Quem matou o Closed Loop Marketing em Portugal?

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1 Quem matou o Closed Loop Marketing em Portugal? Algures no Mercado Farmacêutico, Portugal O Closed Loop Marketing sabia que era o fim da linha. Não tinha conseguido ver o seu assassino, mas assim que sentiu as facadas nas costas percebeu… era o fim! Ele sempre pensara que haveria uma luz no final, como vira em inúmeros filmes, mas não... apenas o luar emitia uma luz pálida, bastante adequada à sua situação actual de moribundo. Ao longe pareceu-lhe ouvir o toque estridente de campainhas mas, à medida que a escuridão o ia envolvendo percebeu o que era: a sirene de uma ambulância! Uma réstia de esperança apoderou-se dele mesmo antes de ficar tudo escuro… Sala de espera de uma Consultora, Linda-a-Velha A Sra. Indústria Farmacêutica sabia que já não estava no seu auge, mas as roupas que vistia, claramente vocacionadas para a sua actividade empresaria, não escondiam a sensualidade que ainda possuía. - O Sr. Consultor vai recebe-la agora. disse a recepcionista com um sorriso. Apesar de já conhecer a Sra. Indústria Farmacêutica há algum tempo, o Consultor ficava sempre impressionado pela forma como a sua presença enchia uma sala onde quer que entrasse. - O que a traz por cá, Sra. IF? perguntou o Consultor, com a curiosidade natural da sua profissão. - Sr. Consultor, preciso que descubra quem matou o Closed Loop Marketing. respondeu a Sra. IF. Os seus olhos mostravam alguma preocupação e mesmo tristeza. O Consultor tinha acompanhado de perto a chegada do Closed Loop Marketing a Portugal. Não tinha tido uma recepção muito calorosa, mas algumas Companhias do Jet Set viram algumas vantagens nos seus serviços. Recentemente essas Companhias tinham-no abandonado, levando a que enveredasse por caminhos menos recomendáveis, entregando-se a vícios e outras práticas com custos elevados, acabando por se transformar numa ferramenta de marketing difícil de utilizar. - Irei investigar o caso. Entrarei em contacto consigo assim que tiver novidades. afirmou o Consultor. Fique descansada que iremos descobrir o que se passou…

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Quem matou o Closed Loop Marketing em Portugal?

Algures no Mercado Farmacêutico, Portugal O Closed Loop Marketing sabia que era o fim da linha. Não tinha conseguido ver o seu assassino, mas assim que sentiu as facadas nas costas percebeu… era o fim! Ele sempre pensara que haveria uma luz no final, como vira em inúmeros filmes, mas não... apenas o luar emitia uma luz pálida, bastante adequada à sua situação actual de moribundo. Ao longe pareceu-lhe ouvir o toque estridente de campainhas mas, à medida que a escuridão o ia envolvendo percebeu o que era: a sirene de uma ambulância! Uma réstia de esperança apoderou-se dele mesmo antes de ficar tudo escuro…

Sala de espera de uma Consultora, Linda-a-Velha A Sra. Indústria Farmacêutica sabia que já não estava no seu auge, mas as roupas que vistia, claramente vocacionadas para a sua actividade empresaria, não escondiam a sensualidade que ainda possuía. - O Sr. Consultor vai recebe-la agora. – disse a recepcionista com um sorriso. Apesar de já conhecer a Sra. Indústria Farmacêutica há algum tempo, o Consultor ficava sempre impressionado pela forma como a sua presença enchia uma sala onde quer que entrasse. - O que a traz por cá, Sra. IF? – perguntou o Consultor, com a curiosidade natural da sua profissão. - Sr. Consultor, preciso que descubra quem matou o Closed Loop Marketing. – respondeu a Sra. IF. Os seus olhos mostravam alguma preocupação e mesmo tristeza. O Consultor tinha acompanhado de perto a chegada do Closed Loop Marketing a Portugal. Não tinha tido uma recepção muito calorosa, mas algumas Companhias do Jet Set viram algumas vantagens nos seus serviços. Recentemente essas Companhias tinham-no abandonado, levando a que enveredasse por caminhos menos recomendáveis, entregando-se a vícios e outras práticas com custos elevados, acabando por se transformar numa ferramenta de marketing difícil de utilizar. - Irei investigar o caso. Entrarei em contacto consigo assim que tiver novidades. – afirmou o Consultor. – Fique descansada que iremos descobrir o que se passou…

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Esquadra da Polícia, local não revelado O Consultor tinha pedido a ajuda da polícia para juntar todos os suspeitos. Iria analisá-los um a um e tentar perceber que motivos poderiam ter para assassinar o Closed Loop Marketing. A primeira era a Crise.

