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oninuiii oué ou G on s e i l e+ 3u:< Membres de
la Société .
? ; . i i
iOCIBT;:' 1:133 li AlIüfrS ♦_
r\ . ' , / - ■ r f 1 Q TU » Ô J * • o - • -L ^ - - • -
i e n è v e , l e 3 j u i s x.
BA jolî*
:i oh du l ’ û s uOCIa t i ü ? ? T - o n : s ■ l ,
a,.:l L i - b A i ' . i . l »
-i.-i t • c? — 1 -
r ote du ùewr . V d r e , ; e n c ro i •
v . _lui. i o u e r aut a 0 -1 y 4-,.4-rp j e r é r a l a I ' l ionne ur d eJ j Q t j Q C S c l ùlit ÿuui --L - -
-> -i „ .-'ml 4-.i " 4 ■ 4- v-p ' ixliorC o n s e i l e t eux . i o i o r e a de 1 - o o a - t - ,
Prf. îi^pni de le Coin iis t. ion ne louvernc'n - r, +*
4 -V AO 'H0 t. t
1: "■! l o . u
une l e t t r e ou p r é s i d e n t de l e e
du B a s s i n de l e S n r r e , en d a t e du l o rcei
a) une r e q u ê t e a d r e s s é e a l e b o c i e -j v.
T A s s o c i e r i o n p r o i e s e i c i i ü c l l e u So
n é s de l e S i r r - , d o t é e de
p *321 (? C 1
6 3 Tull
f é v r i e r 1 3 2 3 , e t
b) l a d e c i s i o n du T: - iuu .r 1 r e c - i oî onn e 1 d e 3 aar b r u c £.
du 11 f é v r i e r 1329
i 4 - p s o n 1- tiinree-
r c h i v e s au
Les ouetorze pièces ennexées V, la rec
rées deiij la liste et son4- conservées ans les
_ . . i x 1 A î -‘i 1 n P x-lC - L*ü I t;ù 0 03ecrét'-riet ou elles eon4- a 1 a,v c a ion - u.
I1; Société ces I: ut ions.
- 1 -
1. L j j ' J l * G l - i B'-, 1 2 u I__ I . i i—ti-_-±22ni
„:U ■... •. v -Tr.- U _ . à -L .
Snrreb ruc l : , l e 16 mai 152’5.
’ "onsieur l e S e c r é t a i r e Gener a l ,
La Commission re Gouvernement a l’honneur de vous faire
tenir ci-joint une requête adressée a la Société des r-tiens e + eœa-
nant de 1’ Xssociation proies s ionne lie des employes ^es _ineo de lo
Sarre.
Les faits qui Zon* l’objet ce cette requete sont les sui
vants: A. la date du 13 Juillet 1529, nui* portons et employés des
,:ines LOiii-.Jiiaies .rmic: ises de la Garre intentèrent devant le
Tribunal G nlom 1 (.uuts^erickt) de uarreorvei: une action privée
en diffamation contre les ledacteurs responsables de l”’;:rbeiter~
Zeitun0,!, journal quotidien du parti communiste punissant à
Barrebruck. Deux articles parus d .ns les numéros 57 et 102 de
1T ” ar b e i t e r-Ge i t un motivaient 1 plainte. Le premier de ces arti
cles, publié a la date du d4 avril 1328, à la suite 6 ’une lettre
de rectification de l’un des plaidants, sous le Mtre de "ît.vaa
über Lücumbeamte” contient les alléguions suivantes nue les plai
gnants considc-rent comme e t ont c i ifm^atoirss a 1«. J- m-
" L-. oo oui at ion ouvrière des aines de 1 '■ rre ^ ’est_pasprévenue contre les employés oe la °;4 ^
• • v, i-"nhr is o1 en pace que i. esceux-ci viennent ce 1 . nu.ir, - i ^_\.riirernes-^eurs , dur-n t l a r é s i s t a n c e p a s s iv e , u = } J ^ G
n m, lH . -i-^urs de l a t u h r se trouvaientÏ^AinuÏÏ'a u r comb t a c h a. r né contre 1 ; impérialismefonçais ont ns sailli par derrière les mineurs de1 Mi hr en nleine lut^e, on!- formé des _ organisations t : ,n . -r rêve pt ont donc contribue a reuuire^ 1 - ^misère l-rn"mineurs de la G.ahr. . ceci vint s’ajou
ter 10 f"it.;Ufc^ " er Jl ^ t ? l 1L v i n ^ 1tro’ brClant i V u -grande partie ueaq^elo i. -ci m ,. . + rv. 1r:V>, . • -yi-v-, r* T t ■ U H 1 f' H C 01 (■ Lt ' 0 ÜLl i .L t O .nse sont ici e.. ù are n v e n . eu— _ ... , fr nc., •
