida e na insatisfao, que eram constantes na Europa, nas duas ltimas dcadas do sculo XVIII. Na Frana, onde o movimento teve maior expresso, os limites feudais se chocavam com o desenvolvimento do capitalismo emergente. A burguesia, liderando camponeses e operrios, se lanou contra a nobreza e o clero e assumiram a direo do movimento.

MATERIALISMO um sistema que admite que as chamadas condies concretas materiais, so suficientes para explicar todos os fenmenos que se apresentam investigao, inclusive os fenmenos mentais, sociais e histricos. o tipo defisicalismoque sustenta que a nica coisa da qual se pode afirmar a existncia amatria; que, fundamentalmente, todas as coisas so compostas de matria e todos os fenmenos so o resultado de interaes materiais; que a matria a nicasubstncia.Em termos de explicaes da realidade dos fenmenos, o materialismo est em franca oposio aoidealismoe aometaficismo, deixando bem claro que o materialismo pode sim se co-relacionar com o idealismo e vice-versa em alguns casos, mas o real oposto da materialidade mesmo o sentido da metafisicidade.

TICA o nome dado ao ramo dafilosofiadedicado aosassuntos morais. Num sentido menos filosfico e mais prtico podemos compreender um pouco melhor esse conceito examinando certas condutas do nosso dia a dia.A tica pode ser confundida com lei, embora que, com certa frequncia a lei tenha como base princpios ticos. Porm, diferente da lei, nenhum indivduo pode ser compelido, pelo Estado ou por outros indivduos a cumprir as normas ticas, nem sofrer qualquer sano pela desobedincia a estas; mas a lei pode ser omissa quanto a questes abrangidas pela tica.A tica abrange uma vasta rea, podendo ser aplicada vertente profissional. Existem cdigos detica profissional, que indicam como um indivduo deve se comportar no mbito da sua profisso. Atica e a cidadaniaso dois dos conceitos que constituem a base de uma sociedade prspera.

POLTICADenomina-se a arte ou cincia da organizao, direo eadministraode naes ouEstados. Nos regimesdemocrticos, acincia poltica a atividade dos cidadosque se ocupam dos assuntos pblicos com seuvotoou com sua militncia.Nacincia poltica, trata-se da forma de atuao de um governo em relao a determinados temas sociais e econmicos de interesse pblico: poltica educacional, poltica de segurana, poltica salarial, poltica habitacional, poltica ambiental, etc.O sistema poltico uma forma de governo que engloba instituies polticas para governar uma Nao. Dentro de cada um desses sistemas podem ainda haver variaes significativas ao nvel da organizao. Num significado mais abrangente, o termo pode ser utilizado como um conjunto de regras ou normasde uma determinada instituio. Por exemplo, uma empresa pode ter uma poltica de contratao de pessoas com algum tipo de deficincia ou de no contratao de mulheres com filhos menores. A poltica de trabalho de uma empresa tambm definida pela sua viso, misso, valores e compromissos com os clientes.

CRITICA AO ANTIGO REGIMEAs sociedades dos Estados absolutistas eram formadas por diversasclasses sociais, dentre as quais eram dominantes anobrezae aburguesia.O Estado absolutista alimenta-se do conflito entre essas classes sociais, procurando administr-lo para preservar uma situao de equilbrio de foras entre elas. Tirando o mximo proveito dessa coexistncia de foras, garantia o poder supremo da monarquia.Com o desenvolvimento do capitalismo, a burguesia continuou sua ascenso econmica em importantes pases europeus, como Inglaterra e Frana. Consciente de seus interesses, passou a criticar oAntigo Regime.Setor poltico:poder absoluto dos reis;Setor social:diviso da sociedade emestamentos,onde se distinguiam ordens privilegiadas pelo nascimento e camadas desfavorveis;Setor econmico:coexistncia de relaes feudais e relaes capitalistas, ora em harmonia, ora em conflitos;Setor cultural:a intolerncia religiosa e filosfica. O Estado e a Igreja intervinham na vida das pessoas,no permitindoa liberdade de religio ou convico filosfica e poltica.

