Quinta Da Regaleira, Em Sintra
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Álbum Regaleira
Quinta da RegaleiraSintra 8. VI. 2007
✠ Maria Augusta Araújo
Álbum Quinta da RegaleiraM
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“Mansão Filosofal” é a pragmática
designação atribuída à Quinta da Regaleira edificada
entre 1904 e1910. A magnífica traça do edifício saiu do
“risco” do cenógrafo Luigi Manini que foi implantado
num dos mais privilegiados locais lusos — Sintra que,
desde a sua origem, se prende às mais nebulosas
tradições e saborosas lendas devido à sua potencial e
mítica geografia sagrada. Indispensável será talvez
incluir a serra de Sintra, entre aquelas que, «entendidas
em muitas crenças como a característica da terra que
mais perfeitamente aspira a atingir o céu, as montanhas
são com frequência consideradas sagradas e
geralmente vistas como a morada dos deuses»[1] e
talvez Sintra seja também considerada terra
sacratíssima como bem o traduz a tradição mitogénica
lusíada, ou então como é (re)velado num poema de
Fernando Pessoa, ao qual muito a propósito se associa
a serra de Sintra ao “Monte Abiegno”: «À sombra do
Monte Abiegno / Repousei porque abdiquei (...) / Quem
pode sentir descanso / Com o Castelo a chamar? (...) /
Mas por ora estou dormindo»[2].
[1] Caroline Humphrey . Piers Vitebsky, Arquitectura Sagrada, col. Temas & Debates, 1997, p. 22 e segs.[2] Cf. José Manuel Anes, “Os Mistérios de Pessoa Oculto”, in Portugal Misterioso, Selecções do Reader´s Digest, Lisboa, 1998, pp. 274 - 277.
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Luigi Manini, conde de Fagagna (1848-1936): arquitecto, pintor e cenógrafo italiano
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Palácio da Regaleira
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Palácio da Regaleira, pormenor da fachada
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Palácio da Regaleira
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Mercúrio
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Patamar dos deuses – 12 figuras da mitologia greco-romana.
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Patamar dos deuses
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Patamar dos deuses
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Urna - Patamar dos deuses
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Patamar dos deuses
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Patamar dos deuses
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Rã - Patamar dos deuses, pormenor.
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Patamar dos deuses
A estátua do leão, representação do Sol que equivale na alquimia ao Ouro.
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újo Urna - Patamar dos deuses
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A Loggia
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A Loggia
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A Loggia
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Acredita-se que o culto praticado na Quinta da Regaleira seria o do SANTO GRAAL. Os cavaleiros juravam (e juram) proteger o segredo do Santo Graal a todo o custo e fazem a ligação iniciática templária entre o Ocidente e o Oriente.
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Lago do Labirinto
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Rapaz com a taça graálica
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Pormenor da base
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O cão psicopompo, guardião dos lugares sagrados está ligado «ao mundo subterrâneo, aos impérios invisíveis regidos pelas divindades ctonianas ou selénicas. Ligado à trilogia dos elementos Terra, Água e Lua». [Jean Chevalier . Alain Gheerbrant]
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Símbolos esotéricos como o galgo lebreiro, o “veltro” e o Santo Graal levado por uma virgem, como a imagem indicia.
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Fonte da Abundância
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Urnas - Patamar dos Deuses e Fonte da Abundância
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Torre da Regaleira
Inicialmente, esta torre deu o nome à quinta que se chamava Quinta da Torre.
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Torre - Terraço dos Mundos
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O Portal dos Guardiães
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O Portal dos Guardiães
pormenor
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As confrarias iniciáticas fazem do poço o símbolo do Conhecimento, onde o bordo ou riba é secreto a profundidade silêncio
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«É importante referir a cruz templária sobreposta à estrela de oito pontas (símbolo da Harmonia ou do sal harmoníaco na Alquimia e , também da Cavalaria Espiritual na Maçonaria Escocesa) no fundo do poço.».
http://www.uni.pt/homepages/docentes/delfim/comunic/bAndreia%20Nascimento970481&bFilipaCorreia970480/Regaleira.htm
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A ESCADA OU POÇO INICITÁTICO — uma via vital de comunicação«As edificações mais simples podem conter caminhos implícitos e deslocarmo-nos ao longo deles equivale muitas vezes a encenar significados simbólicos ou míticos.».Refira-se que o poço iniciático da Regaleira com cerca de 30 m de profundidade está quanto a nós associado à espiral e ao labirinto arquetípico que «consiste num desconcertante emaranhado de caminhos onde se perdem os incautos, mas onde se acaba por encontrar a via correcta para o centro»[1].