r o ,. on . . l ' - isa i - t s de la Direction (ito ...meo ir n< -*■1 J U c Ui-ti\J a_ - X v- v ^ , i -i • a „i ' . C T T T 0 U J l ù i i U ^ . . , - i - a -1 a l -LU>' - - . .. i ... , + nu i avec b r u t a l i t ée t eue tc sent e^x p.L in ' . iy . iv^. . ..... ,,„T -,nptiany considération aucu-ae r.naent 1; vie ,^«,.1 aure ^ue uossiole aux travailleurs eu
Fout- n 'lecorn.dot'on s null- red qu 1 ils s e
rr.i It , lc;;, _ 1 L _• u . v ; 1- .a d ’es hoeiues quijoii^eu4' e + r;ui sentent corme d v - d 4 11. s tuinenro, n avec lu ului .i" d e partie, I population ouvrière de 1 -: jarre a i ai4- ùe bien t d s d s experienced
U
Dans lc second nrUcle (i!0 10S de 1’ " db-i^er-Ziei4 uag" )
les pl ai nn* ta rt. lèveid plusieurs passages ou deux p or ions qui,
• 4-
a plusieurs r-prises - v d e d etv con'-.mes peur des délits ce droi
cosmun, sont qualified de ce f d + d 1 ' d ° d s oc 1 ° "-îcuc.".
dur dé c lu ion en du te du 14 J envier l.’.J , r en vue en chu^Dre
du conseil, c on eo ruinent au 5 4-23 du Cede d'instruction criminelle
local, le Tribunal c>ai*:on.al de drreorucl: rejetr v. pl.-.-into j-l'-c
tive des huit emploied > es .Lines. ne tr ibm il Cut ii_.d d e - y--*
^nants ne s aurai en4: de trouver ni injuries ni did -md / i les .ai ti
des en question, par les motifs qui peuv,d" de ix-uU^er • insi:
Les p l a i d a n t s n e c o n t e s t e n t n u l l e m e n t a v o i r e t e , '".vent de
v e n i r e n S a r r e , au s e r v i c e de l a f i s s i o n i n t - e r r u l i e e de c e n t - o i e
des us inc - s e t d e s n i n e s ( l ' . icun) e+ i l e s t de n o t o r i é t é p u b l i q u e
sue l a "ldiaura11 • v d 4 pour b u 4' de b r i s e r l e s e f f e t s de 1 - g r t v e
^ né r a i e d é c i d é e p.ai l e s m i n e u r s , \. L s u i t e de I ' s - m p 4 i o n ce
l a v .u h r . Le t r i b u : -1 c o n s i d è r e q u ' i l e s t c , / d e - r e n t c e n o t o r i é t é
pv’u l i que que la. p o p u l a t i o n o e ! ■ L u h r é t i h o d i l e e. .,j1 o„
de l a - icuia" , q u ' i l e x i s t a i 4 me aie en p r r + i r une h o d i l i t v • - i -Cw e
e n t r e eux et. l a p o p u l a t i o n e t e u ' e d e c + i v e . n . n t bv. n . . o u p <. —j<j-c..
!.. " fi eu a” ont dû, uprès l d vueu-. U o n de la j uhr p r les deupes
alliées, quitter ce bassin drhs leur px upre in ec i c • -ui u.rd.n.,1,
par ailleurs, relèv.: encore que l'article en question neutre bien,
loi'oou ' on 1, li * ex. entier, ee n'est p .s la d 4 lid des expie;;,
it 1 ' cb j ef. d c o critiques en cnn-dion.
>our toute, c.s rd.ons, le tribunal edime que les
c o n t e n u e » < d u U - r H î l e - « c a n o n e t "on* l e e j ) r l . . e i , - . l e a -
c l U e u c i - o e ^ o o , ne e c n . . t i * u e n- pns \ l ’ c ^ . r a ’ ee p l d ^ n e n ^ une
injure eu une d i ffanation.
- 3 -
C e t t e d é c i s i o n f u t s i g n i f i é e aux p l a i g n a n t s
l e 17 j a n v i e r 1 9 2 9 ' q u i , à l a d a t e du 2 3 j a n
v i e r 1 9 2 9 , par un mémoire d é t a i l l é , f o r m è r e n t o p p o s i t i o n c o n t r e
l a d i t e d é c i s i o n . Les p l a i g n a n t s a p p u i e n t l e u r o p p o s i t i o n p a r l e s
m o t i f s s u i v a n t s : I l s c o n s i d è r e n t a u * i l e s t f a u x pour un t r i b u n a l
de s ’ app uy e r s u r d e s f a i t s qu i s o n 4 s o i - d i s a n t de n o t o r i é t é pu
b l i q u e , a l o r s o u Tà l e u r a v i s , c e t t e n o t o r i é t é p u b l i q u e a pu u n i q u e
ment ê t r e a c q u i s e par l a l e c t u r e a s s i d u e de j o u r n a u x d ’ une c e r t a i n e
t e n d a n c e .