CONTRATO SOCIALContrato socialindica uma classe abrangente deteoriasque tentam explicar os caminhos que levam as pessoas a formaremEstados e/ou manterem a ordem social. Essa noo de contrato traz implcito que as pessoas abrem mo de certos direitos para um governo ou outra autoridade a fim de obter as vantagens da ordem social. Nesse prisma, o contrato social seria um acordo entre os membros dasociedade, pelo qual reconhecem a autoridade, igualmente sobre todos, de um conjunto de regras, de um regime poltico ou de um governante.O ponto inicial da maior parte dessas teorias o exame da condio humana na ausncia de qualquer ordem social estruturada, normalmente chamada de "estado de natureza". Nesse estado, as aes dos indivduos estariam limitadas apenas por seu poder e sua conscincia. Desse ponto em comum, os proponentes das teorias do contrato social tentam explicar, cada um a seu modo, como foi do interesse racional do indivduo abdicar da liberdade que possuiria no estado de natureza para obter os benefcios da ordem poltica.

LIBERDADESignifica o direito de agir segundo o seulivre arbtrio, de acordo com aprpria vontade, desde que no prejudique outra pessoa, a sensao de estar livre e no depender de ningum. Liberdade tambm um conjunto deideias liberaise dos direitos de cada cidado.Liberdade classificada pela filosofia, como a independncia do ser humano, o poder de ter autonomia e espontaneidade. A liberdade um conceito utpico, uma vez que questionvel se realmente os indivduos tem a liberdade que dizem ter, se com as mdias ela realmente existe, ou no.

IGUALDADE afalta de diferenas entre duas coisas, que possuem o mesmo valorou so interpretadas a partir domesmo ponto de vista, em comparaoa outracoisaoupessoa.A palavra igualdade est relacionada com o conceito de uniformidade, de continuidade, ou seja, quando h um padro entre todos os sujeitos ou objetos envolvidos.A igualdade na justia parte da premissa que todos os indivduos, de uma determinada nao, por exemplo, esto sujeitos s mesmas leis que regem o pas, devendo obedecer os mesmos direitos e deveres.

CONSTITUIO oprocesso pelo qual se constitui ou se forma alguma coisa. o ato de constituir, decompor ou de estabelecer.A palavra constituio pode ser usada para fazer referncia nomeao ou designao. Constituio tambm oconjunto de normas reguladoras de uma instituio, de uma corporao etc.Constituio ainda oconjunto de caracteres anatmicos, funcionais, reacionais e psquicos, hereditrios e adquiridos que marcam um indivduo. Por extenso, a constituio fsica de algum, a compleio, o bitipo.Constituio, tambm chamada de Carta Constitucional, alei fundamental e suprema de uma nao, onde contm as normas relativas formao dos poderes pblicos, forma de governo, distribuio das competncias, direitos e deveres dos cidados etc.

DIREITODireitopode se referir cincia do direitoou aoconjunto de normas jurdicas vigentes em um pas(direito objetivo). Tambm pode ter o sentido dentegro,honrado. aquilo que justo, reto e conforme a lei. ainda umaregalia, umprivilgio, umaprerrogativa.A cincia do direito um ramo das cincias sociais que estuda as normas obrigatrias que controlam as relaes dos indivduos em uma sociedade. uma disciplina que transmite aos estudantes de direito um conjunto de conhecimentos relacionados com as normas jurdicas determinadas por cada pas.

DEMOCRACIA aforma de governoem que a soberania exercida pelo povo. um regime de governo em que todas as importantes decises polticas esto com o povo, que elegem seus representantes por meio do voto. A democracia tem princpios que protegem a liberdade humana e baseia-se no governo da maioria, associado aos direitos individuais e das minorias.Uma das principais funes da democracia a proteo dos direitos humanos fundamentais, como as liberdades de expresso, de religio, a proteo legal, e as oportunidades de participao na vida poltica, econmica, e cultural da sociedade. Os cidados tem os direitos expressos, e os deveres de participar no sistema poltico que vai proteger seus direitos e sua liberdade.

