QUEIJO COLONIAL

DE LEITE CRU

HISTÓRIA E

TRADIÇÃO SECULAR

-VALDIR MAGRI.

-PRODUTOR DE QUEIJOS

COLONIAIS.

- MUNICIPIO SEARA SC.

-MEMBRO DO GT DOS QUEIJOS

NACIONAL

-MEMBRO DO GT QUEIJOS

COLONIAIS OESTE SC.

QUEIJO COLONIAL DE LEITE CRU

HISTÓRIA E TRADIÇÃO SECULAR

RECEITA:

Leite fresco após ordenha, coalho (antigamente utilizavam bucho de animais para fazer o coalho), sal.

MATURAÇÃO:

15 a 20 dias – dependendo da umidade do ar e a temperatura. (Bancadas de madeira auxiliam na maturação – enzimas)

QUEIJO COLONIAL DE LEITE CRU

HISTÓRIA E TRADIÇÃO SECULAR

• Pratica vinda com a imigração Italiana. • Fabricação para consumo familiar e venda. • Feito na pia e maturado no porão. • Vacas pouco leiteiras (comuns), soltas no

potreiro, introdução de mandioca, abobora, espiga de milho, alimentação diversificada - leite de muita qualidade.

• Troca de queijo por mercadorias. (açúcar, sal, café, farrinha), importância fundamental na receita da Família, bem como ovos, mandioca, milho e outros.

• Produto característico regional e histórico.

QUEIJO COLONIAL DE LEITE CRU

HISTÓRIA E TRADIÇÃO SECULAR

• A partir do final dos anos 90 foi proibida a venda de maneira informal obrigando a adequação na legislação. (lei de 1952)

• Alguns com volumes maiores tentaram se adequar e se legalizar mas desistiram por conta da inviabilidade pelo custo final de encargos e estrutura necessária. (1 produtor continua)

• Outros desistiram (exclusão) reprimidos, multados, proibidos ao mercado.

• Um grupo passou a pasteurização do leite obrigados pela legislação. (queijo industrial)

QUEIJO COLONIAL DE LEITE CRU

HISTÓRIA E TRADIÇÃO SECULAR

• Outro grupo de produtores por necessidade de renda e resistência, arriscaram a venda informal diretamente ao consumidor que buscava e busca os queijos de leite cru porque conhece seus sabores inconfundíveis e da qualidade e carinho com que são feitos.

• Hoje temos produtores no mesmo quadro, com pequenas quantidades diárias de uma, duas peças que não teriam possibilidade de pagar os encargos exigidos pela legislação.

QUEIJO COLONIAL DE LEITE CRU

HISTÓRIA E TRADIÇÃO SECULAR

• Nossa luta é pela manutenção dessas Famílias que produzem de forma artesanal, pequenas quantidades que agregam valor ao leite ordenhado e que estão excluídas da política do leite pelas pequenas quantidades do produto produzido.

• Nossa defesa é pela pequena produção artesanal que introduz no produto a arte de fazê-lo com zelo, tradição, respeitando as limitações das Famílias e não as obrigando a mudar toda sua forma de fazer por conta de normas impostas sem considerar a diversidade que é uma grande riqueza popular.

EXTINÇÃO EM MASSA QUADRO DE SC COM A APLICAÇÃO

DA LEI DE INSPEÇÃO – REPRESSÃO AO INFORMAL

• 1985 TINHA 63.428 PRODUTORES ARTESANAIS.

• 1996 TINHA 59.741 PRODUTORES ARTESANAIS.

• 2006 TINHA 5.838 PRODUTORES ARTESANAIS.

(FONTE CENSO IBGE)

QUEIJO COLONIAL DE LEITE CRU

HISTÓRIA E TRADIÇÃO SECULAR

ALGUMAS SAÍDAS NECESSÁRIAS PARA QUEIJO ARTESANAL

RECONHECIMENTO DE SUA IMPORTANCIA. MANTER A ORIGINALIDADE. CRIAR UMA LEGISLAÇÃO ESPECIFICA QUE AMPARE

E PROTEJA O SABERES E SABORES E A REALIDADE DOS PEQUENOS AGRICULTORES FAMILIARES.

INCENTIVO A SUCESSÃO FAMILIAR PARA AS FUTURAS GERAÇÕES MANTEREM AS TRADIÇÕES ORIGINAIS DE FABRICAÇÃO E CONSUMO.

TRAJETÓRIA DA LUTA DOS QUEIJOS ARTESANAIS DE LEITE CRU

I SIMPOSIO DOS QUEIJOS ARTESANAIS – FORTALEZA CEARÁ 23 A 25 DE NOVEMBRO DE 2011

TRAJETÓRIA DA LUTA DOS QUEIJOS ARTESANAIS DE LEITE CRU

GT – GRUPO DE TRABALHO E APIO A CAUSA DOS QUEIJOS ARTESANAIS DE LEITE CRU.

TRAJETÓRIA DA LUTA DOS QUEIJOS ARTESANAIS DE LEITE CRU

TERRA MADRE – TURIN ITÁLIA 2012

TRAJETÓRIA DA LUTA DOS QUEIJOS ARTESANAIS DE LEITE CRU

CRIAÇÃO DO GT REGIONAL DOS QUEIJOS COLONIAIS 2013 SEARA SC

TRAJETÓRIA DA LUTA DOS QUEIJOS ARTESANAIS DE LEITE CRU CHEESE BRA ITALIA 2013

TRAJETÓRIA DA LUTA DOS QUEIJOS ARTESANAIS DE LEITE CRU

II SIMPÓSIO DOS QUEIJOS – PORTO ALEGRE OUTUBRO - 2013

TRAJETÓRIA DA LUTA DOS QUEIJOS ARTESANAIS DE LEITE CRU

TERRA MADRE 2014 – TURIN - ITALIA OUTUBRO - 2014

• “OS SABERES E CULTURAS DOS POVOS SÃO SAGRADOS E DEVEM SER DEFENDIDOS PELOS PODERES RESPONSÁVEIS, POR CONTA DE SEU POVO FICAR SEM IDENTIDADE”

VALDIR MAGRI

AGRICULTOR FAMILIAR

OBRIGADO!!!