Le t r i b u n a l c o r r e c t i o n n e l de 3 a r r e b r u c k , d e v a n t qu i e e t ^ e
o p p o s i t i o n f u t p o r t é e , a c o n f i r m é purement et. s i m p l e m e n t l a d e c i
s i o n de p r e m i è r e i n s t a n c e en c o n f i r m a n t e t en r e n f o r ç a n t l e s
mot i f s du p r e m i e r j u g e . C e t t e d é c i s i o n qui ne f i t que r e p r e n d r e
e n somme, t o u t en l e s d é v e l o p p a n t p l u s l o n g u e m e n t , l e s p r e m i e r s
a t t e n d u s , e s t j o i n t e à l a p r é s e n t e l e t t r e . ü e ^ fc d e r n i è r e d é c i s i o n ,
i n t e r v e n u e à l a d a t e du 11 f é v r i e r 1 9 2 9 , n ’ e s t p l u s s u s c e p t i b l e
d ’ aucun r e c o u r s . Les demandeurs s o n t donc d é f i n i t i v e m e n t d é b o u t e s .
La C om m is s io n de Gouvernement a c e u d e v o i r p r e s e n t e r c e c o u r t
a p e r ç u a f i n de ne n é g l i g e r aucun é l é m e n t g ’ i n f o r m a t i o n pour 1 ’ ap
p r é c i a t i o n de l ’ o b j e t de l a r e q u e t e de 1 ’ A.ss oc i at i o n p r o f e s s i o n n e l l e
des e m p l o y é s d e s M in e s de l a S a r r e .
L ’ i d é e de c e t t e r e q u ê t e e s t c e l l e - c i . Les p l a i g n a n t s s e s e
r a i e n t a d r e s s é s aux t r i b u n a u x pour y c h e r c h e r p r o t e c t i o n c o n t r e
de f a u s s e s a l l e g a t i o n s de l a p r e s s e e t d ’ une p a r t i e de l ’ o p i n i o n
p u b l i q u e . l i a i s l e s j u g e s , s a n s e x a m i n e r l e fondement de c e s a l l é
g a t i o n s , a u r a i e n t r e j e t é l e u r s p l a i n t e en d é c l a r a n t dan s l e s
m o t i f s de l e u r d é c i s i o n que l e s a f f i r m a t i o n s de l a p r e s s e s o n t
de n o t . c r i * 4é p u b l i q u e , s a n s a p p o r t e r pour c e t + e s u p p o s i t i o n
tine p r e u v e q u e l c o n q u e .
- 4 -
La Comm is s i on de Gouvernement s e bo rne h o b s e r v e r que
«5e s a r r ê t a m o t i v e s e x c l u s i v e m e n t par l ’ a i l e ^ o t i o n que t e l ou
t e l f a i t p o l i t i q u e - c e qu i e s t p l u t ô t une a p p r é c i a t i o n qu 'une
c o n s t a t a t i o n de f a i t - e s t de n o t o r i é t é p u b l i q u e ( " g e r i c h t s b e -
k a n n t " ) , s e m b l e n t ne pas r é p o n d r e aux p r i n c i p e s de l a p r o c é
d u r e p é n a l e e t e x p o s e n t par c o n s é q u e n t , l e ca s é c h é a n t , l e
t r i b u n a l au r e p r o c h e d ’ a v o i r rendu une j u s t i c e qu i ne s e r a i t
n i i n d é p e n d a n t e n i i m p a r t i a l e .
( S i ^ n ë ) E . G. WILTON
a) Requête de l ’Asro_qiati_on..jox‘.ç?6.s-si_ emolcyés des lïines de la Sarre.
% y .o "I P fi P C?
--aduction 1 toll1 i .-v-L L-lie par la CcixnissicnjOUV01. iiUlïlO -l! v • )
Sarrehruck, le févri "l r • f- o
;j Secrétariat General de la Société des Nations
G e n è v e .
ivert de la Comnis s ion. _de_ .