DECLARAO DOS DIREITOS DO HOMEM E DO CIDADOUm documento elaborado durante aRevoluo Francesa de 1789, e que iria refletir a partir de sua divulgao, um ideal de mbito universal, ou seja, o de liberdade, igualde e fraternidade humanas, acima dos interesses de qualquer particular. poca, a Frana acabava de encerrar sculos de um regimeabsolutista, onde quem tinha a vontade suprema era o monarca. As ideias trazidas pelo humanismo e mais tarde pelo iluminismo, viriam a mudar a sua perspectiva acerca de um governo eficiente. Com esses novos conceitos, o povo deixaria de ser obrigado a servir aos interesses do governante, surgindo, ao contrrio, um governo que passaria a servir aos interesses dos cidados, garantindo os seus direitos e deveres.

JOHN LOCKEFoi um importante filsofo ingls.Via na mente da criana uma tela em branco que o professor deveria preencher, fornecendo informaes e vivncias.Para ele, sem educao, a criana est condenada ao egocentrismo e ignorncia. considerado um dos lderes da doutrina filosfica conhecida como empirismo e um dos idelogos do liberalismo e do iluminismo.Estudou Filosofia, Medicina e Cincias Naturais na Universidade de Oxford.Foi professor desta Universidade, onde lecionou grego, filosofia e retrica.Segundo ele a busca do conhecimento deveria ocorrer atravs de experincias e no por dedues ou especulaes.

PRINCIPAIS OBRASCartas sobre a tolerncia (1689)

Dois Tratados sobre o governo (1689)

Ensaio a cerca do entendimento humano (1690)

Pensamentos sobre a educao (1693)

No se revolta um povo inteiro a no ser que a opresso seja geral.As aes dos seres humanos so as melhores intrpretes de seus pensamentos.

THOMAS HOBBESFoi filsofo e terico poltico.Com quinze anos foi para a Universidade de Oxford, onde aprendeu lgica e filosofia, principalmente a do grego Aristteles. Escreveu Leviat (1651), um tratado poltico que lhe valeu algumas perseguies e muitos discpulos.Estudou os clssicos e com quatorze anos traduziu Medeia, escrita por Eurpedes para os versos Latinos.Thomas ainda escreveu outros livros em que dissertava sobre a filosofia poltica e demais assuntos. Destacou, no Leviat as regras da lei natural.

PRINCIPAIS OBRASElementos de lei, Natural e Poltica (1640)

ptica (1646)

Leviat(1651)

Do cidado(1651)

O homem lobo do homem, em guerra de todos contra todos.Conhecimento poder.

DAVID HUMEFoi filsofo, historiador, socilogo e economista escocs do perodo do Iluminismo. considerado um dos mais importantes filsofos iluministas ocidentais. considerado um dos pais do empirismo.A experincia e a observao so os fundamentos slidos para a cincia.Toda hiptese que no pode ser comprovada por meio da experincia deve ser descartada.No houve evoluo linear do politesmo para o monotesmo durante a histria da humanidade, mas sim uma oscilao irracional (teoria da oscilao).

PRINCIPAIS OBRASTratado da Natureza Humana (1740)

Investigao sobre o Entendimento Humano (1748)

Investigao sobre o princpio da moral (1751)

Discursos Polticos (1752)

Histria natural da religio (1757)

Histria da Inglaterra (1762)

Minha Vida (1776 autobiografia)

A beleza das coisas existe no esprito de quem as contempla.Afirmaes extraordinrias necessitam de provas extraordinrias.

JEAN-JACQUES ROUSSEAUFoi um importante filsofo, terico poltico e escritor suo. considerado um dos principais filsofos do iluminismo, sendo que suas ideias influenciaram a Revoluo da Frana.Rousseau no conheceu a me, pois ela morreu no momento do parto. Em 1722, outra tragdia familiar acontece na vida de Rousseau, a morte do pai. Na adolescncia foi estudar numa rgida escola religiosa. Nesta poca estudou muito e desenvolveu grande interesse pela leitura e msica.