[1] Caroline Humphrey . Piers Vitebsky, Arquitectura Sagrada, col. Temas & Debates, 1997, pp. 134-139.
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Poderá este poço espiralado e labiríntico da Regaleira simbolizar também a visão geocêntrica e prefigurar «a ideia da penetração até ao centro através de um teste iniciatório de qualidades pessoais, acabando assim por associar-se ao progresso espiritual (...) Complicado e de forma sinuosa, representa, no entanto, a ordem para os que o compreendem e a confusão para os não iniciados (...) é o nível mais baixo do labirinto (ou poço) que tem maior poder (cruz templária na Regaleira), pois os vestígios descobertos pelos arqueólogos em Creta situam-no no Palácio de Minos, em Cnosso, onde a sala do trono era como uma caverna sagrada». Também na Regaleira existe uma gruta ou “caverna sagrada” ou «funda Caverna » como descreve Pessoa num poema [Iniciação, p 1133] ou utiliza ainda a designação «caverna funda».
Fernando Pessoa ― O Último Sortilégio
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POÇO INICITÁTICOAcerca da “caverna” e um impressionante trecho dos célebres scitti de Leonardo da Vinci:
«Dentro da caverna a solidão era profunda. Passado um certo tempo, nasceram em mim dois sentimentos antagónicos, o medo e a curiosidade; o medo perante a exploração da sombria caverna, e a curiosidade de saber se ela não conteria qualquer segredo maravilhoso.»[1].
[1] Dmitri Merejkovski, A Ressurreição dos Deuses, p. 301.
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“Gruta de Leda”— a deusa da justiça divina —, composição escultórica subordinada ao tema Leda e o Cisne, que tem ainda como atributos uma pomba que Leda segura na mão, simbolizando o Espírito Santo.
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«O cisne aparece como representação da Ave Solar a qual acompanhava o deus Apolo nas suas viagens hiperbóreas.
De acordo com uma Tradição Iniciática, o cisne e o seu canto têm o poder de transmitir ao iniciado o conhecimento da "língua dos pássaros", através da qual se tem acesso à Sabedoria e à Imortalidade».http://www.uni.pt/homepages/docentes/delfim/comunic/bAndreia%20Nascimento970481&bFilipaCorreia970480/Regaleira.htm
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Flora - relevo que encima a entrada da ESTUFA
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Mísulas que enquadram a parede da Estufa
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Flora, pormenor - parede da Estufa
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A Capela
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újo Harpias – Génios maus, monstros
alados, com corpo de pássaro, que atormentavam as almas… na fachada da capela da Regaleira.
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Traçados simbólicos enigmáticos no portal da Capela da Regaleira
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O “DELTA RADIANTE” SINAIS E SIGNOS MAÇÓNICO-TEMPLÁRIOS
(Emblema maçónico do Grande Arquitecto do Universo)
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A SIMBÓLICA CONSTRUTIVA SINAIS E SIGNOS MAÇÓNICO-TEMPLÁRIOS
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Esfera armilar no fecho da abóbada
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Interior da Capela – Coroação da Virgem Maria, cujas vestes têm as três cores da Obra Alquímica: azul, branco e vermelho, com uma faixa dourada à cintura simbolizando o Ouro Alquímico.
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A cripta – Capela da Regaleira
O ladrilho preto e branco do chão, cores do estandarte templário.
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Atanor – o forno alquímico da transmutação, «símbolo do cadinho das transformações físicas, morais ou místicas». [Jean Chevalier . Alain Gheerbrant]
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Monograma de Carvalho Monteiro
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Fonte Terraço das Quimeras
Monstro híbrido com cabeça de leão, corpo de cabra, cauda de dragão. A quimera seduz e desencaminha aquele que se entrega a ela.
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Íbis – encarnação do deus Thot, deus da palavra e da criação, identificado com Hermes Trismegisto, nome dado a Thot, O três vezes grande.
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Pormenor do banco situado entre a Capela e o Terraço das Quimeras
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Florão junto do Terraço das Quimeras
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Vista exterior e interior do Palácio da Regaleira
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Vista interior do Palácio da Regaleira
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Vista do interior do Palácio da Regaleira
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Vista do interior do Palácio da Regaleira.
Tecto com caixotões
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Vista do interior do Palácio da Regaleira
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