L ’Associâticn soussignée n i • i onn^r vu u. counter a j.a
s lé t é des Nations et à la haute Comission de Gouvernement le Rapport
ipT.fir;v.ient de lien vouloir examiner . nouveau
et
-, r» o q c.T\ 1 o. o .ont ins"
ouitablement 1 reclamation qu’ il se pmrmet ce levvr sourie txr
s mesures propres
:o.;;.;onc en car ticulier à la Cor
îdier aux fautes dénoncées, nous
Ass ion ce Gouvernement Go bien
:mloir prêter la plus grant
n consorts contre Lr o i
vn t an d pu’as
ins s de la Sarre nous nous oaso
attention au procès intenté par no-ce:
v - v. or\ n c / j o , _ 7 nai.iv -j *~ic i .
sociation r r o f e s s i cnne1 1 e'des employés d e s
m : .n;i
>n a su: le monde et la vie
cadre de neutralité politique
organisation comprend , de beaucoup,
sour de s rai s onoiis Mines de lu. Sarre qui
ses par* iog autres associations d’employes
-murent les employés qui ont
rroise (Gaarhund) et ce
lin ce 1004 sont dé si nné
ioum". Vous -couvons don
g u i , depuis
ar les idées internationales que
réconciliation des peuples aans un
igieuse. Bn conséquence notre
le plus grand nombre d'employes
p o 1 i t. i g us s se s o n t - nt r e p o u s
des mines. F o. r mi c o u : : - c i
tref ois ce 1 ’ Associât ion
oration en Sarre o. la
o r*. iPPis sous 1 ’épithète collective d
re considérés comme les représentants ce:
dos in v r e n r. fi cette minori-e.
urès 1 ’ évacuation de la Aiinr par -a r rance a, fin d(
mée 1024, environ 1 0( >rions des mines de la nunr ’Mcto:. i - „ -, i <
..0G1 , Lue,. qui avaient été
Dni--rnoie ces mmes eo ao . s m e s
saisies pu
«o (-r ou vo
l a
-ont
ail
- 6 -
• it que Iss propriétaires allemands de ces mines ne leur donnaient
ilus de travail. Ces hommes furent contents de trouver une place aux
lines sarroises par l’intermédiaire de la "Licum" et vinrent s’eta-
Lir en Sarre. Depuis ce temps toute la presse sarre i se excite tou
rs et encore, "bien qu'à intervalles périodiques, des lecteurs cou
rs ces porions surnommés "Hicum-steigeren les dépeignant avant
t comme des briseurs de crève, ayant attaqué les ouvriers per
arrière au moment de la résistance passive de la Ruhr, des traîtres
la patrie, des individus douteux et méprisables qui ne se sentaient
us en sûreté en Westphalie, comme des misérables et des coquins.
La "Saarbrücher-Zeitung” n ’a pas mène hésité à l’époque à
présenter les anciens porions de la "Micum" comme des individus que
i Ruhr avait rejetés, bien que toutes ces allégations soient entièr
ement fausses (voir annexe N° l). Tous les employés des Lines venus
îSarre depuis 1924 sont assimilés sous la désignation générale de
-icumsteiger" a ces derniers et livres au mépris. En particulier la
resse ne publie aucune critique personnelle ou matérielle contre les
-riens de la Ruhr sans employer le terme de "I "icum” et même des porions
onàamnés pour des crimes sont, sans hesiter, appelés par abréviation
Üicum", et sans qu’on se préoccupe de savoir, si les intéressés ont
aaais été ou non employés de la micurn, (voir annexe N° 2.). Ces
-citations de la presse ne peuvent avoir pour objet que de r encre
•-Pris a b le s aux .yeux des ouvriers et de leurs collègues sarrois les
•orions venus de la Ruhr. C'est ainsi que les organisations dèmployés
■tis Mine s du Territoire de la Sarre ont décide de ne pas admettre de
Allègue ue la Ruhr (comme elles ne reçoivent pas non plus d'anciens
libres de l'Association sarroise) (Voir annexes N° 3,4,5 et 6 ). Cet
de choses nous a engagés en 1925 à créer notre association a
^quelle se sont aussi affiliés beaucoup d 'employés des mines sarroi-
5 repoussés par d’autres associations.
- 7 -
Un de nos nombres, le porion Josef Ackermann, de la nine
ci s Layoach, a proteste par lettre du 20 avril 1928, adressée aux
journaux les plus importants du Territoire de la Sarre, contre l’appel
lation générale de "Uicunsteiger" donnée à tous les per ions de la Ruhr.
Cette lettre a été publiee dans plusieurs journaux, ainsi par exemple
au N° 57 de 1 ’Arbeiterzeitung de Sarrebruck du 25 avril 1928.