PRINCIPAIS OBRASDiscurso Sobre as Cincias e as Artes

Discurso Sobre a Origem da Desigualdade Entre os Homens

Do Contrato Social

Os Devaneios de um Caminhante Solitrio

"O mais forte no suficientemente forte se no conseguir transformar a sua fora em direito e a obedincia em dever""O maior passo em direo ao bem no fazer o mal."

MONTESQUIEUFoi um importante filsofo, poltico e escritor francs. considerado um dos grandes filsofos do iluminismo.Era contra o absolutismo (forma de governo que concentrava todo poder do pas nas mos do rei).Fez vrias crticas ao clero catlico, principalmente, sobre seu poder e interferncia poltica.Defendia aspectos democrticos de governo e o respeito as leis.Defendia a diviso do poder em trs: Executivo,Legislativoe Judicirio.

PRINCIPAIS OBRASCartas Persas (1721)

O Esprito das Leis (1748)

Consideraes sobre as causas da grandeza dos romanos e de sua decadncia

Contribuies para a Encclopdia (organizada por Diderot e D'Alembert)

"A pessoa que fala sem pensar, assemelha-se ao caador que dispara sem apontar.""Leis inteis enfraquecem as leis necessrias."

VOLTAIREVoltaire era o apelido de Franois-Marie Arouet.Foi um importante ensasta, escritor e filsofo iluminista francs. Estudou num colgio jesuta da Frana, onde aprendeu latim e grego.Voltaire foi influenciado, no campo da idias, pelo cientista Isaac Newton e pelo filsofo John Locke.Defendia as liberdades civis (de expresso, religiosa e de associao).Criticou as instituies polticas da monarquia, combatendo o absolutismo. Criticou o poder da Igreja Catlica e sua interferncia no sistema poltico.Foi um defensor do livre comrcio, contra o controle do estado na economia.Foi um importante pensador do iluminismo francs e suas idias influenciaram muito nos processos da Revoluo Francesa e de Independncia dos Estados Unidos.

PRINCIPAIS OBRASdipo (1718) Mariamne (1724) Histria de Charles XII (1730) Cartas filosficas (1734) Mondain (1736) Eptre sur Newton (1736) Tratado de Matafsica (1736) Elementos da Filosofia de Newton (1738)

difcil libertar os tolos das amarras que eles veneram.A leitura engrandece a alma.

IMMANUEL KANTConsiderado o pai da filosofia crtica.Veio de famlia pobre e foi criado no seio da religio protestante. Lecionou geografia e iniciou a carreira universitria ensinando Cincias Naturais. Estabeleceu um sistema filosfico, operando uma resoluo entre o racionalismo de Descartes e Leibniz e o empirismo dos filsofos David Hume e John Locke.A obra de Kant pode ser dividida em dois perodos fundamentais: o pr-crtico e o critico.O primeiro (at 1770) corresponde filosofia dogmtica, onde notria a influncia de Leibniz e Wolf.O segundo perodo corresponde ao despertar do "sono dogmtico" provocado pelo impacto que nele teve a filosofia de Hume.

PRINCIPAIS OBRASPensamentos sobre o verdadeiro valor das foras vivas (1747)Histria Universal da Natureza e Teoria do Cu (1755)Monodologia Fsica (1756), Meditaes sobre o Optimismo (1759)A Falsa Subtileza das Quatro Figuras Silogisticas (1762)Dissertao de 1770Sobre a Forma e os Princpios do Mundo Sensvel e do Inteligvel (1770)Prolegmenos a toda a Metafsica Futura (1783),A Religio nos Limites da Simples Razo, Crtica da razo pura (1781, 1.ed., 1787,2.ed.) Fundamentao Metafsica dos Costumes (1785)Crtica da Razo Prtica (1788), Crtica da Faculdade de Julgar (1790)

O sbio pode mudar de opinio o idiota nunca.Podemos julgar o corao de um homem pela forma como ele trata os animais.