Queda de Tensãos
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Queda de tensão A queda de tensão entre a origem da instalação e qualquer ponto de utilização não deve ser superior aos valores indicados na tabela a seguir, dados em relação ao valor da tensão nominal da instalação.
Tabela 8.7 – Limites de queda de tensão a partir do ponto de entrega
Conforme NBR 5410:2004, item 6.2.7
Método de cálculo: A maneira de determinar a queda de tensão é a partir de tabelas fornecidas pelos fabricantes de condutores elétricos, tal como mostrado nas tabelas a seguir:
Tabela 17-Prysmian – Queda de tensão em V/A.Km
Notas:
a) As dimensões do eletroduto ou eletrocalha adotadas são tais que a área dos cabos não ultrapassa 40% da área interna dos mesmos; b) Os valores da tabela admitem uma temperatura no condutor de 70°C.
Tabela 18-Prysmian – Queda de tensão em V/A.Km
Notas:
a) Os valores da tabela admitem uma temperatura no condutor de 70°C; b) Válido para instalação em eletroduto não-magnético e diretamente enterrado; c) Aplicável a fixação direta a parede ou teto, ou eletrocalha aberta, ventilada ou fechada, espaço de construção, bandeja, prateleira, suportes e sobre
isoladores; d) Aplicável também ao Cabo Superastic Flex, Cabo Superastic, Fio Superastic e Cabo Afumex 750V sobre isoladores.
Tabela 19-Prysmian – Queda de tensão em V/A.Km
Nota:
a) Os valores da tabela admitem uma temperatura no condutor de 90°C; b) Válidos para instalação em eletroduto não-magnético e diretamente enterrado; c) Aplicável a fixação direta a parede ou teto, ou eletrocalha aberta, ventilada ou fechada, espaço de construção, bandeja, prateleira, suportes e sobre
isoladores.
Método de cálculo 1 Conhecem-se:
Material do eletroduto (se é magnético ou não);
Corrente de projeto (IB), em A;
Fator de potência (FP);
Queda de tensão admissível para o caso (ΔV%), em %;
Comprimento do circuito (l), em m;
Tensão entre fases (V), em V. Calcula-se:
Monofásico
Bifásico / Trifásico
Onde: ΔU :queda de tensão, em V/A.Km;
Método de cálculo 2
Onde: k =2 para circuitos monofásicos (F-N), bifásicos (F-F) ou trifásicos a quatro condutores (3F-N);
k= para circuitos trifásicos (3F). S seção transversal do condutor (mm²);
ρ resistividade do material condutor ( );
Ii intensidade da corrente elétrica de projeto do i-ésimo equipamento pertencente ao circuito (A); di distância do i-ésimo equipamento até o início do circuito que está sendo dimensionado (m); V diferença de potencial (tensão) entre os condutores do circuito (V); ∆V% limite de queda de tensão permitida no trecho do circuito considerado (adimensional).
Método de cálculo 3 Cálculo da queda de tensão a partir de uma seção do condutor conhecida. No caso de instalações cujos arranjos de cabos sejam diferentes dos previstos na tabela 6, a queda de tensão poderá ser calculada utilizando-se as expressões abaixo, bem como os parâmetros elétricos contidos nesta publicação. (Tabela 7)
Corrente contínua
Corrente alternada
a) Sistema monofásico
b) Sistema trifásico
ΔV = queda de tensão (V) I = corrente a ser transportada (A) Rcc = resistência em corrente contínua a 20°C (Ω/Km) Rcat = resistência em corrente alternada à temperatura de operação t°C (Ω/Km) φ = ângulo de fase FP ou cosφ = fator de potência da carga XL = reatância indutiva da linha (Ω/km) l = comprimento do circuito, do ponto de alimentação até a carga (km)
Tabela 20-Prysmian – resistências eléricas e reatâncias indutivas de fios e cabos isolados em PVC, EPR e XLPE em condutos fechados, em Ω/Km.
Nota:
a) Resistência elétrica em corrente contínua calculada a 70°C no condutor; b) Válido para condutores isolados, cabos unipolares e multipolares instalados em condutos fechados não-magnéticos.
Tabela 21-Prysmian – resistências elétricas e reatâncias indutivas de fios e cabos isolados em PVC, EPR e XLPE ao ar livre, em Ω/Km.
Nota:
a) Resistência elétrica em corrente contínua calculada a 20°C no condutor; b) Válido para linhas elétricas ao ar livre, bandejas, suportes e leitos para cabos.