L’Arbeiterzeitung faisait suivre cette publication d’un commentaire
oui offensait gravement les irions de la Llicun. Au non des autres
errions intéressés, 1.1. Ackermann et sept autres plaignants firent dépo
ser par 1 ’avocat Bessenick le 14 juin 1925, une pisinte pour insulte
nblique contre 1.1. Reinhard, rédacteur de 1 ’Arbeiterzeitung, plainte qui
.ut retirée plus tard et déposée à nouveau, selon toutes les règles du
iroit relatives au délai et à la forme, contre le rédacteur responsable.
•• Gottschalk (voir annexe 1T° 7). Le Procureur près le Tribunal c..e
jailli age de Sarrebruck, auprès duquel il a été porté plainte pour délit
-e presse contre Gottschalk, est intervenu en se basant sur elle, en
portant déjà deux fois 1 ’ affaire, les 4 septembre et 12 octobre 1920,
-evant le Tribunal des échevins à Sarrebruck. Les deux fois 1 ’affaire
i st-s ajournée, 1 ’accusé n ’ayant pas comparu ou son adresse n ’ayant
•u être connue. Gottschalk a quitté Sarrebruck, Her ber stras se 8 , pour
:I>ancfort-sur-:,lein, ïîusszeil 60. Le Tribunal de bailliage a cependant
-fusé la mise en accusation pour insulte pudique par décision du
janvier 1929 (20 B 254/28 - 7) Voir annexe N° 8 ).
Ce refus, et 1’exposé singulier des motifs qui sans vérifi-
'*vlon précise et équitable, admet à la légère comme faits connus du
-1 °unal toutes les affirmations injurieuses contenues dans les décla-
i°ns faites contre les porions de la l,licun, n ’ont pas seulement un
'ictère injurieux pour tous les porions de la Ruhr qui sont en
v» nais prouvent en memo temps, comb'en l’opinion publique a été
:-ïpoiù°nnee jusque dans les sphères les plus élevées de la justice sar-
'°isopar les excitations partiales ce la presse durant des années
ères. Liais ce refus fait aussi sérieusement craindre nue par suite
uçenent erronné, résultant de la légère v3 de lu justice vt a au-
autédités, il ne soit porté préjudice en maintes occasions m x
.ormes diffamées et traitées de porions de la Micun. L'affaire
snpfennig prouve que ces personnes subissent' un prejudice moral
ira^oier. IL. Seidenpfennig est un de nos nombres venus ici du dis-
„t de la Ruhr. À Pâques 1628 son fils Willielm avait été nomme a un
de policier surnuméraire prussien a l’école de poj.iv.-e à Bo.u.
-é cela, il fut, au bout de trois semaines environ de service,
roqué sans préavis en vertu d’un arrêté du Ministre ae l’Intérieur
Prusse. Sa mère s’étant présentée au r.nnio ver prussien de
érieur à Berlin, on lui signifia cue e’après des renseignements
us en Sarre son fils Wilhelm était un grand fainéant, négligeant
. -1 t Tjour 1 a Llicum pen car. t la guerrer avail, que le pere avait ^
la Ruhr et qu’il était extrêmement francophile. Toutes ces acvusati^n.
les mensonges et des calomnies infâmes. Seidenpfennig pere a ete
si peu employé à l a l.licum dans le ci strict ae la Ruhr eue veiüvnyi ~nnis
iS n’est un fainéant, négligeant son travail. A la demande de la
mile seidenpfennis, le ministre Kcssmann est intervenu dans cette
Mire en s a qualité d’Allemand et obtint que l e ..mniotere ce 1 Inte
de la Prusse reconnaisse son tort et rétablisse ^ma.np.-im,
'is s e s f o n c t i o n s .-1 , „ o i « o -t’of, si ère ^retendant quen c T)r ’inve n u e j_a c alo .-.mi ±. e ~
o 4 n,11T, iii-i piiuser tous Mem,fennis était un porion 6e la Uieum, a p.ur _a_
lucioea moraux et financière. Le fait quemiiui s , pa s s e - mro i t s , P-
. . . hvr<l du 14 janvier 1929) se, / • .1 A -i c i o ‘ 1 n 11 T> J? 1 lj\ii J.O.-L «Jaes a u t o r i t é s ( v o i r J - c i ^ i o n ai.