A Crise A Crise é uma sem-abrigo, que incomoda os habitantes do Mercado Farmacêutico na rua e é

considerara uma ameaça permanente à sua segurança.

A sua figura esquelética estava coberta por trapos rasgados e imundos… chegara a Portugal há

alguns anos e tinha escolhido o Mercado Farmacêutico como um dos seus principais alvos.

Apesar das queixas feitas contra a Crise por todos os habitantes do Mercado Farmacêutico, as

medidas das autoridades pareciam tornar a situação cada vez pior. Inúmeros casos de pessoas

desaparecidas estavam por resolver, com a Crise como principal suspeita.

Debaixo da contenção com que a Crise olhava para o Consultor, este conseguia ver toda a raiva e

agressividade que tinha mostrado nas últimas vezes que se tinham cruzado.

Mas qual seria o seu motivo? Era verdade que o Closed Loop Marketing exigiu muitos recursos

financeiros: licenças, equipamento, conteúdos, gestão… dinheiro que a Crise gostaria de se apoderar

para ela própria.

Mas também era verdade que os benefícios de uma boa estratégia de Closed Loop Marketing

poderia poupar recursos, e mesmo alavancar o potencial da Companhia junto dos seus públicos-

alvo, adaptando cada vez mais a mensagem e personalizando visitas e reuniões…

O Consultor não conseguia chegar a uma conclusão, pelo que passou ao próximo suspeito: a

Inexperiência Tecnológica.

A Inexperiência Tecnológica (IT)

A Inexperiência Tecnológica é uma executiva empresarial que está a ver o seu lugar colocado em

risco pela falta de actualização dos seus conhecimentos no campo da tecnologia.

Ela está na equipa de muitas Companhias no Mercado Farmacêutico e pode ter visto no Closed Loop

Marketing uma ameaça, com a sua forte componente tecnológico… é a natureza humana: tememos

aquilo que não compreendemos.

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É verdade que o Closed Loop Marketing exige uma compreensão da tecnologia que a Inexperiência

Tecnológica pode ver como algo que a irá fazer parecer ignorante, mas cada vez mais as Companhias

têm deixado a Inexperiência Tecnológica de parte e abraçado as novas tecnologias, ou pelo menos

algumas… o que nos leva ao último suspeito: o iPad.

O iPad

Os rumores que correm nas ruas são que o iPad subiu de estatuto no Mercado Farmacêutico não

pelas suas qualidades, mas pela sua aparência.

O iPad é um daqueles casos em que a sua entrada em qualquer lugar, inclusive no Mercado

Farmacêutico, faz virar muitas cabeças… de homens e mulheres.

Muitas Companhias correram para os seus braços sem saberem sequer o que o iPad tinha para

oferecer, para perceberem demasiado tarde que as suas promessas não seriam cumpridas… não da

forma como era esperado.

O choque entre o iPad e o Closed Loop Marketing foi forte… uma discussão que se tornou pública,

com muitas testemunhas, em que o iPad se mostrou irredutível a mudar, obrigado o Closed Loop

Marketing a procurar soluções sozinho.

No entanto essas soluções de compromisso revelaram-se demasiado dispendiosas ou ineficientes,

levando as Companhias a ter que optar: iPad ou Closed Loop Marketing?

Apesar das Companhias terem escolhido invariavelmente o iPad, tinham como ideal o Closed Loop

Marketing, de uma forma ou de outra.

Isto pode ter irritado o iPad… mas terá sido o suficiente para o levar a assassinar o Closed Loop

Marketing a sangue frio?

Conclusão

O Consultor saiu irritado da Esquadra de Polícia… não tinha provas e não conseguia chegar a uma

conclusão. Teria agora que enfrentar a Sra. Indústria Farmacêutica e apresentar-lhe alternativas.

Terá esta sido uma situação à “Um Crime no Expresso do Oriente”, em que cada um dos suspeitos

contribuiu para a morte do Closed Loop Marketing? Ou será um caso digno de Alfred Hitchcock e

existe uma reviravolta no final que nos está a escapar?

De qualquer forma parece que algo se passou com o Closed Loop Marketing em Portugal. Será que

morreu e estamos a assistir a visitas com literaturas digitais em que apenas mudou o suporte? Ou

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será que mudou e vamos caminhar para o Self-detailing onde é o próprio público que acede aos

conteúdos quando quer, onde quer e como quer?

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