Tabela 22-Prysmian – resistências elétricas e reatâncias indutivas de fios e cabos isolados em PVC, EPR e XLPE ao ar livre, em Ω/Km.
Nota:
a) Resistência elétrica em corrente contínua calculada a 20°C no condutor; b) Válido para linhas elétricas ao ar livre, bandejas, suportes e leitos para cabos.
Exemplos:
a) Dimensionar os condutores para um chuveiro, tendo como dados: Pn = 5400W, V=220V, cosφ = 1, isolação de PVC, eletroduto de PVC embutido em alvenaria; temperatura ambiente: 30°C; comprimento: 20,00m.
Solução: A – Pelo critério da Capacidade de condução de corrente:
a) Tipo de isolação: PVC. b) Método de Instalação: 7-B1 (tabela 33)
Em que:
IP – Corrente de projeto, em ampère (A).
V – Tensão elétrica, em volt (V).
Pn – Potência ativa, em watt (W).
c) Cálculo da corrente de projeto
d) Número de condutores carregados: 02 e) Escolha do condutor: consultando a tabela 36, coluna 6, (B1,2cc), obtemos o valor imediatamente superior a IP: Obtemos 32 A – Seção dos condutores fase e proteção 4mm². f) Corrente corrigida:
K1 = 1, devido não ser aplicável (tabela 40). K2 = 1, devido não ser aplicável (tabela 41). K3 = 1, ref. 1 para 1 circuito (tabela 42).
g) Escolha do condutor: consultando a tabela 36, coluna 6 (B1,2cc), obtemos o valor:
32A – Seção dos condutores fase e proteção 4mm²
Pelo critério da queda de tensão:
Material de eletroduto: PVC.
Tipo do circuito: monofásico (F-F).
Fator de potência: FP = cosφ = 1 (considera-se conforme tabela 17-Prysmian FP= 0,95, coluna 3).
Comprimento do trecho: 20m.
Queda de tensão:
Escolha do condutor: consultando a tabela 17-Prysmian, coluna 3, obtemos o valor 16,9 V/A.Km (valor imediatamente inferior ao calculado 17,92 V/A.Km), que corresponde a:
Seção dos condutores fase e proteção 2,5mm².
Neste exemplo verificamos que para os critérios de dimensionamento obtemos valores de sacões dos condutores diferentes (4mm² e 2,5mm²). Quando os resultados forem diferentes, adota-se o condutor de maior seção.
Seção dos condutores adotados 4mm².
b) Dimensionar os condutores para um circuito de tomadas, cuja potência é S=2000VA; V=127V; isolação do condutor de PVC; eletroduto embutido em alvenaria; temperatura =30°C; comprimento do circuito 80,00m.
Esquema:
Solução:
A – Pelo critério da capacidade de condução de corrente:
a) Calculo da corrente de projeto
Consultando a tabela 36, coluna 6 (B1, 2cc), encontramos o valor 17,5A (valor imediatamente superior a 15,78ª) e encontramos as seções dos condutores neutro, fase e proteção 1,5 mm².
No entanto, pela tabela 47-NBR 5410/04, a seção mínima para condutores de circuitos de tomada de corrente é 2,5 mm². Seção que deve ser adotada para os condutores neutro, fase e proteção.
b) Calculo da corrente corrigida:
K1 = 1, devido não ser aplicável (tabela 40). K2 = 1, devido não ser aplicável (tabela 41). K3 = 1, ref. 1 para 1 circuito (tabela 42).
Consultando a tabela 36, coluna 6 (B1, 2cc), encontramos o valor 17,5A (valor imediatamente superior a 15,78A) e a seção para os condutores neutro, fase e proteção 1,5 mm².
B – Pelo critério da queda de tensão:
Usamos a formula:
Onde: Vff = 127V; ΔV% = 0,04; IB = 15,78A; l = 30,00 m => 0,03 Km
Escolha do condutor: consultando a tabela 17-Prysmian, coluna 3, obtemos o valor 10,5 V/A.Km (valor imediatamente inferior ao calculado 10,73 V/A.Km), que corresponde a seção dos condutores fase e proteção 4mm².
Neste exemplo verificamos que para os critérios de dimensionamento obtemos valores de sacões dos condutores diferentes (2,5mm² e 4mm²). Quando os resultados forem diferentes, adota-se o condutor de maior seção.
Seção dos condutores adotados 4mm².