, ^ c a u t i o n m é t h o d i q u e d ’une m i n o r i t é ?re n o u e s c o m p l i c e s de l a p ^ - > -
' i , c jr . r» i ‘ 1", é des-a 0 rtf-i noire -1 1e*- •que en Sarre, nous engage a pi^e.mer n~- -
... M ip nuj_ en vertu de 1’ article -"ions et au Gouvernement nomme p ^ ell » - »
•ni „ n-f r>hf>r--fé de la protection de laemité de Paix de Versaij.1 vo °'y
, /.„■ r-,ov. ppo abus. Les minorités, ellesElation, en les priant de r'-yr.no. co.
n+.i t >-+■ rr'pi les se comparai doivent être entendues dans enaque -te, u, -
^ corme des citoyensp honnêtes.
conçu iomne
es territoires occupés en1
nvention,-'-i pitted li
territoires v J_a
re le 11 janvier
ni peur s m ai ti
d e indiquée, ni
et 1 ? e1- trs
pcliticue g
s _n oceiss
■ erritoire de la Sar p i -.n t
-argunent : r V a r t ce
cet" u ere - -"r-
- 10 -
En exprimant notre confiance à la Société des Nations
et à la Commission de Gouvernement nous espérons qu’elles pren
dront bientôt des mesures propres à obtenir que nos neutres ne
soient r>lus exposés à de pareilles persecutions ev qu'ils pais
sent à l ’avenir, sa sentir également chez eux dans le Territoire
dë la Sarre.
Nous sommes tout prêts à nous entretenir personnellement
avec la Commission de Gouvernement au sujet des affaires que
nous avons exposées et attendons, pleins d'espoir son invitation
à un tel entretien.
Association professionnelle d Employ-js des Mines de la Sarr
Le Comité directeur : p. o.
(signatures)
Prière d'adresser la réponse _a Julius Müller, porion (m&schinen-ote-L^ei
à Püt 11i ngen-3arre.
CD C
D
- 11 -
aimexes à la reguc te.
SI 3 de la "Saarbrüeker Zeitung" bu 29 novembre 1 9 2^o Extr;ait do la tt
b II0 o du £1 O o C+ebre 1925
4 T,r o 1 du 103’ j a nvie:r 92
5 N° 2 du 15 t » tt
6 'T 0 .0 du 15 o o ocre 1926
7 PI a i ’i te du 14 juin 1928
b"° 105 du 15 avril 1928
bu périodique "Gruben-Licht
-j dans 1 affaire 'ackermann et consorts1
Décision du Tribunal de Baillace ae Sarrebruck du 14 janvier 192 9 »
9
10
U
i p.
Plainte du 2S.1.1929
Requête du 26.1.1929
T r occ up at ion de la Ruhr ( ïv 1 i cum. )
Rapport sur la "I.iicum" (extrait du N° du poriodiouçuruùen-Licht du 8 mai 1925).
13 Re
n i NoprTe
îequete du 5.2.1929 dâns l'affaire. ,T-c:cernann et consc:
,0 v<3 concernant la reprise des mines de la pu hr taires légitimes (entrait du 1;° 28 de la liker Soi tung" du 1 novembre 1924. " — —
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b) C
bai 11 * age cis Sarr 2bruck,
1 * 3 c t. i o vi p r i v ' ? int g n t s
contrs
’'.Cl hxe per le tribe;n-1
. j , à I"'; suite ce
ar rtCiCsr"snn o ■ t, gin. t r* 0 ■ mv.nl
:ttschalk, rour diffamation, est rejet
r xp o ? C- g o g me ti f s.
Far une plainte en date du 15 juillet lv: s pi ai "n
i nto nf1 rent une a c t ion
teur, a n c i e n ; ' r an t de
al 1 , '
>ri vêe contre II. Ru.!y
"1!Arbeite~ Zeitun?"
u e Gottschalk,
(di
ans un article ;
311-) d e ff ; 1 Art e i t c r Zei tuna" ,
" 1 1 y, 3. s üb e r II i c-. x m 1e am t e " et dans un
sous le titre
article ins éré
s K° 1 Cl lu r.âme journal - l'un et 1 ' autre article ayant
la r-sponsabili té de Gottsch:
avait diff ar. > les plaignants v,■ i p 1 o » ’ U - n r r Il T c t v . - ; o 1 p . a^ ^ >- Ai* -i- w V tf î l S J_» W i J_ L-' \A <. J. J . V>- v
1C ci s ion du 14 i an vi e r 11
Lk en vertu le la loi sur
nu.ii i t :a ci era
Daiia e a e b a r reor u c x , p a r u n e
'1rs 1 mîventure d; rrcc .'dure
principale. Les plaignants présentèrent irnmé J i atement,
rier 1929, dont ai s réglementaires, un recours contre
cette décision qui leur avait été signifiée le 17 janvier Q ' C
T v*' i”1 o ï l y> o v \ ü C?i u u u r c n , b v
En ce nui concerne, tout d 1 abord, les allégations contenues
dans l'article ''Etras über Kicum.be am te" , dans lequel on affirmait
eue le:
c 1 e: s+
] u 11.
err.r io* dp cl ** 4 11 r-) n y~, r'1- p >-. *■ "] r> -v--■1 ^ 1U j. ^ W lit y I ; ^ * i 1 V i. J. i -
acneru.
à une époque où le o mineurs de la
e contre l1impérialisme français,
si stance passive,
a Ruhr menai ont une
eient doan
c°up de poignard dans le dos de leur i. a
lutte,
bri c->-
c e 3 e m p 1 o y é s ev a i en t cor. s t i tu
i- 3 . l a - V G 6 u J U 1 J. «-- d V l* 1 e c o 11
jeter les ouvriers mineurs de la Ruhr dans la
organisations pour
"nière, contribué à
mi s're , le t ri b j ne 1
- 13 -
vis d u r qu'il n* est pas en mesura o 3 considérer ces affirmations
comme une diffamation des plaignants. Cou;:-ci ne peuvent et ne
veulent même pas contester que la "I'icv.n1'" , comme telle, n ’avait
qu'un seul but, celui d'exploiter, sous lu protection de la force
armée, les min ;o allemandes du bassin ce la Ruhr, ainsi que de briser et de rendre inefficace la résistance passive, qui
avait été organisée, à titre de riposte, sur l'ordre du gouver
nement allemand, et se manifestait par la grève générale, Les
plaignants ne pouvaient et ne sauraient guère être en mesure de
déterminer objectivement si l'attituae que le Gouvernement alle
mand avait adoptée après l’occupation ae la Ruhr, et qui était,
sans aucun doute, conforme à la volonté de résistance de la
grande majorité du peuple allemand, était, d'après la nature des
circonstances, utile et judicieuse, ou plutôt, comme l'affirment 1
les plaignants, irréfléchie, vaine et dépourvue de sens. Il est
certain, "'ailleurs, qu'il n'appartient pas à chaque citoyen
d’apprécier de cette manière l'utilité de décisions des autorités
compétentes, qui s'inspirent d'un point de vue beaucoup plus
élevé, et de régler son attitude selon des considérations de ce
genre. Les plaignants reconnaissent avoir cte au sur/ice *e j-u
"léicum"; ils ne peuvent pas non plus contester que, oès le debut
de la résistance passive, il se soit trouvé certains éléments
dociles qui ont accepté d'entrer au service de la "Uicun", en
qualité de fonctionnaires, d* employés ou d'ouvriers, et qui ont
affaibli ainsi la résistance allemande. En admettant même que les
plaignants, personnellement, ne comptent pas parmi ces éléments,
il n'est pas moins vrai que le personnel de la "Licum" se composait
en grande partie d'éléments de ce genre et que c'est, en dernier
lieu, l'activité peu honorable de ces complices allemands qui a
entraîné la cessation de la réci stance passive, sons résultats
tangibles immédiats. Il est évident que 1'affirmation susvisée
de 1 ' article de "l'Arbeiter Zei*u r .-r!l s' applique au moins, à cette
partie du personnel de la "Lieu.,:" sans aucune restriction.
Le tri h inc. I. e$st 2 b . - 5 0 l u T . e c t convaincu ou 1 &/ r ; s la dissolution
le 1 a "Mic;;rr." , on a nommé, dans le Terri toire de la Safcre égale
ment. , certains fonctionnaires de la "üicum", dont le pass', à cet
:33rd, n'était pus absolument irréprochable et qui, se trouvant
1. l’heure actuelle dans un état d'esprit analogue, ne semblent
pas fund's à faire preuve d 1 une susceptibilité particulière au
sujet de reproches de ce genre. L ’opinion publique est unanime d
ce sujet et le reproche de parti ali t. ' peut d1 autant moins être
reconnu comme justifié qu'il s'agit, h ns le cas particulier, d'un
article de "1 1 Arbeiter 2e i tuna" dont 1;R 1. P Vl A p C- O -T o 'T Y" r "v u u i l u u l J w v C i Cl v i J i C -- k J .
sut, pa:aux p l r 11 a - e gauche son t. connues et à laouelle on ne
conséquent, reprocher des sentiments réactionnaires. Ni le tribu
nal , ni 1 'c r i ni on publique allemand e ne sauraient accepter
prendre leurs instructions sur ces questions auprès d'une presse,
en comparaison de laquelle les journaux d'extrême-gauche eux-mêmes
doivent être consider's comme nationalistes et réactionnaires. Or,
si une partie des fonctionnaires de la "Mi cuir," s'est attirée les
reproches justifiée de toute l'opinion publique et les mérite
merce à l'heure actuelle, une discussion publique de ces questions
dans la presse, ne saurait constituer une diffamation. 11 peut
d'autant moins etre question d'une diffamation des plaignants que
1 c-rticle en question de 111 ' Arbei ter Zei tuna" constate expressé
ment que les reproches ne visent pas l'ensemble des fonctionnaires
cum . Le fait- que les plaignants ne sont entrés au servi -
Ce 1 a ",,-i cum" qu'après la cessation de la résistance passive
ne saurait donc présenter une importance quelconque au peint Je
?Je de la décision.
v*uant n l'ail - gc1 1 on selon laquelle, pour la pluoart des
^actionnaires de la Micum, le terrain était devenu trop brûlant
Gar.s le Territoire de la Ruhr, elle ne contient nullement l'im
putation d'agissements criminels que iec plaignants ont cru y
V°lr• Ges derniers eux-mêmes ne peuvent nas contester qu'une
- l u -
partie des fonctionnaires de la Mi cum devait s'attendre, après
11 : vécu ition lu Territoire ’ e la Ruhr per les troupes alliées,
à se trouver en butte à une attitude hostile de la part de la
population de la Ruhr et qu'ils ont, peur cette raison, préféré £
mettre à temps en sûreté, Le tribunal consider : comme établi que
cette friction du personnel de la iéicum était loin d'etre aussi
n'gli -eable que le prétendent les plaignants. Au sur” lus, le
tribunal est convaincu que c'est à eux-mêmes que la plupart des
fonctionnaires de la lîicum, passés dans le Territoire de la Se rre,
doivent s'en prendre s'ils n'ont pu réussir à continuer à travail
ler dans les mines de la Ruhr. La conduite des propriétaires ali-
mande de mines après la restitution des exploitations minières ne
s'explique pas, sans doute, par l'attitude - reconnue par les
plaignants eux-mêmes - des représentants des syndicats au milieu
a’ octobre 19^3, attitude qui a empoché les propriétaires de mines
de poursuivre en vue de la restitution des exploitations, les né
gociations qu'ils avaient déjà engagées avec la régie française,
et dont ils étaient en droit d 1 escompter le succès. En outre,,
seuls ont été congédias les fonctionnaires dont, pour une raison
quelconque , les sentiments patriotiques avaient lonné lieu des
soupçons qui étaient, certes, souvent justifiés. Il est compré
hensible que dans ces conditions, une grande partie des employés
ae la ldi cum ait jugé opportun de quitter le Territoire de la Ruhr.
Il est superflu de déterminer si, et dans eue lie mesure, ces
notifs ont joué un role déterminant dans la décision des p. 1 ai gnard
°ar les reproches contenus dans l'article incriminé r.e devaient
ni r.e voulaient, sur ce point non plus, viser 1 ' ensemble des
î î" c ! i"', *' <'■* t i r\ o ’o r i y* o '' .n "i «t. * '"in"* i x - l'i I w »_• • lu. *.» V .A I. ; •
Cr, le tribunal ne peut reconnaître que le fait d'avoir
mis en avant les noms de Linke, é. es term an n et - R - g -
constitue -.ne diffamation à l'égard des plaignants. Au contraire,
convient de conclure, conformément à la décision du premier
- 16 -
Ju -to aU5 i aprc c la rédaction dec articles en question, l'auteur
n,3 eu ni V intention ni la volonté d'injurier le corps des
x j ^ j 0 i * cl d 2.rv< dans, . • . ... i p Mi c"u>yi T,ft r^dactc Jr >-■ - -a vf oncti onnair -e la
le ;;o 97 du journal ayant établi formellement une distinction
entre les "portons honnêtes de la Uieum, dont les sentiments sont
ceux de véritables mineurs" et Links et Western arm, traités de
canailles, a propos de la lettre du plaignant Ackermann, on ne
peut comprendre que les plaignants aient pu, eux aussi, se croire
insultés et diffamés Par cette remarque. Les délits commis par
Lir.ko et Western)ann ne pouvaient porter aucun prejudice
professionnel des autres ocrions earrois et ils ne l'auraient
même pas pu si ces deux personnes avaient été à tort désignées
dans la presse comme étant des perlons. Il n y a -*cnc pao
de protéger particulièrement 1 ' honneur des plaignants ou fait
qu'ils sont anciens porions d e l à M i cum.
Les considerations ci-dessus justifient donc la sentence
r endu e.
Sarrebruck., l e 11 f é v r i e r 19â9-
Le T r i b u n a l r é g i o n a l , P r e m i è r e Chambre c o r r e c t i o n n e l l e .
( s ) C a t e r U ) B a r t h ( s ) K r o t t e n .
Pour copie conforme
Le Commis de Chancellerie faisant fonction
de Greffier du Tribunal :
(s) Schaaf.
T irr.br e :
Tribunal régional de Sarrebruck.
Légali sé
L'inspecteur supérieur de Gouvernement.